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Artes Visuais e Pesquisa _- Tema 4

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DESCRIÇÃO
A pesquisa em Artes Visuais e a sua dimensão prática na construção de conhecimento sobre o
fazer artístico e os objetos culturais.
PROPÓSITO
Compreender a pesquisa em Artes Visuais na academia e os modelos de projetos para entender
a prática de produção de conhecimento sobre os objetos artístico-culturais e históricos, assim
como para ofertar a plena dimensão de não separar a docência e a pesquisa.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar o histórico e o status quo da pesquisa em Arte nas universidades do Brasil
MÓDULO 2
Reconhecer a estruturação de um projeto de pesquisa em Artes Visuais
MÓDULO 3
Formular novas formas de escrita em projetos de pesquisa em Arte
INTRODUÇÃO
Para toda pesquisa se faz necessária a delimitação de uma pergunta sobre o que será
abordado. É essa pergunta que conduzirá todo processo e será responsável pela motivação à
procura de respostas. Neste tema, você será provocado a entender o que é a pesquisa em Artes
Visuais. Por conta disso, serão propostos objetos de pesquisa. Ofertaremos dados e
informações, e você deve fazer as buscas, organizar os documentos e criar interpretações, para
que a pesquisa possa ser conduzida. Vamos lá?
COMO PESQUISAR ARTES VISUAIS E QUAL O
SEU HISTÓRICO NO BRASIL?
Neste vídeo, a professora abordará as características da pesquisa em Artes Visuais e seu
histórico no Brasil.
MÓDULO 1
 Identificar o histórico e o status quo da pesquisa em Arte nas universidades do Brasil
PESQUISA EM ARTE NAS UNIVERSIDADES
DO BRASIL
Pesquisador, você sabe do que precisa? Escolher um assunto, delimitar um objeto, criar
perguntas e investigar sobre elas. Reúna dados e estude as informações coletadas. Depois, veja
se é capaz de responder algumas perguntas sobre o que aprendeu.
Vamos lá?
DEMONSTRAÇÃO
Qual e como é o cenário das pesquisas sobre Artes Visuais realizadas no Brasil?
Essa informação pode ser encontrada em qualquer lugar? Com qualquer um? Não! Essa busca
deve ser feita nas academias, nas universidades.
Imagem: Ministério da Educação
 Logo da e-MEC
O Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, do Ministério da Educação
(Cadastro e-MEC), é um importante instrumento de pesquisa para o levantamento dos cursos
vigentes. Tomando como premissa os cursos de bacharelado, por meio da palavra-chave “Artes
Visuais” chega-se a um panorama composto por 27 cursos de bacharelados em atividade,
ofertados em 13 estados, além do Distrito Federal: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e São Paulo.
A seguir é possível verificar a localização e o componente curricular de alguns casos
selecionados. Confira exemplos de graduações em instituições públicas e componentes
curriculares, de acordo com o cadastro e-MEC.
Região Sudeste - MG, RJ e SP.
Imagem: Shutterstock.com
MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
RJ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Aplicadas
Português Instrumental; Fundamentos da Comunicação; Estudos
Transdisciplinares; Modelagem Bi e Tridimensional; Desenho de
Observação e Expressão; História Geral da Arte; Química
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
Inorgânica; História da Arte Moderna; Segurança no Trabalho e Meio
Ambiente; Modelagem e Conformação Cerâmicas; Modelagem do
Corpo Humano; Design e Expressão Artística; Computação; História
da Arte Brasileira; Ciência dos Materiais; Moldagem; Modelagem;
Cerâmica; Arte Contemporânea; Cooperativismo e Economia
Solidária; Gestão de Pequenos Empreendimentos; Legislação
Trabalhista e Empresarial; Edição Gráfica e Eletrônica; Marketing,
Vendas e Distribuição; Organização da Produção; Língua Brasileira
de Sinais (LIBRAS).
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
História da Arte; Estética e Teoria da Arte; Arte e Antropologia;
História da Arte no Brasil; Processos e Modalidades (Desenho,
Pintura, Escultura, Gravura, Dança, Teatro, Música, Fotografia,
Cinema, Vídeo); Arte e Institucionalização; Arte e Materialidade; Arte
e Visualidade; Tópicos Especiais em Artes Visuais; Laboratório de
Arte; Pintura e Intermeios; Performance; Sistemas de Artes em Rede.
Artes
Visuais -
Escultura
Oficina de Criação; Oficina de Fôrmas; Desenho Artístico; Teoria da
Imagem; Metodologia da Pesquisa; Estética; Oficina de Criação;
Modelo Vivo; Representações 3D; Escultura; Teorias da Arte
Contemporânea; Exposição; Escrita de Artista; Arte: Ecologias (Top.
Exp.); Tópicos Experimentais; Arte e Subjetividade; Desenho
Anatômico; Desenho Artístico; Criação da Forma; Cultura Brasileira;
Mercado de Arte; Arte, Curador e Instituições; Geometria Descritiva;
Perspectiva; Preservação de Bens Culturais; Fotografia;
Computação Gráfica nas Artes; Libras; Figura Humana; Arte Pública;
Performance; Videoarte; Arte Digital; Escultura Cênica; Polímeros;
Cerâmica; Escultura em Madeira; Escultura em Pedra; Escultura em
Metal; História da Arte; Arte no Brasil.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Práticas de Oficina; Pintura; Desenho Artístico; Modelagem; História
da Arte; Arte Fotográfica; Escultura; Cerâmica; Gravura; Metodologia
de Pesquisa em Artes Visuais; História da Arte Brasileira;
Fundamentos Filosóficos da Arte Educação; Plástica; Computação
Gráfica; Desenho de Propaganda; Desenho Animado; Preservação e
Restauro I: Fundamentos e conceitos; Processos Pedagógicos
Voltados para o Corpo na Arte; Política Educacional: Organização da
Educação Brasileira; Psicologia e Educação; Escola e Cultura; Libras
e Educação de Surdos.
Região Sul - RS e SC.
Imagem: Shutterstock.com
RS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
SC FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Ateliê de Materiais Expressivos; Ateliê de Processos Criativos;
Fundamentos da Linguagem Visual; Fundamentos do Desenho;
Introdução à Arte Contemporânea; Introdução às Artes Visuais;
Técnicas de Leitura e Produção de Texto; Teorias da Arte; Filosofia da
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Arte e da Cultura; Iconologia da Arte; Percepção Tridimensional;
Desenho da Figura Humana; Introdução à Escultura; Introdução à
Gravura; Introdução à Pintura; Introdução à Fotografia; Semiótica;
Análise da Produção Artística; Pesquisa em Arte; Prática Profissional;
Projeto de Graduação em Artes Visuais.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
História, Teoria e Crítica da Arte; Metodologia da Pesquisa; Introdução
à Bidimensionalidade; Fundamentos Sociofilosóficos da Arte e da
Educação; Fundamentos e Prática da Docência e da Criação Visual;
Vanguardas e Neovanguardas: Rupturas e Transformações do Corpo;
Introdução ao Desenho Gráfico; Oficina de Materiais em Artes Visuais;
Produção Textual; Processos de Criação e Análise de Imagem;
Introdução à Imagem em Movimento; Introdução à Fotografia;
Introdução à Tridimensionalidade; História, Teoria e Crítica da Arte
Contemporânea; Elaboração de Projetos em Arte; Análise e Produção
de Textos em Arte; Ateliê de Orientação de Projeto em Poéticas
Visuais.
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Teoria e História da Arte; Introdução à Fotografia; Introdução à
Linguagem Gráfica; Introdução à Linguagem Pictórica; Introdução ao
Desenho; Introdução à Linguagem Tridimensional; Linguagem
Fotográfica; Processo Gráfico; Processo Pictórico; Desenhocomo
Expressão; Fazer Cerâmico; Laboratório de Criatividade; Multimeios;
Linguagem Escultórica; Imagem e Movimento; Estética e Crítica da
Arte; Representações Pictóricas; Instalação Multimídia; Poéticas do
Desenho; Arte e Cultura; Interlocuções Pictóricas; Desenho Digital;
Pesquisa em Artes Visuais; Arte e Agendamentos Culturais;
Performance; Artes Midiáticas; Animação Digital; Interfaces Gráficas.
Região Centro-Oeste – GO e MS.
Imagem: Shutterstock.com
GO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
MS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
javascript:void(0)
javascript:void(0)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Desenho; Campo Tridimensional; História da Arte; Poéticas Visuais
Contemporâneas; Circuitos da Arte; Cerâmica; Fotografia; Arte
Brasileira; Pintura; Poéticas do Desenho; Arte Contemporânea; Arte e
Tecnologia; Teoria da Imagem e Cultura Visual; Performance e
Poéticas do Corpo; Arte e Vídeo; Processos Curatoriais; Expografia
e Montagem; Serigrafia; Arte na América Latina; Litografia.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Arte Brasileira; Arte e Linguagem; Estética e Teoria da Arte;
Fundamentos da Cultura e Cultura Brasileira; Fundamentos do
Desenho e da Imagem Digital; Fundamentos da Linguagem Visual;
História da Arte; Fotografia; Vídeo; Arte Digital; Cerâmica; Desenho
Digital; Desenho Artístico; Escultura; Gravura; Pintura; Gestão em
Artes Visuais; Pesquisa em Arte.
Região Nordeste – BA e PB.
Imagem: Shutterstock.com
BA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
PB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
NOME DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Plásticas
História da Arte; História da Arte Brasileira; Pintura; Composição
Decorativa; Conservação e Restauração de Obra de Arte; Teoria
da Percepção Visual; História da Arte Contemporânea;
Metodologia do Projeto.
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javascript:void(0)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
NOME
DO
CURSO
COMPONENTES CURRICULARES
Artes
Visuais
Análise e Exercícios Técnicos e Materiais Expressivos; Análise das
Linguagens Artísticas Contemporâneas; Arte no Brasil; Artes da Fibra;
Artes do Corpo; Artes na Paraíba e no Nordeste; Cenografia;
Cerâmica; Cinema; Crítica de Arte; Ensino das Artes da Educação
Inclusiva; Ensino das Artes Visuais e as Novas Tecnologias; Ensino
das Artes Visuais em Instituições Culturais e Sociais; Estética e
História das Artes; Evolução das Artes Visuais; Figurino; Fundamentos
da Arte e da Educação; Fundamentos da Comunicação e Expressão
Humana; Fundamentos da Linguagem Visual; Gravura; História da
Arte; História da Estética; História do Design; História do Ensino das
Artes Visuais; Introdução à Museologia; Introdução ao Cinema;
Introdução ao Cinema de Animação; Criação de Textos; Laboratório
de Criação de Textos; Leitura de Imagens; Metodologia da Pesquisa
em Artes Visuais; Metodologia do Ensino das Artes Plásticas;
Metodologia do Ensino das Artes Visuais; Metodologia do Trabalho
Científico; Desenho; Gravura; Plástica; Pintura; Política Cultural;
Princípios da Conservação e Restauro; Programação Visual e as
Visualidades no Ensino das Artes Visuais; Pesquisa em História
Social da Arte; Arte e Mercado; Curadoria e Montagem de Eventos em
Artes Visuais; Teorias da Arte na Era da Globalização; Artes Visuais e
Tecnologias; Cerâmica; Desenho; Escultura; Estética.
