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Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos e gerenciamento

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Introdução, definição, tipos de 
isolamento, tipos de resíduos e 
gerenciamento de resíduos de saúde
Apresentação
Na área da saúde, alguns cuidados especiais devem ser tomados de forma a visar à saúde do 
trabalhador e dos pacientes. Nesse sentido, medidas de isolamento de pacientes com doenças 
infecciosas devem ser utilizadas para evitar a contaminação de familiares ou profissionais da saúde. 
Além disso, o gerenciamento de resíduos também tem um papel importante na preservação da 
saúde, pois contribui para a não contaminação do meio ambiente.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar o conceito de isolamento e seus tipos, bem 
como a classificação de resíduos de serviços de saúde (RSS) e de que forma é possível gerenciá-los 
adequadamente.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir isolamento e seus tipos.•
Classificar os tipos de resíduos de serviços de saúde (RSS).•
Descrever as etapas envolvidas no gerenciamento de resíduos de saúde.•
Desafio
Medidas de prevenção e controle de infecção devem ser implementadas pelos profissionais que 
atuam nos serviços de saúde para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão de microrganismos 
durante qualquer assistência à saúde realizada. Podem-se adotar diversas dessas medidas no 
sentido de proteger o trabalhador de pacientes que tenham doenças infecciosas. Uma dessas 
medidas é o isolamento, que representa a separação do paciente durante o período de 
transmissibilidade de uma doença infecciosa.
O maior perigo reside no fato de que nem toda doença infecciosa é diagnosticada a tempo de 
evitar o contágio ou resulta, obrigatoriamente, no isolamento do paciente. Dessa forma, é 
importante que o esteticista tenha consciência de que o ambiente de atendimento em uma clínica 
de estética é um local de grande rotatividade de pacientes. Estes, naturalmente, podem ser 
portadores de doenças infecciosas (rubéola, tuberculose, dermatoses, etc.) sem que ainda saibam 
disso.
Um exemplo de doença que, às vezes, tem diagnóstico tardio é a covid-19, causada pelo vírus 
SARS-CoV-2, que apresenta alta transmissibilidade entre as pessoas. Ela causa uma doença 
respiratória grave e outras manifestações, principalmente relacionadas a sintomas gastrintestinais e 
perda do paladar e do olfato. Entre o tempo de exposição ao vírus e o início dos sintomas, o 
período médio é de 5 a 6 dias. No entanto, as manifestações clínicas podem surgir entre o primeiro 
e o décimo quarto dias após a exposição.
Sabendo disso, você, esteticista, começou a trabalhar em uma nova clínica estética. O ambiente e 
outros profissionais podem ser observados na imagem a seguir:
Diante disso, responda:
a) Observando as imagens, que apresentam duas situações de atendimento, identifique o que não 
está adequado em relação às medidas de prevenção e controle de infecções. Justifique sua 
resposta.
b) Conforme as recomendações de precauções para isolamento, qual precaução você considera 
essencial aplicar na prática profissional estética?
Infográfico
O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído por procedimentos de 
gestão que visam ao encaminhamento seguro dos resíduos gerados, de forma a proteger os 
trabalhadores, a saúde pública e o meio ambiente, além de visar à minimização da produção de 
resíduos. Esse encaminhamento, composto por diversas etapas, constitui o manejo de RSS, que vai 
desde a geração até a disposição final dos resíduos.
Veja, no Infográfico a seguir, quais são essas etapas e o que acontece em cada uma delas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/077ca0ac-8894-46ba-a307-f541e960fc44/dd0ad6c9-6300-4ab3-a6d6-ca8c0f0f32f3.png
Conteúdo do livro
Devido às precárias condições do gerenciamento de resíduos no Brasil, são gerados diversos 
problemas. Estes afetam a saúde não só dos trabalhadores da área da saúde que têm contato direto 
com esses resíduos como também a população, por exemplo, nos casos de contaminações da água 
e do solo e proliferação de vetores. Assim, em 1993, o Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(Conama) publicou a Resolução no 5, propondo um sistema de classificação de resíduos.
No capítulo Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos e gerenciamento de 
resíduos de saúde, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai ver como são 
classificados os resíduos de serviços de saúde, bem com a forma adequada de gerenciá-los.
Boa leitura.
BIOÉTICA E
BIOSSEGURANÇA
APLICADA
Fernanda Stapenhorst
Érica Ballestreri
Introdução, definição, tipos 
de isolamento, tipos de 
resíduos e gerenciamento 
de resíduos de saúde
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os tipos de isolamento.
