Buscar

SOJA Fitotecnia I 2022

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

15/03/2022
1
Prof. Elizeu Luiz Brachvogel
IFMT – Campus Confresa
TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO 
PARA SOJA 
A Cultura da 
Soja 
(Glicyne max L.)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
15/03/2022
2
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95489/1/SP-16-online.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95489/1/SP-16-online.pdf
15/03/2022
3
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.
br/infoteca/bitstream/doc/1123928/1/
SP-17-2020-online-1.pdf
https://www.fundacaomt.com.br/boletim-de-pesquisa
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1123928/1/SP-17-2020-online-1.pdf
https://www.fundacaomt.com.br/boletim-de-pesquisa
15/03/2022
4
ITEM DADOS
CICLO 85 a 135 dias
TEOR DE ÓLEO NO GRÃO 20 % 
PRODUTIVIDADE MÉDIA (grão) 3.200 kg/ha 
RENDIMENTO EM ÓLEO 640 kg/ha
Nome científico: Glycine max L.
Principais Produtos
Óleo de Soja: é um dos tipos de óleo mais consumido no mundo.
Farelo de Soja (resíduo proveniente da extração do óleo): utilizado como
alimento para animais, com cerca de 40 a 55 % de proteína.
Farinha de Soja: pode ser usada na indústria alimentícia para enriquecer pão, 
biscoito, macarrão, produtos infantis, misturas para sopas.
Proteína texturizada de soja (PTS): obtida "extrusão" e por "fiação". Usada
no preparo de hambúrgueres, bolinhos de carne e outros produtos como
carne (bife), presunto, entre outros.
Extrato protéico de soja (leite de soja): possui a aparência muito semelhante
ao leite de vaca. Pode ser encontrado na forma líquida ou em pó.
Queijo de soja (tofu): elaborado a partir do leite de soja, com 135 calorias em 
100 g e cerca de 12,5 g de proteína. 
Missô (pasta de soja) e shoyu (molho de soja): usados como temperos na 
culinária oriental.
Soja torrada: possui a aparência de um amendoim torrado e pode ser 
consumida como tal. 
15/03/2022
5
HISTÓRICO / ORIGEM
Domesticada no séc XI A.C. no norte da China. 
O Vale do Rio Amarelo berço da civilização chinesa
Um livro de medicina "Pen Ts'ao Kang Mu" 
(Matéria Médica), escrito pelo Imperador Shen Nung .
Surge no ocidente séc. XV e XVI Navios Europeus
EUA 1804 foi mencionada
1880 inicio do cultivo como forrageira
1920 76 mil há plantio p/ grãos
+ 300 mil há c/ past. Forrag. e Silagem
Soja selvagem
15/03/2022
6
Aumento da produção em 1934 pelo fato da restrição do cultivo
de trigo e algodão e a fácil colheita mecânica e rendimento
NO BRASIL
1882 Bahia 1902 SP  Japoneses 
1914 RS professor CRAIG da UFRGS
1918 Inicio do cultivo em larga escala em 
Santa Rosa expandindo-se p/ as missões até 1930.
.
UTILIZADA
Alimentação de suínos e adubação verde
15/03/2022
7
1970 Altos preços estimulam a produção e a entre safra 
do EUA favorece o Brasil
Ai o país investe na “tropicalização” que favorece o plantio
nas regiões de baixas latitudes entre o trópico de câncer e 
a linha do equador.
1954 0,5 % 
1976 16% hoje corresponde a 30% da produção mundial
1958 Surgem as primeiras industrias daí surge a
dobradinha SOJA – TRIGO
*** OBSERVAÇÃO***
 Programa incentivo à triticultura nacional (déc.
de 50)
- incentivo à cultura da soja (agronômico e
econômico)
- alternativa de verão
A SOJA NO BRASIL:
15/03/2022
8
 PRODUÇÃO e ÁREA:
1970 = consolidação do agronegócio brasileiro
- 1,5 milhões de ton.  ++ 15 milhões de
toneladas (1979)
- Expansão  início no RS e posterior
região Centro-Oeste
ORIGEM E IMPORTÂNCIA DA CULTURA
Atualmente é a principal cultura 
FONTE: BERGAMIN et al. (1999); EMBRAPA (2001/02-2003/04).
ALGUMAS CAUSAS DA EXPANSÃO:
a) ecossistema semelhante aos EUA
b) estabelecimento da “Operação Tatu” no
RS
c) incentivos fiscais disponibilizados aos
produtores de trigo
d) mercado internacional em alta
e) facilidades de mecanização total da
cultura
f) estabelecimento de agro-indústrias
FONTE: EMBRAPA (2001/02-2003/04).
ORIGEM E IMPORTÂNCIA DA CULTURA
15/03/2022
9
Produção das principais culturas no Brasil 1970 - 2002
EVOLUÇÃO DE CULTIVOS NO BRASIL
15/03/2022
10
DENSIDADE DA PRODUÇÃO DE SOJA
http://contenidosdigitales.ulp.edu.ar/exe/geo-politica/%20
http://contenidosdigitales.ulp.edu.ar/exe/geo-politica/
15/03/2022
11
15/03/2022
12
15/03/2022
13
15/03/2022
14
Safra Produção Área Produtividade
milhões de 
toneladas
milhões de 
hectares
kg/ha
2004/2005 51,45 23,3 2.208
2005/2006 55,03 22,7 2.424
2006/2007 58,39 20,07 2.909
2007/2008 60,02 21,3 2.818
2008/2009 57,63 21,56 2.673
2009/2010 68,69 23,47 2.926
2010/2011 75,00 24,12 3.109
2011/2012 73,40 24,92 2.945
Produção
15/03/2022
15
HISTÓRICO 
área e produção de soja em MT
15/03/2022
16
Soja em números (safra 2018/19)
Atualizado junho 2019. https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
Soja no mundo
Produção: 362,075 milhões de toneladas
Área plantada: 125,691 milhões de hectares
Fonte: USDA (12/06/2019)
Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão)
Produção: 123,664 milhões de toneladas
