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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR I INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

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Pitagoras caruaru 
EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO 
 
 
JOSE EROS CAYCK RODRIGUES DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR I: INICIAÇÃO E TREINAMENTO 
DESPORTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARUARU – PE 
2022 
 
JOSE EROS CAYCK RODRIGUES DOS Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR I: INICIAÇÃO E TREINAMENTO 
DESPORTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Universidade 
PITAGORAS, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estágio 
Curricular I: Iniciação e Treinamento Desportivo. 
Educação Física - Bacharelado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARUARU – PE 
2022 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho se constituiu a partir da experiência vivenciada no Estágio 
Obrigatório I: Iniciação e Treinamento Desportivo considerada uma fase de suma 
importância para nosso desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional, pois no 
decorrer desse percurso formativo estava implicada com a construção dos 
conhecimentos específicos, como também no saber-fazer da sala de aula. Nesse 
sentido, tomei como objetivo analisar minhas experiências enquanto graduanda na 
regência da Educação Infantil. 
Este estudo foi desenvolvido por meio de um relato de experiência embutido 
primeiramente numa construção teórica que garantiu o domínio dos conhecimentos 
específicos e na realização da regência definido como um momento de ser e tornar-
se professor. Dessa forma, o estágio me possibilitou vivenciar a prática docente, 
estabelecer relações com os atores no âmbito escolar, exigindo um olhar mais atento 
e sensível a diferentes situações e especificidades do lócus educativo. Logo, essa 
urdidura nos fez compreender o Estágio Supervisionado como um processo de 
descobertas, dificuldades e prazeres do ofício docente. 
A construção dos resultados tomou como alicerce o conhecimento teórico 
adquirido no decorrer da formação, e aprimorado na disciplina Estágio, no qual foi 
articulado com a experiência vivenciada na sala de aula, favorecendo para a 
construção de competências, habilidades no processo de ser e tornar-se professor. 
Portanto, o Estágio contribuiu para minha formação acadêmica, profissional e 
investigativa, possibilitando conhecer as múltiplas relações do âmbito escolar, o 
alunado na sua particularidade, os desafios e dilemas existentes no ambiente da sala 
de aula, e fora dela, possibilitando dessa forma, o autoconhecimento da trajetória de 
ser e tornar-se professora e a constante reflexão da práxis e da formação. 
 
 
 
 
 
 
RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL/INSTITUIÇÃO 
CONCEDENTE 
4 
 
 
O Stúdio E.N FITNESS, localizado na rua da linha, 551, no centro da cidade de 
xexeu, oferta a população desta localidade, os serviços de musculação, treinamento 
funcional, hidroginástica e aulas de natação infaltil, possui um espaço bastante amplo, 
com horário pré-estabelecido, tanto para musculação e treinamento funcional, quanto 
para as aulas de hidroginástica e natação; o mesmo é uma empresa que vem 
despontando no mercado, pois além de oferecer um acompanhamento diferenciado 
aos seus alunos, sempre está buscando inovar na oferta de serviços; motivo que me 
fez buscar por tal empresa, para realizar o meu estágio, por exemplo este é o primeiro 
ano que ofertam aulas de hidroginástica e natação infantil, sob o comando do 
empresário e profissional de Educação Física: Edson Cabral da Silva Neto, CREF 
006626-G/PE; que sempre busca qualificar-se para ofertar um serviço com excelência 
a sociedade. 
Ofertar um serviço de excelência foi algo que me desafiou e chamou a atenção, 
desde o meu primeiro contato com o empresário e profissional de Educação Física, 
que me acompanharia, pois em nossa sociedade estamos acostumados a ver 
empresários que buscam muito mais a questão financeira, o lucro, que ofertar um 
serviço com excelência e isso além de ver no dia a dia, pude aprender um pouco, 
desde a chega ao local de estágio, até o acompanhar, participar e ministrar as aulas 
de natação infantil, pois o lidar tanto com os colaboradores e alunos é bastante 
diferenciado. 
Chegando ao Stúdio E.N Fitness, estive portando a carta de apresentação, que 
me identificava com aluno do 6- período de bacharelado em Educação Física da 
Faculdade pitagoras, mostrei-me uma pessoa que estava ali para somar, tanto para 
aprender, quanto para ensinar, por mais que não tivesse contato com a área da 
natação; sempre notei que pessoas pró ativas, são bem recebidas em empresas tanto 
para estágio, quanto para uma vaga na empresa. 
Busquei pesquisar, tanto para ser aceito, quanto para realmente ser útil e quem 
sabe futuramente aproveitado pela empresa. Destaquei um pouco do conhecimento 
sobre a história da natação, os estilos de nado, benefícios que a mesma oferta e os 
riscos que as atividades aquáticas oferecem. Assim, fui convidado para à princípio 
acompanhar algumas aulas, fazendo um estágio observacional, para em seguida 
5 
 
