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A institucionalização da geografia no Brasil
Desafio
No Brasil, a Geografia foi institucionalizada após a década de 1930, tendo tanto a criação das universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro quanto a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1938, papel essencial neste processo. O IBGE é, desde o seu surgimento, um instituto fundamental no que diz respeito ao conhecimento territorial do País, apresentando levantamentos de dados precisos, sistematizados e diversos, como os dados particularizados e de fácil acesso da sociedade brasileira, os quais são relacionados aos aspectos econômicos, sociais e culturais.
Imagine que você dá aulas de Geografia para uma turma de 9.º ano do Ensino Fundamental II. A sua aula é sobre as desigualdades sociais no Brasil e você apresenta aos alunos um gráfico a respeito do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os Estados brasileiros. O gráfico indica que grande parte da sociedade apresenta baixa escolaridade, má qualidade de vida e taxas altas de desemprego. No entanto, seus alunos desejam ir além das informações do gráfico, e querem saber mais sobre a realidade social e econômica da população brasileira. Outros dados estatísticos podem aprofundar e especificar, por diferentes aspectos, essa realidade. Pensando na próxima aula, como você solucionaria, por meio da uma atividade, as dúvidas dos alunos de maneira efetiva? 
Resposta
Na aula de Geografia, é possível trabalhar com o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil.
O Atlas está disponível tanto em versão digital quanto não digital, e nele constam dados sociais relacionados à população, à educação, ao trabalho e à habitação. Os dados estão dispostos como mapas e pode-se conhecer a realidade social e econômica por meio da espacialidade das diferentes regiões do Brasil. Assim, os próprios alunos, ao entrarem em contato com esse material, podem tirar conclusões sobre a situação social do País e as desigualdades entre os grupos na sociedade. Como atividade posterior, os alunos podem desenvolver um resumo sobre as informações do Atlas que mais se destacaram em relação aos baixos índices estátisticos de desenvolvimento social. Os alunos podem, também, argumentar tomando o próprio local de vivência como exemplo.
Exercícios
1. Foi somente no século XIX que o ensino da Geografia adquiriu importância na educação formal do País. O Imperial Colégio de Pedro II, localizado na antiga corte, foi criado nesse período. A Geografia como disciplina passa a ter novo status no currículo escolar, o qual, por sua vez, foi influenciado pelo currículo da educação formal francesa. Os estabelecimentos de ensino brasileiros apresentavam em seu currículo os estudos literários (que tinham uma relevância reduzida no planejamento escolar) e outras disciplinas importantes. A seguir, indique quais eram essas disciplinas. 
B. As ciências físicas e naturais, a História, as línguas modernas e a Geografia
2. No período imperial, o ensino da Geografia manteve-se pouco alterado em relação ao conteúdo ou à forma de ensiná-la. Na época, os professores da disciplina eram militares, engenheiros, advogados, sacerdotes e até indivíduos autodidatas. Como eram orientados os métodos de ensino da Geografia no Brasil da época? 
C. A Geografia escolar era orientada pelo método clássico, ou seja, pela Geografia descritiva, mnemônica e enciclopédica.
3. A Universidade de São Paulo (USP) foi fundada em 1934. Nesse período, consolidava-se a ideia da criação de grandes instituições de Ensino Superior, sob a égide de uma unidade universitária comum. À formação de unidades de diversos campos do conhecimento foi acrescida a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da qual fazia parte o curso de Geografia. Até 1950, a Geografia no Brasil sofreu forte influência francesa. Dessa forma, na fundação da Universidade de São Paulo e na institucionalização da Geografia como disciplina, quais foram os dois professores franceses que colaboraram para o ensino da Geografia no Brasil?
