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Educação Infantil Pré-escola II Crianças pequenas de 4 e 5 anos (4 a 5 anos e 11 meses) ÊOBM LBA Volume único Gisela Mello Jaime Teles da Silva Letícia García Vanessa Mendes Carrera Viviane Osso L. da Silva ISBN 978-65-5817-216-1 Ê O B M L BA E d u c a ç ã o In fa n til P ré -esco la II G isela M ello • Jaim e Teles da Silva • Letícia G arcía Vanessa M endes Carrera • Viviane O sso L. da Silva V o lu m e ú n ico C rian ças p eq u en as d e 4 e 5 an o s (4 a 5 an o s e 11 m eses) a MA TE RIA L D E D IVU LG AÇ ÃO • VE RS ÃO SU BM ET ID A À AV AL IAÇ ÃO PN LD 20 22 • O BJ ET O 1 CÓ DI GO D A CO LE ÇÃ O 00 46 P2 20 02 BEA0_capa_LM_PNLD 2022_divulgação.indd 1 03/05/2021 10:45 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL Manual do Professor 1ª edição São Paulo, 2020 Educação Infantil Pré-escola II Crianças pequenas de 4 e 5 anos (4 a 5 anos e 11 meses) Volume único Gisela Mello Pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades Licenciada em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental Jaime Teles da Silva Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade Internacional Signorelli Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Santa Cecília Licenciado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP) Professor na rede municipal Letícia García Licenciada em Pedagogia pela Universidade Anhembi Morumbi Professora de Educação Infantil Vanessa Mendes Carrera Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) Especialista em Alfabetização e Letramento pela Universidade Estácio de Sá Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental Viviane Osso L. da Silva Especialista em Neurociência Aplicada à Educação pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Especialista em Educação Inclusiva pelo Instituto Superior de Educação Vera Cruz Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental ÊOBM LBA BEA_rostos_LA_LM_PNLD_22.indd 6 02/09/2020 14:32 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bambolê : volume único / Gisela Mello ... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2020. -- (Bambolê) Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da Silva ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno) ISBN 978-65-5817-216-1 (professor) 1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática (Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva, Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera, Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da. VI. Série. 20-44583 CDD-372.21 Índices para catálogo sistemático: 1. Educação infantil 372.21 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 © Editora do Brasil S.A., 2020 Todos os direitos reservados Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso Direção editorial: Felipe Ramos Poletti Gerência editorial: Erika Caldin Supervisão de artes: Andrea Melo Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos Supervisão de revisão: Dora Helena Feres Supervisão de iconografia: Léo Burgos Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes Supervisão editorial: Carla Felix Lopes Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester Edição: Jamila Nascimento Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, Fernanda Prado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani Pesquisa iconográfica: Elena Molinari Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima Capa: Megalo Design e Talita Lima Imagem de capa: Laís Bicudo Edição de arte: Talita Lima Assistência de arte: Letícia Santos Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves 1a edição, 2020 Rua Conselheiro Nébias, 887 São Paulo/SP – CEP 01203-001 Fone: +55 11 3226-0211 www.editoradobrasil.com.br MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL Apresentação Esta obra didática, destinada aos alunos de pré-escola, é composta de materiais impressos e digitais. No que se refere ao material impresso, há o Livro do Estudante e o Manual do Professor, organizado em quatro unidades que correspondem aos quatro bimestres do ano; contudo, caso a escola não adote o sistema bimestral, poderá adap- tá-lo observando a tabela de evolução sequencial de conteúdos distribuída ao longo das semanas, como é sugerido mais adiante neste Manual do Professor. O Livro do Estudante é todo permeado por atividades lúdicas e adequadas à faixa etária, com situações cotidianas, brincadeiras e experimentações que incentivam as formulações de hipóteses, desenvolvem o raciocínio lógico e estimulam a leitura e a escrita por meio da apresentação de diferentes gêneros textuais. Entre esses gêneros, podem-se citar poemas, parlendas, trava-línguas, quadrinhas, tirinhas, cordéis, contos, entre outros. Além disso, são trabalhadas diferentes manifestações culturais e assuntos relacionados aos fenômenos naturais, Astronomia, seres vivos, graus de parentesco, rotina, corpo humano e os sentidos, entre outros temas. Neste Manual do Professor há uma breve fundamentação teórica que, para explicar em quais princípios o livro foi pautado, discorre sobre: numeracia, literacia, literacia familiar, a Política Nacional de Alfabetização (PNA), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e avaliação. Esclarecemos também que este livro está em conformidade com a BNCC e a PNA sob a perspectiva de que a Educação Infantil é fundamental para a preparação das crianças para a futura alfabetização formal. No início de cada unidade há uma breve introdução com os conteúdos que serão abordados, os objetivos pedagógicos, bem como as habilidades da BNCC e os com- ponentes da PNA que se espera atingir. No decorrer da unidade, cada página do Livro do Estudante é apresentada em formato de miniatura para que o professor tenha acesso às atividades propostas no seu próprio material. Para auxiliar na condução dessas ativi- dades, o manual dispõe de três etapas: • Para começar, na qual são propostas práticas e contextualizações com o assunto a ser abordado; • Orientações, nas quais são expostas alternativas de condução das atividades do Livro do Estudante, por meio de questionamentos que buscam incitar as crianças a refletir, interpretar e criar hipóteses sobre os assuntos estudados. Também são apre- sentadas possíveis dificuldades que as crianças possam ter, bem como soluções para apoiá-las na consolidação dos conhecimentos; • Ampliação, que traz uma ou mais possibilidades de atividades, leituras, brincadei- ras, adaptações, diálogos ou variações referentes aos assuntos trabalhados no Livro do Estudante. Ao final de cadaunidade, o manual apresenta uma conclusão acerca da importância de fazer a avaliação formativa usando diferentes recursos (fotos, transcrições, dese- nhos, relatórios e outros). Também há sugestões de questionamentos para compor a avaliação formativa para cada habilidade da BNCC e componentes da PNA trabalhados Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bambolê : volume único / Gisela Mello ... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2020. -- (Bambolê) Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da Silva ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno) ISBN 978-65-5817-216-1 (professor) 1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática (Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva, Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera, Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da. VI. Série. 20-44583 CDD-372.21 Índices para catálogo sistemático: 1. Educação infantil 372.21 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 © Editora do Brasil S.A., 2020 Todos os direitos reservados Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso Direção editorial: Felipe Ramos Poletti Gerência editorial: Erika Caldin Supervisão de artes: Andrea Melo Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos Supervisão de revisão: Dora Helena Feres Supervisão de iconografia: Léo Burgos Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes Supervisão editorial: Carla Felix Lopes Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester Edição: Jamila Nascimento Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, Fernanda Prado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani Pesquisa iconográfica: Elena Molinari Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima Capa: Megalo Design e Talita Lima Imagem de capa: Laís Bicudo Edição de arte: Talita Lima Assistência de arte: Letícia Santos Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves 1a edição, 2020 Rua Conselheiro Nébias, 887 São Paulo/SP – CEP 01203-001 Fone: +55 11 3226-0211 www.editoradobrasil.com.br MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL Sumário A Educação Infantil 5 Política Nacional de Alfabetização (PNA) 6 Literacia 7 Literacia familiar 8 Numeracia 9 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 11 Avaliação 13 Evolução sequencial de conteúdos por semana 15 Volume único – crianças pequenas de 4 e 5 anos 16 Literacia Unidade 1 21 Unidade 2 45 Unidade 3 71 Unidade 4 96 Numeracia Unidade 1 123 Unidade 2 148 Unidade 3 170 Unidade 4 194 Indicação de leituras complementares comentadas 219 Referências comentadas 222 durante a unidade. Com isso, busca-se auxiliar o professor a observar e registrar a tra- jetória de cada criança e de todo o grupo. Nas últimas páginas deste manual, há sugestões de formas de orientar os respon- sáveis e a comunidade escolar para a prática da literacia familiar em parceria com a escola. Essas sugestões têm o intuito de incentivar o contato das crianças com dife- rentes portadores textuais e desenvolver o gosto e a prática da leitura e da escrita. É importante apropriar-se dessas orientações a fim de utilizá-las ao longo de todo o ano letivo. E, por fim, são apresentadas algumas sugestões de leitura e referências de forma comentada, que poderão enriquecer o trabalho em sala de aula. Além disso, faz parte da coleção o Material Digital do Professor, que conta com re- cursos complementares ao Manual do Professor em PDF, como materiais lúdicos que tratam de cultura regional e nacional, materiais para avaliação formativa, 10 videotutoriais a respeito de conceitos teóricos e modelagens de aulas. Nele também são encontrados materiais gráficos para impressão, como cartões de imagens e atividades para trabalhar temas de numeracia e literacia apre- sentados no Manual do Professor. Quanto a isso, foram feitas remissões que indicam momentos oportunos tanto para o uso desses materiais como para a visualização dos vídeos. Veja um videotutorial explicativo deste manual no Material do Professor Digital. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 5 A Educação Infantil A proposta de trabalho na Educação Infan- til deve valorizar tanto experiências individuais quanto coletivas, dirigidas e autônomas, de modo a proporcionar às crianças vivências que resultem em aprendizagens efetivas. Por essa razão, nessa fase, brincar, explorar e criar hipó- teses é essencial. É por meio das brincadeiras que as crianças vivenciam situações, pensam sobre estas, relacionam-se com o meio e com os colegas, aprendem a importância de esta- belecer regras e combinados e inventam novas brincadeiras. Pensando nisso, o ambiente es- colar – seja a sala de aula, seja outro espaço no qual ocorram situações de aprendizagem – deve ser estimulante, acolhedor e desafiador (BRASIL, 2018). Por meio das brincadeiras, manipulações e experimentações, estamos promovendo condi- ções para o desenvolvimento motor, fato que merece atenção nessa etapa tão importante que é a Educação Infantil. Ele deve ser aprimorado com o passar dos anos começando pela motri- cidade global, que envolve a avidez da criança em explorar o ambiente ao seu redor, dando-lhe consciência de suas capacidades físicas, moto- ras e da funcionalidade de espaços e objetos, para, então, alcançar o domínio da motricida- de fina, como manipular um lápis ou um pincel. Para isso, é necessário proporcionar atividades que estimulem a experimentação e o controle dos movimentos de forma ampla, propondo ati- vidades que envolvam todo o corpo e incluam processos de estabilização, locomoção e mani- pulação de objetos, atividades essenciais para o desenvolvimento infantil (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013, p. 21 e 31). É fundamental que as habilidades psicomotoras, como o es- quema corporal, os conceitos de lateralidade, a percepção espacial e a orientação temporal sejam estimuladas, assimiladas e aprimoradas com o passar do tempo. De acordo com Shonkof (2007), as experiên- cias das crianças nos primeiros anos de vida influenciam a formação do cérebro e, conse- quentemente, sua capacidade futura para o processo de aprendizagem, seu comporta- mento, suas relações sociais e emoções. Para alcançar as expectativas de desenvolvimento de habilidades e objetivos de aprendizagem considerados essenciais para as crianças da Educação Infantil, é importante proporcionar a interação da criança com o mundo de forma contextualizada, desafiadora e lúdica, explo- rando cantigas, parlendas, diferentes gêneros textuais, desafios e manipulações de variados materiais e texturas. Tais habilidades propor- cionam experiências significativas na Educação Infantil para que a criança consiga adquirir e compreender outros conceitos e outras habili- dades mais complexas com as quais terá con- tato futuramente noEnsino Fundamental. Entre essas habilidades futuras, há o conhecimento e a interação com a língua e o desenvolvimento de habilidades metalinguísticas, que favorecem a tomada de consciência da fala. Pensando em tudo isso, este manual foi de- senvolvido de acordo com os preceitos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que visa for- mar estudantes com habilidades e conhecimen- tos essenciais para o mundo atual, garantindo que todos os estudantes do território nacional desenvolvam de modo ativo, autônomo e explo- rador um conjunto essencial de conhecimentos e habilidades comuns. Este manual também está em conformidade com a Política Nacional de Alfabetização (PNA), cujo objetivo na Educação Infantil é oferecer às crianças a oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas aos con- ceitos de literacia a fim de inseri-las na cultura letrada, com acesso ao desenvolvimento auditi- vo e fonológico, por meio de histórias, gêneros textuais, conversas com estímulos de perguntas MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 6 para a elaboração de respostas e instruções orais no ambiente familiar e escolar; e numeracia como incentivo a resolução de problemas que envolvem a vida cotidiana, estimulando a crian- ça a desenvolver as habilidades necessárias para compreender a amplitude que envolve o con- ceito do número – quantidade, representação, numeral, contagem, recitação numérica, entre outros (BRASIL, 2019b). A perspectiva da convergência entre a BNCC e a PNA, no sentido de que a Educação Infantil é essencial na preparação das crianças para a futura alfabetização formal, encontra amparo na produção científica a respeito das aprendizagens da Educação Infantil e em do- cumentação especializada nacional e interna- cional (BRASIL, 2020, p. 17). A BNCC indica aquilo que os alunos devem desenvolver (que envolve atitudes, valores, habi- lidades e conhecimentos) (BRASIL, 2018, p. 13). A integração entre as etapas da Educação In- fantil e do Ensino Fundamental preconizada pela BNCC só tem sentido se considerada a relação de interdependência entre os con- teúdos trabalhados na pré-escola e aqueles dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Por sua vez, a continuidade entre as referi- das etapas se realiza nas aprendizagens das crianças da Educação Infantil de habilidades preparatórias para a futura alfabetização for- mal. (BRASIL, 2020, p. 14). As crianças da Educação Infantil podem ad- quirir habilidades preparatórias para o proces- so de alfabetização, além das descobertas do mundo e de si e o desenvolvimento da literacia e numeracia emergentes, favorecendo uma for- mação multidimensional. A consciência fonoló- gica, por exemplo, é considerada essencial no processo de aprendizagem da leitura e da escri- ta, pois facilita a compreensão do princípio alfa- bético. Dessa forma, a transição para o Ensino Fundamental ocorrerá de maneira equilibrada e autônoma, garantindo a integração e a con- tinuidade dos processos de aprendizagem das crianças e respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com o conhecimento. Política Nacional de Alfabetização (PNA) A Política Nacional de Alfabetização visa à implementação de programas e ações que objetivam a melhoria e o incentivo social para com a qualidade do ensino da alfabetização em território nacional, em consonância com as metas 5 e 9 do Plano Nacional de Educação (PNE), que propõe: META 5: alfabetizar todas as crianças, no má- ximo, até o final do 3o (terceiro) ano do Ensino Fundamental. META 9: elevar a taxa de alfabetização da po- pulação com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo abso- luto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional. (BRASIL, 2019b, p. 40). Partindo do conceito de que toda educação está inserida em um contexto social e cultural, entendemos que os sujeitos já tenham experien- ciado e explorado inúmeros elementos que com- põem seu meio, interagindo com eles. Desse modo, no caminho da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental, é essencial que os diversos contextos sociais vividos pelas crianças até então sejam transportados para os espaços educativos da escola. No espaço esco- lar, essas experiências devem ser ressignificadas e sistematizadas para um contexto organizado de conteúdos. Todos esses aspectos, alinhados MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 7 a práticas de valorização da literacia e numeracia, fazem com que os indivíduos construam repertó- rio para se posicionar no mundo. A PNA foi contemplada no decorrer de todo o material de literacia, com atividades de estí- mulo à linguagem oral e escrita, à compreen- são e interpretação de diferentes gêneros textuais, às propostas de fala e escuta ativas para a identificação da representação sonora das letras do alfabeto e de palavras iniciadas por essas letras, a brincadeiras com trava-lín- guas, a rimas e aliterações e ao fomento da percepção sonora e consciência fonológica. A criança aprende a manipular os sons da língua, focando sua atenção e escuta ativa na conta- ção de histórias, identifica a existência de pala- vras nos textos e percebe que as palavras são constituídas de sílabas (partes menores das palavras) até começarem a entender que essas sílabas também apresentam partes sonoras ainda menores, os fonemas. É importante salientar que a exposição das crianças a um vocabulário mais amplo e diversi- ficado, que transcende ao vocabulário usual do seu cotidiano, deve ser utilizada com frequên- cia pelo professor. Para a ampliação tanto do vocabulário expressivo quanto do vocabulário de leitura, as atividades e vivências sugerem a organização de rodas de conversa que estimu- lem a compreensão do contexto textual e dos novos vocábulos. Nesse sentido, também se privilegia o desenvolvimento da oralidade por meio de ideias e opiniões compartilhadas e do levantamento de hipóteses para a resolução de situações-problemas, adivinhas ou respostas aos questionamentos do professor-mediador e dos colegas nos momentos de partilha oral. Literacia A literacia é definida como o “conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacio- nados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva” (BRASIL, 2019b, p. 21). Na Educação Infantil, ela engloba práticas que visam à futura alfabetização. [...] Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produti- vo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento. (MORAIS, 2014 apud BRASIL, 2019b, p. 21). O trabalho na Educação Infantil busca pro- piciar situações que promovam experiências de literacia emergente aliadas ao desenvolvimento de processos criativos das crianças, tendo em vista o protagonismo de cada uma delas. Esse percurso é iniciado por meio do brincar. A crian- ça explora, investiga, cria, recria e ressignifica suas vivências e experiências, tanto dentro quan- to fora do espaço escolar. Por isso, o aspecto lúdico é sempre tão valorizado e intenso nessa fase, sendo possível desenvolver habilidades, conhecimentos e atitudes antes mesmo do pro- cesso mais sistematizado de alfabetização. Esses elementos em conjunto expressam uma ação comunicativa por meio da exposição massiva e do incentivo a leituras e literaturas, possibilitan- do à criança caminhos para o desenvolvimento das capacidades de interpretação, imaginação, empatia e reflexão, as quais serão ampliadas no processo de alfabetização e intensificarão, ao longo do caminho, a relação da escrita com as práticas culturais e as funções sociais. O relatório Developing Early Literacy, do National Early Literacy Panel (NELP), de 2009, mostrou que seis variáveis podemcontribuir po- sitivamente durante o processo de alfabetização: • conhecimento alfabético – conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto; • consciência fonológica – habilidade abran- gente que inclui identificar e manipular in- tencionalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas; MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 8 • nomeação automática rápida – habilidade de nomear rapidamente uma sequência aleatória de letras ou dígitos; • nomeação automática rápida de objetos ou cores – habilidade de nomear rapidamen- te sequências de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, homem) ou cores; • escrita do nome – habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio nome; • memória fonológica – habilidade de se lem- brar de uma informação dada oralmente por um período curto de tempo. A vivência de brincadeiras e desafios são es- timuladoras da linguagem oral e escrita, traba- lhando tanto a consciência fonêmica quanto a consciência fonológica. Isso pode ser feito por meio de rodas de conversa, jogos de rimas e aliterações, trava-línguas, quadrinhas, tirinhas, notícias, receitas, bilhetes, poemas, entre ou- tros gêneros textuais. Esses estímulos fazem com que a criança, na Educação Infantil, per- ceba sons verbais e não verbais, manipule-os, conceba corporalmente o traçado do movi- mento das letras, adquirindo consciência cor- poral e, posteriormente, transpondo-os para o papel, além de fomentarem contato diário com as letras do alfabeto para que desenvol- vam outras habilidades linguísticas a partir do 1o ano do Ensino Fundamental I. No cerne desse processo está a literacia básica, que contempla o domínio do vocabu- lário e o desenvolvimento da consciência fono- lógica, esta que é substancial para o decorrer do percurso. O mecanismo de adaptação da estrutura cerebral é chamado de plasticidade neuronal (DEHAENE, 2012). O cérebro tem de modificar-se para que seja possível aprender a ler e a escrever, o que faz criar um caminho que liga as áreas de processamento fonológi- co à de processamento visual, de modo que uma palavra, quando é vista, ativa no cérebro as mesmas áreas que uma palavra quando é ouvida. Sendo assim, no decorrer da aprendi- zagem, essas capacidades básicas devem ser consolidadas para que a criança possa acessar conhecimentos mais complexos ao longo de sua trajetória escolar. Literacia familiar A literacia familiar é o conjunto de práticas e experiências relacionadas com a linguagem oral, a leitura e a escrita, que as crianças viven- ciam com seus pais ou responsáveis (BRASIL, 2019b, p. 23). As práticas de literacia familiar são especialmente importantes para a criança, já que, dessa forma, a leitura e a escrita estão tam- bém inseridas em seu ambiente social e serão vivenciadas por ela e seus familiares, responsá- veis e pessoas da convivência próxima, sendo estimuladas por todos. As pessoas diretamente ligadas à criança desde seu nascimento são o primeiro meio re- lacional. Essas relações são de extrema impor- tância, pois influenciarão as relações futuras do sujeito com o mundo. Assim, a prática da litera- cia familiar, que é, também, de cunho afetivo, deve caminhar para além dos anos iniciais do Ensino Fundamental, promovendo, sempre que for possível, uma construção de aprendizagem significativa para a criança. Segundo a PNA, a leitura pode ser introdu- zida logo cedo na vida da criança, por meio da contação de histórias feitas pelos responsáveis, cuidadores e professores. Mais tarde, já alfa- betizada e em fase de aquisição de fluência, a criança passa à leitura autônoma de textos cada vez mais complexos e começa a expressar suas impressões por escrito. O hábito da leitura é fundamental para que ela venha a se tornar um leitor hábil. Sendo a leitura um meio propício para ampliar o vocabulário, enriquecer a ex- pressão oral e escrita, despertar a sensibilidade estética e o gosto pelos livros, nela se deve pôr todo o cuidado, seja na eleição do texto, seja na escolha do ambiente e da ocasião. A educação MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 9 literária daí decorrente contribui para a forma- ção do imaginário da criança e de sua visão de mundo (BRASIL, 2019b, p. 41). Outras práticas igualmente importantes para o desenvolvimento da literacia familiar que devem ser incentivadas referem-se às con- versas nas quais crianças e familiares possam falar de sua rotina, seus sentimentos, os acon- tecimentos que marcaram seu dia, contar de memória diferentes tipos de histórias ou até mesmo inventar novas histórias oralmente de forma coletiva. Ao passear pela rua, ler anún- cios e placas sempre dialogando sobre a men- sagem transmitida; trocar pequenos bilhetes; observar imagens em livros, quadros e outros lugares nomeando-as e conversando sobre o que significam; envolver-se em jogos e brin- cadeiras; interagir com outras crianças, entre outras possibilidades, estamos colocando em prática a literacia familiar. Práticas como essas ajudam a estimular o desenvolvimento de ha- bilidades fundamentais como ouvir, falar, ler e, futuramente, escrever. Seguindo os rumos apontados pela PNA, o MEC lançou o programa Conta pra Mim, cujo objetivo é a ampla promoção da literacia fami- liar, podendo ser divulgado como um recurso adicional da parceria escola-família. A primeira ação do programa é a publicação, no site do MEC, de um conjunto de materiais detalhados com orientação às famílias, os quais incluem um guia e uma série de vídeos que abordam e exemplificam as informações que apresen- tamos neste manual. Segundo esse programa, são consideradas práticas de literacia familiar (BRASIL, 2019a, p. 14): • interação verbal – ampliar a quantidade e qualidade dos diálogos com as crianças; • leitura dialogada – interagir com as crianças no decorrer de leituras realizadas em voz alta; • narração de histórias – dialogar e interagir com as crianças durante a narração de uma história; • contatos com a escrita – oportunizar situações que familiarizem as crianças com a escrita; • atividades diversas – brincar, passear, visitar ambientes que estejam cercados de arte e cultura, cantar, tocar instrumentos, dançar, viajar, entre outras práticas; • motivação – contribuir para que a criança se sinta motivada em relação a práticas de lei- tura e escrita. O ambiente familiar pode auxiliar no de- senvolvimento do gosto pela leitura e no culti- vo do hábito de ler, por isso é tão importante orientar as famílias para que participem desse processo. Por esse motivo, na página deste Manual do Professor referente às sugestões de leitura complementar, serão exploradas um pouco mais a literacia familiar e sua importân- cia, sob o olhar de como o professor e a escola podem auxiliar e orientar as famílias para que realizem as práticas adequadas ao desenvolvi- mento das habilidades leitoras das crianças. Numeracia O estudo da cognição matemática tem de- monstrado que as crianças pequenas já têm senso numérico e desenvolvem habilidades com relação a ele desde muito cedo, sendo capazes de interpretar e agir sobre pequenas quantidades numéricas: É uma capacidade básica elementar e inata de reconhecer, representar, comparar, esti- mar, julgar magnitudes não verbais, somar e subtrair números sem a utilização de recursos de contagem, e está presente em todo ser humano, perceptível já no primeiro ano de vida. (BRASIL, 2019b, p. 25). Estudos de neurociência apontam que as crianças têm capacidades matemáticas carac- terísticas da genética da espécie, o que lhes possibilita desenvolver algum conhecimento antes mesmo da escolarização institucional. No entanto, é na escola que este saber ini- cial é trabalhado por meio de um ambiente MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 10 problematizador, para que favoreça o desen- volvimento de novos conhecimentos matemá- ticos (SMOLE, 2019). Portanto, é importanteo professor levar em consideração que a criança que ingressa na escola traz conhecimentos ma- temáticos informais que são heranças do am- biente familiar e de sua forma de compreender a Matemática. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos durante a condução das ati- vidades é um importante aliado em benefício do envolvimento da criança com o conteúdo em estudo. Na Educação Infantil, a criança irá desen- volver, ao longo dos anos, habilidades que envolvem o conceito de número. Nesse sen- tido, o professor deve estimular a organiza- ção do pensamento da criança partindo do conhecimento prévio dela a respeito das si- tuações em que participa. A criança precisa ser envolvida em vivência de jogos, brinca- deiras, desafios e histórias que a estimule a resolver problemas, desenvolvendo a capaci- dade de abstrair, levantar hipóteses, manipu- lar, contar, representar, quantificar, trabalhar conceitos de grandezas, medidas, identificar formas e refletir sobre as operações aritmé- ticas, entre outros conceitos. Essa intera- ção, contudo, deve ter propósito e objetivos bastante claros para o professor, que, como mediador, deve intervir promovendo o de- bate sobre como as crianças avaliam o pro- blema dado, auxiliando-as no levantamento de hipóteses, direcionando algumas ações e operações que levem a novos desafios e à compreensão da Matemática como uma ciência que se desenvolve cada vez mais com o passar dos anos: [...] o professor, enquanto aquele que dire- ciona e organiza o ensino, tem papel rele- vante, cabendo a ele propiciar momentos intencionais em que a criança coloque em prática suas estratégias e enriqueça a sua experiência lúdica. (MORAES et al., 2017, p. 376). Na Educação Infantil é importante que as crianças desenvolvam habilidades para fazer operações matemáticas básicas e aprimorar o raciocínio lógico-matemático se apropriando de noções numéricas, espaciais, geométricas, medidas e estatística. Os objetivos do ensino de Matemática não são apenas conhecer con- ceitos e manipulá-los, mas saber lidar com as informações matemáticas e utilizá-las de forma efetiva em ações de seu cotidiano: é isso o que caracteriza a numeracia. A numeracia não se limita à habilidade de usar números para contar, mas se refere antes à habilidade de usar a compreensão e as habi- lidades matemáticas para solucionar proble- mas e encontrar respostas para as demandas da vida cotidiana. (BRASIL, 2019b, p. 24). Na Educação Infantil, a criança irá desenvol- ver habilidades que envolvem a subitização, o senso numérico e a contagem (LORENA et al., 2013, p. 441). Dessa forma, o professor preci- sa estimular a organização do pensamento da criança, dando-lhe oportunidades para vivenciar situações e resolver problemas. A subitização, do inglês subitizing, ou súbito, é a capacidade de discriminar subitamente pequenas nume- rosidades (até três ou quatro elementos) e de responder discriminativamente a pequenas al- terações (acréscimos ou retiradas) no número total de elementos de uma coleção, de forma muito rápida. O senso numérico, também chamado de sentido de número ou ainda sentido numé- rico, tal como a subitização, é uma tradução do conceito de língua inglesa number sense. Para as autoras Lorena et al. (2013, p. 441), essa capacidade “se refere à facilidade e à fle- xibilidade das crianças com números e à sua compreensão do significado dos números e ideias relacionadas a eles”. A contagem é de- finida por elas como “uma habilidade comple- xa composta por diferentes aquisições que, em conjunto, possibilitam a identificação da MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 11 quantidade de elementos em uma coleção” (LORENA et al., 2013, p. 441). Hauser e Spelke (2004) conceituam o núme- ro como ideia abstrata que envolve um con- junto de relações entre numeral, quantidade e palavra escrita. Para esses pesquisadores, essa capacidade de contar elementos, com base nos critérios estabelecidos, só foi demonstra- da até agora por humanos. Para Staats e Staats (1973), o comporta- mento de contar era composto do tato, de sequências de resposta-número e extensões que se dão por meio da redundância. O ta- tear números pode ser aprendido por meio do ensino de discriminações que resulta em abstração, isto é, “uma resposta sob contro- le de uma única propriedade isolada de um estímulo, que não pode existir isoladamente” (STAATS; STAATS, 1973, p. 242). Após – ou até mesmo de maneira simultâ- nea – o estabelecimento dos primeiros tateios em relação aos numerais, a comunicação ver- bal possibilita que, por meio do encadeamen- to verbal ou da sequência verbal dos números, seja adquirido o conhecimento. As respostas- -número são a verbalização do nome de um número na presença da quantidade corres- pondente de objetos ou do algarismo corres- pondente, estabelecidas por meio do treino de tato. Seguindo essa lógica, Staats e Staats (1973) afirmam que a contagem se inicia prova- velmente pela aquisição da sequência verbal dos números. Por isso, a aquisição do senso numérico e da contagem na Educação Infantil são fortes preditores do desempenho em Matemática nos primeiros anos escolares (CORSO; DOR- NELES, 2010). Essas noções são fundamentais para o planejamento do ensino e para a inter- venção em indivíduos com dificuldades acen- tuadas de aprendizagem. A aprendizagem matemática acontece por meio da curiosidade e do envolvimento das crianças, podendo au- mentar gradativamente em função dos tipos de experiências vivenciadas nas atividades. Isso acontece porque as emoções têm um papel decisivo na construção da memória e na consolidação dos conhecimentos. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) A Base Nacional Comum Curricular é um do- cumento apresentado pelo governo federal do Brasil por meio do Ministério da Educação, com o intuito de normatizar o que deve ser garanti- do como aprendizagem essencial nas etapas da Educação Básica. Ele pode ser usado pelas ins- tituições educacionais, em todo o território na- cional, como referência para a formulação dos currículos escolares das redes de ensino públi- co e privado. A BNCC visa auxiliar na formação de estudantes com habilidades e conhecimen- tos essenciais para o mundo atual, garantindo que todos os estudantes do território nacio- nal desenvolvam de modo ativo, autônomo e explorador um conjunto essencial de conheci- mentos e habilidades comuns. Para isso, as ati- vidades deste material propõem experiências que possibilitem às crianças conhecer a si e ao outro, bem como conhecer e compreender as relações com a natureza, com a cultura e com a produção científica (BRASIL, 2018, p. 39). Com relação à Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e co- nhecimentos quanto vivências que promo- vem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e a brincadeira como eixos estruturantes. (BRASIL, 2018, p. 42). MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 12 Ainda de acordo com a BNCC para a Edu- cação Infantil, o objetivo quanto às creches e pré-escolas é ampliar o universo de experiências, conhe- cimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas apren- dizagens, atuando de maneira complemen- tar à educação familiar. (BRASIL, 2018, p. 34). Ao pensar em como isso deve acontecer, são estabelecidas as interações e brincadeiras como eixos norteadores, os quais devem ga- rantir condições para a criança aprender a con- viver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se. Esses são os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Seguindo esse raciocínio, também foram definidos cinco campos de experiências que visam acolher as vivências das crianças e seus conhecimentos prévios, relacionando-os com os saberes que fazem parte do patrimônio cultural. São eles: • O eu, o outro e o nós – a identidade da criança vai sendo construída na interaçãocom os colegas e com os adultos. Por meio des- sas interações, ela desenvolve sua autonomia e seu senso de autocuidado, reciprocidade e interdependência do meio; • Corpo, gestos e movimentos – por meio do corpo, a criança explora e interage com o mundo; ela também se comunica pelas diferentes linguagens corporais; • Traços, sons, cores e formas – o envolvi- mento da criança em tempos e espaços diferentes com a produção, manifestação e apreciação artística favorece o desenvol- vimento da criatividade, da sensibilidade e da expressão pessoal, o que a leva a se apropriar da cultura e a transformá-la, am- pliando o repertório pessoal; • Escuta, fala, pensamento e imaginação – nessa faixa etária, as experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir são muito importantes para que se envolvam na cultura oral e escrita da língua. Histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis e adivi- nhas irão familiarizá-las com a literatura e tudo que a envolve; • Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – a interação das crianças acontece com variáveis estáticas e dinâmi- cas; portanto, elas precisam passar por expe- riências nas quais possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, elaborar hipóteses e consultar fon- tes de informação a fim de encontrar respos- tas para suas dúvidas. Ao tratar de assuntos que façam parte da realidade das crianças, também se trabalham conhecimentos referentes à natureza (animais, plantas, fenômenos naturais, pequenas expe- rimentações científicas) e à sociedade (ali- mentação, saúde, cultura, diversidade, entre outros). Neste manual há sugestões de ativi- dades de ampliação que contemplam esses assuntos de forma contextualizada. É válido lembrar que, para que isso se torne possível, a função do professor como mediador e facilitador de aprendizagens é imprescindí- vel, proporcionando circunstâncias nas quais as crianças possam experimentar, investigar, ex- plorar, observar e pesquisar não apenas o que é proposto, mas levando em conta a curiosida- de e o envolvimento de cada uma sobre os as- suntos abordados. Dessa forma, o professor se tornará um precursor de novos conhecimentos, disponibilizando espaço para que elas pergun- tem, reflitam, imaginem e expressem suas pró- prias dúvidas e respostas sobre os temas que lhes forem apresentados. O contato com natureza, cultura e socieda- de contribui para uma formação na qual a per- cepção de mundo se torna mais sensível para as diversidades culturais, étnicas e religiosas de nossa sociedade, sem deixar de lado as prefe- rências individuais de cada ser, adquiridas ao longo da vida, atendendo, desse modo, à Base Nacional Comum Curricular. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 13 Avaliação A avaliação do processo de ensino se pro- põe a analisar continuamente a aprendizagem, atribuindo valores em escalas relacionadas aos aspectos quantitativos e qualitativos. Assim, a avaliação educacional se direciona aos objeti- vos que foram traçados logo no início de cada etapa, no planejamento do ensino. A avaliação diagnóstica pode ajudar no pro- cesso de avaliação formativa, mas não deve ser confundida com ela. A avaliação diagnóstica é feita no início do curso, semestre, ano letivo ou unidade, contribuindo para a identificação prévia dos conhecimentos da turma, para as tomadas de decisão dos educadores e para possíveis modificações no plano de ensino ini- cial. Dessa forma, a avaliação diagnóstica visa verificar a existência ou a ausência de habilida- des e conhecimentos preestabelecidos. Logo, é uma ação que inicia o processo avaliativo e verifica se os alunos dominam os pré-requisitos necessários para novas aprendizagens (HAYDT, 2008). Saber com mais profundidade quais são os conhecimentos prévios das crianças, envol- vendo-se nas experiências vividas no contexto da Educação Infantil, garante ao processo de desenvolvimento da infância a possibilidade de criar e repensar estratégias de propostas edu- cativas que possibilitem qualificar o atendimen- to de necessidades individuais. Já a avaliação formativa é feita ao longo do processo de aprendizagem, de forma contí- nua, oferecendo aos professores parâmetros para verificar se os objetivos foram alcançados (HAYDT, 2008). Com essas informações, o pro- fessor pode fazer suas intervenções o mais pre- cocemente possível em situações que podem comprometer a aprendizagem. Além disso, consegue verificar se as metas estabelecidas foram atingidas pelos alunos, bem como le- vantar dados para recuperar e aperfeiçoar seus procedimentos. A avaliação formativa deve atuar como um processo inclusivo, envolvendo as crianças nos contextos de aprendizagem. Esse movimento é interdependente e cíclico. O papel dessa ava- liação é ser uma bússola para os educadores, ajudando-os a identificar como tomar novas decisões no decorrer do percurso da aprendi- zagem a fim de potencializar as qualidades e amenizar as deficiências nos grupos. Para Villas Boas (2019), “as práticas de avalia- ção formativa são mais ligadas à avaliação para a aprendizagem do que à avaliação da apren- dizagem, por buscarem o desenvolvimento da aprendizagem e não meramente os seus resul- tados”. A autora complementa que: Se a avaliação nos possibilita conhecer como a aprendizagem está se desenvolvendo, isso se faz por meio da comunicação, via procedi- mentos e instrumentos. Quando o processo comunicacional da avaliação é configurado no espaço escolar, os protagonistas da ava- liação, professores e estudantes, colocam-se em comunicação pra se entender, para que possam, a partir daí, buscar aprendizagens conjuntas. Esse é o espírito da avaliação for- mativa. (VILLAS BOAS, 2019). É preciso avaliar a aula e o planejamento. Visto que o planejamento é um aspecto impor- tante para a avaliação formativa, deve-se orga- nizá-lo por meio de questões como: Aonde quero que meu aluno chegue? Qual é o obje- tivo de aprendizagem? Qual aprendizagem é essencial nesse momento para a turma/crian- ça? Como alcançar esse objetivo? Por meio de questionamentos como esses, escolhe-se a melhor estratégia para o desenvolvimento de uma aprendizagem o mais profícua possível. Para auxiliar o trabalho e para que este seja feito de forma sistemática e eficaz, a observação e a aferição do avanço da aprendizagem devem ser frequentes e constantes. Como indicam as MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 14 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu- cação Infantil (DCNEI), os múltiplos registros, feitos em diferentes momentos – tanto pelos professores (gravações em vídeos, gravações em áudio, fotografias, anotações nas planilhas, bloco de notas, relatórios) como pelas crianças (relatórios, portfólios, fotografias, desenhos, textos, álbuns etc.) –, são parte do processo de avaliação (BRASIL, 2013). Os materiais produzi- dos são registros importantes para a análise do desenvolvimento da criança e devem ser enten- didos como tal. Entre os objetivos da avaliação e do mo- nitoramento das aprendizagens, destacam- -se: observar a trajetória/progressão de cada criança e de todo o grupo, suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens; des- crever pontos fortes e fracos do desempe- nho/desenvolvimento/aprendizagens de cada criança; usar esses elementos para reorganizar os objetivos da aprendizagem (instruções), para pensar em possíveis encaminhamentos, planejamento e análise da efetividade das ins- truções; facilitar a comunicação/relação entre escola e família e entre professores e o grupo pedagógico da escola; identificar crianças em risco para dificuldades de desenvolvimento/ aprendizagem (RTI INTERNATIONAL, 2009). A avaliação e o monitoramento devem ter como base documentos como a Política Na- cional de Alfabetização (especialmente no que se refere à linguagem oral e à literacia emer- gente na Educação Infantil; integração de práticas motoras e outras habilidades funda- mentais paraa alfabetização) e a Base Nacio- nal Comum Curricular. Outros documentos e relatórios oferecem bases teóricas e propostas mais práticas para fundamentar a atuação de educadores e dos gestores da Educação Infantil. Um deles é o Developing Early Literacy, do National Early Literacy Panel (NELP), que explora es- pecialmente o conhecimento alfabético, a consciência fonológica, a escrita de letras iso- ladas ou do próprio nome e a memória fono- lógica. Há, ainda, o Teaching Math to Young Children, do National Center for Education Evaluation and Regional Assistance, Institu- te of Education Sciences (IES, 2013). Ambos os órgãos estão vinculados ao Departamento Federal de Educação dos Estados Unidos e promovem estudos de alcance global. Dessa forma, avaliar na Educação Infantil parte de um olhar e escuta atentos que acom- panham o caminho percorrido pela criança para o desenvolvimento de suas habilida- des em cada etapa do processo de apren- dizagem. Possibilita-se, portanto, a reflexão do aprendizado (conteúdo aprendido) e a observação individual dessa aprendizagem (vivências que podem ou não se tornar expe- riências), considerando o envolvimento com os temas, interesse e individualidades. Dessa forma, reforça-se o papel da escola como es- paço que contempla a diversidade. Por fim, neste enquadramento, é essen- cial e indispensável lembrar que a avaliação formativa é dinâmica e praticada entre alu- nos e professores. Deve ser instrumento de acompanhamento eficaz da aprendizagem dos alunos, pois propicia um processo de in- dividualização pautado em teorias clássicas baseadas em autoavaliação, observação, pes- quisas, estudos etc. Nesse processo, deve-se aprender a valorizar os erros como molas pro- pulsoras para novos questionamentos, indica- tivos do que precisa ser melhorado e de quais conhecimentos devem ser aprofundados sob a perspectiva da criança e para ela. Há que se ter clareza dos desafios, com consciência de que o processo da avaliação formativa tem uma configuração própria, em que tudo o que a criança faz está em avaliação, bem como as experiências e instrumentos avaliativos do próprio educador. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 15 Evolução sequencial de conteúdos por semana A tabela a seguir foi elaborada para auxiliar o professor em sua organização e planejamen- to, distribuindo os conteúdos do Livro do Es- tudante ao longo das semanas do ano letivo. Procurou-se dispor os conteúdos de literacia e numeracia de maneira a serem trabalha- dos paralelamente e com carga aproximada. Desse modo, acredita-se que o professor terá condições de trabalhar não só as atividades do Livro do Estudante, mas dedicar-se às ex- trapolações sugeridas nas seções Para co- meçar e Ampliação, explorando ao máximo o que o material oferece. Vale lembrar que esta é apenas uma sugestão de organização dos conteúdos e que o professor pode e deve fazer ajustes conforme achar adequado, avan- çando em práticas e conteúdos ou retoman- do-os conforme julgar pertinente à turma. Para a elaboração da tabela, algumas ques- tões tiveram que ser levadas em consideração. Sabe-se que há variáveis no calendário vigen- te de um ano para o outro, ou seja, as datas de recesso, feriados, início e término do ano letivo podem ser mutáveis dependendo do ano e da região à qual a instituição de ensino pertence. Além disso, de um ano letivo para outro os dias referentes a feriados e emendas variam: às vezes caem no meio da semana, às vezes correspondem a feriados prolongados e, às vezes, não correspondem a dias letivos. Devido a essas constantes alterações, optou- -se por não contabilizar essas datas na distri- buição dos conteúdos nas semanas. Também se considerou que o Livro do Estu- dante é estruturado em quatro unidades, que correspondem a quatro bimestres. Porém, caso a escola não adote o sistema bimestral, o professor poderá adaptá-lo consideran- do as semanas e adequando-o da maneira mais conveniente. Os 200 dias letivos foram divididos em quatro bimestres, e viu-se que cada bimestre pode ter aproximadamente 50 dias letivos. Esses dias, distribuídos em sema- nas com cinco dias letivos, resultam em uma média de dez semanas por bimestre. Nessa tabela também são sugeridos al- guns momentos de possibilidade de avalia- ção formativa ao final de cada bimestre, junto à seção Vamos recordar do Livro do Estu- dante, na qual os conteúdos vistos ao longo da unidade são retomados. Esse momento pode ser uma oportunidade de avaliar o que a criança aprendeu ao final do bimestre, po- dendo o professor se orientar com base em roteiros de observação, registros e análise do desenvolvimento das aprendizagens das crianças por meio de relatórios aos familiares e/ou à equipe pedagógica da escola, utilizan- do os modelos sugeridos no Material Digital. É possível consultar também, ao final de cada unidade, na seção Conclusão deste manual, algumas possibilidades de questionamentos que levam em consideração os componentes e as habilidades da PNA e da BNCC trabalha- dos na unidade; tudo pensando em auxiliar o professor nesse percurso. Dito isso, é importante deixar claro que a avaliação formativa não deve ser feita em apenas um momento estabelecido formal- mente. Pelo contrário, como já foi discutido, ela deve ser um processo contínuo no qual o professor reúne diversos recursos que evi- denciem a evolução do processo de apren- dizagem das crianças ao longo do percurso escolar. A avaliação oferece parâmetros para que os professores intervenham o mais pre- cocemente possível em situações que podem comprometer a aprendizagem. Ela pode ser MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 16 feita por meio de transcrição de falas das crianças durante suas vivências, de fotos, desenhos e muitos outros recursos que enriquecerão a análise do processo de aprendizagem e desen- volvimento da criança e do grupo. A observação e o registro podem ser diários, visando às interações entre as crianças e o assunto trabalhado, sem se limitar a apenas um momento de avaliação. Contudo, sugerimos a possibilidade de avaliação formativa ao final do bimestre na expectativa de que o professor possa averiguar se as aprendizagens dos conteúdos trabalhados e já avaliados ao longo da unidade foram de fato consolidadas. No entanto, cabe a ele, levando em consideração o desenvolvimento e o processo de aprendizagem da turma, decidir o melhor momento para fazer a avaliação formativa. Volume único – crianças pequenas de 4 e 5 anos 1º bimestre Literacia Página Numeracia Página Semana 1 Percebendo os sons: discriminação de sons com brincadeiras Traçados: treino motor 7 8 9 À frente, atrás, em cima, embaixo, entre: localização 110 111 Semana 2 Você consegue se lembrar?: desenvolvimento de vocabulário Percebendo as palavras nas frases: consciência de palavras 10 11 12 Alto e baixo: espacialidade Tamanhos iguais e diferentes: comparação Perto e longe: localização 112 113 114 Semana 3 Vamos rimar: consciência de rimas 13 14 15 Maior e menor: comparação Longo e curto: comparação Aberto e fechado: comparação 115 116 117 Semana 4 Identificando sons iniciais: compreensão oral de textos, consciência de palavras e aliterações 16 17 Pequeno, médio e grande: comparação Muitas, poucas, nenhuma: quantidades 118 119 120 Semana 5 Separando as palavras em partes menores: consciência de sílabas 18 Fino e grosso: comparação Direção e sentido: localização 121 122 123 124 Semana 6 Nome e identidade: compreensão oral de textos e produção de escrita emergente 19 20 21 Direção e sentido: localização 125 126 Semana 7 Nome e identidade: produção de escrita emergente 22 23 24 Localização no espaço: espacialidade 127 Semana 8 Nome e identidade: produção de escrita emergente Alfabeto: conhecimento alfabético 25 26 Observando a passagem do tempo: observação de dados 128 129 130 Semana 9 Letra A: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 27 28 29Observando a passagem do tempo: observação de dados 131 Semana 10 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 30 31 O dia, a noite e os astros: diferenciação do dia e da noite Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 132 133 134 Veja um videotutorial sobre a evolução sequencial dos conteúdos no Material do Professor Digital. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 17 2º bimestre Literacia Página Numeracia Página Semana 1 Letra B: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 33 34 35 Instrumentos para medir a passagem do tempo: observação de dados por meio de instrumentos 135 136 Semana 2 Letra C: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 36 37 38 Medidas, pesos e volumes: comparações e instrumentos de medida, tamanho e volume 137 138 Semana 3 Letra D: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 39 40 41 Medidas, pesos e volumes: comparações e instrumentos de medida, tamanho e volume 139 140 141 Semana 4 Letra E: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 42 43 Figuras e sólidos geométricos: noções de formas geométricas elementares 142 143 144 Semana 5 Letra F: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 44 45 46 Figuras e sólidos geométricos: noções de formas geométricas elementares 145 146 Semana 6 Letra G: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 47 48 49 Figuras e sólidos geométricos: noções de formas geométricas elementares 147 148 149 Semana 7 Letra H: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 50 51 Sequência e seriação: posicionamento e identificação de padrões 150 151 Semana 8 Letra I: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 52 53 Sequência e seriação: posicionamento e identificação de padrões 152 153 Semana 9 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 54 Identificando padrões: raciocínio lógico 154 155 Semana 10 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 55 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 156 3º bimestre Literacia Página Numeracia Página Semana 1 Letra J: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 57 58 59 Coleta e interpretação de dados: quantidade e raciocínio matemático 157 158 159 Semana 2 Letra K: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 60 61 Coleta e interpretação de dados: quantidade e raciocínio matemático Quebra-cabeça: raciocínio lógico 160 161 162 Semana 3 Letra L: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 62 63 Os números ao meu redor: introdução dos algarismos Número 1: algarismo e identificação numérica 163 164 165 166 Semana 4 Letra M: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 64 65 Número 2: algarismo e identificação numérica 167 168 Semana 5 Letra N: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 66 67 Número 3: algarismo e identificação numérica 169 170 Semana 6 Letra O: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 68 69 Número 4: algarismo e identificação numérica 171 172 Semana 7 Letra P: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 70 71 72 Número 5: algarismo e identificação numérica 173 174 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 18 3º bimestre Literacia Página Numeracia Página Semana 8 Letra Q: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 73 74 75 Número 6: algarismo e identificação numérica 175 176 Semana 9 Letra R: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 76 77 Número 7: algarismo e identificação numérica 177 178 Semana 10 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 78 79 Número 8: algarismo e identificação numérica Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 179 180 181 4º bimestre Literacia Página Numeracia Página Semana 1 Letra S: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 81 82 83 Número 9: algarismo e identificação numérica 182 183 Semana 2 Letra T: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 84 85 86 Número 10: algarismo e identificação numérica 184 185 Semana 3 Letra U: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 87 88 Número 0: algarismo e identificação numérica Números de 1 a 10: algarismos, sequência e identificação numérica 186 187 188 189 Semana 4 Letra V: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 89 90 91 Sequência numérica até 20: algarismo e identificação numérica 190 Semana 5 Letra W: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual Letra X: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 92 93 94 95 Identificando e comparando quantidades: raciocínio lógico 191 192 Semana 6 Letra Y: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 96 97 Compreendendo a adição: introdução do conceito de adição 193 194 195 Semana 7 Letra Z: conhecimento alfabético, identificação sonora e visual 98 99 Compreendendo a subtração: introdução do conceito de subtração 196 197 198 199 Semana 8 Juntando partes das palavras: estimulando a consciência fonêmica Invertendo partes das palavras: estimulando a consciência fonêmica 100 101 102 Sistema monetário: introdução do conceito 200 201 Semana 9 Arte: leitura de imagem História: produção de história coletiva Trava-língua: desenvolvimento de vocabulário 103 104 105 Sistema monetário: introdução do conceito 202 203 204 Semana 10 Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 106 107 Metade e dobro: raciocínio matemático Vamos recordar: momento sugerido de avaliação formativa 205 206 207 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 19 APRESENTAÇÃO QUERIDA CRIANÇA, ESTE É O SEU LIVRO! COM ELE, VOCÊ VAI DESCOBRIR SONS, RIMAS, APRENDER AS LETRAS, CONHECER OS NÚMEROS, COMPARAR QUANTIDADES, PINTAR, DESENHAR, RESOLVER DESAFIOS, ADIVINHAS, CONHECER OUTRAS CULTURAS E COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS COM OS COLEGAS. VOCÊ TAMBÉM VAI CONHECER HISTÓRIAS, CANTAR CANTIGAS, RECITAR PARLENDAS E TRAVA-LÍNGUAS, DIVERTIR-SE JOGANDO COM OS COLEGAS, PARTICIPANDO DE BRINCADEIRAS E MUITO MAIS! FICOU ANIMADA? ENTÃO, CUIDE BEM DE SEU LIVRO E EMBARQUE NESTA DIVERTIDA APRENDIZAGEM! OS AUTORES Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bambolê : volume único / Gisela Mello ... [et al.]. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora do Brasil, 2020. -- (Bambolê) Outros autores: Jaime Teles da Silva, Letícia García, Vanessa Mendes Carrera, Viviane Osso L. da Silva ISBN 978-65-5817-219-2 (aluno) ISBN 978-65-5817-216-1 (professor) 1. Alfabetização (Educação infantil) 2. Educação pré-escolar (Atividades e exercícios) 3. Matemática (Educação infantil) I. Mello, Gisela. II. Silva, Jaime Teles da. III. García, Letícia. IV. Carrera, Vanessa Mendes. V. Silva, Viviane Osso L. da. VI. Série. 20-44583 CDD-372.21 Índices para catálogo sistemático: 1. Educação infantil 372.21 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 © Editora do Brasil S.A., 2020 Todos os direitos reservados Direção-geral: Vicente Tortamano Avanso Direção editorial: Felipe Ramos Poletti Gerência editorial: Erika Caldin Supervisão de artes: Andrea Melo Supervisão de editoração: Abdonildo José de Lima Santos Supervisão de revisão: Dora Helena Feres Supervisão de iconografia: Léo Burgos Supervisão de digital: Ethel Shuña Queiroz Supervisão de controle de processos editoriais: Roseli Said Supervisão de direitos autorais: Marilisa Bertolone Mendes Supervisão editorial: Carla Felix Lopes Assessoria pedagógica: Daniela Beraguas Tarjino Consultoria científico-pedagógica: Cristiane Hemi Yokota Chechetto e Wania Emerich Burmester Edição: Jamila Nascimento Assistência editorial: Beatriz Pineiro Villanueva Auxílio editorial: Marcos Vasconcelos Especialista em copidesque e revisão: Elaine Cristina da Silva Copidesque: Giselia Costa, Ricardo Liberal e Sylmara Beletti Revisão: Amanda Cabral, Andreia Andrade, Fernanda Almeida, FernandaPrado, Flávia Gonçalves, Gabriel Ornelas, Jonathan Busato, Mariana Paixão, Martin Gonçalves e Rosani Andreani Pesquisa iconográfica: Elena Molinari Design gráfico: Megalo Design e Talita Lima Capa: Megalo Design e Talita Lima Imagem de capa: Laís Bicudo Edição de arte: Talita Lima Assistência de arte: Letícia Santos Ilustrações: Agueda Horn, Andréia Vieira, Brambilla, Camila de Godoy, Camila Hortencio, Carolina Sartório, Cibele Queiroz, Claudia Marianno, Desenhorama, Edson Farias, Eduardo Belmiro, Estúdio Dois de Nós, Estúdio Ornitorrinco, Fernando Raposo, Flip Estúdio, Henrique Brum, Jorge Zaiba, Kau Bispo, Lie Nobusa, Lilian Gonzaga, Marco Cortez, Marcos Machado, Paulo José, Rodrigo Arraya, Silvana Rando, Sônia Horn e Thamires Paredes Editoração eletrônica: N Public/Formato Editoração Licenciamentos de textos: Cinthya Utiyama, Jennifer Xavier, Paula Harue Tozaki e Renata Garbellini Controle de processos editoriais: Bruna Alves, Carlos Nunes, Rita Poliane, Terezinha de Fátima Oliveira e Valéria Alves 1a edição, 2020 Rua Conselheiro Nébias, 887 São Paulo/SP – CEP 01203-001 Fone: +55 11 3226-0211 www.editoradobrasil.com.br 1ª edição São Paulo, 2020 Educação Infantil Pré-escola II Crianças pequenas de 4 e 5 anos (4 a 5 anos e 11 meses) Volume único Gisela Mello Pós-graduada em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades Licenciada em Pedagogia pela Universidade Paulista (UNIP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental Jaime Teles da Silva Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade Internacional Signorelli Licenciado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Santa Cecília Licenciado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP) Professor na rede municipal Letícia García Licenciada em Pedagogia pela Universidade Anhembi Morumbi Professora de Educação Infantil Vanessa Mendes Carrera Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) Especialista em Alfabetização e Letramento pela Universidade Estácio de Sá Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental Viviane Osso L. da Silva Especialista em Neurociência Aplicada à Educação pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Especialista em Educação Inclusiva pelo Instituto Superior de Educação Vera Cruz Licenciada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP) Professora de Educação Infantil e do 1o ano do Ensino Fundamental ÊOBM LBA BEA_rostos_LA_LM_PNLD_22.indd 5 02/09/2020 14:32 1 32 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 20 5 4 5 4 NUMERACIA 109 UNIDADE 1 110 À FRENTE, ATRÁS, EM CIMA, EMBAIXO, ENTRE 110 ALTO E BAIXO 112 TAMANHOS IGUAIS E DIFERENTES 113 PERTO E LONGE 114 MAIOR E MENOR 115 LONGO E CURTO 116 ABERTO E FECHADO 117 PEQUENO, MÉDIO E GRANDE 118 MUITOS, POUCOS, NENHUM, MESMA QUANTIDADE 119 FINO E GROSSO 121 DIREÇÃO E SENTIDO 122 LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO 127 OBSERVANDO A PASSAGEM DO TEMPO 128 O DIA, A NOITE E OS ASTROS 132 VAMOS RECORDAR 134 UNIDADE 2 135 INSTRUMENTOS PARA MEDIR A PASSAGEM DO TEMPO 135 MEDIDAS, PESOS E VOLUMES 137 FIGURAS E SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 142 SEQUÊNCIA E SERIAÇÃO 150 IDENTIFICANDO PADRÕES 154 VAMOS RECORDAR 156 UNIDADE 3 157 COLETA E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 157 QUEBRA-CABEÇA 162 OS NÚMEROS AO MEU REDOR 163 NÚMEROS 165 NÚMERO 1 165 NÚMERO 2 167 NÚMERO 3 169 NÚMERO 4 171 NÚMERO 5 173 NÚMERO 6 175 NÚMERO 7 177 NÚMERO 8 179 VAMOS RECORDAR 181 UNIDADE 4 182 NÚMEROS 182 NÚMERO 9 182 NÚMERO 10 184 NÚMERO 0 186 NÚMEROS DE 1 A 10 188 SEQUÊNCIA NUMÉRICA ATÉ 20 190 IDENTIFICANDO E COMPARANDO QUANTIDADES 191 INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE ADIÇÃO 193 INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE SUBTRAÇÃO 196 SISTEMA MONETÁRIO 200 METADE E DOBRO 205 VAMOS RECORDAR 207 INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES 208 C lá ud ia M ar ia nn o LITERACIA 6 UNIDADE 1 7 PERCEBENDO OS SONS 7 TRAÇADOS 9 VOCÊ CONSEGUE SE LEMBRAR? 10 PERCEBENDO AS PALAVRAS NAS FRASES 11 VAMOS RIMAR 13 IDENTIFICANDO OS SONS INICIAIS 16 SEPARANDO AS PALAVRAS EM PARTES MENORES 18 NOME E IDENTIDADE 19 ALFABETO 26 LETRA A 27 VAMOS RECORDAR 30 GLOSSÁRIO DA UNIDADE 1 32 UNIDADE 2 33 ALFABETO 33 LETRA B 33 LETRA C 36 LETRA D 39 LETRA E 42 LETRA F 44 LETRA G 47 LETRA H 50 LETRA I 52 VAMOS RECORDAR 54 GLOSSÁRIO DA UNIDADE 2 56 UNIDADE 3 57 ALFABETO 57 LETRA J 57 LETRA K 60 LETRA L 62 LETRA M 64 LETRA N 66 LETRA O 68 LETRA P 70 LETRA Q 73 LETRA R 76 VAMOS RECORDAR 78 GLOSSÁRIO DA UNIDADE 3 80 UNIDADE 4 81 ALFABETO 81 LETRA S 81 LETRA T 84 LETRA U 87 LETRA V 89 LETRA W 92 LETRA X 94 LETRA Y 96 LETRA Z 98 JUNTANDO E SEPARANDO PARTES DAS PALAVRAS 100 INVERTENDO PARTES DAS PALAVRAS 102 ARTE 103 HISTÓRIA 104 TRAVA-LÍNGUA 105 VAMOS RECORDAR 106 GLOSSÁRIO DA UNIDADE 4 108 H en riq ue B ru m MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 21 Th am ire s Pa re de s 6 Introdução Nesta primeira unidade, apresentaremos propostas para desenvolver a compreensão oral de textos, a percepção dos sons e a consciência fonológica, além de trabalhar o nome e a identidade das crianças e apresentar a primeira letra do alfabeto. As atividades têm como objetivo o desenvolvimento integral da primeira infância, a fim de proporcionar à criança vivências significativas relacionadas à literacia. O Livro do Estudante oferece práticas que têm como propósi- to desenvolver pressupostos para as explorações e experiências contextualizadas dos grupos. Nas orientações, apresentamos recomendações de con- dução das atividades, propos- tas de estímulos por meio de desafios, questionamentos e ponderações sobre possíveis di- ficuldades ao longo do processo de aprendizagem. Objetivos • Identificar a letra A, seu nome e sua representação visual. • Reconhecer a representação sonora da letra A. • Apreciar parlendas e cantigas e participar de brincadeiras cantadas, apropriando-se desses gêneros e criando rimas, aliterações e desenvolvendo a noção de ritmo. • Memorizar e recitar parlendas e cantigas. • Desenvolver a comunicação oral (oralidade) por meio da exposição de ideias e levantamento de hipóteses para reso- lução de situações-problema. • Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocan- do experiências e opiniões. • Relatar experiências vivenciadas. • Perceber e criar sons iniciais (aliteração) e finais (rimas) nas palavras em parlendas e trava-línguas. • Desenvolver consciência fonológica e fonêmica. • Aprimorar a atenção, a percepção e a memória sonora (audi- tiva) por meio de sons não verbais e sons verbais. • Ampliar a percepção visual. 1 Na PNA • Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma in- formação dada oralmente por um período curto de tempo. • Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pe- dido, letras isoladas ou o próprio nome. • Conceitos sobre a escrita: conhecimento de convenções de escrita (por exemplo, esquerda-direita, cima-baixo) e de conceitos (capa de livro, autor, texto). • Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto. • Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular intencionalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. • Linguagem oral: habilidade de produzir e compreender a linguagem oral, incluindo vocabulário e gramática. • Compreensão oral de textos. Na BNCC O eu, o outro e o nós (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessida- des e maneiras de pensar e agir. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvol- vendo atitudes de participação e cooperação. (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoase grupos diversos. Corpo, gestos e movimentos (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. (EI03CG03) Criar movimentos, gestos, olhares e mími- cas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música. (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no aten- dimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas. Traços, sons, cores e formas (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produ- ções sonoras e ao ouvir músicas e sons. Veja um videotutorial sobre literacia no Material do Professor Digital. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 22 1 7 PERCEBENDO OS SONS 1. LAURA PERDEU SEU MICROFONE DE BRINQUEDO NA SALA. VAMOS AJUDÁ-LA A ENCONTRÁ-LO? A) OBSERVE A CENA E MARQUE UM X NO BRINQUEDO QUE LAURA PERDEU. B) AS CRIANÇAS ENCONTRARAM O BRINQUEDO PORQUE ELE TOCAVA UMA MÚSICA. AGORA É SUA VEZ. O PROFESSOR IRÁ ESCONDER UM BRINQUEDO E VOCÊ E OS COLEGAS DEVEM ENCONTRÁ-LO. D es en ho ra m a 7 Para começar Convide as crianças a participar de uma brincadeira que favorece o desenvolvimento da percepção sonora. Providencie um objeto que reproduza algum som, como um despertador, e esconda-o na sala. Explique a brincadeira às crianças. Diga qual objeto você escondeu e peça a elas que o encontrem guiadas pelo som. Repita a brincadeira, propondo outros desafios. Você pode, por exemplo, escolher dois ou mais objetos que emitam sons e escondê-los na sala, distantes um do outro. Os enunciados das atividades são acompanhados por ícones com dicas visuais para facilitar a compreensão da criança. Os ícones indicam atividade oral, escrita, pintura, escuta, recorte e colagem. Orientações Organize uma roda de conversa e mostre a cena do livro às crianças. Pergunte: Que lugar é esse? Quantas pessoas apare- cem na cena? Quem são elas? O que estão fazendo? Deixe que se expressem livremente, levantando hipóteses e justificando-as. Caso as crianças apresentem dificuldade para contar as pessoas da cena, entregue-lhes materiais concretos, como massinha de modelar, e auxilie-as a representar cada pessoa ilustrada e a contá-las. Se julgar necessário, organize as crianças em duplas para que possam se ajudar. Leia o enunciado e explique às crianças que elas devem en- contrar o microfone de brinquedo escondido na cena da sala. Estimule-as a observar atentamente a cena, verificando todos os espaços, pois o microfone pode estar em qualquer cantinho. Dis- ponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça que marquem um X no microfone. Espera-se que as crianças consigam identificar esse objeto na estante de livros. Ajude-as a discriminar os elementos da cena observando formas, cores e função e a nomeá-los. Convide a turma a realizar a mesma brincadeira. Uma criança poderá ser escolhida para esconder um brinquedo sonoro na sala para que os colegas o encontrem. Quem encontrar, será o próximo a esconder. Ampliação 1 Estimule a percepção visual da turma. Cole imagens em cartelas ou cartazes e peça às crianças que descrevam o que observam. Ampliação 2 Proponha a construção de um instrumento musical com ma- terial reciclável que imita o som do mar. Material: • uma caixa de pizza (ou outra caixa com formato similar); • grãos de arroz, feijão, entre outros, ou sementes que possam ser colhidas no caminho para a escola ou em algum espaço que tenha árvores; • fita adesiva, de preferência grossa; • canetinhas ou pincéis e tinta. Como fazer 1. Coloque os grãos ou as sementes no interior da caixa. 2. Feche-a com a tampa e lacre-a com fita adesiva para que os grãos ou as sementes não saiam ao movimentar o instrumento. 3. Distribua canetinhas ou pincéis e tinta às crianças para que façam desenhos na parte superior e inferior da caixa para enfeitá-la. Depois de pronto, incentive as crianças a manusear o instru- mento e a descrever como é o som que ele produz. Verifique se percebem que o som desse instrumento se parece com o som do mar. Esteja atento enquanto as crianças manuseiam as sementes e grãos para evitar acidentes. Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e can- ções, criando rimas, aliterações e ritmos. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais vei- culados em portadores conhecidos, recorrendo a estra- tégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem es- crita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 23 8 2. OBSERVE AO REDOR E EXPLORE COM O PROFESSOR OS OBJETOS QUE PRODUZEM SONS. ESSES SONS SÃO TODOS IGUAIS? A) AGORA OBSERVE A CENA. A PROFESSORA ESTÁ FAZENDO UM SOM NO AMBIENTE E AS CRIANÇAS TÊM DE DESCOBRIR QUAL É. DESENHE VOCÊ NA BRINCADEIRA. B) VAMOS BRINCAR TAMBÉM? SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR. DESENHAR-SE NA CENA. D es en ho ra m a 9 TRAÇADOS 1. VOCÊ CONHECE ESSES ANIMAIS? ONDE ELES MORAM? A) PINTE OS ANIMAIS E LEVE CADA UM A SEU HÁBITAT. B) UM TIGRE PODE VIVER NO FUNDO DO MAR? CONVERSE COM OS COLEGAS. C) VAMOS PRATICAR ESSES TRAÇADOS EM OUTRAS SUPERFÍCIES? RESPOSTAS PESSOAIS. Ilu st ra çõ es : C ib el e Q ue iro z Para começar Ensine às crianças a canção Curto e longo, de Kitty Driemeyer, que desenvolve a percepção e a criação de sons longos e curtos. Caso desconheça a melodia, faça uma pesquisa na internet. Você pode criar estrofes com outros animais que produzem sons longos ou curtos, como nos versos a seguir: O som pode ser longo O som pode ser longo Como faz a (abelha, por exemplo) (Imitar o som da abelha: Zzzzzzzzzzzzzz) O som pode ser curto O som pode ser curto Como faz o (grilo, por exemplo) (Imitar o som do grilo: Cri, cri! Cri, cri!) Incentive as crianças a usar o corpo para acompanhar os sons. Para sons longos, elas podem unir as mãos na altura do peito e afastá-las até os braços ficarem esticados. Para sons curtos, podem fazer gestos rápidos, como abrir e fechar as mãos. Orientações Antes de iniciar as atividades, faça sons no ambiente e peça às crianças que os identifiquem. Você pode, por exemplo, abrir uma janela, fechar a porta de um armário, bater um lápis em outro etc. Chame a atenção das crianças para a imagem da página e pergunte o que veem. Explique-lhes que a professora está fa- zendo sons no ambiente, e as crianças, com os olhos fechados, distantes da fonte sonora, têm como desafio descobrir qual é o som e de onde ele vem. Disponibilize lápis de cor ou giz de cera e peça às crianças que se desenhem na ilustração representando todas as partes do corpo: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés. Caso apresentem dificuldade para desenhar o corpo, mostre-lhes um boneco ou proponha brincadeiras com cantigas, como “Minha boneca de lata” e “Cabeça, ombro, joelho e pé”, entre outras, para desenvolver a consciência corporal. Organize uma roda e instrua as crianças a olhar ao redor e pensar em objetos que produzem sons. Se julgar necessário, faça uma lista com os nomes dos objetos citados pelas crianças. Pergunte: Vocês conseguem descobrir que objetos produzem som? Que som produzem? Vamos imitá-lo? Eles são iguais? Soli- cite que tragam esses objetos para a roda, compartilhando suas hipóteses com os colegas. Por fim, sugira à turma a brincadeira de fazer sons no ambien- te. Uma criança por vez deverá afastar-se do grupo e escolher um objeto da sala com o qual seja possível produzir sons, enquanto os colegas, de olhos fechados, tentam descobrir o nome do objeto e a origem do som. Ampliação Proponha a brincadeira “Descobrindo sons”. Com antecedên-cia, grave ou pesquise em sites de busca de sua preferência sons diversos: emitidos por animais (pássaros cantando, cães latindo), sons da cidade (carros, buzinas, sirenes), sons do ambiente (por- tas batendo, campainha) etc. Providencie um aparelho de som para reproduzir esses sons na sala ou leve as crianças para uma sala com equipamento multimídia. Peça às crianças que ouçam com atenção os sons que você vai colocar e os identifiquem. Incentive-as a imitá-los, por exemplo: vrum-vrum (som de carro); ding-dong (som de campainha); grrr-grrr (rugido do leão); mééé (balido da ovelha); miau (miado do gato); vu-vu-vu (som do vento). 8 9 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 24 10 VOCÊ CONSEGUE SE LEMBRAR? 1. VAMOS BRINCAR? CANTE A CANTIGA E SIGA OS COMANDOS. DEPOIS, DESENHE SUA POSIÇÃO AO FINAL DA BRINCADEIRA. EU VOU ANDAR DE TREM EU VOU ANDAR DE TREM, VOCÊ VAI TAMBÉM. SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, PASSAGEM DO VELHO TREM. PAROU! PAROU! DEDINHO PARA CIMA. EU VOU ANDAR DE TREM, VOCÊ VAI TAMBÉM. SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, PASSAGEM DO VELHO TREM. PAROU! PAROU! DEDINHO PARA CIMA, CABEÇA PARA O LADO. EU VOU ANDAR DE TREM, VOCÊ VAI TAMBÉM. SÓ FALTA COMPRAR A PASSAGEM, PASSAGEM DO VELHO TREM. PAROU! PAROU! DEDINHO PARA CIMA, CABEÇA PARA O LADO, JOELHINHO DOBRADO. CANTIGA ESCOTEIRA. RESPOSTA PESSOAL. • VAMOS CONTINUAR A BRINCADEIRA? LEMBRE-SE DE REPETIR OS COMANDOS ANTERIORES! Para começar Faça os traçados da atividade com fita-crepe no chão e peça às crianças que caminhem sobre eles. Não é necessário que elas façam todos os trajetos no mesmo dia – eles podem ser repeti- dos ao longo do ano. Orientações É importante estabelecer comparações com os animais em seus hábitats partindo da realidade das crianças, a fim de que elas tragam seus conhecimentos prévios e suas vivências para o ambiente escolar. Inicie uma conversa sobre os animais de esti- mação: Será que todos os animais vivem em casas com pessoas? Essa reflexão desperta a imaginação e a elaboração de novos repertórios. Deixe que as crianças se expressem livremente, ex- pondo suas vivências. Antes de iniciar a primeira atividade, explique às crianças que cada animal tem um ambiente para viver, chamado hábitat (o campo semântico da palavra hábitat será abordado no Glossário ao final da unidade). Verifique se elas reconhecem os animais (pato, tigre, urso, peixe e pinguim) e seus hábitats (lagoa, savana, caverna, fundo do mar e ambiente gelado), incentivando a interpretação das imagens e a linguagem oral. Caso as crianças tenham dificuldade para iden- tificar os hábitats dos animais, prepare um jogo da memória com imagens de diversos animais e de seus hábitats. A cada carta esco- lhida por uma criança, apresente à turma informações relevantes acerca do animal para que possam concluir qual é o hábitat dele. Por exemplo: se a criança levanta a carta com a imagem de um jacaré, comente que esse animal tem cor esverdeada, uma grande boca e o corpo recoberto de escamas, pode medir até três metros de comprimento e é um animal de hábitos noturnos. Comente também que, durante o dia, costuma tomar sol com outros jacarés e se alimenta de outros animais. Então, pergunte às crianças: Onde será que o jacaré vive? Explore as respostas trazidas pelas crianças até que consigam compreender que o hábitat desse animal fica à beira da água, perto de rios ou lagoas. Explique que hábitat é o lugar ou o ambiente em que de- terminado animal vive. Os principais hábitats são os terrestres (mata, floresta, cerrado, deserto, entre outros) e os aquáticos (rios, mares e lagos). Estimule a turma a refletir sobre o tema e, se possível, dar outros exemplos de hábitat que conhecem. Depois, instrua as crianças a pintar os animais e a passar o lápis pelos traçados que ligam cada animal a seu hábitat. Em atividades de estímulo ao traçado que desenvolvem a coordenação motora fina, é importante falar em movimento das letras e não em cobrir linhas, para que a criança compreenda o movimento das letras e dos números adquirindo consciência corporal no espaço, com controle inibitório, partindo do traçado amplo para o fino, até chegar ao papel. É muito importante que se pratiquem essas atividades de coor- denação motora sempre que possível e não é preciso fazer todos os movimentos em um único dia. Utilize diferentes superfícies: papel ondulado, folha lixa, caixa de areia (ou no ar); e diferentes materiais, como tinta, giz de cera, lápis, entre outros. Organize-se para trabalhar um traçado por su- perfície em semanas alternadas. Repita as atividades sempre que achar adequado ou oportuno. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Fichas para práticas de traçados“. Ampliação 1 Apresente a brincadeira “Fui à floresta”. Uma criança come- ça falando: “Fui à floresta e vi um urso”. A criança seguinte deve dizer o animal dito pelo colega, depois o seu: “Fui à floresta e vi um urso e um jacaré”. A criança seguinte deve dizer os ani- mais ditos pelos colegas, depois o seu: “Fui à floresta e vi um urso, um jacaré e um leão”. Incentive as crianças a exercitar a memória! Ampliação 2 Proponha às crianças uma brincadeira sobre os animais e o ambiente em que vivem. Leve-as ao pátio da escola. Determine um espaço no chão para representar a água e outro para representar a terra. Fale o nome de um animal e/ou reproduza o som que ele faz e instrua as crianças a se dirigirem para o espaço que representa o hábitat desse animal (água ou terra). Repita a brincadeira com o nome de outros animais. 10 Para começar Brinque com as crianças de “O mestre mandou”. Uma delas será o mestre e ficará à frente dos colegas. Ela dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las, desde que sejam pre- cedidas das palavras: “O mestre mandou”. As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por isso, essa é uma brincadeira que exige bastante atenção. A di- versão está na dificuldade das tarefas dadas pelo “mestre”, que pode pedir uma sequência de atividades. Por exemplo: MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 25 11 PERCEBENDO AS PALAVRAS NAS FRASES 1. OUÇA A LEITURA DA PARLENDA E RECITE-A. A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UM QUADRINHO PARA CADA PALAVRA QUE OUVIR. PULA DENTRO PULA FORA ESTICA A CORDA E VAI EMBORA B) QUAIS VERSOS TÊM MAIS PALAVRAS? C) QUAL PALAVRA SE REPETE NA PARLENDA? REPRESENTE-A COM GESTOS. D) FAÇA UM X NO BRINQUEDO CUJO NOME APARECE NA PARLENDA. A PALAVRA PULA. ESPERA-SE QUE A CRIANÇA REPRESENTE A PALAVRA PULANDO. PULA DENTRO, PULA FORA. ESTICA A CORDA E VAI EMBORA. PARLENDA. Ilu st ra çõ es : J or ge Z ai ba O TERCEIRO E O QUARTO. 11 Mestre: “O mestre mandou!” Demais crianças: “Fazer o quê?” Mestre: “Pular de um pé só, balançando os braços e mostrando a língua!” Orientações Cante com as crianças a cantiga Eu vou andar de trem. Caso não conheça a melodia, pesquise-a na internet. Pergunte: Vocês conheciam essa cantiga? Do que ela fala? Quem vai andar de trem? O que precisa ser comprado para entrar no trem? (O campo semântico da palavra passagem será abordado no Glossário ao final da unidade.) O trem parou? Por quê? O trem faz barulho? Qual? Vamos imitá-lo? Quem já andou de trem? Como foi? Deixe que se expressem livremente e conversem com os colegas com- partilhando possíveis experiências com esse meio de transporte. Caso as crianças apresentem dificuldade relacionada à identi- ficação desse meio de transporte, mostre algumas imagens de trem e, se possível, faça um trenzinho na sala, posicionando uma criança atrás da outra, com as mãos no ombro ou na cintura do colega à frente. É importante que as crianças explorem o trem de diferentes maneiras para que se apropriem do novo conceito e do funcionamento desse transporte. Sugira que brinquem com a letra da cantiga, seguindo os comandos dados nas paradas do trem. Depois que a última po- sição sugerida na cantiga for feita:“Dedinho para cima, cabeça para o lado, joelhinho dobrado”, distribua lápis de cor ou giz de cera e instrua as crianças a fazer o desenho dessa posição. Por fim, convide-as a continuar a cantiga, inserindo novos comandos e repetindo os anteriores. Ampliação 1 Proponha uma brincadeira para exercitar a memória auditiva das crianças. Pegue três objetos que produzam som e mostre-os a elas. Depois, peça que fechem os olhos e reproduza o som de apenas dois desses objetos. As crianças precisam descobrir que som não foi reproduzido. Se julgar oportuno, aumente o número de objetos a serem usados na brincadeira. Ampliação 2 Proponha uma brincadeira para produzir sons “da cozinha”. Providencie alguns utensílios como colheres de metal e de madeira, panelas, copos, entre outros. Distribua-os às crianças e peça que façam sons com eles. Diga a elas que prestem aten- ção à altura do som produzido por cada utensílio, se é grave ou agudo, e auxilie-as nessa identificação. Depois, selecione alguns utensílios, manipule-os produzindo diferentes sons e peça às crianças que identifiquem os sons graves e agudos. Para começar Faça um círculo usando corda de sisal ou de qualquer outro material disponível na escola. Ao seu comando, as crianças devem pular para dentro do círculo ou para fora dele, sem pisar na corda. Para o comando, bata palma e explique às crianças que elas devem ficar atentas a esse som. Orientações Leia a parlenda: “Pula dentro, / Pula fora. / Estica a corda / E vai embora”. Depois, repita a leitura e peça que a recitem em voz alta. Apresente, um de cada vez, os versos da parlenda e pergunte: “Pula dentro” é uma palavra só? Quantas são? Vamos pintar um quadrinho para cada palavra. Quais são as palavras do verso “Pula fora”? Quantas são? Quantos quadrinhos vamos pintar? O verso “Estica a corda” tem quantas palavras? Vamos pintar a quantidade de quadrinhos para representá-las? E o verso “E vai embora”, tem quantas palavras? Vamos pintá-las nos quadrinhos? Sempre que fizer a leitura de parlenda, trava-língua, poema ou outro texto com as crianças, aponte com o dedo as palavras que estão sendo pro- nunciadas, reforçando o movimento da leitura da esquerda para a direita, de cima para baixo. Com essa prática, as crianças poderão se apropriar do sentido da leitura e se conscientizar de que o texto é composto de palavras. Assim, com o tempo, as crianças serão capazes de identificar as letras e as palavras nas frases. Explique às crianças que elas vão pintar os quadrinhos que re- presentam a quantidade de pa- lavras em cada verso: para “Pula dentro” e “Pula fora”, devem pintar dois quadrinhos; para “Es- tica a corda” e “E vai embora”, Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Material para avaliação formativa de desempenho em contagem de palavras em frases”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 26 12 2. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O. H en riq ue B ru m A) FAÇA UM RISCO NO QUADRO PARA CADA VEZ QUE DISSER A PALAVRA ESCONDIDO. GATO ESCONDIDO COM RABO DE FORA TÁ MAIS ESCONDIDO QUE RABO ESCONDIDO COM GATO DE FORA. TRAVA-LÍNGUA. B) OBSERVE A CENA E PINTE TRÊS GATINHOS ESCONDIDOS. três quadrinhos. Depois, pergunte: Quais versos têm mais pa- lavras? Espera-se que elas percebam que o terceiro e o quarto versos, respectivamente, “Estica a corda” e “E vai embora”, têm mais palavras do que os dois primeiros. Chame a atenção das crianças para a existência de uma pa- lavra que se repete na parlenda: PULA. Pergunte: Que palavra aparece mais de uma vez na parlenda? Quantas vezes ela apare- ce? Espera-se que percebam que a palavra aparece duas vezes no texto. Caso as crianças apresentem dificuldade para encon- trar essa palavra, leia pausadamente os versos, com entonação nas palavras, e verifique se conseguem identificá-la pelo som. Se julgar necessário, escreva os versos da parlenda na lousa e destaque as ocorrências da palavra PULA com outra cor. Então, sugira que representem a palavra com gestos e instrua-as a pular. Mostre as imagens da última atividade: bola, corda e skate. Fale o nome desses brinquedos e peça às crianças que repitam em voz alta. Pergunte: Qual desses brinquedos é citado na parlenda? Espe- ra-se que identifiquem a corda. Por fim, entregue-lhes lápis grafite ou lápis de cor e peça que marquem um X na imagem da corda. Ampliação 1 Leve as crianças a um espaço amplo da escola, disponibilize cordas e deixe-as explorar esse objeto, criando brincadeiras e desafios com ela. Ampliação 2 Proponha uma brincadeira com bambolês. Prepare um circui- to usando bambolês e explique às crianças que devem percor- rê-lo pulando de diferentes maneiras: primeiro com os dois pés dentro do bambolê, depois pulando com um pé só etc. Alterne as ordens a cada rodada. 12 Para começar Brinque com as crianças de “Gato pintado, quem foi que te pintou”. As crianças cantam “Gato pintado / Quem foi que te pintou / Foi o(a)... (nome de uma criança da turma) / Que por aqui passou / Que cor?”. Nesse momento, a criança fala o nome de uma cor. Por exemplo, marrom. Então, a brincadeira conti- nua: Gato marrom / Quem foi que te pintou / Foi o(a)... (nome de outra criança da turma) / Que por aqui passou / Que cor? Então, a criança que teve o nome citado na brincadeira escolhe outra cor. Por exemplo, branco. Muda-se novamente a cor e a brincadeira continua até que todas as crianças participem. É importante dizer que não vale repetir a cor. Elas devem sempre tentar uma cor nova. Orientações Apresente o trava-língua “Gato escondido / Com rabo de fora / Tá mais escondido / Que rabo escondido / Com gato de fora”. Leia-o com as crianças e, depois, desafie-as a recitá-lo sem seu apoio. Chame-lhes a atenção para a palavra ESCONDIDO. Pergun- te: Vocês ouviram a palavra escondido no trava-língua? Quantas vezes vocês ouviram essa palavra? Vamos contar? Caso as crian- ças apresentem dificuldade, peça que levantem um dedo para cada vez que o identificarem, assim, ao final basta olhar quantos dedos estão levantados para descobrir quantas vezes a palavra foi pronunciada. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as para que façam um risquinho para cada palavra escondido identificada. Após esse momento, desafie-as a encontrar na cena três gatinhos. Pergunte: Vocês estão vendo gatinhos nessa imagem? Onde eles estão? Em seguida, peça que pintem os três gatinhos que aparecem na cena. Ampliação Proponha uma brincadeira na qual uma criança de cada vez faça um barulho qualquer com o corpo ou com algum material. Outra criança, de olhos vendados, tentará descobrir de onde veio o som. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 27 13 VAMOS RIMAR 1. CANTE A CANTIGA E FAÇA GESTOS PARA REPRESENTÁ-LA. TODOS OS PATINHOS TODOS OS PATINHOS SABEM BEM NADAR, CABEÇA PARA BAIXO, RABINHO PARA O AR. QUANDO ESTÃO CANSADOS, DA ÁGUA VÃO SAIR. DEPOIS EM GRANDE FILA PARA O NINHO QUEREM IR. CANTIGA. Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro C) VOCÊ CONHECE OUTRAS PALAVRAS QUE RIMAM COM PATO? DIGA AOS COLEGAS E AO PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL. A) CANTE A CANTIGA NOVAMENTE E PRESTE ATENÇÃO AO SOM FINAL DAS PALAVRAS. VOCÊ OUVIU PALAVRAS QUE TERMINAM COM O MESMO SOM? QUAIS? NADAR, AR; SAIR, IR. B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DOS ANIMAIS. DEPOIS, PINTE OS ANIMAIS CUJOS NOMES RIMAM COM PATO. Para começar Retome a conversa sobre os diferentes hábitats dos animais trabalhados anteriormente neste livro e converse com as crianças sobre as características dos patos, onde vivem, do que se alimen- tam, como se locomovem. Faça o mesmo com os outros animais da página e os que forem de interesse das crianças. Orientações Antes de iniciar as atividades propostas, explique às crianças que rima é a repetição de sons semelhantes no final das pala- vras. As rimas trazem ritmo e musicalidade ao texto e tornam-se um convite à imaginação das crianças, estimulando-as a criar combinações de palavras.Chame a atenção para a ilustração ao lado da cantiga e verifi- que se as crianças reconhecem os animais. Leia a cantiga Todos os patinhos e estimule-as a acompanhar a leitura com o dedo indicador. Proponha que cantem a cantiga, fazendo gestos para representá-la. Caso desconheça a melodia, faça uma pesquisa na internet. Depois, pergunte: Vocês conheciam essa cantiga? Qual é o som produzido pelos patinhos? Como os patinhos nadam? Vamos imitá-los? Para onde vão depois de nadar? Por quê? Incentive as crianças a encontrar no texto da cantiga as pa- lavras que rimam. Espera-se que identifiquem NADAR e AR, SAIR e IR. Caso apresentem dificuldade em encontrar as rimas no texto, escreva as palavras na lousa e oriente as crianças a re- peti-las com entonação mais forte no final das palavras para que percebam as combinações sonoras. Escreva também as palavras PATINHOS, RABINHO e NINHO e leia-as para as crianças. Per- gunte: O que essas palavras têm de parecido? Em seguida, mostre as imagens e verifique se as crianças identificam os animais mostrados. Fale em voz alta o nome deles e peça a elas que repitam. Em seguida, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e solicite que pintem os animais que rimam com PATO. Espera-se que pintem o gato e o rato. Caso as crian- ças apresentem dificuldade em identificar a rima nos nomes dos animais, peça que os repitam com entonação mais forte no final ATO para que percebam as combinações sonoras. Pergunte: Vocês conhecem outras palavras que rimam com pato? Quais? Estimule-as a pensar em palavras de outros cam- pos semânticos para que vençam o realismo nominal, uma fase do desenvolvimento da aprendizagem em que a criança ainda não compreende que a escrita representa sons da fala. Para isso, diga a elas que não vale repetir os nomes dos animais da atividade anterior e, de preferência, que pensem em nomes de pessoas, objetos e alimentos. Palavras de outros campos se- mânticos que rimam com pato podem ser: sapato, mato, prato, barato, relato, extrato, contrato, carboidrato. Aproveite essa proposta para ampliar o repertório lexical das crianças, apre- sentando-lhes novos vocábulos. Se julgar interessante, faça uma lista coletiva com as palavras levantadas pela turma e outras trazidas por você. Coloque-a em um local de fácil acesso para as crianças, a fim de que sirva de material de apoio para revisita- ção do conteúdo. Ampliação 1 Apresente a música O pato, de Vinicius de Moraes. Transcreva a letra da canção em um cartaz e evidencie o final das palavras que rimam: caneco e marreco, cavalo e galo, jenipapo e papo, poço e moço, tigela e panela. Acrescente outros pares para ampliar a proposta. Ampliação 2 Confeccione, com a ajuda das crianças, uma caixa ou maleta de histórias. Coloque nela vários livros de histórias com enredo de animais que as crianças ainda não conheçam. Sempre que fizer uso desse recurso, deixe que as crianças participem da seleção do livro a ser lido, manuseando o material. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Material para avaliação formativa de desempenho em identificação de rimas”. 13 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 28 14 2. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. A) QUAIS PALAVRAS RIMAM? NADAR, SECAR. B) REPITA A CANTIGA E FAÇA UM RISQUINHO PARA CADA VEZ QUE PRONUNCIAR AS PALAVRAS. JACARÉ NA LAGOA JACARÉ ESTÁ NA LAGOA COM PREGUIÇA DE NADAR. DEIXA ESTAR, SEU JACARÉ, QUE A LAGOA HÁ DE SECAR! CANTIGA. C) PINTE AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM COM JACARÉ. LAGOA JACARÉIlu st ra çõ es : C ib el e Q ue iro z Ilu st ra çõ es : C ib el e Q ue iro z 14 Para começar Faça uma brincadeira cantada com as crianças para relembrar rimas. Crie uma melodia e cante os seguintes versos: Essa é a boca do jacaré / Ela abre / Ela fecha / Ela pega o seu... (as crian- ças precisam pensar em uma palavra que rima com jacaré). Siga a brincadeira: Essa é a boca do leão / Ela abre / Ela fecha / Ela pega a sua... (palavra que rima com leão). Você pode seguir com outros animais, como coelho, formiga, tubarão etc., para que as crianças identifiquem e façam rimas. Orientações Apresente a cantiga da página. Leia-a em voz alta e depois convide as crianças a cantar com você. Se quiser, pesquise a can- tiga em sites de busca de sua preferência para ouvir a melodia. Faça isso ao menos duas vezes, diversificando a dinâmica da leitura para que as crianças consigam memorizá-la. Em segui- da, pergunte: Quais palavras rimam na cantiga? Espera-se que percebam as rimas nadar e secar. Caso as crianças apresentem dificuldade em encontrar a rima nessas palavras, peça a elas que as repitam com entonação no final AR para que percebam as combinações sonoras. Depois, leia as palavras LAGOA e JACARÉ pausadamente. Então, solicite às crianças que repitam as palavras em voz alta. Retome a leitura da cantiga com as crianças e pergunte: Vocês ouviram a palavra lagoa? Quantas vezes? E a palavra jacaré? Quantas vezes ela aparece na cantiga? Entregue-lhes lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as para que façam um risquinho para cada palavra identificada no texto da cantiga. Espera-se que as crianças registrem dois risquinhos para cada uma das palavras. Caso as crianças apresentem dificuldade em encontrar e quanti- ficar as vezes que ouviram ou pronunciaram essas palavras, você pode escrever a cantiga na lousa e evidenciar com cores distintas a ocorrência dessas duas palavras, inclusive marcando a letra ini- cial de cada uma delas e relembrando o “som” que representam. Se necessário, auxilie-as na contagem. Por fim, mostre as imagens e verifique se as crianças as reconhe- cem. Leia os nomes e peça a elas que repitam em voz alta. Em segui- da, pergunte: Quais dessas palavras rimam com JACARÉ? Espera-se que elas identifiquem as palavras PÉ e CAFÉ. Caso as crianças apresentem dificuldade em encontrar a rima nessas palavras, peça a elas que as repitam com entonação no final É para que percebam as combinações sonoras. Por fim, instrua-as a pintar, com lápis de cor ou giz de cera, as imagens cujos nomes rimam com jacaré. Ampliação Proponha às crianças a confecção de um jacaré com caixas de ovos e incentive-as a recitar, cantar e encenar cantigas e parlen- das que tenham o jacaré como personagem. Material: • parte inferior de uma caixa de ovos, vazia, de uma dúzia; • 1 caixa de ovos, vazia, de meia dúzia; • 4 tubos de papel higiênico; • tintas (branca, verde e preta); • cartolina vermelha; • cola; • fita adesiva. Modo de fazer 1. Pinte de verde as caixas de ovos e os tubos de papel higiênico. 2. Nos quatro tubos, pinte também as unhas do jacaré com a tinta branca. 3. Com a fita adesiva, cole as duas partes da caixa menor para formar a boca. 4. Cole o corpo (parte de baixo da caixa maior) à cabeça (caixa menor). 5. Pinte os olhos e o nariz com tinta nas cores branca e preta. 6. Na cartolina vermelha, desenhe e recorte a língua, colando-a com fita adesiva na boca do jacaré. 7. Encaixe e cole as pernas do jacaré. Veja a seguir um modelo pronto. B ru na Is hi ha ra MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 29 15 3. VOCÊ JÁ BRINCOU DE “TELEFONE SEM FIO”? NESSA BRINCADEIRA É COMUM SE CONFUNDIR COM PALAVRAS QUE TÊM SONS PARECIDOS. OBSERVE AS IMAGENS, DIGA O NOME DELAS E LIGUE AS QUE RIMAM. BOLA MAMÃO COLHER LÃ RAIZ GIZ MULHER RÃ COLA MELÃO Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro 16 IDENTIFICANDO OS SONS INICIAIS 1. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA. OLHA O SAPO DENTRO DO SACO. O SACO COM O SAPO DENTRO. O SAPO BATENDO PAPO, E O PAPO SOLTANDO VENTO. TRAVA-LÍNGUA. RESPOSTA PESSOAL. A) AGORA É COM VOCÊ! DESTRAVE A LÍNGUA E RECITE O TRAVA-LÍNGUA. B) DESENHE O QUE VOCÊ ENTENDEU DO TRAVA-LÍNGUA. 15 Para começar Pergunte às crianças se elas conhecem ou já brincaram de “telefone sem fio” e proponha essa tradicional brincadeira po- pular. Organize-as em roda e comece a brincadeira cochichando no ouvido da criançaà sua direita uma palavra. A criança deve escutar e repeti-la no ouvido do colega que está ao lado. A brincadeira continua até que o último da roda escute a palavra e a repita em voz alta, constatando se todas as crianças ouviram bem ou se a palavra se modificou ao longo do percurso. Seria interessante que todas elas pudessem sugerir, ao menos uma vez, a palavra que dá início a essa brincadeira. Depois, você pode trocar a palavra por uma frase e até sugerir o número de palavras que essa frase deve conter. Por exemplo, uma frase com três palavras: “Eu comi banana”. Orientações Converse com as crianças sobre a brincadeira proposta an- teriormente. Deixe que se expressem livremente, expondo suas impressões e as sensações relacionadas. Depois, explique-lhes que, nessa brincadeira de “telefone sem fio”, na qual palavras são sussurradas ao pé do ouvido da pessoa que está ao nosso lado, é bastante comum que a palavra ouvida inicialmente não seja a mesma que será passada adiante. Nesse caso, as palavras têm o “som” (representação sonora) parecido e, por conta disso, outras palavras surgem no decorrer da brincadeira, tornando-a divertida e cheia de descobertas. Mostre as imagens das duas colunas e verifique se as crianças as reconhecem. Fale o nome de cada figura e peça a elas que repitam em voz alta, atentando-se ao “som” (representação so- nora) inicial. Em seguida, entregue-lhes lápis grafite ou lápis de cor e as instrua a ligar as imagens da primeira coluna às imagens da segunda coluna que tenham sons parecidos. Espera-se que elas consigam fazer a correspondência correta, ligando as pala- vras: bola e cola; mamão e melão; mulher e colher; lã e rã; raiz e giz. Caso as crianças apresentem dificuldade em reconhecer e localizar nas colunas as figuras cujos nomes tenham o “som” (representação sonora) parecido, peça a elas que as repitam com entonação no final para que percebam as combinações sonoras. É preciso dar entonação no final LA das palavras BOLA e COLA; ÃO das palavras MAMÃO e MELÃO; ER das palavras COLHER e MULHER; Ã das palavras LÃ e RÃ; e IZ das palavras RAIZ e GIZ. Ampliação Proponha a atividade de palavras com “som” (representa- ção sonora) parecida com o jogo da memória. Prepare cartelas com imagens ou desenhos cujos nomes tenham som parecido: BALÃO e COLCHÃO; TAPETE e RABANETE; LIVRO e GRILO; ASA e CASA; BALA e MALA; SACOLA e VIOLA; JACARÉ e PÉ. Numere as cartelas de 1 a 14 e organize-as em duas linhas ou colunas. Chame uma criança por vez para escolher duas cartelas e vire-as. Peça que observem a imagem e digam o nome em voz alta, a fim de reconhecer o “som” (representação sonora). Então, pergunte: Essas imagens formam par? As palavras têm “som” parecido? E continue com o jogo. 16 Para começar Explore a percepção e a atenção sonora em momentos da rotina. Na hora do lanche, peça às crianças que fechem os olhos e ouçam os sons do ambiente, identificando sua fonte. Elas po- derão escutar, por exemplo, diferentes vozes, barulhos de potes sendo abertos, algum objeto descartado na lixeira etc. Deixe que se expressem livremente e pratiquem essa dinâmica em diferentes espaços percorridos durante a rotina. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 30 17 C) REPITA MAIS UMA VEZ O TRAVA-LÍNGUA DA PÁGINA ANTERIOR E FAÇA O QUE SE PEDE. • CONTE COM OS DEDOS QUANTAS VEZES FALAMOS A PALAVRA SACO E PINTE A QUANTIDADE DE CÍRCULOS CORRESPONDENTE. • DÊ UM PULO TODA VEZ QUE DISSER A PALAVRA SAPO E PINTE A QUANTIDADE DE CÍRCULOS CORRESPONDENTE. • QUAL PALAVRA SE REPETIU MAIS? SAPO. D) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, CIRCULE AQUELAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM DE SAPO E SACO. Ilu st ra çõ es : B ra m bi lla R us la n Ku dr in /S hu tte rs to ck .c om na rv ik k/ iS to ck ph ot o. co m w er tin io /S hu tte rs to ck .c om be lif e2 00 7/ Sh ut te rs to ck .c om Orientações Leia o trava-língua: “Olha o sapo dentro do saco. / O saco com o sapo dentro. / O sapo batendo papo, / E o papo soltando vento”. Incentive as crianças a repeti-lo bem devagar e depois mais rápido, tentando não travar a língua. Depois de repetir essa dinâmica algumas vezes, chame a atenção das crianças para os sons iniciais das palavras. Caso apresentem dificuldade em reconhecer esses sons, fale pausada- mente as palavras do trava-língua com entonação mais forte no som inicial. Se julgar necessário, escreva as palavras na lousa para que as crianças possam, além de atentar ao som da pronún- cia, visualizar a escrita dessas palavras. Em seguida, pergunte: O que vocês acharam do trava-lín- gua? Foi difícil falar sem enrolar a língua? Onde o sapo entrou? Quem estava dentro do saco? Em quais outros lugares o sapo poderia entrar? O que o sapo está fazendo? Como o papo solta vento? Vamos imaginar? (o campo semântico da palavra papo será abordado no Glossário ao final da unidade). Deixe as crianças discu- tirem e levantarem hipóteses livre- mente sobre o assunto explorado no texto do trava-língua e incentive-as a pensar sobre os versos e o significa- do de cada um. Após esse momento, distribua lápis de cor ou giz de cera e solicite que façam o registro daquilo que en- tenderam do trava-língua. Ampliação FAULKNER, Keith. O sapo Bocarrão. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1996. O sapo Bocarrão é um animal de boca enorme, guloso e que costuma perguntar a outros animais o que gostam de comer. Verde e de olhos grandes, esse divertido sapo pula de página em página comendo moscas e papeando, até que encontra um crocodilo de dentes pontudos. Nesse momento, a história tem uma reviravolta. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Jogo da memória de aliterações”. Veja um videotutorial sobre fonemas iniciais no Material do Professor Digital. 17 Para começar Nessa fase, a criança está aprendendo a ouvir com consciên- cia. Assim, é importante estimular a escuta das palavras e as com- binações sonoras. Por exemplo: Que palavra vocês ouviram mais? Qual é o som inicial da palavra SAPO? Vamos representá-lo? Orientações Retome a leitura do trava-língua da página anterior: “Olha o sapo dentro do saco. / O saco com o sapo dentro. / O sapo ba- tendo papo, / E o papo soltando vento”. Desafie as crianças a recitar os versos sem seu apoio. Diga a elas que há palavras que se repetem e pergunte: Qual palavra vocês ouviram mais vezes? Chame a atenção para a palavra SAPO, que aparece três vezes no texto. Caso as crianças apresentem dificuldade em reconhe- cer e localizar essa palavra no trava-língua, escreva-o na lousa, verso a verso, e evidencie o som inicial SA. Se julgar necessário, evidencie também o som final PO. Toda vez que essa palavra for escrita por você, repita com entonação mais forte o som inicial e o som final. Oriente as crianças para que batam palmas quando ouvirem a palavra SAPO no trava-língua. Dessa maneira, também é possível auxiliá-las na contagem das ocorrências da palavra. Mostre a figura do saco e veja se as crianças a reconhe- cem. Pergunte: Vocês ouviram a palavra SACO ao repetir o trava-língua? Quantas vezes ela aparece? Em seguida, peça que contem nos dedos as ocorrên- cias dessa palavra. Espera-se que verifiquem duas ocorrên- cias: no primeiro e no segundo versos. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as na pintura da quantidade de círculos correspondente à quantidade de vezes que a palavra foi identificada. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Material para avaliação formativa de desempenho em identificação de mesmo fonema inicial”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 31 18 SEPARANDO PALAVRAS EM PARTES MENORES 1. OBSERVE A TIRINHA. A) O QUE ACONTECEU? CONVERSE COM OS COLEGAS. B) PRONUNCIE AS PALAVRAS PAUSADAMENTE E SEPARE-AS EM PARTES MENORES. DEPOIS, PINTE UM QUADRINHO PARA CADA PARTE QUE DISSER. 1. A) ESPERA-SE QUE AS CRIANÇAS PERCEBAM QUE,POR CAUSA DA ÁGUA DA CHUVA, CALVIN TEVE UM LOCAL PARA BRINCAR E NADAR. CHUVA GOTEIRA MENINO TEMPESTADE C) QUAL PALAVRA É A MAIOR? TEMPESTADE. C al vi n & H ob be s, B ill W at te rs on © 1 98 9 W at te rs on /D is t. by A nd re w s M cM ee l S yn di ca tio n Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro Depois, pergunte se ouviram a palavra SAPO e quantas vezes essa palavra aparece no trava-língua. Espera-se que percebam três ocorrências nos três primeiros versos. Solicite que fiquem em pé, deem um pulo para cada ocorrência e, com lápis de cor ou giz de cera, pintem os círculos para representar o número de vezes que ouviram a palavra. Conte às crianças que o trava-língua é uma brincadeira que repete sons idênticos ou parecidos numa mesma frase, como SAPO, SACO e PAPO. Diga a elas que o som inicial da palavra SAPO é idêntico ao da palavra SACO (SA). Essa brincadeira com representações sonoras repetiti- vas no início da palavra chama-se aliteração e pode ser observada em outros trava-línguas muito conhecidos: “A arara de Arara- quara é uma arara rara” e “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. Mostre as imagens da atividade seguinte e verifique se as reconhecem. Fale os nomes em voz alta e peça que os repitam, tomando consciência de cada um deles. Em seguida, oriente- -as para que circulem as figuras cujos nomes começam com o mesmo som de SAPO e SACO. Espera-se que as crianças identi- fiquem aliteração no nome das seguintes imagens: saia, sapato e sabonete. Caso as crianças apresentem dificuldade, repita o nome de cada figura com entonação mais forte nos sons iniciais. Ampliação Convide as crianças a brincar de reconhecer sons iniciais nas palavras de outros trava-línguas. Por exemplo: “Sabiá sabido sabe assobiar”; “Se o papa papasse papa / Se o papa papasse pão / Se o papa tudo papasse / Seria um papa papão”; “O caju do Juca / E a jaca do Cajá / O jacá da Juju / E o caju do Cacá”. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Material para avaliação formativa de desempenho em identificação de aliterações”. 18 Para começar Distribua às crianças alguns livros que abordem diferentes gêneros textuais, dentre eles Histórias em quadrinhos. Deixe que folheiem o material e tentem se orientar pelas ilustra- ções para compreender as histórias apresentadas. Existem até mesmo algumas histórias em quadrinhos que não possuem diá- logos, apenas a interpretação das ilustrações como a que será apresentada na atividade do Livro do Estudante. Orientações Peça às crianças que obser- vem a tirinha e contem o que compreenderam. Pergunte: Vocês perceberam que a tirinha não possui escrita com as falas de Calvin? Dê oportunidade a todas de expressar opinião sobre a tirinha. Em seguida, en- fatize para o grupo que não há falas na tirinha. Peça a elas que pensem em possíveis falas e compartilhem com colegas. Deixe que se expressem livremente, sugerindo ideias para compor o enredo retratado na sequência da tirinha. Depois, proponha que criem uma história oral. Esti- mule-as e conduza-as para a história coletiva com perguntas: Vamos criar uma história? Como ela pode começar? Onde ela acontece? Qual é o nome do personagem? O que ele está fa- zendo? Como termina essa história? Que título (nome) daremos para essa história? Em seguida, pronuncie pausadamente as palavras chuva, goteira, menino e tempestade. Então, peça às crianças que repitam em voz alta, para ouvirem as partes menores pronun- ciadas. Para auxiliá-las, solicite que deem um pulo ou batam palmas para cada parte das palavras. Espera-se que as crianças consigam identificar: duas partes na palavra CHUVA; três partes nas palavras GOTEIRA e MENINO; e quatro partes na palavra TEMPESTADE. Em seguida, disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as para que pintem um quadrinho para cada parte menor identificada nas palavras. Pergunte: Qual é a palavra maior? Espera-se que elas percebam que TEMPESTADE é maior, com quatro partes. Caso as crianças tenham dificuldade para responder, escreva as palavras na lousa e entregue-lhes materiais concretos para auxiliá-las na separação e contagem das partes menores das palavras. (O campo semântico das palavras goteira e tempestade será abordado no Glossário, ao final da unidade.) Ampliação Proponha às crianças que criem e contem uma história coletiva. Separe com antecedência algumas imagens que auxiliarão na condução e criação do enredo da história e deixe-as disponíveis para as crianças terem ideias. Para isso, conduza a história coletiva com perguntas que orientem as crianças: Como a história pode começar? Onde ela acontece? Quais são as personagens? O que estão fazendo? Como essa história vai acabar? Quando a história estiver pronta, peça às crianças que ilustrem as partes dela e montem um livro ilus- trado. Quando as ilustrações estiverem prontas, defina com as crianças o título da história. Outra possibilidade é utilizar as ilustrações das crianças e misturá-las pedindo que recontem os fatos organizando as ilustrações de acordo com a ordem cronológica dos acontecimentos. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Material para avaliação formativa de desempenho em contagem de sílabas em palavras”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 32 19 NOME E IDENTIDADE 1. OUÇA A LEITURA DA PARLENDA E RECITE-A. A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PALAVRA QUE DISSER. QUEM QUISER SABER MEU NOME DÊ UMA VOLTA NO JARDIM, O MEU NOME ESTÁ ESCRITO EM UMA FOLHA DE JASMIM. PARLENDA. B) O QUE ESTÁ ESCRITO NA FOLHA DE JASMIM? C) VOCÊ CONSEGUE ENCONTRAR AS RIMAS DA PARLENDA? DIGA QUAIS SÃO. JARDIM, JASMIM. MEU NOME. Li lia n G on za ga 19 Para começar Brinque com as crianças de “O pão na casa do João”. Peça que formem uma roda e cantem, dizendo o nome de um dos participantes. Por exemplo: “Lucas comeu pão na casa do João. / Lucas comeu pão na casa do João”. Cada verso é sempre cantado duas vezes e por todos os participantes da roda. A pessoa (no caso, Lucas) diz: “Quem, eu?”. E o grupo responde: “Você!”. E a pessoa diz: “Eu não!”. O grupo pergunta: “Então quem foi?”. E a pessoa diz: “Foi ... (e diz o nome de outra criança)”. A brincadeira continua até que todas as crianças tenham participado. Orientações Se a escola dispuser de um espaço aberto (parque ou jardim), leve as crianças até esse local para realizar a atividade. Leia a parlenda e depois repita a leitura pausadamente, orientando as crianças para que pintem uma bolinha para cada palavra que escutarem no verso. Caso apresentem dificuldade, escreva a parlenda na lousa, pinte os espaços entre as palavras e auxilie as crianças na contagem. Você também pode pedir que contem nos dedos cada palavra que disserem. Em seguida, peça que respondam o que estava escrito na folha de jasmim, de acordo com a cantiga (o campo se- mântico da palavra jasmim será abordado no Glossário ao final da unidade). Oriente as crianças para que escutem novamente a leitura da parlenda e encontrem as palavras que rimam. Espera-se que elas encontrem a seguinte combinação sonora: jardim, jasmim. Ampliação 1 Proponha às crianças que desenhem ou façam uma dobra- dura de flor. Depois de fazer o primeiro passo de dobrar a folha ao meio, peça que escrevam o nome delas. Desse modo, ao concluir a dobradura o nome terá ficado escondido dentro da flor. Depois de pronta a dobradura, solicite que colem um palito de sorvete atrás da flor para simbolizar o caule dela. Incentive as crianças a entregarem a flor para um colega da sala ou para um responsável que desejem presentear. Ilu st ra çõ es : S uz y W at an ab e Ampliação 2 Distribua letras móveis de A até Z para as crianças, em pe- quenos grupos. Num primeiro momento, deixe-as manipular o material livremente e observe se reconhecem a letra inicial ou alguma letra do nome delas.Depois, lance o desafio e diga o nome de uma criança da turma para que todas procurem a letra inicial desse nome. Faça isso com os nomes de todas as crianças, inclusive os que come- çam com a mesma letra. Por fim, peça que procurem as letras do próprio nome para formá-lo. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 33 20 2. AS CRIANÇAS ESCREVERAM SEUS NOMES COM MASSINHA DE MODELAR. A) PINTE OS NOMES COM SUAS CORES PREFERIDAS. B) AGORA É SUA VEZ! ESCREVA SEU NOME COM MASSINHA DE MODELAR. RESPOSTA PESSOAL. D es en ho ra m a 20 Para começar Disponibilize massinha de modelar para que as crianças ex- plorem esse material e brinquem com ele. Orientações Peça às crianças que ob- servem a ilustração e digam o que veem. Depois, solicite que pintem a massinha com sua cor preferida. Proponha que mode- lem seus nomes com a massinha, como fizeram a Maria e o Davi (personagens da atividade). Caso as crianças apresentem dificuldade, ofereça alguma referência da escrita de seus nomes, como listas e crachás. Ampliação 1 Caso a escola não disponibilize massinha de modelar ou você queira proporcionar uma vivência diferente para as crianças, faça a massinha utilizando a receita a seguir. Ampliação 2 Proponha às crianças que façam algumas letras do alfabeto com massinha. Ingredientes 2 copos de farinha de trigo ½ copo de sal 1 copo de água 1 colher de chá de óleo Corante alimentício Modo de fazer Em uma tigela grande, misture bem todos os ingredien- tes secos. Adicione a água aos poucos e misture bem. Adicione o óleo e misture novamente. Por fim, pingue algumas gotas do corante alimentício e amasse até a cor da massinha ficar homogênea. Guarde em um saco plástico ou em um vidro bem tampado. Acervo dos autores. Ampliação 3 Distribua jornais e revistas adequados à faixa etária das crian- ças e peça a cada criança que recorte palavras que iniciem com a mesma letra inicial do nome dela e colem-nas em uma folha. Leia as palavras com as crianças e incentive-as a levantar hipóte- ses sobre o significado delas. Caso não saibam, explique o que significam. Atividades como essa enriquecem o vocabulário. se bo s/ Sh ut te rs to ck .c om Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Ficha para desenho e escrita do próprio nome”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 34 Ao usar letras móveis, as crianças percebem o formato e as diferenças entre as letras. Isso facilita a identificação para a escrita e lhes dá mais autonomia. 21 3. QUAL É O SEU NOME? A) APRESENTE-SE AOS COLEGAS E ESCREVA SEU NOME NO QUADRO. RESPOSTA PESSOAL. RESPOSTAS PESSOAIS. RESPOSTAS PESSOAIS. B) REPITA SEU NOME PAUSADAMENTE E BATA UMA PALMA PARA CADA PARTE QUE PRONUNCIAR. C) PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PARTE DE SEU NOME. D) QUANTAS PARTES TEM SEU NOME? E) COMPARE SEU NOME COM O NOME DE UM COLEGA. QUAL NOME TEM MAIS PARTES? 21 Para começar Organize uma roda para conversar com as crianças sobre a importância do nome. Diga a elas que ter um nome é um direito e explique a função social do nome e do sobrenome. Depois, peça que formem seus nomes e o de alguns colegas com as letras móveis. Orientações Peça às crianças que escrevam o próprio nome no livro. Caso apresentem dificuldade, ofereça alguma referência da escrita de seus nomes, como listas e crachás. Oriente cada uma na pronúncia do nome em voz alta, divi- dindo-o em partes menores. Peça que batam uma palma para cada parte pronunciada. Peça também que pintem o número de bolinhas correspondente ao número de partes do nome. Organize uma tabela na lousa para que as crianças comparti- lhem suas respostas e verifiquem quais nomes têm mais partes e quais têm menos. Você também pode escrever uma lista na lousa com os nomes das crianças e marcar ao lado de cada nome quantas partes ele tem. Em seguida, peça às crianças que os comparem e perce- bam quais são os nomes maiores e quais são os menores. Ampliação 1 No livro Os direitos das crianças, de Ruth Rocha, da Editora Salamandra, a autora apresenta os direitos das crianças por meio de poemas e ilustrações lúdicas, mostrando que ter uma infância feliz está em pequenos detalhes que nem sempre são valorizados. Ampliação 2 Crie com as crianças documentos de identificação. Prepare papel cortado em formato retangular. Instrua-as a escrever nome e sobrenome. Em seguida, peça que colem ou desenhem um autorretrato. Você pode também carimbar a digital das crianças, como em um RG. Explique às crianças que é por meio dos documentos que as pessoas se identificam oficialmente na sociedade. Eles in- dicam a data e o local de nascimento, o nome dos pais, entre outras informações. Se possível, mostre a elas alguns docu- mentos como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira de Identidade (RG), Certidão de Nascimento, entre outros. Depois, instrua-as a pedir aos responsáveis que mostrem a elas alguns documentos em casa. Ilu st ra çõ es : D es en ho ra m a MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 35 Estimule o uso do crachá (de mesa ou preso à roupa) para trabalhar com as crianças a noção de identidade e desenvolver o reconhecimento visual das letras do próprio nome e do nome dos colegas. A nd ré V al le 22 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. A) AGORA PRESTE ATENÇÃO AO PROFESSOR. ELE VAI CANTAR A CANTIGA E FALAR O NOME DE UMA CRIANÇA DA TURMA. QUANDO OUVIR SEU NOME, ENTRE NA RODA E PEGUE A PLAQUINHA COM SEU NOME ESCRITO. B) OBSERVE A IMAGEM E PINTE A CAMISETA DAS CRIANÇAS QUE JÁ PEGARAM A PLAQUINHA COM O NOME. BOM DIA, COMO VAI? BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI? EU VOU BEM! BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI? EU VOU BEM! FAREMOS O POSSÍVEL PARA SERMOS BONS AMIGOS, BOM DIA, AMIGUINHO, COMO VAI? CANTIGA. D es en ho ra m a 22 Para começar Confeccione crachás de mesa com a turma. Para isso, entre- gue a cada criança uma folha de papel A4 dobrada ao meio no sentido vertical. Peça a elas que escrevam o próprio nome nos dois lados do papel e enfeitem como quiserem. Vocês podem combinar de inserir os crachás na rotina do grupo. Por exemplo: no momento da chegada à escola, cada criança deve localizar seu crachá e colocá-lo em cima da mesa para que fique visível para o professor e os colegas. Orientações Em roda, cante a cantiga com as crianças e explique a elas que devem pronunciar um nome de cada vez. Ao ouvir seu nome, a criança entra na roda e pega sua plaquinha. Em outro momento, espalhe as plaquinhas pela sala, e, ao seu sinal, cada criança deverá procurar seu lugar pela placa onde está escrito seu nome. Caso apresentem dificuldade, auxilie-as perguntan- do: Qual é a primeira letra de seu nome? E a última? Com isso, elas serão levadas a perceber que as opções vão diminuindo e, assim, por meio da exclusão, poderão localizar o próprio nome. Em seguida, peça que pintem na imagem a camiseta das crianças que já tiveram o nome cantado na cantiga. Espera-se que observem a ilustração e localizem as crianças que estão com o crachá à sua frente, compreendendo que elas já foram chama- das, encontraram seus nomes e os levaram para perto de si. Ampliação 1 Proponha brincadeiras com os nomes. Peça às crianças que se organizem em grupos de acordo com alguma semelhança em seus nomes. Por exemplo: grupo das crianças em que os nomes têm a mesma letra inicial ou final; grupo das crianças em que os nomes apresentam o mesmo som inicial (Sara e Cecília); grupo das crianças em que os nomes têm a mesma quantidade de partes. Ampliação 2 Vamos brincar de corrida para o nome! Utilize os crachás confeccionados em “Para começar”: se- lecione seis crachás de cada vez e os distribua em um local espaçoso no qual as crianças possam correr. Em volta de cada crachá desenhe um círculo grande. No primeiro momento, deixe as crianças observarem a disposição dos crachás no espaço e identificarem os nomes disponíveis,mas instrua-as a não contar aos colegas quais são os nomes que estão no chão. Mostre às crianças onde será o local de partida. Quando você der o comando: Corram para o (nome de alguma criança), todas devem correr para entrar no círculo onde está esse nome. Verifique quais crianças entram no círculo correto e quais não. Pergunte às que não entraram no círculo correto: Por que vocês acham que esse nome é Larissa? Com que letra começa? Como é o som dessa letra? Depois, peça que retornem ao local da par- tida e dê o próximo comando com outros seis nomes.MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 36 24 6. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL. A) AGORA, REPITA A CANTIGA SUBSTITUINDO A PALAVRA ASTRONAUTA PELO NOME DE UM COLEGA. B) DESENHE OS COLEGAS QUE VOCÊ ESCOLHEU PARA BRINCAR E ESCREVA A PRIMEIRA LETRA DO NOME DE CADA UM. O FOGUETE O FOGUETE VAI SUBINDO, VAI, VAI LEVANDO O ASTRONAUTA, VAI. QUE BELEZA LÁ EM CIMA DEVE SER. ASTRONAUTA, ME LEVE COM VOCÊ. CANTIGA. 023 Para começar Confeccione com as crianças um alfabeto ilustrado. Decida com elas que figura (objeto, animal ou alimento) representará cada letra. Por exemplo: a letra A será representada por uma abelha. Convide uma criança a desenhar uma abelha ao lado da letra A. E assim por diante, até completarem o alfabeto. O campo semântico da palavra alfabeto será abordado no Glossário ao final da unidade. Orientações Peça às crianças que observem o alfabeto. Pergunte a elas se conhecem algumas dessas letras, estimule-as a apontar para elas e dizer seus nomes. Talvez algumas crianças reconheçam a letra inicial do nome de familiares, por exemplo: Este é o R do papai Ricardo. Deixe que explorem as letras por alguns momentos e pergunte: Quantas letras há em nosso alfabeto? Vamos contar? Auxilie-as no processo de contagem das letras e leve-as a verifi- car que há 26 letras. Recitem o alfabeto juntos apontando para cada letra, da es- querda para a direita, como no movimento de leitura, e dizendo o nome. Explique às crianças que o alfabeto é organizado em uma ordem como descrito na atividade, logo, as letras estão dispostas em ordem alfabética. Em seguida, depois de explorar o quadro com o alfabeto, instrua-as a localizar e pintar a primeira letra do próprio nome. No espaço do quadro peça que escrevam a primeira letra do nome (a mesma que pintaram). Caso as crianças apresentem dificuldade na grafia da letra, incentive-as a observar a referên- cia da letra e peça que a reproduzam como tentativa de escrita. Por fim, convide as crianças para falar outros nomes que co- mecem com a mesma letra do nome delas. Caso tenham dificul- dade, pronuncie o som de cada letra do alfabeto pausadamente, a fim de que percebam o som correspondente à primeira letra do nome delas. Para ajudá-las a reconhecer os nomes que co- meçam com a mesma letra, afixe na sala uma lista com os nomes de todas crianças da turma. Ampliação Disponibilize alguns materiais, como palitos de sorvete, fios de lã, cola colorida, lantejoula e outros materiais disponíveis na sala e peça a cada criança que forme a primeira letra do próprio nome com esses recursos. Entregue uma folha de papel, peça que escrevam a letra inicial em tamanho grande e colem os materiais na letra inicial de seu nome, ou, se preferir, deixe que criem o formato da letra livremente, sem escrevê-la previamente na folha. Caso as crianças demonstrem facilidade nessa atividade, elas podem es- crever as outras letras do nome, como ampliação do desafio. Veja um exemplo feito com cola colorida. Fe rn ad o Fa vo re tto 24 23 5. OBSERVE AS LETRAS DO ALFABETO E PINTE A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME. RESPOSTA PESSOAL. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A) QUAL É A PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME? DIGA EM VOZ ALTA O NOME DELA. RESPOSTA PESSOAL. B) AGORA, ESCREVA ESSA LETRA NO QUADRO. C) VOCÊ CONHECE OUTROS NOMES QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA QUE O SEU? QUAIS? E CONHECE NOMES QUE COMEÇAM COM O MESMO SOM QUE O SEU? DIGA-OS AOS COLEGAS E AO PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL. RESPOSTA PESSOAL. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 37 25 7. ALGUNS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM. A) QUAL É O SOM INICIAL DE SEU NOME? QUE LETRA REPRESENTA ESSE SOM? RESPOSTA PESSOAL. B) PENSE EM OUTROS NOMES QUE COMEÇAM COM O MESMO SOM DO SEU E COMPARTILHE COM OS COLEGAS. C) OUÇA A LEITURA DOS NOMES ABAIXO E REPITA-OS PAUSADAMENTE. D) PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PARTE QUE PRONUNCIAR. E) OS NOMES ACIMA TÊM ALGO EM COMUM. F) VOCÊ CONSEGUE ADIVINHAR O QUE É? TODOS COMEÇAM COM O SOM DA LETRA A. ANA ALICE ALBERTO ADELAIDE Ilu st ra çõ es : C am ila d e G od oy RESPOSTA PESSOAL. Para começar Brinque com as crianças de “Fui à Lua e levei...”. Cada uma das crianças, na sua vez, poderá falar algum objeto dentro de uma categoria estabelecida por você. Por exemplo: objetos que começam com A ou que rimam com ÃO. No primeiro momento, peça que fiquem atentas para não repetirem as palavras. Depois, aumente o desafio e peça que repitam os elementos citados anteriormente e acrescentem o seu. Orientações Apresente a cantiga e cante-a com as crianças, estimulando- -as a criar gestos para representar os versos. Se quiser, pesquise a cantiga em sites de busca de sua preferência para ouvir a me- lodia. (O campo semântico da palavra astronauta será abordado no Glossário, ao final da unidade.) Após esse momento, peça-lhes que substituam as duas ocor- rências da palavra ASTRONAUTA pelo nome de um colega e repitam os versos. Por exemplo: O foguete vai subindo, vai, / Vai levando o “JOAQUIM”, vai. / Que beleza lá em cima deve ser. / “JOAQUIM”, me leve com você. Diga a elas que essa dinâmica pode ser feita com quantos amigos quiserem. Para a última atividade, disponibilize lápis grafite e lápis de cor para as crianças e oriente-as para que desenhem os colegas esco- lhidos na atividade anterior para substituir a palavra astronauta. Após desenhá-los as crianças devem tentar escrever a letra inicial do nome deles enquanto tentativa de escrita. Nesse momento, oriente-as para que falem o nome dos colegas em voz alta e per- gunte: Com que som começa? Qual será o nome da letra inicial do meu amigo? E com que som termina? É fundamental salientar a importância da percepção do som para que as crianças identifi- quem, por exemplo, a letra inicial e final dos nomes dos colegas. Na atividade, é pedido que escrevam a letra inicial do nome do colega, contudo, talvez algumas crianças desejem se arriscar a escrever mais letras para compor esses nomes. Caso as crianças tenham dificuldade para reconhecer os sons dos nomes dos colegas, apresente-lhes outras palavras que co- meçam com esses sons e exponha na parede uma tabela com o nome de todas as crianças da turma para que possam consultá-la identificando as letras semelhantes e diferentes Ampliação Converse com as crianças sobre astronautas e deixe que digam o que já conhecem sobre o assunto. Depois, fale um pouco sobre Neil Armstrong. Explique que ele foi o primeiro ser humano a dar um passo na Lua. Caso elas se interessem pelo assunto, promova pesquisas para aprofundar o tema. Proponha, se possível, uma vivência, pedindo que fechem os olhos e digam como imaginam que seja a Lua, como seriam seus foguetes, que roupas usariam, entre outras coisas. Se quiser, oriente-as para que desenhem essa “viagem espacial” numa folha à parte. 25 Para começar Investigue com as crianças outros nomes que começam com a mesma letra do nome delas. Para isso, use a lista da turma, com o nome de todas as crianças da sala e deixe que comparem a primei- ra letra do nome delas com a primeira letra do nome dos colegas. Frise também o som das letras para que as crianças entendam que além do nome, as letras têm um som, como será trabalhado de forma mais detalhada adiante na apresentação do alfabeto. Orientações Organize uma roda de conversa e retome a atividadeinicial em Para começar, lembrando às crianças que alguns nomes come- çam com o mesmo som. Questione: Qual é o som inicial do seu nome? Que outros nomes tem o mesmo som? Depois, mostre o rosto das crianças ilustradas, diga que cada uma das crianças tem um nome e faça a leitura deles. Então, peça às crianças que repitam em voz alta, para ouvirem as partes menores pronunciadas. Para auxiliá-las, solicite que deem um pulo ou batam palmas para cada parte dos nomes Ana, Alice, Alberto e Adelaide. Espera-se que as crianças consigam iden- tificar duas partes no nome ANA; três partes nos nomes ALICE e ALBERTO; e quatro partes no nome ADELAIDE. Em seguida, disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as para que pintem uma bolinha para cada parte menor identificada nos nomes. Pergunte: O que esses nomes têm em comum? Espe- ra-se que elas reconheçam o som inicial /a/ da letra A, comum a todos os nomes. Caso as crianças tenham dificuldade para responder, escreva os nomes na lousa, evidenciando a letra A inicial, e fale-os pausadamente para que elas identifiquem o som inicial. Após esse momento, estimule-as a nomear essa letra e pronunciar o som que ela representa. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 38 26 ALFABETO 1. VAMOS CONHECER AS LETRAS DO ALFABETO? CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. C) COMO É O SOM DA PRIMEIRA LETRA DE SEU NOME? E A DO NOME DOS COLEGAS? RESPOSTA PESSOAL. A) VOCÊ SABIA QUE AS LETRAS REPRESENTAM SONS? VAMOS DESCOBRI-LOS? B) OBSERVE ESSES ANIMAIS. COMO É O SOM QUE ELES PRODUZEM? CIRCULE DE VERMELHO O ANIMAL QUE FAZ O SOM DA LETRA Z, “ZZZZZZ”, E DE AZUL O QUE FAZ O SOM DA LETRA S, “SSSSSSS”. CANÇÃO DO ABC A, B, C, D, E, F, G H, I, J, K, L, M, N, O, P Q, R, S, T, U, V W, X, Y, Z AGORA EU SEI O ABC E VOU CANTAR COM VOCÊ! CANTIGA. Ilu st ra çõ es : C ib el e Q ue iro z + AZ+ VM na ordem alfabética, como na cantiga. Após apresentar as le- tras, proponha desafios como: Quem consegue apontar onde está o A? E o D? Onde está a primeira letra de seu nome? E a primeira letra do nome do amigo (diga o nome de uma crian- ça)? Qual é a primeira letra do alfabeto? Qual é a última letra do alfabeto? Em seguida, explique às crianças que cada letra do alfabeto representa um ou mais sons, por exemplo: a letra A tem o som de /a/, já a letra B tem som de /b/. Faça isso também com as outras letras, apenas em caráter exploratório. Explique a elas que, no decorrer das páginas, a partir de agora aprenderão o som que cada letra representa. Esse estudo será feito ao longo do ano, por isso, não há pressa em identificar todos os nomes e sons das letras nessa atividade do Livro do Estudante. Se desejar, para trabalhar cada letra de forma mais atrativa para as crianças, use a estratégia exposta em Ampliação, logo abaixo, em que as crianças identificam nomes de pessoas que iniciam com as letras do alfabeto a fim de explorar seu som inicial. Fique atento ao fato de que a letra C tem som diferente em Cecília e em Carla, por exemplo; o G tem som diferente em Gabriel e em Giovana; a letra H não tem som; o som da letra K se parece com o da letra C; o som do W às vezes se parece com o som do U (Wiliam) e às vezes com o som do V (Valquíria); e que o Y tem som de I. Todas essas informações serão mais bem trabalhadas adiante, nas atividades referentes a cada letra. Na atividade seguinte, identifique os animais: uma abelha, uma cobra, um leão e um peixe e os imitem. Peça às crianças que imitem o som produzido por uma abelha, deixe que explorem as possibilidades por alguns instantes e, caso tenham dificuldade, apresente o som /z/. Em seguida, peça que imitem o som pro- duzido por uma cobra, deixe que explorem as possibilidades por alguns instantes e apresente o som /s/. Pergunte: Vocês perceberam diferença entre esses sons? Que diferença foi essa? Sabiam que o som da letra S e o som da letra Z são os mesmos sons utilizados para imitar o ruído desses animais? Peça que re- pitam o som da letra S e depois imite novamente a cobra. Peça que repitam o som da letra Z e depois imite novamente a abelha. Com isso, pretendemos despertar nas crianças a sensibilidade de identificar diferentes sons e começar a associá-los às letras. Distribua lápis de cor nas cores vermelho e azul e instrua as crian- ças a circular de vermelho o animal que faz o som da letra Z e de azul o que faz o som da letra S. Espera-se que elas circulem de vermelho a abelha e de azul a cobra. Por fim, peça a cada criança que pronuncie o som da primeira letra do nome dela. Ajude-as a descobrir como é esse som. Para que identifiquem as diferenças, você pode encaminhar esta ati- vidade de forma coletiva identificando o som da letra inicial do nome de cada criança e apontando para ela na cantiga. Ampliação Peça às crianças que digam nomes de colegas ou de outras pessoas que conheçam que comecem com cada uma das letras do alfabeto; essa atividade é o início da conscientização do som que cada letra representa. Ampliação Entregue plaquinhas com os nomes dos colegas e peça às crianças que, com o apoio desse material, tentem escrever alguns desses nomes. É importante salientar que a ancoragem da criança para arriscar-se a escrever são as letras iniciais e finais das palavras. Portanto, aponte para a primeira e para a última letra dos nomes nas plaquinhas e pergunte: Esse nome começa com que letra? Com A? Qual é o som que ela representa? Quantas crianças da nossa turma têm o nome iniciado com esse som? 26 Para começar Procure antecipadamente em sites de busca confiáveis de sua preferência um vídeo ou áudio da cantiga sugerida no Livro do Estudante para escutar com as crianças durante a atividade. Outra possibilidade é usar recursos tecnológicos para baixar e reproduzir a cantiga em rádios virtuais ou aparelhos reprodu- tores de som. Essa cantiga pode ser encontrada em ritmos va- riados e o objetivo é apresentar a ordem alfabética de um jeito lúdico e atraente para as crianças. Se preferir, leve as crianças a uma sala de informática ou sala audiovisual na qual possam assistir ao vídeo da cantiga, cantar e dançar com ela. Orientações Cante a cantiga para as crianças e, se possível, apresen- te algum recurso audiovisual para mostrar as letras. Depois, converse com as crianças sobre os nomes das letras do alfabeto Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Cartões com as letras do alfabeto”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 39 27 CANÇÃO DO ABC A, B, C, D, E, F, G H, I, J, K, L, M, N, O, P Q, R, S, T, U, V W, X, Y, Z AGORA EU SEI O ABC E VOU CANTAR COM VOCÊ! CANTIGA. LETRA A a 1. VAMOS CONHECER A LETRA A? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. A A a a Fe rn an do F av or et to 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA A NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. ANEL anelElnur/Sh ut te rs to ck .c om 27 Para começar Disponibilize às crianças caixas de areia escolar para que façam o traçado multissensorial do movimento da letra A. Ins- trua-as a seguir os passos tracejados para formar a letra. Se a escola dispuser de poucas caixas de areia, organize um rodízio entre as crianças no momento de utilizá-las. Ao longo do livro, são sugeridas outras atividades multissen- soriais para serem praticadas antes das propostas de cada pági- na. É importante lembrar que a escolha e a duração da atividade deverão ocorrer de acordo com a disponibilidade de materiais na escola, além do interesse das crianças pelos recursos utiliza- dos e seu envolvimento com eles. Após manipular as letras de diferentes maneiras, elas adquirem consciência do movimento amplo para o fino e poderão traçá-las no papel. É fundamental salientar que, no decorrer do livro, para cada letra apresentada deve-se trabalhar nome, som, forma de pro- nunciar (boca) e forma gráfica. Orientações Nesse momento, inicia-se o aprendizado das letras em forma- to bastão.Para as crianças, o que antes era uma mancha gráfica, passa agora a ter nome, representação sonora e forma e a fazer parte de sua comunicação em linguagem escrita. A letra bastão é facilmente encontrada em propagandas, nas ruas, nas embalagens de alimentos industrializados, nas placas de supermercado, nos murais de atividades das escolas, na lista de nomes das crianças da turma, nos materiais que elas manu- seiam, como os livros infantis, entre outros. Peça às crianças que observem com atenção a imagem da página. Pergunte: Quem sabe o nome da letra traçada na caixa de areia? Qual é o som dessa letra? Quais palavras começam com esse som? Que nomes de colegas da turma começam com esse som? Um indicador importante para o ensino das letras e suas res- pectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra – por isso é importante utilizar as plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede a ela que procure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Pense em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra A, por exemplo, Anita e Ariane. Se você pede à Anita que procure a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ela pegará uma das placas em que o nome começa com a letra A. Se ela pegou a placa da Ariane, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra A, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perce- berá que há mais de um nome em sua sala que começa com a letra A e, com sua ajuda, vai observar a última letra do nome que pegou. Dessa maneira, ela desenvolve ancoragens nas letras dispostas nas palavras e na noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do anel e apresente a escrita da palavra, bem como a representação sonora da letra A. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com A. Se necessário, re- pita pausadamente a palavra anel, enfatizando a representação sonora da letra A. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra A traçada na caixa de areia. Em seguida, peça que façam o mo- vimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, oriente-as para que tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificuldade, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Ampliação Chame as crianças e peça que procurem na sala objetos cujos nomes começam com a letra A. Depois, em roda, compartilhem esses objetos, a fim de que possam, juntas, identificar quais começam com a letra A e quais não começam com essa letra. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 40 28 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA AVIÃO. A) COM QUE LETRA COMEÇA A PALAVRA AVIÃO? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. COM A LETRA A. Li e N ob us a RESPOSTA PESSOAL. ANEL DE PEDRA VERDE PERDI MEU ANEL NO BURACO DA PAREDE, QUEM ACHOU ME DÊ DE VOLTA MEU ANEL DE PEDRA VERDE. CANTIGA. A) QUANTAS VEZES VOCÊ ESCUTOU A PALAVRA ANEL? B) PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 5. VOCÊ CONHECE OUTROS OBJETOS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM INICIAL DE AVIÃO E ANEL? DESENHE-OS. DUAS VEZES. 28 Para começar Relembre o nome da letra A e sua representação sonora. Pro- nuncie a letra A e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Inicie as atividades pedindo às crianças que pronunciem em voz alta a palavra avião. Depois, pergunte: Com que letra come- ça a palavra avião? Vamos representar esse som? Cante a cantiga com as crianças. Em seguida, disponibilize lápis de cor e oriente-as para que pintem o número de qua- drinhos correspondente ao número de vezes que escutaram a palavra anel na cantiga. Na última atividade, peça que pensem em nomes de objetos que começam com o som da letra A. Pergunte: Essa palavra tem a letra A? Onde? Deixe que levantem hipóteses, despertando a atenção do grupo para a consciência fonológica, e registrem as palavras com desenhos. Caso as crianças apresentem difi- culdade, retome a leitura da cantiga e auxilie-as na contagem de palavras, a fim de que percebam as marcações durante as ocorrências dela. Você também pode mencionar palavras que começam com a letra A e uma que comece com outra letra, enfatizando a representação sonora inicial, para que percebam a presença da letra A no começo das palavras. Ampliação 1 O livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, conta a história de Alice, uma garota muito esperta e curiosa que segue um coelho branco até sua toca e é transportada a um mundo má- gico repleto de aventuras e mistérios. Alice é uma menina muito questionadora e corajosa. Ao longo da trama, ela se envolve em perigos e enfrenta a Rainha de Copas. No final, descobre que tudo não passou de um sonho. Em roda, inicie o reconto da história e sugira às crianças que continuem a contá-la. Cada uma dará continuidade à história do ponto em que o colega parou. Com essa dinâmica, é possível estimular a oralidade e incentivar as crianças a estabelecer relações temporais entre o que aconteceu primeiro, depois e no final. Ampliação 2 Brinque de “Passa anel”. A brincadeira consiste em passar o anel (uma pedrinha ou outro objeto que simbolize o anel) de mão em mão e entregá-lo a um participante sem que os demais vejam. Em roda, as crianças devem dizer “Passe esse anel e não diga nada a ninguém” enquanto realizam a brincadeira. Uma das crianças tem de adivinhar com quem está o anel. Ér ik M al ag rin o Brincadeiras com as mãos estimulam a criatividade, a consciência corporal, o raciocínio lógico, a coordenação motora, a lateralidade e favorecem a socialização entre as crianças. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Hora da história: cartões para compreensão oral de texto”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 41 29 6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. A) CIRCULE APENAS AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA A. Ilu st ra çõ es : M ar co s M ac ha do B) OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E DIGA O NOME DELAS. PINTE A FIGURA CUJO NOME RIMA COM ALGODÃO. bd sp n/ iS to ck ph ot o. co m ju lic hk a/ iS to ck ph ot o. co m sl pu 99 45 /iS to ck ph ot o. co m xp ix el /S hu tte rs to ck .c om Ed so n Fa ria s B in h Th an h B ui /S hu tte rs to ck .c om 30 1. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. A) LIGUE AS IMAGENS CUJOS NOMES TÊM O MESMO SOM INICIAL. B) CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA A. Ilu st ra çõ es : B ra m bi lla 29 Para começar Peça às crianças que digam nomes de animais, alimentos ou objetos que começam com o som da letra A. Orientações Apresente as imagens da primeira atividade da página (abacate, apito, capivara, abacaxi, bala e algodão) e verifique se as crianças as reconhecem. Fale, então, os nomes pausada- mente e peça a elas que repitam em voz alta, atentando-se ao som inicial. Distribua lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a circular as imagens cujo nome comece com o som da letra A. Espera-se que as crianças reconheçam o som da letra A nas se- guintes palavras: abacate, apito, abacaxi e algodão (o campo semântico da palavra capivara será abordado no Glossário, ao final da unidade). Mostre as imagens da segunda atividade da página (sol, pião e bola) e verifique se as crianças as reconhecem, como na atividade anterior. Fale pausadamente o nome de cada imagem e peça que repitam em voz alta, prestando atenção ao som final de cada uma para que percebam a combinação sonora com a palavra algodão.Espera-se que percebam a rima (combinação sonora) no final das palavras algodão e pião: -ão. Por fim, entregue-lhes lápis de cor e peça que pintem a figura que tem o mesmo som final de algodão: pião. Caso as crianças apresentem dificuldade na primeira atividade, fale as palavras enfatizando a representação sonora inicial para que percebam a letra A no início. Utilize a mesma estratégia na segunda ativi- dade, enfatize o som final para que localizem a palavra com a mesma representação sonora final de algodão. Ampliação 1 Que tal brincar de “letra secreta”? Material: • folha branca A3 de papel canson; • giz de cera branco; • tinta aquarela; • pincéis. Como fazer 1. Pegue o papel branco e escreva bem forte uma letra com o giz de cera branco. 2. Peça às crianças que pintem a folha com tinta aquarela para descobrir a letra. À medida que pintam, a letra branca fica visível no papel. Ampliação 2 Mostre a imagem de um cachorro e peça que imitem o som produzido por esse animal. Depois, pergunte: Vocês conseguem identificar a letra inicial do som produzido pelo cachorro? Que letra é essa? Espera-se que as crianças, ao reproduzirem o som “AU-AU”, consigam identificar o som da letra A. 30 Para começar Organize as crianças em roda e peça que fechem os olhos. Escolha uma delas e peça que faça um som com o corpo – as demais devem adivinhar como ela produziu o som. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 42 31 COR 2 2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE COM A MESMA COR AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM. COR 1 COR 3 ak ep on g sr ic ha ic ha na / Sh ut te rs to ck .c om COR 2 COR 5 COR 5 COR 4 COR 4 COR 3 COR 1 A ru na s G ab al is /S hu tte rs to ck .c om A le xa nd er T ol st yk h/ Sh ut te rs to ck .c om iti m 21 01 /S hu tte rs to ck .c om Ti m U R /S hu tte rs to ck .c om O le ks an dr R yb its ki y/ Sh ut te rs to ck .c om K ai sk yn et S tu di o/ Sh ut te rs to ck .c om tr at on g/ Sh ut te rs to ck .c om w an ph en c ha w ar un g/ Sh ut te rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to /C ria r I m ag em Orientações Mostre as imagens da primeira atividade às crianças e verifi- que se as reconhecem. Fale pausadamente o nome de cada ima- gem e peça que repitam em voz alta, atentando-se ao som inicial de cada uma delas. Distribua lápis de cor ou lápis grafite e diga que devem ligar as figuras da primeira coluna às da segunda co- luna que tenham o mesmo som inicial. Espera-se que as crianças façam as seguintes relações: garfo/galo; caracol/cachorro; pato/ papagaio; rato/raposa; abelha/aranha. Em seguida, repita pausadamente as palavras para que as crianças percebam o som inicial da letra A em abelha e aranha. Entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a circular as imagens cujos nomes comecem com o som da letra A. Caso as crianças apresentem dificuldade, pronuncie pausada- mente as palavras com o mesmo som inicial para que percebam a similaridade entre elas. Faça isso uma ou duas vezes como exem- plo. Depois, pronuncie apenas uma palavra e dê-lhes um tempo para que reflitam sobre outra palavra que tem o mesmo som inicial. Ampliação 1 Organize um jogo da memória para as crianças. Você pode confeccionar cartas com imagens e palavras. Os pares serão formados de acordo com a letra inicial: a letra inicial do nome da figura em uma carta deve corresponder à letra inicial de uma palavra em outra carta. Podem ser feitos também jogos com imagens e palavras em que os pares se formarão com base nos sons finais ou em rimas. Ampliação 2 Vamos brincar de “gruda aranha”! Use cordas para formar dois círculos no chão, distantes um do outro. Você também pode usar giz de lousa e desenhar os círcu- los no chão. Uma ou mais crianças serão os “pegadores de ara- nhas”. Todas devem iniciar a brincadeira ficando dentro de um dos círculos. Quando os pegadores disserem “gruda aranha”, as outras crianças devem fugir de um círculo para o outro sem serem pegas. As crianças que forem pegas serão os novos pega- dores. Considere identificar os pegadores com algum elemento para facilitar a visualização e a fuga das crianças. O diferencial da brincadeira é que todas devem andar como aranhas: deitar-se no chão, elevar os glúteos e andar mexendo braços e pernas sem deixar o bumbum tocar no chão. Ao brincar com as crianças de jogo da memória de palavras, estimule-as a dizer as palavras em voz alta e atentar para os sons (inicial, final, rimas) para formarem os pares corretamente. M ar co s M ac ha do 31 Para começar Organize as crianças em duas equipes para brincar com rimas. Uma equipe fala uma palavra e a outra tem de responder com uma palavra que rime. Auxilie as crianças para que todas se sin- tam à vontade para participar e arriscar suas hipóteses. Orientações Apresente as imagens da atividade às crianças e verifique se as reconhecem. Fale o nome de cada uma pausadamen- te e peça que as repitam em voz alta para perceberem a representação sonora de cada uma e atentarem-se ao som final. Desse modo, conseguirão identificar as combinações sonoras. Depois, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a escolher cinco cores distintas e usar cada cor escolhida para circular as figuras cujos nomes rimam. Em cada dupla de imagem, as crianças devem usar uma das cores escolhidas. Espera-se que circulem: cadeira/torneira; sacola/ bola; melão/pão; luva/uva; ventilador/despertador. Caso as crianças tenham dificuldade, pronuncie pausadamente as palavras com o mesmo som final para que percebam a simi- laridade sonora. Faça isso uma ou duas vezes como exemplo. Depois, pronuncie apenas uma palavra e dê-lhes um tempo para que identifiquem outra que tenha o mesmo som final e assim consigam encontrar as rimas. Ampliação Mostre alguns livros às crianças, deixe que os folheiem e relatem suas impressões. Explique a elas que criarão um livro coletivo da turma com adivinhas inventadas: cada criança ou cada dupla será responsável pela criação de uma página do livro. Peça que imaginem uma palavra e criem pequenos MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 43 UNIDADE 1 32 ALFABETO: CONJUNTO DE LETRAS DE UM SISTEMA DE ESCRITA. NOSSO ALFABETO TEM VINTE E SEIS LETRAS. HÁBITAT: LOCAL ONDE UM ANIMAL VIVE. EXEMPLO: O MACACO VIVE NA MATA. PAPO: EXCESSO DE PELE EMBAIXO DO QUEIXO. CONVERSA INFORMAL. CAPIVARA: MAMÍFERO ROEDOR QUE VIVE EM AMBIENTES AQUÁTICOS E TERRESTRES. JASMIM: FLOR PERFUMADA DE COR BRANCA, AMARELA OU RÓSEA. PASSAGEM: BILHETE OU COMPROVANTE DE UMA VIAGEM. EXEMPLO: COMPREI UMA PASSAGEM PARA CUIABÁ. L or en a Sa m po ni /S hu tte rs to ck .c om gj ee /S hu tte rs to ck .c om C hr is tia n C ha ris iu s/ pi ct ur e al lia nc e/ G et ty Im ag es R au l R om ar io /S hu tte rs to ck .c om Fa bi o C ol om bi ni nn at ta lli /S hu tte rs to ck .c om TEMPESTADE: FENÔMENO ATMOSFÉRICO MARCADO POR VENTO FORTE, TROVOADAS, RELÂMPAGOS E, ÀS VEZES, GRANIZO. GOTEIRA: BRECHA NA COBERTURA DE UMA CONSTRUÇÃO POR ONDE CAEM GOTAS DE ÁGUA. EXEMPLO: O TETO DA SALA TEM UMA GOTEIRA. ASTRONAUTA: PILOTO OU PASSAGEIRO DE UM VEÍCULO ESPACIAL. A nd re y A rm ya go v/ Sh ut te rs to ck .c om M ed ia Pr od uc tio n/ iS to ck ph ot o. co m D ar k M oo n Pi ct ur es /S hu tte rs to ck .c om textos para os colegas adivinharem do que se trata. Você será o escriba dos textos das adivinhações e as crianças farão um desenho bem caprichado que revele a resposta. É importante que o texto da adivinhação esteja em uma folha separada do desenho que a revela, assim em uma página lê-se o texto e na outra descobre-se a imagem. Quando terminarem, junte as folhas cuidando para manter a página com adivinhação imediatamente antes do desenho e monte um livro com o grampeador ou encaderne. Peça às crianças que façam uma capa para o livroutilizando diferentes materiais de pintura e colagem. Converse com elas sobre as “adivinhas” que compõem o livro e definam como poderia ser a capa. Incentive a criatividade e a autonomia delas. Quando tudo estiver pronto, sente-se em círculo com elas e inicie a leitura do livro. A cada nova página, convide as crianças autoras para ajudarem a ler. Assim, todas serão autoras e leitoras dessa obra coletiva. 32 Para começar Faça uma brincadeira de adivinha: “O que é, o que é?”. Para isso, você deve dizer o significado das palavras aprendidas du- rante o bimestre e as crianças precisam responder com o nome da palavra nova. Por exemplo: “O que é o que é? Excesso de pele embaixo do queixo?”. Resposta: Papo. Orientações Nesta unidade, as crianças ouviram (desenvolvimento da consciência fonológica), descobriram (ampliação de reper- tório) e conheceram (percepção e apropriação) algumas pa- lavras diferentes. Nesta página, vamos ampliar o repertório e a competência auditiva desenvolvendo a escuta ativa dos novos vocábulos, que devem servir de estímulo à aquisição de vocabulário receptivo e expressivo, com definições claras e distinção entre os conceitos, bem como à demonstração e ao exercício da pronúncia adequada de cada palavra nova e de palavras mais difíceis e a sua utilização contextualizada. É importante associar as palavras a campos semânticos e ao conhecimento prévio das crianças. Mostre o Glossário ilustrado da página para a turma e leia as palavras alfabeto, astronauta, capivara, goteira, hábitat, jasmim, papo, passagem e tempestade bem como a definição de cada uma. Chame a atenção das crianças para a escrita das palavras, enfatizando a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: Vocês se recordam dessas palavras? Quem conhece essas ima- gens? Para que serve uma passagem? Quem já viajou de avião ou trem? Foi preciso apresentar alguma passagem para usar esses meios de transporte? Quem sabe citar o hábitat de um animal? Vocês conhecem outro animal que tem papo assim como o sapo? Onde podemos encontrar o jasmim? Quais letras do alfabeto você conhece? Atente para a possibilidade de avaliação: Será que a criança consolidou e entendeu os signifi- cados das palavras? Ampliação Sempre que possível, ao ler uma história ou durante uma con- versa na qual as crianças falem uma palavra que seja nova e en- riquecedora para o vocabulário delas, monte com elas um cartaz de modo semelhante ao glossário do Livro do Estudante e deixe-o exposto em um mural ou espaço disponível e visível às crianças. Para selecionar as palavras, inicialmente você pode fazer per- guntas às crianças sempre que ouvir algo que seja do interesse delas, por exemplo: Observem essa palavra que acabamos de ler, (repita a palavra). Alguém sabe o que significa? Ou: O amigo pronunciou uma palavra interessante durante nossa conversa, (repita a palavra). Alguém sabe o que significa? Com o tempo, as crianças passarão a prestar atenção a novos termos e começarão a indicar palavras novas e utilizá-las. Para montar o mural da sala com os novos termos de vocabu- lário, estabeleça com a turma uma definição para as palavras en- quanto você atua como escriba e desenha ou encontra imagens para ilustrar a definição. O mural deve ser dinâmico e atualizado sempre que possível. Conclusão A aprendizagem é um processo contínuo que envolve con- quistas e avanços ao longo de um período. Ter um planejamento organizado com objetivos de aprendizagem claros auxilia o pro- fessor a observar e acompanhar a evolução das crianças. A avaliação formativa consiste em levar em consideração o percurso para promover a aprendizagem. Para isso, é importante a coleta de dados para que possam compor essa avaliação por meio da escuta e transcrição das ações das crianças, fotografias, relatórios, planilhas, as próprias atividades do Livro do Estudante e outras possibilidades evidenciando a progressão individual da criança e da turma. Essa coleta constante apontará caminhos para que seja possível avaliar e pontuar os avanços e as dificuldades das crianças e averiguar se a aprendizagem está sendo efetiva ou se é necessário repensar as estratégias e o planejamento utilizados até o momento para melhor atender às necessidades das crianças. É importante lembrar que, durante as observações e os re- gistros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas com relação à numeracia e literacia, é importante considerar também Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Cada animal no seu local”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 44 as relações interpessoais, o de- senvolvimento da autonomia, o aprimoramento de práticas motoras e outros fatores essen- ciais para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Abaixo você encontrará algumas possibilidades de questio- namentos que auxiliarão no monitoramento da aprendizagem. Política Nacional de Alfabetização (PNA) Escrita ou escrita do nome • Consegue utilizar as letras corretamente para construção do nome? • Estabelece relação entre a escrita e a representação sonora das letras para arriscar hipóteses? Memória fonológica • Consegue compreender informações dadas para agir de acordo com elas? • Utiliza informações para responder às perguntas? Conceitos sobre a escrita • Reconhece convenções de escrita (da esquerda para direita, de cima para baixo)? Conhecimento alfabético • Reconhece a escrita da letra A? • Identifica a representação sonora da letra A nas palavras? Consciência fonológica • Estabelece relações entre letras e sons? • Arrisca-se a identificar e produzir rimas e aliterações? • Manipula os sons da fala, por meio de rimas, aliterações, mú- sicas, trava-línguas e brincadeiras orais? Linguagem e compreensão oral • Utiliza palavras para se expressar? • Consegue expressar-se com intencionalidade? • Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com intencionalidade? Compreensão de textos • Identifica os personagens dos textos? • Reconhece ações dos personagens do texto? • Estabelece relações com os acontecimentos dos textos? Base Nacional Comum Curricular (BNCC) O Eu, o outro e o nós (EI03EO01) • Demonstra solidariedade com os colegas? • Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias para aju- dar a buscar soluções? • Sabe reconhecer e respeitar ideias e opiniões diferentes das suas? (EI03EO02) • Demonstra autoconfiança? • Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias para so- lucionar um problema? • Sabe reconhecer conquistas e limitações de forma independente? (EI03EO03) • Interage com os amigos? • Busca de forma independente se relacionar com outras crianças? • Coopera para a interação do grupo? (EI03EO04) • Expressa seus desejos, sentimentos e opiniões? • Demonstra entender o que o outro expressa? • Preocupa-se em expor suas ideias e considerar as ideias do grupo? Corpo, gestos e movimentos (EI03CG02) • Tem consciência corporal? • Demonstra controle dos movimentos em brincadeiras, dança e representações? • Age com intencionalidade? (EI03CG03) • Experimenta movimentos diversos? • Arrisca-se a criar formas de expressão com o corpo? • Expressa-se com intencionalidade combinando movimentos? (EI03CG05) • Procura desenvolver habilidades manuais com autonomia? • Arrisca-se em habilidades cada vez mais complexas? • Apresenta autonomia em coordenar habilidades manuais? Traços, sons, cores e formas (EI03TS03) • Reconhece as fontes sonoras do ambiente? • Diferencia sons? • Participa de propostas de brincadeiras sonoras variadas com confiança? Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) • Relata fatos e acontecimentos importantes? • Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias relacio- nadas ao seu grupo e à sua comunidade? • Experimenta expressar suas opiniões e emoções por meio de registros gráficos? (EI03EF02) • Identifica rimas e aliterações nos textos e palavras? • Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas e aliteraçõesem atividades? (EI03EF07) • Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da observação estrutural? • Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-línguas, can- tigas e adivinhas? (EI03EF09) • Arrisca escrita de palavras de forma espontânea para compor registros de atividades? • Estabelece relações coerentes entre a escrita e a representa- ção sonora das letras? • Experimenta testar sua escrita em situações do cotidiano? Veja um videotutorial sobre avaliação formativa no Material do Professor Digital. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 45 Introdução Nesta unidade, apresentamos propostas para consolidar e aperfeiçoar o conhecimento introduzido na Unidade 1. São retomadas atividades para estimular o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças por meio de textos que aguçam a percepção das rimas e aliterações; para o desen- volvimento da oralidade, por experiências que promovem o diálogo; e para impulsionar a criança como protagonista do próprio aprendizado, de modo que se arrisque em hipóteses de escrita e leitura – tudo com a ação do professor mediador para ampliar o cenário de potencialidades. O objetivo das atividades é ofertar vivências para am- pliação de conceitos de literacia e promover reflexões acerca do sistema alfabético, valorizando o desenvolvi- mento da consciência fonológica das crianças. O Livro do Estudante oferece práticas que têm o pro- pósito de desempenhar a função de pressupostos para as explorações e experiências contextualizadas das crianças. Na orientação das atividades, explicamos e sugerimos a condução das atividades propostas para estimular a aprendizagem com desafios e questionamentos, além de menção a inseguranças que podem surgir. Objetivos • Desenvolver a comunicação oral por meio da exposi- ção de ideias e opiniões. • Ampliar conhecimentos sobre o sistema de escrita pela troca de experiências. • Fazer atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões. • Identificar as letras B, C, D, E, F, G, H e I. • Conhecer e perceber a representação sonora das letras. • Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. • Arriscar hipóteses em relação à linguagem escrita. • Desenvolver consciência fonológica e fonêmica. 2 Na BNCC O eu, o outro e o nós (EI03EO02) Agir de maneira independente, com con- fiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por dife- rentes culturas e modos de vida. Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. Na PNA • Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto. • Consciência fonológica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular intencionalmente uni- dades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. • Linguagem oral: habilidade de produzir e com- preender a linguagem oral, incluindo vocabulário e gramática. • Compreensão de textos. • Nomeação automática rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamente sequências de conjuntos de figuras de objetos (por exemplo, carro, árvore, casa, homem) ou cores. • Escrita de letras ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio nome. • Memória fonológica: habilidade de se lembrar de uma informação dada oralmente por um período curto de tempo. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 46 2 33 ALFABETO LETRA B b 1. VAMOS CONHECER A LETRA B? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. B B b b 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA B NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. BOLO boloribeiro ro ch a/ iS to ck ph ot o. co m Fe rn an do F av or et to 33 Para começar Para que as crianças vivenciem o movimento da letra antes de traçá-la no papel, faça a letra B no chão com fita-crepe e peça a elas que caminhem sobre a letra, pulem com um pé só, corram e oralizem o movimento do traçado. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante registrar as palavras trabalha- das com a turma. Se você pede que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra B, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras BATATA e BANCO e pede à criança que aponte para a palavra BATATA, provavelmente ela mostrará uma das duas pala- vras que começam com B. Com isso, se você pediu BATA- TA e ela apontou para BANCO, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra B, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de uma palavra na atividade iniciada com a letra B e, com sua ajuda, procura a última letra da palavra BATATA, a letra A. Dessa maneira, ela busca ancoragens nas letras dispostas nas palavras e, ao mesmo tempo, compreende a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos são consolidados aos poucos. Aponte para a imagem do bolo, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra B. Pensem juntos em outras palavras que iniciem com B. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra B traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança em relação ao movimento da letra. Se necessário, repita pau- sadamente a palavra BOLO enfatizando a representação sonora da letra B. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Proponha à turma a brincadeira “batata quente”, como variação da cantiga Lá vai a bola. Apresente a cantiga e explique às crianças como se brinca. Elas devem formar uma roda e uma delas senta-se ao centro com os olhos vendados. As crianças da roda devem passar a bola para o colega à direita. Enquanto a bola circula, a turma canta a cantiga. Quando a cantiga acabar, a criança que estiver com a bola na mão será a próxima a ir para o centro da roda. Essa brincadeira pode ter outros desafios. Para isso, a criança que estiver no centro da roda pode dar comandos, como “Meia-volta!”, e a turma deve passar a bola no sentido contrário; ou “Com uma mão!”, as crianças passam a bola com apenas uma mão. Caminhar sobre o traçado das letras contribui para o desenvolvimento da coordenação motora ampla. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte também quem conhece palavras e nomes de colegas da turma que comecem com o som dessa letra. B ru na Is hi ha ra MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 47 34 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA BISCOITO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA E DESENHE A RESPOSTA. O QUE É, O QUE É? TEM VELAS EM CIMA E NÃO PODE FALTAR NAS FESTAS DE ANIVERSÁRIO? ADIVINHA.BOLO. Su do w oo do /S hu tte rs to ck .c om BANANINHA PINTADINHA QUANTAS PINTAS ELA TEM? ELA TEM NOVENTAE NOVE FALTA UMA PARA CEM. PARLENDA. A) VOCÊ OUVIU O NOME DE UMA FRUTA? QUAL? COM QUE LETRA ELE COMEÇA? BANANINHA, COMEÇA COM A LETRA B. B) ENCONTRE NA PARLENDA PALAVRAS QUE RIMAM COM BANANINHA E CEM E DIGA QUAIS SÃO. PINTADINHA, TEM. C) DIGA O NOME DE OUTROS ALIMENTOS QUE COMEÇAM COM O SOM DA LETRA B. RESPOSTA PESSOAL. 5. OUÇA A PARLENDA E RECITE-A. DESENHAR UM BOLO. COM A LETRA B. 34 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra B e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). A letra B é difícil de isolar, portanto, use as vogais para começar a trabalhar os sons das letras e as fricativas. Brinque com as crianças de encontrar alite- rações com B (sons idênticos ou semelhantes no início das palavras) para trabalhar a consciência fonológica e a relação som-letra: BA (bala, batom, bacia); BE (bexiga, bebê, beijo); BI (bico, bicho, bigode); BO (bola, bota, boné); BU (bule, buzina, bula). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra B, fale em voz alta a palavra BISCOITO. Depois, peça às crianças que repitam e prestem atenção aos movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho para facilitar a visua- lização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra BISCOITO começa com que letra? Vamos representar esse som? Leia a adivinha. Incentive as crianças a falar a resposta. Pergunte: O que não pode faltar em festas de aniversá- rio? Aproveite o momento para incentivá-las a conversar entre si; explore o repertório conhecido sobre festas de aniversário e vivências relacionadas ao assunto. Destaque novos vocábulos no contexto da atividade para ampliar o conhecimento e o repertório lexical das crianças. Depois, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e peça que desenhem a resposta. Espera-se que as crianças, entre diversos elementos de festas de aniversário, encontrem a resposta para a adivinha: BOLO. Caso apresentem dificul- dades, dê-lhes dicas que as levem a pensar sobre o bolo, como: “Esse elemento fica na mesa do Parabéns”, “As velas vão em cima dele” e assim por diante. Recite a parlenda e oriente as crianças a acompanhar a leitura com o dedo indicador. Em seguida, peça a elas que recitem em voz alta. (O campo semântico da palavra pinta será abordado no Glossário ao final da unidade.) Depois, reúna as crianças em roda e pergunte: Vocês ouviram o nome de uma fruta? Qual? Com que letra ela começa? Mostre o alfabeto das letras e peça às crianças que localizem a letra B. É importante elas perceberem que a letra B vem logo depois da letra A na sequência alfabética. Retome o conceito de rimas com as crianças e esti- mule-as a encontrar no texto da parlenda palavras que rimam com BANANINHA e CEM. Espera-se que ao recitar a parlenda percebam as seguintes combinações sonoras: BANANINHA – PINTADINHA e TEM – CEM. Caso as crianças demonstrem dificuldade em encontrar as rimas na parlenda, anote-as na lousa e peça que repitam as pa- lavras fazendo entonação mais forte no final (INHA e EM), para que percebam as combinações sonoras. Peça às crianças que falem o nome de outros alimen- tos que começam com o som da letra B. Anote as pala- vras em uma lista, evidenciando a letra inicial B. Coloque a lista em um local da sala de fácil acesso às crianças para que sirva de material de apoio e revisitação do conteúdo trabalhado. Ampliação Proponha às crianças que montem um cartaz com alimentos cujos nomes iniciem com a letra B. Providencie revistas, jornais e folhetos de supermercado e organize a turma em grupos de quatro a cinco integrantes. Peça que recortem e colem as imagens em uma cartolina. Circule pelos grupos perguntando o nome dos alimentos e escre- va-os abaixo das imagens. Destaque a letra B inicial com uma cor diferente. Exponha os trabalhos na sala como fonte de consulta. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 48 35 6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. A) COM QUE SOM ELAS COMEÇAM? B) PINTE APENAS AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA B. Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga 7. DE QUE AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO? A) DIGA O NOME DOS BRINQUEDOS EM VOZ ALTA. B) CIRCULE OS BRINQUEDOS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA B. Ilu st ra çõ es : K au B is po 35 Para começar Apresente a cantiga Borboletinha às crianças e in- centive-as a criar gestos para representá-la. Transcreva a cantiga em um cartaz e faça a leitura em voz alta para que acompanhem e reconheçam a combinação sonora nas palavras BORBOLETINHA, COZINHA e MADRINHA. Evi- dencie as ocorrências da letra B na palavra BorBoletinha. Orientações Na primeira atividade, peça às crianças que observem e identifiquem as imagens. Pergunte: Quais imagens têm o nome começado com o som da letra B? Disponibilize lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a pintar as imagens cujos nomes começam com o som dessa letra. Espera-se que as crianças reconheçam o som inicial da letra B na bola, no barco e na borboleta. Deixe que comparem as respostas com um colega e proceda à correção coletiva. Inicie a segunda atividade verificando se as crianças identificam os objetos usados nas brincadeiras e a brin- cadeira em que não há objeto: a amarelinha. Peça a elas que falem os nomes dos objetos em voz alta. Pergunte: Qual é a primeira letra de BICICLETA? E de BAMBOLÊ e BONECA? Qual é a primeira letra do nome da brincadeira AMARELINHA? Estimule-as a identificar a letra pelo som que representa. Então, entregue-lhes lápis grafite ou lápis de cor e peça que circulem apenas as crianças que estão brincando com objetos que começam com o som da letra B. Espera-se que elas identifiquem três objetos com o som dessa letra: bicicleta, bambolê e boneca. Caso apresentem dificuldade, repita os nomes dos objetos e fale-os pausadamente com entonação na representação sonora da letra B. É difícil isolar sons plosivos, pois sempre entram em coarticulação com uma vogal. Se necessário, represente o som dessa letra com outras palavras e unidas a vogais. Ampliação Faça uma lista de brinquedos e brincadeiras que co- meçam com a letra B. Por exemplo: BILBOQUÊ, BICICLE- TA, BOLA, BOLINHA DE SABÃO, BAMBOLÊ, BLOCOS MÁGICOS, BINGO, BONECA. Depois, com as crianças, escolha um brinquedo para confeccionar ou brincar. A elaboração de listas amplia o vocabulário das crianças. Esse material pode ser utilizado como fonte de consulta em outras atividades. B ru na Is hi ha ra Retome a lista produzida com as crianças e peça que observem as brincadeiras do Livro do Estudante. Oriente- -as a descrevê-las e explicar as regras e os combinados. Estimule-as a exercitar a oralidade na sequência coerente dos acontecimentos. Depois, pergunte quais atividades e brincadeiras elas mais gostam de fazer nos períodos de lazer, na escola ou quando estão em casa com familiares e amigos. Dê oportunidade às crianças de conversar em sala, partilhando suas vivências. Explique-lhes que as pessoas têm diferentes gostos e preferências, e isso é natural. Portanto, se um amigo prefere brincar com jogos de tabuleiro e outro gosta mais de brincar com bolas, não há problemas. Por fim, convide-as a desenhar em uma folha de papel à parte a brincadeira de que mais gostam. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 49 36 LETRA C c 1. VAMOS CONHECER A LETRA C? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. C C c c 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA C NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. CAVALO cavalo Er ic Is se le e/ Sh ut te rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 36 Para começar Escreva a letra C na lousa e chame as crianças, uma a uma, para fazer o movimento do traçado com o dedo sobre a letra. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letratraçada na areia e sua representação sonora. Pergunte também quem conhece palavras e nomes de colegas da turma que comecem com o som dessa letra. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é destacar a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante as plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede a uma criança que procure a placa com a escrita do seu nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em duas crianças da turma com o nome iniciado pela letra C, por exemplo. Se uma criança se chama CAROLINE, mas há também CAMILA, e você pede à CAROLINE que procure a plaquinha com seu nome, provavelmente ela pegará uma das placas em que o nome começa com a letra C. No entanto, se pegar a placa Camila, você pode mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra C, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de um nome na turma que começa com a letra C e procura a última letra do nome dela (E), com sua ajuda. Dessa maneira, ela busca ancoragens das letras dispostas nas palavras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos vão sendo consolidados aos poucos. Aponte para a imagem do cavalo, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra C. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com C de casa, por exemplo. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra C traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço da página. Caso apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança para fazer o movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra CAVALO enfatizando a representação sonora da letra C. Represente também o som dessa letra com outras palavras. É importante se atentar para o fato de a letra C poder ter sons diferentes em algumas palavras, como em came- lo, coelho e cueca, com a pronúncia /k/, e em cenoura e cimento, com a pronúncia /s/. Ampliação 1 Proponha uma pesquisa em jornais, revistas ou na internet e monte um mural com imagens cujos nomes comecem com o som da letra C. Não se esqueça de salientar a diferença nos sons ao pronunciar a letra C na palavra carro, com a pronúncia /k/, e cebola, com a pronúncia /s/, por exemplo. Ampliação 2 Convide as crianças para criar um cavalo com materiais recicláveis. Peça aos pais e responsáveis, com antecedên- cia, cabos de vassoura antigos. Material: • 1 garrafa PET de 2 litros; • lã na cor de sua preferência; • 1 cabo de vassoura (certifique-se de que caiba no bocal da garrafa); • cartolina colorida; • fita adesiva; • lápis; • cola branca; • tesoura sem ponta. Passo a passo 1. Ajude as crianças a encaixar o bocal da garrafa PET no cabo da vassoura. Em seguida, auxilie-as a passar a fita adesiva em volta dessa junção. Depois, ajude-as a amassar a garrafa PET para baixo, formando a cabeça do cavalo. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 50 37 37 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA CAMA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA O POEMA COM ATENÇÃO. O CACHORRINHO CACHORRO BONITO DE RABO CURTINHO DE PELO SEDOSO DE LÍNGUA MOLHADA QUE LAMBE MEU DEDO QUE CORRE NA RUA QUE ROLA NA GRAMA QUE PULA NA POÇA E SAI SUJO. CACHORRO BONITO DE RABO ABANANDO VOCÊ QUER SER MEU? PEDRO BANDEIRA. POR ENQUANTO EU SOU PEQUENO. SÃO PAULO: MODERNA, 2009. P. 26. A) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O MESMO SOM INICIAL DE CACHORRO? DESENHE-O NO QUADRO ACIMA. B) REPITA PAUSADAMENTE A PALAVRA CACHORRO E BATA UMA PALMA PARA CADA PARTE DELA. C) QUANTAS PALMAS VOCÊ BATEU? DESENHE BOLINHAS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. COM A LETRA C. RESPOSTA PESSOAL. Ed so n Fa ria s 2. Peça que desenhem na cartolina os olhos, as narinas e as orelhas do cavalo e, em seguida, pintem, recortem e colem essas partes na cabeça do cavalo. 3. Instrua-as a colar a lã na parte de cima da cabeça do ca- valo para formar a crina e a aguardar a secagem da cola. 4. Está pronto o cavalinho! Agora, leve as crianças a um espaço aberto da escola para que brinquem com ele. Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra C, fale em voz alta a palavra CAMA. Depois, peça às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen- tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente a um espelho para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra CAMA come- ça com que letra? Vamos representar esse som? Faça a leitura do poema e peça às crianças que acom- panhem com o dedo indicador. Pergunte: Vocês conhecem outros animais cujos nomes começam com o mesmo som inicial da palavra CACHORRO? Traga à discussão nomes de animais com esse mesmo som, mas diferentes daqueles levantados pelas crianças, a fim de ampliar e desenvolver o reper- tório lexical da turma. Alguns exemplos: cabra, cabrito, cação (peixe), cacatua (ave), cágado (tartaruga terrestre), calango (lagarto), camaleão, camarão, camelo, canguru, capivara, caranguejo, caracol, carneiro, cavalo-marinho (peixe), carpa (peixe), entre outros. Após esse momento, disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as a escolher um dos animais e desenhá-lo ao lado do poema. Façam uma lista coletiva com os nomes dos animais. Lembre-se de evidenciar a letra inicial C no nome de todos os animais listados e deixar essa lista em um local da sala de fácil acesso às crianças, como material de apoio para revisitação. Lembre-se também de salientar a diferença nos sons ao pronunciar a letra C em CANÁRIO, com a pronúncia /k/, e em CENTOPEIA, com a pronúncia /s/, por exemplo. Organize uma roda de conversa com as crianças e faça perguntas relacionadas ao poema: O poema é sobre que animal? Como é o rabo do cachorro? E o pelo? A língua do cachorro é seca ou molhada? O que o cachorro lambe? De acordo com o poema, o cachorro gosta de fazer o quê? E como ele fica depois dessas atividades? O que o cachorro faz quando está feliz? Será que esse cachorrinho tem dono? Deixe que as crianças se expressem livremente levantando hipóteses para responder às perguntas. (O campo semântico das palavras abanar e sedoso será abordado no Glossário ao final da unidade.) Possibilite trocas de experiências e verifique quem tem cachorro em casa, como ele é, qual é o nome, o que gosta de fazer, quem cuida dele e o que mais elas falarem para relacionar o tema às suas vivências pessoais. Chame a atenção das crianças para as partes menores da palavra CACHORRO. Pergunte: Quantas partes tem a palavra cachorro? Vamos separá-la e contar? Fale pau- sadamente a palavra e peça que repitam. Em seguida, solicite que batam palmas para cada parte da palavra ou- vida/pronunciada. Espera-se que as crianças identifiquem três partes: CA-CHOR-RO. Distribua lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as a desenhar bolinhas para representar essa quantidade. Se perceber que elas têm dificuldades para separar a palavra em partes menores, exemplifique a dinâmica das palmas com outra palavra que também Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra C e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). B ra m bi lla MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 51 38 38 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. A) CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA C. Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, LIGUE AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM. tenha três partes menores, por exemplo: CA-MI-SA. Se julgar necessário, acompanhe-as com as palmas para a palavraCACHORRO. Ampliação Nessa faixa etária, as crianças estão desenvolvendo a percepção das combinações sonoras (rimas). Por isso, é importante trazer elementos de parlendas, cantigas e músi- cas que chamem a atenção delas para essas combinações. Citamos, como exemplo, a parlenda: “A casinha da vovó”. começam com que letra? Estimule-as a identificar a letra pelo som que representa. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça às crianças que observem atentamente as imagens e circu- lem apenas aquelas que começam com o som da letra C: CADEIRA, CASA e COLHER. Caso apresentem dificul- dades, retome os nomes dos objetos e fale-os pausada- mente, com entonação no som inicial /k/. Você também pode usar outras palavras para estimular as crianças a perceberem esse som inicial da letra C. Mostre as imagens da segunda atividade e verifique se as identificam, principalmente as que apareceram na ativi- dade anterior. Fale os nomes: CADEIRA, CASA, COLHER, MAMADEIRA, ASA e MULHER e peça que as repitam em voz alta, atentando ao som final de cada palavra pronun- ciada. Pergunte: Cadeira rima com...? Faça a pergunta para todos os nomes das imagens da primeira coluna e estimule as crianças a encontrar a rima na segunda colu- na. Espera-se que percebam as seguintes combinações sonoras: cadeira – mamadeira; casa – asa; colher – mulher. Caso demonstrem dificuldade em encontrar as rimas, oriente as crianças a repetir os nomes das imagens com entonação no som final para que percebam as combina- ções sonoras. É preciso dar entonação aos finais -EIRA, -ASA e -LHER. Distribua lápis grafite e instrua-as a ligar as figuras cujos nomes rimam. Ampliação 1 Proponha a brincadeira “cobrinha”. Escolha duas crian- ças para segurar as pontas de uma corda comprida, senta- das no chão. Elas devem movimentar a corda no chão para imitar uma cobrinha enquanto as outras crianças, em fila e uma a uma, pulam a cobrinha recitando os versos a seguir: “Fica calma, Dona Cobrinha / Não vou te machucar / Só quero pular corda / Então, não venha me picar”. Você pode pedir à dupla de crianças que movimenta a corda que, de vez em quando, levante um pouquinho a cobrinha do chão. Explique à turma que a criança a quem a corda tocar, sai da brincadeira. Essa brincadeira contribui para o desenvolvimento da coordenação motora ampla. D es en ho ra m aPara começar Convide as crianças para brincar de “adivinha das rimas”. Você fala dois versos de uma adivinha e elas pre- cisam descobrir a resposta rimada. Por exemplo: “Lá vem o jacaré. Ele tem...” (as crianças respondem CHULÉ); “Lá vem o coelho. Está com dor no...” (JOELHO); “Lá vem a abelha, zunindo na minha...” (ORELHA). Orientações Verifique se as crianças reconhecem os objetos ilustra- dos na primeira atividade. Peça que falem o nome deles em voz alta. Pergunte: Qual é a primeira letra da palavra CADEIRA? E a palavra BOLSA, começa com que letra? Essas letras são iguais? As palavras CASA e COLHER MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 52 39 39 LETRA D d 1. VAMOS CONHECER A LETRA D? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. D D d d 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA D NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. DEDO dedo To pt oD ow n/ Sh ut te rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to Ampliação 2 Convide as crianças para conversar sobre o que costu- mam fazer quando estão em casa. Pergunte: Qual é seu cômodo favorito? Por quê? Explique a elas a importância de todos os moradores da casa colaborarem com as tare- fas domésticas para manter a organização. Algumas tare- fas podem ser feitas pelas crianças: guardar brinquedos, arrumar a cama, alimentar animais de estimação. Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra D com massinha de modelar. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte também quem conhece palavras e nomes de colegas da turma que comecem com o som dessa letra. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante registrar as palavras trabalha- das com a turma. Se você pede a uma criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra D, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras DESPERTADOR e DESODORANTE e pede a uma criança que aponte para a palavra DESPER- TADOR, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra D. No entanto, se você pediu DESPERTADOR e ela apontou para DESODORAN- TE, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra D, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra D e, com sua ajuda, procura a última letra da palavra DESPERTADOR, a letra R. Dessa maneira, a criança se apoia na ancoragem das letras dispostas nas palavras e, ao mesmo tempo, desenvolve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do dedo, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra D. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com D. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra D traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço da página. Caso perceba que elas têm dificul- dades, ofereça outros suportes para treinarem o traça- do, ampliarem a confiança e aprenderem o movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra DEDO, enfatizando a representação sonora da letra D. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Apresente às crianças a cantiga Meus dedinhos e esti- mule-as a cantá-la fazendo gestos com as mãos. Peça que reflitam os nomes apresentados na cantiga, por exemplo, por que o dedo maior é chamado popularmente de pai de todos? E o indicador como fura bolos? Alguém já co- locou o dedo em algum bolo para experimentar? Depois, carimbe a mão de cada criança ou desenhe o contorno dela em uma folha de papel sulfite ou qualquer outra si- milar e entregue canetinhas para que desenhem um rosto em cada um dos cinco dedos da mão. Dedo mindinho, Seu vizinho, Pai de todos, Fura bolo, Mata piolho. Parlenda. É interessante também dizer às crianças os nomes cor- retos dos dedos: polegar, indicador, dedo médio, anelar e mindinho. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 53 40 3. FALE EM VOZ ALTA A PALAVRA DADO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA D. COM A LETRA D. Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga 5. OUÇA O TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O. O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE: QUAL É O DOCE MAIS DOCE? O DOCE RESPONDEU PRO DOCE QUE O DOCE MAIS DOCE É O DOCE DE BATATA-DOCE. TRAVA-LÍNGUA. A) QUAL É O SOM QUE MAIS SE REPETE NO TRAVA- -LÍNGUA? O SOM DA LETRA D. B) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVIU A PALAVRA DOCE? C) DESENHE NO QUADRO O SEU DOCE PREFERIDO. RESPOSTA PESSOAL. DEZ VEZES. 40 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra D e peça às crianças que se atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Brinque com as crianças de encontrar aliterações com D (sons idênticos ou semelhantes no início das palavras) para trabalhar consciência fonológica e a relação som-letra: DA (dado, damasco); DE (dedo, delicado); DI (dia, diamante, dinossauro); DO (dominó,doce); DU (duende, duro). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra D, fale em voz alta a palavra DADO. Depois, peça às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen- tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente a um espelho para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra DADO come- ça com que letra? Vamos representar esse som? Verifique se as crianças reconhecem as imagens da página. Peça que falem o nome de cada imagem em voz alta. Pergunte: Qual é a primeira letra da palavra DO- MINÓ? E a palavra BALA, começa com que letra? Essas letras são iguais? As palavras DETERGENTE e DENTE começam com que letra? Estimule-as a identificar a letra pelo som que ela representa. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça às crianças que observem atentamente as imagens e cir- culem apenas as que começam com o som da letra D: DOMINÓ, DETERGENTE e DENTE. Caso perceba que elas têm dificuldades, retome os nomes dos objetos e fale-os pausadamente fazendo entonação no som inicial. Você também pode usar outras palavras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra D. Leia para a turma o trava-língua “O doce perguntou pro doce: / Qual é o doce mais doce? / O doce respondeu pro doce / Que o doce mais doce / É o doce de batata-do- ce”. Depois, desafie as crianças a recitar sem seu apoio. Pergunte: Qual é o som que mais se repete no trava-lín- gua? Espera-se que percebam o som /d/ na palavra DOCE. Chame a atenção delas para a palavra DOCE: Vocês ouvi- ram a palavra DOCE no trava-língua? Quantas vezes vocês ouviram/pronunciaram essa palavra? Vamos contar? Caso demonstrem dificuldades em reconhecer e localizar essa palavra no texto, escreva o trava-língua na lousa, verso a verso, e evidencie a letra inicial D toda vez que escrever a palavra DOCE. Chame novamente a atenção da turma para a palavra. Releia o trava-língua e peça às crianças que batam palmas toda vez que ouvirem essa palavra. Organize uma roda de conversa para a última atividade e pergunte: Vocês têm um doce preferido? Qual? Deixe que se expressem livremente, compartilhando seus doces preferidos. Em uma folha de papel ou cartolina, faça uma lista com os nomes dos doces que as crianças disserem, evidenciando a letra inicial de cada um. Coloque a lista em um local da sala de fácil acesso às crianças para que sirva como material de apoio e revisitação do conteúdo trabalhado. Distribua lápis de cor ou giz de cera e peça a elas que desenhem o doce preferido e compartilhem o registro com os colegas. Explique às crianças que ali- mentos com muito açúcar devem ser consumidos com moderação. Ampliação 1 Proponha desafios às crianças. Para trabalhar a cons- ciência fonológica, peça que encontrem aliteração em sons de palavras que começam com D. Para trabalhar a consciência silábica, promova atividades com sons de palavras que começam com DA, DE, DI, DO e DU. Ampliação 2 Proponha uma pesquisa de receitas de doces para serem compartilhadas e a confecção de um livro de recei- tas da turma. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 54 41 1211 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1211 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1211 10 9 8 7 6 5 4 3 2 11211 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, PINTE AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA D. 7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, REPITA AS PALAVRAS PAUSADAMENTE E SEPARE-AS EM PARTES MENORES. A) PINTE UM QUADRINHO PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUAL PALAVRA TEM MAIS PARTES? DUENDE. B) COM OS COLEGAS, ESCOLHA UM DOS PERSONAGENS ACIMA POR MEIO DE VOTAÇÃO. DEPOIS, SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E CRIE UMA HISTÓRIA COM O PERSONAGEM ESCOLHIDO. POR FIM, DESENHE-O EM UMA FOLHA À PARTE. RESPOSTA PESSOAL. Ilu st ra çõ es : B ru na Is hi ha ra DAMA DRAGÃO DUENDE Ilu st ra çõ es : B ru na Is hi ha ra 41 Para começar Mostre a imagem de uma campainha e peça que imi- tem o som produzido por esse objeto. É possível que as crianças representem o som da campainha de diferentes formas, já que nem todas as campainhas produzem o mesmo som. Chame a atenção delas para a forma “DIM- -DOM”. Depois, pergunte: Vocês conseguem identificar a letra inicial do som da campainha? Que letra é essa? Espera-se que as crianças, ao reproduzirem o som “DIM- -DOM”, consigam identificar o som da letra D. Orientações Primeiro mostre as imagens da atividade e verifique se as crianças as reconhecem. Fale os nomes das imagens e solicite que os repitam em voz alta. Em seguida, instrua-as a pintar apenas as imagens cujos nomes começam com o som da letra D. Espera-se que pintem: despertador, dado e dente. Caso elas apresentem dificuldade para identificar as imagens cujos nomes começam com o som da letra D, repita-as pausadamente para que percebam o som inicial. Se preferir, use o recurso visual e anote-as na lousa, evidenciando a letra inicial de cada uma delas, para que percebam as letras iniciais das palavras e distingam aquelas que começam com D daquelas que começam com outra letra. Chame a atenção das crianças para as imagens da ati- vidade seguinte e verifique se as identificam. Fale pausa- damente o nome de cada uma e peça que o repitam em voz alta para ouvirem as partes menores. Então, solicite que deem um pulo ou batam palmas para cada parte das palavras DAMA, DRAGÃO e DUENDE. Espera-se que as crianças consigam identificar duas partes nas palavras DAMA e DRAGÃO e três partes na palavra DUENDE. De- pois, disponibilize lápis de cor ou giz de cera e oriente-as para que pintem um quadrinho para cada parte menor identificada nas palavras. Pergunte: Vocês sabem qual palavra tem mais partes? Espera-se que apontem para a palavra DUENDE. Caso elas tenham dificuldade para res- ponder, explique-lhes que é possível identificar a palavra com mais partes observando a quantidade de quadrinhos pintados abaixo de cada uma. Se necessário, ajude-as na contagem. Por fim, sugira às crianças criar uma história coletiva usando como personagem uma das palavras da atividade. Para que a escolha do personagem seja justa, faça uma votação com elas. Escreva na lousa as palavras DAMA, DRAGÃO e DUENDE e chame uma criança por vez para que escolha e faça uma marca na lousa abaixo da palavra escolhida. Ao término da votação, solicite a todas que contem os risquinhos anotados para cada palavra e ex- plique-lhes que a palavra que tiver a maior quantidade de risquinhos será o personagem da história escolhido pela maioria das crianças da turma. Então, com lápis de cor, instrua-as a desenhar o personagem mais votado. (O campo semântico da palavra dama será abordado no Glossário, ao final da unidade.) Ampliação Organize as crianças em três grupos e distribua os personagens do livro (dama, dragão e duende) para cada um dos grupos. Incentive-as a criar uma história apenas para aquele personagem. Permita que criem a história, ao modo delas, com muita imaginação. Depois, incentive-as a apresentar a história para a turma. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 55 42 LETRA E e 1. VAMOS CONHECER A LETRA E? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. E E e e 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA E NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. ESCADA escada Ji gg o_ Pu tte r S tu di o/ Sh ut te rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 42 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra E com cotonetes. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte também quem conhece palavras e nomes de colegas da turma que comecem com o som dessa letra. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária,a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante as plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pedir que procure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra E, por exemplo. Se o nome da criança é ELAINE, mas há também ELEONORA na turma e você pede à ELAINE que procure a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ela pegará uma das placas cujo nome começa com a letra E. No entanto, se o nome é ELAINE e a criança pegou a placa ELEONORA, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra E, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de um nome na turma que começa com a letra E e procurará a última letra do nome dela, (E), com sua ajuda. Dessa maneira, a criança busca ancoragem nas letras dispostas nas pala- vras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos são conso- lidados pouco a pouco. Aponte a imagem da escada, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra E. Pensem jun- tos em outras palavras que iniciam com E. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra E traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço da página. Caso perceba que apresentam dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado, am- pliem a confiança e aprendam o movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra ESCADA, en- fatizando a representação sonora da letra E. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação 1 Proponha uma dinâmica para movimentar o corpo e ampliar o repertório lexical. Com corda de sisal, fitas adesivas, barbante ou qualquer tipo de cordão, faça no chão uma escada. Separe as crianças em grupos menores e explique-lhes que devem “subir” os degraus da escada, mas, a cada novo degrau, é preciso falar uma palavra que começa com a letra E. A criança que não conseguir pode pedir auxílio a um amigo ou ao professor. Ampliação 2 Se possível, entregue às crianças alguns livros infantis. Caso haja uma biblioteca na escola, leve-as até o local e permita que procurem livros que as interessem, deixe que os folheiem, observem as imagens e os títulos. Nesse pri- meiro momento, anime-as a apreciar as ilustrações para despertar o interesse delas pela leitura. É possível pedir a cada criança que escolha um dos livros, e você pode ler um por dia, em uma atividade de roda de história. Sempre que possível, enfatize o som da letra que estão traba- lhando no momento, pedindo às crianças que escolham livros e procurem neles objetos e animais com a letra em questão, por exemplo, ao trabalhar o E as crianças podem procurar em livros: elefantes, esquilos, escadas entre ou- tras possibilidades. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 56 43 3. FALE EM VOZ ALTA A PALAVRA ESPELHO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO TRECHO DO POEMA. [...] EU VI UM ELEFANTE FALANTE E ELEGANTE. ELE BEBIA REFRESCANTE UM MAR DE REFRIGERANTE. [...] EU VI!. JONAS RIBEIRO A) QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM? B) QUAIS PALAVRAS COMEÇAM COM O SOM DA LETRA E? C) DESENHE NO QUADRO ACIMA O ELEFANTE DO POEMA. 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA EM VOZ ALTA O NOME DELAS. A) COM QUE SOM COMEÇA CADA NOME? B) ESCREVA NOS QUADRINHOS A LETRA QUE REPRESENTA ESSE SOM. DEPOIS, PINTE AS IMAGENS. ELEFANTE, FALANTE, ELEGANTE, REFRESCANTE, REFRIGERANTE. COM A LETRA E. B ra m bi lla RESPOSTA PESSOAL. EU, ELEFANTE, ELEGANTE, ELE. E EE E Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro COM O SOM DA LETRA E. 43 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra E e peça às crianças que se atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra E, fale em voz alta a palavra ESPELHO, destacando o movimento orofacial para representar esse som. Desse modo, a turma perceberá o movimento de sua boca para representar o E, que é diferente do movimento da letra D, por exemplo. Peça às crianças que repitam a palavra em voz alta e pergunte: Com que letra ela começa? Vamos representar esse som? Leia os versos do livro Eu vi!, de Jonas Ribeiro. Peça às crianças que acompanhem a leitura com o dedo indi- cador. Pergunte: Quais palavras do texto rimam? Espe- ra-se que percebam a combinação sonora nas palavras ELEFANTE, FALANTE, ELEGANTE, REFRESCANTE e REFRIGERANTE. Caso apresentem dificuldades em en- contrar a rima nessas palavras, peça que as repitam com entonação no final -ANTE para que percebam a combi- nação sonora. Explique às crianças que o consumo de refrigerante deve ser moderado, já que essa bebida tem muito açúcar e corantes artificiais. Depois, chame a atenção para as palavras que co- meçam com o som da letra E. Espera-se que percebam o som inicial dessa letra nas palavras: EU, ELEFANTE, ELEGANTE e ELE. Se julgar necessário, escreva-as na lousa, evidencie a grafia da letra E e sugira às crianças que pronunciem o som da letra nas palavras anotadas. Dispo- nibilize lápis de cor e oriente-as a desenhar o elefante do poema no quadro ao lado do texto. Antes de iniciar a última atividade, proponha a brinca- deira de falar na língua do E. Peça às crianças que falem a cantiga O sapo não lava o pé, substituindo as vogais pela letra E. Depois, apresente outras cantigas, parlendas e trava-línguas para dar continuidade à proposta. É impor- tante que elas brinquem com vários textos tentando falar na língua do E. Mostre as imagens da última atividade e verifique se conseguem nomeá-las. Pergunte: Que figuras são essas? Sabem o nome delas? Fale o nome das figuras e peça-lhes que repitam em voz alta, atentando-se ao som inicial da letra de cada nome. Qual é a primeira letra de ESTRELA? E de EMA, ESQUILO e ESCORREGADOR? Vocês sabem representar esse som? Explique às crianças que, às vezes, pronunciamos “is- trela” e “isquilo”. No entanto, essas palavras são escritas com E. Trabalhe som e letra e leve as crianças a prestar atenção, inicialmente, à linguagem oral, e depois na relação entre linguagem oral e seus representantes grá- ficos. Se perceber que apresentam dificuldades, retome as palavras e fale-as pausadamente, com entonação no som da letra inicial. Você também pode usar outras pa- lavras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra E. Em seguida, entregue lápis grafite e peça que escrevam a letra inicial de cada figura nos quadrinhos correspondentes (E). Disponibilize lápis de cor ou giz de cera e instrua-as a pintar as figuras da atividade. Ampliação 1 Se possível, prepare com antecedência imagens de objetos e animais que comecem com a letra E, como: espelho, elefante, estrela, escada, entre outras. Promova uma brincadeira de “esconde-esconde” com essas ima- gens na sala ou em outro espaço da escola que preferir. Ao final da brincadeira, peça à criança que diga em voz alta o nome da imagem que encontrou. Procure propor- cionar uma imagem para cada criança, mesmo que tenha de repetir algumas imagens para que todas participem da brincadeira. Ampliação 2 Quais nomes de outros animais começam com o som da letra E? Seja escriba da turma e faça uma lista coletiva com os nomes desses animais. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 57 44 LETRA F f 1. VAMOS CONHECER A LETRA F? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. F F f f 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA F NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. FOCA foca F er na nd o Fa vo re tto Er ic Is se le e/ Sh ut te rs to ck .c om 44 Para começar Proponha o traçado multissensorialdo movimento da letra F com palitos de madeira (de sorvete, churrasco ou dente). Caso opte pelo uso de palitos de churrasco ou de dente, remova as pontas. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Pergunte também se conhecem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não sabe escrever palavras, ela busca a ancoragem da pri- meira letra, por isso a importância de registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que pro- cure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra F, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras FOTO e FITA e pede a uma criança que aponte para a palavra FOTO, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra F. No entanto, se você pediu FOTO e ela apontou para FITA, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra F, mas ter- mina com que letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra F e, com sua ajuda, procura a última letra da palavra FOTO, a letra O. Dessa maneira, a criança busca ancoragem nas letras dispostas nas palavras e desenvol- ve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da foca, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra F. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com F. Depois, peça às crianças que passem o dedo indica- dor sobre a letra F traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Em seguida, peça que a tracem com o lápis, no espaço da página. Caso apresentem dificulda- des, ofereça outros suportes para treinarem o traçado e ampliarem a confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra FOCA, enfatizando a representação sonora da letra F. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação 1 Mostre a imagem de uma buzina e peça que imitem o som produzido por esse objeto. É possível que as crian- ças apresentem diferentes formas de representar o som de uma buzina, como “BI-BI”, por exemplo. Chame a atenção delas para a representação “FOM-FOM”. De- pois, pergunte: Vocês conseguem identificar a letra inicial do som da buzina? Que letra é essa? Espera-se que as crianças, ao reproduzirem o som “FOM-FOM”, consigam identificar o som da letra F. Ampliação 2 Use a imagem da foca do Livro do Estudante para ini- ciar uma conversa com as crianças sobre o cuidado com o meio ambiente. Explique a elas que a foca é um animal marinho, ou seja, passa grande parte da vida no mar. Portanto, as águas precisam ser limpas, sem poluentes. É importante as crianças entenderem que cuidar dos rios e mares contribui tanto para a vida dos animais aquáticos como para a das pessoas, já que também utilizamos a água no abastecimento e para lazer, por exemplo. De- pois, proponha uma pesquisa de imagens de rios limpos e poluídos. Incentive-as a comentar o que percebem de diferente entre as imagens e destaque os pontos positi- vos e negativos. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 58 45 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA FANTASIA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. O FEIJÃO É UM ALIMENTO MUITO APRECIADO NO BRASIL. VOCÊ GOSTA DE FEIJÃO? CUIDADO! O FEIJÃO ESTÁ NO FOGO. COMPLETE AS PALAVRAS COM A LETRA F. COM A LETRA F. F EIJÃO F OGO 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. PRESTE ATENÇÃO AO SOM INICIAL E AO SOM FINAL. MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM COM FEIJÃO. M ar yC o/ Sh ut te rs to ck .c om Ed ua rd o B el m iro Ed ua rd o B el m iro 45 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra F e peça às crianças que se atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). No caso do som da letra F, peça às crianças que ob- servem o som /f/: balão esvaziando e a forma da boca ao pronunciá-lo. Você pode perguntar a elas: Quais barulhos no ambiente tem esse som? Como fica a boca? Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra F, fale em voz alta a palavra FANTASIA. Depois, peça às crianças que a repitam prestando atenção nos movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente a um espelho para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra FANTA- SIA começa com que letra? Vamos representar esse som? Mostre às crianças a imagem da panela com feijão e pergunte se reconhecem esse alimento. Diga que o fei- jão é rico em ferro e vitaminas, muito importantes para o crescimento saudável. É importante alertar as crianças acerca das situações de risco que podem enfrentar na rotina diária. Converse e aguce a curiosidade delas com perguntas: Crianças podem manusear algo no fogão sem a presença de um adulto? Que tipo de acidente pode acontecer nessa si- tuação? Como é possível evitar o perigo? Estimule-as a responder às perguntas com base em seus conhecimen- tos e vivências de situações semelhantes. Depois, peça que completem a escrita das palavras FOGO e FEIJÃO. Na última atividade, instrua-as a fazer um X nas ima- gens que rimam com a palavra feijão. Se perceber que elas têm dificuldades, repita as palavras pausadamente para que percebam a similaridade do som final e consi- gam constatar quais figuras rimam com FEIJÃO (o campo semântico da palavra furacão será abordado no Glossá- rio, ao final da unidade). Ampliação Plante feijão com as crianças em um copo descartável. Veja a seguir a descrição dos materiais necessários e de como fazer o plantio. Aproveite a atividade para relacionar a passagem do tempo com o crescimento humano, o que é necessário para a compreensão do processo de desenvolvimento do feijão plantado. Pergunte: Vocês nasceram deste ta- manho? Quando vocês eram menores sabiam andar? Vocês se lembram que antes de andar, aprenderam a engatinhar? Apresente argumentos que demonstrem que, assim como o feijão, outras plantas, as pessoas e os animais também passam por um processo de crescimen- to. Você pode, inclusive, relacionar esse processo com a convivência em grupo, chamando-lhes a atenção para a importância de saber esperar, ter “paciência” e, assim, envolver a turma em um trabalho socioemocional. Material: • 1 copo descartável ou o fundo de uma garrafa PET de 350 mL; • algodão (cerca de 5 g em cada copo); • grãos de feijão; • água. Como fazer Primeiramente, peça às crianças que umedeçam o algodão com um pouco de água. Em seguida, elas devem forrar o fundo do copo des- cartável com o algodão umedecido. Instrua-as a colocar o grão de feijão sobre o algodão. Cole uma etiqueta com o nome de cada criança em seu respectivo copo. Depois, indique um local iluminado para elas deixarem os copos. Estimule as crianças a regar com um pouco de água todos os dias e observar a germinação do grão. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 59 46 6. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E REPITA-O EM VOZ ALTA. A) QUE SOM SE REPETE MAIS? O SOM DA LETRA F. B) QUANTAS PALAVRAS HÁ NO TRAVA-LÍNGUA? CONTE-AS USANDO OS DEDOS DAS MÃOS. DEZ. C) VOCÊ CONHECE OUTROS ALIMENTOS QUE COMEÇAM COM O SOM DA LETRA F? QUAIS? RESPOSTAS PESSOAIS. 7. OUÇA A LEITURA DO POEMA. FAROFA FEITA COM MUITA FARINHA FOFA FAZ UMA FOFOCA FEIA. TRAVA-LÍNGUA. O QUE VOU DIZER DA AMIZADE? QUE RIMA COM A LINDA LEALDADE! NASCE COM SORRISO E DELA EU PRECISO PARA EU SER FELIZ DE VERDADE. CÉSAR OBEID. CRIANÇA POETA: QUADRAS, CORDÉIS E LIMERIQUES. SÃO PAULO:EDITORA DO BRASIL, 2011. P. 15. A) QUAIS PALAVRAS RIMAM NO POEMA? B) OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, LIGUE AS FIGURAS CUJOS NOMES RIMAM. AMIZADE, LEALDADE E VERDADE; SORRISO E PRECISO. Ilu st ra çõ es : D es en ho ra m a FELIZ CIDADE AMIZADE NARIZ 46 Para começar Proponha uma roda de conversa para as crianças fala- rem de sentimentos. Incentive-as a compartilhar experiên- cias e situações nas quais se sentiram felizes. Anime-as a expressar ideias e opiniões. Orientações Leia o trava-língua para as crianças e peça que acom- panhem a leitura. Depois, pergunte: Que som aparece mais? Repita o texto pausadamente para elas perceberem qual é a representação sonora mais frequente e intensa na frase. Continue: Quantas palavras há no trava-língua? Repita a frase novamente contando com a turma a quan- tidade de palavras que compõem a frase lida. Peça a cada criança que pense em alimentos que co- meçam com a letra F e compartilhe com o grupo. Na atividade seguinte, leia o poema e verifique se todas conhecem ou não as palavras (o campo semântico da palavra lealdade será abordado no Glossário, ao final da unidade). Em seguida, pergunte quais palavras do poema rimam e peça que as falem em voz alta. Organize a turma em círculo e converse sobre situações ou atitudes que alegram as crianças. Pensem, juntos, em possíveis combinações sonoras para as palavras feliz e amizade antes de relacionar as imagens correspondentes. Caso as crianças demonstrem dificuldades, releia o poema pausadamente e peça que repitam depois de você. Auxi- lie-as na contagem das palavras, se necessário. Ampliação 1 Organize as crianças em roda e apresente a música A foca, de Vinicius de Moraes. Depois, faça perguntas: Como podemos deixar a foca feliz? O que ela precisa para bater palminha? Quando a foca briga? Ela sobe escada? E como ela desce? Faça outras perguntas às crianças relacio- nadas tanto à letra da música quanto aos hábitos e às ca- racterísticas desse animal. Lembre-se de que é importante as crianças aprenderem a elaborar respostas, mesmo rudi- mentares, com o objetivo de ampliar o repertório lexical. Aproveite para explorar as rimas do texto. Ampliação 2 Convide as crianças a fazer uma foca usando círculos de papel colorido, cola, palito de sorvete e lápis de cor ou giz de cera. Antecipadamente, separe folhas de papel colorido e recorte dois círculos, um maior e outro menor, para cada criança. 1. Ofereça um círculo maior e outro menor a cada criança e peça que dobre os círculos ao meio. 2. Instrua as crianças a colar os semicírculos, dando forma ao corpo e às nadadeiras. 3. Peça que desenhem os detalhes, como focinho, olhos e cauda para finalizar a foca. Grude no palito para que as crianças possam manuseá-la. Por fim, organize uma roda de conversa na qual as crianças apresentem suas focas aos colegas e permita que encenem histórias com seus bonecos de focas. D A E MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 60 47 LETRA G g 1. VAMOS CONHECER A LETRA G? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. G G g g 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA G. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. GATO gato PushA nn /S hu tte rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 47 Para começar Proponha o traçado do movimento da letra G com pedacinhos de papel, que podem ser rasgados pelas pró- prias crianças, ou com tampinhas de garrafa. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Peça tam- bém que falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ainda não sabe escrever o próprio nome, ela busca a ancoragem da primeira letra, por isso a importância das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede que pro- cure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra G, por exemplo. Se a criança se chama GABRIELA, mas também há GUSTAVO na turma e pede à GABRIELA que procure a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ela pegará uma das placas em que o nome comece com a letra G. No entanto, se ela pegou a placa GUSTAVO, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra G, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança percebe que há mais de um nome na turma que começa com a letra G e procura a última letra do próprio nome (A), com sua ajuda. Dessa maneira, ela busca ancoragem das letras dispostas nas palavras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos são consolidados pouco a pouco. Nesse momento, aponte para a imagem do gato, apre- sente a escrita da palavra e a representação sonora da letra G. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com G. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra G traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça que a tracem no espaço da página. Caso apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confian- ça até que aprendam o movimento da letra. Se necessá- rio, repita pausadamente a palavra GATO, enfatizando a representação sonora da letra G. Represente, também, o som dessa letra com outras palavras. É importante desta- car que o som da letra G pode ser diferente em algumas palavras como: gato, gorila e gude, no qual pronuncia- mos /g/, e em: gelo e girafa, nas quais pronunciamos /j/. Ampliação 1 Proponha uma atividade com as palavras GATO, GARFO, GOIABA, GOLEIRO e GAIOLA. Pergunte às crianças com que letra começam essas palavras. Depois, convide-as para brincar de separá-las em partes menores dando um pulo para cada parte sonora. Por exemplo: GA- TO. Pergunte: Quantas vezes vocês pularam? Essa é uma atividade de consciência silábica, uma das etapas da consciência fonológica e não tem relação com famílias silábicas. Assim, a criança percebe que a palavra pode ser separada em partes e, posteriormente, percebe- rá que essas partes podem ser separadas em letras. Cada uma delas tem sua representação sonora. Ampliação 2 Convide as crianças para brincar de “cama de gato”. Para isso, providencie antecipadamente um barbante ou fita. Depois, utilize cadeiras ou pés de mesas e passe o barbante de um lado ao outro, formando uma espécie de labirinto para criar a “cama”. O desafio é passar de um lado para o outro sem encostar no barbante. C ai o B or ac in i MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 61 48 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA GAIOLA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. NÃO ATIRE O PAU NO GATO NÃO ATIRE O PAU NO GATO, TO PORQUE ISSO, SO NÃO SE FAZ, FAZ, FAZ. O GATINHO, NHO É NOSSO AMIGO, GO NÃO DEVEMOS MALTRATAR OS ANIMAIS. MIAU! CANTIGA. A) QUAL É O ANIMAL QUE APARECE NA CANTIGA? DESENHE-O NO QUADRO. GATO. B) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O MESMO SOM INICIAL DE GATO? 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, CIRCULE AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA G. RESPOSTA PESSOAL. C lá ud ia M ar ia nn o COM A LETRA G. DESENHAR UM GATO. Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro 48 Para começar Mostre a imagem de um grilo e peça que imitem o som “GRI-GRI-GRI” produzido por esse animal. É pos- sível que as crianças utilizem a forma “CRI-CRI-CRI”. Chame a atenção delas para a forma que se inicia com G. Depois, pergunte: Vocês conseguem identificar a letra inicial do som produzido pelo grilo? Que letra é essa? Espera-se que as crianças,ao reproduzirem o som “GRI-GRI-GRI”, consigam identificar o som da letra G. Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra G, fale em voz alta a palavra GAIOLA. Depois, peça às crianças que repitam e prestem atenção aos movimen- tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente a um espelho, o que facilita a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra GAIOLA co- meça com que letra? Vamos representar esse som? Apresente a cantiga às crianças e pergunte: Vocês co- nhecem essa cantiga? Vocês têm animais de estimação? Conhecem alguém que tenha? Qual é o animal citado na cantiga? Ele produz algum som? Qual? Vamos imitá-lo? Entregue lápis de cor às crianças e peça que dese- nhem o animal que é citado na cantiga e cujo nome começa com o som da letra G no quadro. Explore com elas a repetição das palavras para que se atentem às re- presentações sonoras da letra G. Depois, pergunte se conhecem outros animais cujos nomes começam com o som da letra G e peça que com- partilhem suas ideias e respostas com a turma. Peça que observem as imagens da atividade final e pronunciem os nomes de cada uma. Depois, instrua-as a circular aquelas que têm o mesmo som inicial. Espera-se que percebam que as palavras GAFANHOTO e GALINHA começam com o som da letra G, por isso, devem ser circu- ladas. Caso perceba que elas têm dificuldades, fale pau- sadamente as palavras da atividade dando ênfase ao som inicial de cada uma. Você também pode pedir às crianças que façam o mesmo e pergunte: Em quais palavras sua boca fez o mesmo som inicial? Ampliação 1 As rodas de conversa dão sentido às falas compartilha- das. Elas não consistem apenas na transmissão de ideias e fatos, mas propiciam às crianças desenvolver novas for- mas de pensar e relacionar as informações recebidas, de modo a construir significados próprios. Organize as crianças em uma roda e pergunte: Al- guém tem um gatinho em casa? Qual é o nome dele? Estimule-as a falar se têm ou não animais domésticos e, se sim, quais são. Incentive-as a explicar os cuidados que geralmente precisam tomar quando há um animalzinho em casa. Pergunte: É preciso levá-lo para passear? Você costuma brincar de que com seu animalzinho? Ajuda a trocar a água ou colocar ração? Como é a ração? Lembre-as de que os animais são seres vivos e reque- rem cuidados especiais, como alimentação, água, am- biente limpo para viver, entre outras coisas. Se possível, pergunte às crianças que não têm animais domésticos qual gostariam de ter e depois peça a todas que imitem os sons de alguns animais que já viram ou gostariam de ver. Nas rodas de conversa, mantenha contato visual com as crianças, sentando-se à altura delas, de modo a deixá-las à vontade para falarem e se expressarem e também para ouvi-las mais de perto. SD I P ro du ct io ns /iS to ck ph ot o. co m Ampliação 2 ALMEIDA, Fernanda Lopes de. O gato que pulava em sapato. São Paulo: Editora Ática, 2008. Como será a vida de um gato aventureiro e de uma dona medrosa? Esse livro estimula as crianças a conhecer um pouco dos hábitos dos gatos e ensina que amar sig- nifica confiar. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 62 49 6. DIGA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS GARFO E GELO. A) ELAS COMEÇAM COM O MESMO SOM? NÃO. B) VOCÊ SABIA QUE A LETRA G PODE REPRESENTAR DOIS SONS DIFERENTES? 7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, MARQUE UM X NAS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM DE GELO. 6. B) RESPOSTA PESSOAL. ESPERA -SE QUE A CRIANÇA PERCEBA QUE A LETRA G PODE REPRESENTAR DOIS SONS. A) PRONUNCIE PAUSADAMENTE A PALAVRA GELO E ESTALE OS DEDOS PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUANTAS PARTES TEM ESSA PALAVRA? PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. B) PRONUNCIE PAUSADAMENTE O NOME DAS FIGURAS ACIMA E ESTALE OS DEDOS PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUAL PALAVRA TEM A MESMA QUANTIDADE DE PARTES DE GELO? GEMA. Ilu st ra çõ es : B ra m bi lla Para começar Proponha às crianças que ouçam atentamente as pa- lavras GEMA, GELATINA, GELO, GELADO e GALO e solicite que as repitam em voz alta. Então, diga a elas que nesse grupo de palavras a maioria delas começa com um mesmo som e apenas uma começa com som diferente. Pergunte: Com que letra começam essas palavras? Qual delas têm o som inicial diferente das demais? Espera-se que percebam a diferença sonora da letra G na palavra GALO. Ao final, desafie-as a dar outros exemplos de pa- lavras que começam com o mesmo som de GALO. Orientações Fale as palavras GARFO e GELO. Então, solicite às crianças que repitam em voz alta. Pergunte: Qual é o som inicial da palavra GARFO? E da palavra GELO? Elas começam com o mesmo som? Vocês sabiam que a letra G pode representar dois sons diferentes? Deixe que se expressem livremente levantando hipóteses acerca dos questionamentos. Em seguida, peça às crianças que observem as ima- gens e diga o nome delas em voz alta: GELATINA, GOL- FINHO, GELADEIRA e GEMA. Então, oriente-as para que marquem um X nas figuras cujos nomes começam com o mesmo som de GELO. Espera-se que percebam a semelhança sonora e marquem um X nas imagens da GELATINA, GELADEIRA e GEMA. Chame a atenção delas para o fato de que golfinho, embora inicie com a letra G não tem a mesma representação sonora. Caso as crianças apresentem dificuldade em reconhecer essa informação escreva as palavras da atividade na lousa e mostre a grafia da letra G ora com som de /g/, ora com som de /j/. Depois, fale pausadamente a palavra GELO e peça às crianças que a repitam em voz alta para ou- virem as partes menores. Então, solicite que estalem os dedos para cada parte da palavra. Espera-se que consigam identificar duas partes na palavra GELO. Entregue-lhes lápis grafite e instrua-as a pintar os quadradinhos para representar essa quantida- de. Depois, oriente-as para que encontrem na ativi- dade anterior outras palavras que tenham a mesma quantidade de partes menores. Pronunciem juntos: GE-LA-TI-NA, GOL-FI-NHO, GE-LA-DEI-RA, GE-MA. Espera-se que percebam que apenas a palavra GEMA tem 2 partes assim como GELO. Ampliação Convide as crianças para brincar de “gol a gol”. Leve a turma para um espaço amplo da escola, como a quadra, o parque ou um pátio e peça que formem duplas. Defina com as crianças o “meio do campo” e explique que ele é o limite para levar a bola e tentar chutá-la. O objetivo é marcar gol sem que o amigo que está na frente defenda. Para que toda a turma possa brincar, definam um número de gols que cada um precisa fazer para depois trocar de posição na dupla, por exemplo: 3 gols. Caso no espaço escolhido para a atividade não haja um gol ou trave, você pode fazer uma marcação no chão com fita-crepe e explicar às crianças que aquele é o es- paço que a bola precisa passar ou ficar para o chute ser considerado gol. Outra possibilidade, caso o número de crianças seja grande e haja apenas um ou dois gols disponíveis, é formar uma fila na qual cada criança chute a bola para o gol uma vez e, fazendo gol ou não, assume a posição de goleiro retornando, depois, para o final da fila; assim todos podem brincar. 49 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 63 50 LETRA H h 1. VAMOS CONHECER A LETRA H? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. H H h h 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA H. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. HIPOPÓTAMO hipopótamo Pa ss ak or n U m po rn m ah a/ Sh ut te rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 50 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra H com gravetos, que, com antecedência, podem ser trazidos pelas próprias crianças ou, se houver espaço aberto e arborizado na escola, leve-as para colher esse material. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia. Nesse caso, é importante lembrar que aletra H tem nome, mas não tem “som” (representação sonora). Caso as crianças apresentem dificuldades, diga outras palavras, como HOJE, HIENA, HELICÓPTERO, e saliente que em todas, embora sejam escritas com a letra H, o som inicial é o da letra (vogal) que a sucede. Aponte para a imagem do HIPOPÓTAMO, apresente a escrita da palavra e a letra inicial, que não tem representa- ção sonora (som). Pensem juntos em outras palavras que iniciam com H. Depois, peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra H traçada na areia e façam o movimento com o dedo. Em seguida, instrua-as a traçá-la no espaço da página usando o lápis. Ampliação 1 Proponha um desafio! Organize a turma em grupos de três crianças, entregue a cada grupo uma cartela com a imagem da letra H feita com o corpo humano e peça a elas que se organizem para fazer essa letra imitando a imagem da cartela. Ampliação 2 Proponha uma dinâmica para movimentar o corpo. Convide as crianças para cantar a cantiga Um elefante incomoda muita gente trocando a palavra elefante por hipopótamo. Anime-as a participar da cantiga interpre- tando-a ao modo delas. Por exemplo, elas podem imitar o caminhar do hipopótamo, levantar os dedos para repre- sentar os números ou acompanhar com palmas, brinque- dos ou instrumentos musicais feitos com sucata. Se achar necessário, encaminhe a atividade em um espaço mais aberto da escola, um parque ou pátio por exemplo. Se a brincadeira musical estiver divertida, vocês também podem cantar de 10 até 1, em ordem decrescente. Ampliação 3 BUSSONS, Aline. O hipopótamo que tinha ideias de- mais. Recife: Cepe Editora, 2012. O hipopótamo Everardo tinha um monte de ideias, grandes e pequenas. Mas também tinha muitas dúvidas: Será que ele consegue pôr em prática alguma de suas ideias? Vale a pena ter ideias? 1 hipopótamo incomoda muita gente 2 hipopótamos incomodam, incomodam muito mais! 3 hipopótamos incomodam muita gente 4 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo- dam, incomodam muito mais! 5 hipopótamos incomodam muita gente 6 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo- dam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais! 7 hipopótamos incomodam muita gente 8 hipopótamos incomodam, incomodam, incomo- dam, incomodam, incomodam, incomodam, inco- modam, incomodam muito mais! 9 hipopótamos incomodam muita gente 10 hipopótamos incomodam, incomodam, inco- modam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais! Cantiga. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 64 51 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA HARPA. A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? B) VOCÊ SABIA QUE ESSA LETRA TEM NOME, MAS NÃO TEM SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO POEMA E PRESTE ATENÇÃO ÀS RIMAS. COM A LETRA H. B ra m bi lla INFÂNCIA ANINHA PULA AMARELINHA HENRIQUE BRINCA DE PIQUE MARÍLIA DE MÃE E FILHA MARCELO É O REI DO CASTELO [...] SONIA MIRANDA. PRA BOI DORMIR. RIO DE JANEIRO: RECORD, 2004. P. 44. A) DE QUE BRINCA CADA CRIANÇA MENCIONADA NO POEMA? DIGA O NOME DAS CRIANÇAS E DAS BRINCADEIRAS. DEPOIS, LIGUE AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM. ANINHA MARÍLIA HENRIQUE B) OBSERVE A PRIMEIRA LETRA DO NOME DAS CRIANÇAS. QUAL DELES COMEÇA COM A LETRA H? CIRCULE-O. C) QUAL É O PRIMEIRO SOM DO NOME HENRIQUE? É O SOM DA LETRA E. Ilu st ra çõ es : D es en ho ra m a 51 Para começar Relembre o movimento do traçado da letra H com as crianças. Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra H, fale em voz alta a palavra HARPA. Depois, peça às crianças que a repitam prestando atenção aos movimen- tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra HARPA come- ça com que letra? Lembre às crianças que a letra H não tem representação sonora (o campo semântico da palavra harpa será abordado no Glossário, ao final da unidade). Leia o texto “Infância”. Organize uma roda de conver- sa e pergunte: Quais são as brincadeiras citadas no texto? Vocês conhecem todas elas? E os brinquedos, quais são? O que Aninha faz? Faça perguntas sobre o texto, incenti- ve as crianças a levantar hipóteses para respondê-las e a identificar combinações sonoras. Por exemplo: ANINHA – AMARELINHA; HENRIQUE – PIQUE. Depois, verifique se ouviram o nome HENRIQUE e peça que falem com que letra ele começa. Apresente as imagens da atividade seguinte e peça às crianças que relacionem os nomes das crianças à brinca- deira correspondente, de acordo com a rima. É importante lembrar às crianças que todas as palavras começam com uma letra e que todas as letras têm um nome. Distribua lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as a circular o nome da criança que começa com a letra H (HENRIQUE). Depois, pergunte: Qual é o primeiro som do nome Henrique? Espera-se que elas reconheçam o som da letra E. Ampliação 1 Monte com as crianças um mural de sementes e folhas que possam ser plantadas em hortas. Providencie algumas hortaliças, como hortelã, alface, agrião, rúcula, almeirão; alguns frutos, como abóbo- ra, berinjela, chuchu, jiló, pimentão, pepino, tomate; e alguns legumes, como ervilha, feijão, vagem. Dê opor- tunidade às crianças de explorarem o material e retire pequenas folhas e sementes para a elaboração do mural. Se possível, plante algumas dessas sementes com a ajuda delas e estimule-as a acompanhar o crescimento das plantas. Avise os responsáveis com antecedência sobre a ma- nipulação e possível ingestão dessas hortaliças e legumes em sala para verificar se na turma há alguma criança com alergia a elas. Ampliação 2 Aproveite o tema “Infância”, do texto do Livro do Es- tudante, e converse com as crianças sobre o quanto elas cresceram e ainda vão crescer. Retome a parte da infância em que ainda não andavam, só comiam papinhas e tomavam leite na mamadeira. Caso na escola haja berçário, planeje antecipadamente uma visita. É importante fazer previamente alguns combinados com as crianças, explicando a elas que devem observar os bebês em silêncio, sem atrapalhar a rotina deles. Incentive-as a responder a perguntas como: Por que vocês acham que os bebês choram? Os bebês conse- guem falar ou andar? Por que os bebês passam mais tempo dormindo do que as crianças maiores? Por fim, peça que perguntem aos pais ou responsáveis como foi a infância deles, o que faziam, de que forma brincavam e praticavam atividades cotidianas, como ir à escola. Por fim, faça comparações com os tempos atuais. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 65 52 LETRA I i 1. VAMOS CONHECER A LETRA I? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. I I i i 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA I NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. INDÍGENA indígenaMario Fr ie dl an de r/P ul sa r I m ag en s Fe rn an do F av or et to 52 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra I com grãos, que podem ser de feijão, grão-de-bico, ervilha, milho ou qualquer outro de fácil acesso e dispo- nibilidade na escola. Avalie a maturidade das crianças ao propor essa atividade, que deve ser acompanhada por adultos, para evitar acidentes com os grãos. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Peça tam- bém que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante no ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque da letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança é estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, por isso a importância das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede a uma criança que procure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamospensar em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra I, por exemplo. Se a criança se chama INGRID, mas você também tem IAN na turma e pede à INGRID que procure a plaquinha com o nome dela, muito provavelmente ela pegará uma das placas com nome começado com a letra I. No entanto, se INGRID pegar a placa do IAN, medeie o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra I, mas termina com que letra? Nesse momento, ela percebe que há mais de um nome na turma que começa com a letra I e procura a última letra do nome dela (D), com sua ajuda. Dessa maneira, a criança se apoia na ancoragem das letras dispostas nas palavras e desenvolve a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; esses conhecimentos são consolidados pouco a pouco. Aponte para a imagem da criança indígena, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra I. Pensem juntos em outras palavras iniciadas com I. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra I traçada na areia e façam o movimento com o dedo no ar. Depois, com o lápis, peça-lhes que a tracem no espaço da página. Caso apresentem difi- culdades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança até aprenderem o mo- vimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra indígena enfatizando a representação sonora da letra I. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação 1 A atividade chama-se “baú da letra I”. Monte um baú e coloque dentro dele alguns objetos que começam com a letra I, misturados a outros que não começam com essa letra. O baú pode ser feito com caixa de papelão, de sa- pato ou qualquer outra similar. Na parte interna da tampa da caixa, desenhe a letra I bem grande e colorida, para chamar a atenção das crianças. Organize-as em roda e explique que vai chamar uma de cada vez para tirar um objeto da caixa cujo nome co- meça com a letra I. Ampliação 2 Aproveite a imagem da indígena no Livro do Estudante para iniciar uma conversa com as crianças sobre a cultura indígena. Incentive o diálogo sobre o tema e anime-as a trocar experiências umas com as outras. Explique também que a alimentação dos povos indígenas é bastante natu- ral. Eles costumam comer frutas, raízes, vegetais, legumes e hortaliças. Um exemplo de raiz da qual os indígenas se alimentam é a mandioca. Explique às crianças que a mandioca era originalmente utilizada apenas pelos indí- genas e, ao longo do tempo, foi incorporada à culinária dos portugueses e dos africanos. A mandioca também tem outros nomes, como macaxeira e aipim, e é usada em diversos preparos: na farofa, no caldo de tucupi e na goma de tapioca, por exemplo. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 66 53 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA ÍMÃ. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO POEMA. COM A LETRA I. Li e N ob us a BICICLETA IOIÔ D on al d G ar ga no /S hu tte rs to ck .c om H om eA rt /S hu tte rs to ck .c om 5. OBSERVE OS BRINQUEDOS E DIGA O NOME DELES. A) QUAL DELES COMEÇA COM O SOM DA LETRA I? B) MARQUE-O COM UM X. IOIÔ. Ilu st ra çõ es : B ra m bi lla QUE MARAVILHA! EU E UM GÊNIO NUMA ILHA. VOU PEDIR UM DESEJO POR DIA. […] LÁZARO SIMÕES NETO. UMA LÂMPADA COM UM GÊNIO DENTRO. IN: LALAU. O QUE LEVAR PARA UMA ILHA DESERTA. SÃO PAULO: LEYA, 2011. P. 8. A) QUAL PALAVRA DO TEXTO COMEÇA COM O SOM DA LETRA I? ILHA. B) CIRCULE A IMAGEM QUE CORRESPONDE A ESSA PALAVRA. 53 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra I e peça às crianças que se atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra I, fale em voz alta a palavra ímã. Depois, peça às crianças que repitam e prestem atenção aos movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente a um espelho, para facilitar a visualização dos mo- vimentos orofaciais. Pergunte: A palavra ÍMÃ começa com que letra? Vamos representar esse som? Proponha às crianças a leitura do poema no Livro do Estudante. Organize uma roda de conversa e pergunte: O que vocês entenderam desse trecho? Quem estava na ilha? Se você pudesse pedir um desejo o que escolheria? Por quê? O que é uma ilha? Você gostaria de viver sozinho em uma ilha com um gênio? Com que letras começam as palavras ILHA e GÊNIO? Vamos representar esses sons? Depois, pergunte qual palavra do texto começa com a letra I. Espera-se que eles reconheçam se tratar da palavra ILHA. Caso apresentem dificuldades, repita pau- sadamente cada uma das palavras do trecho do poema enfatizando o som inicial das palavras. Em seguida, observe as duas imagens: ILHA e INJE- ÇÃO e questione: Com qual letra começa o nome de cada uma dessas ilustrações? Espera-se que as crianças identifiquem que ambas começam com a letra I, mas deverão circular apenas a que aparece no poema, ou seja, a ILHA. Mostre as imagens da atividade seguinte e pergunte: Vocês já andaram de bicicleta? Como foi? Foi fácil ou difí- cil? Precisaram de ajuda? Quem ajudou? Vocês já brinca- ram de ioiô? Como podemos usar esse brinquedo? Deixe que se expressem livremente compartilhando vivências pessoais. Depois, peça que façam um X no brinquedo cujo nome inicia com o som da letra I. Ampliação 1 Proponha às crianças brincar de “mímica”. Elas devem fazer a mímica de brincadeiras: bicicleta, ioiô, esconde- -esconde; e de ações, como correr, andar, falar, entre outras. Pergunte: Quais são os movimentos para andar de bicicleta? E para brincar de ioiô? e assim por diante. Depois dessa vivência, faça comparação entre o traçado das letras e os movimentos feitos com o corpo. Pergunte: Vocês perceberam que podemos fazer muitos movimen- tos com nosso corpo? Em seguida, diga que para traçar as letras também é preciso fazer movimentos. Retome o tra- çado da letra I e pergunte: Vocês lembram do movimento para traçar essa letra? É preciso começar retinho e descer. Depois, pergunte se há apenas um jeito de traçar a letra I. Nesse momento, mostre, sem o traçado, outros tipos de letras I em jornais e revistas. Ampliação 2 Explique às crianças que em nosso país há muitas histórias que foram passadas de geração em geração, chamadas de lendas. Elas fazem parte de nosso folclore, que inclui histórias de diferentes regiões do Brasil. De acordo com a lenda, Iara era uma linda sereia que vivia no Rio Amazonas. Ela encantava pescadores com o som de sua voz, até que eles mergulhavam no rio para procurá-la e não voltavam mais. Caso perceba muita curiosidade das crianças pela história, proporcione mo- mentos de pesquisa para explorarem o tema. Depois, promova uma roda de conversa e pergunte às crianças se há colegas na turma cujos nomes começam com a mesma letra de IARA. Ampliação 3 HAKIY, Tiago. A pescaria do curumim e outros poemas indígenas. São Paulo: Panda Books, 2015. Tiago Hakiy, descendente do povo sateré mawé, apre- senta, em forma de poesia, a cultura indígena, além da fauna e da flora da região amazônica, costumes e intera- ção com a natureza. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 67 54 1. OUÇA A LEITURA DO POEMA. BATENDO PAPO VINHA A GALINHA E A PATA DANADA: FALANDO DO GALO, FALANDO DO PATO, FALANDO DO LAGO, FALANDO DO MATO, FALANDO DO GATO, FALANDO DO RATO, BATENDO UM PAPO. TEXTO GENTILMENTE CEDIDO POR NELSON ALBISSÚ. A) QUAIS ANIMAIS APARECEM NO POEMA? B) QUAIS DELES TÊM O NOME INICIADO PELO SOM DA LETRA G? C) QUAIS PALAVRAS DO POEMA RIMAM? D) VOCÊ CONHECE ALGUM ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O SOM DA LETRA B? DESENHE-O NO QUADRO. GALINHA, PATA, GALO, PATO, GATO E RATO. GALINHA, GALO E GATO. C ib el e Q ue iro z RESPOSTA PESSOAL. C) VINHA, GALINHA; PATA, DANADA; GALO, PATO, LAGO, MATO, GATO, RATO E PAPO. 54 Para começar Proponha uma roda de conversa e fale sobre os ani- mais de fazenda. Pergunte às criançasse já viram esses animais ao vivo e se já estiveram em alguma fazenda que tivesse esse tipo de animal. Orientações Leia o poema com as crianças e deixe que conversem sobre ele. (O campo semântico da palavra danado será abordado no Glossário, ao final da unidade.) Depois, pergunte: Quais animais aparecem no poema? Se ne- cessário, retome o texto para que localizem os animais. Continue com as perguntas: Quais animais do poema têm o nome iniciado pelo som da letra G? Peça então que encontrem rimas no poema e as compartilhem com os colegas. Peça às crianças que pensem em animais cujos nomes começam com a representação sonora da letra B e dese- nhem um deles. Caso apresentem dificuldades, retome a leitura do texto pausadamente e levante questões sobre o poema no decorrer da leitura. Vocês também podem construir juntos uma lista de nomes de animais para que observem os que iniciam com a letra B. Ampliação 1 Faça uma lista de animais e do hábitat de cada um. Por exemplo: uma lista de animais da fazenda, de animais do- mesticados, de animais silvestres, de animais dos mares e dos rios. Você pode elaborar esta atividade por etapas, propor escritas individuais e coletivas e pedir às crianças que façam desenhos para ilustrar. Ampliação 2 Após a leitura do poema “Batendo papo”, do Livro do Estudante, inicie uma conversa com as crianças sobre ani- mais que fornecem alimentação para os seres humanos, como a galinha e a vaca. No primeiro momento, deixe as crianças dialogarem sobre o tema trocando vivências com os colegas. Em seguida, explique a elas que alimentos de origem animal são os que têm como fonte um animal, como carne, ovos, mel, leite etc. Há também os derivados de produtos animais, por exemplo, a manteiga e o queijo são derivados do leite da vaca. Por fim, registre a conversa pedindo às crianças que desenhem, em uma folha de papel à parte, os alimentos de origem animal que mais gostam de comer. Ampliação 3 Se possível, leve as crianças a uma sala de leitura ou biblioteca e incentive-as a procurar livros que abordem o tema “Animais” ou “Animais de fazenda”. Estimule-as a explorar os livros, observando as ilustrações ou imagens, e anime-as a identificar letras com as quais já tenham familiaridade. Depois, organize a turma em roda e peça a cada criança que fale um pouco do que entendeu dos livros, direcionando sempre que necessário. Se na escola não houver biblioteca, separe um conjunto de livros com antecedência e entregue-os às crianças. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 68 55 2. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. DEPOIS, PINTE DA MESMA COR AQUELAS CUJOS NOMES TÊM O MESMO SOM INICIAL. Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iroCOR 1COR 1 COR 3 COR 3 COR 2 COR 2 COR 4 COR 5 COR 5 COR 4 55 Para começar Organize a turma em roda, escolha nove crianças e cole uma letra em cada uma, de A a I. Peça que se mis- turem enquanto a turma canta uma música. Quando a turma parar de cantá-la, o grupo de crianças com as letras coladas terá de se organizar em ordem alfabética. Orientações Mostre as imagens da atividade e verifique se as re- conhecem. Fale o nome delas em voz alta e pergunte: Quais figuras têm o nome iniciado com o som da letra C? Quais iniciam com o som da letra D? Faça o mesmo com as outras letras da revisão. Ajude-as a identificar a pala- vra DAMASCO, pois as criança podem confundi-la com um pêssego. Depois, peça que separem cinco lápis de cores diferentes e pintem da mesma cor as imagens cujos nomes começam com o mesmo som. Por fim, proceda à correção coletiva: CASA – CAMINHÃO, DAMASCO – DEDAL, ESCORREGADOR – ESCOVA, FAROL – FOLHA, INJEÇÃO – IGUANA. Caso as crianças apresentem difi- culdades, auxilie-as a encontrar as combinações: Vocês acham que DAMASCO começa com o mesmo som de DEDAL? Quais outras imagens têm nomes que se iniciam com o mesmo som? Ampliação 2 Convide as crianças para participar de uma brincadei- ra que estimula a consciência fonológica e o som inicial das palavras. Escreva com antecedência as letras em um pedaço de papel. Lembre-se de utilizar apenas as letras já trabalhadas com a turma. Você precisará de fita-crepe, porque vai escolher uma letra para colar na testa de uma criança, sem que ela veja qual é. Depois de colar a letra na testa da criança, peça aos colegas que falem a representação do som da letra e digam palavras que iniciem com aquela letra, até que a criança consiga adivinhar qual é a letra. Por exemplo, cole a letra B na testa da criança e faça a representação sonora da letra. Depois, instrua os colegas a dizer palavras como BALA, BOLA, BONECA, BOLSA, entre outras. Nesse momento, é importante pronunciar as palavras pausadamente, para que as crianças compreendam o som e a representação sonora. Quando a criança que estiver com a letra na testa acertar, troque a letra e a criança e continuem a brincadeira até que todos tenham participado. A do la r Ampliação 1 Monte um painel ilustrativo com as letras aprendi- das. Peça às crianças que façam desenhos ou recortem e colem figuras de jornais, revistas ou panfletos cujos nomes comecem com as letras A, B, C, D, E, F, G, H e I. C ar ol in a Sa rt ór io MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 69 UNIDADE 1 56 ABANAR: AGITAR OU SACUDIR DE UM LADO PARA OUTRO. EXEMPLO: O CACHORRO ABANA O RABO QUANDO ESTÁ FELIZ. DANADO: TRAVESSO, QUE SE COMPORTA MAL. EXEMPLO: QUE CACHORRO DANADO! HARPA: INSTRUMENTO MUSICAL DE CORDAS DEDILHADAS. EXEMPLO: MARIANA TOCA HARPA. PINTA: MARCA OU SINAL QUE APARECE NA PELE. FURACÃO: VENTANIA MUITO FORTE; TEMPESTADE. LEALDADE: ATO DE SER VERDADEIRO E FIEL. EXEMPLO: A LEALDADE É UMA QUALIDADE DO CÃO. SEDOSO: MACIO E GOSTOSO DE TOCAR. EXEMPLO: O GATO TEM O PELO SEDOSO. al de go nd e/ Sh ut te rs to ck .c om H ol ly sd og s /S hu tte rs to ck .c om M ia 2y ou /S hu tte rs to ck .c om R ob er to G al an /iS to ck ph ot o. co m G la ds ki kh T at ia na /S hu tte rs to ck .c om E SB P ro fe ss io na l/S hu tte rs to ck .c om dr ag i5 2/ Sh ut te rs to ck .c om DAMA: MULHER DE FAMÍLIA NOBRE. B er na rd o Em an ue lle /S hu tte rs to ck .c om 56 Para começar Disponibilize e apresente às crianças alguns exempla- res de dicionários ilustrados. Explique-lhes que quando temos dúvidas sobre o significado de algumas palavras podemos procurá-las no dicionário. Permita que explo- rem os livros e seu conteúdo. Orientações Nesta unidade do livro, as crianças ouviram (desen- volvimento da consciência fonológica), descobriram (ampliação de repertório) e conheceram (percepção e apropriação) algumas palavras diferentes. Nessa página, vamos ampliar o repertório e a competência auditiva de- senvolvendo a escuta ativa delas com os novos vocábulos, para estimular o vocabulário receptivo (quantidade de palavras que a criança compreende) e expressivo (quanti- dade de palavras que a criança fala) e o contexto de uso de cada nova palavra. É importante associar as palavras a campos semân- ticos e ao conhecimento prévio das crianças. Mostre o glossário ilustrado da página e leia as palavras PINTA, SEDOSO, ABANAR, FURACÃO, LEALDADE, HARPA, DANADO, DAMA e as definições para a turma. Chame a atenção das crianças para a escrita das palavras en- fatizando a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: Vocês se recordam dessas palavras? Quem conhece essas imagens? Vocês conhecem algum animal de pelo sedoso? Quem consegue abanar o rosto com as mãos? Vocês acham que o cachorro é leal ao dono? Vocês já ouviram o som da harpa? Vocês conhecem alguém que tem pintas? O que é um furacão? E danado? Atente para a possibilidade de avaliação: Será que a criança consolidou ou entendeu os significados das palavras? Ampliação Sempre que possível, ao ler uma história ou durante uma conversa na qual as crianças mencionem uma palavra que seja nova e enriquecedorapara o vocabulário, monte um cartaz como o Glossário do Livro do Estudante e dei- xe-o exposto em um mural ou espaço disponível e visível às crianças. Para selecionar as palavras, você pode fazer pergun- tas sempre que ouvir algo que possa ser do interesse delas, por exemplo: Observem esta palavra que acaba- mos de ler: (repita a palavra), alguém sabe o que signi- fica? Ou então: O amigo pronunciou uma palavra interessante durante nossa conversa, (repita a palavra), alguém sabe o que significa? Com o tempo, as crianças passarão a prestar atenção aos novos vocábulos e elas mesmas começarão a indicar, perceber e utilizar pala- vras novas. Para montar o mural da sala com os novos vocábulos, estabeleça com a turma uma definição para as palavras, sendo você o escriba, e de- senhe ou encontre imagens que ilustrem a definição. O mural deve ser dinâmico e atualizado frequentemente. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Jogo de ordenação de categorias gramaticais”. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 70 Conclusão A aprendizagem é um processo contínuo que envolve conquistas e avanços ao longo de um período. Ter um planejamento organizado com objetivos de aprendiza- gem claros auxilia o professor na observação e no acom- panhamento desse processo com as crianças. A avaliação formativa consiste em levar em conside- ração o percurso para promover a aprendizagem, para isso, é importante a coleta de dados que possam compor essa avaliação, como a escuta e a transcrição das ações das crianças, fotografias, relatórios, planilhas, as próprias atividades do Livro do Estudante e muitas outras pos- sibilidades, evidenciando a progressão da criança e do grupo. Essa coleta constante apontará caminhos para que seja possível avaliar e pontuar avanços e dificuldades das crianças e averiguar se a aprendizagem está sendo efetiva ou se é necessário repensar as estratégias e os planejamentos utilizados até o momento para melhor atender às necessidades das crianças. É importante lembrar que, durante as observações e registros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas com relação à numeracia e literacia, leve-se em considera- ção também as relações interpessoais, o desenvolvimento da autonomia, o aprimoramento de práticas motoras e outros fatores que são essenciais para o desenvolvimento da criança na educação Infantil. Abaixo você encontrará algumas possibilidades de questionamentos que auxiliarão no monitoramento das aprendizagens. Política Nacional de Alfabetização (PNA) Conhecimento alfabético • Reconhece a escrita das letras B à I? • Identifica a representação sonora das letras B, C, D, E, F, G, H e I nas palavras? Consciência fonológica • Estabelece relações entre letras e sons? • Arrisca-se identificar rimas e aliterações? Linguagem e compreensão oral • Utiliza palavras para se expressar? • Consegue expressar-se com intencionalidade? • Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com intencionalidade? Compreensão de textos • Identifica os personagens dos textos? • Reconhece ações dos personagens do texto? • Estabelece relações com os acontecimentos dos textos? Nomeação automática rápida de objetos ou cores • Identifica objetos, alimentos e/ou cores com facilidade? • Estabelece relações entre elementos que compõem um conjunto? Escrita ou escrita do nome • Identifica e escreve letras? • Estabelece relação entre a escrita e a representação sonora das letras para arriscar hipóteses? Memória fonológica • Consegue compreender informações dadas para agir de acordo com elas? • Utiliza informações para responder às perguntas? Base Nacional Comum Curricular (BNCC) O Eu, o Outro e o Nós (EI03EO02) • Demonstra autoconfiança? • Arrisca-se nas situações desenvolvendo estratégias para solucionar um problema? • Sabe reconhecer conquistas e limitações de forma independente? (EI03EO06) • Reconhece diferentes culturas? • Convive de forma respeitosa com diferentes culturas? • Demonstra interesse em conhecer diferentes culturas? Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) • Relata fatos e acontecimentos importantes? • Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias relacionadas ao seu grupo e à sua comunidade? • Experimenta expressar suas opiniões e emoções atra- vés de registros gráficos? (EI03EF02) • Identifica rimas e aliterações em textos e palavras? • Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas e aliterações em atividades? (EI03EF06) • Cria enredos (personagens, cenários, ações etc.)? • Seleciona fatos e acontecimentos com sequência temporal? • Desenvolve um enredo com início, meio e fim? (EI03EF07) • Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da observação estrutural? • Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-lín- guas, cantigas e adivinhas? MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 71 3 Introdução Nesta unidade, continuaremos a apresentar propostas voltadas para o desenvolvimento da consciência fono- lógica, por meio da exploração de rimas e aliterações, bem como para o reconhecimento e escrita das letras do alfabeto. O Livro do Estudante oferece práticas cujo propósito é desempenhar a função de pressupostos para as explora- ções e experiências contextualizadas dos grupos. Nas orientações das atividades, são explicadas as recomendações de condução das atividades, formas de estímulos por meio de desafios e questionamentos e alu- sões sobre possíveis inseguranças ao longo do processo. Objetivos • Identificar as letras J, K, L, M, N, O, P, Q e R. • Conhecer e produzir a representação sonora das letras J, K, L, M, N, O, P, Q e R. • Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de ideias. • Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e opiniões. • Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. • Manipular os sons da fala por meio de rimas, alitera- ções, músicas, trava-línguas e brincadeiras orais. • Desenvolver consciência fonológica e fonêmica. Na PNA • Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto. • Consciência fonológica e fonêmica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular in- tencionalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. • Nomeação automática rápida: habilidade de no- mear rapidamente uma sequência aleatória de letras ou dígitos. • Nomeação automática e rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamente sequên- cias de conjuntos de figuras de objetos (por exem- plo, carro, árvore, casa, homem) ou cores. Na BNCC O eu, o outro e o nós (EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos. Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão. (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar co- letivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como escriba. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. • Compreensão oral de textos. • Memória fonológica: habilidade de lembrar-se de uma informação dada oralmente por um curto período. • Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio nome. • Linguagem oral: habilidade de produzir e com- preender a linguagem oral, incluindo vocabulário e gramática. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 72 57 3 ALFABETO LETRA J j 1. VAMOS CONHECER A LETRAJ? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. J J j j 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA J NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. JANELA janelavip m an /S hu tte rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 57 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra J com corda de sisal para as crianças andarem sobre ela. Depois, distribua barbante para que façam a letra na mesa da sala. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Pergunte também se conhecem palavras ou nomes de colegas da turma que começam com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante regis- trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra J, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras JOGO e JIPE e pede à criança que aponte a palavra JOGO, muito provavelmente ela mos- trará uma das duas palavras que começam com a letra J. Com isso, se você pediu JOGO e ela apontou para JIPE, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra J, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra J e, com sua ajuda, procurará a últi- ma letra da palavra JOGO, a letra O. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer- da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da janela, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra J. É fun- damental trabalhar o som /j/, de jiboia e ginástica, por exemplo. Nesse caso, apesar de começarem com letras diferentes, ambas apresentam o mesmo “som” (repre- sentação sonora). Pensem juntos em outras palavras que iniciem com J. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra J traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra JANELA enfatizando a representação sonora da letra J. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Em roda, diga às crianças que quando olhamos pela ja- nela e o dia está chuvoso precisamos sair de casa com um objeto que nos proteja da chuva. Pergunte: Vocês sabem o nome desse objeto? Espera-se que respondam guarda- -chuva. É provável que citem capa de chuva, casaco, ga- locha, por exemplo, termos relacionados ao contexto da pergunta. Nesse caso, acolha as respostas e estimule-as a se lembrarem do guarda-chuva. Proponha que façam um desenho coletivo do guarda- -chuva. Pergunte: Com que letra o cabo do guarda-chuva se parece? Incentive-as a identificar a letra J no cabo do guarda-chuva, traçá-la no desenho e reproduzir o som dessa letra. As atividades de desenho coletivo favorecem a interação e a colaboração entre as crianças. A do la r MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 73 58 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA JARRA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA O TRAVA-LÍNGUA E REPITA-O. COM A LETRA J. Ed ua rd o B el m iro A) QUAL SOM VOCÊ OUVIU MAIS? O SOM DA LETRA J. B) VOCÊ CONHECE OUTRAS FRUTAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA J? C) VOCÊ CONHECE OUTROS NOMES QUE RIMAM COM JOÃO? 5. VAMOS BRINCAR DE SEPARAR PALAVRAS? A) OBSERVE AS IMAGENS, DIGA O NOME DELAS PAUSADAMENTE E BATA UMA PALMA PARA CADA PARTE QUE DISSER. B) QUANTAS PARTES TEM CADA PALAVRA? FAÇA RISCOS NOS QUADROS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. RESPOSTA PESSOAL. JOÃO JÁ JUNTA AS JACAS JUNTO À JUSTA JAQUEIRA. TRAVA-LÍNGUA. JAVALI JIPE JUBA JOGO Ilu st ra çõ es : H en riq ue B ru m RESPOSTA PESSOAL. 58 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra J e o som /j/ e peça às crianças que aten- tem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Reforce que o som dessa letra tem mais de uma repre- sentação gráfica ( j ou g), ou seja, o som às vezes corres- ponde às palavras escritas com a letra J, como jiboia, e às vezes com a letra G, como girafa. Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para traba- lhar a letra J, fale em voz alta a palavra JARRA. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movi- mentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A pa- lavra JARRA começa com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? Leia o trava-língua “João já junta as jacas junto à justa jaqueira” em voz alta e peça às crianças que acompa- nhem a leitura com o dedo indicador. Solicite que recitem o texto do trava-língua devagar e pergunte: Sobre o que trata esse trava-língua? Qual é a fruta citada nele? De qual árvore vem a jaca? Qual som vocês ouviram mais? Vocês conhecem outras frutas cujos nomes começam com o som da letra J? Quais? Vocês já experimentaram jaca? Deixe que se expressem livremente, levantando hipóteses e compartilhando co- nhecimentos relacionados ao conteúdo interpretativo do trava-língua abordado nas questões. Escreva na lousa o nome JOÃO, que aparece no tra- va-língua, e, juntos, descubram outros nomes que rimam com ele. Por exemplo: Adão, Damião, Gastão, Gusmão, Jordão, Napoleão, Salomão, Sebastião, Simão, entre ou- tros. Caso as crianças apresentem dificuldade em encon- trar outros nomes que rimem com João, dê um ou dois exemplos e repita-os dando ênfase ao final (-ão) para que percebam as combinações sonoras. Se julgar necessário, faça uma lista e anote todos os nomes, evidenciando o som final (-ão). Coloque a lista em um local da sala de fácil acesso às crianças para que sirva como material de apoio e revisitação do conteúdo trabalhado. Mostre as imagens da última atividade e verifique se as crianças reconhecem cada uma delas. Leia as palavras em voz alta e convide-as a brincar de separá-las em partes me- nores, batendo uma palma para cada parte pronunciada. Inicie a brincadeira com a palavra JA-VA-LI. Pergunte: Quantas palmas eu bati? Siga com as crianças: JI-PE. Quantas palmas batemos? Vocês perceberam que as palavras foram ditas em partes menores? Quantas partes cada palavra tem? Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e oriente-as para que façam risquinhos no quadro a fim de representar a quantidade de partes menores das palavras. Espera-se que façam três risquinhos para JAVALI e dois risquinhos para JIPE, JUBA e JOGO. A consciência silábica é uma das etapas da consciência fonológica, e é possível estimulá-la em atividades como essa. Ampliação CARRASCO, Walcyr. Jacaré com dor de dente. São Paulo: Moderna, 2015. Esse livro narra a aventura de um jacaré que precisa de cuidados para curar sua dor de dente. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 74 0 circulem os que começam com o som da letra J. Por fim, peça que observem as ilustrações da última ativi- dade, percebendo que o nome de todos os elementos co- meça com o som da letra J. Diga pausadamente os nomes: Joaquim, Juliana, Jéssica e depois pergunte se as crianças conhecem outros nomes com a mesma representação so- nora inicial. Em seguida, verifique se identificamos objetos joia, janela e jumento. Explique às crianças que elas irão for- mar frases ligando um dos personagens a um dos objetos, por exemplo: Juliana ganhou uma joia ou Joaquim olhou pela janela. Caso apresentem dificuldade, auxilie-as pedin- do que escolham um dos personagens e o liguem a um dos objetos. Depois, solicite que pensem em alguma ação que essa criança poderia fazer com o objeto escolhido. Incentive as crianças a serem criativas e a produzirem frases com sentido claro. Solicite que falem as frases criadas aos colegas, a fim de comparar diferentes possibilidades de construção. Em outro momento, você pode fazer novos desafios como usar três possibilidades para formar as frases, por exemplo: Joaquim deu uma joia para Jéssica ou Juliana olhou pela janela e viu um jumento, entre outras. Pergunte se conhecem outros nomes que comecem com o som da letra J e faça uma lista na lousa. Ampliação Leve as crianças a um espaço amplo da escola e peça que utilizem o corpo para tentar formar a letra J. Elas podem fazê-lo individualmente ou com um colega. Veja a seguir um modelo ilustrado. C ai o B or ac in i 59 6. CANTE A CANTIGA COM O PROFESSOR E OS COLEGAS. VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O MESMO SOM DE JACARÉ? DESENHE ESSE ANIMAL NO QUADRO. EU CONHEÇO UM JACARÉ EU CONHEÇO UM JACARÉ QUE GOSTA DE COMER ESCONDAM SEUS OLHINHOS SENÃO O JACARÉ COME SEUS OLHINHOS E O DEDÃO DO PÉ. CANTIGA. 7. OBSERVE AS FIGURAS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, CIRCULE OS ANIMAIS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA J. 8. VAMOS FORMAR FRASES? LIGUE OS PERSONAGENS AOS OBJETOS E FORME FRASES. RESPOSTAS PESSOAIS. • VOCÊ CONHECE OUTRO NOME QUE COMEÇA COM O SOM DA LETRA J? RESPOSTA PESSOAL. JOAQUIM JULIANA JÉSSICA JOIA JANELA JUMENTO RESPOSTA PESSOAL. Ilu st ra çõ es : A gu ed a H or n Ilu st ra çõ es : B ru na Is hi ha ra 59 Para começar Organize a turma em grupos e ofereça letras móveis. Peça às crianças que, juntas, tentem escrever o nome de algumas partes do corpo humano. Deixe que arrisquem suas hipóteses e incentive-as a se ajudarem mutuamente. Procure separar os grupos baseando-se em diferentes fases da escrita para que um possa impulsionar o outro. Orientações Cante a cantiga com as crianças e converse sobre as partes do corpo mencionadas. Vocês podem repeti-la vá- rias vezes referindo-se a outras partes do corpo no lugar de olhinhos. Em seguida, solicite que digam o nome de outros animais que comecem com o som da letra J e proponha que desenhem um deles no quadro. Na atividade seguinte, identifique com as crianças os animais ilustrados, jiboia, javali e camaleão, e peça que MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 75 0 60 LETRA K k 1. VAMOS CONHECER A LETRA K? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. K K k k 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA K NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. KIWI kiwi Sa ra w ut A ie m si ns uk /S hu tte rs to ck .c om F er na nd o Fa vo re tto 60 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra K com canudos. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, daí a importância das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede à criança que procure a placa com a escrita do próprio nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em duas crianças na turma com o nome iniciado pela letra K, por exemplo. Se a criança se chama Karen, mas você também tem a Kelly na turma e pede à Karen que procure a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ela pegará uma das placas em que o nome começa com a letra K. Com isso, se ela se chama Karen e pegou a placa da Kelly, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra K, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de um nome na turma que começa com a letra K e procurará a última letra do próprio nome (N), com sua ajuda. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da es- querda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Nesse momento, aponte para a imagem do kiwi, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra K. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com K. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra K traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se ne- cessário, repita pausadamente a palavra kiwi enfatizando a representação sonora da letra K. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Neste momento, vale lembrar que o som da letra K se parece com o som de outra letra já apresentada às crianças, a letra C. Caso as crianças apresentem dificuldade em compreender esta comparação, anote na lousa palavras como casa, carro, kart e evidencie a grafia da letra inicial de cada uma delas, ainda que o som seja o mesmo. Ampliação Proponha às crianças que brinquem de “pista do K”. Desenhe a letra K em uma cartolina, ocupando toda a folha. Na parte interna da letra, faça pequenos retângu- los, simulando a faixa de uma pista de carros. Entregue carrinhos para as crianças e peça a uma de cada vez que movimente o carro na pista do K, de acordo com o movi- mento do traçado dessa letra. A pista no formato da letra estimula a aprendizagem do traçado de maneira lúdica. Você pode propor pistas com outras letras com as quais as crianças tenham mais dificuldade. B ru na Is hi ha ra MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 76 0 61 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA KETCHUP. A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. PINTE OS ESPAÇOS NAS CORES INDICADAS E DESCUBRA UMA FRUTA CUJO NOME COMEÇA COM A LETRA K. QUE FRUTA VOCÊ DESCOBRIU? KIWI. COM A LETRA K. Eds on F ar ia s 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA EM VOZ ALTA O NOME DELAS. DEPOIS, MARQUE UM X NAS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA K. Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga 61 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra K e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra K, fale em voz alta a palavra KETCHUP. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movi- mentos orofaciais. Pergunte: A palavra KETCHUP começa com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? O som da letra K se parece com o som de outra letra? Qual? Espera-se que as crianças identifiquem se tratar do som da letra C, por exemplo: kart, casa. Pergunte às crianças qual é a fruta preferida delas e se conhecem frutas que começam com a letra K. Deixe que se expressem livremente e ouça as respostas. Em seguida, mostre a imagem da atividade e explique-lhes que ali está o desenho de uma fruta verdinha por dentro e marrom-cla- ra por fora, com a casca coberta de pequenos pelos, com miolo branco e sementes pretas. Pergunte: Vocês sabem de qual frutase trata? Disponibilize lápis de cor (marrom e verde) e oriente-as para que pintem os espaços de acordo com a legenda de cores a fim de descobrirem uma fruta que começa com K. Quando terminarem, pergunte: Que fruta é essa? Vocês já experimentaram kiwi? Deixe que compartilhem suas respostas com os colegas. Na atividade seguinte, peça às crianças que observem as imagens. Pergunte se conhecem todas as ilustrações. Depois, fale os nomes em voz alta e peça que os repitam atentando ao som (representação sonora) da letra K em cada palavra pronunciada. Distribua lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as a marcar um X nas figuras cujos nomes começam com o som da letra K. Espera-se que elas identifiquem o som /k/ nas palavras KETCHUP e KART. (O campo semântico da palavra kart será abordado no Glossário ao final da unidade.) Caso elas apresentem dificuldade, retome as palavras e fale-as pausadamente, dando ênfase ao som inicial. Você também pode usar outras palavras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra K. Ampliação Convide as crianças a brincar de “estátua”. Diga que há um esporte cujo nome começa com a letra K: kung fu. Pergunte a elas se já conheciam esse esporte e suas posições. Depois, mostre algumas imagens que ilustram as posições do kung fu. Em seguida, retome as regras da brincadeira e oriente-as para que façam uma das posições do kung fu quando a música parar. Essa proposta também pode ser feita com a brincadeira “mímica”. Brincadeiras como “estátua” favorecem o desenvolvimento da consciência corporal e a atenção seletiva da criança. Es tú di o do is d e N ós MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 77 0 62 LETRA L l 1. VAMOS CONHECER A LETRA L? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. L L l l 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA L NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. LUVA luva Fe rn an do F av or et to A le xS m ith /S hu tte rs to ck .c om 62 mostrará uma das duas palavras que começam com a letra L. Com isso, se você pediu LARANJA e ela apontou para LIMÃO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra L, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra L e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra LARANJA (A). Dessa maneira, ela de- senvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da luva, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra L. Pensem juntos em outras palavras que iniciem com L. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra L traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra LUVA enfatizando a representação sonora da letra L. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Sugira a brincadeira “dança das cadeiras” com a letra L. Para isso, use as cadeiras da sala e faça uma roda com os assentos para o lado de fora. Em cima de cada um, coloque um objeto ou uma folha com o desenho de um objeto ou animal e a escrita do nome com a primeira letra evidenciada com outra cor. Organize os objetos de modo que haja um “intruso” que não começa com a letra L. Explique às crianças que você vai tocar ou cantar uma mú- sica e, assim que parar, elas devem se sentar nas cadeiras com objetos ou ilustrações que começam com L. Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra L com botões, requisitados com antecedência, se necessário, às famílias das crianças. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra; por isso, é importante registrar as palavras trabalha- das com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra L, por exemplo. Se você apresenta a es- crita das palavras LARANJA e LIMÃO e pede à criança que aponte para a palavra LARANJA, muito provavelmente ela Essa brincadeira contribui para o desenvolvimento da atenção seletiva e do reconhecimento da representação gráfica. Você pode propor essa atividade para trabalhar com outras letras. Es tú di o do is d e N ós MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 78 0 63 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA LANTERNA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA. COM A LETRA L. Ilu st ra çõ es : A gu ed a H or n Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga Li lia n G on za ga B) REPITA A ADIVINHA. QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM? 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE AS PALAVRAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA L. NÃO, MÃO, ANIMAÇÃO; PALMA, CALMA. O QUE É, O QUE É? TEM CINCO DEDOS E PALMA, MESMO ASSIM NÃO É MÃO. QUANDO VAZIA FICA CALMA, SÓ CHEIA TEM ANIMAÇÃO. ADIVINHA. A) QUAL É A RESPOSTA? OBSERVE AS IMAGENS E MARQUE-A COM UM X. LUVA. 63 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra L e peça às crianças que atentem aos mo- vimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra L, fale em voz alta a palavra LANTERNA. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos mo- vimentos orofaciais. Pergunte: A palavra LANTERNA co- meça com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? Que outras palavras com a letra L você conhece? Deixe que criem hipóteses e, se julgar necessário, anote na lousa as palavras ditas por elas. Leia a adivinha “Tem cinco dedos e palma, / Mesmo assim não é mão. / Quando vazia fica calma, / Só cheia tem animação” e incentive as crianças a descobrirem a resposta. Entregue-lhes lápis de cor ou lápis grafite e peça que façam um X na imagem que representa a resposta correta: LUVA. Releia a adivinha e solicite às crianças que a repitam se atentando ao som final das palavras. Pergunte: Vocês conseguem identificar os sons que rimam? Espera-se que as crianças reconheçam os sons iguais ao final das palavras PALMA – CALMA e MÃO – ANIMAÇÃO. Caso apresentem dificuldade em encontrar as rimas nessas palavras, orien- te-as para que as repitam dando ênfase ao som final para que percebam as combinações sonoras. Amplie o repertório das crianças relacionado ao con- texto da atividade propondo uma brincadeira para de- senvolver a consciência fonológica por meio de rimas, recitando a parlenda Rei, capitão: Rei, / capitão, / solda- do, / ladrão. / Moça bonita / do meu coração. Quando as crianças tiverem decorado a parlenda, recite o primeiro verso e peça a elas que completem o segundo, e assim consecutivamente, completando os versos com as palavras que rimam. Inicie a última atividade verificando se as crianças re- conhecem as figuras. Fale o nome das imagens em voz alta e solicite que o repitam se atentando ao som da letra L. Pergunte: Qualé a primeira letra da palavra LÁPIS? E a palavra CARRO, começa com que letra? Essas letras são iguais? As palavras LARANJA e LOBO começam com que letra? Estimule-as a identificar a letra pelo som que ela re- presenta. Depois, disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e peça que observem atentamente as figuras e circulem apenas aquelas que começam com o som da letra L: lápis, laranja e lobo. Caso tenham dificuldade, retome os nomes das imagens e fale-os pausadamente, dando ênfase ao som inicial. Você também pode usar outras palavras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra L. Ampliação 1 Promova uma brincadeira de adivinha com as crianças para que enriqueçam e ampliem o repertório de palavras que começam com a letra L. Por exemplo: Estou pensan- do em uma bebida. Quando somos bebês, tomamos na mamadeira. Essa bebida é branca. Em qual bebida estou pensando? (Leite.) Estou pensando em um material esco- lar. Utilizamos para escrever e para colorir os desenhos. Em que material estou pensando? (Lápis.) Estou pensan- do em uma fruta de cor verde e sabor azedo. Em que fruta estou pensando? (Limão.) Estou pensando em um animal. Ele é conhecido como rei da floresta e tem uma juba enorme. Em que animal estou pensando? (Leão.) Escreva as respostas na lousa e leia-as para as crianças, evidenciando o som da letra L. Ampliação 2 Sugere-se uma atividade de exploração do ambiente utilizando uma lupa. Para isso, providencie de antemão alguns desses objetos. O ideal é que cada criança tenha a própria lupa. Se não for possível, organize a turma para que se revezem no uso desse instrumento. Esse é um ex- celente momento para que exercitem o entendimento a combinados preestabelecidos, bem como a empatia, o al- truísmo e o sentido de coletividade. Leve as crianças a um espaço amplo da escola ou até mesmo, se for possível, a um parque, praça ou similar. Instrua-as a encontrar peque- nos animais de jardim, pedras, areia e outros elementos interessantes para se ver com uma lupa. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 79 0 64 LETRA M m 1. VAMOS CONHECER A LETRA M? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. M M m m 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA M NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. MALA malaHanna A la nd i/S hu tte rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 64 Para começar Faça o traçado do movimento da letra M com giz de lousa no chão e chame as crianças, uma a uma, para ca- minharem sobre ela. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a an- coragem da primeira letra, daí a importância das plaqui- nhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede à criança que procure a placa com a escrita de seu nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em duas crianças na turma com o nome iniciado pela letra M, por exemplo. Se a criança se chama Miguel, mas você também tem o Mateus na turma e pede ao Miguel que procure a plaquinha com seu nome, muito provavelmente ele pegará uma das placas em que o nome comece com a letra M. Com isso, se ele se chama Miguel e pegou a placa do Ma- teus, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra M, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de um nome na turma que começa com a letra M e procurará a última letra do próprio nome (L) com sua ajuda. Dessa maneira, ela desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas pa- lavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da mala, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra M. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com M. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra M traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificuldade, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no mo- vimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra MALA enfatizando a representação sonora da letra M. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Elabore com as crianças uma lista de palavras que começam com o som da letra M. A elaboração de listas contribui para a ampliação do vocabulário das crianças. Listas elaboradas ao longo do ano letivo podem ser uma fonte de consulta em outras atividades. Es tú di o do is d e N ós MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 80 0 65 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA MAMADEIRA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. COM A LETRA M. Es tú di o do is d e nó s A) O QUE O MACACO COMPROU? UMA CADEIRA. B) PARA QUE ELE COMPROU ESSE OBJETO? C) O QUE ACONTECEU COM A MACACA? D) REPITA A PALAVRA MACACA E DÊ UM PULO PARA CADA PARTE QUE DISSER. DEPOIS, PINTE AS BOLINHAS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. PARA A MACACA SE SENTAR. MACACO FOI À FEIRA MACACO FOI À FEIRA NÃO SABIA O QUE COMPRAR. COMPROU UMA CADEIRA PRA MACACA SE SENTAR. A MACACA SE SENTOU, A CADEIRA ESBORRACHOU. COITADA DA MACACA FOI PARAR NO CORREDOR! CANTIGA. A CADEIRA ESBORRACHOU E A MACACA FOI PARAR NO CORREDOR. E) DESENHE UM ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O SOM DA LETRA M. MACACACam ila d e G od oy RESPOSTA PESSOAL. 65 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra M e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para traba- lhar a letra M, fale em voz alta a palavra MAMADEIRA. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra MAMADEIRA começa com que letra? Vamos representar esse som? Cante a cantiga Macaco foi à feira e proponha às crian- ças, em duplas, brincadeiras com as mãos para recitá-la. (O campo semântico da palavra esborrachar será aborda- do no Glossário ao final da unidade.) Organize uma roda de conversa e pergunte: Vocês conheciam essa cantiga? Quem foi à feira? O que o macaco foi fazer na feira? O que ele comprou? Por que comprou uma cadeira? Quem se sentou? O que aconte- ceu com a cadeira? Por quê? Onde a macaca foi parar? As perguntas são um importante recurso para que as crianças compreendam a ideia do texto e possam inter- pretá-lo, internalizando os fatos importantes ocorridos, além de desenvolverem a oralidade ao expor opiniões e hipóteses. Chame a atenção das crianças para a palavra MA- CACA. Pergunte: Vocês ouviram a palavra MACACA? Quantas vezes essa palavra aparece na cantiga? Vamos contar? Então, sugira que as crianças contem as vezes que ouviram a palavra usando os dedos das mãos. Es- pera-se que percebam as três ocorrências da palavra no quarto, quinto e sétimo versos da cantiga. Caso apresen- tem dificuldade, escreva a cantiga na lousa e destaque a palavra, evidenciando a letra inicial M e relembrando o som que ela representa. Oriente-as para que separem a palavra em partes menores: MA-CA-CA e deem um pulo para cada parte pronunciada. Depois, peça que pintem uma bolinha para cada parte menor identificada. Espera-seque as crianças pintem três bolinhas, sinalizando as três partes menores da palavra. Caso tenham dificuldade, fale pausadamente a palavra MACACA, com ênfase às partes menores, e au- xilie-as na contagem com materiais concretos. Depois, reúna as crianças e pergunte: Vocês conhe- cem outros animais cujos nomes começam com o som da letra M? Deixe que se expressem livremente e levantem hipóteses de nomes de outros animais com o som /m/ (representação sonora “mmmm”). Se julgar necessário, faça uma lista e anote todos os animais, evidenciando a letra inicial M. Coloque a lista em um local da sala de fácil acesso às crianças para que sirva como material de apoio e revisitação do conteúdo trabalhado. Disponibilize lápis de cor e solicite que escolham um animal e o desenhem no espaço da página. Ampliação Brinque com as crianças de “morto ou vivo”. Explique que sempre que disser a palavra morto, elas deverão se abaixar. Quando disser a palavra vivo, elas deverão se le- vantar. Aumente a velocidade e a complexidade à medida que as crianças conseguirem completar os desafios. A brincadeira “morto ou vivo” estimula a atenção, a coordenação motora, a agilidade, o condicionamento físico, a concentração e a expressão corporal. H en riq ue B ru m MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 81 66 LETRA N n 1. VAMOS CONHECER A LETRA N? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. N N n n 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA N NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. NAVIO navio Fe rn an do F av or et to SU PH A N AT K H U M SA P/ Sh ut te rs to ck .c om 66 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra N com farinha. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra; por isso, é importante re- gistrar as palavras que forem trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra N, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras NAVE e NOVELO e pede à criança que aponte para a palavra NAVE, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra N. Com isso, se você pediu NAVE e ela apontou para NOVELO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra N, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na ativida- de que começa com a letra N e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra NAVE, a letra E. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer- da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do navio, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra N. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com N. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra N traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra navio enfatizando a representação sonora da letra N. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Proponha a brincadeira “corrida do sopro”. Para isso, faça a letra N no chão. Essa será a pista que os navios de- verão percorrer. Peça às crianças que desenhem um navio em uma folha de papel e recorte-o ou, se preferir, faça barquinhos de papel para a turma e deixe a decoração por conta das crianças. Separe-as em duplas e explique- -lhes que devem assoprar na direção da ponta do “navio” para que ele deslize, como se estivesse navegando. Essa proposta pode ser utilizada para trabalhar a representação gráfica de outras letras. Es tú di o do is d e N ós MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 82 67 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA NABO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. A) REPITA OS VERSOS PAUSADAMENTE E PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PALAVRA. NANA, NENÊ, QUE A CUCA VEM PEGAR, PAPAI FOI PRA ROÇA E MAMÃE FOI TRABALHAR. CANTIGA. B) QUAL VERSO TEM MAIS PALAVRAS? O SEGUNDO VERSO. C) FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRAR A CANTIGA. COM A LETRA N. Li lia n G on za ga RESPOSTA PESSOAL. 67 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra N e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). É importante isolar o som “nnnnn”. Foque na nasalização. Peça às crianças que percebam o tremido no nariz (multissensorial). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra N, fale em voz alta a palavra NABO. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra NABO começa com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? (O campo semântico da palavra nabo será abordado no Glossário ao final da unidade.) Leia a cantiga Nana, nenê. Depois, cante-a com as crianças. Peça que cantem sozinhas. Em seguida, per- gunte: Vocês conheciam essa cantiga? Conhecem outras cantigas de ninar? Deixe que se expressem livremente, compartilhando suas vivências com essa ou outras can- ções de ninar. (O campo semântico da palavra roça será abordado no Glossário ao final da unidade.) Apresente, um de cada vez, os versos da cantiga e pergunte: “Nana, nenê” é uma palavra só? Quantas são? Vamos pintar as bolinhas? Quais são as palavras do verso “Que a Cuca vem pegar”? Quantas bolinhas vamos pintar? O verso “Papai foi pra roça” tem quantas palavras? Vamos pintar a quantidade de bolinhas para representá-las? Em “E mamãe foi trabalhar” temos quantas palavras? Vamos pintá-las nas bolinhas? En- quanto faz perguntas às crianças sobre as palavras, oriente-as para que pintem a quantidade de bolinhas que as representam em cada verso. Por exemplo: Para NANA, NENÊ pintam-se duas bolinhas; QUE A CUCA VEM PEGAR, cinco bolinhas; PAPAI FOI PRA ROÇA, quatro bolinhas; E MAMÃE FOI TRABALHAR, quatro bolinhas. Dessa maneira, estimula-se a consciência sonora. Então, pergunte: Em qual dos versos há mais palavras? Espera-se que elas percebam que o verso QUE A CUCA VEM PEGAR tem mais palavras do que os outros. Caso apresentem dificuldade em reconhecer e localizar as palavras nos versos, escreva a cantiga na lousa, verso a verso, e evidencie as palavras com cores diferentes. A percepção visual pode ser um apoio viável nesse momento. Explique-lhes que, para cada palavra do verso, elas devem dar um pulo ou bater palmas. Por fim, entregue-lhes lápis de cor ou giz de cera e solicite que façam um desenho para ilustrar a cantiga. Ampliação Proponha a brincadeira com a cantiga Formiguinha endoideceu. Primeiramente retome o significado da palavra roça visto na atividade do Livro do Estudante ou consulte o glossário ao final da unidade. Leia a cantiga refletindo sobre o enredo. Pergunte: Quando uma parte do nosso corpo dói o que podemos fazer para melhorar a dor? Deixe que levantemhipóteses e combinem jun- tos mímicas para interpretar a cantiga, como fazer cari- nho na cabeça para que ela pare de doer ou esfregar os olhos quando a cantiga diz para não chorar. Em seguida, substitua a palavra cabeça por outras partes do corpo desenvolvendo a consciência corporal. Formiguinha da roça endoideceu Com uma dor de cabeça Que lhe deu! Não chora! Não chora! Não chora! Não fica assim! Põe a mão na cabeça E faz assim, assim, assim! Cantiga. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 83 0 68 LETRA O o 1. VAMOS CONHECER A LETRA O? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. O O o o 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA O NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. OVO ovoSuradec h1 4/ iS to ck ph ot o. co m Fe rn an do F av or et to 68 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra O com pedrinhas, que podem ser de um jardim ou parque da escola. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a ima- gem da página. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação sonora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan- do ela ainda não sabe escrever palavras, busca a anco- ragem da primeira letra (ou som), daí a importância de registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra O, por exemplo. Se você apresenta a escrita dos nomes OTÁVIO e OLÍVIA e pede à criança que aponte para o nome OTÁVIO, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra O. Com isso, se você pediu OTÁVIO e ela apontou para OLÍVIA, você poderá mediar o aprendizado da se- guinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra O, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na ativida- de que começa com a letra O e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra OTÁVIO, a letra O. Dessa manei- ra, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispos- tas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do ovo, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra O. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com O. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra O traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apre- sentem dificuldade, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movi- mento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra OVO enfatizando a representação sonora da letra O. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Explique às crianças a brincadeira “corrida do ovo”. Leve-as a um espaço amplo da escola e organize-as em duas ou três equipes. Disponha-as em fileiras, posicio- nando uma criança atrás da outra. Entregue uma colher e um ovo por equipe. Pode-se usar um ovo de brinquedo ou outro material similar. No chão, faça as marcações de partida e chegada para orientação das crianças e avise que, ao seu comando, a primeira criança de cada equipe deverá sair da marcação de partida segurando a colher com o ovo na mão. Lembre-as de que, se o ovo cair da colher, deverão voltar à partida e recomeçar. ka li9 / i St oc kp ho to .c om A “corrida do ovo” estimula a agilidade, a velocidade, a coordenação motora e o equilíbrio. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL http://iStockphoto.com 84 0 69 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA ÔNIBUS. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A ADIVINHA E DIGA A RESPOSTA. O QUE É, O QUE É? SÓ PODE SER USADO DEPOIS DE QUEBRADO. ADIVINHA. A) REPITA PAUSADAMENTE A PALAVRA OVO E ESTALE OS DEDOS PARA CADA PARTE DELA. B) QUANTAS PARTES ELA TEM? FAÇA TRAÇOS NO QUADRO AO LADO DA ADIVINHA PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. A) CIRCULE A IMAGEM CUJO SOM DA LETRA O É DIFERENTE. COM A LETRA O. S on ia H or n B) PENSE EM OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM O MESMO SOM DE OSSO E FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTÁ-LA. RESPOSTA PESSOAL. OVO. Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga 69 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra O e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra O, fale em voz alta a palavra ÔNIBUS. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra ÔNIBUS começa com que letra? Vamos representar esse som? Leia com as crianças a adivinha e incentive-as a desco- brir a resposta: OVO. Depois, verifique se conseguem es- talar os dedos para cada parte da palavra, identificando o número de partes menores. Espera-se que, ao ouvirem a pronúncia pausada da palavra, identifiquem a ocorrência de duas partes: O-VO. Em seguida, fale as palavras OSSO, ORELHA, OLHO e ÓCULOS e solicite às crianças que as repitam em voz alta. Pergunte: Com qual letra essas palavras começam? Vamos representar o som do O? Deixe que se expressem livremente e compartilhem suas hipóteses com a turma. Depois, peça que reflitam sobre qual das palavras tem uma representação sonora diferente das demais e solicite que a circulem. Espera-se que concluam que a palavra ÓCULOS tem um som inicial diferente. É importante perceberem as diferentes representações sonoras que a mesma letra pode ter, por exemplo, quando pronuncia- mos OLHO e OLHOS. Depois, peça que representem, por meio de um dese- nho, um objeto ou alimento que comece com a mesma representação sonora da palavra OSSO. Caso as crianças apresentem dificuldade, repita pausadamente os nomes das imagens, com ênfase na representação sonora da letra O. Se necessário, represente o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Apresente a cantiga: “Onça-pintada / Quem foi que te pintou? / Foi o(a) [nome da criança] / Que por aqui passou / Tanque de areia / Fazia poeira / Puxa lagartixa / Da sua orelha”. Pergunte: Vocês conhecem a brincadeira “onça-pintada”? Explique-lhes que cada criança que tiver o nome mencionado no verso da cantiga deverá escolher uma cor para pintar a onça. Assim, a cantiga é retomada com a onça já mencionada na cor escolhida, por exemplo: Onça laranja / Quem foi que te pintou? / Foi a Mirella / Que por aqui passou / Que cor? (e, nesse caso, Mirella deverá falar uma cor diferente de laranja para dar continuidade à brincadeira). Nessa atividade, além da oralidade com a canção e a escolha das cores, aproveite para desenvolver a cons- ciência fonológica, repetindo pausadamente o nome das cores e dos colegas da turma para que as crianças identifiquem a representação sonora dessas palavras. Você também pode ampliar a brincadeira sugerindo rimas e aliterações para as cores escolhidas. Por exemplo: o amigo escolheu a cor marrom, o que rima com marrom? As crianças podem dizer palavras como Ramon. Ou então: os amigos escolheram a cor verde, o que começa com o mesmo som dessa cor? As crianças podem dizer palavras como vermelho, vento, ventilador entre outras. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 85 0 70 LETRA P p 1. VAMOS CONHECER A LETRA P? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. P Pp p 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA P NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. PIPA pipaPhot o M el on /S hu tte rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to 70 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra P passando cola líquida por cima dela e cobrindo-a com areia colorida ou glitter. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra; por isso, é importante registrar as pa- lavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela pri- meira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra P, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras pipa e pente e pede à criança que aponte para a palavra pipa, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra P. Com isso, se você pediu pipa e ela apontou para pente, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra P, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra P e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra pipa, a letra A. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas pala- vras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da pipa, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra P. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com P. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra P traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra pipa enfatizando a representação sonora da letra P. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Construa uma pipa com as crianças. Depois, leve-as a um local aberto da escola para brincarem com ela. Material: • folha sulfite; • tesoura sem ponta; • uma linha de pipa (tamanho 10); • papel de seda ou crepom. Modo de fazer Dobre a folha de sulfite conforme indicado. Depois, faça furos nos locais indicados em amarelo e passe a linha por eles, como na imagem. Por fim, com o papel de seda ou papel crepom, faça uma rabiola e prenda-a na pipa. 1 3 5 2 4 6 Jo ão P . M az oc co MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 86 72 6. OUÇA A LEITURA DA QUADRINHA. DESAFORO DO PASSARINHO, ONDE FOI FAZER O NINHO, NA MAIS ALTA LARANJEIRA, NO DERRADEIRO GALHINHO. [...] SILVIO ROMERO. QUADRINHAS BRASILEIRAS. SÃO PAULO: SCIPIONE, 2006. P. 25. A) VOCÊ OUVIU A PALAVRA PASSARINHO? COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? COM A LETRA P. B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? C) PINTE A IMAGEM E CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DO NOME DELA. D) VOCÊ CONHECE OUTRO ANIMAL CUJO NOME COMEÇA COM O SOM DA LETRA P? DESENHE-O. RESPOSTA PESSOAL. Si lv an a R an do 7. VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DO PINÓQUIO? VAMOS RECONTÁ-LA? CADA UM DEVERÁ CONTAR UMA PARTE DA HISTÓRIA. PASSARINHO 0 71 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA PIPOCA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA E RECITE-O. REPITA PAUSADAMENTE CADA VERSO E PINTE UMA BOLINHA PARA CADA PALAVRA QUE PRONUNCIAR. A PIA PINGA, O PINTO PIA, QUANTO MAIS O PINTO PIA, MAIS A PIA PINGA. TRAVA-LÍNGUA. 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. CIRCULE APENAS AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA P. COM A LETRA P. Jo rg e Za ib a PATINETE MARTELO PETECA MOCHILA Ilu st ra çõ es : B ra m bi lla 71 Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra P e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra P, fale em voz alta a palavra PIPOCA. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra PIPOCA começa com que letra? Vamos representar esse som? Leia o trava-língua com as crianças e pergunte: Quem pia? E quem pinga? Depois, leia novamente o trava- -língua pausadamente orientando-as para que contem quantas palavras pronunciam nas frases e pintem a quan- tidade de bolinhas correspondentes. Em seguida, solicite que observem as imagens e per- gunte o nome de cada uma das figuras. Peça, então, que circulem apenas aquelas que começam com o som da letra P. Caso as crianças apresentem dificuldade, retome os nomes dos objetos e fale-os pausadamente, com ênfase no som inicial. Você também pode usar outras palavras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra P. Ampliação Converse com as crianças e, levando em consideração as possibilidades da escola, organize um dia para a prepa- ração de um delicioso pão de queijo. Ingredientes: • 800 g de polvilho azedo; • 250 ml de água; • 250 ml de leite; • 1/2 xícara de óleo; • 2 ovos; • 100 g de queijo parmesão ralado; • sal a gosto. Modo de preparo 1. Em uma panela, ferva a água e acrescente o leite, o óleo e o sal. 2. Acrescente o polvilho, misture bem e desligue o fogo. 3. Quando a massa estiver morna, adicione o queijo par- mesão, os ovos e misture bem, sovando a massa. 4. Unte as mãos com manteiga ou óleo e, em segui- da, enrole bolinhas de aproximadamente 2 cm de diâmetro. 5. Distribua as bolinhas em uma assadeira untada com óleo, deixando um espaço entre elas. 6. Leve para assar em forno médio (180 ºC), preaquecido, por cerca de 40 minutos. Acervo dos autores. 72 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 87 73 LETRA Q q 1. VAMOS CONHECER A LETRA Q? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. Q Q q q 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA Q NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. QUEIJO queijoAnton Sta rik ov /S hu tte rs to ck .c om Fe rn an do F av or et to QUERIDO PINÓQUIO, Va ne ss a A le xa nd re Veja um videotutorial sobre reconto de histórias no Material do Professor Digital. Para começar Retome a representação sonora da letra P com as crianças. Proponha um jogo de adivinhação de desenhos. Escolha uma criança e peça a ela que desenhe algo na lousa para que as outras adi- vinhem. A única regra é: deve ser uma figura cujo nome comece com a letra P. Quem adivinhar deve desenhar. Orientações Leia a quadrinha e pergunte: Vocês ouviram o nome de algum animal? Qual? O que ele foi fazer na laranjeira? Deixe que compartilhem ideias e levantem hipóteses acerca das perguntas. (O campo semântico das palavras desaforo e derradeiro será abordado no Glossário ao final da unidade.) Oriente as crianças para que falem a palavra PASSA- RINHO pausadamente e em voz alta. Pergunte: Com que letra começa essa palavra? Vamos representar esse som? Depois, incentive-as a encontrar rimas na quadrinha. Espera-se que percebam a combinação sonora entre as palavras PASSARINHO, NINHO e GALHINHO. Mostre a elas a imagem da atividade seguinte. Depois de fazerema dinâmica com a letra e a representação sono- ra, peça que pintem o passarinho e, em seguida, circulem a letra P. Por fim, pergunte: Vocês conhecem outros ani- mais que começam com o som da letra P? Liste os nomes dos animais que elas disserem na lousa ou em uma folha de cartolina e oriente-as para que escolham um ou mais animais listados e os desenhem no espaço da página. É importante inserir no cotidiano das crianças ativida- des de contar e recontar histórias. Esse tipo de atividade estimula o desenvolvimento da oralidade com base no re- pertório e no conhecimento prévio delas, mas é necessário ampliar esse repertório com perguntas e auxiliá-las na organização do pensamento para uma melhor elaboração da fala. Por isso, reúna-as e pergunte: Vocês conhecem a história do Pinóquio? Que tal cada um contar um pe- dacinho dela? Inicie uma roda de leitura com as crianças contando uma versão de sua preferência do conto Pinó- quio. Durante a atividade, use algum material (bolinha, fantoche, entre outros) que sirva para indicar quem dará continuidade à contação da história de onde ela parou. Caso as crianças apresentem dificuldade, você pode reto- mar a história ou oferecer imagens para apoiar o reconto do grupo. Auxilie, se necessário, incrementando a fala das crianças com detalhes. Por fim, organizem um reconto da história do Pinóquio, separe as crianças em grupos e peça que recontem a his- tória com as próprias palavras. Ampliação Proponha uma atividade de escrita coletiva. Pergun- te se já enviaram cartas e se sabem para que servem. Depois, explique-lhes que, antigamente, as cartas eram o único meio de comunicação à distância entre as pessoas, pois não havia tecnologias como a internet e o celular. Sugira escrever uma carta em grupo para o Pinóquio, contando o que acharam da história e como ficou o re- conto que a turma criou. A elaboração de textos coletivos estimula a imaginação das crianças. 73 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra Q com bolinhas de papel crepom. Entregue papel crepom ou qualquer outro similar às crianças e oriente-as para que rasguem o papel em pedaços menores e os enrolem com as palmas das mãos ou com as pontas dos MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 88 74 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA QUARTO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO TRAVA-LÍNGUA. COM A LETRA Q. Ed so n Fa ria s QUEIJEIRO, QUEIJEIRO. QUEM QUER QUEIJO? QUEIJO DE QUALIDADE. QUATRO QUEIJOS DE UM QUILO QUATORZE REAIS. TRAVA-LÍNGUA. A) QUAL SOM SE REPETE MAIS VEZES NO TRAVA-LÍNGUA? B) VAMOS FAZER UMA LISTA COM PALAVRAS QUE COMEÇAM COM ESSE MESMO SOM? SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR. 5. LIGUE OS PONTOS SEGUINDO A ORDEM ALFABÉTICA E DESCUBRA UMA AVE. DEPOIS, COMPLETE O NOME DELA COM A LETRA Q E PINTE-A. O SOM DA LETRA Q. A B C D EF G H I J K L M NO P Q Ed ua rd o B el m iro Q UERO- Q UERO 6. QUAL PARTE DO ROSTO TEM O NOME QUE COMEÇA COM O SOM DA LETRA Q? MARQUE-A COM UM X. C lá ud ia M ar ia nn o QUEIXO. 74 dedos, fazendo bolinhas. Disponibilize um recipiente para que elas sejam colocadas. ampliem sua confiança no movimento da letra. Se ne- cessário, repita pausadamente a palavra QUEIJO enfa- tizando a representação sonora da letra Q. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Proponha a brincadeira “pega Q”. Reúna as crianças em roda, de mãos dadas. No centro da roda, coloque dois objetos, um que começa com o som da letra Q e outro que não começa. Escolha duas ou mais crianças que, ao seu sinal, deverão correr em volta da roda e entrar nela pelo mesmo lugar que ocupavam para pegar o objeto que começa com o som da letra Q. B ru na Is hi ha ra Atividades de traçado multissensorial contribuem para o desenvolvimento da coordenação motora fina. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação so- nora. Solicite que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, daí a importância de regis- trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com dois nomes iniciados pela letra Q, por exemplo. Se você apresenta a escrita dos nomes QUINCAS e QUIRINO e pede à criança que aponte para o nome QUINCAS, muito provavelmen- te ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra Q. Com isso, se você pediu QUINCAS e ela apon- tou para QUIRINO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra Q, mas termina com que letra? Nesse mo- mento, a criança perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra Q e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra QUINCAS, a letra S. Você pode explorar o som ao longo das atividades problematizando que a letra Q tem o mesmo som da letra C, porém ambas são representadas por escritas diferen- tes. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do queijo, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra Q. Pensem juntos em outras palavras iniciadas com Q. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra Q traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso elas apresentem dificuldade, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra Q e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra Q, fale em voz alta a palavra QUARTO. Depois, peça às crianças que a repitam percebendo os movimen- tos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra QUARTO começa com que letra? Vamos representar esse som? MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 89 75 7. DESCUBRA AS PALAVRAS ESCONDIDAS E LIGUE-AS ÀS IMAGENS CORRESPONDENTES. A) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA ESQUILO. TIRE O PRIMEIRO PEDAÇO DELA E PRONUNCIE-A NOVAMENTE. QUE PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU? Ilu st ra çõ es : M ar co C or te z B) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA ESQUIMÓ. TIRE O ÚLTIMO PEDAÇO DELA E PRONUNCIE-A NOVAMENTE. QUE PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU? C) FALE PAUSADAMENTE A PALAVRA QUADRADO. TIRE O ÚLTIMO PEDAÇO DELA E PRONUNCIE-A NOVAMENTE. QUE PALAVRA VOCÊ DESCOBRIU? 75 Leia o trava-língua e pergunte: Que som se repete mais vezes no trava-língua? Espera-se que percebam que se repete mais vezes o som da letra Q. (O campo semân- tico da palavra queijeiro será abordado no Glossário ao final da unidade.) Proponha a elaboração de uma lista de palavras que começam com o mesmo som da palavra QUEIJO. Deixe que levantem hipóteses e arrisquem suas ideias e opi- niões. Atue como escriba. Espera-se que algumas crian- ças sugiram palavras com a letra C ou a letra K. Esse é um bom momento para abordar que as letras, apesar de apresentar escritas diferentes, podem manifestar uma mesma representação sonora. Ofereça o modelo escrito para que percebam quais são as palavras com Q, C ou K. Solicite que façam o liga-pontos seguindo a ordem alfabética das letras e descubramo animal. Depois, peça que completem o nome dele com a letra Q. Distribua espelhos de mão para as crianças. Se houver poucos espelhos ou apenas um espelho de corpo inteiro, organize um rodízio entre as crianças no momento de utilizá-lo. Peça que olhem para imagem do rosto refletida no es- pelho e pergunte: Qual parte do seu rosto começa com o som da letra Q? Espera-se que as crianças apontem para o queixo, nomeando-o. E continue: Vamos representar esse som? Depois, peça que marquem um X na parte do rosto correspondente na imagem. Caso as crianças apresentem dificuldade, repita os nomes das partes do rosto e fale-os pausadamente. É difícil isolar sons plosivos, pois sempre entram em coarti- culação com uma vogal. Se necessário, represente o som dessa letra com outras palavras e unidas a vogais. Ampliação Pergunte às crianças se elas gostam de comer queijo. Explique que existem diferentes tipos de queijos: queijo branco, muçarela, queijo prato, queijo meia cura, par- mesão e outros que eles conheçam. Converse com as crianças identificando diferentes cores, texturas, cheiros e perguntando: vocês sabem como o queijo é produzido? Qual é a matéria-prima da qual o queijo é produzido? Espera-se que as crianças reconheçam que o leite de animais como vaca, cabra, búfala e outros são a base para a fabricação de queijo. Se desejar, apresente às crianças vídeos de sua preferência que mostrem o processo de produção de queijo a partir de leite de animais (utilize ferramentas de busca da internet). Em um segundo momento, organize um lanche coleti- vo com as crianças no qual eles possam provar diferentes tipos de queijo aguçando o paladar reconhecendo os mais salgados, os mais saborosos e peça que elejam os que mais gostaram e os que menos gostaram por meio de votação. Certifique-se de não haver restrições alimentares entre as crianças antes de propor esta ampliação. Para começar Em roda, converse com as crianças sobre a constru- ção das palavras. Pergunte: Vocês sabiam que podemos encontrar palavras dentro de palavras? Quando isso acontece, dizemos que são palavras escondidas. Nesses casos, quando separadas, transformam-se em duas ou mais. É possível também encontrar palavras novas quan- do uma ou mais letras são alteradas, mudando inclusive o sentido delas. Vocês conhecem alguma? Por exemplo, SAPATO: se tirarmos o SA, vira PATO; FIVELA: se tirarmos o FI, vira VELA. Orientações Peça às crianças que observem as imagens e digam o nome delas: esquilo, esqui, esquimó, quadra, quadrado e quilo. Pergunte: O que há em comum entre elas? Que som é possível identificar em todas? Espera-se que re- conheçam ser o som da letra Q. Em seguida, oriente-as para que reflitam sobre a formação das palavras: Vamos falar pausadamente a palavra esquilo? Vamos dividi-la em partes menores? Se desejar, peça que batam pal- mas para cada parte, como: ES-QUI-LO, após identificar todas as partes. Pergunte: O que acontece se tirarmos a primeira parte: ES? O que sobra? Espera-se que reco- nheçam a palavra QUILO. Instrua-as a ligar o esquilo com o quilo identificando qual era palavra escondida. Faça o mesmo com esquimó e quadrado, dessa vez retirando as últimas partes, para que descubram as outras palavras escondidas. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 90 76 LETRA R r 1. VAMOS CONHECER A LETRA R? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. R R r r 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA R NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. RATO rato Fe rn an do F av or et to Er ic Is se le e/ Sh ut te rs to ck .c om 76 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra R com lantejoulas. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a imagem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e sua representação sonora. Solicite que falem palavras e nomes de colegas da turma que comecem com esse mesmo som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, daí a importância de registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra R, por exemplo. Se você apresenta a escrita das palavras RIO e RUA e pede à criança que aponte para a palavra RUA, muito provavelmente ela mostrará uma das duas palavras que começam com a letra R. Com isso, se você pediu RUA e ela apontou para RIO, você poderá mediar o aprendiza- do da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra R, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de uma palavra iniciada com a letra R na atividade e, com sua ajuda, procurará a Ampliação Em espaço amplo, proponha a brincadeira da “quei- mada” para as crianças. Formam-se dois grupos e cada grupo fica em um lado do espaço. Em cada extremidade dos lados separados, marca-se uma linha, que delimitará o “poço”, local para onde deverão ir os jogadores queima- dos. Tem início o jogo. As jogadas são sempre alternadas por equipe. Sorteia-se a equipe que dará início ao jogo e um jogador dessa equipe pega a bola e atira em uma das crianças do grupo adversário. O objetivo é “queimar” alguém. Um jogador é queimado quando a bola bate nele e depois cai no chão. Se a bola é agarrada por qualquer membro da equipe, o jogador é salvo e quem atirou a bola é que vai para o “poço” do adversário. Se a bola bate em um jogador e depois em outro, sempre o último jogador em quem a bola bateu será o queimado, que deverá então ir para o “poço”. Quando algum jogador da equipe está no poço, pode-se tentar salvá-lo “cruzando” a bola para ele, isto é, arremessando a bola bem alto para que ela alcance o poço sem que nenhum jogador adversário a agarre. O jogador que está no poço então, de posse da bola, deverá tentar “queimar” um adversário, conquis- tando assim o direito de voltar para sua equipe. Não é obrigatório tentar salvar um jogador que está no poço. A equipe poderá simplesmente continuar tentando queimar os adversários. Ganha o jogo a equipe que “queimar” todos os jogadores da equipe adversária. Ér ik M al ag rin o Por ser um jogo de equipe, a “queimada” promove a cooperação entre as crianças e a capacidade de compreender instruções e obedecer a regras. Além disso, desenvolve a rapidez de pensamento, a agilidade corporal e a mira. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 91 77 3. DIGA A PALAVRA ROSA EM VOZ ALTA. A) COM QUAL LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? C) VOCÊ CONHECE PALAVRAS QUE RIMAM COM ROSA? 4. VOCÊ CONHECE A CANTIGA A LINDA ROSA JUVENIL? A) CANTE-A COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. A LINDA ROSA JUVENIL A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL VIVIA ALEGRE NO SEU LAR, NO SEU LAR, NO SEU LAR VIVIA ALEGRE NO SEU LAR, NO SEU LAR E UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ, MUITO MÁ UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM [...] CANTIGA. B) QUANTAS VEZES VOCÊ OUVIU A PALAVRA ROSA? PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. 5. CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O MESMO SOM INICIAL DE ROSA. COM A LETRA R. RODA RINOCERONTE ROCA 6. VOCÊ LEMBRA EM QUAL CONTO DE FADAS A PRINCESA ESPETOU O DEDO EM UMA ROCA? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. RESPOSTA PESSOAL. A nd re ia V ie ira Ed ua rd o B el m iro 77 última letra da palavra RUA. Dessa maneira, a criança de- senvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentosvão sendo consolidados. Aponte para a imagem do RATO, apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra R. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com R. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra R traçada na areia e façam o movimento dela com o dedo no ar. Depois, solicite que, com o lápis, a tracem no espaço da página. Caso as crianças apresentem dificulda- de, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem sua confiança no movimento da letra. Se neces- sário, repita pausadamente a palavra RATO enfatizando a representação sonora da letra R. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Com antecedência, prepare cartas com imagens cujos nomes rimem com RATO: sapato, pato, gato, mato, prato, e outras cartas com imagens que não rimem com RATO: Sol, cadeira, mesa, lobo, por exemplo. O jogo consiste em formar pares ou trios de rimas com rato, estimulando a consciência fonológica. aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra R, fale em voz alta a palavra ROSA e peça às crianças que repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho a fim de facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra ROSA começa com que letra do alfabeto? Vamos representar esse som? Apresente a cantiga A linda rosa juvenil e pergunte: Vocês ouviram a palavra ROSA na cantiga? Quantas vezes essa palavra aparece? Peça que pintem o número de quadrinhos correspondente à quantidade de ocorrên- cias da palavra ROSA na cantiga. Convide as crianças a cantar e dramatizar o texto. A cada rodada de dramatização, escolha três crianças para representar os personagens principais – a Rosa, a Bruxa e o Rei –, enquanto as demais criam gestos e movimentos para representar o Mato e o Tempo. Se possível, incre- mente o teatro com fantasias e adereços ou ajude as crianças a fazer máscaras de papel. Apresente às crianças as imagens da atividade se- guinte e verifique se reconhecem a roda, o rinoceronte e a roca. Leia as palavras pausadamente, evidenciando os sons iniciais. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e instrua as crianças a circular as imagens cujos nomes começam com o som inicial da palavra ROSA. Caso apresentem dificul- dade, releia as palavras pausadamente, dando entonação mais uma vez ao som inicial. Você pode usar outras pala- vras para estimular as crianças a perceber o som inicial da letra R. Deixe que comparem as respostas com os colegas e proceda à correção coletiva. Espera-se que elas circulem as palavras roda e roca. (O campo semântico da palavra roca será abordado no Glossário ao final da unidade.) Por fim, pergunte: Vocês sabem em qual conto de fadas a princesa espetou o dedo em uma roca? Dê uma dica: Nessa história, a princesa dorme por cem anos. Deixe que conversem e compartilhem suas ideias e respostas. Ampliação 1 Proponha a exploração do trava-língua “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. Peça às crianças que tentem repeti-lo sem enrolar a língua. Depois, sugira que falem bem devagar, bem rápido, em tom de voz grave e agudo. Pergunte: Que som se repete? Para manipulação e percepção sonora, é importante interpretar o trava-língua variando a indicação das alite- rações por meio de marcações corporais, palmas, pulos, entre outras formas. Ampliação 2 MACHADO, Ana Maria. O rato roeu a roupa. São Paulo: Salamandra, 1988. Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra R e peça às crianças que atentem MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 92 78 1. HUM... ACABOU DE SAIR UMA FORNADA DE BISCOITOS! COMPLETE O ALFABETO COM AS LETRAS QUE FALTAM. DEPOIS, RECITE-O. • VAMOS DIZER PALAVRAS QUE RIMAM COM BISCOITO? P K G R M H N am pc oo l/S hu tte rs to ck .c om RESPOSTA PESSOAL. 78 Esse livro conta a história de um rato faminto, que não tinha nem um resto de rosca para roer. Ele roía tudo e nada matava sua fome. Foi assim que ele roeu a roupa do rei de Roma. Com esse livro é possível, de maneira lúdica e imaginativa, incentivar os pequenos em novas desco- bertas com a leitura. Veja sugestões para ampliação no Material do Professor Digital: “Bingo do alfabeto”. Solicite às crianças que observem as letras na página do livro e relembre com elas a ordem alfabética. Pergun- te: Vocês sabem quais letras estão faltando? Que letra vem depois do B? E depois da letra D? Estimule-as a pen- sar nas letras aprendidas e instigue a curiosidade sobre as letras que ainda não foram apresentadas. Disponibilize lápis grafite ou lápis de cor e instrua-as a completar os espaços com as letras que faltam. Caso apresentem dificuldade, ofereça um recurso para apoio, como o alfabeto da sala, uma ficha que contenha o alfa- beto ou o alfabeto escrito coletivamente na lousa. Ainda que as crianças não tenham estudado todas as letras do alfabeto até o momento, aproveite para dialogar sobre elas considerando os conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto, pois é natural que elas tenham contato com diversas letras em seu cotidiano. Depois, sugira às crianças que pensem em combina- ções sonoras para a palavra BISCOITO. Estimule-as a ar- riscarem-se em suas hipóteses. Anote na lousa as palavras ditas pela turma e, juntos, verifiquem quais rimam com BISCOITO. Então, transcreva as palavras para uma cartoli- na ou outro material similar a fim de que as crianças tenham essa lista de apoio para revisi- tar sempre que necessário. Ampliação 1 Coloque em uma caixa as letras M, N, O, P, Q, R e S. Utilize letras móveis ou construa-as com materiais de sua preferên- cia. Convide as crianças para um jogo de adivinha. Passe a caixinha de letras como na brincadeira “batata quente”. Você pode ligar o aparelho de som e controlar a música, se a escola dispuser desse recurso. Enquanto a música toca, as crianças passam a caixinha para o colega que estiver ao lado, no ritmo da música. Quando a música parar, quem estiver com a caixinha deve retirar uma letra de dentro dela e dizer o nome e o som de um objeto ou animal com essa letra. Ampliação 2 Proponha às crianças a criação coletiva de um alfabe- to de palitos de sorvete. Peça que, primeiro, pintem os palitos de sorvete com tinta guache. Quando estiverem secos, defina as letras que cada uma deve fazer. Caminhe pela sala e auxilie-as a montar e colar as letras. Solicite que colem cada letra em uma folha de papel sulfite e depois cole as folhas em uma parede da sala ou em outro local da escola para fazer um mural. Para começar As crianças, quando recitam e cantam, percebem as representações sonoras e manipulam os sons da fala com entonações diferentes. Relembre com elas as parlendas e os trava-línguas trabalhados até aqui, evi- denciando as rimas. Orientações É importante que o espaço da sala ofereça referências de escrita à turma. Fale uma letra do alfabeto e pergunte às crianças qual é o nome da letra seguinte. Mostre as letras em algum material de apoio e peça que apontem qual é a correta. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 93 UNIDADE 3 80 DERRADEIRO: QUE É O ÚLTIMO, OCUPANDO A POSIÇÃO FINAL DE UMA SEQUÊNCIA. EXEMPLO: PAULO É O DERRADEIRO DA FILA. ESBORRACHAR: CAIR NO CHÃO. EXEMPLO: JOAQUIM SE ESBORRACHOU. NABO: RAIZ, DE APARÊNCIA SEMELHANTE À DA CENOURA, MAS DE COR BRANCA. EXEMPLO: DOUGLAS GOSTA DE COMER NABO. DESAFORO: FALTA DE RESPEITO, ATREVIMENTO. EXEMPLO: SER MAL- -EDUCADO É UM DESAFORO. QUEIJEIRO: PESSOA QUE FAZ E VENDE QUEIJOS. EXEMPLO: ANTÔNIO É QUEIJEIRO. KART: CARRO DE CORRIDA PEQUENO. EXEMPLO: CAÍQUE PARTICIPA DE CORRIDAS DE KART. ROCA: ESTRUTURA DE MADEIRA NA QUAL SE ENROLA FIOS PARA FIAR. EXEMPLO: AMÁLIA USA A ROCA PARA FIAR. ROÇA: TERRENO PRONTO PARA SEMEAR. EXEMPLO: VITOR CUIDA DE SUA ROÇA DIARIAMENTE. Ilu st raçõ es : S au lo N un es M ar qu es 80 79 2. OUÇA A LEITURA DAS PALAVRAS E REPITA-AS EM VOZ ALTA. A) CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DE CADA PALAVRA, DIGA O NOME DELA E O SOM QUE REPRESENTA. B) PINTE DA MESMA COR AS IMAGENS CUJOS NOMES RIMAM. JANELA LUA MACARRÃO PIÃO QUATI RUA NABO OVELHA ORELHA JABUTI PANELA RABO COR 1 COR 4 COR 3 COR 6 COR 2 COR 5 COR 6 COR 1 COR 3 COR 5 COR 2 COR 4 Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga 79 Para começar Proponha às crianças que procurem na sala objetos que começam com as letras trabalhadas nessa revisão. Orientações Peça que observem as imagens e verifique se as reco- nhecem. Leia as palavras, enfatizando o nome da primeira letra e as representações sonoras. Pergunte: Com que letra começa LUA? Vamos representar esse som? E OVELHA? Vamos representar o som da letra O? Solicite que circulem a primeira letra de cada palavra. Peça que pintem da mesma cor as figuras cujos nomes rimam (JANELA e PANELA, LUA e RUA, MACARRÃO e PIÃO, NABO e RABO, QUATI e JABUTI, OVELHA e ORE- LHA). Caso elas apresentem dificuldade em encontrar as rimas, oriente-as para que repitam os nomes das imagens dando ênfase ao som final, de modo que percebam as combinações sonoras. Ampliação 1 O livro Você troca?, de Eva Furnari (Moderna), pro- põe diversas trocas por meio de brincadeiras com as palavras e com personagens, como o Lobinho delicado e o Chapeuzinho malvado. A criança tem um texto com- pleto que, com as ilustrações, pode divertir e satisfazer sua expectativa de leitora. Não há uma narrativa, uma trama a ser seguida, apenas quadros que procuram estimular a criatividade delas e a ampliação da cons- ciência fonológica. Ampliação 2 Apresente às crianças a cantiga Se essa rua fosse minha. Se essa rua Se essa rua fosse minha Eu mandava Eu mandava ladrilhar Com pedrinhas Com pedrinhas de brilhante Para o meu Para o meu amor passar Nessa rua Nessa rua tem um bosque Que se chama Que se chama solidão Dentro dele Dentro dele mora um anjo Que roubou Que roubou meu coração Se eu roubei Se eu roubei teu coração Tu roubaste Tu roubaste o meu também Se eu roubei Se eu roubei teu coração É porque É porque te quero bem. Cantiga. Depois, transcreva a cantiga para um cartaz e leiam juntos. Passe o dedo por cima das palavras pronunciadas mostrando o movimento de leitura da esquerda para a di- reita e peça a elas que encontrem palavras que apresentam rimas, prestando atenção ao som final de cada uma delas. Para começar Faça uma brincadeira de adivinha: “O que é, o que é?”. Para isso, você deve dizer o significado das palavras MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 94 aprendidas e as crianças precisam responder com o nome da palavra nova. Por exemplo: “O que é o que é? Terreno pronto para semear?”. Resposta: Roça. Orientações Nesta unidade, as crianças ouviram (desenvolvimento da consciência fonológica), descobriram (ampliação de repertório) e conheceram (percepção e apropriação) al- gumas palavras diferentes. Nessa página, vamos ampliar o repertório e a competência auditiva, desenvolvendo a escuta ativa da turma com os novos vocábulos como es- tímulo ao vocabulário receptivo (quantidade de palavras que a criança compreende) e expressivo (quantidade de palavras que a criança fala), bem como o contexto de utilização de cada nova palavra. É importante associar as palavras a campos semân- ticos e ao conhecimento prévio das crianças. Mostre o glossário ilustrado da página. Leia para a turma as definições de KART, ESBORRACHAR, NABO, ROÇA, QUEIJEIRO, DESAFORO, DERRADEIRO e ROCA. Chame a atenção delas para a escrita das palavras, enfatizando a letra inicial de cada uma delas. Pergunte: Vocês se re- cordam dessas palavras? Quem conhece essas imagens? Alguém já andou de kart? Vocês conhecem algo ou alguém que se esborrachou? Vocês já experimentaram nabo? O que é feito na roça? Vocês conhecem alguém que faça e venda queijos? Você acha que é um desaforo não agradecer uma ajuda? Que palavra podemos usar no lugar de derradeiro? Em que objeto a Bela Adormecida espetou o dedo? Atente para a possibilidade de avaliação: Será que a criança consolidou ou entendeu os significados das palavras? Ampliação Sempre que possível, ao ler uma história ou durante uma conversa na qual as crianças apresentarem uma pa- lavra que seja nova e enriquecedora para o vocabulário delas, monte com as crianças um cartaz, assim como o glossário do Livro do Estudante e deixe exposto em um mural ou espaço disponível e visível às crianças. Para selecionar as palavras, inicialmente você pode questionar as crianças sempre que ouvir algo que possa ser do interesse deles. Com o tempo as crianças começa- rão a prestar atenção a novos vocabulários e elas mesmo começarão a indicar e perceber palavras novas e utilizá-las. Para montar o mural da sala com os novos vocabulá- rios, estabeleçam juntos uma definição para as palavras. Você será o escriba, e as crianças desenharão ou encon- trarão imagens que ilustrem a definição delas. Este mural deve ser dinâmico e atualizado sempre que possível. Conclusão A aprendizagem é um processo contínuo que envolve conquistas e avanços ao longo de um período. Ter um planejamento organizado com objetivos de aprendiza- gem claros auxilia o professor na observação e acompa- nhamento desse processo junto às crianças. A avaliação formativa consiste em levar em consi- deração o percurso para promover a aprendizagem; para isso, é importante a coleta de dados que possam compor essa avaliação, como: escuta e transcrição das ações das crianças, fotografias, relatórios, planilhas, as próprias atividades do livro do estudante e muitas outras possibilidades evidenciando a progressão da criança e do grupo. Esta coleta constante apontará caminhos para que seja possível avaliar e pontuar avanços e dificulda- des das crianças e averiguar se a aprendizagem está sendo efetiva, ou se é necessário repensar as estratégias e os planejamentos utilizados até o momento para me- lhor atender às necessidades das crianças. É importante lembrar que durante as observações e registros, além de se atentar às habilidades desenvolvidas com relação à numeracia e literacia, é necessário levar em consideração também as relações interpessoais, o desen- volvimento da autonomia, o aprimoramento de práticas motoras e outros fatores essenciais para o desenvolvi- mento da criança na Educação Infantil. A seguir você encontrará algumas possibilidades de questionamentos relativos a cada estudante que auxilia- rão no monitoramento das aprendizagens. Política Nacional de Alfabetização – PNA Conhecimento alfabético • Reconhece a escrita das letras J a R? • Identifica a representação sonora das letras J, K, L, M, N, O, P, Q e R nas palavras? Consciência fonológica e fonêmica • Estabelece relações entre letras e sons? • Arrisca-se identificar rimas e aliterações? Linguagem e compreensão oral • Utiliza palavras para se expressar? • Consegue expressar-se com intencionalidade? • Utiliza vocabulário ampliado para se expressar com intencionalidade? Nomeação automática rápida • Reconhece as letras do alfabeto? • Nomeia e escreve com facilidade as letras quando apresentadas ou ditadas? MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 95 Nomeação automática rápida de objetos ou cores • Identifica objetos, alimentos e/ou cores com facilidade? • Estabelece relações entre objetos, alimentos ou cores que compõem um conjunto? Memória fonológica • Consegue compreender informações dadas para agir de acordo com elas? • Utiliza informações para responder às perguntas? • Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio nome. Escrita ou escrita do nome • Identifica e escreve letras? • Estabelece relação entre a escrita e a representação sonora das letras para arriscar hipóteses? Compreensão oral de textos • Identifica os personagens dos textos? • Reconhece açõesdesses personagens? • Estabelece relações com os acontecimentos dos textos? Base Nacional Comum Curricular – BNCC O Eu, o outro e o nós (EI03EO04) • Expressa seus desejos, sentimentos e opiniões? • Demonstra entender o que o outro expressa? • Preocupa-se em expor suas ideias e considerar as ideias do grupo? Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF01) • Relata fatos e acontecimentos importantes? • Demonstra interesse em conhecer diferentes histórias relacionadas ao seu grupo e à sua comunidade? • Experimenta expressar suas opiniões e emoções atra- vés de registros gráficos? (EI03EF02) • Identifica rimas e aliterações nos textos e palavras? • Experimenta aplicar outras palavras a fim de criar rimas e aliterações em atividades? (EI03EF04) • Compreende o enredo de histórias? • Reconta histórias sem o apoio de imagens? • Reconta com intencionalidade histórias ouvidas defi- nindo contextos e personagens? • Retoma detalhes da história? (EI03EF05) • Identifica os personagens dos textos? • Reconhece ações dos personagens dos textos? • Emprega as ações da história na ordem correta? • Descreve os acontecimentos com riqueza de detalhes? (EI03EF07) • Reconhece diferentes gêneros textuais por meio da observação estrutural? • Arrisca hipóteses sobre textos, parlendas, trava-línguas, cantigas e adivinhas? MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 96 Introdução Nesta unidade, o objetivo é consolidar alguns conceitos e práticas desenvolvidos ao longo do livro, como reconhe- cimento de gêneros textuais, representações sonoras de letras, maior familiaridade em identificar rimas e aliterações, facilidade em recontar histórias e em expor ideias e opiniões. As atividades têm como objetivo ofertar vivências para ampliação de conceitos de literacia e promover reflexões acerca do sistema alfabético, valorizando o desenvolvi- mento da consciência fonológica das crianças. O Livro do Estudante oferece práticas que têm como propósito desempenhar a função de pressupostos para explorações e experiências contextualizadas dos grupos. Nas orientações das atividades, são explicadas reco- mendações de condução das atividades, formas de estí- mulos por meio de desafios e questionamentos e alusões sobre possíveis inseguranças que poderão ocorrer ao longo do processo. Objetivos • Identificar as letras S, T, U, V, W, X, Y e Z. • Conhecer e produzir a representação sonora das letras S, T, U, V, W, X, Y e Z. • Desenvolver a comunicação oral por meio da exposi- ção de ideias. • Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e opiniões. • Apreciar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. • Manipular os sons da fala por meio de rimas, alitera- ções, músicas, trava-línguas e brincadeiras orais. • Organizar oralmente histórias coletivas. • Promover a exploração de livros físicos. • Arriscar hipóteses em relação à linguagem escrita. • Desenvolver consciência fonológica e fonêmica. 4 Na BNCC O eu, o outro e o nós (EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por dife- rentes culturas e modos de vida. Corpo, gestos e movimentos (EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e neces- sidades em situações diversas. Escuta, fala, pensamento e imaginação (EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e ritmos. (EI03EF03) Escolher e folhear livros, procurando orien- tar-se por temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o professor como escriba. (EI03EF06) Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea), em situações com função social significativa. (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros co- nhecidos para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações etc.) (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea. Na PNA • Conhecimento alfabético: conhecimento do nome, das formas e dos sons das letras do alfabeto. • Consciência fonológica e fonêmica: habilidade abrangente que inclui identificar e manipular in- tencionalmente unidades da linguagem oral, como palavras, sílabas, rimas e fonemas. • Nomeação automática rápida: habilidade de no mear rapidamente uma sequência aleatória de letras ou dígitos. • Nomeação automática e rápida de objetos ou cores: habilidade de nomear rapidamente sequên- cias de conjuntos de figuras de objetos (por exem- plo, carro, árvore, casa, homem) ou cores. • Memória fonológica: habilidade de lembrar-se de uma informação dada oralmente por um curto período. • Escrita ou escrita do nome: habilidade de escrever, a pedido, letras isoladas ou o próprio nome. • Linguagem oral: habilidade de produzir e com- preender a linguagem oral, incluindo vocabulário e gramática. • Compreensão de textos. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 97 4 81 ALFABETO LETRA S s 1. VAMOS CONHECER A LETRA S? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. S S s s 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA S NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. SAPO sapo Fe rn an do F av or et to El en a Sh er en go vs ka ya /S hu tte rs to ck .c om Para começar Faça a letra S com fita-crepe no chão da sala de aula. Depois, convide as crianças a caminhar sobre a letra, relembrando o movimento do traçado dela. Depois de trabalharem o corpo, elas poderão passar para o papel. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a ima- gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan- do ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, por isso a importância das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede à criança que procure a placa com a escrita do seu nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Agora, vamos pensar em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra S, por exemplo. Se a criança se chama SARA e SIMONE, e você pede a Sara que procure a plaquinha com o nome dela, muito provavelmente ela pegará qualquer uma das placas em que o nome comece com a letra S. Se ela pegar a placa escrito SIMONE, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra S, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que tem mais de um nome na sala que começa com a letra S e procurará a última letra do nome dela (A) com sua ajuda. Assim, a criança desenvolverá ancoragens das letras dis- postas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conheci- mentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do sapo e apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra S. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com S. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra S traçada na areia e façam o movimento com o dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá- gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra SAPO, enfatizando arepresen- tação sonora da letra S. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Prepare, com antecedência, um material com imagens de objetos, animais, alimentos ou outras figuras que começam com a letra S. Inclua nesse grupo duas outras imagens que começam com outras letras, por exemplo: sino, sorvete, sapo, dominó e lápis. Organize as crianças em círculo e espalhe o material com as imagens no centro. Então, peça que selecionem/apontem/peguem apenas as imagens cujos nomes começam com a letra S. 81 Atividades multissensoriais, como caminhar sobre letras desenhadas no chão, favorecem a coordenação motora ampla e possibilitam maior destreza no momento de escrever com lápis e papel. C ai o B or ac in i MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 98 83 5. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. MEU SININHO MEU SININHO, MEU SININHO, MEU SINÃO, MEU SINÃO, BATE DE MANSINHO, BATE DE MANSINHO, DIM, DEM, DÃO DIM, DEM, DÃO. CANTIGA. A) QUAIS PALAVRAS DA CANTIGA RIMAM? B) VAMOS DESCOBRIR PALAVRAS ESCONDIDAS? OBSERVE. SININHO, MANSINHO; SINÃO, DÃO. C) DIGA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS SACOLA E SAPATO SEPARANDO-AS EM PARTES MENORES. D) DEPOIS, TIRE A PRIMEIRA PARTE DELAS. QUAIS PALAVRAS VOCÊ DESCOBRIU? FAÇA DESENHOS PARA REPRESENTÁ-LAS. SININHO NINHO SINÃO NÃO DESENHAR COLA E PATO. Ilu st ra çõ es : C ib el e Q ue iro z 82 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA SOL. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DO POEMA. A INVENÇÃO DO PRIMEIRO OLHOU O DO E ACHOU ESQUISITO. DEPOIS EXAMINOU O DO E DISSE: “SOCORRO!” JÁ O DO ACHOU INTERESSANTE. MAS FOI QUANDO JUNTOU O DO E O DO QUE O INVENTOR CHEGOU AO . RICARDO SILVESTRIN. É TUDO INVENÇÃO. SÃO PAULO: ÁTICA, 2006. P. 16. A) QUE ANIMAL CITADO NO POEMA TEM O NOME INICIADO PELO SOM DA LETRA S? SAPO. B) QUAIS PALAVRAS DO TEXTO RIMAM? REPITA-AS EM VOZ ALTA. C) DESENHE UM ANIMAL OU OBJETO CUJO NOME COMECE COM O MESMO SOM INICIAL DE SAPO E SAPATO. COM A LETRA S. A nd re ia V ie ira RESPOSTA PESSOAL. 4. B) MOSQUITO, ESQUISITO; CACHORRO, SOCORRO; ELEFANTE, INTERESSANTE; SAPO, PATO, SAPATO. Ilu st ra çõ es : E du ar do B el m iro Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra S e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra S, fale em voz alta a palavra SOL. Depois, peça às crianças que a repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho, para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra SOL começa com que letra? Vamos representar esse som? Leia o texto e peça às crianças que acompanhem a leitura com o dedo indicador. Organize uma roda e per- gunte: Quais animais aparecem no texto? Quantos são? Como é o pé do mosquito? E o pé do elefante? O que o inventor juntou? E o que ele descobriu? Que animal do texto tem o nome iniciado pelo som da letra S? (O campo semântico da palavra inventor será abordado no Glossá- rio ao final da unidade.) Em seguida, proponha às crianças que identifiquem as rimas do poema. Caso as crianças apresentem dificuldade para encontrar as rimas, oriente-as a repetir o nome das figuras com entonação ao som final para que percebam as combinações sonoras (MOSQUITO – ESQUISITO, CACHORRO – SOCORRO, ELEFANTE – INTERESSANTE, SAPO – PATO – SAPATO). Por fim, peça que desenhem um animal ou um objeto que tenha o nome iniciado com o mesmo “som” (repre- sentação sonora) de SAPO e SAPATO. Ampliação Cante com as crianças O sapo não lava o pé, fazen- do as substituições das vogais para cada estrofe. Por exemplo: Depois faça o mesmo com as outras vogais: E sepe nê leve e pé. /I sipi ni livi i pi/ O sopo no lovo o pó /U supu nu luvu u pú, e tentem cantar a cantiga inteira do mesmo jeito que foi feito com a primeira estrofe. Desafie as crianças nessa brincadeira. 82 A sapa nã lava a pá Nã lava parqua nã qua Ala mara lá na laga Nã lava a pá parqua nã qua Mas qua chalá! Cantiga. 83 Para começar Relembre com as crianças o som da letra S e peça que o repitam algumas vezes. Depois, incentive-as a lembrar palavras que começam com S. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 99 84 LETRA T t 1. VAMOS CONHECER A LETRA T? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. T T t t 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA T NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. TUCANO tucano Fe rn an do F av or et to ap pl e2 49 9/ Sh ut te rs to ck .c om Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra T com tampinhas. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a ima- gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representa- ção sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, por isso a importância de registrar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra T, por exemplo, TAPETE e TATU. Se você apresenta a escrita dessas palavras e pede à criança que aponte para a palavra TATU, muito prova- velmente ela mostrará qualquer uma das duas palavras que começam com a letra T. No entanto, se pediu que aponte para TATU e a criança apontou para TAPETE, você poderá mediar o aprendizado da seguinte ma- neira: Muito bem, essa palavra começa com a letra T, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança 84 Orientações Cante a cantiga com as crianças. Estimule-as a fazer gestos para representá-la. Pergunte: Vocês conheciam essa cantiga? E a canção popular francesa Frère Jacques? Se for possível, coloque essa canção para tocar a fim de que ouçam o ritmo e a acompanhem com palmas, por exemplo. Depois, pergunte se perceberam algumas rimas entre as palavras e deixe que conversem sobre elas, levantando estratégias para localizá-las. Caso as crianças apresentem dificuldade em encontrar as rimas, oriente-as para que repitam a cantiga com entonação no som final, a fim de que percebam as combinações sonoras. É preciso dar entonação aos finais INHO e ÃO. Em seguida, retome as palavras SININHO e SINÃO, que aparecem no texto da cantiga. Pergunte: Vocês conseguem encontrar as palavras escondidas? Ou seja, aquelas que estão contidas em outras quando retiramos alguma parte delas? Peça que observem as imagens e diga: Vamos falar a palavra SININHO separando-a em partes menores? SI-NI-NHO. E agora, se tirarmos o SI, o que fica? Faça o mesmo com SINÃO. Por fim, peça que pronunciem pausadamente as pa- lavras SACOLA e SAPATO separando-as em partes me- nores. Depois, solicite que excluam a primeira parte. Pergunte: Que palavras conseguimos formar? Espera-se que as crianças percebam que, sem a primeira parte, formam-se as palavra COLA e PATO. Por fim, peça que desenhem as palavras encontradas. Ampliação Retome a cantiga do livro e trabalhe a consciência de palavras por estrofe ou frase. Leia a primeira estrofe e peça às crianças que estalem os dedos para cada palavra lida. Ao final, pergunte quantas palavras ouviram. Repita o processo com todas as estrofes. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 100 85 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA TAMBOR. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. CANTE A CANTIGA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. COM A LETRA T. Car olin a Sa rt ór io SOL TAPETE SOPA TÊNIS A nd ré ia V ie ira TOMATINHO VERMELHO TOMATINHO VERMELHO PELA ESTRADA ROLOU. UM GRANDE CAMINHÃO VEIO E O TOMATINHO ESMAGOU. POBRE DO TOMATINHO, COITADO DO TOMATINHO, KETCHUP VIROU! CANTIGA. A) VOCÊ OUVIU A PALAVRA TOMATINHO? QUANTAS VEZES VOCÊ A ESCUTOU? QUATRO VEZES. B) COM QUAL LETRA ESSA PALAVRA COMEÇA? VAMOS REPRESENTAR O SOM DELA? COMEÇA COM A LETRA T. C) REPITA A PALAVRA TOMATINHO PAUSADAMENTE E BATA UMA PALMA PARA CADA PARTE QUE DISSER. QUANTAS PALMAS VOCÊ BATEU? QUATRO. 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS EM VOZ ALTA. DEPOIS, CIRCULE AS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA T. M ar co C or te z Sempre que possível, estimule as crianças a explorar o espaço da escola, descobrir objetos e nomeá-los a fim de ampliar o repertório delas. Ampliação 2 Aproveite a imagem do tucano do Livro do Estudante para conversar com as crianças sobre as diferentes formas de locomoção dos animais. Inicie perguntando às crian- ças: Como o tucano se locomove? Todos os animais se locomovem da mesma maneira? Nesse momento, deixe que troquem memórias relacionadas ao tema. Incentive as crianças a considerar os diversos tipos de animal, não apenas os mamíferos e terrestres, que são mais facilmente lembrados. Inclua na conversa os animais que voam, como o tucano, e os que nadam, como os peixes. Depois da con- versa, promova uma brincadeira na qual as crianças imitem perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra T e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra TATU, a letra U. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da es- querda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem do tucano e apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra T. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com T. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra T traçada na areia e façam o movimento com o dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá- gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra TUCANO, enfatizando a repre- sentação sonora da letra T. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação 1 Proponha às crianças que procurem na sala nomes de objetos que comecem com o som da letra T. Você pode produzir uma lista com esses nomes e disponibilizá-la como material de apoio da turma. as formas de locomoção de diferentes animais, como o rastejar da cobra, o andar do elefante, o trotar do cavalo, o voar dos pássaros e assim por diante. Ampliação 3 BARROS, Sônia. Tatu-balão. Belo Horizonte: Aletria, 2015. Por meio de rimas, ele conta a história de um tatu que queria ser um balão para voar. Sempre que o animalzinho tentava essa proeza, caia e rolava pelo chão. Até que um dia conheceu um menino que lhe apresentou uma pipa. O tatu se agarrou na rabiola dela e, finalmente, conse- guiu voar, além de ter feito um novo amigo. Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sonora. Pronuncie a letra T e peça às crianças que atentem aos mo- vimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra T, fale em voz alta a palavra TAMBOR. Depois, peça às crianças que a repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de fren- te para um espelho, para facilitar a visualização dos movi- mentos orofaciais. Pergunte: A palavra TAMBOR começa com que letra? Vamos representar esse som? 85 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 101 86 6. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, CIRCULE AS IMAGENS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA T. 7. VOCÊ CONHECE ESSES PERSONAGENS? DIGA O NOME DELES. A) MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES TÊM A LETRA T NO MEIO DA PALAVRA. B) VOCÊ CONHECE AS HISTÓRIAS DO PETER PAN, DA CINDERELA E DO GATO DE BOTAS? PESQUISE LIVROS DE HISTÓRIAS E CONTOS E FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR A HISTÓRIA DE QUE VOCÊ MAIS GOSTA. PETER PAN CINDERELA GATO DE BOTAS RESPOSTA PESSOAL. Ilu st ra çõ es : E st úd io d oi s de n ós Ilu st ra çõ es : D es en ho ra m a Cante a cantiga Tomatinho vermelho com as crianças em duplas e estimule-as a criar gestos para acompa- nhá-la. Depois, pergunte: Vocês já comeram tomate na salada? Experimentaram suco de tomate? Como é o sabor do tomate? Qual é a cor dele? O que há dentro do tomate? Podemos comer as sementinhas? Siga com as perguntas para estimular a oralidade e expandir o repertório da fala. Explique-lhes que o tomate é a base para outros alimentos que consumimos em nosso dia a dia. Incentive-as a falar sobre a história narrada na cantiga: Vocês ouviram o nome de uma fruta? Qual? A palavra TOMATINHO começa com que letra? Vamos representar esse som? O que aconteceu com o toma- te? Quem apareceu na estrada? O que o caminhão fez com o tomatinho? O que ele virou? Verifique se sabiam que o ketchup é feito de tomate e retome a explicação sobre outros alimentos feitos à base dessa fruta, como molhos e tomate seco. Pergunte quantas vezes as crianças escutaram a pala- vra TOMATINHO na cantiga e peça que representem o som da letra T. Em seguida, solicite que repitam a palavra pausadamente e batam uma palma para cada parte que disserem. Espera-se que identifiquem que a palavra TO- MATINHO tem quatro partes. Mostre as figuras da última atividade e verifique se elas as reconhecem. Leia pausadamente as palavras e pergunte: Com que letra começa a palavra SOL? Vamos representar esse som? E TAPETE? Faça o mesmo para as outras palavras da atividade. Disponibilize lápis grafite e oriente as crianças a circular apenas as palavras que co- meçam com o som da letra T. Caso apresentem dificuldade, retome os nomes dos objetos e fale-os pausadamente, com entonação ao som inicial. Você também pode usar outras palavras para esti- mular as crianças a perceber o mesmo som inicial da letra T como nas palavras da atividade. Ampliação 1 Faça uma lista de palavras que iniciem com o som da letra T. O professor será o escriba. Ao final, peça às crian- ças que observem as palavras da lista e identifiquem as letras que já conhecem dizendo seus nomes. Ampliação 2 Utilize a imagem do tambor presente no Livro do Estudante para conversar sobre a cultura afro-brasileira. Explique que o tambor é um instrumento presente em ritmos musicais que foram criados por africanos, por exemplo, o samba. O samba é um estilo musical rápido e animado, presente em muitas festas brasileiras, inclu- sive na maior e mais conhecida: o Carnaval. Pergunte às crianças se elas conhecem esse ritmo musical e onde costumam ouvi-lo. Nesse momento, permita que as crianças troquem vivências com os demais colegas de classe, permitindo que ampliem o repertório sobre o tema. Se necessário, utilize um aparelho de som ou 86 Para começar Com antecedência, separe palitos de sorvete. Depois, distribua-os às crianças e incentive-as a montar a letra T (veja abaixo um modelo). Após a montagem da letra, peça que façam o traçado do movimento do T com o dedo indicador, passando-o sobre os palitos. m uh am ad m iz an b in n ga te ni / Sh ut te rs to ck .c om computador para reproduzir músicas do ritmo musi- cal, escolhidas antecipadamente, para que as crianças compreendam do que se trata. Ao final, permita que as crianças dancem ou imitem alguns movimentos que repre- sente o ritmo musical. Contudo, deixe que se expressem livremente seguindo o ritmo da música. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 102 87 LETRA U u 1. VAMOS CONHECER A LETRA U? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. U U u u 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA U NO AR. DEPOIS, COMO LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. UVA uva Fe rn an do F av or et to ba nu s ev im /S hu tte rs to ck .c om 87 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra U com tinta. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a ima- gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etária, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quan- do ela ainda não sabe escrever o próprio nome, busca a ancoragem da primeira letra, por isso a importância das plaquinhas com os nomes das crianças da turma. Se você pede à criança que procure a placa com a escrita do seu nome, ela sempre buscará pela primeira letra. Agora, vamos pensar em duas crianças na sala com o nome iniciado pela letra U, por exemplo, ÚRSULA e URIEL, e você pede a ÚRSULA que procure a plaqui- nha com o nome dela. Muito provavelmente ela pegará qualquer uma das placas em que o nome comece com a letra U. Se ela pegar a placa escrito URIEL, você po- derá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, seu nome começa com a letra U, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança perceberá que há mais de um nome na sala que começa com a letra U e Orientações Mostre as imagens e peça às crianças que digam o nome de cada elemento. Solicite, em seguida, que circu- lem as imagens que começam com o som da letra T: tuli- pa e tesoura. Depois, observe com elas os personagens de contos e pergunte quais deles elas conhecem. Deixe que façam uma narração coletiva procurando estabelecer a sequência temporal de acontecimentos em cada uma das histórias: Peter Pan, Cinderela e Gato de Botas. Em seguida, fale pausadamente o nome dos personagens e peça às crianças que identifiquem aqueles cujos nomes têm o som da letra T no meio e façam um X nessas ima- gens. Caso elas apresentem dificuldade, oriente-as para observem que o nome está escrito abaixo de cada ilustra- ção e, por meio desse recurso (observação da grafia das palavras), também é possível descobrir as palavras cuja escrita tem a letra T no meio. Por fim, disponibilize alguns livros de contos de fadas e histórias diversas e peça às crianças que os manuseiem e observem as ilustrações, as letras e as palavras que já conhecem, tentando compreender o enredo da história. Depois dessa exploração do material, solicite que elejam um dos livros e façam um desenho que represente a his- tória escolhida. Ao final da atividade, sugere-se organizar uma roda de conversa para que as crianças contem aos colegas suas motivações para a escolha de determinado livro, justificando e argumentando. Ampliação Escolham por meio de votação um conto que seja o preferido da turma e organizem uma encenação da história, com a turma dividida em grupos para que todos tenham a oportunidade de participar. Recomenda-se que utilizem fantasias e acessórios para enriquecer a atividade. MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 103 M ar co C or te z 88 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA URSO. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. OUÇA A LEITURA DA ADIVINHA. O QUE É, O QUE É? ESTÁ NA UVA, NA UVAIA, NA URTIGA E NO UMBU. ESTÁ NA UNHA DO URSINHO E TAMBÉM NA URUTU. ADIVINHA. A) QUAL É O SOM QUE MAIS SE REPETE NAS PALAVRAS DA ADIVINHA? O SOM DA LETRA U. B) ESCREVA A LETRA QUE REPRESENTA ESSE SOM NO QUADRO AO LADO DA ADIVINHA. C) VOCÊ CONHECE OUTROS ALIMENTOS OU ANIMAIS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA U? DESENHE-OS NO QUADRO ABAIXO. COM A LETRA U. Si lv an do R an do U A LETRA U. RESPOSTA PESSOAL. procurará a última letra do nome dela (A) com sua ajuda. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquerda para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Aponte para a imagem da uva e apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra U. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com U. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra U traçada na areia e façam o movimento com o dedo. Depois, com o lápis, tracem-na no espaço da pá- gina. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra UVA, enfatizando a representa- ção sonora da letra U. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação 1 Faça um cartaz coletivo de figuras cujos nomes come- çam com o som da letra U. Aproveite esse momento para verificar o repertório das crianças e ampliá-lo. Incentive- -as a arriscar em suas hipóteses. Ampliação 2 Em um espaço amplo e aberto, proponha a brinca- deira “urso dorminhoco”. Explique que a turma deve se organizar em grupos. Uma criança será o ursinho dormi- nhoco, que vai ficar no meio do espaço, sentado ou deita- do. Cada grupo terá um nome de animal. Quando todos estiverem em seus lugares, diga o nome de um grupo para trocar de lugar com outro grupo. O urso acorda e tenta pegar um dos jogadores enquanto eles trocam de lugar. Quem for apanhado sai do jogo, e o grupo que tiver mais crianças ao final da brincadeira é o vencedor. A brincadeira também pode ter outra versão: em vez de as crianças pegas saírem da brincadeira, viram urso também. Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra U e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra U, fale em voz alta a palavra URSO. Depois, peça às crianças que a repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho, para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra URSO come- ça com que letra? Vamos representar esse som? Leia a adivinha com as crianças e estimule-as a en- contrar a resposta. Pergunte: Vocês já viram um cacho de uvas? Qual é o nome da árvore dessa fruta? Vocês já a experimentaram? Qual é o sabor dela? Ela é doce ou azeda? Deixe que se expressem livremente, levantando hipóteses e justificando-as. Aproveite o momento para sondar o conhecimen- to prévio das crianças sobre o contexto abordado. (O campo semântico das palavras urtiga, umbu e urutu será abordado no Glossário ao final da unidade.) Fale também sobre os diferentes tipos e cores de uvas e explique-lhes que a uva é pequena, arredondada, de casca lisa, com cheirinho doce e sabor agradável e bas- tante rica em nutrientes, especialmente vitamina C. Depois, pergunte se identificam o som que mais aparece 88 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 104 89 LETRA V v 1. VAMOS CONHECER A LETRA V? PASSE O DEDO INDICADOR SOBRE ELA. V V v v 2. COM O DEDO, FAÇA O MOVIMENTO DA LETRA V NO AR. DEPOIS, COM O LÁPIS, REPITA ESSE MOVIMENTO PARA TRAÇÁ-LA E, EM SEGUIDA, ESCREVA-A NO QUADRO. VACA vaca Fe rn an do F av or et to G ui ta r p ho to gr ap he r/S hu tte rs to ck .c om nas palavras da adivinha e peça que registrem a letra que tem essa representação sonora. Proponha que pensem em outros alimentos ou animais cujos nomes começam com o som da letra U. Estimule-as a pensar em outras palavras que começam com o som da letra U. Amplie o campo semântico da atividade e diga a elas que podemos pensar em animais, comidas, objetos, entre outras coisas. Pergunte: Vocês conhecem outras pa- lavras que começam com a letra U? Não vale repetir UVA. Vamos representar o som? Depois, peça que escolham al- gumas palavras e façam o desenhono espaço da página. Caso as crianças apresentem dificuldade, retome a leitura da adivinha e pronuncie as palavras pausadamente, com entonação ao som inicial. Ampliação 1 Elabore uma lista com nomes em que a letra U apare- ce no início, no meio ou no final das palavras, com letras móveis ou impressas. Pergunte para as crianças qual é a letra inicial de cada palavra. Quando a letra U aparecer no meio da palavra, lem- bre-se de destacar que essa palavra não começa com essa letra. Assim, quando pedir uma palavra que começa com U e a criança disser OURO, você deverá mediar a aprendizagem, organizando o pensamento da criança da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra tem U, mas não começa com a letra U. A palavra OURO começa com a letra O. E repita a palavra. É importante envolver essas problematizações no processo de aprendizado para que as crianças levantem e testem suas hipóteses e, por meio de mediações, come- cem a estruturar a formação das palavras. Ampliação 2 Organize as crianças em roda, ou quando precisarem escolher uma criança que será a primeira a fazer algo pro- ponha a brincadeira “Uni, duni, tê”. Uni, duni, tê Salame minguê Um sorvete colorê O escolhido foi você. Parlenda. No final, a última criança apontada é a escolhida. 89 Para começar Proponha o traçado multissensorial do movimento da letra V com folha lixa. Orientações Peça às crianças que observem com atenção a ima- gem da caixa de areia. Pergunte quem sabe o nome da letra traçada na areia e se reconhecem sua representação sonora. Peça também que falem palavras ou nomes de colegas da turma que comecem com esse som. Um indicador importante para o ensino das letras e suas respectivas representações sonoras é o destaque para a letra inicial e a final das palavras. Nessa faixa etá- ria, a criança será estimulada a ouvir com consciência. Quando ela ainda não sabe escrever palavras, busca a ancoragem da primeira letra, por isso é importante regis- trar as palavras trabalhadas com a turma. Se você pede à criança que procure uma palavra, ela sempre buscará pela primeira letra. Vamos pensar em uma atividade com duas palavras iniciadas pela letra V, por exemplo, VASSOURA e VASO. Se você apresenta a escrita dessas palavras e pede à criança que aponte para a palavra VASSOURA, muito provavelmente ela mostrará qualquer uma das duas pa- lavras que começam com a letra V. No entanto, se pediu que aponte para VASSOURA e a criança apontou para VASO, você poderá mediar o aprendizado da seguinte maneira: Muito bem, essa palavra começa com a letra V, mas termina com que letra? Nesse momento, a criança MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 105 90 3. DIGA EM VOZ ALTA A PALAVRA VESPA. A) COM QUE LETRA ELA COMEÇA? B) VAMOS REPRESENTAR ESSE SOM? 4. VITAMINA DE FRUTAS É UMA BEBIDA GOSTOSA E SAUDÁVEL! VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU? OUÇA A LEITURA DA RECEITA. COM A LETRA V. VITAMINA DE FRUTAS INGREDIENTES: • 1 MAMÃO; • 1 MAÇÃ; • 1 BANANA; • 1 COPO DE LEITE. MODO DE PREPARO BATA TODOS OS INGREDIENTES NO LIQUIDIFICADOR E PRONTO! ACERVO DOS AUTORES. A) AGORA, VAMOS NOS MEXER! FIQUE DE PÉ, REPITA PAUSADAMENTE O NOME DOS INGREDIENTES E DÊ UM PASSO À FRENTE PARA CADA PARTE QUE DISSER. B) QUANTOS PASSOS VOCÊ DEU? PINTE OS QUADRINHOS PARA REPRESENTAR ESSA QUANTIDADE. LEITE MAMÃO BANANA MAÇÃ Ilu st ra çõ es : L ili an G on za ga M A R C EL O P A R D U C C I E M A R IA H EL EN A SP O N C H IA D O /M A R D E PA LH A Li lia n G on za ga perceberá que há mais de uma palavra na atividade que começa com a letra V e, com sua ajuda, procurará a última letra da palavra VASSOURA, a letra A. Dessa maneira, a criança desenvolverá ancoragens das letras dispostas nas palavras e a noção de lateralidade da escrita da esquer- da para a direita; aos poucos, esses conhecimentos vão sendo consolidados. Nesse momento, aponte para a imagem da vaca e apresente a escrita da palavra e a representação sonora da letra V. Pensem juntos em outras palavras que iniciam com V. Peça às crianças que passem o dedo indicador sobre a letra V traçada na areia e façam o movimento com o dedo. Depois, com lápis, tracem-na no espaço da pági- na. Caso as crianças apresentem dificuldades, ofereça outros suportes para que treinem o traçado e ampliem a confiança no movimento da letra. Se necessário, repita pausadamente a palavra VACA, enfatizando a repre- sentação sonora da letra V. Represente também o som dessa letra com outras palavras. Ampliação Converse com as crianças e ensine a parlenda “Vaca amarela /Babou na panela / Quem falar primeiro / Vai lamber a baba dela”. Pergunte: Vocês conhecem essa brincadeira? Quais palavras rimam? Explique que ao final da parlenda ninguém pode falar. Quem falar primeiro sai da brincadeira e ajuda a recitar os versos. Para começar Relembre o nome da letra e sua representação sono- ra. Pronuncie a letra V e peça às crianças que atentem aos movimentos orofaciais (movimentos articulatórios da boca). Orientações Antes de iniciar as atividades propostas para trabalhar a letra V, fale em voz alta a palavra VESPA. Depois, peça às crianças que a repitam, percebendo os movimentos da boca. Essa dinâmica pode ser feita com a criança de frente para um espelho, para facilitar a visualização dos movimentos orofaciais. Pergunte: A palavra VESPA começa com que letra? Vamos representar esse som? Converse com as crianças se já experimentaram e se gostam de vitamina de frutas. Diga a elas que a vitamina pode ser preparada com frutas, folhas e grãos e que é uma bebida muito saudável e saborosa. Leia os ingredientes da receita e sugira às crianças uma brincadeira para mexer o corpo: para cada parte do nome dos ingredientes da vitamina, elas deverão dar um passo à frente. Peça que se posicionem de pé e ouçam atentamente as palavras que você disser. Para a palavra LEI-TE, as crianças darão dois passos à frente. Assim, a cada palavra dita, incentive o grupo a perceber se foram dados mais ou menos passos, a fim de esti- mular a percepção das partes menores e desenvolver a noção de quantidade. Peça que pintem uma bolinha para cada passo que deram referente a cada ingrediente da receita. Caso as crianças apresentem dificuldade, fale pausadamente as palavras da receita, com ênfase às partes menores, e au- xilie-as na contagem com materiais concretos. Ampliação 1 Crie com ajuda das crianças uma lista de nomes com o som da letra V, iniciando com nome de pessoas que este- jam na sala, se estendendo às pessoas que trabalham na escola de um modo geral até chegar em outras pessoas que conhecem fora do ambiente escolar. Ampliação 2 Sugira às crianças que façam uma vitamina de frutas. Para isso, liste as frutas que elas escolherem e eleja quais delas resultarão em uma deliciosa vitamina. Mostre os utensílios de cozinha necessários para a receita e os ou- tros ingredientes de que precisarão para prepará-la. Leve as crianças para a cozinha ou outro espaço adequado na escola para realizar essa proposta. Se a escola não puder fornecer as frutas, peça aos pais, com antecedência, que as enviem para a escola. Cada criança pode trazer um item. Depois, criem uma lista, com os nomes dos itens trazidos pelas crianças ou que foram disponibilizados pela escola, incentivando-as a repetir as palavras sempre que necessário e refletindo sobre o som e sua escrita. 90 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA DO BRASIL 106 91 5. OBSERVE AS IMAGENS E DIGA O NOME DELAS. DEPOIS, MARQUE UM X NAS FIGURAS CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA V. 6. VOCÊ CONHECE ESSAS CORES? QUAL É O NOME DELAS? CIRCULE APENAS AS CORES CUJOS NOMES COMEÇAM COM O SOM DA LETRA V. C am ila d e G od oy Ilu st ra çõ es : M ar co C or te z Para começar Retome as palavras e a representação sonora da letra V. Explique para as crianças que ao fazer o número dois com os dedos das mãos elas conseguem visualizar a letra V. Observe