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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
FARMÁCIA
UNIDADE I
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
 
___________________________________________________________________________
Gonçales, Juliana.
Estágio Supervisionado III - Farmácia: Unidade 1 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2022.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
Sumário
PARA INÍCIO DE CONVERSA ............................................................................................................ 04
Condutas no Ambiente Laboratorial..................................................................................................05
Documentos necessários para a validação da nota......................................................................07
Frequência e Ficha de Avaliação.......................................................................................................07
Relatório ................................................................................................................................................ 08
Introdução..............................................................................................................................................09
Contextualização da instituição ....................................................................................................... 10
Objetivos e plano de atividades ........................................................................................................ 11
Atividades desenvolvidas ................................................................................................................... 11
Considerações finais ........................................................................................................................... 12
Referências ........................................................................................................................................... 12
Documentos .......................................................................................................................................... 12
DOS DEVERES DOS ALUNOS..............................................................................................................13
DOS DIREITOS DOS ALUNOS.............................................................................................................13
SETORIZAÇÃO DO LABORATÓRIO.....................................................................................................14
Recepção e triagem de amostras ..................................................................................................... 15
Hematologia .......................................................................................................................................... 16
Bioquímica ............................................................................................................................................ 17
Uroanálise ............................................................................................................................................. 19
Microbiologia........................................................................................................................................ 20
Parasitologia ......................................................................................................................................... 22
Imunologia............................................................................................................................................. 24
Banco de sangue ................................................................................................................................. 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 28
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - FARMÁCIA
UNIDADE I
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, aluno (a)!
Bem-vindos(as) ao primeiro guia da disciplina Estágio Supervisionado III de Farmácia. 
Neste guia iremos abordar os principais aspectos relacionados à importância do 
aproveitamento prático das atividades do estágio em laboratórios de análises clínicas. 
Para aumentar o seu conhecimento sobre o papel do estagiário no laboratório, 
recomendo o acesso aos materiais sugeridos no guia. 
Bons estudos! 
PALAVRAS DO PROFESSOR 
O estágio é uma modalidade de ensino que representa o período de tempo em que 
o aluno tem a oportunidade de desenvolver as habilidades práticas necessárias para 
exercer a profissão. A correlação entre a teoria e a prática garante o aumento da 
percepção dos estudantes em relação às condições do mercado de trabalho, espaços 
de atuação e afinidade com uma área específica.
O principal objetivo desse período é possibilitar aos estudantes destaque no mercado 
de trabalho, pois é nesse ambiente que o aluno tem a oportunidade de criar boas 
relações com os profissionais já atuantes, aumentando a probabilidade de conquistar 
um vínculo empregatício após a conclusão do curso.
Figura 1. Estágio e empregabilidade. 
Fonte:https://www.contabeis.com.br/noticias/43431/projeto-incentiva-
contratacao-de-estagiarios-durante-pandemia/
5
LEITURA COMPLEMENTAR
O laboratório é um ambiente de atividades práticas que favorece a construção de uma 
identidade, responsabilidade e ética profissional. Na maioria dos casos, o período de 
estágio corresponde ao primeiro contato dos alunos com um ambiente profissional, 
o que pode levar ao aumento do nervosismo e ansiedade. Esse tipo de sentimento 
pode interferir na análise do relacionamento interpessoal dos estagiários, por parte 
dos supervisores. O artigo “Formação de estudantes da área de saúde: reflexões sobre 
a prática de estágio” propõe uma análise sobre a saúde mental do estudante de saúde 
durante o período de estágio, ao relacionar transtornos emocionais com o estresse 
do ambiente profissional, novas responsabilidades, relacionamento com os colegas de 
equipe e o medo de desconhecer as informações necessárias para realizar as práticas 
do dia a dia. 
Condutas no Ambiente Laboratorial
A convivência com outros profissionais da saúde, a exposição constante a 
microrganismos, equipamentos, amostras biológicas, reagentes químicos, entre outros, 
tornam o ambiente de um laboratório de análises clínicas bastante adverso. Por isso, 
alguns conceitos de biossegurança devem ser revisados, visando tanto a proteção 
individual quanto a boa impressão gerada dentro do ambiente de trabalho.
É importante se atentar às fontes de riscos presentes nos laboratórios, e utilizar os 
equipamentos necessários para garantir a sua proteção durante as atividades práticas. 
Figura 2 – Gestão de riscos. 
Fonte: https://ibapcursos.com.br/boas-praticas-em-laboratorios-de-analises-clinicas/
Link: https://bit.ly/3JrVgNM
6
É obrigação do estagiário utilizar e preservar os Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI’s) e os equipamentos que visam a proteção do ambiente de forma coletiva (EPC’s). O 
uso de protetores faciais, oculares e respiratórios, além do uso correto de luvas, jaleco 
e calçados adequados, reduzem drasticamente a possibilidade de acidentes de trabalho.
