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02 - DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL - 410 DISCURSIVAS

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 1 
410 QUESTÕES DISCURSIVAS-78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
DIREITO DO TRABALHO –4 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO –96 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
DIREITO DO TRABALHO 
Magistratura do Trabalho - TRT21 - Ano: 2016 - Banca: 
TRT21 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Acidente de Trabalho - Explique a importância do NTEP 
no julgamento das ações de indenização por acidente de 
trabalho. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT15 - Ano: 2013 
- Banca: TRT15 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Acidente de Trabalho - Maria Silva foi 
contratada em 2 de janeiro de 2005 por Paula Paulista, 
para trabalhar em sua residência na cidade de 
Campinas/SP, como empregada doméstica, devidamente 
registrada, com jornada fixada das 8h às 18h, de segunda 
a quinta feira, e das 8h às 12h, na sexta feira, com salário 
mensal atual de R $ 1.800,00. Trabalha, também, dois 
domingos por mês das 8h às 14h. Almoço no local de 
trabalho, o que demanda 15 minutos. No dia 1 de 
fevereiro de 2013 , ao limpar o banheiro da residência em 
que trabalhava , sofreu uma queda, da qual resultou 
fratura na perna direita. Em razão disso, encontra-se 
afastada. Maria Silva , por sua vez , em 1 de maio de 2010 
, contratou Antônia Soares, para trabalhar na sua casa 
como babá de seus filhos menores. não efetuou o registro 
em CTPS. Avençou o pagamento do salário mensal 
correspondente ao mínimo legal. Antônia trabalha de 
segunda a sexta feira, das 8h às 18h, realizando sua 
refeição no próprio local de trabalho, em 15 minutos. 
Com base no problema proposto, indaga-se: 2.1- quais 
são os direitos exigíveis por Maria Silva e Antônia Soares? 
2.2- a empregadora doméstica está obrigada a manter o 
controle da jornada de trabalho? Havendo ação 
trabalhista para dirimir a questão da jornada , como se 
dará a distribuição , entre as partes, do ônus da prova? 
2.3- o fiscal do trabalho pode adentrar a residência da 
família para verificar o cumprimento das normas legais 
que regem o contrato de trabalho, inclusive vinculadas à 
segurança e, verificada a transgressãoaos ditames legais, 
lavrar auto de infração? 2.4- a empregadora tem 
responsabilidade pelo acidente ocorrido com ação 
empregada doméstica? No caso apresentado, quais são os 
direitos, tanto previdenciários quanto trabalhistas, 
decorrentes do acidente? 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT10 - Ano: 2007 
- Banca: TRT10 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Acidente de Trabalho - No que concerne a 
responsabilidade civil do empregador em decorrência de 
acidentes de trabalho ou de doença laboral adquirida pelo 
empregado, discorra sobre os seguintes aspectos: a- 
responsabilidade objetiva ou subjetiva do empregador, 
hipóteses de indenização por danos materiais, nexo 
causal e concausa, critérios para fixação do valor da 
indenização por danos morais. b- responsabilidade, 
inclusive preventiva, do tomador de serviço na hipótese 
de acidente de trabalho, envolvendo empregado de 
empresa terceirizada. 
Analista - Concurso: INPE - Instituto Nacional de 
Pesquisas Espaciais - Ano: 2014 - Banca: INPE - Disciplina: 
Direito do Trabalho - Assunto: Acidente de Trabalho - 
Defina o que é acidente de trabalho. 
Auditor-Fiscal - Concurso: Auditor-Fiscal do Trabalho - 
Ano: 2013 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Acidente de Trabalho - Considere 
que determinada lei tenha conferido ao trabalhador 
urbano o direito ao recebimento de seguro contra 
acidente de trabalho em percentuais maiores que os 
previstos para os trabalhadores rurais. Em fare dessa 
situação, discorra sobre o tratamento dado pela 
Constituição Federal de 1988 aos trabalhadores urbanos e 
rurais [valor: 10,00 pontos], esclarecendo, à luz do 
entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), se há 
compatibilidade da referida lei com o texto constitucional 
[valor: 9,00 pontos]. 
Ministério Público da União - Concurso: MPT - Ano: 2013 
- Banca: MPT - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Acidente de Trabalho - Lucrécia, acadêmica de 
comunicação social, faz estágio no jornal Diário Noveleiro. 
No curso do estágio, o sócio de um dos maiores 
anunciantes do jornal, toda vez que comparecia à 
empresa, fazia piadas de caráter sexual e com palavras de 
baixo calão na frente dela. Na sequência, passou a fazer, 
reiteradamente, convites e comentários de suas intenções 
com relação à estagiária, sempre de caráter sexual. A 
estagiária abaixava a cabeça e nada respondia. 
Constrangida, queixou-se com os jornalistas e soube que a 
situação já tinha ocorrido, várias vezes, com o mesmo 
cliente em relação a outras estagiárias e jornalistas. 
Insatisfeita, queixou-se com o chefe de redação e foi 
o ie tadaàaà oà ia à aso ,àaà t ata à e àoà lie teàe,àseà
e ess io,àaà e u ta àaàsaia .à‘e e te e teàaàestagi iaà
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adoeceu, sendo diagnosticados depressão e transtorno do 
estresse pós-traumático, em razão da situação enfrentada 
no estágio. Analise a situação relatada e discorra sobre os 
seguintes itens: a) Enquadramento da situação enfrentada 
pela estagiária, com os conceitos, elementos 
caracterizadores e demais aspectos trabalhistas, bem 
como as consequências jurídicas para a empresa; b) A 
respeito da depressão e do transtorno do estresse pós-
traumático, disserte sobre a possibilidade de 
reconhecimento como acidente do trabalho ou doença 
ocupacional para fins de responsabilidade civil do Jornal. 
 - Resposta: Respeito à centralidade temática da 
pergunta, encadeamento de ideias, utilização correta da 
língua pátria, desenvolvimento analítico. A. CONTRATO 
DE ESTÁGIO. Natureza jurídica. Obrigações contratuais e 
legais. (Lei 11.788/2008). Deveres do concedente: meio 
ambiente de trabalho e princípio da proteção integral. 
Art. 9º ,II, e 14 Lei 11788/2008, art. 7º, XXII, art. 196, art. 
200, VII, e art. 227 da CRFB. Limites ao poder de direção 
do concedente. ASSEDIO SEXUAL NO TRABALHO. 
Conceito trabalhista. Requisitos. Condutas. Classificação. 
Art. 146 do CP. Direito do estagiário. Liberdade sexual 
(dignidade sexual). Discriminação. Art. 5º, I e X, .Art. 3º, 
IV, art. 196 da CRFB. Art. 7º, III, Lei 11340/2006 (Lei 
Maria da Penha). Art. 5º, Convenção Interamericana 
sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa 
Rica); Lei 9029/95; Convenção 111 da OIT e 
Recomendação 111 da OIT. RESPONSABILIDADE CIVIL DO 
CONCEDENTE. Conceito. Teoria da responsabilidade do 
empregador por ato ilícito de terceiros. 
Responsabilidade solidária. Art. 186, Art. 932, III, CC. 
Indenização individual. Art. 5º, X, CRFB, Art. 186, art. 
927, art. 944, parágrafoúnico, e art. 946, CC. Art. 3º. § 
2º, Lei. 11.788/2008. Reconhecimento de vínculo de 
emprego. Lei 11788/2008. Rescisãoindireta do contrato 
de trabalho (art. 483 CLT). Tutela coletiva. Atuação do 
MPT ou sindicatos. Tutela inibitória (direitos difusos). 
Indenização por danos morais e materiais da 
coletividade (interesses individuais homogêneos). 
Indenização por dano moral coletivo. Art. 5ª. X, art. 127, 
art. 129, CRFB. Art. 83 da Lei Complementar nº 75/93. 
Vedação de receber estagiário por dois anos. Art. 15, § 
1º, Lei 11788/2008. Atuação administrativa do MTE. 
ITEM B. DIREITO À SAÚDE NO AMBIENTE DE TRABALHO. 
Conceito de saúde. Direito à integridade física, moral e 
psíquica e ao meio ambiente saudável. Deveres do 
empregador. (OMS; Convenção 155 da OIT, art. 7º, XXII e 
XXVIII, art. 225, CRFB; Decreto 6957, Anexo II). ACIDENTE 
DE TRABALHO. Transtorno mental como doença do 
trabalho. Acidente de trabalho por equiparação. Nexo de 
causalidade. Concausa. (arts. 19, 20 e 21 da Lei 
8.213/91). RESPONSABILIDADE CIVIL DO CONCEDENTE. 
Conceito. Teoria da responsabilidade objetiva e subjetiva 
do concedente pelas condições e meio ambiente de 
trabalho ( Art. 7º, XXVIII, Art. 225, § 3º, CRFB. Art. 14, § 
1º, da Lei 6938/81. Art. 157, I e II, CLT. Art. 186 do CC). 
Indenização individual. (Art. 5, X, CRFB, art. 927 e art. 
944 do CC, Art. 15 da Lei 11788/2008. Arts. 26 e 118 da 
Lei 8213/91. Súmula 37 do STJ). 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM-Niterói-RJ - 
Ano: 2011 - Banca: FEMPERJ - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Acidente de Trabalho - Caio, 
operador de cabos de uma empresa de telecomunicações, 
trabalhava diariamente manipulando fins de alta tensão, 
utilizando-se de escada alta para executar o seu trabalho. 
