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Prévia do material em texto

Educação Infantil
Pré-escola II
Crianças pequenas 
de 4 e 5 anos 
(4 a 5 anos e 11 meses)
ÊOBM LBA
Volume
único
Gisela Mello 
Jaime Teles da Silva 
Letícia García 
Vanessa Mendes Carrera 
Viviane Osso L. da Silva 
ISBN 978-65-5817-216-1
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P2
20
02
BEA0_capa_LM_PNLD 2022_divulgação.indd 1 03/05/2021 10:45
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
Manual do 
Professor
1ª edição
São Paulo, 2020
Educação Infantil
Pré-escola II
Crianças pequenas 
de 4 e 5 anos
(4 a 5 anos e 11 meses)
Volume
único
Gisela Mello
Pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
Jaime Teles da Silva
Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade 
Internacional Signorelli
Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação 
Santa Cecília
Licenciado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor na rede municipal
Letícia García
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Anhembi Morumbi
Professora de Educação Infantil
Vanessa Mendes Carrera
Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo (USP)
Especialista em Alfabetização e Letramento pela Universidade 
Estácio de Sá
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
Viviane Osso L. da Silva
Especialista em Neurociência Aplicada à Educação pela Faculdade 
de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Especialista em Educação Inclusiva pelo Instituto Superior 
de Educação Vera Cruz
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
ÊOBM LBA
BEA_rostos_LA_LM_PNLD_22.indd 6 02/09/2020 14:32
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bambolê : volume único / Gisela Mello ...
[et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do
Brasil, 2020. -- (Bambolê)
Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia
García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da
Silva
ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno)
ISBN 978-65-5817-216-1 (professor)
1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação
pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática
(Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva,
Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera,
Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da.
VI. Série.
20-44583 CDD-372.21
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação infantil 372.21
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
© Editora do Brasil S.A., 2020
Todos os direitos reservados
Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso
Direção editorial: Felipe Ramos Poletti
Gerência editorial: Erika Caldin
Supervisão de artes: Andrea Melo
Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos
Supervisão de revisão: Dora Helena Feres
Supervisão de iconografia: Léo Burgos
Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz
Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said
Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes
Supervisão editorial: Carla Felix Lopes
Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino
Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester
Edição: Jamila Nascimento
Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva
Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos
Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva
Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti
Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, Fernanda Prado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, 
Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani
Pesquisa iconográfica: Elena Molinari
Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima
Capa: Megalo Design e Talita Lima
Imagem de capa: Laís Bicudo
Edição de arte: Talita Lima
Assistência de arte: Letícia Santos
Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, 
Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, 
Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, 
Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes
Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração
Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini
Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves
1a edição, 2020
Rua Conselheiro Nébias, 887 
São Paulo/SP – CEP 01203-001
Fone: +55 11 3226-0211
www.editoradobrasil.com.br
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
Apresentação
Esta obra didática, destinada aos alunos de pré-escola, é composta de materiais 
impressos e digitais. No que se refere ao material impresso, há o Livro do Estudante e 
o Manual do Professor, organizado em quatro unidades que correspondem aos quatro 
bimestres do ano; contudo, caso a escola não adote o sistema bimestral, poderá adap-
tá-lo observando a tabela de evolução sequencial de conteúdos distribuída ao longo 
das semanas, como é sugerido mais adiante neste Manual do Professor. 
O Livro do Estudante é todo permeado por atividades lúdicas e adequadas à faixa 
etária, com situações cotidianas, brincadeiras e experimentações que incentivam as 
formulações de hipóteses, desenvolvem o raciocínio lógico e estimulam a leitura e a 
escrita por meio da apresentação de diferentes gêneros textuais. Entre esses gêneros, 
podem-se citar poemas, parlendas, trava-línguas, quadrinhas, tirinhas, cordéis, contos, 
entre outros. Além disso, são trabalhadas diferentes manifestações culturais e assuntos 
relacionados aos fenômenos naturais, Astronomia, seres vivos, graus de parentesco, 
rotina, corpo humano e os sentidos, entre outros temas. 
Neste Manual do Professor há uma breve fundamentação teórica que, para explicar 
em quais princípios o livro foi pautado, discorre sobre: numeracia, literacia, literacia 
familiar, a Política Nacional de Alfabetização (PNA), a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) e avaliação. Esclarecemos também que este livro está em conformidade com 
a BNCC e a PNA sob a perspectiva de que a Educação Infantil é fundamental para a 
preparação das crianças para a futura alfabetização formal.
No início de cada unidade há uma breve introdução com os conteúdos que serão 
abordados, os objetivos pedagógicos, bem como as habilidades da BNCC e os com-
ponentes da PNA que se espera atingir. No decorrer da unidade, cada página do Livro 
do Estudante é apresentada em formato de miniatura para que o professor tenha acesso 
às atividades propostas no seu próprio material. Para auxiliar na condução dessas ativi-
dades, o manual dispõe de três etapas:
• Para começar, na qual são propostas práticas e contextualizações com o assunto a 
ser abordado;
• Orientações, nas quais são expostas alternativas de condução das atividades do 
Livro do Estudante, por meio de questionamentos que buscam incitar as crianças a 
refletir, interpretar e criar hipóteses sobre os assuntos estudados. Também são apre-
sentadas possíveis dificuldades que as crianças possam ter, bem como soluções para 
apoiá-las na consolidação dos conhecimentos;
• Ampliação, que traz uma ou mais possibilidades de atividades, leituras, brincadei-
ras, adaptações, diálogos ou variações referentes aos assuntos trabalhados no Livro 
do Estudante.
Ao final de cadaunidade, o manual apresenta uma conclusão acerca da importância 
de fazer a avaliação formativa usando diferentes recursos (fotos, transcrições, dese-
nhos, relatórios e outros). Também há sugestões de questionamentos para compor a 
avaliação formativa para cada habilidade da BNCC e componentes da PNA trabalhados 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bambolê : volume único / Gisela Mello ...
[et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do
Brasil, 2020. -- (Bambolê)
Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia
García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da
Silva
ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno)
ISBN 978-65-5817-216-1 (professor)
1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação
pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática
(Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva,
Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera,
Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da.
VI. Série.
20-44583 CDD-372.21
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação infantil 372.21
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
© Editora do Brasil S.A., 2020
Todos os direitos reservados
Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso
Direção editorial: Felipe Ramos Poletti
Gerência editorial: Erika Caldin
Supervisão de artes: Andrea Melo
Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos
Supervisão de revisão: Dora Helena Feres
Supervisão de iconografia: Léo Burgos
Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz
Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said
Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes
Supervisão editorial: Carla Felix Lopes
Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino
Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester
Edição: Jamila Nascimento
Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva
Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos
Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva
Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti
Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, Fernanda Prado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, 
Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani
Pesquisa iconográfica: Elena Molinari
Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima
Capa: Megalo Design e Talita Lima
Imagem de capa: Laís Bicudo
Edição de arte: Talita Lima
Assistência de arte: Letícia Santos
Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, 
Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, 
Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, 
Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes
Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração
Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini
Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves
1a edição, 2020
Rua Conselheiro Nébias, 887 
São Paulo/SP – CEP 01203-001
Fone: +55 11 3226-0211
www.editoradobrasil.com.br
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
Sumário
A Educação Infantil 5
Política Nacional de 
Alfabetização (PNA) 6
Literacia 7
Literacia familiar 8
Numeracia 9
Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) 11
Avaliação 13
Evolução sequencial de 
conteúdos por semana 15
Volume único – crianças pequenas 
de 4 e 5 anos 16
Literacia
Unidade 1 21
Unidade 2 45
Unidade 3 71
Unidade 4 96
Numeracia
Unidade 1 123
Unidade 2 148
Unidade 3 170
Unidade 4 194
Indicação de leituras 
complementares comentadas 219
Referências comentadas 222
durante a unidade. Com isso, busca-se auxiliar o professor a observar e registrar a tra-
jetória de cada criança e de todo o grupo.
Nas últimas páginas deste manual, há sugestões de formas de orientar os respon-
sáveis e a comunidade escolar para a prática da literacia familiar em parceria com a 
escola. Essas sugestões têm o intuito de incentivar o contato das crianças com dife-
rentes portadores textuais e desenvolver o gosto e a prática da leitura e da escrita. É 
importante apropriar-se dessas orientações a fim de utilizá-las ao longo de todo o ano 
letivo. E, por fim, são apresentadas algumas sugestões de leitura e referências de forma 
comentada, que poderão enriquecer o trabalho em sala de aula. 
Além disso, faz parte da coleção o Material Digital do Professor, que conta com re-
cursos complementares ao Manual do Professor em PDF, como materiais lúdicos que 
tratam de cultura regional e nacional, materiais para avaliação formativa, 10 videotutoriais 
a respeito de conceitos teóricos e modelagens de aulas. Nele também são encontrados 
materiais gráficos para impressão, como cartões de imagens e 
atividades para trabalhar temas de numeracia e literacia apre-
sentados no Manual do Professor. Quanto a isso, foram feitas 
remissões que indicam momentos oportunos tanto para o uso 
desses materiais como para a visualização dos vídeos.
Veja um 
videotutorial 
explicativo deste 
manual no Material do 
Professor Digital.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
5
 A Educação Infantil
A proposta de trabalho na Educação Infan-
til deve valorizar tanto experiências individuais 
quanto coletivas, dirigidas e autônomas, de 
modo a proporcionar às crianças vivências que 
resultem em aprendizagens efetivas. Por essa 
razão, nessa fase, brincar, explorar e criar hipó-
teses é essencial. É por meio das brincadeiras 
que as crianças vivenciam situações, pensam 
sobre estas, relacionam-se com o meio e com 
os colegas, aprendem a importância de esta-
belecer regras e combinados e inventam novas 
brincadeiras. Pensando nisso, o ambiente es-
colar – seja a sala de aula, seja outro espaço 
no qual ocorram situações de aprendizagem – 
deve ser estimulante, acolhedor e desafiador 
(BRASIL, 2018).
Por meio das brincadeiras, manipulações e 
experimentações, estamos promovendo condi-
ções para o desenvolvimento motor, fato que 
merece atenção nessa etapa tão importante que 
é a Educação Infantil. Ele deve ser aprimorado 
com o passar dos anos começando pela motri-
cidade global, que envolve a avidez da criança 
em explorar o ambiente ao seu redor, dando-lhe 
consciência de suas capacidades físicas, moto-
ras e da funcionalidade de espaços e objetos, 
para, então, alcançar o domínio da motricida-
de fina, como manipular um lápis ou um pincel. 
Para isso, é necessário proporcionar atividades 
que estimulem a experimentação e o controle 
dos movimentos de forma ampla, propondo ati-
vidades que envolvam todo o corpo e incluam 
processos de estabilização, locomoção e mani-
pulação de objetos, atividades essenciais para o 
desenvolvimento infantil (GALLAHUE; OZMUN; 
GOODWAY, 2013, p. 21 e 31). É fundamental 
que as habilidades psicomotoras, como o es-
quema corporal, os conceitos de lateralidade, 
a percepção espacial e a orientação temporal 
sejam estimuladas, assimiladas e aprimoradas 
com o passar do tempo.
De acordo com Shonkof (2007), as experiên-
cias das crianças nos primeiros anos de vida 
influenciam a formação do cérebro e, conse-
quentemente, sua capacidade futura para o 
processo de aprendizagem, seu comporta-
mento, suas relações sociais e emoções. Para 
alcançar as expectativas de desenvolvimento 
de habilidades e objetivos de aprendizagem 
considerados essenciais para as crianças da 
Educação Infantil, é importante proporcionar 
a interação da criança com o mundo de forma 
contextualizada, desafiadora e lúdica, explo-
rando cantigas, parlendas, diferentes gêneros 
textuais, desafios e manipulações de variados 
materiais e texturas. Tais habilidades propor-
cionam experiências significativas na Educação 
Infantil para que a criança consiga adquirir e 
compreender outros conceitos e outras habili-
dades mais complexas com as quais terá con-
tato futuramente noEnsino Fundamental. Entre 
essas habilidades futuras, há o conhecimento e 
a interação com a língua e o desenvolvimento 
de habilidades metalinguísticas, que favorecem 
a tomada de consciência da fala.
Pensando em tudo isso, este manual foi de-
senvolvido de acordo com os preceitos da Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), que visa for-
mar estudantes com habilidades e conhecimen-
tos essenciais para o mundo atual, garantindo 
que todos os estudantes do território nacional 
desenvolvam de modo ativo, autônomo e explo-
rador um conjunto essencial de conhecimentos 
e habilidades comuns. Este manual também está 
em conformidade com a Política Nacional de 
Alfabetização (PNA), cujo objetivo na Educação 
Infantil é oferecer às crianças a oportunidade de 
desenvolver habilidades relacionadas aos con-
ceitos de literacia a fim de inseri-las na cultura 
letrada, com acesso ao desenvolvimento auditi-
vo e fonológico, por meio de histórias, gêneros 
textuais, conversas com estímulos de perguntas 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
6
para a elaboração de respostas e instruções 
orais no ambiente familiar e escolar; e numeracia 
como incentivo a resolução de problemas que 
envolvem a vida cotidiana, estimulando a crian-
ça a desenvolver as habilidades necessárias para 
compreender a amplitude que envolve o con-
ceito do número – quantidade, representação, 
numeral, contagem, recitação numérica, entre 
outros (BRASIL, 2019b).
A perspectiva da convergência entre a 
BNCC e a PNA, no sentido de que a Educação 
Infantil é essencial na preparação das crianças 
para a futura alfabetização formal, encontra 
amparo na produção científica a respeito das 
aprendizagens da Educação Infantil e em do-
cumentação especializada nacional e interna-
cional (BRASIL, 2020, p. 17).
A BNCC indica aquilo que os alunos devem 
desenvolver (que envolve atitudes, valores, habi-
lidades e conhecimentos) (BRASIL, 2018, p. 13). 
A integração entre as etapas da Educação In-
fantil e do Ensino Fundamental preconizada 
pela BNCC só tem sentido se considerada 
a relação de interdependência entre os con-
teúdos trabalhados na pré-escola e aqueles 
dos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
Por sua vez, a continuidade entre as referi-
das etapas se realiza nas aprendizagens das 
crianças da Educação Infantil de habilidades 
preparatórias para a futura alfabetização for-
mal. (BRASIL, 2020, p. 14).
As crianças da Educação Infantil podem ad-
quirir habilidades preparatórias para o proces-
so de alfabetização, além das descobertas do 
mundo e de si e o desenvolvimento da literacia 
e numeracia emergentes, favorecendo uma for-
mação multidimensional. A consciência fonoló-
gica, por exemplo, é considerada essencial no 
processo de aprendizagem da leitura e da escri-
ta, pois facilita a compreensão do princípio alfa-
bético. Dessa forma, a transição para o Ensino 
Fundamental ocorrerá de maneira equilibrada 
e autônoma, garantindo a integração e a con-
tinuidade dos processos de aprendizagem das 
crianças e respeitando suas singularidades e as 
diferentes relações que elas estabelecem com 
o conhecimento.
 Política Nacional de Alfabetização 
(PNA)
A Política Nacional de Alfabetização visa 
à implementação de programas e ações que 
objetivam a melhoria e o incentivo social para 
com a qualidade do ensino da alfabetização 
em território nacional, em consonância com as 
metas 5 e 9 do Plano Nacional de Educação 
(PNE), que propõe:
META 5: alfabetizar todas as crianças, no má-
ximo, até o final do 3o (terceiro) ano do Ensino 
Fundamental.
META 9: elevar a taxa de alfabetização da po-
pulação com 15 (quinze) anos ou mais para 
93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos 
por cento) até 2015 e, até o final da vigência 
deste PNE, erradicar o analfabetismo abso-
luto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) 
a taxa de analfabetismo funcional. (BRASIL, 
2019b, p. 40).
Partindo do conceito de que toda educação 
está inserida em um contexto social e cultural, 
entendemos que os sujeitos já tenham experien-
ciado e explorado inúmeros elementos que com-
põem seu meio, interagindo com eles. Desse 
modo, no caminho da Educação Infantil para os 
anos iniciais do Ensino Fundamental, é essencial 
que os diversos contextos sociais vividos pelas 
crianças até então sejam transportados para os 
espaços educativos da escola. No espaço esco-
lar, essas experiências devem ser ressignificadas 
e sistematizadas para um contexto organizado 
de conteúdos. Todos esses aspectos, alinhados 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
7
a práticas de valorização da literacia e numeracia, 
fazem com que os indivíduos construam repertó-
rio para se posicionar no mundo.
A PNA foi contemplada no decorrer de todo 
o material de literacia, com atividades de estí-
mulo à linguagem oral e escrita, à compreen-
são e interpretação de diferentes gêneros 
textuais, às propostas de fala e escuta ativas 
para a identificação da representação sonora 
das letras do alfabeto e de palavras iniciadas 
por essas letras, a brincadeiras com trava-lín-
guas, a rimas e aliterações e ao fomento da 
percepção sonora e consciência fonológica. A 
criança aprende a manipular os sons da língua, 
focando sua atenção e escuta ativa na conta-
ção de histórias, identifica a existência de pala-
vras nos textos e percebe que as palavras são 
constituídas de sílabas (partes menores das 
palavras) até começarem a entender que essas 
sílabas também apresentam partes sonoras 
ainda menores, os fonemas.
É importante salientar que a exposição das 
crianças a um vocabulário mais amplo e diversi-
ficado, que transcende ao vocabulário usual do 
seu cotidiano, deve ser utilizada com frequên-
cia pelo professor. Para a ampliação tanto do 
vocabulário expressivo quanto do vocabulário 
de leitura, as atividades e vivências sugerem a 
organização de rodas de conversa que estimu-
lem a compreensão do contexto textual e dos 
novos vocábulos. Nesse sentido, também se 
privilegia o desenvolvimento da oralidade por 
meio de ideias e opiniões compartilhadas e do 
levantamento de hipóteses para a resolução de 
situações-problemas, adivinhas ou respostas 
aos questionamentos do professor-mediador e 
dos colegas nos momentos de partilha oral.
Literacia
A literacia é definida como o “conjunto de 
conhecimentos, habilidades e atitudes relacio-
nados à leitura e à escrita, bem como sua prática 
produtiva” (BRASIL, 2019b, p. 21). Na Educação 
Infantil, ela engloba práticas que visam à futura 
alfabetização.
[...] Pode compreender vários níveis: desde o 
mais básico, como o da literacia emergente, 
até o mais avançado, em que a pessoa que 
já é capaz de ler e escrever faz uso produti-
vo, eficiente e frequente dessas capacidades, 
empregando-as na aquisição, na transmissão 
e, por vezes, na produção do conhecimento. 
(MORAIS, 2014 apud BRASIL, 2019b, p. 21).
O trabalho na Educação Infantil busca pro-
piciar situações que promovam experiências de 
literacia emergente aliadas ao desenvolvimento 
de processos criativos das crianças, tendo em 
vista o protagonismo de cada uma delas. Esse 
percurso é iniciado por meio do brincar. A crian-
ça explora, investiga, cria, recria e ressignifica 
suas vivências e experiências, tanto dentro quan-
to fora do espaço escolar. Por isso, o aspecto 
lúdico é sempre tão valorizado e intenso nessa 
fase, sendo possível desenvolver habilidades, 
conhecimentos e atitudes antes mesmo do pro-
cesso mais sistematizado de alfabetização. Esses 
elementos em conjunto expressam uma ação 
comunicativa por meio da exposição massiva e 
do incentivo a leituras e literaturas, possibilitan-
do à criança caminhos para o desenvolvimento 
das capacidades de interpretação, imaginação, 
empatia e reflexão, as quais serão ampliadas no 
processo de alfabetização e intensificarão, ao 
longo do caminho, a relação da escrita com as 
práticas culturais e as funções sociais.
O relatório Developing Early Literacy, do 
National Early Literacy Panel (NELP), de 2009, 
mostrou que seis variáveis podemcontribuir po-
sitivamente durante o processo de alfabetização:
• conhecimento alfabético – conhecimento 
do nome, das formas e dos sons das letras 
do alfabeto;
• consciência fonológica – habilidade abran-
gente que inclui identificar e manipular in-
tencionalmente unidades da linguagem oral, 
como palavras, sílabas, rimas e fonemas;
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
8
• nomeação automática rápida – habilidade 
de nomear rapidamente uma sequência 
aleatória de letras ou dígitos;
• nomeação automática rápida de objetos ou 
cores – habilidade de nomear rapidamen-
te sequências de conjuntos de figuras de 
objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, 
homem) ou cores;
• escrita do nome – habilidade de escrever, a 
pedido, letras isoladas ou o próprio nome;
• memória fonológica – habilidade de se lem-
brar de uma informação dada oralmente 
por um período curto de tempo.
A vivência de brincadeiras e desafios são es-
timuladoras da linguagem oral e escrita, traba-
lhando tanto a consciência fonêmica quanto a 
consciência fonológica. Isso pode ser feito por 
meio de rodas de conversa, jogos de rimas e 
aliterações, trava-línguas, quadrinhas, tirinhas, 
notícias, receitas, bilhetes, poemas, entre ou-
tros gêneros textuais. Esses estímulos fazem 
com que a criança, na Educação Infantil, per-
ceba sons verbais e não verbais, manipule-os, 
conceba corporalmente o traçado do movi-
mento das letras, adquirindo consciência cor-
poral e, posteriormente, transpondo-os para 
o papel, além de fomentarem contato diário 
com as letras do alfabeto para que desenvol-
vam outras habilidades linguísticas a partir do 
1o ano do Ensino Fundamental I.
No cerne desse processo está a literacia 
básica, que contempla o domínio do vocabu-
lário e o desenvolvimento da consciência fono-
lógica, esta que é substancial para o decorrer 
do percurso. O mecanismo de adaptação da 
estrutura cerebral é chamado de plasticidade 
neuronal (DEHAENE, 2012). O cérebro tem de 
modificar-se para que seja possível aprender 
a ler e a escrever, o que faz criar um caminho 
que liga as áreas de processamento fonológi-
co à de processamento visual, de modo que 
uma palavra, quando é vista, ativa no cérebro 
as mesmas áreas que uma palavra quando é 
ouvida. Sendo assim, no decorrer da aprendi-
zagem, essas capacidades básicas devem ser 
consolidadas para que a criança possa acessar 
conhecimentos mais complexos ao longo de 
sua trajetória escolar.
Literacia familiar
A literacia familiar é o conjunto de práticas 
e experiências relacionadas com a linguagem 
oral, a leitura e a escrita, que as crianças viven-
ciam com seus pais ou responsáveis (BRASIL, 
2019b, p. 23). As práticas de literacia familiar são 
especialmente importantes para a criança, já 
que, dessa forma, a leitura e a escrita estão tam-
bém inseridas em seu ambiente social e serão 
vivenciadas por ela e seus familiares, responsá-
veis e pessoas da convivência próxima, sendo 
estimuladas por todos.
As pessoas diretamente ligadas à criança 
desde seu nascimento são o primeiro meio re-
lacional. Essas relações são de extrema impor-
tância, pois influenciarão as relações futuras do 
sujeito com o mundo. Assim, a prática da litera-
cia familiar, que é, também, de cunho afetivo, 
deve caminhar para além dos anos iniciais do 
Ensino Fundamental, promovendo, sempre que 
for possível, uma construção de aprendizagem 
significativa para a criança. 
Segundo a PNA, a leitura pode ser introdu-
zida logo cedo na vida da criança, por meio da 
contação de histórias feitas pelos responsáveis, 
cuidadores e professores. Mais tarde, já alfa-
betizada e em fase de aquisição de fluência, a 
criança passa à leitura autônoma de textos cada 
vez mais complexos e começa a expressar suas 
impressões por escrito. O hábito da leitura é 
fundamental para que ela venha a se tornar um 
leitor hábil. Sendo a leitura um meio propício 
para ampliar o vocabulário, enriquecer a ex-
pressão oral e escrita, despertar a sensibilidade 
estética e o gosto pelos livros, nela se deve pôr 
todo o cuidado, seja na eleição do texto, seja na 
escolha do ambiente e da ocasião. A educação 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
9
literária daí decorrente contribui para a forma-
ção do imaginário da criança e de sua visão de 
mundo (BRASIL, 2019b, p. 41).
Outras práticas igualmente importantes 
para o desenvolvimento da literacia familiar 
que devem ser incentivadas referem-se às con-
versas nas quais crianças e familiares possam 
falar de sua rotina, seus sentimentos, os acon-
tecimentos que marcaram seu dia, contar de 
memória diferentes tipos de histórias ou até 
mesmo inventar novas histórias oralmente de 
forma coletiva. Ao passear pela rua, ler anún-
cios e placas sempre dialogando sobre a men-
sagem transmitida; trocar pequenos bilhetes; 
observar imagens em livros, quadros e outros 
lugares nomeando-as e conversando sobre o 
que significam; envolver-se em jogos e brin-
cadeiras; interagir com outras crianças, entre 
outras possibilidades, estamos colocando em 
prática a literacia familiar. Práticas como essas 
ajudam a estimular o desenvolvimento de ha-
bilidades fundamentais como ouvir, falar, ler e, 
futuramente, escrever. 
Seguindo os rumos apontados pela PNA, o 
MEC lançou o programa Conta pra Mim, cujo 
objetivo é a ampla promoção da literacia fami-
liar, podendo ser divulgado como um recurso 
adicional da parceria escola-família. A primeira 
ação do programa é a publicação, no site do 
MEC, de um conjunto de materiais detalhados 
com orientação às famílias, os quais incluem 
um guia e uma série de vídeos que abordam 
e exemplificam as informações que apresen-
tamos neste manual. Segundo esse programa, 
são consideradas práticas de literacia familiar 
(BRASIL, 2019a, p. 14):
• interação verbal – ampliar a quantidade e 
qualidade dos diálogos com as crianças;
• leitura dialogada – interagir com as crianças 
no decorrer de leituras realizadas em voz alta;
• narração de histórias – dialogar e interagir 
com as crianças durante a narração de uma 
história;
• contatos com a escrita – oportunizar situações 
que familiarizem as crianças com a escrita;
• atividades diversas – brincar, passear, visitar 
ambientes que estejam cercados de arte e 
cultura, cantar, tocar instrumentos, dançar, 
viajar, entre outras práticas;
• motivação – contribuir para que a criança se 
sinta motivada em relação a práticas de lei-
tura e escrita.
O ambiente familiar pode auxiliar no de-
senvolvimento do gosto pela leitura e no culti-
vo do hábito de ler, por isso é tão importante 
orientar as famílias para que participem desse 
processo. Por esse motivo, na página deste 
Manual do Professor referente às sugestões 
de leitura complementar, serão exploradas um 
pouco mais a literacia familiar e sua importân-
cia, sob o olhar de como o professor e a escola 
podem auxiliar e orientar as famílias para que 
realizem as práticas adequadas ao desenvolvi-
mento das habilidades leitoras das crianças. 
Numeracia
O estudo da cognição matemática tem de-
monstrado que as crianças pequenas já têm 
senso numérico e desenvolvem habilidades 
com relação a ele desde muito cedo, sendo 
capazes de interpretar e agir sobre pequenas 
quantidades numéricas: 
É uma capacidade básica elementar e inata 
de reconhecer, representar, comparar, esti-
mar, julgar magnitudes não verbais, somar e 
subtrair números sem a utilização de recursos 
de contagem, e está presente em todo ser 
humano, perceptível já no primeiro ano de 
vida. (BRASIL, 2019b, p. 25).
Estudos de neurociência apontam que as 
crianças têm capacidades matemáticas carac-
terísticas da genética da espécie, o que lhes 
possibilita desenvolver algum conhecimento 
antes mesmo da escolarização institucional. 
No entanto, é na escola que este saber ini-
cial é trabalhado por meio de um ambiente 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
10
problematizador, para que favoreça o desen-
volvimento de novos conhecimentos matemá-
ticos (SMOLE, 2019). Portanto, é importanteo 
professor levar em consideração que a criança 
que ingressa na escola traz conhecimentos ma-
temáticos informais que são heranças do am-
biente familiar e de sua forma de compreender 
a Matemática. Considerar os conhecimentos 
prévios dos alunos durante a condução das ati-
vidades é um importante aliado em benefício 
do envolvimento da criança com o conteúdo 
em estudo. 
Na Educação Infantil, a criança irá desen-
volver, ao longo dos anos, habilidades que 
envolvem o conceito de número. Nesse sen-
tido, o professor deve estimular a organiza-
ção do pensamento da criança partindo do 
conhecimento prévio dela a respeito das si-
tuações em que participa. A criança precisa 
ser envolvida em vivência de jogos, brinca-
deiras, desafios e histórias que a estimule a 
resolver problemas, desenvolvendo a capaci-
dade de abstrair, levantar hipóteses, manipu-
lar, contar, representar, quantificar, trabalhar 
conceitos de grandezas, medidas, identificar 
formas e refletir sobre as operações aritmé-
ticas, entre outros conceitos. Essa intera-
ção, contudo, deve ter propósito e objetivos 
bastante claros para o professor, que, como 
mediador, deve intervir promovendo o de-
bate sobre como as crianças avaliam o pro-
blema dado, auxiliando-as no levantamento 
de hipóteses, direcionando algumas ações 
e operações que levem a novos desafios e 
à compreensão da Matemática como uma 
ciência que se desenvolve cada vez mais com 
o passar dos anos: 
[...] o professor, enquanto aquele que dire-
ciona e organiza o ensino, tem papel rele-
vante, cabendo a ele propiciar momentos 
intencionais em que a criança coloque em 
prática suas estratégias e enriqueça a sua 
experiência lúdica. (MORAES et al., 2017, 
p. 376).
Na Educação Infantil é importante que as 
crianças desenvolvam habilidades para fazer 
operações matemáticas básicas e aprimorar o 
raciocínio lógico-matemático se apropriando 
de noções numéricas, espaciais, geométricas, 
medidas e estatística. Os objetivos do ensino 
de Matemática não são apenas conhecer con-
ceitos e manipulá-los, mas saber lidar com as 
informações matemáticas e utilizá-las de forma 
efetiva em ações de seu cotidiano: é isso o que 
caracteriza a numeracia.
A numeracia não se limita à habilidade de 
usar números para contar, mas se refere antes 
à habilidade de usar a compreensão e as habi-
lidades matemáticas para solucionar proble-
mas e encontrar respostas para as demandas 
da vida cotidiana. (BRASIL, 2019b, p. 24).
Na Educação Infantil, a criança irá desenvol-
ver habilidades que envolvem a subitização, o 
senso numérico e a contagem (LORENA et al., 
2013, p. 441). Dessa forma, o professor preci-
sa estimular a organização do pensamento da 
criança, dando-lhe oportunidades para vivenciar 
situações e resolver problemas. A subitização, 
do inglês subitizing, ou súbito, é a capacidade 
de discriminar subitamente pequenas nume-
rosidades (até três ou quatro elementos) e de 
responder discriminativamente a pequenas al-
terações (acréscimos ou retiradas) no número 
total de elementos de uma coleção, de forma 
muito rápida.
O senso numérico, também chamado de 
sentido de número ou ainda sentido numé-
rico, tal como a subitização, é uma tradução 
do conceito de língua inglesa number sense. 
Para as autoras Lorena et al. (2013, p. 441), 
essa capacidade “se refere à facilidade e à fle-
xibilidade das crianças com números e à sua 
compreensão do significado dos números e 
ideias relacionadas a eles”. A contagem é de-
finida por elas como “uma habilidade comple-
xa composta por diferentes aquisições que, 
em conjunto, possibilitam a identificação da 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
11
quantidade de elementos em uma coleção” 
(LORENA et al., 2013, p. 441). 
Hauser e Spelke (2004) conceituam o núme-
ro como ideia abstrata que envolve um con-
junto de relações entre numeral, quantidade e 
palavra escrita. Para esses pesquisadores, essa 
capacidade de contar elementos, com base 
nos critérios estabelecidos, só foi demonstra-
da até agora por humanos.
Para Staats e Staats (1973), o comporta-
mento de contar era composto do tato, de 
sequências de resposta-número e extensões 
que se dão por meio da redundância. O ta-
tear números pode ser aprendido por meio 
do ensino de discriminações que resulta em 
abstração, isto é, “uma resposta sob contro-
le de uma única propriedade isolada de um 
estímulo, que não pode existir isoladamente” 
(STAATS; STAATS, 1973, p. 242).
Após – ou até mesmo de maneira simultâ-
nea – o estabelecimento dos primeiros tateios 
em relação aos numerais, a comunicação ver-
bal possibilita que, por meio do encadeamen-
to verbal ou da sequência verbal dos números, 
seja adquirido o conhecimento. As respostas-
-número são a verbalização do nome de um 
número na presença da quantidade corres-
pondente de objetos ou do algarismo corres-
pondente, estabelecidas por meio do treino 
de tato. Seguindo essa lógica, Staats e Staats 
(1973) afirmam que a contagem se inicia prova-
velmente pela aquisição da sequência verbal 
dos números.
Por isso, a aquisição do senso numérico e 
da contagem na Educação Infantil são fortes 
preditores do desempenho em Matemática 
nos primeiros anos escolares (CORSO; DOR-
NELES, 2010). Essas noções são fundamentais 
para o planejamento do ensino e para a inter-
venção em indivíduos com dificuldades acen-
tuadas de aprendizagem. A aprendizagem 
matemática acontece por meio da curiosidade 
e do envolvimento das crianças, podendo au-
mentar gradativamente em função dos tipos 
de experiências vivenciadas nas atividades. 
Isso acontece porque as emoções têm um 
papel decisivo na construção da memória e na 
consolidação dos conhecimentos.
 Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular é um do-
cumento apresentado pelo governo federal do 
Brasil por meio do Ministério da Educação, com 
o intuito de normatizar o que deve ser garanti-
do como aprendizagem essencial nas etapas da 
Educação Básica. Ele pode ser usado pelas ins-
tituições educacionais, em todo o território na-
cional, como referência para a formulação dos 
currículos escolares das redes de ensino públi-
co e privado. A BNCC visa auxiliar na formação 
de estudantes com habilidades e conhecimen-
tos essenciais para o mundo atual, garantindo 
que todos os estudantes do território nacio-
nal desenvolvam de modo ativo, autônomo e 
explorador um conjunto essencial de conheci-
mentos e habilidades comuns. Para isso, as ati-
vidades deste material propõem experiências 
que possibilitem às crianças conhecer a si e ao 
outro, bem como conhecer e compreender as 
relações com a natureza, com a cultura e com a 
produção científica (BRASIL, 2018, p. 39). 
Com relação à Educação Infantil, 
as aprendizagens essenciais compreendem 
tanto comportamentos, habilidades e co-
nhecimentos quanto vivências que promo-
vem aprendizagem e desenvolvimento nos 
diversos campos de experiências, sempre 
tomando as interações e a brincadeira como 
eixos estruturantes. (BRASIL, 2018, p. 42). 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
12
Ainda de acordo com a BNCC para a Edu-
cação Infantil, o objetivo quanto às creches e 
pré-escolas é 
ampliar o universo de experiências, conhe-
cimentos e habilidades dessas crianças, 
diversificando e consolidando novas apren-
dizagens, atuando de maneira complemen-
tar à educação familiar. (BRASIL, 2018, p. 34). 
Ao pensar em como isso deve acontecer, 
são estabelecidas as interações e brincadeiras 
como eixos norteadores, os quais devem ga-
rantir condições para a criança aprender a con-
viver, brincar, participar, explorar, expressar-se 
e conhecer-se. Esses são os seis direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento. Seguindo 
esse raciocínio, também foram definidos cinco 
campos de experiências que visam acolher as 
vivências das crianças e seus conhecimentos 
prévios, relacionando-os com os saberes que 
fazem parte do patrimônio cultural. São eles: 
• O eu, o outro e o nós – a identidade da 
criança vai sendo construída na interaçãocom 
os colegas e com os adultos. Por meio des-
sas interações, ela desenvolve sua autonomia 
e seu senso de autocuidado, reciprocidade e 
interdependência do meio;
• Corpo, gestos e movimentos – por meio 
do corpo, a criança explora e interage com 
o mundo; ela também se comunica pelas 
diferentes linguagens corporais; 
• Traços, sons, cores e formas – o envolvi-
mento da criança em tempos e espaços 
diferentes com a produção, manifestação 
e apreciação artística favorece o desenvol-
vimento da criatividade, da sensibilidade 
e da expressão pessoal, o que a leva a se 
apropriar da cultura e a transformá-la, am-
pliando o repertório pessoal;
• Escuta, fala, pensamento e imaginação – 
nessa faixa etária, as experiências nas quais 
as crianças possam falar e ouvir são muito 
importantes para que se envolvam na 
cultura oral e escrita da língua. Histórias, 
contos, fábulas, poemas, cordéis e adivi-
nhas irão familiarizá-las com a literatura e 
tudo que a envolve; 
• Espaços, tempos, quantidades, relações 
e transformações – a interação das crianças 
acontece com variáveis estáticas e dinâmi-
cas; portanto, elas precisam passar por expe-
riências nas quais possam fazer observações, 
manipular objetos, investigar e explorar seu 
entorno, elaborar hipóteses e consultar fon-
tes de informação a fim de encontrar respos-
tas para suas dúvidas.
Ao tratar de assuntos que façam parte da 
realidade das crianças, também se trabalham 
conhecimentos referentes à natureza (animais, 
plantas, fenômenos naturais, pequenas expe-
rimentações científicas) e à sociedade (ali-
mentação, saúde, cultura, diversidade, entre 
outros). Neste manual há sugestões de ativi-
dades de ampliação que contemplam esses 
assuntos de forma contextualizada. 
É válido lembrar que, para que isso se torne 
possível, a função do professor como mediador 
e facilitador de aprendizagens é imprescindí-
vel, proporcionando circunstâncias nas quais as 
crianças possam experimentar, investigar, ex-
plorar, observar e pesquisar não apenas o que 
é proposto, mas levando em conta a curiosida-
de e o envolvimento de cada uma sobre os as-
suntos abordados. Dessa forma, o professor se 
tornará um precursor de novos conhecimentos, 
disponibilizando espaço para que elas pergun-
tem, reflitam, imaginem e expressem suas pró-
prias dúvidas e respostas sobre os temas que 
lhes forem apresentados. 
O contato com natureza, cultura e socieda-
de contribui para uma formação na qual a per-
cepção de mundo se torna mais sensível para 
as diversidades culturais, étnicas e religiosas de 
nossa sociedade, sem deixar de lado as prefe-
rências individuais de cada ser, adquiridas ao 
longo da vida, atendendo, desse modo, à Base 
Nacional Comum Curricular.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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13
 Avaliação
A avaliação do processo de ensino se pro-
põe a analisar continuamente a aprendizagem, 
atribuindo valores em escalas relacionadas aos 
aspectos quantitativos e qualitativos. Assim, a 
avaliação educacional se direciona aos objeti-
vos que foram traçados logo no início de cada 
etapa, no planejamento do ensino. 
A avaliação diagnóstica pode ajudar no pro-
cesso de avaliação formativa, mas não deve ser 
confundida com ela. A avaliação diagnóstica 
é feita no início do curso, semestre, ano letivo 
ou unidade, contribuindo para a identificação 
prévia dos conhecimentos da turma, para as 
tomadas de decisão dos educadores e para 
possíveis modificações no plano de ensino ini-
cial. Dessa forma, a avaliação diagnóstica visa 
verificar a existência ou a ausência de habilida-
des e conhecimentos preestabelecidos. Logo, 
é uma ação que inicia o processo avaliativo e 
verifica se os alunos dominam os pré-requisitos 
necessários para novas aprendizagens (HAYDT, 
2008). Saber com mais profundidade quais são 
os conhecimentos prévios das crianças, envol-
vendo-se nas experiências vividas no contexto 
da Educação Infantil, garante ao processo de 
desenvolvimento da infância a possibilidade de 
criar e repensar estratégias de propostas edu-
cativas que possibilitem qualificar o atendimen-
to de necessidades individuais.
Já a avaliação formativa é feita ao longo do 
processo de aprendizagem, de forma contí-
nua, oferecendo aos professores parâmetros 
para verificar se os objetivos foram alcançados 
(HAYDT, 2008). Com essas informações, o pro-
fessor pode fazer suas intervenções o mais pre-
cocemente possível em situações que podem 
comprometer a aprendizagem. Além disso, 
consegue verificar se as metas estabelecidas 
foram atingidas pelos alunos, bem como le-
vantar dados para recuperar e aperfeiçoar seus 
procedimentos. 
A avaliação formativa deve atuar como um 
processo inclusivo, envolvendo as crianças nos 
contextos de aprendizagem. Esse movimento é 
interdependente e cíclico. O papel dessa ava-
liação é ser uma bússola para os educadores, 
ajudando-os a identificar como tomar novas 
decisões no decorrer do percurso da aprendi-
zagem a fim de potencializar as qualidades e 
amenizar as deficiências nos grupos.
Para Villas Boas (2019), “as práticas de avalia-
ção formativa são mais ligadas à avaliação para 
a aprendizagem do que à avaliação da apren-
dizagem, por buscarem o desenvolvimento da 
aprendizagem e não meramente os seus resul-
tados”. A autora complementa que:
Se a avaliação nos possibilita conhecer como 
a aprendizagem está se desenvolvendo, isso 
se faz por meio da comunicação, via procedi-
mentos e instrumentos. Quando o processo 
comunicacional da avaliação é configurado 
no espaço escolar, os protagonistas da ava-
liação, professores e estudantes, colocam-se 
em comunicação pra se entender, para que 
possam, a partir daí, buscar aprendizagens 
conjuntas. Esse é o espírito da avaliação for-
mativa. (VILLAS BOAS, 2019).
É preciso avaliar a aula e o planejamento. 
Visto que o planejamento é um aspecto impor-
tante para a avaliação formativa, deve-se orga-
nizá-lo por meio de questões como: Aonde 
quero que meu aluno chegue? Qual é o obje-
tivo de aprendizagem? Qual aprendizagem é 
essencial nesse momento para a turma/crian-
ça? Como alcançar esse objetivo? Por meio 
de questionamentos como esses, escolhe-se a 
melhor estratégia para o desenvolvimento de 
uma aprendizagem o mais profícua possível. 
Para auxiliar o trabalho e para que este seja 
feito de forma sistemática e eficaz, a observação 
e a aferição do avanço da aprendizagem devem 
ser frequentes e constantes. Como indicam as 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
14
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Infantil (DCNEI), os múltiplos registros, 
feitos em diferentes momentos – tanto pelos 
professores (gravações em vídeos, gravações 
em áudio, fotografias, anotações nas planilhas, 
bloco de notas, relatórios) como pelas crianças 
(relatórios, portfólios, fotografias, desenhos, 
textos, álbuns etc.) –, são parte do processo de 
avaliação (BRASIL, 2013). Os materiais produzi-
dos são registros importantes para a análise do 
desenvolvimento da criança e devem ser enten-
didos como tal. 
Entre os objetivos da avaliação e do mo-
nitoramento das aprendizagens, destacam-
-se: observar a trajetória/progressão de cada 
criança e de todo o grupo, suas conquistas, 
avanços, possibilidades e aprendizagens; des-
crever pontos fortes e fracos do desempe-
nho/desenvolvimento/aprendizagens de cada 
criança; usar esses elementos para reorganizar 
os objetivos da aprendizagem (instruções), 
para pensar em possíveis encaminhamentos, 
planejamento e análise da efetividade das ins-
truções; facilitar a comunicação/relação entre 
escola e família e entre professores e o grupo 
pedagógico da escola; identificar crianças em 
risco para dificuldades de desenvolvimento/
aprendizagem (RTI INTERNATIONAL, 2009).
A avaliação e o monitoramento devem ter 
como base documentos como a Política Na-
cional de Alfabetização (especialmente no que 
se refere à linguagem oral e à literacia emer-
gente na Educação Infantil; integração de 
práticas motoras e outras habilidades funda-
mentais paraa alfabetização) e a Base Nacio-
nal Comum Curricular. 
Outros documentos e relatórios oferecem 
bases teóricas e propostas mais práticas 
para fundamentar a atuação de educadores e 
dos gestores da Educação Infantil. Um deles 
é o Developing Early Literacy, do National 
Early Literacy Panel (NELP), que explora es-
pecialmente o conhecimento alfabético, a 
consciência fonológica, a escrita de letras iso-
ladas ou do próprio nome e a memória fono-
lógica. Há, ainda, o Teaching Math to Young 
Children, do National Center for Education 
Evaluation and Regional Assistance, Institu-
te of Education Sciences (IES, 2013). Ambos 
os órgãos estão vinculados ao Departamento 
Federal de Educação dos Estados Unidos e 
promovem estudos de alcance global.
Dessa forma, avaliar na Educação Infantil 
parte de um olhar e escuta atentos que acom-
panham o caminho percorrido pela criança 
para o desenvolvimento de suas habilida-
des em cada etapa do processo de apren-
dizagem. Possibilita-se, portanto, a reflexão 
do aprendizado (conteúdo aprendido) e a 
observação individual dessa aprendizagem 
(vivências que podem ou não se tornar expe-
riências), considerando o envolvimento com 
os temas, interesse e individualidades. Dessa 
forma, reforça-se o papel da escola como es-
paço que contempla a diversidade.
Por fim, neste enquadramento, é essen-
cial e indispensável lembrar que a avaliação 
formativa é dinâmica e praticada entre alu-
nos e professores. Deve ser instrumento de 
acompanhamento eficaz da aprendizagem 
dos alunos, pois propicia um processo de in-
dividualização pautado em teorias clássicas 
baseadas em autoavaliação, observação, pes-
quisas, estudos etc. Nesse processo, deve-se 
aprender a valorizar os erros como molas pro-
pulsoras para novos questionamentos, indica-
tivos do que precisa ser melhorado e de quais 
conhecimentos devem ser aprofundados sob 
a perspectiva da criança e para ela. Há que 
se ter clareza dos desafios, com consciência 
de que o processo da avaliação formativa tem 
uma configuração própria, em que tudo o que 
a criança faz está em avaliação, bem como as 
experiências e instrumentos avaliativos do 
próprio educador. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
15
 Evolução sequencial de conteúdos 
por semana
A tabela a seguir foi elaborada para auxiliar 
o professor em sua organização e planejamen-
to, distribuindo os conteúdos do Livro do Es-
tudante ao longo das semanas do ano letivo. 
Procurou-se dispor os conteúdos de literacia 
e numeracia de maneira a serem trabalha-
dos paralelamente e com carga aproximada. 
Desse modo, acredita-se que o professor terá 
condições de trabalhar não só as atividades 
do Livro do Estudante, mas dedicar-se às ex-
trapolações sugeridas nas seções Para co-
meçar e Ampliação, explorando ao máximo 
o que o material oferece. Vale lembrar que 
esta é apenas uma sugestão de organização 
dos conteúdos e que o professor pode e deve 
fazer ajustes conforme achar adequado, avan-
çando em práticas e conteúdos ou retoman-
do-os conforme julgar pertinente à turma. 
Para a elaboração da tabela, algumas ques-
tões tiveram que ser levadas em consideração. 
Sabe-se que há variáveis no calendário vigen-
te de um ano para o outro, ou seja, as datas 
de recesso, feriados, início e término do ano 
letivo podem ser mutáveis dependendo do 
ano e da região à qual a instituição de ensino 
pertence. Além disso, de um ano letivo para 
outro os dias referentes a feriados e emendas 
variam: às vezes caem no meio da semana, às 
vezes correspondem a feriados prolongados 
e, às vezes, não correspondem a dias letivos. 
Devido a essas constantes alterações, optou-
-se por não contabilizar essas datas na distri-
buição dos conteúdos nas semanas. 
Também se considerou que o Livro do Estu-
dante é estruturado em quatro unidades, que 
correspondem a quatro bimestres. Porém, 
caso a escola não adote o sistema bimestral, 
o professor poderá adaptá-lo consideran-
do as semanas e adequando-o da maneira 
mais conveniente. Os 200 dias letivos foram 
divididos em quatro bimestres, e viu-se que 
cada bimestre pode ter aproximadamente 50 
dias letivos. Esses dias, distribuídos em sema-
nas com cinco dias letivos, resultam em uma 
média de dez semanas por bimestre. 
Nessa tabela também são sugeridos al-
guns momentos de possibilidade de avalia-
ção formativa ao final de cada bimestre, junto 
à seção Vamos recordar do Livro do Estu-
dante, na qual os conteúdos vistos ao longo 
da unidade são retomados. Esse momento 
pode ser uma oportunidade de avaliar o que 
a criança aprendeu ao final do bimestre, po-
dendo o professor se orientar com base em 
roteiros de observação, registros e análise 
do desenvolvimento das aprendizagens das 
crianças por meio de relatórios aos familiares 
e/ou à equipe pedagógica da escola, utilizan-
do os modelos sugeridos no Material Digital. 
É possível consultar também, ao final de cada 
unidade, na seção Conclusão deste manual, 
algumas possibilidades de questionamentos 
que levam em consideração os componentes 
e as habilidades da PNA e da BNCC trabalha-
dos na unidade; tudo pensando em auxiliar o 
professor nesse percurso.
Dito isso, é importante deixar claro que 
a avaliação formativa não deve ser feita em 
apenas um momento estabelecido formal-
mente. Pelo contrário, como já foi discutido, 
ela deve ser um processo contínuo no qual 
o professor reúne diversos recursos que evi-
denciem a evolução do processo de apren-
dizagem das crianças ao longo do percurso 
escolar. A avaliação oferece parâmetros para 
que os professores intervenham o mais pre-
cocemente possível em situações que podem 
comprometer a aprendizagem. Ela pode ser 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
16
feita por meio de transcrição de falas das crianças durante suas vivências, de fotos, desenhos 
e muitos outros recursos que enriquecerão a análise do processo de aprendizagem e desen-
volvimento da criança e do grupo. A observação e o registro podem ser diários, visando às 
interações entre as crianças e o assunto trabalhado, sem se limitar a apenas um momento de 
avaliação. Contudo, sugerimos a possibilidade de avaliação formativa ao 
final do bimestre na expectativa de que o professor possa averiguar se 
as aprendizagens dos conteúdos trabalhados e já avaliados ao longo da 
unidade foram de fato consolidadas. No entanto, cabe a ele, levando em 
consideração o desenvolvimento e o processo de aprendizagem da turma, 
decidir o melhor momento para fazer a avaliação formativa.
Volume único – crianças pequenas de 4 e 5 anos
1º 
bimestre Literacia Página Numeracia Página
Semana 1
Percebendo os sons: discriminação de 
sons com brincadeiras
Traçados: treino motor
7
8
9
À frente, atrás, em cima, embaixo, 
entre: localização
110
111
Semana 2
Você consegue se lembrar?: 
desenvolvimento de vocabulário
Percebendo as palavras nas frases: 
consciência de palavras
10
11
12
Alto e baixo: espacialidade
Tamanhos iguais e diferentes: 
comparação 
Perto e longe: localização
112
113
114 
Semana 3 Vamos rimar: consciência de rimas
13
14
15
Maior e menor: comparação
Longo e curto: comparação
Aberto e fechado: comparação
115
116
117
Semana 4
Identificando sons iniciais: compreensão 
oral de textos, consciência de palavras e 
aliterações
16
17
Pequeno, médio e grande: comparação
Muitas, poucas, nenhuma: quantidades 
118
119
120
Semana 5
Separando as palavras em partes 
menores: consciência de sílabas
18
Fino e grosso: comparação
Direção e sentido: localização
121
122
123
124
Semana 6
Nome e identidade: compreensão 
oral de textos e produção de escrita 
emergente
19
20
21
Direção e sentido: localização
125
126
Semana 7
Nome e identidade: produção de escrita 
emergente
22
23
24
Localização no espaço: espacialidade 127
Semana 8
Nome e identidade: produção de escrita 
emergente
Alfabeto: conhecimento alfabético
25
26
Observando a passagem do tempo:
observação de dados
128
129
130
Semana 9
Letra A: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
27
28
29Observando a passagem do tempo:
observação de dados 
131
Semana 10 
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
30
31
O dia, a noite e os astros: diferenciação 
do dia e da noite
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
132
133
134
Veja um 
videotutorial 
sobre a evolução 
sequencial dos 
conteúdos no 
Material do 
Professor Digital.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
17
2º 
bimestre Literacia Página Numeracia Página
Semana 1
Letra B: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
33
34
35
Instrumentos para medir a passagem 
do tempo: observação de dados por 
meio de instrumentos
135
136
Semana 2
Letra C: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
36
37
38
Medidas, pesos e volumes: 
comparações e instrumentos de medida, 
tamanho e volume
137
138
Semana 3
Letra D: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
39
40
41
Medidas, pesos e volumes: 
comparações e instrumentos de medida, 
tamanho e volume 
139
140
141
Semana 4
Letra E: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
42
43
Figuras e sólidos geométricos: noções 
de formas geométricas elementares
142
143
144
Semana 5
Letra F: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
44
45
46
Figuras e sólidos geométricos: noções 
de formas geométricas elementares
145
146
Semana 6
Letra G: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
47
48
49
Figuras e sólidos geométricos: noções 
de formas geométricas elementares
147
148
149
Semana 7
Letra H: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
50
51
Sequência e seriação: posicionamento e 
identificação de padrões
150
151
Semana 8
Letra I: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
52
53
Sequência e seriação: posicionamento e 
identificação de padrões
152
153
Semana 9
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
54 Identificando padrões: raciocínio lógico
154
155
Semana 10
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
55
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
156
3º 
bimestre Literacia Página Numeracia Página
Semana 1
Letra J: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
57
58
59
Coleta e interpretação de dados: 
quantidade e raciocínio matemático
157
158
159
Semana 2
Letra K: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
60
61
Coleta e interpretação de dados: 
quantidade e raciocínio matemático
Quebra-cabeça: raciocínio lógico 
160
161
162
Semana 3
Letra L: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
62
63
Os números ao meu redor: introdução 
dos algarismos
Número 1: algarismo e identificação 
numérica
163
164
165
166
Semana 4
Letra M: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
64
65
Número 2: algarismo e identificação 
numérica
167
168
Semana 5
Letra N: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
66
67
Número 3: algarismo e identificação 
numérica
169
170
Semana 6
Letra O: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
68
69
Número 4: algarismo e identificação 
numérica
171
172
Semana 7
Letra P: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
70
71
72
Número 5: algarismo e identificação 
numérica
173
174
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
18
3º 
bimestre Literacia Página Numeracia Página
Semana 8
Letra Q: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
73
74
75
Número 6: algarismo e identificação 
numérica
175
176
Semana 9
Letra R: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
76
77
Número 7: algarismo e identificação 
numérica
177
178
Semana 10
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
78
79
Número 8: algarismo e identificação 
numérica
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
179
180
181
4º 
bimestre Literacia Página Numeracia Página
Semana 1
Letra S: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
81
82
83
Número 9: algarismo e identificação 
numérica
182
183
Semana 2
Letra T: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual 
84
85
86
Número 10: algarismo e identificação 
numérica
184
185
Semana 3
Letra U: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
87
88
Número 0: algarismo e identificação 
numérica
Números de 1 a 10: algarismos, 
sequência e identificação numérica
186
187
188
189
Semana 4
Letra V: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
89
90
91
Sequência numérica até 20: algarismo e 
identificação numérica
190
Semana 5
Letra W: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
Letra X: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual 
92
93
94
95
Identificando e comparando 
quantidades: raciocínio lógico
191
192
Semana 6
Letra Y: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual 
96
97
Compreendendo a adição: introdução 
do conceito de adição
193
194
195
Semana 7
Letra Z: conhecimento alfabético, 
identificação sonora e visual
98
99
Compreendendo a subtração: 
introdução do conceito de subtração
196
197
198
199
Semana 8
Juntando partes das palavras: 
estimulando a consciência fonêmica
Invertendo partes das palavras: 
estimulando a consciência fonêmica
100
101
102
Sistema monetário: introdução do 
conceito
200
201
Semana 9
Arte: leitura de imagem 
História: produção de história coletiva
Trava-língua: desenvolvimento de 
vocabulário
103
104
105
Sistema monetário: introdução do 
conceito
202
203
204
Semana 10 
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
106
107
Metade e dobro: raciocínio matemático
Vamos recordar: momento sugerido de 
avaliação formativa
205
206
207
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
19
APRESENTAÇÃO
QUERIDA CRIANÇA,
ESTE É O SEU LIVRO! COM ELE, VOCÊ VAI 
DESCOBRIR SONS, RIMAS, APRENDER AS 
LETRAS, CONHECER OS NÚMEROS, COMPARAR 
QUANTIDADES, PINTAR, DESENHAR, RESOLVER 
DESAFIOS, ADIVINHAS, CONHECER OUTRAS 
CULTURAS E COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS COM 
OS COLEGAS.
VOCÊ TAMBÉM VAI CONHECER HISTÓRIAS, 
CANTAR CANTIGAS, RECITAR PARLENDAS E 
TRAVA-LÍNGUAS, DIVERTIR-SE JOGANDO COM OS 
COLEGAS, PARTICIPANDO DE BRINCADEIRAS E 
MUITO MAIS!
FICOU ANIMADA? ENTÃO, CUIDE BEM 
DE SEU LIVRO E EMBARQUE NESTA 
DIVERTIDA APRENDIZAGEM!
OS AUTORES
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bambolê : volume único / Gisela Mello ...
[et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do
Brasil, 2020. -- (Bambolê)
Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia
García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da
Silva
ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno)
ISBN 978-65-5817-216-1 (professor)
1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação
pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática
(Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva,
Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera,
Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da.
VI. Série.
20-44583 CDD-372.21
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação infantil 372.21
Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964
© Editora do Brasil S.A., 2020
Todos os direitos reservados
Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso
Direção editorial: Felipe Ramos Poletti
Gerência editorial: Erika Caldin
Supervisão de artes: Andrea Melo
Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos
Supervisão de revisão: Dora Helena Feres
Supervisão de iconografia: Léo Burgos
Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz
Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said
Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes
Supervisão editorial: Carla Felix Lopes
Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino
Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester
Edição: Jamila Nascimento
Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva
Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos
Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva
Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti
Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, FernandaPrado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, 
Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani
Pesquisa iconográfica: Elena Molinari
Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima
Capa: Megalo Design e Talita Lima
Imagem de capa: Laís Bicudo
Edição de arte: Talita Lima
Assistência de arte: Letícia Santos
Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, 
Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, 
Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, 
Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes
Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração
Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini
Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves
1a edição, 2020
Rua Conselheiro Nébias, 887 
São Paulo/SP – CEP 01203-001
Fone: +55 11 3226-0211
www.editoradobrasil.com.br
1ª edição
São Paulo, 2020
Educação Infantil
Pré-escola II
Crianças pequenas 
de 4 e 5 anos
(4 a 5 anos e 11 meses)
Volume
único
Gisela Mello
Pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
Jaime Teles da Silva
Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade 
Internacional Signorelli
Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação 
Santa Cecília
Licenciado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor na rede municipal
Letícia García
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Anhembi Morumbi
Professora de Educação Infantil
Vanessa Mendes Carrera
Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo (USP)
Especialista em Alfabetização e Letramento pela Universidade 
Estácio de Sá
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
Viviane Osso L. da Silva
Especialista em Neurociência Aplicada à Educação pela Faculdade 
de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Especialista em Educação Inclusiva pelo Instituto Superior 
de Educação Vera Cruz
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental
ÊOBM LBA
BEA_rostos_LA_LM_PNLD_22.indd 5 02/09/2020 14:32
1
32
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
20
5
4
5
4
NUMERACIA 109
UNIDADE 1 110
À FRENTE, ATRÁS, EM CIMA, 
EMBAIXO, ENTRE 110
ALTO E BAIXO 112
TAMANHOS IGUAIS 
E DIFERENTES 113
PERTO E LONGE 114
MAIOR E MENOR 115
LONGO E CURTO 116
ABERTO E FECHADO 117
PEQUENO, MÉDIO E GRANDE 118
MUITOS, POUCOS, NENHUM, 
MESMA QUANTIDADE 119
FINO E GROSSO 121
DIREÇÃO E SENTIDO 122
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO 127
OBSERVANDO A PASSAGEM 
DO TEMPO 128
O DIA, A NOITE E OS ASTROS 132
VAMOS RECORDAR 134
UNIDADE 2 135
INSTRUMENTOS PARA MEDIR A 
PASSAGEM DO TEMPO 135
MEDIDAS, PESOS E VOLUMES 137
FIGURAS E SÓLIDOS 
GEOMÉTRICOS 142
SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO 150
IDENTIFICANDO PADRÕES 154
VAMOS RECORDAR 156
UNIDADE 3 157
COLETA E INTERPRETAÇÃO 
DE DADOS 157
QUEBRA-CABEÇA 162
OS NÚMEROS AO MEU REDOR 163
NÚMEROS 165
NÚMERO 1 165
NÚMERO 2 167
NÚMERO 3 169
NÚMERO 4 171
NÚMERO 5 173
NÚMERO 6 175
NÚMERO 7 177
NÚMERO 8 179
VAMOS RECORDAR 181
UNIDADE 4 182
NÚMEROS 182
NÚMERO 9 182
NÚMERO 10 184
NÚMERO 0 186
NÚMEROS DE 1 A 10 188
SEQUÊNCIA NUMÉRICA ATÉ 20 190
IDENTIFICANDO E COMPARANDO 
QUANTIDADES 191
INTRODUÇÃO AO CONCEITO 
DE ADIÇÃO 193
INTRODUÇÃO AO CONCEITO 
DE SUBTRAÇÃO 196
SISTEMA MONETÁRIO 200
METADE E DOBRO 205
VAMOS RECORDAR 207
INDICAÇÕES DE LEITURAS 
COMPLEMENTARES 208
C
lá
ud
ia
 M
ar
ia
nn
o
LITERACIA 6
UNIDADE 1 7
PERCEBENDO OS SONS 7
TRAÇADOS 9
VOCÊ CONSEGUE SE LEMBRAR? 10
PERCEBENDO AS PALAVRAS 
NAS FRASES 11
VAMOS RIMAR 13
IDENTIFICANDO OS SONS 
INICIAIS 16
SEPARANDO AS PALAVRAS EM 
PARTES MENORES 18
NOME E IDENTIDADE 19
ALFABETO 26
LETRA A 27
VAMOS RECORDAR 30
GLOSSÁRIO DA UNIDADE 1 32
UNIDADE 2 33
ALFABETO 33
LETRA B 33
LETRA C 36
LETRA D 39
LETRA E 42
LETRA F 44
LETRA G 47
LETRA H 50
LETRA I 52
VAMOS RECORDAR 54
GLOSSÁRIO DA UNIDADE 2 56
UNIDADE 3 57
ALFABETO 57
LETRA J 57
LETRA K 60
LETRA L 62
LETRA M 64
LETRA N 66
LETRA O 68
LETRA P 70
LETRA Q 73
LETRA R 76
VAMOS RECORDAR 78
GLOSSÁRIO DA UNIDADE 3 80
UNIDADE 4 81
ALFABETO 81
LETRA S 81
LETRA T 84
LETRA U 87
LETRA V 89
LETRA W 92
LETRA X 94
LETRA Y 96
LETRA Z 98
JUNTANDO E SEPARANDO PARTES 
DAS PALAVRAS 100
INVERTENDO PARTES 
DAS PALAVRAS 102
ARTE 103
HISTÓRIA 104
TRAVA-LÍNGUA 105
VAMOS RECORDAR 106
GLOSSÁRIO DA UNIDADE 4 108
H
en
riq
ue
 B
ru
m
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
21
Th
am
ire
s 
Pa
re
de
s
6
Introdução
Nesta primeira unidade, apresentaremos propostas para 
desenvolver a compreensão oral de textos, a percepção dos 
sons e a consciência fonológica, além de trabalhar o nome e a 
identidade das crianças e apresentar a primeira letra do alfabeto.
As atividades têm como objetivo o desenvolvimento integral 
da primeira infância, a fim de proporcionar à criança vivências 
significativas relacionadas à literacia. 
O Livro do Estudante oferece práticas que têm como propósi-
to desenvolver pressupostos para as explorações e experiências 
contextualizadas dos grupos. 
Nas orientações, apresentamos recomendações de con-
dução das atividades, propos-
tas de estímulos por meio de 
desafios, questionamentos e 
ponderações sobre possíveis di-
ficuldades ao longo do processo 
de aprendizagem.
Objetivos
• Identificar a letra A, seu nome e sua representação visual.
• Reconhecer a representação sonora da letra A.
• Apreciar parlendas e cantigas e participar de brincadeiras 
cantadas, apropriando-se desses gêneros e criando rimas, 
aliterações e desenvolvendo a noção de ritmo.
• Memorizar e recitar parlendas e cantigas.
• Desenvolver a comunicação oral (oralidade) por meio da 
exposição de ideias e levantamento de hipóteses para reso-
lução de situações-problema.
• Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocan-
do experiências e opiniões.
• Relatar experiências vivenciadas.
• Perceber e criar sons iniciais (aliteração) e finais (rimas) nas 
palavras em parlendas e trava-línguas.
• Desenvolver consciência fonológica e fonêmica.
• Aprimorar a atenção, a percepção e a memória sonora (audi-
tiva) por meio de sons não verbais e sons verbais.
• Ampliar a percepção visual.
1
Na PNA
• Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma in-
formação dada oralmente por um período curto de tempo.
• Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pe-
dido, letras isoladas ou o próprio nome.
• Conceitos sobre a escrita: conhecimento de convenções 
de escrita (por exemplo, esquerda-direita, cima-baixo) e 
de conceitos (capa de livro, autor, texto).
• Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das 
formas e dos sons das letras do alfabeto.
• Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui 
identificar e manipular intencionalmente unidades da 
linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas.
• Linguagem oral: habilidade de produzir e compreender a 
linguagem oral, incluindo vocabulário e gramática.
• Compreensão oral de textos.
Na BNCC
O eu, o outro e o nós
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo 
que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessida-
des e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança 
em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e 
limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvol-
vendo atitudes de participação e cooperação.
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoase grupos diversos.
Corpo, gestos e movimentos
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de 
seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de 
histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. 
(EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mími-
cas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como 
dança, teatro e música.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no aten-
dimento adequado a seus interesses e necessidades em 
situações diversas.
Traços, sons, cores e formas
(EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, 
duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produ-
ções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
Veja um 
videotutorial sobre 
literacia no Material do 
Professor Digital.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
22
1
7
PERCEBENDO OS SONS
1. LAURA PERDEU SEU MICROFONE DE BRINQUEDO NA SALA. 
VAMOS AJUDÁ-LA A ENCONTRÁ-LO?
A) OBSERVE A CENA E MARQUE UM X NO BRINQUEDO QUE 
LAURA PERDEU. 
B) AS CRIANÇAS ENCONTRARAM O BRINQUEDO PORQUE ELE 
TOCAVA UMA MÚSICA. AGORA É SUA VEZ. O PROFESSOR IRÁ 
ESCONDER UM BRINQUEDO E VOCÊ E OS COLEGAS DEVEM 
ENCONTRÁ-LO. 
D
es
en
ho
ra
m
a
7
Para começar
Convide as crianças a participar de uma brincadeira que 
favorece o desenvolvimento da percepção sonora. Providencie 
um objeto que reproduza algum som, como um despertador, e 
esconda-o na sala. Explique a brincadeira às crianças. Diga qual 
objeto você escondeu e peça a elas que o encontrem guiadas 
pelo som. Repita a brincadeira, propondo outros desafios. Você 
pode, por exemplo, escolher dois ou mais objetos que emitam 
sons e escondê-los na sala, distantes um do outro. 
Os enunciados das atividades são acompanhados por 
ícones com dicas visuais para facilitar a compreensão da 
criança. Os ícones indicam atividade oral, escrita, pintura, 
escuta, recorte e colagem.
Orientações
Organize uma roda de conversa e mostre a cena do livro às 
crianças. Pergunte: Que lugar é esse? Quantas pessoas apare-
cem na cena? Quem são elas? O que estão fazendo? Deixe que 
se expressem livremente, levantando hipóteses e justificando-as. 
Caso as crianças apresentem dificuldade para contar as pessoas 
da cena, entregue-lhes materiais concretos, como massinha de 
modelar, e auxilie-as a representar cada pessoa ilustrada e a 
contá-las. Se julgar necessário, organize as crianças em duplas 
para que possam se ajudar. 
Leia o enunciado e explique às crianças que elas devem en-
contrar o microfone de brinquedo escondido na cena da sala. 
Estimule-as a observar atentamente a cena, verificando todos os 
espaços, pois o microfone pode estar em qualquer cantinho. Dis-
ponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça que marquem um X 
no microfone. Espera-se que as crianças consigam identificar esse 
objeto na estante de livros. Ajude-as a discriminar os elementos 
da cena observando formas, cores e função e a nomeá-los. 
Convide a turma a realizar a mesma brincadeira. Uma criança 
poderá ser escolhida para esconder um brinquedo sonoro na 
sala para que os colegas o encontrem. Quem encontrar, será o 
próximo a esconder.
Ampliação 1
Estimule a percepção visual da turma. Cole imagens em 
cartelas ou cartazes e peça às crianças que descrevam o que 
observam. 
Ampliação 2
Proponha a construção de um instrumento musical com ma-
terial reciclável que imita o som do mar. 
Material:
• uma caixa de pizza (ou outra caixa com formato similar);
• grãos de arroz, feijão, entre outros, ou sementes que possam 
ser colhidas no caminho para a escola ou em algum espaço 
que tenha árvores;
• fita adesiva, de preferência grossa;
• canetinhas ou pincéis e tinta.
Como fazer
1. Coloque os grãos ou as sementes no interior da caixa. 
2. Feche-a com a tampa e lacre-a com fita adesiva para que 
os grãos ou as sementes não saiam ao movimentar o 
instrumento.
3. Distribua canetinhas ou pincéis e tinta às crianças para que 
façam desenhos na parte superior e inferior da caixa para 
enfeitá-la. 
Depois de pronto, incentive as crianças a manusear o instru-
mento e a descrever como é o som que ele produz. Verifique 
se percebem que o som desse instrumento se parece com o 
som do mar. Esteja atento enquanto as crianças manuseiam as 
sementes e grãos para evitar acidentes.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre 
suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita 
(escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas 
de expressão.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e can-
ções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais vei-
culados em portadores conhecidos, recorrendo a estra-
tégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem es-
crita, realizando registros de palavras e textos, por meio 
de escrita espontânea.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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8
2. OBSERVE AO REDOR E EXPLORE COM O PROFESSOR OS 
OBJETOS QUE PRODUZEM SONS. ESSES SONS SÃO TODOS 
IGUAIS?
A) AGORA OBSERVE A CENA. A PROFESSORA ESTÁ 
FAZENDO UM SOM NO AMBIENTE E AS CRIANÇAS 
TÊM DE DESCOBRIR QUAL É. DESENHE VOCÊ NA 
BRINCADEIRA. 
B) VAMOS BRINCAR TAMBÉM? SIGA AS ORIENTAÇÕES DO 
PROFESSOR.
DESENHAR-SE NA CENA.
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TRAÇADOS
1. VOCÊ CONHECE ESSES ANIMAIS? ONDE ELES MORAM?
A) PINTE OS ANIMAIS E LEVE CADA UM A SEU HÁBITAT. 
B) UM TIGRE PODE VIVER NO FUNDO DO MAR? CONVERSE 
COM OS COLEGAS.
C) VAMOS PRATICAR ESSES TRAÇADOS EM OUTRAS 
SUPERFÍCIES? RESPOSTAS PESSOAIS.
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Para começar
Ensine às crianças a canção Curto e longo, de Kitty Driemeyer, 
que desenvolve a percepção e a criação de sons longos e curtos. 
Caso desconheça a melodia, faça uma pesquisa na internet. 
Você pode criar estrofes com outros animais que produzem sons 
longos ou curtos, como nos versos a seguir:
O som pode ser longo 
O som pode ser longo 
Como faz a (abelha, por exemplo) 
(Imitar o som da abelha: Zzzzzzzzzzzzzz)
O som pode ser curto
O som pode ser curto
Como faz o (grilo, por exemplo) 
(Imitar o som do grilo: Cri, cri! Cri, cri!)
Incentive as crianças a usar o corpo para acompanhar os sons. 
Para sons longos, elas podem unir as mãos na altura do peito 
e afastá-las até os braços ficarem esticados. Para sons curtos, 
podem fazer gestos rápidos, como abrir e fechar as mãos.
Orientações
Antes de iniciar as atividades, faça sons no ambiente e peça às 
crianças que os identifiquem. Você pode, por exemplo, abrir uma 
janela, fechar a porta de um armário, bater um lápis em outro etc. 
Chame a atenção das crianças para a imagem da página e 
pergunte o que veem. Explique-lhes que a professora está fa-
zendo sons no ambiente, e as crianças, com os olhos fechados, 
distantes da fonte sonora, têm como desafio descobrir qual é o 
som e de onde ele vem. 
Disponibilize lápis de cor ou giz de cera e peça às crianças 
que se desenhem na ilustração representando todas as partes 
do corpo: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés. Caso 
apresentem dificuldade para desenhar o corpo, mostre-lhes um 
boneco ou proponha brincadeiras com cantigas, como “Minha 
boneca de lata” e “Cabeça, ombro, joelho e pé”, entre outras, 
para desenvolver a consciência corporal.
Organize uma roda e instrua as crianças a olhar ao redor e 
pensar em objetos que produzem sons. Se julgar necessário, 
faça uma lista com os nomes dos objetos citados pelas crianças. 
Pergunte: Vocês conseguem descobrir que objetos produzem 
som? Que som produzem? Vamos imitá-lo? Eles são iguais? Soli-
cite que tragam esses objetos para a roda, compartilhando suas 
hipóteses com os colegas.
Por fim, sugira à turma a brincadeira de fazer sons no ambien-
te. Uma criança por vez deverá afastar-se do grupo e escolher um 
objeto da sala com o qual seja possível produzir sons, enquanto 
os colegas, de olhos fechados, tentam descobrir o nome do 
objeto e a origem do som.
Ampliação
Proponha a brincadeira “Descobrindo sons”. Com antecedên-cia, grave ou pesquise em sites de busca de sua preferência sons 
diversos: emitidos por animais (pássaros cantando, cães latindo), 
sons da cidade (carros, buzinas, sirenes), sons do ambiente (por-
tas batendo, campainha) etc. Providencie um aparelho de som 
para reproduzir esses sons na sala ou leve as crianças para uma 
sala com equipamento multimídia. Peça às crianças que ouçam 
com atenção os sons que você vai colocar e os identifiquem. 
Incentive-as a imitá-los, por exemplo: vrum-vrum (som de carro); 
ding-dong (som de campainha); grrr-grrr (rugido do leão); mééé 
(balido da ovelha); miau (miado do gato); vu-vu-vu (som do vento).
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MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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VOCÊ CONSEGUE SE LEMBRAR?
1. VAMOS BRINCAR? CANTE A CANTIGA E SIGA OS COMANDOS.
DEPOIS, DESENHE SUA POSIÇÃO AO FINAL DA 
BRINCADEIRA. 
EU VOU ANDAR DE TREM
EU VOU ANDAR DE TREM,
VOCÊ VAI TAMBÉM.
SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, 
PASSAGEM DO VELHO TREM.
PAROU! PAROU! 
DEDINHO PARA CIMA.
EU VOU ANDAR DE TREM,
VOCÊ VAI TAMBÉM.
SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, 
PASSAGEM DO VELHO TREM.
PAROU! PAROU! 
DEDINHO PARA CIMA, 
CABEÇA PARA O LADO.
EU VOU ANDAR DE TREM,
VOCÊ VAI TAMBÉM.
SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, 
PASSAGEM DO VELHO TREM.
PAROU! PAROU! 
DEDINHO PARA CIMA, 
CABEÇA PARA O LADO, 
JOELHINHO DOBRADO.
CANTIGA ESCOTEIRA.
RESPOSTA PESSOAL.
• VAMOS CONTINUAR A BRINCADEIRA? LEMBRE-SE DE REPETIR 
OS COMANDOS ANTERIORES!
Para começar
Faça os traçados da atividade com fita-crepe no chão e peça 
às crianças que caminhem sobre eles. Não é necessário que elas 
façam todos os trajetos no mesmo dia – eles podem ser repeti-
dos ao longo do ano.
Orientações
É importante estabelecer comparações com os animais em 
seus hábitats partindo da realidade das crianças, a fim de que 
elas tragam seus conhecimentos prévios e suas vivências para o 
ambiente escolar. Inicie uma conversa sobre os animais de esti-
mação: Será que todos os animais vivem em casas com pessoas? 
Essa reflexão desperta a imaginação e a elaboração de novos 
repertórios. Deixe que as crianças se expressem livremente, ex-
pondo suas vivências. 
Antes de iniciar a primeira atividade, explique às crianças que 
cada animal tem um ambiente para viver, chamado hábitat (o 
campo semântico da palavra hábitat será abordado no Glossário 
ao final da unidade).
Verifique se elas reconhecem os animais (pato, tigre, urso, peixe 
e pinguim) e seus hábitats (lagoa, savana, caverna, fundo do mar 
e ambiente gelado), incentivando a interpretação das imagens e 
a linguagem oral. Caso as crianças tenham dificuldade para iden-
tificar os hábitats dos animais, prepare um jogo da memória com 
imagens de diversos animais e de seus hábitats. A cada carta esco-
lhida por uma criança, apresente à turma informações relevantes 
acerca do animal para que possam concluir qual é o hábitat dele. 
Por exemplo: se a criança levanta a carta com a imagem de um 
jacaré, comente que esse animal tem cor esverdeada, uma grande 
boca e o corpo recoberto de escamas, pode medir até três metros 
de comprimento e é um animal de hábitos noturnos. Comente 
também que, durante o dia, costuma tomar sol com outros jacarés 
e se alimenta de outros animais. Então, pergunte às crianças: Onde 
será que o jacaré vive? Explore as respostas trazidas pelas crianças 
até que consigam compreender que o hábitat desse animal fica à 
beira da água, perto de rios ou lagoas. 
Explique que hábitat é o lugar ou o ambiente em que de-
terminado animal vive. Os principais hábitats são os terrestres 
(mata, floresta, cerrado, deserto, entre outros) e os aquáticos 
(rios, mares e lagos). Estimule a turma a refletir sobre o tema 
e, se possível, dar outros exemplos de hábitat que conhecem. 
Depois, instrua as crianças a pintar os animais e a passar o lápis 
pelos traçados que ligam cada animal a seu hábitat. 
Em atividades de estímulo ao traçado que desenvolvem a 
coordenação motora fina, é importante falar em movimento das 
letras e não em cobrir linhas, para que a criança compreenda o 
movimento das letras e dos números adquirindo consciência 
corporal no espaço, com controle inibitório, partindo do traçado 
amplo para o fino, até chegar ao papel.
É muito importante que se pratiquem essas atividades de coor-
denação motora sempre que possível e não é preciso fazer todos 
os movimentos em um único dia. Utilize diferentes superfícies: 
papel ondulado, folha lixa, caixa de areia (ou no ar); e diferentes 
materiais, como tinta, giz de cera, 
lápis, entre outros. Organize-se 
para trabalhar um traçado por su-
perfície em semanas alternadas. 
Repita as atividades sempre que 
achar adequado ou oportuno.
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Fichas para 
práticas de traçados“.
Ampliação 1
Apresente a brincadeira “Fui à floresta”. Uma criança come-
ça falando: “Fui à floresta e vi um urso”. A criança seguinte deve 
dizer o animal dito pelo colega, depois o seu: “Fui à floresta e 
vi um urso e um jacaré”. A criança seguinte deve dizer os ani-
mais ditos pelos colegas, depois o seu: “Fui à floresta e vi um 
urso, um jacaré e um leão”. Incentive as crianças a exercitar a 
memória!
Ampliação 2
Proponha às crianças uma brincadeira sobre os animais e o 
ambiente em que vivem. Leve-as ao pátio da escola. Determine um 
espaço no chão para representar a água e outro para representar a 
terra. Fale o nome de um animal e/ou reproduza o som que ele faz 
e instrua as crianças a se dirigirem para o espaço que representa 
o hábitat desse animal (água ou terra). Repita a brincadeira com o 
nome de outros animais.
10
Para começar
Brinque com as crianças de “O mestre mandou”. Uma delas 
será o mestre e ficará à frente dos colegas. Ela dará as ordens e 
todos os seguidores deverão cumpri-las, desde que sejam pre-
cedidas das palavras: “O mestre mandou”. As ordens que não 
começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por 
isso, essa é uma brincadeira que exige bastante atenção. A di-
versão está na dificuldade das tarefas dadas pelo “mestre”, que 
pode pedir uma sequência de atividades. Por exemplo: 
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PERCEBENDO AS PALAVRAS NAS FRASES
1. OUÇA A LEITURA DA PARLENDA E RECITE-A.
A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UM 
QUADRINHO PARA CADA PALAVRA QUE OUVIR. 
PULA DENTRO 
PULA FORA 
ESTICA A CORDA 
E VAI EMBORA 
B) QUAIS VERSOS TÊM MAIS PALAVRAS?
C) QUAL PALAVRA SE REPETE NA PARLENDA? REPRESENTE-A 
COM GESTOS. 
D) FAÇA UM X NO BRINQUEDO CUJO NOME APARECE NA 
PARLENDA. 
A PALAVRA PULA. ESPERA-SE QUE A 
CRIANÇA REPRESENTE A PALAVRA PULANDO.
PULA DENTRO,
PULA FORA.
ESTICA A CORDA
E VAI EMBORA.
PARLENDA.
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O TERCEIRO E O QUARTO.
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Mestre: “O mestre mandou!” 
Demais crianças: “Fazer o quê?” 
Mestre: “Pular de um pé só, balançando os braços e 
mostrando a língua!”
Orientações
Cante com as crianças a cantiga Eu vou andar de trem. Caso 
não conheça a melodia, pesquise-a na internet. Pergunte: Vocês 
conheciam essa cantiga? Do que ela fala? Quem vai andar de 
trem? O que precisa ser comprado para entrar no trem? (O campo 
semântico da palavra passagem será abordado no Glossário ao 
final da unidade.) O trem parou? Por quê? O trem faz barulho? 
Qual? Vamos imitá-lo? Quem já andou de trem? Como foi? Deixe 
que se expressem livremente e conversem com os colegas com-
partilhando possíveis experiências com esse meio de transporte. 
Caso as crianças apresentem dificuldade relacionada à identi-
ficação desse meio de transporte, mostre algumas imagens de 
trem e, se possível, faça um trenzinho na sala, posicionando uma 
criança atrás da outra, com as mãos no ombro ou na cintura do 
colega à frente. É importante que as crianças explorem o trem 
de diferentes maneiras para que se apropriem do novo conceito 
e do funcionamento desse transporte. 
Sugira que brinquem com a letra da cantiga, seguindo os 
comandos dados nas paradas do trem. Depois que a última po-
sição sugerida na cantiga for feita:“Dedinho para cima, cabeça 
para o lado, joelhinho dobrado”, distribua lápis de cor ou giz 
de cera e instrua as crianças a fazer o desenho dessa posição.
Por fim, convide-as a continuar a cantiga, inserindo novos 
comandos e repetindo os anteriores.
Ampliação 1
Proponha uma brincadeira para exercitar a memória auditiva 
das crianças. Pegue três objetos que produzam som e mostre-os 
a elas. Depois, peça que fechem os olhos e reproduza o som de 
apenas dois desses objetos. As crianças precisam descobrir que 
som não foi reproduzido. Se julgar oportuno, aumente o número 
de objetos a serem usados na brincadeira.
Ampliação 2
Proponha uma brincadeira para produzir sons “da cozinha”. 
Providencie alguns utensílios como colheres de metal e de 
madeira, panelas, copos, entre outros. Distribua-os às crianças 
e peça que façam sons com eles. Diga a elas que prestem aten-
ção à altura do som produzido por cada utensílio, se é grave ou 
agudo, e auxilie-as nessa identificação. Depois, selecione alguns 
utensílios, manipule-os produzindo diferentes sons e peça às 
crianças que identifiquem os sons graves e agudos.
Para começar
Faça um círculo usando corda de sisal ou de qualquer outro 
material disponível na escola. Ao seu comando, as crianças 
devem pular para dentro do círculo ou para fora dele, sem pisar 
na corda. Para o comando, bata palma e explique às crianças 
que elas devem ficar atentas a esse som.
Orientações
Leia a parlenda: “Pula dentro, / Pula fora. / Estica a corda / E 
vai embora”. Depois, repita a leitura e peça que a recitem em voz 
alta. Apresente, um de cada vez, os versos da parlenda e pergunte: 
“Pula dentro” é uma palavra só? Quantas são? Vamos pintar um 
quadrinho para cada palavra. Quais são as palavras do verso “Pula 
fora”? Quantas são? Quantos quadrinhos vamos pintar? O verso 
“Estica a corda” tem quantas palavras? Vamos pintar a quantidade 
de quadrinhos para representá-las? E o verso “E vai embora”, tem 
quantas palavras? Vamos pintá-las nos quadrinhos? Sempre que 
fizer a leitura de parlenda, trava-língua, poema ou outro texto com 
as crianças, aponte com o dedo as palavras que estão sendo pro-
nunciadas, reforçando o movimento da leitura da esquerda para a 
direita, de cima para baixo. Com essa prática, as crianças poderão 
se apropriar do sentido da leitura e se conscientizar de que o texto 
é composto de palavras. Assim, com o tempo, as crianças serão 
capazes de identificar as letras e 
as palavras nas frases.
Explique às crianças que elas 
vão pintar os quadrinhos que re-
presentam a quantidade de pa-
lavras em cada verso: para “Pula 
dentro” e “Pula fora”, devem 
pintar dois quadrinhos; para “Es-
tica a corda” e “E vai embora”, 
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Material para 
avaliação formativa 
de desempenho em 
contagem de palavras 
em frases”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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12
2. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O. 
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A) FAÇA UM RISCO NO QUADRO PARA CADA VEZ QUE DISSER A 
PALAVRA ESCONDIDO.
GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.
TRAVA-LÍNGUA. 
B) OBSERVE A CENA E PINTE TRÊS GATINHOS ESCONDIDOS. 
três quadrinhos. Depois, pergunte: Quais versos têm mais pa-
lavras? Espera-se que elas percebam que o terceiro e o quarto 
versos, respectivamente, “Estica a corda” e “E vai embora”, têm 
mais palavras do que os dois primeiros.
Chame a atenção das crianças para a existência de uma pa-
lavra que se repete na parlenda: PULA. Pergunte: Que palavra 
aparece mais de uma vez na parlenda? Quantas vezes ela apare-
ce? Espera-se que percebam que a palavra aparece duas vezes 
no texto. Caso as crianças apresentem dificuldade para encon-
trar essa palavra, leia pausadamente os versos, com entonação 
nas palavras, e verifique se conseguem identificá-la pelo som. 
Se julgar necessário, escreva os versos da parlenda na lousa e 
destaque as ocorrências da palavra PULA com outra cor. Então, 
sugira que representem a palavra com gestos e instrua-as a pular.
Mostre as imagens da última atividade: bola, corda e skate. Fale 
o nome desses brinquedos e peça às crianças que repitam em voz 
alta. Pergunte: Qual desses brinquedos é citado na parlenda? Espe-
ra-se que identifiquem a corda. Por fim, entregue-lhes lápis grafite 
ou lápis de cor e peça que marquem um X na imagem da corda.
Ampliação 1
Leve as crianças a um espaço amplo da escola, disponibilize 
cordas e deixe-as explorar esse objeto, criando brincadeiras e 
desafios com ela.
Ampliação 2
Proponha uma brincadeira com bambolês. Prepare um circui-
to usando bambolês e explique às crianças que devem percor-
rê-lo pulando de diferentes maneiras: primeiro com os dois pés 
dentro do bambolê, depois pulando com um pé só etc. Alterne 
as ordens a cada rodada.
12
Para começar
Brinque com as crianças de “Gato pintado, quem foi que te 
pintou”. As crianças cantam “Gato pintado / Quem foi que te 
pintou / Foi o(a)... (nome de uma criança da turma) / Que por 
aqui passou / Que cor?”. Nesse momento, a criança fala o nome 
de uma cor. Por exemplo, marrom. Então, a brincadeira conti-
nua: Gato marrom / Quem foi que te pintou / Foi o(a)... (nome 
de outra criança da turma) / Que por aqui passou / Que cor? 
Então, a criança que teve o nome citado na brincadeira escolhe 
outra cor. Por exemplo, branco. Muda-se novamente a cor e a 
brincadeira continua até que todas as crianças participem. É 
importante dizer que não vale repetir a cor. Elas devem sempre 
tentar uma cor nova.
Orientações
Apresente o trava-língua “Gato escondido / Com rabo de 
fora / Tá mais escondido / Que rabo escondido / Com gato de 
fora”. Leia-o com as crianças e, depois, desafie-as a recitá-lo sem 
seu apoio. 
Chame-lhes a atenção para a palavra ESCONDIDO. Pergun-
te: Vocês ouviram a palavra escondido no trava-língua? Quantas 
vezes vocês ouviram essa palavra? Vamos contar? Caso as crian-
ças apresentem dificuldade, peça que levantem um dedo para 
cada vez que o identificarem, assim, ao final basta olhar quantos 
dedos estão levantados para descobrir quantas vezes a palavra 
foi pronunciada.
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as para que 
façam um risquinho para cada palavra escondido identificada. 
Após esse momento, desafie-as a encontrar na cena três 
gatinhos. Pergunte: Vocês estão vendo gatinhos nessa imagem? 
Onde eles estão? Em seguida, peça que pintem os três gatinhos 
que aparecem na cena.
Ampliação
Proponha uma brincadeira na qual uma criança de cada vez 
faça um barulho qualquer com o corpo ou com algum material. 
Outra criança, de olhos vendados, tentará descobrir de onde 
veio o som.
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13
VAMOS RIMAR
1. CANTE A CANTIGA E FAÇA GESTOS PARA 
REPRESENTÁ-LA. 
TODOS OS PATINHOS
TODOS OS PATINHOS
SABEM BEM NADAR, 
CABEÇA PARA BAIXO,
RABINHO PARA O AR.
QUANDO ESTÃO CANSADOS,
DA ÁGUA VÃO SAIR.
DEPOIS EM GRANDE FILA
PARA O NINHO QUEREM IR.
CANTIGA.
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C) VOCÊ CONHECE OUTRAS PALAVRAS QUE RIMAM COM PATO? 
DIGA AOS COLEGAS E AO PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL.
A) CANTE A CANTIGA NOVAMENTE E PRESTE ATENÇÃO AO SOM 
FINAL DAS PALAVRAS. VOCÊ OUVIU PALAVRAS QUE TERMINAM 
COM O MESMO SOM? QUAIS? NADAR, AR; SAIR, IR.
B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DOS ANIMAIS. DEPOIS, 
PINTE OS ANIMAIS CUJOS NOMES RIMAM COM PATO.
Para começar
Retome a conversa sobre os diferentes hábitats dos animais 
trabalhados anteriormente neste livro e converse com as crianças 
sobre as características dos patos, onde vivem, do que se alimen-
tam, como se locomovem. Faça o mesmo com os outros animais 
da página e os que forem de interesse das crianças.
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas, explique às crianças 
que rima é a repetição de sons semelhantes no final das pala-
vras. As rimas trazem ritmo e musicalidade ao texto e tornam-se 
um convite à imaginação das crianças, estimulando-as a criar 
combinações de palavras.Chame a atenção para a ilustração ao lado da cantiga e verifi-
que se as crianças reconhecem os animais. Leia a cantiga Todos 
os patinhos e estimule-as a acompanhar a leitura com o dedo 
indicador. Proponha que cantem a cantiga, fazendo gestos para 
representá-la. Caso desconheça a melodia, faça uma pesquisa na 
internet. Depois, pergunte: Vocês conheciam essa cantiga? Qual 
é o som produzido pelos patinhos? Como os patinhos nadam? 
Vamos imitá-los? Para onde vão depois de nadar? Por quê? 
Incentive as crianças a encontrar no texto da cantiga as pa-
lavras que rimam. Espera-se que identifiquem NADAR e AR, 
SAIR e IR. Caso apresentem dificuldade em encontrar as rimas 
no texto, escreva as palavras na lousa e oriente as crianças a re-
peti-las com entonação mais forte no final das palavras para que 
percebam as combinações sonoras. Escreva também as palavras 
PATINHOS, RABINHO e NINHO e leia-as para as crianças. Per-
gunte: O que essas palavras têm de parecido?
Em seguida, mostre as imagens e verifique se as crianças 
identificam os animais mostrados. Fale em voz alta o nome deles 
e peça a elas que repitam. Em seguida, entregue-lhes lápis de 
cor ou giz de cera e solicite que pintem os animais que rimam 
com PATO. Espera-se que pintem o gato e o rato. Caso as crian-
ças apresentem dificuldade em identificar a rima nos nomes dos 
animais, peça que os repitam com entonação mais forte no final 
ATO para que percebam as combinações sonoras. 
Pergunte: Vocês conhecem outras palavras que rimam com 
pato? Quais? Estimule-as a pensar em palavras de outros cam-
pos semânticos para que vençam o realismo nominal, uma fase 
do desenvolvimento da aprendizagem em que a criança ainda 
não compreende que a escrita representa sons da fala. Para 
isso, diga a elas que não vale repetir os nomes dos animais da 
atividade anterior e, de preferência, que pensem em nomes de 
pessoas, objetos e alimentos. Palavras de outros campos se-
mânticos que rimam com pato podem ser: sapato, mato, prato, 
barato, relato, extrato, contrato, carboidrato. Aproveite essa 
proposta para ampliar o repertório lexical das crianças, apre-
sentando-lhes novos vocábulos. 
Se julgar interessante, faça uma 
lista coletiva com as palavras 
levantadas pela turma e outras 
trazidas por você. Coloque-a em 
um local de fácil acesso para as 
crianças, a fim de que sirva de 
material de apoio para revisita-
ção do conteúdo.
Ampliação 1
Apresente a música O pato, de Vinicius de Moraes. Transcreva 
a letra da canção em um cartaz e evidencie o final das palavras 
que rimam: caneco e marreco, cavalo e galo, jenipapo e papo, 
poço e moço, tigela e panela. Acrescente outros pares para 
ampliar a proposta. 
Ampliação 2
Confeccione, com a ajuda das crianças, uma caixa ou maleta 
de histórias. Coloque nela vários livros de histórias com enredo 
de animais que as crianças ainda não conheçam. Sempre que 
fizer uso desse recurso, deixe que as crianças participem da 
seleção do livro a ser lido, manuseando o material.
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Material para 
avaliação formativa 
de desempenho em 
identificação de rimas”.
13
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28
14
2. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
A) QUAIS PALAVRAS RIMAM? NADAR, SECAR.
B) REPITA A CANTIGA E FAÇA UM RISQUINHO PARA CADA 
VEZ QUE PRONUNCIAR AS PALAVRAS.
JACARÉ NA LAGOA
JACARÉ ESTÁ NA LAGOA
COM PREGUIÇA DE NADAR.
DEIXA ESTAR, SEU JACARÉ,
QUE A LAGOA HÁ DE SECAR!
CANTIGA.
C) PINTE AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM COM JACARÉ.
LAGOA
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14
Para começar
Faça uma brincadeira cantada com as crianças para relembrar 
rimas. Crie uma melodia e cante os seguintes versos: Essa é a 
boca do jacaré / Ela abre / Ela fecha / Ela pega o seu... (as crian-
ças precisam pensar em uma palavra que rima com jacaré). Siga 
a brincadeira: Essa é a boca do leão / Ela abre / Ela fecha / Ela 
pega a sua... (palavra que rima com leão). Você pode seguir com 
outros animais, como coelho, formiga, tubarão etc., para que as 
crianças identifiquem e façam rimas.
Orientações
Apresente a cantiga da página. Leia-a em voz alta e depois 
convide as crianças a cantar com você. Se quiser, pesquise a can-
tiga em sites de busca de sua preferência para ouvir a melodia. 
Faça isso ao menos duas vezes, diversificando a dinâmica da 
leitura para que as crianças consigam memorizá-la. Em segui-
da, pergunte: Quais palavras rimam na cantiga? Espera-se que 
percebam as rimas nadar e secar. Caso as crianças apresentem 
dificuldade em encontrar a rima nessas palavras, peça a elas que 
as repitam com entonação no final AR para que percebam as 
combinações sonoras. 
Depois, leia as palavras LAGOA e JACARÉ pausadamente. 
Então, solicite às crianças que repitam as palavras em voz alta. 
Retome a leitura da cantiga com as crianças e pergunte: Vocês 
ouviram a palavra lagoa? Quantas vezes? E a palavra jacaré? 
Quantas vezes ela aparece na cantiga? Entregue-lhes lápis grafite 
ou lápis de cor e oriente-as para que façam um risquinho para 
cada palavra identificada no texto da cantiga. Espera-se que as 
crianças registrem dois risquinhos para cada uma das palavras. 
Caso as crianças apresentem dificuldade em encontrar e quanti-
ficar as vezes que ouviram ou pronunciaram essas palavras, você 
pode escrever a cantiga na lousa e evidenciar com cores distintas 
a ocorrência dessas duas palavras, inclusive marcando a letra ini-
cial de cada uma delas e relembrando o “som” que representam. 
Se necessário, auxilie-as na contagem.
Por fim, mostre as imagens e verifique se as crianças as reconhe-
cem. Leia os nomes e peça a elas que repitam em voz alta. Em segui-
da, pergunte: Quais dessas palavras rimam com JACARÉ? Espera-se 
que elas identifiquem as palavras PÉ e CAFÉ. Caso as crianças 
apresentem dificuldade em encontrar a rima nessas palavras, peça a 
elas que as repitam com entonação no final É para que percebam as 
combinações sonoras. Por fim, instrua-as a pintar, com lápis de cor 
ou giz de cera, as imagens cujos nomes rimam com jacaré.
Ampliação
Proponha às crianças a confecção de um jacaré com caixas de 
ovos e incentive-as a recitar, cantar e encenar cantigas e parlen-
das que tenham o jacaré como personagem.
Material:
• parte inferior de uma caixa de ovos, vazia, de uma dúzia;
• 1 caixa de ovos, vazia, de meia dúzia;
• 4 tubos de papel higiênico;
• tintas (branca, verde e preta);
• cartolina vermelha;
• cola;
• fita adesiva.
Modo de fazer
1. Pinte de verde as caixas de ovos e os tubos de papel higiênico.
2. Nos quatro tubos, pinte também as unhas do jacaré com a 
tinta branca.
3. Com a fita adesiva, cole as duas partes da caixa menor para 
formar a boca.
4. Cole o corpo (parte de baixo da caixa maior) à cabeça (caixa 
menor).
5. Pinte os olhos e o nariz com tinta nas cores branca e preta.
6. Na cartolina vermelha, desenhe e recorte a língua, colando-a 
com fita adesiva na boca do jacaré.
7. Encaixe e cole as pernas do jacaré.
Veja a seguir um modelo pronto.
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MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
29
15
3. VOCÊ JÁ BRINCOU DE “TELEFONE SEM FIO”? 
NESSA BRINCADEIRA É COMUM SE CONFUNDIR COM 
PALAVRAS QUE TÊM SONS PARECIDOS. 
OBSERVE AS IMAGENS, DIGA O NOME DELAS E LIGUE AS QUE 
RIMAM.
BOLA
MAMÃO
COLHER
LÃ
RAIZ
GIZ
MULHER
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COLA
MELÃO
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16
IDENTIFICANDO OS SONS INICIAIS
1. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA.
OLHA O SAPO DENTRO DO SACO.
O SACO COM O SAPO DENTRO.
O SAPO BATENDO PAPO,
E O PAPO SOLTANDO VENTO.
TRAVA-LÍNGUA.
RESPOSTA PESSOAL.
A) AGORA É COM VOCÊ! DESTRAVE A LÍNGUA E RECITE 
O TRAVA-LÍNGUA. 
B) DESENHE O QUE VOCÊ ENTENDEU DO TRAVA-LÍNGUA. 
15
Para começar
Pergunte às crianças se elas conhecem ou já brincaram de 
“telefone sem fio” e proponha essa tradicional brincadeira po-
pular. Organize-as em roda e comece a brincadeira cochichando 
no ouvido da criançaà sua direita uma palavra. A criança deve 
escutar e repeti-la no ouvido do colega que está ao lado. A 
brincadeira continua até que o último da roda escute a palavra 
e a repita em voz alta, constatando se todas as crianças ouviram 
bem ou se a palavra se modificou ao longo do percurso. Seria 
interessante que todas elas pudessem sugerir, ao menos uma 
vez, a palavra que dá início a essa brincadeira. Depois, você 
pode trocar a palavra por uma frase e até sugerir o número de 
palavras que essa frase deve conter. Por exemplo, uma frase com 
três palavras: “Eu comi banana”. 
Orientações
Converse com as crianças sobre a brincadeira proposta an-
teriormente. Deixe que se expressem livremente, expondo suas 
impressões e as sensações relacionadas. Depois, explique-lhes 
que, nessa brincadeira de “telefone sem fio”, na qual palavras 
são sussurradas ao pé do ouvido da pessoa que está ao nosso 
lado, é bastante comum que a palavra ouvida inicialmente não 
seja a mesma que será passada adiante. Nesse caso, as palavras 
têm o “som” (representação sonora) parecido e, por conta disso, 
outras palavras surgem no decorrer da brincadeira, tornando-a 
divertida e cheia de descobertas.
Mostre as imagens das duas colunas e verifique se as crianças 
as reconhecem. Fale o nome de cada figura e peça a elas que 
repitam em voz alta, atentando-se ao “som” (representação so-
nora) inicial. Em seguida, entregue-lhes lápis grafite ou lápis de 
cor e as instrua a ligar as imagens da primeira coluna às imagens 
da segunda coluna que tenham sons parecidos. Espera-se que 
elas consigam fazer a correspondência correta, ligando as pala-
vras: bola e cola; mamão e melão; mulher e colher; lã e rã; raiz 
e giz. Caso as crianças apresentem dificuldade em reconhecer 
e localizar nas colunas as figuras cujos nomes tenham o “som” 
(representação sonora) parecido, peça a elas que as repitam com 
entonação no final para que percebam as combinações sonoras. 
É preciso dar entonação no final LA das palavras BOLA e COLA; 
ÃO das palavras MAMÃO e MELÃO; ER das palavras COLHER e 
MULHER; Ã das palavras LÃ e RÃ; e IZ das palavras RAIZ e GIZ.
Ampliação
Proponha a atividade de palavras com “som” (representa-
ção sonora) parecida com o jogo da memória. Prepare cartelas 
com imagens ou desenhos cujos nomes tenham som parecido: 
BALÃO e COLCHÃO; TAPETE e RABANETE; LIVRO e GRILO; 
ASA e CASA; BALA e MALA; SACOLA e VIOLA; JACARÉ e PÉ. 
Numere as cartelas de 1 a 14 e organize-as em duas linhas ou 
colunas. Chame uma criança por vez para escolher duas cartelas 
e vire-as. Peça que observem a imagem e digam o nome em voz 
alta, a fim de reconhecer o “som” (representação sonora). Então, 
pergunte: Essas imagens formam par? As palavras têm “som” 
parecido? E continue com o jogo.
16
Para começar
Explore a percepção e a atenção sonora em momentos da 
rotina. Na hora do lanche, peça às crianças que fechem os olhos 
e ouçam os sons do ambiente, identificando sua fonte. Elas po-
derão escutar, por exemplo, diferentes vozes, barulhos de potes 
sendo abertos, algum objeto descartado na lixeira etc. Deixe 
que se expressem livremente e pratiquem essa dinâmica em 
diferentes espaços percorridos durante a rotina.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
30
17
C) REPITA MAIS UMA VEZ O TRAVA-LÍNGUA DA 
PÁGINA ANTERIOR E FAÇA O QUE SE PEDE. 
• CONTE COM OS DEDOS QUANTAS VEZES 
FALAMOS A PALAVRA SACO E PINTE A 
QUANTIDADE DE CÍRCULOS CORRESPONDENTE.
 
