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Slide de Aula - Unidade II

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Prof. Dr. Fernando Oliveira
UNIDADE II
Organização do Estado
Bibliografia Básica:
 FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2013.
 MORAES, Guilherme de. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2017.
 SOUZA, Marcos da Cunha e. Instituições e organização do Estado. Curitiba: 
InterSaberes, 2018.
Bibliografia Básica – Organização do Estado 
1. A teoria da origem patriarcal, elaborada por Robert Filmer, defende a sociedade política 
como resultado da ampliação ao desenvolvimento da sociedade humana. Os patriarcas 
sucessivos tinham, por seu direito de paternidade, uma autoridade real sobre os filhos.
2. A teoria da origem patrimonial, elucidada par Friedrich Engels, define a sociedade 
política como resultado da garantia da propriedade e da sociedade humana. Em outras 
palavras: ''A riqueza passa a ser valorizada e respeitada como bem supremo”.
Organização do Estado – A Origem do Estado 
3. Teoria do desenvolvimento interno da sociedade: aquelas sociedades que atingem 
maior grau de desenvolvimento e alcançam uma forma complexa têm absoluta 
necessidade do Estado, e então ele se constitui. 
4. Teoria da força: [...] a superioridade de força de um grupo social permitiu que este 
submetesse um grupo mais fraco, nascendo o Estado dessa conjunção de dominantes 
e dominados.
A Origem do Estado 
Além das teorias abordadas sobre a formação originária do Estado, a criação deste 
pode se dar por formação derivada, mediante:
a) Fracionamento: quando uma parte do território se desmembra e passa a constituir 
um novo Estado, seja por meios pacíficos ou violentos.
b) ou União: quando há uma união de Estados, constituindo-se apenas um.
c) Teoria do Contrato Social.
A Origem do Estado 
 Os chamados "contratualistas" são os filósofos que defendiam que o homem e o Estado 
fizeram uma espécie de acordo – um contrato – a fim de garantir a sobrevivência.
 O ser humano, segundo os contratualistas, vivia no chamado Estado Natural (ou estado de 
natureza), que não conhecia nenhuma organização política. A partir do momento em que o 
ser humano se sente ameaçado, passa a ter necessidade de se proteger. Para isso, vai 
precisar de alguém maior e imparcial, que possa garantir seus direitos naturais.
Organização do Estado 
, 
Thomas Hobbes:
 Thomas Hobbes nasceu em 1588 e faleceu em 1679, na Inglaterra. Assim, pôde 
testemunhar as mudanças políticas inglesas durante as revoluções burguesas.
 Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder 
superior resultava na guerra. O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior, 
somente para que pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar.
Organização do Estado 
 Não por acaso, Hobbes chama o "Estado" de Leviatã, um dos nomes que o diabo recebe 
na Bíblia, com o propósito de reforçar que é a natureza perversa do homem que o faz buscar 
a união com outros homens.
 O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela 
segurança e preservar a propriedade privada. Desta maneira, somente o rei, que concentra 
o poder das armas e da religião, poderia garantir que os homens vivessem em harmonia.
O Estado para Thomas Hobbes 
Contrato Social sob a ótica de John Locke:
 John Locke nasceu em 1632 e faleceu em 1702, na Inglaterra. Sua vida discorreu no mesmo 
período da Revolução Inglesa que redefiniu o poder monárquico britânico.
 Segundo Locke, o homem vivia num estado natural em que não havia organização política, 
nem social. Isso restringia sua liberdade e impossibilitava o desenvolvimento de nenhuma 
ciência ou arte.
Organização do Estado 
 O problema é que não existia um juiz, um poder acima dos demais que pudesse fiscalizar 
se todos estão gozando dos direitos naturais. Então, para solucionar este vazio de poder, 
os homens vão concordar, livremente, em se constituir numa sociedade política organizada.
O Estado para os Contratualistas 
Papel do Estado:
John Locke (1632 – 1704):
 Direitos naturais (vida, liberdade, prosperidade).
 Governo → Garantir os direitos naturais (otimizar os meios de manutenção dos direitos).