Área plantada: 35,657 milhões de hectares
Produtividade: 3.468 kg/ha Fonte: USDA (12/06/2019)
Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial do grão)
Produção: 114,843 milhões de toneladas
Área plantada: 35,822 milhões de hectares
Produtividade: 3.206 kg/ha Fonte: CONAB (Levantamento de junho)
Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja)
Produção: 32,455 milhões de toneladas Área plantada: 9,700 milhões de ha
Produtividade: 3.346 kg/ha
Fonte: CONAB (Levantamento de junho)
Paraná
Produção: 16,253 milhões de toneladas Área plantada: 5,438 milhões de ha
Produtividade: 2.989 kg/ha
Fonte: CONAB (Levantamento de junho)
Soja em números (safra 2020/21)
Atualizado junho 2021. https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
Soja no mundo
Produção: 362,947 milhões de toneladas
Área plantada: 127,842 milhões de hectares
Fonte: USDA (08/06/2021)
Soja no Brasil (maior produtor mundial do grão)
Produção: 135,409 milhões de toneladas
Área plantada: 38,502 milhões de hectares
Produtividade: 3.517 kg/ha
Fonte: CONAB (Levantamento de 05/2021)
Soja nos EUA (segundo produtor mundial do grão)
Produção: 112,549 milhões de toneladas
Área plantada: 33,313 milhões de hectares
Produtividade: 3.379 kg/ha
Fonte: USDA (08/06/2021)
Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja)
Produção: 35,947 milhões de toneladas Área plantada: 10,294 milhões de hectares
Produtividade: 3.492 kg/ha
Paraná
Produção: 19,872 milhões de toneladas Área plantada: 5,618 milhões de hectares
Produtividade: 3.537 kg/ha
Rio Grande do Sul
Produção: 20,164 milhões de toneladas Área plantada: 6,055 milhões de hectares
Produtividade: 3.330 kg/há
Fonte: CONAB (Levantamento de de 05/2021)
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos
15/03/2022
17
Cultura da soja
15/03/2022
18
Pavimentação BR-158
Logística de transporte alterada
GUSTAVO SPADOTTI A. CASTRO gustavo.castro@embrapa.br
15/03/2022
19
2006 2017
SOJA - QUANTIDADE PRODUZIDA (TONELADAS)
Fonte: IBGE Censo Agropecuário 2017, CNA Confederação Nacional da Agricultura.
AGROPECUÁRIA DEMANDAVA UM SISTEMA PARA SUA LOGÍSTICA
15/03/2022
20
GUSTAVO SPADOTTI A. CASTRO
gustavo.castro@embrapa.br
15/03/2022
21
15/03/2022
22
15/03/2022
23
15/03/2022
24
15/03/2022
25
15/03/2022
26
15/03/2022
27
15/03/2022
28
SOJA e MILHO – LOGISTICA DE ESCOAMENTO SIMPLIFICADA
SOJA e MILHO – LOGISTICA DE ESCOAMENTO SIMPLIFICADA
15/03/2022
29
https://t.co/6o6wCcK3M8?amp=1
https://journals.openedition.org/confins/docannexe/image/12592/img-1.jpg
https://t.co/6o6wCcK3M8?amp=1
15/03/2022
30
https://revistacultivar.com.br/artigos/nordeste-do-mato-grosso-
importante-regiao-produtora-de-soja
15/03/2022
31
https://revistacultivar.com.br/artigos/nordeste-do-
mato-grosso-importante-regiao-produtora-de-soja
Atoleiro em trecho na rodovia MT 322 no município de São José do Xingu. Mato 
Grosso, Brasil. Março de 2021. FOTO: Diego Riva (2020).15/03/2022
32
2. BOTÂNICA
A) Classificação
Divisão Spermatophyta
Sub Divisão Angiosperma
Classe Dicotiledôneae
Ordem Rosales
Família Fabaceae
Sub Família Faboideae
Tribo Phaseolae
Gênero Glycine
Espécie Glycine Max (L.) Merrill
15/03/2022
33
- Pivotante;
- Eixo principal com grande número de raízes 
secundárias;
- Pode chegar a até 1,80 m. A maior parte 
encontra-se a 15 cm de profundidade;
-Presença de nódulos;
B) Morfologia
b1) Raiz:
- 81% MS de 0-7,5cm; 
- 15 % MS de 7,5-15cm; 
- 4% abaixo de 15 cm;
0
10
20
30
40
50
60
0 1 2 3 4 5 6
Densidade do comprimento radicular, cm cm-3
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
, 
c
m
Distribuição do sistema radicular 
de soja em profundidade
15/03/2022
34
https://doi.org/10.1016/B978-0-12-801536-0.00005-0
15/03/2022
35
RELAÇÕES DE ENRAIZAMENTO E CÁLCIO NO 
SOLO PARA ALTA PRODUTIVIDADE
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
Tabela - Absorção de água em diferentes profundidades pela soja 
(Adaptado de RIGHES, 1980).
Profundidade (cm) Raiz (cm/cm³ de solo) Absorção de água (mm) Absorção de água (%)
0-15 0,4 2,02
18% (de 0 a 30cm de 
profundidade)
15-30 0,59 0,61
30-60 0,3 2,62
82% (de 30 a 150cm 
de profundidade)
60-90 0,28 3,12
90-120 0,25 1,54
120-150 0,3 4,36
150-180 0,18 0
180-210 0 0
Total 14,2 mm em 4 dias
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
15/03/2022
36
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
15/03/2022
37
Ca++ no perfil e produtividade
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
78 78 97 100 122 126 140 141,72 
Produtividade (sc/ha) 
40 a 60cm 60 a 90cm 90 a 110cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8mmolc/dm³ 
C
ál
ci
o
 n
o
 s
o
lo
 (
m
m
o
lc
/d
m
³) 
Produtividade de soja em sacos por hectare em relaçãoao cálcio na camada abaixo 
de 40cm de profundidade. A linha em vermelha está destacado o valor de 
8mmolc/dm³, valor considerado bom para o crescimento radicular.
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
Ca++ no perfil e produtividade
Produtividade da soja em relação a saturação de cálcio na CTC.
 