• DÊ UM PULO TODA VEZ QUE DISSER A PALAVRA 
SAPO E PINTE A QUANTIDADE DE CÍRCULOS 
CORRESPONDENTE. 
 
• QUAL PALAVRA SE REPETIU MAIS? SAPO.
D) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
CIRCULE AQUELAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O MESMO 
SOM DE SAPO E SACO. 
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Orientações
Leia o trava-língua: “Olha o sapo dentro do saco. / O saco 
com o sapo dentro. / O sapo batendo papo, / E o papo soltando 
vento”. Incentive as crianças a repeti-lo bem devagar e depois 
mais rápido, tentando não travar a língua. 
Depois de repetir essa dinâmica algumas vezes, chame a 
atenção das crianças para os sons iniciais das palavras. Caso 
apresentem dificuldade em reconhecer esses sons, fale pausada-
mente as palavras do trava-língua com entonação mais forte no 
som inicial. Se julgar necessário, escreva as palavras na lousa 
para que as crianças possam, além de atentar ao som da pronún-
cia, visualizar a escrita dessas palavras. 
Em seguida, pergunte: O que vocês acharam do trava-lín-
gua? Foi difícil falar sem enrolar a língua? Onde o sapo entrou? 
Quem estava dentro do saco? Em quais outros lugares o sapo 
poderia entrar? O que o sapo está fazendo? Como o papo solta 
vento? Vamos imaginar? (o campo semântico da palavra papo 
será abordado no Glossário ao final 
da unidade). Deixe as crianças discu-
tirem e levantarem hipóteses livre-
mente sobre o assunto explorado no 
texto do trava-língua e incentive-as a 
pensar sobre os versos e o significa-
do de cada um.
Após esse momento, distribua 
lápis de cor ou giz de cera e solicite 
que façam o registro daquilo que en-
tenderam do trava-língua.
Ampliação
FAULKNER, Keith. O sapo Bocarrão. São Paulo: Companhia 
das letrinhas, 1996.
O sapo Bocarrão é um animal de boca enorme, guloso e 
que costuma perguntar a outros animais o que gostam de 
comer. Verde e de olhos grandes, esse divertido sapo pula 
de página em página comendo moscas e papeando, até que 
encontra um crocodilo de dentes pontudos. Nesse momento, 
a história tem uma reviravolta.
Veja sugestões 
para ampliação 
no Material do 
Professor Digital: 
“Jogo da memória 
de aliterações”.
Veja um videotutorial 
sobre fonemas 
iniciais no Material do 
Professor Digital. 17
Para começar
Nessa fase, a criança está aprendendo a ouvir com consciên-
cia. Assim, é importante estimular a escuta das palavras e as com-
binações sonoras. Por exemplo: Que palavra vocês ouviram mais? 
Qual é o som inicial da palavra SAPO? Vamos representá-lo?
Orientações
Retome a leitura do trava-língua da página anterior: “Olha o 
sapo dentro do saco. / O saco com o sapo dentro. / O sapo ba-
tendo papo, / E o papo soltando vento”. Desafie as crianças a 
recitar os versos sem seu apoio. Diga a elas que há palavras que 
se repetem e pergunte: Qual palavra vocês ouviram mais vezes? 
Chame a atenção para a palavra SAPO, que aparece três vezes 
no texto. Caso as crianças apresentem dificuldade em reconhe-
cer e localizar essa palavra no trava-língua, escreva-o na lousa, 
verso a verso, e evidencie o som inicial SA. Se julgar necessário, 
evidencie também o som final PO. Toda vez que essa palavra for 
escrita por você, repita com entonação mais forte o som inicial e 
o som final. Oriente as crianças para que batam palmas quando 
ouvirem a palavra SAPO no trava-língua. Dessa maneira, também 
é possível auxiliá-las na contagem das ocorrências da palavra.
Mostre a figura do saco e 
veja se as crianças a reconhe-
cem. Pergunte: Vocês ouviram 
a palavra SACO ao repetir o 
trava-língua? Quantas vezes ela 
aparece? Em seguida, peça que 
contem nos dedos as ocorrên-
cias dessa palavra. Espera-se 
que verifiquem duas ocorrên-
cias: no primeiro e no segundo 
versos. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as na 
pintura da quantidade de círculos correspondente à quantidade 
de vezes que a palavra foi identificada. 
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Material para 
avaliação formativa 
de desempenho em 
identificação de mesmo 
fonema inicial”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
31
18
SEPARANDO PALAVRAS EM PARTES 
MENORES
1. OBSERVE A TIRINHA. 
A) O QUE ACONTECEU? CONVERSE COM OS COLEGAS.
B) PRONUNCIE AS PALAVRAS PAUSADAMENTE E 
SEPARE-AS EM PARTES MENORES. DEPOIS, PINTE UM 
QUADRINHO PARA CADA PARTE QUE DISSER.
1. A) ESPERA-SE QUE AS CRIANÇAS 
PERCEBAM QUE,POR CAUSA DA ÁGUA 
DA CHUVA, CALVIN TEVE UM LOCAL 
PARA BRINCAR E NADAR.
CHUVA 
GOTEIRA 
MENINO 
TEMPESTADE 
C) QUAL PALAVRA É A MAIOR? TEMPESTADE.
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Depois, pergunte se ouviram a palavra SAPO e quantas vezes 
essa palavra aparece no trava-língua. Espera-se que percebam 
três ocorrências nos três primeiros versos. Solicite que fiquem 
em pé, deem um pulo para cada ocorrência e, com lápis de cor 
ou giz de cera, pintem os círculos para representar o número de 
vezes que ouviram a palavra.
Conte às crianças que o trava-língua é uma brincadeira que 
repete sons idênticos ou parecidos numa mesma frase, como 
SAPO, SACO e PAPO. Diga a elas que o som inicial da palavra 
SAPO é idêntico ao da palavra 
SACO (SA). Essa brincadeira com 
representações sonoras repetiti-
vas no início da palavra chama-se 
aliteração e pode ser observada 
em outros trava-línguas muito 
conhecidos: “A arara de Arara-
quara é uma arara rara” e “O rato 
roeu a roupa do rei de Roma”.
Mostre as imagens da atividade seguinte e verifique se as 
reconhecem. Fale os nomes em voz alta e peça que os repitam, 
tomando consciência de cada um deles. Em seguida, oriente-
-as para que circulem as figuras cujos nomes começam com o 
mesmo som de SAPO e SACO. Espera-se que as crianças identi-
fiquem aliteração no nome das seguintes imagens: saia, sapato 
e sabonete. Caso as crianças apresentem dificuldade, repita o 
nome de cada figura com entonação mais forte nos sons iniciais.
Ampliação
Convide as crianças a brincar de reconhecer sons iniciais nas 
palavras de outros trava-línguas. Por exemplo: “Sabiá sabido 
sabe assobiar”; “Se o papa papasse papa / Se o papa papasse 
pão / Se o papa tudo papasse / Seria um papa papão”; “O caju 
do Juca / E a jaca do Cajá / O jacá da Juju / E o caju do Cacá”.
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Material para 
avaliação formativa 
de desempenho 
em identificação de 
aliterações”.
18
Para começar
Distribua às crianças alguns livros que abordem diferentes 
gêneros textuais, dentre eles Histórias em quadrinhos. Deixe 
que folheiem o material e tentem se orientar pelas ilustra-
ções para compreender as histórias apresentadas. Existem até 
mesmo algumas histórias em quadrinhos que não possuem diá-
logos, apenas a interpretação das ilustrações como a que será 
apresentada na atividade do Livro do Estudante.
Orientações
Peça às crianças que obser-
vem a tirinha e contem o que 
compreenderam. Pergunte: 
Vocês perceberam que a tirinha 
não possui escrita com as falas 
de Calvin? Dê oportunidade 
a todas de expressar opinião 
sobre a tirinha. Em seguida, en-
fatize para o grupo que não há 
falas na tirinha. Peça a elas que pensem em possíveis falas e 
compartilhem com colegas. Deixe que se expressem livremente, 
sugerindo ideias para compor o enredo retratado na sequência 
da tirinha. Depois, proponha que criem uma história oral. Esti-
mule-as e conduza-as para a história coletiva com perguntas: 
Vamos criar uma história? Como ela pode começar? Onde ela 
acontece? Qual é o nome do personagem? O que ele está fa-
zendo? Como termina essa história? Que título (nome) daremos 
para essa história?
Em seguida, pronuncie pausadamente as palavras chuva, 
goteira, menino e tempestade. Então, peça às crianças que 
repitam em voz alta, para ouvirem as partes menores pronun-
ciadas. Para auxiliá-las, solicite que deem um pulo ou batam 
palmas para cada parte das palavras. Espera-se que as crianças 
consigam identificar: duas partes na palavra CHUVA; três partes 
nas palavras GOTEIRA e MENINO; e quatro partes na palavra 
TEMPESTADE. Em seguida, disponibilize lápis de cor ou giz 
de cera e oriente-as para que pintem um quadrinho para cada 
parte menor identificada nas palavras. Pergunte: Qual é a palavra 
maior? Espera-se que elas percebam que TEMPESTADE é maior, 
com quatro partes. Caso as crianças tenham dificuldade para 
responder, escreva as palavras na lousa e entregue-lhes materiais 
concretos para auxiliá-las na separação e contagem das partes 
menores das palavras. (O campo semântico das palavras goteira 
e tempestade será abordado no Glossário, ao final da unidade.)
Ampliação
Proponha às crianças que criem e contem uma história 
coletiva. Separe com antecedência algumas imagens que 
auxiliarão na condução e criação do enredo da história e 
deixe-as disponíveis para as crianças terem ideias. Para isso, 
conduza a história coletiva com perguntas que orientem as 
crianças: Como a história pode começar? Onde ela acontece? 
Quais são as personagens? O que estão fazendo? Como essa 
história vai acabar? Quando a história estiver pronta, peça às 
crianças que ilustrem as partes dela e montem um livro ilus-
trado. Quando as ilustrações estiverem prontas, defina com as 
crianças o título da história. Outra possibilidade é utilizar as 
ilustrações das crianças e misturá-las pedindo que recontem 
os fatos organizando as ilustrações de acordo com a ordem 
cronológica dos acontecimentos.
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Material para 
avaliação formativa 
de desempenho em 
contagem de sílabas em 
palavras”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
32
19
NOME E IDENTIDADE
1. OUÇA A LEITURA DA PARLENDA E RECITE-A.
A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UMA 
BOLINHA PARA CADA PALAVRA QUE DISSER. 
 QUEM QUISER SABER MEU NOME
 DÊ UMA VOLTA NO JARDIM, 
 O MEU NOME ESTÁ ESCRITO 
 EM UMA FOLHA DE JASMIM. 
PARLENDA.
 
 
 
 
B) O QUE ESTÁ ESCRITO NA FOLHA DE JASMIM?
C) VOCÊ CONSEGUE ENCONTRAR AS RIMAS DA PARLENDA? DIGA 
QUAIS SÃO. JARDIM, JASMIM.
MEU NOME.
Li
lia
n 
G
on
za
ga
19
Para começar
Brinque com as crianças de “O pão na casa do João”. Peça 
que formem uma roda e cantem, dizendo o nome de um dos 
participantes. Por exemplo: “Lucas comeu pão na casa do João. / 
Lucas comeu pão na casa do João”. Cada verso é sempre cantado 
duas vezes e por todos os participantes da roda. A pessoa (no 
caso, Lucas) diz: “Quem, eu?”. E o grupo responde: “Você!”. E a 
pessoa diz: “Eu não!”. O grupo pergunta: “Então quem foi?”. E a 
pessoa diz: “Foi ... (e diz o nome de outra criança)”. A brincadeira 
continua até que todas as crianças tenham participado. 
Orientações 
Se a escola dispuser de um espaço aberto (parque ou jardim), 
leve as crianças até esse local para realizar a atividade. Leia a 
parlenda e depois repita a leitura pausadamente, orientando 
as crianças para que pintem uma bolinha para cada palavra que 
escutarem no verso. Caso apresentem dificuldade, escreva a 
parlenda na lousa, pinte os espaços entre as palavras e auxilie 
as crianças na contagem. Você também pode pedir que contem 
nos dedos cada palavra que disserem.
Em seguida, peça que respondam o que estava escrito 
na folha de jasmim, de acordo com a cantiga (o campo se-
mântico da palavra jasmim será abordado no Glossário ao 
final da unidade).
Oriente as crianças para que escutem novamente a leitura 
da parlenda e encontrem as palavras que rimam. Espera-se que 
elas encontrem a seguinte combinação sonora: jardim, jasmim.
Ampliação 1
Proponha às crianças que desenhem ou façam uma dobra-
dura de flor. Depois de fazer o primeiro passo de dobrar a folha 
ao meio, peça que escrevam o nome delas. Desse modo, ao 
concluir a dobradura o nome terá ficado escondido dentro da 
flor. Depois de pronta a dobradura, solicite que colem um palito 
de sorvete atrás da flor para simbolizar o caule dela. Incentive as 
crianças a entregarem a flor para um colega da sala ou para um 
responsável que desejem presentear. 
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Ampliação 2
Distribua letras móveis de A até Z para as crianças, em pe-
quenos grupos. Num primeiro momento, deixe-as manipular o 
material livremente e observe se reconhecem a letra inicial ou 
alguma letra do nome delas.Depois, lance o desafio e diga o nome de uma criança da 
turma para que todas procurem a letra inicial desse nome. Faça 
isso com os nomes de todas as crianças, inclusive os que come-
çam com a mesma letra. Por fim, peça que procurem as letras do 
próprio nome para formá-lo.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
33
20
2. AS CRIANÇAS ESCREVERAM SEUS NOMES COM MASSINHA DE 
MODELAR. 
A) PINTE OS NOMES COM SUAS CORES PREFERIDAS. 
B) AGORA É SUA VEZ! ESCREVA SEU NOME COM MASSINHA DE 
MODELAR. RESPOSTA PESSOAL.
D
es
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ho
ra
m
a
20
Para começar
Disponibilize massinha de modelar para que as crianças ex-
plorem esse material e brinquem com ele. 
Orientações
Peça às crianças que ob-
servem a ilustração e digam o 
que veem. Depois, solicite que 
pintem a massinha com sua cor 
preferida. Proponha que mode-
lem seus nomes com a massinha, 
como fizeram a Maria e o Davi 
(personagens da atividade). Caso 
as crianças apresentem dificuldade, ofereça alguma referência 
da escrita de seus nomes, como listas e crachás. 
Ampliação 1
Caso a escola não disponibilize massinha de modelar ou você 
queira proporcionar uma vivência diferente para as crianças, faça 
a massinha utilizando a receita a seguir. 
Ampliação 2
Proponha às crianças que façam algumas letras do alfabeto 
com massinha.
Ingredientes 
2 copos de farinha de trigo
½ copo de sal
1 copo de água
1 colher de chá de óleo
Corante alimentício
Modo de fazer
Em uma tigela grande, misture bem todos os ingredien-
tes secos. 
Adicione a água aos poucos e misture bem. 
Adicione o óleo e misture novamente. 
Por fim, pingue algumas gotas do corante alimentício e 
amasse até a cor da massinha ficar homogênea. 
Guarde em um saco plástico ou em um vidro bem 
tampado.
Acervo dos autores.
Ampliação 3
Distribua jornais e revistas adequados à faixa etária das crian-
ças e peça a cada criança que recorte palavras que iniciem com 
a mesma letra inicial do nome dela e colem-nas em uma folha. 
Leia as palavras com as crianças e incentive-as a levantar hipóte-
ses sobre o significado delas. Caso não saibam, explique o que 
significam. Atividades como essa enriquecem o vocabulário.
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ck
.c
om
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Ficha para 
desenho e escrita do 
próprio nome”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
34
Ao usar letras móveis, as crianças percebem o formato e as 
diferenças entre as letras. Isso facilita a identificação para a escrita 
e lhes dá mais autonomia.
21
3. QUAL É O SEU NOME? 
A) APRESENTE-SE AOS COLEGAS E ESCREVA SEU 
NOME NO QUADRO. 
RESPOSTA PESSOAL.
RESPOSTAS PESSOAIS.
RESPOSTAS PESSOAIS.
B) REPITA SEU NOME PAUSADAMENTE E BATA UMA PALMA PARA 
CADA PARTE QUE PRONUNCIAR. 
C) PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PARTE DE SEU NOME. 
 
D) QUANTAS PARTES TEM SEU NOME?
E) COMPARE SEU NOME COM O NOME DE UM COLEGA. QUAL 
NOME TEM MAIS PARTES?
21
Para começar
Organize uma roda para conversar com as crianças sobre a 
importância do nome. Diga a elas que ter um nome é um direito 
e explique a função social do nome e do sobrenome. Depois, 
peça que formem seus nomes e o de alguns colegas com as 
letras móveis. 
Orientações
Peça às crianças que escrevam o próprio nome no livro. Caso 
apresentem dificuldade, ofereça alguma referência da escrita de 
seus nomes, como listas e crachás. 
Oriente cada uma na pronúncia do nome em voz alta, divi-
dindo-o em partes menores. Peça que batam uma palma para 
cada parte pronunciada. Peça também que pintem o número de 
bolinhas correspondente ao número de partes do nome. 
Organize uma tabela na lousa para que as crianças comparti-
lhem suas respostas e verifiquem quais nomes têm mais partes 
e quais têm menos. 
Você também pode escrever uma lista na lousa com os nomes 
das crianças e marcar ao lado de cada nome quantas partes ele 
tem. Em seguida, peça às crianças que os comparem e perce-
bam quais são os nomes maiores e quais são os menores. 
Ampliação 1
No livro Os direitos das crianças, de Ruth Rocha, da Editora 
Salamandra, a autora apresenta os direitos das crianças por meio 
de poemas e ilustrações lúdicas, mostrando que ter uma infância 
feliz está em pequenos detalhes que nem sempre são valorizados.
Ampliação 2
Crie com as crianças documentos de identificação. Prepare 
papel cortado em formato retangular. Instrua-as a escrever nome 
e sobrenome. Em seguida, peça que colem ou desenhem um 
autorretrato. Você pode também carimbar a digital das crianças, 
como em um RG. 
Explique às crianças que é por meio dos documentos que 
as pessoas se identificam oficialmente na sociedade. Eles in-
dicam a data e o local de nascimento, o nome dos pais, entre 
outras informações. Se possível, mostre a elas alguns docu-
mentos como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira 
de Identidade (RG), Certidão de Nascimento, entre outros. 
Depois, instrua-as a pedir aos responsáveis que mostrem a elas 
alguns documentos em casa.
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
es
en
ho
ra
m
a
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
35
Estimule o uso do 
crachá (de mesa 
ou preso à roupa) 
para trabalhar com 
as crianças a noção 
de identidade 
e desenvolver o 
reconhecimento 
visual das letras do 
próprio nome e do 
nome dos colegas.
A
nd
ré
 V
al
le
22
4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
A) AGORA PRESTE ATENÇÃO AO PROFESSOR. ELE 
VAI CANTAR A CANTIGA E FALAR O NOME DE UMA 
CRIANÇA DA TURMA. QUANDO OUVIR SEU NOME, 
ENTRE NA RODA E PEGUE A PLAQUINHA COM SEU NOME 
ESCRITO.
B) OBSERVE A IMAGEM E PINTE A CAMISETA DAS 
CRIANÇAS QUE JÁ PEGARAM A PLAQUINHA COM O 
NOME. 
BOM DIA, COMO VAI?
BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI?
EU VOU BEM!
BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI?
EU VOU BEM!
FAREMOS O POSSÍVEL 
PARA SERMOS BONS AMIGOS,
BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI?
 CANTIGA.
D
es
en
ho
ra
m
a
22
Para começar
Confeccione crachás de mesa com a turma. Para isso, entre-
gue a cada criança uma folha de papel A4 dobrada ao meio no 
sentido vertical. Peça a elas que escrevam o próprio nome nos 
dois lados do papel e enfeitem como quiserem. 
Vocês podem combinar de inserir os crachás na rotina do 
grupo. Por exemplo: no momento da chegada à escola, cada 
criança deve localizar seu crachá e colocá-lo em cima da mesa 
para que fique visível para o professor e os colegas. 
Orientações
Em roda, cante a cantiga com as crianças e explique a elas 
que devem pronunciar um nome de cada vez. Ao ouvir seu 
nome, a criança entra na roda e pega sua plaquinha. Em outro 
momento, espalhe as plaquinhas pela sala, e, ao seu sinal, cada 
criança deverá procurar seu lugar pela placa onde está escrito 
seu nome. Caso apresentem dificuldade, auxilie-as perguntan-
do: Qual é a primeira letra de seu nome? E a última? Com isso, 
elas serão levadas a perceber que as opções vão diminuindo e, 
assim, por meio da exclusão, poderão localizar o próprio nome.
Em seguida, peça que pintem na imagem a camiseta das 
crianças que já tiveram o nome cantado na cantiga. Espera-se 
que observem a ilustração e localizem as crianças que estão com 
o crachá à sua frente, compreendendo que elas já foram chama-
das, encontraram seus nomes e os levaram para perto de si.
Ampliação 1
Proponha brincadeiras com os nomes. Peça às crianças que 
se organizem em grupos de acordo com alguma semelhança em 
seus nomes. Por exemplo: grupo das crianças em que os nomes 
têm a mesma letra inicial ou final; grupo das crianças em que os 
nomes apresentam o mesmo som inicial (Sara e Cecília); grupo das 
crianças em que os nomes têm a mesma quantidade de partes. 
Ampliação 2
Vamos brincar de corrida para o nome!
Utilize os crachás confeccionados em “Para começar”: se-
lecione seis crachás de cada vez e os distribua em um local 
espaçoso no qual as crianças possam correr. Em volta de cada 
crachá desenhe um círculo grande. No primeiro momento, deixe 
as crianças observarem a disposição dos crachás no espaço e 
identificarem os nomes disponíveis,mas instrua-as a não contar 
aos colegas quais são os nomes que estão no chão.
Mostre às crianças onde será o local de partida. Quando 
você der o comando: Corram para o (nome de alguma criança), 
todas devem correr para entrar no círculo onde está esse nome. 
Verifique quais crianças entram no círculo correto e quais não. 
Pergunte às que não entraram no círculo correto: Por que vocês 
acham que esse nome é Larissa? Com que letra começa? Como 
é o som dessa letra? Depois, peça que retornem ao local da par-
tida e dê o próximo comando com outros seis nomes.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
36
24
6. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
RESPOSTA PESSOAL.
A) AGORA, REPITA A CANTIGA SUBSTITUINDO A PALAVRA 
ASTRONAUTA PELO NOME DE UM COLEGA. 
B) DESENHE OS COLEGAS QUE VOCÊ ESCOLHEU PARA 
BRINCAR E ESCREVA A PRIMEIRA LETRA DO NOME DE 
CADA UM. 
O FOGUETE
O FOGUETE VAI SUBINDO, VAI,
VAI LEVANDO O ASTRONAUTA, VAI.
QUE BELEZA LÁ EM CIMA DEVE SER.
ASTRONAUTA, ME LEVE COM VOCÊ.
CANTIGA.
023
Para começar
Confeccione com as crianças um alfabeto ilustrado. Decida 
com elas que figura (objeto, animal ou alimento) representará 
cada letra. Por exemplo: a letra A será representada por uma 
abelha. Convide uma criança a desenhar uma abelha ao lado da 
letra A. E assim por diante, até completarem o alfabeto.
O campo semântico da palavra alfabeto será abordado no 
Glossário ao final da unidade. 
Orientações
Peça às crianças que observem o alfabeto. Pergunte a elas se 
conhecem algumas dessas letras, estimule-as a apontar para elas 
e dizer seus nomes. Talvez algumas crianças reconheçam a letra 
inicial do nome de familiares, por exemplo: Este é o R do papai 
Ricardo. Deixe que explorem as letras por alguns momentos e 
pergunte: Quantas letras há em nosso alfabeto? Vamos contar? 
Auxilie-as no processo de contagem das letras e leve-as a verifi-
car que há 26 letras. 
Recitem o alfabeto juntos apontando para cada letra, da es-
querda para a direita, como no movimento de leitura, e dizendo 
o nome. Explique às crianças que o alfabeto é organizado em 
uma ordem como descrito na atividade, logo, as letras estão 
dispostas em ordem alfabética.
Em seguida, depois de explorar o quadro com o alfabeto, 
instrua-as a localizar e pintar a primeira letra do próprio nome. 
No espaço do quadro peça que escrevam a primeira letra do 
nome (a mesma que pintaram). Caso as crianças apresentem 
dificuldade na grafia da letra, incentive-as a observar a referên-
cia da letra e peça que a reproduzam como tentativa de escrita. 
Por fim, convide as crianças para falar outros nomes que co-
mecem com a mesma letra do nome delas. Caso tenham dificul-
dade, pronuncie o som de cada letra do alfabeto pausadamente, 
a fim de que percebam o som correspondente à primeira letra 
do nome delas. Para ajudá-las a reconhecer os nomes que co-
meçam com a mesma letra, afixe na sala uma lista com os nomes 
de todas crianças da turma.
Ampliação
Disponibilize alguns materiais, como palitos de sorvete, fios 
de lã, cola colorida, lantejoula e outros materiais disponíveis na 
sala e peça a cada criança que forme a primeira letra do próprio 
nome com esses recursos. Entregue uma folha de papel, peça que 
escrevam a letra inicial em tamanho grande e colem os materiais na 
letra inicial de seu nome, ou, se preferir, deixe que criem o formato 
da letra livremente, sem escrevê-la previamente na folha. Caso as 
crianças demonstrem facilidade nessa atividade, elas podem es-
crever as outras letras do nome, como ampliação do desafio. Veja 
um exemplo feito com cola colorida.
Fe
rn
ad
o 
Fa
vo
re
tto
24
23
5. OBSERVE AS LETRAS DO ALFABETO E PINTE A 
PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME. RESPOSTA PESSOAL.
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z
A) QUAL É A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME? DIGA EM VOZ ALTA 
O NOME DELA. RESPOSTA PESSOAL.
B) AGORA, ESCREVA ESSA LETRA NO QUADRO. 
C) VOCÊ CONHECE OUTROS NOMES QUE COMEÇAM COM A 
MESMA LETRA QUE O SEU? QUAIS? E CONHECE NOMES QUE 
COMEÇAM COM O MESMO SOM QUE O SEU? DIGA-OS AOS 
COLEGAS E AO PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL.
RESPOSTA PESSOAL.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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25
7. ALGUNS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM. 
A) QUAL É O SOM INICIAL DE SEU NOME? QUE LETRA 
REPRESENTA ESSE SOM? RESPOSTA PESSOAL.
B) PENSE EM OUTROS NOMES QUE COMEÇAM COM O MESMO 
SOM DO SEU E COMPARTILHE COM OS COLEGAS. 
C) OUÇA A LEITURA DOS NOMES ABAIXO E REPITA-OS 
PAUSADAMENTE.
D) PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PARTE QUE PRONUNCIAR.
E) OS NOMES ACIMA TÊM ALGO EM COMUM. 
F) VOCÊ CONSEGUE ADIVINHAR O QUE É? TODOS COMEÇAM COM 
O SOM DA LETRA A.
ANA 
ALICE 
ALBERTO 
ADELAIDE 
Ilu
st
ra
çõ
es
: C
am
ila
 d
e 
G
od
oy
RESPOSTA 
PESSOAL.
Para começar
Brinque com as crianças de “Fui à Lua e levei...”. Cada uma 
das crianças, na sua vez, poderá falar algum objeto dentro de 
uma categoria estabelecida por você. Por exemplo: objetos que 
começam com A ou que rimam com ÃO. No primeiro momento, 
peça que fiquem atentas para não repetirem as palavras. Depois, 
aumente o desafio e peça que repitam os elementos citados 
anteriormente e acrescentem o seu.
Orientações
Apresente a cantiga e cante-a com as crianças, estimulando-
-as a criar gestos para representar os versos. Se quiser, pesquise 
a cantiga em sites de busca de sua preferência para ouvir a me-
lodia. (O campo semântico da palavra astronauta será abordado 
no Glossário, ao final da unidade.)
Após esse momento, peça-lhes que substituam as duas ocor-
rências da palavra ASTRONAUTA pelo nome de um colega e 
repitam os versos. Por exemplo: O foguete vai subindo, vai, / Vai 
levando o “JOAQUIM”, vai. / Que beleza lá em cima deve ser. / 
“JOAQUIM”, me leve com você. Diga a elas que essa dinâmica 
pode ser feita com quantos amigos quiserem.
Para a última atividade, disponibilize lápis grafite e lápis de cor 
para as crianças e oriente-as para que desenhem os colegas esco-
lhidos na atividade anterior para substituir a palavra astronauta. 
Após desenhá-los as crianças devem tentar escrever a letra inicial 
do nome deles enquanto tentativa de escrita. Nesse momento, 
oriente-as para que falem o nome dos colegas em voz alta e per-
gunte: Com que som começa? Qual será o nome da letra inicial 
do meu amigo? E com que som termina? É fundamental salientar 
a importância da percepção do som para que as crianças identifi-
quem, por exemplo, a letra inicial e final dos nomes dos colegas. 
Na atividade, é pedido que escrevam a letra inicial do nome do 
colega, contudo, talvez algumas crianças desejem se arriscar a 
escrever mais letras para compor esses nomes. 
Caso as crianças tenham dificuldade para reconhecer os sons 
dos nomes dos colegas, apresente-lhes outras palavras que co-
meçam com esses sons e exponha na parede uma tabela com o 
nome de todas as crianças da turma para que possam consultá-la 
identificando as letras semelhantes e diferentes
Ampliação 
Converse com as crianças sobre astronautas e deixe que digam 
o que já conhecem sobre o assunto. Depois, fale um pouco sobre 
Neil Armstrong. Explique que ele foi o primeiro ser humano a dar 
um passo na Lua. Caso elas se interessem pelo assunto, promova 
pesquisas para aprofundar o tema. Proponha, se possível, uma 
vivência, pedindo que fechem os olhos e digam como imaginam 
que seja a Lua, como seriam seus foguetes, que roupas usariam, 
entre outras coisas. Se quiser, oriente-as para que desenhem essa 
“viagem espacial” numa folha à parte.
25
Para começar
Investigue com as crianças outros nomes que começam com a 
mesma letra do nome delas. Para isso, use a lista da turma, com o 
nome de todas as crianças da sala e deixe que comparem a primei-
ra letra do nome delas com a primeira letra do nome dos colegas. 
Frise também o som das letras para que as crianças entendam que 
além do nome, as letras têm um som, como será trabalhado de 
forma mais detalhada adiante na apresentação do alfabeto. 
Orientações
Organize uma roda de conversa e retome a atividadeinicial em 
Para começar, lembrando às crianças que alguns nomes come-
çam com o mesmo som. Questione: Qual é o som inicial do seu 
nome? Que outros nomes tem o mesmo som? 
Depois, mostre o rosto das crianças ilustradas, diga que cada 
uma das crianças tem um nome e faça a leitura deles. Então, 
peça às crianças que repitam em voz alta, para ouvirem as partes 
menores pronunciadas. Para auxiliá-las, solicite que deem um 
pulo ou batam palmas para cada parte dos nomes Ana, Alice, 
Alberto e Adelaide. Espera-se que as crianças consigam iden-
tificar duas partes no nome ANA; três partes nos nomes ALICE 
e ALBERTO; e quatro partes no nome ADELAIDE. Em seguida, 
disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as para que 
pintem uma bolinha para cada parte menor identificada nos 
nomes. Pergunte: O que esses nomes têm em comum? Espe-
ra-se que elas reconheçam o som inicial /a/ da letra A, comum 
a todos os nomes. Caso as crianças tenham dificuldade para 
responder, escreva os nomes na lousa, evidenciando a letra A 
inicial, e fale-os pausadamente para que elas identifiquem o som 
inicial. Após esse momento, estimule-as a nomear essa letra e 
pronunciar o som que ela representa.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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ALFABETO
1. VAMOS CONHECER AS LETRAS DO ALFABETO? CANTE 
A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
C) COMO É O SOM DA PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME? E A DO 
NOME DOS COLEGAS? RESPOSTA PESSOAL.
A) VOCÊ SABIA QUE AS LETRAS REPRESENTAM SONS? 
VAMOS DESCOBRI-LOS?
B) OBSERVE ESSES ANIMAIS. COMO É O SOM QUE ELES 
PRODUZEM?
 CIRCULE DE VERMELHO O ANIMAL QUE FAZ O SOM DA 
LETRA Z, “ZZZZZZ”, E DE AZUL O QUE FAZ O SOM DA LETRA S, 
“SSSSSSS”.
CANÇÃO DO ABC
A, B, C, D, E, F, G
H, I, J, K, L, M, N, O, P
Q, R, S, T, U, V
W, X, Y, Z
AGORA EU SEI O ABC
E VOU CANTAR COM VOCÊ!
CANTIGA.
Ilu
st
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çõ
es
: C
ib
el
e 
Q
ue
iro
z
+ AZ+ VM
na ordem alfabética, como na cantiga. Após apresentar as le-
tras, proponha desafios como: Quem consegue apontar onde 
está o A? E o D? Onde está a primeira letra de seu nome? E a 
primeira letra do nome do amigo (diga o nome de uma crian-
ça)? Qual é a primeira letra do alfabeto? Qual é a última letra 
do alfabeto? 
Em seguida, explique às crianças que cada letra do alfabeto 
representa um ou mais sons, por exemplo: a letra A tem o som 
de /a/, já a letra B tem som de /b/. Faça isso também com as 
outras letras, apenas em caráter exploratório. Explique a elas 
que, no decorrer das páginas, a partir de agora aprenderão o 
som que cada letra representa. Esse estudo será feito ao longo 
do ano, por isso, não há pressa em identificar todos os nomes 
e sons das letras nessa atividade do Livro do Estudante. Se 
desejar, para trabalhar cada letra de forma mais atrativa para as 
crianças, use a estratégia exposta em Ampliação, logo abaixo, 
em que as crianças identificam nomes de pessoas que iniciam 
com as letras do alfabeto a fim de explorar seu som inicial. Fique 
atento ao fato de que a letra C tem som diferente em Cecília e 
em Carla, por exemplo; o G tem som diferente em Gabriel e em 
Giovana; a letra H não tem som; o som da letra K se parece com 
o da letra C; o som do W às vezes se parece com o som do U 
(Wiliam) e às vezes com o som do V (Valquíria); e que o Y tem 
som de I. Todas essas informações serão mais bem trabalhadas 
adiante, nas atividades referentes a cada letra.
Na atividade seguinte, identifique os animais: uma abelha, 
uma cobra, um leão e um peixe e os imitem. Peça às crianças que 
imitem o som produzido por uma abelha, deixe que explorem as 
possibilidades por alguns instantes e, caso tenham dificuldade, 
apresente o som /z/. Em seguida, peça que imitem o som pro-
duzido por uma cobra, deixe que explorem as possibilidades 
por alguns instantes e apresente o som /s/. Pergunte: Vocês 
perceberam diferença entre esses sons? Que diferença foi essa? 
Sabiam que o som da letra S e o som da letra Z são os mesmos 
sons utilizados para imitar o ruído desses animais? Peça que re-
pitam o som da letra S e depois imite novamente a cobra. Peça 
que repitam o som da letra Z e depois imite novamente a abelha. 
Com isso, pretendemos despertar nas crianças a sensibilidade 
de identificar diferentes sons e começar a associá-los às letras. 
Distribua lápis de cor nas cores vermelho e azul e instrua as crian-
ças a circular de vermelho o animal que faz o som da letra Z e de 
azul o que faz o som da letra S. Espera-se que elas circulem de 
vermelho a abelha e de azul a cobra.
Por fim, peça a cada criança que pronuncie o som da primeira 
letra do nome dela. Ajude-as a descobrir como é esse som. Para 
que identifiquem as diferenças, você pode encaminhar esta ati-
vidade de forma coletiva identificando o som da letra inicial do 
nome de cada criança e apontando para ela na cantiga. 
Ampliação
Peça às crianças que digam nomes de colegas ou de outras 
pessoas que conheçam que comecem com cada uma das letras 
do alfabeto; essa atividade é o início da conscientização do som 
que cada letra representa.
Ampliação
Entregue plaquinhas com os nomes dos colegas e peça às 
crianças que, com o apoio desse material, tentem escrever alguns 
desses nomes. É importante salientar que a ancoragem da criança 
para arriscar-se a escrever são as letras iniciais e finais das palavras. 
Portanto, aponte para a primeira e para a última letra dos nomes 
nas plaquinhas e pergunte: Esse nome começa com que letra? 
Com A? Qual é o som que ela representa? Quantas crianças da 
nossa turma têm o nome iniciado com esse som?
26
Para começar
Procure antecipadamente em sites de busca confiáveis de 
sua preferência um vídeo ou áudio da cantiga sugerida no Livro 
do Estudante para escutar com as crianças durante a atividade. 
Outra possibilidade é usar recursos tecnológicos para baixar e 
reproduzir a cantiga em rádios virtuais ou aparelhos reprodu-
tores de som. Essa cantiga pode ser encontrada em ritmos va-
riados e o objetivo é apresentar a ordem alfabética de um jeito 
lúdico e atraente para as crianças. Se preferir, leve as crianças 
a uma sala de informática ou sala audiovisual na qual possam 
assistir ao vídeo da cantiga, cantar e dançar com ela.
Orientações
Cante a cantiga para as 
crianças e, se possível, apresen-
te algum recurso audiovisual 
para mostrar as letras. Depois, 
converse com as crianças sobre 
os nomes das letras do alfabeto 
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Cartões com 
as letras do alfabeto”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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27
CANÇÃO DO ABC
A, B, C, D, E, F, G
H, I, J, K, L, M, N, O, P
Q, R, S, T, U, V
W, X, Y, Z
AGORA EU SEI O ABC
E VOU CANTAR COM VOCÊ!
CANTIGA.
LETRA A a
1. VAMOS CONHECER A LETRA A? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. 
A A
a a
Fe
rn
an
do
 F
av
or
et
to
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA A NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
ANEL
anelElnur/Sh
ut
te
rs
to
ck
.c
om
 
27
Para começar
Disponibilize às crianças caixas de areia escolar para que 
façam o traçado multissensorial do movimento da letra A. Ins-
trua-as a seguir os passos tracejados para formar a letra. Se a 
escola dispuser de poucas caixas de areia, organize um rodízio 
entre as crianças no momento de utilizá-las.
Ao longo do livro, são sugeridas outras atividades multissen-
soriais para serem praticadas antes das propostas de cada pági-
na. É importante lembrar que a escolha e a duração da atividade 
deverão ocorrer de acordo com a disponibilidade de materiais 
na escola, além do interesse das crianças pelos recursos utiliza-
dos e seu envolvimento com eles. Após manipular as letras de 
diferentes maneiras, elas adquirem consciência do movimento 
amplo para o fino e poderão traçá-las no papel.
É fundamental salientar que, no decorrer do livro, para cada 
letra apresentada deve-se trabalhar nome, som, forma de pro-
nunciar (boca) e forma gráfica.
Orientações
Nesse momento, inicia-se o aprendizado das letras em forma-
to bastão.Para as crianças, o que antes era uma mancha gráfica, 
passa agora a ter nome, representação sonora e forma e a fazer 
parte de sua comunicação em linguagem escrita.
A letra bastão é facilmente encontrada em propagandas, nas 
ruas, nas embalagens de alimentos industrializados, nas placas 
de supermercado, nos murais de atividades das escolas, na lista 
de nomes das crianças da turma, nos materiais que elas manu-
seiam, como os livros infantis, entre outros.
Peça às crianças que observem com atenção a imagem da 
página. Pergunte: Quem sabe o nome da letra traçada na caixa 
de areia? Qual é o som dessa letra? Quais palavras começam 
com esse som? Que nomes de colegas da turma começam com 
esse som? 
Um indicador importante para o ensino das letras e suas res-
pectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial 
e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada 
a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o 
próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra – por isso 
é importante utilizar as plaquinhas com os nomes das crianças 
da turma. Se você pede a ela que procure a placa com a escrita 
do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Pense 
em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra A, por 
exemplo, Anita e Ariane. Se você pede à Anita que procure 
a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ela pegará 
uma das placas em que o nome começa com a letra A. Se ela 
pegou a placa da Ariane, você poderá mediar o aprendizado da 
seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra A, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perce-
berá que há mais de um nome em sua sala que começa com a 
letra A e, com sua ajuda, vai observar a última letra do nome que 
pegou. Dessa maneira, ela desenvolve ancoragens nas letras 
dispostas nas palavras e na noção de lateralidade da escrita da 
esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão 
sendo consolidados.
Aponte para a imagem do anel e apresente a escrita da 
palavra, bem como a representação sonora da letra A. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com A. Se necessário, re-
pita pausadamente a palavra anel, enfatizando a representação 
sonora da letra A. Represente também o som dessa letra com 
outras palavras.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra 
A traçada na caixa de areia. Em seguida, peça que façam o mo-
vimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, oriente-as para 
que tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem 
dificuldade, ofereça outros suportes para que treinem o traçado 
e ampliem sua confiança no movimento da letra. 
Ampliação
Chame as crianças e peça que procurem na sala objetos cujos 
nomes começam com a letra A. Depois, em roda, compartilhem 
esses objetos, a fim de que possam, juntas, identificar quais 
começam com a letra A e quais não começam com essa letra.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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28
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA AVIÃO. 
A) COM QUE LETRA COMEÇA A 
PALAVRA AVIÃO? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE 
SOM?
4. CANTE A CANTIGA COM OS 
COLEGAS E O PROFESSOR.
COM A LETRA A.
Li
e 
N
ob
us
a
RESPOSTA PESSOAL.
ANEL DE PEDRA VERDE
PERDI MEU ANEL NO BURACO DA PAREDE,
QUEM ACHOU ME DÊ DE VOLTA
MEU ANEL DE PEDRA VERDE.
CANTIGA.
A) QUANTAS VEZES VOCÊ ESCUTOU A PALAVRA ANEL? 
B) PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA 
QUANTIDADE.
 