 Papel restrito. Origem do Liberalismo e da noção de Estado Mínimo.
 Governo pode ser questionado e destituído.
John Locke – O Estado e os Cidadãos
 Jean-Jacques Rousseau nasceu na Suíça, em 1712, e faleceu na França, em 1778, onde 
passou a maior parte de sua vida.
 Ao contrário de Hobbes e Locke, Rousseau vai defender que o homem, no seu estado 
natural, vivia em harmonia e se interessava pelos demais. Para Rousseau, a vida numa 
sociedade em vias de industrialização não favoreceu os homens no seu aspecto moral.
Jean-Jacques Rousseau – O Contrato Social 
 À medida que o desenvolvimento técnico foi ganhando espaço, o ser humano se tornou 
egoísta e mesquinho, sem compaixão pelo seu semelhante. Por sua vez, a sociedade 
tornou-se corrupta e corrompia o ser humano com suas exigências para suprir a vaidade 
e o aparentar daquela sociedade.
 Desta maneira, Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com 
o surgimento das desigualdades sociais. Assim, era preciso que surgisse o Estado 
a fim de garantir as liberdades civis e evitar o caos trazido pela propriedade privada.
Rousseau e o Contrato Social 
 As ideias de Rousseau serão aproveitadas por vários participantes da Revolução Francesa 
e também, posteriormente, ao longo de todo século XIX, pelos teóricos do socialismo.
Vejamos o esquema abaixo em resumo com as ideias propostas acima com seus conceitos 
e visões de mundo acerca do Contrato Social:
Rousseau e o Contrato Social 
Dentre os contratualistas aqui estudados, acerca do Estado Moderno, qual defendia a garantia 
das liberdades, da propriedade privada, o Liberalismo e o Estado mínimo?
a) Rousseau.
b) Thomas Hobbes.
c) John Locke.
d) Voltaire.
e) Maquiavel.
Interatividade
Dentre os contratualistas aqui estudados, acerca do Estado Moderno, qual defendia a garantia 
das liberdades, da propriedade privada, o Liberalismo e o Estado mínimo?
a) Rousseau.
b) Thomas Hobbes.
c) John Locke.
d) Voltaire.
e) Maquiavel.
Resposta
Os Filósofos críticos da formação do Estado 
Filósofo Thomas Hobbes John Locke J.J. Rousseau
Natureza Humana O homem é egoísta.
O homem é bom, 
mas faz a guerra 
para se defender.
O homem é bom, porém a 
propriedade o corrompeu.
Criação do Estado
Evitar a destruição 
mútua.
Proteger a 
propriedade e assim 
fazer o homem 
progredir.
Preservar a liberdade civil 
e os direitos dos homens.
Tipo de Governo
Monarquia absoluta, 
mas sem a 
justificativa do 
Direito Divino.
Monarquia 
parlamentarista, sem 
a justificativa do 
Direito Divino.
Democracia direta.
Influência
Teoria do Direito 
Moderno
Revolução Inglesa 
e Constituição 
Americana
Revolução Francesa
Comunismo
Citação
"O Homem é o lobo 
do Homem."
"Onde não há lei, 
não há liberdade."
"A natureza fez o homem 
feliz e bom, mas a 
sociedade deprava-o e 
torna-o miserável."
 O Estado é uma organização destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições 
universais da ordem social. Desde o aparecimento como organização, o Estado vem sempre 
evoluindo.
 1º – o Estado primitivo foi teocrático, isso se explica pelas teorias do direito 
divino sobrenatural;
 2º – surge a noção metafísica do Estado, deslocando para a vontade do povo a origem 
do poder soberano;
 3º – segue-se a noção positiva do Estado, no qual 
a soberania decorre das próprias circunstâncias objetivas, 
da lei ou da concepção realista do Estado como força 
do serviço do direito.
Evolução histórica do Estado 
 O Estado grego típico, que exerceu grande influência na civilização clássica, encontra-se 
nas instituições atenienses do Século de Péricles, entre os séculos VI e IV a. C.