As Boas Práticas Laboratoriais (BPL) são um conjunto de normas padronizadas, que 
buscam organizar e esquematizar todos os procedimentos técnicos, desde a execução 
dos procedimentos diagnósticos propriamente ditos, até os métodos de higiene pessoal 
e limpeza do ambiente. São normas que, quando devidamente aplicadas por uma boa 
gestão de qualidade,garantem o funcionamento adequado do laboratório, reduzindo 
falhas e acidentes durante a jornada de trabalho.
LEITURA COMPLEMENTAR
Conceitos de biossegurança e de Boas Práticas Laboratoriais devem ser revisados 
antes do início da jornada de estágio. Por isso, leia o “Manual de Biossegurança e Boas 
Práticas Laboratoriais” produzido pelo Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular 
do Instituto do Coração. É um material dedicado à explicação rápida e resumida sobre os 
principais pontos relacionados a uma boa conduta profissional dentro de um laboratório.
Link:https://genetica.incor.usp.br/wp-content/uploads/2014/12/Manual-de-
biosseguran%C3%A7a-e-Boas-Pr%C3%A1ticas-Laboratoriais1.pdf
Figura 3 – materiais de segurança no laboratório. 
Fonte:https://ibapcursos.com.br/boas-praticas-em-laboratorios-de-analises-clinicas/
7
Documentos necessários para a validação da nota
Frequência e ficha de avaliação
São dois documentos que serão fornecidos ao aluno, e devem ser impressos e levados 
para a locação de estágio, onde deverão ser entregues ao preceptor em serviço no 
laboratório. A frequência é o documento que comprova o cumprimento da carga horária 
do estágio, devendo ser preenchida diariamente com os horários de entrada e saída 
da locação, e devidamente validadas pelas assinaturas do preceptor responsável e do 
aluno.
A ficha de avaliação tem como objetivo ponderar sobre o desempenho do aluno durante 
o período de estágio, e por isso, deve ser preenchida e assinada pelo preceptor. A 
ficha possui diferentes aspectos de análise, que abrangem o cumprimento de prazos, 
desempenho teórico/prático durante a realização das atividades e o relacionamento 
criado dentro do ambiente de trabalho. O formato da ficha permite que o estagiário seja 
avaliado individualmente, em cada setor do laboratório, por diferentes profissionais que 
atuam no ambiente de trabalho. 
São informações que devem ser sinalizadas no relatório: 
• Caso a locação disponha de número limitado de preceptores em atividade, justificando 
o preenchimento das notas pelo mesmo preceptor em diferentes setores;
• Se não for possível trabalhar com a rotina de um setor específico, e, se for o caso, 
relatar os motivos;
• Se a locação possuir setores diferentes do que os descritos na ficha, e se for o caso, 
relatar quais são os setores.
Durante a avaliação, o preceptor pode ter diferentes interpretações quanto ao 
desempenho dos estagiários, por exemplo: tanto o tópico de “iniciativa” quanto o 
de “interesse” se propõe de maneira geral a avaliar a proatividade. É importante se 
antecipar e se oferecer para realizar atividades e solucionar problemas recorrentes 
na rotina do laboratório. Uma boa relação interpessoal junto ao cumprimento correto 
da jornada de trabalho, também causam uma boa impressão entre os funcionários do 
laboratório. 
8
Relatório
É uma redação técnica solicitada pelo (a) professor (a) da disciplina de estágio 
supervisionado, voltada para a descrição das atividades realizadas durante esse período. 
Ao relatório, será atribuída uma nota que irá compor o cálculo da pontuação final da 
disciplina.
Orientações gerais sobre a escrita do relatório
O texto deve ser escrito com uma linguagem clara, fluida, apresentando coesão 
e coerência textuais e sempre redigido na terceira pessoa. É importante utilizar 
terminologias técnicas relacionadas à área de saúde, contribuindo para a evolução da 
escrita científica. Algumas regras de formatação de texto devem ser seguidas, como:
• Uso de espaçamento simples.
• Utilizar a fonte “Times New Roman” em tamanho 12.
• Enumeração das páginas (Simples – Número sem Formatação 3) a partir da introdução, 
mas contabilizando com a capa.
•Caso opte pela utilização de figuras, elas devem possuir uma legenda localizada de 
forma centralizada, acima da imagem e em tamanho 10. A legenda é precedida pela 
palavra “figura” e sua numeração correspondente, ambas em negrito.
• Os tópicos e subtópicos do relatório devem ser enumerados (EX: 1 Hematologia; 1.1 
Hemograma; 1.2 Leitura de lâminas)
9
Figura 4 – numeração de figuras e páginas. 