Os dados levantados e apresentados acima nos ajudam na compreensão, a partir do recorte
“instituições públicas” e “bacharelado em Artes Visuais”, da distribuição dessa oferta de
formação no território nacional, como o mapa que segue.
Veja que há maior concentração de ofertas de cursos de bacharelado em Artes nas regiões
Sudeste e Sul, seguidas das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, apenas o estado
do Pará apresentou oferta de graduação, dentro do recorte de levantamento aqui apresentado.
Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta.
 Levantamento no e-mec, a partir do filtro "bacharelados em artes visuais em funcionamento
no Brasil".
Certamente surgem perguntas a partir da verificação desses dados. É sobre a potencialidade
destes que vamos colocar a “mão na massa” a partir de agora, ou seja, construindo um cenário
de práticas de pesquisa a partir dos dados apresentados até aqui.
Cabe destacar, antes de prosseguirmos, que uma pesquisa quantitativa se torna importante pela
potencialidade da verificação dessas informações e “compreensão profunda de certos
fenômenos sociais apoiados no pressuposto da maior relevância do aspecto subjetivo da ação
social”. (GOLDENBERG, 2004, p. 49).
O contexto nos trouxe novas perguntas, certo? Então, vamos lá.
Podemos prosseguir com uma pergunta norteadora: em que medida esses dados levantados
no e-MEC refletem o cenário de pesquisas em Artes nas universidades do Brasil?
MÃO NA MASSA
1. NO CADASTRO NACIONAL DE CURSOS E INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO É POSSÍVEL
VERIFICAR OS CURSOS VIGENTES NO PAÍS. NO CASO DE ARTES
VISUAIS, O LEVANTAMENTO APONTA QUE:
A) 27 cursos de licenciatura estão espalhados pelas 27 unidades federativas.
B) 27 cursos de bacharelado estão espalhados pelas 27 unidades federativas.
C) 27 cursos de licenciatura são ofertados em 13 estados e Distrito Federal.
D) 27 cursos de bacharelado são ofertados em 13 estados e Distrito Federal.
E) 27 cursos de bacharelado oferecidos exclusivamente na região Sudeste.
2. A OFERTA DE CURSOS DE BACHARELADO EM ARTES VISUAIS NO
BRASIL:
A) Concentra-se na região Norte do Brasil.
B) Inexiste na iniciativa pública.
C) Prioriza a formação clássica, de influência francesa.
D) Ocorre principalmente no eixo Sudeste-Sul do Brasil.
E) Não possuem Conceito de Curso satisfatório.
3. NO CADASTRO DO E-MEC É POSSÍVEL VERIFICAR QUE HÁ 27
CURSOS DE BACHARELADO EM ARTES VISUAIS EM ATIVIDADE NO
BRASIL. NESTE PANORAMA É POSSÍVEL VERIFICAR A:
A) Concentração dos cursos na região Nordeste.
B) Concentração dos cursos nas regiões Nordeste e Sudeste.
C) Concentração dos cursos na região Centro-Oeste.
D) Concentração dos cursos nas regiões Sul e Norte.
E) Concentração dos cursos nas regiões Sul e Sudeste.
4. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) ESTIPULA SETE
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O CAMPO “LINGUAGENS E SUAS
TECNOLOGIAS” NA ETAPA DO ENSINO MÉDIO. DENTRE ELAS ESTÁ A
MOBILIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM NO UNIVERSO DIGITAL,
CONSIDERANDO SUAS DIMENSÕES TÉCNICAS, CRÍTICAS, CRIATIVAS,
ÉTICAS E ESTÉTICAS. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE TRAZ UMA
LINGUAGEM ESPECIFICAMENTE DIGITAL:
A) Vídeos.
B) Pinturas.
C) Gravuras.
D) Performances.
E) Podcasts.
5. CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR:
“COMO UMA PESQUISA EM ARTE, E ESPECIALMENTE EM ARTES
PLÁSTICAS, PODE ENCONTRAR ESPAÇO, NO CAMPO DAS CIÊNCIAS
HUMANAS, AO LADO DE DISCIPLINAS PATENTEADAS COMO A HISTÓRIA
DA ARTE OU A ESTÉTICA, EM OUTROS TERMOS, DISCIPLINAS QUE
VISAM UM AVANÇO DO CONHECIMENTO E QUE, QUANTO A SEUS
MÉTODOS, SE ESMERAM NOTADAMENTE EM MANIPULAR CONCEITOS
EM VEZ DE PINCÉIS OU TESOURAS? ESTA É UMA DAS QUESTÕES QUE
A PRESENTE COMUNICAÇÃO SE PROPÕE A ABORDAR. ASSIM, APEGAR-
ME-EI MAIS PARTICULARMENTE A SITUAR O USO QUE SE FAZ DO
CONCEITO EM ARTES PLÁSTICAS, POIS UM PESQUISADOR EM ARTES
PLÁSTICAS, A DESPEITO DE ALGUNS, UTILIZA OS CONCEITOS. LONGE
DE DESDENHÁ-LOS, ELE OS USA E OS TRABALHA. MAS ELE OS
TRABALHA DE MANEIRA DIFERENTE. EM TROCA, É DIFERENTEMENTE
TRABALHADO POR ELES. POR QUE RAZÕES? PORQUE ELE TRABALHA
TAMBÉM (NO) O CAMPO DO SENSÍVEL. UM PESQUISADOR EM ARTES
PLÁSTICAS, COM EFEITO, OPERA SEMPRE, POR ASSIM DIZER, ENTRE
CONCEITUAL E SENSÍVEL, ENTRE TEORIA E PRÁTICA. ENTRE RAZÃO E
SONHO. MAS QUE A PALAVRA ENTRE, AQUI, ABSOLUTAMENTE NÃO NOS
ILUDA, POIS, PARA NOSSO PESQUISADOR, SE TRATA DE OPERAR NO
CONSTANTE VAIVÉM ENTRE ESSES DIFERENTES REGISTROS”.LANCRI, JEAN. MODESTAS PROPOSIÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES DE
UMA PESQUISA EM ARTES PLÁSTICAS NA UNIVERSIDADE. O MEIO
COMO PONTO ZERO. PORTO ALEGRE: UFRGS, 2002.
CONSIDERANDO O EXPOSTO NO TEXTO, É CORRETO AFIRMAR QUE
O(A) PESQUISADOR(A) EM ARTES:
A) Ignora os conceitos.
B) Trabalha na dimensão objetiva.
C) Faz uso apenas da prática.
D) Alia conceitos à sensibilidade.
E) Preocupa-se apenas com a poética.
6. PARA A INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA NAS
ARTES É FUNDAMENTAL HAVER:
A) Uma questão.
B) Uma obra de arte.
C) Um(a) artista.
D) Uma hipótese.
E) Uma conclusão.
GABARITO
1. No Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, do Ministério da
Educação é possível verificar os cursos vigentes no país. No caso de artes visuais, o
levantamento aponta que:
A alternativa "D " está correta.
O Cadastro e-MEC é um importante instrumento de pesquisa para o levantamento dos cursos
vigentes. Sobre os cursos de Artes visuais chega-se a um panorama 27 cursos de bacharelados
em atividade, ofertados em 13 estados, além do Distrito Federal: Bahia, Espírito Santo, Goiás,
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
2. A oferta de cursos de bacharelado em Artes Visuais no Brasil:
A alternativa "D " está correta.
Com base nos dados levantados sobre os cursos de bacharelados em Artes Visuais, observa-se
uma incidência de oferta maior no eixo Sudeste-Sul. Obviamente pode haver uma predominância
de alguns segmentos em outras regiões, como arte-educação ou licenciatura em Artes Visuais no
Norte e Nordeste, mas a questão está baseada no levantamento feito dos cursos de bacharelado.
3. No Cadastro do E-Mec é possível verificar que há 27 cursos de bacharelado em Artes
visuais em Atividade no Brasil. Neste panorama é possível verificar a:
A alternativa "E " está correta.
Há maior concentração de ofertas de cursos de bacharelado em Artes nas regiões Sudeste e Sul,
seguidas das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, apenas o estado do Pará
apresentou oferta de graduação, segundo o cadastro E-mec.
4. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estipula sete competências específicas
para o campo “Linguagens e suas Tecnologias” na etapa do Ensino Médio. Dentre elas
está a mobilização de práticas de linguagem no universo digital, considerando suas
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas. Assinale a alternativa que traz
uma linguagem especificamente digital:
A alternativa "E " está correta.
A transmissão de áudios, conhecidos como podcasts, pode ser considerada uma linguagem do
universo digital, passível de utilização no conjunto de linguagens e tecnologias. Um exemplo sobre
o tema é a iniciativa do SP-Arte, com seus episódios sobre a Arte Brasileira em formato de
podcasts.
5. Considere o texto a seguir:
“Como uma pesquisa em Arte, e especialmente em Artes Plásticas, pode encontrar
espaço, no campo das Ciências Humanas, ao lado de disciplinas patenteadas como a
História da Arte ou a Estética, em outros termos, disciplinas que visam um avanço do
conhecimento e que, quanto a seus métodos, se esmeram notadamente em manipular
conceitos em vez de pincéis ou tesouras? Esta é uma das questões que a presente
comunicação se propõe a abordar. Assim, apegar-me-ei mais particularmente a situar o
uso que se faz do conceito em Artes Plásticas, pois um pesquisador em Artes Plásticas, a
despeito de alguns, utiliza os conceitos. Longe de desdenhá-los, ele os usa e os trabalha.
Mas ele os trabalha de maneira diferente. Em troca, é diferentemente trabalhado por eles.
Por que razões? Porque ele trabalha também (no) o campo do sensível. Um pesquisador
em Artes Plásticas, com efeito, opera sempre, por assim dizer, entre conceitual e sensível,
entre teoria e prática. entre razão e sonho. Mas que a palavra entre, aqui, absolutamente
não nos iluda, pois, para nosso pesquisador, se trata de operar no constante vaivém
entre esses diferentes registros”.
