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LIVRO DE REGRAS ESCOLA DE DESENHO LTDA Rua Mal. Floriano Peixoto, 38 sala 611 Fone: 51 3221-9196 Fone: 51 81476333 Fone: 51 30858938 Apoio: LIVRO DE REGRAS FGJAI 2 FEDERAÇÃO GAÚCHA DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS LIVRO DE REGRAS FGJAI 3 LIVRO DE REGRAS FEDERAÇÃO DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS FGJAI PORTO ALEGRE – RS 2016 LIVRO DE REGRAS FGJAI 4 LIVRO DE REGRAS FGJAI 5 LIVRO DE REGRAS FGJAI 6 Sumário FEDERAÇÃO GAÚCHA DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS 2 APRESENTAÇÃO 8 JOGOS DESPORTIVOS ADAPTADOS PARA PESSOAS IDOSAS 11 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 11 1.1 Política Nacional do Idoso 12 1.2 Fórum Permanente da Região Sul 13 1.3 Jogos de Integração do Idoso RS 16 2. JOGOS ESPORTIVOS PARA IDOSOS 18 2.1 A Importância do Jogo Esportivo para o Idoso 18 REGRAS OFICIAIS 23 1. CÂMBIO 23 2. HANDEBOL POR ZONA 34 3. BASQUETE RELÓGIO 38 4. CÂMBIO DE PRAIA 43 5. PETECA 47 6. BOCHA 49 7. ATLETISMO 51 7.1 Prova de Revezamento de Bastão 51 7.2 Prova de Arremesso de Peso 52 7.3 Prova de Lançamento de Pelota 54 ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS 56 REFERÊNCIAS 59 file:///C:/Users/Kassius/Desktop/LIVRO%20DE%20REGRAS%20FGJAI%20IMPRESSÃO.docx%23_Toc451519421 LIVRO DE REGRAS FGJAI 7 Membros da Diretoria da FGJAI: Presidente: José Albino Maciel Vice-Presidente: Zilmar Filgueiras Gomes 1ª Secretária: Eleine Gonçalves Ruiz 2ª Secretária: Marilene Peixoto Costa 1º Tesoureiro: Osmar Silveira Bittencourt 2º Tesoureiro: Milton Bernardo Dias Diretor Técnico: Vera Maria da Rocha Holz Conselho Fiscal: José Holz Colaboradores deste livro: Profª Dr. Doralice Orrigo da Cunha Pol Profº Me. Kassius Nitzke Profº Me. Luis Edson Kurylak Profª Me. Eliane Jost Blessmann Profª Me. Jussara Rauth Profª Esp. Kátia Regina Roth Profª Esp. Cátia Pereira Profº Esp. Romeu Klafke. Profº Esp. Fábio Wolff LIVRO DE REGRAS FGJAI 8 APRESENTAÇÃO As regras dos Jogos de Integração da Pessoa Idosa do RS continuam as mesmas. O que estamos apresentando são “REGRAS REVISADAS” baseadas em dúvidas e dificuldades, inclusive de arbitragem, que foram surgindo pela prática esportiva de quase vinte anos, desde a criação dos jogos pelo Fórum Permanente da Região Sul para a Implementação da Política Nacional do Idoso. A Federação Gaúcha de Jogos Adaptados para Idosos foi criada com o objetivo de divulgar, padronizar, incentivar, organizar e defender a realização dos jogos. Por esta razão assumiu fazer uma padronização para facilitar a atividade de atletas e árbitros que praticam jogos por todo o nosso Estado e que geram interpretações divergentes. Hoje, o esporte na maturidade da vida é uma realidade, sendo importante na prevenção de doenças e promoção de saúde, contribuindo para um envelhecimento mais saudável, combatendo o sedentarismo pelo desenvolvimento físico e mental, proporcionando mais agilidade, melhora na coordenação motora, apropriação de técnicas e táticas de jogo, respeito pelas diferenças e pela autoridade do jogo, o arbitro. Melhora em muito a qualidade de vida, atenuando sequelas e até fazendo desaparecer doenças como Diabetes, Hipertensão, Obesidade, Depressão, Cardiovasculares, Osteomusculares, Respiratórias, Hormonais e outras, significando ganhos para a “AUTOESTIMA” dos idosos. LIVRO DE REGRAS FGJAI 9 Os Jogos esportivos adaptados para idosos caíram no gosto desta faixa etária pela forma simples ao alcance de todos, ausência de confronto corpo a corpo, lances de bolas fáceis, equipes mistas e regras que permitem a todos serem protagonistas. No Estado do Rio Grande do Sul os Jogos tiveram inicio em 1998 promovidos pelo Conselho Estadual do Idoso, continuaram sendo realizados sob a coordenação da FUNDERGS, ininterruptamente até 2008. Deixou de ser realizado em 2009 e por mobilização da comunidade retornaram em 2010. Nessa edição, sob a coordenação de uma Comissão de Idosos. A Comissão foi composta por alguns dos idosos que participaram das edições anteriores dos “Jogos de Integração do Idoso” e que se organizaram como “Comissão de Esportes Adaptados para Idosos” com o apoio do Conselho Estadual do Idoso, da Prefeitura de Tramandaí e da FUNDERGS, ao abrigo jurídico da FECTIRGS, para promoverem os assim chamados até então, Jogos de Integração do Idoso. O que motivou esse grupo de idosos foi o desafio da realização dos jogos sob a sua liderança, para fazer valer o direito da comunidade de idosos, onde a maioria supera seus próprios limites. A FUNDERGS reassumiu a realização dos jogos nos anos seguintes e na edição de 2014, a décima sexta edição, alterou o nome para “JOGOS DE INTEGRAÇÃO DA PESSOA IDOSA DO RS”, baseada na Lei nº 14.484 de 30.01.2014 que dispõe sobre a utilização da linguagem inclusiva de gênero no âmbito da Administração Pública Estadual e a COMISSÃO DE IDOSOS se transformou em ‘FEDERAÇÃO GAÚCHA DE LIVRO DE REGRAS FGJAI 10 JOGOS ADPTADOS PARA IDOSOS’ que também executou os jogos de 2014 em parceria com a FUNDERGS.. Os Jogos de Integração do Idoso se apresentam como alternativa para a inclusão do idoso na política de esporte e lazer, que segundo a Política Nacional do Idoso (Lei 8.842 de 04.01.94) e Estatuto do Idoso (Lei 10.741 de 01.10.03) é um dos direitos sociais das pessoas com mais de 60 anos. José Albino Maciel Presidente da Federação Gaúcha de Jogos Adaptados para Idosos LIVRO DE REGRAS FGJAI 11 JOGOS DESPORTIVOS ADAPTADOS PARA PESSOAS IDOSAS Eliane Jost Blessmann Assistente Social especialista em Gerontologia Social Mestre em Ciências do Movimento Humano Jussara Rauth Assistente Social especialista em Gerontologia Social Mestre em Inclusão Social e Acessibilidade 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Os dados do IBGE apontam para o significativo crescimento da população idosa face à redução dos índices de mortalidade e de fecundidade. A população idosa no Brasil, isto é, as pessoas com 60 anos ou mais, já representa 26 milhões, e no Rio Grande do Sul, já somam mais de 1 milhão e 500 mil pessoas. E o que é mais sério é que as estatísticas estão demonstrando que em 2025 o aumento projetado nos colocará como a sexta população de idosos no mundo, com 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. É um crescimento populacional muito acelerado se considerarmos que teve seu início no final do século XX, diferentemente dos países europeus que tiveram uma transição de estrutura populacional mais lenta. Assim como está havendo um incremento da população idosa, também há um aumento da expectativa de vida e os idosos estão vivendo mais. O aumento da expectativa de vida traz consigo a preocupaçãocom a saúde, pois as doenças ligadas ao processo de envelhecimento podem levar ao aumento dos custos assistenciais de saúde. A maioria das evidências demonstra que o melhor modo de LIVRO DE REGRAS FGJAI 12 otimizar e promover a saúde no idoso é prevenir seus problemas médicos mais frequentes, o que pode ser feito mediante a prevenção de doenças. O sedentarismo, a incapacidade e a dependência são as maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento, apontadas pelas Sociedades Brasileiras de Medicina do Esporte (SBME) e de Geriatria e Gerontologia (SBGG), que em posicionamento oficial, sugerem a prática da atividade física regular e programas de reabilitação, como estratégias para promover a melhora funcional e minimizar ou prevenir o aparecimento da incapacidade. É nesta perspectiva que os Jogos de Integração do Idoso se apresentam como alternativa para a inclusão do idoso na política pública de saúde e em especial, na de esporte e lazer. 