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TCC BASE DA CPET

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CPET CENTRO DE PROFISSIONALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO TÉCNICA
HUGO ROGERIO DOS SANTOS
O USO DE EPI`S NA CONSTRUÇÃO CÍVIL E MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
 (
lOMoARcPSD|23077260
)
 (
Baixado por Hugo Rogerio Dos Santos (rogeriohugo15@outlook.com)
)
Vilhena-Ro
2023
TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso - Segurança do Trabalho - AT do Centro de Profissionalização e Educação Técnica, como requisito parcial para a Obtenção do grau de tecnico
- Segurança do Trabalho - AT.
Vilhena-Ro
 (
lOMoARcPSD|23077260
) (
SILIANE
 
NASCIMENTO
 
DOS
 
SANTOS
)
 (
Baixado por Hugo Rogerio Dos Santos (rogeriohugo15@outlook.com)
)
TRABALHO EM ALTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL MEDIDAS PREVENTIVAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso - Segurança do Trabalho - AT do Centro de Profissionalização e Educação Técnica, como requisito parcial para a Obtenção do grau de Bacharel - Segurança do Trabalho - AT.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. ..............
Universidade ..............
Prof. Dr. ..............
Universidade ..............
Prof. Dr. ..............
Universidade ..............
Dedico este trabalho a Toda minha família e Agradeço а Deus, pois sem ele eu não teria forças para essa longa jornada, agradeço aos meus professores е aos meus colegas que me ajudaram na conclusão da minha formação acadêmica.
 (
lOMoARcPSD|23077260
)
 (
Baixado por Hugo Rogerio Dos Santos (rogeriohugo15@outlook.com)
)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pelo fato de existirmos e nos dar uma vida digna, e aos mestres que dedicaram tempo e experiência para que nossa formação fosse também um aprendizado de vida, nosso carinho, nossa gratidão. Agradecemos também a nossa família, que sempre nos apoiaram e ajudaram com os nossos estudos, e incentivaram- nos na realização deste curso. A todos os colegas e amigos da turma , pelo companheirismo e amizade. Enfim, gostaríamos de registrar os nossos reconhecimentos e agradecimentos a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento e a realização desta monografia.
"A percistência é o menor caminho do êxido” (Charles Chapolin).
RESUMO
O presente trabalho trata-se da prevenção de Acidentes do Trabalho na construção civil, tendo como objetivo geral estudar e compreender a metodologia de segurança do trabalho em execução de atividades com diferença de nível havendo risco de queda, à prevenção de acidentes de trabalho na construção civil estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, bem como a sua real contribuição para a promoção da Integridade física e saúde do trabalhador. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, pesquisa feita em artigos científicos, livros e outros matérias pesquisados, tendo como fontes principais a Norma Regulamentadora NR 6– BRASIL (2017), Norma Regulamentadora NR 18– BRASIL (2018), Norma Regulamentadora NR 35– BRASIL (2016) do Ministério do Trabalho. Este trabalho está dividido em três capítulos. Capítulo 1 relata sobre conhecer o uso correto dos equipamentos de proteção individual. Capítulo 2 aponta os meios de capacitação e treinamentos dos trabalhadores, para execução das atividades de trabalho em altura. O capítulo 3 trata da análise de risco e permissão de trabalho e descreve os equipamentos de proteção coletiva. As principais conclusões é que este trabalho demonstra que os locais de trabalho podem ser mais seguros, se aplicados corretamente os procedimentos de segurança regulamentados por normas, contribuindo de forma eficaz para a redução do número de acidentes e doenças do trabalho na construção civil.
Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Trabalho em Altura; Acidente do Trabalho; Equipamento de Proteção.
ABSTRACT
The present work deals with the prevention of Accidents of Work in the civil construction, having as general objective to study and to understand the methodology of work safety in execution of activities with difference of level with risk of fall, to the prevention of work accidents in the construction civil society established by the Ministry of Labor, as well as their real contribution to the promotion of Physical integrity and health of the worker. The methodology used was the literature review, a research done in scientific articles, books and other researched materials, having as main sources the Regulatory Norm NR 6 BRAZIL (2017), Regulatory Norm NR 18 - BRAZIL (2018), Regulatory Norm NR 35 - BRASIL (2016) of the Ministry of Labor. This work is divided into three chapters. Chapter 1 reports on knowing the correct use of personal protective equipment. Chapter 2 indicates the means of training and training workers to carry out the work activities at a height. Chapter 3 deals with risk analysis and work permit and describe collective protection equipment. The main conclusions are that this work demonstrates that workplaces can be safer, if correctly applied safety procedures regulated by standards, effectively contributing to reduce the number of accidents and diseases of work in construction.
