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Aula 05 - O núcleo celular e a expressão gênica

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O núcleo celular e a expressão gênica 
Genética e Embriologia Humana 
Prof. Nícolas Albuquerque 
(nicolas.albuquerque@cruzeirodosul.edu.br) 
Níveis de 
organização: 
compartimentos do 
corpo 
Estrutura celular e organelas 
Núcleo 
Biomoléculas 
Carboidratos (Glicose) 
Carboidratos 
Temos basicamente três tipos de carboidratos: 
- Monossacarídeos 
- Oligossacarídeos 
- Polissacarídeos 
Lipídios (fosfolipídios) 
Ácidos nucleicos (DNA e RNA) 
Proteínas (Melanina) 
Proteínas 
(aminoácidos) 
Proteínas 
Polímeros de α-aminoácidos que 
exercem algum papel biológico 
Funções 
• Estruturais 
• Movimento 
• Reserva energética: 
• Transporte 
• Mecanismos de defesa: 
Hormônios 
• Catalítica 
Paradigma da biologia contemporânea 
Gene 
X 
Polipeptídeo ? 
Estrutura geral dos 
Aminoácidos 
Carbono 
alfa 
 1902: Emil Fischer (Estrasburgo) e Hofmeister (Berlim), proteínas eram 
formadas de aminoácidos que, ligados por ligações peptídicas, 
formavam cadeias polipeptídicas 
POLÍMEROS DE AMINOÁCIDOS 
? 
Hidrocarbonetos 
• São compostos orgânicos formados exclusivamente 
por átomos de carbono e de hidrogênio. 
Polietileno 
+ ........... Milhões 
Monômeros 
X 
Polímeros 
• Monômeros: Apenas 01 
 
• Oligômeros: Até 20 
 
• Polímeros: de 20 à milhões 
Bioquímica das proteínas 
Proteínas são 
polímeros de 
moléculas menores, 
chamados de 
aminoácidos. 
Bioquímica das proteínas 
Cabelo 
β - queratina 
■ Os componentes do núcleo são o envoltório nuclear, a cromatina, os 
nucléolos e o nucleoplasma 
■ O envoltório nuclear é constituído por duas membranas perfuradas por um 
número variável de poros que controlam o trânsito de moléculas. 
■ As proteínas nucleares são sintetizadas nos polirribossomos citoplasmáticos, 
porém com um sinal que marca sua destinação 
■ A unidade básica da cromatina é o nucleossomo, constituído por DNA e 
proteínas histônicas 
■ As fibras cromatínicas presentes no núcleo interfásico têm 10 e 30 nm de 
diâmetro 
■ O nucléolo é o local de síntese do RNA ribossômico e de montagem das 
subunidades ribossômicas 
■ A matriz nuclear define os diferentes compartimentos nucleares 
■ O cromossomo metafásico é formado por um esqueleto de proteínas 
acídicas ao qual se associa a fibra cromatínica 
■ A engenharia genética ou tecnologia do DNA recombinante tem possibilitado 
o sequenciamento de genes específicos 
■ Um gene pode ser clonado, alterado e introduzido em um organismo 
estranho. 
■ A Carioteca (membrana nuclear) caracteriza a célula eucarionte 
Figura 8.1 ■ Esquema do núcleo interfásico. O envoltório nuclear é constituído 
por duas membranas, que delimitam o espaço perinuclear. Em algumas regiões, 
as duas membranas se fundem, formando os poros, que são preenchidos pelos 
complexos de poro. O envoltório nuclear tem continuidade com o retículo 
endoplasmático, e a membrana nuclear externa apresenta ribossomos ligados à 
sua face citoplasmá-tica. Grumos de cromatina condensada (Cc) estão 
associados ao envoltório nuclear, enquanto porções de cromatina 
descondensada (Cd) estão dispersas no núcleo. No nucléolo, estão 
representadas as porções fibrilares (F) e granulares (G), bem como a cromatina 
associada. 
 
