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4 NOME DO ALUNO ATENDIMENTO HOLÍSTICO AO PACIENTE COM DIABETES MELITTUS (DM) CIDADE ANO 5 NOME DO ALUNO ATENDIMENTO HOLÍSTICO AO PACIENTE COM DIABETES MELITTUS (DM) Trabalho apresentado ao Curso Enfermagem da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Terapia Medicamentosa; Didática Aplicada a enfermagem; Fundamentos Técnicos de Enfermagem e Enfermagem na Saúde do Adulto. Orientador: Prof. Francisco Cezar. CIDADE ANO 6 Sumário 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 6 2 Relato clinico .......................................................................................................... 7 3 Atendimento hoslistico ao paciente diabetes melittus (dm) ................................... 8 3.1 DESAFIO 1: Estratégias educativas .............................................................. 8 3.2 DESAFIO 2: Terapia medicamentosa DM II ................................................... 8 3.3 DESAFIO III. Cuidados específicos com lesão ............................................. 9 3.4 desafio IV. COMPLICAÇOES DIABETES TIPO II ...................................... 10 3.5 CETOACIDOSE DIABETICA........................................................................ 10 4 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 14 5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 15 7 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema “Atendimento holístico ao paciente com diabetes melittus (DM), onde busca considerar papel do enfermeiro enquanto educador em saúde, para eficiência da promoção, prevenção tratamento e reabilitação da saúde. Portanto o trabalho apresentara estratégias educativas com conhecimento habilidades referentes ao tema proposto. Abordara sobre patologia de Diabetes Melitus (DM) tipo II, que é termo usado para designar uma deficiência relativa de insulina, portanto será enfatizado as terapeutas medicamentosas e via comumente utilizada para aplicação do medicamento indicado, como também os principais cuidados de enfermagem relacionados a técnica adequada para situação abordada. Sendo enfermeiro, um profissional deve ter total domínio teórico e prático em relação ao cuidado, e a realização do curativo, com tudo, esta pesquisa será apresentado cuidados específicos a lesão evoluída pelo quadro de diabete melittus tipo II. Descrevendo cada passo sobre limpeza, desbridamento e cobertura para efetivação do curativo. Algumas complicações podem acometer os indivíduos diabéticos, podendo essas ser crônicas ou agudas (GREATTI et al, 2014). As complicações agudas mais comuns nos diabéticos são cetose e cetoacidose diabética. Com base nesse contexto a discursão final da pesquisa apresentará fatores dos casos de cetoacidose, apresentando diagnostico dessa patologia, assim como a conduta a ser seguida nessa situação. Desta forma o presente trabalho tem como objetivo relatar a assistência de enfermagem a um paciente com diabete metittus tipo (DM) II, utilizando pesquisa bibliográfica e conhecimentos adquiridos ao decorrer do semestre vigente para construção dos diagnósticos de enfermagem. 8 2 RELATO CLINICO E. P. C., 67 anos, viúvo, aposentado, ex-motorista de caminhão, baixo nível de instrução, tabagista há 48 anos, com uso de dois maços de cigarro por dia, reside em região ribeirinha, sem saneamento básico com difícil acesso à Unidade Básica de Saúde (UBS). Portador de dislipidemia e hipertensão arterial, altura 1,63m e 96 kg, há três dias iniciou com sintomatologia de polidipsia e poliúria, levando-o a procurar atendimento na UBS. A partir do primeiro atendimento foi encaminhado para acompanhamento via ambulatório devido a níveis glicêmicos elevados em jejum, compatíveis com quadro de DM tipo II. Foram propostas uma terapia medicamentosa a esse paciente e um acompanhamento em grupo de atenção nutricional em sua UBS de abrangência, entretanto E. P. C. não aderiu ao tratamento e evoluiu com quadro de parestesia em membros inferiores (MMII), principalmente à esquerda, onde já apresenta lesão ulcerativa com tecido necrótico em 4ª e 5º pododáctilo e calcâneo. Após um almoço familiar, apresentou confusão, seguida de