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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO - CONCEPÇÃO E PERÍODO PRÉ-NATAL

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Concepção e período pré-natal 
 
Fecundação ou concepção 
• Processo pelo qual o espermatozoide e o óvulo (gametas masculino e feminino, ou células 
sexuais) combinam-se para criar uma única célula chamada zigoto. 
o O zigoto se duplica várias vezes por divisão celular para produzir todas as células 
que compõem um bebê. 
• Vários eventos independentes precisam coincidir para a concepção acontecer: 
o Ovulação: ruptura de um folículo maduro em um dos ovários e a expulsão de seu 
óvulo (ocorre aproximadamente uma vez a cada 28 dias, até a menopausa). 
o Os espermatozoides são produzidos nos testículos de um homem maduro e são 
ejaculados no sêmen no clímax sexual (somente uma pequena fração consegue 
chegar até as tubas uterinas para a fecundação). 
 
Influências da hereditariedade e do ambiente no 
desenvolvimento 
• Quando óvulo e espermatozoide se unem, eles dotam o futuro bebê de uma constituição 
genética que influencia um amplo espectro de características. 
• Hereditariedade: fatores inatos, herdados dos pais biológicos, que afetam o 
desenvolvimento. 
• Ambiente: meio externo ao indivíduo que envolve todas as experiências e relações 
vivenciadas por ele. 
• Ocorre um entrelaçamento entre as influências hereditárias e ambientais que impactam 
diretamente o desenvolvimento humano de cada indivíduo. 
• Características influenciadas pela hereditariedade e ambiente: 
o Traços físicos e fisiológicos: 
▪ Um exemplo deste aspecto é a obesidade. 
▪ As influências genéticas para a obesidade operam junto com as influências 
ambientais (como a dieta e exercício). 
▪ Há pessoas com certos perfis genéticos que tornam mais difícil a obtenção e 
conservação de um corpo menos obeso e padrões de alimentação 
aprendidas na família. 
o Inteligência: 
▪ Traço poligênico: influenciada pelos efeitos aditivos de muitos genes 
operando conjuntamente. 
▪ Também depende em parte do tamanho e da estrutura do cérebro, que estão 
sob forte influência genética. 
▪ Um ambiente enriquecido ou empobrecido pode afetar substancialmente o 
desenvolvimento e a expressão das capacidades inatas. 
▪ A influência do ambiente é maior e da hereditariedade menor entre as famílias 
pobres, diferente das famílias economicamente privilegiadas. 
 
o Personalidade e transtornos mentais: 
▪ O temperamento, um aspecto da personalidade, é o modo característico da 
pessoa abordar e reagir às situações. 
▪ Parece ser em grande parte inato e costuma ser coerente ao longo dos anos, 
porém responde às experiências sociais ou ao tratamento parental. 
▪ Há evidências de forte influência hereditária em transtornos mentais como 
esquizofrenia, autismo, alcoolismo e depressão. 
▪ Todos esses transtornos costumam ser comuns entre os membros de uma 
família, entretanto, a hereditariedade sozinha não os produz; uma tendência 
herdada pode ser ativada por fatores ambientais. 
 
Desenvolvimento pré-natal 
• Durante a gestação (período entre a concepção e o nascimento) o bebê passa por 
processos dramáticos de desenvolvimento. 
• Geralmente a gestação varia entre 37 e 41 semanas. 
• Etapas: 
o 1) período germinal: 
▪ Da fecundação até a segunda semana. 
▪ Durante o período germinal, da fecundação até aproximadamente duas 
semanas de idade gestacional, o zigoto se divide, torna-se mais complexo e é 
implantado na parede do útero. 
▪ Apenas de 10% a 20% dos óvulos fecundados completam a implantação e 
continuam a se desenvolver. 
o 2) período embrionário: 
▪ Da segunda à oitava semana. 
▪ Durante o período embrionário, os órgãos e os principais sistemas do corpo 
(respiratório, digestivo e nervoso) desenvolvem-se rapidamente. 
▪ Esse é um período crítico, quando o embrião se encontra muito vulnerável às 
influências destrutivas do ambiente pré-natal. 
▪ É muito provável que qualquer sistema de órgãos ou estrutura que ainda 
esteja se desenvolvendo no período da exposição seja afetado. 
o 3) período fetal: 
▪ Da oitava semana até o nascimento. 
▪ O aparecimento das primeiras células ósseas em torno da oitava semana 
sinaliza o começo do período fetal, a fase final da gestação. 
▪ Durante esse período, o feto cresce rapidamente até cerca de 20 vezes seu 
comprimento anterior, e os órgãos e sistemas do corpo tornam-se mais 
complexos. 
▪ Até o nascimento, continuam a se desenvolver os "arremates finais", tais 
como as unhas e as pálpebras. 
o Fetos não são passageiros passivos no útero da mãe: 
▪ Os movimentos e o nível de atividade dos fetos mostram diferenças 
individuais bem marcantes e seus ritmos cardíacos variam em regularidade e 
velocidade. 
▪ O feto responde à voz, às batidas cardíacas e às vibrações do corpo da mãe, 
o que sugere que pode ouvir e sentir. 
▪ A familiaridade com a voz da mãe pode ter uma função evolucionista de 
sobrevivência: ajudar os recém-nascidos a localizar a fonte de alimento. 
 