 
60 
 
50 
 
40 
 
30 
 
20 
 
10 
 
0 
78 78 97 100 122 126 140 141,72 
Produtividade (sc/ha) 
 
60 a 90cm 90 a 110cm 
 
 
Figura 5. Produtividade da soja em relação a saturação de cálcio na CTC. 
20 % 
Sa
tu
ra
çã
o
 d
e
 C
a 
n
a 
C
TC
 (
%
) 
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
http://www.cesbrasil.org.br/wp-content/uploads/2016/09/boletim_cesb_1_rev-2.pdf
15/03/2022
38
- Ramificado, herbáceo, ereto;
- Tamanho varia entre 40 e 120 cm, dependendo da 
variedade, do estímulo ao florescimento e hábito de 
crescimento;
b2) Caule:
 OBSERVAÇÃO.: 
- Hábito de crescimento determinado = após florescimento 
para de crescer.
- Hábito de crescimento indeterminado = após florescimento 
continua crescendo;
- Primeiro par são as cotiledonares;
- Primeiro par de folhas verdadeiras 
são UNIFOLIOLADAS, opostas e 
com pecíolos curtos;
- As demais são alternadas, com 
pecíolo longo, COMPOSTAS por 3 
folíolos (TRIOLIOLADAS);
- A cor e o tamanho varia com o 
cultivar (cor: verde pálida ou verde 
escura; tamanho: 2,5 a 12,5 cm de 
comprimento);
b3) Folhas:
15/03/2022
39
- Quando as vagens amadurecem, as folhas amarelecem e 
caem  PONTO DE COLHEITA;
- Quando as folhas não caem aumenta a dificuldade de 
colheita. A retenção de folhas pode ocorrer devido ao 
ataque de percevejo ou desbalanço entre Ca/Mg/K 
 OBSERVAÇÕES
 NECESSIDADE DE DESSECAÇÃO
15/03/2022
40
- espécie autógama;
- órgãos masculinos e femininos protegidos dentro da 
corola (pétalas de cor branca, rosa ou roxa – determina 
cultivar);
- ovário com 3 a 5 óvulos;
- inflorescência tipo racemo com 8 a 16 flores; 
(normalmente ocorre o pegamento de 4 frutos);
b4) Flor:
15/03/2022
41
- Vagens ou legumes;
- 1 a 5 sementes/fruto (2 a 3 é o normal);
- Número de vagens por planta = 30 a 60 vagens/planta 
(potencial para +)
- 2 a 7 cm;
- Levemente curvada; achatada; pubescente;
- Cor cinza, preta, amarela-palha;
- Deiscência variável (deve resistir a pelo menos 2 semanas 
sem abrir).
b5) Frutos:
15/03/2022
42
- superfície lisa;
- cor amarela, verde, café ou preta;
- achatada, alongada ou arredondada
- tamanho variável;
- massa de 100 sementes = 15 a 25 g
- hilo (cicatriz formada pela inserção da semente 
com a vagem) não saliente e de cor variável 
(preta, marrom, marrom claro, amarelo);
b6) Sementes:
15/03/2022
43
 Estimativa de produção utilizando os índices 
de produtividade
Massa de 100 grãos = 15 a 20 g;
No de vagens por planta = 40 a 60;
No de grãos por vagem = 2 a 3;
No de plantas por hectare = 300 a 400 mil;
Portanto:
300 mil plantas ha-1 x 45 vagens = 13.500.000 vagens ha
13.500.000 x 2 sementes vagem = 27.000.000 sementes ha
100 sementes --- 15 g
27.000.000 sementes --- x  x = 4050 kg ha-1
Produção: 67 sacas por ha
15/03/2022
44
C) Hábitos de crescimento:
- crescimento do caule termina com o início do 
florescimento  se florescer cedo devido ao fotoperíodo 
curto ou altas temperaturas, diminuirá a produção devido 
aos poucos nós existentes;
- caule curto, com poucos nós e grosso na extremidade 
superior;
- haste principal com inflorescência terminal;
- inflorescência terminal (racemo terminal com 7 ou mais 
flores);
- folhas superiores grandes e com pecíolos longos;
- as primeiras flores surgem no 8º ou 10º nó e segue o 
florescimento para cima e para baixo;
C 1 - Determinado
C 2 - Indeterminado
- o crescimento do caule e a produção de nós e folhas
continuam algumas semanas após o início da floração;
- as folhas superiores tornam-se progressivamente
menores a medida que se aproxima da extremidade
superior;
- pecíolos mais curtos;
- o caule fica fino na extremidade superior;
- não apresenta inflorescência terminal na haste principal;
- número de vagens por nó decresce a medida que se
aproxima do ápice da planta ( 3 vagens no nó terminal);
- as flores surgem no 4º ou 5º nó e o florescimento segue
para cima. Portanto, observa-se a parte basal com vagens e
a parte apical com flores;
15/03/2022
45
D) Estádios de desenvolvimento:
 O tempo entre os diferentes estádios será variável
conforme as variações de temperatura (altas
temperaturas antecipa a floração);
 Deficiências nutricionais, déficits hídricos e outras
condições estressantes à planta podem prolongar o
tempo de duração entre os estádios vegetativos, porém,
encurtam o tempo entre as fases reprodutivas.
 fase vegetativa e reprodutiva
15/03/2022
46
Fase Vegetativa
Conta-se o número de nós do caule principal,
começando a partir do nó das folhas unifolioladas.
O nó da folha unifoliolada é o primeiro nó ou ponto de
referência a partir do qual começa-se a contagem para
identificar o número de nós foliares superiores.
d 1) Fase Vegetativa (V):
OBS.: as folhas devem estar desenroladas e os 
bordos de cada folíolo não devem estar se 
tocando (folíolos estendidos e na horizontal); 
15/03/2022
47
FASE VEGETATIVA
VE Emergência: cotilédones acima da superfície do solo
VC Cotilédones expandidos, com as folhas unifolioladas
abertas, de tal modo que os bordos da folha unifoliolada
não estejam se tocando;
V1 Primeiro nó: folhas unifolioladas expandidas, com a
primeira folha trifoliolada aberta de tal modo que os
bordos de cada folíolo não estejamse tocando;
V2 Segundo nó: primeiro trifólio expandido, e a segunda
folha trifoliolada aberta de tal modo que os bordos de
cada folíolo não estejam se tocando; Início da fixação
biológica de N2.
V3 Terceiro nó: segundo trifólio expandido, e a terceira
folha trifoliolada aberta de tal modo que os bordos de
cada folíolo não estejam se tocando;
Vn Enésimo (último para os cultivares de crescimento
determinado) nó com trifólio aberto
As reservas nutritivas armazenadas nos
cotilédones suprem as necessidades da
planta jovem durante os primeiros 7 a 10