rebaixamento de nível de consciência e síncope. Foi atendido pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel e Urgência), e recebeu tratamento para cetoacidose diabética com insulina de ação rápida, sendo encaminhado para unidade hospitalar de referência. No hospital, foi internado em leito de UTI onde passou a receber insulinoterapia por bomba de infusão contínua além de monitorização glicêmica. Com sua internação prolongada, a lesão de MIE apresentou piora, com aumento do tecido necrótico para região posterior do pé, ausência de pulso pedioso palpável e odor fétido. O médico angiologista avaliou o caso e realizou desbridamento cirúrgico. Após estabilização do quadro, recebeu alta da UTI para o setor de internação, onde a equipe de enfermagem realiza curativo uma vez ao dia em MIE. A lesão, em região de calcâneo, apresenta 1cm de profundidade,3 cm de largura e 3 cm de comprimento, estendendo a região posterior do pé esquerdo; há presença de tecido fibrinoso em grande quantidade, pequenos pontos de necrose, e exsudato purulento em grande quantidade, bordas irregulares e com pouco tecido de granulação. Considerando a previsão de alta hospitalar próxima, a Enfermeira Roberta foi realizar a orientação para o paciente e familiares sobre as técnicas de curativo e os cuidados necessários com pé diabético. . 9 3 ATENDIMENTO HOSLISTICO AO PACIENTE DIABETES MELITTUS (DM) 3.1 DESAFIO 1: ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS As Doenças Crônicas Degenerativas respondem como os principais motivos de internações e óbitos em todo o mundo. Estudos apontam que doenças como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Obesidade e Dislipidemia estão como as principais causas de outras comorbidades, além de elevar gastos para o tratamento adequado dessas patologias. As complicações dessas doenças podem levar o paciente a desenvolver insuficiência renal crônica, retinopatias, doenças cerebrovasculares entre outros agravantes. Para desenvolver estratégias de acompanhamento de pacientes com diabetes mellitus tipo II, o enfermeiro conta com o programa Hiperdia, que surgiu a partir do Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica e ao Diabetes Mellitus e foi criado em 2001 pelo Ministério da Saúde (Assis et al., 2012) para garantir o "acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação dos profissionais e reorganização dos serviços." (Brasil, 2002, p. 5). A educação em saúde é uma das mais importantes ações desenvolvidas pela rede de atenção básica e é executada por todos os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar, em especial o enfermeiro, por estar em maior contato com a população. É uma estratégia eficaz na capacitação para o autocuidado, em que os pacientes são os autores no controle da afecção. Segundo Figueiredo (2008), as práticas educativas têm a função de possibilitar no indivíduo o ato de saber reconhecer que o mesmo possui habilidade para tomar decisões, em busca de uma vida saudável e, diante dessa concepção de educação em saúde, o profissional de enfermagem tem o papel de defensor-facilitador, pois ele pode contribuir para que os indivíduos resgatem sua cidadania, demonstrando a mesma na sua promoção da saúde. Neste sentido, devem-se desenvolver estratégias educativasaos portadores destas patologias com o intuito de promover hábitos saudáveis que favoreçam a recuperação da saúde e prevenir complicações. Para tanto, a equipe multidisciplinar da UBS desenvolveu as seguintes ações educativas: Desenvolver programas de atividades físicas para grupos específicos com sessões de exercícios resistidos, caminhadas alongamento, relaxamentos que visem a melhoria das capacidades físicas e funcionais dos participantes e da qualidade de vida. 10 Realização de encontros de sensibilização sobre nutrição, hipertensão arterial, diabetes e outras oficinas educativas, visando melhorar a aderência ao tratamento medicamentoso e as atividades do Projeto. Essas ações podem possibilitar uma melhor concepção do processo saúde- doença, uma vez que as pessoas terão condições de confiar na equipe e procurá-la sempre que necessário o que facilita o processo de construção ou