Fonte: https://www.sos.com.br/noticias/word/como-numerar-paginas-no-word
Introdução
A introdução do relatório deve ser escrita de forma sucinta, descrevendo as funções de 
um biomédico no laboratório de análises clínicas, a dinâmica da disciplina de Estágio 
Supervisionado III e a contribuição que a experiência como estagiário proporcionou 
para sua formação e construção profissional.
10
É necessário informar o período de duração do estágio, os setores vivenciados nesse 
intervalo de tempo e a dinâmica de rodízio entre eles. A introdução precisa cumprir os 
requisitos de objetividade e deve apresentar todos os tópicos solicitados, respeitando 
uma média de escrita que se restrinja a dois ou três parágrafos, desenvolvidos entre 
dez e trinta linhas.
EXEMPLO
“O presente relatório tem como finalidade apresentar as experiências vivenciadas nas 
primeiras horas do estágio curricular supervisionado III, realizado no período entre 
18/09/2019 e 27/11/2019 no Laboratório HAPVIDA Parque Amorim Recife-PE. Relatando 
as atividades desenvolvidas nos setores de bioquímica, imunologia, parasitologia e 
uroanálise, havendo um tempo de duração de uma semana em cada setor.”
Contextualização da instituição 
É o tópico utilizado para descrever a locação de estágio, sendo necessário apresentar 
brevemente a história da instituição, bem como a natureza do trabalho desempenhado 
por ela, abrangendo os tipos de exames realizados e o público que é atendido. 
Deve-se informar a data de início e finalização (ou prevista para finalizar) do estágio, a 
carga horária alcançada nesse intervalo de tempo e os dados referentes ao preceptor 
(a) / supervisor (a) do estágio, incluindo o nome, o cargo desempenhado no laboratório 
(biomédico, farmacêutico, gestor etc.) e sua titulação (especialista, mestre, doutor 
etc.), caso possua. 
EXEMPLO
“O estágio se iniciou no dia 18/09/2019, com previsão para a finalização no dia 
20/12/2019. Na data de entrega do presente relatório, foram cumpridas 236 horas. 
O preceptor geral do laboratório é o biomédico XXXXX, que é um dos analistas 
responsáveis pela análise e liberação de exames de hematologia, mas que ficou 
incumbido da supervisão geral de todos os estagiários.”
11
Objetivos e plano de atividades 
Tópico utilizado para descrever os objetivos gerais de cada setor escolhido. É 
recomendado que o plano de atividades seja feito no formato de tabela, subdividida de 
forma que seja possível descrever a atividade desenvolvida pelo estagiário, o período 
dedicado à realização das atividades e a metodologia utilizada.
EXEMPLO
Bioquímica
Objetivos: Dosar enzimas e marcadores de função renal, hepática e cardíaca. Análise 
do lipidograma e glicose. Avaliar os gases distribuídos em amostra de sangue 
arterial, PH e equilíbrio ácido-básico. Identificar a presença de índices anormais de 
degradação e deposição de fibrina.
Plano de atividades:
Atividades desenvolvidas 
Parte do relatório dedicada a descrever os princípios das técnicas listadas no plano de 
atividades do tópico anterior. Deve-se incluir a informação sobre o nível de participação 
do estagiário na atividade (observacional ou prático).
Sobre a descrição das técnicas:
- Todas as metodologias listadas no plano de atividades devem ser descritas neste 
tópico.
- Não é necessário apresentar o passo a passo do procedimento, apenas a explicação 
sobre o funcionamento do princípio da técnica.
- Caso o nível de participação seja apenas observacional, relatar o motivo.
12
EXEMPLO
Identificar depósito de fibrina
O diagnóstico visa a identificação de dímeros D, que são produtos da degradação 
de fibrina e fibrinogênio, e tem valor clínico no acompanhamento de pacientes com 
predisposição à formação de processos tromboembólicos. A metodologia empregada 
é a imunoturbidimetria, que utiliza micropartículas de látex, revestida com anticorpos 
anti-D-dímeros. A formação dosimunocomplexos favorece o aumento da turvação do 
meio, que leva à diminuição da intensidade com que o feixe de luz atravessa a solução, 
sendo esse o parâmetro de análise. Houve participação prática.
Considerações finais
Neste tópico, o aluno deve desenvolver um texto simples, abordando suas próprias 
perspectivas sobre o período em que atuou como estagiário. É importante relatar 
como foi a receptividade dos profissionais do laboratório, e se houve disponibilidade e 
interesse por parte dos preceptores/supervisores em ensinar e acompanhar o estagiário 
em todas as atividades práticas propostas. Informar a relevância dos novos aprendizados 
para a formação profissional. Sugerir melhorias para a instituição, fazendo uma análise 
crítica sobre se os conhecimentos adquiridos ao longo do curso foram suficientes para 
realizar as atividades propostas no estágio.