dias depois do VE, ou até próximo ao estádio
V1.
15/03/2022
48
V1
VE VC
V2
VC
15/03/2022
49
Planta de soja no estádio V1.
15/03/2022
50
Formação de nódulos do estádio V2.
Folíolos ainda se 
tocam. A planta ainda 
não mudou de estádio 
vegetativo. 
V1 ... V4 - uma nova folha 
se forma a cada 5 dias
V5 .... - uma nova folha se 
forma a cada 3 dias
15/03/2022
51
V3
Fase Reprodutiva
15/03/2022
52
Baseia-se no florescimento, frutificação e maturação 
das vagens da haste principal (os ramos laterais são 
ignorados);
d 2) Fase Reprodutiva (R):
OBSERVAÇÃO: 
Marca o início da aplicação de fungicida para doenças 
de final de ciclo (ex. ferrugem)
FASE REPRODUTIVA
R1 Início da floração. Até 50% das p lantas com uma flor aberta em qualquer nó da ha ste
principal.
R2 Floração plena. 50% das plantas com flores tota lmente abertas. Sistema radicular
totalmente desenvolvido
R3 Final da floração. 50% das plantas com vagens de até 1,5 cm.
R4 Maioria das vagens do terço superior com 2 a 4 cm.
R5 Início de formação de sementes (as sementes podem ser consta tadas ao apalpar as vagens
do terço superior com os dedos )
R5.1 Maioria das vagens com granação de até 10%;
R5.2 Maioria das vagens com granação de 11 a 25%;
R5.3 Maioria das vagens com granação de 26 a 50%;
R5.4 Maioria das vagens com granação de 51 a 75%;
R5.5 Maioria das vagens com granação de 76 a 100%;
R6 Fim da granação (vagens com sementes cheias). Folhas verdes;
R7 Amarelecimento das vagens e folhas (início da maturidade);
R7.1 Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens;
R7.2 Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas;
R7.3 Mais de 76% de folhas e vagens amarelas;
R8 Desfolha (maturidade completa)
R8.1 Início a 50% de desfolha;
R8.2 Mais de 51% de desfolha;
R9 Colheita
15/03/2022
53
R1
R1: Início da floração. Até 50% das plantas com uma 
flor aberta em qualquer nó da haste principal.
R2
R2:
Floração plena. 50% 
das plantas com 
flores totalmente 
abertas. Sistema 
radicular totalmente 
desenvolvido
15/03/2022
54
R3
Final da floração. 
50% das plantas com 
vagens de até 1,5 
cm.
R3
Maioria das vagens do terço 
superior com 2 a 4 cm.
R4
15/03/2022
55
R5.1 R5.2 R5.3 R5.4 R5.5
R5.1 Maioria das vagens com
granação de até 10%;
R5.2 Maioria das vagens com
granação de 11 a 25%;
R5.3 Maioria das vagens com
granação de 26 a 50%;
R5.4 Maioria das vagens com
granação de 51 a 75%;
R5.5 Maioria das vagens com
granação de 76 a 100%;
R6
Fim da granação 
(vagens com 
sementes cheias). 
Folhas verdes;
R6
15/03/2022
56
R 7
R7.1
R7
Amarelecimento das vagens e folhas 
(início da maturidade);
R7.1 Início a 50% de amarelecimento de folhas e vagens;
R7.2 Entre 51% e 75% de folhas e vagens amarelas;
R7.3 Mais de 76% de folhas e vagens amarelas;
R7.3
15/03/2022
57
R8 Desfolha (maturidade completa)
R8.1 Início a 50% de desfolha;
R8.2 Mais de 51% de desfolha;
R8
Desfolha (maturidade completa)
R8
R9
Colheita
15/03/2022
58
R6 R7.1 R7.2 R7.3 R8.1 R8.2 R9
3) CONDIÇÕES DE CLIMA E SOLO FAVORÁVEIS
A) EXIGÊNCIAS HÍDRICAS
A necessidade total de água na cultura da soja, para
obtenção do máximo rendimento, varia entre 450 a 800
mm/ciclo, dependendo das condições climáticas, do manejo
da cultura e da duração do ciclo.
Produz 1,8 g de MS para cada 1 kg de água
Amendoim = 1,7 gMS/kg água
Milho = 3,9 gMS/kg água
Milheto = 6,6 gMS/kg água
15/03/2022
59
Tabela 1. Exigência hídrica da soja em função do estádio
de desenvolvimento
Períodos Evapotranspiração 
diária (mm)
Semeadura-Emergência 2,2
Emergência-Início de florescimento 5,1
Início de florescimento –
Surgimento de vagens
7,4
Surgimento de vagens – 50% de 
folhas amarelas
6,6
50% de folhas amarelas – Maturação 3,7
O consumo de água pela cultura aumenta até o 
florescimento. Com a perda das folhas no final do ciclo, a 
evapotranspiração diminui, reduzindo a exigência em água, 
sendo desejável a ausência de chuvas na maturação e 
colheita.
Período crítico quanto à falta de água.
 Necessita de maior umidade do solo para iniciar a
germinação quando compara-se ao milho ou arroz.
• Umidade da semente para germinação:
- Milho e arroz = quando atinge 30% de umidade;
- Soja = quando atinge 50% de umidade;
 GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA
EXIGÊNCIAS HÍDRICAS
OBSERVAÇÃO: As sementes de milho 
conseguem ser embebidas com solo mais seco em 
relação às sementes de soja;
15/03/2022
60
 tanto uma seca como um encharcamento moderado 
nessa fase não provocarão prejuízos na produtividade 
tão grandes quanto na fase reprodutiva.
 FASE VEGETATIVA
EXIGÊNCIAS HÍDRICAS
 FASE REPRODUTIVA
EXIGÊNCIAS HÍDRICAS
 É a fase com maior demanda por água
 A época mais crítica quanto à falta de água seria no 
enchimento dos grãos:
15/03/2022
61
Tabela 2. efeito de período de seca na cultura da
soja.
Período Produção (%)
Vegetativo 88
Início do florescimento 76
Final do florescimento e formação 
de vagens
65
Maturação 87
OBSERVAÇÃO.: 
O excesso de água pode ser prejudicial:
- reduz a aeração do solo e a fixação simbiótica de 
nitrogênio;
- aumenta a incidência de ferrugem e doenças de 
final de ciclo;
- causa abertura de vagens;
- reduz a qualidade dos grãos;
15/03/2022
62
B) EXIGÊNCIAS TÉRMICAS
 A temperatura influencia no ciclo da soja. 
Temperatura para germinação: 25 a 30ºC (5 a 7 dias). 
Temperaturas do solo abaixo de 20ºC afetam a germinação;
 Temperatura para crescimento vegetativo: 20 a 35ºC. 
Abaixo de 20ºC o crescimento é lento, 
afeta a absorção de nutrientes, a 
fotossíntese e a fixação simbiótica de N.
 Temperaturas elevadas antecipam a floração e as 
mais baixas retardam o florescimento
C) EXIGÊNCIAS FOTOPERIÓDICAS
 Fotoperíodo = número de horas de luz por dia 
(“COMPRIMENTO DO DIA”);
