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LIVRO DE REGRAS FGJAI IMPRESSÃO

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LIVRO DE REGRAS 
 
ESCOLA DE DESENHO LTDA 
Rua Mal. Floriano Peixoto, 38 sala 611 
Fone: 51 3221-9196 Fone: 51 81476333 Fone: 51 30858938 
Apoio: 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEDERAÇÃO GAÚCHA DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIVRO DE REGRAS 
FEDERAÇÃO DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS 
FGJAI 
PORTO ALEGRE – RS 
2016 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
5 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
6 
 
Sumário 
 
FEDERAÇÃO GAÚCHA DE JOGOS ADAPTADOS PARA IDOSOS 2 
APRESENTAÇÃO 8 
JOGOS DESPORTIVOS ADAPTADOS PARA PESSOAS IDOSAS 11 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 11 
1.1 Política Nacional do Idoso 12 
1.2 Fórum Permanente da Região Sul 13 
1.3 Jogos de Integração do Idoso RS 16 
2. JOGOS ESPORTIVOS PARA IDOSOS 18 
2.1 A Importância do Jogo Esportivo para o Idoso 18 
REGRAS OFICIAIS 23 
1. CÂMBIO 23 
2. HANDEBOL POR ZONA 34 
3. BASQUETE RELÓGIO 38 
4. CÂMBIO DE PRAIA 43 
5. PETECA 47 
6. BOCHA 49 
7. ATLETISMO 51 
7.1 Prova de Revezamento de Bastão 51 
7.2 Prova de Arremesso de Peso 52 
7.3 Prova de Lançamento de Pelota 54 
ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS 56 
REFERÊNCIAS 59 
 
 
file:///C:/Users/Kassius/Desktop/LIVRO%20DE%20REGRAS%20FGJAI%20IMPRESSÃO.docx%23_Toc451519421
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membros da Diretoria da FGJAI: 
Presidente: José Albino Maciel 
Vice-Presidente: Zilmar Filgueiras Gomes 
1ª Secretária: Eleine Gonçalves Ruiz 
2ª Secretária: Marilene Peixoto Costa 
1º Tesoureiro: Osmar Silveira Bittencourt 
2º Tesoureiro: Milton Bernardo Dias 
Diretor Técnico: Vera Maria da Rocha Holz 
Conselho Fiscal: José Holz 
 
Colaboradores deste livro: 
Profª Dr. Doralice Orrigo da Cunha Pol 
Profº Me. Kassius Nitzke 
Profº Me. Luis Edson Kurylak 
Profª Me. Eliane Jost Blessmann 
Profª Me. Jussara Rauth 
Profª Esp. Kátia Regina Roth 
Profª Esp. Cátia Pereira 
Profº Esp. Romeu Klafke. 
Profº Esp. Fábio Wolff 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
8 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
As regras dos Jogos de Integração da Pessoa Idosa do RS 
continuam as mesmas. O que estamos apresentando são “REGRAS 
REVISADAS” baseadas em dúvidas e dificuldades, inclusive de 
arbitragem, que foram surgindo pela prática esportiva de quase vinte 
anos, desde a criação dos jogos pelo Fórum Permanente da Região Sul 
para a Implementação da Política Nacional do Idoso. 
A Federação Gaúcha de Jogos Adaptados para Idosos foi criada 
com o objetivo de divulgar, padronizar, incentivar, organizar e defender 
a realização dos jogos. Por esta razão assumiu fazer uma padronização 
para facilitar a atividade de atletas e árbitros que praticam jogos por 
todo o nosso Estado e que geram interpretações divergentes. 
Hoje, o esporte na maturidade da vida é uma realidade, sendo 
importante na prevenção de doenças e promoção de saúde, 
contribuindo para um envelhecimento mais saudável, combatendo o 
sedentarismo pelo desenvolvimento físico e mental, proporcionando 
mais agilidade, melhora na coordenação motora, apropriação de 
técnicas e táticas de jogo, respeito pelas diferenças e pela autoridade do 
jogo, o arbitro. Melhora em muito a qualidade de vida, atenuando 
sequelas e até fazendo desaparecer doenças como Diabetes, 
Hipertensão, Obesidade, Depressão, Cardiovasculares, Osteomusculares, 
Respiratórias, Hormonais e outras, significando ganhos para a 
“AUTOESTIMA” dos idosos. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
9 
 
Os Jogos esportivos adaptados para idosos caíram no gosto 
desta faixa etária pela forma simples ao alcance de todos, ausência de 
confronto corpo a corpo, lances de bolas fáceis, equipes mistas e regras 
que permitem a todos serem protagonistas. 
No Estado do Rio Grande do Sul os Jogos tiveram inicio em 1998 
promovidos pelo Conselho Estadual do Idoso, continuaram sendo 
realizados sob a coordenação da FUNDERGS, ininterruptamente até 
2008. Deixou de ser realizado em 2009 e por mobilização da 
comunidade retornaram em 2010. Nessa edição, sob a coordenação de 
uma Comissão de Idosos. 
A Comissão foi composta por alguns dos idosos que participaram 
das edições anteriores dos “Jogos de Integração do Idoso” e que se 
organizaram como “Comissão de Esportes Adaptados para Idosos” com 
o apoio do Conselho Estadual do Idoso, da Prefeitura de Tramandaí e da 
FUNDERGS, ao abrigo jurídico da FECTIRGS, para promoverem os assim 
chamados até então, Jogos de Integração do Idoso. O que motivou esse 
grupo de idosos foi o desafio da realização dos jogos sob a sua liderança, 
para fazer valer o direito da comunidade de idosos, onde a maioria 
supera seus próprios limites. 
A FUNDERGS reassumiu a realização dos jogos nos anos 
seguintes e na edição de 2014, a décima sexta edição, alterou o nome 
para “JOGOS DE INTEGRAÇÃO DA PESSOA IDOSA DO RS”, baseada na Lei 
nº 14.484 de 30.01.2014 que dispõe sobre a utilização da linguagem 
inclusiva de gênero no âmbito da Administração Pública Estadual e a 
COMISSÃO DE IDOSOS se transformou em ‘FEDERAÇÃO GAÚCHA DE 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
10 
 
JOGOS ADPTADOS PARA IDOSOS’ que também executou os jogos de 
2014 em parceria com a FUNDERGS.. 
Os Jogos de Integração do Idoso se apresentam como alternativa 
para a inclusão do idoso na política de esporte e lazer, que segundo a 
Política Nacional do Idoso (Lei 8.842 de 04.01.94) e Estatuto do Idoso 
(Lei 10.741 de 01.10.03) é um dos direitos sociais das pessoas com mais 
de 60 anos. 
 
 
 José Albino Maciel 
 Presidente da Federação Gaúcha 
 de Jogos Adaptados para Idosos 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
11 
 
 
JOGOS DESPORTIVOS ADAPTADOS 
PARA PESSOAS IDOSAS 
 
Eliane Jost Blessmann 
Assistente Social especialista em Gerontologia Social 
Mestre em Ciências do Movimento Humano 
 
Jussara Rauth 
Assistente Social especialista em Gerontologia Social 
Mestre em Inclusão Social e Acessibilidade 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
Os dados do IBGE apontam para o significativo crescimento da 
população idosa face à redução dos índices de mortalidade e de 
fecundidade. A população idosa no Brasil, isto é, as pessoas com 60 anos 
ou mais, já representa 26 milhões, e no Rio Grande do Sul, já somam 
mais de 1 milhão e 500 mil pessoas. E o que é mais sério é que as 
estatísticas estão demonstrando que em 2025 o aumento projetado nos 
colocará como a sexta população de idosos no mundo, com 32 milhões 
de pessoas com 60 anos ou mais. É um crescimento populacional muito 
acelerado se considerarmos que teve seu início no final do século XX, 
diferentemente dos países europeus que tiveram uma transição de 
estrutura populacional mais lenta. 
Assim como está havendo um incremento da população idosa, 
também há um aumento da expectativa de vida e os idosos estão 
vivendo mais. O aumento da expectativa de vida traz consigo a 
preocupaçãocom a saúde, pois as doenças ligadas ao processo de 
envelhecimento podem levar ao aumento dos custos assistenciais de 
saúde. A maioria das evidências demonstra que o melhor modo de 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
12 
 
otimizar e promover a saúde no idoso é prevenir seus problemas 
médicos mais frequentes, o que pode ser feito mediante a prevenção de 
doenças. O sedentarismo, a incapacidade e a dependência são as 
maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento, 
apontadas pelas Sociedades Brasileiras de Medicina do Esporte (SBME) e 
de Geriatria e Gerontologia (SBGG), que em posicionamento oficial, 
sugerem a prática da atividade física regular e programas de 
reabilitação, como estratégias para promover a melhora funcional e 
minimizar ou prevenir o aparecimento da incapacidade. É nesta 
perspectiva que os Jogos de Integração do Idoso se apresentam como 
alternativa para a inclusão do idoso na política pública de saúde e em 
especial, na de esporte e lazer. 
 