também intervir com as turmas, onde inicialmente eu apresentava o plano de aula que 
seria passado para cada turma. Foi uma experiência bastante positiva e proveitosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATO DOS ARTIGOS DE METODOLOGIAS, ESTRATÉGIAS E ABORDAGENS 
usados NO CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL 
 
6 
 
O entendimento do termo treinamento é, sem dúvida, bastante amplo, tendo 
sido empregado nas mais variadas áreas científicas e profissionais. Treinamento é 
caracterizado como um processo repetitivo e sistemático composto de exercícios 
progressivos que visam o aperfeiçoamento do desempenho. Neste sentido, o 
treinamento físico pode ser compreendido como um processo organizado e 
sistemático de aperfeiçoamento físico, nos seus aspectos morfológicos e funcionais, 
impactando diretamente sobre a capacidade de execução de tarefas que envolvam 
demandas motoras, sejam elas esportivas ou não (BARBANTI, TRICOLI & 
UGRINOWITSCH, 2004). 
As origens das bases teóricas do treinamento físico não são recentes. Grandes 
pensadores da antiguidade já propunham teorias acerca do treinamento em seus 
trabalhos. Galeno de Pérgamo (século segundo d.C.) já ensaiava sobre conceitos que 
se assemelham ao que se entende atualmente por periodização. No seu tratado 
"Preservação da Saúde", ele discorre sobre sequências de treinamento para o 
desenvolvimento específico da força rápida, passando pelo uso de exercícios que 
priorizavam a força em detrimento da velocidade, culminando com o uso de exercícios 
intensos que combinavam as duas capacidades motoras. Já Filóstrato, o Ateniense, 
propunha também no século segundo d.C., um período preparatório para as 
competições Olímpicas, inclusive com a sugestão de um período destinado à 
preparação específica em um centro de treinamento um mês antes da competição 
(GARDINER, 1930; ISSURIN, 2010). 
Embora os exemplos acima ilustrem uma preocupação já bastante antiga com 
o treinamento físico voltado para o desempenho, não foi até poucas décadas atrás 
que a ciência do esporte realmente experimentou um avanço significativo no seu 
corpo de conhecimento. A ciência do esporte pode ser entendida como uma área 
multidisciplinar preocupada com a compreensão e aperfeiçoamento do desempenho 
físico-esportivo humano (BISHOP, 2008). Ainda segundo o autor, a ciência do esporte 
pode ser vista como o processo científico usado para guiar a prática esportiva e, em 
última análise, melhorar o desempenho físico. Neste sentido, a ciência do esporte tem 
cada vez mais contribuído para o aperfeiçoamento dos programas de treinamento 
físico-esportivo, através principalmente de um aumento na qualidade do treinamento 
proposto. 
7 
 
Assim, podemos didaticamente dividir os estudos relacionados ao treinamento 
físico-esportivo em quatro grandes áreas: 1) avaliação do treinamento; 2) controle do 
treinamento; 3) modelosde organização da carga de treinamento e 4) 
desenvolvimento das capacidades motoras. Entender a importância de cada uma 
dessas áreas para a maximização do rendimento físico-esportivo é fundamental para 
o profissional, pois as exigências do esporte moderno, tanto em relação às cargas de 
treinamento, quanto ao número de competições por temporada, fazem com que os 
atletas estejam mais predispostos a lesões e estados de sobre treinamento, nos quais 
o rendimento esportivo é negativamente afetado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATO DE ESTUDO DE REFERÊNCIAS ADICIONAIS 
 