15/03/2022
63
15/03/2022
64
O comprimento do dia varia durante o ano. Essa variação é maior 
em regiões de altas latitudes e menor em regiões de baixas 
latitudes (Em latitude de 0o não há variação no fotoperíodo 
durante o ano .: 12 diurnas e 12 horas noturnas).
Primavera Verão O utono Inverno Primavera
12 h
14 h
10 h
Fotoperíodo
40°
30°
20°
10°
40°
30°
20°
10°
0°
22/9 21/12 21/3 21/6 22/9
0°
15/03/2022
65
15/03/2022
66
Confresa
10°39‘ S 
51°34' O
 A soja apresenta resposta fotoperiódica quanto ao 
florescimento;
 O fotoperíodo, juntamente com a temperatura 
condicionam o florescimento;
O que regula o florescimento é o acúmulo 
de horas de escuro pelos fitocromos 
(pigmento da planta);
15/03/2022
67
 A sensibilidade ao fotoperíodo é característica 
variável entre cultivares, ou seja, cada cultivar possui 
seu fotoperíodo crítico, acima do qual o florescimento 
é atrasado;
OBSERVAÇÃO
Para a escolha do cultivar é necessário avaliar as 
exigências hídricas, térmicas e fotoperiódicas;
 A soja é considerada uma planta de dias curtos
(noites longas), ou seja, o estímulo para o florescimento 
ocorre quando os dias começam a encurtar – início do 
verão (hemisfério Sul = 21/12).
Variação do fotoperíodo em diferentes latitudes e representação da 
época de indução floral de plantas de dias curtos (PDC) e plantas de 
dias longos (PDL), ambas com um fotoperíodo crítico de 13h
12 h
14 h
10 h
Fotoper.
30°
40°
40°
20°
10°
0°
30°
20°
10°
0°
22/9 21/12 21/3 21/6 22/9
Fotoperíodo crítico = 13h
Fotoperíodo crítico = 13,5h
PDL PDCOBSERVAÇÃO: Em função dessa característica, a faixa de
adaptabilidade de cada cultivar varia à medida que se desloca em
direção ao norte ou ao sul.
15/03/2022
68
12 h
14 h
10 h
Fotoper.
40°
30°
20°
10°
0°
40°
30°
20°
10°
0°
22/9 21/12 21/3 21/6 22/9
PDC
Fotoperíodo crítico = 13h
PDL
Fotoperíodo crítico = 13,5h
Variação do fotoperíodo em diferentes latitudes e representação da 
época de indução floral de plantas de dias curtos (PDC) e plantas de 
dias longos (PDL), na latitude de 30°.
Cultivares:
 mais precoces
 mais tardios
 Alguns cultivares possuem adaptabilidade mais
ampla, possibilitando sua utilização em faixas mais
abrangentes de latitudes (locais) e de épocas de
semeadura. Isso ocorre porque mesmo que atinja o
fotoperíodo crítico a planta apresenta-se em estado
de “juvenilidade”, ou seja, insensível ao florescimento.
 Essa característica conhecida como “período juvenil
longo”, permitiu o avanço da cultura em áreas de baixa
latitude (cerrado). O período juvenil longo é resultado
de melhoramento genético.
15/03/2022
69
Na fase juvenil, a soja não floresce, mesmo quando 
submetida ao fotoperíodo indutivo, permitindo 
assim maior crescimento vegetativo e evitando 
quebra na produção.
D) EXIGÊNCIAS DE SOLO
O solo ideal deve apresentar:
 em torno de 25% de macroporos e 25% de microporos:
- boa capacidade de retenção de água e nutrientes;
- boa macroporosidade para permitir a aeração do solo e a 
respiração das raízes e dos microorganismos. A 
macroporosidade também permite a infiltração de água e 
evita o encharcamento;
15/03/2022
70
 ausência de camada compactada, permitindo o crescimento 
radicular em profundidade;
RAÍZES PROFUNDAS
APROVEITA ÁGUA EM 
PROFUNDIDADE
IMPORTANTE PARA SOLOS 
ARENOSOS E COM AUSÊNCIA 
DE CHUVASoja em solo não compactado
RAÍZES SUPERFICIAIS
DÉFICIT HÍDRICO E 
NUTRICIONAL
Soja em solo compactado
-profundidade do solo de 1 a 2 metros (solos rasos são 
mais suscetíveis à erosão e armazenam menos água);
-topografia plana, levemente ondulada ou com declive 
suave para facilitar a mecanização;
- pH (CaCl2) entre 5,5 a 6 para melhor desenvolvimento 
do rizóbio e reduzir o teor de Al3+;
15/03/2022
71
4. INSTALAÇÃO DA CULTURA DA SOJA
4.1) DIAGNÓSTICO DA ÁREA
A) Verificar a necessidade de correção dos atributos químicos e 
físicos
 Verificar a necessidade de adubação e calagem;
 Identificar possíveis camadas compactadas;
Calagem:
 Visa elevar a saturação por bases a 60% e o teor de Mg a um 
mínimo de 5mmolc dm3
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
0 20 40 60 80
V (%)
s
c
/h
a
BRSMT Pintado MG/BR-46
Fonte: Boletim de Pesquisa da Soja, 2005
15/03/2022
72
FIGURA 1. Efeito da saturação por alumínio sobre a produção
de massa seca da parte aérea de soja.(Lima et al., 2003)
FIGURA 2. Efeito da saturação por alumínio sobre a produção 
de massa seca da raiz de soja .(Lima et al., 2003)
15/03/2022
73
Calagem
• Quanto aplicar ?
– Varia de acordo com região e análise de solo
– Método baseado nos teores de Ca, Mg e Al
• NC (t ha-1) = Y x Al + 2 – (Ca + Mg)
– Métodos que avaliam o pH ou a saturação por bases
• NC (t ha-1) = [(Vdesejado– Vanálise) x CTC] / 10 x PRNT
• Vdesejado para soja é de 60%
Calagem
• Qualidade do calcário
– PRNT altos e baixos
– Reatividade (antecedência de aplicação)
• Aplicar o calcário antes (60 a 90 dias) da semeadura da
cultura (granulometria)
15/03/2022
74
Management of the Cerrado soils of Brazil: a review
Adubação:
Tabela: Recomendação de adubação para a cultura da soja (Boletim 100)
Produtivida
de
P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3
esperada N 0-6 7-15 16-
40
>40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0
t/ha -----------P2O5, kg/ha---------
--
-------------K2O, kg/ha-----------
1,5-1,9 0 50 40 30 20 60 40 20 0
2,0-2,4 0 60 50 40 20 70 50 30 20
2,5-2,9 0 80 60 40 20 70 50 50 20
3,0-3,4 0 90 70 50 30 80 60 50 30
3,5-4,0 0 - 80 50 40 80 60 60 40
15/03/2022
75
15/03/2022
76
Management of the Cerrado soils of Brazil: a review
http://www.iapar.
br/modules/notic
ias/article.php?s
toryid=1342
+P
-P
http://www.iapar.br/modules/noticias/article.php?storyid=1342
15/03/2022
77
B
o
le
tim
 
