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Introdução ao Furto e Princípio da Insignificância

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Furto
 Introdução ao direito penal III: 
o furto se enquadra em crimes contra o patrimônio 
art. 155 a 186, CP. 
Mas antes, é necessário que haja uma breve introdução de 
Direito Penal III 
Classificamos essa fase da parte especial como um tripe, são 
bens jurídicos tutelados pelo Estado, classificamos essa 
disciplina em três partes: 
1. Crimes contra o patrimônio 
2. Crimes sexuais 
Era classificado como crimes contra o costume. 
- Em alguns casos, a vítima pode escolher o tipo de ação 
penal. 
Ação penal: 
Pública: o sujeito ativo é o Estado 
Privada: o sujeito ativo é a vítima 
Obs.: se exige a participação da vítima, e ela vai autorizar 
que se inicie a ação penal. 
3. Delitos contra o Estado (Administração pública) 
Ex.: peculato; semelhante ao furto, porém foi subtraído do 
Estado. 
Introdução ao Furto: 
- No furto, precisamos levar em conta o princípio da 
insignificância, pois nem todo bem vai ser protegido. 
O que é princípio da insignificância? 
Princípio da Insignificância ou Princípio da Bagatela ou 
Preceito Bagatelar é um princípio de direito penal moderno 
que determina a não punição de crimes que geram uma 
ofensa irrelevante ao bem jurídico protegido pelo tipo penal. 
É necessário observar o caso concreto, vamos ao exemplo: 
 
Exemplo 1 
Em seu caminho para a faculdade, Klaus passa por um 
montante de brita que está encostado em uma construção 
e pega uma unidade para se distrair durante o caminho. Na 
prática, Klaus cometeu crime de furto, porém, nesse caso 
aplica-se o princípio da insignificância, foi é algo irrelevante 
para o Estado. 
 
Exemplo 2 
Durante a madrugada, Damon vai até uma construção e 
enche uma caçamba de brita, e depois foge. Nesse exemplo, 
não pode aplicar o princípio da insignificância, visto que a 
quantidade foi muita, e causa um prejuízo. 
Bem jurídico: o Estado vai proteger, e é necessário que 
tenha relevância coletiva 
Art. 5°, CF: Propriedade como Direito Fundamental. 
A constituição chama de propriedade, porém o Direito Penal 
chama de patrimônio, pois ele se classifica de forma mais 
ampla. 
- O que seria ter relevância coletiva? Vamos ao exemplo: 
 
Exemplo: 
No são João de Patos, Stefan teve seu celular furtado, no 
outro dia, sua família que iria viajar também pata curtir o são 
João, decidiu que seria melhor não ir, visto que não queriam 
ter os seus celulares roubados. 
Isso causou um medo social de sofrer, então, terá relevância 
para a sociedade, visto que não só atingiu o Stefan, mas toda 
a sua família. 
O patrimônio também se vale para algo que tenha valor 
emocional, se envolver sentimento e emoção para aquela 
pessoa o Estado irá proteger, mesmo que não tenha um 
valor monetário alto. 
Obs.: como é algo subjetivo, precisa ser provado. 
Exemplo 1 
Elena Gilbert tem um colar dado pelo seu namorado, Stefan, 
que morreu em um incêndio. Elena estava nas ruas de 
Mystic Falls e teve seu colar furtado, Elena ficou muito 
abatida, pois aquele colar era especial. 
- Nesse exemplo, vemos o valor emocional do colar para 
Elena, então haverá proteção. 
- Se classifica como um viés unitário. 
Exemplo 2 
Jane e Rafael tem um filho chamado Mateo, que adora 
desenhar, então todos os dias junta-se uma pilha de 
desenhos na gaveta de Rafael. Ao total, são mais de 100 
desenhos. Um dia Rafael foi roubado, e levaram 10 desenhos. 
 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
No caso apresentado, notamos que Rafael tem muitas 
unidades de desenhos do Mateo, por mais que sejam 
importantes, não são únicos, então seria irrelevante para o 
Estado. 
Observando os artigos: 
Art. 155, CP 
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - 
reclusão, de um a quatro anos e multa. 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO 
Lei n° 9099195 – como o roubo tem mínima de 1 ano, pode 
ser substituída por uma suspensão, acontece uma troca 
Curiosidade: a pessoa que trocou a pena por uma suspensão 
não vai ter ficha criminal. 
Como identificar: quando é uma suspensão o número não é 
inteiro, diferente das qualificadoras, que o número é inteiro. 
 