 � Classificar os tipos de resíduos de saúde (RSS).
 � Apontar as etapas envolvidas no gerenciamento de resíduos da saúde.
Introdução
Na área da saúde, alguns cuidados especiais devem ser tomados de forma 
a visar à saúde do trabalhador, dos pacientes e do meio ambiente. Nesse 
sentido, medidas de isolamento de pacientes com doenças infecciosas 
devem ser utilizadas para evitar a contaminação de outras pessoas pre-
sentes no estabelecimento, além disso, o tipo de isolamento varia de 
acordo com a doença do paciente. 
O gerenciamento de resíduos de estabelecimentos de saúde também 
tem um papel importante na preservação da saúde não só dos trabalha-
dores, mas também do meio ambiente e da comunidade.
Neste capítulo, você verá o que é o isolamento e quais tipos existem, 
bem como a classificação de resíduos de serviços de saúde (RSS) e como 
fazer o gerenciamento adequado. 
Definição e tipos de isolamento
Na área da saúde, diversas medidas devem ser tomadas no sentido de proteger 
o trabalhador de pacientes que possuam doenças infecciosas. Uma dessas 
medidas é o isolamento, que se constitui por ser a segregação do paciente, que 
está no período de transmissibilidade de uma doença infecciosa, das demais 
pessoas presentes em um estabelecimento. Além da proteção do trabalha-
dor, o isolamento também visa à assistência adequada desse paciente, bem 
como a prevenção da ocorrência de um surto de doença entre os profissionais 
que prestam assistência ao paciente, aos seus familiares e à comunidade. A 
instalação do isolamento fica sob responsabilidade da equipe médica e de 
enfermagem do local onde, no caso de suspeita de doença infecciosa, deve-se 
avaliar se a doença é passível de isolamento e tomar as medidas necessárias 
o mais rápido possível. 
Durante o isolamento, alguns pontos importantes devem ser observados 
a respeito do aspecto psicológico do paciente em isolamento. Assim, deve-se 
permitir visitas e acompanhamento após serem dadas as devidas orientações 
e é fundamental conversar com o paciente, de forma a explicar o motivo das 
medidas de isolamento e sanar suas dúvidas, buscando diminuir ansiedades e 
temores. Ainda, uma boa interação do paciente com a equipe multiprofissional 
é imprescindível, bem como garantir que o alarme está funcionando para uma 
rápida comunicação do paciente com a equipe de enfermagem e para solicitar 
assistência psicológica.
Fique atento para as tomadas de decisão que devem ser feitas frente aos parâmetros 
para a instalação do isolamento.
Parâmetros Tomada de decisão
Diagnóstico suspeito ou 
comprovado de doença infecciosa 
transmissível ou colonização por 
microrganismo multiresistente
Existe necessidade de isolamento?
Tipo e mecanismos de 
transmissão do agente envolvido 
e condições do indivíduo
Que barreiras técnicas devem ser 
utilizadas? (tipo de isolamento e área)
Período de transmissibilidade do 
agente da infecção ou da colonização
Por quanto tempo o isolamento 
deve ser utilizado? (duração)
Fonte: Hospital Universitário Regional de Maringá (2014).
Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...2São estabelecidos 4 tipos de isolamento ou precauções: precaução padrão, 
precaução por contato, precaução respiratória por gotículas e precaução res-
piratória por aerossóis. As precauções padrão devem ser adotadas para todos 
os pacientes, independente da presença comprovada de doenças infecciosas, 
prevenindo a transmissão de microrganismos veiculados a sangue ou fluidos 
corpóreos ou mesmo presentes em lesões. Para esse tipo de precaução, a 
principal medida a ser tomada é a higienização correta das mãos, antes e após 
o contato com pacientes e imediatamente após retirar as luvas. Em locais onde 
o acesso a pias é limitado, esse processo pode ser feito por fricção com álcool 
70% glicerinado (2%) por 30 segundos. Ainda, deve-se usar luvas sempre 
que for realizada manipulação de sangue, fluidos corpóreos e secreções e 
excreções, exceto suor. O uso de luvas não substitui a lavagem de mãos. O uso 
de avental limpo também é necessário para a proteção individual, sempre que 
houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos, e máscaras 
e óculos devem ser utilizados durante procedimentos que envolvam riscos de 
respingos. Estão incluídas, ainda, dentro das precauções padrão, o destino 
adequado de material perfurocortante, a imunização efetiva dos trabalhadores 
e os cuidados ambientais, como descarte adequado de resíduos.