8 
 
O desempenho físico é considerado parte integral do esporte e sua avaliação 
constitui um aspecto fundamental na análise da eficácia dos processos de treinamento 
empregados ao longo de uma temporada (KISS & BÖHME, 2003). Contudo, para que 
a avaliação seja efetiva, é necessário que os aspectos mais importantes para o 
rendimento físico-esportivo em uma determinada modalidade esportiva sejam 
investigados. É amplamente aceito que na vasta maioria das modalidades esportivas 
não há uma única capacidade motora que caracterize a modalidade, mas sim, um 
conjunto de capacidades que é determinante para um elevado rendimento esportivo. 
Quanto mais complexa for a estrutura da atividade esportiva (ex: corrida de 100 
m vs. basquetebol), mais importante é a interação entre as capacidades motoras. Por 
isso, a avaliação deve compreender o diagnóstico de todas as capacidades envolvidas 
na modalidade esportiva alvo e, se possível, em condições que simulem a prática da 
atividade (CURRELL & JEUKENDRUP, 2008). Desta forma, muitas pesquisas têm se 
dedicado ao desenvolvimento de métodos que permitam identificar as capacidades 
motoras envolvidas em diversas modalidades esportivas. Além dos métodos mais 
usuais encontrados na literatura, uma contribuição muito grande vem sendo dada por 
sistemas de vídeo, os quais têm sido utilizados para descrever as atividades motoras 
realizadas durante as competições esportivas de modalidades como o futebol, o 
basquetebol e o voleibol (BEN ABDELKRIM, CASTAGNA, EL FAZAA & EL ATI, 2010; 
MOHR, KRUSTRUP, ANDERSSON, KIRKENDAL & BANGSBO, 2008; SHEPPARD, 
GABBETT & STANGANELLI, 2009). 
Adicionalmente, grande atenção tem sido dada à elaboração de testes que 
sejam válidos (i.e. o protocolo assemelhe-se o tanto quanto possível ao desempenho 
esportivo que está sendo simulado), tenham uma elevada reprodutibilidade (i.e. os 
resultados são consistentes ao longo do tempo) e sejam sensíveis para detectar 
mesmo pequenas alterações no desempenho provocadas pelo processo de 
treinamento (CURRELL & JEUKENDRUP, 2008; HOPKINS, 2000). 
A avaliação da força motora, por exemplo, tem sido amplamente utilizada tanto 
para inferências sobre o desempenho esportivo quanto para a obtenção de 
parâmetros para a prescrição do treinamento. Em relação ao desempenho esportivo, 
podemos citar estudos que identificaram o tempo, a magnitude e a direção da força 
9 
 
aplicada nas diversas fases da corrida de velocidade (MERO, KOMI & GREGOR, 
1992). 
Células de carga também têm sido utilizadas para avaliar a força muscular 
máxima em condições isométricas (i.e. em que não há movimento externo aparente). 
Uma informação muito interessante obtida nos testes isométricos balísticos, nos quais 
a força é produzida o mais rapidamente possível, é a determinação da taxa de 
desenvolvimento de força (TDF) (RICARD, UGRINOWITSCH, PARCELL, HILTON, 
RUBLEY, SAWYER & POOLE, 2005). A TDF é considerada uma variável importante 
para o desempenho físico-esportivo, já que indica a capacidade do indivíduo aplicar 
força o mais rapidamente possível contra uma determinada resistência. 
Variações do salto vertical (em semi-agachamento, com contra-movimento e 
em profundidade) são comumente empregadas em avaliações indiretas da potência 
muscular de membros inferiores. Esta é normalmente inferida pela altura do salto, ou 
seja, quanto maior a altura, maior a produção de potência. Porém, os avanços 
tecnológicos permitem hoje avaliações mais completas, contemplando outras 
variáveis de interesse para a compreensão do desempenho. Por exemplo, o uso de 
plataformas de força permite avaliar tanto o efeito de diferentes históricos de 
treinamento quanto de modelos de treinamento na mecânica externa do salto vertical, 
a fim de selecionar os meios e métodos de treinamento mais eficientes para aumentar 
a potência de acordo com as características da modalidade esportiva em questão 
(UGRINOWITSCH, TRICOLI, RODACKI, BATISTA & RICARD, 2007). 
A combinação dos dados provenientes de plataformas de força e de filmagens 
permite quantificar, através de modelos matemáticos, as forças internas que incidem 
sobre o aparelho locomotor durante o movimento, a velocidade angular das 
articulações envolvidas no salto, a velocidade no instante da decolagem e a sincronia 
dos movimentos articulares entre outros parâmetros de interesse. 
 
