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DESCRIÇÃO A pesquisa em Artes Visuais e a sua dimensão prática na construção de conhecimento sobre o fazer artístico e os objetos culturais. PROPÓSITO Compreender a pesquisa em Artes Visuais na academia e os modelos de projetos para entender a prática de produção de conhecimento sobre os objetos artístico-culturais e históricos, assim como para ofertar a plena dimensão de não separar a docência e a pesquisa. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar o histórico e o status quo da pesquisa em Arte nas universidades do Brasil MÓDULO 2 Reconhecer a estruturação de um projeto de pesquisa em Artes Visuais MÓDULO 3 Formular novas formas de escrita em projetos de pesquisa em Arte INTRODUÇÃO Para toda pesquisa se faz necessária a delimitação de uma pergunta sobre o que será abordado. É essa pergunta que conduzirá todo processo e será responsável pela motivação à procura de respostas. Neste tema, você será provocado a entender o que é a pesquisa em Artes Visuais. Por conta disso, serão propostos objetos de pesquisa. Ofertaremos dados e informações, e você deve fazer as buscas, organizar os documentos e criar interpretações, para que a pesquisa possa ser conduzida. Vamos lá? COMO PESQUISAR ARTES VISUAIS E QUAL O SEU HISTÓRICO NO BRASIL? Neste vídeo, a professora abordará as características da pesquisa em Artes Visuais e seu histórico no Brasil. MÓDULO 1 Identificar o histórico e o status quo da pesquisa em Arte nas universidades do Brasil PESQUISA EM ARTE NAS UNIVERSIDADES DO BRASIL Pesquisador, você sabe do que precisa? Escolher um assunto, delimitar um objeto, criar perguntas e investigar sobre elas. Reúna dados e estude as informações coletadas. Depois, veja se é capaz de responder algumas perguntas sobre o que aprendeu. Vamos lá? DEMONSTRAÇÃO Qual e como é o cenário das pesquisas sobre Artes Visuais realizadas no Brasil? Essa informação pode ser encontrada em qualquer lugar? Com qualquer um? Não! Essa busca deve ser feita nas academias, nas universidades. Imagem: Ministério da Educação Logo da e-MEC O Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, do Ministério da Educação (Cadastro e-MEC), é um importante instrumento de pesquisa para o levantamento dos cursos vigentes. Tomando como premissa os cursos de bacharelado, por meio da palavra-chave “Artes Visuais” chega-se a um panorama composto por 27 cursos de bacharelados em atividade, ofertados em 13 estados, além do Distrito Federal: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A seguir é possível verificar a localização e o componente curricular de alguns casos selecionados. Confira exemplos de graduações em instituições públicas e componentes curriculares, de acordo com o cadastro e-MEC. Região Sudeste - MG, RJ e SP. Imagem: Shutterstock.com MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI RJ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Aplicadas Português Instrumental; Fundamentos da Comunicação; Estudos Transdisciplinares; Modelagem Bi e Tridimensional; Desenho de Observação e Expressão; História Geral da Arte; Química javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Inorgânica; História da Arte Moderna; Segurança no Trabalho e Meio Ambiente; Modelagem e Conformação Cerâmicas; Modelagem do Corpo Humano; Design e Expressão Artística; Computação; História da Arte Brasileira; Ciência dos Materiais; Moldagem; Modelagem; Cerâmica; Arte Contemporânea; Cooperativismo e Economia Solidária; Gestão de Pequenos Empreendimentos; Legislação Trabalhista e Empresarial; Edição Gráfica e Eletrônica; Marketing, Vendas e Distribuição; Organização da Produção; Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais História da Arte; Estética e Teoria da Arte; Arte e Antropologia; História da Arte no Brasil; Processos e Modalidades (Desenho, Pintura, Escultura, Gravura, Dança, Teatro, Música, Fotografia, Cinema, Vídeo); Arte e Institucionalização; Arte e Materialidade; Arte e Visualidade; Tópicos Especiais em Artes Visuais; Laboratório de Arte; Pintura e Intermeios; Performance; Sistemas de Artes em Rede. Artes Visuais - Escultura Oficina de Criação; Oficina de Fôrmas; Desenho Artístico; Teoria da Imagem; Metodologia da Pesquisa; Estética; Oficina de Criação; Modelo Vivo; Representações 3D; Escultura; Teorias da Arte Contemporânea; Exposição; Escrita de Artista; Arte: Ecologias (Top. Exp.); Tópicos Experimentais; Arte e Subjetividade; Desenho Anatômico; Desenho Artístico; Criação da Forma; Cultura Brasileira; Mercado de Arte; Arte, Curador e Instituições; Geometria Descritiva; Perspectiva; Preservação de Bens Culturais; Fotografia; Computação Gráfica nas Artes; Libras; Figura Humana; Arte Pública; Performance; Videoarte; Arte Digital; Escultura Cênica; Polímeros; Cerâmica; Escultura em Madeira; Escultura em Pedra; Escultura em Metal; História da Arte; Arte no Brasil. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Práticas de Oficina; Pintura; Desenho Artístico; Modelagem; História da Arte; Arte Fotográfica; Escultura; Cerâmica; Gravura; Metodologia de Pesquisa em Artes Visuais; História da Arte Brasileira; Fundamentos Filosóficos da Arte Educação; Plástica; Computação Gráfica; Desenho de Propaganda; Desenho Animado; Preservação e Restauro I: Fundamentos e conceitos; Processos Pedagógicos Voltados para o Corpo na Arte; Política Educacional: Organização da Educação Brasileira; Psicologia e Educação; Escola e Cultura; Libras e Educação de Surdos. Região Sul - RS e SC. Imagem: Shutterstock.com RS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SC FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Ateliê de Materiais Expressivos; Ateliê de Processos Criativos; Fundamentos da Linguagem Visual; Fundamentos do Desenho; Introdução à Arte Contemporânea; Introdução às Artes Visuais; Técnicas de Leitura e Produção de Texto; Teorias da Arte; Filosofia da javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Arte e da Cultura; Iconologia da Arte; Percepção Tridimensional; Desenho da Figura Humana; Introdução à Escultura; Introdução à Gravura; Introdução à Pintura; Introdução à Fotografia; Semiótica; Análise da Produção Artística; Pesquisa em Arte; Prática Profissional; Projeto de Graduação em Artes Visuais. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais História, Teoria e Crítica da Arte; Metodologia da Pesquisa; Introdução à Bidimensionalidade; Fundamentos Sociofilosóficos da Arte e da Educação; Fundamentos e Prática da Docência e da Criação Visual; Vanguardas e Neovanguardas: Rupturas e Transformações do Corpo; Introdução ao Desenho Gráfico; Oficina de Materiais em Artes Visuais; Produção Textual; Processos de Criação e Análise de Imagem; Introdução à Imagem em Movimento; Introdução à Fotografia; Introdução à Tridimensionalidade; História, Teoria e Crítica da Arte Contemporânea; Elaboração de Projetos em Arte; Análise e Produção de Textos em Arte; Ateliê de Orientação de Projeto em Poéticas Visuais. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Teoria e História da Arte; Introdução à Fotografia; Introdução à Linguagem Gráfica; Introdução à Linguagem Pictórica; Introdução ao Desenho; Introdução à Linguagem Tridimensional; Linguagem Fotográfica; Processo Gráfico; Processo Pictórico; Desenhocomo Expressão; Fazer Cerâmico; Laboratório de Criatividade; Multimeios; Linguagem Escultórica; Imagem e Movimento; Estética e Crítica da Arte; Representações Pictóricas; Instalação Multimídia; Poéticas do Desenho; Arte e Cultura; Interlocuções Pictóricas; Desenho Digital; Pesquisa em Artes Visuais; Arte e Agendamentos Culturais; Performance; Artes Midiáticas; Animação Digital; Interfaces Gráficas. Região Centro-Oeste – GO e MS. Imagem: Shutterstock.com GO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS MS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal javascript:void(0) javascript:void(0) UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Desenho; Campo Tridimensional; História da Arte; Poéticas Visuais Contemporâneas; Circuitos da Arte; Cerâmica; Fotografia; Arte Brasileira; Pintura; Poéticas do Desenho; Arte Contemporânea; Arte e Tecnologia; Teoria da Imagem e Cultura Visual; Performance e Poéticas do Corpo; Arte e Vídeo; Processos Curatoriais; Expografia e Montagem; Serigrafia; Arte na América Latina; Litografia. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Arte Brasileira; Arte e Linguagem; Estética e Teoria da Arte; Fundamentos da Cultura e Cultura Brasileira; Fundamentos do Desenho e da Imagem Digital; Fundamentos da Linguagem Visual; História da Arte; Fotografia; Vídeo; Arte Digital; Cerâmica; Desenho Digital; Desenho Artístico; Escultura; Gravura; Pintura; Gestão em Artes Visuais; Pesquisa em Arte. Região Nordeste – BA e PB. Imagem: Shutterstock.com BA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA PB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Plásticas História da Arte; História da Arte Brasileira; Pintura; Composição Decorativa; Conservação e Restauração de Obra de Arte; Teoria da Percepção Visual; História da Arte Contemporânea; Metodologia do Projeto. javascript:void(0) javascript:void(0) UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA NOME DO CURSO COMPONENTES CURRICULARES Artes Visuais Análise e Exercícios Técnicos e Materiais Expressivos; Análise das Linguagens Artísticas Contemporâneas; Arte no Brasil; Artes da Fibra; Artes do Corpo; Artes na Paraíba e no Nordeste; Cenografia; Cerâmica; Cinema; Crítica de Arte; Ensino das Artes da Educação Inclusiva; Ensino das Artes Visuais e as Novas Tecnologias; Ensino das Artes Visuais em Instituições Culturais e Sociais; Estética e História das Artes; Evolução das Artes Visuais; Figurino; Fundamentos da Arte e da Educação; Fundamentos da Comunicação e Expressão Humana; Fundamentos da Linguagem Visual; Gravura; História da Arte; História da Estética; História do Design; História do Ensino das Artes Visuais; Introdução à Museologia; Introdução ao Cinema; Introdução ao Cinema de Animação; Criação de Textos; Laboratório de Criação de Textos; Leitura de Imagens; Metodologia da Pesquisa em Artes Visuais; Metodologia do Ensino das Artes Plásticas; Metodologia do Ensino das Artes Visuais; Metodologia do Trabalho Científico; Desenho; Gravura; Plástica; Pintura; Política Cultural; Princípios da Conservação e Restauro; Programação Visual e as Visualidades no Ensino das Artes Visuais; Pesquisa em História Social da Arte; Arte e Mercado; Curadoria e Montagem de Eventos em Artes Visuais; Teorias da Arte na Era da Globalização; Artes Visuais e Tecnologias; Cerâmica; Desenho; Escultura; Estética. Os dados levantados e apresentados acima nos ajudam na compreensão, a partir do recorte “instituições públicas” e “bacharelado em Artes Visuais”, da distribuição dessa oferta de formação no território nacional, como o mapa que segue. Veja que há maior concentração de ofertas de cursos de bacharelado em Artes nas regiões Sudeste e Sul, seguidas das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, apenas o estado do Pará apresentou oferta de graduação, dentro do recorte de levantamento aqui apresentado. Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta. Levantamento no e-mec, a partir do filtro "bacharelados em artes visuais em funcionamento no Brasil". Certamente surgem perguntas a partir da verificação desses dados. É sobre a potencialidade destes que vamos colocar a “mão na massa” a partir de agora, ou seja, construindo um cenário de práticas de pesquisa a partir dos dados apresentados até aqui. Cabe destacar, antes de prosseguirmos, que uma pesquisa quantitativa se torna importante pela potencialidade da verificação dessas informações e “compreensão profunda de certos fenômenos sociais apoiados no pressuposto da maior relevância do aspecto subjetivo da ação social”. (GOLDENBERG, 2004, p. 49). O contexto nos trouxe novas perguntas, certo? Então, vamos lá. Podemos prosseguir com uma pergunta norteadora: em que medida esses dados levantados no e-MEC refletem o cenário de pesquisas em Artes nas universidades do Brasil? MÃO NA MASSA 1. NO CADASTRO NACIONAL DE CURSOS E INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO É POSSÍVEL VERIFICAR OS CURSOS VIGENTES NO PAÍS. NO CASO DE ARTES VISUAIS, O LEVANTAMENTO APONTA QUE: A) 27 cursos de licenciatura estão espalhados pelas 27 unidades federativas. B) 27 cursos de bacharelado estão espalhados pelas 27 unidades federativas. C) 27 cursos de licenciatura são ofertados em 13 estados e Distrito Federal. D) 27 cursos de bacharelado são ofertados em 13 estados e Distrito Federal. E) 27 cursos de bacharelado oferecidos exclusivamente na região Sudeste. 2. A OFERTA DE CURSOS DE BACHARELADO EM ARTES VISUAIS NO BRASIL: A) Concentra-se na região Norte do Brasil. B) Inexiste na iniciativa pública. C) Prioriza a formação clássica, de influência francesa. D) Ocorre principalmente no eixo Sudeste-Sul do Brasil. E) Não possuem Conceito de Curso satisfatório. 3. NO CADASTRO DO E-MEC É POSSÍVEL VERIFICAR QUE HÁ 27 CURSOS DE BACHARELADO EM ARTES VISUAIS EM ATIVIDADE NO BRASIL. NESTE PANORAMA É POSSÍVEL VERIFICAR A: A) Concentração dos cursos na região Nordeste. B) Concentração dos cursos nas regiões Nordeste e Sudeste. C) Concentração dos cursos na região Centro-Oeste. D) Concentração dos cursos nas regiões Sul e Norte. E) Concentração dos cursos nas regiões Sul e Sudeste. 4. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) ESTIPULA SETE COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA O CAMPO “LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS” NA ETAPA DO ENSINO MÉDIO. DENTRE ELAS ESTÁ A MOBILIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE LINGUAGEM NO UNIVERSO DIGITAL, CONSIDERANDO SUAS DIMENSÕES TÉCNICAS, CRÍTICAS, CRIATIVAS, ÉTICAS E ESTÉTICAS. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE TRAZ UMA LINGUAGEM ESPECIFICAMENTE DIGITAL: A) Vídeos. B) Pinturas. C) Gravuras. D) Performances. E) Podcasts. 5. CONSIDERE O TEXTO A SEGUIR: “COMO UMA PESQUISA EM ARTE, E ESPECIALMENTE EM ARTES PLÁSTICAS, PODE ENCONTRAR ESPAÇO, NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS, AO LADO DE DISCIPLINAS PATENTEADAS COMO A HISTÓRIA DA ARTE OU A ESTÉTICA, EM OUTROS TERMOS, DISCIPLINAS QUE VISAM UM AVANÇO DO CONHECIMENTO E QUE, QUANTO A SEUS MÉTODOS, SE ESMERAM NOTADAMENTE EM MANIPULAR CONCEITOS EM VEZ DE PINCÉIS OU TESOURAS? ESTA É UMA DAS QUESTÕES QUE A PRESENTE COMUNICAÇÃO SE PROPÕE A ABORDAR. ASSIM, APEGAR- ME-EI MAIS PARTICULARMENTE A SITUAR O USO QUE SE FAZ DO CONCEITO EM ARTES PLÁSTICAS, POIS UM PESQUISADOR EM ARTES PLÁSTICAS, A DESPEITO DE ALGUNS, UTILIZA OS CONCEITOS. LONGE DE DESDENHÁ-LOS, ELE OS USA E OS TRABALHA. MAS ELE OS TRABALHA DE MANEIRA DIFERENTE. EM TROCA, É DIFERENTEMENTE TRABALHADO POR ELES. POR QUE RAZÕES? PORQUE ELE TRABALHA TAMBÉM (NO) O CAMPO DO SENSÍVEL. UM PESQUISADOR EM ARTES PLÁSTICAS, COM EFEITO, OPERA SEMPRE, POR ASSIM DIZER, ENTRE CONCEITUAL E SENSÍVEL, ENTRE TEORIA E PRÁTICA. ENTRE RAZÃO E SONHO. MAS QUE A PALAVRA ENTRE, AQUI, ABSOLUTAMENTE NÃO NOS ILUDA, POIS, PARA NOSSO PESQUISADOR, SE TRATA DE OPERAR NO CONSTANTE VAIVÉM ENTRE ESSES DIFERENTES REGISTROS”.LANCRI, JEAN. MODESTAS PROPOSIÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES DE UMA PESQUISA EM ARTES PLÁSTICAS NA UNIVERSIDADE. O MEIO COMO PONTO ZERO. PORTO ALEGRE: UFRGS, 2002. CONSIDERANDO O EXPOSTO NO TEXTO, É CORRETO AFIRMAR QUE O(A) PESQUISADOR(A) EM ARTES: A) Ignora os conceitos. B) Trabalha na dimensão objetiva. C) Faz uso apenas da prática. D) Alia conceitos à sensibilidade. E) Preocupa-se apenas com a poética. 6. PARA A INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA NAS ARTES É FUNDAMENTAL HAVER: A) Uma questão. B) Uma obra de arte. C) Um(a) artista. D) Uma hipótese. E) Uma conclusão. GABARITO 1. No Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, do Ministério da Educação é possível verificar os cursos vigentes no país. No caso de artes visuais, o levantamento aponta que: A alternativa "D " está correta. O Cadastro e-MEC é um importante instrumento de pesquisa para o levantamento dos cursos vigentes. Sobre os cursos de Artes visuais chega-se a um panorama 27 cursos de bacharelados em atividade, ofertados em 13 estados, além do Distrito Federal: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 2. A oferta de cursos de bacharelado em Artes Visuais no Brasil: A alternativa "D " está correta. Com base nos dados levantados sobre os cursos de bacharelados em Artes Visuais, observa-se uma incidência de oferta maior no eixo Sudeste-Sul. Obviamente pode haver uma predominância de alguns segmentos em outras regiões, como arte-educação ou licenciatura em Artes Visuais no Norte e Nordeste, mas a questão está baseada no levantamento feito dos cursos de bacharelado. 3. No Cadastro do E-Mec é possível verificar que há 27 cursos de bacharelado em Artes visuais em Atividade no Brasil. Neste panorama é possível verificar a: A alternativa "E " está correta. Há maior concentração de ofertas de cursos de bacharelado em Artes nas regiões Sudeste e Sul, seguidas das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, apenas o estado do Pará apresentou oferta de graduação, segundo o cadastro E-mec. 4. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estipula sete competências específicas para o campo “Linguagens e suas Tecnologias” na etapa do Ensino Médio. Dentre elas está a mobilização de práticas de linguagem no universo digital, considerando suas dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas. Assinale a alternativa que traz uma linguagem especificamente digital: A alternativa "E " está correta. A transmissão de áudios, conhecidos como podcasts, pode ser considerada uma linguagem do universo digital, passível de utilização no conjunto de linguagens e tecnologias. Um exemplo sobre o tema é a iniciativa do SP-Arte, com seus episódios sobre a Arte Brasileira em formato de podcasts. 5. Considere o texto a seguir: “Como uma pesquisa em Arte, e especialmente em Artes Plásticas, pode encontrar espaço, no campo das Ciências Humanas, ao lado de disciplinas patenteadas como a História da Arte ou a Estética, em outros termos, disciplinas que visam um avanço do conhecimento e que, quanto a seus métodos, se esmeram notadamente em manipular conceitos em vez de pincéis ou tesouras? Esta é uma das questões que a presente comunicação se propõe a abordar. Assim, apegar-me-ei mais particularmente a situar o uso que se faz do conceito em Artes Plásticas, pois um pesquisador em Artes Plásticas, a despeito de alguns, utiliza os conceitos. Longe de desdenhá-los, ele os usa e os trabalha. Mas ele os trabalha de maneira diferente. Em troca, é diferentemente trabalhado por eles. Por que razões? Porque ele trabalha também (no) o campo do sensível. Um pesquisador em Artes Plásticas, com efeito, opera sempre, por assim dizer, entre conceitual e sensível, entre teoria e prática. entre razão e sonho. Mas que a palavra entre, aqui, absolutamente não nos iluda, pois, para nosso pesquisador, se trata de operar no constante vaivém entre esses diferentes registros”. LANCRI, Jean. Modestas proposições sobre as condições de uma pesquisa em Artes Plásticas na universidade. O meio como ponto zero. Porto Alegre: UFRGS, 2002. Considerando o exposto no texto, é correto afirmar que o(a) pesquisador(a) em Artes: A alternativa "D " está correta. Diferentemente de outros campos do conhecimento, a Arte, mais especificamente a pesquisa sobre essa temática, trata indissociavelmente da relação entre objetividade e subjetividade, dada a peculiaridade da obra de arte, dos objetos artísticos e dos juízos de valores relacionados à estética e ao gosto. Com isso, alia conceitos teóricos e métodos à sensibilidade. 