No ultimo mês, ao se atrapalhar com os instrumentos de 
trabalho, tropeçou e caiu do alto da escada, o que causou 
sérios danos a sua saúde. Sua empregadora, de imediato, 
emitiu a Comunicação por Acidente do Trabalho - CAT - e 
encaminhou-o ao INSS. Em razão do acidente, Caio teve 
de arcar com elevadas despesas medicas, além de 
permanecer em tratamento de saúde, nem mesmo 
sabendo se poderá voltar a exercer suas atividades 
laborais. Ao procurar seu empregador, em momento de 
difícil situação financeira, para pedir o ressarcimento de 
seus gastos com saúde e questionar sobre seus direitos, 
caso ficasse definitivamente incapacitado para o trabalho, 
foi informado pelo setor jurídico da empresa que a 
responsabilidade por acidentes do trabalho a de 
competência exclusiva do INSS, e que a empregadora já 
teria cumprido seu papel ao emitir a CAT e encaminhar o 
empregado ao órgão previdenciário. Ainda nessa mesma 
oportunidade foi informado que a empresa entende não 
ter qualquer culpa, pois o acidente ocorreu em razão de 
fato causado pelo empregado e, por essa razão, não 
poderia ser responsabilizada, a teor do disposto no inciso 
VIII do art. 70 da Constituição Federal. A luz do caso 
proposto: discorra sobre o instituto da responsabilidade 
civil do empregador em face do acidente de trabalho e 
sobre os deveres do empregador e direitos do empregado 
no caso concreto. 
Advocacia Geral da União - Concurso: Advogado da 
União - Ano: 2006 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do 
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Trabalho - Assunto: Acidente de Trabalho - Considerando 
que a Constituição Federal autoriza que instituições 
públicas e privadas explorem o seguimento de seguros de 
acidente do trabalho, redija um texto dissertativo que 
descreva como funciona a cobertura desses riscos, 
conceituando acidente de trabalho e descrevendo 
sucintamente asteoriasque explicam a proteção ao 
acidentado: informe quais prestações estão normatizadas 
nesta área, bem como seus requisitos. 
Ministério Público Estadual - Concurso: MPE-CE - Ano: 
2009 - Banca: FCC - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Acidente de Trabalho - Considerando-se a (a) 
hermenêutica que retira do Texto Maior eficácia imediata; 
(b) a decisão do STF acerca da Convenção 158 da OIT 
(ADI-MC 1480/DF) que a considerou inaplicável na 
regulamentação do inciso I do art. 7º da CF, porque não 
tinha, à época de sua ratificação pelo Brasil, status de Lei 
Complementar e (c) previsão do caput do art. 7º da CF. 
Responda fundamentadamente se é possível a aplicação? 
1- de outras medidas legais de garantia no emprego 
(como, por exemplo, a instituída pelo art. 118 da Lei No. 
9.213/91), independentemente da promulgação da LC a 
que se refere o art. 7º, I da CF; e; 2- da responsabilidade 
civil objetiva do empregador nos casos de acidente de 
trabalho, quando sua atividade ordinariamente 
representar risco a terceiros (art. 927, p. único do CC e 
art. 7º, XXVIII da CF). 
- Resposta: A questão exige que se articule (a) 
hermenêutica constitucional de maior efetividade, (b) 
instituição de um regime de direitos mínimos pela CF 
(art. 7º, caput) e (c) o estado atual da regulamentação 
do art. 7º, I e sua interpretação pelo STF. A partir desse 
articulado, impõem-se corretas as respostas que (I) 
indiquem ter a CF força normativa, (II) reconheçam que o 
caput do art. 7º fixa um piso de regras na defesa dos 
interesses dos trabalhadores, não excluindo outros 
direitos que lhes venham assegurar melhor condição 
social e (III) vislumbrem na organização hierárquica das 
normas trabalhistas o critério da norma mais favorável, 
em detrimento à valoração formal da origem legislativa 
dos regramentos. Para desenvolvimento da resposta, 
espera-se que o candidato identifique (a) a premissa 
inicial de que a concessão de estabilidade referida pelo 
inciso I do art. 7º tem caráter genérico, aplicável a todo e 
qualquer trabalhador, e, nesta condição, pende de 
regulamentação por lei complementar, como decidiu o 
Supremo, na análise da inconstitucionalidade da 
Convenção 158 da OIT; (b) tal caráter genérico não pode 
militar em desfavor de outras medidas, como a 
estabilidade por acidente de trabalho, que venham, pela 
lei ordinária, a serem criados pelo ordenamento, e (c) 
que o aparente paradoxo entre o inciso XVIII do art. 7º 
da CF e o p. único do art. 927 do CC resolve-se pelo 
critério da norma mais favorável (ou benéfica). A partir 
de tais premissas, as conclusões corretas indicam (I) a 
possibilidade de criação de garantias de emprego, antes 
da regulamentação do art. 7º, I, por LC, e (II) na medida 
em que a Constituição é impositiva de direitos mínimos, 
o quanto prevê o art. 7, XXVIII, não é impeditivo da 
aplicação da responsabilidade objetiva do empregador, 
nos casos de acidente de trabalho que se incluam na 
hipótese do art. 927, p. único do CC. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT24 - Ano: 2008 
- Banca: TRT24 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Acidente de Trabalho - Em uma mesma data 
foram contratadas dez trabalhadoras a título de 
experiência, por noventa dias. Em relação a uma delas, 
houve confirmação de gravidez no referido período. 
Transcorridos sessenta dias do início do contrato, sofreu 
um acidente de trabalho, percebendo auxílio-doença 
acidentário, por quatro meses. Embora avaliada formal e 
positivamente pelo empregador, teve seu contrato 
considerado extinto na data em que findou o período 
experimental, o mesmo não ocorrendo com as demais 
operárias, cujos contratos passaram a viger por prazo 
indeterminado. A situação noticiada justificaria a projeção 
do período de percebimento do benefício previdenciário 
no contrato de trabalho, e a reintegração/readmissão da 
trabalhadora? 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT1 - Ano: 2008 - 
Banca: TRT1 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Acidente de Trabalho - No tocante aos acidentes do 
trabalho: a) a responsabilidade é de naturezaobjetiva ou 
subjetiva? b) qual é a diferença entre doença profissional, 
doença do trabalho e concausa? c) explique a 
controvérsia existente a respeito da prescrição do dano 
moral nos acidentes do trabalho, apresentando os 
posicionamentos relativos à aplicação da prescrição civil, 
à aplicação da prescrição trabalhista e à aplicação da 
prescrição trabalhista com regra de transição. 
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Procuradoria Estadual - Concurso: PGE-RS - Ano: 2010 - 
Banca: FUNDATEC - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Acordos e Convenções Coletivas - Uma 
determinada convenção coletiva foi devidamente firmada 
na região de Porto Alegre para uma determinada 
categoria, prevendo, entre outras, as seguintes regras: Da 
remuneração - Clausula 03: Em janeiro de 2010, as 
empresas corrigirão o salário básico de seus empregados 
observando o índice de 7,0% (sete por cento). Clausula 
no valor de R$ 300,00 (trezentos reais). 04: No mês de 
julho de 2010, as empresas pagarão aos seus 
empregados, de uma só vez e em caráter excepcional, um 
auxilio de caráter não salarial Clausula 05: Durante o 
tempo de vigência desta convenção, o anuênio 
correspondera a 10% (dez por cento) do salário básico. 
Das ferias - Clausula 14: Os empregados pertencentes à 
categoria profissional representada pelo sindicato 
signatário desta convenção terão direito, em 2010, a um 
período de 40 (quarenta) dias de ferias, desde que 
tenham completado o período aquisitivo 
correspondente. Do auxilio a maternidade – Clausula 20: 
As empresas deverão custear integralmente as despesas 
das empregadas com as creches dos seus filhos, ate que 
os mesmos completem dois anos de idade. A empresa X, 
de Porto Alegre, integrante da mesma categoria 
econômica acima referida, firmou, com o mesmo 
sindicato profissional signatário da convenção exposta, 
um acordo coletivo, contendo os seguintes dispositivos: 
Da remuneração - Cláusula 05: Em janeiro de 2010, a 
empresa corrigirem o salário básico de seus empregados 
observando o índice de 5,0% (cinco por cento). Cláusula 
06: No mês de julho de 2010, a empresa pagará aos seus 
empregados, de uma só vez e em caráter excepcional, um 
auxílio de caráter não salarial no valor de R$ 350,00 
(trezentos e cinquenta reais). Cláusula 07: Durante o 
tempo de vigência deste acordo coletivo, o anuênio não 
será pago. Das férias Clausula 13: Os empregados da 
empresa terão direito, em 2010, a um período de 45 
(quarenta e cinco) dias de ferias, desde que tenham 
completado o período aquisitivo correspondente. Do 
auxilio a maternidade - Cláusula 21: A empresa deverá 
custear integralmente as despesas com creches dos filhos 
de suas empregadas, ate que os mesmos completem um 
ano de idade. Considerando os instrumentos normativos e 
respectivas matérias e clausulas, explique as três 
principais técnicas consagradas pelo princípio da norma 
mais favorável e, a partir da aplicação de cada uma delas 
a situação hipotética formulada, aponte quais direitos, 
em cada uma das técnicas, urna empregada da empresa 
X, cujo nascimento de seu primeiro filho ocorrera no inicio 
de 2009, poderia efetivamente pleitear. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT/PI - Ano: 2013 
- Banca: TRT/PI - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Adicional de Insalubridade - Caso hipotético: O 
reclamante X ajuizou reclamatória trabalhista em face da 
empresa Y pedindo o recebimento de valores a título do 
respectivo adicional de insalubridade devido durante todo 
o pacto laboral, tendo como base de cálculo a 
remuneração recebida. Alegou que sempre laborou com 
pintura automotiva, em contato com agentes nocivos. 