Keywords: Workplace Safety; Work at Height; Work Accident; Protection Equipment.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 — EPI’s para Proteção da Cabeça	13
Figura 2 — EPI’s para Proteção dos Olhos	14
Figura 3 — EPI’s para Proteção para Audição	14
Figura 4 — EPI’s para Proteção Respiratória	15
Figura 5 — EPI’s para Proteção dos Membros Superiores	15
Figura 6 — EPI’s para Proteção Contra Queda	16
Figura 7 — EPI’s para Membros Inferiores	17
Figura 8 — Análise Preliminar de Risco	20
Figura 9 — Permissão de Trabalho	21
Figura 10 — Equipamentos de Proteção Coletiva	21
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
2 USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL	1
2.1 A HISTORIA E EVOLUÇÃO DOS EPIS	12
2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL	1
2.2. TIPOS DE
EPI’S	13
3 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS TRABALHADORES	19
3.1 ANÁLISE DE RISCO, PERMISSÃO DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO COLETIVA	19
3.1.1 Análise de Risco	19
3.1.2 Permissão de Trabalho	20
3.23.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA	21
4	CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................
23
5	REFERÊNCIAS .................................................................................................
24
1 INTRODUÇÃO
A segurança do trabalho no ramo da construção civil é de fundamental importância para garantir a segurança ao trabalhador em suas atividades, mas nem sempre é isso o que acontece, pois infelizmente os acidentes do trabalho atingem muitas pessoas no dia-a-dia. Por essa razão é essencial a aplicação das medidas regulamentadora de segurança do trabalho, buscando a prevenção de acidentes do trabalho na construção civil. A construção civil apresenta um grande índice de acidentes do trabalho por se tratar de atividades dinâmicas, e os riscos são variados e de acordo com a fase em que se encontram as atividades, sendo as principais: escavação, demolição, alvenaria, entre outros, também em atividades como a carpintaria, armação e operações de soldagem.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) de altura, onde haja risco de queda. Quando não se pode evitar o trabalho em altura, as medidas de eliminação de riscos são adotadas, como é o caso da utilização de proteção coletiva, a cultura prevencionista no Brasil é muito falha e com pouca conscientização por parte dos proprietários e funcionários, deixando a segurança em segundo plano e consequentemente havendo contribuição ao aumento do numero de acidentes na construção civil.
Para eliminar os riscos e diminuir a ocorrência dos acidentes envolvendo queda de pessoas no ramo da construção civil, deve-se fazer o uso das normas regulamentadoras de modo a antecipar as ações de segurança de formapreventiva e não somente corretiva, garantindo ao trabalhador as condições necessárias de segurança e trabalho durante suas atividades. Normas como a NR 35: Trabalho em Altura e NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho a Indústria da Construção, são ferramentas necessárias e indispensáveis para garantir boa execução dos serviços na área da construção civil visando à segurança e a saúde dos trabalhadores por meio de planejamentos e medidas de controle de forma a tornar a realização do trabalho e o ambiente de trabalho seguro. O trabalho irá apresentar segundo normas regulamentadoras e recomendações técnicas, os dispositivos de segurança obrigatórios a serem utilizados durante as atividades realizadas.
Objetivo geral do trabalho é estudar e compreender a metodologia,
apresentando informações sobre questões de segurança do trabalho para atividades, que serão realizadas acima de dois metros de altura onde há risco de queda,
conforme as exigências contidas na Norma Regulamentadora – NR35.
Os objetivos específicos do trabalho são respectivamente, conhecer o uso correto dos equipamentos de Proteção Individual, apontar os meios de capacitação
 (
lOMoARcPSD|23077260
) (
10
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Baixado por Hugo Rogerio Dos Santos (rogeriohugo15@outlook.com)
)
e treinamento dos trabalhadores para execução das atividades e estudar de forma correta as Análises de Risco, Permissão de Trabalho e descrever os Equipamentos de Proteção Coletiva.
O tipo de pesquisa realizado neste trabalho foi uma revisão bibliográfica, no qual foi realizado a consulta em artigos científicos, livros e outros materiais pesquisados, tendo como fontes principais a Norma Regulamentadora NR 6 – BRASIL (2017), Norma Regulamentadora NR 18 – BRASIL (2018), Norma Regulamentadora NR 35 – BRASIL (2016) do Ministério do Trabalho. Este trabalho apresentou ainda algumas das principais medidas de proteção individual e coletiva, para serviços executados na construção civil, com o propósito de promover o incentivo e o interesse pela prevenção de acidentes de trabalho.
