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Sede:
Rio de Janeiro
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Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Copyright © 2003,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
AGO 2003 NBR 14974-2
Bloco sílico-calcário para alvenaria
Parte 2: Procedimentos para
execução de alvenaria
Origem: Projeto 02:155.22-002:2002
ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:155.22 - Comissão de Estudo de Bloco Sílico-Calcário
NBR 14974-2 - Calcium silicate bricks for mansory - Part 2: Procedure for
application
Descriptors: Bricks. Masonry
Válida a partir de 29.09.2003
Palavras-chaves: Bloco. Alvenaria 9 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências nor mativas
3 Definições
4 Requisitos gera is
5 Requisitos específicos
6 Inspeção
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
A NBR 14974 é constituída pelas seguintes parte, sob o título geral “Bloco sílico-calcário para alvenaria”:
- Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio;
- Parte 2: Procedimentos para execução de alvenaria.
1 Objetivo
Esta parte da NBR 14974 fixa os requisitos exigíveis que devem ser obedecidos na execução e no controle de obras em
alvenaria estrutural (não armada, autoportante e armada) com blocos sílico-calcários maciços, perfurados e vazados.
2 Referências no rmativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
parte da NBR 14974. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as
edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado
momento.
NBR 5732:1991 - Cimento Portland comum - Especificação
NBR 5733:1991 - Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação
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NBR 14974-2:20032
NBR 5735:1991 - Cimento Portland de alto-forno - Especificação
NBR 5736:1991 - Cimento Portland pozolânico - Especificação
NBR 5737:1992 - Cimentos Portland resistentes a sulfatos - Especificação
NBR 5738:1994 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismaticos de concreto - Procedimento
NBR 5739:1994 - Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos - Método de ensaio
NBR 5741:1993 - Extração e preparação de amostras de cimentos - Procedimento
NBR 6471:1998 - Cal virgem e cal hidratada - Retirada e preparação de amostra - Procedimento
NBR 7175:2003 - Cal hidratada para argamassas - Requisitos
NBR 7211:1983 - Agregado para concreto - Especificação
NBR 7215:1996 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão
NBR 7480:1996 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado - Especificação
NBR 8215:1983 - Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à
compressão - Método de ensaio
NBR 8798:1985 - Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto -
Procedimento
NBR 9287:1986 - Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto - Determinação da retenção de
água - Método de ensaio
NBR 11578:1991 - Cimento Portland composto - Especificação
NBR 12655:1996 - Concreto - Preparo, controle e recebimento
NBR 13281:2001 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos
NBR 14974-1:2003 - Bloco sílico-calcário para alvenaria - Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaios
NBR NM 26:2001 - Agregados - Amostragem
NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
ASTM-C-91:2001 - Standard Specification for Masonry Cement
BS 5628-1:1992 - Code of pratice for use of masonry. Structural use of unreinforced masonry
DIN 106:1980 - Kalksandsteine - Vollsteine, Lochsteine, Blocksteine, Hohlblocksteine - Teil 1
DIN 106:1980 - Kalksandsteine - Vormauersteine und Verblender - Teil 2
DIN 18.555:1982 - “Mörtel aus mineralischen Bindemitteln, Prüfung” (Argamassas de aglomerantes minerais;
Ensaios)
3 Definições
Para os efeitos desta parte da NBR 14974, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 estruturas de a lvenaria não armada de blocos sílico-calcários: Estruturas de alvenaria em que as paredes
suportam cargas além do seu peso próprio, não possuindo armaduras verticais e possuindo uma cinta horizontal nas
aberturas de vãos (vergas e contravergas) e na última fiada do último pavimento, onde será apoiada a laje de cobertura e,
em alguns casos, ligações entre paredes de topo (ferros de amarração ou tela). Os blocos em geral são do tipo maciço ou
perfurado. Conforme DIN 106 - Partes 1 e 2.
3.2 estruturas de a lvenaria armada de blocos sílico-calcários: Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas
armaduras ao longo do componente estrutural, constituindo um todo solidário com os elementos da alvenaria, para resistir
aos esforços calculados. Os blocos em geral são vazados.
