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Relatório de Estágio em Saúde Mental

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
 JOSÉLIA OLIVEIRA SILVA 
(SES 1275) 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I SUPERVISIONADO 
CLÍNICA LA RAVARDIERE LTDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS/MA 
2023 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Josélia Oliveira Silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES 1275) – Estágio I 
15/02/2023 
 
 
DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL 
Local de Estágio: Clínica LA Ravardiere Limitada 
Enderenço: Alameda Mearim, 1 - Olho D'agua, São Luís- MA 
Telefone: (98) 30118830 
Orientadora Local: Silvania Regina Pereira Coelho CRESS 1466 REGIÃO: 2 
Supervisora de Campo: Valdely dos Santos Martins CRESS 8698 REGIÃO: 2° 
Carga Horaria: 150 horas início: 13/12/2022 a 06/02/ 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Atualmente a saúde mental vem sendo bastante discutida perante a nossa 
sociedade, sendo assim o motivo da escolha deste tema. Quando associamos a loucura 
com a saúde mental enquanto doença acabamos por disseminar e mascarar o caráter 
humano controlando a normalização como sociedade humana. 
Ao perceber quanto o assistente social pode contribuir com a área da saúde mental 
foi que surgiu o interesse por este tema em questão. Durante a prática de estágio ao me 
aproximar bastante desta realidade, onde pude observar um crescente, e com isso surge 
novos questionamentos a respeito da contribuição do assistente social quanto o exercício 
da saúde mental. 
Com a constituição federal em 1988 e as mobilizações sociais conseguem 
consolidar a efetuação do tripé da seguridade social que garante os direitos fundamentais 
de saúde, previdência social e assistência social. Também faz se a pensar em uma nova 
conceituação sobre a saúde mental, com um novo modelo de atenção a pessoa com 
transtorno mental voltado ao termo de reabilitação social. 
Muitos desafios são obtidos ao longo dessa caminhada e podemos apreender que 
apesar dos avanços obtidos com a política de saúde mental, estes últimos anos tem 
demonstrado essa realidade como um campo om bastantes desafios para a atuação 
destes profissionais. Dentre estes desafios temos o comprometimento com os princípios e 
valores do Sistema Único de Saúde e os da reforma Psiquiátrica. 
O presente trabalho vislumbra a experiência do estágio realizado na Clínica LA 
Ravardiere em São Luís /MA uma unidade de Média Complexidade. É um serviço de 
saúde mental aberto e comunitário introduzido no Brasil após as reivindicações ocorridas 
pela Reforma Psiquiátrica, considerado referência institucional na reabilitação psicossocial 
das pessoas com transtorno mental atualmente. 
 É neste lócus de aprendizado em que ocorre a relação entre estagiário e 
supervisor/assistente social acontecem, havendo troca de conhecimentos, e, por meio de 
discussões e fundamentações teórico-metodológicas, ético-político e técnico - operativo, 
faz com que se legitime a profissão. 
4 
 
 
 
2. RELATO E ANÁLISE DO PROCESSO DE TRABALHO 
 
A Clínica La Vardiere Limitada que tem com razão social Clínica La Vardiere 
Limitada foi fundada em 08 de janeiro de 1976, é uma unidade cadastrada no Cadastro 
Nacional de Estabelecimento de Saúde como Hospital Especializado que presta 
atendimento de saúde na localidade do bairro da cidade de São Luis -MA. Assim tem 
como objetivo promover o bem-estar social e mental, através do acolhimento pessoal e 
familiar, aplicando recursos médicos, psicólogos e terapêuticos, garantindo melhor 
qualidade de vida e a reinserção social. 
Além desse objetivo também a prestação de atendimento para as pessoas da 
região, partir de práticas éticas e princípios tecnológicos e científicos na área da saúde 
mental, utilizando para esse atendimento seus alunos e colaboradores. Também na 
instituição, realizar -se ações psicoterapia individual, grupo e família, bem com 
interseções psicossociais. 
 As equipes da Clínica La Vardiere-LTDA tem o paciente como foco de tratamento. 
A abordagem multidisciplinar possibilita , a partir das intervenções terapêuticas , um maior 
autoconhecimento elevação da autoestima, estimulo a percepção do meio afetivo que o 
cerca e do seu relacionamento com este meio. Assim compreendemos o motivo do 
tratamento e consolidamos o vínculo entre equipes e pacientes com o principal 
instrumentos de reabilitação socio e familiar. 
Ao desenvolver o trabalho na instituição podemos observar que alguns objetivos do 
serviço social, tendo como público alvo sujeitos com demandas decorrentes do uso de 
drogas, são: conhecer e analisar a realidade social vivenciada pelo usuário, a fim de 
identificar, de maneira crítica e analítica, as manifestações da questão social que estão 
presentes na realidade desse usuário; desenvolver estratégias de intervenção juntamente 
com os familiares de pacientes, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares; 
identificar e fortalecer os fatores de proteção, buscando a reinserção social dos usuários, 
resgate da cidadania e a vivência de hábitos saudáveis; buscar recursos que permitam 
identificar os direitos dos usuários e que possibilitem a defesa e a universalização desses 
direitos. 
Os profissionais Assistentes Sociais contribuem para o campo da Saúde Mental, 
com base no Código de Ética profissional de 1993 e na Lei de Regulamentação da 
profissão, formulando e implementando propostas que contribuam com a cidadania, 
mantendo um olhar crítico sobre o usuário de Saúde Mental e seus familiares, assim, O 
Serviço Social se encontra inserido nessa realidade contraditória, em que o 
5 
 