d
e
 p
e
s
q
u
is
a
 s
o
ja
 2
0
1
7
 /
 2
0
1
8
 
–
F
u
n
d
a
ç
ã
o
 
M
a
to
 G
ro
s
s
o
Boletim de pesquisa soja 2017 / 2018 – Fundação Mato Grosso
15/03/2022
78
Boletim de pesquisa soja 2017 / 2018 – Fundação Mato Grosso
15/03/2022
79
Boletim de pesquisa soja 2017 / 2018 – Fundação Mato Grosso
15/03/2022
80
Boletim de pesquisa soja 2017 / 2018 – Fundação Mato Grosso
OBSERVAÇÕES.: 
-A inoculação das sementes dispensa a adubação nitrogenada;
-Aplicar 15kg/ha de S para cada tonelada de produção esperada;
-Aplicar 5 kg/ha de Mn em solos com teor desse micronutriente 
inferior a 1,5 mg/dm3; 
-Em solos ácidos aplicar via sementes: 12 a 30 g de Mo/ha e 2 a 3 g 
de Co/ha.
-Nas dosagens de K2O superior a 50kg/ha utilizar metade da dose 
em cobertura, principalmente em solos arenosos, 30 a 40 dias após 
a germinação, para cultivares de ciclo mais precoce e mais tardio, 
respectivamente.
- A necessidade de calagem e adubação deverá ser determinada 
com antecedência para não atrasar a semeadura;
15/03/2022
81
15/03/2022
82
Fonte: Boletim de Pesquisa da 
Soja, 2005
Fonte: Boletim de Pesquisa da Soja, 2005
A deficiência de K aumenta a suscetibilidade 
a doenças
15/03/2022
83
Fonte: Informações Agronômicas, 1994
Fonte: Informações Agronômicas, 1994
15/03/2022
84
Fonte: Informações Agronômicas, 1994
Management of the Cerrado soils of Brazil: a review
15/03/2022
85
B) ESCOLHA DA CULTIVAR APROPRIADA 
 O melhoramento genético da soja busca:
- aumentar o potencial produtivo;
- resistência/tolerância à pragas e doenças;
- teor de proteína e óleo;
- boa arquitetura (altura, ramificação, inserção de 1ª vagem, 
acamamento);
- ciclo;
- Fixação simbiótica;
- qualidade de semente (vigor);
- hábito de crescimento (indeterminado ou determinado);
-baixa deiscência;
- A exigência em fertilidade do solo;
- O histórico da área (histórico de pragas e doenças);
- As recomendações para cada região do país;
 A recomendação da cultivar apropriada deve 
levar em consideração:
15/03/2022
86
O fotoperíodo crítico para induzir o florescimento é 
característica intrínseca de cada cultivar
Além disso, a temperatura irá influenciar o ciclo
Duração ciclo
-super precoce (menos de 100 dias);
-precoce (100 a 115 dias);
-semi precoce (116 a 125 dias);
-médio (126 a 137 dias);
-semi tardio (138 a 150 dias);
-tardio (mais 150 dias);
 CICLO
4.2) ÉPOCA DE SEMEADURA
A época de semeadura é um dos fatores que mais influenciam o 
rendimento da soja;
Semeaduras em épocas inadequadas podem afetar o porte, o ciclo 
e o rendimento das plantas;
 Generalizando, recomenda-se a semeadura da soja a partir da 
segunda quinzena de Outubro até a primeira quinzena de Dezembro;
 Quando cultiva-se safrinha em sucessão à soja, em regiões de
inverno seco, o ideal seria antecipar o cultivo de soja, para
implantar a cultura seguinte ainda com as últimas chuvas de verão;
 Em SSD, com cultivo de plantas de cobertura antecedendo a
soja, a semeadura da soja é prorrogada para Dezembro;
 A escolha da época semeadura, dentro da época recomendável, vai
depender, além da disponibilidade de cultivares adaptados, do sistema
de rotação adotado
Ex.:
15/03/2022
87
SOJA DE CICLO TARDIO
maior probabilidade de perdas por falta de água no 
enchimento dos grãos e por percevejos no final do ciclo.
SOJA DE CICLO PRECOCE
Baixo acúmulo de MS, plantas de porte baixo com poucos 
nós, inserção muito baixa de primeira vagem, não fecha 
entre-linha.
4.3. ÉPOCA DE SEMEADURA X CULTIVARES PARA 
ESCALONAMENTO DA PRODUÇÃO
 A instalação da cultura em diferentes épocas e com
diversificação de cultivares permite o escalonamento da
produção e melhora a distribuição da carga de trabalho na
semeadura, na aplicação de defensivos, no controlede
plantas daninhas e na colheita.
 O escalonamento da produção também reduz os riscos de
perdas, devido à ampliação dos períodos críticos.
Quando uma única cultivar ocupa uma área muito 
grande, no mesmo estádio de desenvolvimento, 
aumenta-se os riscos de perdas por falta ou excesso 
de água em períodos críticos como: floração, 
enchimento dos grãos ou maturação
15/03/2022
88
9
10
11
12
13
14
15
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
F
O
TO
P
E
R
ÍO
D
O
 (
H
O
R
A
S
)
9
10
11
12
13
14
15
H
O
R
A
S
 D
E
 E
S
C
U
R
O
Estímulo para o florescimento
Instalação de cultivares 
com diferentes 
fotoperíodos críticos 
possibilita o 
escalonamento da 