Referências
A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) é uma entidade que se propõe a 
estruturar, através da criação de regras, não só produções acadêmicas, mas também de 
cunho tecnológico, comercial, industrial, de transporte, entre outros. 
Por isso, o tópico de referência do relatório tem como finalidade, apresentar a relação 
de obras que foram utilizadas como base para a sua escrita, devendo essa relação 
seguir as normas propostas pela ABNT, favorecendo a criação de um conteúdo de 
fácil entendimento, já que se trata de uma padronização conhecida dentro do meio 
acadêmico.
Documentos
Após a finalização das referências, o aluno deve anexar a ficha de avaliação e frequência 
no final do relatório. Os documentos não podem apresentar nenhum tipo de rasura e 
devem estar devidamente regulamentados, possuindo as assinaturas e carimbos do 
preceptor de estágio, chefe do laboratório e do próprio aluno.
13
DOS DEVERES DOS ALUNOS
 
1 - Se atentar para a integridade dos equipamentos e materiais fornecidos pela locação 
de estágio.
2 - Cumprir o prazo de atividades exigidas tanto na locação de estágio quanto na 
universidade.
3 - Caso a locação exija sigilo quanto a informações internas, é dever do aluno respeitar 
a decisão. 
4 – Respeitar a privacidade do paciente, referente ao resultado de seus exames.
5 – Cumprir corretamente a carga horária exigida para a aprovação.
6 – Garantir a integridade dos documentos exigidos para a sua aprovação, evitando 
rasuras ou falsificações.
7 – Em caso de necessidade de troca de horário, entrar em acordo com o responsável 
do laboratório e informar previamente ao professor responsável pela disciplina.
8 – Realizar os procedimentos operacionais apenas sob supervisão adequada. 
9 – Cumprir as normas impostas por cada locação (horários, vestimenta, funções).
10 – Se responsabilizar pela captação de sua vaga em caso de recusa à vaga 
proporcionada pela universidade.
DOS DIREITOS DOS ALUNOS 
1 – Informar aos professores e coordenadores responsáveis sobre problemas vivenciados 
na locação de estágio.
2 – Recusar-se a realizar os procedimentos propostos pela locação, em caso de falta 
de supervisão.
3 – Recusar-se a permanecer na locação após finalização da jornada de atividade.
4 – Fazer questionamentos caso não consiga entender o que está sendo explicado.
5 – Seguro contra acidentes de trabalho.
VOCÊ SABIA?
O crime de plágio é classificado como um crime de violação aos direitos autorais, e 
está previsto no artigo 184 da Lei N° 10.695, de 1° de julho de 2003. Plágios de obras 
intelectuais se configuram como crime contra direitos autorais, e a pena pode variar 
de detenção ao pagamento de multa. O plagiador também pode estar susceptível à 
desclassificação de concursos públicos, visto o costume de verificação de antecedentes 
criminais.
14
GUARDE ESSA IDEIA!
Durante a jornada de atividades do estágio, procure se adaptar ao setor em que você 
está atuando. Revise antigos conceitos e estude novas informações sobre hematologia, 
bioquímica, microbiologia, uroanálise e outros, contribuindo para seu desempenho 
teórico/prático, e garantindo destaque entre os profissionais da locação, ao conseguir 
se antecipar e fornecer soluções para problemas rotineiros. Lembre-se de que o estágio 
é o período ideal para reaprender e pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos 
ao longo do curso.
Figura 5 – é importante fornecer soluções. 
Fonte: https://empregosemsergipe.com.br/dica-legal-seja-um-profissional-
proativo/
SETORIZAÇÃO DO LABORATÓRIO 
A ambientação e arquitetura de um espaço destinado ao exercício da saúde deve 
obedecer a critérios fundamentais para garantir que todos os procedimentos sejam 
executados da melhor forma possível. A estrutura de um laboratório favorece a 
implantação de um fluxograma operacional, que visa esquematizar toda a rotina 
laboratorial, desde o recebimento das amostras até o momento de seu descarte, 
contribuindo para o conforto dos profissionais e a diminuição dos riscos de acidentes. 
A setorização é essencial, pois isola as particularidades e necessidades de cada setor 
em um espaço físico. Esse processo facilita o treinamento de funcionários quanto às 
especificações de cada setor, e a manutenção dos equipamentos e insumos. 
Vamos conhecê-los?
15
Recepção e triagem de amostras
Ao entrar em um laboratório de análises clínicas, a recepção de amostras biológicas é 
normalmente o primeiro setor encontrado. O funcionamento da recepção depende de 
cada laboratório, alguns possuem sistemas automatizados que facilitam o recebimento 
das amostras, ao concluir o registro de entrada com um simples ato de leitura de código 
de barras, enquanto outros, com menos condições, possuem um sistema de registro 
manual, que inclui a conferência da ficha do paciente, a designação de um código 
individual para cada amostra (evitando a troca acidental) e o preenchimento de um 
livro, que garante que a amostra foi recebida e processada.