As precauções de contato são medidas que devem ser tomadas quando o 
paciente apresentar doenças de transmissão que envolvem o contato direto 
pele a pele ou por meio de objetos de uso comum, como escabiose, rotavírus, 
entre outros. Dessa forma, o paciente deve permanecer em quarto privativo ou 
junto com outro paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo 
(separação por coorte). Os trabalhadores devem utilizar luvas ao entrar no 
quarto, devendo ser trocadas após contato com material biológico e retiradas 
antes de sair do quarto. Deve-se também utilizar avental limpo com manga 
longa, o qual deve ser retirado antes de sair do quarto, e os artigos e equi-
pamentos utilizados no atendimento devem ser exclusivos de cada paciente, 
sendo desinfetados ou esterilizados após a alta do paciente. O transporte do 
paciente deve ser evitado, mas, se necessário, o material infeccioso deve 
contido para evitar a contaminação de superfícies e a maca ou a cadeira de 
transporte deve ser desinfetada. 
As precauções respiratórias por aerossóis são indicadas para pacientes com 
suspeita ou confirmação de infecção por microrganismos transmitidos por 
aerossóis, que são partículas com tamanho igual ou inferior a 5 mm, as quais 
permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias. 
Exemplos dessas infecções incluem tuberculose e varicela. Para esses pacien-
tes, é obrigatório o quarto privativo com a porta sempre fechada, sistema de 
ventilação por pressão negativa e filtro de ar de alta eficiência. Os profissionais 
3Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...
em contato com o paciente devem utilizar máscaras com capacidade de fil-
tragem de partículas menores do que 3 mm e estas devem ser colocadas antes 
de entrar no quarto e retiradas após a saída. Caso seja necessário o transporte 
do paciente, este deve utilizar uma máscara comum.
As precauções respiratórias por gotículas são indicadas quando o pa-
ciente apresenta infecção por microrganismos transmitidos por gotículas 
que são partículas maiores que 5 mm e podem ser geradas por tosse, espirro 
ou conversação. Essas medidas devem ser tomadas em caso de coqueluche, 
difteria, meningite meningocócica, entre outros. O paciente deve estar em 
quarto privativo ou separado por coorte, em que a distância mínima entre 
os leitos deve ser de 1 m. É obrigatório o uso de máscara comum para todas 
as pessoas que entrarem no quarto e esta deve ser desprezada após a saída. 
O transporte do paciente deve ser evitado, mas, quando for necessário, este 
deverá utilizar máscara comum. 
Tipos de resíduos de serviço de saúde
Resíduo de serviço de saúde (RSS) é definido como o resíduo gerado em 
atividades de estabelecimentos de saúde, os quais necessitam de uma série 
de cuidados em seu processamento. Devido às precárias condições do geren-
ciamento de resíduos no Brasil, são gerados diversos problemas que afetam 
a saúde não só dos trabalhadores da área da saúde que apresentam contato 
direto com esses resíduos, como também da população, o que ocorre no caso 
de contaminações da água, do solo e da proliferação de vetores. 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) tem a finalidade de 
assessorar, estudar e propor ao governo e a seus órgãos ambientais diretrizes 
e políticas para o meio ambiente e deliberar, no âmbito de suas competências, 
sobre normas e padrões para essa área.
O Conama estabelece, por meio de resolução, um sistema de classificação 
de resíduos. Conforme o conselho, são considerados geradores de resíduos de 
serviços de saúde todos os estabelecimentos que atendam a saúde humana ou 
animal, a domicílio e a campo, incluindo laboratórios, necrotérios, funerárias, 
serviços de medicina legal, drogarias e farmácias; estabelecimentos de ensino 
e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de 
produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais 
e controles para diagnóstico in vitro, entre outros (BRASIL, 2005). Assim, o 
Conama propõe a classificação de resíduos da seguinte forma:
Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...4
Grupo A: Resíduos com possível presença de agentes biológicos. Dentro 
dessa classificação, os resíduos se dividem em:
 � A1: culturas de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos 
biológicos; vacinas, resíduos de laboratórios de manipulação genética; 
resíduos de atendimento a pessoas ou animais possivelmente infectados 
por agentes com elevado risco individual e elevado risco para a comuni-
dade (Classe de risco 4); bolsas de sangue rejeitadas por contaminação 
ou má conservação; sobras de amostras de laboratório contendo sangue 
ou líquidos corpóreos ou materiais utilizados na assistência à saúde que 
contenham sangue ou líquidos corpóreos. 