 (Uchoa 145)Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz C., CARNEIRO, José. Biologia Celular e 
Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 01/2012. VitalBook file.The citation 
provided is a guideline. Please check each citation for accuracy before use. 
Figura 12.1 Representação gráfica do 
núcleo celular. Observe a lâmina 
nuclear (constituída por 
laminofilamentos) e o envoltório nuclear 
como parte integrante do sistema de 
endomembranas. 
Núcleo Celular, compartmentalizado atividade DNA 
Poros nucleares permitem comunicação 
Lamina nuclear e o citoesqueleto suportam 
mecanicamente o núcleo 
Figura 8.7 ■ Esquema de corte do complexo de poro, 
formado por dois anéis pro-teicos que se dispõem em 
um arranjo octogonal. Do anel citoplasmático partem 
oito filamentos que mergulham no citosol, enquanto 
os filamentos que partem do anel nuclear formam 
uma estrutura semelhante a uma cesta de basquete 
no interior do núcleo. Ambos os anéis estão 
ancorados na bicamada lipídica, nos pontos em que 
as membranas se fundem. Essa disposição espacial 
dos anéis proteicos delimita um canal central, que é 
preenchido por filamentos das nucleoporinas e que 
participam do transporte de moléculas. 
 
 (Uchoa 149)Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz C., CARNEIRO, José. 
Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 
01/2012. VitalBook file.The citation provided is a guideline. Please 
check each citation for accuracy before use. 
Núcleo 
A maioria das células possuem um núcleo único (uninucleadas), porém, algumas 
células como os glóbulos vermelhos maduros não possuem núcleo (anucleadas na fase 
adulta) e outras como as células musculares esqueléticas possuem vários núcleos 
(sincicial). 
Cromatina 
 
EC 
HC 
NU 
HC 
EC 
Setas: nucléolo 
Pontas de setas: cisterna perinuclear 26.000x 
Cromatina 
Linfócito humano Linfócito de rato 
Cromatina 
Regiões mais coradas – heterocromatina 
Regiões menos coradas - eucromatina 
• Cooper, 1959 
– Heterocromatina e 
eucromatina são 
diferentes 
biofisicamente, 
mas tem um 
mesmo arranjo 
básico estrutural 
como DNA 
Reprodução assexuada 
X 
Reprodução sexuada 
Cromossomos 
sexuais humanos. 
Figura. Migração das células germinativas primordiais dos mamíferos. A, Do saco vitelino, as células germinativas primordiais migram em direção à região 
onde o intestino posterior se desenvolve. B, Embrião em estágio ulterior, no qual o intestino posterior está mais desenvolvido. A figura aumentada mostra as 
células germinativas migrando pelo intestino posterior até as cristas gonadais. Nos embriões humanos, a migração está completa por volta do final da quinta 
semana de gestação. 
A cromatina 
• Heterochromatina – inativa 
– Compactado (Histonas) 
• Euchromatina – ativa 
– Constitutiva 
– Facultativa: Corpúsculo de Bar 
(cromatina sexual) 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/7/17/esporte/7.html 
Edinanci Fernandes da Silva 
http://nuclear_envelope.htm/
nuclear_envelope.htm#Pore
nucleus3.htm
nucleus2.htm#Heterochromatin
nucleus2.htm#Euchromatin
rer1.htm
nucleus2.htm#Euchromatin
nucleus2.htm#Heterochromatin
rer1.htm
nuclear_envelope.htm#Pore
nuclear_envelope.htm
nucleus3.htm
nucleus3.htm#pars%20granulosa
nucleus3.htm#NO
nucleus3.htm#NO
Moléculas de DNA estão altamente condensadas nos cromossomos 
Nucleosomo da intérfase sob microscopia eletrônica 
Nucleosomo: nível básico de organização cromosomo/cromatina 
Cromatina: complexo de proteinas (histonas) - DNA 
Histona: proteína aglutinadora de DNA 
A: diâmetro 30 nm; B: compactação superior, conformação de colar de 
contas 
Figura 8.13 ■ Desenho esquemático do nucleosso-mo. O DNA em 
dupla hélice enrola-se em torno do oc-tâmero de histonas H2A, H2B, 
H3 e H4, constituindo o centro do nucleossomo. As histonas H3 e H4 
formam um tetrâmero, de cada lado do qual se associam os dímeros de 
H2A e H2B. Ao centro do nucleossomo soma-se o DNA de ligação, 
totalizando 200 pares de bases e constituindo o nucleossomo. 
 (Uchoa 154) 
Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz C., CARNEIRO, José. Biologia Celular e 
Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 01/2012. VitalBook file.The 
citation provided is a guideline. Please check each citation for accuracy 
before use. 
Figura 8.14 ■ Desenho esquemático das fibras cromatínicas. A porção central do nucleossomo é constituída pelo octâmero de histonas. A associação entre os 
nucleossomos adjacentes, por intermédio do DNA de ligação, forma a fibra de 10 nm. Quando a histona H1 se liga à fibra de 10 nm, origina a fibra de 30 nm, 
que mostra uma conformação em zigue-zague. A fibra de 30 nm é mantida principalmente pelas interações entre as caudas filamentosas das moléculasde H1. 
 