Res furtiva: A coisa furtada (ex.: entregou a res furtiva a um 
comparsa, que a retirou do local do delito). 
Antes de adentrarmos mais a fundo em furto, precisamos 
ver a diferença entre ROUBO E FURTO: 
 
Acontece também a substituição por pena restritiva de 
direitos, porém é necessário que a pena restritiva de 
liberdade não superior a quatro anos, e sem violência ou 
grave ameaça, e, qualquer que seja a pena se o crime for 
culposo. Bem como pode ser fixado regime inicial aberto 
para o réu primário, cuja pena seja igual ou inferior a quatro 
anos. 
- No furto simples não cabe prisão preventiva em razão de 
pena de até 4 anos. Pode acontecer prisão em flagrante, 
mas depois tem que soltar. 
Segundo o artigo 313 do CPP, só será possível a prisão em 
flagrante nos crimes dolosos com pena máxima superior a 4 
anos. 
- Organização criminosa: não é possível. 
 
Seria necessário 4 ou mais pessoas, e ter uma divisão de 
tarefas 
Objetividade jurídica: 
Proteger o bem jurídico: propriedade, e a posse legitima de 
um bem. 
Não há proteção para um bem que o detentor do bem não 
sofre nenhum prejuízo em seu patrimônio. 
Exemplo: 
O uniforme de trabalho de Paulo foi furtado, isso não gera 
prejuízo para o funcionário. Quem será sujeito passivo é a 
empresa. 
Não há proteção para um bem no qual a posse não é 
legitima, conhecido como “ladrão que rouba ladrão”. 
Exemplo: 
Gabriel teve seu carro roubado por Yan, e Débora roubou o 
carro de Yan. Quem tem posse legitima do bem é Gabriel, 
logo, Yan não terá nenhum direito. 
Objeto material: 
 O patrimônio é um bem jurídico disponível, ou seja, você 
pode vender ou trocar. 
- COISA: objeto material, um bem. Coisa alheia móvel. 
Obs.: o ser humano não é coisa, logo, ele não pode ser 
furtado, mas as partes do ser humano poderão ser objeto 
de furto. (havendo a subtração de parte vital o crime poderá 
ser de homicídio ou de lesão corporal. 
Roubo de cadáver: segundo o art. 211, destruir, subtrair ou 
ocultar cadáver ou parte dele tem pena de reclusão de um 
a três anos, e multa. Porém, esse cadáver tem que ter valor 
econômico, um exemplo é um cadáver furtado de um 
laboratório de faculdade de medicina. 
Os SOMOVENTES, animais em geral, podem ser objeto 
material de furto, um exemplo é o abigeato (furto de gado) 
- ALHEIA: tem que pertencer a outra pessoa. 
Res Nullius Res Derelicta Res Desperdicta 
Coisa de 
ninguém, nunca 
teve dono. 
Coisa 
abandonada. Já 
teve dono. 
Coisa perdida em 
local público ou 
abeto ao público 
Não pode ser 
objeto material 
de furto 
Não pode ser 
objeto material 
de furto. 
Não é objeto de 
furto, mas pode 
ser de 
apropriação 
indébita 
- Entregar a 
polícia 
- Prazo de 15 dias 
 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
Tratando de uma coisa encontrada em local de particular, 
trata-se de crime de furto. 
- MÓVEL: pode ser apreendida e transportada de um local 
para outro, sem perder sua identidade. 
Furto famélico: 
 Furto movido pela necessidade, onde acontece o 
excludente de ilicitude. 
Requisitos: 
1. Seja praticado para mitigar a fome 
2. Comportamento seja inevitável 
3. A coisa subtraída teria que ser algo que suprisse 
imediatamente aquela emergência 
4. Recursos inexistentes e não tem possibilidade de 
trabalhar. 
Diferença: 
Estado de necessidade: não teve alternativa 
Estado de precisão: não é essencial. 
TEORIA DO CRIME: típica; ilícita; culpável. 
Ex.: Vanessa furtou um pacote de chicletes e chocolates, e 
disse que estava com fome. Nesse caso, com base em uma 
decisão já existente do STF, ela seria condenada, pois os 
chocolates e chicletes não iriam resolver a fome dela. 