5. VOCÊ CONHECE OUTROS OBJETOS CUJOS NOMES 
COMEÇAM COM O MESMO SOM INICIAL DE AVIÃO E 
ANEL? DESENHE-OS. 
DUAS VEZES.
28
Para começar
Relembre o nome da letra A e sua representação sonora. Pro-
nuncie a letra A e peça às crianças que atentem aos movimentos 
orofaciais (movimentos articulatórios da boca).
Orientações 
Inicie as atividades pedindo às crianças que pronunciem em 
voz alta a palavra avião. Depois, pergunte: Com que letra come-
ça a palavra avião? Vamos representar esse som? 
Cante a cantiga com as crianças. Em seguida, disponibilize 
lápis de cor e oriente-as para que pintem o número de qua-
drinhos correspondente ao número de vezes que escutaram a 
palavra anel na cantiga. 
Na última atividade, peça que pensem em nomes de objetos 
que começam com o som da letra A. Pergunte: Essa palavra tem 
a letra A? Onde? Deixe que levantem hipóteses, despertando 
a atenção do grupo para a consciência fonológica, e registrem 
as palavras com desenhos. Caso as crianças apresentem difi-
culdade, retome a leitura da cantiga e auxilie-as na contagem 
de palavras, a fim de que percebam as marcações durante as 
ocorrências dela. Você também pode mencionar palavras que 
começam com a letra A e uma que comece com outra letra, 
enfatizando a representação sonora inicial, para que percebam 
a presença da letra A no começo das palavras. 
Ampliação 1
O livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, conta a 
história de Alice, uma garota muito esperta e curiosa que segue 
um coelho branco até sua toca e é transportada a um mundo má-
gico repleto de aventuras e mistérios. Alice é uma menina muito 
questionadora e corajosa. Ao longo da trama, ela se envolve em 
perigos e enfrenta a Rainha de Copas. No final, descobre que 
tudo não passou de um sonho.
Em roda, inicie o reconto da 
história e sugira às crianças que 
continuem a contá-la. Cada uma 
dará continuidade à história do 
ponto em que o colega parou. 
Com essa dinâmica, é possível 
estimular a oralidade e incentivar 
as crianças a estabelecer relações 
temporais entre o que aconteceu 
primeiro, depois e no final. 
Ampliação 2
Brinque de “Passa anel”. A brincadeira consiste em passar 
o anel (uma pedrinha ou outro objeto que simbolize o anel) de 
mão em mão e entregá-lo a um participante sem que os demais 
vejam. Em roda, as crianças devem dizer “Passe esse anel e não 
diga nada a ninguém” enquanto realizam a brincadeira. Uma das 
crianças tem de adivinhar com quem está o anel.
Ér
ik
 M
al
ag
rin
o
Brincadeiras com as mãos estimulam a criatividade, a consciência 
corporal, o raciocínio lógico, a coordenação motora, a lateralidade 
e favorecem a socialização entre as crianças.
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Hora da 
história: cartões para 
compreensão oral 
de texto”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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29
6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. 
A) CIRCULE APENAS AS IMAGENS CUJOS NOMES 
COMEÇAM COM O SOM DA LETRA A. 
Ilu
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B) OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E DIGA O NOME DELAS. PINTE 
A FIGURA CUJO NOME RIMA COM ALGODÃO.
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30
1. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. 
A) LIGUE AS IMAGENS CUJOS NOMES TÊM O MESMO SOM 
INICIAL.
B) CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM 
DA LETRA A.
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29
Para começar
Peça às crianças que digam nomes de animais, alimentos ou 
objetos que começam com o som da letra A. 
Orientações
Apresente as imagens da primeira atividade da página 
(abacate, apito, capivara, abacaxi, bala e algodão) e verifique 
se as crianças as reconhecem. Fale, então, os nomes pausada-
mente e peça a elas que repitam em voz alta, atentando-se ao 
som inicial. Distribua lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a 
circular as imagens cujo nome comece com o som da letra A. 
Espera-se que as crianças reconheçam o som da letra A nas se-
guintes palavras: abacate, apito, abacaxi e algodão (o campo 
semântico da palavra capivara será abordado no Glossário, 
ao final da unidade).
Mostre as imagens da segunda atividade da página (sol, 
pião e bola) e verifique se as crianças as reconhecem, como 
na atividade anterior. Fale pausadamente o nome de cada 
imagem e peça que repitam em voz alta, prestando atenção 
ao som final de cada uma para que percebam a combinação 
sonora com a palavra algodão.Espera-se que percebam a rima 
(combinação sonora) no final das palavras algodão e pião: -ão. 
Por fim, entregue-lhes lápis de cor e peça que pintem a figura 
que tem o mesmo som final de algodão: pião. Caso as crianças 
apresentem dificuldade na primeira atividade, fale as palavras 
enfatizando a representação sonora inicial para que percebam 
a letra A no início. Utilize a mesma estratégia na segunda ativi-
dade, enfatize o som final para que localizem a palavra com a 
mesma representação sonora final de algodão.
Ampliação 1
Que tal brincar de “letra secreta”? 
Material:
• folha branca A3 de papel canson;
• giz de cera branco;
• tinta aquarela;
• pincéis.
Como fazer 
1. Pegue o papel branco e escreva bem forte uma letra com o 
giz de cera branco.
2. Peça às crianças que pintem a folha com tinta aquarela para 
descobrir a letra. À medida que pintam, a letra branca fica 
visível no papel. 
Ampliação 2
Mostre a imagem de um cachorro e peça que imitem o som 
produzido por esse animal. Depois, pergunte: Vocês conseguem 
identificar a letra inicial do som produzido pelo cachorro? Que 
letra é essa? Espera-se que as crianças, ao reproduzirem o som 
“AU-AU”, consigam identificar o som da letra A.
30
Para começar
Organize as crianças em roda e peça que fechem os olhos. 
Escolha uma delas e peça que faça um som com o corpo – as 
demais devem adivinhar como ela produziu o som.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
42
31
COR 2
2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE 
COM A MESMA COR AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM. 
COR 1
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Orientações
Mostre as imagens da primeira atividade às crianças e verifi-
que se as reconhecem. Fale pausadamente o nome de cada ima-
gem e peça que repitam em voz alta, atentando-se ao som inicial 
de cada uma delas. Distribua lápis de cor ou lápis grafite e diga 
que devem ligar as figuras da primeira coluna às da segunda co-
luna que tenham o mesmo som inicial. Espera-se que as crianças 
façam as seguintes relações: garfo/galo; caracol/cachorro; pato/
papagaio; rato/raposa; abelha/aranha.
Em seguida, repita pausadamente as palavras para que as 
crianças percebam o som inicial da letra A em abelha e aranha. 
Entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a circular as 
imagens cujos nomes comecem com o som da letra A. 
Caso as crianças apresentem dificuldade, pronuncie pausada-
mente as palavras com o mesmo som inicial para que percebam a 
similaridade entre elas. Faça isso uma ou duas vezes como exem-
plo. Depois, pronuncie apenas uma palavra e dê-lhes um tempo 
para que reflitam sobre outra palavra que tem o mesmo som inicial. 
Ampliação 1
Organize um jogo da memória para as crianças. Você pode 
confeccionar cartas com imagens e palavras. Os pares serão 
formados de acordo com a letra inicial: a letra inicial do nome 
da figura em uma carta deve corresponder à letra inicial de uma 
palavra em outra carta. Podem ser feitos também jogos com 
imagens e palavras em que os pares se formarão com base nos 
sons finais ou em rimas.
Ampliação 2
Vamos brincar de “gruda aranha”!
Use cordas para formar dois círculos no chão, distantes um do 
outro. Você também pode usar giz de lousa e desenhar os círcu-
los no chão. Uma ou mais crianças serão os “pegadores de ara-
nhas”. Todas devem iniciar a brincadeira ficando dentro de um 
dos círculos. Quando os pegadores disserem “gruda aranha”, 
as outras crianças devem fugir de um círculo para o outro sem 
serem pegas. As crianças que forem pegas serão os novos pega-
dores. Considere identificar os pegadores com algum elemento 
para facilitar a visualização e a fuga das crianças. O diferencial da 
brincadeira é que todas devem andar como aranhas: deitar-se no 
chão, elevar os glúteos e andar mexendo braços e pernas sem 
deixar o bumbum tocar no chão.
Ao brincar com as crianças de jogo da memória de palavras, 
estimule-as a dizer as palavras em voz alta e atentar para os sons 
(inicial, final, rimas) para formarem os pares corretamente.
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31
Para começar
Organize as crianças em duas equipes para brincar com rimas. 
Uma equipe fala uma palavra e a outra tem de responder com 
uma palavra que rime. Auxilie as crianças para que todas se sin-
tam à vontade para participar e arriscar suas hipóteses. 
Orientações
Apresente as imagens da atividade às crianças e verifique 
se as reconhecem. Fale o nome de cada uma pausadamen-
te e peça que as repitam em voz alta para perceberem a 
representação sonora de cada uma e atentarem-se ao som 
final. Desse modo, conseguirão identificar as combinações 
sonoras. Depois, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera 
e instrua-as a escolher cinco cores distintas e usar cada cor 
escolhida para circular as figuras cujos nomes rimam. Em 
cada dupla de imagem, as crianças devem usar uma das cores 
escolhidas. Espera-se que circulem: cadeira/torneira; sacola/
bola; melão/pão; luva/uva; ventilador/despertador. Caso as 
crianças tenham dificuldade, pronuncie pausadamente as 
palavras com o mesmo som final para que percebam a simi-
laridade sonora. Faça isso uma ou duas vezes como exemplo. 
Depois, pronuncie apenas uma palavra e dê-lhes um tempo 
para que identifiquem outra que tenha o mesmo som final e 
assim consigam encontrar as rimas.
Ampliação
Mostre alguns livros às crianças, deixe que os folheiem e 
relatem suas impressões. Explique a elas que criarão um livro 
coletivo da turma com adivinhas inventadas: cada criança 
ou cada dupla será responsável pela criação de uma página 
do livro. Peça que imaginem uma palavra e criem pequenos 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
43
UNIDADE 1
32
ALFABETO: 
CONJUNTO DE 
LETRAS DE UM 
SISTEMA DE ESCRITA. 
NOSSO ALFABETO 
TEM VINTE E SEIS 
LETRAS.
HÁBITAT: LOCAL ONDE 
UM ANIMAL VIVE. 
EXEMPLO: O MACACO 
VIVE NA MATA.
PAPO: EXCESSO DE 
PELE EMBAIXO DO 
QUEIXO. 
CONVERSA INFORMAL.
CAPIVARA: MAMÍFERO 
ROEDOR QUE VIVE 
EM AMBIENTES 
AQUÁTICOS E 
TERRESTRES.
JASMIM: FLOR 
PERFUMADA DE COR 
BRANCA, AMARELA 
OU RÓSEA.
PASSAGEM: BILHETE 
OU COMPROVANTE 
DE UMA VIAGEM. 
EXEMPLO: COMPREI 
UMA PASSAGEM PARA 
CUIABÁ.
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TEMPESTADE: 
FENÔMENO 
ATMOSFÉRICO 
MARCADO POR VENTO 
FORTE, TROVOADAS, 
RELÂMPAGOS E, ÀS 
VEZES, GRANIZO.
GOTEIRA: BRECHA NA 
COBERTURA DE UMA 
CONSTRUÇÃO POR 
ONDE CAEM GOTAS 
DE ÁGUA. EXEMPLO: 
O TETO DA SALA TEM 
UMA GOTEIRA.
ASTRONAUTA: PILOTO 
OU PASSAGEIRO 
DE UM VEÍCULO 
ESPACIAL.
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textos para os colegas adivinharem do que se trata. Você será 
o escriba dos textos das adivinhações e as crianças farão um 
desenho bem caprichado que revele a resposta. É importante 
que o texto da adivinhação esteja em uma folha separada do 
desenho que a revela, assim em uma página lê-se o texto e na 
outra descobre-se a imagem. 
Quando terminarem, junte as folhas cuidando para manter 
a página com adivinhação imediatamente antes do desenho e 
monte um livro com o grampeador ou encaderne. 
Peça às crianças que façam uma capa para o livroutilizando 
diferentes materiais de pintura e colagem. Converse com elas 
sobre as “adivinhas” que compõem o livro e definam como 
poderia ser a capa. Incentive a criatividade e a autonomia delas.
Quando tudo estiver pronto, sente-se em círculo com elas e 
inicie a leitura do livro. A cada nova página, convide as crianças 
autoras para ajudarem a ler. Assim, todas serão autoras e leitoras 
dessa obra coletiva.
32
Para começar
Faça uma brincadeira de adivinha: “O que é, o que é?”. Para 
isso, você deve dizer o significado das palavras aprendidas du-
rante o bimestre e as crianças precisam responder com o nome 
da palavra nova. Por exemplo: “O que é o que é? Excesso de 
pele embaixo do queixo?”. Resposta: Papo.
Orientações
Nesta unidade, as crianças ouviram (desenvolvimento da 
consciência fonológica), descobriram (ampliação de reper-
tório) e conheceram (percepção e apropriação) algumas pa-
lavras diferentes. Nesta página, vamos ampliar o repertório 
e a competência auditiva desenvolvendo a escuta ativa dos 
novos vocábulos, que devem servir de estímulo à aquisição 
de vocabulário receptivo e expressivo, com definições claras 
e distinção entre os conceitos, bem como à demonstração e 
ao exercício da pronúncia adequada de cada palavra nova e 
de palavras mais difíceis e a sua utilização contextualizada. 
É importante associar as palavras a campos semânticos e ao 
conhecimento prévio das crianças.
Mostre o Glossário ilustrado da página para a turma e leia 
as palavras alfabeto, astronauta, capivara, goteira, hábitat, 
jasmim, papo, passagem e tempestade bem como a definição 
de cada uma. Chame a atenção das crianças para a escrita das 
palavras, enfatizando a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: 
Vocês se recordam dessas palavras? Quem conhece essas ima-
gens? Para que serve uma passagem? Quem já viajou de avião ou 
trem? Foi preciso apresentar alguma passagem para usar esses 
meios de transporte? Quem sabe citar o hábitat de um animal? 
Vocês conhecem outro animal que tem papo assim como o 
sapo? Onde podemos encontrar o 
jasmim? Quais letras do alfabeto 
você conhece?
Atente para a possibilidade 
de avaliação: Será que a criança 
consolidou e entendeu os signifi-
cados das palavras?
Ampliação
Sempre que possível, ao ler uma história ou durante uma con-
versa na qual as crianças falem uma palavra que seja nova e en-
riquecedora para o vocabulário delas, monte com elas um cartaz 
de modo semelhante ao glossário do Livro do Estudante e deixe-o 
exposto em um mural ou espaço disponível e visível às crianças. 
Para selecionar as palavras, inicialmente você pode fazer per-
guntas às crianças sempre que ouvir algo que seja do interesse 
delas, por exemplo: Observem essa palavra que acabamos de 
ler, (repita a palavra). Alguém sabe o que significa? Ou: O amigo 
pronunciou uma palavra interessante durante nossa conversa, 
(repita a palavra). Alguém sabe o que significa? Com o tempo, as 
crianças passarão a prestar atenção a novos termos e começarão 
a indicar palavras novas e utilizá-las.
Para montar o mural da sala com os novos termos de vocabu-
lário, estabeleça com a turma uma definição para as palavras en-
quanto você atua como escriba e desenha ou encontra imagens 
para ilustrar a definição. O mural deve ser dinâmico e atualizado 
sempre que possível.
Conclusão
A aprendizagem é um processo contínuo que envolve con-
quistas e avanços ao longo de um período. Ter um planejamento 
organizado com objetivos de aprendizagem claros auxilia o pro-
fessor a observar e acompanhar a evolução das crianças.
A avaliação formativa consiste em levar em consideração o 
percurso para promover a aprendizagem. Para isso, é importante 
a coleta de dados para que possam compor essa avaliação por 
meio da escuta e transcrição das ações das crianças, fotografias, 
relatórios, planilhas, as próprias atividades do Livro do Estudante 
e outras possibilidades evidenciando a progressão individual da 
criança e da turma. Essa coleta constante apontará caminhos para 
que seja possível avaliar e pontuar os avanços e as dificuldades das 
crianças e averiguar se a aprendizagem está sendo efetiva ou se é 
necessário repensar as estratégias e o planejamento utilizados até 
o momento para melhor atender às necessidades das crianças.
É importante lembrar que, durante as observações e os re-
gistros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas com 
relação à numeracia e literacia, é importante considerar também 
Veja sugestões 
para ampliação no 
Material do Professor 
Digital: “Cada animal 
no seu local”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
44
as relações interpessoais, o de-
senvolvimento da autonomia, 
o aprimoramento de práticas 
motoras e outros fatores essen-
ciais para o desenvolvimento da 
criança na Educação Infantil.
Abaixo você encontrará algumas possibilidades de questio-
namentos que auxiliarão no monitoramento da aprendizagem.
Política Nacional de Alfabetização (PNA)
Escrita ou escrita do nome
• Consegue utilizar as letras corretamente para construção do 
nome?
• Estabelece relação entre a escrita e a representação sonora 
das letras para arriscar hipóteses? 
Memória fonológica
• Consegue compreender informações dadas para agir de 
acordo com elas? 
• Utiliza informações para responder às perguntas?
Conceitos sobre a escrita
• Reconhece convenções de escrita (da esquerda para direita, 
de cima para baixo)?
Conhecimento alfabético
• Reconhece a escrita da letra A?
• Identifica a representação sonora da letra A nas palavras?
Consciência fonológica
• Estabelece relações entre letras e sons?
• Arrisca-se a identificar e produzir rimas e aliterações? 
• Manipula os sons da fala, por meio de rimas, aliterações, mú-
sicas, trava-línguas e brincadeiras orais?
Linguagem e compreensão oral
• Utiliza palavras para se expressar?
• Consegue expressar-se com intencionalidade?
• Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com 
intencionalidade?
Compreensão de textos
• Identifica os personagens dos textos?
• Reconhece ações dos personagens do texto?
• Estabelece relações com os acontecimentos dos textos?
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
O Eu, o outro e o nós
(EI03EO01)
• Demonstra solidariedade com os colegas?
• Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias para aju-
dar a buscar soluções?
• Sabe reconhecer e respeitar ideias e opiniões diferentes das 
suas?
(EI03EO02)
• Demonstra autoconfiança?
• Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias para so-
lucionar um problema?
• Sabe reconhecer conquistas e limitações de forma 
independente?
(EI03EO03) 
• Interage com os amigos?
• Busca de forma independente se relacionar com outras 
crianças?
• Coopera para a interação do grupo?
(EI03EO04)
• Expressa seus desejos, sentimentos e opiniões?
• Demonstra entender o que o outro expressa?
• Preocupa-se em expor suas ideias e considerar as ideias do 
grupo?
Corpo, gestos e movimentos
(EI03CG02)
• Tem consciência corporal?
• Demonstra controle dos movimentos em brincadeiras, dança 
e representações?
• Age com intencionalidade?
(EI03CG03)
• Experimenta movimentos diversos?
• Arrisca-se a criar formas de expressão com o corpo?
• Expressa-se com intencionalidade combinando movimentos?
(EI03CG05)
• Procura desenvolver habilidades manuais com autonomia?
• Arrisca-se em habilidades cada vez mais complexas?
• Apresenta autonomia em coordenar habilidades manuais?
Traços, sons, cores e formas
(EI03TS03)
• Reconhece as fontes sonoras do ambiente?
• Diferencia sons?
• Participa de propostas de brincadeiras sonoras variadas com 
confiança?
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01)
• Relata fatos e acontecimentos importantes?
• Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias relacio-
nadas ao seu grupo e à sua comunidade?
• Experimenta expressar suas opiniões e emoções por meio de 
registros gráficos? 
(EI03EF02)
• Identifica rimas e aliterações nos textos e palavras?
• Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas e 
aliteraçõesem atividades?
(EI03EF07)
• Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da observação 
estrutural?
• Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-línguas, can-
tigas e adivinhas?
(EI03EF09)
• Arrisca escrita de palavras de forma espontânea para compor 
registros de atividades?
• Estabelece relações coerentes entre a escrita e a representa-
ção sonora das letras?
• Experimenta testar sua escrita em situações do cotidiano?
Veja um videotutorial 
sobre avaliação 
formativa no Material do 
Professor Digital.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
45
Introdução
Nesta unidade, apresentamos propostas para consolidar 
e aperfeiçoar o conhecimento introduzido na Unidade 1. São 
retomadas atividades para estimular o desenvolvimento da 
consciência fonológica das crianças por meio de textos que 
aguçam a percepção das rimas e aliterações; para o desen-
volvimento da oralidade, por experiências que promovem o 
diálogo; e para impulsionar a criança como protagonista do 
próprio aprendizado, de modo que se arrisque em hipóteses 
de escrita e leitura – tudo com a ação do professor mediador 
para ampliar o cenário de potencialidades.
O objetivo das atividades é ofertar vivências para am-
pliação de conceitos de literacia e promover reflexões 
acerca do sistema alfabético, valorizando o desenvolvi-
mento da consciência fonológica das crianças. 
O Livro do Estudante oferece práticas que têm o pro-
pósito de desempenhar a função de pressupostos para as 
explorações e experiências contextualizadas das crianças. 
Na orientação das atividades, explicamos e sugerimos 
a condução das atividades propostas para estimular a 
aprendizagem com desafios e questionamentos, além de 
menção a inseguranças que podem surgir. 
Objetivos
• Desenvolver a comunicação oral por meio da exposi-
ção de ideias e opiniões.
• Ampliar conhecimentos sobre o sistema de escrita 
pela troca de experiências.
• Fazer atividades em grupo, compartilhar decisões e 
respeitar opiniões.
• Identificar as letras B, C, D, E, F, G, H e I.
• Conhecer e perceber a representação sonora das letras.
• Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, 
criando rimas, aliterações e ritmos.
• Arriscar hipóteses em relação à linguagem escrita.
• Desenvolver consciência fonológica e fonêmica.
2
Na BNCC 
O eu, o outro e o nós
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com con-
fiança em suas capacidades, reconhecendo suas 
conquistas e limitações.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por dife-
rentes culturas e modos de vida.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos 
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral 
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos 
e outras formas de expressão.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e 
canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e 
escritas (escrita espontânea), em situações com 
função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais 
veiculados em portadores conhecidos, recorrendo 
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
Na PNA
• Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, 
das formas e dos sons das letras do alfabeto.
• Consciência fonológica: habilidade abrangente que 
inclui identificar e manipular intencionalmente uni-
dades da linguagem oral, como palavras, sílabas, 
rimas e fonemas.
• Linguagem oral: habilidade de produzir e com-
preender a linguagem oral, incluindo vocabulário 
e gramática.
• Compreensão de textos.
• Nomeação automática rápida de objetos ou cores: 
habilidade de nomear rapidamente sequências 
de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, 
carro, árvore, casa, homem) ou cores.
• Escrita de letras ou escrita do nome: habilidade 
de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio 
nome.
• Memória fonológica: habilidade de se lembrar de 
uma informação dada oralmente por um período 
curto de tempo.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
46
2
33
ALFABETO
LETRA B b
1. VAMOS CONHECER A LETRA B? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
B B
b b
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA B NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
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Para começar
Para que as crianças vivenciem o movimento da letra 
antes de traçá-la no papel, faça a letra B no chão com 
fita-crepe e peça a elas que caminhem sobre a letra, 
pulem com um pé só, corram e oralizem o movimento do 
traçado.
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não 
sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira 
letra, por isso é importante registrar as palavras trabalha-
das com a turma. Se você pede que procure uma palavra, 
ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em 
uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra B, por 
exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras BATATA 
e BANCO e pede à criança que aponte para a palavra 
BATATA, provavelmente ela mostrará uma das duas pala-
vras que começam com B. Com isso, se você pediu BATA-
TA e ela apontou para BANCO, medeie o aprendizado da 
seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com 
a letra B, mas termina com que letra? Nesse momento, a 
criança percebe que há mais de uma palavra na atividade 
iniciada com a letra B e, com sua ajuda, procura a última 
letra da palavra BATATA, a letra A. Dessa maneira, ela 
busca ancoragens nas letras dispostas nas palavras e, ao 
mesmo tempo, compreende a noção de lateralidade da 
escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos 
são consolidados aos poucos.
Aponte para a imagem do bolo, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra B. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciem com B. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra B traçada na areia e façam o movimento com o dedo 
no ar. Depois, com o lápis, a tracem no espaço da página. 
Caso apresentem dificuldades, ofereça outros suportes 
para que treinem o traçado e ampliem a confiança em 
relação ao movimento da letra. Se necessário, repita pau-
sadamente a palavra BOLO enfatizando a representação 
sonora da letra B. Represente também o som dessa letra 
com outras palavras.
Ampliação
Proponha à turma a brincadeira “batata quente”, como 
variação da cantiga Lá vai a bola. Apresente a cantiga e 
explique às crianças como se brinca. Elas devem formar 
uma roda e uma delas senta-se ao centro com os olhos 
vendados. As crianças da roda devem passar a bola para 
o colega à direita. Enquanto a bola circula, a turma canta a 
cantiga. Quando a cantiga acabar, a criança que estiver com 
a bola na mão será a próxima a ir para o centro da roda. Essa 
brincadeira pode ter outros desafios. Para isso, a criança 
que estiver no centro da roda pode dar comandos, como 
“Meia-volta!”, e a turma deve passar a bola no sentido 
contrário; ou “Com uma mão!”, as crianças passam a bola 
com apenas uma mão.
Caminhar sobre o traçado das letras contribui para o 
desenvolvimento da coordenação motora ampla.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte 
também quem conhece palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com o som dessa letra.
B
ru
na
 Is
hi
ha
ra
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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34
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA BISCOITO.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA E DESENHE A 
RESPOSTA.
O QUE É, O QUE É?
TEM VELAS EM CIMA
E NÃO PODE FALTAR
NAS FESTAS DE ANIVERSÁRIO?
ADIVINHA.BOLO.
Su
do
w
oo
do
/S
hu
tte
rs
to
ck
.c
om
BANANINHA PINTADINHA
QUANTAS PINTAS ELA TEM?
ELA TEM NOVENTAE NOVE
FALTA UMA PARA CEM.
PARLENDA.
A) VOCÊ OUVIU O NOME DE UMA FRUTA? QUAL? COM QUE LETRA 
ELE COMEÇA? BANANINHA, COMEÇA COM A LETRA B.
B) ENCONTRE NA PARLENDA PALAVRAS QUE RIMAM COM 
BANANINHA E CEM E DIGA QUAIS SÃO. PINTADINHA, TEM.
C) DIGA O NOME DE OUTROS ALIMENTOS QUE COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA B. RESPOSTA PESSOAL.
5. OUÇA A PARLENDA E RECITE-A. 
DESENHAR UM BOLO.
COM A LETRA B.
34
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra B e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca). A letra B é difícil de isolar, portanto, use as 
vogais para começar a trabalhar os sons das letras e as 
fricativas. Brinque com as crianças de encontrar alite-
rações com B (sons idênticos ou semelhantes no início 
das palavras) para trabalhar a consciência fonológica e 
a relação som-letra: BA (bala, batom, bacia); BE (bexiga, 
bebê, beijo); BI (bico, bicho, bigode); BO (bola, bota, 
boné); BU (bule, buzina, bula).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra B, fale em voz alta a palavra BISCOITO. Depois, 
peça às crianças que repitam e prestem atenção aos 
movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com 
a criança de frente para um espelho para facilitar a visua-
lização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra 
BISCOITO começa com que letra? Vamos representar 
esse som?
Leia a adivinha. Incentive as crianças a falar a resposta. 
Pergunte: O que não pode faltar em festas de aniversá-
rio? Aproveite o momento para incentivá-las a conversar 
entre si; explore o repertório conhecido sobre festas de 
aniversário e vivências relacionadas ao assunto. Destaque 
novos vocábulos no contexto da atividade para ampliar o 
conhecimento e o repertório lexical das crianças. Depois, 
entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e peça que 
desenhem a resposta. Espera-se que as crianças, entre 
diversos elementos de festas de aniversário, encontrem a 
resposta para a adivinha: BOLO. Caso apresentem dificul-
dades, dê-lhes dicas que as levem a pensar sobre o bolo, 
como: “Esse elemento fica na mesa do Parabéns”, “As 
velas vão em cima dele” e assim por diante.
Recite a parlenda e oriente as crianças a acompanhar a 
leitura com o dedo indicador. Em seguida, peça a elas que 
recitem em voz alta. (O campo semântico da palavra pinta 
será abordado no Glossário ao final da unidade.) Depois, 
reúna as crianças em roda e pergunte: Vocês ouviram o 
nome de uma fruta? Qual? Com que letra ela começa? 
Mostre o alfabeto das letras e peça às crianças que 
localizem a letra B. É importante elas perceberem que a 
letra B vem logo depois da letra A na sequência alfabética. 
Retome o conceito de rimas com as crianças e esti-
mule-as a encontrar no texto da parlenda palavras que 
rimam com BANANINHA e CEM. Espera-se que ao recitar 
a parlenda percebam as seguintes combinações sonoras: 
BANANINHA – PINTADINHA e TEM – CEM. Caso as 
crianças demonstrem dificuldade em encontrar as rimas 
na parlenda, anote-as na lousa e peça que repitam as pa-
lavras fazendo entonação mais forte no final (INHA e EM), 
para que percebam as combinações sonoras. 
Peça às crianças que falem o nome de outros alimen-
tos que começam com o som da letra B. Anote as pala-
vras em uma lista, evidenciando a letra inicial B. Coloque 
a lista em um local da sala de fácil acesso às crianças para 
que sirva de material de apoio e revisitação do conteúdo 
trabalhado.
Ampliação
Proponha às crianças que montem um cartaz com 
alimentos cujos nomes iniciem com a letra B. Providencie 
revistas, jornais e folhetos de supermercado e organize a 
turma em grupos de quatro a cinco integrantes. Peça que 
recortem e colem as imagens em uma cartolina. Circule 
pelos grupos perguntando o nome dos alimentos e escre-
va-os abaixo das imagens. Destaque a letra B inicial com 
uma cor diferente. Exponha os trabalhos na sala como 
fonte de consulta.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ 
ALTA.
A) COM QUE SOM ELAS COMEÇAM?
B) PINTE APENAS AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA B. 
Ilu
st
ra
çõ
es
: L
ili
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 G
on
za
ga
7. DE QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO?
A) DIGA O NOME DOS BRINQUEDOS EM VOZ ALTA.
B) CIRCULE OS BRINQUEDOS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA B.
Ilu
st
ra
çõ
es
: K
au
 B
is
po
35
Para começar
Apresente a cantiga Borboletinha às crianças e in-
centive-as a criar gestos para representá-la. Transcreva a 
cantiga em um cartaz e faça a leitura em voz alta para que 
acompanhem e reconheçam a combinação sonora nas 
palavras BORBOLETINHA, COZINHA e MADRINHA. Evi-
dencie as ocorrências da letra B na palavra BorBoletinha.
Orientações
Na primeira atividade, peça às crianças que observem 
e identifiquem as imagens. Pergunte: Quais imagens têm 
o nome começado com o som da letra B? Disponibilize 
lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a pintar as imagens 
cujos nomes começam com o som dessa letra. Espera-se 
que as crianças reconheçam o som inicial da letra B na 
bola, no barco e na borboleta. Deixe que comparem as 
respostas com um colega e proceda à correção coletiva.
Inicie a segunda atividade verificando se as crianças 
identificam os objetos usados nas brincadeiras e a brin-
cadeira em que não há objeto: a amarelinha. Peça a elas 
que falem os nomes dos objetos em voz alta. Pergunte: 
Qual é a primeira letra de BICICLETA? E de BAMBOLÊ e 
BONECA? Qual é a primeira letra do nome da brincadeira 
AMARELINHA? Estimule-as a identificar a letra pelo som 
que representa. Então, entregue-lhes lápis grafite ou 
lápis de cor e peça que circulem apenas as crianças que 
estão brincando com objetos que começam com o som 
da letra B. Espera-se que elas identifiquem três objetos 
com o som dessa letra: bicicleta, bambolê e boneca. Caso 
apresentem dificuldade, repita os nomes dos objetos e 
fale-os pausadamente com entonação na representação 
sonora da letra B. É difícil isolar sons plosivos, pois sempre 
entram em coarticulação com uma vogal. Se necessário, 
represente o som dessa letra com outras palavras e unidas 
a vogais.
Ampliação
Faça uma lista de brinquedos e brincadeiras que co-
meçam com a letra B. Por exemplo: BILBOQUÊ, BICICLE-
TA, BOLA, BOLINHA DE SABÃO, BAMBOLÊ, BLOCOS 
MÁGICOS, BINGO, BONECA. Depois, com as crianças, 
escolha um brinquedo para confeccionar ou brincar.
A elaboração de listas amplia o vocabulário das crianças. Esse 
material pode ser utilizado como fonte de consulta em outras 
atividades.
B
ru
na
 Is
hi
ha
ra
Retome a lista produzida com as crianças e peça que 
observem as brincadeiras do Livro do Estudante. Oriente-
-as a descrevê-las e explicar as regras e os combinados. 
Estimule-as a exercitar a oralidade na sequência coerente 
dos acontecimentos. Depois, pergunte quais atividades e 
brincadeiras elas mais gostam de fazer nos períodos de 
lazer, na escola ou quando estão em casa com familiares 
e amigos. Dê oportunidade às crianças de conversar em 
sala, partilhando suas vivências. Explique-lhes que as 
pessoas têm diferentes gostos e preferências, e isso é 
natural. Portanto, se um amigo prefere brincar com jogos 
de tabuleiro e outro gosta mais de brincar com bolas, não 
há problemas. Por fim, convide-as a desenhar em uma 
folha de papel à parte a brincadeira de que mais gostam. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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36
LETRA C c
1. VAMOS CONHECER A LETRA C? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
C C
c c
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA C NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
CAVALO
cavalo
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 F
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Para começar
Escreva a letra C na lousa e chame as crianças, uma 
a uma, para fazer o movimento do traçado com o dedo 
sobre a letra.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letratraçada na areia e sua representação sonora. Pergunte 
também quem conhece palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com o som dessa letra. 
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é destacar a letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda 
não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem 
da primeira letra, por isso é importante as plaquinhas 
com os nomes das crianças da turma. Se você pede a uma 
criança que procure a placa com a escrita do seu nome, 
ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em 
duas crianças da turma com o nome iniciado pela letra 
C, por exemplo. Se uma criança se chama CAROLINE, 
mas há também CAMILA, e você pede à CAROLINE que 
procure a plaquinha com seu nome, provavelmente ela 
pegará uma das placas em que o nome começa com a 
letra C. No entanto, se pegar a placa Camila, você pode 
mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, 
seu nome começa com a letra C, mas termina com que 
letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de 
um nome na turma que começa com a letra C e procura 
a última letra do nome dela (E), com sua ajuda. Dessa 
maneira, ela busca ancoragens das letras dispostas nas 
palavras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita 
da esquerda para a direita; esses conhecimentos vão 
sendo consolidados aos poucos.
Aponte para a imagem do cavalo, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra C. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com C de casa, por 
exemplo. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra C traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no 
espaço da página. Caso apresentem dificuldades, ofereça 
outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a 
confiança para fazer o movimento da letra. Se necessário, 
repita pausadamente a palavra CAVALO enfatizando a 
representação sonora da letra C. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
É importante se atentar para o fato de a letra C poder 
ter sons diferentes em algumas palavras, como em came-
lo, coelho e cueca, com a pronúncia /k/, e em cenoura e 
cimento, com a pronúncia /s/.
Ampliação 1
Proponha uma pesquisa em jornais, revistas ou na 
internet e monte um mural com imagens cujos nomes 
comecem com o som da letra C.
Não se esqueça de salientar a diferença nos sons ao 
pronunciar a letra C na palavra carro, com a pronúncia /k/, 
e cebola, com a pronúncia /s/, por exemplo.
Ampliação 2 
Convide as crianças para criar um cavalo com materiais 
recicláveis. Peça aos pais e responsáveis, com antecedên-
cia, cabos de vassoura antigos.
Material:
• 1 garrafa PET de 2 litros;
• lã na cor de sua preferência;
• 1 cabo de vassoura (certifique-se de que caiba no 
bocal da garrafa);
• cartolina colorida;
• fita adesiva;
• lápis;
• cola branca;
• tesoura sem ponta.
Passo a passo
 1. Ajude as crianças a encaixar o bocal da garrafa PET 
no cabo da vassoura. Em seguida, auxilie-as a passar a 
fita adesiva em volta dessa junção. Depois, ajude-as a 
amassar a garrafa PET para baixo, formando a cabeça 
do cavalo.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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37
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA CAMA. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA O POEMA COM ATENÇÃO. 
O CACHORRINHO
CACHORRO BONITO
DE RABO CURTINHO
DE PELO SEDOSO
DE LÍNGUA MOLHADA
QUE LAMBE MEU DEDO
QUE CORRE NA RUA
QUE ROLA NA GRAMA
QUE PULA NA POÇA
E SAI SUJO.
CACHORRO BONITO
DE RABO ABANANDO
VOCÊ QUER SER MEU?
PEDRO BANDEIRA. POR ENQUANTO 
EU SOU PEQUENO. SÃO PAULO: 
MODERNA, 2009. P. 26. 
A) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME 
COMEÇA COM O MESMO SOM INICIAL DE CACHORRO? 
DESENHE-O NO QUADRO ACIMA. 
B) REPITA PAUSADAMENTE A PALAVRA CACHORRO E BATA 
UMA PALMA PARA CADA PARTE DELA. 
C) QUANTAS PALMAS VOCÊ BATEU? DESENHE BOLINHAS PARA 
REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE.
COM A LETRA C.
RESPOSTA PESSOAL.
Ed
so
n 
Fa
ria
s
 2. Peça que desenhem na cartolina os olhos, as narinas e 
as orelhas do cavalo e, em seguida, pintem, recortem 
e colem essas partes na cabeça do cavalo.
 3. Instrua-as a colar a lã na parte de cima da cabeça do ca-
valo para formar a crina e a aguardar a secagem da cola.
 4. Está pronto o cavalinho! Agora, leve as crianças a um 
espaço aberto da escola para que brinquem com ele.
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra C, fale em voz alta a palavra CAMA. Depois, peça 
às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen-
tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança 
de frente a um espelho para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra CAMA come-
ça com que letra? Vamos representar esse som?
Faça a leitura do poema e peça às crianças que acom-
panhem com o dedo indicador. 
Pergunte: Vocês conhecem outros animais cujos 
nomes começam com o mesmo som inicial da palavra 
CACHORRO? Traga à discussão nomes de animais com 
esse mesmo som, mas diferentes daqueles levantados 
pelas crianças, a fim de ampliar e desenvolver o reper-
tório lexical da turma. Alguns exemplos: cabra, cabrito, 
cação (peixe), cacatua (ave), cágado (tartaruga terrestre), 
calango (lagarto), camaleão, camarão, camelo, canguru, 
capivara, caranguejo, caracol, carneiro, cavalo-marinho 
(peixe), carpa (peixe), entre outros. Após esse momento, 
disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as a 
escolher um dos animais e desenhá-lo ao lado do poema. 
Façam uma lista coletiva com os nomes dos animais. 
Lembre-se de evidenciar a letra inicial C no nome de 
todos os animais listados e deixar essa lista em um local 
da sala de fácil acesso às crianças, como material de 
apoio para revisitação. Lembre-se também de salientar a 
diferença nos sons ao pronunciar a letra C em CANÁRIO, 
com a pronúncia /k/, e em CENTOPEIA, com a pronúncia 
/s/, por exemplo.
Organize uma roda de conversa com as crianças e faça 
perguntas relacionadas ao poema: O poema é sobre que 
animal? Como é o rabo do cachorro? E o pelo? A língua 
do cachorro é seca ou molhada? O que o cachorro lambe? 
De acordo com o poema, o cachorro gosta de fazer o 
quê? E como ele fica depois dessas atividades? O que o 
cachorro faz quando está feliz? Será que esse cachorrinho 
tem dono? Deixe que as crianças se expressem livremente 
levantando hipóteses para responder às perguntas. (O 
campo semântico das palavras abanar e sedoso será 
abordado no Glossário ao final da unidade.)
Possibilite trocas de experiências e verifique quem tem 
cachorro em casa, como ele é, qual é o nome, o que gosta 
de fazer, quem cuida dele e o que mais elas falarem para 
relacionar o tema às suas vivências pessoais.
Chame a atenção das crianças para as partes menores 
da palavra CACHORRO. Pergunte: Quantas partes tem 
a palavra cachorro? Vamos separá-la e contar? Fale pau-
sadamente a palavra e peça que repitam. Em seguida, 
solicite que batam palmas para cada parte da palavra ou-
vida/pronunciada. Espera-se que as crianças identifiquem 
três partes: CA-CHOR-RO. Distribua lápis grafite ou lápis 
de cor e instrua-as a desenhar bolinhas para representar 
essa quantidade. Se perceber que elas têm dificuldades 
para separar a palavra em partes menores, exemplifique 
a dinâmica das palmas com outra palavra que também 
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra C e peça às crianças que atentem aos 
movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da 
boca).
B
ra
m
bi
lla
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38
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. 
A) CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM 
COM O SOM DA LETRA C.
Ilu
st
ra
çõ
es
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ili
an
 G
on
za
ga
B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, LIGUE 
AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM.
tenha três partes menores, por exemplo: CA-MI-SA. Se 
julgar necessário, acompanhe-as com as palmas para a 
palavraCACHORRO.
Ampliação
Nessa faixa etária, as crianças estão desenvolvendo a 
percepção das combinações sonoras (rimas). Por isso, é 
importante trazer elementos de parlendas, cantigas e músi-
cas que chamem a atenção delas para essas combinações. 
Citamos, como exemplo, a parlenda: “A casinha da vovó”.
começam com que letra? Estimule-as a identificar a letra 
pelo som que representa. 
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça às 
crianças que observem atentamente as imagens e circu-
lem apenas aquelas que começam com o som da letra 
C: CADEIRA, CASA e COLHER. Caso apresentem dificul-
dades, retome os nomes dos objetos e fale-os pausada-
mente, com entonação no som inicial /k/. Você também 
pode usar outras palavras para estimular as crianças a 
perceberem esse som inicial da letra C.
Mostre as imagens da segunda atividade e verifique se 
as identificam, principalmente as que apareceram na ativi-
dade anterior. Fale os nomes: CADEIRA, CASA, COLHER, 
MAMADEIRA, ASA e MULHER e peça que as repitam em 
voz alta, atentando ao som final de cada palavra pronun-
ciada. Pergunte: Cadeira rima com...? Faça a pergunta 
para todos os nomes das imagens da primeira coluna e 
estimule as crianças a encontrar a rima na segunda colu-
na. Espera-se que percebam as seguintes combinações 
sonoras: cadeira – mamadeira; casa – asa; colher – mulher. 
Caso demonstrem dificuldade em encontrar as rimas, 
oriente as crianças a repetir os nomes das imagens com 
entonação no som final para que percebam as combina-
ções sonoras. É preciso dar entonação aos finais -EIRA, 
-ASA e -LHER. Distribua lápis grafite e instrua-as a ligar as 
figuras cujos nomes rimam.
Ampliação 1
Proponha a brincadeira “cobrinha”. Escolha duas crian-
ças para segurar as pontas de uma corda comprida, senta-
das no chão. Elas devem movimentar a corda no chão para 
imitar uma cobrinha enquanto as outras crianças, em fila e 
uma a uma, pulam a cobrinha recitando os versos a seguir: 
“Fica calma, Dona Cobrinha / Não vou te machucar / Só 
quero pular corda / Então, não venha me picar”.
Você pode pedir à dupla de crianças que movimenta 
a corda que, de vez em quando, levante um pouquinho a 
cobrinha do chão. Explique à turma que a criança a quem 
a corda tocar, sai da brincadeira.
Essa brincadeira contribui para o desenvolvimento da 
coordenação motora ampla.
D
es
en
ho
ra
m
aPara começar
Convide as crianças para brincar de “adivinha das 
rimas”. Você fala dois versos de uma adivinha e elas pre-
cisam descobrir a resposta rimada. Por exemplo: “Lá vem 
o jacaré. Ele tem...” (as crianças respondem CHULÉ); “Lá 
vem o coelho. Está com dor no...” (JOELHO); “Lá vem a 
abelha, zunindo na minha...” (ORELHA).
Orientações
Verifique se as crianças reconhecem os objetos ilustra-
dos na primeira atividade. Peça que falem o nome deles 
em voz alta. Pergunte: Qual é a primeira letra da palavra 
CADEIRA? E a palavra BOLSA, começa com que letra? 
Essas letras são iguais? As palavras CASA e COLHER 
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DA EDITORA DO BRASIL
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LETRA D d
1. VAMOS CONHECER A LETRA D? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. 
D D
d d
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA D NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
DEDO
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To
pt
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Sh
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ck
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om
 