Quanto aos pedidos formulados na petição inicial, é certo 
que o autor requereu o respectivo adicional de 
insalubridade não apontando o pertinente agente nocivo 
de incidência na circunstância cotidiana da prestação de 
serviços. Recebeu os respectivos EPIs, porém nunca fez 
uso regular e muito menos havia fiscalização da empresa 
quanto a tal utilização. Na audiência una designada, a 
empresa demandada não compareceu. Nesse ato, o 
reclamante requereu a aplicação dos efeitos da revelia, 
propugnando pelo julgamento antecipado da lide. O 
Magistrado de 1º grau encerrou a instrução processual e 
proferiu sentença em audiência, julgando procedentes os 
pedidos formulados relativos ao pleito de condenação no 
pagamento do adicional de insalubridade e seus reflexos 
devidos durante todo o pacto de emprego, fixando como 
base de cálculo, em face da confissão ficta aplicada, a 
remuneração percebida, incluindo as parcelas de natureza 
salarial habitualmente pagas. Pergunta-se: a) No que 
tange à instrução do feito, o Magistrado agiu 
corretamente? b) A falta de indicação precisa e específica 
do agente nocivo não ensejaria a inépcia da inicial ou a 
improcedência do pleito? c) E quanto à fixação da base de 
cálculo para pagamento do respectivo adicional de 
insalubridade, o Magistrado procedeu com acerto? 
- Resposta: 1 - Quanto ao pedido de adicional de 
insalubridade, equivocou-se o douto sentenciante, pois é 
obrigatória a realização de prova técnica pericial quando 
há pedido de adicional de insalubridade e periculosidade 
(Art. 195, § 2º, da CLT). Ademais, a fundamentação de 
aplicação da pena de confesso presumidamente e revel 
nos autos não prevalece, pois a condenação ao 
pagamento do adicional de insalubridade pelo 
empregador não pode decorrer de simples presunção da 
existência do agente nocivo no local de trabalho do 
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empregado. Assim, a realização de perícia é obrigatória 
para verificação da insalubridade noticiada nos autos. 2 - 
Quanto à base de cálculo do pedido de adicional de 
insalubridade, equivocou-se o douto sentenciante. O 
candidato deveria discorrer sobre a sequência de 
posicionamentos jurisprudenciais do TST e do STF sobre o 
art. 192 da CLT, até concluir pela manutenção do salário 
mínimo como base de cálculo. Encontra-se pacífico no 
TST que: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE 
CÁLCULO. SÚMULA VINCULANTE 4 DO STF. Após a edição 
da Súmula Vinculante 4 do STF, até que sobrevenha nova 
lei que disponha sobre a base de cálculo do adicional de 
insalubridade, e não havendo previsão normativa nesse 
sentido, tal parcela deverá continuar sendo calculada 
sobre o salário-mínimo em vigor. 3 –Falta de indicação 
precisa e específica do agente nocivo - Improsperável a 
tese de que não pode examinar agente não referido na 
inicial. O reclamante, situado no universo leigo, não 
dispõe de conhecimentos técnicos - detidos exatamente 
pelo Perito Judicial- que lhe permitam apontar, com 
precisão, o agente causador da insalubridade no 
ambiente de trabalho. A causa de pedir, portanto, nessa 
hipótese peculiar de pedido de adicional de 
insalubridade - e em vista do caráter eminentemente 
técnico da prova requerida - a rigor, só se deduz por 
completo quando da realização do próprio laudo pericial, 
donde se conclui que a mera invocação da nocividade na 
exordial atende aos requisitos de regularidade da 
petição inicial, inclusive no que concerne às disposições 
do art. 840 da CLT, muito menos levaria à improcedência 
do feito, que depende basicamente do resultado da 
prova pericial. O candidato também poderia embasar a 
ausência de inépcia no princípio do 
informalismo/simplicidade. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT1 - Ano: 2008 - 
Banca: TRT1 - Disciplina: Direitodo Trabalho - Assunto: 
Adicional por Tempo de Serviço - MARIA BUNDCHEN 
trabalhou para a firma LOJAS HÚNGARAS S/A, onde 
recebia adicional por tempo de serviço mensalmente, 
ultimamente, de dez por cento sobre o salário-base e 
instituído, sponte própria, pela empresa, à razão de um 
por cento por ano de serviço completo. Sucede que essa 
firma foi adquirida integralmente por outra empresa do 
mesmo ramo, que não paga o adicional por tempo de 
serviço a seus funcionários. MARIA BUNDCHEN passou 
então a prestar os mesmos serviços, no mesmo local, à 
empresa adquirente. Pergunta-se: a) quais são os 
requisitos de caracterização da sucessão trabalhista, tanto 
pela doutrina clássica, como pela contemporânea? b) a 
nova empregadora é responsável pelo passivo trabalhista 
de MARIA? E a antiga, tem alguma responsabilidade? c) 
pode a nova empregadora suprimir o adicional por tempo 
de serviço pago à MARIA? d) caso opte a nova 
empregadora pela manutenção do adicional por tempo de 
serviço pago à MARIA, tem ela direito à progressão dos 
anuênios, ou seja, a cada novo ano completado de 
serviços fará jus a mais um por cento e) mantido o 
pagamento do adicional em questão, podem os 
empregados da empresa adquirente pretender, com 
sucesso, o pagamento do adicional por tempo de serviço, 
com base no princípio da isonomia ? 
Procuradoria Estadual - PGE-PR - Ano: 2015 - Banca: PUC-
PR - Direito do Trabalho - Administração Pública - O 
Sindicato dos Servidores Públicos do Município Beira Mar 
ingressou com uma ação trabalhista postulando a 
nomeação imediata dos servidores celetistas aprovados 
em concurso público para as funções de médico e de 
enfermeiro em outubro/2014 (total de cinquenta 
profissionais da área da saúde, conforme previsão em 
edital). Na peça inicial, a entidade sindical afirmou que 
mesmo após a aprovação dos profissionais em regular 
concurso público, os serviços de saúde vinham sendo 
prestados pela empresa Saúde Paz e Amor Ltda., 
contratada em caráter emergencial, desde janeiro de 
2014. A ação foi distribuída para a 1ª Vara do Trabalho de 
Beira Mar no dia 05 de fevereiro de 2015. Em audiência 
inicial, apesar de regularmente citada, a empresa Saúde 
Paz e Amor Ltda. deixou de comparecer. O Município 
compareceu e apresentou sua contestação, impugnando 
a existência do direito à contratação por parte dos 
candidatos (mera expectativa de direito). Após o devido 
processo legal, a ação foi julgada procedente e 
determinou a contratação dos servidores celetistas no 
prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 
(cinco mil reais), após o trânsito em julgado da sentença 
trabalhista. Valor da condenação fixado em sentença: R$ 
45.000,00 (quarenta e cinco mil reais). As reclamadas 
foram condenadas solidariamente no que se refere ao 
cumprimento da obrigação e foram intimadas da decisão 
no dia 1º de abril de 2015. Sem que houvesse a remessa 
obrigatória ou recurso voluntário, iniciou-se a execução 
definitiva da obrigação de fazer e da multa fixada pelo 
descumprimento da obrigação. Os servidores aprovados 
no concurso público foram contratados em 22 de abril de 
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 9 
2015. Diante do problema apresentado, responda 
fundamentadamente: a) Os candidatos aprovados em 
concurso público têm direito à contratação? b) A empresa 
Saúde Paz e Amor Ltda. pode ser considerada revel e 
confessa pelo não comparecimento em audiência inicial? 
c) No presente caso, era necessária a confirmação da 
sentença pelo Tribunal Regional do Trabalho antes do 
início da execução definitiva? 
- Resposta: Quesitos avaliados: 1) Apresentação e 
estrutura textual 2) Aspectos gramaticais e formais 3) 
Capacidade de interpretação, desenvolvimento e 
exposição do tema 4) Conteúdo jurídico: 4.1) Quanto ao 
item 'a': tópicos a serem analisados 4.1.1) O candidato 
aprovado em concurso público tem direito à 
contratação, com base nos princípio da boa-fé, princípio 
da segurança jurídica e na força normativa do edital, 
salvo situações excepcionais justifiquem soluções 
diferenciadas, devidamente motivadas de acordo com o 
interesse público, conforme STF 4.1.2) A existência de 
contratação emergencial de empresa prestadora de 
serviços evidencia a necessidade dos profissionais 
aprovados no concurso público 4.2: quanto ao item 'b': 
tópicos a serem analisados: 4.2.1) Art. 844, CLT, art. 319, 
CPC 4.2.2) Art. 769, CLT 4.2.3) Art. 320, I e II, CPC 4.3) 
Quanto ao item 'c': tópicos a serem analisados 4.3.1) Art. 
1º, IV, Dec-Lei 776/69 4.3.2) Art. 769, CLT 4.3.3) Art. 475, 
§ 2º e § 3º, CPC. 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM-Aparecida de 
Goiana-GO - Ano: 2010 - Banca: UFG - Disciplina: Direito 
do Trabalho - Assunto: Administração Pública - Um 
trabalhador foi contratado por empresa pública 
municipal, após o advento da Constituição Federal de 
1988, sem prévia aprovação em concurso público. Após 
ter sido demitido ingressou com reclamação na Justiça do 
Trabalho pleiteando verbas salariais e rescisórias. Ao final 
do processo a Justiça do Trabalho, amparando-se em 
súmula de sua própria autoria, entendeu que é nula a 
contratação do empregado sem concurso público. Com 
base na súmula do Tribunal Superior do Trabalho que 
pacificou o assunto, explique quais efeitos a declaração de 
nulidade tem nos planos da existência, da validade, e da 
eficácia. 
 - Resposta: A jurisprudência dominante da Justiça do 
Trabalho sempre caracterizou a nulidade dos contratos 
de trabalho havidos entre empregados e empresas 
públicas ou sociedades de economia mista sem prévia 
realização de concurso publico. Essa jurisprudência foi 
pacífica pela súmula 363 do Tribunal Superior do 
Trabalho. Assim restariam os seguintes efeitos: No plano 
da existência onde ingressam todos os fatos jurídicos, 
não importando sua licitude, devendo o caso concreto 
ser submetido à normatividade. A existência não se 
confunde com a validade, e ocorre sempre que for 
descrita na norma jurídica, ainda que de forma precária. 