3.3 parede: Componente laminar vertical, apoiado de modo contínuo em toda a sua base, com comprimento maior que
1/5 de sua altura.
3.3.1 parede estrutu ral: Toda parede admitida no projeto como suporte de outras cargas, além de seu peso próprio.
3.3.2 parede de veda ção: Toda parede não admitida no projeto como suporte de outras cargas, além de seu peso
próprio.
3.3.3 parede de cont raventamento: Toda parede estrutural admitida no projeto para absorver forças horizontais
provenientes de ações externas e/ou de efeitos de 2ª ordem.
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3.4 pilar: Compone nte estrutural vertical em que a maior dimensão de sua seção transversal utilizada no cálculo do
esforço resistente é menor do que 1/5 de sua altura.
3.5 cinta: Componente estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes ou vergas das aberturas, com
a finalidade de transmitir cargas uniformes à parede que lhe dá apoio ou ainda servir de travamento e amarração.
3.6 coxim: Componente estrutural não contínuo apoiado na parede, possuindo relação de comprimento para altura menor
ou igual a 3, com a finalidade de distribuir cargas concentradas à parede que lhe dá apoio.
3.7 verga e contra verga: Componente estrutural colocado sobre ou sob os vãos de aberturas das paredes, com a
finalidade de transmitir esforços verticais aos trechos de parede adjacentes às aberturas.
3.8 enrijecedor: Componente estrutural, horizontal ou vertical, vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de
obter enrijecimento na direção perpendicular à parede. O enrijecedor pode ser embutido total ou parcialmente na parede,
podendo, quando vertical, absorver cargas segundo seu eixo.
3.9 travamento: Componente estrutural do tipo barra, cuja função é limitar ouanular deslocamentos normais ao plano dos
esforços solicitantes de outros componentes estruturais a ele vinculados externamente.
3.10 excentricidade : Distância do eixo baricêntrico do componente estrutural ao eixo da resultante das cargas.
3.11 excentricidade estrutural: Excentricidade resultante da posição prevista para a carga.
3.12 excentricidade acidental: Excentricidade resultante de imprecisão na execução.
3.13 juntas de traba lho: Juntas usualmente verticais e interrompidas, criadas nos painéis de alvenaria e que seccionam
todos os elementos, apenas para expansão da alvenaria.
3.14 juntas de dilatação: Juntas usualmente verticais e contínuas que seccionam todos os componentes estruturais,
isolando trechos da construção.
3.15 argamassa de assentamento: Componente utilizado na ligação entre os blocos sílico-calcários, garantindo
distribuição uniforme de esforços, a estanqueidade da alvenaria e a absorção de deformações naturais a que a alvenaria
estiver sujeita (com baixo módulo de elasticidade e resiliência adequada). É composta de cimento, agregado miúdo, água e
cal ou outro aditivo, com as seguintes propriedades: trabalhabilidade (consistência, plasticidade e coesão); retenção
suficiente de água, para que uma elevada sucção do elemento não prejudique suas funções primárias; resistência à
compressão final adequada para não comprometer a alvenaria, nunca sendo mais resistentes que os componentes que os
une; aderência adequada aos componentes para garantir a resistência de esforços de cisalhamento e tração; e
durabilidade.
3.16 graute: Compo nente para preenchimento dos vazios dos blocos e canaletas de concreto para solidarização da
armadura a estes elementos e aumento da capacidade portante, composto de cimento, agregado miúdo (areia), agregado
graúdo (pedrisco), água e cal ou outra adição, que lhe confira plasticidade, retenção de água de hidratação à mistura,
módulo de elasticidade e resistência à compressão adequados.
3.17 dosagem: Proc edimento para o estabelecimento do traço de uma argamassa ou um graute. Deve estar de acordo
com NBR 12655.
3.18 traço: Expressã o das proporções adequadas a cada caso, entre as quantidades dos materiais que compõem
argamassa ou graute.
3.19 controle de produção: Conjunto de operações que permite ao produtor manter a qualidade do produto dentro de
padrões preestabelecidos.