reconstrução da realidade em que vivem. Diante da importância da educação em saúde, é necessário que o enfermeiro busque conhecimento sobre o tema para que as estratégias desenvolvidas sejam mais eficazes. A Educação Permanente em Saúde (EPS) é a política de formação que norteia as ações, os processos formativos definidos a partir da problematização do seu processo de trabalho, em que a sua função é a de transformar as práticas profissionais e da própria organização do trabalho, com referência nas demandas de saúde dos indivíduos, do controle social em saúde, além da gestão setorial. O conceito de EPS é definido na Política Nacional como aprendizagem no trabalho, em que o aprender e o ensinar são incorporados ao cotidiano das organizações e ao processo de trabalho e propõe que, os processos de educação dos trabalhadores da saúde se façam a partir da problematização da própria prática. Para Peixoto (2013) a educação permanente trabalha sob a perspectiva da transformação, participa do desenvolvimento das ações de ensino em serviço, considerando singularidades, necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em saúde, fortalecendo o eixo da atenção integral a saúde. A educação continuada é definida como um conjunto de atividades educativas para atualização do indivíduo, onde é oportunizado o desenvolvimento do funcionário assim como sua participação eficaz no dia-a-dia da instituição. (9) Como fatores que influenciam na aprendizagem e nas mudanças educacionais, estão o conhecimento e a prática atualizados, onde cria-se no funcionário necessidades de readaptação e reorientação no seu processo de trabalho, o que subsidia a implantação da estratégia de educação continuada. A Educação Continuada é desenvolvida como extensão do modelo escolar e acadêmico, fundamentada no conhecimento técnico-científico, com ênfase em treinamentos e cursos, para adequar os profissionais ao trabalho na respectiva unidade.Segundo Girade et al (2006), é imprescindível que o enfermeiro mantenha-se em processo de aprendizagem contínua, engajando-se em programas de educação continuada, procurando, promovendo ou exigindo da instituição na qual trabalha, apoio 11 para a vida profissional na área específica de atuação. 3.2 DESAFIO 2: TERAPIA MEDICAMENTOSA DM II O paciente E.P.C foi diagnosticado como portador de Diabetes Melittus (DM) tipo II. O termo tipo II é usado para designar uma deficiência relativa de insulina, sendo que tem sua influência em fatore genéticos, idade e obesidade, neste caso não existe processo autoimune. Portanto as principais classes de terapias medicamentosas que conforme Anazetti et al (2017); Sulfafonilureis: induzem a secreçao de insulina pelo pancreas Glinidas: consderados tambem secretadoras de insulia assim como, repaglinidas e nateglinidas Biquandas: aumenta captaçao e o uso da glicose pelos tecidos, portanto não aumenta a secreçao da insulina. Tiazolidinadiomas: são sensibilizadores da insulina. Inibidores da glicosidase: fazem parte dessa classe a acarbose e o miglitol. Inibem, de maneira reversivel a glcosidase, ocasionando uma mudança na hidrolise de carboidratos em glicose. O paciente E.P.C ele terá que utilizar insulina injetavel, segundo Anazetti et al (2017) a insulinoterapia exógena tem como objetivo de sua administração realizar a substituição da falta de insulina no DM1 E DM2. A via de administração mais comum é a subcutânea, que fica entre a pele e o musculo. Os locais para aplicação são: região laterais direita e esquerda do abdome, região frontal e lateral e lateral coxas, região posterior dos braços e região glútea superior. (Anazetti et al, 2017) Portanto os cuidados de enfermagem para essa técnica são de muita importância, desta forma será apresentado as técnicas que foi método de aprendizado nas aulas práticas da disciplina terapia medicamentosa que são; 1. Reunir o material acima descrito Higienizar e secar as mãos; Homogeneizar a insulina prescrita (se suspensão) rolando o frasco entre as palmas das mãos por no mínimo, 20 vezes; Realizar a desinfecção da borracha do frasco de insulina com algodão embebido em clorexidina 0,5% solução alcóolica. Manter o protetor da agulha e puxar