LANCRI, Jean. Modestas proposições sobre as condições de uma pesquisa em Artes
Plásticas na universidade. O meio como ponto zero. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
Considerando o exposto no texto, é correto afirmar que o(a) pesquisador(a) em Artes:
A alternativa "D " está correta.
Diferentemente de outros campos do conhecimento, a Arte, mais especificamente a pesquisa
sobre essa temática, trata indissociavelmente da relação entre objetividade e subjetividade, dada
a peculiaridade da obra de arte, dos objetos artísticos e dos juízos de valores relacionados à
estética e ao gosto. Com isso, alia conceitos teóricos e métodos à sensibilidade.
6. Para a iniciar a elaboração de um projeto de pesquisa nas Artes é fundamental haver:
A alternativa "A " está correta.
Todos os itens dizem sobre um projeto em Artes, mas somente uma questão norteadora, uma
dúvida, uma pergunta, é capaz de mobilizar a viabilidade de elaboração de um projeto. Ou seja,
para toda pesquisa é necessária a identificação de uma questão.
GABARITO
COMO VOCÊ SE SAIU? VAMOS PENSAR ESSAS
QUESTÕES A PARTIR DE UM PESQUISADOR?
A professora Adriana Nakamuta conta a trajetória dela e serve como reflexão das questões que
você realizou. Vamos assistir:
TEORIA NA PRÁTICA
O breve levantamento na plataforma digital do Ministério da Educação (e-MEC) nos mostra
dados sobre a formação em Artes Visuais no Brasil, a partir de uma amostragem do ensino
público, na modalidade bacharelado.
Essa plataforma se apresenta como uma importante fonte de pesquisa, em caráter digital, para
levantamento de dados quantitativos. Outrossim, é por meio desses dados que podemos delinear
uma análise qualitativa sobre essa amostragem, para ponderar sobre as especificidades das
formações e a consolidação de grupos de pesquisa no Brasil dentro das universidades.
Observe duas realidades: a composição do curso da Universidade Federal da Paraíba e da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir dos dados apresentados, podemos concluir
que uma contém temáticas regionais como “História da Arte na Paraíba” na formação de um
pesquisador e, na outra, em decorrência do seu próprio histórico oriundo da AIBA e da Escola
Nacional de Belas Artes, a formação do pesquisador concentra-se nas subdivisões de habilitação
em Pintura e/ou Escultura.
A estrutura curricular também vai conduzir ao aparecimento de grupos de pesquisa,
formação/criação de cursos de pós-graduações e até mesmo especialidades de estudos em
determinadas instituições. Para isso, observe, por exemplo, duas plataformas de projetos de
pesquisa.
UFPB
A plataforma da UFPB apresenta projetos relativos aos acervos de arte na Paraíba.
Imagem: UFPB/Shutterstock.com
 Grupo de pesquisa em Artes da UFPB, 2021.
UFMG
A plataforma da UFMG apresenta projetos com pesquisas que dialogam sobre técnicas e
procedimentos tradicionais como arte em barro – já que Minas possui um rico acervo de
esculturas devocionais históricas, diversidade de linguagens – e cinema e teatro, e temas
contemporâneos, como experiências decoloniais.
Imagem: UFMG/Shutterstock.com
 Grupos de pesquisa em Artes da UFMG, 2021.
As plataformas são importantes instrumentos de pesquisas que, por sua vez, colaboram com o
mapeamento das informações relativas aos grupos de pesquisas, aos pesquisadores
envolvidos e às temáticas/objetos em desenvolvimento. Os resultados das pesquisas
compõem os periódicos científicos, também liderados por grupos e pesquisadores nas
universidades, assim como os informes e exposições dos resultados em eventos científicos
realizados pelas associações organizadas.
PARA REFLETIR
Quantas questões estão passando na sua cabeça? Sentiu vontade de saber mais? Quem sabe
conhecer mais sobre seu curso?
Faça isso! Busque sempre. Não se atenha somente à reprodução, o campo da pesquisa precisa
de sua ação. Organize as anotações, será importante.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. UM PROJETO DE PESQUISAEM ARTES VISUAL É COMPOSTO POR
ETAPAS DE PESQUISA. ENTRETANTO PARA A INICIAR A ELABORAÇÃO
DE UM PROJETO DE PESQUISA É NECESSÁRIO:
A) Um(a) artista a ser investigado.
B) Uma hipótese a ser confirmada.
C) Uma metodologia de análise .
D) Uma obra de arte a ser analisada.
E) Uma questão norteadora.
2. CONFORME FORTIN E GOSSELIN (2014, P. 1), A PESQUISA NAS ARTES
ENGLOBA TRÊS TIPOS DIFERENTES DE ABORDAGENS: A PESQUISA
SOBRE ARTES, PARA AS ARTES E EM ARTES. ASSINALE A ALTERNATIVA
QUE CONTÉM A RELAÇÃO CORRETA ENTRE O TIPO DE PESQUISA E SEU
RESPECTIVO EXEMPLO:
A) Pesquisa em Artes – compreensão de determinada técnica para desenvolvimento de estudos
e treinos para aprimoramento de menor impacto.
B) Pesquisa sobre Artes – compreensão do impacto dos dispositivos eletrônicos entre
dançarinos e iluminação.
C) Pesquisa em Artes – tem por resultado tanto um produto textual quanto uma obra de arte.
D) Pesquisa para Artes – compreensão da biografia de determinado artista para análise do
contexto histórico social da época.
E) Pesquisa sobre Artes – exclusiva para doutorados, tem por resultado produtos textuais que
fazem grande uso de imagens.
GABARITO
1. Um projeto de pesquisa em Artes visual é composto por etapas de pesquisa.
Entretanto para a iniciar a elaboração de um projeto de pesquisa é necessário:
A alternativa "E " está correta.
Os elementos elencados podem ser objetos de análise em um projeto em Artes, mas somente
uma questão norteadora, uma dúvida, uma pergunta, é capaz de mobilizar a viabilidade de
elaboração de um projeto.
2. Conforme Fortin e Gosselin (2014, p. 1), a pesquisa nas Artes engloba três tipos
diferentes de abordagens: a pesquisa sobre Artes, para as Artes e em Artes. Assinale a
alternativa que contém a relação correta entre o tipo de pesquisa e seu respectivo
exemplo:
A alternativa "C " está correta.
A pesquisa em Artes tem o duplo esforço de considerar não apenas a reflexão sobre a obra
escrita como também apresentar o resultado prático, ou seja, a obra em si. Trata-se de um dos
grandes esforços dessa área que associa objetividade e subjetividade, pois o artista também
cumpre o papel de pesquisador.
MÓDULO 2
 Reconhecer a estruturação de um projeto de pesquisa em Artes Visuais
CONSTRUINDO UM PROJETO DE PESQUISA
Neste vídeo, a professora Flávia Miguel de Souza apresentará alguns caminhos para se delimitar
as escolhas de pesquisa em Artes Visuais.
 Fluorita - pintura a óleo.
INTRODUÇÃO
Para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa em Artes Visuais, é importante compreender
a sua relevância dentro do campo científico e, sobretudo, a sua viabilidade técnica. É por meio da
observação/análise pelos pares – ou pelos grupos que se estruturam no Brasil – que se torna
possível verificar se uma pergunta formulada para dar início a uma pesquisa, as fontes levantadas
e o objeto de estudo selecionado se encaixam nesse cenário nacional.
Em resumo, é preciso ter em mente:
Como e de que maneira minha pesquisa contribui para a área de Artes?
Quais os impactos dos resultados obtidos para a produção de conhecimento sobre/das Artes?
Vamos compreender dois pontos importantes:
O cenário de grupos e linhas e das associações de divulgação dos resultados de pesquisa
em Artes do Brasil.
As especificidades de um projeto de pesquisa em Artes.
É importante, então, saber o que anda sendo pesquisado, não é verdade? Vamos lá:
DEMONSTRAÇÃO
De acordo com censo realizado em 2016 pelo CNPq, dentre 147.392 linhas de pesquisa
registradas, 5% se concentraram em Linguística, Letras e Artes. No repositório digital da CAPES
https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/#!/
foram encontrados registros de 78.463 resultados de dissertações sob a palavra-chave “Artes
Visuais”, sendo 57.841 dissertações de mestrado e 17.984 teses de doutorado. Em 2019, foram
registrados 5112 trabalhos.
SAIBA MAIS
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico − CNPq −, fundação pública
vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, tem como principais
atribuições fomentar a pesquisa científica, tecnológica e de inovação e promover a formação de
recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento.
Criado em 1951 a partir da Lei nº 1.310, que estabelecia como finalidades do Conselho
promover e estimular o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica, mediante a
concessão de recursos para pesquisa, formação de pesquisadores e técnicos, cooperação com
as universidades brasileiras e intercâmbio com instituições estrangeiras.
Fonte: Site do CNPq. Consultado em: 19 dez. 2020
Na busca pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do CNPq, a palavra-chave “Artes
Visuais” retornou 91 linhas de pesquisa registradas, distribuídas por 60 grupos, em diferentes
universidades brasileiras.
Confira a seguir a relação dos grupos e linhas de pesquisas registradas na base de dados do
CNPq.
CNPQ
Lattes é a principal plataforma brasileira de dados acadêmicos, registra grupos e
pesquisadores. Aliás, você já criou o seu currículo lattes?