3.20 controle de ace itação: Conjunto de verificações destinadas a comprovar se o produto atende a padrões
previamente estabelecidos nas especificações e no projeto da obra.
3.21 argamassas in dustrializadas: Produtos aos quais falta obrigatoriamente água e opcionalmente cimento, para se
obter, através da mistura adequada determinada pelo fabricante, uma argamassa. Conforme DIN 18555.
3.22 grauteamento: Conjunto de operações de preparo dos vazios dos blocos e canaletas, lançamento, adensamento e
cura do graute.
3.23 módulo de elas ticidade: Coeficiente de proporcionalidade entre as forças que atuam no domínio elástico sobre um
material e as deformações causadas por estas forças.
4 Requisitos gerais
4.1 Materiais e componentes
4.1.1 Blocos
Os blocos devem atender à NBR 14974-1.
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NBR 14974-2:20034
4.1.2 Argamassa de assentamento e graute
4.1.2.1 Materiais e componentes
Os materiais e componentes são os seguintes:
a) cimento:
- cimento Portland comum (deve atender à NBR 5732);
- cimento Portland de alta resistência inicial (deve atender à NBR 5733);
- cimento Portland de alto forno (deve atender à NBR 5735);
- cimento Portland pozolânico (deve atender à NBR 5736);
- cimento Portland de moderada resistência a sulfatos e moderado calor de hidratação e cimento Portland de alta
resistência a sulfatos (devem atender à NBR 5737);
- cimento Portland composto (deve atender à NBR 11578);
b) cal hidratada (deve satisfazer os requisitos da NBR 7175);
c) agregados (deve atender à NBR 7211);
d) água:
- a água destinada ao amassamento da argamassa e do graute deve ser isenta de teores prejudiciais de
substâncias estranhas, devendo possuir pH entre 5,8 e 8,0;
e) aditivos e adições;
- os aditivos e adições devem obedecer as normas brasileiras (especificações) ou, na falta destas, se suas
propriedades tiverem sido verificadas experimentalmente em laboratório nacional idôneo, tendo sido considerados
satisfatórios;
- para fins desta Norma, são permitidos os óxidos puros minerais como corantes.
4.1.2.2 Argamassa industrializada
Deve atender as condições de 3.18 e da NBR 8798.
4.1.2.3 Dosagem
A dosagem estabelece o traço da argamassa e/ou graute, que lhe confira a resistência e a trabalhabilidade desejadas.
Deve-se levar em consideração a correlação entre as características de resistência e durabilidade da argamassa e/ou
graute e a relação água/cimento, a trabalhabilidade (expressa pela consistência) e as seguintes condições:
a) a fixação da relação água/cimento deve decorrer:
- da resistência de dosagem aos 28 dias (fad28 ou fgd28), ou na idade prevista para que a resistência seja atingida;
- das peculiaridades da obra relativas à sua durabilidade, tais como impermeabilidade, resistência à ação de
líquidos e gases agressivos, a altas temperaturas e variações bruscas de temperatura e umidade, e relativas à
prevenção contra retração exagerada;
b) a trabalhabilidade deve ser compatível com as características dos materiais constituintes, com o equipamento a ser
empregado no preparo da argamassa e/ou graute, e no adensamento, no caso do graute;
c) a dimensão máxima do agregado do graute deve ser inferior a 1/3 da menor dimensão dos furos a preencher;
d) o teor de cal em relação ao cimento (em volume), não deve ser inferior aos limites de 0,50 para argamassas e de
0,10 para grautes; este teor dependerá da capacidade de retenção de água necessária à hidratação do cimento e
diminuição da retração.
4.1.2.4 Desempenho
A argamassa e o graute devem atender as exigências da tabela 1.
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NBR 14974-2:2003 5
Tabela 1 - Exigências mínimas para argamassa e graute
Propriedade Argamassa Graute
Exigência Método Exigência Método
Consistência 1) 230 mm ± 10 mm NBR 7215 20 cm ± 3 cm3) NBR NM 26
Retenção de água ≥ 90% ASTM C-912) - -
Resistência à
compressão axial
≥ 4 MPa NBR 7215
≥ 14 MPa
ou
≥ fgkj 4)
NBR 5738
NBR 5739
1) É a medida no máximo após 15 min do amassamento com a quantidade máxima de água a ser empregada.