6. Para a iniciar a elaboração de um projeto de pesquisa nas Artes é fundamental haver: A alternativa "A " está correta. Todos os itens dizem sobre um projeto em Artes, mas somente uma questão norteadora, uma dúvida, uma pergunta, é capaz de mobilizar a viabilidade de elaboração de um projeto. Ou seja, para toda pesquisa é necessária a identificação de uma questão. GABARITO COMO VOCÊ SE SAIU? VAMOS PENSAR ESSAS QUESTÕES A PARTIR DE UM PESQUISADOR? A professora Adriana Nakamuta conta a trajetória dela e serve como reflexão das questões que você realizou. Vamos assistir: TEORIA NA PRÁTICA O breve levantamento na plataforma digital do Ministério da Educação (e-MEC) nos mostra dados sobre a formação em Artes Visuais no Brasil, a partir de uma amostragem do ensino público, na modalidade bacharelado. Essa plataforma se apresenta como uma importante fonte de pesquisa, em caráter digital, para levantamento de dados quantitativos. Outrossim, é por meio desses dados que podemos delinear uma análise qualitativa sobre essa amostragem, para ponderar sobre as especificidades das formações e a consolidação de grupos de pesquisa no Brasil dentro das universidades. Observe duas realidades: a composição do curso da Universidade Federal da Paraíba e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A partir dos dados apresentados, podemos concluir que uma contém temáticas regionais como “História da Arte na Paraíba” na formação de um pesquisador e, na outra, em decorrência do seu próprio histórico oriundo da AIBA e da Escola Nacional de Belas Artes, a formação do pesquisador concentra-se nas subdivisões de habilitação em Pintura e/ou Escultura. A estrutura curricular também vai conduzir ao aparecimento de grupos de pesquisa, formação/criação de cursos de pós-graduações e até mesmo especialidades de estudos em determinadas instituições. Para isso, observe, por exemplo, duas plataformas de projetos de pesquisa. UFPB A plataforma da UFPB apresenta projetos relativos aos acervos de arte na Paraíba. Imagem: UFPB/Shutterstock.com Grupo de pesquisa em Artes da UFPB, 2021. UFMG A plataforma da UFMG apresenta projetos com pesquisas que dialogam sobre técnicas e procedimentos tradicionais como arte em barro – já que Minas possui um rico acervo de esculturas devocionais históricas, diversidade de linguagens – e cinema e teatro, e temas contemporâneos, como experiências decoloniais. Imagem: UFMG/Shutterstock.com Grupos de pesquisa em Artes da UFMG, 2021. As plataformas são importantes instrumentos de pesquisas que, por sua vez, colaboram com o mapeamento das informações relativas aos grupos de pesquisas, aos pesquisadores envolvidos e às temáticas/objetos em desenvolvimento. Os resultados das pesquisas compõem os periódicos científicos, também liderados por grupos e pesquisadores nas universidades, assim como os informes e exposições dos resultados em eventos científicos realizados pelas associações organizadas. PARA REFLETIR Quantas questões estão passando na sua cabeça? Sentiu vontade de saber mais? Quem sabe conhecer mais sobre seu curso? Faça isso! Busque sempre. Não se atenha somente à reprodução, o campo da pesquisa precisa de sua ação. Organize as anotações, será importante. javascript:void(0) VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. UM PROJETO DE PESQUISAEM ARTES VISUAL É COMPOSTO POR ETAPAS DE PESQUISA. ENTRETANTO PARA A INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA É NECESSÁRIO: A) Um(a) artista a ser investigado. B) Uma hipótese a ser confirmada. C) Uma metodologia de análise . D) Uma obra de arte a ser analisada. E) Uma questão norteadora. 2. CONFORME FORTIN E GOSSELIN (2014, P. 1), A PESQUISA NAS ARTES ENGLOBA TRÊS TIPOS DIFERENTES DE ABORDAGENS: A PESQUISA SOBRE ARTES, PARA AS ARTES E EM ARTES. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM A RELAÇÃO CORRETA ENTRE O TIPO DE PESQUISA E SEU RESPECTIVO EXEMPLO: A) Pesquisa em Artes – compreensão de determinada técnica para desenvolvimento de estudos e treinos para aprimoramento de menor impacto. B) Pesquisa sobre Artes – compreensão do impacto dos dispositivos eletrônicos entre dançarinos e iluminação. C) Pesquisa em Artes – tem por resultado tanto um produto textual quanto uma obra de arte. D) Pesquisa para Artes – compreensão da biografia de determinado artista para análise do contexto histórico social da época. E) Pesquisa sobre Artes – exclusiva para doutorados, tem por resultado produtos textuais que fazem grande uso de imagens. GABARITO 1. Um projeto de pesquisa em Artes visual é composto por etapas de pesquisa. Entretanto para a iniciar a elaboração de um projeto de pesquisa é necessário: A alternativa "E " está correta. Os elementos elencados podem ser objetos de análise em um projeto em Artes, mas somente uma questão norteadora, uma dúvida, uma pergunta, é capaz de mobilizar a viabilidade de elaboração de um projeto. 2. Conforme Fortin e Gosselin (2014, p. 1), a pesquisa nas Artes engloba três tipos diferentes de abordagens: a pesquisa sobre Artes, para as Artes e em Artes. Assinale a alternativa que contém a relação correta entre o tipo de pesquisa e seu respectivo exemplo: A alternativa "C " está correta. A pesquisa em Artes tem o duplo esforço de considerar não apenas a reflexão sobre a obra escrita como também apresentar o resultado prático, ou seja, a obra em si. Trata-se de um dos grandes esforços dessa área que associa objetividade e subjetividade, pois o artista também cumpre o papel de pesquisador. MÓDULO 2 Reconhecer a estruturação de um projeto de pesquisa em Artes Visuais CONSTRUINDO UM PROJETO DE PESQUISA Neste vídeo, a professora Flávia Miguel de Souza apresentará alguns caminhos para se delimitar as escolhas de pesquisa em Artes Visuais. Fluorita - pintura a óleo. INTRODUÇÃO Para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa em Artes Visuais, é importante compreender a sua relevância dentro do campo científico e, sobretudo, a sua viabilidade técnica. É por meio da observação/análise pelos pares – ou pelos grupos que se estruturam no Brasil – que se torna possível verificar se uma pergunta formulada para dar início a uma pesquisa, as fontes levantadas e o objeto de estudo selecionado se encaixam nesse cenário nacional. Em resumo, é preciso ter em mente: Como e de que maneira minha pesquisa contribui para a área de Artes? Quais os impactos dos resultados obtidos para a produção de conhecimento sobre/das Artes? Vamos compreender dois pontos importantes: O cenário de grupos e linhas e das associações de divulgação dos resultados de pesquisa em Artes do Brasil. As especificidades de um projeto de pesquisa em Artes. É importante, então, saber o que anda sendo pesquisado, não é verdade? Vamos lá: DEMONSTRAÇÃO De acordo com censo realizado em 2016 pelo CNPq, dentre 147.392 linhas de pesquisa registradas, 5% se concentraram em Linguística, Letras e Artes. No repositório digital da CAPES https://catalogodeteses.capes.gov.br/catalogo-teses/#!/ foram encontrados registros de 78.463 resultados de dissertações sob a palavra-chave “Artes Visuais”, sendo 57.841 dissertações de mestrado e 17.984 teses de doutorado. Em 2019, foram registrados 5112 trabalhos. SAIBA MAIS O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico − CNPq −, fundação pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, tem como principais atribuições fomentar a pesquisa científica, tecnológica e de inovação e promover a formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento. Criado em 1951 a partir da Lei nº 1.310, que estabelecia como finalidades do Conselho promover e estimular o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica, mediante a concessão de recursos para pesquisa, formação de pesquisadores e técnicos, cooperação com as universidades brasileiras e intercâmbio com instituições estrangeiras. Fonte: Site do CNPq. Consultado em: 19 dez. 2020 Na busca pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do CNPq, a palavra-chave “Artes Visuais” retornou 91 linhas de pesquisa registradas, distribuídas por 60 grupos, em diferentes universidades brasileiras. Confira a seguir a relação dos grupos e linhas de pesquisas registradas na base de dados do CNPq. CNPQ Lattes é a principal plataforma brasileira de dados acadêmicos, registra grupos e pesquisadores. Aliás, você já criou o seu currículo lattes? Região Norte - PA javascript:void(0) javascript:void(0) http://lattes.cnpq.br/web/dgp Imagem: Shutterstock.com PA Universidade Federal do Pará Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Universidade Federal do Pará GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Estudo e Pesquisa em Arte, Cultura e Interdisciplinaridade na Amazônia – CABANA Arte, Educação e Poéticas Visuais na Amazônia Estudos de Literatura, Tradução e Imagem Artes Visuais Arte, Corpo e Conhecimento Artes Visuais e Conhecimento Artístico- estético javascript:void(0) NELAA – Núcleo de Estudos em Literaturas e Artes Anglófonas Literatura, Artes Visuais e Performance Grupo de Pesquisa Arte, Memórias e Acervos na Amazônia Processos Educacionais em Artes Visuais Crítica e Historiografia da Arte na Amazônia Teorias e Interfaces Epistêmicas em Artes Região Nordeste - AL, BA, CE, MA, PB e SE Imagem: Shutterstock.com AL Instituto Federal de Alagoas – Matriz BA Universidade do Estado da Bahia Universidade Federal da Bahia javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Universidade Federal do Recôncavo da Bahia CE Instituto Federal do Ceará – Reitoria MA Universidade Federal do Maranhão