 
 
neoliberalismo acontece simultaneamente ao Movimento de Reforma Psiquiátrica 
(GUIMARÃES, 2013). 
INSERÇÃO E ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE MENTAL 
O trabalho na área da saúde se torna complexo no mercado de trabalho, sendo 
caracterizado por uma diversidade ponderável de ocupações, que compreendem tanto 
aquelas associadas a profissões específicas à política, como as que pertencem ao 
mercado geral de trabalho, assim, diversas visões de divergem e se complementam para 
uma determinada finalidade. O Serviço Social surge na saúde avançando mesmo que de 
forma incipiente e chega à década de 90 com o a categoria desarticulada do Movimento 
da Reforma Sanitária. O projeto privatista vem requisitando ao assistente social, entre 
outras demandas: a seleção socioeconômica dos usuários, atuação psicossocial por meio 
de aconselhamento, ação fiscalizatória aos usuários dos planos de saúde, 
assistencialismo por meio da ideologia do favor (VASCONCELOS, 2003). 
O Serviço Social se apresenta como profissão inserida na divisão social e técnica 
do trabalho, regulamentada pela Lei 8.662/1993, que através dos planos, programas, 
projetos vislumbra desmistificar tal prática. Com a concepção de uma profissão crítica, 
contribui-se com as demais profissões esclarecendo aos diversos setores pertencentes à 
Política de Saúde, proporcionando clareza quanto às suas competências e atribuições 
profissionais. 
Conforme preconiza a Reforma Psiquiátrica, nota-se a relação existente com os 
princípios que norteiam prática profissional dos assistentes sociais, configurando-se então 
a saúde mental não apenas como um campo de trabalho, mas como parte da luta 
também da categoria. 
O estudo de Bisneto (2009) observa os desafios presentes nos dias atuais no 
exercício de Serviço Social na área de saúde mental. O profissional precisa articular, não 
somente com a categoria profissional, mas também com a equipe multiprofissional, 
ampliando uma visão crítica acerca do processo de trabalho em saúde mental, da 
realidade social, da relação entre o desenvolvimento do capitalismo e a existência 
crescente de transtornos mentais e uso de substâncias psicoativas. Exige-se, pois, a 
apreensão do sujeito em sua integralidade, considerandoa relação com o meio em que 
está inserido. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS 
 
A orientação social ocorre por meio de atendimento individual ao usuário e ao 
familiar/cuidador, se faz através de uma escuta qualificada, onde os mesmos procuram o 
serviço social espontaneamente ou por encaminhamento a fim de manifestar sua 
demanda. Dependendo da demanda, a intervenção pode se resultar em uma 
orientação/explicação/esclarecimento, solicitação de visita domiciliar ou institucional ou 
em um encaminhamento formal, conduzindo o usuário ou familiar ao dispositivo que 
solucionará seu problema (demanda). É nesse momento que ocorre a articulação 
intersetorial em rede. O encaminhamento deve ser preenchido em formulário, 
especificando os dados dos usuários, o local que estar-se encaminhando e o motivo do 
encaminhamento. 
O referido serviço tem por objetivo atender à população segundo a lógica do 
território, oferecendo cuidados clínicos, de reabilitação psicossocial e sócio familiar, 
incentivando a busca pela autonomia, fortalecendo o exercício de cidadania e inclusão 
social dos usuários e de seus familiares. Oferece também apoio terapêutico de modo 
intensivo (para pessoas com sofrimento psíquico grave que necessitam de com 
atendimento diário e atenção contínua), semi-intensivo (quando há diminuição da 
desestruturação psíquica opta-se por um atendimento intermediário, mas o usuário ainda 
necessita de atenção direta) e não intensivo (atendimento que pode ser domiciliar, pois o 
usuário não demanda de atenção contínua do serviço) (PONTES, 2014). 
O Assistente Social dentro da saúde mental trabalha junto a uma equipe 
multiprofissional no sentido de proporcionar melhor qualidade de vida por meio de 
orientações. É um profissional de grande importância na área de saúde mental e está 
sempre em busca da inserção e reinserção do indivíduo na sociedade. O serviço social é 
uma profissão regulamentada pela lei 8.662/1993. 
O profissional de serviço social está à frente das demandas que lhe são impostas 
sendo articulador, inovador e mediador. O direcionamento da profissional depende 
exclusivamente do projeto ético político da profissão. 
 