produção
Instalação da mesma 
cultivar em datas 
diferentes não altera a 
fase reprodutiva e a 
época de colheita 
9
10
11
12
13
14
15
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN
F
O
TO
P
E
R
ÍO
D
O
 (
H
O
R
A
S
)
9
10
11
12
13
14
15
H
O
R
A
S
 D
E
 E
S
C
U
R
O
Estímulo para o 
florescimento
Exemplo da
recomendaçã
o de cultivar,
influenciada
pelo local,
ciclo,
exigência em
fertilidae,
etc.
15/03/2022
89
354
Escolha da Cultivar
Vantagens de cultivares transgênicas RR: 
Flexibilidade dose e época aplicação, 
“Facilidade de controle”
L.L. Mota & E.L. Brachtvogel. Ação de bioestimulantes em cultivares comerciais 
de soja na região Norte do Vale Araguaia MT, safra 2020/2021.
http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/agro/article/view/1146
A
8
7
,0
2
A
6
7
,8
2
A
9
0
,5
7
A
9
0
,1
8
B
8
7
,6
5
A
8
7
,2
8
A
8
5
,0
9
A
6
7
,3
8
A
8
9
,4
9
A
9
1
,9
3
A
9
8
,4
9
A
9
3
,6
3
B
7
8
,8
3
A
6
1
,7
2
B
7
0
,2
9
A
8
7
,6
7
B
8
7
,3
1 A
9
2
,5
2
B
7
0
,8
3
A
5
7
,4
7
A
8
4
,0
4
A
7
9
,5
6
A
9
7
,7
9
B
7
6
,5
6
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
M 8644 IPRO NS 7901 IPRO M 7739 IPRO CZ 48B32 IPRO HO CRISTALINO TMG 2185 IPRO
Produtiv idade de grãos de soja (sc/ha)
Proggib® Stimulate® Biozyme® Testemunha
http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/agro/article/view/1146
15/03/2022
90
4.5 TRATAMENTO DE SEMENTES
 COM FUNGICIDAS
 é recomendável porque grande parte das doenças da soja 
são transmitidas via sementes infectadas.
 as condições de umidade do solo no momento da semeadura 
nem sempre são as desejáveis, retardando a germinação e 
aumentando a possibilidade de contaminação pelos fungos do 
solo.
15/03/2022
91
 MICRONUTRIENTES (COBALTO + MOLIBIDÊNIO)
 A aplicação de Co e Mo via sementes aumenta a
eficiência das bactérias fixadoras de nitrogênio, pois o Co
e o Mo são constituintes da enzima nitrogenase, presente
no microorganismos, que tem a função de reduzir o N2
(atmosfera) em NH3.
 COM INOCULANTES
 A fixação simbiótica de nitrogênio, por meio das bactérias 
do gênero Bradyrhizobium, fornece quase todo o N que a soja 
necessita (65 a 85%). 
 O inoculante fornece as estirpes de Bradyrhizobium mais 
eficientes em fixar N2. 
 A dose de inoculante varia em torno de 200 a 250 g/100 kg 
de sementes.
Fungicida / inseticida
Inoculante à base de 
Bradyrhizobium japonicum 
(último)
Micronutrientes Co e Mo. (primeiro)
15/03/2022
92
 CUIDADOS COM A INOCULAÇÃO
Fazer a inoculação todos os anos para que a nodulação ocorra 
com as estirpes presentes no inoculante e não com aqueles 
presentes no solo;
Aumentar a dose do inoculante quando se faz a aplicação 
conjunta com fungicidas;
Dobrar a dose do inoculante para o primeiro ano do cultivo de 
soja;
Manter a semente inoculada protegida do calor excessivo, para 
manter o número de bactérias viáveis aderidas à semente;
 Inocular somente a quantidade de sementes a serem semeadas 
no dia, semear o mais rápido possível;
 Para a aplicação do fungicida, micronutrientes e inoculante, 
pode-se utilizar betoneiras, tambor giratório com eixo excêntrico 
ou máquinas específicas para tratar sementes.
 Não deve-se tratar sementes diretamente na caixa de 
sementes da semeadora. 
 Deve-se sempre aplicar primeiro o fungicida e por último o 
inoculante.
 Quando as formulações forem via seca, recomenda-se 
umedecer antecipadamente as sementes com 300 ml de água por 
50 kg sementes
 CUIDADOS COM O TRATAMENTO DE SEMENTES
15/03/2022
93
15/03/2022
94
15/03/2022
95
Tratador sementes on farm 
Faz. Ouro Verde, safra 2019/2020
Fotos: Elizeu L. Brachtvogel 
Tratador sementes on farm 
Faz. Ouro Verde, safra 2019/2020
Fotos: Elizeu L. Brachtvogel 
15/03/2022
96
Tratador sementes on farm 
Faz. Ouro Verde, safra 2019/2020
Fotos: Elizeu L. Brachtvogel 
Injetor tipo “Micron”. Fotos: Orion Sistemas
15/03/2022
97
Injetor tipo “Micron”. Fotos: Orion Sistemas
Injetor tipo “Micron”. Fotos: Orion Sistemas
15/03/2022
98
Adaptações a nível de produtor
Faz. Sr. Giovane (Confresa), safra 2019/2020
Fotos: Elizeu L. Brachtvogel 
15/03/2022
99
• POPULAÇÃO E DENSIDADE DE PLANTAS
5. SEMEADURA
Em média recomenda-se uma população de, aproximadamente, 320 
mil pL /ha, distribuídas em linhas espaçadas de 40 a 50 cm.
De modo geral, cultivares de porte alto e de ciclo longo 
requerem populações menores. O inverso também é verdadeiro.