2) Até que se publique norma brasileira sobre o assunto.
3) De 17 cm a 20 cm para adensamento por apiloamento; de 20 cm a 23 cm para adensamentos pelo peso
próprio do material (quando o graute é simplesmente vertido nos furos da alvenaria); quando for usado
vibrador mecânico adequado, a consistência deve ser a menos fluida possível.
4) fakj e fgkj = resistências características à idade de j dias, expressas no projeto da obra, respectivamente para a
argamassa e o graute.
4.1.3 Aço
O aço deve atender à NBR 7480.
4.1.4 Controle de aceitação
4.1.4.1 Blocos
Os blocos devem atender à NBR 14974-1.
4.1.4.2 Cimento
A amostra deve obedecer aos critérios da NBR 5741.
4.1.4.3 Cal hidratada
A amostra deve obedecer aos critérios da NBR 6471.
4.1.4.4 Agregados
A amostra deve obedecer aos critérios da NBR NM 67. O controle de aceitação deve seguir o prescrito na NBR 7211.
4.1.4.5 Aditivos
De cada fornecimento de aditivo deve ser retirada uma amostra de 1 L, ou quantidade de pó para 1 L, para eventuais
comprovações de composição e/ou desempenho.
4.1.4.6 Argamassa (fe itas naobra ou industrializadas)
4.1.4.6.1 Consistência
A consistência da argamassa deve obedecer à NBR 7215 ou NBR NM 26.
4.1.4.6.2 Traço em volume
O traço em volume deve ter um registro de execução.
4.1.4.6.3 Resistência à compressão
A resistência à compressão aos 28 dias faj deve obedecer à NBR 5739.
4.1.4.6.4 Retenção de água
A retenção de água deve obedecer à NBR 9287.
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NBR 14974-2:20036
4.1.4.6.5 Módulo de elat icidade
O módulo de elasticidade é dado pela seguinte equação:
Ea = 1 000 x faj
Onde
faj é a resistência à compressão aos 28 dias.
4.1.4.7 Aço
O controle e as condições de aceitação são os prescritos na NBR 7480.
4.1.5 Armazenamen to
4.1.5.1 Blocos
Os blocos devem ser armazenados sobre local limpo, seco e plano, preferencialmente sobre base de areia compactada ou
piso cimentado. As pilhas devem ter altura máxima que possibilitem o seu manuseio (de 1,50 m a 2,5 m), devendo ser
protegidas da chuva.
4.1.5.2 Cimento
O cimento deve ser armazenado em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo, paredes ou tetos de
depósitos e de outros agentes nocivos às suas qualidades, tomando o cuidado de não misturar lotes recebidos em épocas
diversas, para facilitar a inspeção e promover o uso na ordem cronológica de recebimento.
 Para período de armazenamento menor que 15 dias, pode-se utilizar pilhas com até 15 sacos; se o período de
armazenamento for maior, as pilhas terão no máximo 10 sacos.
4.1.5.3 Cal hidratada
A cal hidratada deve ser armazenada em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo, paredes ou tetos
de depósitos e de outros agentes nocivos às suas qualidades, tomando o cuidado de não misturar lotes recebidos em
épocas diversas, para facilitar a inspeção e promover o uso na ordem cronológica de recebimento.
4.1.5.4 Agregados
Os agregados miúdos e graúdos devem ser depositados em plataformas separadas, para evitar que se misturem com
outros agregados ou mesmo materiais estranhos que venham a prejudicar sua qualidade. Os montes de estocagem devem
ter sistema de drenagem adequado.
4.1.5.5 Argamassa industrializada
Deve-se seguir as recomendações do fabricante, desde que atendam à NBR 13281.
4.1.5.6 Aço
O armazenamento deve ser feito sobre suportes que não permitam o contato do aço com o solo. O período de
armazenamento deve ser pequeno o suficiente para evitar oxidação do material e deposição de agentes nocivos presentes
no ar.