PB Universidade Federal da Paraíba SE Universidade Federal de Sergipe Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Instituto Federal de Alagoas – Matriz GRUPO LINHA DE PESQUISA Lambe-lambe Digital: as Mil Faces do Mundo Processos de Criação e Produção de Artes Visuais Universidade do Estado da Bahia GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Pesquisa Acessibilidade & Arte – GA&A Acessibilidade e Linguagem Universidade Federal da Bahia javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) GRUPO LINHA DE PESQUISA Design e Arquitetura no Universo das Artes Visuais Arte e Design: Processos, Teoria e História Design e Arquitetura no Universo das Artes Visuais História e Teoria da Arte MAMETO - MAtéria, MEmória e conceiTO em Poéticas Visuais Contemporâneas Processos criativos em Artes Visuais Universidade Federal do Recôncavo da Bahia GRUPO LINHA DE PESQUISA [Re]image – Grupo de Pesquisa em Artes Visuais Artes Visuais, Memória e Educação Grupo de Pesquisa e Extensão LEIA Cinema e Educação [Re]image – Grupo de Pesquisa em Artes Visuais Espaço e Estética na Arte Contemporânea [Re]image – Grupo de Pesquisa em Artes Visuais Poéticas e Processos Artísticos Contemporâneos [Re]image – Grupo de Pesquisa em Artes Visuais Teoria, História e Crítica da Arte Instituto Federal do Ceará – Reitoria GRUPO LINHA DE PESQUISA LIREMCULT – Grupo de Estudo e Pesquisa em Literatura, Regionalismo e Memória Literatura, Arte e Cidade Universidade Federal do Maranhão GRUPO LINHA DE PESQUISA Literatura e Outras Artes Literatura e Artes Visuais GEPIPA – Grupo de Pesquisa a Imagemsobre o Papel Processos Fotográficos Alternativos Universidade Federal da Paraíba GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Pesquisa em Arte, Museus e Inclusão – AMI Arte, Design, Inovação, Acessibilidade e Tecnologias Acervos de Arte Contemporânea e o Campo das Artes Visuais Cultura e Artes na Contemporaneidade Grupo de Pesquisa em Ensino de Artes Visuais Cultura Visual: Trânsitos e Encontros Teóricos /Poéticos /Pedagógicos Grupo de Pesquisa em Ensino de Artes Visuais Cultura Visual e Educação para as Relações Étnico-Raciais AMI – Grupo de Pesquisa em Arte, Museus e Inclusão Educação e Mediação em Artes Visuais Grupo de Pesquisa em Ensino de Artes Visuais Ensino das Artes Visuais no Brasil Acervos de Arte Contemporânea e o Campo das Artes Visuais Museologia, Memória Social e Patrimônio Cultural Grupo de Pesquisa em Ensino de Artes Visuais Processos de Ensino e Aprendizagem das Artes Visuais em Diferentes Contextos Universidade Federal de Sergipe GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Pesquisa em História da Arte Antropologia da Arte Região Centro-Oeste - DF e MS Imagem: Shutterstock.com DF Universidade de Brasília MS Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Universidade de Brasília GRUPO LINHA DE PESQUISA Transviações: Visualidade e Educação Cultura Visual Queer & Educação Transviações: Visualidade e Educação Currículo & Histórias. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Escritura: Linguagem e Pensamento Estética e Produção do Sentido. Textualidades Contemporâneas: Processos de Hibridação Literatura e Outras Áreas do Conhecimento. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul GRUPO LINHA DE PESQUISA Tradução, Literatura e Cultura Literatura Comparada, Intermidialidade e Tradução Universidade Federal de Mato Grosso do Sul GRUPO LINHA DE PESQUISA Núcleo de Investigação de Fenomenologia em Arte (NINFA/UFMS) Arte como Mediação na Diversidade. Ensino e Aprendizagem em Artes Visuais Artes Visuais, Educação Especial e Processos Inclusivos Ensino e Aprendizagem em Artes Visuais Formação de Professores de Artes Visuais Ensino e Aprendizagem em Artes Visuais Práticas Pedagógicas em Artes Visuais Ensino e Aprendizagem em Artes Visuais Vigotski: Fundamentos e Práticas de Ensino, Arte e Emancipação Humana Região Sudeste - ES, MG, RJ e SP Imagem: Shutterstock.com ES Universidade Federal do Espírito Santo MG Universidade Federal do Maranhão Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET) Universidade do Estado de Minas Gerais Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de Minas Gerais javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) RJ Colégio Pedro II Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense SP Universidade de São Paulo Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Universidade Federal de São Paulo Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Universidade Federal do Espírito Santo GRUPO LINHA DE PESQUISA LEENA – Laboratório de Extensão e Pesquisa em Artes Processos de Criação nas Artes Visuais Universidade Federal do Maranhão GRUPO LINHA DE PESQUISA Literatura e Outras Artes Literatura e Artes Visuais javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) GEPIPA – Grupo de Pesquisa a Imagem sobre o Papel Processos Fotográficos Alternativos Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET)] GRUPO LINHA DE PESQUISA Corpo, Movimento e Tecnologia: Núcleo de Pesquisa e Experimentação em Poéticas do Corpo e do Movimento Corpo e Tecnologia Universidade do Estado de Minas Gerais GRUPO LINHA DE PESQUISA Teorias e Práticas Artísticas Dimensões Teóricas e Práticas da Produção Artística Mediação em Arte e Cultura: Teorias e Práticas Processos de Formação, Mediação e Recepção Universidade Federal de Juiz de Fora GRUPO LINHA DE PESQUISA O Acervo de Artes Visuais do A Coleção de Artes Visuais de MAMM/UFJF Murilo Mendes Grupo de Pesquisa em Ciência Cognitiva e Semiótica Tradução Intersemiótica Universidade Federal de Minas Gerais GRUPO LINHA DE PESQUISA Caligrafias e Escrituras: Diálogo e Intertexto no Processo Escritural na Arte Contemporânea Artes Plásticas, Visuais e Interartes Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo Convergência entre Arte e a Arquitetura Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo Estudo Crítico e Histórico da Temporalidade das Imagens Caligrafias e Escrituras: Diálogo e Intertexto no Processo Escritural na Arte Contemporânea Intermidialidade Colégio Pedro II GRUPO LINHA DE PESQUISA Núcleo de Estudos e Práticas em Arte Práticas Pedagógicas e Formação e Educação – NEPArtE Docente em Artes Visuais Universidade do Estado do Rio de Janeiro GRUPO LINHA DE PESQUISA LAPA – Laboratório de Artes e Políticas da Alteridade Arte, Cultura e Relações Étnico- Raciais LAPA – Laboratório de Artes e Políticas da Alteridade Arte, Políticas da Alteridade e Cultura Popular Literaturas, Artes Visuais e Formação de Professores Literatura, Teoria e História Literaturas, Artes Visuais e Formação de Professores Literatura e Formação de Professores Universidade Federal Fluminense GRUPO LINHA DE PESQUISA Prática Artística e Experiência Cotidiana Estética Universidade de Sâo Paulo GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Pesquisa em Impressões Fotográficas Edição Fotográfica GPARTEDU − Grupo de Pesquisa Arte na Educação, na Formação de Professores e no Currículo Escolar Metodologia e Epistemologia da Arte Grupo de Pesquisa em Impressões Fotográficas Reprodução de Obras de Arte Universidade Estadual de Campinas GRUPO LINHA DE PESQUISA Cultura e Memória: Diálogos de Permanência e Inovação Espaço, Estética e Memória: Articulações Transdisciplinares em Arte, Arquitetura e Técnica Estratégias Expositivas do Desenho em Arte Contemporânea Poéticas Visuais e Processos de Criação Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) GRUPO LINHA DE PESQUISA GREIMO − Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre a Modernidade Relações entre Literatura e Pintura Universidade Federal de São Paulo GRUPO LINHA DE PESQUISA Grupo de Estudos Arte Ásia Arte Japonesa Região Sul - PR, RS e SC Imagem: Shutterstock.com PR Universidade Federal do Paraná Universidade Estadual do Paraná Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Ponta Grossa javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) RS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal do Rio Grande SC Universidade do Estado de Santa Catarina Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Universidade Federal do Paraná GRUPO LINHA DE PESQUISA Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética Teoria, História e Crítica de Arte Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética Teoria, História e Educação em Artes Visuais Universidade Estadual do Paraná GRUPO LINHA DE PESQUISA Eikos: Imagem e Experiência Estética Artemis (Arte, Memória e Identidades) NAVIS – Núcleo de Artes Visuais Artes e Ficção javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) NAVIS – Núcleo de Artes Visuais História das Artes Visuais Universidade Estadual de Maringá GRUPO LINHA DE PESQUISA ARTEI − Arte, Educação e Imagens Estudos da Imagem e da Cultura Visual Universidade Estadual de Ponta Grossa GRUPO LINHA DE PESQUISA INTERART – Interação entre Arte, Ciência e Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes Artes Visuais: Produção e Criação INTERART – Interação entre Arte, Ciência e Educação: Diálogos eInterfaces com as Artes Estudos Interdisciplinares da Imagem INTERART – Interação entre Arte, Ciência e Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes Estudos Interdisciplinares da Imagem INTERART – Interação entre Arte, Ciência e Educação: Diálogos e Interfaces com as Artes Formação de Professores e Ensino de Ciências Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul GRUPO LINHA DE PESQUISA CELinA – Coletivo de Estudos em Linguagens e Artes Arte, Educação e Cultura Universidade Federal de Santa Maria GRUPO LINHA DE PESQUISA Pesquisa em Artes: Momentos Específicos Arte, Design e Novas Tecnologias CINECIRCO Artes Visuais Pesquisa em Artes: Momentos Específicos História, Crítica e Teoria da Arte Imediações entre Arte e Cultura Visual: Pedagogias Culturais e Produção de Sentido Poéticas Visuais e Produção de Sentido Universidade Federal do Rio Grande GRUPO LINHA DE PESQUISA AVE – Artes Visuais em Estudo Arte, Ambiente, Natureza e Comunidade AVE – Artes Visuais em Estudo Arte-Educação não Formal AVE – Artes Visuais em Estudo Design Gráfico no Contexto das Artes Visuais AVE – Artes Visuais em Estudo Exposições de Arte: Curadoria e Ação Educativa AVE – Artes Visuais em Estudo História, Teoria e Crítica da Arte e da Cultura Visual Arte, Corpo, Ensino Artes Visuais e Processos Educativos Dimensões Artísticas e Documentais da Obra de Arte Processo de Produção Artística Universidade do Estado de Santa Catarina GRUPO LINHA DE PESQUISA História da arte: Imagem – Acontecimento História, Teoria e Crítica da Arte Linguagem, Estética e Processos Culturais Literatura, Artes Visuais, Música Estudos Irlandeses Literatura No mapa abaixo é possível observar a distribuição territorial dos Grupos de Pesquisa no Brasil. Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta. Representação cartográfica da distribuição de grupos de pesquisa em Artes Visuais no Brasil. Também é possível visualizar as temáticas abordadas nas linhas de pesquisa, por ordem de recorrência. VER GRÁFICOS COM ESSAS TEMÁTICAS Foto: Adriana Sanajotti Nakamuta. javascript:void(0) Gráfico das temáticas abordadas nas linhas de pesquisa, por ordem de recorrência. As temáticas de pesquisa identificadas nas linhas estão distribuídas neste gráfico, por ordem de maior e menor ocorrência. Observe que temos uma predominância de pesquisas na área de História, Teoria e Crítica de Arte. Isso é um reflexo das estruturas curriculares e da formação dos grupos e dos pesquisadores no Brasil. A criação da área de apoio à pesquisa em Artes dentro do CNPq foi profundamente beneficiada pela atuação do então técnico da instituição, Silvio Zamboni, que buscava a oficialização da área de Artes como campo de pesquisa científica. As pesquisas em Artes estão inseridas na grande área de Linguística, Letras e Artes no sistema de pesquisa nacional. Imagem: UFES Logo da Capes e do CNPq A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação do Ministério da Educação (MEC), também é um órgão importante para compreender a estruturação das pesquisas em Artes, fomentadas pela CAPES. Esta desempenha papel fundamental na expansão e na consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. Em 2007, passou também a atuar na formação de professores da educação básica, ampliando o alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado, no Brasil e no exterior. NO QUE TANGE À ÁREA DE ARTES, ENFRENTAMENTOS OCORREM EM RELAÇÃO À VALORIZAÇÃO DA ÁREA EM DEFESA DE SUA ESPECIFICIDADE, ESPECIALMENTE NA GARANTIA DE RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS. (CAPES, 2020) Muitas informações, não é verdade? Até aqui, aprendemos que para fazer uma pesquisa não basta apenas ter uma ideia e escrever sobre ela. Existem grupos de pesquisa, linhas de pesquisa, um campo inteiro de estudos para organizar e conhecer. No primeiro módulo, vimos um campo em dificuldade, e agora ele ganhou corpo e pesquisa. O desafio é montar o seu próprio currículo e pensar: se eu precisasse me filiar a alguma área, qual seria? Vamos colocar a mão na massa. MÃO NA MASSA 1. SOBRE AS AGÊNCIAS FEDERAIS DE FOMENTO À PESQUISA, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE TRAZ A ASSOCIAÇÃO CORRETA ENTRE AGÊNCIA E RESPECTIVO OBJETIVO: A) ANPAP − entidade de natureza científico¬-artístico-¬educativa, sem fins lucrativos, que congrega pesquisadores. B) CAPES − desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). C) CNPq – associa professores e pesquisadores dedicados a estudos no campo da História da Arte brasileira e internacional. D) CAPES − estimula, por meio de seus colóquios anuais, a divulgação das pesquisas realizadas no Brasil. E) FAEB − lidera movimentos em prol das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro na educação brasileira. 2. A UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) FOI FUNDADA EM 1808, QUANDO O PRÍNCIPE REGENTE DOM JOÃO VI INSTITUIU A ESCOLA DE CIRURGIA DA BAHIA − PRIMEIRO CURSO UNIVERSITÁRIO DO BRASIL. AINDA NO SÉCULO XIX, INCORPOROU A ACADEMIA DE BELAS ARTES, FUNDADA EM 17 DE DEZEMBRO DE 1877. SOBRE O ENSINO E PESQUISA EM ARTES PLÁSTICAS NA UFBA PODEMOS AFIRMAR QUE: A) Oferece duas opções de bacharelado (Artes Plásticas e Design) e uma opção em licenciatura (Desenho e Plástica). B) Dentre os grupos de pesquisa ativos está o MAMETO, dedicado à pesquisa sobre processos criativos em Artes Visuais. C) Em 1978, a instituição implantou o Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis. D) Em 1968, a Academia de Belas Artes se integrou ao sistema de Ensino Superior da Universidade por meio do Plano de Reestruturação da UFBA. E) A Escola de Belas Artes agregou instituições particulares que existiam em Salvador, como o Conservatório de Música e a Escola de Belas Artes Dona Carmen Trápaga Simões. 3. NO BRASIL, A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA PESQUISA NAS ARTES TEVE SEU INÍCIO NA DÉCADA DE 1970. TRATA-SE DE UM OBSTÁCULO PARA O TRABALHO DOS(AS) PESQUISADORES(AS) NESSE CAMPO DE CONHECIMENTO: A) A pouca variedade de temas de pesquisa. B) A implementação da Base Nacional Comum Curricular. C) O diminuto reconhecimento da Arte como saber científico. D) A impossibilidade de escrever sobre processos subjetivos. E) A ausência de instituições de ensino em Arte no País. 4. OS ESTUDOS CIENTÍFICOS EM ARTES VISUAIS SÃO IMPACTADOS PELO PEQUENO RECONHECIMENTO DA ARTE COMO SABER CIENTÍFICO. NESTA ÁREA É POSSÍVEL VERIFICAR QUE A MAIORIA DAS LINHAS DE PESQUISA SE FOCAM EM: A) História, Teoria e Crítica da Arte. B) Design, Cultura visual e Memória. C) Arte-Educação, Criação e Produção. D) Novas tecnologias, Mediação e Cidade. E) Epistemologia, Natureza e Estética. 5. SOBRE A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPA) E O ENSINO E PESQUISA EM ARTES PLÁSTICAS NA UFBA PODEMOS AFIRMAR QUE: A) Oferece duas opções de bacharelado (Artes Plásticas e Design) e uma opção em licenciatura (Desenho e Plástica). B) Conta com duas linhas de pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; e Teoria, História e Educação em Artes Visuais. C) Conta com uma linha de pesquisa: Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética. D) Oferece três linhas de pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; Teoria, História e Educação em Artes Visuais; e Arte, Design e Novas Tecnologias. E) Conta com duas linhas de pesquisa: Arte, Ambiente, Natureza e Comunidade; e Arte- Educação não Formal. 6. CONFORME FORTIN E GOSSELIN (2014, P. 1), A PESQUISA NAS ARTES ENGLOBA TRÊS TIPOS DIFERENTES DE ABORDAGENS: A PESQUISA SOBRE ARTES, PARA AS ARTES E EM ARTES. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM A RELAÇÃO CORRETA ENTRE O TIPO DE PESQUISA E SEU RESPECTIVO EXEMPLO: A) Pesquisa em Artes – compreensão de determinada técnica para desenvolvimento de estudos e treinos para aprimoramento de menor impacto. B) Pesquisa sobre Artes – compreensão do impacto dos dispositivos eletrônicos entre dançarinos e iluminação. C) Pesquisa em Artes– tem por resultado tanto um produto textual quanto uma obra de arte. D) Pesquisa para Artes – compreensão da biografia de determinado artista para análise do contexto histórico social da época. E) Pesquisa sobre Artes – exclusiva para doutorados, tem por resultado produtos textuais que fazem grande uso de imagens. GABARITO 1. Sobre as agências federais de fomento à pesquisa, assinale a alternativa que traz a associação correta entre agência e respectivo objetivo: A alternativa "B " está correta. Cabe à CAPES recomendar a abertura de cursos de pós-graduação no Brasil, na modalidade stricto sensu (mestrado e doutorado), como os programas de Artes Visuais. A mesma agência ainda é responsável pelo acompanhamento desses cursos, por meio de avaliações periódicas. Um dos quesitos avaliados é a divulgação científica dos resultados de pesquisa em periódicos científicos. Existem periódicos importantes na área, como a Revista ARS, da Universidade de São Paulo, a Arte & Ensaios, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e áreas relacionadas como a Revista Educação e Cultura Contemporânea, da Universidade Estácio de Sá. 2. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi fundada em 1808, quando o Príncipe Regente Dom João VI instituiu a Escola de Cirurgia da Bahia − primeiro curso universitário do Brasil. Ainda no século XIX, incorporou a Academia de Belas Artes, fundada em 17 de dezembro de 1877. Sobre o ensino e pesquisa em Artes Plásticas na UFBA podemos afirmar que: A alternativa "B " está correta. O curso está entre os mais antigos do Brasil e abriga grupos de pesquisa relacionados aos processos criativos. Essa é uma das premissas da Pesquisa em Artes, pois investiga-se não apenas o objeto em si, mas os processos que envolvem sua concepção e construção. É parte dos propósitos da pesquisa nessa área, que busca compreender a gramática das Artes Visuais, por meio de investigações sobre a criação e criatividade. 