 (Uchoa 155)Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz C., CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 01/2012. VitalBook file.The citation provided is a guideline. Please check 
each citation for accuracy before use. 
Compactação do DNA 
• É compreendida hoje a relação das histonas 
com o DNA 
• Entretanto há uma série de proteínas que 
formam as fibras da cromatina cuja ação não é 
bem compreendida 
Figura 8.20 ■ Desenhos esquemáticos que 
mostram os diversos graus de com-
pactação da cromatina. De cima para 
baixo, aparece primeiro a dupla hélice do 
DNA (2 nm); depois, a associação com 
histonas, formando as fibras de 10 nm ou 
nucleofila-mentos. A essas fibras se 
associam as moléculas de histona H1, 
constituindo as fibras de 30 nm, que, 
depois, formam alças de 300 nm. As alças 
se enovelam, formando estruturas 
bastante compactadas, com 700 nm. 
Finalmente, no último desenho, o 
cromossomo metafásico, o grau máximo 
de condensação da cromatina. 
 
 (Uchoa 163)Uchoa, JUNQUEIRA, Luiz C., CARNEIRO, José. 
Biologia Celular e Molecular, 9ª edição. Guanabara Koogan, 
01/2012. VitalBook file.The citation provided is a guideline. 
Please check each citation for accuracy before use. 
Os cromossomos condensam-se no 
início da mitose 
• DNA enrolam-se ao redor de proteinas (histonas). 
DNA double 
helix 
DNA and 
histones 
 Chromatin Supercoiled 
DNA 
Mas, e quanto a 
nossa altura, 
nós somos 
“normais”? 
Bioestatística 
Hormônio do 
crescimento (GH) 
Hormônio do 
crescimento (GH) 
Figura. Esqueleto humano. 
A, Vista ventral. B, Vista 
dorsal. Em comparação com 
outros mamíferos, o 
esqueleto humano é um 
conjunto de partes primitivas 
e derivadas. A postura ereta, 
conferida pelas mudanças 
especializadas nas pernas e 
pélvis, capacitou o arranjo 
primitivo de braços e mãos 
(adaptação arborícola do 
ancestral humano) para 
serem usados na 
manipulação de objetos. O 
desenvolvimento do crânio e 
do encéfalo surgiu como 
consequência da seleção 
natural, que pôs na destreza 
e habilidade a capacidade 
para explorar o ambiente. 
Os tecidos embrionários desenvolvem-se em… 
Ectoderme 
• Epiderme da pele e seus 
derivados (incluindo 
glândulas sudoríparas, 
folículos pilosos) 
• Epitelios da mucosa da boca 
e do reto 
• Receptores sensoriais na 
epiderme 
• Córnea e lentes dos olhos 
• Sistema nervoso 
• Medula da glândula adrenal 
• Esmaltes dentários 
• Epitélio das glândulas pineal 
e hipófise 
Mesoderme 
• Notocorda 
• Sistema esquelético 
• Sistema muscular 
• Camada muscular do 
estômago, intestino, etc... 
• Sistemas circulatório e 
linfático 
• Sistema reprodutor 
 (exceto pelos gametas) 
• Derme da pele 
• Revestimento das cavidades 
corpóreas (peritônios) 
• Córtex da glândula adrenal 
Endoderme 
• Tecido epitelial do trato 
digestório 
• Tecido epitelial do sistema 
respiratório 
• Tecido epitelial da uretra, 
bexiga urinária 
• Fígado 
• Pâncreas 
• Timo 
• Glândulas tireoide e 
paratireoide 
Figura 8.12. Início da ossificação intramembranosa. Células do mesênquima se 
tornam arredondadas e formam um blastema no qual, por diferenciação, originam-se 
osteoblastos que produzem tecido ósseo primário. 
Figura 8.13 Formação de um osso 
longo a partir de um modelo 
cartilaginoso. Cartilagem hialina, 
em roxo; cartilagem calcificada, em 
vinho e pontilhado; tecido ósseo, em 
amarelo. As cinco figuras da fileira 
horizontal do centro representam 
cortes transversais da parte média 
das figuras da fileira superior. Note a 
formação do cilindro (ou colar) 
ósseo na parte média do modelo de 
cartilagem hialina, onde se inicia o 
processo de ossificação. O desenho 
mostra que a fusão da diáfise com 
as epífises, que determina a parada 
do crescimento do osso, ocorre em 
momentos diferentes, no mesmo 
osso. (Adaptada e reproduzida, com 
autorização, de Bloom W, Fawcett 
DW: A Textbook of Histology, 9th ed. 
Saunders, 1968.) 
Figura 8.15. Figura 8.15 Desenho 
esquemático que mostra a 
estrutura tridimensional das 
espículas ósseas do disco 
epifisário que, na realidade, são 
paredes, aparecendo como 
espículas nos cortes 
histológicos (desenho de cima). 
Cartilagem hialina, em roxo; 
cartilagem calcificada, em vinho; 
tecido ósseo, em amarelo. No 
desenho de cima está indicada a 
localização da região representada 
em três dimensões no destaque. 
(Adaptada e reproduzida, com 
autorização, de Ham AW: Histology, 
6th ed. Lippincott, 1969.) 
Hormônios do Crescimento - GH 
Hormônios do Crescimento - GH 
Figura. A secreção de hormônios 
pela adeno-hipófise é controlada 
por hormônios hipofisiotrópicos 
liberados por neurônios 
hipotalâmicos, que alcançam a 
adeno-hipófise por meio dos vasos 
do sistema porta hipotálamo-
hipofisário. Os hormônios 
hipofisiotrópicos estimulam as 
células da adeno-hipófise, que 
então liberam seus hormônios na 
circulação geral. 
Figura. Alvos e principais funções dos seis hormônios clássicos da adeno-hipófise. 
Figura: relação entre o hipotálamo 
e a hipófise posterior. 
Fatores do Crescimento 
• Determinação genética da capacidade máxima de 
crescimento de cada indivíduo. 
 