Independentemente do nível de automação, o setor de recepção funciona para avaliar 
a integridade das amostras recebidas e distribuí-las corretamente para os respectivos 
setores que realizam os testes solicitados. 
Figura 6 – recepção de amostras. 
Fonte: http://biossegurancablog.blogspot.com/2011/01/recepcao-e-triagem-de-
amostras.html
16
Figura 7- triagem de amostras. 
Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/sab-therapeutics-desenvolve-soro-contra-
covid-19-extraido-de-plasma-de-vacas/
Hematologia
É o setor responsável pela análise completa do sangue, fracionado em análises 
individuais para o grupo dos eritrócitos, dos leucócitos e das plaquetas. O 
hemograma é o exame mais solicitado pelos médicos, e a obtenção desses 
resultados é feita por um equipamento automatizado. O contador Sysmex 
XN3000 (figura 8 – hematologia) é um exemplo entre os equipamentos que 
realizam a análise do sangue total dos pacientes, fornecendo as informações 
necessárias para a composição do eritrograma, leucograma e plaquetograma. 
A metodologia utilizada por esse equipamento é a citometria de fluxo, que 
realiza a contabilização e análise do tamanho e conteúdo interno das células, a 
partir da submissão da amostra a um fluxo contínuo, que é interceptado por um 
laser que promove a dispersão de luz, essa dispersão é captada e analisada 
por fotodetectores posicionados corretamente.
Apesar de existir equipamentos automatizados para a confecção de lâminas 
hematológicas (figura 9 – hematologia), muitos laboratórios ainda fazem esse 
procedimento manualmente. As atividades práticas do setor de hematologia 
podem ser resumidas na confecção manual das lâminas, realização da 
coloração e a sua leitura com auxílio de microscópio. A leitura da lâmina tem 
como objetivos: observar a integridade dos componentes celulares e fazer a 
contagem de 100 leucócitos através de um contador de células manual (figura 
10 – hematologia), para compor o laudo.
17
 Figura 8 - Hematologia 
Fonte: Failace, 2015
 Figura 9 – Hematologia Figura 10 – Hematologia 
 Fonte: Melo et al., 2019Fonte: http://www.kacil.com.br/br/produtos/20
OBS: Todos os equipamentos presentes no guia são utilizados como exemplos, lembre-
se de que cada laboratório pode optar por outras marcas que possuam metodologias 
diferentes. É preciso se adaptar aos equipamentos presentes no seu local de trabalho.
Bioquímica
Por conta da precisão necessária para os resultados, a bioquímica é um dos setores 
com maior investimento em avanços de automação do laboratório de análises clínicas. 
É o setor responsável pela investigação de alterações metabólicas no organismo 
e avaliação de função de diferentes órgãos, e, por isso, apresentam equipamentos 
capazes de realizar uma grande variedade de testes, utilizando diferentes metodologias.
Por exemplo, o AU680 (figura 11 – bioquímica) é um equipamento que utiliza a 
espectrofotometria e potenciometria como metodologias de análise e possui 
capacidade para 150 amostras, com carregamento contínuo. Os principais testes 
realizados na rotina do setor de bioquímica são glicose, lipidograma (colesterol total/
frações e triglicerídeos), eletrólitos (sódio, cálcio, potássio), marcadores de função 
hepática (TGO e TGP), marcadores de função renal (ureia e creatinina), entre outros.
18
É no setor de bioquímica que normalmente se encontram os equipamentos 
responsáveis pelos exames de gasometria (figura 12 – bioquímica) e 
D-dímero (figura 13 – bioquímica). A gasometria é um exame que avalia 
disfunções respiratórias relacionadas à troca de gases, e determina (a partir 
dos parâmetros de potencial hidrogeniônico, pressão parcial de oxigênio, 
pressão parcial de gás carbônico, concentração de bicarbonato e saturação 
de oxigênio) se o organismo se encontra em um quadro de acidose/alcalose 
respiratória/metabólica. Enquanto o D-dímero é um teste utilizado para 
diagnóstico de trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, 
recentemente recomendado para a avaliação de pacientes com COVID-19, 
entre outros.
