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Nome: Andressa Sartori Pedace Ra: 1699606 Turma: 003107A02 Professora: Jean Paolo Simei e Silva Matéria: Direito da Administração Pública Prova A2 1) Um fiscal de posturas públicas municipais verifica que um restaurante continua colocando, de forma irregular, mesas para os seus clientes na calçada. Depois de lavrar autos de infração com aplicação de multa por duas vezes, sem que a sociedade empresária tenha interposto recurso administrativo, o fiscal, ao verificar a situação, interdita o estabelecimento e apreende as mesas e cadeiras colocadas de forma irregular. O dono do restaurante, surpreendido com a medida, exclama a plenos pulmões que a apreensão de mesas e cadeiras é absolutamente inconstitucional, pois demandaria ordem judicial. Considerando a situação narrada, indaga-se: a) Qual o Poder Administrativo fora exercido no caso em tela? R: O poder administrativo exercido no caso acima é o Poder de Polícia. b) Exponha criticamente as características do poder identificado no item acima. R: Poder de Polícia é uma atividade estatal que ter por objetivo o condicionamento de direitos individuais em prol do bem estar coletivo e social (interesse público). As características do desse poder são: discricionariedade (é quando tem uma margem de liberdade de opção, onde também estabelece os motivos e objetos, mais dentro do limites que a lei impõe), coercitividade (estabelece uma obrigação em concreto, ou seja, a lei traz a obrigação de forma abstrata onde se dirige a todos e o poder de polícia faz a edição do ato para atender a essa obrigação) e auto executório (onde pode decidir e executar sua decisão, sem ir para o poder judiciário). c) A ponderação do administrado está correta? Justifique. R: A ponderação do administrado está correta, devido esse ato estar previsto no poder de polícia (auto executório) e não ter extrapolado os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 2) O Secretário de Finanças do Distrito Federal resolve retirar da ordem jurídica um ato administrativo normativo que, depois de 2 (dois) anos de sua adoção, revela- se possuidor de nulidade insanável. Assim, para eliminar a produção de efeitos futuros do ato, resguardados os efeitos lícitos produzidos durante os 2 (dois) anos referidos, pergunta-se: a) Qual a postura correta a ser adotada pela autoridade administrativa? Justifique. R: A autoridade administrativa deve anular o ato, devido ser uma nulidade insanável, onde a ilegalidade surge e a administração tem o dever de anular esse ato, para que ocorra o efeito ex tunc. b) Quais os pontos de distinção entre revogação e anulação do ato administrativo? R: Anulação é quando se anula o ato ilegal e o ato anulado retroage às origem do ato e tudo volta a funcionar como se esse ato nunca tivesse existido, ela é ainda uma ato vinculado, já a Revogação e quando revoga o ato em razão de conveniência e oportunidade, que é um juízo de valor acerca do interesse público, é ainda um ato discricionário. c) Ainda sobre revogação e anulação, poderia o poder judiciário, em nome do controle de legalidade, proceder das 2 maneiras, poderia revogar o anular ato administrativo questionado em juízo? R: Não, devido a revogação só poder ser feita pela via administrativa, já que apenas a Administração pode revogar seu atos e o judiciário por sua vez não julga o mérito do ato, já a anulação pode ocorrer tanto pela via administrativa quanto pela judicia, porém pela via judicial um cidadão tem que ingressar com uma ação de anulação do ato, para que assim seja questionado se o ato é caso de anulação ou não.
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