Fe
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 F
av
or
et
to
Ampliação 2
Convide as crianças para conversar sobre o que costu-
mam fazer quando estão em casa. Pergunte: Qual é seu 
cômodo favorito? Por quê? Explique a elas a importância 
de todos os moradores da casa colaborarem com as tare-
fas domésticas para manter a organização. Algumas tare-
fas podem ser feitas pelas crianças: guardar brinquedos, 
arrumar a cama, alimentar animais de estimação.
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra D com massinha de modelar.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte 
também quem conhece palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com o som dessa letra.
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não 
sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira 
letra, por isso é importante registrar as palavras trabalha-
das com a turma. Se você pede a uma criança que procure 
uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra D, por exemplo. Se você apresenta a 
escrita das palavras DESPERTADOR e DESODORANTE e 
pede a uma criança que aponte para a palavra DESPER-
TADOR, muito provavelmente ela mostrará uma das duas 
palavras que começam com a letra D. No entanto, se você 
pediu DESPERTADOR e ela apontou para DESODORAN-
TE, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito 
bem, essa palavra começa com a letra D, mas termina 
com que letra? Nesse momento, a criança percebe que 
há mais de uma palavra na atividade que começa com a 
letra D e, com sua ajuda, procura a última letra da palavra 
DESPERTADOR, a letra R. Dessa maneira, a criança se 
apoia na ancoragem das letras dispostas nas palavras e, 
ao mesmo tempo, desenvolve a noção de lateralidade 
da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses 
conhecimentos vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do dedo, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra D. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com D. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra D traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no 
espaço da página. Caso perceba que elas têm dificul-
dades, ofereça outros suportes para treinarem o traça-
do, ampliarem a confiança e aprenderem o movimento 
da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra 
DEDO, enfatizando a representação sonora da letra 
D. Represente também o som dessa letra com outras 
palavras.
Ampliação
Apresente às crianças a cantiga Meus dedinhos e esti-
mule-as a cantá-la fazendo gestos com as mãos. Peça que 
reflitam os nomes apresentados na cantiga, por exemplo, 
por que o dedo maior é chamado popularmente de pai 
de todos? E o indicador como fura bolos? Alguém já co-
locou o dedo em algum bolo para experimentar? Depois, 
carimbe a mão de cada criança ou desenhe o contorno 
dela em uma folha de papel sulfite ou qualquer outra si-
milar e entregue canetinhas para que desenhem um rosto 
em cada um dos cinco dedos da mão.
Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolo,
Mata piolho.
Parlenda.
É interessante também dizer às crianças os nomes cor-
retos dos dedos: polegar, indicador, dedo médio, anelar 
e mindinho.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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3. FALE EM VOZ ALTA A PALAVRA DADO. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS.
CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA D.
COM A LETRA D.
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 G
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za
ga
5. OUÇA O TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O. 
O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE: 
QUAL É O DOCE MAIS DOCE?
O DOCE RESPONDEU PRO DOCE 
QUE O DOCE MAIS DOCE 
É O DOCE DE BATATA-DOCE. 
TRAVA-LÍNGUA.
A) QUAL É O SOM QUE MAIS SE REPETE NO TRAVA- 
-LÍNGUA? O SOM DA LETRA D.
B) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVIU A PALAVRA DOCE? 
C) DESENHE NO QUADRO O SEU DOCE PREFERIDO.
RESPOSTA PESSOAL.
DEZ VEZES.
40
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra D e peça às crianças que se atentem aos 
movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). 
Brinque com as crianças de encontrar aliterações com D 
(sons idênticos ou semelhantes no início das palavras) para 
trabalhar consciência fonológica e a relação som-letra: DA 
(dado, damasco); DE (dedo, delicado); DI (dia, diamante, 
dinossauro); DO (dominó,doce); DU (duende, duro).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra D, fale em voz alta a palavra DADO. Depois, peça 
às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen-
tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança 
de frente a um espelho para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra DADO come-
ça com que letra? Vamos representar esse som?
Verifique se as crianças reconhecem as imagens da 
página. Peça que falem o nome de cada imagem em voz 
alta. Pergunte: Qual é a primeira letra da palavra DO-
MINÓ? E a palavra BALA, começa com que letra? Essas 
letras são iguais? As palavras DETERGENTE e DENTE 
começam com que letra? Estimule-as a identificar a letra 
pelo som que ela representa. 
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça às 
crianças que observem atentamente as imagens e cir-
culem apenas as que começam com o som da letra D: 
DOMINÓ, DETERGENTE e DENTE. Caso perceba que 
elas têm dificuldades, retome os nomes dos objetos e 
fale-os pausadamente fazendo entonação no som inicial. 
Você também pode usar outras palavras para estimular as 
crianças a perceber o som inicial da letra D.
Leia para a turma o trava-língua “O doce perguntou 
pro doce: / Qual é o doce mais doce? / O doce respondeu 
pro doce / Que o doce mais doce / É o doce de batata-do-
ce”. Depois, desafie as crianças a recitar sem seu apoio. 
Pergunte: Qual é o som que mais se repete no trava-lín-
gua? Espera-se que percebam o som /d/ na palavra DOCE. 
Chame a atenção delas para a palavra DOCE: Vocês ouvi-
ram a palavra DOCE no trava-língua? Quantas vezes vocês 
ouviram/pronunciaram essa palavra? Vamos contar? Caso 
demonstrem dificuldades em reconhecer e localizar essa 
palavra no texto, escreva o trava-língua na lousa, verso a 
verso, e evidencie a letra inicial D toda vez que escrever 
a palavra DOCE. Chame novamente a atenção da turma 
para a palavra. Releia o trava-língua e peça às crianças que 
batam palmas toda vez que ouvirem essa palavra.
Organize uma roda de conversa para a última atividade 
e pergunte: Vocês têm um doce preferido? Qual? Deixe 
que se expressem livremente, compartilhando seus doces 
preferidos. Em uma folha de papel ou cartolina, faça uma 
lista com os nomes dos doces que as crianças disserem, 
evidenciando a letra inicial de cada um. Coloque a lista 
em um local da sala de fácil acesso às crianças para que 
sirva como material de apoio e revisitação do conteúdo 
trabalhado. Distribua lápis de cor ou giz de cera e peça 
a elas que desenhem o doce preferido e compartilhem 
o registro com os colegas. Explique às crianças que ali-
mentos com muito açúcar devem ser consumidos com 
moderação.
Ampliação 1 
Proponha desafios às crianças. Para trabalhar a cons-
ciência fonológica, peça que encontrem aliteração em 
sons de palavras que começam com D. Para trabalhar a 
consciência silábica, promova atividades com sons de 
palavras que começam com DA, DE, DI, DO e DU.
Ampliação 2
Proponha uma pesquisa de receitas de doces para 
serem compartilhadas e a confecção de um livro de recei-
tas da turma.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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1
6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
PINTE AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM 
DA LETRA D. 
7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
REPITA AS PALAVRAS PAUSADAMENTE E SEPARE-AS EM 
PARTES MENORES. 
A) PINTE UM QUADRINHO PARA CADA PARTE QUE DISSER. 
QUAL PALAVRA TEM MAIS PARTES? DUENDE.
B) COM OS COLEGAS, ESCOLHA UM DOS PERSONAGENS ACIMA 
POR MEIO DE VOTAÇÃO. DEPOIS, SIGA AS ORIENTAÇÕES DO 
PROFESSOR E CRIE UMA HISTÓRIA COM O PERSONAGEM 
ESCOLHIDO. POR FIM, DESENHE-O EM UMA FOLHA À PARTE. 
RESPOSTA PESSOAL.
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DAMA DRAGÃO DUENDE
Ilu
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hi
ha
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Para começar
Mostre a imagem de uma campainha e peça que imi-
tem o som produzido por esse objeto. É possível que as 
crianças representem o som da campainha de diferentes 
formas, já que nem todas as campainhas produzem o 
mesmo som. Chame a atenção delas para a forma “DIM-
-DOM”. Depois, pergunte: Vocês conseguem identificar 
a letra inicial do som da campainha? Que letra é essa? 
Espera-se que as crianças, ao reproduzirem o som “DIM-
-DOM”, consigam identificar o som da letra D.
Orientações 
Primeiro mostre as imagens da atividade e verifique se 
as crianças as reconhecem. Fale os nomes das imagens e 
solicite que os repitam em voz alta. Em seguida, instrua-as 
a pintar apenas as imagens cujos nomes começam com 
o som da letra D. Espera-se que pintem: despertador, 
dado e dente. Caso elas apresentem dificuldade para 
identificar as imagens cujos nomes começam com o som 
da letra D, repita-as pausadamente para que percebam o 
som inicial. Se preferir, use o recurso visual e anote-as na 
lousa, evidenciando a letra inicial de cada uma delas, para 
que percebam as letras iniciais das palavras e distingam 
aquelas que começam com D daquelas que começam 
com outra letra.
Chame a atenção das crianças para as imagens da ati-
vidade seguinte e verifique se as identificam. Fale pausa-
damente o nome de cada uma e peça que o repitam em 
voz alta para ouvirem as partes menores. Então, solicite 
que deem um pulo ou batam palmas para cada parte das 
palavras DAMA, DRAGÃO e DUENDE. Espera-se que as 
crianças consigam identificar duas partes nas palavras 
DAMA e DRAGÃO e três partes na palavra DUENDE. De-
pois, disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as 
para que pintem um quadrinho para cada parte menor 
identificada nas palavras. Pergunte: Vocês sabem qual 
palavra tem mais partes? Espera-se que apontem para a 
palavra DUENDE. Caso elas tenham dificuldade para res-
ponder, explique-lhes que é possível identificar a palavra 
com mais partes observando a quantidade de quadrinhos 
pintados abaixo de cada uma. Se necessário, ajude-as na 
contagem.
Por fim, sugira às crianças criar uma história coletiva 
usando como personagem uma das palavras da atividade. 
Para que a escolha do personagem seja justa, faça uma 
votação com elas. Escreva na lousa as palavras DAMA, 
DRAGÃO e DUENDE e chame uma criança por vez para 
que escolha e faça uma marca na lousa abaixo da palavra 
escolhida. Ao término da votação, solicite a todas que 
contem os risquinhos anotados para cada palavra e ex-
plique-lhes que a palavra que tiver a maior quantidade 
de risquinhos será o personagem da história escolhido 
pela maioria das crianças da turma. Então, com lápis de 
cor, instrua-as a desenhar o personagem mais votado. 
(O campo semântico da palavra dama será abordado no 
Glossário, ao final da unidade.) 
Ampliação
Organize as crianças em três grupos e distribua os 
personagens do livro (dama, dragão e duende) para cada 
um dos grupos. Incentive-as a criar uma história apenas 
para aquele personagem. Permita que criem a história, ao 
modo delas, com muita imaginação. Depois, incentive-as 
a apresentar a história para a turma.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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42
LETRA E e
1. VAMOS CONHECER A LETRA E? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
E E
e e
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA E NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
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42
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra E com cotonetes.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte 
também quem conhece palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com o som dessa letra. 
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária,a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda 
não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da 
primeira letra, por isso é importante as plaquinhas com os 
nomes das crianças da turma. Se você pedir que procure a 
placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará 
pela primeira letra. 
Vamos pensar em duas crianças na sala com o nome 
iniciado pela letra E, por exemplo. Se o nome da criança 
é ELAINE, mas há também ELEONORA na turma e você 
pede à ELAINE que procure a plaquinha com seu nome, 
muito provavelmente ela pegará uma das placas cujo 
nome começa com a letra E. No entanto, se o nome é 
ELAINE e a criança pegou a placa ELEONORA, medeie o 
aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome 
começa com a letra E, mas termina com que letra? Nesse 
momento, a criança perceberá que há mais de um nome 
na turma que começa com a letra E e procurará a última 
letra do nome dela, (E), com sua ajuda. Dessa maneira, a 
criança busca ancoragem nas letras dispostas nas pala-
vras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita da 
esquerda para a direita; esses conhecimentos são conso-
lidados pouco a pouco.
Aponte a imagem da escada, apresente a escrita da 
palavra e a representação sonora da letra E. Pensem jun-
tos em outras palavras que iniciam com E.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra E traçada na areia e façam o movimento com o dedo 
no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço 
da página. Caso perceba que apresentam dificuldades, 
ofereça outros suportes para que treinem o traçado, am-
pliem a confiança e aprendam o movimento da letra. Se 
necessário, repita pausadamente a palavra ESCADA, en-
fatizando a representação sonora da letra E. Represente 
também o som dessa letra com outras palavras.
Ampliação 1
Proponha uma dinâmica para movimentar o corpo 
e ampliar o repertório lexical. Com corda de sisal, fitas 
adesivas, barbante ou qualquer tipo de cordão, faça no 
chão uma escada. Separe as crianças em grupos menores 
e explique-lhes que devem “subir” os degraus da escada, 
mas, a cada novo degrau, é preciso falar uma palavra que 
começa com a letra E. A criança que não conseguir pode 
pedir auxílio a um amigo ou ao professor.
Ampliação 2
Se possível, entregue às crianças alguns livros infantis. 
Caso haja uma biblioteca na escola, leve-as até o local e 
permita que procurem livros que as interessem, deixe que 
os folheiem, observem as imagens e os títulos. Nesse pri-
meiro momento, anime-as a apreciar as ilustrações para 
despertar o interesse delas pela leitura. É possível pedir 
a cada criança que escolha um dos livros, e você pode ler 
um por dia, em uma atividade de roda de história. Sempre 
que possível, enfatize o som da letra que estão traba-
lhando no momento, pedindo às crianças que escolham 
livros e procurem neles objetos e animais com a letra em 
questão, por exemplo, ao trabalhar o E as crianças podem 
procurar em livros: elefantes, esquilos, escadas entre ou-
tras possibilidades.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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43
3. FALE EM VOZ ALTA A PALAVRA ESPELHO.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO TRECHO DO POEMA.
[...]
EU VI UM ELEFANTE
FALANTE E ELEGANTE.
ELE BEBIA REFRESCANTE
UM MAR DE REFRIGERANTE.
[...]
EU VI!. JONAS RIBEIRO
A) QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM? 
B) QUAIS PALAVRAS COMEÇAM COM O SOM DA LETRA E? 
C) DESENHE NO QUADRO ACIMA O ELEFANTE DO POEMA. 
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA EM VOZ ALTA O NOME 
DELAS. 
A) COM QUE SOM COMEÇA CADA NOME? 
B) ESCREVA NOS QUADRINHOS A LETRA QUE 
REPRESENTA ESSE SOM. DEPOIS, PINTE AS IMAGENS. 
ELEFANTE, FALANTE, ELEGANTE, REFRESCANTE, REFRIGERANTE.
COM A LETRA E.
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RESPOSTA PESSOAL.
EU, ELEFANTE, ELEGANTE, ELE.
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COM O SOM DA 
LETRA E.
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Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra E e peça às crianças que se atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra E, fale em voz alta a palavra ESPELHO, destacando 
o movimento orofacial para representar esse som. Desse 
modo, a turma perceberá o movimento de sua boca para 
representar o E, que é diferente do movimento da letra D, 
por exemplo. Peça às crianças que repitam a palavra em 
voz alta e pergunte: Com que letra ela começa? Vamos 
representar esse som?
Leia os versos do livro Eu vi!, de Jonas Ribeiro. Peça 
às crianças que acompanhem a leitura com o dedo indi-
cador. Pergunte: Quais palavras do texto rimam? Espe-
ra-se que percebam a combinação sonora nas palavras 
ELEFANTE, FALANTE, ELEGANTE, REFRESCANTE e 
REFRIGERANTE. Caso apresentem dificuldades em en-
contrar a rima nessas palavras, peça que as repitam com 
entonação no final -ANTE para que percebam a combi-
nação sonora. Explique às crianças que o consumo de 
refrigerante deve ser moderado, já que essa bebida tem 
muito açúcar e corantes artificiais.
Depois, chame a atenção para as palavras que co-
meçam com o som da letra E. Espera-se que percebam 
o som inicial dessa letra nas palavras: EU, ELEFANTE, 
ELEGANTE e ELE. Se julgar necessário, escreva-as na 
lousa, evidencie a grafia da letra E e sugira às crianças que 
pronunciem o som da letra nas palavras anotadas. Dispo-
nibilize lápis de cor e oriente-as a desenhar o elefante do 
poema no quadro ao lado do texto.
Antes de iniciar a última atividade, proponha a brinca-
deira de falar na língua do E. Peça às crianças que falem a 
cantiga O sapo não lava o pé, substituindo as vogais pela 
letra E. Depois, apresente outras cantigas, parlendas e 
trava-línguas para dar continuidade à proposta. É impor-
tante que elas brinquem com vários textos tentando falar 
na língua do E. 
Mostre as imagens da última atividade e verifique 
se conseguem nomeá-las. Pergunte: Que figuras são 
essas? Sabem o nome delas? Fale o nome das figuras e 
peça-lhes que repitam em voz alta, atentando-se ao som 
inicial da letra de cada nome. Qual é a primeira letra de 
ESTRELA? E de EMA, ESQUILO e ESCORREGADOR? 
Vocês sabem representar esse som? 
Explique às crianças que, às vezes, pronunciamos “is-
trela” e “isquilo”. No entanto, essas palavras são escritas 
com E. Trabalhe som e letra e leve as crianças a prestar 
atenção, inicialmente, à linguagem oral, e depois na 
relação entre linguagem oral e seus representantes grá-
ficos. Se perceber que apresentam dificuldades, retome 
as palavras e fale-as pausadamente, com entonação no 
som da letra inicial. Você também pode usar outras pa-
lavras para estimular as crianças a perceber o som inicial 
da letra E. Em seguida, entregue lápis grafite e peça que 
escrevam a letra inicial de cada figura nos quadrinhos 
correspondentes (E). 
Disponibilize lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a 
pintar as figuras da atividade.
Ampliação 1
Se possível, prepare com antecedência imagens de 
objetos e animais que comecem com a letra E, como: 
espelho, elefante, estrela, escada, entre outras. Promova 
uma brincadeira de “esconde-esconde” com essas ima-
gens na sala ou em outro espaço da escola que preferir. 
Ao final da brincadeira, peça à criança que diga em voz 
alta o nome da imagem que encontrou. Procure propor-
cionar uma imagem para cada criança, mesmo que tenha 
de repetir algumas imagens para que todas participem 
da brincadeira. 
Ampliação 2
Quais nomes de outros animais começam com o som 
da letra E? Seja escriba da turma e faça uma lista coletiva 
com os nomes desses animais.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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LETRA F f
1. VAMOS CONHECER A LETRA F? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. 
F F
f f
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA F NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
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Para começar
Proponha o traçado multissensorialdo movimento da 
letra F com palitos de madeira (de sorvete, churrasco ou 
dente). Caso opte pelo uso de palitos de churrasco ou de 
dente, remova as pontas.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte 
também se conhecem palavras ou nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som.
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não 
sabe escrever palavras, ela busca a ancoragem da pri-
meira letra, por isso a importância de registrar as palavras 
trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que pro-
cure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra F, por exemplo. Se você apresenta a 
escrita das palavras FOTO e FITA e pede a uma criança 
que aponte para a palavra FOTO, muito provavelmente 
ela mostrará uma das duas palavras que começam com 
a letra F. No entanto, se você pediu FOTO e ela apontou 
para FITA, medeie o aprendizado da seguinte maneira: 
Muito bem, essa palavra começa com a letra F, mas ter-
mina com que letra? Nesse momento, a criança percebe 
que há mais de uma palavra na atividade que começa 
com a letra F e, com sua ajuda, procura a última letra da 
palavra FOTO, a letra O. Dessa maneira, a criança busca 
ancoragem nas letras dispostas nas palavras e desenvol-
ve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para 
a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo 
consolidados.
Aponte para a imagem da foca, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra F. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com F. 
Depois, peça às crianças que passem o dedo indica-
dor sobre a letra F traçada na areia e façam o movimento 
com o dedo no ar. Em seguida, peça que a tracem com 
o lápis, no espaço da página. Caso apresentem dificulda-
des, ofereça outros suportes para treinarem o traçado e 
ampliarem a confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra FOCA, enfatizando 
a representação sonora da letra F. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação 1
Mostre a imagem de uma buzina e peça que imitem o 
som produzido por esse objeto. É possível que as crian-
ças apresentem diferentes formas de representar o som 
de uma buzina, como “BI-BI”, por exemplo. Chame a 
atenção delas para a representação “FOM-FOM”. De-
pois, pergunte: Vocês conseguem identificar a letra inicial 
do som da buzina? Que letra é essa? Espera-se que as 
crianças, ao reproduzirem o som “FOM-FOM”, consigam 
identificar o som da letra F.
Ampliação 2
Use a imagem da foca do Livro do Estudante para ini-
ciar uma conversa com as crianças sobre o cuidado com 
o meio ambiente. Explique a elas que a foca é um animal 
marinho, ou seja, passa grande parte da vida no mar. 
Portanto, as águas precisam ser limpas, sem poluentes. É 
importante as crianças entenderem que cuidar dos rios e 
mares contribui tanto para a vida dos animais aquáticos 
como para a das pessoas, já que também utilizamos a 
água no abastecimento e para lazer, por exemplo. De-
pois, proponha uma pesquisa de imagens de rios limpos 
e poluídos. Incentive-as a comentar o que percebem de 
diferente entre as imagens e destaque os pontos positi-
vos e negativos.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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45
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA FANTASIA.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA?
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. O FEIJÃO É UM ALIMENTO MUITO APRECIADO 
NO BRASIL. VOCÊ GOSTA DE FEIJÃO? CUIDADO! 
O FEIJÃO ESTÁ NO FOGO. COMPLETE AS 
PALAVRAS COM A LETRA F.
COM A LETRA F.
F EIJÃO
F OGO
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. PRESTE 
ATENÇÃO AO SOM INICIAL E AO SOM FINAL.
MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM COM 
FEIJÃO.
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Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra F e peça às crianças que se atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da 
boca). 
No caso do som da letra F, peça às crianças que ob-
servem o som /f/: balão esvaziando e a forma da boca ao 
pronunciá-lo. Você pode perguntar a elas: Quais barulhos 
no ambiente tem esse som? Como fica a boca?
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra F, fale em voz alta a palavra FANTASIA. Depois, 
peça às crianças que a repitam prestando atenção nos 
movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a 
criança de frente a um espelho para facilitar a visualização 
dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra FANTA-
SIA começa com que letra? Vamos representar esse som?
Mostre às crianças a imagem da panela com feijão e 
pergunte se reconhecem esse alimento. Diga que o fei-
jão é rico em ferro e vitaminas, muito importantes para o 
crescimento saudável. 
É importante alertar as crianças acerca das situações 
de risco que podem enfrentar na rotina diária. Converse 
e aguce a curiosidade delas com perguntas: Crianças 
podem manusear algo no fogão sem a presença de um 
adulto? Que tipo de acidente pode acontecer nessa si-
tuação? Como é possível evitar o perigo? Estimule-as a 
responder às perguntas com base em seus conhecimen-
tos e vivências de situações semelhantes. Depois, peça 
que completem a escrita das palavras FOGO e FEIJÃO. 
Na última atividade, instrua-as a fazer um X nas ima-
gens que rimam com a palavra feijão. Se perceber que 
elas têm dificuldades, repita as palavras pausadamente 
para que percebam a similaridade do som final e consi-
gam constatar quais figuras rimam com FEIJÃO (o campo 
semântico da palavra furacão será abordado no Glossá-
rio, ao final da unidade). 
Ampliação
Plante feijão com as crianças em um copo descartável. 
Veja a seguir a descrição dos materiais necessários e de 
como fazer o plantio. 
Aproveite a atividade para relacionar a passagem do 
tempo com o crescimento humano, o que é necessário 
para a compreensão do processo de desenvolvimento 
do feijão plantado. Pergunte: Vocês nasceram deste ta-
manho? Quando vocês eram menores sabiam andar? 
Vocês se lembram que antes de andar, aprenderam a 
engatinhar? Apresente argumentos que demonstrem 
que, assim como o feijão, outras plantas, as pessoas e os 
animais também passam por um processo de crescimen-
to. Você pode, inclusive, relacionar esse processo com a 
convivência em grupo, chamando-lhes a atenção para a 
importância de saber esperar, ter “paciência” e, assim, 
envolver a turma em um trabalho socioemocional.
Material:
• 1 copo descartável ou o fundo de uma garrafa PET 
de 350 mL; 
• algodão (cerca de 5 g em cada copo);
• grãos de feijão;
• água.
Como fazer
Primeiramente, peça às crianças que umedeçam o 
algodão com um pouco de água. 
Em seguida, elas devem forrar o fundo do copo des-
cartável com o algodão umedecido. 
Instrua-as a colocar o grão de feijão sobre o algodão. 
Cole uma etiqueta com o nome de cada criança em 
seu respectivo copo. Depois, indique um local iluminado 
para elas deixarem os copos. 
Estimule as crianças a regar com um pouco de água 
todos os dias e observar a germinação do grão. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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6. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E REPITA-O EM 
VOZ ALTA.
A) QUE SOM SE REPETE MAIS? O SOM DA LETRA F.
B) QUANTAS PALAVRAS HÁ NO TRAVA-LÍNGUA? CONTE-AS 
USANDO OS DEDOS DAS MÃOS. DEZ.
C) VOCÊ CONHECE OUTROS ALIMENTOS QUE COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA F? QUAIS? RESPOSTAS PESSOAIS.
7. OUÇA A LEITURA DO POEMA. 
FAROFA FEITA 
COM MUITA FARINHA FOFA 
FAZ UMA FOFOCA FEIA.
TRAVA-LÍNGUA.
O QUE VOU DIZER DA AMIZADE?
QUE RIMA COM A LINDA LEALDADE!
NASCE COM SORRISO
E DELA EU PRECISO
PARA EU SER FELIZ DE VERDADE.
CÉSAR OBEID. CRIANÇA POETA: QUADRAS, CORDÉIS 
E LIMERIQUES. SÃO PAULO:EDITORA DO BRASIL, 
2011. P. 15.
A) QUAIS PALAVRAS RIMAM NO POEMA?
B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
LIGUE AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM.
AMIZADE, LEALDADE E VERDADE; SORRISO E PRECISO.
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FELIZ
CIDADE
AMIZADE NARIZ
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Para começar
Proponha uma roda de conversa para as crianças fala-
rem de sentimentos. Incentive-as a compartilhar experiên-
cias e situações nas quais se sentiram felizes. Anime-as a 
expressar ideias e opiniões. 
Orientações
Leia o trava-língua para as crianças e peça que acom-
panhem a leitura. Depois, pergunte: Que som aparece 
mais? Repita o texto pausadamente para elas perceberem 
qual é a representação sonora mais frequente e intensa 
na frase. Continue: Quantas palavras há no trava-língua? 
Repita a frase novamente contando com a turma a quan-
tidade de palavras que compõem a frase lida. 
Peça a cada criança que pense em alimentos que co-
meçam com a letra F e compartilhe com o grupo. 
Na atividade seguinte, leia o poema e verifique se 
todas conhecem ou não as palavras (o campo semântico 
da palavra lealdade será abordado no Glossário, ao final 
da unidade). Em seguida, pergunte quais palavras do 
poema rimam e peça que as falem em voz alta. 
Organize a turma em círculo e converse sobre situações 
ou atitudes que alegram as crianças. Pensem, juntos, em 
possíveis combinações sonoras para as palavras feliz e 
amizade antes de relacionar as imagens correspondentes. 
Caso as crianças demonstrem dificuldades, releia o poema 
pausadamente e peça que repitam depois de você. Auxi-
lie-as na contagem das palavras, se necessário. 
Ampliação 1
Organize as crianças em roda e apresente a música 
A foca, de Vinicius de Moraes. Depois, faça perguntas: 
Como podemos deixar a foca feliz? O que ela precisa para 
bater palminha? Quando a foca briga? Ela sobe escada? E 
como ela desce? Faça outras perguntas às crianças relacio-
nadas tanto à letra da música quanto aos hábitos e às ca-
racterísticas desse animal. Lembre-se de que é importante 
as crianças aprenderem a elaborar respostas, mesmo rudi-
mentares, com o objetivo de ampliar o repertório lexical. 
Aproveite para explorar as rimas do texto.
Ampliação 2
Convide as crianças a fazer uma foca usando círculos 
de papel colorido, cola, palito de sorvete e lápis de cor ou 
giz de cera.
Antecipadamente, separe folhas de papel colorido e 
recorte dois círculos, um maior e outro menor, para cada 
criança.
 1. Ofereça um círculo maior e outro menor a cada criança 
e peça que dobre os círculos ao meio.
 2. Instrua as crianças a colar os semicírculos, dando forma 
ao corpo e às nadadeiras.
 3. Peça que desenhem os detalhes, como focinho, olhos 
e cauda para finalizar a foca. Grude no palito para que 
as crianças possam manuseá-la.
Por fim, organize uma roda de conversa na qual as 
crianças apresentem suas focas aos colegas e permita que 
encenem histórias com seus bonecos de focas.
D
A
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DA EDITORA DO BRASIL
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47
LETRA G g
1. VAMOS CONHECER A LETRA G? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
G G
g g
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA G. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
GATO
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Para começar
Proponha o traçado 
do movimento da letra 
G com pedacinhos de 
papel, que podem ser 
rasgados pelas pró-
prias crianças, ou com 
tampinhas de garrafa.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Peça tam-
bém que falem palavras e nomes de colegas da turma 
que comecem com esse som. 
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não 
sabe escrever o próprio nome, ela busca a ancoragem da 
primeira letra, por isso a importância das plaquinhas com 
os nomes das crianças da turma. Se você pede que pro-
cure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre 
buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em duas crianças na sala com o nome 
iniciado pela letra G, por exemplo. Se a criança se chama 
GABRIELA, mas também há GUSTAVO na turma e pede 
à GABRIELA que procure a plaquinha com seu nome, 
muito provavelmente ela pegará uma das placas em que 
o nome comece com a letra G. No entanto, se ela pegou 
a placa GUSTAVO, medeie o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra G, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
percebe que há mais de um nome na turma que começa 
com a letra G e procura a última letra do próprio nome 
(A), com sua ajuda. Dessa maneira, ela busca ancoragem 
das letras dispostas nas palavras e desenvolve a noção de 
lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses 
conhecimentos são consolidados pouco a pouco.
Nesse momento, aponte para a imagem do gato, apre-
sente a escrita da palavra e a representação sonora da letra 
G. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com G.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra G traçada na areia e façam o movimento com o dedo 
no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço 
da página. Caso apresentem dificuldades, ofereça outros 
suportes para que treinem o traçado e ampliem a confian-
ça até que aprendam o movimento da letra. Se necessá-
rio, repita pausadamente a palavra GATO, enfatizando a 
representação sonora da letra G. Represente, também, o 
som dessa letra com outras palavras. É importante desta-
car que o som da letra G pode ser diferente em algumas 
palavras como: gato, gorila e gude, no qual pronuncia-
mos /g/, e em: gelo e girafa, nas quais pronunciamos /j/.
Ampliação 1
Proponha uma atividade com as palavras GATO, 
GARFO, GOIABA, GOLEIRO e GAIOLA. Pergunte às 
crianças com que letra começam essas palavras. Depois, 
convide-as para brincar de separá-las em partes menores 
dando um pulo para cada parte sonora. Por exemplo: GA-
TO. Pergunte: Quantas vezes vocês pularam?
Essa é uma atividade de consciência silábica, uma das 
etapas da consciência fonológica e não tem relação com 
famílias silábicas. Assim, a criança percebe que a palavra 
pode ser separada em partes e, posteriormente, percebe-
rá que essas partes podem ser separadas em letras. Cada 
uma delas tem sua representação sonora.
Ampliação 2
Convide as crianças para brincar de “cama de gato”. 
Para isso, providencie antecipadamente um barbante ou 
fita. Depois, utilize cadeiras ou pés de mesas e passe o 
barbante de um lado ao outro, formando uma espécie de 
labirinto para criar a “cama”. O desafio é passar de um 
lado para o outro sem encostar no barbante.
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DA EDITORA DO BRASIL
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA GAIOLA. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O 
PROFESSOR. 
NÃO ATIRE O PAU NO GATO
NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO
PORQUE ISSO, SO
NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ.
O GATINHO, NHO
É NOSSO AMIGO, GO
NÃO DEVEMOS
MALTRATAR OS ANIMAIS.
MIAU!
CANTIGA.
A) QUAL É O ANIMAL QUE APARECE NA CANTIGA? 
DESENHE-O NO QUADRO. GATO.
B) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA 
COM O MESMO SOM INICIAL DE GATO? 
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, CIRCULE 
AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA G.
RESPOSTA PESSOAL.
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COM A LETRA G.
DESENHAR UM GATO.
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48
Para começar
Mostre a imagem de um grilo e peça que imitem o 
som “GRI-GRI-GRI” produzido por esse animal. É pos-
sível que as crianças utilizem a forma “CRI-CRI-CRI”. 
Chame a atenção delas para a forma que se inicia com 
G. Depois, pergunte: Vocês conseguem identificar a 
letra inicial do som produzido pelo grilo? Que letra é 
essa? Espera-se que as crianças,ao reproduzirem o som 
“GRI-GRI-GRI”, consigam identificar o som da letra G.
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra G, fale em voz alta a palavra GAIOLA. Depois, peça 
às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen-
tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança 
de frente a um espelho, o que facilita a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra GAIOLA co-
meça com que letra? Vamos representar esse som?
Apresente a cantiga às crianças e pergunte: Vocês co-
nhecem essa cantiga? Vocês têm animais de estimação? 
Conhecem alguém que tenha? Qual é o animal citado na 
cantiga? Ele produz algum som? Qual? Vamos imitá-lo? 
Entregue lápis de cor às crianças e peça que dese-
nhem o animal que é citado na cantiga e cujo nome 
começa com o som da letra G no quadro. Explore com 
elas a repetição das palavras para que se atentem às re-
presentações sonoras da letra G. 
Depois, pergunte se conhecem outros animais cujos 
nomes começam com o som da letra G e peça que com-
partilhem suas ideias e respostas com a turma. 
Peça que observem as imagens da atividade final e 
pronunciem os nomes de cada uma. Depois, instrua-as a 
circular aquelas que têm o mesmo som inicial. Espera-se 
que percebam que as palavras GAFANHOTO e GALINHA 
começam com o som da letra G, por isso, devem ser circu-
ladas. Caso perceba que elas têm dificuldades, fale pau-
sadamente as palavras da atividade dando ênfase ao som 
inicial de cada uma. Você também pode pedir às crianças 
que façam o mesmo e pergunte: Em quais palavras sua 
boca fez o mesmo som inicial? 
Ampliação 1
As rodas de conversa dão sentido às falas compartilha-
das. Elas não consistem apenas na transmissão de ideias 
e fatos, mas propiciam às crianças desenvolver novas for-
mas de pensar e relacionar as informações recebidas, de 
modo a construir significados próprios.
Organize as crianças em uma roda e pergunte: Al-
guém tem um gatinho em casa? Qual é o nome dele? 
Estimule-as a falar se têm ou não animais domésticos e, 
se sim, quais são. Incentive-as a explicar os cuidados que 
geralmente precisam tomar quando há um animalzinho 
em casa. Pergunte: É preciso levá-lo para passear? Você 
costuma brincar de que com seu animalzinho? Ajuda a 
trocar a água ou colocar ração? Como é a ração? 
Lembre-as de que os animais são seres vivos e reque-
rem cuidados especiais, como alimentação, água, am-
biente limpo para viver, entre outras coisas. Se possível, 
pergunte às crianças que não têm animais domésticos 
qual gostariam de ter e depois peça a todas que imitem os 
sons de alguns animais que já viram ou gostariam de ver. 
Nas rodas de conversa, mantenha contato visual com as crianças, 
sentando-se à altura delas, de modo a deixá-las à vontade para 
falarem e se expressarem e também para ouvi-las mais de perto.
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Ampliação 2
ALMEIDA, Fernanda Lopes de. O gato que pulava em 
sapato. São Paulo: Editora Ática, 2008. 
Como será a vida de um gato aventureiro e de uma 
dona medrosa? Esse livro estimula as crianças a conhecer 
um pouco dos hábitos dos gatos e ensina que amar sig-
nifica confiar.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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6. DIGA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS GARFO E GELO. 
A) ELAS COMEÇAM COM O MESMO SOM? NÃO.
B) VOCÊ SABIA QUE A LETRA G PODE REPRESENTAR DOIS SONS 
DIFERENTES?
7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. 
DEPOIS, MARQUE UM X NAS IMAGENS CUJOS NOMES 
COMEÇAM COM O MESMO SOM DE GELO. 
6. B) RESPOSTA PESSOAL. ESPERA -SE QUE A CRIANÇA PERCEBA 
QUE A LETRA G PODE REPRESENTAR DOIS SONS.
A) PRONUNCIE PAUSADAMENTE A PALAVRA GELO E ESTALE OS 
DEDOS PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUANTAS PARTES TEM 
ESSA PALAVRA? PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR 
ESSA QUANTIDADE.
B) PRONUNCIE PAUSADAMENTE O NOME DAS FIGURAS ACIMA 
E ESTALE OS DEDOS PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUAL 
PALAVRA TEM A MESMA QUANTIDADE DE PARTES DE GELO? 
GEMA.
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Para começar
Proponha às crianças que ouçam atentamente as pa-
lavras GEMA, GELATINA, GELO, GELADO e GALO e 
solicite que as repitam em voz alta. Então, diga a elas que 
nesse grupo de palavras a maioria delas começa com um 
mesmo som e apenas uma começa com som diferente. 
Pergunte: Com que letra começam essas palavras? Qual 
delas têm o som inicial diferente das demais? Espera-se 
que percebam a diferença sonora da letra G na palavra 
GALO. Ao final, desafie-as a dar outros exemplos de pa-
lavras que começam com o mesmo som de GALO.
Orientações
Fale as palavras GARFO e GELO. Então, solicite às 
crianças que repitam em voz alta. Pergunte: Qual é o 
som inicial da palavra GARFO? E da palavra GELO? Elas 
começam com o mesmo som? Vocês sabiam que a letra 
G pode representar dois sons diferentes? Deixe que se 
expressem livremente levantando hipóteses acerca dos 
questionamentos. 
Em seguida, peça às crianças que observem as ima-
gens e diga o nome delas em voz alta: GELATINA, GOL-
FINHO, GELADEIRA e GEMA. Então, oriente-as para 
que marquem um X nas figuras cujos nomes começam 
com o mesmo som de GELO. Espera-se que percebam 
a semelhança sonora e marquem um X nas imagens da 
GELATINA, GELADEIRA e GEMA. Chame a atenção 
delas para o fato de que golfinho, embora inicie com a 
letra G não tem a mesma representação sonora. Caso 
as crianças apresentem dificuldade em reconhecer essa 
informação escreva as palavras da atividade na lousa e 
mostre a grafia da letra G ora com som de /g/, ora com 
som de /j/.
Depois, fale pausadamente a palavra GELO e 
peça às crianças que a repitam em voz alta para ou-
virem as partes menores. Então, solicite que estalem 
os dedos para cada parte da palavra. Espera-se que 
consigam identificar duas partes na palavra GELO. 
Entregue-lhes lápis grafite e instrua-as a pintar 
os quadradinhos para representar essa quantida-
de. Depois, oriente-as para que encontrem na ativi-
dade anterior outras palavras que tenham a mesma 
quantidade de partes menores. Pronunciem juntos: 
GE-LA-TI-NA, GOL-FI-NHO, GE-LA-DEI-RA, GE-MA. 
Espera-se que percebam que apenas a palavra GEMA 
tem 2 partes assim como GELO.
Ampliação
Convide as crianças para brincar de “gol a gol”. Leve a 
turma para um espaço amplo da escola, como a quadra, 
o parque ou um pátio e peça que formem duplas. Defina 
com as crianças o “meio do campo” e explique que ele 
é o limite para levar a bola e tentar chutá-la. O objetivo é 
marcar gol sem que o amigo que está na frente defenda. 
Para que toda a turma possa brincar, definam um número 
de gols que cada um precisa fazer para depois trocar de 
posição na dupla, por exemplo: 3 gols.
Caso no espaço escolhido para a atividade não haja 
um gol ou trave, você pode fazer uma marcação no chão 
com fita-crepe e explicar às crianças que aquele é o es-
paço que a bola precisa passar ou ficar para o chute ser 
considerado gol. Outra possibilidade, caso o número 
de crianças seja grande e haja apenas um ou dois gols 
disponíveis, é formar uma fila na qual cada criança chute 
a bola para o gol uma vez e, fazendo gol ou não, assume 
a posição de goleiro retornando, depois, para o final da 
fila; assim todos podem brincar.
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MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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LETRA H h
1. VAMOS CONHECER A LETRA H? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
H H
h h
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA H. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
HIPOPÓTAMO 
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Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra H com gravetos, que, com antecedência, podem ser 
trazidos pelas próprias crianças ou, se houver espaço aberto 
e arborizado na escola, leve-as para colher esse material.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia. Nesse caso, é importante lembrar que 
aletra H tem nome, mas não tem “som” (representação 
sonora). Caso as crianças apresentem dificuldades, diga 
outras palavras, como HOJE, HIENA, HELICÓPTERO, e 
saliente que em todas, embora sejam escritas com a letra 
H, o som inicial é o da letra (vogal) que a sucede.
Aponte para a imagem do HIPOPÓTAMO, apresente a 
escrita da palavra e a letra inicial, que não tem representa-
ção sonora (som). Pensem juntos em outras palavras que 
iniciam com H. 
Depois, peça às crianças que passem o dedo indicador 
sobre a letra H traçada na areia e façam o movimento com 
o dedo. Em seguida, instrua-as a traçá-la no espaço da 
página usando o lápis. 
Ampliação 1
Proponha um desafio! Organize a turma em grupos 
de três crianças, entregue a cada grupo uma cartela com 
a imagem da letra H feita com o corpo humano e peça 
a elas que se organizem para fazer essa letra imitando a 
imagem da cartela.
Ampliação 2
Proponha uma dinâmica para movimentar o corpo. 
Convide as crianças para cantar a cantiga Um elefante 
incomoda muita gente trocando a palavra elefante por 
hipopótamo. Anime-as a participar da cantiga interpre-
tando-a ao modo delas. Por exemplo, elas podem imitar 
o caminhar do hipopótamo, levantar os dedos para repre-
sentar os números ou acompanhar com palmas, brinque-
dos ou instrumentos musicais feitos com sucata.
Se achar necessário, encaminhe a atividade em um 
espaço mais aberto da escola, um parque ou pátio por 
exemplo. Se a brincadeira musical estiver divertida, 
vocês também podem cantar de 10 até 1, em ordem 
decrescente.
Ampliação 3 
BUSSONS, Aline. O hipopótamo que tinha ideias de-
mais. Recife: Cepe Editora, 2012. 
O hipopótamo Everardo tinha um monte de ideias, 
grandes e pequenas. Mas também tinha muitas dúvidas: 
Será que ele consegue pôr em prática alguma de suas 
ideias? Vale a pena ter ideias? 
1 hipopótamo incomoda muita gente
2 hipopótamos incomodam, incomodam muito mais!
3 hipopótamos incomodam muita gente
4 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo-
dam, incomodam muito mais!
5 hipopótamos incomodam muita gente
6 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo-
dam, incomodam, incomodam, incomodam muito 
mais!
7 hipopótamos incomodam muita gente
8 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo-
dam, incomodam, incomodam, incomodam, inco-
modam, incomodam muito mais!
9 hipopótamos incomodam muita gente
10 hipopótamos incomodam, incomodam, inco-
modam, incomodam, incomodam, incomodam, 
incomodam, incomodam, incomodam, incomodam 
muito mais!
Cantiga.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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51
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA HARPA.
A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? 
B) VOCÊ SABIA QUE ESSA LETRA TEM NOME, 
MAS NÃO TEM SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO POEMA E PRESTE ATENÇÃO ÀS RIMAS.
COM A LETRA H.
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INFÂNCIA
ANINHA
PULA AMARELINHA
HENRIQUE
BRINCA DE PIQUE
MARÍLIA
DE MÃE E FILHA
MARCELO
É O REI DO CASTELO
[...]
SONIA MIRANDA. PRA BOI DORMIR. 
RIO DE JANEIRO: RECORD, 2004. P. 44.
A) DE QUE BRINCA CADA CRIANÇA MENCIONADA NO POEMA? 
DIGA O NOME DAS CRIANÇAS E DAS BRINCADEIRAS. 
DEPOIS, LIGUE AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM. 
ANINHA MARÍLIA HENRIQUE
B) OBSERVE A PRIMEIRA LETRA DO NOME DAS CRIANÇAS. QUAL 
DELES COMEÇA COM A LETRA H? CIRCULE-O.
C) QUAL É O PRIMEIRO SOM DO NOME HENRIQUE?
É O SOM DA LETRA E.
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51
Para começar
Relembre o movimento do traçado da letra H com as 
crianças.
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a 
letra H, fale em voz alta a palavra HARPA. Depois, peça às 
crianças que a repitam prestando atenção aos movimen-
tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança 
de frente para um espelho para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra HARPA come-
ça com que letra? Lembre às crianças que a letra H não 
tem representação sonora (o campo semântico da palavra 
harpa será abordado no Glossário, ao final da unidade).
Leia o texto “Infância”. Organize uma roda de conver-
sa e pergunte: Quais são as brincadeiras citadas no texto? 
Vocês conhecem todas elas? E os brinquedos, quais são? 
O que Aninha faz? Faça perguntas sobre o texto, incenti-
ve as crianças a levantar hipóteses para respondê-las e a 
identificar combinações sonoras. Por exemplo: ANINHA 
– AMARELINHA; HENRIQUE – PIQUE. Depois, verifique 
se ouviram o nome HENRIQUE e peça que falem com que 
letra ele começa. 
Apresente as imagens da atividade seguinte e peça às 
crianças que relacionem os nomes das crianças à brinca-
deira correspondente, de acordo com a rima. 
É importante lembrar às crianças que todas as palavras 
começam com uma letra e que todas as letras têm um 
nome. Distribua lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as 
a circular o nome da criança que começa com a letra H 
(HENRIQUE). Depois, pergunte: Qual é o primeiro som 
do nome Henrique? Espera-se que elas reconheçam o 
som da letra E.
Ampliação 1
Monte com as crianças um mural de sementes e folhas 
que possam ser plantadas em hortas. 
Providencie algumas hortaliças, como hortelã, alface, 
agrião, rúcula, almeirão; alguns frutos, como abóbo-
ra, berinjela, chuchu, jiló, pimentão, pepino, tomate; e 
alguns legumes, como ervilha, feijão, vagem. Dê opor-
tunidade às crianças de explorarem o material e retire 
pequenas folhas e sementes para a elaboração do mural. 
Se possível, plante algumas dessas sementes com a 
ajuda delas e estimule-as a acompanhar o crescimento 
das plantas. 
Avise os responsáveis com antecedência sobre a ma-
nipulação e possível ingestão dessas hortaliças e legumes 
em sala para verificar se na turma há alguma criança com 
alergia a elas. 
Ampliação 2 
Aproveite o tema “Infância”, do texto do Livro do Es-
tudante, e converse com as crianças sobre o quanto elas 
cresceram e ainda vão crescer.
Retome a parte da infância em que ainda não andavam, 
só comiam papinhas e tomavam leite na mamadeira. Caso 
na escola haja berçário, planeje antecipadamente uma 
visita. É importante fazer previamente alguns combinados 
com as crianças, explicando a elas que devem observar os 
bebês em silêncio, sem atrapalhar a rotina deles.
Incentive-as a responder a perguntas como: Por que 
vocês acham que os bebês choram? Os bebês conse-
guem falar ou andar? Por que os bebês passam mais 
tempo dormindo do que as crianças maiores?
Por fim, peça que perguntem aos pais ou responsáveis 
como foi a infância deles, o que faziam, de que forma 
brincavam e praticavam atividades cotidianas, como ir à 
escola. Por fim, faça comparações com os tempos atuais.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
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LETRA I i
1. VAMOS CONHECER A LETRA I? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
I I
i i
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA I NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
INDÍGENA
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52
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra I com grãos, que podem ser de feijão, grão-de-bico, 
ervilha, milho ou qualquer outro de fácil acesso e dispo-
nibilidade na escola. Avalie a maturidade das crianças ao 
propor essa atividade, que deve ser acompanhada por 
adultos, para evitar acidentes com os grãos.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Peça tam-
bém que falem palavras ou nomes de colegas da turma 
que comecem com esse som.
Um indicador importante no ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque da letra 
inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é 
estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda 
não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem 
da primeira letra, por isso a importância das plaquinhas 
com os nomes das crianças da turma. Se você pede a 
uma criança que procure a placa com a escrita do próprio 
nome, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamospensar em duas crianças na sala com o nome 
iniciado pela letra I, por exemplo. Se a criança se chama 
INGRID, mas você também tem IAN na turma e pede 
à INGRID que procure a plaquinha com o nome dela, 
muito provavelmente ela pegará uma das placas com 
nome começado com a letra I. No entanto, se INGRID 
pegar a placa do IAN, medeie o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra I, mas 
termina com que letra? Nesse momento, ela percebe 
que há mais de um nome na turma que começa com a 
letra I e procura a última letra do nome dela (D), com sua 
ajuda. Dessa maneira, a criança se apoia na ancoragem 
das letras dispostas nas palavras e desenvolve a noção de 
lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses 
conhecimentos são consolidados pouco a pouco.
Aponte para a imagem da criança indígena, apresente 
a escrita da palavra e a representação sonora da letra I. 
Pensem juntos em outras palavras iniciadas com I.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra I traçada na areia e façam o movimento com 
o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça-lhes que a 
tracem no espaço da página. Caso apresentem difi-
culdades, ofereça outros suportes para que treinem o 
traçado e ampliem a confiança até aprenderem o mo-
vimento da letra. Se necessário, repita pausadamente 
a palavra indígena enfatizando a representação sonora 
da letra I. Represente também o som dessa letra com 
outras palavras.
Ampliação 1
A atividade chama-se “baú da letra I”. Monte um baú 
e coloque dentro dele alguns objetos que começam com 
a letra I, misturados a outros que não começam com essa 
letra. O baú pode ser feito com caixa de papelão, de sa-
pato ou qualquer outra similar. Na parte interna da tampa 
da caixa, desenhe a letra I bem grande e colorida, para 
chamar a atenção das crianças.
Organize-as em roda e explique que vai chamar uma 
de cada vez para tirar um objeto da caixa cujo nome co-
meça com a letra I.
Ampliação 2
Aproveite a imagem da indígena no Livro do Estudante 
para iniciar uma conversa com as crianças sobre a cultura 
indígena. Incentive o diálogo sobre o tema e anime-as a 
trocar experiências umas com as outras. Explique também 
que a alimentação dos povos indígenas é bastante natu-
ral. Eles costumam comer frutas, raízes, vegetais, legumes 
e hortaliças. Um exemplo de raiz da qual os indígenas 
se alimentam é a mandioca. Explique às crianças que a 
mandioca era originalmente utilizada apenas pelos indí-
genas e, ao longo do tempo, foi incorporada à culinária 
dos portugueses e dos africanos. A mandioca também 
tem outros nomes, como macaxeira e aipim, e é usada 
em diversos preparos: na farofa, no caldo de tucupi e na 
goma de tapioca, por exemplo.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
66
53
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA ÍMÃ.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO POEMA.
COM A LETRA I.
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BICICLETA IOIÔ
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5. OBSERVE OS BRINQUEDOS E DIGA O NOME DELES.
A) QUAL DELES COMEÇA COM O SOM DA LETRA I?
B) MARQUE-O COM UM X.
IOIÔ.
Ilu
st
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çõ
es
: B
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m
bi
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QUE MARAVILHA!
EU E UM GÊNIO 
NUMA ILHA.
VOU PEDIR 
UM DESEJO POR DIA. […]
LÁZARO SIMÕES NETO. UMA LÂMPADA COM UM GÊNIO 
DENTRO. IN: LALAU. O QUE LEVAR PARA UMA ILHA DESERTA. 
SÃO PAULO: LEYA, 2011. P. 8.
A) QUAL PALAVRA DO TEXTO COMEÇA COM O SOM DA 
LETRA I? ILHA.
B) CIRCULE A IMAGEM QUE CORRESPONDE A ESSA 
PALAVRA. 
53
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra I e peça às crianças que se atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da 
boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra I, fale em voz alta a palavra ímã. Depois, peça às 
crianças que repitam e prestem atenção aos movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente a um espelho, para facilitar a visualização dos mo-
vimentos orofaciais. Pergunte: A palavra ÍMÃ começa com 
que letra? Vamos representar esse som?
Proponha às crianças a leitura do poema no Livro do 
Estudante. Organize uma roda de conversa e pergunte: 
O que vocês entenderam desse trecho? Quem estava na 
ilha? Se você pudesse pedir um desejo o que escolheria? 
Por quê? O que é uma ilha? Você gostaria de viver sozinho 
em uma ilha com um gênio? Com que letras começam as 
palavras ILHA e GÊNIO? Vamos representar esses sons?
Depois, pergunte qual palavra do texto começa com 
a letra I. Espera-se que eles reconheçam se tratar da 
palavra ILHA. Caso apresentem dificuldades, repita pau-
sadamente cada uma das palavras do trecho do poema 
enfatizando o som inicial das palavras.
Em seguida, observe as duas imagens: ILHA e INJE-
ÇÃO e questione: Com qual letra começa o nome de 
cada uma dessas ilustrações? Espera-se que as crianças 
identifiquem que ambas começam com a letra I, mas 
deverão circular apenas a que aparece no poema, ou 
seja, a ILHA.
Mostre as imagens da atividade seguinte e pergunte: 
Vocês já andaram de bicicleta? Como foi? Foi fácil ou difí-
cil? Precisaram de ajuda? Quem ajudou? Vocês já brinca-
ram de ioiô? Como podemos usar esse brinquedo? Deixe 
que se expressem livremente compartilhando vivências 
pessoais. Depois, peça que façam um X no brinquedo 
cujo nome inicia com o som da letra I. 
Ampliação 1 
Proponha às crianças brincar de “mímica”. Elas devem 
fazer a mímica de brincadeiras: bicicleta, ioiô, esconde-
-esconde; e de ações, como correr, andar, falar, entre 
outras. Pergunte: Quais são os movimentos para andar 
de bicicleta? E para brincar de ioiô? e assim por diante. 
Depois dessa vivência, faça comparação entre o traçado 
das letras e os movimentos feitos com o corpo. Pergunte: 
Vocês perceberam que podemos fazer muitos movimen-
tos com nosso corpo? Em seguida, diga que para traçar as 
letras também é preciso fazer movimentos. Retome o tra-
çado da letra I e pergunte: Vocês lembram do movimento 
para traçar essa letra? É preciso começar retinho e descer. 
Depois, pergunte se há apenas um jeito de traçar a letra I. 
Nesse momento, mostre, sem o traçado, outros tipos de 
letras I em jornais e revistas.
Ampliação 2
Explique às crianças que em nosso país há muitas 
histórias que foram passadas de geração em geração, 
chamadas de lendas. Elas fazem parte de nosso folclore, 
que inclui histórias de diferentes regiões do Brasil. De 
acordo com a lenda, Iara era uma linda sereia que vivia 
no Rio Amazonas. Ela encantava pescadores com o 
som de sua voz, até que eles mergulhavam no rio para 
procurá-la e não voltavam mais. Caso perceba muita 
curiosidade das crianças pela história, proporcione mo-
mentos de pesquisa para explorarem o tema. Depois, 
promova uma roda de conversa e pergunte às crianças 
se há colegas na turma cujos nomes começam com a 
mesma letra de IARA.
Ampliação 3 
HAKIY, Tiago. A pescaria do curumim e outros poemas 
indígenas. São Paulo: Panda Books, 2015.
Tiago Hakiy, descendente do povo sateré mawé, apre-
senta, em forma de poesia, a cultura indígena, além da 
fauna e da flora da região amazônica, costumes e intera-
ção com a natureza.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
67
54
1. OUÇA A LEITURA DO POEMA.
BATENDO PAPO
VINHA A GALINHA
E A PATA DANADA:
FALANDO DO GALO,
FALANDO DO PATO,
FALANDO DO LAGO,
FALANDO DO MATO,
FALANDO DO GATO,
FALANDO DO RATO,
BATENDO UM PAPO.
TEXTO GENTILMENTE CEDIDO 
POR NELSON ALBISSÚ.
A) QUAIS ANIMAIS APARECEM NO POEMA?
B) QUAIS DELES TÊM O NOME INICIADO PELO SOM DA LETRA G?
C) QUAIS PALAVRAS DO POEMA RIMAM?
D) VOCÊ CONHECE ALGUM ANIMAL CUJO NOME COMEÇA 
COM O SOM DA LETRA B? DESENHE-O NO QUADRO. 
GALINHA, PATA, GALO, PATO, GATO E RATO. 
GALINHA, GALO E GATO.
C
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Q
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iro
z
RESPOSTA PESSOAL.
C) VINHA, GALINHA; PATA, DANADA; GALO, PATO, LAGO, MATO, 
GATO, RATO E PAPO.
54
Para começar
Proponha uma roda de conversa e fale sobre os ani-
mais de fazenda. Pergunte às criançasse já viram esses 
animais ao vivo e se já estiveram em alguma fazenda que 
tivesse esse tipo de animal. 
Orientações
Leia o poema com as crianças e deixe que conversem 
sobre ele. (O campo semântico da palavra danado será 
abordado no Glossário, ao final da unidade.) Depois, 
pergunte: Quais animais aparecem no poema? Se ne-
cessário, retome o texto para que localizem os animais. 
Continue com as perguntas: Quais animais do poema 
têm o nome iniciado pelo som da letra G? Peça então 
que encontrem rimas no poema e as compartilhem com 
os colegas. 
Peça às crianças que pensem em animais cujos nomes 
começam com a representação sonora da letra B e dese-
nhem um deles. Caso apresentem dificuldades, retome a 
leitura do texto pausadamente e levante questões sobre 
o poema no decorrer da leitura. Vocês também podem 
construir juntos uma lista de nomes de animais para que 
observem os que iniciam com a letra B. 
Ampliação 1
Faça uma lista de animais e do hábitat de cada um. Por 
exemplo: uma lista de animais da fazenda, de animais do-
mesticados, de animais silvestres, de animais dos mares 
e dos rios. Você pode elaborar esta atividade por etapas, 
propor escritas individuais e coletivas e pedir às crianças 
que façam desenhos para ilustrar. 
Ampliação 2
Após a leitura do poema “Batendo papo”, do Livro do 
Estudante, inicie uma conversa com as crianças sobre ani-
mais que fornecem alimentação para os seres humanos, 
como a galinha e a vaca.
No primeiro momento, deixe as crianças dialogarem 
sobre o tema trocando vivências com os colegas. Em 
seguida, explique a elas que alimentos de origem animal 
são os que têm como fonte um animal, como carne, ovos, 
mel, leite etc.
Há também os derivados de produtos animais, por 
exemplo, a manteiga e o queijo são derivados do leite da 
vaca. Por fim, registre a conversa pedindo às crianças que 
desenhem, em uma folha de papel à parte, os alimentos 
de origem animal que mais gostam de comer. 
Ampliação 3
Se possível, leve as crianças a uma sala de leitura ou 
biblioteca e incentive-as a procurar livros que abordem o 
tema “Animais” ou “Animais de fazenda”. Estimule-as a 
explorar os livros, observando as ilustrações ou imagens, 
e anime-as a identificar letras com as quais já tenham 
familiaridade. Depois, organize a turma em roda e peça 
a cada criança que fale um pouco do que entendeu dos 
livros, direcionando sempre que necessário. Se na escola 
não houver biblioteca, separe um conjunto de livros com 
antecedência e entregue-os às crianças.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
68
55
2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ 
ALTA. DEPOIS, PINTE DA MESMA COR AQUELAS CUJOS 
NOMES TÊM O MESMO SOM INICIAL.
Ilu
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 B
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COR 3
COR 3
COR 2
COR 2
COR 4
COR 5
COR 5
COR 4
55
Para começar
Organize a turma em roda, escolha nove crianças e 
cole uma letra em cada uma, de A a I. Peça que se mis-
turem enquanto a turma canta uma música. Quando a 
turma parar de cantá-la, o grupo de crianças com as letras 
coladas terá de se organizar em ordem alfabética. 
Orientações
Mostre as imagens da atividade e verifique se as re-
conhecem. Fale o nome delas em voz alta e pergunte: 
Quais figuras têm o nome iniciado com o som da letra C? 
Quais iniciam com o som da letra D? Faça o mesmo com 
as outras letras da revisão. Ajude-as a identificar a pala-
vra DAMASCO, pois as criança podem confundi-la com 
um pêssego. Depois, peça que separem cinco lápis de 
cores diferentes e pintem da mesma cor as imagens cujos 
nomes começam com o mesmo som. Por fim, proceda 
à correção coletiva: CASA – CAMINHÃO, DAMASCO – 
DEDAL, ESCORREGADOR – ESCOVA, FAROL – FOLHA, 
INJEÇÃO – IGUANA. Caso as crianças apresentem difi-
culdades, auxilie-as a encontrar as combinações: Vocês 
acham que DAMASCO começa com o mesmo som de 
DEDAL? Quais outras imagens têm nomes que se iniciam 
com o mesmo som?
Ampliação 2
Convide as crianças para participar de uma brincadei-
ra que estimula a consciência fonológica e o som inicial 
das palavras. Escreva com antecedência as letras em um 
pedaço de papel. Lembre-se de utilizar apenas as letras 
já trabalhadas com a turma. Você precisará de fita-crepe, 
porque vai escolher uma letra para colar na testa de uma 
criança, sem que ela veja qual é.
Depois de colar a letra na testa da criança, peça aos 
colegas que falem a representação do som da letra e 
digam palavras que iniciem com aquela letra, até que a 
criança consiga adivinhar qual é a letra.
Por exemplo, cole a letra B na testa da criança e faça a 
representação sonora da letra. Depois, instrua os colegas 
a dizer palavras como BALA, BOLA, BONECA, BOLSA, 
entre outras.
Nesse momento, é importante pronunciar as palavras 
pausadamente, para que as crianças compreendam o 
som e a representação sonora. Quando a criança que 
estiver com a letra na testa acertar, troque a letra e a 
criança e continuem a brincadeira até que todos tenham 
participado. 
A
do
la
r
Ampliação 1
Monte um painel ilustrativo com as letras aprendi-
das. Peça às crianças que façam desenhos ou recortem 
e colem figuras de jornais, revistas ou panfletos cujos 
nomes comecem com as letras A, B, C, D, E, F, G, H e I. 
C
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Sa
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MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
69
UNIDADE 1
56
ABANAR: AGITAR OU 
SACUDIR DE UM LADO 
PARA OUTRO.
EXEMPLO: O 
CACHORRO ABANA O 
RABO QUANDO ESTÁ 
FELIZ. 
DANADO: TRAVESSO, 
QUE SE COMPORTA 
MAL.
EXEMPLO: QUE 
CACHORRO DANADO!
HARPA: INSTRUMENTO 
MUSICAL DE CORDAS 
DEDILHADAS.
EXEMPLO: MARIANA 
TOCA HARPA.
PINTA: MARCA OU 
SINAL QUE APARECE 
NA PELE.
FURACÃO: VENTANIA MUITO FORTE; 
TEMPESTADE.
LEALDADE: ATO DE 
SER VERDADEIRO 
E FIEL. EXEMPLO: A 
LEALDADE É UMA 
QUALIDADE DO CÃO.
SEDOSO: MACIO E 
GOSTOSO DE TOCAR. 
EXEMPLO: O GATO 
TEM O PELO SEDOSO. 
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DAMA: MULHER DE 
FAMÍLIA NOBRE.
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56
Para começar
Disponibilize e apresente às crianças alguns exempla-
res de dicionários ilustrados. Explique-lhes que quando
temos dúvidas sobre o significado de algumas palavras 
podemos procurá-las no dicionário. Permita que explo-
rem os livros e seu conteúdo.
Orientações
Nesta unidade do livro, as crianças ouviram (desen-
volvimento da consciência fonológica), descobriram 
(ampliação de repertório) e conheceram (percepção e 
apropriação) algumas palavras diferentes. Nessa página, 
vamos ampliar o repertório e a competência auditiva de-
senvolvendo a escuta ativa delas com os novos vocábulos, 
para estimular o vocabulário receptivo (quantidade de 
palavras que a criança compreende) e expressivo (quanti-
dade de palavras que a criança fala) e o contexto de uso 
de cada nova palavra.
É importante associar as palavras a campos semân-
ticos e ao conhecimento prévio das crianças. Mostre o 
glossário ilustrado da página e leia as palavras PINTA, 
SEDOSO, ABANAR, FURACÃO, LEALDADE, HARPA, 
DANADO, DAMA e as definições para a turma. Chame 
a atenção das crianças para a escrita das palavras en-
fatizando a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: 
Vocês se recordam dessas palavras? Quem conhece 
essas imagens? Vocês conhecem algum animal de pelo 
sedoso? Quem consegue abanar o rosto com as mãos? 
Vocês acham que o cachorro é leal ao dono? Vocês já 
ouviram o som da harpa? Vocês conhecem alguém que 
tem pintas? O que é um furacão? E danado? 
Atente para a possibilidade de avaliação: Será que 
a criança consolidou ou entendeu os significados das 
palavras?
Ampliação 
Sempre que possível, ao ler uma história ou durante 
uma conversa na qual as crianças mencionem uma palavra 
que seja nova e enriquecedorapara o vocabulário, monte 
um cartaz como o Glossário do Livro do Estudante e dei-
xe-o exposto em um mural ou espaço disponível e visível 
às crianças. 
Para selecionar as palavras, você pode fazer pergun-
tas sempre que ouvir algo que possa ser do interesse 
delas, por exemplo: Observem esta palavra que acaba-
mos de ler: (repita a palavra), alguém sabe o que signi-
fica? Ou então: O amigo pronunciou uma palavra 
interessante durante nossa conversa, (repita a palavra), 
alguém sabe o que significa? Com o tempo, as crianças 
passarão a prestar atenção aos novos vocábulos e elas 
mesmas começarão a indicar, perceber e utilizar pala-
vras novas.
Para montar o mural da 
sala com os novos vocábulos, 
estabeleça com a turma uma 
definição para as palavras, 
sendo você o escriba, e de-
senhe ou encontre imagens 
que ilustrem a definição. O 
mural deve ser dinâmico e 
atualizado frequentemente.
Veja sugestões 
para ampliação 
no Material do 
Professor Digital: “Jogo 
de ordenação de 
categorias gramaticais”.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
70
Conclusão
A aprendizagem é um processo contínuo que envolve 
conquistas e avanços ao longo de um período. Ter um 
planejamento organizado com objetivos de aprendiza-
gem claros auxilia o professor na observação e no acom-
panhamento desse processo com as crianças.  
A avaliação formativa consiste em levar em conside-
ração o percurso para promover a aprendizagem, para 
isso, é importante a coleta de dados que possam compor 
essa avaliação, como a escuta e a transcrição das ações 