Princípio da insignificância: 
Não confundir furto famélico com o princípio da 
insignificância. 
Requisitosdo STF para o princípio da insignificância: 
1. Mínima ofensividade 
2. Nenhuma periculosidade social da ação 
3. Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do 
comportamento 
4. Inexpressividade de lesão jurídica provocada 
Exclui a tipicidade do crime. 
Núcleo do tipo: 
Crime vai estar consumado quando entregar o bem. Você 
vai subtrair, ou seja, inverter a posse. 
Subtração direta: de forma manual 
Indireta: valendo-se de interposta pessoa, instrumentos ou 
animais. 
FURTO: o agente recebe a posse vigiada do bem, por 
exemplo, câmera de segurança em loja de roupa. 
APROPRIAÇÃO INDÉBITA: o agente recebe a posse 
desvigiada do bem, por exemplo, sacola de roupa em casa 
para que escolha. 
Sujeitos: 
Ativo: 
É um crime comum, e pode ser praticado por qualquer 
pessoa. (salvo pelo proprietário do bem) 
Curiosidade: 
Quando você empresta algo SEU para alguém e depois 
você vai na casa dele e furta a coisa SUA não se trata de 
crime de furto, exatamente pela falta do elementar “alheia” 
nesse caso seria outro crime, que está previsto no art. 346 
do CP. 
 E quando alguem empresta algo e passa o prazo de 
devolver, e ela não devolve, comete algum crime? Sim, o de 
apropriação indébita. 
- Se você subtrai algo que “também é seu”, entenda, ele 
não é SÓ seu, mas também é, ele comete crime de furto 
de coisa comum, e é um crime bipróprio, pois ele se torna 
sujeito ativo e passivo ao mesmo tempo. (Art. 156, CP) 
Passivo: 
Proprietário ou possuidor legítimo do bem, seja pessoa física 
ou jurídica. 
Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo 
valor não excede a quota a que tem direito o agente 
Obs.: não é necessário que o sujeito passivo seja identificado. 
Ex.: nas câmeras de segurança do metro lotado em New 
York, foi identificado um furto, Manoel furtou um relógio, 
nesse caso, o processo se iniciara sem a identificação do 
sujeito passivo. 
Elemento subjetivo: 
Dolo de subtrair: ele tem o desejo de subtrair aquele bem. 
Animus furandi 
Inverter a posse do bem. Você tem o desejo de que aquele 
bem se torne seu, nesse caso, NÃO EXISTE FURTO 
CULPOSO, não há possibilidade de responsabilidade penal 
para aquele que age com imprudência, negligencia e 
imperícia.. 
Animus rem sibi habendi 
Tem que comprovar que a subtração não foi temporário. 
Por isso não existe furto de uso. Não existe furto de uso de 
dinheiro. 
 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
O furto não reclama finalidade lucrativa (ANIMUS LUCRANDI). 
Os motivos nobres não excluem o furto. Além disso, o furto 
pode ser praticado por vingança, por superstição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumação: 
Ela vai acontecer quando haver a inversão da posse do bem. 
Teoria da Amotio: se consome com a inversão da posse do 
bem. Se dispensa posse mansa e pacífica, bem como que a 
coisa sala da esfera de vigilância da vítima. 
Exemplo 1: 
Uma empregada doméstica guardou as joias da sua patroa 
debaixo do sofá para pegar depois, as joias ainda estão na 
esfera de vigilância da vítima, porém ela não tem mais 
disponibilidade sobre a coisa. 
Suponha que a empregada doméstica não levou as joias 
para casa por falta de oportunidade, e depois de 4 dias a 
patroa achou, nesse caso ela também comete o crime de 
furto. 
 
Exemplo 2: 
No São João de Patos, Klaus furtou o celular de Damon. Ele 
pegou o celular e rapidamente correu, após 2 min ele foi 
pego pela polícia. Nesse caso houve um crime de furto na 
sua forma consumada, pois a posse foi invertida. 
 