3. No Brasil, a institucionalização da pesquisa nas Artes teve seu início na década de 1970. Trata-se de um obstáculo para o trabalho dos(as) pesquisadores(as) nesse campo de conhecimento: A alternativa "C " está correta. Ao contrário de outras áreas, a área de Artes ainda passa por dificuldades de reconhecimento e de fomento de recursos para o desenvolvimento de pesquisa. Isso se deve à ausência de divulgação, pela comunidade científica de um modo geral, da importância da Arte para a sociedade e, mais especificamente, para a formação do indivíduo. O conhecimento produzido sobre as Artes é tão importante quando outros conhecimentos, como os relacionados à saúde e às engenharias, pois se trata de memória, história, identidade na cultura material de um povo. 4. Os estudos científicos em Artes visuais são impactados pelo pequeno reconhecimento da Arte como saber científico. Nesta área é possível verificar que a maioria das linhas de pesquisa se focam em: A alternativa "A " está correta. Um levantamento das linhas de pesquisa em Artes visuais aponta que um grande número de estudos científicos se debruçam sobre as linhas de pesquisa de História Teoria e Crítica da Arte. 5. Sobre a Universidade Federal do Paraná (UFPA) e o ensino e pesquisa em Artes Plásticas na UFBA podemos afirmar que: A alternativa "E " está correta. A UFPA conta com o grupo Artes Visuais: Teoria, Educação e Poética e com duas linhas de pesquisa: Teoria, História e Crítica de Arte; e Teoria, História e Educação em Artes Visuais. 6. Conforme Fortin e Gosselin (2014, p. 1), a pesquisa nas Artes engloba três tipos diferentes de abordagens: a pesquisa sobre Artes, para as Artes e em Artes. Assinale a alternativa que contém a relação correta entre o tipo de pesquisa e seu respectivo exemplo: A alternativa "C " está correta. No campo das Artes Visuais, diferentes abordagens contribuem para compreensão das obras de arte e objetos artísticos. No caso da pesquisa em Artes, cabe não apenas o trabalho escrito com reflexões, mas também o próprio processo de elaboração e constituição da obra. GABARITO SE EU QUISER FAZER UM PROJETO DE PESQUISA, COMO EU FAÇO? Neste vídeo, a professora Flávia Miguel de Souza apontará possibilidades de como se iniciar um projeto de pesquisa em Artes Visuais. TEORIA NA PRÁTICA Visto a exposição do panorama dos grupos e das linhas de pesquisa, bem como suas temáticas no Brasil, vamos conhecer associações de apoio à pesquisa como a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), o Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA), e a Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB). Segundo descrição em seu site (2020), a Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP) é uma entidade de natureza científico¬-artístico-¬educativa, sem fins lucrativos, que congrega pesquisadores, centros e instituições para promover, desenvolver e divulgar pesquisas no campo das Artes Plásticas e Visuais. Foi fundada em 1987, a partir de mobilizações do então técnico do CNPq, Silvio Zamboni, no meio acadêmico das Artes. Cruz (2012) aponta que: ZAMBONI Historiador e crítico de Arte, foi técnico analista no CNPq, responsável pela criação da área de Artes nesse Conselho. javascript:void(0) CONFORME ZAMBONI, EM MEADOS DE 1980 O CNPQ NÃO DISPUNHA DE UMA ÁREA DE ARTES, E AS PESQUISAS ACABAVAM POR AMPLIAR O VOLUME DE TRABALHOS JUNTO ÀS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. MUITOS TRABALHOS CHEGAVAM AO CNPQ, ÀS VEZES MAL FORMULADOS, EM PARTE DEVIDO AO POUCO CONHECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR AUXÍLIO À REFERIDA AGÊNCIA. TAMBÉM, PORQUE EM GRANDE PARTE OS SOLICITANTES NÃO RESPONDIAM AO PERFIL CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO ATENDIDO PELO CNPQ; OU POR FALTA DE TRADIÇÃO E RECURSOS HUMANOS CAPACITADOS NA ÁREA, O QUE ACABOU POR DETERMINAR A PRECARIEDADE INICIAL DAS ATIVIDADES DE PESQUISA EM ARTES. (CRUZ, 2012, p. 6) Diante de tal contexto, Zamboni alertou sobre a urgência de se criar uma associação que respaldasse as pesquisas em Artes no Brasil. Confira as principais: ANPAP A ANPAP foi fundada como espaço de articulação do saber científico em Artes, como também de articulação política em prol da inserção e consolidação das Artes no espaço social da pesquisa científica no País. Por meio de encontros nacionais, publicações de boletins, anais e realização de editais de submissão de trabalhos científicos, a ANPAP contribui com a pesquisa em Artes e sua divulgação. CBHA Fundado em 1972, o Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA) é uma associação de professores e pesquisadores dedicados a estudos no campo da História da Arte brasileira e internacional. Filiado ao Comité International d'Histoire de l'art (CIHA), o CBHA busca estabelecer condições de intercâmbio com pesquisadores e instituições internacionais e estimular, por meio de seus colóquios anuais, a divulgação das pesquisas realizadas por seus membros, promovendo a comunicação e a troca de conhecimentos entre a disciplina e campos correlatos. FAEB A Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB), conforme descrito em seu site (2020), congrega ações de professores e pesquisadores responsáveis por uma significativa produção de conhecimento referente a temas da educação básica, do ensino superior e da pós-graduação, bem como dos processos educativos informais e não formais das áreas artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro). É a primeira entidade civil voltada para a pesquisa e o ensino das áreas artísticas, em âmbito nacional, congregando associações e uma rede de representantes estaduais em todas as regiões do País, vinculados/as às redes de educação municipal, estadual, universidades e institutos federais, além de professores que atuam em contextos de educação não formal. Segundo o site da ConFAEB (2020), a FAEB foi criada em 1987 e, desde então, lidera movimentos em prol das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro na educação brasileira. Contribuiu em encaminhamentos com parlamentares da constituinte de 1988 e com o Conselho Federal de Educação durantea elaboração das diretrizes para o ensino superior e básico. A Federação representa o Brasil junto ao Conselho Latino-Americano de Educação pela Arte (CLEA), junto à International Society for Education through Art (InSEA) e junto à Organização Ibero-americana de Educação pela Arte (OIE). Dialoga assim com uma rede de entidades que almejam o fortalecimento da criação artística e o acesso à cultura. Desde 1988, realiza anualmente o Congresso Nacional da Federação de Arte/Educadores do Brasil (ConFAEB), evento acadêmico que reúne profissionais do campo da Arte/Educação. Devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia de Covid-19, que inviabilizou a realização de eventos na modalidade presencial em 2020, a diretoria da FAEB decidiu, como procedimento agregador e fortalecedor da rede de atuação no país, a realização online de Encontros Regionais da FAEB (ENREFAEB), sendo o ENREFAEB Nordeste o primeiro encontro. ANPAP, CBHA e FAEB representam as associações onde os pesquisadores da área de Artes se reúnem, compartilham interesses e lutam pela consolidação da área. Começamos pelo levantamento dos cursos e chegamos às associações. O que isso representa dentro de uma prática de pesquisa em Artes? Quatro pontos importantes devem ser considerados: 1 A existência dos cursos – aumento e incrementos nos currículos – refletem a formação de pesquisadores em Artes no Brasil e a maneira como estão abrigados nas universidades. Vale destacar que há inúmeros cursos de licenciatura em Artes – públicos ou privados – dedicados à formação do docente que atuará, especialmente, no Ensino Básico. 2 As composições desses cursos, suas especificidades, levaram a organização de grupos de pesquisa com especialidades vinculadas aos seus docentes-pesquisadores. São nítidas as características que diferem uns dos outros e, ao mesmo tempo, percebe-se uma tendência de cursos e grupos de pesquisa dedicados aos processos artísticos – estudos das poéticas visuais, nos quais se inclui a produção do artista-pesquisador – e da história e crítica de Arte. 3 Verificar essas fontes de pesquisa (e-Mec, CAPES, CNPq, ANPAP, CBHA, ConFAEB), com o levantamento dos dados quantitativos e qualitativos, demonstra a possibilidade de compreensão do “cenário” da pesquisa em Artes no Brasil e nos mostra questões práticas que podem ser levantadas, como, por exemplo, qual o impacto de pesquisas nessa área na sociedade. 4 Pensando em resultados e no impacto da produção científica no campo das Artes para a sociedade, temos exemplos claros desses quesitos, como: o conhecimento de artistas e obras desconhecidos da História da Arte; a revisão de parâmetros que conduziram o estudo da Arte até o presente momento, centrado nos modelos europeus, que deixaram de fora muitas produções artísticas de grande relevância, como a produção eclética do século XIX; o reconhecimento da importância dos elementos artísticos e decorativos para a História da Arte, compreendendo a sua relevância para conhecimento dos usos, costumes e cultura de determinadas épocas; entre tantas outras possíveis e necessárias. PARA REFLETIR Inúmeros, milhares de projetos de pesquisa já foram desenvolvidos dentro das universidades, centros de pesquisa e instituições educacionais tendo como objeto de pesquisa a Arte. Divulgados pelas associações, periódicos, livros e eventos científicos, os projetos de pesquisa em Arte são desenvolvidos, em grande parte, no âmbito dos processos de pós-graduação (mestrado e doutorado), pós-doutorado e por pesquisadores independentes. São formulados dentro das premissas de metodologias científicas para elaboração de projetos – introdução, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica, resultados esperados, cronograma e bibliografia – e contam, como especificidade desse tipo de projeto, com a subjetividade como premissa de produção de conhecimento. VERIFICANDO O APRENDIZADO javascript:void(0) 1. UFMT − 2017 − UFMT − TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS A COLUNA DA ESQUERDA APRESENTA PERGUNTAS ÀS QUAIS UM PROJETO DE PESQUISA DEVE RESPONDER E A DA DIREITA, OS ELEMENTOS DO PROJETO. NUMERE A COLUNA DA DIREITA DE ACORDO COM A DA ESQUERDA. 1. QUEM E ONDE PESQUISAR? 2. O QUE PESQUISAR? 