das crianças, fotografias, relatórios, planilhas, as próprias 
atividades do Livro do Estudante e muitas outras pos-
sibilidades, evidenciando a progressão da criança e do 
grupo. Essa coleta constante apontará caminhos para 
que seja possível avaliar e pontuar avanços e dificuldades 
das crianças e averiguar se a aprendizagem está sendo 
efetiva ou se é necessário repensar as estratégias e os 
planejamentos utilizados até o momento para melhor 
atender às necessidades das crianças. 
É importante lembrar que, durante as observações e 
registros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas 
com relação à numeracia e literacia, leve-se em considera-
ção também as relações interpessoais, o desenvolvimento 
da autonomia, o aprimoramento de práticas motoras e 
outros fatores que são essenciais para o desenvolvimento 
da criança na educação Infantil. 
Abaixo você encontrará algumas possibilidades de 
questionamentos que auxiliarão no monitoramento das 
aprendizagens.
Política Nacional de Alfabetização (PNA)
Conhecimento alfabético
• Reconhece a escrita das letras B à I? 
• Identifica a representação sonora das letras B, C, D, E, 
F, G, H e I nas palavras? 
Consciência fonológica 
• Estabelece relações entre letras e sons? 
• Arrisca-se identificar rimas e aliterações? 
Linguagem e compreensão oral  
• Utiliza palavras para se expressar? 
• Consegue expressar-se com intencionalidade? 
• Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com 
intencionalidade?
Compreensão de textos
• Identifica os personagens dos textos? 
• Reconhece ações dos personagens do texto?
• Estabelece relações com os acontecimentos dos 
textos? 
Nomeação automática rápida de objetos 
ou cores
• Identifica objetos, alimentos e/ou cores com facilidade? 
• Estabelece relações entre elementos que compõem 
um conjunto?
Escrita ou escrita do nome
• Identifica e escreve letras?
• Estabelece relação entre a escrita e a representação 
sonora das letras para arriscar hipóteses?
Memória fonológica
• Consegue compreender informações dadas para agir 
de acordo com elas?
• Utiliza informações para responder às perguntas?
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
O Eu, o Outro e o Nós
(EI03EO02)
• Demonstra autoconfiança?
• Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias 
para solucionar um problema?
• Sabe reconhecer conquistas e limitações de forma 
independente?
(EI03EO06) 
• Reconhece diferentes culturas?
• Convive de forma respeitosa com diferentes culturas?
• Demonstra interesse em conhecer diferentes culturas?
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01) 
• Relata fatos e acontecimentos importantes?
• Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias 
relacionadas ao seu grupo e à sua comunidade?
• Experimenta expressar suas opiniões e emoções atra-
vés de registros gráficos? 
(EI03EF02) 
• Identifica rimas e aliterações em textos e palavras?
• Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas 
e aliterações em atividades? 
(EI03EF06)
• Cria enredos (personagens, cenários, ações etc.)?
• Seleciona fatos e acontecimentos com sequência 
temporal?
• Desenvolve um enredo com início, meio e fim?
(EI03EF07) 
• Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da 
observação estrutural? 
• Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-lín-
guas, cantigas e adivinhas?
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
71
3
Introdução
Nesta unidade, continuaremos a apresentar propostas 
voltadas para o desenvolvimento da consciência fono-
lógica, por meio da exploração de rimas e aliterações, 
bem como para o reconhecimento e escrita das letras 
do alfabeto. 
O Livro do Estudante oferece práticas cujo propósito é 
desempenhar a função de pressupostos para as explora-
ções e experiências contextualizadas dos grupos.
Nas orientações das atividades, são explicadas as 
recomendações de condução das atividades, formas de 
estímulos por meio de desafios e questionamentos e alu-
sões sobre possíveis inseguranças ao longo do processo. 
Objetivos
• Identificar as letras J, K, L, M, N, O, P, Q e R.
• Conhecer e produzir a representação sonora das letras 
J, K, L, M, N, O, P, Q e R.
• Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição 
de ideias.
• Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, 
trocando experiências e opiniões.
• Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, 
criando rimas, aliterações e ritmos.
• Manipular os sons da fala por meio de rimas, alitera-
ções, músicas, trava-línguas e brincadeiras orais.
• Desenvolver consciência fonológica e fonêmica.
Na PNA
• Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, 
das formas e dos sons das letras do alfabeto.
• Consciência fonológica e fonêmica: habilidade 
abrangente que inclui identificar e manipular in-
tencionalmente unidades da linguagem oral, como 
palavras, sílabas, rimas e fonemas.
• Nomeação automática rápida: habilidade de no-
mear rapidamente uma sequência aleatória de 
letras ou dígitos.
• Nomeação automática e rápida de objetos ou 
cores: habilidade de nomear rapidamente sequên-
cias de conjuntos de figuras de objetos (por exem-
plo, carro, árvore, casa, homem) ou cores.
Na BNCC 
O eu, o outro e o nós
(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a 
pessoas e grupos diversos.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos 
sobre suas vivências, por meio da linguagem oral 
e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e 
outras formas de expressão.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e 
canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar co-
letivamente roteiros de vídeos e de encenações, 
definindo os contextos, os personagens, a estrutura 
da história. 
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção 
de reconto escrito, tendo o professor como escriba.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais 
veiculados em portadores conhecidos, recorrendo 
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
• Compreensão oral de textos.
• Memória fonológica: habilidade de lembrar-se 
de uma informação dada oralmente por um curto 
período.
• Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, 
a pedido, letras isoladas ou o próprio nome.
• Linguagem oral: habilidade de produzir e com-
preender a linguagem oral, incluindo vocabulário 
e gramática.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
72
57
3
ALFABETO
LETRA J j
1. VAMOS CONHECER A LETRAJ? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
J J
j j
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA J NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
JANELA
janelavip
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57
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra J com corda de sisal para as crianças andarem sobre 
ela. Depois, distribua barbante para que façam a letra na 
mesa da sala.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Pergunte também se conhecem palavras ou nomes 
de colegas da turma que começam com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a 
ancoragem da primeira letra, por isso é importante regis-
trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede 
à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará 
pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra J, por exemplo. Se você apresenta a 
escrita das palavras JOGO e JIPE e pede à criança que 
aponte a palavra JOGO, muito provavelmente ela mos-
trará uma das duas palavras que começam com a letra 
J. Com isso, se você pediu JOGO e ela apontou para 
JIPE, você poderá mediar o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra J, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
perceberá que há mais de uma palavra na atividade que 
começa com a letra J e, com sua ajuda, procurará a últi-
ma letra da palavra JOGO, a letra O. Dessa maneira, a 
criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas 
palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer-
da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão 
sendo consolidados.
Aponte para a imagem da janela, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra J. É fun-
damental trabalhar o som /j/, de jiboia e ginástica, por 
exemplo. Nesse caso, apesar de começarem com letras 
diferentes, ambas apresentam o mesmo “som” (repre-
sentação sonora). Pensem juntos em outras palavras que 
iniciem com J. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra J traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra JANELA enfatizando 
a representação sonora da letra J. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Em roda, diga às crianças que quando olhamos pela ja-
nela e o dia está chuvoso precisamos sair de casa com um 
objeto que nos proteja da chuva. Pergunte: Vocês sabem 
o nome desse objeto? Espera-se que respondam guarda-
-chuva. É provável que citem capa de chuva, casaco, ga-
locha, por exemplo, termos relacionados ao contexto da 
pergunta. Nesse caso, acolha as respostas e estimule-as a 
se lembrarem do guarda-chuva. 
Proponha que façam um desenho coletivo do guarda-
-chuva. Pergunte: Com que letra o cabo do guarda-chuva 
se parece? Incentive-as a identificar a letra J no cabo do 
guarda-chuva, traçá-la no desenho e reproduzir o som 
dessa letra.
As atividades de desenho coletivo favorecem a interação e a 
colaboração entre as crianças. 
A
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la
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58
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA JARRA.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA O TRAVA-LÍNGUA E REPITA-O.
COM A LETRA J. Ed
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B
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iro
A) QUAL SOM VOCÊ OUVIU MAIS? O SOM DA LETRA J.
B) VOCÊ CONHECE OUTRAS FRUTAS CUJOS NOMES COMEÇAM 
COM O SOM DA LETRA J? 
C) VOCÊ CONHECE OUTROS NOMES QUE RIMAM COM JOÃO?
5. VAMOS BRINCAR DE SEPARAR PALAVRAS? 
A) OBSERVE AS IMAGENS, DIGA O NOME DELAS 
PAUSADAMENTE E BATA UMA PALMA PARA CADA PARTE QUE 
DISSER.
B) QUANTAS PARTES TEM CADA PALAVRA? FAÇA RISCOS NOS 
QUADROS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 
RESPOSTA PESSOAL.
JOÃO JÁ JUNTA AS JACAS 
JUNTO À JUSTA JAQUEIRA.
TRAVA-LÍNGUA.
JAVALI JIPE
JUBA JOGO
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RESPOSTA PESSOAL.
58
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra J e o som /j/ e peça às crianças que aten-
tem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca). 
Reforce que o som dessa letra tem mais de uma repre-
sentação gráfica ( j ou g), ou seja, o som às vezes corres-
ponde às palavras escritas com a letra J, como jiboia, e às 
vezes com a letra G, como girafa. 
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para traba-
lhar a letra J, fale em voz alta a palavra JARRA. Depois, 
peça às crianças que a repitam percebendo os movi-
mentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a 
criança de frente para um espelho a fim de facilitar a 
visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A pa-
lavra JARRA começa com que letra do alfabeto? Vamos 
representar esse som?
Leia o trava-língua “João já junta as jacas junto à justa 
jaqueira” em voz alta e peça às crianças que acompa-
nhem a leitura com o dedo indicador. 
Solicite que recitem o texto do trava-língua devagar 
e pergunte: Sobre o que trata esse trava-língua? Qual é 
a fruta citada nele? De qual árvore vem a jaca? Qual 
som vocês ouviram mais? Vocês conhecem outras frutas 
cujos nomes começam com o som da letra J? Quais? 
Vocês já experimentaram jaca? Deixe que se expressem 
livremente, levantando hipóteses e compartilhando co-
nhecimentos relacionados ao conteúdo interpretativo do 
trava-língua abordado nas questões. 
Escreva na lousa o nome JOÃO, que aparece no tra-
va-língua, e, juntos, descubram outros nomes que rimam 
com ele. Por exemplo: Adão, Damião, Gastão, Gusmão, 
Jordão, Napoleão, Salomão, Sebastião, Simão, entre ou-
tros. Caso as crianças apresentem dificuldade em encon-
trar outros nomes que rimem com João, dê um ou dois 
exemplos e repita-os dando ênfase ao final (-ão) para que 
percebam as combinações sonoras. Se julgar necessário, 
faça uma lista e anote todos os nomes, evidenciando o 
som final (-ão). Coloque a lista em um local da sala de fácil 
acesso às crianças para que sirva como material de apoio 
e revisitação do conteúdo trabalhado.
Mostre as imagens da última atividade e verifique se as 
crianças reconhecem cada uma delas. Leia as palavras em 
voz alta e convide-as a brincar de separá-las em partes me-
nores, batendo uma palma para cada parte pronunciada. 
Inicie a brincadeira com a palavra JA-VA-LI. Pergunte: 
Quantas palmas eu bati? Siga com as crianças: JI-PE. 
Quantas palmas batemos? Vocês perceberam que as 
palavras foram ditas em partes menores? Quantas partes 
cada palavra tem? 
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as 
para que façam risquinhos no quadro a fim de representar 
a quantidade de partes menores das palavras. Espera-se 
que façam três risquinhos para JAVALI e dois risquinhos 
para JIPE, JUBA e JOGO.
A consciência silábica é uma das etapas da consciência 
fonológica, e é possível estimulá-la em atividades como essa.
Ampliação
CARRASCO, Walcyr. Jacaré com dor de dente. São 
Paulo: Moderna, 2015.
Esse livro narra a aventura de um jacaré que precisa de 
cuidados para curar sua dor de dente.
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circulem os que começam com o som da letra J.
Por fim, peça que observem as ilustrações da última ativi-
dade, percebendo que o nome de todos os elementos co-
meça com o som da letra J. Diga pausadamente os nomes: 
Joaquim, Juliana, Jéssica e depois pergunte se as crianças 
conhecem outros nomes com a mesma representação so-
nora inicial. Em seguida, verifique se identificamos objetos 
joia, janela e jumento. Explique às crianças que elas irão for-
mar frases ligando um dos personagens a um dos objetos, 
por exemplo: Juliana ganhou uma joia ou Joaquim olhou 
pela janela. Caso apresentem dificuldade, auxilie-as pedin-
do que escolham um dos personagens e o liguem a um dos 
objetos. Depois, solicite que pensem em alguma ação que 
essa criança poderia fazer com o objeto escolhido.
Incentive as crianças a serem criativas e a produzirem 
frases com sentido claro. Solicite que falem as frases criadas 
aos colegas, a fim de comparar diferentes possibilidades 
de construção. Em outro momento, você pode fazer novos 
desafios como usar três possibilidades para formar as frases, 
por exemplo: Joaquim deu uma joia para Jéssica ou Juliana 
olhou pela janela e viu um jumento, entre outras. Pergunte 
se conhecem outros nomes que comecem com o som da 
letra J e faça uma lista na lousa.
Ampliação
Leve as crianças a um espaço amplo da escola e peça 
que utilizem o corpo para tentar formar a letra J. Elas 
podem fazê-lo individualmente ou com um colega. Veja a 
seguir um modelo ilustrado.
C
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B
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59
6. CANTE A CANTIGA COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. 
VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA 
COM O MESMO SOM DE JACARÉ? DESENHE ESSE ANIMAL 
NO QUADRO.
EU CONHEÇO UM JACARÉ
EU CONHEÇO UM JACARÉ
QUE GOSTA DE COMER
ESCONDAM SEUS OLHINHOS
SENÃO O JACARÉ
COME SEUS OLHINHOS
E O DEDÃO DO PÉ.
CANTIGA.
7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
CIRCULE OS ANIMAIS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA J.
8. VAMOS FORMAR FRASES? LIGUE OS PERSONAGENS AOS 
OBJETOS E FORME FRASES. RESPOSTAS PESSOAIS.
• VOCÊ CONHECE OUTRO NOME QUE COMEÇA COM O SOM 
DA LETRA J? RESPOSTA PESSOAL. 
JOAQUIM
JULIANA
JÉSSICA
JOIA
JANELA
JUMENTO
RESPOSTA PESSOAL.
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59
Para começar 
Organize a turma em grupos e ofereça letras móveis. 
Peça às crianças que, juntas, tentem escrever o nome de 
algumas partes do corpo humano. Deixe que arrisquem 
suas hipóteses e incentive-as a se ajudarem mutuamente.
Procure separar os grupos baseando-se em diferentes 
fases da escrita para que um possa impulsionar o outro. 
Orientações
Cante a cantiga com as crianças e converse sobre as 
partes do corpo mencionadas. Vocês podem repeti-la vá-
rias vezes referindo-se a outras partes do corpo no lugar 
de olhinhos. Em seguida, solicite que digam o nome de 
outros animais que comecem com o som da letra J e 
proponha que desenhem um deles no quadro. 
Na atividade seguinte, identifique com as crianças os 
animais ilustrados, jiboia, javali e camaleão, e peça que 
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LETRA K k
1. VAMOS CONHECER A LETRA K?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. 
K K
k k
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA K NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
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Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra K com canudos.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, 
busca a ancoragem da primeira letra, daí a importância 
das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se 
você pede à criança que procure a placa com a escrita do 
próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em duas crianças na turma com o nome 
iniciado pela letra K, por exemplo. Se a criança se chama 
Karen, mas você também tem a Kelly na turma e pede 
à Karen que procure a plaquinha com seu nome, muito 
provavelmente ela pegará uma das placas em que o 
nome começa com a letra K. Com isso, se ela se chama 
Karen e pegou a placa da Kelly, você poderá mediar o 
aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome 
começa com a letra K, mas termina com que letra? Nesse 
momento, a criança perceberá que há mais de um nome 
na turma que começa com a letra K e procurará a última 
letra do próprio nome (N), com sua ajuda. Dessa maneira, 
a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas 
nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da es-
querda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos 
vão sendo consolidados.
Nesse momento, aponte para a imagem do kiwi, 
apresente a escrita da palavra e a representação sonora 
da letra K. Pensem juntos em outras palavras que iniciam 
com K.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra K traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado 
e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se ne-
cessário, repita pausadamente a palavra kiwi enfatizando 
a representação sonora da letra K. Represente também 
o som dessa letra com outras palavras. Neste momento, 
vale lembrar que o som da letra K se parece com o som 
de outra letra já apresentada às crianças, a letra C. Caso 
as crianças apresentem dificuldade em compreender esta 
comparação, anote na lousa palavras como casa, carro, 
kart e evidencie a grafia da letra inicial de cada uma delas, 
ainda que o som seja o mesmo. 
Ampliação
Proponha às crianças que brinquem de “pista do K”. 
Desenhe a letra K em uma cartolina, ocupando toda a 
folha. Na parte interna da letra, faça pequenos retângu-
los, simulando a faixa de uma pista de carros. Entregue 
carrinhos para as crianças e peça a uma de cada vez que 
movimente o carro na pista do K, de acordo com o movi-
mento do traçado dessa letra.
A pista no formato da letra estimula a aprendizagem do traçado 
de maneira lúdica. Você pode propor pistas com outras letras com 
as quais as crianças tenham mais dificuldade.
B
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 Is
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA KETCHUP. 
A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. PINTE OS ESPAÇOS NAS CORES INDICADAS E 
DESCUBRA UMA FRUTA CUJO NOME COMEÇA COM 
A LETRA K. 
QUE FRUTA VOCÊ DESCOBRIU? KIWI.
COM A LETRA K. Eds
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 F
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5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA EM VOZ ALTA O NOME 
DELAS. DEPOIS, MARQUE UM X NAS IMAGENS CUJOS 
NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA K. 
Ilu
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 G
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ga
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Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra K e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a 
letra K, fale em voz alta a palavra KETCHUP. Depois, peça 
às crianças que a repitam percebendo os movimentos da 
boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente 
para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movi-
mentos orofaciais. Pergunte: A palavra KETCHUP começa 
com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? 
O som da letra K se parece com o som de outra letra? 
Qual? Espera-se que as crianças identifiquem se tratar do 
som da letra C, por exemplo: kart, casa.
Pergunte às crianças qual é a fruta preferida delas e se 
conhecem frutas que começam com a letra K. Deixe que 
se expressem livremente e ouça as respostas. Em seguida, 
mostre a imagem da atividade e explique-lhes que ali está 
o desenho de uma fruta verdinha por dentro e marrom-cla-
ra por fora, com a casca coberta de pequenos pelos, com 
miolo branco e sementes pretas. Pergunte: Vocês sabem 
de qual frutase trata? Disponibilize lápis de cor (marrom e 
verde) e oriente-as para que pintem os espaços de acordo 
com a legenda de cores a fim de descobrirem uma fruta 
que começa com K. Quando terminarem, pergunte: Que 
fruta é essa? Vocês já experimentaram kiwi? Deixe que 
compartilhem suas respostas com os colegas.
Na atividade seguinte, peça às crianças que observem 
as imagens. Pergunte se conhecem todas as ilustrações. 
Depois, fale os nomes em voz alta e peça que os repitam 
atentando ao som (representação sonora) da letra K em 
cada palavra pronunciada. 
Distribua lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as a 
marcar um X nas figuras cujos nomes começam com o 
som da letra K. Espera-se que elas identifiquem o som 
/k/ nas palavras KETCHUP e KART. (O campo semântico 
da palavra kart será abordado no Glossário ao final da 
unidade.) Caso elas apresentem dificuldade, retome as 
palavras e fale-as pausadamente, dando ênfase ao som 
inicial. Você também pode usar outras palavras para 
estimular as crianças a perceber o som inicial da letra K.
Ampliação
Convide as crianças a brincar de “estátua”. Diga que 
há um esporte cujo nome começa com a letra K: kung 
fu. Pergunte a elas se já conheciam esse esporte e suas 
posições. Depois, mostre algumas imagens que ilustram 
as posições do kung fu. Em seguida, retome as regras da 
brincadeira e oriente-as para que façam uma das posições 
do kung fu quando a música parar. Essa proposta também 
pode ser feita com a brincadeira “mímica”.
Brincadeiras como “estátua” favorecem o desenvolvimento 
da consciência corporal e a atenção seletiva da criança.
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LETRA L l
1. VAMOS CONHECER A LETRA L?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
L L
l l
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA L NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
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mostrará uma das duas palavras que começam com a letra 
L. Com isso, se você pediu LARANJA e ela apontou para 
LIMÃO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra L, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
perceberá que há mais de uma palavra na atividade que 
começa com a letra L e, com sua ajuda, procurará a última 
letra da palavra LARANJA (A). Dessa maneira, ela de-
senvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras 
e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para 
a direita; aos poucos esses conhecimentos vão sendo 
consolidados.
Aponte para a imagem da luva, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra L. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciem com L. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra L traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra LUVA enfatizando a 
representação sonora da letra L. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Sugira a brincadeira “dança das cadeiras” com a letra 
L. Para isso, use as cadeiras da sala e faça uma roda com 
os assentos para o lado de fora. Em cima de cada um, 
coloque um objeto ou uma folha com o desenho de um 
objeto ou animal e a escrita do nome com a primeira letra 
evidenciada com outra cor. Organize os objetos de modo 
que haja um “intruso” que não começa com a letra L. 
Explique às crianças que você vai tocar ou cantar uma mú-
sica e, assim que parar, elas devem se sentar nas cadeiras 
com objetos ou ilustrações que começam com L.
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra L com botões, requisitados com antecedência, se 
necessário, às famílias das crianças. 
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e suas 
respectivas representações sonoras é o destaque para a 
letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança 
será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda 
não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira 
letra; por isso, é importante registrar as palavras trabalha-
das com a turma. Se você pede à criança que procure uma 
palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra L, por exemplo. Se você apresenta a es-
crita das palavras LARANJA e LIMÃO e pede à criança que 
aponte para a palavra LARANJA, muito provavelmente ela 
Essa brincadeira contribui para o desenvolvimento da atenção 
seletiva e do reconhecimento da representação gráfica. Você pode 
propor essa atividade para trabalhar com outras letras.
Es
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di
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 d
e 
N
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA LANTERNA.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 
4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA.
COM A LETRA L.
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B) REPITA A ADIVINHA. QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM?
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. 
CIRCULE AS PALAVRAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA L.
NÃO, MÃO, ANIMAÇÃO; PALMA, CALMA.
O QUE É, O QUE É? 
TEM CINCO DEDOS E PALMA,
MESMO ASSIM NÃO É MÃO.
QUANDO VAZIA FICA CALMA,
SÓ CHEIA TEM ANIMAÇÃO.
ADIVINHA. 
A) QUAL É A RESPOSTA? OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE-A 
COM UM X.
LUVA.
63
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra L e peça às crianças que atentem aos mo-
vimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a 
letra L, fale em voz alta a palavra LANTERNA. Depois, peça 
às crianças que a repitam percebendo os movimentos da 
boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente 
para um espelho a fim de facilitar a visualização dos mo-
vimentos orofaciais. Pergunte: A palavra LANTERNA co-
meça com que letra do alfabeto? Vamos representar esse 
som? Que outras palavras com a letra L você conhece? 
Deixe que criem hipóteses e, se julgar necessário, anote 
na lousa as palavras ditas por elas.
Leia a adivinha “Tem cinco dedos e palma, / Mesmo 
assim não é mão. / Quando vazia fica calma, / Só cheia tem 
animação” e incentive as crianças a descobrirem a resposta. 
Entregue-lhes lápis de cor ou lápis grafite e peça que façam 
um X na imagem que representa a resposta correta: LUVA.
Releia a adivinha e solicite às crianças que a repitam 
se atentando ao som final das palavras. Pergunte: Vocês 
conseguem identificar os sons que rimam? Espera-se que 
as crianças reconheçam os sons iguais ao final das palavras 
PALMA – CALMA e MÃO – ANIMAÇÃO. Caso apresentem 
dificuldade em encontrar as rimas nessas palavras, orien-
te-as para que as repitam dando ênfase ao som final para 
que percebam as combinações sonoras. 
Amplie o repertório das crianças relacionado ao con-
texto da atividade propondo uma brincadeira para de-
senvolver a consciência fonológica por meio de rimas, 
recitando a parlenda Rei, capitão: Rei, / capitão, / solda-
do, / ladrão. / Moça bonita / do meu coração. 
Quando as crianças tiverem decorado a parlenda, 
recite o primeiro verso e peça a elas que completem o 
segundo, e assim consecutivamente, completando os 
versos com as palavras que rimam.
Inicie a última atividade verificando se as crianças re-
conhecem as figuras. Fale o nome das imagens em voz 
alta e solicite que o repitam se atentando ao som da letra 
L. Pergunte: Qualé a primeira letra da palavra LÁPIS? E a 
palavra CARRO, começa com que letra? Essas letras são 
iguais? As palavras LARANJA e LOBO começam com que 
letra? Estimule-as a identificar a letra pelo som que ela re-
presenta. Depois, disponibilize lápis grafite ou lápis de cor 
e peça que observem atentamente as figuras e circulem 
apenas aquelas que começam com o som da letra L: lápis, 
laranja e lobo. Caso tenham dificuldade, retome os nomes 
das imagens e fale-os pausadamente, dando ênfase ao 
som inicial. Você também pode usar outras palavras para 
estimular as crianças a perceber o som inicial da letra L.
Ampliação 1
Promova uma brincadeira de adivinha com as crianças 
para que enriqueçam e ampliem o repertório de palavras 
que começam com a letra L. Por exemplo: Estou pensan-
do em uma bebida. Quando somos bebês, tomamos na 
mamadeira. Essa bebida é branca. Em qual bebida estou 
pensando? (Leite.) Estou pensando em um material esco-
lar. Utilizamos para escrever e para colorir os desenhos. 
Em que material estou pensando? (Lápis.) Estou pensan-
do em uma fruta de cor verde e sabor azedo. Em que 
fruta estou pensando? (Limão.) Estou pensando em um 
animal. Ele é conhecido como rei da floresta e tem uma 
juba enorme. Em que animal estou pensando? (Leão.) 
Escreva as respostas na lousa e leia-as para as crianças, 
evidenciando o som da letra L.
Ampliação 2
Sugere-se uma atividade de exploração do ambiente 
utilizando uma lupa. Para isso, providencie de antemão 
alguns desses objetos. O ideal é que cada criança tenha 
a própria lupa. Se não for possível, organize a turma para 
que se revezem no uso desse instrumento. Esse é um ex-
celente momento para que exercitem o entendimento a 
combinados preestabelecidos, bem como a empatia, o al-
truísmo e o sentido de coletividade. Leve as crianças a um 
espaço amplo da escola ou até mesmo, se for possível, a 
um parque, praça ou similar. Instrua-as a encontrar peque-
nos animais de jardim, pedras, areia e outros elementos 
interessantes para se ver com uma lupa.
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LETRA M m
1. VAMOS CONHECER A LETRA M? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
M M
m m
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA M NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
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Para começar
Faça o traçado do movimento da letra M com giz de 
lousa no chão e chame as crianças, uma a uma, para ca-
minharem sobre ela.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a 
criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando 
ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a an-
coragem da primeira letra, daí a importância das plaqui-
nhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede 
à criança que procure a placa com a escrita de seu nome, 
ela sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em duas crianças na turma com o 
nome iniciado pela letra M, por exemplo. Se a criança 
se chama Miguel, mas você também tem o Mateus na 
turma e pede ao Miguel que procure a plaquinha com 
seu nome, muito provavelmente ele pegará uma das 
placas em que o nome comece com a letra M. Com 
isso, se ele se chama Miguel e pegou a placa do Ma-
teus, você poderá mediar o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra 
M, mas termina com que letra? Nesse momento, a 
criança perceberá que há mais de um nome na turma 
que começa com a letra M e procurará a última letra 
do próprio nome (L) com sua ajuda. Dessa maneira, ela 
desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas pa-
lavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda 
para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão 
sendo consolidados.
Aponte para a imagem da mala, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra M. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com M.
Peça às crianças que passem o dedo indicador 
sobre a letra M traçada na areia e façam o movimento 
dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o 
lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças 
apresentem dificuldade, ofereça outros suportes para 
que treinem o traçado e ampliem sua confiança no mo-
vimento da letra. Se necessário, repita pausadamente 
a palavra MALA enfatizando a representação sonora 
da letra M. Represente também o som dessa letra com 
outras palavras.
Ampliação
Elabore com as crianças uma lista de palavras que 
começam com o som da letra M.
A elaboração de listas contribui para a ampliação do vocabulário 
das crianças. Listas elaboradas ao longo do ano letivo podem ser 
uma fonte de consulta em outras atividades. 
Es
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N
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA MAMADEIRA.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 
4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E 
O PROFESSOR.
COM A LETRA M.
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A) O QUE O MACACO COMPROU? UMA CADEIRA.
B) PARA QUE ELE COMPROU ESSE OBJETO? 
C) O QUE ACONTECEU COM A MACACA? 
D) REPITA A PALAVRA MACACA E DÊ UM PULO PARA CADA 
PARTE QUE DISSER. DEPOIS, PINTE AS BOLINHAS PARA 
REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 
PARA A MACACA SE SENTAR.
MACACO FOI À FEIRA
MACACO FOI À FEIRA
NÃO SABIA O QUE COMPRAR.
COMPROU UMA CADEIRA
PRA MACACA SE SENTAR.
A MACACA SE SENTOU,
A CADEIRA ESBORRACHOU.
COITADA DA MACACA
FOI PARAR NO CORREDOR!
CANTIGA.
A CADEIRA ESBORRACHOU 
E A MACACA FOI PARAR NO CORREDOR.
E) DESENHE UM ANIMAL CUJO 
NOME COMEÇA COM O 
SOM DA LETRA M.
MACACACam
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RESPOSTA PESSOAL.
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Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra M e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações 
Antes de iniciar as atividades propostas para traba-
lhar a letra M, fale em voz alta a palavra MAMADEIRA. 
Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os 
movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com 
a criança de frente para um espelho a fim de facilitar 
a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A 
palavra MAMADEIRA começa com que letra? Vamos 
representar esse som?
Cante a cantiga Macaco foi à feira e proponha às crian-
ças, em duplas, brincadeiras com as mãos para recitá-la. 
(O campo semântico da palavra esborrachar será aborda-
do no Glossário ao final da unidade.)
Organize uma roda de conversa e pergunte: Vocês 
conheciam essa cantiga? Quem foi à feira? O que o 
macaco foi fazer na feira? O que ele comprou? Por que 
comprou uma cadeira? Quem se sentou? O que aconte-
ceu com a cadeira? Por quê? Onde a macaca foi parar? 
As perguntas são um importante recurso para que as 
crianças compreendam a ideia do texto e possam inter-
pretá-lo, internalizando os fatos importantes ocorridos, 
além de desenvolverem a oralidade ao expor opiniões 
e hipóteses. 
Chame a atenção das crianças para a palavra MA-
CACA. Pergunte: Vocês ouviram a palavra MACACA? 
Quantas vezes essa palavra aparece na cantiga? Vamos 
contar? Então, sugira que as crianças contem as vezes 
que ouviram a palavra usando os dedos das mãos. Es-
pera-se que percebam as três ocorrências da palavra no 
quarto, quinto e sétimo versos da cantiga. Caso apresen-
tem dificuldade, escreva a cantiga na lousa e destaque a 
palavra, evidenciando a letra inicial M e relembrando o 
som que ela representa.
Oriente-as para que separem a palavra em partes 
menores: MA-CA-CA e deem um pulo para cada parte 
pronunciada. Depois, peça que pintem uma bolinha para 
cada parte menor identificada. Espera-seque as crianças 
pintem três bolinhas, sinalizando as três partes menores 
da palavra. Caso tenham dificuldade, fale pausadamente 
a palavra MACACA, com ênfase às partes menores, e au-
xilie-as na contagem com materiais concretos.
Depois, reúna as crianças e pergunte: Vocês conhe-
cem outros animais cujos nomes começam com o som da 
letra M? Deixe que se expressem livremente e levantem 
hipóteses de nomes de outros animais com o som /m/ 
(representação sonora “mmmm”). Se julgar necessário, 
faça uma lista e anote todos os animais, evidenciando a 
letra inicial M. Coloque a lista em um local da sala de fácil 
acesso às crianças para que sirva como material de apoio 
e revisitação do conteúdo trabalhado. 
Disponibilize lápis de cor e solicite que escolham um 
animal e o desenhem no espaço da página.
Ampliação
Brinque com as crianças de “morto ou vivo”. Explique 
que sempre que disser a palavra morto, elas deverão se 
abaixar. Quando disser a palavra vivo, elas deverão se le-
vantar. Aumente a velocidade e a complexidade à medida 
que as crianças conseguirem completar os desafios.
A brincadeira “morto ou vivo” estimula a atenção, a 
coordenação motora, a agilidade, o condicionamento 
físico, a concentração e a expressão corporal.
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LETRA N n
1. VAMOS CONHECER A LETRA N? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. 
N N
n n
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA N NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
NAVIO
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Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra N com farinha.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a 
ancoragem da primeira letra; por isso, é importante re-
gistrar as palavras que forem trabalhadas com a turma. 
Se você pede à criança que procure uma palavra, ela 
sempre buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra N, por exemplo. Se você apresenta 
a escrita das palavras NAVE e NOVELO e pede à criança 
que aponte para a palavra NAVE, muito provavelmente 
ela mostrará uma das duas palavras que começam com 
a letra N. Com isso, se você pediu NAVE e ela apontou 
para NOVELO, você poderá mediar o aprendizado da 
seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com 
a letra N, mas termina com que letra? Nesse momento, a 
criança perceberá que há mais de uma palavra na ativida-
de que começa com a letra N e, com sua ajuda, procurará 
a última letra da palavra NAVE, a letra E. Dessa maneira, a 
criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas 
palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer-
da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão 
sendo consolidados.
Aponte para a imagem do navio, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra N. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com N.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra N traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra navio enfatizando a 
representação sonora da letra N. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Proponha a brincadeira “corrida do sopro”. Para isso, 
faça a letra N no chão. Essa será a pista que os navios de-
verão percorrer. Peça às crianças que desenhem um navio 
em uma folha de papel e recorte-o ou, se preferir, faça 
barquinhos de papel para a turma e deixe a decoração 
por conta das crianças. Separe-as em duplas e explique-
-lhes que devem assoprar na direção da ponta do “navio” 
para que ele deslize, como se estivesse navegando.
Essa proposta pode ser utilizada para trabalhar a representação 
gráfica de outras letras.
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA NABO. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 
4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UMA 
BOLINHA PARA CADA PALAVRA. 
NANA, NENÊ, 
QUE A CUCA VEM PEGAR, 
PAPAI FOI PRA ROÇA 
E MAMÃE FOI TRABALHAR. 
CANTIGA.
B) QUAL VERSO TEM MAIS PALAVRAS? O SEGUNDO VERSO.
C) FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRAR A CANTIGA.
COM A LETRA N.
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G
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RESPOSTA PESSOAL.
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Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra N e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca). É importante isolar o som “nnnnn”. Foque na 
nasalização. Peça às crianças que percebam o tremido no 
nariz (multissensorial).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra N, fale em voz alta a palavra NABO. Depois, peça 
às crianças que a repitam percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho a fim de facilitar a visualização 
dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra NABO 
começa com que letra do alfabeto? Vamos representar 
esse som? (O campo semântico da palavra nabo será 
abordado no Glossário ao final da unidade.)
Leia a cantiga Nana, nenê. Depois, cante-a com as 
crianças. Peça que cantem sozinhas. Em seguida, per-
gunte: Vocês conheciam essa cantiga? Conhecem outras 
cantigas de ninar? Deixe que se expressem livremente, 
compartilhando suas vivências com essa ou outras can-
ções de ninar. (O campo semântico da palavra roça será 
abordado no Glossário ao final da unidade.)
Apresente, um de cada vez, os versos da cantiga e 
pergunte: “Nana, nenê” é uma palavra só? Quantas 
são? Vamos pintar as bolinhas? Quais são as palavras 
do verso “Que a Cuca vem pegar”? Quantas bolinhas 
vamos pintar? O verso “Papai foi pra roça” tem quantas 
palavras? Vamos pintar a quantidade de bolinhas para 
representá-las? Em “E mamãe foi trabalhar” temos 
quantas palavras? Vamos pintá-las nas bolinhas? En-
quanto faz perguntas às crianças sobre as palavras, 
oriente-as para que pintem a quantidade de bolinhas 
que as representam em cada verso. Por exemplo: Para 
NANA, NENÊ pintam-se duas bolinhas; QUE A CUCA 
VEM PEGAR, cinco bolinhas; PAPAI FOI PRA ROÇA, 
quatro bolinhas; E MAMÃE FOI TRABALHAR, quatro 
bolinhas. Dessa maneira, estimula-se a consciência 
sonora. Então, pergunte: Em qual dos versos há mais 
palavras? Espera-se que elas percebam que o verso 
QUE A CUCA VEM PEGAR tem mais palavras do que 
os outros. Caso apresentem dificuldade em reconhecer 
e localizar as palavras nos versos, escreva a cantiga na 
lousa, verso a verso, e evidencie as palavras com cores 
diferentes. A percepção visual pode ser um apoio viável 
nesse momento. Explique-lhes que, para cada palavra 
do verso, elas devem dar um pulo ou bater palmas.
Por fim, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e 
solicite que façam um desenho para ilustrar a cantiga.
Ampliação
Proponha a brincadeira com a cantiga Formiguinha 
endoideceu. Primeiramente retome o significado da 
palavra roça visto na atividade do Livro do Estudante ou 
consulte o glossário ao final da unidade. Leia a cantiga 
refletindo sobre o enredo. Pergunte: Quando uma parte 
do nosso corpo dói o que podemos fazer para melhorar 
a dor? Deixe que levantemhipóteses e combinem jun-
tos mímicas para interpretar a cantiga, como fazer cari-
nho na cabeça para que ela pare de doer ou esfregar os 
olhos quando a cantiga diz para não chorar. Em seguida, 
substitua a palavra cabeça por outras partes do corpo 
desenvolvendo a consciência corporal.
Formiguinha da roça endoideceu
Com uma dor de cabeça
Que lhe deu!
Não chora! Não chora!
Não chora! Não fica assim!
Põe a mão na cabeça
E faz assim, assim, assim!
Cantiga.
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LETRA O o
1. VAMOS CONHECER A LETRA O?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
O O
o o
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA O NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
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Para começar 
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra O com pedrinhas, que podem ser de um jardim ou 
parque da escola.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a ima-
gem da página. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação 
sonora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas 
da turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, 
a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan-
do ela ainda não sabe escrever palavras, busca a anco-
ragem da primeira letra (ou som), daí a importância de 
registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você 
pede à criança que procure uma palavra, ela sempre 
buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra O, por exemplo. Se você apresenta 
a escrita dos nomes OTÁVIO e OLÍVIA e pede à criança 
que aponte para o nome OTÁVIO, muito provavelmente 
ela mostrará uma das duas palavras que começam com a 
letra O. Com isso, se você pediu OTÁVIO e ela apontou 
para OLÍVIA, você poderá mediar o aprendizado da se-
guinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a 
letra O, mas termina com que letra? Nesse momento, a 
criança perceberá que há mais de uma palavra na ativida-
de que começa com a letra O e, com sua ajuda, procurará 
a última letra da palavra OTÁVIO, a letra O. Dessa manei-
ra, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispos-
tas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da 
esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos 
vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do ovo, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra O. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com O. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra O traçada na areia e façam o movimento dela 
com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, 
a tracem no espaço da página. Caso as crianças apre-
sentem dificuldade, ofereça outros suportes para que 
treinem o traçado e ampliem sua confiança no movi-
mento da letra. Se necessário, repita pausadamente a 
palavra OVO enfatizando a representação sonora da 
letra O. Represente também o som dessa letra com 
outras palavras.
Ampliação
Explique às crianças a brincadeira “corrida do ovo”. 
Leve-as a um espaço amplo da escola e organize-as em 
duas ou três equipes. Disponha-as em fileiras, posicio-
nando uma criança atrás da outra. Entregue uma colher e 
um ovo por equipe. Pode-se usar um ovo de brinquedo 
ou outro material similar. No chão, faça as marcações de 
partida e chegada para orientação das crianças e avise 
que, ao seu comando, a primeira criança de cada equipe 
deverá sair da marcação de partida segurando a colher 
com o ovo na mão. Lembre-as de que, se o ovo cair da 
colher, deverão voltar à partida e recomeçar.
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A “corrida do ovo” estimula a agilidade, a velocidade, a 
coordenação motora e o equilíbrio.
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3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA ÔNIBUS.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A ADIVINHA E DIGA A RESPOSTA. 
O QUE É, O QUE É? 
SÓ PODE SER USADO
DEPOIS DE QUEBRADO.
ADIVINHA. 
A) REPITA PAUSADAMENTE A PALAVRA OVO E ESTALE OS DEDOS 
PARA CADA PARTE DELA. 
B) QUANTAS PARTES ELA TEM? FAÇA TRAÇOS NO QUADRO AO 
LADO DA ADIVINHA PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE.
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. 
A) CIRCULE A IMAGEM CUJO SOM DA LETRA O É DIFERENTE. 
COM A LETRA O. S
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B) PENSE EM OUTRA PALAVRA 
QUE COMEÇA COM O 
MESMO SOM DE OSSO E 
FAÇA UM DESENHO PARA 
REPRESENTÁ-LA.
RESPOSTA PESSOAL.
OVO.
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Para começar 
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra O e peça às crianças que atentem aos 
movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra O, fale em voz alta a palavra ÔNIBUS. Depois, peça 
às crianças que a repitam percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho a fim de facilitar a visualização 
dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra ÔNIBUS 
começa com que letra? Vamos representar esse som?
Leia com as crianças a adivinha e incentive-as a desco-
brir a resposta: OVO. Depois, verifique se conseguem es-
talar os dedos para cada parte da palavra, identificando o 
número de partes menores. Espera-se que, ao ouvirem a 
pronúncia pausada da palavra, identifiquem a ocorrência 
de duas partes: O-VO.
Em seguida, fale as palavras OSSO, ORELHA, OLHO 
e ÓCULOS e solicite às crianças que as repitam em voz 
alta. Pergunte: Com qual letra essas palavras começam? 
Vamos representar o som do O? Deixe que se expressem 
livremente e compartilhem suas hipóteses com a turma. 
Depois, peça que reflitam sobre qual das palavras tem 
uma representação sonora diferente das demais e solicite 
que a circulem. Espera-se que concluam que a palavra 
ÓCULOS tem um som inicial diferente. É importante 
perceberem as diferentes representações sonoras que a 
mesma letra pode ter, por exemplo, quando pronuncia-
mos OLHO e OLHOS. 
Depois, peça que representem, por meio de um dese-
nho, um objeto ou alimento que comece com a mesma 
representação sonora da palavra OSSO. Caso as crianças 
apresentem dificuldade, repita pausadamente os nomes 
das imagens, com ênfase na representação sonora da 
letra O. Se necessário, represente o som dessa letra com 
outras palavras.
Ampliação
Apresente a cantiga: “Onça-pintada / Quem foi que 
te pintou? / Foi o(a) [nome da criança] / Que por aqui 
passou / Tanque de areia / Fazia poeira / Puxa lagartixa / 
Da sua orelha”. Pergunte: Vocês conhecem a brincadeira 
“onça-pintada”? Explique-lhes que cada criança que 
tiver o nome mencionado no verso da cantiga deverá 
escolher uma cor para pintar a onça. Assim, a cantiga é 
retomada com a onça já mencionada na cor escolhida, 
por exemplo: Onça laranja / Quem foi que te pintou? /
Foi a Mirella / Que por aqui passou / Que cor? (e, nesse 
caso, Mirella deverá falar uma cor diferente de laranja 
para dar continuidade à brincadeira). 
Nessa atividade, além da oralidade com a canção e 
a escolha das cores, aproveite para desenvolver a cons-
ciência fonológica, repetindo pausadamente o nome 
das cores e dos colegas da turma para que as crianças 
identifiquem a representação sonora dessas palavras. 
Você também pode ampliar a brincadeira sugerindo rimas 
e aliterações para as cores escolhidas. Por exemplo: o 
amigo escolheu a cor marrom, o que rima com marrom? 
As crianças podem dizer palavras como Ramon. Ou então: 
os amigos escolheram a cor verde, o que começa com o 
mesmo som dessa cor? As crianças podem dizer palavras 
como vermelho, vento, ventilador entre outras.
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LETRA P p
1. VAMOS CONHECER A LETRA P?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
P Pp p
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA P NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
PIPA
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M
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Para começar 
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra P passando cola líquida por cima dela e cobrindo-a 
com areia colorida ou glitter.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a 
criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando 
ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem 
da primeira letra; por isso, é importante registrar as pa-
lavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança 
que procure uma palavra, ela sempre buscará pela pri-
meira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra P, por exemplo. Se você apresenta a 
escrita das palavras pipa e pente e pede à criança que 
aponte para a palavra pipa, muito provavelmente ela 
mostrará uma das duas palavras que começam com a 
letra P. Com isso, se você pediu pipa e ela apontou para 
pente, você poderá mediar o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra P, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
perceberá que há mais de uma palavra na atividade que 
começa com a letra P e, com sua ajuda, procurará a última 
letra da palavra pipa, a letra A. Dessa maneira, a criança 
desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas pala-
vras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para 
a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo 
consolidados.
Aponte para a imagem da pipa, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra P. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com P. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra P traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra pipa enfatizando a 
representação sonora da letra P. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Construa uma pipa com as crianças. Depois, leve-as a 
um local aberto da escola para brincarem com ela. 
Material:
• folha sulfite; 
• tesoura sem ponta; 
• uma linha de pipa (tamanho 10); 
• papel de seda ou crepom. 
Modo de fazer 
Dobre a folha de sulfite conforme indicado. Depois, 
faça furos nos locais indicados em amarelo e passe a linha 
por eles, como na imagem. Por fim, com o papel de seda 
ou papel crepom, faça uma rabiola e prenda-a na pipa.
1
3
5
2
4
6
Jo
ão
 P
. M
az
oc
co
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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72
6. OUÇA A LEITURA DA QUADRINHA.
DESAFORO DO PASSARINHO,
ONDE FOI FAZER O NINHO,
NA MAIS ALTA LARANJEIRA,
NO DERRADEIRO GALHINHO. [...]
SILVIO ROMERO. QUADRINHAS BRASILEIRAS. 
SÃO PAULO: SCIPIONE, 2006. P. 25.
A) VOCÊ OUVIU A PALAVRA PASSARINHO? COM QUAL 
LETRA ELA COMEÇA? COM A LETRA P.
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
C) PINTE A IMAGEM E CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DO 
NOME DELA. 
D) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM 
O SOM DA LETRA P? DESENHE-O.
RESPOSTA PESSOAL.
Si
lv
an
a 
R
an
do
7. VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DO PINÓQUIO? VAMOS 
RECONTÁ-LA? CADA UM DEVERÁ CONTAR UMA PARTE DA 
HISTÓRIA.
PASSARINHO
0
71
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA PIPOCA. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O.
REPITA PAUSADAMENTE CADA VERSO E PINTE UMA 
BOLINHA PARA CADA PALAVRA QUE PRONUNCIAR.
A PIA PINGA, 
O PINTO PIA, 
QUANTO MAIS O PINTO PIA, 
MAIS A PIA PINGA. 
TRAVA-LÍNGUA.
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE 
APENAS AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA P. 
COM A LETRA P.
Jo
rg
e 
Za
ib
a
PATINETE MARTELO
PETECA MOCHILA
Ilu
st
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es
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ra
m
bi
lla
71
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra P e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra P, fale em voz alta a palavra PIPOCA. Depois, peça 
às crianças que a repitam percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho a fim de facilitar a visualização 
dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra PIPOCA 
começa com que letra? Vamos representar esse som?
Leia o trava-língua com as crianças e pergunte: Quem 
pia? E quem pinga? Depois, leia novamente o trava-
-língua pausadamente orientando-as para que contem 
quantas palavras pronunciam nas frases e pintem a quan-
tidade de bolinhas correspondentes. 
Em seguida, solicite que observem as imagens e per-
gunte o nome de cada uma das figuras. Peça, então, que 
circulem apenas aquelas que começam com o som da 
letra P. Caso as crianças apresentem dificuldade, retome 
os nomes dos objetos e fale-os pausadamente, com 
ênfase no som inicial. Você também pode usar outras 
palavras para estimular as crianças a perceber o som 
inicial da letra P.
Ampliação
Converse com as crianças e, levando em consideração 
as possibilidades da escola, organize um dia para a prepa-
ração de um delicioso pão de queijo.
Ingredientes:
• 800 g de polvilho azedo;
• 250 ml de água;
• 250 ml de leite;
• 1/2 xícara de óleo;
• 2 ovos;
• 100 g de queijo 
parmesão ralado;
• sal a gosto.
Modo de preparo
 1. Em uma panela, ferva a água e acrescente o leite, o 
óleo e o sal.
 2. Acrescente o polvilho, misture bem e desligue o fogo.
 3. Quando a massa estiver morna, adicione o queijo par-
mesão, os ovos e misture bem, sovando a massa.
 4. Unte as mãos com manteiga ou óleo e, em segui-
da, enrole bolinhas de aproximadamente 2 cm de 
diâmetro.
 5. Distribua as bolinhas em uma assadeira untada com 
óleo, deixando um espaço entre elas.
 6. Leve para assar em forno médio (180 ºC), preaquecido, 
por cerca de 40 minutos.
Acervo dos autores. 
72
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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73
LETRA Q q
1. VAMOS CONHECER A LETRA Q?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
Q Q
q q
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA Q NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
QUEIJO
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QUERIDO PINÓQUIO,
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A
le
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Veja um 
videotutorial sobre 
reconto de histórias no 
Material do Professor 
Digital.
Para começar 
Retome a representação 
sonora da letra P com as 
crianças. Proponha um jogo 
de adivinhação de desenhos. 
Escolha uma criança e peça 
a ela que desenhe algo na 
lousa para que as outras adi-
vinhem. A única regra é: deve ser uma figura cujo nome 
comece com a letra P. Quem adivinhar deve desenhar. 
Orientações
Leia a quadrinha e pergunte: Vocês ouviram o nome 
de algum animal? Qual? O que ele foi fazer na laranjeira? 
Deixe que compartilhem ideias e levantem hipóteses 
acerca das perguntas. (O campo semântico das palavras 
desaforo e derradeiro será abordado no Glossário ao 
final da unidade.)
Oriente as crianças para que falem a palavra PASSA-
RINHO pausadamente e em voz alta. Pergunte: Com que 
letra começa essa palavra? Vamos representar esse som? 
Depois, incentive-as a encontrar rimas na quadrinha. 
Espera-se que percebam a combinação sonora entre as 
palavras PASSARINHO, NINHO e GALHINHO.
Mostre a elas a imagem da atividade seguinte. Depois 
de fazerema dinâmica com a letra e a representação sono-
ra, peça que pintem o passarinho e, em seguida, circulem 
a letra P. Por fim, pergunte: Vocês conhecem outros ani-
mais que começam com o som da letra P? Liste os nomes 
dos animais que elas disserem na lousa ou em uma folha 
de cartolina e oriente-as para que escolham um ou mais 
animais listados e os desenhem no espaço da página.
É importante inserir no cotidiano das crianças ativida-
des de contar e recontar histórias. Esse tipo de atividade 
estimula o desenvolvimento da oralidade com base no re-
pertório e no conhecimento prévio delas, mas é necessário 
ampliar esse repertório com perguntas e auxiliá-las na 
organização do pensamento para uma melhor elaboração 
da fala. Por isso, reúna-as e pergunte: Vocês conhecem 
a história do Pinóquio? Que tal cada um contar um pe-
dacinho dela? Inicie uma roda de leitura com as crianças 
contando uma versão de sua preferência do conto Pinó-
quio. Durante a atividade, use algum material (bolinha, 
fantoche, entre outros) que sirva para indicar quem dará 
continuidade à contação da história de onde ela parou. 
Caso as crianças apresentem dificuldade, você pode reto-
mar a história ou oferecer imagens para apoiar o reconto 
do grupo. Auxilie, se necessário, incrementando a fala das 
crianças com detalhes.
Por fim, organizem um reconto da história do Pinóquio, 
separe as crianças em grupos e peça que recontem a his-
tória com as próprias palavras.
Ampliação
Proponha uma atividade de escrita coletiva. Pergun-
te se já enviaram cartas e se sabem para que servem. 
Depois, explique-lhes que, antigamente, as cartas eram o 
único meio de comunicação à distância entre as pessoas, 
pois não havia tecnologias como a internet e o celular. 
Sugira escrever uma carta em grupo para o Pinóquio, 
contando o que acharam da história e como ficou o re-
conto que a turma criou. 
A elaboração de textos coletivos estimula a imaginação das crianças.
73
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra Q com bolinhas de papel crepom. Entregue papel 
crepom ou qualquer outro similar às crianças e oriente-as 
para que rasguem o papel em pedaços menores e os 
enrolem com as palmas das mãos ou com as pontas dos 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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74
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA QUARTO.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA. 
COM A LETRA Q.
Ed
so
n 
Fa
ria
s
QUEIJEIRO, QUEIJEIRO.
QUEM QUER QUEIJO?
QUEIJO DE QUALIDADE.
QUATRO QUEIJOS DE UM QUILO
QUATORZE REAIS.
TRAVA-LÍNGUA.
A) QUAL SOM SE REPETE MAIS VEZES NO TRAVA-LÍNGUA? 
B) VAMOS FAZER UMA LISTA COM PALAVRAS QUE 
COMEÇAM COM ESSE MESMO SOM? SIGA AS ORIENTAÇÕES 
DO PROFESSOR.
5. LIGUE OS PONTOS SEGUINDO A ORDEM ALFABÉTICA E 
DESCUBRA UMA AVE. 
DEPOIS, COMPLETE O NOME DELA COM A LETRA Q E PINTE-A.
O SOM DA LETRA Q.
A
B
C
D 
EF
G
H
I
J
K
L
M
NO
P
Q
Ed
ua
rd
o 
B
el
m
iro
Q UERO- Q UERO
6. QUAL PARTE DO ROSTO TEM O NOME 
QUE COMEÇA COM O SOM DA LETRA Q? 
MARQUE-A COM UM X.
C
lá
ud
ia
 M
ar
ia
nn
o
QUEIXO.
74
dedos, fazendo bolinhas. Disponibilize um recipiente para 
que elas sejam colocadas.
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se ne-
cessário, repita pausadamente a palavra QUEIJO enfa-
tizando a representação sonora da letra Q. Represente 
também o som dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Proponha a brincadeira “pega Q”. Reúna as crianças 
em roda, de mãos dadas. No centro da roda, coloque dois 
objetos, um que começa com o som da letra Q e outro 
que não começa. Escolha duas ou mais crianças que, ao 
seu sinal, deverão correr em volta da roda e entrar nela 
pelo mesmo lugar que ocupavam para pegar o objeto 
que começa com o som da letra Q.
B
ru
na
 Is
hi
ha
ra
Atividades de traçado 
multissensorial contribuem 
para o desenvolvimento da 
coordenação motora fina.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e se reconhecem sua representação so-
nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da 
turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a 
ancoragem da primeira letra, daí a importância de regis-
trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede 
à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará 
pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com dois nomes 
iniciados pela letra Q, por exemplo. Se você apresenta a 
escrita dos nomes QUINCAS e QUIRINO e pede à criança 
que aponte para o nome QUINCAS, muito provavelmen-
te ela mostrará uma das duas palavras que começam com 
a letra Q. Com isso, se você pediu QUINCAS e ela apon-
tou para QUIRINO, você poderá mediar o aprendizado 
da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa 
com a letra Q, mas termina com que letra? Nesse mo-
mento, a criança perceberá que há mais de uma palavra 
na atividade que começa com a letra Q e, com sua ajuda, 
procurará a última letra da palavra QUINCAS, a letra S.
Você pode explorar o som ao longo das atividades 
problematizando que a letra Q tem o mesmo som da letra 
C, porém ambas são representadas por escritas diferen-
tes. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens 
das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade 
da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses 
conhecimentos vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do queijo, apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra Q. Pensem 
juntos em outras palavras iniciadas com Q. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra Q traçada na areia e façam o movimento dela com 
o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem 
no espaço da página. Caso elas apresentem dificuldade, 
ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
Para começar 
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra Q e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra Q, fale em voz alta a palavra QUARTO. Depois, 
peça às crianças que a repitam percebendo os movimen-
tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança 
de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização 
dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra QUARTO 
começa com que letra? Vamos representar esse som?
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
89
75
7. DESCUBRA AS PALAVRAS ESCONDIDAS E LIGUE-AS 
ÀS IMAGENS CORRESPONDENTES.
A) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA 
ESQUILO.
 TIRE O PRIMEIRO PEDAÇO DELA E 
PRONUNCIE-A NOVAMENTE. QUE 
PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU?
Ilu
st
ra
çõ
es
: M
ar
co
 C
or
te
z
B) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA 
ESQUIMÓ.
TIRE O ÚLTIMO PEDAÇO DELA E 
PRONUNCIE-A NOVAMENTE. 
QUE PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU?
C) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA 
QUADRADO.
TIRE O ÚLTIMO PEDAÇO DELA E 
PRONUNCIE-A NOVAMENTE. 
QUE PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU?
75
Leia o trava-língua e pergunte: Que som se repete 
mais vezes no trava-língua? Espera-se que percebam que 
se repete mais vezes o som da letra Q. (O campo semân-
tico da palavra queijeiro será abordado no Glossário ao 
final da unidade.)
Proponha a elaboração de uma lista de palavras que 
começam com o mesmo som da palavra QUEIJO. Deixe 
que levantem hipóteses e arrisquem suas ideias e opi-
niões. Atue como escriba. Espera-se que algumas crian-
ças sugiram palavras com a letra C ou a letra K. Esse é 
um bom momento para abordar que as letras, apesar 
de apresentar escritas diferentes, podem manifestar 
uma mesma representação sonora. Ofereça o modelo 
escrito para que percebam quais são as palavras com 
Q, C ou K. 
Solicite que façam o liga-pontos seguindo a ordem 
alfabética das letras e descubramo animal. Depois, peça 
que completem o nome dele com a letra Q.
Distribua espelhos de mão para as crianças. Se houver 
poucos espelhos ou apenas um espelho de corpo inteiro, 
organize um rodízio entre as crianças no momento de 
utilizá-lo.
Peça que olhem para imagem do rosto refletida no es-
pelho e pergunte: Qual parte do seu rosto começa com o 
som da letra Q? Espera-se que as crianças apontem para 
o queixo, nomeando-o. E continue: Vamos representar 
esse som? Depois, peça que marquem um X na parte do 
rosto correspondente na imagem.
Caso as crianças apresentem dificuldade, repita os 
nomes das partes do rosto e fale-os pausadamente. É 
difícil isolar sons plosivos, pois sempre entram em coarti-
culação com uma vogal. Se necessário, represente o som 
dessa letra com outras palavras e unidas a vogais.
Ampliação
Pergunte às crianças se elas gostam de comer queijo. 
Explique que existem diferentes tipos de queijos: queijo 
branco, muçarela, queijo prato, queijo meia cura, par-
mesão e outros que eles conheçam. Converse com as 
crianças identificando diferentes cores, texturas, cheiros e 
perguntando: vocês sabem como o queijo é produzido? 
Qual é a matéria-prima da qual o queijo é produzido? 
Espera-se que as crianças reconheçam que o leite de 
animais como vaca, cabra, búfala e outros são a base para 
a fabricação de queijo. Se desejar, apresente às crianças 
vídeos de sua preferência que mostrem o processo de 
produção de queijo a partir de leite de animais (utilize 
ferramentas de busca da internet). 
Em um segundo momento, organize um lanche coleti-
vo com as crianças no qual eles possam provar diferentes 
tipos de queijo aguçando o paladar reconhecendo os 
mais salgados, os mais saborosos e peça que elejam os 
que mais gostaram e os que menos gostaram por meio de 
votação. Certifique-se de não haver restrições alimentares 
entre as crianças antes de propor esta ampliação.
Para começar 
Em roda, converse com as crianças sobre a constru-
ção das palavras. Pergunte: Vocês sabiam que podemos 
encontrar palavras dentro de palavras? Quando isso 
acontece, dizemos que são palavras escondidas. Nesses 
casos, quando separadas, transformam-se em duas ou 
mais. É possível também encontrar palavras novas quan-
do uma ou mais letras são alteradas, mudando inclusive 
o sentido delas. Vocês conhecem alguma? Por exemplo, 
SAPATO: se tirarmos o SA, vira PATO; FIVELA: se tirarmos 
o FI, vira VELA. 
Orientações
Peça às crianças que observem as imagens e digam o 
nome delas: esquilo, esqui, esquimó, quadra, quadrado 
e quilo. Pergunte: O que há em comum entre elas? Que 
som é possível identificar em todas? Espera-se que re-
conheçam ser o som da letra Q. Em seguida, oriente-as 
para que reflitam sobre a formação das palavras: Vamos 
falar pausadamente a palavra esquilo? Vamos dividi-la 
em partes menores? Se desejar, peça que batam pal-
mas para cada parte, como: ES-QUI-LO, após identificar 
todas as partes. Pergunte: O que acontece se tirarmos 
a primeira parte: ES? O que sobra? Espera-se que reco-
nheçam a palavra QUILO. Instrua-as a ligar o esquilo com 
o quilo identificando qual era palavra escondida. Faça o 
mesmo com esquimó e quadrado, dessa vez retirando as 
últimas partes, para que descubram as outras palavras 
escondidas.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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76
LETRA R r
1. VAMOS CONHECER A LETRA R?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
R R
r r
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA R NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
RATO
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.c
om
 