Figura 11 - Bioquímica 
Fonte: https://arcscientific.com/product/beckman-coulter-au680-chemistry-
analyzer/
Figura 12 - Bioquímica 
Fonte: https://www.siemens-healthineers.com/br/point-of-care/blood-gas/
rapidpoint-500-systems 
19
Figura 13 - Bioquímica 
Fonte: http://masterdiagnostica.com.br/produto/alere-triage-meterpro
Uroanálise
Como o próprio nome sugere, o setor de uroanálise é responsável pela análise das 
amostras de urina. O sumário de urina é um dos exames mais solicitados pelos 
médicos, pois fornece dados analíticos que servem como base para a investigação 
de diferentes tipos de doenças, como patologias renais, possíveis infecções fúngicas/
bacterianas e distúrbios metabólicos. Durante a rotina, as urinas são analisadas a 
partir de suas características físicas, químicas e microscópicas.
A execução do exame físico da urina está relacionada principalmente às suas 
características visuais (cor e aspecto). O exame químico é feito a partir da análise da 
tira reagente, que fornece as concentrações de diferentes analitos de interesse clínico, 
enquanto a sedimentoscopia se baseia na visualização de estruturas microscópicas 
que podem estar presentes na urina em determinadas patologias.
Por apresentar uma prática relativamente simples, alguns laboratórios ainda são 
adeptos à análise manual de urina, mas a grande demanda de amostras tornou 
necessária a implantação de sistemas automatizados, que hoje são a realidade na 
maioria dos laboratórios. 
Na figura 14 de uroanálise, pode ser observado um exemplo de analisador químico 
automático de urina (LabUMat 2) utilizado em conjunto com um analisador automático 
de sedimento urinário (UriSed 3). Esses equipamentos são de fácil manuseio, e 
otimizam o tempo de duração da rotina. 
Realizam todas as funções necessárias para uma análise completa da urina, como a 
leitura do exame físico, a distribuição das amostras nas fitas reagentes por pipetagem 
automática e a execução da leitura da fita por alteração de padrão de cor. Esses 
equipamentos conseguem, ainda, confeccionar a lâmina e fornecer imagens da 
amostra ao analista, ao mesmo tempo em que sugere quais são as estruturas que 
estão sendo visualizadas. 
20
Figura 14 - Uroanálise
Fonte: https://en.e77.hu/products/urine-analyzers/labumat-2-urised-3-pro
Microbiologia
Esse setor é responsável pela investigação do patógeno responsável por 
infecções bacterianas e fúngicas. É um setor que se encaminha para um 
processo de automação, mas que atualmente ainda apresenta diversos 
procedimentos manuais, como o semeio em meios de cultura e a confecção 
e coloração de lâminas. 
É responsável pela identificação do microrganismo, seu isolamento e testes 
bioquímicos que definem a espécie, bem como testes de sensibilidade que 
conduzem o tratamento dos pacientes. É um setor que trabalha com diversos 
tipos de amostras biológicas (escarro, urina, sangue, esperma, fezes, 
líquidos corporais, ponta de cateter, secreção vaginal, entre outras), que são 
solicitadas a partir da suspeita clínica de infecção no local. O primeiro passo 
para a identificação do microrganismo, em alguns casos, é a determinação 
de sua morfologia, feita a partir da técnica de coloração de Gram (figura 15 – 
microbiologia). A análise da lâmina corada por Gram ajuda na identificação 
de estruturas como os estreptococos, estafilococos, bacilos, leveduras, e 
definem suas características de membrana, classificadas a partir da cor que 
assumem após o procedimento de coloração, em Gram positivas ou Gram 
negativas. 
Outro passo importante para a identificação do patógeno é o seu isolamento em 
meio de cultura. Os diferentes meios de culturas, além fornecer os nutrientes 
necessários para o crescimento dos microrganismos, podem promover uma 
visualização diferencial entre as colônias (figura 16 – microbiologia). Algumas 
amostras podem conter outros tipos de microrganismos, além daquele que 
está causando a infecção, o que torna extremamente necessário o manejo 
correto dos procedimentos de isolamento em meios de cultura, para garantir 
a obtenção de uma colônia pura, que será utilizada nos testes seguintes.
Após o isolamento, a determinação da espécie do microrganismo é feita a 
partir de padrões de reação positiva e negativa entre os testes bioquímicos. 
Além disso, testes de sensibilidade aos antibióticos (principalmente o 
antibiograma) determinam qual será a conduta terapêutica do paciente.
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O BD PhoenixTM é um exemplo de equipamento automatizado utilizado na 
microbiologia. O equipamento fornece dois tipos de painéis de testes, um é 
destinado à identificação da espécie, e por isso é composto basicamente 
por cavidades que contêm substratos bioquímicos, onde acontecem as 
reações. O outro painel é utilizado para realizar os testes de sensibilidade a 
antibióticos, e por isso é inteiramente composto por cavidades que contém 
antibióticos desidratados. O sistema do equipamento reconhece as reações 
pelas alterações colorimétricas que acontecem dentro das cavidades.