• Uma dieta adequada, incluindo proteína total 
suficiente e muitos aminoácidos essenciais para 
realizar a síntese proteica necessária para o 
crescimento. Crianças desnutridas nunca atingem seu 
potencial de crescimento total. 
Fatores do Crescimento 
• Ausência de doenças crônicas e condições ambientais 
estressantes. O crescimento reduzido em circunstâncias 
adversas é resultado, em grande parte, da secreção 
prolongada induzida por estresse do cortisol pelo córtex 
adrenal. O cortisol exerce vários efeitos anticrescimento 
potentes, como a promoção da quebra de proteínas, a inibição 
do crescimento dos ossos longos e o bloqueio da secreção de 
GH. 
 
• Níveis normais de hormônios influenciadores do crescimento. 
Além do absolutamente essencial GH, outros hormônios, 
incluindo o hormônio da tireoide, a insulina e os hormônios 
sexuais, desempenham papéis secundários na promoção do 
crescimento. 
Hormônios hipófise anterior 
(Adenohipófise) 
• Somatotrofinas – (GH): O hormônio do crescimento (GH; 
somatotropina) é liberado sob a influência do hormônio do 
hormônio hipotalâmico liberador hormônio do crescimento 
(GHRH) e é inibido pela somatostatina hipotalâmica. 
 
• O GHRH hipotalâmico aumenta e o fator de inibição da 
liberação de somatotropina hipotalâmico (SRIF) diminui a 
secreção de GH pelos somatotróficos. 
 