Influências ambientais: fatores maternos 
• Como o ambiente pré-natal é o corpo da mãe, praticamente tudo o que influencia seu bem-
estar pode alterar o ambiente do feto e afetar seu crescimento. 
• Teratógeno: 
o Agente externo e ambiental (exemplo: vírus, droga, radiação) que pode interferir 
com o desenvolvimento pré-natal normal. 
o Nem todos os riscos ambientais são igualmente nocivos a todos os fetos. 
o Às vezes, a vulnerabilidade pode depender de um gene, seja no feto ou na mãe. 
o Pode depender também do tempo de exposição, da dose, duração e interação com 
os fatores teratogênicos. 
• Nutrição e peso da mãe: 
o Ganho excessivo ou insuficiente de peso pode ser perigoso. 
o Se a mulher não ganha peso suficiente, provavelmente o bebê terá seu crescimento 
retardado no útero, o nascimento será prematuro, ele sofrerá durante o trabalho de 
parto ou morrerá ao nascer. 
o Uma mulher com peso excessivo tende a ter partos mais longos, precisar mais dos 
serviços de assistência e gerar bebês com defeitos de nascimento. 
o A obesidade também aumenta o risco de outras complicações da gravidez, incluindo 
aborto espontâneo, dificuldade na indução do parto e maior probabilidade de 
cesariana. 
o É muito importante o que uma gestante come, por exemplo, o ácido fólico ou folato 
(vitamina do grupo B) é fundamental na dieta de uma gestante. 
o Baixos níveis de ferro durante a gravidez têm sido associados à déficit de 
atenção/hiperatividade em crianças de 7 a 9 anos. 
• Desnutrição: 
o A desnutrição pré-natal pode causar efeitos de longo prazo. 
o Pessoas nascidas durante uma fase de pouco oferta de comida estão 10 vezes mais 
propensas a morrer no começo da vida adulta. 
o Muitos estudos revelaram um vínculo entre subnutrição fetal e esquizofrenia. 
• Atividade física e trabalho pesado: 
o Exercícios regulares evitam a constipação e melhoram a respiração, a circulação, o 
tônus muscular e a elasticidade da pele, o que contribui para uma gravidez mais 
confortável e um parto mais fácil e seguro. 
o Condições de trabalho exaustivas, fadiga ocupacional e longas horas de trabalho 
podem estar associadas a um maior risco de nascimento prematuro ou perda do 
bebê. 
• Consumo de drogas: 
o Praticamente tudo que uma gestante ingere chega ao útero, assim, substâncias 
como drogas podem atravessar a placenta. 
o A vulnerabilidade é maior nos primeiros meses de gestação, quando o 
desenvolvimento é mais rápido. 
• Medicamentos: 
o O desastre da talidomida sensibilizou os médicos e o público para os perigos 
potenciais da ingestão de remédios durante a gravidez. 
o Entre os medicamentos que podem ser prejudiciais durante a gravidez estão certos 
barbitúricos, opiáceos e outros depressores do SNC; o roacutan, medicamento 
geralmente prescrito para casos agudos de acne; e drogas anti-inflamatórias não 
esteroidais, como o ibuprofeno, têm sido associados a defeitos de nascimento 
quando ingeridos a partir do primeiro trimestre. 
o Certos medicamentos antipsicóticos usados para tratar transtornos psiquiátricos 
graves podem causar sériosefeitos potenciais no feto, incluindo síndrome de 
abstinência no nascimento. 
• Álcool: 
o A exposição ao álcool no período pré-natal é a causa mais comum de retardo mental 
e a principal causa evitável de defeitos no nascimento. 
o O consumo moderado ou excessivo durante a gravidez parece perturbar o 
funcionamento neurológico e comportamental do bebê, e isso pode afetar as 
primeiras interações sociais com a mãe, que são vitais para o desenvolvimento 
afetivo. 
o A síndrome alcoólica fetal (SAF), é caracterizada por retardo no crescimento, 
malformações da face e do corpo e transtornos do SNC. 
o Os problemas relacionados à SAF podem incluir, na primeira infância, reduzida a 
capacidade de resposta à estímulos, tempo de reação lento, diminuição da acuidade 
visual (nitidez da visão) e, durante toda a infância, déficit de atenção, distração, 
agitação, hiperatividade, distúrbios de aprendizagem, déficit de memória e 
transtornos de humor, bem como, agressividade e problemas de comportamento. 
o A exposição pré-natal ao álcool é um fator de risco para o desenvolvimento de 
problemas de alcoolismo e distúrbios alcoólicos no adulto jovem. 
o Alguns problemas relacionados à SAF desaparecem após o nascimento; outros, 
porém, como o retardo mental, problemas comportamentais e de aprendizagem e a 
hiperatividade tendem a persistir. 
• Nicotina: 
o O tabagismo materno durante a gravidez tem sido identificado como o fator mais 
importante para nascimento de baixo peso. 
o O uso do tabaco durante a gravidez também aumenta o risco de aborto espontâneo, 
atraso no crescimento, parto de natimorto, cabeça com circunferência pequena, 
morte súbita do lactente, cólica na primeira infância (choro incontrolável e 
prolongado, sem razão aparente), transtorno hipercinético (movimento excessivo) e 
problemas respiratórios, neurológicos, cognitivos de atenção e comportamentais de 
longo prazo. 
o Os efeitos da exposição pré-natal passiva à nicotina no desenvolvimento tendem a 
ser piores quando a criança também vivencia dificuldades socioeconômicas durante 
os dois primeiros anos de vida. 
• Cafeína: 
o Resultados encontrados nos estudos sobre a cafeína e desenvolvimento pré-natal 
foram mistos. 
o A cafeína não é uma substância teratogênica para bebês humanos. 
o De acordo com a quantidade consumida, há estudos que indicam que há um risco 
maior de aborto espontâneo ou de aumento considerável do risco de morte súbita 
na primeira infância. 
 