 1.1 Política Nacional do Idoso 
 A temática do envelhecimento no Brasil foi introduzida na 
Constituição Federal de 1988, quando os primeiros direitos sociais foram 
garantidos. 
Em 1994, a Política Nacional do Idoso foi sancionada pela Lei nº 
8.842 e consiste em um conjunto de ações governamentais com o 
objetivo de assegurar os direitos sociais dos idosos. Para a sua 
coordenação e gestão foi designada a Secretaria de Assistência Social do 
Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS e, atualmente, à 
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. 
Por estabelecer competências para as entidades e órgãos 
públicos, a implantação desta Lei forçou a articulação dos Ministérios 
envolvidos, culminando com a elaboração do “Plano Integrado de Ação 
Governamental para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso”. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
13 
 
Esse Plano foi apresentado e debatido com a sociedade através de 
reuniões regionais, para que a articulação se efetivasse nos diferentes 
níveis e instâncias político-administrativas. 
Quando o Plano foi apresentado na reunião da Região Sul, em 
março de 1996, os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa 
Catarina, criaram o “Fórum Permanente da Região Sul para a 
Implementação da Política Nacional do Idoso”. 
 
1.2 Fórum Permanente da Região Sul para a Implementação da 
Política Nacional do Idoso 
 
Participaram do Fórum os representantes das Secretarias de 
Estado, de entidades não-governamentais de abrangência estadual e 
dos Conselhos Estaduais do Idoso, sob a coordenação do órgão estadual 
coordenador da Política do Idoso. 
No Rio Grande do Sul o órgão coordenador da Política do Idoso 
desde 2011 é a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e o Fórum 
foi composto pelas Secretarias da Saúde, do Turismo, Esporte e Lazer e 
da Educação; da Associação Nacional de Gerontologia - RS; da Sociedade 
Brasileira de Geriatria e Gerontologia - RS; do Fórum Gaúcho das 
Instituições de Ensino Superior; da Fundação CORSAN; do Conselho 
Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o Conselho Estadual do 
Idoso. 
Uma das áreas escolhida para desencadear uma ação conjunta 
entre os três Estados foi a de Esportes, mediante a constatação de que 
os Estados da Região Sul não possuíam tradição na prática desportiva 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
14 
 
com pessoas acima de 60 anos, o que gerou o projeto “Jogos de 
Integração do Idoso”. 
Podemos destacar dois fatores que contribuíram para a escolha 
dessa ação. Primeiro, a Política Nacional do Idoso que estabelece como 
competências dos órgãos e entidades públicas na área da cultura, 
esporte e lazer, o incentivo e a criação de programas de lazer, esportes e 
atividades físicas que propiciem a melhoria da qualidade de vida do 
idoso e estimulem sua participação na comunidade. E segundo, o fato de 
o Instituto Nacional do Desporto ter acenado com a disponibilidade de 
recursos para financiar projetos na área do envelhecimento. 
No Rio Grane do Sul, já contávamos com o pioneirismo da 
Universidade Federal de Santa Maria no desenvolvimento de atividades 
físicas com idosos, seguindo-se a Unisinos, que iniciou a adaptação de 
jogos para os idosos. Entretanto, as demais atividades com grupos de 
idosos tinham características sóciorrecreativas e, nos outros Estados da 
Região Sul, a situação não era diferente. 
Muitos eram os fatores que dificultavam a aproximação dos 
idosos com a atividade física, e dentre esses o despreparo dos 
profissionais para atuarem com essa faixa etária, decorrência dos Cursos 
de Educação Física que não contemplavam o envelhecimento humano 
em seus currículos. 
Esses foram os elementos que fundamentaram a iniciativa dos 
Jogos de Integração do Idoso na Região Sul, cujo ponto de partida foi a 
congregação de profissionais de instituições com potencial para 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
15 
 
desencadearem as ações em cada Estado, garantirem a sua 
continuidade e contribuírem para a qualificação de recursos humanos, 
ou seja, Universidades com Cursos de Educação Física, Secretarias 
Estaduais e Municipais de Esporte e Lazer e o Serviço Social do Comércio 
– SESC. 
O projeto para a realização dos jogos foi elaborado nas reuniões 
do Fórum e sua execução teve início com a “Capacitação dos Técnicos da 
Região Sul”, realizada no Paraná, em 1997, com o apoio do Ministério 
Especial do Desporto, onde participaram 40 técnicos de cada Estado. 
Do Rio Grande do Sul foram as seguintes instituições que 
enviaram seus técnicos para a capacitação: Secretarias de Estado do 
Trabalho, Cidadania e Assistência Social e da Educação, através do 
Departamento de Esportes, Conselho Estadual do Idoso, Serviço Social 
do Comércio, Fundação de Educação Social e Comunitária, Fundação 
Universidade de Rio Grande, Universidade de Caxias do Sul, 
Universidade de Cruz Alta, Universidade de Ijuí, Universidade de Santa 
Cruz do Sul, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade de 
Pelotas, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Luterana do 
Brasil, Faculdade de Ciências da Saúde do Instituto Porto Alegre e 
Fundação de Estabelecimento de Ensino Superior de Novo Hamburgo. 
Os Jogos de Integração do Idoso da Região Sul – JIIDO foram 
realizados em 1998 pelo Governo do Estado do Paraná, em 2001 pelo 
Governo do Estado de Santa Catarina, em 2004 pelo Governo do Estado 
do Rio Grande do Sul, através da Fundação de Esportes – FUNDERGS e, 
novamente pelo Governo do Estado do Paraná, em 2006, na cidade de 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
16 
 
Guaratuba. 
A delegação de cada Estado, nas etapas regionais, foi composta 
de 100 idosos, cabendo ao Estado sede as despesas de promoção e 
execução do evento, incluindo hospedagem das delegações e aos 
Estados participantes, as despesas com o transporte de suas delegações. 
A realização de mais uma etapa dos Jogos Regionais que, em 
continuidade, deveriam ser promovidos pelo Governo do Estado de 
Santa Catarina, não aconteceram devido a desmobilização dos Governos 
dos Estados para essa ação de política pública específica. 
 