2 USO CORRETO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
2.1 A HISTORIA E EVOLUÇÃO DOS EPIS
Desde os primórdios dos tempos, o homem busca a proteção individual quase que instintivamente, a relato que os primeiros EPIs foram registrados já na época das cavernas, quando o homem primata utilizava a pele de animais como vestimenta para se proteger das condições climáticas, mantendo a temperatura do corpo aquecida e estável.
Ao longo dos anos, essa necessidade foi ganhando outros contornos e as vestimentas de proteção foram se aprimorando, não tem como falar da evolução dos EPIs sem mencionar como exemplo, as armaduras e elmos, que foram utilizadas por cavaleiros na Idade Médias.
Já a evolução dos EPIs, na idade media a técnica passou a ser usada quando os cavaleiros medievais passaram a se proteger das lanças de ataque dos inimigos, usada juntos das armaduras. Por sua vez, os povos indígenas utilizavam roupas feitas de couro de animais e penas de aves e empregavam arcos e flechas nos combates e caçadas.
2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo e qualquer equipamento de uso individual utilizado pelo colaborador diariamente, buscando à proteção de riscos e ameaças que podem vim a abalar a segurança e a saúde do colaborador. A importância do uso de equipamentos de proteção individual encontra- se previsto nas Leis de Consolidação do Trabalho (CLT) e regulamentado pela Norma Regulamentadora (NR6) do Ministério do Trabalho e Emprego, que de acordo com o (subitem 6.6.1, 2017), cabe ao empregador quanto ao EPI “fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação”.
De acordo com Oliveira Ayres e Peixoto Corrêa (2001), “Os acidentes do trabalho e as doenças profissionais nos país ainda apresentam índices elevados,
embora tenha havido expressiva redução segundo dados do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS)”.
Quanto ao sistema de distribuição e fiscalização dos EPI’s, nas maiorias das empresas o Técnico de Segurança do Trabalho que fica responsável em utilizar fichas para controlar e atender às necessidades dos trabalhadores. Nestas fichas consta o termo de responsabilidade do empregado e da empresa, onde todos os
EPI’s utilizados pelo empregado deverão ser anotados nessa ficha, contendo os tipos de EPI’s requisitados, seus C.A (Certificado de Aprovação) e as datas de entrega e substituição.
Todos os equipamentos de proteção individual (EPI), só podem ser utilizados se possuírem impresso no produto o número de CA (Certificado de Aprovação) fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. De acordo com Oliveira Ayres e Peixoto Corrêa (2001, p. 42, cap.2), é importante que o trabalhador tenha em mente que:
De ordem técnica: consiste em determinar a necessidade do uso do EPI e selecionar o tipo adequado ao risco;
Treinamento: instruções praticas devem obrigatoriamente ser ministradas, afim de que o EPI seja corretamente usado; a comprovação do treinamento deve ser feita em ficha de controle contendo assinatura do empregado;
Conformes os estudos e pesquisas infelizmente nas maiorias das vezes as empresas apenas fornecem o EPI, mas não há um treinamento e tão pouco uma reposição do EPI quando necessário. O simples fornecimento de EPIs e exigência de seu uso vem a contribuir significativamente em evitar acidentes se utilizados corretamente, mas o ponto principal no combate e redução desses acidentes se dar pela preocupação em fornecer aos empregados um ambiente seguro, com os mais adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente e constante treinamento e conscientização do mesmo.
2.2.1 TIPOS DE EPI’S
Poderemos afirmar que os EPI’s são todos instrumentos de uso pessoal que fornecem proteção ao trabalhador contra os riscos que são expostos no ambiente de trabalho, pois são capazes de neutralizar e evitar lesões em casos de acidentes. Logo os equipamentos de proteção individuais mais utilizados na Construção Civil, conforme a NR-6, encontram-se agrupados em EPI’s para:
Figura 1 — EPI’s para Proteção da Cabeça
Fonte:NestorWaldhelmNeto
A figura acima temos como os principais utilizados na construção civil, o capacete aba frontal, aba Total, onde a função do capacete é proteger a cabeça de quaisquer eventualidades por queda de objetos.
Figura 2 — EPI’s para Proteção dos Olhos
Fonte:NestorWaldhelmNeto
A figura acima tem os Equipamentos de Proteção dos Olhos e Face; Os óculos de segurança para proteção são utilizados para evitar contato direto de objetos indesejáveis com os olhos, buscando sua total proteção.