As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, sejam 
aquelas realizadas na saúde ou em outro espaço sócio-ocupacional, são 
orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética 
Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados 
e respeitados, tanto pelos profissionais quanto pelas instituições empregadoras. 
(CEFESS, 2010, p. 33). 
7 
 
 
 
 
 
2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO 
 
 A supervisão profissional em serviço social tem como finalidade melhorar a 
prática do assistente social no sentido do desenvolvimento profissional e pessoal. 
Enquanto processo metodológico, possibilita o desenvolvimento e a consolidação da 
profissão. O seu objetivo consiste em aumentar os conhecimentos e a competência dos 
profissionais. Dentro da instituição tive como facilitadora deste processo a supervisora 
Michele Amaral, desta forma fui tomando conhecimento das demandas atendidas assim 
como os instrumentais que são utilizados nos atendimentos ofertados pelo setor de 
Serviço Social na instituição. 
 
2.2.1 AUTO AVALIAÇÃO 
 
A primeira fase do estágio I procedeu-se com conhecimento no experimento da 
prática da profissão, enquanto estagiária passei a fazer parte de uma experiência 
educacional/interventiva que leva a trilhar um caminho diferente pautado não apenas no 
saber, mas também no saber fazer. Considerando o nosso papel de estagiárias e para 
tanto contamos com apoio das Assistentes Sociais, o que contribuiu para o alcance do 
nosso objetivo. Nessa primeira fase que é o da observação foi nos possibilitado a 
compreensão sobre as demandas que chegam à Unidade e as possibilidades de 
intervenção. As ações desenvolvidas, planejadas e executadas pelo Serviço Social foram 
de extrema relevância para o aprendizado e experiência. 
 
2.2.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS 
✓ 01 Recepção; 
✓ 01 Cozinha; 
✓ 02 banheiros; 
✓ 01 sala de psicologia; 
✓ 01 sala de médico; 
✓ 01 Salas de atendimento; 
✓ 01 sala de enfermaria; 
✓ 01 sala da TO feminina e masculina; 
✓ Alas dividia em cores azul (masculina) rosa (feminina). 
8 
 
 
 
2.2.3 AVALIAÇÕES DA DINÂMICA DE SUPERVISÃO 
 
As orientações e coordenadas da Supervisora de Campo Valdely dos Santos 
Martins estão contribuindo de forma bastante significativa para o experimento do exercício 
da prática profissional, dessa forma a mesma está tendo um papel importantíssimo no 
que tange a dinâmica dos procedimentos e mecanismos internos da Instituição. 
A supervisão de estágio em Serviço Social consiste num acompanhamento direto e 
sistemático do estudante, envolvendo a supervisora de campo e o acadêmico visando a 
formação do profissional do Assistente Social através da apreensão dos conhecimentos 
teóricos-metodológico, ético – políticos, técnicos – operacionais que orientam o exercício 
profissional. 
 A Resolução nº 533/2008 ressalta que é prerrogativa do profissional assistente 
social a supervisão direta do estágio, suas condições que deverão ter como parâmetros 
os termos técnicos e éticos do Serviço Social. A ação supervisora pressupõe o 
desenvolvimento de diferentes papéis que estão situados em diferentes contextos 
socioeconômico, político e cultural dentro de realidades institucionais distintas. Podemos 
salientar como papéis do supervisor de campo hoje: educador, transmissor de 
conhecimentos/experiências e de informações, autoridade e avaliador. 
Neste sentido, falar da Supervisão Direta de Estágio implica em abrir um campo de 
reflexão e debate em que Estágio e Supervisão figurem como ações e relações 
intrínsecas ao saber-fazer do Serviço Social. A supervisão direta de estágio em Serviço 
Social é uma atribuição privativa dos/as assistentes sociais, e toda a sua dinâmica e 
regulamentação vinculam-se a outros processos sócio-políticos e normativos, ou seja, 
trazem implicações de processos que se dão no contexto do ensino superior, do mercado 
de trabalho, assim como de processos internos à profissão. Deste modo, pode-se 
confirmar a complexidade que a envolve, pois diz respeito ao fato de que formação e 
exercício profissional estão imersos em um conjunto de relações sociais, o que faz com 
que sua compreensão não deva se esgotar em seu sentido estrito do fazer cotidiano. 
 O Código de Ética do Assistente Social está vedada a prática do estágio sem a 
supervisão direta, buscando desta forma coibir a presença de estagiários sem a 
supervisão profissional, e a prática de algumas organizações que contratam estagiários 
para a vaga do profissional. Desta forma, a resolução avançou e criou condições 
normativas para a fiscalização exercida pelo CFESS/CRESS, e regulamentando a 
supervisão direta que resultará em uma melhoria das condições de trabalho do estagiário 
e do supervisor ao garantir uma supervisão de qualidade. 
9 
 