1.3 Jogos de Integração do Idoso RS 
 
No Rio Grande do Sul, os Jogos de Integração do Idoso vem 
sendo realizados anualmente desde 1998, à exceção do ano de 2009, 
como estratégia para a implementação da Política Nacional do Idoso no 
que diz respeito aos programas de lazer, esporte e atividade física para 
idosos com vistas a uma melhor qualidade de vida. 
No início, ou seja, nos dois primeiros anos, os jogos foram 
realizados sob acoordenação do Conselho Estadual do Idoso. 
Posteriormente, a coordenação foi devidamente assumida pela 
Secretaria de Estado responsável pelo desporto, que vem mantendo sua 
realização em parceria com as instituições governamentais, inclusive 
com Prefeituras, e não-governamentais, especialmente Universidades, 
além das pessoas idosas integrantes da Federação Gaúcha dos Jogos 
Adaptados do RS, envolvidos tanto no planejamento quanto na 
execução do evento. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
17 
 
 
Em sua primeira edição, em 1998, os Jogos de Integração do 
Idoso do RS foram realizados no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, 
com a participação dos idosos vinculados às entidades envolvidas na 
organização. A partir de 1999, já prevendo uma grande receptividade do 
público alvo e com a possibilidade de abrir a participação de grupos do 
interior do Estado, o evento foi deslocado para o município de 
Tramandaí, o qual conta com uma boa infraestrutura em hospedagem e 
em locais para o desenvolvimento das atividades esportivas. Desde 
então, os Jogos vem sendo realizados nesse município, com o apoio da 
Prefeitura. 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
18 
 
 
2. JOGOS ESPORTIVOS PARA IDOSOS 
2.1 A Importância do Jogo Esportivo para o Idoso 
 
O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual 
ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos e, 
consequentemente, de suas funções. O declínio funcional ocorre por 
causas diversas, envolvendo a combinação de fatores como idade, 
doença e inatividade. Mas já é consenso que o exercício pode contribuir 
para que grande parte das perdas seja evitável ou reversível, se a 
debilidade física for detectada oportunamente e se for adotada uma 
intervenção com exercícios, o que poderá contribuir para a manutenção 
da autonomia e independência funcional. 
Independência funcional implica na manutenção da função 
física, que segundo Spirduso (2005), é central para o desempenho da 
maioria de nossas atividades, podendo ser considerado que níveis mais 
elevados de flexibilidade e das funções cardiorrespiratória e 
neuromuscular permitem a qualquer indivíduo ser geralmente mais 
ativo e aumentar o leque de atividades das quais possa participar. E o 
que é mais importante, para o idoso ter um condicionamento físico 
aceitável para a sua idade não basta estar livre de doenças crônicas, é 
preciso manter um bom nível de aptidão física. 
A aptidão física que é definida por Caspersen et.al. (apud Mazo, 
2001) como “conjunto de características possuídas ou adquiridas por um 
indivíduo e que estão relacionadas com a capacidade de realizar 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
19 
 
atividades físicas” (p. 140) ou como “a capacidade de realizar trabalho 
muscular de maneira satisfatória” segundo a OMS (apud Moreira, 2001, 
p.27), implica não só em manter condições para a realização de tarefas 
do cotidiano, o que já é muito bom, mas também em poder envolver-se 
com outras atividades às quais possa ser associado o prazer. 
Independentemente do conceito de aptidão física ser 
direcionado para a saúde ou para a habilidade desportiva, dependendo 
do autor, destacamos os vários elementos que a compõem: resistência 
cardiorrespiratória, força muscular, resistência muscular, flexibilidade, 
composição corporal, agilidade, velocidade, potência, equilíbrio, 
coordenação e tempo de reação. 
Dentre as atividades que podem contribuir para o 
desenvolvimento ou manutenção da aptidão física destacamos a prática 
regular de esportes, considerando os benefícios que advém de sua 
execução pelos idosos. Há movimentos, por exemplo, que ocorrem 
quase que exclusivamente nos esportes, como o lançamento. Lançar ou 
arremessar e pegar uma bola é exemplo de um tipo de coordenação que 
envolve a capacidade de coordenar olhos, mãos e pés de maneira que 
um movimento específico possa ser realizado para atingir um objetivo 
(SPIRDUSO). 
É através do esporte que o idoso pode ser desafiado em 
agilidade, velocidade, potência, coordenação e tempo de reação. Os 
jogos de quadra com bola estimulam as faculdades físicas e mentais 
porque é preciso atenção para acompanhar o movimento da bola e 
envolver-se na jogada, como também é necessário memorizar as regras, 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
20 
 
são também atividades socializantes, divertidas e prazerosas. 
Entretanto, a prática esportiva ainda não é muito comum entre 
os idosos; talvez porque mesmo os jogos que são os esportes mais 
populares, foram, por muito tempo, utilizados como recurso 
pedagógico, portanto, voltados para crianças ou no contexto do esporte, 
visando o rendimento. No entanto, compreendidos como prática de 
lazer, abrange todas as idades, sexo e classes sociais. 
Como a associação do esporte à performance, competição e 
juventude, ainda é muito presente em nossa sociedade, isto amedronta 
e afasta muitas pessoas da sua prática, inclusive aos idosos. Assim, ao 
propor a prática esportiva para idosos, é fundamental estabelecer um 
processo de aproximação gradativa ao esporte, daí a importância dos 
jogos adaptados, de integração, participativos. 
Ao falarmos em jogos adaptados estamos nos referindo aos 
jogos de quadra ou de salão, conforme Santos (1992), cujas modalidades 
foram adaptadas em suas regras normais e formais de jogo, sem 
descaracterização das mesmas, visando dar aos participantes condições 
de participação independente do seu condicionamento físico ou de suas 
habilidades desportivas, através da redução da intensidade do jogo. 
Para a redução da intensidade do jogo pode ser proposta uma 
constituição de equipes com número superior ao convencional, como no 
caso do câmbio; formação e regras distintas para o basquete, 
mantendo-se seus fundamentos de arremesso e drible; estabelecimento 
de zonas para evitar o confronto entre equipes na execução de um jogo 
como o handebol e, criação de um sistema de rotação que inclua os 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
21 
 
jogadores que estão na reserva, de forma a ampliar as possibilidades de 
participação. 
O importante é que os jogos propostos não deixem de 
constituir-se como um meio para favorecer a aquisição de novas 
aprendizagens de movimentos e habilidades que se desenvolvem 
segundo as características de força, destreza, coordenação 
neuromuscular a velocidade. 
A maior parte do declínio observado na força e na resistência 
muscular, pelo menos até os 70 anos, diz Spirduso, deve-se mais ao 
desuso do sistema neuromuscular do que ao envelhecimento, e, a 
prática regular de esportes pode manter uma endurance muscular 
superior por muitos anos. Este é um bom motivo para envolver o idoso 
na prática de esportes, independente de experiências anteriores. 
Encontramos adaptações de atividades ou jogos esportivos em 
várias publicações, mas, os jogos adaptados, nas modalidades a seguir 
descritas, inicialmente resultaram da experiência de um grupo de 
profissionais gaúchos, vinculados às Universidades (UNISINOS, ULBRA, 
UFRGS, UFSM, UNISC, UNILASALLE, FEEVALE E UPF), às Prefeituras 
Municipais de Porto Alegre e Passo Fundo e ao SESC que, através da 
prática, foram criando adaptações, aprimorando as existentes e 
formalizando regras, em consenso entre estes e os representantes de 
Santa Catarina e Paraná. A formalização dessas regras, nas reuniões do 
Fórum da Região Sul, é um marco histórico para os esportes adaptados 
para idosos, pois propiciam as trocas esportivas em encontros de idosos. 
Decorridos 17 anos, o que se constata é um melhor desempenhoLIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
22 
 
das pessoas idosas que ao longo deste período vem desenvolvendo 
sistematicamente a prática desportiva, e, por isso, adotam alguns 
regramentos diferenciados, em contrapartida àquele grupo que 
continua aderindo e, portanto, requer regras mais voltadas para a 
participação e integração. 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
23 
 
REGRAS OFICIAIS 
1. CÂMBIO 
1. NÚMERO DE JOGADORES 
 A equipe é constituída de 15 jogadores, sendo 09 titulares e 06 
reservas, mais um técnico e/ou um assistente técnico; 
 No caso de equipes mistas, terá no máximo 03 atletas do sexo 
masculino em quadra; 
Somente os jogadores registrados em súmula poderão participar do jogo. 
 
2. QUADRA DE JOGO 
 Quadra de voleibol com a rede, na parte superior, ajustada no máximo 
a 2,43m para masculino, feminino e equipes mistas. 
 
3. BOLA 
 Bola de voleibol oficial. 
 
4. TEMPO DE JOGO 
 Um tempo de 15 minutos ou 15 pontos (conquistados por uma das 
equipes), o que ocorrer primeiro. 
 
5. LOCAL PARA EVENTOS 
 O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade 
de quadras existentes nos locais reservados para jogos. 
 