A. Pierre Deffontaines e Pierre Monbeig.
4. Desde a sua criação, o objetivo do IBGE era desenvolver informações sobre o território nacional por meio da racionalização de uma política de coleta de dados estatísticos, os quais ofereceriam suporte à administração pública. O IBGE contribuiu para a formação de muitos professores universitários, sendo a primeira instituição a receber profissionais geógrafos designados exclusivamente para a pesquisa. Outra contribuição importante foi na divisão atual do Brasil em cinco regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Nesse contexto, selecione a alternativa que apresenta o criador e o período da proposta das cinco regiões do Brasil atual.
A. Proposta em 1970, por Fábio Macedo Soares Guimarães.
5. Houve, no Brasil, uma grande quantidade de geógrafos brasileiros importantes para a história do pensamento geográfico. Um dos mais importantes se formou em Direito pela UFRJ, mas nunca exerceu a profissão. Em seguida, ele se formou em Geografia e História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Sua publicação, intensificada entre 1940 e 1960, conta com mais de 100 livros e artigos, além dos primeiros livros didáticos voltados para o estudo da Geografia. Esse geógrafo também sistematizou a primeira classificação brasileira do relevo em um mapa muito divulgado no ensino da ciência geográfica. A que geógrafo/professor o enunciado se refere?
B. Aroldo de Azevedo
A GEOGRAFIA URBANA E O PENSAMENTO GEOGRÁFICO
Desafio
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que as cidades devem ter funções ligadas à cidadania, como educação, saúde e segurança. Além disso, elas devem ter funções administrativas, como prestação de serviços, planejamento urbano, preservação dos patrimônios cultural e natural e condições de sustentabilidade urbana. 
Assim, ao tratar das questões urbanas e das abordagens metodológicas para compreender os processos de transformação das cidades, ressalte em sala de aula que, atualmente, as cidades compõem grande parte do planeta e têm funções diferentes conforme a estrutura e a constituição do espaço ao longo de sua história.
Após a apresentação das imagens, responda as seguintes perguntas: 
a) Qual a função principal de cada uma delas?
b) Como cada uma dessas cidades adquire uma função? 
Resposta
a) Brasília: político-administrativa; Salvador: turística; Aparecida do Norte: religiosa; Santos: portuária; Paulínia: industrial.
​​​​​​​b)A função urbana de uma cidade se dá pela sua estrutura e modificação do espaço adquiridas ao longo de sua história e que influenciam suas atividades econômicas, políticas e sociais. 
Exercícios
1. De acordo com as várias abordagens teórico-metodológicas, a urbanização é um processo em movimento contínuo de transformação em que a cidade deve ser entendida também pelas relações entre:
D.  espaço x tempo e rural x urbano.
2. Um dos principais pontos que demonstram a evolução do pensamento geográfico sobre a urbanização é a chamada Rede Urbana, que condiciona, a partir dos séculos XIX e XX, mudanças intensas nas cidades. Essa noção consiste em:
B. analisar a produção, a circulação e o consumo, as redes de comunicações, articulando lugares.
3. Para o estudo da Geografia Urbana, utilizando as teorias mais tradicionais, o termo cidade deve ser considerado. Para alguns autores como Remy e Voyé (1992) , as cidades devem ser estudadas considerando:
C. configuração dos assentamentos, dimensão, ordenamento e relação com outras cidades.
4. As teorias para entender e qualificar as cidades partem de várias categorias, como, por exemplo, a diferenciação das cidades por meio de suas funções urbanas. Muitos autores propõem a classificação das cidades por tipos, baseadas em:
A. administração, defesa, atividades culturais, produção, transferência, distribuição e recreação.
5. Para entender o ordenamento espacial das cidades e o desenvolvimento veloz da urbanização no fim do século XX, foram desenvolvidas teorias para permitir análises desse período, em que o processo deglobalização se intensificava, com base nas ideias marxistas, que explicam com mais aplicabilidade:
C. a ampliação de desigualdades, a distribuição espacial desigual, as crises sociais, as propostas de justiça social, o planejamento urbano, a produção social do espaço.