Figura 15 - Microbiologia
Fonte: https://www.tecnicoemenfermagem.net.br/bacterias-gram-
positivas/
Figura 16 - Microbiologia 
Fonte: https://www.microbiologyinpictures.com/bacteria-photos/
staphylococcus-aureus-photos/s_aureus_pigment.html
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Figura 17 - Microbiologia
Fonte: https://www.bd.com/pt-br/our-products/diagnostics-systems/
identification-and-susceptibility-testing/phoenix-
VOCÊ SABIA?
Julius Richard Petri foi um bacteriologista alemão e pesquisador de doenças infecciosas 
que revolucionou o cultivo de bactérias com a invenção das placas de Petri, as quais 
possibilitaram grande evolução nos métodos de isolamento bacteriano e visualização 
das culturas. Coincidentemente, Petri desenvolveu a sua invenção enquanto trabalhava 
como assistente de outro grande bacteriologista, Robert Koch.
Parasitologia
A parasitologia é uma ciência que estuda a relação do hospedeiro com 
protozoários, helmintos e ectoparasitas. O setor de parasitologia é um 
dos poucos que são desprovidos de automação, e existem laboratóriosde 
referência, que possuem em sua rotina diferentes metodologias manuais 
utilizadas nos diagnósticos de infecções parasitárias. Porém, a maioria dos 
laboratórios de análises clínicas utilizam o método de Hoffman (figura 18 – 
parasitologia) como padrão diagnóstico. O método se baseia na sedimentação 
espontânea das fezes previamente diluídas, para posterior confecção da 
lâmina parasitológica utilizando o sedimento formado e lugol (figura 19 – 
parasitologia), e visualização das estruturas com auxílio do microscópio. 
Também é responsabilidade do setor a pesquisa de substâncias redutoras 
das fezes e pesquisa de infecção por rotavírus.
Como as doenças parasitárias estão diretamente relacionadas às condições 
sociais, o padrão de estruturas visualizadas pode variar dependendo da 
população atendida. Laboratórios públicos que atendem pacientes que vivem 
em condições sociais baixas costumam apresentar uma maior variedade de 
alterações que os laboratórios particulares. 
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Figura 18 - Parasitologia 
Fonte: https://www.tiraojaleco.com.br/2018/10/metodo-de-hoffman-
sedimentacao.html
Figura 19 - Parasitologia 
Fonte: https://centraldobiomedicocom.wordpress.com/category/
parasitologia/
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Imunologia
O setor de imunologia do laboratório de análises clínicas é responsável pelos 
testes sorológicos, que se baseiam na pesquisa de anticorpos (IgG e IgM), que 
são importantes para avaliar qual a infecção e o tipo de resposta imunológica 
que o paciente apresenta. Os métodos diagnósticos normalmente utilizados 
são automatizados, mas com prática frequente de imunocromatografia 
(testes rápidos). O Alinity I (figura 20 – imunologia) é um equipamento que 
utiliza a metodologia de quimioluminescência, para realizar uma ampla 
variedade de testes sorológicos, como a detecção de anticorpos para HIV, 
citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola, hepatites, recentemente atualizado 
para SARS-Cov-2, entre outros. 
É no setor de imunologia que, normalmente, são realizadas as dosagens 
de concentrações hormonais e de marcadores de câncer, também por 
metodologia automatizada e imunocromatografia. A dosagem de hormônios 
relacionados à gravidez e fertilidade compõe grande parte da rotina, como o 
ßhCG, estradiol, progesterona, testosterona, prolactina, entre outros.
Existem laboratórios de referência que podem apresentar em sua rotina 
metodologias mais complexas e com etapas de procedimento manual, como 
o ELISA, imunofluorescência, VDRL, entre outros.
Figura 20 - Imunologia 
Fonte: https://www.labnetwork.com.br/noticias/abbott-lanca-segundo-
teste-laboratorial-de-anticorpos-para-covid-19-no-brasil/
VOCÊ SABIA?
A espécie Xenopus laevis (rã-de-unhas-africana) já foi utilizada como método de 
diagnóstico para determinação de gravidez. O zoólogo Lancelot Hogben costumava 
injetar hormônios em diferentes animais para observar a sua reação. Em um de seus 
experimentos, descobriu que injetar urina de mulheres grávidas nas rãs fêmeas 
resultava na estimulação de produção de ovos. O estímulo era consequência das altas 
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concentrações de gonadotrofina cariônica humana (hCG) na urina das mulheres, e o 
diagnóstico era feito a partir da observação da produção de ovos.