STF (inf. 572) 
 
Prescindível: desnecessário. 
Teorias não adotadas, mas que foram necessárias para 
formação da teoria atua: 
Teoria da contrectatio: 
a consumação se dá pelo simples contato entre o agente e 
a coisa alheia, dispensando seu deslocamento. Se tocou, já 
consumou. 
Teoria da aprehensio: 
A consumação se dá logo após o contato, com o 
apoderamento da coisa alheia pelo agente 
Teoria da ablatio: 
A consumação ocorre quando o agente, depois de 
apoderar-se da coisa, consegue desloca-la de um lugar para 
outro, longe da esfera de vigilância do proprietário. 
Teoria da illactio: 
Para ocorrer a consumação a coisa deve ser levada ao local 
desejado pelo agente, e lá mantida a salvo. 
Características: 
1. Material ou causal 
2. Consuma-se com a lesão do patrimônio da vítima 
3. Crime instantâneo 
AVISO: 
Só haverá furto como crime permanente no caso de furto 
de energia elétrica. 
 
tentativa: 
o furto é um crime plurissubsistente, sendo possível a 
tentativa em todas as suas modalidades. 
O sistema de vigilância (câmeras, alarmes) não torna o crime 
de furto impossível. 
STF: A existência de sistema de vigilância em 
estabelecimento comercial não constitui óbice para a 
tipificação do crime de furto. (HC - 111278) 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
Súmula 567 STJ 
Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico 
ou por existência de segurança no interior de 
estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a 
configuração do crime de furto. 
 
Furto noturno: 
No art. 155 § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o 
crime é praticado durante o repouso noturno. 
Quando se está em repouso noturno quer dizer que a 
pessoa está em um estado de descanso, ou seja, dificulta a 
defesa. 
Se classifica como furto majorado. 
Obs.: se caracteriza em horário de 18h até às 04:50h. 
Aviso: 
Mas e se alguém estiver dormindo em um horário inferior 
às 18h? 
Nesse caso, devemos levar em conta o indivíduo x a 
comunidade. Vejamos nos exemplos a seguir: 
 
Exemplo 1 
Maria e seu vizinho têm o costume de dormir por volta das 
17:30h, e em um dia sua casa foi furtada. Nesse caso incidirá 
o aumento de pena? 
- NÃO, visto que isso é um costume apenas de MARIA e 
SEU VIZINHO, não envolvendo uma comunidade. 
 
Exemplo 2 
Em uma cidadezinha pequena, uma comunidade tem o 
costume de dormir por volta das 17:30h, em um dia, a casa 
de um dos moradores foi furtada, nesse caso, incidirá o 
aumento de pena? 
- SIM, visto que isso é costume de uma COMUNIDADE. 
 
OBS 1.: Se a casa está desabrigada e o furto acontece nesse 
horário, incidirá o aumento de pena, visto que os bens 
furtados causarão prejuízo no proprietário. Esse é um 
entendimento jurisprudencial. 
OBS. 2: Caso a pessoa esteja dando uma festa durante o 
período do repouso, não incidirá. 
Ela não protege a noite, protege o período em que a 
pessoa está em repouso, e de certa forma desprotegida 
Aplicabilidade: causa de aumento de pena com outra 
qualificadora: 
- Causa de aumento de pena + qualificadora 
STJ: diz que não pode cumular as duas. 
STF: diz que pode sim cumular 
Exemplo: 
Gabriel e seu amigo Everaldo, foram roubar a casa de Felipe 
durante a noite, por volta das 01:00h. 
Nesse caso, segundo o STF, caberia a cumulação do 
aumento de pena por furto noturno e a qualificadora por 
concurso de pessoas. 
Elas baseiam isso no regime trifásico: 
1. Qualificadora 
2. Causas atenuantes ou agravantes 
3. Causas de aumento ou diminuição de pena 
Obs.: o STJ diz que não pode cumular a 1° e a 3°. 
É possível aplicar o princípio da insignificância mesmo que 
seja em período noturno, tendo que cumprir os requisitos 
apresentados. 
Diminuição de pena: furto privilegiado 
No art. 155 §2° - “se o criminoso é primário e é de pequeno 
valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de 
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, 
ou aplicar somente a pena de multa.” 
Direito subjetivo do réu: o réu não pode renunciar esse 
direito 
A pessoa tem que ser primária, não pode ter nenhuma 
sentença transitada em julgada, e não necessita ter bons 
antecedentes, e precisa ser um pequeno valor (até um 
salário mínimo – jurisprudência) e você prova isso através de 
uma perícia,uma avalição 
Valor insignificante – o juiz pode absolver o réu por falta de 
tipicidade material, com base no princípio da insignificância 
- O juiz é obrigado a fazer essa aplicação de mudança. 
AVISO: 
A pena de multa deve ser aplicada sozinha, não pode 
cumular penas com ela. 
Há possibilidade de ter furto privilegiado e repouso noturno, 
ou seja, podem cumular Majorante + privilegio 
E também a cumulação de furto qualificado + privilegiado, 
chamado de furto hibrido, mas, para que isso ocorra é 
necessário seguir alguns requisitos: 
*Precisa cumprir os requisitos do privilegiado 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
 