6. ESTRUTURA DO JOGO 
6.1. Sorteio - Antes do início da partida, o primeiro árbitro 
realiza o sorteio para decidir qual equipe executará o primeiro saque, assim 
como o lado da quadra em que cada uma atuará durante o jogo. 
 O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas 
equipes e o vencedor do sorteio escolherá entre: 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
24 
 
 O direito de executar ou receber o primeiro saque; 
 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a 
partida. 
 
6.2. Formação inicial das Equipes - Cada equipe ocupará meia 
quadra, e sempre apresentará nove jogadores, sendo no máximo 03 do 
sexo masculino para equipes mistas. 
 A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em 
quadra. Esta ordem será mantida durante todo o jogo. 
 
6.3. Posições - Ao momento em que a bola é arremessada pelo 
sacador, cada jogador, deverá estar posicionado dentro de sua quadra, 
conforme a ordem de rotação. 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
25 
 
 As posições dos jogadores em quadra são numeradas da seguinte 
forma: 
 
 Posição 1 – lado direito ao fundo da quadra 
 Posição 2 – no meio ao fundo da quadra. 
 Posição 3 - lado esquerdo ao fundo da quadra. 
 Posição 4 – lado esquerdo da quadra atrás da linha de 3 metros. 
 Posição 5 – lado esquerdo da quadra, próximo a rede. 
 Posição 6 – centro de rede. 
 Posição 7 - lado direito da quadra, próximo a rede. 
 Posição 8 – centro de quadra. 
 Posição 9 – lado direito da quadra, atrás da linha dos 3 metros. 
 Os jogadores reservas ficam no banco de reservas. 
 
 
O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 08 
arremessar a bola para a meia quadra oposta. No rodízio todos os 
jogadores da equipe trocam de lugar observando a ordem numérica 
sequencial das posições, conforme ilustração. 
 
6.4. Faltas de Posição – Uma equipe comete uma falta de posição se 
um jogador não ocupa sua posição correta no momento em que a bola é 
arremessada pelo sacador. Também se caracteriza como falta de posição, a 
situação em que um jogador adentra a quadra através de uma substituição 
ilegal. 
 Uma falta de posição acarreta as seguintes consequências: 
 A equipe faltosa é sancionada com a perda do ponto e a equipe 
adversária terá o direito ao próximo saque. 
 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser 
retificado. 
 
6.5. Equipe ausente e Equipe incompleta – A equipe que se recusar 
a jogar após ser convidada para tal, será declarada ausente, desistindo da 
partida, que terá como resultado a derrota de 15x0 no jogo. A equipe que, 
injustificadamente, não se apresentar no local, data e hora marcados para a 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
26 
 
partida, será declarada ausente. A partida terá como resultado a derrota de 
15x0. A equipe declarada incompleta para a partida ou durante, perderá o 
jogo. A equipe adversária receberá os pontos necessários para vencer a 
partida. A equipe declarada incompleta manterá seus pontos adquiridos até 
aquele momento da declaração. 
 
7. MARCANDO UM PONTO 
Uma equipe marca um ponto caso: 
 Obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária. 
 A equipe adversária cometa uma falta. 
 A equipe adversária seja penalizada. 
 
7.1. Uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras 
do jogo, ou violando-as de outra maneira. Os árbitros julgam as faltas e 
determinam as penalidades de acordo com as regras. 
 Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira 
é marcada. 
 Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores da equipe 
adversária, uma falta dupla é cometida, repetindo-se o rally. 
 
 Rally é a sequência de ações de jogo ocorridas desde o momento em 
que o saque é executado pelo jogador sacador, até o momento em que 
a bola é considerada fora de jogo. 
 
 O rally completo é a sequência de ações de jogo as quais, ao final, 
resultam em um ponto. Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um 
ponto e continua a sacar. Se a equipe receptora vence o rally, esta marca 01 
ponto e deverá executar o próximo saque. 
 
7.2. Vencerá o jogo, a equipe que primeiro alcançar a marca de 
15 pontos ou chegar com pontuação maior ao final de 15 minutos. Em caso 
de empate, o jogo continua até quer uma das equipes marque o primeiro 
ponto. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
27 
 
 
8. SITUAÇÕES DE JOGO 
 
8.1. A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o 
sacador a arremessa, após a autorização de saque dada pelo árbitro. 
 
8.2. A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a 
ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do 
apito. 
 
8.3. Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra 
de jogo, incluindo as linhas de delimitação da mesma. 
 
 
8.4. Considera-se a bola “fora” quando: 
 A parte da bola que entra em contato com o solo está 
completamente fora das linhas de delimitação da quadra. 
 A bola toca um objeto fora da quadra de jogo ou uma pessoa que 
não esteja em jogo. 
 Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a 
parte da rede localizada além das faixas laterais. 
 Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, 
de forma total ou parcial. 
 Cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede. 
 
8.5. Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e 
espaço de jogo. A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além da zona 
livre. 
8.6. O técnico pode assumir a função de jogador, se estiver inscrito 
na súmula como jogador antes do inicio da partida. Desta forma, a equipe 
ficará sem técnico. 
 
9. TOQUES DA EQUIPE 
 
Será considerado toque, para a contagem dos três permitidos, 
apenas bola presa ou dominada, ou seja, não será interpretado como 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
28 
 
toques possíveis, sequências de batidas na bola entre um, dois ou mais 
jogadores, que tentam prender ou dominar a bola, sendo permitido 
amortecer o arremesso com a intenção de domínio da bola em situação de 
defesa própria e não espalmá-la para seu companheiro de equipe. 
O jogador na tentativa de defesa poderá utilizar apenas uma das 
mãos, desde que fique caracterizada a bola presa com as duas mãos pelo 
mesmo jogador. 
 
 9.1. Característicasdo Toque - A bola pode ser tocada com qualquer 
parte do corpo acima dos pés. Não será permitido receber, dominar, tocar 
ou passar a bola com os pés. 
 
10. INVASÃO 
Considera-se invasão toda e qualquer ação com o corpo que 
ultrapasse completamente a linha central da quadra ou toque na rede em 
posse de bola. 
 
11. SAQUE 
 O saque será realizado sempre pelo jogador que estiver na posição 
número 8 (oito): 
 O sacador não poderá exceder 08 (oito) segundos para efetuar o 
saque. 
 O saque pode ser efetuado em qualquer espaço dentro da quadra 
desde que nenhuma parte do corpo ultrapasse ou toque a linha 
delimitatória de 03 (três) metros até a linha central e um dos pés 
permaneça em contato com o solo. 
 Os jogadores após o saque devem efetuar rodízio seguindo a ordem 
determinada no início do jogo. 
 A bola deve ser lançada ou arremessada sem perder o contato inicial 
com a mão do sacador. 
 No saque, pode-se utilizar uma ou duas mãos. 
 O saque inicial, após cada ponto, início ou interrupção de jogo, só terá 
validade após o apito do árbitro. 
 Após o apito, o sacador não pode quicar a bola antes do arremesso. 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
29 
 
 
12. TEMPO TÉCNICO 
Cada equipe terá direito a solicitação de um tempo técnico por jogo, 
com intervalo de 1 (um) minuto. 
 
13. SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES 
A substituição deverá ocorrer durante o jogo através do rodízio ou 
banco de reservas. 
 Para que haja a substituição, o jogador da posição 09 (nove) deverá 
deixar a quadra, após o saque e o substituto entrar na posição 1 (um), 
mantendo-se sempre o número de 09 titulares em quadra, sendo no 
máximo 03 do sexo masculino, no caso de equipes mistas. 
 A substituição fora da regra acima poderá ocorrer por lesão ou 
impedimento de continuar em quadra um jogador em outra posição que 
não seja a 09 (nove). Para que ocorra, o árbitro deverá solicitar um “time-
out” (parada de tempo) e o jogador ser substituído, mantendo-se sempre a 
proporção acima. 
 Para que ocorra substituição quando há “banco de reservas”, o árbitro 
deverá solicitar um “time-out” e o jogador ser substituído, mantendo-se 
sempre a proporção já mencionada. A substituição de qualquer jogador 
será efetuada com pedido de tempo pelo treinador. 
 