Figura 21 - Xenopus Laevis - 
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48428055
Banco de sangue 
O setor de banco de sangue normalmente está presente em grandes 
hospitais, e muitas vezes separado do laboratório de análises clínicas. É 
responsável pela preparação das bolsas de sangue e realização dos testes 
necessários antes do momento da transfusão. O preparo do sangue coletado 
consiste primeiramente na triagem para doenças infecciosas que podem ser 
transmitidas por contato com sangue contaminado (HIV, hepatites B e C, sífilis, 
doença de Chagas, HTLV), e a obtenção dos hemocomponentes (concentrado 
de hemácias, de plaquetas, plasma fresco, plasma congelado, entre outros) e 
dos hemoderivados (albumina, globulinas e fatores de coagulação). 
Em laboratórios de análises clínicas, o sangue do paciente pode ser submetido 
a diversos testes com procedimentos manuais, como: tipagem sanguínea 
ABO, que pode ser realizada em tubo, lâmina ou no gel de centrifugação 
(figura 22 – banco de sangue), o Coombs direto, que tem o objetivo de 
detectar componentes do complemento ou anticorpos fixados nos eritrócitos, 
a pesquisa de anticorpos irregulares (PAI), também conhecida como Coombs 
indireto, que possui a finalidade de pesquisar anticorpos irregulares e as 
provas cruzadas, importantes para confirmar a confiabilidade dos testes de 
tipagem ABO e PAI.
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DESCARTE DE AMOSTRAS
Durante a rotina de trabalho, os profissionais do laboratório devem se atentar 
às formas de descarte dos materiais utilizados no laboratório. Existem três 
principais formas de descarte: 
• Descarpack: é uma caixa de papelão amarela destinada ao descarte de 
materiais classificados como perfurocortantes (agulhas, lâminas, bisturis, 
ampolas, entre outros).
• Saco branco: os recipientes que possuem saco branco são destinados ao 
descarte de lixo classificados como biológicos (tubos de amostra, luvas, 
algodão, kits de testes, entre outros).
• Saco preto: os recipientes que possuem saco preto são destinados ao 
descarte de lixo comum (não biológico).
Figura 22 – Banco de sangue
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Figura 23 – sacos de descarte. 
Fonte: https://www.crsresiduos.com.br/blank-cysn
GUARDE ESSA IDEIA!
Os meios de automação laboratorial já são uma realidade na maioria dos laboratórios 
funcionantes e tendem a permanecer em constante evolução, aumentando a eficácia 
e demanda dos testes. Apesar disso, é interessante conhecer os fundamentos dos 
métodos manuais, já que existe a possibilidade de surgirem oportunidades de trabalho 
em laboratórios de baixa renda.
PALAVRAS FINAIS
Concluímos o nosso primeiro guia de estudos da disciplina de estágio supervisionado III. 
A partir dos conteúdos abordados, você teve a oportunidade de reafirmar fundamentos 
já conhecidos ao longo do curso e adquirir novos conhecimentos que contribuirão para 
sua caminhada para se tornar um exímio profissional e a oportunidade de se familiarizar 
com uma rotina laboratorial e as principais atividades realizadas pelos setores que 
a compõem. Você aprendeu até aqui conceitos necessários para garantir um ótimo 
desempenho no estágio, mas vale ressaltar a importância de consultar outras fontes, 
para ampliar seus conhecimentos. 
No próximo guia da disciplina, você será introduzido aos aspectos bioquímicos nos 
diagnósticos das doenças. Não se esqueça de que o tutor estará disponível para tirar 
suas dúvidas e fique de olho na data da webconferência desta disciplina, assim poderá 
esclarecer suas dúvidas com o professor. 
Até logo, bons estudos! Vejo você no próximo guia!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BD PhoenixTM: Automação para identificação bacteriana e teste de sensibilidade a 
antimicrobianos, 2020. Disponível em: < https://www.bd.com/pt-br/our-products/
diagnostics-systems/identification-and-susceptibility-testing/phoenix->.
FAILACE, R; FERNANDES, F. Hemograma: manual de interpretação. 6. Ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2015.
LabUMat 2 & Urised 3 Pro. 77 Elektronika, 2020. Disponível em: < https://en.e77.hu/
products/urine-analyzers/labumat-2-urised-3-pro>. 
MOLINARO, E.M; CAPUTO, L.F.G; AMENDOEIRA M.R.R. Conceitos e métodos para 
formação de profissionais em laboratórios de saúde. 1. Ed. Rio de Janeiro: Escola 
Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fundação Oswaldo Cruz, 2009. 290 p.
RIGOBELLO, J.L; BERNARDES, A; MOURA, A.A, et al. Estágio Curricular Supervisionado 
e o desenvolvimento das competências gerenciais: a visão de egressos, graduandos e 
docentes. Escola Anna Nery: Revista de Enfermagem, v. 22, p.[9], 2018.
Sistemas integrados de química clínica e imunoensaio para transformar o seu 
laboratório. Alinity ci-series, 2019. Disponível em: < https://www.corelaboratory.
abbott/int/pt/offerings/brands/alinity/alinity-ci-series>.

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