3. POR QUE PESQUISAR? 4. PARA QUE PESQUISAR? 5. COMO PESQUISAR? 6. QUANDO PESQUISAR? ( ) CRONOGRAMA ( ) JUSTIFICATIVA ( ) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E TEMA ( ) OBJETIVO GERAL ( ) PROBLEMA E EMBASAMENTO TEÓRICO ( ) OBJETIVOS ESPECÍFICOS E MÉTODO ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM A SEQUÊNCIA CORRETA: A) 6, 3, 4, 2, 5, 1. B) 4, 1, 3, 5, 6, 2. C) 6, 3, 1, 4, 2, 5 D) 3, 2, 5, 4, 1, 6. E) 1, 3, 5, 6, 4, 2. 2. CONFORME FERREIRO E TEBEROSKY (1986), A PSICOGÊNESE DA ESCRITA RELACIONA-SE À FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES A RESPEITO DO CÓDIGO LINGUÍSTICO, DESENVOLVENDO ATRAVÉS DOS NÍVEIS PRÉ-SILÁBICO, SILÁBICO, SILÁBICO-ALFABÉTICO, ALFABÉTICO. CONSIDERANDO O ENUNCIADO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA A CORRETA ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO E SEU RESPECTIVO ASPECTO: A) Alfabético – não ocorre diferenciação entre escrita e desenho. B) Silábica – compreende o uso social da escrita: comunicação. C) Pré-silábica – preocupação com as questões ortográficas. D) Silábica – não relaciona a escrita com a fala. E) Alfabética – compreende o uso social da escrita: comunicação. GABARITO 1. UFMT − 2017 − UFMT − Técnico em Assuntos Educacionais A coluna da esquerda apresenta perguntas às quais um projeto de pesquisa deve responder e a da direita, os elementos do projeto. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda. 1. Quem e onde pesquisar? 2. O que pesquisar? 3. Por que pesquisar? 4. Para que pesquisar? 5. Como pesquisar? 6. Quando pesquisar? ( ) Cronograma ( ) Justificativa ( ) Dados de identificação e tema ( ) Objetivo geral ( ) Problema e embasamento teórico ( ) Objetivos específicos e método Assinale a alternativa que contém a sequência correta: A alternativa "C " está correta. Os cinco pontos de um projeto de pesquisa dizem respeito ao seguinte: o cronograma trata de quando será realizado o projeto (6); a justificativa, a importância da pesquisa (3); a identificação do projeto (temática) (1); o que atingir (4); o problema da investigação (2); e a maneira como será realizada a pesquisa, o método (5). 2. Conforme Ferreiro e Teberosky (1986), a psicogênese da escrita relaciona-se à formulação de hipóteses a respeito do código linguístico, desenvolvendo através dos níveis pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético. Considerando o enunciado, assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre nível de desenvolvimento e seu respectivo aspecto: A alternativa "E " está correta. Um projeto de pesquisa apresenta a comunicação, de forma escrita, dos resultados obtidos a partir de uma questão (pergunta) motivadora. MÓDULO 3 Formular novas formas de escrita em projetos de pesquisa em Arte A PESQUISA EM ARTE ATUAL A professora Luana Cardoso da Costa apresentará o estado da questão na pesquisa em Artes Visuais, mostrando as linhas de pesquisa e um balanço sobre a área. Artista trabalhando em um ateliê. Arte e Escultura. PREMISSA “(...) pesquisa em Arte é qualquer pesquisa que se desenvolva no campo da Arte. Ora, a Arte, enquanto área do conhecimento humano, abarca um amplo espectro de expressões e manifestações” (ZAMBONI, 2012, p. 05), mas há uma, em específico que se dedica ao trabalho em criação artística, feito por artistas que buscam atingir no final o produto, a obra de arte. Claro que dentro dessas pesquisas também se enquadram as ligadas à História e Teoria da Arte, à Curadoria, à Arte-Educação, à Restauração, à Sociologia da Arte, espalhadas pelo Brasil, como já vimos na conformação dos grupos de pesquisas, associadas às formações em Artes Visuais. Mas aquelas dedicadas a atingir um produto, a obra, não apenas a escrita, são nosso ponto de destaque. RESUMINDO A pesquisa que investiga o objeto de arte, com base na própria existênciada coisa em si, com fontes secundárias de pesquisa − como manuais, arquivos textuais e iconográficos (imagens) − e apoiada em guias, tratados, coleções, revistas e livros, representam parte dos projetos de pesquisa em Artes nas universidades. Desde a criação dos primeiros grupos consolidados no Brasil, são desenvolvidas pesquisas com resultados apresentados em periódicos e eventos científicos, mas apresentaremos as que tiveram como resultado esperado a conclusão de uma obra. É sobre essa tipologia de projeto que vamos estudar. A seguir, um projeto que pode ser usado como exemplo para desenvolver. DEMONSTRAÇÃO Xeroperformance , de 1980, é uma obra bidimensional do artista plástico pernambucano Paulo Bruscky, fruto das suas pesquisas e produções sobre as possibilidades criativas de arte-xerox. Ele é considerado um dos grandes nomes da Arte Contemporânea em Pernambuco e da renovação artística nesse cenário, explorando um instrumento da época – a máquina de xerox – entre outras como radiografias e eletrocardiogramas. É fruto de uma geração que se dedica à Arte conceitual no Brasil, com pesquisas tecnológicas e políticas. Foto: Instituto de Artes, Universidade do Rio Grande do Sul “Xeroperformance”, de Paulo Bruscky, 1980. O corpo, elemento importante nessa obra, é parte da produção e meio da ação. Na imagem, vemos a obra sempre produzida e o produto final. Mas também é preciso considerar que a própria ação, a performance, é a obra. Esse é o campo das Artes Visuais nos anos 1980, ampliado com possibilidades emergentes com questões tecnológicas, conceituais e políticas, para além das questões históricas e historiográficas. Paulo Bruscky, com essa obra/performance, questiona não apenas os processos, mas a própria Arte. Coloca em debate a cópia e o original, a reprodutibilidade, o ser humano e a máquina, os novos tempos e os novos dilemas. E como isso aparecerá nas pesquisas em Artes? Em teses, dissertações, artigos e, principalmente, com mobilizações de grupos e nas associações, nos coletivos de Artes e nas novas expografias e exposições. Pierre Baqué, em Metodologias comparadas da pesquisa universitária em Artes Plásticas e em Artes Aplicadas (2002), investiga o que é uma tese em Artes Plásticas. Para ele, corresponde a: [...] UM TRABALHO DE PESQUISA UNIVERSITÁRIA E ARTÍSTICA QUE TRAZ UMA RESPOSTA PRÁTICA E TEÓRICA A UMA QUESTÃO BEM CIRCUNSCRITA RELATIVA ÀS ARTES PLÁSTICAS. FACTUALMENTE, RESULTAM DISSO DEZENAS OU TREZENTAS PÁGINAS DE TEXTO ‘ERUDITO’ E UM CONJUNTO DE OBRAS (PINTURAS, ESCULTURAS, DESENHOS, OBJETOS DIVERSOS, FILMES, FOTOS, MULTIMÍDIA ETC). TEXTO E OBRA CONSTITUEM UM TODO COERENTE, RIGOROSO E ARTÍSTICO, APESAR DE SUA HETEROGENEIDADE. (FABRIS apud BAQUÉ, 2002, p. 177) Imagem: Fundação Bienal de São Paulo Cartaz de divulgação da 20ª Edição da Bienal Internacional de São Paulo, 1989. O que Bruscky e outros artistas da mesma geração, dos anos 1980, mostram? VER RESPOSTA Palavra e ação estão intimamente associadas. A performance reinventa a linguagem poética no campo das Artes Visuais, no qual, além do texto e da obra, a ação, o corpo, o espetáculo e o instante (dentro do efêmero) passam a promover um movimento importante de cultura e textos. As exposições vão recepcionar as temáticas políticas e sociais, o abstracionismo, as performances, as tecnologias e, sobretudo, as novas demandas de um campo em ebulição. javascript:void(0) Foto: Paulo Bruscky PaLarva , de Paulo Bruscky, 1992. PaLarva , obra também de Bruscky, é um livro de artista, ou seja, uma obra nesse formato. Uma caixa de madeira, em forma de livro, com papéis picados (recortados) e, ao centro, um ovo de pedra preciosa. Marca uma das características das produções de Bruscky, centrada na ideia de arte como informação. Ao propor um livro de artista, ele também questiona o conteúdo desses objetos e da valiosidade das informações. É meio de narrar/escrever por meio da própria obra. MÃO NA MASSA 1. SOBRE A ESCRITA NAS PESQUISAS EM ARTES, AVALIE CADA AFIRMATIVA A SEGUIR E, ENTÃO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE INDICA SOMENTE AS AFIRMATIVAS CORRETAS. I. A ESCRITA É UM LUGAR DE INCORPORAÇÃO DE CONHECIMENTO SENSÍVEL, BEM COMO CONHECIMENTO TEÓRICO. II. A ESCRITA CRIATIVA DISPENSA O CARÁTER FICTÍCIO, NÃO SENDO ASSIM CONSIDERADA PELA POÉTICA ARTÍSTICA, MAS SIM PELA DIMENSÃO CIENTÍFICA DO FAZER ARTE. III. ESCRITOS AUTOETNOGRÁFICOS GERALMENTE NÃO SE CONCENTRAM TANTO NA HISTÓRIA OBJETIVA, MAS SIM VISAM COMUNICAR ASPECTOS DA EXPERIÊNCIA PESSOAL DO AUTOR. IV. A PARTE ESCRITA DE UM TRABALHO ACADÊMICO NAS ARTES PODE INCLUIR TODOS OS TIPOS DE NARRATIVAS E TEXTOS CRIATIVOS. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: A) I, III e IV. B) I, apenas. C) III e IV. D) III, apenas. E) II e III. 2. IDECAN − 2016 − SEARH − RN − PROFESSOR − PEDAGOGIA − ANOS INICIAIS (ADAPTADO) SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR. I. É ATRAVÉS DA LINGUAGEM FALADA QUE A ESCRITA VAI SE DESENVOLVER, E O ATO DE DESENHAR É UM ESTÍMULO. II. CABE À PEDAGOGIA DESENVOLVER ATIVIDADES QUE PROPORCIONEM O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA, COM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE PROVOCAM EXPERIÊNCIAS ESTIMULADORAS. III. A ESCRITA É INATA A TODOS OS SERES HUMANOS; OU SEJA, NÃO PRECISA SER ENSINADA OU ESTIMULADA DE QUALQUER MANEIRA. ESTÁ(ÃO) CORRETA(S) A(S) AFIRMATIVA(S): A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) II, apenas. E) II e III, apenas. 3. SOBRE A FEDERAÇÃO DE ARTE/EDUCADORES DO BRASIL (FAEB) É CORRETO AFIRMAR QUE: A) Congrega apenas ações educativas formais de professores e pesquisadores em Artes no Brasil. B) Desde 1988 realiza anualmente o Congresso Nacional da Federação de Arte/Educadores do Brasil (ConFAEB). C) Desde 2018 realiza os Encontros Regionais da FAEB (ENREFAEBs), sendo o ENREFAEB Nordeste o primeiro encontro. D) Representa o Brasil no Comité International d'Histoire de l'art (CIHA), buscando estabelecer condições de intercâmbio com pesquisadores e instituições internacionais. E) Foi fundada em 1987, a partir de mobilizações do então técnico do CNPq, Silvio Zamboni, responsável pela criação da área de Artes nesse instituto. 