1.1 Política Nacional do Idoso A temática do envelhecimento no Brasil foi introduzida na Constituição Federal de 1988, quando os primeiros direitos sociais foram garantidos. Em 1994, a Política Nacional do Idoso foi sancionada pela Lei nº 8.842 e consiste em um conjunto de ações governamentais com o objetivo de assegurar os direitos sociais dos idosos. Para a sua coordenação e gestão foi designada a Secretaria de Assistência Social do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS e, atualmente, à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Por estabelecer competências para as entidades e órgãos públicos, a implantação desta Lei forçou a articulação dos Ministérios envolvidos, culminando com a elaboração do “Plano Integrado de Ação Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso”. LIVRO DE REGRAS FGJAI 13 Esse Plano foi apresentado e debatido com a sociedade através de reuniões regionais, para que a articulação se efetivasse nos diferentes níveis e instâncias político-administrativas. Quando o Plano foi apresentado na reunião da Região Sul, em março de 1996, os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, criaram o “Fórum Permanente da Região Sul para a Implementação da Política Nacional do Idoso”. 1.2 Fórum Permanente da Região Sul para a Implementação da Política Nacional do Idoso Participaram do Fórum os representantes das Secretarias de Estado, de entidades não-governamentais de abrangência estadual e dos Conselhos Estaduais do Idoso, sob a coordenação do órgão estadual coordenador da Política do Idoso. No Rio Grande do Sul o órgão coordenador da Política do Idoso desde 2011 é a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e o Fórum foi composto pelas Secretarias da Saúde, do Turismo, Esporte e Lazer e da Educação; da Associação Nacional de Gerontologia - RS; da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - RS; do Fórum Gaúcho das Instituições de Ensino Superior; da Fundação CORSAN; do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o Conselho Estadual do Idoso. Uma das áreas escolhida para desencadear uma ação conjunta entre os três Estados foi a de Esportes, mediante a constatação de que os Estados da Região Sul não possuíam tradição na prática desportiva LIVRO DE REGRAS FGJAI 14 com pessoas acima de 60 anos, o que gerou o projeto “Jogos de Integração do Idoso”. Podemos destacar dois fatores que contribuíram para a escolha dessa ação. Primeiro, a Política Nacional do Idoso que estabelece como competências dos órgãos e entidades públicas na área da cultura, esporte e lazer, o incentivo e a criação de programas de lazer, esportes e atividades físicas que propiciem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade. E segundo, o fato de o Instituto Nacional do Desporto ter acenado com a disponibilidade de recursos para financiar projetos na área do envelhecimento. No Rio Grane do Sul, já contávamos com o pioneirismo da Universidade Federal de Santa Maria no desenvolvimento de atividades físicas com idosos, seguindo-se a Unisinos, que iniciou a adaptação de jogos para os idosos. Entretanto, as demais atividades com grupos de idosos tinham características sóciorrecreativas e, nos outros Estados da Região Sul, a situação não era diferente. Muitos eram os fatores que dificultavam a aproximação dos idosos com a atividade física, e dentre esses o despreparo dos profissionais para atuarem com essa faixa etária, decorrência dos Cursos de Educação Física que não contemplavam o envelhecimento humano em seus currículos. Esses foram os elementos que fundamentaram a iniciativa dos Jogos de Integração do Idoso na Região Sul, cujo ponto de partida foi a congregação de profissionais de instituições com potencial para LIVRO DE REGRAS FGJAI 15 desencadearem as ações em cada Estado, garantirem a sua continuidade e contribuírem para a qualificação de recursos humanos, ou seja, Universidades com Cursos de Educação Física, Secretarias Estaduais e Municipais de Esporte e Lazer e o Serviço Social do Comércio – SESC. O projeto para a realização dos jogos foi elaborado nas reuniões do Fórum e sua execução teve início com a “Capacitação dos Técnicos da Região Sul”, realizada no Paraná, em 1997, com o apoio do Ministério Especial do Desporto, onde participaram 40 técnicos de cada Estado. Do Rio Grande do Sul foram as seguintes instituições que enviaram seus técnicos para a capacitação: Secretarias de Estado do Trabalho, Cidadania e Assistência Social e da Educação, através do Departamento de Esportes, Conselho Estadual do Idoso, Serviço Social do Comércio, Fundação de Educação Social e Comunitária, Fundação Universidade de Rio Grande, Universidade de Caxias do Sul, Universidade de Cruz Alta, Universidade de Ijuí, Universidade de Santa Cruz do Sul, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade de Pelotas, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Luterana do Brasil, Faculdade de Ciências da Saúde do Instituto Porto Alegre e Fundação de Estabelecimento de Ensino Superior de Novo Hamburgo. Os Jogos de Integração do Idoso da Região Sul – JIIDO foram realizados em 1998 pelo Governo do Estado do Paraná, em 2001 pelo Governo do Estado de Santa Catarina, em 2004 pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Fundação de Esportes – FUNDERGS e, novamente pelo Governo do Estado do Paraná, em 2006, na cidade de LIVRO DE REGRAS FGJAI 16 Guaratuba. A delegação de cada Estado, nas etapas regionais, foi composta de 100 idosos, cabendo ao Estado sede as despesas de promoção e execução do evento, incluindo hospedagem das delegações e aos Estados participantes, as despesas com o transporte de suas delegações. A realização de mais uma etapa dos Jogos Regionais que, em continuidade, deveriam ser promovidos pelo Governo do Estado de Santa Catarina, não aconteceram devido a desmobilização dos Governos dos Estados para essa ação de política pública específica. 1.3 Jogos de Integração do Idoso RS No Rio Grande do Sul, os Jogos de Integração do Idoso vem sendo realizados anualmente desde 1998, à exceção do ano de 2009, como estratégia para a implementação da Política Nacional do Idoso no que diz respeito aos programas de lazer, esporte e atividade física para idosos com vistas a uma melhor qualidade de vida. No início, ou seja, nos dois primeiros anos, os jogos foram realizados sob acoordenação do Conselho Estadual do Idoso. Posteriormente, a coordenação foi devidamente assumida pela Secretaria de Estado responsável pelo desporto, que vem mantendo sua realização em parceria com as instituições governamentais, inclusive com Prefeituras, e não-governamentais, especialmente Universidades, além das pessoas idosas integrantes da Federação Gaúcha dos Jogos Adaptados do RS, envolvidos tanto no planejamento quanto na execução do evento. LIVRO DE REGRAS FGJAI 17 Em sua primeira edição, em 1998, os Jogos de Integração do Idoso do RS foram realizados no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, com a participação dos idosos vinculados às entidades