A POPULAÇÃO E SUA HISTORICIDADE
Desafio
As dinâmicas populacionais estão sempre relacionadas aos aspectos econômicos, produtivos e políticos da sociedade. Por essa razão, é evidente que não se pode trabalhar o tema da Geografia da População de forma dissociada das questões econômicas. Nesse sentido, a Geografia Econômica desempenha um papel fundamental, pois busca compreender e analisar de que maneira as relações econômicas, produtivas e políticas transformam o espaço em que vivem as pessoas. Elementos utilizados para avaliar e explicar a dinâmica populacional, como a taxa de natalidade, mortalidade, crescimento vegetativo, entre outros, além de serem pensados de forma mutuamente articulada, sempre conversam com fatores de ordem socioeconômica, de maneira a possibilitar interpretações e diagnósticos integrados sobre o desenvolvimento da sociedade.
Imagine que você é professor de Geografia da População e coordena um projeto de pesquisa multidisciplinar.
Levando em consideração os elementos envolvidos no crescimento demográfico - taxa de natalidade, fecundidade, mortalidade e migração - quais elementos de natureza socioeconômica você identifica como fundamentais na alteração da dinâmica populacional da cidade? 
Resposta
Primeiramente, ao compreender a trajetória histórica do crescimento populacional e seu atual cenário em nível mundial, é necessário entender que, quanto maior for o desenvolvimento socioeconômico de um país, menor será o aumento populacional. Ademais, sabe-se que cada contexto geográfico apresenta suas especificidades no que diz respeito às questões socioculturais, econômicas e políticas e que cada fator desses influencia em certa medida na dinâmica de crescimento demográfico.
A partir disso, é preciso focar nas questões socioeconômicas consideradas básicas: educação, saúde e acesso à informação sobre métodos contraceptivos, oferta de emprego, bens e serviços, assim como o custo de vida na cidade.
Esses elementos se justificam pelos seguintes motivos:
Se a cidade dispõe de um sistema de saúde gratuito e de qualidade, serão muito mais eficientes o controle, a prevenção e o tratamento de doenças, o que pode contribuir para melhorar a qualidade de vida entre a população, reduzindo a taxa de mortalidade da cidade. Da mesma forma, a disponibilidade e o acesso à informação sobre métodos contraceptivos são fundamentais na prevenção de gravidez indesejada e/ou precoce entre as camadas pobres e ricas da população, exercendo certo controle sobre a taxa de natalidade.
A oferta de emprego e educação de qualidade abre possibilidades para melhor condição socioeconômica entre as famílias, contribuindo para a sua reprodução social. Dependendo de fatores socioculturais e/ou outros dificilmente mensuráveis, o resultado disso pode ser uma estabilização ou mesmo o aumento da taxa de natalidade. De forma paralela, a oferta de trabalho, bens e serviços de qualidade pode ajudar em uma estabilização no número de população na cidade, evitando migração para outras cidades ou países. De mesmo modo, o custo de vida na cidade influencia não apenas no desejo das pessoas de permanência ou saída da cidade, mas na própria dinâmica demográfica familiar, especialmente com relação ao número de filhos.
Exercícios
1. 
Uma leitura da trajetória do crescimento populacional em escala mundial mostra que ele não é contínuo. Apresenta, de acordo com o contexto histórico e geográfico, contradições e variações que os estudos populacionais interpretam como fases do crescimento demográfico. Nesse sentido, é possível dizer que a primeira fase do crescimento populacional é identificada por:
D. aumento do crescimento demográfico.
2. 
A segunda fase do crescimento populacional, no contexto europeu, é caracterizada por um começo em seu declínio, ao final do século XIX e início do século XX. Entre as motivações relacionadas a esse processo, estão incluídas:​​​​​​​
C. conquistas dos direitos sociais e reprodutivos pelas mulheres e melhoria nas condições sanitárias.
3. 