10 
 
RELATO DA ANÁLISE DO LOCAL DE ATUAÇÃO DO ESTÁGIO 
 
 
 No E.N Studio Fitness cada espaço de aula leva em consideração as 
características dos alunos, com um professor especialista em cada etapa do 
aprendizado. É o caso da piscina menor, por exemplo, voltada para bebês de 02 
meses a 3,5 anos. A temperatura da água sempre fica entre 33º e 34ºC, condição 
ideal para se desenvolver as atividades; a profundidade é na medida para garantir a 
integridade e segurança; a piscina possui degraus, rampas, platô e corrimão; e 
os vestiários são totalmente adaptados. 
Com várias piscinas pode-se subdividir os níveis de aprendizado, aplicando o 
conteúdo com mais eficiência e personalizado de acordo com a necessidade de cada 
perfil de aluno. Uma criança de 4 anos, por exemplo, deve ser ensinada 
diferentemente de uma de 8 anos. 
Outro benefício de grande destaque da estrutura do E.N Studio Fitness está 
justamente em propiciar que o aluno evolua constantemente. Ele começa em uma 
piscina menor, com menos profundidade, e no decorrer da sua evolução vai passando 
por todas as outras, até chegar na piscina maior, com tamanho ideal para competição, 
para quem está no nível avançado. Isso é um estímulo constante, ressalta. 
Recentemente, a Studio Saúde Ativa recebeu diversas melhorias em sua 
estrutura, com destaque aos vestiários das piscinas. Uma reforma com o objetivo de 
modernizar os ambientes e de personalizar ainda mais de acordo com a necessidade 
dos alunos de cada piscina. Nosso objetivo é fazer com que cada vez mais eles 
tenham um ambiente adequado, bem como os professores para aplicar o 
conhecimento da melhor maneira. 
Tanto os alunos, quanto os responsáveis, apresentam laudo médico, do 
dermatologista, atestando que estão aptos para frequentar as aulas de forma segura 
e saudável. Conta com matérias que ajudam na didática das aulas como: espaguetes, 
flutuadores, bolas, pranchas, em quantidade significativa, para que cada aluno tenha 
o material a sua disposição na aula. 
 
 
11 
 
RELATO DAS METODOLOGIAS UTILIZADAS PELO SUPERVISAR DE CAMPO 
 
Em relação as metodologias utilizadas pelo supervisor pude observar e 
considerar alguns pontos como pude perceber que o instrutor é muito receptivo com 
todos os alunos, independentemente de faixa etária, e isso tornava a aula sempre 
agradável. O mesmo repassava todas as informações necessárias antes da primeira 
aula prática. Procurava sempre diversifica seus ensinamentos, tendo sempre uma 
visão objetiva e focada na aprendizagem e desempenho os alunos. 
Independentemente da idade que o aluno possua, ou o nível de conhecimento 
que ele tinha em natação, o supervisor respeitava todas as etapas e limitações que 
geralmente ocorrem durante os treinos. Afinal, cada um aluno possuía um físico, um 
emocional e uma capacidade de resistência diferente do outro. Quando a aula de 
natação era pra criança, por exemplo, a forma de aprendizado erade modo mais 
dinâmico e divertido, utilizando brinquedos e palavras motivacionais a fim de converter 
a prática em um momento mais leve e descontraído. 
Isso porque a atividade lúdica é funcional, beneficia e incentiva a criança ao 
desenvolvimento e ao prazer simultaneamente. Do mesmo modo deve ocorrer com 
os outros níveis, como adultos, por exemplo. Para todas as idades, um bom professor 
pode fazer a diferença. 
No geral as turmas eram divididas por faixa etária. A primeira turma entra na 
piscina acompanhada de seus pais ou responsáveis, sempre precedida de uma aula 
teórica antecedendo a aula prática, montando assim um cronograma de acordo com 
as necessidades da turma. Os objetivos de cada aula são pensados, como aquilo que 
o aluno deverá saber realiza ao final de cada aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
RELATO DA OBSERVAÇÃO 
 