Consequentemente sempre que houver insuficiência 
desse suporte fático haverá inexistência do ato jurídico. 
No caso da relação de emprego (ou contrato de 
trabalho) constituem o suporte fático os seus requisitos, 
que são: a) prestação de trabalho por pessoa física a um 
tomador de serviço; b) pessoalidade; c) não-
eventualidade; d)subordinação ao tomador dos serviços; 
e) onerosidade, todos presentes na redação do art. 3º da 
CLT, cuja a verificação de sua presença possibilita ou não 
a existência do contrato de trabalho. Constatada a 
existência. Considera-se valido o ato jurídico cujo 
suporte fático é perfeito e em plena consonância com o 
ordenamento jurídico. Assim verificada a existência 
antecedente à validade, passe-se a análise da validade 
ou não do referido contrato. A doutrina classifica em três 
categorias os pressupostos de validade dos atos 
jurídicos, ou seja, quanto ao sujeito, quanto ao objeto e 
quanto à forma. Quando a Constituição Federal de 1988, 
em seu a t.à ,àII,à§à º,àdete i aà ue aà o-observância 
do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato 
e a punição da autoridade responsável, nos termos da 
lei .à ássi ,à oà o se vadoà oà p i ípioà doà o u soà
público como regra geral para ingresso no serviço 
público, ressalvadas as exceções do mesmo artigo, leva à 
nulidade do ato de admissão, portanto à invalidade do 
contrato quanto à sua forma. A simples entrada do fato 
no plano da existência é suficiente para que produza 
efeitos. Em regra, os atos jurídicos nulos são ineficazes, 
no entanto, em circunstâncias especiais se atribui efeitos 
jurídicos a atos juridicamente nulos. No caso do contrato 
de trabalho, a relação jurídica é de trato sucessivo, e é 
impraticável devolver ao trabalhador o seuesforço físico 
e/ou mental aplicado na execução do contrato, ou seja, 
oà àpossívelà eto a àaoà statusà uoàa te .àássi à oà
se pode retomar a remuneração do trabalhador 
pertinente ao trabalho executado sob uma contratação 
nula. Diante a impossibilidade fática temporal de 
devolver as partes ao estado anterior à contratação 
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 10 
viciada, o Tribunal Superior do Trabalho reconhece que o 
trabalhador terá direito apenas à remuneração 
pactuada pelos serviços prestados e os respetivos 
depósitos para o FGTS. (8 pontos) 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM - Nova Iguaçu - 
RJ - Ano: 2006 - Banca: FJG - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Administração Pública - A empresa 
privada X tem seu fundo de comércio incorporado por 
Sociedade de Economia Mista Municipal. Seus 
empregados são absorvidos pela Sociedade de Economia 
Mista. Após doze anos, B, empregado oriundo da empresa 
incorporada, foi demitido e nada recebeu. Diante disso, 
requereu administrativamente o pagamento de salários 
atrasados, férias não concedidas, 13° salário e depósitos 
do FGTS, referentes ao período em que trabalhou na 
Sociedade de Economia Mista, com fundamento no artigo 
10 da CLT. Encaminhado o expediente à Procuradoria 
Municipal como você se manifestaria sobre problema, 
tendo em vista os efeitos da incorporação sobre o 
contrato de trabalho e considerando os princípios 
constitucionais aplicáveis à Administração Pública? 
Analistas - Concurso: DAPAREV - Ano: 2009 - Banca: UFF - 
Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: Administração 
Pública - Ação judicial interposta por funcionária de 
empresa pública, grávida de seis meses, na qual pleiteia 
direitos decorrentes da rescisão contratual ocorrida dois 
meses antes e indenização por danos morais, com pedido 
de tutela antecipada visando sua reintegração. Para o 
desenvolvimento do tema, divida o texto em 5 parágrafos, 
abordando o que se propõe nos itens abaixo: 1. Natureza 
jurídica da empresa pública. 2. Regime jurídico aplicável 
aos funcionários da empresa pública e direitos 
decorrentes da rescisão contratual. 3. Órgão jurisdicional 
competente para a apreciação do pedido formulado pela 
funcionária. 4. Pressupostos legais e doutrinários 
necessários à responsabilização da empresa pública por 
dano moral. 5. Pressupostos processuais necessários à 
concessão da tutela antecipada, viabilidade de sua 
concessão no presente caso e medida judicial cabível, pela 
parte sucumbente, diante do deferimento ou 
indeferimento do pedido de tutela antecipada. 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM - Rio de Janeiro 
- RJ - Ano: 2011 - Banca: PGM-RIO - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Administração Pública - Ana Maria, 
empregada de empresa pública, exercendo as funções de 
gari, apresentou problema de saúde, passando a sofrer de 
hérnia de disco agravada também por obesidade, tendo 
se submetido a cirurgia, que não conseguiu corrigir 
totalmente o problema, ficando, ao todo, afastada do 
trabalho pelo período de 8 (oito) meses, recebendo 
auxílio doença. Ao final desse período, o INSS lhe 
concedeu alta médica, indicando readaptação para função 
que não demandasse esforço físico. Retornando ao 
trabalho, em 31 de março de 2011, a empregada foi 
submetida a exame médico, tendo sido considerada apta, 
com restrições, e, incluída em processo de readaptação, 
não se integrou com êxito em suas novas funções. Ao 
cabo de 5 (cinco) meses de trabalho, não obteve avaliação 
de desempenho satisfatória, apresentando reduzida 
produtividade, tendo a empresa decidido dispensá-la sem 
justa causa. Inconformada, Ana Maria ajuizou ação 
trabalhista pretendendo declaração de nulidade da 
dispensa, sob os seguintes argumentos: a) de que apesar 
de ter se submetido a exame médico de retorno após a 
alta concedida pelo INSS e outro após 3 (três) meses, não 
foi submetida a exame médico demissional, situação que 
violaria o art. 168 da CLT; b) que não poderia ter sido 
demitida, eis que a orientação do INSS era de 
readaptação; c) que era estável, eis que seu problema de 
saúde era doença profissional. Quais os fundamentos que 
a empresa pública poderia invocar em sua defesa na ação 
trabalhista, com relação a cada um dos argumentos 
sustentados por Ana Maria? 
Advocacia Geral da União - Concurso: Advogado da 
União - Ano: 2004 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Administração Pública - Aprovado 
em concurso público promovido por uma empresa pública 
federal, João foi regularmente contratado pelo regime da 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Depois de 
superado o período alusivo ao estágio probatório, em que 
foi aprovado com louvor, João alterou substancialmente o 
seu comportamento. Passou a comparecer ao trabalho 
trajando camisa com a marca de determinado partido 
político e a provocar os colegas de trabalho que assumiam 
orientação política distinta da sua. Em razão dos 
transtornos causados, João acabou sendo dispensado — 
embora imotivadamente — do emprego e recebeu todas 
as verbas rescisórias devidas. Não se resignando, João 
buscou a Justiça do Trabalho e obteve, em decisão 
antecipatória dos efeitos da tutela, a sua reintegração no 
emprego. Diante da situação hipotética acima, responda, 
fundamentadamente, se a forma de rescisão contratual 
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deliberada pela empresa apresenta alguma ilicitude e 
posicione-se quanto à existência de algum meio 
processual de a empresa buscar a reversão da decisão 
antecipatória proferida. Na sua resposta, deverão ser 
abordados necessariamente os seguintes aspectos: 1- 
contrato de trabalho e rescisão imotivada por entidades 
vinculadas à Administração Pública Indireta; 2- decisões 
interlocutórias, irrecorribilidade e amplo direito de 
defesa. 
Analista - Concurso: TST - Ano: 2008 - Banca: CESPE - 
Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: Administração 
Pública - Certa fundação pública estadual, por ordem do 
respectivo diretor-presidente, contratou trabalhadores 
como empregados, sem concurso público, sob a premissa 
de que executariam apenas trabalhos por períodos 
determinados de trinta e seis meses. Logo em seguida, 
após anotadas pela fundação as carteiras de trabalho, os 
referidos empregados foram cedidos à União para laborar 
em serviços de digitação em diversos Ministérios, onde 
permaneceram por dois anos, sempre com a fundação 
pública estadual pagando o valor do salário básico e a 
União assumindo o encargo de recolher o FGTS, assim 
sendo feito sem solução de continuidade. Findos os dois 
anos, a União, devolveu todos os trabalhadores ao órgão 
cedente, tendo estes sido imediatamente demitidos 
quando do regresso aos empregos na fundação pública 
estadual, recebendo apenas a liberação do FGTS já 
depositado de forma integral, assim tendo sido dada a 
ordem para a rescisão dos contratos. Os empregados 
demitidos ajuizaram reclamação trabalhista perante a 
Justiça do Trabalho contra a União e a fundação pública 
estadual que os havia contratado, postulando verbas 
rescisórias (aviso prévio indenizado, férias vencidas e 
proporcionais e respectivos adicionais de 1/3, décimos 
terceiros salários vencidos e proporcionais, multa de 40% 
sobre o FGTS depositado), além do seguro-desemprego. 
Com base na Constituição Federal e na Consolidação das 
Leis do Trabalho, além da jurisprudência sumulada do 
Tribunal Superior do Trabalho, disserte sobre eventuais 
nulidades e responsabilidades administrativas e 
trabalhistas e, em tese, o que seria ou não devido aos 
trabalhadores citados na situação hipotética acima. 
Procuradoria Estadual - Concurso: PGE-SP- Ano: 2005 - 
Banca: VUNESP - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Administração Pública - Considerando as 
alterações promovidas pela Emenda Constitucional n.º 
45/2004, responda, de forma sucinta e fundamentada. I. 
Subsiste o poder normativo da Justiça do Trabalho? 
Justifique. II. É competente a Justiça do Trabalho para 
processar e julgar as ações em que são partes servidores 
públicos e a Administração Pública, tendo por objeto 
direitos oriundos da relação contratual ou estatutária? 