14. CONDUTA DOS JOGADORES 
14.1. Conduta Desportiva: 
 Os jogadores devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais. 
 Os jogadores e equipe técnica devem aceitar as decisões dos 
árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las. 
 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam 
influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por 
sua equipe. 
 
14.2. Condutas Irregulares e suas Punições - as faltas por conduta 
irregular de menor intensidade é passível de advertência: 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
30 
 
 O árbitro deverá portar cartões “amarelo e azul”. O cartão 
amarelo deverá ser mostrado como advertência por conduta irregular de 
atletas. O cartão azul em caso de reincidência deverá ser mostrado e a 
equipe perderá a posse de bola e a outra equipe marcará um ponto. 
 Condutas grosseiras ou agressão determinará o final do jogo com 
vitória da equipe adversária, completando a pontuação necessária para 
atingir 15. A equipe declarada perdedora manterá a sua pontuação. 
 
15 - EQUIPE DE ARBITRAGEM 
 A equipe de arbitragem para uma partida é composta por: 
 O primeiro árbitro, 
 O segundo árbitro, 
 O secretário; 
 Dois auxiliares de linha em diagonal. 
 
15.1. Procedimentos: 
 Somente o primeiro e segundo árbitros podem apitar durante a 
partida. 
 O primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o 
rally. 
 O primeiro e segundo árbitros apitam ao final do rally, desde que 
estejam certos que uma falta tenha sido cometida e tenham identificado 
sua natureza. 
 Eles podem apitar quando a bola esta fora de jogo para indicar 
que autorizam ou rejeitam a solicitação de uma equipe; 
 Imediatamente após o apito dos árbitros para sinalizar a 
conclusão do rally, eles devem indicar, através dos sinais manuais oficiais. 
 
15.1.1. Se a falta foi apitada pelo primeiro árbitro, ele indicará: 
a) A equipe que saca; 
b) A natureza da falta; 
c) O jogador (a) faltoso (a) se necessário. 
 
O segundo árbitro seguirá os sinais manuais do primeiro árbitro, repetindo-
os. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
31 
 
 
15.1.2. Se a falta foi apitada pelo segundo árbitro, ele indicará: 
a) A natureza da falta; 
b) O jogador faltoso; 
 
Neste caso, o primeiro árbitro não mostra nem a natureza da falta nem 
o jogador faltoso, mas somente a equipe que saca. 
 
 O primeiro árbitro dirige a partida até o fim. Ele (a) tem autoridade 
sobre toda a equipe de arbitragem e membros das equipes, cabendo a 
ele a tomada de decisão final. 
 O primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e 
durante o jogo, se a área de jogo, equipamentos e as condições são 
apropriados ou não para o jogo. 
 O Secretário mantém a súmula de acordo com as regras 
cooperando com o segundo árbitro: 
 
a) Ele usa uma campainha ou outro aparelho sonoro para comunicar 
irregularidades ou sinalizar aos árbitros o que estiver sob sua 
responsabilidade. 
b) Faz o registro dos pontos marcados. 
c) Auxilia os árbitros no controle da ordem de saque e informa-os em 
caso de irregularidade 
d) Anuncia aos árbitros o fim do jogo através do último ponto da equipe 
ou o tempo de 15min esgotado. 
e) Em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, 
escreve ou permite ao capitão da equipe escrever na súmula sua versão 
sobre os fatos protestados. 
 
 
 Dois auxiliares de linha atuarão durante todo o jogo e não poderão 
ter vínculo com as equipes. 
 Devem se posicionar diagonalmente nas extremidades ao fundo da 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
32 
 
quadra. São responsáveis em sinalizar, através de bandeiras. 
 Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras 
(40 x 40cm), para sinalizar: 
 
a) a bola "dentro" e "fora", quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); 
b) a bola "fora", mas tocada por um jogador da equipe receptora; 
c) a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do 
espaço de cruzamento; 
d) qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer 
jogador durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada; 
e) a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à 
quadra adversária ou tocando a antena do seu lado da quadra; 
f) ante a solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua 
sinalização. 
 
16. SINALIZAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
33 
 
 
 
17 – POSICIONAMENTO DA EQUIPE DE ARBITRAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
34 
 
 
2. HANDEBOL POR ZONA 
 
JUSTIFICATIVA 
 As mudanças propostas no Jogo Adaptado ao Idoso “Handebol por 
Zona” tem como propósito aumentar a adesão dos atletas a essa prática 
esportiva. É uma modalidade rica em movimentos corporais, além de 
estimular a função cognitiva, importantes para a manutenção da 
qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. A modalidade 
e a sua difusão entre os atletas servem para aumentar as opções de 
intervenção junto ao público envelhecente. 
 
1. NÚMERO DE JOGADORES 
São 09 jogadores em quadra podendo cada equipe jogar com, no 
máximo, 3 atletas masculinos, nas modalidades mistas. 
 
2. QUADRA DE JOGO 
Quadrade voleibol, sem a rede e com as goleiras colocadas nas 
cabeceiras da quadra. 
3. BOLA 
 Bola de iniciação esportiva de borracha. 
 
4. DIMENSÕES E NOMENCLATURA DAS ZONAS 
Dividir e marcar a quadra em 06 zonas: 
 Áreas dos goleiros: entre a goleira e a zona de defesa, medindo 1,5m. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
35 
 
 Zonas de defesa: entre a área dos goleiros e as zonas mortas que 
separam as defesas e os ataques, medindo 3,5m. 
 Zonas mortas: entre as defesa e os ataques e no centro da quadra, 
separando os ataques, medindo 1m cada uma. 
 Zonas de ataque: entre as zonas mortas, medindo 2,5m cada uma. 
 
5. FORMAÇÃO 
Cada equipe se dividirá em 01 goleiro, 04 jogadores na defesa e 04 
jogadores no ataque: 
 Goleiro: posição 1. 
 Defesa: posições 2 a 5 postados na zona de defesa, lado a lado. 
 Ataque: posições 6 a 9 postados na zona de ataque lado a lado. 
 
6. RODÍZIO 
Acontece sempre na equipe que ataca, quando houver o gol ou a bola 
sair pela linha de fundo, tanto ao lado da goleira ou sobre a mesma. Sai 
o goleiro e vai para a posição 02 da defesa. Todos os jogadores da 
equipe atacante trocarão de posição, obedecendo à ordem numérica. O 
jogador da posição 05 vai para o ataque e o jogador da posição 09 vai 
para a posição 01 de goleiro. 
 
7. DESENVOLVIMENTO 
É feito o sorteio entre os goleiros das equipes para definir a posse de 
bola. O jogo inicia com o goleiro da equipe que ganhou o sorteio, 
passando para sua defesa. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
36 
 
A defesa poderá efetuar de dois a três passes, sendo o último o passe 
para seu ataque. O ataque adversário tentará interceptar esse passe, 
sendo permitido usar todo o corpo, inclusive os pés. 
O ataque poderá executar de dois a três passes, sendo o último o 
arremesso para o gol. A defesa da equipe adversária tentará impedir a 
passagem da bola, sendo permitido usar todo o corpo, inclusive os pés. 
Acontecendo o gol ou a bola saindo pela linha de fundo, tanto pelo lado 
como sobre a trave, a equipe atacante executará o rodízio. 
 O jogo reinicia com o goleiro que sofreu o ataque. 
 
8. PENALIDADES 
Cada vez que um jogador invadir a zona morta, a área do goleiro 
(no caso dos jogadores de defesa) ou “queimar” a linha de demarcação, 
será considerado falta. A penalidade será a perda da posse de bola para 
o adversário no local mais próximo da falta. 
Cada vez que uma equipe errar o número de passes, a bola 
reverterá para o adversário, na zona mais próxima da falta. 
 