Região Norte - PA
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javascript:void(0)
http://lattes.cnpq.br/web/dgp
Imagem: Shutterstock.com
PA Universidade Federal do Pará
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Universidade Federal do Pará
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte, Cultura e
Interdisciplinaridade na Amazônia – CABANA
Arte, Educação e Poéticas
Visuais na Amazônia
Estudos de Literatura, Tradução e Imagem Artes Visuais
Arte, Corpo e Conhecimento
Artes Visuais e
Conhecimento Artístico-
estético
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NELAA – Núcleo de Estudos em Literaturas e
Artes Anglófonas
Literatura, Artes Visuais e
Performance
Grupo de Pesquisa Arte, Memórias e Acervos na
Amazônia
Processos Educacionais
em Artes Visuais
Crítica e Historiografia da Arte na Amazônia
Teorias e Interfaces
Epistêmicas em Artes
Região Nordeste - AL, BA, CE, MA, PB e SE
Imagem: Shutterstock.com
AL Instituto Federal de Alagoas – Matriz
BA Universidade do Estado da Bahia
Universidade Federal da Bahia
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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
CE Instituto Federal do Ceará – Reitoria
MA Universidade Federal do Maranhão
PB Universidade Federal da Paraíba
SE Universidade Federal de Sergipe
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Instituto Federal de Alagoas – Matriz
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Lambe-lambe Digital: as Mil Faces
do Mundo
Processos de Criação e Produção de
Artes Visuais
Universidade do Estado da Bahia
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Pesquisa Acessibilidade & Arte – GA&A Acessibilidade e Linguagem
Universidade Federal da Bahia
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Design e Arquitetura no Universo das Artes Visuais
Arte e Design: Processos,
Teoria e História
Design e Arquitetura no Universo das Artes Visuais História e Teoria da Arte
MAMETO - MAtéria, MEmória e conceiTO em
Poéticas Visuais Contemporâneas
Processos criativos em
Artes Visuais
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
GRUPO LINHA DE PESQUISA
[Re]image – Grupo de Pesquisa em
Artes Visuais
Artes Visuais, Memória e Educação
Grupo de Pesquisa e Extensão LEIA Cinema e Educação
[Re]image – Grupo de Pesquisa em
Artes Visuais
Espaço e Estética na Arte
Contemporânea
[Re]image – Grupo de Pesquisa em
Artes Visuais
Poéticas e Processos Artísticos
Contemporâneos
[Re]image – Grupo de Pesquisa em
Artes Visuais
Teoria, História e Crítica da Arte
Instituto Federal do Ceará – Reitoria
GRUPO
LINHA DE
PESQUISA
LIREMCULT – Grupo de Estudo e Pesquisa em Literatura,
Regionalismo e Memória
Literatura, Arte e
Cidade
Universidade Federal do Maranhão
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Literatura e Outras Artes Literatura e Artes Visuais
GEPIPA – Grupo de Pesquisa a Imagemsobre
o Papel
Processos Fotográficos
Alternativos
Universidade Federal da Paraíba
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Pesquisa em Arte,
Museus e Inclusão – AMI
Arte, Design, Inovação, Acessibilidade e
Tecnologias
Acervos de Arte Contemporânea e
o Campo das Artes Visuais
Cultura e Artes na Contemporaneidade
Grupo de Pesquisa em Ensino de
Artes Visuais
Cultura Visual: Trânsitos e Encontros
Teóricos /Poéticos /Pedagógicos
Grupo de Pesquisa em Ensino de
Artes Visuais
Cultura Visual e Educação para as Relações
Étnico-Raciais
AMI – Grupo de Pesquisa em Arte,
Museus e Inclusão
Educação e Mediação em Artes Visuais
Grupo de Pesquisa em Ensino de
Artes Visuais
Ensino das Artes Visuais no Brasil
Acervos de Arte Contemporânea e
o Campo das Artes Visuais
Museologia, Memória Social e Patrimônio
Cultural
Grupo de Pesquisa em Ensino de
Artes Visuais
Processos de Ensino e Aprendizagem das
Artes Visuais em Diferentes Contextos
Universidade Federal de Sergipe
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Pesquisa em História da Arte Antropologia da Arte
Região Centro-Oeste - DF e MS
Imagem: Shutterstock.com
DF Universidade de Brasília
MS
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Universidade de Brasília
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Transviações: Visualidade e Educação
Cultura Visual Queer &
Educação
Transviações: Visualidade e Educação Currículo & Histórias.
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
Escritura: Linguagem e Pensamento Estética e Produção do Sentido.
Textualidades Contemporâneas: Processos
de Hibridação
Literatura e Outras Áreas do
Conhecimento.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Tradução, Literatura e
Cultura
Literatura Comparada, Intermidialidade e
Tradução
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Núcleo de Investigação de
Fenomenologia em Arte
(NINFA/UFMS)
Arte como Mediação na Diversidade.
Ensino e Aprendizagem em Artes
Visuais
Artes Visuais, Educação Especial e
Processos Inclusivos
Ensino e Aprendizagem em Artes
Visuais
Formação de Professores de Artes
Visuais
Ensino e Aprendizagem em Artes
Visuais
Práticas Pedagógicas em Artes Visuais
Ensino e Aprendizagem em Artes
Visuais
Vigotski: Fundamentos e Práticas de
Ensino, Arte e Emancipação Humana
Região Sudeste - ES, MG, RJ e SP
Imagem: Shutterstock.com
ES Universidade Federal do Espírito Santo
MG
Universidade Federal do Maranhão
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET)
Universidade do Estado de Minas Gerais
Universidade Federal de Juiz de Fora
Universidade Federal de Minas Gerais
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RJ
Colégio Pedro II
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense
SP
Universidade de São Paulo
Universidade Estadual de Campinas
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Universidade Federal de São Paulo
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Universidade Federal do Espírito Santo
GRUPO LINHA DE PESQUISA
LEENA – Laboratório de Extensão e
Pesquisa em Artes
Processos de Criação nas Artes
Visuais
Universidade Federal do Maranhão
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Literatura e Outras Artes Literatura e Artes Visuais
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
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javascript:void(0)
GEPIPA – Grupo de Pesquisa a Imagem sobre
o Papel
Processos Fotográficos
Alternativos
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET)]
GRUPO
LINHA DE
PESQUISA
Corpo, Movimento e Tecnologia: Núcleo de Pesquisa e
Experimentação em Poéticas do Corpo e do Movimento
Corpo e
Tecnologia
Universidade do Estado de Minas Gerais
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Teorias e Práticas Artísticas
Dimensões Teóricas e Práticas da
Produção Artística
Mediação em Arte e Cultura: Teorias
e Práticas
Processos de Formação, Mediação e
Recepção
Universidade Federal de Juiz de Fora
GRUPO LINHA DE PESQUISA
O Acervo de Artes Visuais do A Coleção de Artes Visuais de
MAMM/UFJF Murilo Mendes
Grupo de Pesquisa em Ciência Cognitiva
e Semiótica
Tradução Intersemiótica
Universidade Federal de Minas Gerais
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Caligrafias e Escrituras: Diálogo e Intertexto
no Processo Escritural na Arte
Contemporânea
Artes Plásticas, Visuais e
Interartes
Bureau de Estudos sobre a Imagem e o
Tempo
Convergência entre Arte e a
Arquitetura
Bureau de Estudos sobre a Imagem e o
Tempo
Estudo Crítico e Histórico da
Temporalidade das Imagens
Caligrafias e Escrituras: Diálogo e Intertexto
no Processo Escritural na Arte
Contemporânea
Intermidialidade
Colégio Pedro II
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Núcleo de Estudos e Práticas em Arte Práticas Pedagógicas e Formação
e Educação – NEPArtE Docente em Artes Visuais
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
GRUPO LINHA DE PESQUISA
LAPA – Laboratório de Artes e Políticas
da Alteridade
Arte, Cultura e Relações Étnico-
Raciais
LAPA – Laboratório de Artes e Políticas
da Alteridade
Arte, Políticas da Alteridade e
Cultura Popular
Literaturas, Artes Visuais e Formação de
Professores
Literatura, Teoria e História
Literaturas, Artes Visuais e Formação de
Professores
Literatura e Formação de
Professores
Universidade Federal Fluminense
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Prática Artística e Experiência Cotidiana Estética
Universidade de Sâo Paulo
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Pesquisa em Impressões Fotográficas Edição Fotográfica
GPARTEDU − Grupo de Pesquisa Arte na Educação,
na Formação de Professores e no Currículo Escolar
Metodologia e
Epistemologia da Arte
Grupo de Pesquisa em Impressões Fotográficas
Reprodução de Obras
de Arte
Universidade Estadual de Campinas
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Cultura e Memória: Diálogos de
Permanência e Inovação
Espaço, Estética e Memória: Articulações
Transdisciplinares em Arte, Arquitetura e
Técnica
Estratégias Expositivas do
Desenho em Arte
Contemporânea
Poéticas Visuais e Processos de Criação
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
GRUPO LINHA DE PESQUISA
GREIMO − Grupo de Estudos Interdisciplinares
sobre a Modernidade
Relações entre Literatura e
Pintura
Universidade Federal de São Paulo
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Grupo de Estudos Arte Ásia Arte Japonesa
Região Sul - PR, RS e SC
Imagem: Shutterstock.com
PR
Universidade Federal do Paraná
Universidade Estadual do Paraná
Universidade Estadual de Maringá
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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javascript:void(0)
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RS
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Universidade Federal de Santa Maria
Universidade Federal do Rio Grande
SC Universidade do Estado de Santa Catarina
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Universidade Federal do Paraná
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Artes Visuais: Teoria, Educação e
Poética
Teoria, História e Crítica de Arte
Artes Visuais: Teoria, Educação e
Poética
Teoria, História e Educação em Artes
Visuais
Universidade Estadual do Paraná
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Eikos: Imagem e Experiência Estética Artemis (Arte, Memória e Identidades)
NAVIS – Núcleo de Artes Visuais Artes e Ficção
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javascript:void(0)
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NAVIS – Núcleo de Artes Visuais História das Artes Visuais
Universidade Estadual de Maringá
GRUPO LINHA DE PESQUISA
ARTEI − Arte, Educação e Imagens Estudos da Imagem e da Cultura Visual
Universidade Estadual de Ponta Grossa
GRUPO LINHA DE PESQUISA
INTERART – Interação entre Arte, Ciência e
Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes
Artes Visuais: Produção e
Criação
INTERART – Interação entre Arte, Ciência e
Educação: Diálogos eInterfaces com as Artes
Estudos Interdisciplinares da
Imagem
INTERART – Interação entre Arte, Ciência e
Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes
Estudos Interdisciplinares da
Imagem
INTERART – Interação entre Arte, Ciência e
Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes
Formação de Professores e
Ensino de Ciências
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
GRUPO LINHA DE PESQUISA
CELinA – Coletivo de Estudos em Linguagens e Artes Arte, Educação e Cultura
Universidade Federal de Santa Maria
GRUPO LINHA DE PESQUISA
Pesquisa em Artes: Momentos Específicos
Arte, Design e Novas
Tecnologias
CINECIRCO Artes Visuais
Pesquisa em Artes: Momentos Específicos
História, Crítica e Teoria da
Arte
Imediações entre Arte e Cultura Visual: Pedagogias
Culturais e Produção de Sentido
Poéticas Visuais e
Produção de Sentido
Universidade Federal do Rio Grande
GRUPO LINHA DE PESQUISA
AVE – Artes Visuais em Estudo
Arte, Ambiente, Natureza e
Comunidade
AVE – Artes Visuais em Estudo Arte-Educação não Formal
AVE – Artes Visuais em Estudo
Design Gráfico no Contexto das Artes
Visuais
AVE – Artes Visuais em Estudo
Exposições de Arte: Curadoria e Ação
Educativa
AVE – Artes Visuais em Estudo
História, Teoria e Crítica da Arte e da
Cultura Visual
Arte, Corpo, Ensino Artes Visuais e Processos Educativos
Dimensões Artísticas e Documentais da
Obra de Arte
Processo de Produção Artística
Universidade do Estado de Santa Catarina
GRUPO LINHA DE PESQUISA
História da arte: Imagem – Acontecimento História, Teoria e Crítica da Arte
Linguagem, Estética e Processos Culturais Literatura, Artes Visuais, Música
Estudos Irlandeses Literatura
No mapa abaixo é possível observar a distribuição territorial dos Grupos de Pesquisa no Brasil.
Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta.
 Representação cartográfica da distribuição de grupos de pesquisa em Artes Visuais no
Brasil.
Também é possível visualizar as temáticas abordadas nas linhas de pesquisa, por ordem de
recorrência.
VER GRÁFICOS COM ESSAS TEMÁTICAS
Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta. 
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 Gráfico das temáticas abordadas nas linhas de pesquisa, por ordem de recorrência.
As temáticas de pesquisa identificadas nas linhas estão distribuídas neste gráfico, por ordem de
maior e menor ocorrência. Observe que temos uma predominância de pesquisas na área de
História, Teoria e Crítica de Arte. Isso é um reflexo das estruturas curriculares e da formação
dos grupos e dos pesquisadores no Brasil.
A criação da área de apoio à pesquisa em Artes dentro do CNPq foi profundamente beneficiada
pela atuação do então técnico da instituição, Silvio Zamboni, que buscava a oficialização da área
de Artes como campo de pesquisa científica.
As pesquisas em Artes estão inseridas na grande área de Linguística, Letras e Artes no sistema
de pesquisa nacional.
Imagem: UFES
 Logo da Capes e do CNPq
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação do
Ministério da Educação (MEC), também é um órgão importante para compreender a estruturação
das pesquisas em Artes, fomentadas pela CAPES. Esta desempenha papel fundamental na
expansão e na consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos
os estados da Federação. Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da
educação básica, ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado, no
Brasil e no exterior.

NO QUE TANGE À ÁREA DE ARTES,
ENFRENTAMENTOS OCORREM EM RELAÇÃO À
VALORIZAÇÃO DA ÁREA EM DEFESA DE SUA
ESPECIFICIDADE, ESPECIALMENTE NA GARANTIA
DE RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
PESQUISAS.
(CAPES, 2020)
Muitas informações, não é verdade? Até aqui, aprendemos que para fazer uma pesquisa não
basta apenas ter uma ideia e escrever sobre ela. Existem grupos de pesquisa, linhas de
pesquisa, um campo inteiro de estudos para organizar e conhecer.
No primeiro módulo, vimos um campo em dificuldade, e agora ele ganhou corpo e pesquisa. O
desafio é montar o seu próprio currículo e pensar: se eu precisasse me filiar a alguma área, qual
seria? Vamos colocar a mão na massa.
MÃO NA MASSA
1. SOBRE AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE FOMENTO À PESQUISA,
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE TRAZ A ASSOCIAÇÃO CORRETA ENTRE
AGÊNCIA E RESPECTIVO OBJETIVO:
A) ANPAP − entidade de natureza científico¬-artístico-¬educativa, sem fins lucrativos, que
congrega pesquisadores.
B) CAPES − desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado).
C) CNPq – associa professores e pesquisadores dedicados a estudos no campo da História da
Arte brasileira e internacional.
D) CAPES − estimula, por meio de seus colóquios anuais, a divulgação das pesquisas
realizadas no Brasil.
E) FAEB − lidera movimentos em prol das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro na educação
brasileira.
2. A UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) FOI FUNDADA EM 1808,
QUANDO O PRÍNCIPE REGENTE DOM JOÃO VI INSTITUIU A ESCOLA DE
CIRURGIA DA BAHIA − PRIMEIRO CURSO UNIVERSITÁRIO DO BRASIL.
AINDA NO SÉCULO XIX, INCORPOROU A ACADEMIA DE BELAS ARTES,
FUNDADA EM 17 DE DEZEMBRO DE 1877. SOBRE O ENSINO E PESQUISA
EM ARTES PLÁSTICAS NA UFBA PODEMOS AFIRMAR QUE:
A) Oferece duas opções de bacharelado (Artes Plásticas e Design) e uma opção em licenciatura
(Desenho e Plástica).
B) Dentre os grupos de pesquisa ativos está o MAMETO, dedicado à pesquisa sobre processos
criativos em Artes Visuais.
C) Em 1978, a instituição implantou o Curso de Especialização em Conservação e Restauração
de Bens Culturais Móveis.
D) Em 1968, a Academia de Belas Artes se integrou ao sistema de Ensino Superior da
Universidade por meio do Plano de Reestruturação da UFBA.
E) A Escola de Belas Artes agregou instituições particulares que existiam em Salvador, como o
Conservatório de Música e a Escola de Belas Artes Dona Carmen Trápaga Simões.
3. NO BRASIL, A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA PESQUISA NAS ARTES TEVE
SEU INÍCIO NA DÉCADA DE 1970. TRATA-SE DE UM OBSTÁCULO PARA O
TRABALHO DOS(AS) PESQUISADORES(AS) NESSE CAMPO DE
CONHECIMENTO:
A) A pouca variedade de temas de pesquisa.
B) A implementação da Base Nacional Comum Curricular.
C) O diminuto reconhecimento da Arte como saber científico.
D) A impossibilidade de escrever sobre processos subjetivos.
E) A ausência de instituições de ensino em Arte no País.
4. OS ESTUDOS CIENTÍFICOS EM ARTES VISUAIS SÃO IMPACTADOS
PELO PEQUENO RECONHECIMENTO DA ARTE COMO SABER
CIENTÍFICO. NESTA ÁREA É POSSÍVEL VERIFICAR QUE A MAIORIA DAS
LINHAS DE PESQUISA SE FOCAM EM:
A) História, Teoria e Crítica da Arte.
B) Design, Cultura visual e Memória.
C) Arte-Educação, Criação e Produção.
D) Novas tecnologias, Mediação e Cidade.
E) Epistemologia, Natureza e Estética.
5. SOBRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPA) E O ENSINO E
PESQUISA EM ARTES PLÁSTICAS NA UFBA PODEMOS AFIRMAR QUE:
A) Oferece duas opções de bacharelado (Artes Plásticas e Design) e uma opção em licenciatura
(Desenho e Plástica).
B) Conta com duas linhas de pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; e Teoria, História e
Educação em Artes Visuais.
C) Conta com uma linha de pesquisa: Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética.
D) Oferece três linhas de pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; Teoria, História e Educação
em Artes Visuais; e Arte, Design e Novas Tecnologias.
E) Conta com duas linhas de pesquisa: Arte, Ambiente, Natureza e Comunidade; e Arte-
Educação não Formal.
6. CONFORME FORTIN E GOSSELIN (2014, P. 1), A PESQUISA NAS ARTES
ENGLOBA TRÊS TIPOS DIFERENTES DE ABORDAGENS: A PESQUISA
SOBRE ARTES, PARA AS ARTES E EM ARTES. ASSINALE A ALTERNATIVA
QUE CONTÉM A RELAÇÃO CORRETA ENTRE O TIPO DE PESQUISA E SEU
RESPECTIVO EXEMPLO:
A) Pesquisa em Artes – compreensão de determinada técnica para desenvolvimento de estudos
e treinos para aprimoramento de menor impacto.
B) Pesquisa sobre Artes – compreensão do impacto dos dispositivos eletrônicos entre
dançarinos e iluminação.
C) Pesquisa em Artes– tem por resultado tanto um produto textual quanto uma obra de arte.
D) Pesquisa para Artes – compreensão da biografia de determinado artista para análise do
contexto histórico social da época.
E) Pesquisa sobre Artes – exclusiva para doutorados, tem por resultado produtos textuais que
fazem grande uso de imagens.
GABARITO
1. Sobre as agências federais de fomento à pesquisa, assinale a alternativa que traz a
associação correta entre agência e respectivo objetivo:
A alternativa "B " está correta.
Cabe à CAPES recomendar a abertura de cursos de pós-graduação no Brasil, na modalidade
stricto sensu (mestrado e doutorado), como os programas de Artes Visuais. A mesma agência
ainda é responsável pelo acompanhamento desses cursos, por meio de avaliações periódicas.
Um dos quesitos avaliados é a divulgação científica dos resultados de pesquisa em periódicos
científicos. Existem periódicos importantes na área, como a Revista ARS, da Universidade de
São Paulo, a Arte & Ensaios, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e áreas relacionadas
como a Revista Educação e Cultura Contemporânea, da Universidade Estácio de Sá.
2. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi fundada em 1808, quando o Príncipe
Regente Dom João VI instituiu a Escola de Cirurgia da Bahia − primeiro curso
universitário do Brasil. Ainda no século XIX, incorporou a Academia de Belas Artes,
fundada em 17 de dezembro de 1877. Sobre o ensino e pesquisa em Artes Plásticas na
UFBA podemos afirmar que:
A alternativa "B " está correta.
O curso está entre os mais antigos do Brasil e abriga grupos de pesquisa relacionados aos
processos criativos. Essa é uma das premissas da Pesquisa em Artes, pois investiga-se não
apenas o objeto em si, mas os processos que envolvem sua concepção e construção. É parte
dos propósitos da pesquisa nessa área, que busca compreender a gramática das Artes Visuais,
por meio de investigações sobre a criação e criatividade.
3. No Brasil, a institucionalização da pesquisa nas Artes teve seu início na década de
1970. Trata-se de um obstáculo para o trabalho dos(as) pesquisadores(as) nesse campo
de conhecimento:
A alternativa "C " está correta.
Ao contrário de outras áreas, a área de Artes ainda passa por dificuldades de reconhecimento e
de fomento de recursos para o desenvolvimento de pesquisa. Isso se deve à ausência de
divulgação, pela comunidade científica de um modo geral, da importância da Arte para a
sociedade e, mais especificamente, para a formação do indivíduo. O conhecimento produzido
sobre as Artes é tão importante quando outros conhecimentos, como os relacionados à saúde e
às engenharias, pois se trata de memória, história, identidade na cultura material de um povo.
4. Os estudos científicos em Artes visuais são impactados pelo pequeno reconhecimento
da Arte como saber científico. Nesta área é possível verificar que a maioria das linhas de
pesquisa se focam em:
A alternativa "A " está correta.