 
• Maconha, cocaína e metanfetamina: 
o Uso excessivo de maconha pode resultar em defeitos congênitos, baixo peso e 
sintomas parecidos com abstinência (choro e tremores excessivos) no nascimento; e 
maior risco de transtornos de atenção e de problemas de aprendizagem no futuro. 
o Também pode estar associado à baixa atenção, impulsividade e dificuldade no uso 
de habilidades visuais e perceptuais após os 3 anos, o que indica que a droga pode 
afetar o funcionamento dos lobos centrais do cérebro. 
o O uso de cocaína durante a gravidez tem sido associado ao aborto espontâneo, 
retardo no crescimento, parto prematuro, baixo peso no nascimento, cabeça 
pequena, defeitos congênitos e desenvolvimento neurológico deficiente. 
o Recém-nascidos expostos a cocaína demonstram síndrome de abstinência aguda e 
perturbações do sono. 
o Em um estudo mais recente, uma alta exposição pré-natal à cocaína foi associada a 
problemas comportamentais na infância, independente dos efeitos da exposição ao 
álcool e ao tabaco. 
o Bebês expostos à metanfetamina tinham maior propensão a apresentar baixo peso e 
serem pequenos para sua idade gestacional. 
o Essa constatação sugere que a exposição pré-natal à metanfetamina está associada 
a uma restrição do crescimento fetal. 
o A exposição pré-natal à anfetamina tem sido associada a danos no cérebro fetal em 
áreas envolvidas com aprendizagem, memória e controle. 
o Tratamentos para álcool, nicotina e outras substâncias de abuso, quando realizadas 
logo no começo da gestação, podem melhorar muito as condições de saúde, 
diminuindo os riscos de parto de natimorto, parto prematuro, baixo peso no 
nascimento e separação placental do útero. 
• Doenças maternas: 
o Tanto a futura mãe quanto o futuro pai deveriam prevenir-se contra todas as 
infecções (resfriados comuns, gripes, infecções no trato urinário e no canal vaginal, 
bem como as doenças sexualmente transmissíveis). 
o Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS): é uma doença causada pelo vírus 
da imunodeficiência humana (HIV), que debilita o funcionamento do sistema 
imunológico. 
▪ A transmissão do vírus ocorre via perinatal: o vírus poderá passar para a 
corrente sanguínea do feto através da placenta durante a gestação, no parto, 
ao nascer ou após o nascimento através da lactação. 
▪ O maior fator de risco para a transmissão perinatal do HIV é a mãe não saber 
que está infectada, por isso a importância de exames preventivos no período 
pré-natal. 
▪ O risco de transmissão também pode ser reduzido optando-se pela cesariana, 
especialmente quando a mulher não se submeteu à terapia antirretroviral, e 
promovendo alternativas à amamentação natural entre mulheres de alto risco. 
• Rubéola: 
o Quando contraída pela mulher, antes da 11° semana gestacional, provavelmente 
causará surdez e deficiências cardíacas no bebê. 
o As chances de contrair rubéola durante a gravidez diminuem bastante quando se 
segue o protocolo de vacinação que agora é rotineiramente administrado aos bebês 
e às crianças. 
 