 
 
 
 
*Precisa ser uma qualificadora objetiva: concurso de pessoa, 
arma do crime, algo que não muda. 
Sumula 511 – STJ 
É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º 
do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se 
estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno 
valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
Objetiva Concurso de pessoas; arma do crime; tem 
haver com coisas que não mudam, o que é 
em um lugar, vai ser em outra, é algo 
objetivo, como a própria palavra já diz. 
Subjetiva É algo pessoa, tem haver com a vítima, 
como por exemplo o abuso de confiança, 
que inclusive é a única qualificadora subjetiva. 
 
Equiparação: 
No art. 155 §3°- “equipara-se à coisa móvel a energia elétrica 
ou qualquer outra que tenha valor econômico”. 
- Esse parágrafo traz uma cláusula de equiparação 
(equiparação à coisa móvel a energia elétrica e outras – 
genética, mecânica, térmica e a radioativa), desde que 
tenham valor econômico. 
Ex.: gato, furtar energia 
Curiosidade: fraudar medidor é considerado estelionato. 
- Gato net é um crime sem pena prisional. 
Furto qualificado: 
Pena: 2 a 8 anos e multa. 
I – Destruição ou rompimento de algum obstáculo para que 
o furto seja realizado 
Sobre o objeto: temos duas correntes, mas a segunda é a 
que prevalece: 
1°: se você quebra para furtar um carro, não configura 
qualificadora, mas, se você quebra o carro para roubar algo 
dentro do carro configura qualificadora. 
- A violência tem que ser contra um bem distinto, mas se 
for ao próprio bem, não 
2°: se você subtrair o próprio veículo e quebrar o vidro pra 
isso, será qualificado 
Ex.: veiculo; caixa de joias; 
Destruir: faz algo desaparecer 
Rompimento: danificar sem destruir 
Obstáculo: barreira que protege o objeto, e dentro do 
obstáculo temos: 
Ativo: protege ou ataca o agente 
Passivo: só protege o objeto 
Entendimento sobre cachorro ser um obstáculo: 
1° Corrente: não é considerado um obstáculo, logo ele vai 
responder por furto e dano, pois, entende-se que o direito 
penal estaria se contrariando quando se referisse ao 
cachorro como um objeto. 
2° Corrente: é considerado um obstáculo, visto que ele está 
protegendo a casa, logo, dificultando a entrada. 
 
Art. 158 – será necessária a realização da perícia, tendo em 
vista que o crime deixa vestígio, e pode ser realizado de 
forma: 
Direta: fazer a perícia no próprio bem 
Indireta: testemunhas; local do crime... 
Mesmo que a confissão do acusado seja feita, a perícia 
deverá ser realizada. 
 
Ex.: caso do goleiro bruno. A primeira testemunha seria a 
Eliza, visto que precisava ser feito o exame de corpo de 
delito direto. Mas não foi aceito, visto que a pericia realizada 
de forma indireta já mostrava o culpado. 
 