Justifique. 
Procuradoria Estadual - Concurso: PGE-PR - Ano: 2011 - 
Banca: UEL - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Administração Pública - Defina os critérios de 
responsabilização da Administração Pública por dívidas de 
natureza trabalhista, em caso de terceirização, 
observados os aspectos do entendimento jurisprudencial 
predominante na Justiça do Trabalho e as restrições 
decorrentes da declaração de constitucionalidade do art. 
71, §1°, da Lei 8.666/1993, na Ação Declaratória de 
Constitucionalidade de n° 16, do Supremo Tribunal 
Federal. 
Procuradoria Estadual - Concurso: PGE-AM - Ano: 2004 - 
Banca: CESPE - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Administração Pública - Depois de aprovado em concurso 
público, Mário foi admitido nos quadros de empregados 
de uma empresa pública federal. O estágio probatório foi 
superado com louvor, sendo superadas também todas as 
expectativas previstas em suas fichas de avaliação. Em 
razão da experiência política e sindical que adquirira 
anteriormente, ele se revelou um dos empregados mais 
combativos na defesa e ampliação dos benefícios 
trabalhistas previstos no regulamento de pessoal da 
empresa. Quatro anos após a sua contratação, no 
entanto, Mário foi surpreendido com a notícia de sua 
dispensa imotivada. Propôs ação judicial na justiça do 
trabalho, requerendo a sua reintegração ao emprego, 
inclusive em sede de antecipação dos efeitos da tutela. 
Analisando a pretensão, o juiz do trabalho deferiu o 
pedido de antecipação dos efeitos da tutela, ordenando a 
reintegração liminar de Mário. Diante da situação 
hipotética acima relatada, redija um texto dissertativo 
que desenvolva as teses e indique os caminhos jurídicos 
que deverão ser trilhados para a defesa judicial dos 
interesses da empresa pública, abordando, 
necessariamente, os seguintes aspectos. 1-empresas 
públicas e rescisão imotivada de contrato de trabalho; 2-
decisões de antecipação dos efeitos da tutela e 
impugnação na justiça do trabalho. 
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Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT1 - Ano: 2010 - 
Banca: TRT1 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Administração Pública - DILMA MARINA SERRA DA SILVA 
ajuizou reclamação em face da sua empregadora, uma 
sociedade economia mista federal, alegando que foi 
admitida sob o regime da Consolidação das Leis do 
Trabalho e não teria recebido uma gratificação da ordem 
de 50% do salário básico, instituída por força de lei 
específica. Foi vencedora na reclamação e passou a 
receber o suplemento salarial de 50% do salário básico 
conferido por decisão transitada em julgado, diretamente 
nos contracheques. Iniciado o processo de execução para 
cobrança das diferenças relativas ao período imprescrito 
até a data em que passou a gratificação a ser paga 
diretamente nos contracheques, ajuizou DILMA ação de 
atentado, distribuída por dependência à ação em fase de 
execução, alegando que após ter recebido a gratificação 
por alguns meses, o Reclamado suprimiu-a, 
caracterizando inovação no estado de fato, e 
pretendendo o restabelecimento da situação anterior, 
inclusive por força da coisa julgada constituída na 
primitiva reclamação. Citada, a Reclamada alegou e 
comprovou que por força de lei específica foi 
transformada de sociedade de economia mista em 
autarquia federal, requerendo fosse declinada da 
competência trabalhista para a Justiça Federal Comum. 
Pergunta-se: a) é cabível a ação de atentado, in casu ? b) 
deve ser declinada a competência em favor da Justiça 
Federal? c) caso competente a Justiça do Trabalho, como 
o candidato solucionaria a lide? 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT1 - Ano: 2010 - 
Banca: TRT1 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Administração Pública - NILMAR MARADONA GOTTFRIED 
ajuizou reclamação trabalhista contra uma entidade da 
administração pública indireta da União Federal, alegando 
que foi admitido para ocupar o cargo em comissão de 
Assistente da Diretoria, percebendo ultimamente R$ 
6.500,00 mensais; que foi nomeado em 27.07.2004, 
tomou posse em 01.08.2004 e foi exonerado em 
07.05.2009. Alega que durante todo o período da 
prestação de serviços não obteve os reajustes salariais de 
sua categoria profissional, não gozou férias, não recebeu 
as gratificações natalinas, nem teve depósitos do FGTS em 
sua conta vinculada, pretendendo a condenação da 
Reclamada ao pagamento de férias vencidas, em dobro, 
simples e proporcionais, 13º salários, reajustes salariais da 
categoria, depósitos para o FGTS e multa de 40%. 
Devidamente citada, a empresa Reclamada não 
respondeu ao pregão, tornando-se revel e confessa 
quanto à matéria fática, adiando-se o feito sine die para o 
proferimento da decisão. Como o candidato julgaria a 
lide? 
Ministério Público Estadual - Concurso: MPE-PR - Ano: 
2011 - Banca: MPE-PR - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Administração Pública - O(A) Promotor(a) de 
Justiça da Comarca X recebeu expedientes da Justiça do 
Trabalho, comunicando-o acerca de fatos 
caracterizadores de admissão ilícita de servidores 
públicos, sem a prévia aprovação em concurso público. 
Advieram da Justiça do Trabalho cópias das principais 
peças das reclamatórias trabalhistas ajuizadas em face do 
Município Y, integrante da Comarca, nas quais, apesar de 
ser declarada a nulidade do vínculo jurídico, houve o 
reconhecimento da existência da relação de emprego e a 
consequente condenação do ente público municipal ao 
pagamento de parte das verbas reclamadas. Diante de 
tais fatos, discorra, indicando os dispositivos legais 
aplicáveis: a) Acerca das hipóteses de legalidade da 
contratação de servidores públicos sem a realização de 
concurso público; b) Acerca da eventual nulidade do ato 
de investidura; c) Acerca das possíveis sanções aplicáveis 
à autoridade responsável, sob os enfoques da Lei n.º 
8.429/92 e do Decreto-Lei n.º 201/57. 
Advocacia-Geral da União - Concurso: Procurador 
Federal - Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito 
do Trabalho - Assunto: Administração Pública - Redija, de 
forma fundamentada, texto dissertativo acerca da 
contratação de empregados pela administração pública 
direta federal. Em seu texto, aborde, necessariamente, os 
seguintes aspectos: 1- possibilidade jurídica da referida 
contratação; 2- requisitos constitucionais para a validade 
da contratação e consequências da não-observância 
desses requisitos; 3- garantias contra a dispensa e 
existência de estabilidade; 4- competência para apreciar 
as controvérsias decorrentes desse contrato de trabalho. 
Advocacia Geral da União - Concurso: Procurador Federal 
- Ano: 2007 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Administração Pública - Redija, de 
forma fundamentada, texto dissertativo acerca da 
contratação de empregados pela administração pública 
direta federal. Em seu texto, aborde, necessariamente, os 
seguintes aspectos: 1- possibilidade jurídica da referida 
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contratação, 2- requisitos constitucionais para validade da 
contratação e consequências da não observância desses 
requisitos; 3- garantias contradispensa e existência de 
estabilidade; 4- competência para apreciar as 
controvérsias decorrentes desse contrato de trabalho. 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM-Aparecida de 
Goiana-GO - Ano: 2010 - Banca: UFG - Disciplina: Direito 
do Trabalho - Assunto: Administração Pública - Um 
trabalhador foi contratado por empresa pública 
municipal, após o advento da Constituição Federal de 
1988, sem prévia aprovação em concurso público. Após 
ter sido demitido ingressou com reclamação na Justiça do 
Trabalho pleiteando verbas salariais e rescisórias. Ao final 
do processo a Justiça do Trabalho, amparando-se em 
súmula de sua própria autoria, entendeu que é nula a 
contratação do empregado sem concurso público. Com 
base na súmula do Tribunal Superior do Trabalho que 
pacificou o assunto, explique quais efeitos a declaração de 
nulidade tem nos planos da existência, da validade, e da 
eficácia. 
- Resposta: A jurisprudência dominante da Justiça do 
Trabalho sempre caracterizou a nulidade dos contratos 
de trabalho havidos entre empregados e empresas 
públicas ou sociedades de economia mista sem prévia 
realização de concurso publico. Essa jurisprudência foi 
pacífica pela súmula 363 do Tribunal Superior do 
Trabalho. Assim restariam os seguintes efeitos: No plano 
da existência onde ingressam todos os fatos jurídicos, 
não importando sua licitude, devendo o caso concreto 
ser submetido à normatividade. A existência não se 
confunde com a validade, e ocorre sempre que for 
descrita na norma jurídica, ainda que de forma precária. 
Consequentemente sempre que houver insuficiência 
desse suporte fático haverá inexistência do ato jurídico. 