o êmbolo até a graduação correspondente a dose de insulina; Retirar o protetor da agulha e injetar o ar dentro do frasco de insulina; 12 Posicionar o frasco virado, na altura dos olhos, sem retirar a agulha e aspirar a dose prescrita; Eliminar bolhas de ar, se existentes, batendo levemente com os dedos, até que as mesmas atinjam o bico da seringa e sejam eliminadas; Virar o frasco para a posição inicial, remover a agulha do frasco, se a aplicação não for imediata colocar o protetor de agulha para prevenir contaminação; Selecionar o local da aplicação, fazer antissepsia com gluconato de clorexidina 0,5% solução alcóolica, deixar secar; Fazer prega cutânea com os dedos polegar e indicador e introduzir a agulha com um movimento rápido em ângulo de 90 ou 45 graus (agulha de 8mm padronizada pelo HU); Introduzir a insulina, mantendo a prega durante a injeção, aguardar no mínimo de 5 a 10 segundos, retirar agulha e após desfazer a prega; Descartar o material em recipiente específico para perfuro cortante; Organizar o ambien 1.1 DESAFIO III. CUIDADOS ESPECÍFICOS COM LESÃO Uma das principais atribuições do enfermeiro é cuidado e a realização do curativo, por isso o paciente E.P.C possui uma lesão MIE os cuidados que enfermeira Roberta precisa para a lesão não apresenta piora progressiva, segundo. ( Anazetti et al, 2017) a lesão do paciente citado deve ser lavado em jato com soro fisiológico 0,9% morno sob pressão com uso de agulha 40x 12. Ao descrever a lesão só senhor E.P.C onde diz que há presença de tecido fibrinoso e pequenos pontos de necrose, portanto precisara de curativo complementar, que seria uso de hidrogel e hidrocoloides para manter a pele úmidas e auxiliam na limpeza e remover a pele necrosada por meio 13 desbridamento. (Anazetti et al, 2017) 1.2 DESAFIO IV. COMPLICAÇOES DIABETES TIPO II 1.3 CETOACIDOSE DIABETICA A Diabetes melittus pode ocasionar diversas complicações entre elas, a cetoacidose diabética (CAD), embora a CAD acomete principalmente em paciente diabético melittus tipo I, porem existe casos que pode apresentar em paciente diabético melittus tipo 2 que é o caso do paciente E.P.C. A cetoacidose diabética é uma complicação aguda e grave do diabetes mellitus, que resulta da deficiência absoluta ou relativa na produção de insulina pelo pâncreas. (GROSSI,2005). A CAD geralmente é precipitada por condições infecciosas que pode fazer o corpo produzir níveis mais elevados de certos hormônios, como a adrenalina ou cortisol ou omissão da administração de insulinas, pois o tratamento com insulina feito adequadamente pode deixar o paciente com muito pouca insulina, provocando um episódio de cetoacidose diabética, porém esses sãoos fatores comuns. Pois algumas pesquisas apontam outros fatores relacionados como diz OLIVEIRA et al, (2007) Apesar de existirem inúmeros fatores já conhecidos associados ao desenvolvimento de CAD, algumas vezes essa complicação aguda ocorre sem que nenhum evento precipitante consiga ser evidenciado. O paciente pode manifestar diversas reações quando é diagnosticado com CAD, os primeiros sintomas podem incluir sede excessiva, glicose alta, alto nível de acetona no sangue, em seguida pode aparecer outros sintomas como cansaço, pele seca, náuseas, dificuldade respirar entre outros, conforme COLLER (2001) os principais sintomas são História de dor abdominal, vômitos e náusea também ocorre com frequência. Esse quadro pode ser causado por um processo infeccioso ou pela perda do equilíbrio metabólico, já que a presença de corpos cetônicos plasmáticos em níveis elevados pode causar esses sintomas. Essa patologia pode ser identificada pelo exame físico e laboratorial. O exame físico, OLIVERA (2007) descreve; 14 O exame físico revela desidratação, com mucosas ressecadas, turgor cutâneo diminuído e língua pregueada. Há taquicardia, hálito cetônico (de “maçã passada”) e alterações do ritmo respiratório. Inicialmente há taquipnéia, que é seguida por ritmo de Kussmaul, podendo evoluir para respiração superficial em casos mais graves. Pode ainda haver hipotensão arterial. arterial. O diagnóstico clinico laboratorial pode ser feito conforme BRAGA (2008) O diagnóstico definitivo de