 � A2: resíduos de animais submetidos a inoculação de microrganismos 
ou portadores de microrganismos de relevância epidemiológica.
 � A3: peças anatômicas de seres humanos e produto de fecundação sem 
sinais vitais com peso inferior a 500 gramas e menor que 25 cm, ou 
idade gestacional menor que 20 semanas que não tenham valor cien-
tífico ou legal e que não tenham sido requisitados pelo paciente ou 
pelos familiares.
 � A4: kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e 
gases de área contaminada; sobras de amostras de laboratório contendo 
fezes, urinas e secreções de pacientes que não sejam suspeitos de con-
ter agentes de Classe de Risco 4 nem de outros microrganismos com 
relevância epidemiológica; resíduos de tecido adiposo proveniente de 
lipoaspiração, lipoescultura ou outro tipo de procedimento; materiais 
de assistência à saúde que não contenham sangue ou líquidos corpóreos 
livres, peças anatômicas e outros resíduos provenientes de procedi-
mentos cirúrgicos; resíduos de animais não submetidos a inoculação 
de microrganismos e bolsas transfusionais vazias 
 � A5: órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes e 
demais materiais de atenção à saúde com suspeita de contaminação 
com príons.
 � Grupo B: Resíduos com substâncias químicas que podem apresentar 
risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Esses resíduos dizem respeito 
a produtos hormonais e antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; 
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antirretrovirais, 
quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distri-
buidores de medicamentos ou medicamentos apreendidos e os resíduos 
e insumos farmacêuticos; resíduos de sanitizadores e desinfetantes; resí-
duos contendo metais pesados; reagentes para laboratórios e recipientes 
5Introdução,definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...
contaminados por eles; efluentes de processadores de imagem; efluentes 
de equipamentos automatizados de análises clínicas e demais produtos 
considerados perigosos de acordo com a classificação da NBR 10.004 
da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos) (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉNICAS, 2004).
 � Grupo C: Materiais de atividades que contenham radionuclídeos 
em quantidades superiores aos limites especificados pela Comissão 
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais é imprópria a 
reutilização. Entre eles, enquadram-se os materiais que contêm radio-
nuclídeos, resultantes de laboratórios de ensino e pesquisa da área da 
saúde, de laboratórios de análises clínicas e de serviços de medicina 
nuclear e radioterapia. 
 � Grupo D: Resíduos equiparados com resíduos domiciliares que não 
apresentam risco biológico, químico ou radiológico. Nesse grupo, 
enquadram-se: papel de uso sanitário; fraldas; absorventes higiênicos; 
restos alimentares de pacientes; material utilizado em assepsia e equipo 
de soro; sobras de alimentos; resto alimentar de refeitório; resíduos das 
áreas administrativas; resíduos de varrição; flores; podas e jardins; e 
resíduos de gesso. 
 � Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes. São materiais 
como: lâminas de barbear; agulhas; escalpes; ampolas de vidro; brocas; 
limas endodônticas; pontas diamantadas; lâminas de bisturi; lancetas; 
tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos 
os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta 
sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
Gerenciamento de resíduos de saúde
A partir da classificação correta dos resíduos, é possível fazer o gerencia-
mento adequado destes. De acordo com a Anvisa, o gerenciamento de RSS é 
constituído de procedimentos de gestão que se baseiam em evidências cien-
tíficas, técnicas, normativas e legais que visam ao encaminhamento seguro 
dos resíduos gerados de forma a proteger os trabalhadores, a saúde pública e 
o meio ambiente, além de visar à minimização da produção de resíduos. Esse 
gerenciamento deve abranger todas as etapas envolvidas no manejo de RSS 
e é obrigação dos estabelecimentos geradores de RSS elaborarem um Plano 
de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), de forma a 
estabelecer diretrizes no manejo de RSS. 
Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...6
O PGRSS é, portanto, um documento que descreve as ações sobre o manejo 
de resíduos sólidos, de acordo com suas características, e deve contemplar os 
aspectos referentes à geração, à segregação, ao acondicionamento, à coleta, 
ao armazenamento, ao transporte, ao tratamento e à disposição final, além 
das medidas de proteção à saúde pública e ao meio ambiente. Além disso, o 
PGRSS deve conter as medidas preventivas de controle de roedores e insetos, 
rotinas e processos de higienização e limpeza do estabelecimento, medidas 
necessárias em caso de situações de emergência e acidentes, ações referentes 
a processos de prevenção da saúde do trabalhador, informações referentes a 
programas de capacitação e, caso o estabelecimento adote a reciclagem para 
resíduos dos grupos B ou D, o PGRSS também deve conter a elaboração, o 
desenvolvimento e a implantação de práticas. Compete ainda ao local o mo-
nitoramento e a avaliação de seu PGRSS, devendo ser atualizado anualmente. 
Além da elaboração do PGRSS, o gerenciamento de resíduos envolve o 
processo de manejo de RSS, que é constituído de diversas etapas referentes ao 
encaminhamento seguro dos resíduos, desde a geração até a disposição final. 
O manejo é, sendo assim, constituído das seguintes etapas:
1. Segregação: é a etapa de separação dos resíduos no momento e local de 
sua geração, de acordo com suas características químicas e biológicas, 
bem como seu estado físico e os riscos envolvidos.
2. Acondicionamento: refere-se à embalagem dos resíduos separados em 
sacos ou recipientes que evitem vazamentos e que sejam resistentes 
à punctura e ruptura. Os sacos devem estar contidos em recipientes 
laváveis e resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampas com 
sistema de abertura sem contato manual e de cantos arredondados. Os 
resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes feitos de 
material compatível com o líquido armazenado e devem ser resistentes, 
rígidos, estanques e com tampa rosqueada e vedante. 
3. Identificação: é o conjunto de medidas que permitem a identificação 
dos resíduos acondicionados, de forma a permitir o manejo correto. 
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta e de transporte 
e os locais de armazenamento devem apresentar a identificação em 
local de fácil visualização, que pode ser feita por adesivos, desde que 
estes sejam resistentes ao manuseio dos sacos e dos recipientes. Para 
resíduos do Grupo A, a identificação é feita pelo símbolo de substância 
infectante, com rótulos de fundo branco e contornos pretos; os resíduos 
do Grupo B são identificados por meio do símbolo de risco associado, 
com a discriminação da substância química e frases de risco; o Grupo 
7Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...
C é identificado pelo símbolo de presença de radiação ionizante em 
rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, com a expressão rejeito 
radioativo; e os resíduos do Grupo E são identificados pelo símbolo de 
substância infectante, assim como os do Grupo A, mas com a inscrição 
resíduo perfurocortante (Figura 1). 
Figura 1. Identificação adequada de cada tipo de resíduo.
Fonte: Adaptada de Migueres (2015).
Grupo A
Risco biológico
Grupo B
Risco químico
Grupo C
Rejeitos 
radioativos
Grupo D
Lixo comun 
reciclável 
possui sua 
classi�cação 
própria 
Grupo E
Materiais 
perfurocortantes
Resíduo perfurocortante
4. Transporte interno: é a etapa de transporte dos resíduos do local de 
geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento 
externo com finalidade de apresentação para a coleta. Esse transporte 
deve ter um roteiro definido, de forma que não coincida com os horários 
de distribuição de roupas, alimentos e medicamentos ou em períodos 
de maior fluxo de pessoas. Ainda, o transporte interno deve ser feito 
separadamente, de acordo com o grupo de resíduos, e deve ser feito 
com recipientes de material rígido, laváveis, impermeáveis, que conte-
nham tampa articulada e cantos e bordas arredondados, além de serem 
devidamente identificados. 
5. Armazenamento temporário: é a guarda temporária dos recipientes 
de resíduos acondicionados em local próximo aos locais de geração, de 
forma a otimizar a coleta. É obrigatório o uso de recipientes para conter 
os sacos durante o armazenamento temporário, e a sala deve ter pisos e 
paredes lisas e laváveis, ponto de iluminação artificial e área suficiente 
para, pelo menos, dois recipientes coletores. Essa sala, quando exclusiva 
para armazenamento de resíduos, deve ser devidamente identificada, 
Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...8
podendo ser compartilhada com a sala de utilidades. O armazenamento 
temporário pode ser dispensado quando a distância entre o local de 
geração e o armazenamento externo justifique. 