As temáticas vinculadas à Geografia da População não podem ser trabalhadas de forma dissociada de áreas como a Geografia Econômica. Essa relação direta entre ambas as disciplinas se justifica, pois:
E. as dinâmicas populacionais estão sempre relacionadas às questões sociais, econômicas, produtivas e políticas do espaço geográfico.
4. 
O aumento populacional varia de acordo com as condições sociais, econômicas e políticas de determinada realidade geográfica. No contexto latino-americano, essas dinâmicas foram e são distintas das da Europa. Identifique, a seguir, a fase e as motivações relacionadas ao aumento populacional na América Latina:
A. O aumento populacional na América Latina corresponde à primeira fase motivada pela industrialização, urbanização e melhoria nas condições médicas e sanitárias.
5. 
A Geografia Econômica tem uma importante função nos estudos populacionais, pois busca compreender de que forma as relações econômicas afetam as dinâmicas espaciais do ponto de vista demográfico. Nesse sentido, as diversas vertentes dessa disciplina possibilitaram diferentes formas de aproximação à Geografia da População. A partir de qual vertente da Geografia Econômica existe uma preocupação exclusiva com a descrição da distribuição quantitativa da população?
A. A partir de sua vertente mais clássica.
Redes urbanas
Desafio
O ensino das redes urbanas para as séries finais do Ensino Fundamental é de grande importância para o entendimento, por parte do aluno, do seu cotidiano e do funcionamento das cidades, além de ser um componente da Base Nacional Comum Curricular. Entretanto, por se tratar de um assunto complexo, é preciso utilizar metodologias alternativas para que os alunos possam compreender os conceitos do assunto.
Suponha que você irá ministrar a aula de redes urbanas para o 9º ano do Ensino Fundamental. Sabendo que os alunos são fascinados por Internet e redes sociais, elabore um esboço de uma aula explicando como você abordaria o ensino das redes urbanas utilizando como exemplo as redes sociais. 
Resposta
Para que a aula se torne interessante, é possível utilizar o exemplo das redes sociais, que estão associadas ao cotidiano do aluno, aplicado às redes urbanas.  A aula pode começar com a pergunta: "quantos de vocês são amigos nas redes sociais?"
Após a manifestação, explica-se que a rede social os interliga 24 horas por dia. Mesmo quando estão fora da escola, eles podem interagir com os amigos pela rede social, e por meio de fluxos de informação, conversa com os colegas sobre o dia, sobre a escola e até mesmo sobre outros colegas.  Mesmo em locais distantes (fragmentados), eles são capazes de interagir (articular) por meio de um fluxo de informações: conversas, fotos, vídeos, áudios, entre outros, que têm a função de compartilhar momentos importantes para você com os demais da rede.
Mas como se aplica ao ensino de redes urbanas? As redes urbanas também são alimentadas por fluxos de pessoas, serviços, produtos e capitais, que alimentam as redes urbanas e permitem que os espaços e as funções fragmentadas possam se articular entre si por meio das ligações realizadas pelas redes urbanas.
Exercícios
1. 
As primeiras cidades, nos primórdios da civilização, surgiram a partir do período paleolítico e neolítico. Essas cidades foram originadas devido a uma série de acontecimentos que provocaram algumas mudanças estruturais e funcionais importantes.
Sobre essas mudanças, pode-se afirmar que:
A. A partir da geração dos excedentes agrícolas e da comercialização por um grupo emergente e especializado, houve a divisão do trabalho e o surgimento das classes sociais, que contribuíram na segregação e na formação das cidades.
2. 
O espaço urbano é um espaço fragmentado e articulado, reflexo, condicionadopelas relações sociais, ou seja, é um produto social, resultado de ações acumuladas através do tempo e realizadas por agentes que produzem e consomem espaço.  
Nesse sentido, considerando os agentes do espaço urbano e seus reflexos na cidade, é correto afirmar: 
B. A ação dos agentes do espaço urbano é complexa, pois é dependente da dinâmica dos fluxos de pessoas, serviços, produtos e capitais, que determinam o ritmo das cidades, as suas necessidades e os seus conflitos sociais.