9. SUBSTITUIÇÃO 
Será permitida a substituição de atletas com a bola parada. O 
atleta entrará no jogo no lugar do goleiro. Durante a substituição o 
árbitro deverá parar o cronômetro. Não haverá limite de substituições. 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 4 5 6 2 
119 8 7 
7 8 9 11
5 4 3 2 6 
1
1
1
1
1 
1 
1
1
1
1
DEF
ATA
1 
2 3 
6 
4 
7 
5 
8 9 
ÁREA DO GOLEIRO 
ZONA DE DEFESA 
ZONA DE ATAQUE 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
38 
 
 
3. BASQUETE RELÓGIO 
 
1.DEFINIÇÃO 
O Basquete Relógio é jogado por duas (2) equipes de nove (9) 
jogadores cada. O objetivo de cada equipe é o de marcar a maior 
pontuação na sua cesta no tempo de 10 minutos. A vencedora do jogo é 
a equipe que fizer o maior número de pontos ao final do tempo de jogo. 
A bola deverá ser passada, arremessada e quicada, respeitando as 
restrições dispostas nas regras abaixo. 
 
2. QUADRA 
 A quadra é a de basquetebol com tabelas em cada cabeceira. 
 
3. BOLA 
A bola deve ser esférica, feita de uma superfície externa de couro, 
borracha ou material sintético. 
 
4. EQUIPAMENTO 
 Tabelas (2) e suporte de tabelas; 
 Cestas (aros e redes). 
 
5. EQUIPAMENTO TÉCNICO 
 Relógio de jogo (cronômetro); 
 Placar; 
 Súmula de jogo. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
39 
 
 
4. OFICIAIS E SEUS ASSISTENTES 
 Os Oficiais deverão ser um árbitro para cada equipe durante a 
partida. Aos árbitros cabe: 
a) O árbitro inspecionará e aprovará todo equipamento a ser 
usado durante o jogo; 
b) Ele deverá ter a autoridade de parar o jogo quando as 
condições o justifiquem. Ele também deverá ter o poder de determinar 
que uma equipe perca o jogo por desistência, caso se recuse a jogar 
após ter sido instruída a fazê-lo ou se uma equipe, por suas ações, 
impedir que a partida seja disputada; 
c) Ele sempre tomará a decisão final. 
 
5. EQUIPES 
 Cada equipe consiste em 12 membros, sendo 09 jogadores titulares e 03 
reservas, dispostos de lado à tabela formando duas fileiras de testa. 
Também contará com um técnico e um capitão. 
Quando as equipes forem mistas, terão, no máximo, 03 jogadores do 
sexo masculino e 06 do sexo feminino. 
 
6. JOGADORES E SUBSTITUTOS 
 Nove (9) jogadores de cada equipe deverão estar na quadra, durante o 
tempo de jogo e poderão ser substituídos somente na posição 09. Os 
jogadores da fileira da direita, de frente para a tabela, ocuparão as 
posições de números ímpares, sendo que o primeiro jogador da fila 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
40 
 
estará ocupando a posição 01 e o último a 09. Os jogadores da fileira da 
direita, de frente á tabela, ocuparão as posições de números pares, de 
02 a 08, sendo a posição 02 a do primeiro jogador da fila e a de número 
8, a do último. 
 
7. CAPITÃO 
 Quando necessário, o capitão deverá ser o representante de sua 
equipe em quadra. Ele poderá se dirigir a um oficial para obter 
informações essenciais. Isto será feito de maneira cortês e somente 
quando a bola estiver morta. 
 
8. TEMPO DE JOGO 
 A partida consiste de um tempo de 10 minutos. Se a contagem 
estiver empatada ao final deste tempo, será acrescido mais 01 (um) 
minuto para o desempate. 
 
8. COMEÇO DE JOGO 
 O jogo começa, com as equipes em quadra com nove (09) jogadores, e, 
oficialmente pelo apito do árbitro e pelo jogador da posição 09 que 
passará a bola para o jogador da posição 08 e assim sucessivamente, 
sendo a bola passada alternadamente (ou zigue-zague) entre as duas 
fileiras até chegar ao jogador da posição 01. 
O deslocamento tem início com a passagem de bola do jogador da 
posição 09 para o jogador da posição 08, que mudará de posição 
seguindo o movimento da bola. O mesmo acontece com os jogadores de 
todas as outras posições, que se deslocarão após passarem a bola. 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
41 
 
9. POSIÇÃO DOS JOGADORES 
Os jogadores se posicionam de lado (distância de um metro entre 
os jogadores) para a tabela sobre os números colocados no solo (1 a 9), 
formando uma fileira de testa, com uma distância de 03 metros entre os 
participantes. O jogador da posição 01 deverá estar a 5 metros de 
distância da tabela. Para o arremesso, estará a 2 metros da tabela. 
(Diagrama 3) 
 
10. COMO A BOLA É JOGADA 
 No basquete, a bola é jogada com as mãos. A bola deverá ser 
passada para o colega em ordem decrescente, com o seu deslocamento, 
formando um zigue-zague até o jogador da posição 01. O jogador da 
posição 01, ao receber a bola, se deslocará quicando a bola (uma vez no 
mínimo), em direção à cesta e executará o arremesso. Após o arremesso 
deve pegar a bola e conduzi-la quicando até o final da sua fileira, 
passando pela esquerda ou por fora das fileiras, até chegar à posição 09, 
dando continuidade ao jogo, com a passagem da bola para o jogador da 
posição 08. 
 Será consideradapenalidade, caso o jogador não quique a bola, devendo 
retornar à posição de arremesso e recomeçar seu deslocamento 
executando o drible. Se não quicar após arremesso deverá voltar à 
posição de arremesso. 
Considera-se arremesso, segurar a bola com uma ou ambas as mãos e 
então projetá-la pelo ar, na direção da cesta. 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
42 
 
11. PONTUAÇÃO 
 A pontuação se dará da seguinte forma: 
 Cesta convertida: 03 pontos 
 Bola acerta no aro: 02 pontos 
 Bola acerta na tabela: 01 ponto 
 Não marcará ponto a equipe que não acertar a bola na tabela ou aro. 
Obs.: No caso de a bola não converter a cesta vale o último toque. Se 
terminar o tempo e a bola estiver sendo passada, deverá esperar a bola 
chegar até ser realizado o arremesso. 
 
12. SUBSTITUIÇÕES 
 A equipe poderá fazer até 03 (três) substituições, colocando o 
substituto na posição 09. Não poderá substituir para o arremesso. 
 
Diagra
ma 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
43 
 
 
4. CÂMBIO DE PRAIA 
 
1. NÚMERO DE JOGADORES 
Equipes com no mínimo 9 jogadores e no máximo 12 jogadores, sendo 
9 titulares e os demais são reservas, podendo a equipe realizar o rodízio 
com os 12 atletas. 
 
 2. QUADRA DE JOGO 
Quadra de voleibol de praia (8mX16m), fita de marcação nos quatro 
cantos, quatro bandeiras médias ao lado da quadra, para a marcação de 
uma linha imaginária de 2m a partir da linha imaginária central (abaixo da 
rede central), e rede em altura de 2m30cm. 
 
3. BOLA 
 Bola de voleibol oficial. 
 
4. TEMPO DE JOGO 
Um tempo de 15 minutos ou 15 pontos (conquistados por uma das 
equipes), o que ocorrer primeiro. Caso a partida esteja empatada será dado 
um tempo de 1min, caso continue empatado a equipe que vencer o rally 
após 1min vence a partida. As equipes não têm direito ao tempo durante o 
jogo. 
 