6. Tratamento: é a aplicação de técnicas que modifiquem os riscos ineren-
tes dos resíduos, de forma a reduzir ou eliminar o risco de contaminação, 
de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Esse processo 
pode ser feito no estabelecimento gerador ou em outro local, desde que 
se observe as condições para o transporte até o local de tratamento. 
7. Armazenamento externo: é o armazenamento de recipientes de re-
síduos até que se faça a coleta externa, em ambiente exclusivo, e que 
tenha acesso para veículos coletores. 
8. Coleta e transporte externos: é o processo de remoção dos RSS do 
armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final, 
de forma a garantir a preservação das condições deacondicionamento 
e da integridade dos trabalhadores, bem como da população e do meio 
ambiente. Esse processo deve estar de acordo com as orientações dos 
órgãos de limpeza urbana.
9. Destinação: é o processo de depósito dos resíduos no solo previamente 
preparado para recebê-los, conforme critérios técnicos de construção 
e operação e de acordo com o licenciamento ambiental. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: resíduos sólidos: 
classificação. São Paulo: ABNT, 2004.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezem-
bro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos 
de serviços de saúde. Brasília, DF, 2004. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/
documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac678-d441-4033-a5ab-
f0276d56aaa6>. Acesso em: 27 set. 2017.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. 
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde 
e dá outras providências. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/
port/conama/res/res05/res35805.pdf>. Acesso em: 27 set. 2017.
9Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DE MARINGÁ. Serviço de Controle de Infecção 
Hospitalar. Precauções da transmissão de agentes infecciosos em ambiente hospitalar. 
2013-2014. Disponível em: <http://www.hum.uem.br/wp-content/uploads/2014/05/
agentesinfecciosos.pdf>. Acesso em: 27 set. 2017.
MIGUERES, L. A. GPESEG Explica!: segregação e descarte de RSS. 2015. Disponível em: 
<https://gpeseg.blogspot.com.br/2017/08/gpeseg-explica-segregacao-e-descarte-
-de.html>. Acesso em: 27 set. 2017.
Leituras recomendadas
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER. Comissão de Controle de Infecção Hospi-
talar. Manual de isolamento e precauções. 2006. Disponível em: <http://www.ufmt.br/
hujm/arquivos/7e18458a8aa832719641156ccd469de8.pdf>. Acesso em: 27 set. 2017.
MEDEIROS, E. A. S. (Coord). Risco ocupacional e medidas de precauções e isolamento. 
São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/
iras/M%F3dulo%205%20-%20Risco%20Ocupacional%20e%20Medidas%20de%20
Precau%E7%F5es%20e%20Isolamento.pdf>. Acesso em: 27 set. 2017.
Introdução, definição, tipos de isolamento, tipos de resíduos...10
Dica do professor
Sabe-se que o gerenciamento adequado de RSS é uma importante etapa da biossegurança. Esse 
processo garante a proteção da saúde do trabalhador, dos pacientes, do meio ambiente e da 
comunidade, pois o mau gerenciamento de resíduos pode acabar contaminando o solo e a água. 
Dessa forma, é preciso elaborar e implementar, nos estabelecimentos de saúde, um documento que 
estabeleça diretrizes para o manejo de RSS.
Confira, na Dica do Professor, como os estabelecimentos de saúde devem elaborar o Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS).
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Exercícios
1) Na área da saúde, diversas medidas devem ser tomadas no sentido de proteger o 
trabalhador de pacientes que tenham doenças infecciosas. Uma dessas medidas é o 
isolamento: a segregação do paciente que está no período de transmissibilidade de uma 
doença infecciosa das demais pessoas presentes em um estabelecimento. A partir disso se 
estabelecem quatro tipos de isolamento ou precauções.
O uso de máscaras filtrantes é indicado para qual tipo de precaução?
A) Todos os tipos de precaução.
B) Precaução para gotículas.
C) Precaução de contato.
D) Precaução para aerossóis.
E) Precaução para gotículas e aerossóis.
2) Existem quatro tipos de precaução que podem ser aplicadas isoladamente ou de maneira 
associada, a depender de cada situação: padrão, contato, gotículas e aerossóis.
De acordo com as medidas de precaução, assinale a alternativa correta.
A) A lavagem das mãos deve ser feita exclusivamente com água.
B) O uso de luvas pode substituir a lavagem de mãos.
C) O uso de álcool 70% pode substituir a lavagem de mãos.
D) Nada pode substituir a lavagem de mãos.
E) Um pano limpo pode substituir a lavagem de mãos.