envolvidas na organização. A partir de 1999, já prevendo uma grande receptividade do público alvo e com a possibilidade de abrir a participação de grupos do interior do Estado, o evento foi deslocado para o município de Tramandaí, o qual conta com uma boa infraestrutura em hospedagem e em locais para o desenvolvimento das atividades esportivas. Desde então, os Jogos vem sendo realizados nesse município, com o apoio da Prefeitura. LIVRO DE REGRAS FGJAI 18 2. JOGOS ESPORTIVOS PARA IDOSOS 2.1 A Importância do Jogo Esportivo para o Idoso O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos e, consequentemente, de suas funções. O declínio funcional ocorre por causas diversas, envolvendo a combinação de fatores como idade, doença e inatividade. Mas já é consenso que o exercício pode contribuir para que grande parte das perdas seja evitável ou reversível, se a debilidade física for detectada oportunamente e se for adotada uma intervenção com exercícios, o que poderá contribuir para a manutenção da autonomia e independência funcional. Independência funcional implica na manutenção da função física, que segundo Spirduso (2005), é central para o desempenho da maioria de nossas atividades, podendo ser considerado que níveis mais elevados de flexibilidade e das funções cardiorrespiratória e neuromuscular permitem a qualquer indivíduo ser geralmente mais ativo e aumentar o leque de atividades das quais possa participar. E o que é mais importante, para o idoso ter um condicionamento físico aceitável para a sua idade não basta estar livre de doenças crônicas, é preciso manter um bom nível de aptidão física. A aptidão física que é definida por Caspersen et.al. (apud Mazo, 2001) como “conjunto de características possuídas ou adquiridas por um indivíduo e que estão relacionadas com a capacidade de realizar LIVRO DE REGRAS FGJAI 19 atividades físicas” (p. 140) ou como “a capacidade de realizar trabalho muscular de maneira satisfatória” segundo a OMS (apud Moreira, 2001, p.27), implica não só em manter condições para a realização de tarefas do cotidiano, o que já é muito bom, mas também em poder envolver-se com outras atividades às quais possa ser associado o prazer. Independentemente do conceito de aptidão física ser direcionado para a saúde ou para a habilidade desportiva, dependendo do autor, destacamos os vários elementos que a compõem: resistência cardiorrespiratória, força muscular, resistência muscular, flexibilidade, composição corporal, agilidade, velocidade, potência, equilíbrio, coordenação e tempo de reação. Dentre as atividades que podem contribuir para o desenvolvimento ou manutenção da aptidão física destacamos a prática regular de esportes, considerando os benefícios que advém de sua execução pelos idosos. Há movimentos, por exemplo, que ocorrem quase que exclusivamente nos esportes, como o lançamento. Lançar ou arremessar e pegar uma bola é exemplo de um tipo de coordenação que envolve a capacidade de coordenar olhos, mãos e pés de maneira que um movimento específico possa ser realizado para atingir um objetivo (SPIRDUSO). É através do esporte que o idoso pode ser desafiado em agilidade, velocidade, potência, coordenação e tempo de reação. Os jogos de quadra com bola estimulam as faculdades físicas e mentais porque é preciso atenção para acompanhar o movimento da bola e envolver-se na jogada, como também é necessário memorizar as regras, LIVRO DE REGRAS FGJAI 20 são também atividades socializantes, divertidas e prazerosas. Entretanto, a prática esportiva ainda não é muito comum entre os idosos; talvez porque mesmo os jogos que são os esportes mais populares, foram, por muito tempo, utilizados como recurso pedagógico, portanto, voltados para crianças ou no contexto do esporte, visando o rendimento. No entanto, compreendidos como prática de lazer, abrange todas as idades, sexo e classes sociais. Como a associação do esporte à performance, competição e juventude, ainda é muito presente em nossa sociedade, isto amedronta e afasta muitas pessoas da sua prática, inclusive aos idosos. Assim, ao propor a prática esportiva para idosos, é fundamental estabelecer um processo de aproximação gradativa ao esporte, daí a importância dos jogos adaptados, de integração, participativos. Ao falarmos em jogos adaptados estamos nos referindo aos jogos de quadra ou de salão, conforme Santos (1992), cujas modalidades foram adaptadas em suas regras normais e formais de jogo, sem descaracterização das mesmas, visando dar aos participantes condições de participação independente do seu condicionamento físico ou de suas habilidades desportivas, através da redução da intensidade do jogo. Para a redução da intensidade do jogo pode ser proposta uma constituição de equipes com número superior ao convencional, como no caso do câmbio; formação e regras distintas para o basquete, mantendo-se seus fundamentos de arremesso e drible; estabelecimento de zonas para evitar o confronto entre equipes na execução de um jogo como o handebol e, criação de um sistema de rotação que inclua os LIVRO DE REGRAS FGJAI 21 jogadores que estão na reserva, de forma a ampliar as possibilidades de participação. O importante é que os jogos propostos não deixem de constituir-se como um meio para favorecer a aquisição de novas aprendizagens de movimentos e habilidades que se desenvolvem segundo as características de força, destreza, coordenação neuromuscular a velocidade. A maior parte do declínio observado na força e na resistência muscular, pelo menos até os 70 anos, diz Spirduso, deve-se mais ao desuso do sistema neuromuscular do que ao envelhecimento, e, a prática regular de esportes pode manter uma endurance muscular superior por muitos anos. Este é um bom motivo para envolver o idoso na prática de esportes, independente de experiências anteriores. Encontramos adaptações de atividades ou jogos esportivos em várias publicações, mas, os jogos adaptados, nas modalidades a seguir descritas, inicialmente resultaram da experiência de um grupo de profissionais gaúchos, vinculados às Universidades (UNISINOS, ULBRA, UFRGS, UFSM, UNISC, UNILASALLE, FEEVALE E UPF), às Prefeituras Municipais de Porto Alegre e Passo Fundo e ao SESC que, através da prática, foram criando adaptações, aprimorando as existentes e formalizando regras, em consenso entre estes e os representantes de Santa Catarina e Paraná. A formalização dessas regras, nas reuniões do Fórum da Região Sul, é um marco histórico para os esportes adaptados para idosos, pois propiciam as trocas esportivas em encontros de idosos. Decorridos 17 anos, o que se constata é um melhor desempenhoLIVRO DE REGRAS FGJAI 22 das pessoas idosas que ao longo deste período vem desenvolvendo sistematicamente a prática desportiva, e, por isso, adotam alguns regramentos diferenciados, em contrapartida àquele grupo que continua aderindo e, portanto, requer regras mais voltadas para a participação e integração. LIVRO DE REGRAS FGJAI 23 REGRAS OFICIAIS 1. CÂMBIO 1. NÚMERO DE JOGADORES A equipe é constituída de 15 jogadores, sendo 09 titulares e 06 reservas, mais um técnico e/ou um assistente técnico; No caso de equipes mistas, terá no máximo 03 atletas do sexo masculino em quadra; Somente os jogadores registrados em súmula poderão participar do jogo. 2. QUADRA DE JOGO Quadra de voleibol com a rede, na parte superior, ajustada no máximo a 2,43m para masculino, feminino e equipes mistas. 