5. LOCAL PARA EVENTOS 
 O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade 
de quadras existentes nos locais reservados para jogos. 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
44 
 
 
6. ESTRUTURA DO JOGO 
 6.1 Cada equipe ocupará um lado da quadra com nove jogadores, 
sendo no máximo 3 homens na equipe. 
 6.2 O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 8 
arremessar a bola para a meia quadra oposta, não podendo a bola estar 
acima da borda superior da rede. No rodízio todos os jogadores da equipe 
trocam de lugar observando a ordem numérica sequencial das posições. 
6.3 Início da partida: Após o sorteio da posse de bola o início do jogo 
se dará pelo jogador da posição 8 que lançará a bola por cima da rede, para 
a meia quadra oposta, após todos os jogadores dessa equipe executam o 
rodízio. 
O saque será a bola arremessada, sempre por cima da rede, não 
podendo o jogador saltar e deverá ser respeitado a linha imaginária de 2m 
de distância da rede (sinalizada por duas bandeiras fora da quadra). A bola 
não pode estar acima da borda superior da rede no ato do saque. 
A recepção da bola será com bola presa, podendo ser executados no 
mínimo um e no máximo três passes, sendo o terceiro, obrigatoriamente, o 
de arremesso pelo jogador da posição 8, que terá apenas uma 
oportunidade de jogar para o lado adversário, e este não poderá saltar. 
Será considerado toque, para a contagem dos três permitidos, apenas 
bola presa ou dominada, ou seja, não será interpretado como toque, 
possíveis sequências de batidas na bola entre um, dois ou mais jogadores. 
 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
45 
 
 
6.4 Reversão da bola: 
Somente quando a bola não ultrapassar a rede ou for arremessada 
para fora da meia quadra oposta na situação de saque. 
 
7. Pontuação: 
Será executada em “Tie Breack”. 
Será considerado ponto para a equipe adversária quando: 
 um jogador deixar a bola cair no chão; 
 o rodízio não for executado corretamente; 
 a bola for arremessada para fora da quadra de jogo; 
 o número de passes for incorreto; 
 não for respeitada a linha imaginária de 2m; 
 não for respeitada a posição de arremesso; 
 a bola arremessada não ultrapassar a rede; 
 O jogo reinicia com a posse de bola pela equipe que conquistou o 
ponto. 
 
8. Critério de desempate dentro dos grupos: 
1º - confronto direto; 
2º - menor número de pontos sofridos; 
3° - maior número de pontos feitos; 
3º - sorteio. 
 
 
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46 
 
DIAGRAMA 4 
 
 
 LIVRO DE REGRAS FGJAI 
 
47 
 
 
5. PETECA 
1. NÚMERO DE JOGADORES: 
6 jogadores por equipe. 4 titulares e 2 reservas. 
 
2. QUADRA DE JOGO 
Quadra a ser demarcada com linhas laterais correspondentes a sua 
extensão, ou seja, de 10m e linhas horizontais centro (rede), de 3m a partir 
da rede para cada meia quadra e de 5m para o limite da maia quadra. 
 
3. PETECA 
Peteca oficial. 
 
4. TEMPO DE JOGO 
2 tempos de 10 minutos corridos (sem pausa) 
 
6. ESTRUTURA DO JOGO 
 Os jogadores ocuparão as seguintes posições: 
 
Posição 1 – no lado direito no fundo da quadra. 
Posição 2 – no lado esquerdo no fundo da quadra. 
Posição 3 – no lado esquerdo frente à rede. 
Posição 4 – no lado direito frente à rede. 
Posição 5 e 6 – fora da meia quadra, em fila no lado direito. 
 
6.1 Rodízio: 
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48 
 
 O rodízio se dará no sentido horário . Todos os jogadores trocam de 
posição, saindo da quadra o jogador que ocupava a posição 4 e entrando o 
jogador da posição 6 para ocupar a posição 1. 
 
6.2 Desenvolvimento: 
 O início do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupar a posição 
1. O saque deverá ser uma batida com a palma da mão na peteca (podendo 
ser tanto no sentido ascendente como no descendente), devendo o jogador 
ficar atrás da linha de 3 m da quadra. 
 Dado o saque a equipa executa o rodízio. 
 A equipe adversária poderá tocar até três vezes para que a peteca 
ultrapasse a rede, podendo ser rebatida com qualquer parte do corpo. 
 
7. Pontuação: 
 Será considerado ponto para a equipe adversária quando: 
- O saque não ultrapassar a rede 
- O saque não for defendido. 
- A peteca não ultrapassar a rede após o terceiro toque. 
- A peteca for lançada para fora da quadra. 
 
8. Arbitragem: 
01 árbitro, 01 mesário e 01 auxiliar para cada equipe. 
 
 
 
 
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49 
 
6. BOCHA 
1. NÚMERO DE JOGADORES 
1 participante para jogos individuais e 3 participantes para jogos em 
equipe. 
 
2. QUADRA DE JOGO 
Medidas da cancha: 
- 24m de comprimento e 4m de largura 
- 12m para cada lado 
- 02m para cada área de lançamento 
 
3. BOLAS 
03 Bolas oficiais 
 
4. TEMPO DE JOGO 
 Sem limite de tempo. 
 
5. LOCAL PARA EVENTOS 
 O número de equipes inscritas deverá ser proporcional à quantidade 
de quadras existentes nos locais reservados para jogos. 
 
6. ESTRUTURA DO JOGO 
6.1 Desenvolvimento: 
- Na primeira área de fundo de cancha (primeiros 2 metros), vale tudo, 
tanto para o lançamento como para o local de parada do balim. 
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50 
 
- Na segunda área de fundo de cancha o lançamento é normal ou de 
inicio de jogo. 
- Na terceira área de fundo de cancha será permitido lançar e bochar. 
 Para bochar é necessário que haja uma bocha a uma distância de 0,25 
do balim. 
 Se ao bochar: 
- o balim não for atingidoou a bola mais próxima também não for 
atingida, mas o lançamento caiu dentro da circunferência dos 0,25 cm é 
válido o lançamento. 
- A bocha mais próxima quando tocada correr 0,70 cm ou mais, esta 
volta para a posição anterior e a bocha lançada é eliminada. Até 0,60 cm 
estará em jogo. 
O balim só estará em jogo quando ultrapassar a metade da cancha, e 
será intocável onde estiver ou parar. Quando não ultrapassar a metade da 
cancha se repete o lançamento até duas vezes, no terceiro o balim é 
passado para o adversário. 
 
7. PONTUAÇÃO: 
A forma de disputa poderá ser de eliminatória simples ou dupla. 
 
 
 
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7. ATLETISMO 
 
O triatlo adaptado é uma atividade organizada em três estações, 
composta de movimentos naturais como andar e correr, arremessar e 
lançar, nas quais os participantes vão somando pontos para as equipes, 
através dos resultados obtidos nas disputas individuais, nas diferentes 
provas. 
 
Participantes: Cada equipe terá 9 participantes para as disputas individuais. 
Tempo: pode ser estimado um tempo de 20 minutos para cada prova, 
totalizando uma hora para a atividade de atletismo. 
 
 7.1 Prova de Revezamento de Bastão 
 
Espaço físico: Pista de atletismo 
Material: 3 bastões, 1 trena de 50 m e 3 bandeirolas, sendo uma de cada 
cor. Obs. Cada cor corresponde a uma equipe. 
 
Marcação de Pistas: 
 Serão demarcadas 8 espaços numa distância de 50m cada 
dentro de uma pista de 400m. A zona de passagem do bastão será marcada 
10m antes e 10m após a linha demarcatória de cada distância. 
 
Formação: Cada equipe ficará em uma raia da pista e seus 8 componentes 
dispostos ao longo do percurso, a uma distância de 50 m entre si, sendo o 
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primeiro da equipe, o que estiver no ponto da largada, o portador do 
bastão. 
Desenvolvimento: Cada componente da equipe correrá com o bastão na 
mão um percurso de 50 m. Dada a largada, o primeiro componente com o 
bastão da início à corrida, ao completar os 50 m, alcançará o segundo 
componente, passar-lhe-á o bastão e este dará continuidade à corrida até 
alcançar o terceiro componente, e assim sucessivamente até chegar ao 
nono e último componente, que completará a prova. 
 
Será vencedora a equipe que ultrapassar primeiro a linha de chegada. 
Pontuação: 
1º lugar – 13 pontos 
2º lugar - 9 pontos 
3º lugar - 7 pontos 
 
 7.2 Prova de Arremesso de Peso 
Espaço físico: campo no centro da pista de atletismo. 
Material: 
- 3 pesos de 3 kg para equipes femininas e 3 pesos de 4 kg para equipes 
masculinas, sendo 1 peso por equipe. 
- 15 bandeirolas sendo 5 de cada cor, pois cada cor corresponde a uma 
equipe. 
- 1 trena. 
 