Esse número de plantas pode variar em função da cultivar, do regime 
de chuvas da região, da fertilidade do solo, e da data de semeadura.
Em áreas mais úmidas e/ou em 
solos mais férteis, a população 
pode ser reduzida (240-260 mil 
plantas)
Em condições extremamente 
desfavoráveis de solo, clima e 
época de semeadura pode-se 
aumentar a população para 
350 a 400 mil pL/ha
• UMIDADE DO SOLO NO MOMENTO DA SEMEADURA
 O solo deve apresentar umidade suficiente para embebição da 
semente
A semeadura em solo seco 
(“no pó”) retarda a 
germinação e reduz a 
velocidade de crescimento 
da plântula, aumentando a 
possibilidade do ataque de 
pragas e microorganismos 
patogênicos.
Por outro lado, solo com 
umidade excessiva 
dificulta a operação de 
semeadura, dificulta a 
deposição uniforme da 
semente no sulco, e 
aumenta os riscos de 
compactação.
15/03/2022
100
• CUIDADOS ESPECIAIS PARA SEMEADURA
a) Regular previamente a semeadora para distribuir o número 
desejado de sementes.
Atenção especial deve ser 
dada ao “disco dosador de 
sementes”. Utilizar discos 
com diâmetro dos furos 
adequado ao tamanho das 
sementes. 
b) A velocidade de deslocamento da semeadora influi na
uniformidade de distribuição e nos danos provocados às
sementes, especialmente pelos discos dosadores.
A velocidade ideal de deslocamento está entre 4 km/h e 6 km/h.
c) O adubo deve ser distribuído ao lado e abaixo da semente, pois o
contato direto prejudica a absorção da água pela semente.
15/03/2022
101
d) Profundidade de semeadura varia de acordo com o tipo 
de solo e manejo
Em solo seco, arenoso, com 
dificuldade de manutenção da 
água, recomenda-se 
semeaduras mais profundas, 
ou seja, de 4 a 7 cm, 
garantindo maior umidade para 
germinação.
Em solos com maior 
manutenção da água (argilosos, 
maior % MO ou com palha na 
superfície) pode-se fazer a 
semeadura mais superficial, ou 
seja, de 3 a 5 cm. 
• SEMEADURA EM “SISTEMA SEMEADURA DIRETA”
b) Necessidade de semeadoras que possuam discos de corte da palha, 
facilitando a abertura do sulco, a deposição da semente na 
profundidade adequada e o fechamento do sulco, sem ocorrer arraste 
de palha e embuchamento (linhas desencontradas tb é importante).
a) Devido às irregularidades do terreno é importante que a semeadora 
possua as linhas de semeadura independentes e com rodas limitadoras
de profundidade em cada linha
c) Devido ao adensamento superficial que ocorre em SSD, pode-se 
acoplar à semeadora facões escarificadores para romper essa 
compactação somente na linha de semeadura, permitindo o crescimento 
radicular em profundidade.
15/03/2022
102
Cultura da soja 382
Semeadora adequada
Uma semeadora para 
cada caso!
Cultura da soja 383
Semeadora adequada = Semeadura adequada
15/03/2022103
Cultura da soja 384
Semeadora para PD em palhada
Cultura da soja 385
15/03/2022
104
Cultura da soja 386
Cultura da soja 387
15/03/2022
105
Cultura da soja 388
15/03/2022
106
COLHEITA
15/03/2022
107
Laminas de corte
 COLHEITA
Umidade menor que 13% dano mecânico imediato;
Ideal = 14% (difícil de conseguir a campo no MT)
Umidade maior que 16% dano latente (não é perceptível 
mas afeta o poder germinativo da semente);
15/03/2022
108
Cultura da soja
Colheita
Depois da maturidade fisiológica 
(estádio fenológico R8), planta 
atinge ponto de colheita (15% de 
umidade no grão) em 10 a 15 
dias, dependendo do clima.
Cultura da soja
R7 Inicio da Maturidade
uma vagem normal na haste principal
que tenha atingido a cor de vagem
madura, normalmente marrom ou palha,
dependendo do cultivar.
15/03/2022
109
Planta de soja no estádio R8 e seqüência de
maturação das vagens e grãos .
R6 R7 R8
INÍCIO DE R7 INÍCIO DE R8
15/03/2022
110
Cultura da soja
Colheita
Atenção para a correta regulagem da colhedora
Determinação perdas por coleta dos grãos em 2 m2
Perda tolerada = Até 1 sc/ha.
15/03/2022
111
 FATORES QUE AFETAM A COLHEITA
- Preparo do solo ruim;
- Época inadequada de semeadura (reduz altura de plantas 
e a inserção de primeira vagem  perdas na colheita);
- Espaçamento e densidade de plantas  reduz altura de 
plantas ou aumenta o acamamento;
- Plantas daninhas;
- Atraso da colheita;
- Umidade inadequada dos grãos;
- Regulagem da máquina
 Perdas na colheita
- 80% plataforma de corte (molinete e barra de corte);
- 12% mecanismos internos (trilha, separação e limpeza);
- 3% deiscência natural;
15/03/2022
112
Cultura da soja

Continue navegando