Precisamos prestar atenção a outros dois pontos: quando se 
quebra algo antes do furto e quando se quebra algo depois. 
Quebrei algo antes: furto qualificado 
Quebrei depois: furto simples e crime de dano, ou seja, 
responderia por dois crimes diferentes 
1 1 – Abuso de confiança 
Exemplo 1 
Klaus trabalha no estabelecimento de Damon, e ele confia 
em seu funcionário, porém, Klaus está furtando dinheiro do 
caixa. Isso qualifica o crime de furto. 
Exemplo 2 
Klaus trabalha no estabelecimento de Damon, e ele confia 
em seu funcionário, porém, Klaus nunca havia ido na casa de 
Damon, só que Klaus descobriu onde é a casa dele e foi lá e 
roubou uma TV. Isso não classifica a qualificadora, pois 
Damon só confiava em Klaus para o horário de trabalho, e 
nunca tinha disponibilizado suas informações pessoais. 
 
©todos direitos reservados para @deborarenatta 
 
 
O abuso de confiança é uma qualificadora subjetiva. Entende-
se por abuso de confiança um sentimento de credibilidade. 
Obs.: não precisa ser no local de trabalho; enganação, 
enganar a vítima, manobra enganosa. Vai usar algum material 
ou uma conversa para promover o engano; apropriação 
indébita. 
Fraude material e moral podem ser cumulados 
1. Não tem posse legitima, o dolo é antecedente a 
posse. 
2. Apropriação indébita: voce tem posse desvigiada, 
vindo a torna-la sua 
Furto mediante fraude – fraude é uma qualificadora; visa 
diminuir a vigilância; vontade é unilateral 
Estelionato – fraude é elemento do crime; a vítima entregue 
espontaneamente a posse desvigiada da coisa; vontade é 
bilateral. 
- Escalada: subir e descer 
- Destreza: técnicas 
1 1 1 – Chaves falsas. 
1 V – Mediante concurso de pessoas; 2 ou mais pessoas. 
Precisa ter unidade de desígnio: mesma vontade; pensar de 
forma igual; 
As qualificadoras podem cumular. Ex.: primeiro voce escolhe 
a pena, geralmente é da qualificadora maior, e depois na 
terceira fase voce aumenta a pena em 1/3 
EXTRA: 
Ônus da prova: pessoa que foi prejudicada. Caso haja dúvida: 
in dubio pro réu 
1. Emprego de explosivo: 
§ 4º-A: A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos 
e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato 
análogo que cause perigo comum 
2. Mediante fraude analógica 
§ 4º-B: A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, 
e multa, se o furto mediante fraude é cometido por meio de 
dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à 
rede de computadores, com ou sem a violação de 
mecanismo de segurança ou a utilização de programa 
malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo. 
3. Gravoso: 
§ 4º-C. A pena prevista no § 4º-B deste artigo, considerada 
a relevância do resultado gravoso. 
I – Aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o 
crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido 
fora do território nacional; 
1 1 – Aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é 
praticado. contra idoso ou vulnerável 
§ 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a 
subtração for de veículo automotor que venha a ser 
transportado para outro Estado ou para o exterior 
- O veículo tem que passar para outro estado, pode vender. 
Obs.: Tem que ter o DOLO, se caso o fugitivo esteja sendo 
perseguido pela polícia e leve o carro para outro estado, não 
irá configurar a qualificadora, pois ele não teve a intenção. 
 
§ 6° - Furtar qualquer animal de cunho domesticável e que 
tenha uma característica de produção. 
§ 7° - Subtrair substancia explosiva, ou assessórios que 
possibilitem sua fabricação. (impacto de uso de pólvora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões 
Um indivíduo invadiu um órgão público, no horário de um 
jogo da Copa do Mundo, durante o dia, quando todos os 
servidores públicos tinham ido embora. Para adentrar o 
imóvel, contou com a ajuda de dois outros homens. Após 
uma hora, evadiram-se do local levando computadores e 
impressoras. Com o auxílio das câmeras de segurança, a 
Guarda Municipal conseguiu identificar os infratores. Nos 
termos do Código Penal, a subtração de coisa alheia, no caso 
apresentado, sujeita-se à pena de reclusão de dois a oito 
anos, em função de: 
A) Ser o local um órgão público. 
B) Ser praticada em um feriado. 
C) Ser praticada em concurso de pessoas. 
D) Os bens subtraídos serem computadores. 
 