O professor aborda os conteúdos com bastante calma e de forma divertida para 
que os alunos possam aprender os conteúdos propostos por cada aula, ele também 
tem uma postura muito relevante ao ambiente como por exemplo, em atividades 
teóricas ele leva o conteúdo e explica de forma clara, já nas aulas práticas eles ensina 
brincando com as crianças para facilitar o desempenho de todas elas. 
 Os alunos gostam muito de brincar com os materiais que são utilizados nas 
aulas práticas, então durante algumas aulas teóricas eles perguntam se vão poder 
usar os materiais ou se terá algum outro momento divertido, mas mesmo assim se 
comportam e prestam atenção, a participação deles é sempre animada e com 
bastante momentos de perguntas e respostas, pois sempre estão querendo saber de 
tudo. 
Durante as aulas o professor observa que existem alunos que tem mais 
facilidade em executar alguns movimentos e outros tem mais dificuldade, desta forma 
ele vai ajudar aos alunos que tem mais dificuldade para que não se sintam excluídos 
por não conseguirem fazer o que se pede. 
13 
 
RELATO DA PARTICIPAÇÃO 
 
 
A participação no estágio foi algo além do esperado, visto que imaginei apenas 
acompanhar os alunos e ajudar o profissional/preceptor que iria me acompanhar, 
porém me foi dada autonomia para ministrar algumas aulas e preparar-me para 
minhas futuras turmas; isso sempre com a presença do profissional responsável. 
 Em poucas aulas recebemos relatos de alguns responsáveis das turmas de 
iniciantes, de mudanças no comportamento de alguns bebês, como: 
• Melhora da coordenação motora 
• Aumento do apetite 
• Desenvolvimento do vínculo afetivo entre crianças e responsáveis 
• Melhora na qualidade do sono. 
 
Na parte teórica, tivemos um pouco mais de facilidade para desenvolver o 
conteúdo, visto que o local já dispunha de um material e o mesmo foi disponibilizado 
para que pudesse ser explorado e caso quisesse, acrescentar algo importante. 
 
14 
 
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO 
 
 
Turma: 4-6 anos 
Material: Focas e Espaguetes 
Objetivos da aula: 
• Flutuar na posição ventral e dorsal 
• Mergulhar e apanhar objetos no fundo da piscina; 
• Movimentar braços e pernas com auxílio do espaguete, de maneiras diferentes. 
Atividades: 
• Flutuar na posição ventral e dorsal (estrela do céu e do mar) 
• Mergulhar e apanhar objetos no fundo da piscina 
• Movimentar pernas e braços de várias maneiras com espaguete 
Metodologia: 
• Parte inicial: corrida de cachorrinho. 
• Parte principal: brincar de resgatar a Dona Foca que está no fundo da piscina. 
Estímulo a movimentação de braços em pernas com espaguete, andar de 
bicicleta com braço de coração e moto com bração. 
• Parte final: brincar de dorminhoco (quem consegue ficar realizando flutuação 
ventral e dorsal por mais tempo) e cinco minutos para as crianças brincarem 
livremente. 
 
15 
 
RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO 
 
 
No período entre 03/10 e 31/10 do corrente ano, eu, Edson Cabral da Silva Neto, 
recebi em meu espaço, E.N Studio Fitness, no período matutino, o aluno/estagiário: 
Jose Eros Cayck Rodrigues dos Santos, aluno do 6- período do curso em bacharelado 
em educação física, da Pitagoras Caruaru. O mesmo apresentou um desempenho 
significativo, nas aulas de natação infantil, em especial com as turmas iniciais. Sempre 
buscou transmitir da maneira mais simples, o conteúdo a ser explorado, transmitindo 
conhecimento e confiança para aqueles que estavam sob sua supervisão; fatores que 
o condicionam a ser um profissional qualificado para a profissão que busca exercer. 
 