No caso da relação de emprego (ou contrato de 
trabalho) constituem o suporte fático os seus requisitos, 
que são: a) prestação de trabalho por pessoa física a um 
tomador de serviço; b) pessoalidade; c) não-
eventualidade; d)subordinação ao tomador dos serviços; 
e) onerosidade, todos presentes na redação do art. 3º da 
CLT, cuja a verificação de sua presença possibilita ou não 
a existência do contrato de trabalho. Constatada a 
existência. Considera-se valido o ato jurídico cujo 
suporte fático é perfeito e em plena consonância com o 
ordenamento jurídico. Assim verificada a existência 
antecedente à validade, passe-se a análise da validade 
ou não do referido contrato. A doutrina classifica em três 
categorias os pressupostos de validade dos atos 
jurídicos, ou seja, quanto ao sujeito, quanto ao objeto e 
quanto à forma. Quando a Constituição Federal de 1988, 
e àseuàa t.à ,àII,à§à º,àdete i aà ue aà o-observância 
do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato 
e a punição da autoridade responsável, nos termos da 
lei .à ássi ,à oà o se vadoà oà princípio do concurso 
público como regra geral para ingresso no serviço 
público, ressalvadas as exceções do mesmo artigo, leva à 
nulidade do ato de admissão, portanto à invalidade do 
contrato quanto à sua forma. A simples entrada do fato 
no plano da existência é suficiente para que produza 
efeitos. Em regra, os atos jurídicos nulos são ineficazes, 
no entanto, em circunstâncias especiais se atribui efeitos 
jurídicos a atos juridicamente nulos. No caso do contrato 
de trabalho, a relação jurídica é de trato sucessivo, e é 
impraticável devolver ao trabalhador o seu esforço físico 
e/ou mental aplicado na execução do contrato, ou seja, 
oà àpossívelà eto a àaoà statusà uoàa te .àássi à oà
se pode retomar a remuneração do trabalhador 
pertinente ao trabalho executado sob uma contratação 
nula. Diante a impossibilidade fática temporal de 
devolver as partes ao estado anterior à contratação 
viciada, o Tribunal Superior do Trabalho reconhece que o 
trabalhador terá direito apenas à remuneração 
pactuada pelos serviços prestados e os respetivos 
depósitos para o FGTS. (8 pontos) 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT3 - Ano: 2012 - 
Banca: TRT3 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Administração Pública - Um servidor público estatutário 
está cedido para uma sociedade de economia mista, e 
quer exercer seu direito de ação. Onde deve deduzir sua 
pretensão? Fundamente. 
Procuradoria Estadual - PGE-PA - Ano: 2015 - Banca: 
UEPA - Disciplina: Direito Processual do Trabalho - 
Administração Pública - A empresa XYZ Ltda foi 
contratada pelo Estado do Pará para prestar serviços de 
vigilância e segurança no prédio de uma de suas 
secretarias. Pedro Serafim, vigilante empregado da 
empresa contratada, que laborava no referido prédio, 
após ter sido dispensado sem justa causa, ajuizou 
Reclamação Trabalhista em face de sua ex-empregadora 
requerendo diversas verbas remuneratórias e rescisórias, 
dentre elas diferença salarial advinda de reajuste obtido 
pela categoria em convenção coletiva. Pediu também a 
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 14 
responsabilização subsidiária do Estado do Pará pelas 
verbas requeridas. A primeira reclamada (empresa XYZ 
Ltda) foi revel. O Estado apresentou defesa. O Juiz, em 
sentença, decidiu pela total procedência dos pedidos do 
reclamante em face da primeira reclamada. 
Responsabilizou, ainda, o Estado do Pará 
subsidiariamente por todas as verbas objeto de 
condenação, fundamentando-se no simples 
inadimplemento das parcelas a cargo da empregadora 
principal. Diante desse quadro, responda: _ Discorra 
acerca da responsabilidade do Estado por terceirização de 
serviços, abordando suas bases legais, constitucionais e 
jurisprudenciais, analisando ainda a posição atual do STF 
acerca da matéria. (3 pontos) _ É possível ao Estado 
celebrar acordos e/ou convenções coletivas de trabalho 
que prevejam reajustes salariais de seus servidores? E em 
casos como o do trabalhador terceirizado Pedro Serafim, 
em que foi condenado subsidiariamente a pagar 
diferenças salariais advindas de reajuste previsto em 
convenção coletiva, o Estado teria sucesso, de acordo 
com a jurisprudência pacificada do TST, ao opor eventual 
impossibilidade de celebrar normas coletivas de cunho 
econômico? (3 pontos) _ Findo o processo de 
conhecimento, caso o Juiz inicie a execução contra o 
Estado sem esgotar os atos executivos em face da 
primeira reclamada, qual a medida judicial cabível e seus 
principais argumentos? E caso tal medida não obtenha 
sucesso, qual o recurso cabível em face da decisão que a 
rejeitar? (2 pontos) 
 - Resposta: a) (3 pontos) - Ar t . 37, parágrafo 6º da 
Constituição, art . 71 da Lei 8.666/93, ar t . 932, III, do 
Código Civil , Súmula 331 do TST. - Decisão proferida pelo 
STF na ADC 16 acabou por modificar o cunho 
tradicionalmente objetivo da responsabilização do 
Estado, trazendo à discussão a necessidade de 
comprovação da culpa estatal por ausência de 
fiscalização do contrato administrativo. b) (3 pontos) - 
Estado não pode celebrar normas coletivas que prevejam 
reajustes salariais para seus servidores (Súmula 679 STF 
e Adi 492-1/DF), tendo em vista os óbices constitucionais 
decorrentes das disposições dos artigos 37, caput, X, XI, 
XII e XIII, 39, § 1º, 61, § 1º, II, alínea a, e 169, caput e § 
1º, I e II, da CF/88, bem como na LC 101/2001. A OJ 05 da 
SDC/TST, no mesmo sentido, apenas permite dissídio se o 
conteúdo das cláusulas for meramente social. - Em caso 
de condenação, a Súmula 331 do TST, ao tratar da 
condenação subsidiária, não faz exceção a qualquer 
parcela, pelo que, verificado o inadimplemento e a 
omissão estatal na fiscalização do contrato 
administrativo, todas as verbas devidas pela prestadora 
de serviços serão objeto de responsabilização subsidiária 
do Estado. c) (2 pontos) - Embargos a execução alegando 
benefício de ordem (arts. 827 do CPC e 595, 596, par. 1º, 
CPC) - Agravo de petição, uma vez que o processo está 
em fase de e e uç oà a t.à ,à a ,àdaàCLT 
Magistratura doTrabalho - Concurso: TRT23 - Ano: 2012 
- Banca: TRT23 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Aviso Prévio - Trabalhador com doze anos de 
relação de emprego foi dispensado sem justa causa pelo 
empregador, após o cumprimento regular do aviso prévio, 
10 dias anteriores ao início da vigência da lei 12506 de 11 
de outubro de 2011, que o regulamentou quanto à 
proporcionalidade. Pleiteou judicialmente os dias 
proporcionais não quitados do aviso prévio, quando da 
homologação da rescisão do contrato de trabalho. Decida 
de forma fundamentada , levando em consideração a 
eficácia da lei no tempo.( 1,0 pontos) 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM - Ji Paraná - RO 
- Ano: 2012 - Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito do 
Trabalho - Assunto: Advocacia Pública - Discorra sobre a 
advocacia pública no ordenamento jurídico pátrio, 
abordando necessariamente sua organização em todas as 
esferas federativas, seu regime jurídico, bem como o de 
seus membros, apresentando a devida fundamentação 
jurídica. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT19 - Ano: 2012 
- Banca: TRT19 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Aprendiz - À luz das normas de regência, 
pergunta-se: a) Todo aprendiz é, necessariamente, 
menor? Justifique a resposta. b) Qual a natureza jurídica 
do contrato de aprendizagem? c) Nesta modalidade de 
contrato de trabalho, (aprendizagem), além do salário, 
obrigação comum a todos os contratos, qual a obrigação 
principal do empregador? 
Estágio - Concurso: DPU - Ano: 2013 - Banca: DPU - 
Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: Aviso Prévio - 
Brasília, 10/04/2012 - A Defensoria Pública da União 
(DPU) conseguiu decisão favorável à assistida, em 
primeira instância, por dano moral devido a uma falsa 
promessa de emprego. O valor fixado foi de R$ 15 mil e 
foram concedidos honorários assistenciais em favor do 
fundo de aparelhamento da DPU. A assistida, por meio da 
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 15 
DPU, ajuizou ação em desfavor das empresas Abramis 
Administradora de Seguros e Qualymais Serviços 
Especializados de Apoio, das quais recebeu uma proposta 
de emprego que não foi cumprida, ocasionando, com isso, 
prejuízos morais e materiais, já que ela pediu demissão do 
local onde trabalhava. As empresas são coligadas e o 
processo é desdobrado em duas etapas, a de 
recrutamento/seleção e a de efetiva prestação de 
serviços. A assistida foi submetida a exames médicos e 
psicológicos admissionais, o que caracterizou vínculo 
empregatício. Diante dos aborrecimentos e prejuízos, 
alegando não ter a carteira de trabalho assinada e ficar no 
local de trabalho sem qualquer função para 
desempenhar, a assistida desistiu da promessa de 
emprego devido à insegurança gerada pela empresa. Na 
decisão, as empresas foram condenadas a pagar 
indenização por dano moral, uma vez que a assistida teve 
prejuízos financeiros ao rescindir o contrato de trabalho 
anterior, com a expectativa de ingressar no quadro de 
funcionários de um outro estabelecimento. O defensor 
federal e titular do 4º Ofício Trabalhista da DPU no 
Distrito Federal, Kleber Vinicius Bezerra Camelo de Melo, 
atuouà oà aso.à áà Justiçaà doà T a alhoà à autelosaà em 
deferir dano moral a trabalhadores. Entretanto, a decisão 
proferida pela 21ª Vara do Trabalho demonstra evolução 
jurisprudencial da justiça laboral, pois além de conceder 
honorários à Defensoria Pública da União, condenou as 
empresas em dano moral de caráter extremamente 
pedagógico, com o fim de evitar abusos praticados por 
e p egado es ,à es la e euà oà defe so .à ásà e p esasà
ainda podem recorrer da decisão, mas devem efetuar o 
depósito recursal para garantir, mesmo que parcialmente, 
a futura execução do julgado. Comunicação Social DPGU - 
O texto acima possui caráter meramente informativo. 
Atente para o caso descrito a seguir e responda da forma 
mais completa e objetiva possível. MAX foi demitido em 
Setembro de 2012 e cumpriu trinta dias de aviso prévio. 