3. BOLA Bola de voleibol oficial. 4. TEMPO DE JOGO Um tempo de 15 minutos ou 15 pontos (conquistados por uma das equipes), o que ocorrer primeiro. 5. LOCAL PARA EVENTOS O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade de quadras existentes nos locais reservados para jogos. 6. ESTRUTURA DO JOGO 6.1. Sorteio - Antes do início da partida, o primeiro árbitro realiza o sorteio para decidir qual equipe executará o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada uma atuará durante o jogo. O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas equipes e o vencedor do sorteio escolherá entre: LIVRO DE REGRAS FGJAI 24 O direito de executar ou receber o primeiro saque; O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a partida. 6.2. Formação inicial das Equipes - Cada equipe ocupará meia quadra, e sempre apresentará nove jogadores, sendo no máximo 03 do sexo masculino para equipes mistas. A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em quadra. Esta ordem será mantida durante todo o jogo. 6.3. Posições - Ao momento em que a bola é arremessada pelo sacador, cada jogador, deverá estar posicionado dentro de sua quadra, conforme a ordem de rotação. LIVRO DE REGRAS FGJAI 25 As posições dos jogadores em quadra são numeradas da seguinte forma: Posição 1 – lado direito ao fundo da quadra Posição 2 – no meio ao fundo da quadra. Posição 3 - lado esquerdo ao fundo da quadra. Posição 4 – lado esquerdo da quadra atrás da linha de 3 metros. Posição 5 – lado esquerdo da quadra, próximo a rede. Posição 6 – centro de rede. Posição 7 - lado direito da quadra, próximo a rede. Posição 8 – centro de quadra. Posição 9 – lado direito da quadra, atrás da linha dos 3 metros. Os jogadores reservas ficam no banco de reservas. O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 08 arremessar a bola para a meia quadra oposta. No rodízio todos os jogadores da equipe trocam de lugar observando a ordem numérica sequencial das posições, conforme ilustração. 6.4. Faltas de Posição – Uma equipe comete uma falta de posição se um jogador não ocupa sua posição correta no momento em que a bola é arremessada pelo sacador. Também se caracteriza como falta de posição, a situação em que um jogador adentra a quadra através de uma substituição ilegal. Uma falta de posição acarreta as seguintes consequências: A equipe faltosa é sancionada com a perda do ponto e a equipe adversária terá o direito ao próximo saque. O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser retificado. 6.5. Equipe ausente e Equipe incompleta – A equipe que se recusar a jogar após ser convidada para tal, será declarada ausente, desistindo da partida, que terá como resultado a derrota de 15x0 no jogo. A equipe que, injustificadamente, não se apresentar no local, data e hora marcados para a LIVRO DE REGRAS FGJAI 26 partida, será declarada ausente. A partida terá como resultado a derrota de 15x0. A equipe declarada incompleta para a partida ou durante, perderá o jogo. A equipe adversária receberá os pontos necessários para vencer a partida. A equipe declarada incompleta manterá seus pontos adquiridos até aquele momento da declaração. 7. MARCANDO UM PONTO Uma equipe marca um ponto caso: Obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária. A equipe adversária cometa uma falta. A equipe adversária seja penalizada. 7.1. Uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras do jogo, ou violando-as de outra maneira. Os árbitros julgam as faltas e determinam as penalidades de acordo com as regras. Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é marcada. Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores da equipe adversária, uma falta dupla é cometida, repetindo-se o rally. Rally é a sequência de ações de jogo ocorridas desde o momento em que o saque é executado pelo jogador sacador, até o momento em que a bola é considerada fora de jogo. O rally completo é a sequência de ações de jogo as quais, ao final, resultam em um ponto. Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar. Se a equipe receptora vence o rally, esta marca 01 ponto e deverá executar o próximo saque. 7.2. Vencerá o jogo, a equipe que primeiro alcançar a marca de 15 pontos ou chegar com pontuação maior ao final de 15 minutos. Em caso de empate, o jogo continua até quer uma das equipes marque o primeiro ponto. LIVRO DE REGRAS FGJAI 27 8. SITUAÇÕES DE JOGO 8.1. A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o sacador a arremessa, após a autorização de saque dada pelo árbitro. 8.2. A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do apito. 8.3. Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitação da mesma. 8.4. Considera-se a bola “fora” quando: A parte da bola que entra em contato com o solo está completamente fora das linhas de delimitação da quadra. A bola toca um objeto fora da quadra de jogo ou uma pessoa que não esteja em jogo. Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede localizada além das faixas laterais. Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total ou parcial. Cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede. 8.5. Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e espaço de jogo. A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além da zona livre. 8.6. O técnico pode assumir a função de jogador, se estiver inscrito na súmula como jogador antes do inicio da partida. Desta forma, a equipe ficará sem técnico. 9. TOQUES DA EQUIPE Será considerado toque, para a contagem dos três permitidos, apenas bola presa ou dominada, ou seja, não será interpretado como LIVRO DE REGRAS FGJAI 28 toques possíveis, sequências de batidas na bola entre um, dois ou mais jogadores, que tentam prender ou dominar a bola, sendo permitido amortecer o arremesso com a intenção de domínio da bola em situação de defesa própria e não espalmá-la para seu companheiro de equipe. O jogador na tentativa de defesa poderá utilizar apenas uma das mãos, desde que fique caracterizada a bola presa com as duas mãos pelo mesmo jogador. 9.1. Característicasdo Toque - A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo acima dos pés. Não será permitido receber, dominar, tocar ou passar a bola com os pés. 10. INVASÃO Considera-se invasão toda e qualquer ação com o corpo que ultrapasse completamente a linha central da quadra ou toque na rede em posse de bola. 11. SAQUE O saque será realizado sempre pelo jogador que estiver na posição número 8 (oito): O sacador não poderá exceder 08 (oito) segundos para efetuar o saque. O saque pode ser efetuado em qualquer espaço dentro da quadra desde que nenhuma parte do corpo ultrapasse ou toque a linha delimitatória de 03 (três) metros até a linha central e um dos pés permaneça em contato com o solo. Os jogadores após o saque devem efetuar rodízio seguindo a ordem determinada no início do jogo. A bola deve ser lançada ou arremessada sem perder o contato inicial com a mão do sacador. No saque, pode-se utilizar uma ou duas mãos. O saque inicial, após cada ponto, início ou interrupção de jogo, só terá validade após o apito do árbitro. Após o apito, o sacador não pode quicar a bola antes do arremesso. LIVRO DE REGRAS FGJAI 29 12. TEMPO TÉCNICO Cada equipe terá direito a solicitação de um tempo técnico por jogo, com intervalo de 1 (um) minuto. 13. SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES A substituição deverá ocorrer durante o jogo através do rodízio ou banco de reservas. Para que haja a substituição, o jogador da posição 09 (nove) deverá deixar a quadra, após o saque e o substituto entrar na posição 1 (um), mantendo-se sempre o número de 09 titulares em quadra, sendo no máximo 03 do sexo masculino, no caso de equipes mistas. A substituição fora da regra acima poderá ocorrer por lesão ou impedimento de continuar em quadra um jogador em outra posição que não seja a 09 (nove). Para que ocorra, o árbitro deverá solicitar um “time- out” (parada de tempo) e o jogador ser substituído, mantendo-se sempre a proporção acima. Para que ocorra substituição quando há “banco de reservas”, o árbitro deverá solicitar um “time-out” e o jogador ser substituído, mantendo-se sempre a proporção já mencionada. A substituição de qualquer jogador será efetuada com pedido de tempo pelo treinador. 14. CONDUTA DOS JOGADORES 14.1. Conduta Desportiva: Os jogadores devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais. Os jogadores e equipe técnica devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las. Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe. 14.2. Condutas Irregulares e suas Punições - as faltas por conduta irregular de menor intensidade é passível de advertência: LIVRO DE REGRAS FGJAI 30 O árbitro deverá portar cartões “amarelo e azul”. O cartão amarelo deverá ser mostrado como advertência por conduta irregular de atletas. O cartão azul em caso de reincidência deverá ser mostrado e a equipe perderá a posse de bola e a outra equipe marcará um ponto. Condutas grosseiras ou agressão determinará o final do jogo com vitória da equipe adversária, completando a pontuação necessária para atingir 15. A equipe declarada perdedora manterá a sua pontuação. 15 - EQUIPE DE ARBITRAGEM A equipe de arbitragem para uma partida é composta por: O primeiro árbitro, O segundo árbitro, O secretário; Dois auxiliares de linha em diagonal. 15.1. Procedimentos: Somente o primeiro e segundo árbitros podem apitar durante a partida. O primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o rally. O primeiro e segundo árbitros apitam ao final do rally, desde que estejam certos que uma falta tenha sido cometida e tenham identificado sua natureza. Eles podem apitar quando a bola esta fora de jogo para indicar que autorizam ou rejeitam a solicitação de uma equipe; Imediatamente após o apito dos árbitros para sinalizar a conclusão do rally, eles devem indicar, através dos sinais manuais oficiais. 15.1.1. Se a falta foi apitada pelo primeiro árbitro, ele indicará: a) A equipe que saca; b) A natureza da falta; c) O jogador (a) faltoso (a) se necessário. O segundo árbitro seguirá os sinais manuais do primeiro árbitro, repetindo- os. LIVRO DE REGRAS FGJAI 31 15.1.2. Se a falta foi apitada pelo segundo árbitro, ele indicará: a) A natureza da falta; b) O jogador faltoso; Neste caso, o primeiro árbitro não mostra nem a natureza da falta nem o jogador faltoso, mas somente a equipe que saca. O primeiro árbitro dirige a partida até o fim. Ele (a) tem autoridade sobre toda a equipe de arbitragem e membros das equipes, cabendo a ele a tomada de decisão final. O primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e durante o jogo, se a área de jogo, equipamentos e as condições são apropriados ou não para o jogo. O Secretário mantém a súmula de acordo com as regras cooperando com o segundo árbitro: a) Ele usa uma campainha ou outro aparelho sonoro para comunicar irregularidades ou sinalizar aos árbitros o que estiver sob sua responsabilidade. b) Faz o registro dos pontos marcados. c) Auxilia os árbitros no controle da ordem de saque e informa-os em caso de irregularidade d) Anuncia aos árbitros o fim do jogo através do último ponto da equipe ou o tempo de 15min esgotado. e) Em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, escreve ou permite ao capitão da equipe escrever na súmula sua versão sobre os fatos protestados. Dois auxiliares de linha atuarão durante todo o jogo e não poderão ter vínculo com as equipes. Devem se posicionar diagonalmente nas extremidades ao fundo da LIVRO DE REGRAS FGJAI 32 quadra. São responsáveis em sinalizar, através de bandeiras. Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras (40 x 40cm), para sinalizar: a) a bola "dentro" e "fora", quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); b) a bola "fora", mas tocada por um jogador da equipe receptora; c) a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do espaço de cruzamento; d) qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer jogador durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada; e) a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à quadra adversária ou tocando a antena do seu lado da quadra; f) ante a solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua sinalização. 16. SINALIZAÇÕES LIVRO DE REGRAS FGJAI 33 17 – POSICIONAMENTO DA EQUIPE DE ARBITRAGEM LIVRO DE REGRAS FGJAI 34 2. HANDEBOL POR ZONA JUSTIFICATIVA As mudanças propostas no Jogo Adaptado ao Idoso “Handebol por Zona” tem como propósito aumentar a adesão dos atletas a essa prática esportiva. É uma modalidade rica em movimentos corporais, além de estimular a função cognitiva, importantes para a manutenção da qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. A modalidade e a sua difusão entre os atletas servem para aumentar as opções de intervenção junto ao público envelhecente. 1. NÚMERO DE JOGADORES São 09 jogadores em quadra podendo cada equipe jogar com, no máximo, 3 atletas masculinos, nas modalidades mistas. 2. QUADRA DE JOGO Quadrade voleibol, sem a rede e com as goleiras colocadas nas cabeceiras da quadra. 3. BOLA Bola de iniciação esportiva de borracha. 4. DIMENSÕES E NOMENCLATURA DAS ZONAS Dividir e marcar a quadra em 06 zonas: Áreas dos goleiros: entre a goleira e a zona de defesa, medindo 1,5m. LIVRO DE REGRAS FGJAI 35 Zonas de defesa: entre a área dos goleiros e as zonas mortas que separam as defesas e os ataques, medindo 3,5m. Zonas mortas: entre as defesa e os ataques e no centro da quadra, separando os ataques, medindo 1m cada uma. Zonas de ataque: entre as zonas mortas, medindo 2,5m cada uma. 5. FORMAÇÃO Cada equipe se dividirá em 01 goleiro, 04 jogadores na defesa e 04 jogadores no ataque: Goleiro: posição 1. Defesa: posições 2 a 5 postados na zona de defesa, lado a lado. Ataque: posições 6 a 9 postados na zona de ataque lado a lado. 6. RODÍZIO Acontece sempre na equipe que ataca, quando houver o gol ou a bola sair pela linha de fundo, tanto ao lado da goleira ou sobre a mesma. Sai o goleiro e vai para a posição 02 da defesa. Todos os jogadores da equipe atacante trocarão de posição, obedecendo à ordem numérica. O jogador da posição 05 vai para o ataque e o jogador da posição 09 vai para a posição 01 de goleiro. 7. DESENVOLVIMENTO É feito o sorteio entre os goleiros das equipes para definir a posse de bola. O jogo inicia com o goleiro da equipe que ganhou o sorteio, passando para sua defesa. LIVRO DE REGRAS FGJAI 36 A defesa poderá efetuar de dois a três passes, sendo o último o passe para seu ataque. O ataque adversário tentará interceptar esse passe, sendo permitido usar todo o corpo, inclusive os pés. O ataque poderá executar de dois a três passes, sendo o último o arremesso para o gol. A defesa da equipe adversária tentará impedir a passagem da bola, sendo permitido usar todo o corpo, inclusive os pés. Acontecendo o gol ou a bola saindo pela linha de fundo, tanto pelo lado como sobre a trave, a equipe atacante executará o rodízio. O jogo reinicia com o goleiro que sofreu o ataque. 