 
Grato; 
Edson Cabral da Silva Neto 
CREF 006626-G/PE 
16 
 
RELATO DE INTERVENÇÃO 
 
 
A natação é entendida como um esporte complexo, tendo em vista que não se 
caracteriza apenas como um esporte, mas também como um aparato de 
desenvolvimento psicomotor avançado, assim, apresenta um amplo leque de 
abordagem, associado prática esportiva e lazer a desenvolvimento pessoal. Contudo, 
infelizmente, nem todas as escolas e crianças dispõe dos recursos necessários para 
o desenvolvimento das atividades, por mais que estivesse estagiando em um espaço 
privado, onde as pessoas pagam para frequentar e participar das aulas pude observar 
que em vários casos, os responsáveis não dão a importância necessária à prática 
esportiva; acredito que alguns desconhecem o fato de que, quanto mais cedo 
expomos a criança à determinado estímulo, mais facilmente ela irá desenvolver o 
mesmo, é como se as mesmas estivessem levando seus filhos(a), netos(a), mais por 
uma questão de socialização, depois das mesmas ficarem por um bom tempo sem ter 
contato com outras crianças, devido ao isolamento proporcionado pela pandemia da 
COVID-19; o esporte, neste caso a natação também ajuda nesse sentido. 
Outra situação, que observei foi a questão das roupas apropriadas; já neste 
ponto acredito que seja algo que irá se organizar com o avançar do tempo, pois uma 
parcela das crianças utilizaram suas roupas de praia, que também servem, mas a 
prática esportiva, exige vestimentas próprias para tal. 
Outro fator que consta para que ainda aconteça esse tipo de situação, é que 
esse é primeiro ano das aulas de natação. Enquanto estagiário, minha maior 
dificuldade, foi não ter passado por nenhuma disciplina que explore a modalidade 
natação, em minha atual formação acadêmica, e foi um fator determinante, para que 
eu buscasse esse campo para estagiar, pois acredito que ter o contato com a 
modalidade, será um diferencial em minha formação, tendo em vista que em nossa 
localidade, ainda falta a mão de obra específica para dar aulas de natação. 
Atualmente, acredito que em toda região mata sul do estado, o E.N Stúdio 
Fitness, seja o único que venha desenvolvendo tais atividades. Após o estágio, pude 
sentir que a natação é um campo, que enquanto futuro profissional de Educação 
Física, posso buscar uma maior qualificação para tentar inserir-me; já que a resposta 
do público, é bastante positiva e estão tentando inserir suas crianças cada vez mais 
cedo, pois por mais que alguns estejam nas aulas por motivos não esportivos, eles 
17 
 
observaram que a natação vai além de um esporte e que é de extrema necessidade 
que seja colocada como modalidade prática cada vez mais nas escolas, 
adequando/alocando grupos de alunos, para que seja alcançado por todos os 
benefícios relacionada à prática esportiva. 
 