4.2 Execução
4.2.1 Argamassa
Quando da utilização de argamassa tipo (iii), descrita na tabela 2, recomenda-se o seguinte procedimento:
a) preparar com água até saturação uma argamassa de cal hidratada e areia média a fina peneirada no traço 1:5,
devendo deixar descansar (curtir) por dois a três dias;
b) adicionar cimento a esta argamassa de cal e areia, na proporção em volume de 1:6 (cimento:argamassa).
O amassamento, manual ou mecânico, deve ser feito até obter uma mistura homogênea, acrescentando água até a
saturação. Outros traços podem ser utilizados mediante ensaios que garantam as condições necessárias de
resistência, plasticidade e módulo de elasticidade. Para os demais tipos de argamassa, devem ser obedecidos os
mesmos procedimentos. Para argamassas industrializadas, devem ser seguidas as recomendações do fabricante,
desde que atendam à NBR 13281.
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NBR 14974-2:2003 7
Tabela 2 - Argamassas recomendadas (proporções em volume)1)
Argamassa
tipo
Tipo de argamassa
Proporção em volume
Resistência média à
compressão aos 28 dias
N/mm²
Cimento:
cal: areia
cimento de
alvenaria: areia
Cimento:
areia com
plastificante
ensaios
preliminare
(de laboratório)
Ensaios
in loco
(i) 1:0 a ¼:3 - - 16,0 11,0
(ii) 1:½:4 a 4 ½ 1:2 ½ a 3 ½ 1:3 a 4 6,5 4,5
(iii) 1:1:5 a 6 1:4 a 5 1:5 a 6 3,6 2,5
Aumento
da
resistência
Aumento da
capacidade de
acomodação de
movimentos
devidos ao
assentamento,
variações de
temperatura e
umidade
(iv) 1:2:8 a 9 1:5 ½ a 6 ½ 1:7 a 8 1,5 1,0
A direção da mudança nas
propriedades é mostrada pelas
setas
Aumento da resistência ao congelamento
durante a construção
Melhoria das juntas e conseqüente resistência à
penetração da chuva
-
4.2.2 Graute
Os materiais constituintes devem ser medidos de acordo com o traço estabelecido, respeitando uma tolerância de 3% para
cimento, cal hidratada, agregados miúdo e graúdo e água, e de 5% para os aditivos.
O amassamento, manual ou mecânico, deve ser feito até obter uma mistura homogênea.
O transporte do graute para o local de lançamento deve ser efetuado em um tempo compatível com o início da pega do
cimento, utilizando-se de um meio que não acarrete segregação ou desagregação de seus elementos.
As demais recomendações devem seguir a orientação do projetista e de 4.2.2 da NBR 8798:1985.
4.2.3 Armações
Devem ser utilizados aços de qualidades e categoria especificados no projeto. O dobramento, as emendas e os demais
detalhes devem ser executados de acordo com o projeto e demais recomendações de 4.2.3 da NBR 8798:1985.
4.2.4 Assentamento
A base para assentamento dos blocos deve estar devidamente plana e nivelada. Nivelamentos acima de 2,0 cm devem ser
feitos com concreto de resistência (fck) maior do que a resistência do bloco (fbk). Primeiramente devem ser assentados os
blocos situados nos cantos e nos encontros de paredes, sendo estes blocos denominados blocos-chave. Os blocos-chave
marcam a posição exata das paredes, devendo ser assentados de acordo com a planta de modulação. A primeira fiada
deve ser assentada entre os blocos-chave, respeitando a modulação que foi determinada pelo calculista/projetista.
Nos cantos da edificação, devem ser colocados gabaritos de altura com a marcação das fiadas, de acordo com a altura do
bloco utilizado, que servirá como base para a linha de nível.
Em cada encontro de parede, levantam-se quatro fiadas em forma de escantilhão, mantendo-se o nível e o prumo. Devem
ser respeitados os detalhes de amarrações de paredes previstos no projeto. Não deve ser assentado mais que 1,5 m de
altura de alvenaria por dia.