CAD consiste na demonstração de hiperglicemia (acima de 250 mg/ dL), acidose metabólica (pH < 7,2 e bicarbonato sérico < 15 mEq/L), cetonemia ou cetonúria. Deve ser solicitada imediatamente a avaliação da: glicemia capilar; glicosúria e cetonúria, por fitas reagentes; gasometria arterial; glicemia plasmática; hemograma; uréia e creatinina séricas; lactacidemia; ionograma sérico; e exame de urina para avaliação da glicosúria, cetonúria e possível infecção urinária. Podendo ser pedido varios outros exames complementares de acordo com suspeita de comorbidades. O enfermeiro e toda a equipe de enfermagem devem atuar junto ao paciente e familiares com o objetivo de educar para a prevenção de novos episódios de cetoacidose. Orientando as principais causas e apresentando os principais sinais e sintomas, para que quando houve a presença do mesmo se faz necessário contato com equipe medica para que proceda tratamento imediato para evitar demais complicações. Quanto ao paciente hospitalizado GROSSI (2005) apresenta principais intervenções que equipe de enfermagem devem atuar em decorrência de cetoacidose diabética têm por objetivos bloquear a cetogênese, corrigir a desidratação, a hiperglicemia e os desequilíbrios eletrolítico e ácido-básico e estão descritas a seguir. • . Verificar a presença e acompanhar a regressão dos sinais e sintomas que caracterizam a cetoacidose. •. Monitorizar os sinais vitais e outros parâmetros hemodinâmicos. •. Avaliar e registrar a freqüência e profundidade da respiração e a presença de respiração de Kussmaul. •. Avaliar e acompanhar os resultados dos exames laboratoriais ao longo de todo o tratamento, especialmente a gasometria arterial e oximetria de pulso. •. Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar a presença de dor e distensão abdominal, visto que a cetoacidose pode simular um abdômen agudo. •. Monitorizar e registrar entradas e saídas de líquidos •. Avaliar a densidade urinária. •. Elevar a cabeceira do leito a 30 graus e, na ocorrência de vômitos, medicar 15 conforme prescrição. Passar sonda nasogástrica caso o paciente esteja em estado de torpor, coma ou com sinais de dilatação gástrica(13). •. Avaliar o turgor cutâneo e a perfusão periférica. • Notificar o médico quando a glicose reduzir para 250 a 300mg/dl(13). •. Monitorizar alterações eletrocardiográficas que denotem sinais precoces de desequilíbrio nos níveis de potássio. •. Monitorizar sinais de hipoglicemia como sudorese, taquicardia, sonolência, desorientação entre outros. •. Proporcionar a manutenção da integridade cutânea e adequada higiene oral. •. Avaliar o estado neurológico por meio de sinais como redução do nível de consciência, incontinência urinária, vômitos persistentes, alterações pupilares, bradicardia e parada respiratória. Para compreender a ação de alguns hormônios em nosso corpo como a ação da insulina e do glucagon foram feitas algumas pesquisas para melhor entendimento. Powers e Howley (2000) fala sobre a relação da regulação da glicemia no organismo do corpo humano, onde define e define as funções fisiológicas da insulina afirmando ser este um hormônio associado à abundância de energia, que, por conseguinte afeta o metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas. A insulina, hormônio produzido no pâncreas, promove a captação e o metabolismo da glicose no músculo e no fígado, promove a síntese e o armazenamento das gorduras e das proteínas e ainda interage com o hormônio do crescimento para promoção do crescimento (POWERS e HOWLEY, 2000). Outra teoria afirmada por Davies e col,(2002) diz que a insulina é o hormônio, primariamente, responsável pela prevenção dos níveis elevados de glicose, no sangue, isso é chamado de seu efeito hipoglicemiante. Resulta da estimulação de processo de difusão facilitada, nas membranas das células- alvo, que utiliza o transportador de glicose GLUT-4, que é sensível à insulina. Outros efeitos, no nível das membranas, são o transporte de aminoácidos, as células hepáticas e musculares, por estimular um mecanismo de transporte ativo, a inibição da lipólise, no tecido adiposo, e a estimulação da captação de potássio, pelas células (DAVIES e col., 