4. SOBRE A CRIAÇÃO DA ÁREA DE ARTES NO CNPQ E A CONCENTRAÇÃO DAS LINHAS DE PESQUISA, JULGUE CADA AFIRMATIVA A SEGUIR COMO VERDADEIRA (V) OU FALSA (F) E, ENTÃO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: I. A CRIAÇÃO DA ÁREA DE ARTES NO CNPQ OCORREU NA DÉCADA DE 1980, A PARTIR DOS ESFORÇOS DA ANPAP, FUNDADA NA DÉCADA DE 1970, POR INICIATIVA DO CORPO DOCENTE DA USP. II. EM 2016 O CENSO DO CNPQ APONTOU QUE 5% DAS LINHAS DE PESQUISA REGISTRADAS CONCENTRARAM-SE EM LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES. III. A PESQUISA EM ARTES NO BRASIL CONTA COM O APOIO DE ASSOCIAÇÕES COMO A ANPAP, O CBHA E A FAEB. IV. A PESQUISA EM ARTE NO BRASIL TEM COMO DESAFIO CONSOLIDAR-SE COMO SABER CIENTÍFICO QUE APRESENTA SUAS PRÓPRIAS ESPECIFICIDADES. A) F-V-V-V. B) F-V-F-V. C) F-F-V-V. D) V-V-F-V. E) V-F-V-V. 5. FGV − 2016 − SME − SP − PROFESSOR – ARTE ASSINALE A AFIRMATIVA QUE CARACTERIZA CORRETAMENTE OS PRESSUPOSTOS DAS PESQUISAS CONTEMPORÂNEAS EM CULTURA VISUAL. A) A educação em cultura visual busca fornecer uma definição do que é Arte, distinguindo-a dos artefatos que não almejam expressar o belo. B) O ensino e aprendizagem da cultura visual deslocam seu foco de interesse para o estudo formal da obra, seu estilo e estrutura de composição. C) Em função do caráter transdisciplinar do campo da cultura visual, a Arte deixa de ter natureza ou valor distintivo, reduzindo-se a artefato cultural. D) Os currículos da cultura visual a apresentam como construção social, abordável a partir de perspectivas inclusivas. E) A cultura visual deve ser extraída do contexto geral da cultura, e, ao fazê-lo, evidencia as qualidades essenciais da Arte e do objeto estético. 6. IBADE − 2019 − PREFEITURA DE VILHENA − RO − PROFESSOR − PEDAGOGIA SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC), PODE-SE AFIRMAR QUE É: A) Um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivode aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. B) Uma lei que visa assegurar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos da Educação Superior, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). C) Um documento normativo que se aplica à educação escolar e à educação não formal, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996). D) Um pacto que está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado na Constituição Federal Brasileira de 1988. E) Um pacto que está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado na Bíblia Sagrada. GABARITO 1. Sobre a escrita nas pesquisas em Artes, avalie cada afirmativa a seguir e, então, assinale a alternativa que indica somente as afirmativas corretas. I. A escrita é um lugar de incorporação de conhecimento sensível, bem como conhecimento teórico. II. A escrita criativa dispensa o caráter fictício, não sendo assim considerada pela poética artística, mas sim pela dimensão científica do fazer arte. III. Escritos autoetnográficos geralmente não se concentram tanto na história objetiva, mas sim visam comunicar aspectos da experiência pessoal do autor. IV. A parte escrita de um trabalho acadêmico nas Artes pode incluir todos os tipos de narrativas e textos criativos. Assinale a alternativa correta: A alternativa "A " está correta. Nos resultados da pesquisa em Artes, apresentados no formato de obra e no de escrita, são apresentadas questões subjetivas, conhecimento sensível que demonstra o processo do artista, além do conhecimento teórico-conceitual. Cabe a essa escrita os recursos dos métodos para o desenvolvimento de pesquisa, mas também narrativas com textos criativos, que demonstrem mais claramente as intenções do autor/artista. 2. IDECAN − 2016 − SEARH − RN − Professor − Pedagogia − Anos Iniciais (Adaptado) Sobre o desenvolvimento da escrita, analise as afirmativas a seguir. I. É através da linguagem falada que a escrita vai se desenvolver, e o ato de desenhar é um estímulo. II. Cabe à Pedagogia desenvolver atividades que proporcionem o desenvolvimento da escrita, com práticas pedagógicas que provocam experiências estimuladoras. III. A escrita é inata a todos os seres humanos; ou seja, não precisa ser ensinada ou estimulada de qualquer maneira. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): A alternativa "C " está correta. Desenhar é uma ação, uma parte de desenvolvimento criativo e motor, que pode ser estimulado desde os primeiros anos escolares. O ato de desenhar – registrar por meio de inscrições e não apenas por palavras − é uma forma de comunicação e criação de histórias e memórias importantes para a formação do indivíduo. 3. Sobre a Federação de Arte/Educadores do Brasil (FAEB) é correto afirmar que: A alternativa "B " está correta. A criação da ConFAEB representou um importante esforço coletivo para representação das pesquisas em arte-educação no Brasil, especialmente na representação de pautas coletivas e de realização de eventos para atualização de dados e compartilhamento dos resultados das pesquisas em desenvolvimento no País. Seus eventos são realizados anualmente, com chamada pública para participação dos arte educadores e pesquisadores em Artes no Brasil e no exterior. 4. Sobre a criação da área de Artes no CNPq e a concentração das linhas de pesquisa, julgue cada afirmativa a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F) e, então, assinale a alternativa correta: I. A criação da área de Artes no CNPq ocorreu na década de 1980, a partir dos esforços da ANPAP, fundada na década de 1970, por iniciativa do corpo docente da USP. II. Em 2016 o censo do CNPq apontou que 5% das linhas de pesquisa registradas concentraram-se em Linguística, Letras e Artes. III. A pesquisa em Artes no Brasil conta com o apoio de associações como a ANPAP, o CBHA e a FAEB. IV. A pesquisa em Arte no Brasil tem como desafio consolidar-se como saber científico que apresenta suas próprias especificidades. A alternativa "A " está correta. Apenas o item I está incorreto, pois a criação da área de Artes no CNPq não ocorreu por esforço da ANPAP e do corpo docente da USP. 5. FGV − 2016 − SME − SP − Professor – Arte Assinale a afirmativa que caracteriza corretamente os pressupostos das pesquisas contemporâneas em cultura visual. A alternativa "D " está correta. A alternativa correta, item d, trata da construção social como base dos currículos da cultura visual e, especialmente, as perspectivas inclusivas em pesquisas contemporâneas em artes visuais. 6. IBADE − 2019 − Prefeitura de Vilhena − RO − Professor − Pedagogia Sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pode-se afirmar que é: A alternativa "A " está correta. Com nome de Base, refere-se a um documento normativo e consultivo que deve guiar as atividades pedagógicas, metodológicas e teórico-conceituais nos processos de ensino e aprendizagem, organizado a partir das etapas/modalidades da Educação Básica. GABARITO TEM DÚVIDAS? ENTÃO VAMOS SANAR! A professora Luana Cardoso da Costa ensinará as dinâmicas fundamentais da pesquisa em Artes Visuais. TEORIA NA PRÁTICA Como seria o fazer artístico como processo de conhecimento? Vejamos o caso das obras da artista plástica mineira Beatriz Rauscher, que tem em sua trajetória de pesquisa inicial a herança prática da xilogravura, redimensionada em termos teóricos e conceituais, em sua dissertação de mestrado, para grandes imagens plotadas e projetadas de troncos de árvores. Veja que a madeira, matriz da técnica de xilogravura, agora é fonte principal e imagética da pesquisa da artista. XILOGRAVURA Técnica de reprodução de imagem gravada sobre papel. A madeira é a matriz e nela, onde a imagem esculpida, é depositado tinta que funciona como uma espécie de “carimbo” quando prensada sobre o papel. Foto: Cruzamentos gráficos. Laboratório de imagens impressas e projetadas, Beatriz Rauscher, 2009, p. 67. IMATERIAL E FRÁGIL, 2004. Imaterial e frágil , de Beatriz Rauscher, 2004. javascript:void(0) Foto: Memorial ilustrado de uma professora-pesquisadora-artista-etc., Beatriz Rauscher, 2019, p.24. SEM TÍTULO. QUASE FOTOGRAFIA, 1995. Sem título . Quase fotografia, de Beatriz Rauscher, 1995. Segundo a artista, [...] O TEMA DAS RELAÇÕES ENTRE NATUREZA E CULTURA E AS TEMÁTICAS DEDICADAS À PROBLEMATIZARÃO DO ESPAÇO URBANO SÃO FOCOS DE INTERESSE DE PESQUISA CIRCUNSCRITOS NO CAMPO DAS POÉTICAS VISUAIS. (RAUSCHER, 2009, p.63) De um processo relativamente “simples”, como a xilogravura, a artista busca compreender e questionar a gráfica contemporânea. Gravar, imprimir e multiplicar são conceitos-ações que a artista problematiza em sua pesquisa ao mesmo tempo em que apresenta esses resultados. Assim são as imagens [troncos de madeira] plotadas e projetadas que apresentamos neste tema. Para ela, o grande questionamento está centrado em “será possível, ainda hoje, pensar na subversão, no alargamento ou no deslocamento do conceito de gravura? Qual é o estado da questão?” RESPOSTA Em resposta, Rauscher afirma que se propôs a “indagar a impressão, a indagar a projeção e a indagar a própria imagem, sob o enfoque dos processos híbridos e, desse modo, colocar questões específicas dos processos e técnicas da gráfica contemporânea, capitais para a reflexão das Artes Visuais na contemporaneidade” (RAUSCHER, 2009, p.74). Foto: Cruzamentos gráficos. Laboratório de imagens impressas e projetadas, Beatriz Rauscher, 2009, p. 68. Elevador , intervenção em espaço público, Beatriz Rauscher, 2001. E em uma prática institucional expositiva, como isso se daria? Como pensar na pesquisa que
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