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Sistema Respiratório das Aves Opérculo – proteção para a narina Septo medial – separa as duas cavidades nasais Conchas nasais – interior da cavidade nasal, para aumentar o atrito com o ar, permitindo o aquecimento e umidificação do ar. Concha nasal rostral – em aves, tem glândula do sal que secreta solução hipertônica de cloreto de sódio. Concha nasal media – ducto naso-lacrimal, onde escoa a lágrima, que umidifica cavidade nasal e, logo, o ar. Concha nasal caudal – divertículo (projeção) da concha nasal caudal forma o seio infraorbital ( ventral ao olho) , onde fica com exudato em certas doenças respiratórias, possui parede fina, para que possa ser drenado. Coana – localizada no palato, tende a fechar durante a deglutição. Fenda infundibular - caudal a coana e possui abertura com as tubas auditivas, tendem a equilibrar a pressão no interior da orelha. Patos não possuem fenda infundibular. Laringe Eminência laríngea Cartilagem aritenóide e cartilagem cricóide – durante a deglutição, essas cartilagens se movimentam para fechar a passagem do ar, assim, o alimento vai para o esôfago e não para a traqueia. Aves não possuem epiglote e, por terem apernas duas cartilagens, são mais suscetíveis a entrada de partículas no sistema respiratório, o que muda a vocalização ( bifurcação da traqueia ). Papilas mecânicas Siringe – vocalização, região de transição traqueia - brônquios principais. Existem músculos que puxam a traqueia em direção à siringe, que modificam a vocalização das aves. Músculo traqueo-lateral Músculo esterno-traqueal Funções: • Troca gasosa • Vocalização • Termorregulação AVES domingo, 12 de março de 2023 12:49 Página 1 de ANATOMIA 2 Músculo esterno-traqueal Papagaio : não possuem músculos da siringe mais desenvolvidos, o que justifica os papagaios a repetir e memorizar é o fato de que conseguem, de maneira consciente, fazer movimentação ordenada da siringe. Os estímulos partem do córtex. Traqueia – anéis cartilaginosos completos, importante porque o esôfago das aves tem uma capacidade de extensão muito grande, o que evita que a traqueia seja comprimida por um alimento maior. Os últimos 4 anéis antes da bifurcação da traqueia são muito próximos, formando uma região chamada de tímpano. Membranas timpaniformes – crucial para a formação do sons, quando o ar passa, essas membranas vibram. Pessulo – estrutura cartilaginosa, que divide a passagem do ar Os patos machos apresentam bula timpaniformes que funciona como uma caixa de ressonância. Pulmões: são pequenos, onde ocorre troca gasosa, não possuem subdivisões, são pares, não são expansíveis (muita cartilagem), não tem cavidade pleural ( porque não são submetidos a mudança muito grande durante a respiração). São associados a sacos aéreos que são expansíveis. Brônquios principais – brônquios secundários ( possuem conexão com os sacos aéreos) – parabrônquios ( hematose) têm capilares aéreos. Sacos aéreos: onde ocorre a ventilação, promove fluxo de ar no pulmão. Essa separação permite um fluxo contínuo do ar. Servem como estoque de ar, o ar pode sair dos brônquios secundários e ir para os sacos. Os caudais participam da termorregulação. Sacos aéreos craniais – divertículos são prolongamentos que pneumatiza o úmero, em casos de fratura no úmero, o saco aéreo fica exposto e, logo, o sistema respiratório também fica. Saco aéreo cervical • Saco aéreo clavicular • Saco aéreo torácico cranial (2)• Sacos aéreos caudais: ar que acaba de entrar, é mais fresco e participa da termorregulação. Saco aéreo torácico caudal (2)• Saco aéreo abdominal (2) Aves não possuem diafragma, dessa forma, os músculos intercostais participam no processo da respiração. Na inspiração o externos, na expiração os internos. • INSPIRAÇÃO Sacos aéreos caudais ( armazenamento ) Parabrônquios (hematose) EXPIRAÇÃO Funções dos sacos aéreos Diminui peso das aves (deixa ossos pneumáticos) Facilita natação e vôo Equilíbrio corporal, Termorregulação, Respiração Reservatório de ar para aves de voos longos Traqueia Sacos aéreos craniais EXPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO Página 2 de ANATOMIA 2
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