Marcação de pista: 
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 Para cada equipe, serão demarcadas linhas a cada 5 m, a contar 
da linha de arremesso, totalizando 25 m de extensão. Em cada linha serão 
colocadas as bandeirolas de marcação. Ao colocar as bandeirolas a cada 
linha de 5 m, nas corres das equipes, é interessante manter uma distância 
de 3m entre elas. Esta será a distância que os atletas alinhados para o 
arremesso manterão entre si. 
 
Formação: 
 As equipes perfilam-se atrás da primeira linha de arremesso e 
de frente para a bandeirola de identificação de sua equipe, mantendo uma 
distância de 3 m entre cada fileira. 
 
Desenvolvimento: 
 A posição de arremesso é de frente para as bandeirolas 
indicativas de sua equipe. No momento do arremesso pode ser dado até 
três passos, desde que não ultrapasse a linha limite. Ate o momento do 
arremesso o peso deverá estar encostado no pescoço e na clavícula. 
 O primeiro participante de cada equipe arremessará o peso 
dando início à prova, sendo que será efetuado um arremesso por 
participante. 
 Após cada arremesso será medida a distância alcançada nas 
disputas individuais. As distâncias alcançadas pelos arremessos individuais 
serão somadas por equipe e será vencedora a equipe que registrar a maior 
distância no somatório dos arremessos. 
 
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Pontuação: 
1º lugar – 13 pontos 
2º lugar - 9 pontos 
3º lugar - 7 pontos 
 
 7.3 Prova de Lançamento de Pelota 
 
Espaço físico: Campo no centro da pista. 
 
Material: 9 pelotas de 300 gramas, 15 bandeirolas, sendo 5 de cada cor e 
uma trena de 50 metros. 
 
Marcação da pista: 
 Para cada equipe, serão demarcadas linhas a cada 5 metros, a 
contar do ponto de lançamento, totalizando 25 metros de extensão. 
 Pode ser usada a mesma marcação da prova de arremesso. 
 
Formação: 
 As equipes perfilam-se atrás da primeira linha de lançamento e 
de frente para a bandeirola de identificação de sua equipe, mantendo uma 
distância de 3 metros entre cada fileira. 
 
Desenvolvimento: 
 A posição de lançamento é de frente para as bandeirolas 
indicativas de sua equipe. No momento9 do lançamento pode ser dado até 
três passos, desde que não ultrapasse a linha limite. A pelota deverá ser 
lançada por cima da cabeça com uma das mãos. 
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 O primeiro participante de cada equipe lançará a pelota dando início 
à prova, sendo que será efetuado um lançamento por participante 
 Após cada lançamento será medida a distância alcançada nas 
disputas individuais. As distâncias alcançadas pelos lançamentos individuais 
serão somadas por equipe e será vencedora a equipe que registrar a maior 
distância no somatório dos lançamentos. 
A equipe que somar a maior distância alcançada ficará em primeiro lugar. 
Pontuação: 
1º lugar – 13 pontos 
2º lugar – 9 pontos 
3º lugar – 7 pontos 
 
 Será vencedora do triatlo adaptado a equipe que obtiver o maior 
número de pontos somados pelas classificações nas diferentes estações. 
Em caso de empate vencerá a equipe com o participante mais idoso. 
 
Facilitadores: 9, sendo 1 organizador, que faz a contagem dos pontos e oito 
auxiliares, que são os motivadores e que registram as participações e 
auxiliam na execução das tarefas. 
 
 
 
 
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ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO 
DE ATIVIDADES FÍSICAS 
 Doralice Orrigo da Cunha Pol 
 
 Com o objetivo de continuar oportunizando a promoção da 
saúde, assim como seguir incrementando a expectativa de vida é necessário 
trabalhar em áreas afins para conseguir uma dinâmica de ascensão de 
resultados satisfatórios. 
 Neste caminho, necessitamos despertar as possibilidades de 
adquirir por meio do organismo dos envelhecentes, uma metodologia, com 
a união da Educação Física e em plena concordância com a Medicina 
possamos oportunizar a criação de um planejamento por meio de 
atividades físicas com maiores exigências respeitando a individualidade e 
conhecendo o corpo do nosso praticante em busca de uma melhor 
qualidade de vida e de bem estar. 
 
 Se você tiver estes sintomas: 
 
1-dor ou pressão torácica; 
2-variações anormais de frequência cardíaca; 
3-taquicardia(aumento dos batimentos) ou 
bradicardia(diminuição dos batimentos cardíacos) 
4-arritmias, enjôos, palpitações, palidez no rosto; 
5-náuseas ou vômitos após o esforço; 
6-persistência da taquicardia após os 10 minutos de esforço 
realizado; 
7-persistência de fadiga transcorridos 24 horas após o esforço 
 
 Então você deve suspender o exercício físico. 
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 Quando você fizer atividade física lembre-se: 
 
1-Não acorde e façaexercício de imediato; movimente-se naturalmente 
para depois realizar a atividade. 
2-Procure se alimentar antes, mas uma alimentação leve; 
3-Faça alongamentos iniciais e finais; 
4-Beba líquido; 
5-Use roupa confortável; 
6-Sapatos adequados para cada atividade; 
7-Utilize do seu limite, não esquecendo que cada organismo é um, não 
queira fazer o que o seu colega ou amigo faz. Ok! 
 
 Na caminhada: 
 
 Se fores iniciante deves começar devagar, ou seja, com 3 
minutos durante quinze dias; após a primeira quinzena aumente um 
minuto, e vá aumentando um minuto por quinzena em ritmo moderado e 
confortável. Posteriormente, pode se praticada diariamente durante 30 
minutos que é o suficiente. 
 Faça sempre alongamento antes e depois da caminhada. 
 Você não pode acordar e sair realizando atividade física, 
movimente seu corpo naturalmente primeiro em casa, com hábitos de 
higiene e alimentação, posteriormente faça o seu exercício. 
 Caminhe em lugares planos e adequados evitando subidas 
(lombas). Use roupas e sapatos adequados para a caminhada, procure 
respirar profundamente e de forma descontraída, observe a natureza ao 
seu redor e sinta a felicidade de viver. 
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 Na Piscina: 
 
 1-Faça uma alimentação leve antes da aula; 
 2-Antes de entrar na água urine; 
3-Tome uma ducha em todo o corpo, iniciando pelas mãos, pés 
e pernas, costas e coluna cervical (atrás do pescoço) para se 
proteger do cloro e quebrar o calor do corpo; 
4-Use touca; 
5-Não sente nas bordas da piscina; 
6-Suba e desça sempre pela escadinha; 
7-Não corra nas bordas da piscina; 
8-Leve uma toalha ou roupão para se proteger do frio, 
principalmente nas costas. 
9-Quando estiver muito frio, não seque o cabelo após a aula, e 
sim coloque apenas um a touca de lã ou chapéu para manter o 
calor da cabeça; o secador esquenta demais a cabeça para sair 
para o frio; 
10-Coloque uma manta ou lenço em volta das vias aéreas (nariz 
e boca) para se proteger do resfriamento destas, respirar o ar 
gelado pode gerar uma gripe, sinusite ou rinite; 
11-Procure fazer seus exercícios de forma tranqüila e 
respeitando seus limites; 
 
Busque sempre algo para se ocupar assim como a alegria de 
viver! 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
NITZKE, Kassius. Caderno Universitário de Atividades Físicas para Terceira 
Idade, Faculdade SOGIPA, Porto Alegre, 2013. 
 
NÓBREGA, Antonio Claudio Lucas da et al. Posicionamento Oficial da 
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de 
Geriatria e Gerontologia: Atividade Física e Saúde do Idoso. Revista 
Brasileira de Medicina do Esporte. V.5, nº 6. Novidez 1999. 
 
MAZO, Giovana Zarpellon et aL. Educação Física e o Idoso: Concepção 
gerontológica. Porto Alegre: Sulina, 2001. 
 
MOREIRA, Carlos Alberto. Atividade Física na Maturidade: avaliação e 
prescrição de exercícios. Rio de Janeiro: Schape, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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