3. 
As redes urbanas consistem em um conjunto de centros urbanos articulados entre si de maneira funcional, resultante de interações sociais no decorrer de um tempo histórico, e que tem por objetivo integrar toda a sociedade de um determinado espaço urbano, garantindo sua existência e reprodução.
Com relação às redes urbanas e ao espaço urbano, é correto afirmar:
C. As cidades e os espaços urbanos, ao mesmo tempo em que são fragmentados, são também articulados em função do fluxo de pessoas, serviços, produtos e capitais.
4. 
Os centros urbanos apresentam características próprias que os tornam diferentes em suas funções, conferindo uma maior ou menor vocação para um grupo de atividades. Além disso, há também as diferenças econômicas, políticas, sociais e culturais que estão relacionadas à história de um lugar, e que influenciam nas estruturas das redes urbanas.
Sobre as estruturas das redes urbanas, marque a alternativa correta:
D. A estrutura funcional trata das funções desempenhadas pelos centros urbanos de uma determinada rede e entre as redes urbanas.
5. 
A hierarquia urbana de uma rede urbana é estabelecida de acordo com as estruturas funcionais que as cidades têm, que conferem aos centros urbanos uma posição de destaque em uma rede urbana, exercendo sua influência em diversos níveis, como o econômico, o social, o político, o cultural, entre outros, polarizando toda uma rede urbana local, regional, nacional e mundial.
Sobre as hierarquias urbanas, marque a alternativa correta:
E. Graças aos avanços tecnológicos, as relações hierárquicas passaram do formato vertical, em que os centros menores eram subordinados aos centros maiores, para um modelo mais interativo, em que o grau de influência passou a ser determinado por suas estruturas funcionais.
Organização interna das cidades
Desafio
A população urbana sofreu um importante incremento a partir da década de 1960, com as melhorias na infraestrutura urbana, como saúde e saneamento básico, que promoveram uma redução nas taxas de mortalidade. 
Além disso, o aumento populacional nas cidades também foi ocasionado pela migração rural-urbana, na qual os moradores do campo foram para as cidades em busca de oportunidades. Entretanto, a maior parte da população urbana brasileira reside no entorno das áreas centrais, em função do custo de vida dessas áreas. 
Você, professor do ensino médio, vai explicar a questão das áreas centrais e das periferias dos grandes centros para uma turma, utilizando a região metropolitana de São Paulo como exemplo desse fenômeno. De que forma você planejaria a sua dinâmica e quais recursos didáticos seriam utilizados?
Resposta
Para explicar aos alunos sobre a questão da área central da região metropolitana de São Paulo e as periferias, é necessário, inicialmente, uma introdução ao conceito de área central e explicar o processo de urbanização e a formação da região metropolitana de São Paulo. Por meio de imagens de satélite e fotos de várias épocas, é possível comparar como surgiu a área central da região metropolitana e trabalhar as questões relacionadas à especulação imobiliária. Dessa forma, é possível mostrar a localização dos bairros e das áreas comerciais mais valorizadas e como ocorreu o processo que resultou no surgimento e na ampliação da periferia.
Exercícios
1. 
A organização interna das cidades é resultante da forma como as atividades econômicas se organizaram, de forma que influenciou a ocupação do espaço urbano por estruturas industriais, comerciais e residenciais.
Sobre a organização espacial urbana, é correto afirmar que:
A. a organização interna das cidades foi influenciada pelas áreas centrais, que atuaram como polos de atração das atividades econômicas, geralmente em função de alguma infraestrutura que facilitava o desenvolvimento da atividade, como os sistemas de transporte.
2. 
O crescimento e o desenvolvimento das áreas centrais nas cidades brasileiras promoveram um encarecimento das áreas mais próximas a esses centros de atração. Entretanto, com as mudanças econômicas, muitas dessas áreas centrais se tornaram as novas áreas periféricas das grandes cidades.