2002, p. 453). Portanto A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia ao promover o ingresso de glicose nas células. É produzida nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas endócrino. O glucagon é um hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Segundo MCARDLE, (1998) O glucagon é um hormônio secretado pela célula alfa das ilhotas de langerhans, que ao contrário da insulina sua 16 principal função é elevar o nível de glicose no sangue. O glucagon age de maneira oposta à insulina, corroborando com o aumento da glicose sanguínea, tanto quanto estimulando a gliconeogênese e a glicogenólise no fígado. Deste modo o glucagon e a insulina agem na corrente sanguínea de modo anatômico no controle da glicemia, ou seja, a insulina controla a hiperglicemia e o glucagon controla a hipoglicemia. 17 4 CONCLUSÃO Este trabalho permitiu sintetizar as possíveis abordagens descritas na produção científica e apontar para a necessidade de sistematização e aperfeiçoamento no processo de educação em saúde, associado aos programas para DM. Além dísso, foi possível identificar o papel do enfermeiro enquanto educador em saúde, para eficiência da promoção, prevenção tratamento e reabilitação da saúde. Foram apresentadas possíveis estratégias educativas a serem desenvolvidas com conhecimento habilidades referentes ao tema proposto, no intuito de garantir que o acompanhamento realizado na UBS seja efetivo e que as ações de prevenção e saúde não fiquem restritas à unidade de saúde, mas que sejam adotadas pelos pacientes atendidos como fator de melhoria da saúde e qualidade de vida. A participação de uma equipe multiprofissional também foi abordada como uma estratégia utilizada para a construção de controle metabólico e aumento da adesão ao tratamento, dentro do qual se deve sinalar o importante destaque do enfermeiro como o principal profissional responsável pela promoção da educação em saúde. Com relação à educação em saúde, fica claro que é um assunto que pode ser compreendido de diversas maneiras, pois integra várias áreas de conhecimento; no entanto seu real significadoé promover a saúde, conscientizar a população de suas responsabilidades em relação à sua vida, fortalecendo, dessa forma, a autonomia de cada indivíduo. Pode-se concluir que as práticas educativas dirigidas aos pacientes com DM no Brasil, nos artigos pesquisados, mostraram que a educação em saúde é uma ferramenta que estimula a participação ativa dos indivíduos e, portanto, favorece o aprendizado, com o propósito de conseguir mudanças no estilo de vida; também, minimiza as dificuldades encontradas em relação ao conhecimento e atitude dos pacientes diabéticos para o manejo da doença no seu dia-a-dia. 18 5 REFERÊNCIAS ANAZETTI, Maristella Conte, CELLI Giovana Bonat, RAMOS Andre Rosa Ramos. Terapia medicamentosa. Distribuidora conte anazetti. Londrina2017 ASSIS, L. C., Somões, M. O. S. & Cavalcanti, A. L. (2012). Políticas públicas para monitoramento de hipertensos e diabéticos na atenção básica, Brasil. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 14(2), 65-70. BRASIL (2002). Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas Públicas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão e diabetes mellitus. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. DAVIES, Andrew; BLANKELEY, Asa G. H.; KIDD,Cecil; MCGEOWN,J. G. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Artmed Editora S.A, 2001. MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 3º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1992. DURVAL DAMIANI Report of the Expert C|ommittee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care, 1999; 22: S5-18. POWERS SK, HOWLEY ET. Fisiologia do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 3. ed. São Paulo: Manole, 2000. SANTOS, CB1, ALVIM, CG1, COSTA, DCP1, COELHO, AM1, GUIMARAES, FAM1, LAGE, AFA1, OLIVEIRA, DM1,SPINOLA, CN1 BRAGA. Revista Medica de Minas Gerais 2008; 18(3 Supl 4): S6-S10. SONIA AURORA ALVES GROSSI. O manejo da cetoacidose em pacientes com Diabetes Mellitus: subsídios para a prática clínica de enfermagem. 2005 19
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