Um levantamento das linhas de pesquisa em Artes visuais aponta que um grande número de
estudos científicos se debruçam sobre as linhas de pesquisa de História Teoria e Crítica da Arte.
5. Sobre a Universidade Federal do Paraná (UFPA) e o ensino e pesquisa em Artes
Plásticas na UFBA podemos afirmar que:
A alternativa "E " está correta.
A UFPA conta com o grupo Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética e com duas linhas de
pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; e Teoria, História e Educação em Artes Visuais.
6. Conforme Fortin e Gosselin (2014, p. 1), a pesquisa nas Artes engloba três tipos
diferentes de abordagens: a pesquisa sobre Artes, para as Artes e em Artes. Assinale a
alternativa que contém a relação correta entre o tipo de pesquisa e seu respectivo
exemplo:
A alternativa "C " está correta.
No campo das Artes Visuais, diferentes abordagens contribuem para compreensão das obras de
arte e objetos artísticos. No caso da pesquisa em Artes, cabe não apenas o trabalho escrito com
reflexões, mas também o próprio processo de elaboração e constituição da obra.
GABARITO
SE EU QUISER FAZER UM PROJETO DE
PESQUISA, COMO EU FAÇO?
Neste vídeo, a professora Flávia Miguel de Souza apontará possibilidades de como se iniciar um
projeto de pesquisa em Artes Visuais.
TEORIA NA PRÁTICA
Visto a exposição do panorama dos grupos e das linhas de pesquisa, bem como suas temáticas
no Brasil, vamos conhecer associações de apoio à pesquisa como a Associação Nacional de
Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), o Comitê Brasileiro de História da Arte
(CBHA), e a Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB).
Segundo descrição em seu site (2020), a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes
Plásticas (ANPAP) é uma entidade de natureza científico¬-artístico-¬educativa, sem fins
lucrativos, que congrega pesquisadores, centros e instituições para promover, desenvolver e
divulgar pesquisas no campo das Artes Plásticas e Visuais. Foi fundada em 1987, a partir de
mobilizações do então técnico do CNPq, Silvio Zamboni, no meio acadêmico das Artes. Cruz
(2012) aponta que:
ZAMBONI
Historiador e crítico de Arte, foi técnico analista no CNPq, responsável pela criação da área
de Artes nesse Conselho.
javascript:void(0)

CONFORME ZAMBONI, EM MEADOS DE 1980 O CNPQ
NÃO DISPUNHA DE UMA ÁREA DE ARTES, E AS
PESQUISAS ACABAVAM POR AMPLIAR O VOLUME
DE TRABALHOS JUNTO ÀS CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS. MUITOS TRABALHOS CHEGAVAM AO
CNPQ, ÀS VEZES MAL FORMULADOS, EM PARTE
DEVIDO AO POUCO CONHECIMENTO DOS
PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
AUXÍLIO À REFERIDA AGÊNCIA. TAMBÉM, PORQUE
EM GRANDE PARTE OS SOLICITANTES NÃO
RESPONDIAM AO PERFIL CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO ATENDIDO PELO CNPQ; OU POR
FALTA DE TRADIÇÃO E RECURSOS HUMANOS
CAPACITADOS NA ÁREA, O QUE ACABOU POR
DETERMINAR A PRECARIEDADE INICIAL DAS
ATIVIDADES DE PESQUISA EM ARTES.
(CRUZ, 2012, p. 6)
Diante de tal contexto, Zamboni alertou sobre a urgência de se criar uma associação que
respaldasse as pesquisas em Artes no Brasil. Confira as principais:
ANPAP
A ANPAP foi fundada como espaço de articulação do saber científico em Artes, como também de
articulação política em prol da inserção e consolidação das Artes no espaço social da pesquisa
científica no País.
Por meio de encontros nacionais, publicações de boletins, anais e realização de editais
de submissão de trabalhos científicos, a ANPAP contribui com a pesquisa em Artes e sua
divulgação.
CBHA
Fundado em 1972, o Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) é uma associação de
professores e pesquisadores dedicados a estudos no campo da História da Arte brasileira e
internacional.
Filiado ao Comité International d'Histoire de l'art (CIHA), o CBHA busca estabelecer
condições de intercâmbio com pesquisadores e instituições internacionais e estimular,
por meio de seus colóquios anuais, a divulgação das pesquisas realizadas por seus
membros, promovendo a comunicação e a troca de conhecimentos entre a disciplina e
campos correlatos.
FAEB
A Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB), conforme descrito em seu site (2020),
congrega ações de professores e pesquisadores responsáveis por uma significativa produção de
conhecimento referente a temas da educação básica, do ensino superior e da pós-graduação,
bem como dos processos educativos informais e não formais das áreas artísticas (Artes Visuais,
Dança, Música e Teatro). É a primeira entidade civil voltada para a pesquisa e o ensino das áreas
artísticas, em âmbito nacional, congregando associações e uma rede de representantes
estaduais em todas as regiões do País, vinculados/as às redes de educação municipal, estadual,
universidades e institutos federais, além de professores que atuam em contextos de educação
não formal.
Segundo o site da ConFAEB (2020), a FAEB foi criada em 1987 e, desde então, lidera
movimentos em prol das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro na educação brasileira.
Contribuiu em encaminhamentos com parlamentares da constituinte de 1988 e com o
Conselho Federal de Educação durantea elaboração das diretrizes para o ensino
superior e básico.
A Federação representa o Brasil junto ao Conselho Latino-Americano de Educação pela Arte
(CLEA), junto à International Society for Education through Art (InSEA) e junto à Organização
Ibero-americana de Educação pela Arte (OIE). Dialoga assim com uma rede de entidades que
almejam o fortalecimento da criação artística e o acesso à cultura.
Desde 1988, realiza anualmente o Congresso Nacional da Federação de Arte/Educadores do
Brasil (ConFAEB), evento acadêmico que reúne profissionais do campo da Arte/Educação.
Devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia de Covid-19, que inviabilizou a
realização de eventos na modalidade presencial em 2020, a diretoria da FAEB decidiu, como
procedimento agregador e fortalecedor da rede de atuação no país, a realização online de
Encontros Regionais da FAEB (ENREFAEB), sendo o ENREFAEB Nordeste o primeiro encontro.
ANPAP, CBHA e FAEB representam as associações onde os pesquisadores da área de Artes se
reúnem, compartilham interesses e lutam pela consolidação da área.
Começamos pelo levantamento dos cursos e chegamos às associações. O que isso representa
dentro de uma prática de pesquisa em Artes? Quatro pontos importantes devem ser
considerados:
1
A existência dos cursos – aumento e incrementos nos currículos – refletem a formação de
pesquisadores em Artes no Brasil e a maneira como estão abrigados nas universidades. Vale
destacar que há inúmeros cursos de licenciatura em Artes – públicos ou privados – dedicados à
formação do docente que atuará, especialmente, no Ensino Básico.
2
As composições desses cursos, suas especificidades, levaram a organização de grupos de
pesquisa com especialidades vinculadas aos seus docentes-pesquisadores. São nítidas as
características que diferem uns dos outros e, ao mesmo tempo, percebe-se uma tendência de
cursos e grupos de pesquisa dedicados aos processos artísticos – estudos das poéticas visuais,
nos quais se inclui a produção do artista-pesquisador – e da história e crítica de Arte.
3
Verificar essas fontes de pesquisa (e-Mec, CAPES, CNPq, ANPAP, CBHA, ConFAEB), com o
levantamento dos dados quantitativos e qualitativos, demonstra a possibilidade de compreensão
do “cenário” da pesquisa em Artes no Brasil e nos mostra questões práticas que podem ser
levantadas, como, por exemplo, qual o impacto de pesquisas nessa área na sociedade.
4
Pensando em resultados e no impacto da produção científica no campo das Artes para a
sociedade, temos exemplos claros desses quesitos, como: o conhecimento de artistas e obras
desconhecidos da História da Arte; a revisão de parâmetros que conduziram o estudo da Arte até
o presente momento, centrado nos modelos europeus, que deixaram de fora muitas produções
artísticas de grande relevância, como a produção eclética do século XIX; o reconhecimento da
importância dos elementos artísticos e decorativos para a História da Arte, compreendendo a sua
relevância para conhecimento dos usos, costumes e cultura de determinadas épocas; entre tantas
outras possíveis e necessárias.
PARA REFLETIR
Inúmeros, milhares de projetos de pesquisa já foram desenvolvidos dentro das universidades,
centros de pesquisa e instituições educacionais tendo como objeto de pesquisa a Arte.
Divulgados pelas associações, periódicos, livros e eventos científicos, os projetos de pesquisa
em Arte são desenvolvidos, em grande parte, no âmbito dos processos de pós-graduação
(mestrado e doutorado), pós-doutorado e por pesquisadores independentes.
São formulados dentro das premissas de metodologias científicas para elaboração de projetos –
introdução, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica, resultados esperados, cronograma e
bibliografia – e contam, como especificidade desse tipo de projeto, com a subjetividade como
premissa de produção de conhecimento.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
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1. UFMT − 2017 − UFMT − TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
A COLUNA DA ESQUERDA APRESENTA PERGUNTAS ÀS QUAIS UM
PROJETO DE PESQUISA DEVE RESPONDER E A DA DIREITA, OS
ELEMENTOS DO PROJETO. NUMERE A COLUNA DA DIREITA DE ACORDO
COM A DA ESQUERDA.
1. QUEM E ONDE PESQUISAR?
2. O QUE PESQUISAR?
3. POR QUE PESQUISAR?
4. PARA QUE PESQUISAR?
5. COMO PESQUISAR?
6. QUANDO PESQUISAR?
( ) CRONOGRAMA
( ) JUSTIFICATIVA
( ) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E TEMA
( ) OBJETIVO GERAL
( ) PROBLEMA E EMBASAMENTO TEÓRICO
( ) OBJETIVOS ESPECÍFICOS E MÉTODO
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM A SEQUÊNCIA CORRETA:
A) 6, 3, 4, 2, 5, 1.
B) 4, 1, 3, 5, 6, 2.
C) 6, 3, 1, 4, 2, 5
D) 3, 2, 5, 4, 1, 6.
E) 1, 3, 5, 6, 4, 2.
2. CONFORME FERREIRO E TEBEROSKY (1986), A PSICOGÊNESE DA
ESCRITA RELACIONA-SE À FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES A RESPEITO
DO CÓDIGO LINGUÍSTICO, DESENVOLVENDO ATRAVÉS DOS NÍVEIS
PRÉ-SILÁBICO, SILÁBICO, SILÁBICO-ALFABÉTICO, ALFABÉTICO.