8. PENALIDADES Cada vez que um jogador invadir a zona morta, a área do goleiro (no caso dos jogadores de defesa) ou “queimar” a linha de demarcação, será considerado falta. A penalidade será a perda da posse de bola para o adversário no local mais próximo da falta. Cada vez que uma equipe errar o número de passes, a bola reverterá para o adversário, na zona mais próxima da falta. 9. SUBSTITUIÇÃO Será permitida a substituição de atletas com a bola parada. O atleta entrará no jogo no lugar do goleiro. Durante a substituição o árbitro deverá parar o cronômetro. Não haverá limite de substituições. LIVRO DE REGRAS FGJAI 37 3 4 5 6 2 119 8 7 7 8 9 11 5 4 3 2 6 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 DEF ATA 1 2 3 6 4 7 5 8 9 ÁREA DO GOLEIRO ZONA DE DEFESA ZONA DE ATAQUE LIVRO DE REGRAS FGJAI 38 3. BASQUETE RELÓGIO 1.DEFINIÇÃO O Basquete Relógio é jogado por duas (2) equipes de nove (9) jogadores cada. O objetivo de cada equipe é o de marcar a maior pontuação na sua cesta no tempo de 10 minutos. A vencedora do jogo é a equipe que fizer o maior número de pontos ao final do tempo de jogo. A bola deverá ser passada, arremessada e quicada, respeitando as restrições dispostas nas regras abaixo. 2. QUADRA A quadra é a de basquetebol com tabelas em cada cabeceira. 3. BOLA A bola deve ser esférica, feita de uma superfície externa de couro, borracha ou material sintético. 4. EQUIPAMENTO Tabelas (2) e suporte de tabelas; Cestas (aros e redes). 5. EQUIPAMENTO TÉCNICO Relógio de jogo (cronômetro); Placar; Súmula de jogo. LIVRO DE REGRAS FGJAI 39 4. OFICIAIS E SEUS ASSISTENTES Os Oficiais deverão ser um árbitro para cada equipe durante a partida. Aos árbitros cabe: a) O árbitro inspecionará e aprovará todo equipamento a ser usado durante o jogo; b) Ele deverá ter a autoridade de parar o jogo quando as condições o justifiquem. Ele também deverá ter o poder de determinar que uma equipe perca o jogo por desistência, caso se recuse a jogar após ter sido instruída a fazê-lo ou se uma equipe, por suas ações, impedir que a partida seja disputada; c) Ele sempre tomará a decisão final. 5. EQUIPES Cada equipe consiste em 12 membros, sendo 09 jogadores titulares e 03 reservas, dispostos de lado à tabela formando duas fileiras de testa. Também contará com um técnico e um capitão. Quando as equipes forem mistas, terão, no máximo, 03 jogadores do sexo masculino e 06 do sexo feminino. 6. JOGADORES E SUBSTITUTOS Nove (9) jogadores de cada equipe deverão estar na quadra, durante o tempo de jogo e poderão ser substituídos somente na posição 09. Os jogadores da fileira da direita, de frente para a tabela, ocuparão as posições de números ímpares, sendo que o primeiro jogador da fila LIVRO DE REGRAS FGJAI 40 estará ocupando a posição 01 e o último a 09. Os jogadores da fileira da direita, de frente á tabela, ocuparão as posições de números pares, de 02 a 08, sendo a posição 02 a do primeiro jogador da fila e a de número 8, a do último. 7. CAPITÃO Quando necessário, o capitão deverá ser o representante de sua equipe em quadra. Ele poderá se dirigir a um oficial para obter informações essenciais. Isto será feito de maneira cortês e somente quando a bola estiver morta. 8. TEMPO DE JOGO A partida consiste de um tempo de 10 minutos. Se a contagem estiver empatada ao final deste tempo, será acrescido mais 01 (um) minuto para o desempate. 8. COMEÇO DE JOGO O jogo começa, com as equipes em quadra com nove (09) jogadores, e, oficialmente pelo apito do árbitro e pelo jogador da posição 09 que passará a bola para o jogador da posição 08 e assim sucessivamente, sendo a bola passada alternadamente (ou zigue-zague) entre as duas fileiras até chegar ao jogador da posição 01. O deslocamento tem início com a passagem de bola do jogador da posição 09 para o jogador da posição 08, que mudará de posição seguindo o movimento da bola. O mesmo acontece com os jogadores de todas as outras posições, que se deslocarão após passarem a bola. LIVRO DE REGRAS FGJAI 41 9. POSIÇÃO DOS JOGADORES Os jogadores se posicionam de lado (distância de um metro entre os jogadores) para a tabela sobre os números colocados no solo (1 a 9), formando uma fileira de testa, com uma distância de 03 metros entre os participantes. O jogador da posição 01 deverá estar a 5 metros de distância da tabela. Para o arremesso, estará a 2 metros da tabela. (Diagrama 3) 10. COMO A BOLA É JOGADA No basquete, a bola é jogada com as mãos. A bola deverá ser passada para o colega em ordem decrescente, com o seu deslocamento, formando um zigue-zague até o jogador da posição 01. O jogador da posição 01, ao receber a bola, se deslocará quicando a bola (uma vez no mínimo), em direção à cesta e executará o arremesso. Após o arremesso deve pegar a bola e conduzi-la quicando até o final da sua fileira, passando pela esquerda ou por fora das fileiras, até chegar à posição 09, dando continuidade ao jogo, com a passagem da bola para o jogador da posição 08. Será consideradapenalidade, caso o jogador não quique a bola, devendo retornar à posição de arremesso e recomeçar seu deslocamento executando o drible. Se não quicar após arremesso deverá voltar à posição de arremesso. Considera-se arremesso, segurar a bola com uma ou ambas as mãos e então projetá-la pelo ar, na direção da cesta. LIVRO DE REGRAS FGJAI 42 11. PONTUAÇÃO A pontuação se dará da seguinte forma: Cesta convertida: 03 pontos Bola acerta no aro: 02 pontos Bola acerta na tabela: 01 ponto Não marcará ponto a equipe que não acertar a bola na tabela ou aro. Obs.: No caso de a bola não converter a cesta vale o último toque. Se terminar o tempo e a bola estiver sendo passada, deverá esperar a bola chegar até ser realizado o arremesso. 12. SUBSTITUIÇÕES A equipe poderá fazer até 03 (três) substituições, colocando o substituto na posição 09. Não poderá substituir para o arremesso. Diagra ma 3 LIVRO DE REGRAS FGJAI 43 4. CÂMBIO DE PRAIA 1. NÚMERO DE JOGADORES Equipes com no mínimo 9 jogadores e no máximo 12 jogadores, sendo 9 titulares e os demais são reservas, podendo a equipe realizar o rodízio com os 12 atletas. 2. QUADRA DE JOGO Quadra de voleibol de praia (8mX16m), fita de marcação nos quatro cantos, quatro bandeiras médias ao lado da quadra, para a marcação de uma linha imaginária de 2m a partir da linha imaginária central (abaixo da rede central), e rede em altura de 2m30cm. 3. BOLA Bola de voleibol oficial. 4. TEMPO DE JOGO Um tempo de 15 minutos ou 15 pontos (conquistados por uma das equipes), o que ocorrer primeiro. Caso a partida esteja empatada será dado um tempo de 1min, caso continue empatado a equipe que vencer o rally após 1min vence a partida. As equipes não têm direito ao tempo durante o jogo. 5. LOCAL PARA EVENTOS O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade de quadras existentes nos locais reservados para jogos. LIVRO DE REGRAS FGJAI 44 6. ESTRUTURA DO JOGO 6.1 Cada equipe ocupará um lado da quadra com nove jogadores, sendo no máximo 3 homens na equipe. 