Findo o prazo, recebeu suas verbas, mas veio à DPU e 
informou que tinha quatro anos completos de labor na 
empresa, e que só agora descobriu que nos últimos dois 
anos a empregadora não havia repassado as contribuições 
previdenciárias ao INSS. Afirmou também que lhe 
disseram no Sindicato que seu aviso prévio deveria de ter 
sido maior, mas não souberam lhe dizer o porquê nem em 
quanto. Responda esclarecendo MAX, abordando 
necessariamente: a)O Aviso prévio de MAX foi correto? 
b)Caso não tenha sido, qual seria a duração correta do 
tempo de aviso, em dias? c)É possível que ação trabalhista 
cobre da empregadora o recolhimento das contribuições 
previdenciárias devidas ao INSS em virtude desta relação 
de emprego? 
- Resposta: Afirmar que o Aviso Prévio foi errado, devido 
ao tempo de trabalho dele na empresa (Aviso foi a 
menor); b)Até 40pts. Afirmar que o tempo correto de 
Aviso Prévio seria de 42 dias (Lei 12506/2011 c/c Nota 
técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE); c) Até 20pts. 
Afirmar que a Justiça do Trabalho é incompetente para 
cobrança de contribuições previdenciárias, exceto de 
parcelas decorrentes de suas condenações, diretamente 
(vide Súmula 368,I, do TST, jurisprudência do STF e 
CF/88, art. 114, VIII). 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT20 - Ano: 2012 
- Banca: TRT20 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Assedio Moral - Sobre o assédio moral, indaga-
se: a) em que consiste? b) quais seus aspectos 
definidores? c) com que outras situações adversas se 
assemelham, porém não se confunde? d) qual a distinção 
feita pela doutrina científica brasileira entre assédio moral 
interpessoal e assédio moral organizacional? 
Ministério Público Federal - Concurso: MPT - Ano: 2012 - 
Banca: MPT - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Assédio Moral - áà e p esaà Televe dasà ‘apidez à foià
denunciada por vários trabalhadores na Procuradoria 
Regional do Trabalho da 100ª Região, em razão das 
condutas do gerente da empresa. Na instrução do 
inquérito civil, os trabalhadores relataram ao Procurador, 
em suma, o seguinte: o gerente da empresa reclamava, 
frequentemente, aos trabalhadores que o banheiro 
estava muito sujo, e lhes determinava, aos berros, que 
limpassem as instalações sanitárias. Ordenava aos 
empregados que limpassem os banheiros, chamando-os 
pelos apelidos que lhes atribuía: verrugão, fedorento, 
anão de jardim e bruxa do 51. Além disso, 
o sta te e teà seà di igiaà aà elesà o oà u osà eà
i o pete tes .àDisse a ,àai da,à ueàaà o viv iaà o à
o gerente tem sido insuportável e que alguns, inclusive, 
s oà olo adosà deà es a teio ,à isolados no trabalho e 
passam horas na ociosidade. Analise a situação relatada e 
discorra sobre os seguintes itens: a) Enquadramento dos 
atos praticados pelo gerente da empresa, com as 
definições pertinentes; b) Especificação e elucidação dos 
elementos caracterizadores da conduta; c) Consequências 
do ato praticado para o empregador; d) Quais os 
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 16 
mecanismos de atuação judicial e/ou extrajudicial do 
Ministério Público do Trabalho, considerando os direitos a 
serem tutelados. 
 - Resposta: Enquadramento: tutela da dignidade, 
integridade física e psíquica do trabalhador; valorização 
do trabalho, meio ambiente psicológico do trabalho e 
assédio moral. Abuso de poder diretivo – abuso de 
direito. Fundamento jurídico de tutela: CF/1988 – arts. 
1º, incisos III e IV; art. 5º, caput e inciso X; e art. 6º; art. 
7º, inc. XXII. Art. 157 da CLT. Art . 187 do Código Civil. 
Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana 
de Direitos Humanos), artigos 5º (direito à integridade 
física, psíquica e moral) e 11 (proteção à honrae 
dignidade). Classificação – assédio moral. Exemplos de 
o eito:àHei zàLe a ,àass dioà o alà :à aàdeli e adaà
degradação das condições de trabalho através do 
estabelecimento de comunicações não éticas (abusivas), 
que se caracterizam pela repetição, por longo tempo, de 
um comportamento hostil de um superior ou colega(s) 
contra um indivíduo que apresenta, como reação, um 
uad oàdeà is iaàfísi a,àpsi ol gi aàeàso ialàdu adou a. à
Marie-France Hirigoyen conceitua o assédio moral como: 
...à ual ue à o dutaà a usivaà gesto,à palav a,à
comportamento, atitude) que atente, por sua repetição 
ou sistematização, contra a dignidade ou integridade 
psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu 
emprego ou degradando o clima de trabalho." Prática 
reiterada, conjunto sistematizado de condutas, com 
conteúdo agressivo, humilhante e/ou constrangedor, 
com finalidade persecutória e que desestabiliza 
psiquicamente o assediado, tendo por efeito, ou 
resultado, a degradação das condições de trabalho, com 
algum prejuízo ao assediado, que pode ser sua exclusão 
no ambiente de trabalho, a sua preterição, ou a criação 
de um ambiente de trabalho hostil.Classificação: Assédio 
vertical descendente. Pode ser interpessoal ou 
organizacional; ascendente ou descendente; horizontal 
ou vertical. Distinguir o que é o assédio moral vertical 
descendente, que ocorre quando a violência é 
perpetrada por um superior hierárquico, que pode 
contar, ou não com a cumplicidade de outros 
empregados e da direção da empresa. Conceituar os 
demais.Elementos do assédio moral: a) objetivo - 
consistente na conduta típica – conduta antijurídica, atos 
de agressão, exclusão e/ou humilhação, reiterados e/ou 
sistematizados; b) teleológico – a intencionalidade, não 
é necessário no Direito do Trabalho a demonstração de 
intencionalidade lesiva do agente agressor, bastando a 
conduta agressiva, ou humilhante, reiterada ou 
sistematizada, e o seu efeito ou resultado; c) subjetivo – 
formado pelos sujeitos ativo e passivo do assédio. 
Consequências do ato praticado: empregador– 
Responsabilidade objetiva – teoria do risco – culpa in 
eligendo e vigilando – arts. 187 ato ilícito, 927 e 932, 
inciso III Código Civil. Responsabilidade pelo meio 
ambiente psicológico de trabalho. Art. 2º CLT.- Pode 
configurar justa causa do art. 483 CLT, alíneas a, b, c: 
alínea a, exigência de serviços superiores às forças do 
trabalhador, defesos por lei, contrários aos bons 
costumes, ou alheios ao contrato; ou pode enquadrar-se 
na alínea b, tratamento dado pelo empregador ou seus 
superiores hierárquicos com rigor excessivo; ou na alínea 
c, perigo de mal considerável.Atuação do MPT – judicial 
– ação civil pública e extrajudicial – recomendação. 
Termo de Ajustamento de Conduta – conteúdo de 
obrigações de fazer e não fazer. Tutela inibitória e dano 
moral coletivo. Atuação promocional – exemplos: 
audiências públicas, campanhas de esclarecimento 
participação em fóruns.Resolução 101 – CSMPT – item 17 
do programa de Direito Individual do Trabalho; item 7 de 
Direito Civil. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT15 - Ano: 2010 
- Banca: TRT15 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Benefícios - Empregada ingressa em juízo 
alegando que jamais recebeu o auxílio creche previsto em 
cláusula de norma coletiva, embora tivesse um pequeno 
filho de 03 anos de idade, que frequentava uma 
instituição educacional particular. A reclamada defendeu-
se alegando que a norma coletiva, na cláusula que 
dispunha sobre o auxílio creche, estipulava que a 
interessada deveria comprovar a necessidade do 
benefício, fazendo o requerimento por escrito, o que não 
foi feito pela reclamante. A pretensão foi rechaçada pela 
vara do trabalho, sob o fundamento de que a aludida 
cláusula da norma coletiva aplicável realmente exigia a 
comprovação da necessidade do benefício, feita em 
requerimento por escrito. A reclamante, inconformada, 
recorreu ordinariamente, afirmando que o fato de não 
haver postulado o benefício exatamente na forma 
prescrita no instrumento coletivo não poderia ser 
fundamento para privá-la do mesmo, pois a reclamada 
sabia que a reclamante possuía uma criança de tenra 
idade, fato incontroverso nos autos. Além disso, tinha a 
empresa as maiores e mais amplas condições de conhecer 
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 17 
a cláusula na norma coletiva aplicável. A recorrente, no 
entanto, não tinha condições de saber, à época, da 
existência de tal cláusula, de modoque deveria ser 
acolhida a sua pretensão. Qual a solução que o candidato 
daria a essa questão? Fundamente. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT14 - Ano: 2013 
- Banca: TRT14 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Benefícios - Sobre o adicional de insalubridade: 
a- reclamante requereu adicional de insalubridade porque 
o local de trabalho era quente e úmido. A perícia detectou 
que ambos os fatores de risco estavam no limite de 
tolerância, mas registrou que havia níveis de ruído acima 
do permitido. pode haver o deferimento da parcela com a 
causa petendi diversa? B- reclamante pleiteou pagamento 
de adicional de periculosidade, porém, na perícia não 
restaram demonstradas as condições necessárias para o 
referido pagamento, tendo sido reconhecido que os níveis 
de ruído no ambiente estavam acima do permitido. é 
possível deferir o pagamento de adicional de 
insalubridade na hipótese em tela? 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT8 - Ano: 2012 - 
Banca: TRT8 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Benefícios - A instituição dos adicionais de insalubridade e 
de periculosidade, tanto pela Constituição da República, 
como pela Consolidação das Leis do Trabalho, completa 
e/ou se harmoniza com a previsão contida nos artigos 196 
da Constituição da República, que erige a saúde como 
direito de todos, e 225, que prevê o meio ambiente 
ecologicamente equilibrado como bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, onde se inclui 
o do trabalho (art. 200, VIII da Constituição da República)? 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT4 - Ano: 2012 - 
Banca: TRT4 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Benefícios - Empregado ajuíza ação trabalhista contra sua 
empregadora, alegando que, após dez anos consecutivos, 
nos quais recebeu adicional de insalubridade em grau 
médio, teve suprimido o adimplemento da parcela. 