76
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra R com lantejoulas.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a imagem 
da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra 
traçada na areia e sua representação sonora. Solicite que 
falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem 
com esse mesmo som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a 
criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando 
ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem 
da primeira letra, daí a importância de registrar as palavras 
trabalhadas com a turma. 
Se você pede à criança que procure uma palavra, ela 
sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em 
uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra R, 
por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras RIO 
e RUA e pede à criança que aponte para a palavra RUA, 
muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras 
que começam com a letra R. Com isso, se você pediu RUA 
e ela apontou para RIO, você poderá mediar o aprendiza-
do da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa 
com a letra R, mas termina com que letra? Nesse momento, 
a criança perceberá que há mais de uma palavra iniciada 
com a letra R na atividade e, com sua ajuda, procurará a 
Ampliação 
Em espaço amplo, proponha a brincadeira da “quei-
mada” para as crianças. Formam-se dois grupos e cada 
grupo fica em um lado do espaço. Em cada extremidade 
dos lados separados, marca-se uma linha, que delimitará o 
“poço”, local para onde deverão ir os jogadores queima-
dos. Tem início o jogo. As jogadas são sempre alternadas 
por equipe. Sorteia-se a equipe que dará início ao jogo 
e um jogador dessa equipe pega a bola e atira em uma 
das crianças do grupo adversário. O objetivo é “queimar” 
alguém. Um jogador é queimado quando a bola bate nele 
e depois cai no chão. Se a bola é agarrada por qualquer 
membro da equipe, o jogador é salvo e quem atirou a bola 
é que vai para o “poço” do adversário. Se a bola bate em 
um jogador e depois em outro, sempre o último jogador 
em quem a bola bateu será o queimado, que deverá então 
ir para o “poço”. Quando algum jogador da equipe está 
no poço, pode-se tentar salvá-lo “cruzando” a bola para 
ele, isto é, arremessando a bola bem alto para que ela 
alcance o poço sem que nenhum jogador adversário a 
agarre. O jogador que está no poço então, de posse da 
bola, deverá tentar “queimar” um adversário, conquis-
tando assim o direito de voltar para sua equipe. Não é 
obrigatório tentar salvar um jogador que está no poço. A 
equipe poderá simplesmente continuar tentando queimar 
os adversários. Ganha o jogo a equipe que “queimar” 
todos os jogadores da equipe adversária.
Ér
ik
 M
al
ag
rin
o
Por ser um jogo de equipe, a “queimada” promove a cooperação 
entre as crianças e a capacidade de compreender instruções 
e obedecer a regras. Além disso, desenvolve a rapidez de 
pensamento, a agilidade corporal e a mira.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
91
77
3. DIGA A PALAVRA ROSA EM VOZ ALTA.
A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 
C) VOCÊ CONHECE PALAVRAS QUE RIMAM COM ROSA? 
4. VOCÊ CONHECE A CANTIGA A LINDA ROSA JUVENIL? 
A) CANTE-A COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
A LINDA ROSA JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL
VIVIA ALEGRE NO SEU LAR, NO SEU LAR, NO SEU LAR
VIVIA ALEGRE NO SEU LAR, NO SEU LAR
E UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ, MUITO MÁ
UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM [...]
CANTIGA.
B) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVIU A PALAVRA ROSA? PINTE OS 
QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE.
 
5. CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
MESMO SOM INICIAL DE ROSA.
COM A LETRA R.
RODA RINOCERONTE ROCA
6. VOCÊ LEMBRA EM QUAL CONTO DE FADAS A PRINCESA 
ESPETOU O DEDO EM UMA ROCA? CONVERSE COM OS 
COLEGAS E O PROFESSOR.
RESPOSTA PESSOAL.
A
nd
re
ia
 V
ie
ira
Ed
ua
rd
o 
B
el
m
iro
77
última letra da palavra RUA. Dessa maneira, a criança de-
senvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a 
noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; 
aos poucos, esses conhecimentosvão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do RATO, apresente a escrita da 
palavra e a representação sonora da letra R. Pensem juntos 
em outras palavras que iniciam com R. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a 
letra R traçada na areia e façam o movimento dela com o 
dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no 
espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda-
de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e 
ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces-
sário, repita pausadamente a palavra RATO enfatizando 
a representação sonora da letra R. Represente também o 
som dessa letra com outras palavras.
Ampliação 
Com antecedência, prepare cartas com imagens cujos 
nomes rimem com RATO: sapato, pato, gato, mato, prato, 
e outras cartas com imagens que não rimem com RATO: 
Sol, cadeira, mesa, lobo, por exemplo. O jogo consiste 
em formar pares ou trios de rimas com rato, estimulando a 
consciência fonológica.
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a 
letra R, fale em voz alta a palavra ROSA e peça às crianças 
que repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa 
dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um 
espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos 
orofaciais. Pergunte: A palavra ROSA começa com que 
letra do alfabeto? Vamos representar esse som?
Apresente a cantiga A linda rosa juvenil e pergunte: 
Vocês ouviram a palavra ROSA na cantiga? Quantas vezes 
essa palavra aparece? Peça que pintem o número de 
quadrinhos correspondente à quantidade de ocorrên-
cias da palavra ROSA na cantiga.
Convide as crianças a cantar e dramatizar o texto. A 
cada rodada de dramatização, escolha três crianças para 
representar os personagens principais – a Rosa, a Bruxa e 
o Rei –, enquanto as demais criam gestos e movimentos 
para representar o Mato e o Tempo. Se possível, incre-
mente o teatro com fantasias e adereços ou ajude as 
crianças a fazer máscaras de papel. 
Apresente às crianças as imagens da atividade se-
guinte e verifique se reconhecem a roda, o rinoceronte 
e a roca. Leia as palavras pausadamente, evidenciando 
os sons iniciais. 
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e instrua as 
crianças a circular as imagens cujos nomes começam com 
o som inicial da palavra ROSA. Caso apresentem dificul-
dade, releia as palavras pausadamente, dando entonação 
mais uma vez ao som inicial. Você pode usar outras pala-
vras para estimular as crianças a perceber o som inicial da 
letra R. Deixe que comparem as respostas com os colegas 
e proceda à correção coletiva. Espera-se que elas circulem 
as palavras roda e roca. (O campo semântico da palavra 
roca será abordado no Glossário ao final da unidade.)
Por fim, pergunte: Vocês sabem em qual conto de fadas 
a princesa espetou o dedo em uma roca? Dê uma dica: 
Nessa história, a princesa dorme por cem anos. Deixe que 
conversem e compartilhem suas ideias e respostas. 
Ampliação 1
Proponha a exploração do trava-língua “O rato roeu 
a roupa do rei de Roma”. Peça às crianças que tentem 
repeti-lo sem enrolar a língua. Depois, sugira que falem 
bem devagar, bem rápido, em tom de voz grave e agudo. 
Pergunte: Que som se repete?
Para manipulação e percepção sonora, é importante 
interpretar o trava-língua variando a indicação das alite-
rações por meio de marcações corporais, palmas, pulos, 
entre outras formas.
Ampliação 2 
MACHADO, Ana Maria. O rato roeu a roupa. São 
Paulo: Salamandra, 1988. 
Para começar 
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra R e peça às crianças que atentem 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
92
78
1. HUM... ACABOU DE SAIR UMA FORNADA DE 
BISCOITOS! COMPLETE O ALFABETO COM AS LETRAS 
QUE FALTAM. DEPOIS, RECITE-O.
• VAMOS DIZER PALAVRAS QUE RIMAM COM BISCOITO?
P
K
G
R
M
H
N
am
pc
oo
l/S
hu
tte
rs
to
ck
.c
om
RESPOSTA PESSOAL.
78
Esse livro conta a história de um rato faminto, que não 
tinha nem um resto de rosca para roer. Ele roía tudo e 
nada matava sua fome. Foi assim que ele roeu a roupa do 
rei de Roma. Com esse livro é possível, de maneira lúdica 
e imaginativa, incentivar os pequenos em novas desco-
bertas com a leitura.
Veja sugestões 
para ampliação 
no Material do 
Professor Digital: 
“Bingo do alfabeto”.
Solicite às crianças que observem as letras na página 
do livro e relembre com elas a ordem alfabética. Pergun-
te: Vocês sabem quais letras estão faltando? Que letra 
vem depois do B? E depois da letra D? Estimule-as a pen-
sar nas letras aprendidas e instigue a curiosidade sobre as 
letras que ainda não foram apresentadas. 
Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as 
a completar os espaços com as letras que faltam. Caso 
apresentem dificuldade, ofereça um recurso para apoio, 
como o alfabeto da sala, uma ficha que contenha o alfa-
beto ou o alfabeto escrito coletivamente na lousa. Ainda 
que as crianças não tenham estudado todas as letras do 
alfabeto até o momento, aproveite para dialogar sobre 
elas considerando os conhecimentos prévios das crianças 
sobre o assunto, pois é natural que elas tenham contato 
com diversas letras em seu cotidiano.
Depois, sugira às crianças que pensem em combina-
ções sonoras para a palavra BISCOITO. Estimule-as a ar-
riscarem-se em suas hipóteses. Anote na lousa as palavras 
ditas pela turma e, juntos, verifiquem quais rimam com 
BISCOITO. Então, transcreva 
as palavras para uma cartoli-
na ou outro material similar a 
fim de que as crianças tenham 
essa lista de apoio para revisi-
tar sempre que necessário. 
Ampliação 1
Coloque em uma caixa as letras M, N, O, P, Q, R e S. Utilize 
letras móveis ou construa-as com materiais de sua preferên-
cia. Convide as crianças para um jogo de adivinha. Passe 
a caixinha de letras como na brincadeira “batata quente”. 
Você pode ligar o aparelho de som e controlar a música, se 
a escola dispuser desse recurso. Enquanto a música toca, as 
crianças passam a caixinha para o colega que estiver ao lado, 
no ritmo da música. Quando a música parar, quem estiver 
com a caixinha deve retirar uma letra de dentro dela e dizer o 
nome e o som de um objeto ou animal com essa letra.
Ampliação 2
Proponha às crianças a criação coletiva de um alfabe-
to de palitos de sorvete. Peça que, primeiro, pintem os 
palitos de sorvete com tinta guache. Quando estiverem 
secos, defina as letras que cada uma deve fazer. Caminhe 
pela sala e auxilie-as a montar e colar as letras. Solicite 
que colem cada letra em uma folha de papel sulfite e 
depois cole as folhas em uma parede da sala ou em outro 
local da escola para fazer um mural.
Para começar
As crianças, quando recitam e cantam, percebem 
as representações sonoras e manipulam os sons da 
fala com entonações diferentes. Relembre com elas as 
parlendas e os trava-línguas trabalhados até aqui, evi-
denciando as rimas. 
Orientações
É importante que o espaço da sala ofereça referências 
de escrita à turma. Fale uma letra do alfabeto e pergunte 
às crianças qual é o nome da letra seguinte. Mostre as 
letras em algum material de apoio e peça que apontem 
qual é a correta.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
93
UNIDADE 3
80
DERRADEIRO: QUE É O 
ÚLTIMO, OCUPANDO 
A POSIÇÃO FINAL DE 
UMA SEQUÊNCIA.
EXEMPLO: PAULO É O 
DERRADEIRO DA FILA. 
ESBORRACHAR: CAIR 
NO CHÃO.
EXEMPLO: JOAQUIM 
SE ESBORRACHOU.
NABO: RAIZ, 
DE APARÊNCIA 
SEMELHANTE À DA 
CENOURA, MAS DE 
COR BRANCA.
EXEMPLO: DOUGLAS 
GOSTA DE COMER 
NABO.
DESAFORO: FALTA 
DE RESPEITO, 
ATREVIMENTO.
EXEMPLO: SER MAL-
-EDUCADO É UM 
DESAFORO.
QUEIJEIRO: PESSOA 
QUE FAZ E VENDE 
QUEIJOS.
EXEMPLO: ANTÔNIO É 
QUEIJEIRO.
KART: CARRO DE 
CORRIDA PEQUENO. 
EXEMPLO: CAÍQUE 
PARTICIPA DE 
CORRIDAS DE KART.
ROCA: ESTRUTURA DE 
MADEIRA NA QUAL SE 
ENROLA FIOS PARA 
FIAR.
EXEMPLO: AMÁLIA 
USA A ROCA PARA 
FIAR.
ROÇA: TERRENO 
PRONTO PARA 
SEMEAR.
EXEMPLO: VITOR 
CUIDA DE SUA ROÇA 
DIARIAMENTE.
Ilu
st
raçõ
es
: S
au
lo
 N
un
es
 M
ar
qu
es
80
79
2. OUÇA A LEITURA DAS PALAVRAS E REPITA-AS EM VOZ ALTA.
A) CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DE CADA PALAVRA, DIGA O 
NOME DELA E O SOM QUE REPRESENTA.
B) PINTE DA MESMA COR AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM.
JANELA LUA MACARRÃO
PIÃO QUATI RUA
NABO OVELHA ORELHA
JABUTI PANELA RABO
COR 1
COR 4
COR 3
COR 6
COR 2
COR 5
COR 6
COR 1
COR 3
COR 5
COR 2
COR 4
Ilu
st
ra
çõ
es
: L
ili
an
 G
on
za
ga
79
Para começar
Proponha às crianças que procurem na sala objetos 
que começam com as letras trabalhadas nessa revisão.
Orientações
Peça que observem as imagens e verifique se as reco-
nhecem. Leia as palavras, enfatizando o nome da primeira 
letra e as representações sonoras. Pergunte: Com que letra 
começa LUA? Vamos representar esse som? E OVELHA? 
Vamos representar o som da letra O? Solicite que circulem 
a primeira letra de cada palavra. 
Peça que pintem da mesma cor as figuras cujos nomes 
rimam (JANELA e PANELA, LUA e RUA, MACARRÃO e 
PIÃO, NABO e RABO, QUATI e JABUTI, OVELHA e ORE-
LHA). Caso elas apresentem dificuldade em encontrar as 
rimas, oriente-as para que repitam os nomes das imagens 
dando ênfase ao som final, de modo que percebam as 
combinações sonoras.
Ampliação 1
O livro Você troca?, de Eva Furnari (Moderna), pro-
põe diversas trocas por meio de brincadeiras com as 
palavras e com personagens, como o Lobinho delicado 
e o Chapeuzinho malvado. A criança tem um texto com-
pleto que, com as ilustrações, pode divertir e satisfazer 
sua expectativa de leitora. Não há uma narrativa, uma 
trama a ser seguida, apenas quadros que procuram 
estimular a criatividade delas e a ampliação da cons-
ciência fonológica. 
Ampliação 2
Apresente às crianças a cantiga Se essa rua fosse minha. 
 
Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Para o meu
Para o meu amor passar
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
É porque
É porque te quero bem.
Cantiga.
Depois, transcreva a cantiga para um cartaz e leiam 
juntos. Passe o dedo por cima das palavras pronunciadas 
mostrando o movimento de leitura da esquerda para a di-
reita e peça a elas que encontrem palavras que apresentam 
rimas, prestando atenção ao som final de cada uma delas.
Para começar
Faça uma brincadeira de adivinha: “O que é, o que 
é?”. Para isso, você deve dizer o significado das palavras 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
94
aprendidas e as crianças precisam responder com o nome 
da palavra nova. Por exemplo: “O que é o que é? Terreno 
pronto para semear?”. Resposta: Roça.
Orientações
Nesta unidade, as crianças ouviram (desenvolvimento 
da consciência fonológica), descobriram (ampliação de 
repertório) e conheceram (percepção e apropriação) al-
gumas palavras diferentes. Nessa página, vamos ampliar 
o repertório e a competência auditiva, desenvolvendo a 
escuta ativa da turma com os novos vocábulos como es-
tímulo ao vocabulário receptivo (quantidade de palavras 
que a criança compreende) e expressivo (quantidade de 
palavras que a criança fala), bem como o contexto de 
utilização de cada nova palavra.
É importante associar as palavras a campos semân-
ticos e ao conhecimento prévio das crianças. Mostre 
o glossário ilustrado da página. Leia para a turma as 
definições de KART, ESBORRACHAR, NABO, ROÇA, 
QUEIJEIRO, DESAFORO, DERRADEIRO e ROCA. Chame 
a atenção delas para a escrita das palavras, enfatizando 
a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: Vocês se re-
cordam dessas palavras? Quem conhece essas imagens? 
Alguém já andou de kart? Vocês conhecem algo ou 
alguém que se esborrachou? Vocês já experimentaram 
nabo? O que é feito na roça? Vocês conhecem alguém 
que faça e venda queijos? Você acha que é um desaforo 
não agradecer uma ajuda? Que palavra podemos usar no 
lugar de derradeiro? Em que objeto a Bela Adormecida 
espetou o dedo?
Atente para a possibilidade de avaliação: Será que a 
criança consolidou ou entendeu os significados das palavras?
Ampliação 
Sempre que possível, ao ler uma história ou durante 
uma conversa na qual as crianças apresentarem uma pa-
lavra que seja nova e enriquecedora para o vocabulário 
delas, monte com as crianças um cartaz, assim como o 
glossário do Livro do Estudante e deixe exposto em um 
mural ou espaço disponível e visível às crianças. 
Para selecionar as palavras, inicialmente você pode 
questionar as crianças sempre que ouvir algo que possa 
ser do interesse deles. Com o tempo as crianças começa-
rão a prestar atenção a novos vocabulários e elas mesmo 
começarão a indicar e perceber palavras novas e utilizá-las. 
Para montar o mural da sala com os novos vocabulá-
rios, estabeleçam juntos uma definição para as palavras. 
Você será o escriba, e as crianças desenharão ou encon-
trarão imagens que ilustrem a definição delas. Este mural 
deve ser dinâmico e atualizado sempre que possível. 
Conclusão
A aprendizagem é um processo contínuo que envolve 
conquistas e avanços ao longo de um período. Ter um 
planejamento organizado com objetivos de aprendiza-
gem claros auxilia o professor na observação e acompa-
nhamento desse processo junto às crianças.  
A avaliação formativa consiste em levar em consi-
deração o percurso para promover a aprendizagem; 
para isso, é importante a coleta de dados que possam 
compor essa avaliação, como: escuta e transcrição das 
ações das crianças, fotografias, relatórios, planilhas, as 
próprias atividades do livro do estudante e muitas outras 
possibilidades evidenciando a progressão da criança e 
do grupo. Esta coleta constante apontará caminhos para 
que seja possível avaliar e pontuar avanços e dificulda-
des das crianças e averiguar se a aprendizagem está 
sendo efetiva, ou se é necessário repensar as estratégias 
e os planejamentos utilizados até o momento para me-
lhor atender às necessidades das crianças. 
É importante lembrar que durante as observações e 
registros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas 
com relação à numeracia e literacia, é necessário levar em 
consideração também as relações interpessoais, o desen-
volvimento da autonomia, o aprimoramento de práticas 
motoras e outros fatores essenciais para o desenvolvi-
mento da criança na Educação Infantil. 
A seguir você encontrará algumas possibilidades de 
questionamentos relativos a cada estudante que auxilia-
rão no monitoramento das aprendizagens.
Política Nacional de Alfabetização – PNA
Conhecimento alfabético
• Reconhece a escrita das letras J a R? 
• Identifica a representação sonora das letras J, K, L, M, 
N, O, P, Q e R nas palavras?  
Consciência fonológica e fonêmica 
• Estabelece relações entre letras e sons? 
• Arrisca-se identificar rimas e aliterações? 
Linguagem e compreensão oral  
• Utiliza palavras para se expressar? 
• Consegue expressar-se com intencionalidade? 
• Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com 
intencionalidade?
Nomeação automática rápida
• Reconhece as letras do alfabeto?
• Nomeia e escreve com facilidade as letras quando 
apresentadas ou ditadas?
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
95
Nomeação automática rápida de objetos 
ou cores
• Identifica objetos, alimentos e/ou cores com facilidade?
• Estabelece relações entre objetos, alimentos ou cores 
que compõem um conjunto?
Memória fonológica
• Consegue compreender informações dadas para agir 
de acordo com elas?
• Utiliza informações para responder às perguntas?
• Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a 
pedido, letras isoladas ou o próprio nome.
Escrita ou escrita do nome
• Identifica e escreve letras?
• Estabelece relação entre a escrita e a representação 
sonora das letras para arriscar hipóteses?
Compreensão oral de textos
• Identifica os personagens dos textos?
• Reconhece açõesdesses personagens?
• Estabelece relações com os acontecimentos dos textos?
Base Nacional Comum Curricular  – BNCC
O Eu, o outro e o nós 
(EI03EO04) 
• Expressa seus desejos, sentimentos e opiniões?
• Demonstra entender o que o outro expressa?
• Preocupa-se em expor suas ideias e considerar as 
ideias do grupo?
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF01) 
• Relata fatos e acontecimentos importantes?
• Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias 
relacionadas ao seu grupo e à sua comunidade?
• Experimenta expressar suas opiniões e emoções atra-
vés de registros gráficos? 
(EI03EF02) 
• Identifica rimas e aliterações nos textos e palavras?
• Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas 
e aliterações em atividades?
(EI03EF04) 
• Compreende o enredo de histórias? 
• Reconta histórias sem o apoio de imagens? 
• Reconta com intencionalidade histórias ouvidas defi-
nindo contextos e personagens? 
• Retoma detalhes da história?
(EI03EF05) 
• Identifica os personagens dos textos? 
• Reconhece ações dos personagens dos textos?
• Emprega as ações da história na ordem correta?
• Descreve os acontecimentos com riqueza de detalhes? 
(EI03EF07) 
• Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da 
observação estrutural? 
• Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-línguas, 
cantigas e adivinhas?
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
96
Introdução
Nesta unidade, o objetivo é consolidar alguns conceitos 
e práticas desenvolvidos ao longo do livro, como reconhe-
cimento de gêneros textuais, representações sonoras de 
letras, maior familiaridade em identificar rimas e aliterações, 
facilidade em recontar histórias e em expor ideias e opiniões. 
As atividades têm como objetivo ofertar vivências para 
ampliação de conceitos de literacia e promover reflexões 
acerca do sistema alfabético, valorizando o desenvolvi-
mento da consciência fonológica das crianças. 
O Livro do Estudante oferece práticas que têm como 
propósito desempenhar a função de pressupostos para 
explorações e experiências contextualizadas dos grupos. 
Nas orientações das atividades, são explicadas reco-
mendações de condução das atividades, formas de estí-
mulos por meio de desafios e questionamentos e alusões 
sobre possíveis inseguranças que poderão ocorrer ao 
longo do processo. 
Objetivos
• Identificar as letras S, T, U, V, W, X, Y e Z.
• Conhecer e produzir a representação sonora das letras 
S, T, U, V, W, X, Y e Z. 
• Desenvolver a comunicação oral por meio da exposi-
ção de ideias.
• Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, 
trocando experiências e opiniões. 
• Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, 
criando rimas, aliterações e ritmos.
• Manipular os sons da fala por meio de rimas, alitera-
ções, músicas, trava-línguas e brincadeiras orais.
• Organizar oralmente histórias coletivas.
• Promover a exploração de livros físicos.
• Arriscar hipóteses em relação à linguagem escrita.
• Desenvolver consciência fonológica e fonêmica.
4
Na BNCC
O eu, o outro e o nós
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por dife-
rentes culturas e modos de vida.
Corpo, gestos e movimentos
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no 
atendimento adequado a seus interesses e neces-
sidades em situações diversas.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e 
canções, criando rimas, aliterações e ritmos.
(EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orien-
tar-se por temas e ilustrações e tentando identificar 
palavras conhecidas.
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção 
de reconto escrito, tendo o professor como escriba.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e 
escritas (escrita espontânea), em situações com 
função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais 
veiculados em portadores conhecidos, recorrendo 
a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros co-
nhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua 
própria leitura (partindo de seu repertório sobre 
esses textos, como a recuperação pela memória, 
pela leitura das ilustrações etc.)
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem 
escrita, realizando registros de palavras e textos, 
por meio de escrita espontânea.
Na PNA
• Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, 
das formas e dos sons das letras do alfabeto.
• Consciência fonológica e fonêmica: habilidade 
abrangente que inclui identificar e manipular in-
tencionalmente unidades da linguagem oral, como 
palavras, sílabas, rimas e fonemas.
• Nomeação automática rápida: habilidade de no 
mear rapidamente uma sequência aleatória de 
letras ou dígitos.
• Nomeação automática e rápida de objetos ou 
cores: habilidade de nomear rapidamente sequên-
cias de conjuntos de figuras de objetos (por exem-
plo, carro, árvore, casa, homem) ou cores.
• Memória fonológica: habilidade de lembrar-se 
de uma informação dada oralmente por um curto 
período.
• Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, 
a pedido, letras isoladas ou o próprio nome.
• Linguagem oral: habilidade de produzir e com-
preender a linguagem oral, incluindo vocabulário 
e gramática.
• Compreensão de textos.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
97
4
81
ALFABETO
LETRA S s
1. VAMOS CONHECER A LETRA S? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
S S
s s
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA S NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
SAPO
sapo
Fe
rn
an
do
 F
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or
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Sh
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en
go
vs
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to
ck
.c
om
Para começar
Faça a letra S com fita-crepe no chão da sala de 
aula. Depois, convide as crianças a caminhar sobre 
a letra, relembrando o movimento do traçado dela. 
Depois de trabalharem o corpo, elas poderão passar 
para o papel.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a ima-
gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da 
letra traçada na areia e se reconhecem sua representação 
sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de 
colegas da turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etária, 
a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan-
do ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a 
ancoragem da primeira letra, por isso a importância das 
plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você 
pede à criança que procure a placa com a escrita do seu 
nome, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Agora, vamos pensar em duas crianças na sala com o 
nome iniciado pela letra S, por exemplo. Se a criança se 
chama SARA e SIMONE, e você pede a Sara que procure 
a plaquinha com o nome dela, muito provavelmente ela 
pegará qualquer uma das placas em que o nome comece 
com a letra S. Se ela pegar a placa escrito SIMONE, você 
poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito 
bem, seu nome começa com a letra S, mas termina com 
que letra? Nesse momento, a criança perceberá que tem 
mais de um nome na sala que começa com a letra S e 
procurará a última letra do nome dela (A) com sua ajuda. 
Assim, a criança desenvolverá ancoragens das letras dis-
postas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita 
da esquerda para a direita; aos poucos, esses conheci-
mentos vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do sapo e apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra S. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com S.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra S traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá-
gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça 
outros suportes para que treinem o traçado e ampliem 
a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita 
pausadamente a palavra SAPO, enfatizando arepresen-
tação sonora da letra S. Represente também o som dessa 
letra com outras palavras.
Ampliação
Prepare, com antecedência, um material com imagens 
de objetos, animais, alimentos ou outras figuras que 
começam com a letra S. Inclua nesse grupo duas outras 
imagens que começam com outras letras, por exemplo: 
sino, sorvete, sapo, dominó e lápis. Organize as crianças 
em círculo e espalhe o material com as imagens no centro. 
Então, peça que selecionem/apontem/peguem apenas 
as imagens cujos nomes começam com a letra S.
81
Atividades multissensoriais, como caminhar sobre letras 
desenhadas no chão, favorecem a coordenação motora ampla 
e possibilitam maior destreza no momento de escrever com 
lápis e papel.
C
ai
o 
B
or
ac
in
i
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
98
83
5. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
MEU SININHO
MEU SININHO, MEU SININHO,
MEU SINÃO, MEU SINÃO,
BATE DE MANSINHO,
BATE DE MANSINHO,
DIM, DEM, DÃO
DIM, DEM, DÃO.
CANTIGA.
A) QUAIS PALAVRAS DA CANTIGA RIMAM? 
B) VAMOS DESCOBRIR PALAVRAS ESCONDIDAS? OBSERVE.
SININHO, MANSINHO; SINÃO, DÃO.
C) DIGA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS SACOLA E SAPATO 
SEPARANDO-AS EM PARTES MENORES. 
D) DEPOIS, TIRE A PRIMEIRA PARTE DELAS. QUAIS 
PALAVRAS VOCÊ DESCOBRIU? FAÇA DESENHOS PARA 
REPRESENTÁ-LAS.
SININHO NINHO SINÃO NÃO
DESENHAR COLA E PATO.
Ilu
st
ra
çõ
es
: C
ib
el
e 
Q
ue
iro
z
82
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA SOL. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DO POEMA. 
A INVENÇÃO DO 
PRIMEIRO OLHOU O DO 
E ACHOU ESQUISITO.
DEPOIS EXAMINOU O DO 
E DISSE: “SOCORRO!”
JÁ O DO 
ACHOU INTERESSANTE.
MAS FOI QUANDO JUNTOU O DO 
E O DO 
QUE O INVENTOR CHEGOU AO .
RICARDO SILVESTRIN. É TUDO INVENÇÃO. 
SÃO PAULO: ÁTICA, 2006. P. 16.
A) QUE ANIMAL CITADO NO POEMA TEM O NOME INICIADO PELO 
SOM DA LETRA S? SAPO.
B) QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM? REPITA-AS EM VOZ ALTA. 
C) DESENHE UM ANIMAL OU OBJETO CUJO NOME COMECE 
COM O MESMO SOM INICIAL DE SAPO E SAPATO.
COM A LETRA S.
A
nd
re
ia
 V
ie
ira
RESPOSTA PESSOAL.
4. B) MOSQUITO, ESQUISITO; CACHORRO, SOCORRO; 
ELEFANTE, INTERESSANTE; SAPO, PATO, SAPATO.
Ilu
st
ra
çõ
es
: E
du
ar
do
 B
el
m
iro
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra S e peça às crianças que atentem aos 
movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra S, fale em voz alta a palavra SOL. Depois, peça 
às crianças que a repitam, percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho, para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra SOL começa 
com que letra? Vamos representar esse som?
Leia o texto e peça às crianças que acompanhem a 
leitura com o dedo indicador. Organize uma roda e per-
gunte: Quais animais aparecem no texto? Quantos são? 
Como é o pé do mosquito? E o pé do elefante? O que o 
inventor juntou? E o que ele descobriu? Que animal do 
texto tem o nome iniciado pelo som da letra S? (O campo 
semântico da palavra inventor será abordado no Glossá-
rio ao final da unidade.)
Em seguida, proponha às crianças que identifiquem as 
rimas do poema. Caso as crianças apresentem dificuldade 
para encontrar as rimas, oriente-as a repetir o nome das 
figuras com entonação ao som final para que percebam 
as combinações sonoras (MOSQUITO – ESQUISITO, 
CACHORRO – SOCORRO, ELEFANTE – INTERESSANTE, 
SAPO – PATO – SAPATO). 
Por fim, peça que desenhem um animal ou um objeto 
que tenha o nome iniciado com o mesmo “som” (repre-
sentação sonora) de SAPO e SAPATO. 
Ampliação
Cante com as crianças O sapo não lava o pé, fazen-
do as substituições das vogais para cada estrofe. Por 
exemplo:
Depois faça o mesmo com as outras vogais: E sepe nê 
leve e pé. /I sipi ni livi i pi/ O sopo no lovo o pó /U supu 
nu luvu u pú, e tentem cantar a cantiga inteira do mesmo 
jeito que foi feito com a primeira estrofe. Desafie as crianças 
nessa brincadeira.
82
A sapa nã lava a pá
Nã lava parqua nã qua
Ala mara lá na laga
Nã lava a pá parqua nã qua
Mas qua chalá!
Cantiga.
83
Para começar 
Relembre com as crianças o som da letra S e peça que 
o repitam algumas vezes. Depois, incentive-as a lembrar 
palavras que começam com S. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
99
84
LETRA T t
1. VAMOS CONHECER A LETRA T? 
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
T T
t t
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA T NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
TUCANO
tucano
Fe
rn
an
do
 F
av
or
et
to
ap
pl
e2
49
9/
Sh
ut
te
rs
to
ck
.c
om
 
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra T com tampinhas.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a ima-
gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da 
letra traçada na areia e se reconhecem sua representa-
ção sonora. Peça também que falem palavras ou nomes 
de colegas da turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a 
ancoragem da primeira letra, por isso a importância de 
registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você 
pede à criança que procure uma palavra, ela sempre 
buscará pela primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra T, por exemplo, TAPETE e TATU. 
Se você apresenta a escrita dessas palavras e pede à 
criança que aponte para a palavra TATU, muito prova-
velmente ela mostrará qualquer uma das duas palavras 
que começam com a letra T. No entanto, se pediu que 
aponte para TATU e a criança apontou para TAPETE, 
você poderá mediar o aprendizado da seguinte ma-
neira: Muito bem, essa palavra começa com a letra T, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
84
Orientações
Cante a cantiga com as crianças. Estimule-as a fazer 
gestos para representá-la. Pergunte: Vocês conheciam 
essa cantiga? E a canção popular francesa Frère Jacques? 
Se for possível, coloque essa canção para tocar a fim 
de que ouçam o ritmo e a acompanhem com palmas, 
por exemplo. Depois, pergunte se perceberam algumas 
rimas entre as palavras e deixe que conversem sobre elas, 
levantando estratégias para localizá-las. Caso as crianças 
apresentem dificuldade em encontrar as rimas, oriente-as 
para que repitam a cantiga com entonação no som final, a 
fim de que percebam as combinações sonoras. É preciso 
dar entonação aos finais INHO e ÃO.
Em seguida, retome as palavras SININHO e SINÃO, 
que aparecem no texto da cantiga. Pergunte: Vocês 
conseguem encontrar as palavras escondidas? Ou seja, 
aquelas que estão contidas em outras quando retiramos 
alguma parte delas? Peça que observem as imagens e 
diga: Vamos falar a palavra SININHO separando-a em 
partes menores? SI-NI-NHO. E agora, se tirarmos o SI, o 
que fica? Faça o mesmo com SINÃO. 
Por fim, peça que pronunciem pausadamente as pa-
lavras SACOLA e SAPATO separando-as em partes me-
nores. Depois, solicite que excluam a primeira parte. 
Pergunte: Que palavras conseguimos formar? Espera-se 
que as crianças percebam que, sem a primeira parte, 
formam-se as palavra COLA e PATO. Por fim, peça que 
desenhem as palavras encontradas. 
Ampliação 
Retome a cantiga do livro e trabalhe a consciência de 
palavras por estrofe ou frase. Leia a primeira estrofe e 
peça às crianças que estalem os dedos para cada palavra 
lida. Ao final, pergunte quantas palavras ouviram. Repita 
o processo com todas as estrofes.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
100
85
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA TAMBOR.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 
4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. 
COM A LETRA T. Car
olin
a 
Sa
rt
ór
io
SOL TAPETE SOPA TÊNIS
A
nd
ré
ia
 V
ie
ira
TOMATINHO VERMELHO
TOMATINHO VERMELHO
PELA ESTRADA ROLOU.
UM GRANDE CAMINHÃO VEIO
E O TOMATINHO ESMAGOU.
POBRE DO TOMATINHO,
COITADO DO TOMATINHO,
KETCHUP VIROU!
CANTIGA.
A) VOCÊ OUVIU A PALAVRA TOMATINHO? QUANTAS VEZES VOCÊ 
A ESCUTOU? QUATRO VEZES.
B) COM QUAL LETRA ESSA PALAVRA COMEÇA? VAMOS 
REPRESENTAR O SOM DELA? COMEÇA COM A LETRA T.
C) REPITA A PALAVRA TOMATINHO PAUSADAMENTE E BATA UMA 
PALMA PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUANTAS PALMAS 
VOCÊ BATEU? QUATRO.
5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ 
ALTA. DEPOIS, CIRCULE AS FIGURAS CUJOS NOMES 
COMEÇAM COM O SOM DA LETRA T. 
M
ar
co
 C
or
te
z
Sempre que possível, estimule as crianças a explorar o espaço 
da escola, descobrir objetos e nomeá-los a fim de ampliar o 
repertório delas.
Ampliação 2
Aproveite a imagem do tucano do Livro do Estudante 
para conversar com as crianças sobre as diferentes formas 
de locomoção dos animais. Inicie perguntando às crian-
ças: Como o tucano se locomove? Todos os animais se 
locomovem da mesma maneira? Nesse momento, deixe 
que troquem memórias relacionadas ao tema. Incentive 
as crianças a considerar os diversos tipos de animal, não 
apenas os mamíferos e terrestres, que são mais facilmente 
lembrados. Inclua na conversa os animais que voam, como 
o tucano, e os que nadam, como os peixes. Depois da con-
versa, promova uma brincadeira na qual as crianças imitem 
perceberá que há mais de uma palavra na atividade 
que começa com a letra T e, com sua ajuda, procurará 
a última letra da palavra TATU, a letra U. Dessa maneira, 
a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas 
nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da es-
querda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos 
vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem do tucano e apresente a 
escrita da palavra e a representação sonora da letra T. 
Pensem juntos em outras palavras que iniciam com T. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra T traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá-
gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça 
outros suportes para que treinem o traçado e ampliem 
a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita 
pausadamente a palavra TUCANO, enfatizando a repre-
sentação sonora da letra T. Represente também o som 
dessa letra com outras palavras.
Ampliação 1
Proponha às crianças que procurem na sala nomes de 
objetos que comecem com o som da letra T. Você pode 
produzir uma lista com esses nomes e disponibilizá-la 
como material de apoio da turma.
as formas de locomoção de diferentes animais, como o 
rastejar da cobra, o andar do elefante, o trotar do cavalo, 
o voar dos pássaros e assim por diante.
Ampliação 3
BARROS, Sônia. Tatu-balão. Belo Horizonte: Aletria, 
2015.
Por meio de rimas, ele conta a história de um tatu que 
queria ser um balão para voar. Sempre que o animalzinho 
tentava essa proeza, caia e rolava pelo chão. Até que um 
dia conheceu um menino que lhe apresentou uma pipa.
O tatu se agarrou na rabiola dela e, finalmente, conse-
guiu voar, além de ter feito um novo amigo.
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sonora. 
Pronuncie a letra T e peça às crianças que atentem aos mo-
vimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra T, fale em voz alta a palavra TAMBOR. Depois, peça 
às crianças que a repitam, percebendo os movimentos da 
boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de fren-
te para um espelho, para facilitar a visualização dos movi-
mentos orofaciais. Pergunte: A palavra TAMBOR começa 
com que letra? Vamos representar esse som?
85
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
101
86
6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O 
SOM DA LETRA T. 
7. VOCÊ CONHECE ESSES PERSONAGENS? DIGA O NOME DELES.
A) MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES TÊM A 
LETRA T NO MEIO DA PALAVRA. 
B) VOCÊ CONHECE 
AS HISTÓRIAS DO 
PETER PAN, DA 
CINDERELA E DO 
GATO DE BOTAS?
PESQUISE LIVROS 
DE HISTÓRIAS E 
CONTOS E FAÇA 
UM DESENHO PARA 
REPRESENTAR A 
HISTÓRIA DE QUE 
VOCÊ MAIS GOSTA.
PETER PAN CINDERELA GATO DE BOTAS
RESPOSTA PESSOAL.
Ilu
st
ra
çõ
es
: E
st
úd
io
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oi
s 
de
 n
ós
Ilu
st
ra
çõ
es
: D
es
en
ho
ra
m
a
Cante a cantiga Tomatinho vermelho com as crianças 
em duplas e estimule-as a criar gestos para acompa-
nhá-la. Depois, pergunte: Vocês já comeram tomate na 
salada? Experimentaram suco de tomate? Como é o 
sabor do tomate? Qual é a cor dele? O que há dentro 
do tomate? Podemos comer as sementinhas? Siga com 
as perguntas para estimular a oralidade e expandir o 
repertório da fala. Explique-lhes que o tomate é a base 
para outros alimentos que consumimos em nosso dia 
a dia. Incentive-as a falar sobre a história narrada na 
cantiga: Vocês ouviram o nome de uma fruta? Qual? A 
palavra TOMATINHO começa com que letra? Vamos 
representar esse som? O que aconteceu com o toma-
te? Quem apareceu na estrada? O que o caminhão fez 
com o tomatinho? O que ele virou? Verifique se sabiam 
que o ketchup é feito de tomate e retome a explicação 
sobre outros alimentos feitos à base dessa fruta, como 
molhos e tomate seco. 
Pergunte quantas vezes as crianças escutaram a pala-
vra TOMATINHO na cantiga e peça que representem o 
som da letra T. Em seguida, solicite que repitam a palavra 
pausadamente e batam uma palma para cada parte que 
disserem. Espera-se que identifiquem que a palavra TO-
MATINHO tem quatro partes.
Mostre as figuras da última atividade e verifique se 
elas as reconhecem. Leia pausadamente as palavras e 
pergunte: Com que letra começa a palavra SOL? Vamos 
representar esse som? E TAPETE? Faça o mesmo para as 
outras palavras da atividade. Disponibilize lápis grafite e 
oriente as crianças a circular apenas as palavras que co-
meçam com o som da letra T.
Caso apresentem dificuldade, retome os nomes dos 
objetos e fale-os pausadamente, com entonação ao som 
inicial. Você também pode usar outras palavras para esti-
mular as crianças a perceber o mesmo som inicial da letra 
T como nas palavras da atividade.
Ampliação 1 
Faça uma lista de palavras que iniciem com o som da 
letra T. O professor será o escriba. Ao final, peça às crian-
ças que observem as palavras da lista e identifiquem as 
letras que já conhecem dizendo seus nomes. 
Ampliação 2 
Utilize a imagem do tambor presente no Livro do 
Estudante para conversar sobre a cultura afro-brasileira. 
Explique que o tambor é um instrumento presente em 
ritmos musicais que foram criados por africanos, por 
exemplo, o samba. O samba é um estilo musical rápido 
e animado, presente em muitas festas brasileiras, inclu-
sive na maior e mais conhecida: o Carnaval. Pergunte 
às crianças se elas conhecem esse ritmo musical e onde 
costumam ouvi-lo. Nesse momento, permita que as 
crianças troquem vivências com os demais colegas de 
classe, permitindo que ampliem o repertório sobre o 
tema. Se necessário, utilize um aparelho de som ou 
86
Para começar 
Com antecedência, separe palitos de sorvete. Depois, 
distribua-os às crianças e incentive-as a montar a letra 
T (veja abaixo um modelo). Após a montagem da letra, 
peça que façam o traçado do movimento do T com o 
dedo indicador, passando-o sobre os palitos.
m
uh
am
ad
 m
iz
an
 b
in
 n
ga
te
ni
/
Sh
ut
te
rs
to
ck
.c
om
computador para reproduzir músicas do ritmo musi-
cal, escolhidas antecipadamente, para que as crianças 
compreendam do que se trata. Ao final, permita que as 
crianças dancem ou imitem alguns movimentos que repre-
sente o ritmo musical. Contudo, deixe que se expressem 
livremente seguindo o ritmo da música. 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
102
87
LETRA U u
1. VAMOS CONHECER A LETRA U?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
U U
u u
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA U NO AR. 
DEPOIS, COMO LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO.
UVA
uva
Fe
rn
an
do
 F
av
or
et
to
ba
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 s
ev
im
/S
hu
tte
rs
to
ck
.c
om
 
87
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra U com tinta.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a ima-
gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da 
letra traçada na areia e se reconhecem sua representação 
sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de 
colegas da turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etária, 
a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan-
do ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a 
ancoragem da primeira letra, por isso a importância das 
plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você 
pede à criança que procure a placa com a escrita do seu 
nome, ela sempre buscará pela primeira letra. 
Agora, vamos pensar em duas crianças na sala com 
o nome iniciado pela letra U, por exemplo, ÚRSULA e 
URIEL, e você pede a ÚRSULA que procure a plaqui-
nha com o nome dela. Muito provavelmente ela pegará 
qualquer uma das placas em que o nome comece com 
a letra U. Se ela pegar a placa escrito URIEL, você po-
derá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito 
bem, seu nome começa com a letra U, mas termina com 
que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há 
mais de um nome na sala que começa com a letra U e 
Orientações
Mostre as imagens e peça às crianças que digam o 
nome de cada elemento. Solicite, em seguida, que circu-
lem as imagens que começam com o som da letra T: tuli-
pa e tesoura. Depois, observe com elas os personagens 
de contos e pergunte quais deles elas conhecem. Deixe 
que façam uma narração coletiva procurando estabelecer 
a sequência temporal de acontecimentos em cada uma 
das histórias: Peter Pan, Cinderela e Gato de Botas. Em 
seguida, fale pausadamente o nome dos personagens e 
peça às crianças que identifiquem aqueles cujos nomes 
têm o som da letra T no meio e façam um X nessas ima-
gens. Caso elas apresentem dificuldade, oriente-as para 
observem que o nome está escrito abaixo de cada ilustra-
ção e, por meio desse recurso (observação da grafia das 
palavras), também é possível descobrir as palavras cuja 
escrita tem a letra T no meio. 
Por fim, disponibilize alguns livros de contos de fadas 
e histórias diversas e peça às crianças que os manuseiem 
e observem as ilustrações, as letras e as palavras que já 
conhecem, tentando compreender o enredo da história. 
Depois dessa exploração do material, solicite que elejam 
um dos livros e façam um desenho que represente a his-
tória escolhida. Ao final da atividade, sugere-se organizar 
uma roda de conversa para que as crianças contem aos 
colegas suas motivações para a escolha de determinado 
livro, justificando e argumentando. 
Ampliação 
Escolham por meio de votação um conto que seja o 
preferido da turma e organizem uma encenação da história, 
com a turma dividida em grupos para que todos tenham 
a oportunidade de participar. Recomenda-se que utilizem 
fantasias e acessórios para enriquecer a atividade.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
103
M
ar
co
 C
or
te
z
88
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA URSO. 
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA. 
O QUE É, O QUE É?
ESTÁ NA UVA, NA UVAIA,
NA URTIGA E NO UMBU.
ESTÁ NA UNHA DO URSINHO
E TAMBÉM NA URUTU.
ADIVINHA.
A) QUAL É O SOM QUE MAIS SE REPETE NAS PALAVRAS DA 
ADIVINHA? O SOM DA LETRA U.
B) ESCREVA A LETRA QUE REPRESENTA ESSE SOM NO 
QUADRO AO LADO DA ADIVINHA.
C) VOCÊ CONHECE OUTROS ALIMENTOS OU ANIMAIS CUJOS 
NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA U? DESENHE-OS 
NO QUADRO ABAIXO.
COM A LETRA U.
Si
lv
an
do
 R
an
do
U
A LETRA U.
RESPOSTA PESSOAL.
procurará a última letra do nome dela (A) com sua ajuda. 
Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das 
letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade 
da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses 
conhecimentos vão sendo consolidados.
Aponte para a imagem da uva e apresente a escrita 
da palavra e a representação sonora da letra U. Pensem 
juntos em outras palavras que iniciam com U.
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra U traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá-
gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça 
outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a 
confiança no movimento da letra. Se necessário, repita 
pausadamente a palavra UVA, enfatizando a representa-
ção sonora da letra U. Represente também o som dessa 
letra com outras palavras.
Ampliação 1
Faça um cartaz coletivo de figuras cujos nomes come-
çam com o som da letra U. Aproveite esse momento para 
verificar o repertório das crianças e ampliá-lo. Incentive-
-as a arriscar em suas hipóteses.
Ampliação 2
Em um espaço amplo e aberto, proponha a brinca-
deira “urso dorminhoco”. Explique que a turma deve se 
organizar em grupos. Uma criança será o ursinho dormi-
nhoco, que vai ficar no meio do espaço, sentado ou deita-
do. Cada grupo terá um nome de animal. Quando todos 
estiverem em seus lugares, diga o nome de um grupo 
para trocar de lugar com outro grupo. O urso acorda e 
tenta pegar um dos jogadores enquanto eles trocam de 
lugar. Quem for apanhado sai do jogo, e o grupo que tiver 
mais crianças ao final da brincadeira é o vencedor.
A brincadeira também pode ter outra versão: em vez 
de as crianças pegas saírem da brincadeira, viram urso 
também. 
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra U e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da 
boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra U, fale em voz alta a palavra URSO. Depois, peça 
às crianças que a repitam, percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho, para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra URSO come-
ça com que letra? Vamos representar esse som?
Leia a adivinha com as crianças e estimule-as a en-
contrar a resposta. Pergunte: Vocês já viram um cacho 
de uvas? Qual é o nome da árvore dessa fruta? Vocês já 
a experimentaram? Qual é o sabor dela? Ela é doce ou 
azeda? Deixe que se expressem livremente, levantando 
hipóteses e justificando-as. 
Aproveite o momento para sondar o conhecimen-
to prévio das crianças sobre o contexto abordado. 
(O campo semântico das palavras urtiga, umbu e urutu 
será abordado no Glossário ao final da unidade.) Fale 
também sobre os diferentes tipos e cores de uvas e 
explique-lhes que a uva é pequena, arredondada, de 
casca lisa, com cheirinho doce e sabor agradável e bas-
tante rica em nutrientes, especialmente vitamina C. 
Depois, pergunte se identificam o som que mais aparece 
88
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
104
89
LETRA V v
1. VAMOS CONHECER A LETRA V?
PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA.
V V
v v
2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA V NO AR. 
DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA 
TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. 
VACA
vaca
Fe
rn
an
do
 F
av
or
et
to
 G
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ho
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gr
ap
he
r/S
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tte
rs
to
ck
.c
om
nas palavras da adivinha e peça que registrem a letra que 
tem essa representação sonora. 
Proponha que pensem em outros alimentos ou animais 
cujos nomes começam com o som da letra U. Estimule-as 
a pensar em outras palavras que começam com o som da 
letra U. Amplie o campo semântico da atividade e diga a 
elas que podemos pensar em animais, comidas, objetos, 
entre outras coisas. Pergunte: Vocês conhecem outras pa-
lavras que começam com a letra U? Não vale repetir UVA. 
Vamos representar o som? Depois, peça que escolham al-
gumas palavras e façam o desenhono espaço da página. 
Caso as crianças apresentem dificuldade, retome a leitura 
da adivinha e pronuncie as palavras pausadamente, com 
entonação ao som inicial.
Ampliação 1
Elabore uma lista com nomes em que a letra U apare-
ce no início, no meio ou no final das palavras, com letras 
móveis ou impressas. Pergunte para as crianças qual é a 
letra inicial de cada palavra. 
Quando a letra U aparecer no meio da palavra, lem-
bre-se de destacar que essa palavra não começa com 
essa letra. Assim, quando pedir uma palavra que começa 
com U e a criança disser OURO, você deverá mediar a 
aprendizagem, organizando o pensamento da criança da 
seguinte maneira: Muito bem, essa palavra tem U, mas 
não começa com a letra U. A palavra OURO começa com 
a letra O. E repita a palavra.
É importante envolver essas problematizações no 
processo de aprendizado para que as crianças levantem 
e testem suas hipóteses e, por meio de mediações, come-
cem a estruturar a formação das palavras.
Ampliação 2
Organize as crianças em roda, ou quando precisarem 
escolher uma criança que será a primeira a fazer algo pro-
ponha a brincadeira “Uni, duni, tê”. 
Uni, duni, tê 
Salame minguê 
Um sorvete colorê
O escolhido foi você.
Parlenda.
No final, a última criança apontada é a escolhida.
89
Para começar
Proponha o traçado multissensorial do movimento da 
letra V com folha lixa.
Orientações
Peça às crianças que observem com atenção a ima-
gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da 
letra traçada na areia e se reconhecem sua representação 
sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de 
colegas da turma que comecem com esse som. 
Um indicador importante para o ensino das letras e 
suas respectivas representações sonoras é o destaque 
para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etá-
ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. 
Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a 
ancoragem da primeira letra, por isso é importante regis-
trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à 
criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela 
primeira letra. 
Vamos pensar em uma atividade com duas palavras 
iniciadas pela letra V, por exemplo, VASSOURA e VASO. 
Se você apresenta a escrita dessas palavras e pede à 
criança que aponte para a palavra VASSOURA, muito 
provavelmente ela mostrará qualquer uma das duas pa-
lavras que começam com a letra V. No entanto, se pediu 
que aponte para VASSOURA e a criança apontou para 
VASO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte 
maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra V, 
mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
105
90
3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA VESPA.
A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? 
B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM?
4. VITAMINA DE FRUTAS É UMA BEBIDA GOSTOSA E SAUDÁVEL! 
VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU? OUÇA A LEITURA DA RECEITA. 
COM A LETRA V.
VITAMINA DE FRUTAS
INGREDIENTES: 
• 1 MAMÃO;
• 1 MAÇÃ;
• 1 BANANA;
• 1 COPO DE LEITE.
MODO DE PREPARO
BATA TODOS OS INGREDIENTES NO LIQUIDIFICADOR E 
PRONTO!
ACERVO DOS AUTORES.
A) AGORA, VAMOS NOS MEXER! FIQUE DE PÉ, REPITA 
PAUSADAMENTE O NOME DOS INGREDIENTES E DÊ UM 
PASSO À FRENTE PARA CADA PARTE QUE DISSER. 
B) QUANTOS PASSOS VOCÊ DEU? PINTE OS QUADRINHOS 
PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 
LEITE MAMÃO
BANANA MAÇÃ
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perceberá que há mais de uma palavra na atividade que 
começa com a letra V e, com sua ajuda, procurará a última 
letra da palavra VASSOURA, a letra A. Dessa maneira, a 
criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas 
palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer-
da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão 
sendo consolidados.
Nesse momento, aponte para a imagem da vaca e 
apresente a escrita da palavra e a representação sonora 
da letra V. Pensem juntos em outras palavras que iniciam 
com V. 
Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre 
a letra V traçada na areia e façam o movimento com o 
dedo. Depois, com lápis, tracem-na no espaço da pági-
na. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça 
outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a 
confiança no movimento da letra. Se necessário, repita 
pausadamente a palavra VACA, enfatizando a repre-
sentação sonora da letra V. Represente também o som 
dessa letra com outras palavras.
Ampliação
Converse com as crianças e ensine a parlenda “Vaca 
amarela /Babou na panela / Quem falar primeiro / Vai 
lamber a baba dela”. Pergunte: Vocês conhecem essa 
brincadeira? Quais palavras rimam? Explique que ao final 
da parlenda ninguém pode falar. Quem falar primeiro sai 
da brincadeira e ajuda a recitar os versos. 
Para começar
Relembre o nome da letra e sua representação sono-
ra. Pronuncie a letra V e peça às crianças que atentem 
aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios 
da boca).
Orientações
Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar 
a letra V, fale em voz alta a palavra VESPA. Depois, peça 
às crianças que a repitam, percebendo os movimentos 
da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de 
frente para um espelho, para facilitar a visualização dos 
movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra VESPA começa 
com que letra? Vamos representar esse som? 
Converse com as crianças se já experimentaram e se 
gostam de vitamina de frutas. Diga a elas que a vitamina 
pode ser preparada com frutas, folhas e grãos e que é 
uma bebida muito saudável e saborosa. 
Leia os ingredientes da receita e sugira às crianças 
uma brincadeira para mexer o corpo: para cada parte 
do nome dos ingredientes da vitamina, elas deverão 
dar um passo à frente. Peça que se posicionem de pé 
e ouçam atentamente as palavras que você disser. Para 
a palavra LEI-TE, as crianças darão dois passos à frente. 
Assim, a cada palavra dita, incentive o grupo a perceber 
se foram dados mais ou menos passos, a fim de esti-
mular a percepção das partes menores e desenvolver a 
noção de quantidade. 
Peça que pintem uma bolinha para cada passo que 
deram referente a cada ingrediente da receita. Caso as 
crianças apresentem dificuldade, fale pausadamente as 
palavras da receita, com ênfase às partes menores, e au-
xilie-as na contagem com materiais concretos.
Ampliação 1
Crie com ajuda das crianças uma lista de nomes com o 
som da letra V, iniciando com nome de pessoas que este-
jam na sala, se estendendo às pessoas que trabalham na 
escola de um modo geral até chegar em outras pessoas 
que conhecem fora do ambiente escolar. 
Ampliação 2
Sugira às crianças que façam uma vitamina de frutas. 
Para isso, liste as frutas que elas escolherem e eleja quais 
delas resultarão em uma deliciosa vitamina. Mostre os 
utensílios de cozinha necessários para a receita e os ou-
tros ingredientes de que precisarão para prepará-la. Leve 
as crianças para a cozinha ou outro espaço adequado na 
escola para realizar essa proposta. Se a escola não puder 
fornecer as frutas, peça aos pais, com antecedência, que 
as enviem para a escola. Cada criança pode trazer um 
item. Depois, criem uma lista, com os nomes dos itens 
trazidos pelas crianças ou que foram disponibilizados 
pela escola, incentivando-as a repetir as palavras sempre 
que necessário e refletindo sobre o som e sua escrita. 90
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 
DA EDITORA DO BRASIL
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5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, 
MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM 
COM O SOM DA LETRA V.
6. VOCÊ CONHECE ESSAS CORES? QUAL É O NOME DELAS? 
CIRCULE APENAS AS CORES CUJOS NOMES COMEÇAM 
COM O SOM DA LETRA V.
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Para começar
Retome as palavras e a representação sonora da letra 
V. Explique para as crianças que ao fazer o número dois 
com os dedos das mãos elas conseguem visualizar a letra 
V. Observe

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