Figura 3 — EPI’s para Proteção para Audição
Fonte:NestorWaldhelmNeto
Na figura acima temos o Protetor Auditivo tipo (plug) e Protetor Auditivo tipo concha respectivamente, são utilizados para proteção dos ouvidos, em uso especificamente em locais com ruídos, buscando proteger o colaborador de possíveis doenças ocupacionais. Na construção civil existem algumas atividades que o uso da proteção auditiva e obrigatória como, por exemplo, o operador de betoneira, atividades com ferramentas elétricas cortantes.
Figura 4 — EPI’s para Proteção Respiratória
Fonte: Nestor Waldhelm Neto (2012)
Na figura acima temos como os mais utilizados o purificador de ar descartável (sem filtro e com filtro) e o purificador de ar (com filtro refil) respectivamente, buscando combater problemas respiratórios adquiridos ao longo do tempo, devidos o constante contato em ambientes com altos índices de poeiras e pó químicos. A sua correta utilização visa proporcionar ao colaborador conforto e segurança.
Figura 5 — EPI’s para Proteção dos Membros Superiores
Fonte:Nestor Waldhelm Neto (2012)
Na figura acima temos como os mais comuns utilizados na construção civil temos; Luva de proteção látex, Luva de proteção de algodão, Luva de proteção tipo vaqueta, respectivamente. Equipamentos utilizados para proteção contra produtos abrasivos e rebarbas. Na construção civil as luvas de raspa são utilizadas para o transporte de argamassa e atividades com cortes em matérias resistentes, as luvas de látex usadas para proteger as mãos de matérias químicos como por exemplo o pó de cimento que pode trazer ao colaborador várias doenças e irritações na pele.
Figura 6 — EPI’s para Proteção Contra Queda
Fonte: Nestor Waldhelm Neto (2012)
Na cima na figura temos EPI’s de Proteção Contra Queda em Diferença de Nível de Altura; Cinturão de segurança tipo pára-quedista e Dispositivo trava-
queda.Conforme o estudo feito referente ao alto índice de acidentes em serviços onde exista diferença de nível onde haja risco de queda. Um dos equipamentos mais utilizado na construção civil é o cinto de segurança, onde a responsabilidade do colaborador é a maneira correta de sua utilização. Devem-se fazer toda verificação dos equipamentos de segurança para que o colaborador fique seguro e possa executar sua atividade com segurança. O dispositivo Trava – Queda é essencial, para garantir segurança ao colaborador e evitar que o mesmo venha a chegar ao chão, evitando um acidente inesperado.
Figura 7 — EPI’s para Membros Inferiores
Fonte: Nestor Waldhelm Neto (2012)
Calçados de segurança: Bota de Segurança e Bota de Borracha Profissional. Um equipamento de segurança utilizado para a proteção dos pés e pernas evitando cortes, perfurações indesejáveis, contato direto com produtos químicos, transmitindo segurança e conforto ao colaborador.
3 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DOS TRABALHADORES
A Norma Regulamentadora NR 18 – BRASIL (2018) em seu item 18.28 determina que “todos os empregados em obras de construção civil devem receber treinamentos admissional e periódico, visando garantir a execução de suas atividades com segurança”.
Sendo assim é importante acrescentar que os colaboradores devem conter qualificações adquiridas através de treinamentos específicos, para que seja permitido desenvolver atividades, relacionadas as exigências da NR 18. Onde a fiscalização e controle dos treinamentos ficam por responsabilidade das empresas.
Os acidentes no trabalho em altura que afetam pelo menos 600 trabalhadores ao ano de forma grave, deixando seqüelas ou ate mesmo provocando a morte, estão de alguma maneira relacionadas a falta de capacitação e treinamentos.
Atender a Norma Regulamentadora NR-35 – BRASIL (2018) do MTE que prevê que toda empresa que realize trabalhos em altura, promovam treinamento para capacitação dos trabalhadores, sendo assim considera-se funcionário capacitado, após aprovação nos treinamentos prático e teóricos, com carga horária mínima de oito horas.
O treinamento deve ser composto por normas técnicas voltada ao trabalho em altura, considerando-se procedimentos internos da empresa, o funcionário deve ser capacitado a compreender e contribuir para aprimoramento das análises de risco, o treinamento deve conter conhecimento teórico e pratico para utilização dos equipamentos de proteção coletiva necessária para execução das atividades em altura, conhecer os equipamentos de proteção individual para trabalho em altura , conservação, inspeção,conduta para situações de emergência, primeiros socorros, e noções de técnica de resgate.
Visando garantir a capacitação sobre os riscos, medidas de controle, de emergência e salvamento, o certificado será entregue e consignada no registro do funcionário e uma copia arquivada na empresa.