• A secreção de GH é regulada pelo sono profundo, estresse, 
exercícios, hipoglicemia, hormônios sexuais, grelina, jejum, 
estimuladores de niacina e por glicocorticóides, hiperglicemia, 
somatostatina, dihidrotestosterona, GH, IGF1, inibidores do 
envelhecimento Hormônios da hipófise anterior. 
FIGURA. Liberação e efeitos do GH. 
A liberação do GH pela adeno-
hipófise é modulada por diversos 
fatores. Os principais controladores 
dessa liberação são o GHRH, que 
estimula tanto a síntese quanto a 
secreção de GH, e a somatostatina, 
que inibe a liberação de GH em 
resposta ao GHRH e a outros fatores 
estimuladores, como baixos níveis 
de glicemia. A secreção de GH 
também faz parte de uma alça de 
retroalimentação negativa 
envolvendo o IGF-1. O IGF-1 
suprime a secreção de GH não 
apenas pela supressão direta do 
somatotrofo, mas também pela 
estimulação da liberação 
hipotalâmica de somatostatina. O GH 
também exerce um efeito de 
retroalimentação ao inibir a secreção 
de GHRH e, provavelmente, exerce 
um efeito inibitório direto (autócrino) 
sobre a secreção do somatotrofo. A 
integração de todos os fatores que 
afetam a síntese e a secreção de GH 
leva a um padrão pulsátil de 
liberação hormonal. Os efeitos do 
GH nos tecidosperiféricos são 
mediados diretamente por sua 
ligação ao receptor e pela síntese de 
IGF-1 pelo fígado e em nível 
tecidual. Os efeitos globais do GH e 
do IGF-1 são anabólicos. AA, 
aminoácido 
Fatores genéticos 
Fatores nutricionais 
https://www.scielo.br/j/rbme/a/hb6Sb66Rbv7rHKycNwNg8Pj/?format=pdf&lang=pt 
RESUMO 
A sociedade atual tem valorizado de forma significativa a aparência alta e esbelta. Essa constituição física tem sido 
reforçada desde a infância e atinge a população adolescente, que deseja enquadrar-se nos estereótipos, particularmente 
aqueles veiculados pela mídia. Nesse sentido, profissionais de saúde são questionados rotineiramente sobre os efeitos 
positivos que o exercício físico exerce sobre o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes. Procurou-se revisar a 
literatura especializada a respeito dos principais efeitos que o exercício físico exerceria sobre a secreção e atuação do 
hormônio de crescimento (GH) nos diversos tecidos corporais, durante a infância e adolescência. Através dessa revisão, 
foi possível verificar que o exercício físico induz a estimulação do eixo GH/IGF-1. Embora muito se especule quanto ao 
crescimento ósseo ser potencializado pela prática de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura científica 
específica estudos bem desenvolvidos que forneçam sustentação a essa afirmação. No tocante aos efeitos adversos 
advindos do treinamento físico durante a infância e adolescência, aparentemente, esses foram independentes do tipo de 
esporte praticado, porém resultantes da intensidade do treinamento. A alta intensidade do treinamento parece ocasionar 
uma modulação metabólica importante, com a elevação de marcadores inflamatórios e a supressão do eixo GH/IGF-1. 
Entretanto, é importante ressaltar que a própria seleção esportiva, em algumas modalidades, recruta crianças e/ou 
adolescentes com perfis de menor estatura, como estratégia para obtenção de melhores resultados, em função da 
facilidade mecânica dos movimentos. Através dessa revisão, fica evidente a necessidade de realização de estudos 
longitudinais, nos quais os sujeitos sejam acompanhados antes, durante e após sua inserção nas atividades esportivas, 
com determinação do volume e da intensidade dos treinamentos, para que conclusões definitivas relativas aos efeitos 
sobre a estatura final possam ser emanadas. 
Hormônios do Crescimento - GH 
Figura: curva de crescimento normal. 
Figura: anatomia e crescimento dos ossos 
longos.. 
Fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) 
A relação do GH – IGF 1 e 2 
• A síntese do IGF-I é estimulada pelo GH e media as ações promotoras de 
crescimento deste hormônio. A principal fonte do IGF-I em circulação é o fígado, 
que libera este produto peptídico no sangue em resposta à estimulação do GH. 
• A produção de IGF-I depende da nutrição adequada. A ingestão inadequada de 
alimentos reduz a produção de IGF-I. Como resultado, mudanças nos níveis de 
IGF-I em circulação nem sempre coincidem com alterações na secreção de GH. 
Por exemplo, o jejum diminui os níveis de IGF-I, embora aumente a secreção de 
GH. Fatores relativos à idade influenciam a produção de IGF-I. 
• Um aumento drástico nos níveis de IGF-I em circulação acompanha o aumento 
moderado do GH na puberdade, o que pode, claro, ser um ímpeto ao estirão de 
crescimento na puberdade. Por fim, diversos fatores estimulantes específicos ao 
tecido podem aumentar a produção de IGF-I em tecidos específicos. Por 
exemplo, as gonadotrofinas e os hormônios sexuais estimulam a produção de 
IGF-I dentro de órgãos reprodutivos, como os testículos nos homens e ovários e 
útero nas mulheres. 
• Contrastando com o IGF-I, a produção de IGF-II não é influenciada pelo GH. O 
IGF-II é essencialmente importante du-rante o desenvolvimento fetal. Embora o 
IGF-II continue sendo produzido durante a vida adulta, sua função nos adultos 
perma-nece incerta. 
Figura. Controle da secreção de hormônio do 
crescimento. GHRH = hormônio de liberação 
do hormônio do crescimento; IGF = fator de 
crescimento semelhante à insulina; SRIF = 
fator inibidor da liberação de somatotropina. 
FIGURA. Desenvolvimento embrionário masculino. O 
gene SRY determina o desenvolvimento masculino. 
FIGURA. Vias de síntese dos hormônios 
esteroides. Os retângulos em branco 
representam compostos intermediários cujos 
nomes foram omitidos para simplificar. 
Desenvolvimento das Características Sexuais Secundárias e Outras 
Alterações que Ocorrem Durante a Puberdade nas Meninas 
Desenvolvimento das Características Sexuais Secundárias e Outras 
Alterações que Ocorrem Durante a Puberdade nas Meninos 
Ações dos Androgênios no Homem 
Ben Johnson Carl Lewis 
Seul, Coréia (1988) 
A compactação da cromatina 
influencia a atividade do DNA 
• Heterochromatina – inativa 
– Compactado (Histonas) 
• Euchromatina – ativa 
– Descompactado (síntese de 
DNAs – Replicação - de 
RNAs – Transcrição – e de 
proteínas – Tradução. 
 