 
 
3- CONCLUSÃO 
 
 Está relação de estágio durante a formação profissional é para buscar o interesse 
do discente sobre a profissão, trabalha a consciência, a autonomia, a criticidade, a 
responsabilidade e o dinamismo, mostrando que a competências e qualidades profissional 
vem após as trocas de experiências vivenciadas durante do período de estágio. 
Consequentemente a supervisão pode ser conduzida na perspectiva da democratização 
das decisões e emancipação dos sujeitos envolvidos uma vez que, de acordo com as 
condições objetivas e subjetivas, o profissional tenha a intencionalidade de uma atuação 
que vise à autonomia, democratização e emancipação política dos seus usuários. 
Para que isto seja possível, é necessário que o profissional tenha uma postura 
investigativa, propositiva e crítica para que se tenha uma intervençãofundamentada de 
acordo com a dimensão ético-político, técnico-operativa e teórico-metodológico. Assim, o 
profissional buscará intervenção condizente com o Projeto Ético-Político tendo um 
compromisso com a classe trabalhadora, ou seja, mostra totalmente que a dicotomia 
entre teoria e prática está interligada no decorrer da formação acadêmica e no cotidiano 
profissional. Uma vez que exista veiculação de informações e que os usuários percebam 
seu papel e sua relevância no controle social, a democratização das políticas sociais 
ocorrerá com maior efetividade e a condição dos usuários tende a ser melhorada, sendo 
através da vivência do estágio que o discente passa compreender a importância da 
atuação do assistente social na realidade local da instituição e da própria sociedade. 
Conclui-se que a atuação do profissional em Serviço Social na Clínica LA 
Ravardiere é de extrema relevância, pois este profissional possui um olhar diferenciado 
além de seu compromisso com a efetivação dos direitos e busca pela cidadania dos seus 
usuários. Desta forma, estágio torna–se um espaço para que o discente possa buscar 
respostas prático - objetivas fundamentados em um contexto teórico-metodológico e ético-
político e técnico - operativo. 
 
 
 
10 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: uma análise 
institucional da prática. 2. ed. – São Paulo: Cortez, 2009. 
 
CFESS. Código de Ética do/a assistente social; Lei 8662/93. 10ª ed. Ver. Atual – 
Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2012. 
 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Legislação e Resoluções sobre o 
Trabalho do/a Assistente Social. Resolução CFESS 533/2008. Regulamenta a 
SUPERVISÃO DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social. Brasília: CFESS, 2011. 
 
PEREIRA, S. L. B. GUIMARÃES, S. J. Serviço Social e saúde mental. In: VI 
Jornada Internacional de Políticas Públicas - O desenvolvimento da crise capitalista e 
a atualização das lutas contra a exploração, a dominação e a humilhação, 2013, São Luís. 
Jornada Internacional de Políticas Públicas, 2013. v. 1. p. 1- 
 
PONTES, Marlon Brando Alves. Serviço Social na saúde mental: o desafio das 
ações socioeducativas na reabilitação psicossocial e as provocações para o 
empoderamento das pessoas com transtorno mental. Curso de Serviço Social. 2014. 
 
VASCONCELOS, Ana. A prática do serviço social: cotidiano, formação e 
alternativas na área da saúde. 2.ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003.

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