3) Resíduo de serviço de saúde (RSS) é definido como o resíduo gerado em atividades de 
estabelecimentos de saúde que necessita de uma série de cuidados em seu processamento.
O que é possível afirmar sobre a classificação de RSS?
A) O grupo A é composto por resíduos que emitem radiação, como materiais contendo 
radionuclídeos.
B) Os resíduos biológicos, como material contaminado e cultura de microrganismos, ficam no 
grupo B.
C) O grupo C representa os resíduos comuns, como papel higiênico, embalagens de plástico e 
resíduos de alimentos.
D) Os resíduos químicos que são tóxicos para as pessoas e para o meio ambiente se enquadram 
no grupo D.
E) O grupo E é composto por materiais perfurocortantes ou escarificantes, como agulhas, vidro 
quebrado e lâminas.
4) O manejo de RSS é todo processo de encaminhamento de resíduos.
Esse processo conta com diversas etapas, incluindo:
A) reciclagem de perfurocortantes e segregação.
B) identificação e tratamento.
C) segregação e preservação de recursos naturais.
D) limpeza e conservação.
E) identificação e limpeza.
5) O gerenciamento de RSS é constituído de procedimentos de gestão, visando ao 
encaminhamento seguro dos resíduos, e esse gerenciamento deve abranger etapas.
De acordo com as etapas do manejo de RSS, assinale a alternativa correta.
A) A etapa de segregação diz respeito à separação dos resíduos após a coleta.
B) O armazenamento temporário é a etapa em que são alocados recipientes apropriados para 
cada tipo de resíduo.
C) O tratamento é o processo de limpeza da sala onde os recipientes acondicionados ficam até o 
momento da coleta.
D) A identificação é o processo de identificar os sacos e os recipientes, indicando o tipo de 
resíduo que contêm.
E) A coleta externa é o momento em que os resíduos são levados de dentro do estabelecimento 
para o armazenamento externo.
Na prática
Diversas são as medidas de biossegurança que devem ser observadas, visando a minimizar, prevenir 
ou eliminar os riscos envolvidos no armazenamento e no descarte de resíduos. No entanto, o seu 
gerenciamento em estabelecimentos de beleza ainda é uma questão pouco difundida.
As atividades desenvolvidas em uma clínica de estética podem gerar resíduos que, dependendo da 
sua natureza, podem ser classificados como de riscos químicos, biológicos, radioativos, lixo comum 
reciclável e perfurocortantes.
Veja, na imagem a seguir, em cada um dos setores de uma clínica de estética, quais os resíduos que 
ali são gerados e como se classificam.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Manual para elaboração do PGRSS – Plano de Gerenciamento 
de Resíduos de Serviço de Saúde
A implantação do PGRSS e o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde em todos os 
estabelecimentos de saúde visam a garantir que as atividades e os serviços prestados ocorram sem 
causar impactos negativos à saúde da população, ao trabalhador e ao meio ambiente. Aprenda 
como proceder conforme as normas de biossegurança por meio da leitura de um manual para 
elaboração do PGRSS.
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Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Você ainda tem dúvidas sobre o processo de acondicionamento e descarte de resíduos? Para 
conhecer melhor cada um dos grupos de resíduos de saúde e saber como proceder com cada um 
deles, assista ao vídeo a seguir e confira mais detalhes.
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Instruções normativas – Prefeitura de Betim
Todo estabelecimento regulado pela Vigilânciaem Saúde Municipal deverá elaborar um documento 
que descreva o gerenciamento dos resíduos gerados durante as atividades, sejam estes de risco 
biológico (grupo A), químico (grupo B), radioativo (grupo C) ou perfurocortante (grupo E), ou, ainda, 
resíduos semelhantes aos domiciliares (grupo D). Veja um modelo para ajudar a organizar seu 
PGRSS.
http://servicos.guarulhos.sp.gov.br/01_servicos/central_atend/form_saude/manual_pgrss.pdf
https://www.youtube.com/embed/txWcHKTAkl0
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Assista a um trecho do curso Biossegurança
O uso de EPIs é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador. Seu uso garante 
que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a 
capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho. Neste 
vídeo, você poderá aprofundar seus conhecimentos a respeito da utilização de EPIs.
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https://www.betim.mg.gov.br/arquivos/estabelecimentos_-_modelo_pgrss_03102115.pdf
https://www.youtube.com/embed/m3R_XTBWOns

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