Nos casos em que a alvenaria não seja revestida, deve-se proceder ao acabamento da junta para comprimir a argamassa
de encontro aos blocos (frisamento). O frisamento deve ser feito com o auxílio de uma ferramenta apropriada, que pode
ser uma barra lisa com diâmetro de 5/8”, dobrada nas extremidades de uma desempenadeira.
4.2.5 Escoramento
Deve obedecer os critérios de 4.2.4 da NBR 8798:1985.
4.2.5.1 Colocação da a rgamassa
Deve obedecer os critérios de 4.2.5.2 da NBR 8798:1985.
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1) Baseado na BS 5628-1:1992.
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NBR 14974-2:20038
4.2.6 Grauteamento
Deve obedecer aos critérios de 4.2.6 da NBR 8798:1985.
4.2.6.1 Lançamento
Deve obedecer aos critérios de 4.2.6.2 da NBR 8798:1985.
4.2.6.2 Adensamento
Deve obedecer aos critérios de 4.2.6.3 da NBR 8798:1985.
4.2.6.3 Cura
Deve obedecer aos critérios de 4.2.6.4 da NBR 8798:1985.
5 Requisitos esp ecíficos
5.1 Controle de produção
5.1.1 Da argamassa
O principal parâmetro de controle de produção é a consistência, podendo-se empregar a “Mesa de Fluidez” descrita na
NBR 7215 ou o Tronco de Cone de Abrams, descrito na NBR NM 26.
5.1.2 Do graute
O parâmetrode controle de produção a ser adotado deve ser a consistência, descrita na NBR NM 26.
5.1.3 Dos componentes
O controle de produção deve basear-se na verificação das tolerâncias dimensionais da tabela 3.
Tabela 3 - Tolerâncias dimensionais
Fator Tolerância
Junta horizontal Espessura padrão (10 mm) ± 5 mm1)
Junta vertical Espessura padrão (10 mm) ± 5 mm
Aprumo das paredes Até 15% da espessura da parede sem
revestimento
Alinhamentos horizontais ± 2 mm/m
Superfície
superior
das
paredes
portantes
Variação no nível entre elementos de
piso adjacentes
± 1 mm/m
Variação no nível dentro da largura de
cada bloco isoladamente
± 1,5 mm
1) Tolerância referida às juntas de 10 mm de espessura nominal; nos demais casos, considerar 30% da espessura correspondente.
NOTA - O aumento da espessura da argamassa, bem como desaprumos e desalinhamentos, reduzem a capacidade de carga das
paredes, como indica BS 5628-1, tabela 7.
6 Inspeção
6.1 Controle de aceitação
6.1.1 Argamassa e g raute
Para argamassas e grautes, o parâmetro de controle deve ser a resistência à compressão, obtida no ensaio de cilindros,
moldados e rompidos de acordo com a tabela 4.
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NBR 14974-2:2003 9
Tabela 4 - Métodos para ensaios de aceitação
Procedimento de Dimensões
Material Moldagem
e cura
Ruptura à
compressão
dos corpos-de-prova
Argamassa NBR 5738 NBR 7215 Altura:
Diâmetro:
10 cm
5 cm
Graute NBR 5738 NBR 5739 Altura mínima:
Diâmetro:
15 cm
7,5 cm
6.1.1.1 Amostragem
As amostras de argamassa de assentamento e graute devem ser coletadas no mesmo dia da sua utilização. O número de
corpos-de-prova deve seguir a NBR 7215 para a argamassa e a NBR 5739 no caso do graute.
As amostras devem ser constituídas de argamassas ou grautes que utilizem os mesmos materiais, proporções e
características.
6.1.1.2 Aceitação e rej eição
A aceitação ou rejeição do lote terá como parâmetros os requisitos estabelecidos nesta Norma.
Para resultado não-conforme, deve-se repetir o ensaio. Caso seja confirmada a não-conformidade, rejeita-se o lote.
6.1.1.3 Componentes
O parâmetro de aceitação do componente parede deve ser a resistência à compressão medida no ensaio de prismas
cheios ou ocos, conforme a NBR 8215.
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