• Toxoplasmose: 
o Infecção causada por um parasita alojado no corpo de bovinos, ovelhas, porcos e no 
trato intestinal de gatos, produz normalmente sintomas parecido aos do resfriado 
comum ou mesmo nenhum sintoma. 
o Em gestantes, sobretudo no 2° e no 3° trimestre da gravidez, pode causar danos ao 
cérebro do feto, distúrbio visual grave ou cegueira, convulsões ou aborto 
espontâneo, parto de natimorto ou morte do bebê. 
o Se o bebê sobreviver a infecção, poderá ter problemas mais tarde, incluindo 
infecção nos olhos, perda de audição e distúrbios de aprendizagem. 
o O tratamento com drogas antiparasíticas durante o 1° ano de vida poderá reduzir os 
danos ao cérebro e aos olhos. 
• Diabetes: 
o Os bebês de mães com diabetes estão de 3 a 4 vezes mais propensos a desenvolver 
um amplo espectro de defeitos de nascimento. 
o Mulheres com diabetes precisam ter certeza de que os níveis de glicose de seu 
sangue estão sob controle antes de engravidar. 
o Uso de suplementos de multivitaminas durante os 3 meses que antecedem a 
concepção e nos 3 primeiros meses de gestação pode ajudar a reduzir o risco de 
defeitos de nascimento associados ao diabetes. 
• Ansiedade, estresse e depressão: 
o O estresse e a ansiedade durante a gravidez podem ser associados a recém-
nascidos com temperamento mais ativo e irritável, à falta de atenção em bebês e à 
afetividade negativa ou transtornos comportamentais na segunda infância. 
o O estresse crônico pode causar parto prematuro, talvez através da ação de níveis 
elevados de hormônios do estresse (que estão envolvidos no início do trabalho de 
parto), ou na redução do funcionamento do sistema imunológico, o que torna as 
mulheres mais vulneráveis a doenças inflamatórias e à infecção, ativando também o 
trabalho de parto. 
o Forte estresse entre a 24° e a 28° semana de gravidez tem sido associado a autismo, 
com deformação do cérebro em desenvolvimento. 
o A depressão da mãe durante a gestação pode ter efeitos negativos sobre o 
desenvolvimento do bebê, como também a elevados níveis de comportamentos 
violentos e antissociais na adolescência, mesmo quando o ambiente familiar, 
depressão materna continuada a exposição pré-natal ao álcool e à nicotina foram 
controlados. 
o As mães deprimidas eram mais propensas do que a população geral a se 
envolverem em atos antissociais semelhantes durante sua própria adolescência, 
sugerindo que correlações passivasgenótipo-ambiente precisam ser levadas em 
conta. 
• Idade materna: 
o Embora a maior parte dos riscos à saúde dos bebês não seja muito maior do que 
para bebês nascido de mães mais jovens, a chance de aborto espontâneo e parto de 
natimorto aumenta com a idade materna. 
o O risco de aborto espontâneo chega a 90% para mulheres de 45 anos ou mais. 
o Mulheres entre 30 e 35 anos têm maior probabilidade de sofrer complicações devido 
ao diabetes, pressão alta ou hemorragia grave. 
o Também há risco maior de parto prematuro, retardo no crescimento fetal, defeitos 
fetais e anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down. 
o Mães adolescentes tendem a ter bebês prematuros ou com peso abaixo do normal 
(talvez porque o corpo de uma jovem ainda em crescimento consuma nutrientes 
vitais de que o feto precisa), esses recém-nascidos correm maior risco de morte no 
1° mês, insuficiências ou problemas de saúde. 
 
Influências ambientais: fatores paternos 
• A exposição ao chumbo, maconha, fumaça de tabaco, álcool, radiação em grande 
quantidade, pesticidas ou altos níveis de ozônio pode resultar em espermatozoides 
anormais ou de baixa qualidade. 
• Bebês cujos pais foram submetidos a diagnóstico com raios X no intervalo de até um ano 
antes da concepção ou sofreram altos níveis de exposição ao chumbo no trabalho, 
frequentemente apresentavam baixo peso ao nascer e crescimento fetal mais lento. 
• Homens que fumam têm maior probabilidade de transmitir anomalias genéticas. 
• A exposição passiva da gestante à fumaça do pai tem sido associada ao baixo peso no 
nascimento, infecções respiratórias, morte súbita do lactente e câncer na infância e na vida 
adulta. 
• Pais mais velhos podem ser uma fonte significativa de defeitos congênitos devido à 
presença de espermatozoides danificados ou deteriorados. 
• A idade paterna avançada está associada a um risco maior na ocorrência de várias 
condições raras, entre elas o nanismo, e pode ser um fator relevante nos casos de 
esquizofrenia, autismo e outros transtornos.

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