http://nuclear_envelope.htm/
nuclear_envelope.htm#Pore
nucleus3.htm
nucleus2.htm#Heterochromatin
nucleus2.htm#Euchromatin
rer1.htm
nucleus2.htm#Euchromatin
nucleus2.htm#Heterochromatin
rer1.htm
nuclear_envelope.htm#Pore
nuclear_envelope.htm
nucleus3.htm
nucleus3.htm#pars%20granulosa
nucleus3.htm#NO
nucleus3.htm#NO
DNA 
A -T e G - C 
DNA vs. RNA 
DNA 
• Cadeia dupla 
• Deoxiribose 
• Bases: C,G A,T 
RNA 
• Cadeia simples 
• Ribose 
• Bases: C,G,A,U 
RNA 
A - U e G - C 
Reprodução assexuada 
Mitose 
Sítese de DNA 
(replicação semiconservativa) 
Figura 17.2 Ciclo de 
condensação-
descondensação dos 
cromossomos. A replicação 
ocorre na fase S. A 
condensação do DNA é 
máxima na metáfase e na 
anáfase. 
Sítese de DNA 
(DNA polimerases) 
Duplicação semi conservativa de DNA (Replicação) 
DNA 
A -T e G - C 
Vídeos YOUTUBE 
 
Replicação 
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc (2:00 minutos) 
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc
https://youtu.be/qF-BGYz7wNc
Transcrição e tradução: Uma compilação 
DNA 
RNA 
Proteína 
Transcrição 
Tradução 
Transcrição 
• RNA sequencia 
bases com o DNA 
– C-G 
– A-U 
 
Transcrição 
DNA - RNA 
Processamento 
do RNA 
Vídeos YOUTUBE 
 
Transcrição 
https://youtu.be/fynGKohVYHw (01:30 minutos) 
https://youtu.be/fynGKohVYHw
Processo da tradução 
Ribossomos 
Ribossomos 
Ribossomos são os locais de síntese 
de proteína. Eles não são limitados 
por membranas e portanto ocorrem tanto em 
procariontes quanto em eucariontes. 
Ribossomos livres 
Ribossomos associados 
 