A respeitodo crime de furto e suas variações, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
A) Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel 
caracteriza o crime de furto simples. 
B) A pena é de reclusão de dois a seis anos, e multa, 
se o crime é cometido com emprego de chave 
falsa. 
C) Subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si 
ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a 
coisa comum, caracteriza o crime de furto de coisa 
comum. 
D) O crime de furto realizado com abuso de confiança, 
ou mediante fraude, escalada ou destreza, é 
considerado qualificado. 
 
Para efeitos do Código Penal (Decreto-lei nº 2.848/40), a 
conduta de subtrair o condômino, coerdeiro ou sócio, para si 
ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa 
comum, constitui crime de: 
A) Sequestro. 
B) Roubo. 
C) Furto de coisa comum. 
D) Furto. 
E) Extorsão. 
 
Acerca das circunstâncias que envolvem o crime de furto e 
suas respectivas penas, assinale a alternativa correta. 
A) A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, 
e multa, se o furto mediante fraude é cometido por 
meio de dispositivo eletrônico ou informático, 
conectado ou não à rede de computadores, com 
ou sem a violação de mecanismo de segurança ou 
a utilização de programa malicioso, ou por qualquer 
outro meio fraudulento análogo. 
B) A pena é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e 
multa, se o crime é cometido mediante concurso 
de três ou mais pessoas. 
C) A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, 
se a subtração for de semovente domesticável de 
produção, ainda que abatido ou dividido em partes 
no local da subtração, mais o valor do próprio 
semovente a título de multa. 
D) Aumenta-se a pena, de 2/3 (dois terços) ao dobro, 
se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável. 
E) A pena é de reclusão, de 5 (cinco) a 15 (quinze) 
anos, e multa, se houver emprego de explosivo ou 
de artefato análogo que cause perigo comum. 
 
Armando, usuário contumaz de maconha, ao perceber que 
seu dinheiro havia acabado e que seu desejo pelo uso do 
entorpecente estava aumentando, resolveu quebrar o vidro 
de um automóvel estacionado na rua, sob uma árvore, para 
subtrair o rádio nele existente com a finalidade de vendê-lo 
para comprar maconha. Assim o fez então. O veículo, no 
entanto, teve seu alarme disparado com a quebra do vidro 
por Armando e dois policiais militares que, coincidentemente, 
faziam patrulhamento de rotina e passavam pelo local, 
tiveram a atenção despertada em virtude do disparo do 
alarme e conseguiram, assim, deter Armando já com o rádio 
em suas mãos e fora do automóvel. 
De acordo com o enunciado, é correto afirmar, no que 
tange à conduta de Armando, que ele 
A) responderá por crime de furto simples, na sua 
forma consumada. 
B) responderá por crime de furto qualificado pelo 
rompimento de obstáculo, na sua forma consumada. 
C) responderá por crime de furto qualificado pelo 
rompimento de obstáculo, na sua forma tentada. 
D) responderá por crime de furto simples, na sua 
forma tentada. 
E) responderá por crime de dano simples, na sua 
forma consumada. 
Em 05 de junho de 2022, Mariana entrou em um 
restaurante estilo “self-service” e apoiou sua bolsa em uma 
cadeira. Enquanto conversava distraidamente com seu 
marido, José, Mariana esqueceu sua bolsa aberta. Diogo, 
outro cliente que estava no estabelecimento, terminou o 
almoço, levantou-se de onde estava sentado e foi em 
direção ao caixa para efetuar o pagamento da conta. Nesse 
momento, Diogo percebeu a bolsa de Mariana aberta e, 
sorrateiramente, pegou o aparelho celular dela. 
Logo em seguida, Mariana e José deram falta do aparelho e 
iniciaram a procura no local, tendo José visto Diogo na fila do 
caixa com o celular de Mariana. Imediatamente, José 
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interpelou Diogo e restou comprovado que se tratava 
realmente do celular de Mariana. 
De acordo com jurisprudência consolidada dos Tribunais 
Superiores, em relação à conduta de Diogo, pode-se afirmar 
que 
A) praticou o crime de roubo consumado, previsto no 
art. 157, caput, do CP. 
B) praticou o crime de furto, na sua forma tentada, 
previsto no art. 155, caput, c/c art. 14, II, ambos do 
CP. 
C) praticou o crime de roubo, na sua forma tentada, 
previsto no art. 157, caput c/c art. 14, II, ambos do 
CP. 
D) praticou o crime de furto consumado, previsto no 
art. 155, caput, do CP. 
E) praticou o crime de apropriação indébita, previsto 
no art. 168, caput, do CP. 
 