Sobre esse fenômeno, é correto afirmar que:
B. com a modernização dos meios de transporte e a evolução dos meios de comunicação, novas áreas centrais passaram a ser mais interessantes, tornado as antigas áreas obsoletas e periféricas aos novos centros.
3. 
As áreas periféricas são um grande problema urbano, pois concentram muitos problemas de ordem estrutural, econômica, social e cultural.
O surgimento das periferias está associado a:
C. a periferia das cidades surgiu em função da especulação imobiliária, já que a procura por imóveis e terras nas áreas centrais excedia a oferta, encarecendo o custo desses imóveis.
4. 
O estabelecimento e o crescimento das cidades promoveram importantes mudanças na composição demográfica brasileira, de forma que impactou tanto as estruturas sociais como também a economia, os hábitos e os costumes da população brasileira.
A respeito dessas mudanças, é correto afirmar que:
D. os altos custos de vida da cidade provocaram a redução do número de filhos, década após década, além da inserção da mulher no mercado de trabalho para a complementação da renda.
5. 
A estrutura social das cidades reflete, na maioria das vezes, a capacidade econômica dos grupos sociais que a compõem. Essas informações são relevantes para compreender como ocorre a distribuição de renda da população e, assim, orientar medidas diversas com relação a investimentos nas áreas sociais, econômicas e culturais. Sobre a estrutura social das cidades, é correto afirmar que:
E. as classes sociais são categorias em que a renda é o principal elemento determinante, e é por meio desses indicadores que se pode prever a capacidade de consumo de uma cidade.
EXERCÍCIOS PRÁTICOS
1. A Organização Mundial do Turismo faz a estimativa de que até 2030 de crescimento de 3,3% ao ano na atividade turística mundial. (SILVEIRA, 2014, p. 204). Atualmente os fluxos de turismo envolvem em torno de 15% da população mundial. Os principais centros emissores estão ao norte do globo, sendo que o continente europeu responde por:
D 53%
2. Há povos e indivíduos que são mais propensos a viajar, a se deslocar e buscar conhecer novas culturas, novas realidades, e estes pode ser chamado de:
Viajantes, Desbravadores, GLOBALISTAS, CLASSE MÉDIA, COSMOPOLITAS
3. Um estudo de grande auxílio para a compreensão do turismo contemporâneo e suas mudanças geográfico/espaciais é a obra Cultura e Turismo da autora:
Margarida Barreto
4. A definição de turismo mais corrente e aceita pelos pesquisadores, atualmente, é (segundo a principal entidade)
Atividades que as pessoas realizam durante viagens e estadas em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com a finalidade de lazer, negócios ou outras.
5. A expressão “o homem e sua circunstância”, foi criada por qual filosofo? 
Ortega y Gasset
6. A sinalização externa refere-se:
A sinalização de estradas, aeroportos, áreas naturais, parques temáticos, etc. Ela também pode ser de outros tipos, ligada à segurança, como prevenção de incêndios e outros, ou advertência em produtos e materiais, educacionais, ligadas a saúde como orientação de postos médicos e emergências.
7. Turismo Receptivo é:
É a modalidade turística daqueles que permanecem em um país estrangeiro, por menos de um ano, por motivo de lazer, negócios ou outros.
8. Com a Globalização, o turismo se intensifica porque:
A integração em escala mundial de empresas de transportee turismo.
9. A entidade que cuida do turismo em escala mundial, produzindo estatísticas e outros dados sobre o setor é:
OMT
10. Turismo Emissor é
As atividades dos viajantes de um determinado país em outros países, por menos de um ano, envolvendo atividade de lazer, negócios, ou outros.
11. Vaticano, Meca, Israel, Aparecida do Norte são lugares que rapidamente nos aparecem na imaginação brasileira quando pensamos no turismo:
Religioso
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