6.2 O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 8 arremessar a bola para a meia quadra oposta, não podendo a bola estar acima da borda superior da rede. No rodízio todos os jogadores da equipe trocam de lugar observando a ordem numérica sequencial das posições. 6.3 Início da partida: Após o sorteio da posse de bola o início do jogo se dará pelo jogador da posição 8 que lançará a bola por cima da rede, para a meia quadra oposta, após todos os jogadores dessa equipe executam o rodízio. O saque será a bola arremessada, sempre por cima da rede, não podendo o jogador saltar e deverá ser respeitado a linha imaginária de 2m de distância da rede (sinalizada por duas bandeiras fora da quadra). A bola não pode estar acima da borda superior da rede no ato do saque. A recepção da bola será com bola presa, podendo ser executados no mínimo um e no máximo três passes, sendo o terceiro, obrigatoriamente, o de arremesso pelo jogador da posição 8, que terá apenas uma oportunidade de jogar para o lado adversário, e este não poderá saltar. Será considerado toque, para a contagem dos três permitidos, apenas bola presa ou dominada, ou seja, não será interpretado como toque, possíveis sequências de batidas na bola entre um, dois ou mais jogadores. LIVRO DE REGRAS FGJAI 45 6.4 Reversão da bola: Somente quando a bola não ultrapassar a rede ou for arremessada para fora da meia quadra oposta na situação de saque. 7. Pontuação: Será executada em “Tie Breack”. Será considerado ponto para a equipe adversária quando: um jogador deixar a bola cair no chão; o rodízio não for executado corretamente; a bola for arremessada para fora da quadra de jogo; o número de passes for incorreto; não for respeitada a linha imaginária de 2m; não for respeitada a posição de arremesso; a bola arremessada não ultrapassar a rede; O jogo reinicia com a posse de bola pela equipe que conquistou o ponto. 8. Critério de desempate dentro dos grupos: 1º - confronto direto; 2º - menor número de pontos sofridos; 3° - maior número de pontos feitos; 3º - sorteio. LIVRO DE REGRAS FGJAI 46 DIAGRAMA 4 LIVRO DE REGRAS FGJAI 47 5. PETECA 1. NÚMERO DE JOGADORES: 6 jogadores por equipe. 4 titulares e 2 reservas. 2. QUADRA DE JOGO Quadra a ser demarcada com linhas laterais correspondentes a sua extensão, ou seja, de 10m e linhas horizontais centro (rede), de 3m a partir da rede para cada meia quadra e de 5m para o limite da maia quadra. 3. PETECA Peteca oficial. 4. TEMPO DE JOGO 2 tempos de 10 minutos corridos (sem pausa) 6. ESTRUTURA DO JOGO Os jogadores ocuparão as seguintes posições: Posição 1 – no lado direito no fundo da quadra. Posição 2 – no lado esquerdo no fundo da quadra. Posição 3 – no lado esquerdo frente à rede. Posição 4 – no lado direito frente à rede. Posição 5 e 6 – fora da meia quadra, em fila no lado direito. 6.1 Rodízio: LIVRO DE REGRAS FGJAI 48 O rodízio se dará no sentido horário . Todos os jogadores trocam de posição, saindo da quadra o jogador que ocupava a posição 4 e entrando o jogador da posição 6 para ocupar a posição 1. 6.2 Desenvolvimento: O início do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupar a posição 1. O saque deverá ser uma batida com a palma da mão na peteca (podendo ser tanto no sentido ascendente como no descendente), devendo o jogador ficar atrás da linha de 3 m da quadra. Dado o saque a equipa executa o rodízio. A equipe adversária poderá tocar até três vezes para que a peteca ultrapasse a rede, podendo ser rebatida com qualquer parte do corpo. 7. Pontuação: Será considerado ponto para a equipe adversária quando: - O saque não ultrapassar a rede - O saque não for defendido. - A peteca não ultrapassar a rede após o terceiro toque. - A peteca for lançada para fora da quadra. 8. Arbitragem: 01 árbitro, 01 mesário e 01 auxiliar para cada equipe. LIVRO DE REGRAS FGJAI 49 6. BOCHA 1. NÚMERO DE JOGADORES 1 participante para jogos individuais e 3 participantes para jogos em equipe. 2. QUADRA DE JOGO Medidas da cancha: - 24m de comprimento e 4m de largura - 12m para cada lado - 02m para cada área de lançamento 3. BOLAS 03 Bolas oficiais 4. TEMPO DE JOGO Sem limite de tempo. 5. LOCAL PARA EVENTOS O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade de quadras existentes nos locais reservados para jogos. 6. ESTRUTURA DO JOGO 6.1 Desenvolvimento: - Na primeira área de fundo de cancha (primeiros 2 metros), vale tudo, tanto para o lançamento como para o local de parada do balim. LIVRO DE REGRAS FGJAI 50 - Na segunda área de fundo de cancha o lançamento é normal ou de inicio de jogo. - Na terceira área de fundo de cancha será permitido lançar e bochar. Para bochar é necessário que haja uma bocha a uma distância de 0,25 do balim. Se ao bochar: - o balim não for atingidoou a bola mais próxima também não for atingida, mas o lançamento caiu dentro da circunferência dos 0,25 cm é válido o lançamento. - A bocha mais próxima quando tocada correr 0,70 cm ou mais, esta volta para a posição anterior e a bocha lançada é eliminada. Até 0,60 cm estará em jogo. O balim só estará em jogo quando ultrapassar a metade da cancha, e será intocável onde estiver ou parar. Quando não ultrapassar a metade da cancha se repete o lançamento até duas vezes, no terceiro o balim é passado para o adversário. 7. PONTUAÇÃO: A forma de disputa poderá ser de eliminatória simples ou dupla. LIVRO DE REGRAS FGJAI 51 7. ATLETISMO O triatlo adaptado é uma atividade organizada em três estações, composta de movimentos naturais como andar e correr, arremessar e lançar, nas quais os participantes vão somando pontos para as equipes, através dos resultados obtidos nas disputas individuais, nas diferentes provas. Participantes: Cada equipe terá 9 participantes para as disputas individuais. Tempo: pode ser estimado um tempo de 20 minutos para cada prova, totalizando uma hora para a atividade de atletismo. 7.1 Prova de Revezamento de Bastão Espaço físico: Pista de atletismo Material: 3 bastões, 1 trena de 50 m e 3 bandeirolas, sendo uma de cada cor. Obs. Cada cor corresponde a uma equipe. Marcação de Pistas: Serão demarcadas 8 espaços numa distância de 50m cada dentro de uma pista de 400m. A zona de passagem do bastão será marcada 10m antes e 10m após a linha demarcatória de cada distância. Formação: Cada equipe ficará em uma raia da pista e seus 8 componentes dispostos ao longo do percurso, a uma distância de 50 m entre si, sendo o LIVRO DE REGRAS FGJAI 52 primeiro da equipe, o que estiver no ponto da largada, o portador do bastão. Desenvolvimento: Cada componente da equipe correrá com o bastão na mão um percurso de 50 m. Dada a largada, o primeiro componente com o bastão da início à corrida, ao completar os 50 m, alcançará o segundo componente, passar-lhe-á o bastão e este dará continuidade à corrida até alcançar o terceiro componente, e assim sucessivamente até chegar ao nono e último componente, que completará a prova. Será vencedora a equipe que ultrapassar primeiro a linha de chegada. Pontuação: 1º lugar – 13 pontos 2º lugar - 9 pontos 3º lugar - 7 pontos 7.2 Prova de Arremesso de Peso Espaço físico: campo no centro da pista de atletismo. Material: - 3 pesos de 3 kg para equipes femininas e 3 pesos de 4 kg para equipes masculinas, sendo 1 peso por equipe. - 15 bandeirolas sendo 5 de cada cor, pois cada