Em 2014, a Terceira Seção do STJ editou a Súmula 511, que 
possui a seguinte redação: “É possível o reconhecimento do 
privilégio previsto no 8 2º do art. 155 do CP nos casos de 
crime de furto qualificado, se estiverem presentes a 
primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a 
qualificadora for de ordem objetiva.” Das qualificadoras listadas 
abaixo, assinale a que não é de ordem objetiva. 
A) com destruição ou rompimento de obstáculo à 
subtração da coisa 
B) mediante concurso de duas ou mais pessoas 
C) praticado através da escalada ou destreza 
D) com emprego de chave falsa 
E) com abuso de confiança 
 
Antônio, Carlos e Pedro, previamente ajustados, subtraíram 
diversos bens pertencentes a um estabelecimento comercial. 
Após deixarem o local, foram encontrados pela polícia, ainda 
na posse dos bens. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
Ainda que se trate de furto qualificado, se os bens subtraídos 
forem de pequeno valor e os agentes, primários, poderá o 
juiz substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la 
ou aplicar somente a pena de multa. 
a) Certo 
b) Errado 
 
Antônio, Carlos e Pedro, previamente ajustados, subtraíram 
diversos bens pertencentes a um estabelecimento comercial. 
Após deixarem o local, foram encontrados pela polícia, ainda 
na posse dos bens. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
Ainda que o furto tenha ocorrido à noite, não incidirá, nesse 
caso, a causa de aumento (prática do crime de furto no 
período noturno) da pena prevista, segundo a jurisprudência 
do Superior Tribunal de Justiça. 
a) Certo 
b) Errado 
 
Durante o período de repouso noturno, Pedro cometeu o 
crime de furto de um veículo que estava guardado na 
garagem da casa da família Silva. No decorrer das 
investigações, foi possível constatar que Pedro era primário 
e que, pela análise das imagens das câmeras de segurança 
instaladas no jardim da residência, havia movimentação 
dentro da casa, ou seja, membros da família Silva estavam 
acordados dentro da residência. 
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) É irrelevante o fato de as vítimas estarem ou não 
dormindo no momento do crime, bastando que o 
furto tenha sido praticado à noite, durante o 
repouso noturno, para caracterizar a causa de 
aumento de pena. 
B) Apesar de o crime ter sido cometido durante o 
horário de repouso noturno, não deve ser aplicada 
a causa de aumento de pena, pois havia pessoas 
acordadas dentro da residência. 
C) Ainda que Pedro tenha rompido obstáculo para 
adentrar a casa, o furto não poderá ser 
considerado qualificado, pois o referido fato é 
elementar do crime de furto. 
D) O fato de Pedro ser primário é, por si só, suficiente 
para que o juiz substitua a pena de reclusão pela 
de detenção ou aplique apenas a pena de multa. 
E) Caso Pedro tivesse se utilizado de escalada para 
cometer o crime, tal qualificadora só poderia ser 
reconhecida mediante prova pericial. 
 
Segundo a orientação que prevalece no Superior Tribunal 
de Justiça, o crime de furto praticado 
A) no interior de residência durante o repouso noturno 
configura a forma qualificada do delito, salvo se ela 
estiver desabitada. 
B) mediante ligação clandestina de água de 
concessionária de serviço público é insuficiente para 
a incidência da qualificadora da fraude. 
C) com duas qualificadorasadmite que uma delas seja 
utilizada para qualificar o delito e a outra para 
exasperar a pena-base. 
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D) com destruição ou rompimento de obstáculo 
configura a forma qualificada do delito, ainda que o 
dano recaia sobre o próprio objeto da subtração. 
E) com abuso de confiança permite o reconhecimento 
do privilégio desde que o réu seja primário e de 
pequeno valor o bem furtado. 
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