Invocando o princípio da estabilidade financeira, pede que 
seja restabelecido o pagamento do adicional em questão. 
A empregadora contesta o pedido requerendo sua 
improcedência, pois implementou Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais que eliminou as 
condições nocivas à saúde dos trabalhadores, argumento 
este não impugnado pelo autor. Proponha a solução do 
caso, identificando se há conflito no ordenamento jurídico 
vigente. 
Procuradoria Estadual - Concurso: PGE-MG - Ano: 2006 - 
Banca: AGE-MG - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: CLT - João Carlos Oliveira, admitido em 
16/03/2002, pela empresa ABC Componentes Eletrônicos 
Ltda., recebeu férias no período de 01 a 30/11/2005. 
Neste período (novembro de 2005) trabalhou na oficina 
Carro Velho Ltda., no horário das 8h às 18 h. João Carlos 
deveria ter retornado ao trabalho na empresa ABC em 1º 
de dezembro de 2005. Em 15 de dezembro de 2005, a 
empresa ABC tomou conhecimento de que João Carlos 
continuava a trabalhar para a oficina Carro Velho, no 
horário em que deveria estar prestando serviços a ABC e 
o demitiu por justo motivo. Sobre a matéria responda: a) 
como se caracteriza o abandono de emprego? b) como se 
caracteriza a desídia? c) disserte acerca da atitude 
adotada pela empresa ABC. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT/PI - Ano: 2013 
- Banca: TRT/PI - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Conceitos- Em que consiste a teoria dos atos 
próprios? Ela se manifesta no direito do trabalho? 
- Resposta: O assunto está fulcrado no brocardo latino: 
venire contra factum proprium. De outro modo, a 
vedação ou proibição da prática de atos contraditórios 
em que um possa prejudicar o primeiro, de forma não 
protegida/permitida pelo direito, posto que nem todo 
ato contraditório é condenável ou reprovável, como 
exemplo de concessão de aviso prévio e o 
prosseguimento da prestação de serviço depois do 
trintídio legal. Teoria dos atos próprios - Modernamente 
tem-se como principal razão para a fixação de limites 
aos direitos subjetivos as expectativas legítimas que 
surgem em razão da confiança depositada em uma parte 
sobre a outra. Ganha relevo na definição do abuso do 
direito a teoria dos atos próprios, ou do venire contra 
factum proprium, segundo a qual, a confiança gerada 
por uma pessoa em razão de seu comportamento não 
pode dar lugar a comportamentos contraditórios que 
p ovo ue à p ejuízosà à pa teà o t ia .à à B‘áNCO,à
Gerson Luiz Carlos. A proteção das expectativas 
legítimas derivadas das situações de confiança: 
elementos formadores do princípio da confiança e seus 
efeitos. Revista de direito privado, ano 3, nº 12 
(outubro/dezembro de 2002). São Paulo: RT, p. 217). 
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 18 
EXPECTATIVAS LEGÍTIMAS. PRESSUPOSTOS - São em 
quatro os pressupostos para a caracterização das 
situações de confiança juridicamente protegidas: I) 
existência de uma situação de confiança a ser protegida; 
II) essencialidade da situação de confiança; III) 
imputação ou responsabilidade pela situação de 
confiança; e IV) interesse na proteção da confiança. 
(DUARTE, Ronnie Preuss. A cláusula geral da boa-fé no 
novo código civil brasileiro. In: DELGADO, Mário Luiz; 
ALVES, Jones Figueiredo. Questões controvertidas no 
novo código civil. Série grandes temas de direito privado 
– v. 2. São Paulo: Método, 2004, p. 416).( Sobre a 
aplicação da teoria dos atos próprios no dir. civil 
brasileiro. Palestra proferida no dia 16 de Outubro de 
2009, no auditório G1 da Unicap, por ocasião do II 
Congresso Pernambucano de Direito Civil, promovido 
pela ESA – OAB/PE e UNICAP.In: 
http://venceslautavares.blogspot.com.br/2009/10/rotei
ro-dapalestra-sobre-aplicacao-da.html.) O candidato 
poderia fazer as distinções entre os institutos 
semelhantes, mencionados pela doutrina, como tu 
quoque, a suppressio e a surrectio; todos passam 
ta à pelaà oaà f ,à asà oà s à isso.à “UP‘E““IO:à áà
sup essio àpodeàdefi i -se como o instituto pelo qual o 
direito que não seja exercida durante bastante tempo, 
não mais poderá ser atuado quando o seu exercício 
retardado seja contrário à boa fé. No Direito português, 
aà sup essio à à u aà su atego iaà doà a usoà doà di eito à
(CORDEIRO, António Manuel da Rocha e Menezes. Nota 
do tradutor. In: CANARIS, Claus-Wilhelm. Pensamento 
sistemático e conceito de sistema na ciência do direito. 3 
ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2002, p. 105). 
“U‘‘ECTIO:à desig aà oà fe e oà i ve so,à ouà seja,à oà
surgimento de uma situação de vantagem em virtude de 
não ter sido feita qualquer oposição à situação fática 
ve ifi adaà po à u à dete i adoà pe íodoà deà te po à
(DUARTE, Ronnie Preuss. A cláusula geral da boa-fé no 
novo código civil brasileiro. In: DELGADO, Mário Luiz; 
ALVES, Jones Figueiredo. Questões controvertidas no 
novo código civil. Série grandes temas de direito privado 
– v.à .à“ oàPaulo:àM todo,à ,àp.à .àTUàQUOQUE:à áà
locução designa a situação de abuso que se verifica 
quando um sujeito viola uma norma jurídica e, 
posteriormente, tenta tirar proveito da situação em 
benefício próprio. É a alegação da própria torpeza, 
vedada pelo Direito: turpitudinem suam allegans non 
auditur. A exceção do tu quoque obsta os efeitos de 
se elha teà i vo aç o à Ide ,à i ide ,àp.à à . Op.à it. à
A respeito, também veja-se a obraga: (DANTAS JUNIO, 
Aldeniro Rezende. Teoria dos atos próprios no princípio 
da boa-fé. Curitiba: Juruá, 2008. Na jurisprudência do 
TST, o tema é objeto de apreciação: AGRAVO DE 
INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA - DESCABIMENTO. 
1. PRELIMINAR DE NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO 
JURISDICIONAL. Decisão contrária aos interesses da 
parte não importa negativa de prestação jurisdicional, 
não havendo que se falar em violação dos arts. 832 da 
CLT, 458 do CPC e 93, IX, da Constituição Federal. 2. 
CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. REDUÇÃO 
DO PERCENTUAL DE COMISSÕES. AJUSTE TÁCITO. 
VALIDADE. CONFIGURAÇÃO DE VIOLAÇÃO À BOA-FÉ 
OBJETIVA NA VERTENTE DO - VENIRE CONTRA FACTUM 
PROPRIUM-. 2.1. O contexto fático retratado no acórdão 
revela a existência de acordo tácito entre as partes, para 
a redução de percentual de comissão de representante 
comercial, em compensação à ampliação da sua área de 
atuação geográfica. 2.2. A despeito de existir 
determinação no contrato originário de adoção da forma 
escrita para eventuais alterações no enlace, não há 
como se reputar inválidas as modificações tacitamente 
entabuladas. 2.3. A percepção de comissão reduzida, 
durante o prazo de três anos, com aumento na média 
remuneratória do autor, criou expectativa legítima na ré 
de concordância com a modificação contratual. 2.4. A 
boa-fé objetiva (art. 422 do CCB), na vertente do venire 
contra factum proprium, incidente na fase 
póscontratual, impõe que se proteja a expectativa 
legítima de uma das partes, quanto à validade da 
alteração contratual, em detrimento do comportamento 
contraditório da outra. Agravo de instrumento conhecido 
e desprovido. ( AIRR - 116500-54.2008.5.04.0028 , 
Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani) 
Procuradoria Municipal - Concurso: PGM-Niterói-RJ - 
Ano: 2014 - Banca: FGV - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: CIPA - O Ministério Público do Trabalho ajuíza 
Ação Civil Pública, com pedido de liminar, em face do 
Município de Niterói, aduzindo que recebeu denúncia 
contra a ré, referente a hospital municipal, encaminhada 
pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, 
tendo os auditores narrado diversas irregularidades, tais 
como: o serviço de infraestrutura encontra-se 
terceirizado, sendo esse pessoal correspondente a 28% 
(vinte e oito por cento) dos servidores estatutários; 
adoção de procedimentos mínimos de controle dos riscos 
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biológicos para o pessoal exposto; inexistência de sistema 
de gestão de segurança e saúde do trabalho; ausência de 
exames médicos periódicos e vestiários exíguos e em 
condições precárias de higiene. Os pedidos formulados 
pelo Ministério Público do Trabalho foram os seguintes: 
organizar e manter em funcionamento Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes – CIPA, implementar e manter 
em funcionamento Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho, Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional e Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais. Na qualidade de 
procurador do município responsável pela análise da 
situação hipotética acima descrita, apresente os 
argumentos de defesa do ente público. 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT23 - Ano: 2012 
- Banca: TRT23 - Disciplina: Direito do Trabalho - 
Assunto: Conceitos - Discorra sobre o direito à 
"des o e oà doà t a alho ,à a o da doà e e teà legislaç oà
acerca do tema e posição atual da jurisprudência. (1,5 
pontos) 
Magistratura do Trabalho - Concurso: TRT8 - Ano: 2011 - 
Banca: TRT8 - Disciplina: Direito do Trabalho - Assunto: 
Conceitos - Elabore uma dissertação abordando os 
seguintes aspectos: (a) a macrodivisão do trabalho 
profissional; (b) atividade coordenada; (c) em face da

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