cor corresponde a uma equipe. - 1 trena. Marcação de pista: LIVRO DE REGRAS FGJAI 53 Para cada equipe, serão demarcadas linhas a cada 5 m, a contar da linha de arremesso, totalizando 25 m de extensão. Em cada linha serão colocadas as bandeirolas de marcação. Ao colocar as bandeirolas a cada linha de 5 m, nas corres das equipes, é interessante manter uma distância de 3m entre elas. Esta será a distância que os atletas alinhados para o arremesso manterão entre si. Formação: As equipes perfilam-se atrás da primeira linha de arremesso e de frente para a bandeirola de identificação de sua equipe, mantendo uma distância de 3 m entre cada fileira. Desenvolvimento: A posição de arremesso é de frente para as bandeirolas indicativas de sua equipe. No momento do arremesso pode ser dado até três passos, desde que não ultrapasse a linha limite. Ate o momento do arremesso o peso deverá estar encostado no pescoço e na clavícula. O primeiro participante de cada equipe arremessará o peso dando início à prova, sendo que será efetuado um arremesso por participante. Após cada arremesso será medida a distância alcançada nas disputas individuais. As distâncias alcançadas pelos arremessos individuais serão somadas por equipe e será vencedora a equipe que registrar a maior distância no somatório dos arremessos. LIVRO DE REGRAS FGJAI 54 Pontuação: 1º lugar – 13 pontos 2º lugar - 9 pontos 3º lugar - 7 pontos 7.3 Prova de Lançamento de Pelota Espaço físico: Campo no centro da pista. Material: 9 pelotas de 300 gramas, 15 bandeirolas, sendo 5 de cada cor e uma trena de 50 metros. Marcação da pista: Para cada equipe, serão demarcadas linhas a cada 5 metros, a contar do ponto de lançamento, totalizando 25 metros de extensão. Pode ser usada a mesma marcação da prova de arremesso. Formação: As equipes perfilam-se atrás da primeira linha de lançamento e de frente para a bandeirola de identificação de sua equipe, mantendo uma distância de 3 metros entre cada fileira. Desenvolvimento: A posição de lançamento é de frente para as bandeirolas indicativas de sua equipe. No momento9 do lançamento pode ser dado até três passos, desde que não ultrapasse a linha limite. A pelota deverá ser lançada por cima da cabeça com uma das mãos. LIVRO DE REGRAS FGJAI 55 O primeiro participante de cada equipe lançará a pelota dando início à prova, sendo que será efetuado um lançamento por participante Após cada lançamento será medida a distância alcançada nas disputas individuais. As distâncias alcançadas pelos lançamentos individuais serão somadas por equipe e será vencedora a equipe que registrar a maior distância no somatório dos lançamentos. A equipe que somar a maior distância alcançada ficará em primeiro lugar. Pontuação: 1º lugar – 13 pontos 2º lugar – 9 pontos 3º lugar – 7 pontos Será vencedora do triatlo adaptado a equipe que obtiver o maior número de pontos somados pelas classificações nas diferentes estações. Em caso de empate vencerá a equipe com o participante mais idoso. Facilitadores: 9, sendo 1 organizador, que faz a contagem dos pontos e oito auxiliares, que são os motivadores e que registram as participações e auxiliam na execução das tarefas. LIVRO DE REGRAS FGJAI 56 ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS Doralice Orrigo da Cunha Pol Com o objetivo de continuar oportunizando a promoção da saúde, assim como seguir incrementando a expectativa de vida é necessário trabalhar em áreas afins para conseguir uma dinâmica de ascensão de resultados satisfatórios. Neste caminho, necessitamos despertar as possibilidades de adquirir por meio do organismo dos envelhecentes, uma metodologia, com a união da Educação Física e em plena concordância com a Medicina possamos oportunizar a criação de um planejamento por meio de atividades físicas com maiores exigências respeitando a individualidade e conhecendo o corpo do nosso praticante em busca de uma melhor qualidade de vida e de bem estar. Se você tiver estes sintomas: 1-dor ou pressão torácica; 2-variações anormais de frequência cardíaca; 3-taquicardia(aumento dos batimentos) ou bradicardia(diminuição dos batimentos cardíacos) 4-arritmias, enjôos, palpitações, palidez no rosto; 5-náuseas ou vômitos após o esforço; 6-persistência da taquicardia após os 10 minutos de esforço realizado; 7-persistência de fadiga transcorridos 24 horas após o esforço Então você deve suspender o exercício físico. LIVRO DE REGRAS FGJAI 57 Quando você fizer atividade física lembre-se: 1-Não acorde e façaexercício de imediato; movimente-se naturalmente para depois realizar a atividade. 2-Procure se alimentar antes, mas uma alimentação leve; 3-Faça alongamentos iniciais e finais; 4-Beba líquido; 5-Use roupa confortável; 6-Sapatos adequados para cada atividade; 7-Utilize do seu limite, não esquecendo que cada organismo é um, não queira fazer o que o seu colega ou amigo faz. Ok! Na caminhada: Se fores iniciante deves começar devagar, ou seja, com 3 minutos durante quinze dias; após a primeira quinzena aumente um minuto, e vá aumentando um minuto por quinzena em ritmo moderado e confortável. Posteriormente, pode se praticada diariamente durante 30 minutos que é o suficiente. Faça sempre alongamento antes e depois da caminhada. Você não pode acordar e sair realizando atividade física, movimente seu corpo naturalmente primeiro em casa, com hábitos de higiene e alimentação, posteriormente faça o seu exercício. Caminhe em lugares planos e adequados evitando subidas (lombas). Use roupas e sapatos adequados para a caminhada, procure respirar profundamente e de forma descontraída, observe a natureza ao seu redor e sinta a felicidade de viver. LIVRO DE REGRAS FGJAI 58 Na Piscina: 1-Faça uma alimentação leve antes da aula; 2-Antes de entrar na água urine; 3-Tome uma ducha em todo o corpo, iniciando pelas mãos, pés e pernas, costas e coluna cervical (atrás do pescoço) para se proteger do cloro e quebrar o calor do corpo; 4-Use touca; 5-Não sente nas bordas da piscina; 6-Suba e desça sempre pela escadinha; 7-Não corra nas bordas da piscina; 8-Leve uma toalha ou roupão para se proteger do frio, principalmente nas costas. 9-Quando estiver muito frio, não seque o cabelo após a aula, e sim coloque apenas um a touca de lã ou chapéu para manter o calor da cabeça; o secador esquenta demais a cabeça para sair para o frio; 10-Coloque uma manta ou lenço em volta das vias aéreas (nariz e boca) para se proteger do resfriamento destas, respirar o ar gelado pode gerar uma gripe, sinusite ou rinite; 11-Procure fazer seus exercícios de forma tranqüila e respeitando seus limites; Busque sempre algo para se ocupar assim como a alegria de viver! LIVRO DE REGRAS FGJAI 59 REFERÊNCIAS NITZKE, Kassius. Caderno Universitário de Atividades Físicas para Terceira Idade, Faculdade SOGIPA, Porto Alegre, 2013. NÓBREGA, Antonio Claudio Lucas da et al. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Atividade Física e Saúde do Idoso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. V.5, nº 6. Novidez 1999. MAZO, Giovana Zarpellon et aL. Educação Física e o Idoso: Concepção gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001. MOREIRA, Carlos Alberto. Atividade Física na Maturidade: avaliação e prescrição de exercícios. Rio de Janeiro: Schape, 2001. LIVRO DE REGRAS FGJAI 60
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