 Polirribossomos 
 RER 
Processo da tradução 
Processamento RNAm 
Código Genético 
U C A G 
U Phe 
Phe 
Leu 
Leu 
Ser 
Ser 
Ser 
Ser 
Tyr 
Tyr 
Parada 
Parada 
Cys 
Cys 
Parada 
Trp 
U 
C 
A 
G 
C Leu 
Leu 
Leu 
Leu 
Pro 
Pro 
Pro 
Pro 
His 
His 
Gln 
Gln 
Arg 
Arg 
Arg 
Arg 
U 
C 
A 
G 
A Ile 
Ile 
Ile 
Met 
Thr 
Thr 
Thr 
Thr 
Asn 
Asn 
Lys 
Lys 
Ser 
Ser 
Arg 
Arg 
U 
C 
A 
G 
G Val 
Val 
Val 
Val 
Ala 
Ala 
Ala 
Ala 
Asp 
Asp 
Glu 
Glu 
Gly 
Gly 
Gly 
Gly 
U 
C 
A 
G 
1
a
 b
a
s
e
 n
o
 c
ó
d
o
n
 
2a base no códon 
3
a b
a
s
e
 n
o
 c
ó
d
o
n
 
Vídeos YOUTUBE 
 
Tradução 
https://youtu.be/DcCnmPeutP4 (03:30 minutos) 
Processo completo 
https://youtu.be/oxBPO_xTFD4 (07:15 minutos) 
https://youtu.be/DcCnmPeutP4
https://youtu.be/oxBPO_xTFD4
Paradigma da biologia contemporânea 
Gene 
X 
Polipeptídeo ? 
Protein Trafficking - https://youtu.be/rvfvRgk0MfA 
Genes estão nos cromossomos 
CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA 
• GENE 
É um segmento de DNA responsável pela determinação de um caráter 
hereditário (unidade de transmissão hereditária). 
 
• CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS 
São cromossomos que apresentam a mesma forma, o mesmo tamanhoe a 
mesma posição do centrômero, sendo um de origem materna e outro de 
origem paterna. 
 
• LOCO/LOCUS 
Espaço físico ocupado pelo gene no cromossomo (endereço). 
 
• GENES ALELOS 
São genes que determinam um mesmo caráter. Eles se situam no mesmo 
locus em cromossomos homólogos. 
CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA 
• HOMOZIGOTO 
Indivíduo que apresenta, no par de genes para certo cará-ter, dois alelos iguais, sendo 
um proveniente do pai e outro da mãe. Exemplo: AA ou aa 
 
• HETEROZIGO OU HÍBRIDO 
São pares de genes que determinam uma característica, mas apresentam 
manifestações diferentes. 
Exemplo: Aa 
 
• DOMINANTE 
São genes que se manifestam tanto em homozigose, quanto em heterozigose. Estes 
tipos de genes, sempre são simbolizados pela letra maiúscula do alfabeto, como, por 
exemplo: cor amarela das sementes das ervilhas – VV ou Vv. 
 
• RECESSIVO 
Os genes recessivos são simbolizados pela letra minúscu-la do alfabeto e só se 
manifestam quando estão em homozigose, como, por exemplo: cor verde das 
sementes das ervilhas – vv. 
CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA 
Passos potenciais para regulação de 
expressão genética eucariótica 
DNA 
Controle 
transcricional 
Transcrição 
primária 
RNA 
Controle 
processamento 
RNA 
mRNA 
Núcleo Citosol 
mRNA 
Controle 
transporte 
RNA 
Controle 
degradação 
mRNA 
mRNA inativo 
Controle 
traducional 
Proteína 
1 2 3 
4 
5 
6 – Controle de atividade de proteína ??? 
Mutações genéticas 
Inserção 
Deleção 
Substitutição 
Inversão 
 
 
Mutações cromossômicas 
Inserção 
Deleção 
Substitutição 
Inversão 
 
Proteínas (Melanina) 
A Madalena 
por George Romney (c. 1790) 
O Nascimento de Vênus 
por Sandro Botticelli (c. 1483) 
Quase 1/3 dos leste-asiáticos têm esse tipo de 
resposta associada ao etanol, muitas vezes 
acompanhada de taquicardia e náuseas. Isso é 
devido a uma deficiência genética de uma 
enzima hepática chamada aldeído-
desidrogenase 2 (ALDH2). O etanol é 
metabolizado inicialmente a acetaldeído e depois 
para acetado pela ALDH2. A ALDH2 pouco eficaz 
dos orientais faz com que o acetaldeído, 
altamente tóxico, se acumule. O acetaldeído é o 
responsável pela ruborização facial.

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