3.1 ANÁLISE DE RISCO, PERMISSÃO DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
3.1.1 Análise de Risco
Para que possa garantir e implementar as medidas de proteção no trabalho em altura os colaboradores devem preencher obrigatoriamente a Análise de Risco que consiste em avaliar de forma detalhada e antecipada os prováveis riscos
envolvidos na execução de determinados trabalhos ou procedimentos a serem realizados numa área específica, buscando minimizar a possibilidade de acidentes, a fim de identificar possíveis problemas para o meio ambiente e as pessoas.
Figura 8 — Análise Preliminar de Risco
Fonte: Cardella,B.Segurança no Trabalho e prevenção de Acidentes (2011)
Conforme a norma regulamentadora NR35 – BRASIL (2016) “assegurar a realização da Análise de Risco - AR e quando necessário a emissão da Permissão de Trabalho PT”.
3.1.2 Permissão de Trabalho
Emissão da Permissão de Trabalho – PT, documento que autoriza execução das atividades em áreas de risco por tempo determinado. Sendo assim o empregador se respalda que somente os trabalhadores capacitados no desempenho da atividade adentrem na área de risco. Para que possa ser proibida a entrada de pessoas não capacitadas, a Permissão de Trabalho reduz os índices de acidentes e exposição indevida aos agentes de risco no ambiente controlado. As áreas que mais se utiliza a Permissão de Trabalho são: Atividades executadas em diferença de nível de altura onde haja risco de queda, Trabalhos com alta temperatura, Áreas com utilização de produtos químicos, gases ou explosivos, Atividades em espaço confinado e escavações e em outras quando necessário.
A Permissão de Trabalho não tem norma própria, porém é sitada em algumas Normas Regulamentadoras, como a NR35 (item 35.2.1 letra “b”, e item 35.4.7), NR34 (item 34.2.1 letra “d”, item 34.4.2.), e na NR33 (item 33.2.1 letra “f”, item 33.3.3 letra “e”).
Figura 9 — Permissão de Trabalho
Fonte: Manual de Formulário VMZ – JF (2006)
A Permissão de Trabalho deve ter como principal foco o detalhamento das particularidades do ambiente onde se executa as atividades.
3.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Conforme a norma regulamentadora NR35 – BRASIL (2016) “de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)”. Para o Trabalho em Altura o Equipamento de Proteção coletiva contra queda, é obrigatório a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais, podendo ser citados os mais utilizados na construção civil, bandeja de proteção, linha de vida e guarda corpo.
Figura 10 — Equipamentos de Proteção Coletiva
Fonte: http://www.sestr.com.br/2014/11/equipamento-de-protecao-coletiva- epc.html– JF (2014)
Os Equipamentos de proteção coletiva são fundamentais para proteção dos funcionários e pessoas que transitam pelo canteiro de obra, pois a queda de matérias são as mais comuns na construção civil.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca pela proteção do trabalhador com o passar dos anos, vem cada vez mais se tornando essencial a segurança na construção civil, a pesquisa buscou demonstrar a importância da segurança sobre a utilização do uso correto dos equipamentos de proteção individual e coletiva no trabalho em altura.
Sabe-se que a capacitação dos colaboradores e uma boa avaliação medica, assim como a realização dos procedimentos exigidos pela norma regulamentadora NR-35, são necessário para que possa garantir segurança ao trabalhador na execução das atividades desenvolvidas
Vale ressaltar que para garantir a segurança do trabalho em altura, é importante implementar e supervisionar as medidas de proteção, que consiste em detectar possíveis riscos na área de atuação especifica, buscando a sua conscientização e supervisão do trabalhador.
24
5 REFERÊNCIAS
AYRES, Dennis de Oliveira; CORRÊA, José Aldo Peixoto. Manual de prevenção de acidentes do trabalho: aspectos técnicos e legais. São Paulo: Atlas,
2001.	Disponível	em:
<https://issuu.com/grupogen/docs/9788597012262_issu>. Acesso em: 05 de mar. 2022.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamentos de proteção	individual.	Disponível	em:	< http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm>. Acesso em: 06 de mar.
2022.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.Disponível em:
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm>. Acesso em: 06 de mar. 2022.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 35 - Trabalho em Altura. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm>. Acesso em: 06 de mar. 2022.
NETO, Nestor Waldhelm. O que é EPI – Equipamento de Proteção Individual. Disponível em:	Acesso em: 05 de mar. 2022.
 (
lOMoARcPSD|23077260
)
 (
Baixado por Hugo Rogerio Dos Santos (rogeriohugo15@outlook.com)
)
<http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-epi/>.

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