CONSIDERANDO O ENUNCIADO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE
APRESENTA A CORRETA ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE
DESENVOLVIMENTO E SEU RESPECTIVO ASPECTO:
A) Alfabético – não ocorre diferenciação entre escrita e desenho.
B) Silábica – compreende o uso social da escrita: comunicação.
C) Pré-silábica – preocupação com as questões ortográficas.
D) Silábica – não relaciona a escrita com a fala.
E) Alfabética – compreende o uso social da escrita: comunicação.
GABARITO
1. UFMT − 2017 − UFMT − Técnico em Assuntos Educacionais
A coluna da esquerda apresenta perguntas às quais um projeto de pesquisa deve
responder e a da direita, os elementos do projeto. Numere a coluna da direita de acordo
com a da esquerda.
1. Quem e onde pesquisar?
2. O que pesquisar?
3. Por que pesquisar?
4. Para que pesquisar?
5. Como pesquisar?
6. Quando pesquisar?
( ) Cronograma
( ) Justificativa
( ) Dados de identificação e tema
( ) Objetivo geral
( ) Problema e embasamento teórico
( ) Objetivos específicos e método
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
A alternativa "C " está correta.
Os cinco pontos de um projeto de pesquisa dizem respeito ao seguinte: o cronograma trata de
quando será realizado o projeto (6); a justificativa, a importância da pesquisa (3); a identificação
do projeto (temática) (1); o que atingir (4); o problema da investigação (2); e a maneira como será
realizada a pesquisa, o método (5).
2. Conforme Ferreiro e Teberosky (1986), a psicogênese da escrita relaciona-se à
formulação de hipóteses a respeito do código linguístico, desenvolvendo através dos
níveis pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético. Considerando o enunciado,
assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre nível de desenvolvimento
e seu respectivo aspecto:
A alternativa "E " está correta.
Um projeto de pesquisa apresenta a comunicação, de forma escrita, dos resultados obtidos a
partir de uma questão (pergunta) motivadora.
MÓDULO 3
 Formular novas formas de escrita em projetos de pesquisa em Arte
A PESQUISA EM ARTE ATUAL
A professora Luana Cardoso da Costa apresentará o estado da questão na pesquisa em Artes
Visuais, mostrando as linhas de pesquisa e um balanço sobre a área.
 Artista trabalhando em um ateliê. Arte e Escultura.
PREMISSA
“(...) pesquisa em Arte é qualquer pesquisa que se desenvolva no campo da Arte. Ora, a Arte,
enquanto área do conhecimento humano, abarca um amplo espectro de expressões e
manifestações” (ZAMBONI, 2012, p. 05), mas há uma, em específico que se dedica ao trabalho
em criação artística, feito por artistas que buscam atingir no final o produto, a obra de arte. Claro
que dentro dessas pesquisas também se enquadram as ligadas à História e Teoria da Arte, à
Curadoria, à Arte-Educação, à Restauração, à Sociologia da Arte, espalhadas pelo Brasil, como
já vimos na conformação dos grupos de pesquisas, associadas às formações em Artes Visuais.
Mas aquelas dedicadas a atingir um produto, a obra, não apenas a escrita, são nosso ponto de
destaque.
 RESUMINDO
A pesquisa que investiga o objeto de arte, com base na própria existênciada coisa em si, com
fontes secundárias de pesquisa − como manuais, arquivos textuais e iconográficos (imagens) − e
apoiada em guias, tratados, coleções, revistas e livros, representam parte dos projetos de
pesquisa em Artes nas universidades. Desde a criação dos primeiros grupos consolidados no
Brasil, são desenvolvidas pesquisas com resultados apresentados em periódicos e eventos
científicos, mas apresentaremos as que tiveram como resultado esperado a conclusão de uma
obra. É sobre essa tipologia de projeto que vamos estudar.
A seguir, um projeto que pode ser usado como exemplo para desenvolver.
DEMONSTRAÇÃO
Xeroperformance , de 1980, é uma obra bidimensional do artista plástico pernambucano Paulo
Bruscky, fruto das suas pesquisas e produções sobre as possibilidades criativas de arte-xerox.
Ele é considerado um dos grandes nomes da Arte Contemporânea em Pernambuco e da
renovação artística nesse cenário, explorando um instrumento da época – a máquina de xerox –
entre outras como radiografias e eletrocardiogramas. É fruto de uma geração que se dedica à
Arte conceitual no Brasil, com pesquisas tecnológicas e políticas.
Foto: Instituto de Artes, Universidade do Rio Grande do Sul
 “Xeroperformance”, de Paulo Bruscky, 1980.
O corpo, elemento importante nessa obra, é parte da produção e meio da ação. Na imagem,
vemos a obra sempre produzida e o produto final. Mas também é preciso considerar que a
própria ação, a performance, é a obra.
Esse é o campo das Artes Visuais nos anos 1980, ampliado com possibilidades emergentes
com questões tecnológicas, conceituais e políticas, para além das questões históricas e
historiográficas.
Paulo Bruscky, com essa obra/performance, questiona não apenas os processos, mas a própria
Arte. Coloca em debate a cópia e o original, a reprodutibilidade, o ser humano e a máquina, os
novos tempos e os novos dilemas. E como isso aparecerá nas pesquisas em Artes? Em teses,
dissertações, artigos e, principalmente, com mobilizações de grupos e nas associações, nos
coletivos de Artes e nas novas expografias e exposições.
Pierre Baqué, em Metodologias comparadas da pesquisa universitária em Artes Plásticas e em
Artes Aplicadas (2002), investiga o que é uma tese em Artes Plásticas.
Para ele, corresponde a:

[...] UM TRABALHO DE PESQUISA UNIVERSITÁRIA E
ARTÍSTICA QUE TRAZ UMA RESPOSTA PRÁTICA E
TEÓRICA A UMA QUESTÃO BEM CIRCUNSCRITA
RELATIVA ÀS ARTES PLÁSTICAS. FACTUALMENTE,
RESULTAM DISSO DEZENAS OU TREZENTAS
PÁGINAS DE TEXTO ‘ERUDITO’ E UM CONJUNTO DE
OBRAS (PINTURAS, ESCULTURAS, DESENHOS,
OBJETOS DIVERSOS, FILMES, FOTOS, MULTIMÍDIA
ETC). TEXTO E OBRA CONSTITUEM UM TODO
COERENTE, RIGOROSO E ARTÍSTICO, APESAR DE
SUA HETEROGENEIDADE.
(FABRIS apud BAQUÉ, 2002, p. 177)
Imagem: Fundação Bienal de São Paulo
 Cartaz de divulgação da 20ª Edição da Bienal Internacional de São Paulo, 1989.
O que Bruscky e outros artistas da mesma geração, dos anos 1980, mostram?
VER RESPOSTA
Palavra e ação estão intimamente associadas. A performance reinventa a linguagem poética no
campo das Artes Visuais, no qual, além do texto e da obra, a ação, o corpo, o espetáculo e o
instante (dentro do efêmero) passam a promover um movimento importante de cultura e textos. As
exposições vão recepcionar as temáticas políticas e sociais, o abstracionismo, as performances,
as tecnologias e, sobretudo, as novas demandas de um campo em ebulição.
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Foto: Paulo Bruscky
 PaLarva , de Paulo Bruscky, 1992.
PaLarva , obra também de Bruscky, é um livro de artista, ou seja, uma obra nesse formato. Uma
caixa de madeira, em forma de livro, com papéis picados (recortados) e, ao centro, um ovo de
pedra preciosa. Marca uma das características das produções de Bruscky, centrada na ideia de
arte como informação. Ao propor um livro de artista, ele também questiona o conteúdo desses
objetos e da valiosidade das informações. É meio de narrar/escrever por meio da própria obra.
MÃO NA MASSA
1. SOBRE A ESCRITA NAS PESQUISAS EM ARTES, AVALIE CADA
AFIRMATIVA A SEGUIR E, ENTÃO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDICA
SOMENTE AS AFIRMATIVAS CORRETAS.
I. A ESCRITA É UM LUGAR DE INCORPORAÇÃO DE CONHECIMENTO
SENSÍVEL, BEM COMO CONHECIMENTO TEÓRICO.
II. A ESCRITA CRIATIVA DISPENSA O CARÁTER FICTÍCIO, NÃO SENDO
ASSIM CONSIDERADA PELA POÉTICA ARTÍSTICA, MAS SIM PELA
DIMENSÃO CIENTÍFICA DO FAZER ARTE.
III. ESCRITOS AUTOETNOGRÁFICOS GERALMENTE NÃO SE
CONCENTRAM TANTO NA HISTÓRIA OBJETIVA, MAS SIM VISAM
COMUNICAR ASPECTOS DA EXPERIÊNCIA PESSOAL DO AUTOR.
IV. A PARTE ESCRITA DE UM TRABALHO ACADÊMICO NAS ARTES PODE
INCLUIR TODOS OS TIPOS DE NARRATIVAS E TEXTOS CRIATIVOS.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) I, III e IV.
B) I, apenas.
C) III e IV.
D) III, apenas.
E) II e III.
2. IDECAN − 2016 − SEARH − RN − PROFESSOR − PEDAGOGIA − ANOS
INICIAIS (ADAPTADO)
SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA, ANALISE AS AFIRMATIVAS A
SEGUIR.
I. É ATRAVÉS DA LINGUAGEM FALADA QUE A ESCRITA VAI SE
DESENVOLVER, E O ATO DE DESENHAR É UM ESTÍMULO.
II. CABE À PEDAGOGIA DESENVOLVER ATIVIDADES QUE
PROPORCIONEM O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA, COM PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS QUE PROVOCAM EXPERIÊNCIAS ESTIMULADORAS.
III. A ESCRITA É INATA A TODOS OS SERES HUMANOS; OU SEJA, NÃO
PRECISA SER ENSINADA OU ESTIMULADA DE QUALQUER MANEIRA.
ESTÁ(ÃO) CORRETA(S) A(S) AFIRMATIVA(S):
A) I, II e III.
B) I, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II, apenas.
E) II e III, apenas.
3. SOBRE A FEDERAÇÃO DE ARTE/EDUCADORES DO BRASIL (FAEB) É
CORRETO AFIRMAR QUE:
A) Congrega apenas ações educativas formais de professores e pesquisadores em Artes no
Brasil.
B) Desde 1988 realiza anualmente o Congresso Nacional da Federação de Arte/Educadores do
Brasil (ConFAEB).
C) Desde 2018 realiza os Encontros Regionais da FAEB (ENREFAEBs), sendo o ENREFAEB
Nordeste o primeiro encontro.