 
18 
 
ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DE CAMPO 
 
O estágio supervisionado por ser o momento, por excelência, do contato do 
estagiário com a prática, contribui para o conhecimento sobre a profissão, o modo 
como ela acontece na prática, como também para a construção e reafirmação da 
identidade profissional, ou ainda, para a percepção da não identificação com a 
docência. Para que o estágio seja esse espaço de conhecimento acerca da profissão 
e construção da identidade profissional, é necessário que se desenvolva na 
perspectiva de estágio enquanto campo de pesquisapara que o estagiário possa 
relacionar os conhecimentos teóricos com a prática, analisar e refletir sobre a 
realidade da escola campo de estágio, podendo perceber os limites e as 
possibilidades de trabalho. Essa perspectiva se baseia na concepção do professor 
como intelectual em processo de formação e a educação como um processo dialético 
de desenvolvimento do homem historicamente situado (PIMENTA & LIMA 2008, P. 
47). 
Nesse sentido, o estagiário atua enquanto sujeito que reflete sobre a escola, a 
educação e os condicionantes do trabalho desenvolvido na mesma, assumindo uma 
postura crítico-reflexiva e construindo a sua identidade profissional. O estágio deve 
possibilitar ao estagiário conhecer o movimento do trabalho pedagógico e não o 
momento de reproduzir um modelo de ensinar copiado a partir de uma observação 
limitada das aulas do (a) professor (a), pois nessa perspectiva o estagiário por vezes 
critica a prática do professor colaborador sem considerar o que condiciona tal prática 
como: estrutura física da escola, condição social da comunidade na qual está inserida 
a escola, concepção de educação que o professor tem, objetivos pretendidos por ele, 
condições de trabalho disponíveis, políticas destinadas à educação, enfim, é preciso 
que se tenha uma olhar atento para a escola como um todo em movimento.. 
É buscando compreender essas relações que o estágio se configura enquanto 
campo de pesquisa que possibilita ao estagiário conhecer a teia de relações que há 
no espaço escolar, compreendendo assim, a dinâmica da instituição de ensino, 
percebendo os limites e as possibilidades para o desenvolvimento do trabalho 
pedagógico, é por meio do olhar sensível que o estagiário poderá contribuir para a 
qualidade do processo ensino-aprendizagem, deixando a sua marca, pois é através 
desse olhar que poderá descobrir caminhos e possibilidades condizentes com a 
realidade e as necessidades da escola. 
19 
 
É por meio do conhecimento da dinâmica da escola e sua teia de relações que 
o estagiário poderá construir a sua identidade profissional de maneira significativa, 
pois terá conhecimento da escola como um todo, ou ainda, poderá perceber que não 
se identifica com a docência. É na perspectiva do estágio como campo de pesquisa 
que o estagiário pode construir sua identidade profissional. O estágio nos possibilita 
adentrar na realidade da escola e por meio da postura crítico reflexiva, lançar um olhar 
sensível ao espaço escolar, tanto para os que já são professores quanto para os que 
não atuam enquanto docentes. “O estágio, ao promover a presença do aluno 
estagiário no cotidiano da escola, abre espaço para a realidade e para a vida e o 
trabalho do professor na sociedade”. (PIMENTA & LIMA 2008, P. 67-68). Diante disso, 
o estagiário, tem a possibilidade de conhecer a profissão, articular os conhecimentos 
e saberes que tem, construindo a sua identidade profissional e entender a importância 
da prática do estágio que perpassa o ambiente escolar e vai para além da sala de aula 
se configurando como um espaço de pesquisa. 
 
20 
 
APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
25 
 
 
 
26 
 
 
 
27 
 
28 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A realização deste trabalho nos possibilitou perceber, por meio dos estudos 
realizados e da análise da experiência do estágio supervisionado, que este pensado 
e sistematizado enquanto campo de pesquisa contribui para o conhecimento da 
profissão docente de maneira situada e interligada aos aspectos sociais inerentes à 
profissão, contribuindo para a construção da identidade profissional docente e para a 
relação dos conhecimentos teóricos com a prática, de modo que os conhecimentos 
adquiridos nas demais disciplinas viabilizam o entendimento das relações que se 
estabelecem, que na perspectiva do estágio como campo de pesquisa é vista como 
um todo. 
Com relação à nossa experiência no estágio supervisionado, pudemos 
perceber que o estágio como campo de pesquisa contribui para que tivéssemos uma 
visão ampla acerca da profissão docente, ao passo que analisamos a observação e 
desenvolvemos a nossa prática de maneira crítica e reflexiva, pois buscamos refletir 
sobre o que havia por trás das situações encontradas e perceber que o trabalho 
pedagógico realizado recebe influências múltiplas da concepção de ensino-
aprendizagem que o professor tem e que os laços estabelecidos ou não entre 
professor-aluno interferem na qualidade do processo ensino aprendizagem, enfim o 
estágio nos possibilitou conhecer a dinâmica como um todo em movimento e 
contribuiu para a constatação da nossa identificação com a docência como campo de 
atuação profissional que requer constante reflexão para ser sempre modificado, 
buscando melhorar a qualidade do ensino. 
29 
 
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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