D) Representa o Brasil no Comité International d'Histoire de l'art (CIHA), buscando estabelecer
condições de intercâmbio com pesquisadores e instituições internacionais.
E) Foi fundada em 1987, a partir de mobilizações do então técnico do CNPq, Silvio Zamboni,
responsável pela criação da área de Artes nesse instituto.
4. SOBRE A CRIAÇÃO DA ÁREA DE ARTES NO CNPQ E A
CONCENTRAÇÃO DAS LINHAS DE PESQUISA, JULGUE CADA
AFIRMATIVA A SEGUIR COMO VERDADEIRA (V) OU FALSA (F) E, ENTÃO,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
I. A CRIAÇÃO DA ÁREA DE ARTES NO CNPQ OCORREU NA DÉCADA DE
1980, A PARTIR DOS ESFORÇOS DA ANPAP, FUNDADA NA DÉCADA DE
1970, POR INICIATIVA DO CORPO DOCENTE DA USP.
II. EM 2016 O CENSO DO CNPQ APONTOU QUE 5% DAS LINHAS DE
PESQUISA REGISTRADAS CONCENTRARAM-SE EM LINGUÍSTICA,
LETRAS E ARTES.
III. A PESQUISA EM ARTES NO BRASIL CONTA COM O APOIO DE
ASSOCIAÇÕES COMO A ANPAP, O CBHA E A FAEB.
IV. A PESQUISA EM ARTE NO BRASIL TEM COMO DESAFIO
CONSOLIDAR-SE COMO SABER CIENTÍFICO QUE APRESENTA SUAS
PRÓPRIAS ESPECIFICIDADES.
A) F-V-V-V.
B) F-V-F-V.
C) F-F-V-V.
D) V-V-F-V.
E) V-F-V-V.
5. FGV − 2016 − SME − SP − PROFESSOR – ARTE
ASSINALE A AFIRMATIVA QUE CARACTERIZA CORRETAMENTE OS
PRESSUPOSTOS DAS PESQUISAS CONTEMPORÂNEAS EM CULTURA
VISUAL.
A) A educação em cultura visual busca fornecer uma definição do que é Arte, distinguindo-a dos
artefatos que não almejam expressar o belo.
B) O ensino e aprendizagem da cultura visual deslocam seu foco de interesse para o estudo
formal da obra, seu estilo e estrutura de composição.
C) Em função do caráter transdisciplinar do campo da cultura visual, a Arte deixa de ter natureza
ou valor distintivo, reduzindo-se a artefato cultural.
D) Os currículos da cultura visual a apresentam como construção social, abordável a partir de
perspectivas inclusivas.
E) A cultura visual deve ser extraída do contexto geral da cultura, e, ao fazê-lo, evidencia as
qualidades essenciais da Arte e do objeto estético.
6. IBADE − 2019 − PREFEITURA DE VILHENA − RO − PROFESSOR −
PEDAGOGIA
SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC), PODE-SE
AFIRMAR QUE É:
A) Um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivode
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica.
B) Uma lei que visa assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos da
Educação Superior, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação
(PNE).
C) Um documento normativo que se aplica à educação escolar e à educação não formal, tal como
a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº
9.394/1996).
D) Um pacto que está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à
formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado na Constituição Federal Brasileira de 1988.
E) Um pacto que está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à
formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado na Bíblia Sagrada.
GABARITO
1. Sobre a escrita nas pesquisas em Artes, avalie cada afirmativa a seguir e, então,
assinale a alternativa que indica somente as afirmativas corretas.
I. A escrita é um lugar de incorporação de conhecimento sensível, bem como
conhecimento teórico.
II. A escrita criativa dispensa o caráter fictício, não sendo assim considerada pela poética
artística, mas sim pela dimensão científica do fazer arte.
III. Escritos autoetnográficos geralmente não se concentram tanto na história objetiva,
mas sim visam comunicar aspectos da experiência pessoal do autor.
IV. A parte escrita de um trabalho acadêmico nas Artes pode incluir todos os tipos de
narrativas e textos criativos.
Assinale a alternativa correta:
A alternativa "A " está correta.
Nos resultados da pesquisa em Artes, apresentados no formato de obra e no de escrita, são
apresentadas questões subjetivas, conhecimento sensível que demonstra o processo do artista,
além do conhecimento teórico-conceitual. Cabe a essa escrita os recursos dos métodos para o
desenvolvimento de pesquisa, mas também narrativas com textos criativos, que demonstrem
mais claramente as intenções do autor/artista.
2. IDECAN − 2016 − SEARH − RN − Professor − Pedagogia − Anos Iniciais (Adaptado)
Sobre o desenvolvimento da escrita, analise as afirmativas a seguir.
I. É através da linguagem falada que a escrita vai se desenvolver, e o ato de desenhar é
um estímulo.
II. Cabe à Pedagogia desenvolver atividades que proporcionem o desenvolvimento da
escrita, com práticas pedagógicas que provocam experiências estimuladoras.
III. A escrita é inata a todos os seres humanos; ou seja, não precisa ser ensinada ou
estimulada de qualquer maneira.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A alternativa "C " está correta.
Desenhar é uma ação, uma parte de desenvolvimento criativo e motor, que pode ser estimulado
desde os primeiros anos escolares. O ato de desenhar – registrar por meio de inscrições e não
apenas por palavras − é uma forma de comunicação e criação de histórias e memórias
importantes para a formação do indivíduo.
3. Sobre a Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB) é correto afirmar que:
A alternativa "B " está correta.
A criação da ConFAEB representou um importante esforço coletivo para representação das
pesquisas em arte-educação no Brasil, especialmente na representação de pautas coletivas e de
realização de eventos para atualização de dados e compartilhamento dos resultados das
pesquisas em desenvolvimento no País. Seus eventos são realizados anualmente, com chamada
pública para participação dos arte educadores e pesquisadores em Artes no Brasil e no exterior.
4. Sobre a criação da área de Artes no CNPq e a concentração das linhas de pesquisa,
julgue cada afirmativa a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F) e, então, assinale a
alternativa correta:
I. A criação da área de Artes no CNPq ocorreu na década de 1980, a partir dos esforços da
ANPAP, fundada na década de 1970, por iniciativa do corpo docente da USP.
II. Em 2016 o censo do CNPq apontou que 5% das linhas de pesquisa registradas
concentraram-se em Linguística, Letras e Artes.
III. A pesquisa em Artes no Brasil conta com o apoio de associações como a ANPAP, o
CBHA e a FAEB.
IV. A pesquisa em Arte no Brasil tem como desafio consolidar-se como saber científico
que apresenta suas próprias especificidades.
A alternativa "A " está correta.
Apenas o item I está incorreto, pois a criação da área de Artes no CNPq não ocorreu por esforço
da ANPAP e do corpo docente da USP.
5. FGV − 2016 − SME − SP − Professor – Arte
Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente os pressupostos das pesquisas
contemporâneas em cultura visual.
A alternativa "D " está correta.
A alternativa correta, item d, trata da construção social como base dos currículos da cultura visual
e, especialmente, as perspectivas inclusivas em pesquisas contemporâneas em artes visuais.
6. IBADE − 2019 − Prefeitura de Vilhena − RO − Professor − Pedagogia
Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pode-se afirmar que é:
A alternativa "A " está correta.
Com nome de Base, refere-se a um documento normativo e consultivo que deve guiar as
atividades pedagógicas, metodológicas e teórico-conceituais nos processos de ensino e
aprendizagem, organizado a partir das etapas/modalidades da Educação Básica.
GABARITO
TEM DÚVIDAS? ENTÃO VAMOS SANAR!
A professora Luana Cardoso da Costa ensinará as dinâmicas fundamentais da pesquisa em
Artes Visuais.
TEORIA NA PRÁTICA
Como seria o fazer artístico como processo de conhecimento? Vejamos o caso das obras da
artista plástica mineira Beatriz Rauscher, que tem em sua trajetória de pesquisa inicial a herança
prática da xilogravura, redimensionada em termos teóricos e conceituais, em sua dissertação
de mestrado, para grandes imagens plotadas e projetadas de troncos de árvores. Veja que a
madeira, matriz da técnica de xilogravura, agora é fonte principal e imagética da pesquisa da
artista.
XILOGRAVURA
Técnica de reprodução de imagem gravada sobre papel. A madeira é a matriz e nela, onde
a imagem esculpida, é depositado tinta que funciona como uma espécie de “carimbo”
quando prensada sobre o papel.
Foto: Cruzamentos gráficos. Laboratório de imagens impressas e projetadas, Beatriz Rauscher,
2009, p. 67.
IMATERIAL E FRÁGIL, 2004.
 Imaterial e frágil , de Beatriz Rauscher, 2004.
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Foto: Memorial ilustrado de uma professora-pesquisadora-artista-etc., Beatriz Rauscher, 2019,
p.24.
SEM TÍTULO. QUASE FOTOGRAFIA, 1995.
 Sem título . Quase fotografia, de Beatriz Rauscher, 1995.
Segundo a artista,

[...] O TEMA DAS RELAÇÕES ENTRE NATUREZA E
CULTURA E AS TEMÁTICAS DEDICADAS À
PROBLEMATIZARÃO DO ESPAÇO URBANO SÃO
FOCOS DE INTERESSE DE PESQUISA
CIRCUNSCRITOS NO CAMPO DAS POÉTICAS
VISUAIS.
(RAUSCHER, 2009, p.63)
De um processo relativamente “simples”, como a xilogravura, a artista busca compreender e
questionar a gráfica contemporânea. Gravar, imprimir e multiplicar são conceitos-ações que a
artista problematiza em sua pesquisa ao mesmo tempo em que apresenta esses resultados.
Assim são as imagens [troncos de madeira] plotadas e projetadas que apresentamos neste
tema.
Para ela, o grande questionamento está centrado em “será possível, ainda hoje, pensar na
subversão, no alargamento ou no deslocamento do conceito de gravura? Qual é o estado da
questão?”
 RESPOSTA
Em resposta, Rauscher afirma que se propôs a “indagar a impressão, a indagar a projeção e a
indagar a própria imagem, sob o enfoque dos processos híbridos e, desse modo, colocar
questões específicas dos processos e técnicas da gráfica contemporânea, capitais para a
reflexão das Artes Visuais na contemporaneidade” (RAUSCHER, 2009, p.74).
Foto: Cruzamentos gráficos. Laboratório de imagens impressas e projetadas, Beatriz Rauscher,
2009, p. 68.
 Elevador , intervenção em espaço público, Beatriz Rauscher, 2001.
E em uma prática institucional expositiva, como isso se daria? Como pensar na pesquisa que

Outros materiais