 Primeiramente, a partir do séculoIX, o Estado grego era monárquico e tipicamente patriarcal. 
Cada Cidade tinha seu rei e seu Conselho de anciãos. Os dirigentes daqueles pequenos 
Estados se apoiavam na classe aristocrática, que sempre se manteve como 
classe dominante.
O Estado Grego 
 Os Estados-cidades eram numerosos e por esse motivo foram se formando as 
Confederações de Estados. Instituiu-se o Senado em cada Polis, Assembleias Regionais 
para as ligas ou confederações e Assembleia Geral de representação dos Estados gregos de 
caráter confederal amplo. 
 A Grécia, no seu período clássico, se tornou não só pioneira da arte e da filosofia, 
mas também da ciência política.
O Estado Grego 
 Os atenienses entendiam que a verdade (filosofia) do Estado consistia na boa opinião. 
A república de Platão, considerada ideal, é o Estado justo, pois realiza a unidade possível 
e está nas mãos dos filósofos. 
 Segundo Platão, incumbe aos sábios reinar, aos guerreiros proteger e às classes obreiras 
obedecer. O Estado é a mais alta revelação da virtude humana e o homem pode atingir 
sua perfeição e realizar a plena satisfação do seu destino.
O Estado Grego 
 O enfoque que iremos abordar sobre o Estado romano é o chamado Civitas, que assemelha-
se com a Polis grega. A princípio, o Estado romano era monárquico, do tipo patriarcal. 
Sua evolução foi, progressivamente, atingindo caráter de república.
 O Estado romano tinha como origem e base principal a família. A família era constituída 
pelo pater, seus parentes próximos, os parentes destes, os escravos e mais 
os desconhecidos (famulus). Na esfera familiar romana, havia uma autoridade máxima, 
que seria o pater família. Pontífice, juiz, censor dos costumes, incontestável. 
O nome que se dá ao poder do pater é majestas.
O Estado Romano 
Conceito de “civitas”:
 O conceito relaciona-se como sendo um Estado municipal, o qual os imperadores queriam 
estender pelo globo na forma de império unificado, em que todos seus cidadãos teriam 
direitos e deveres (civesoptimo jures). Direito que os romanos carregavam consigo por onde 
fossem, salvo o direito de voto ou de ser votado, pois as eleições eram feitas 
necessariamente em Roma.
O Estado Romano – Civitas 
a) Questura – Os cônsules nomeavam duas pessoas a cargos de grande importância. 
Os questores eram juízes de superior no âmbito da ordem civil.
b) Pretura – Foi um conjunto de atos que deu origem ao direito pretoriano (base da estrutura 
jurídica romana). Os pretores estavam capacitados a agir com plena jurisdição. Em esfera 
pública, poderiam ser vetados pelo cônsul, porém na campo privado sua autoridade 
era incontestável.
c) Censura – Cargos administrativos e atuantes na questão econômica do Estado, e também 
exerciam vigilância da moralidade pública e privada. Ou seja, monitoravam as condutas 
da sociedade.
O Estado Romano – Magistratura 
d) Tribunato – Eleitos pelo povo através dos comícios da tribus, para representar e defender 
o povo eleitor. Posteriormente essa proteção aos indivíduos tornou-se também, por 
iniciativa da plebe, uma ferramenta para defesa de um interesse coletivo (plebiscitum).
e) Edilidade – As funções desempenhadas pelos Edis se equiparam às exercidas pelos 
vereadores dos tempos modernos.
f) Pró-magistraturas – Com a expansão do império, para auxílio administrativo, foi instituído 
o pré-cônsulado, que exercia funções menos abrangentes que os cônsules, e para auxílio 
do pré-cônsulado, criaram-se as pré-magistraturas, assim como para os cônsules oficiais.
O Estado Romano – Magistratura 
Dentre as funções da magistratura romana, qual área era responsável por cargos 
administrativos e atuantes na questão econômica do Estado, exercendo a vigilância 
da moralidade pública e privada?
a) Questura.
b) Tribunato.
c) Edilidade.
d) Pretura.
e) Censura.
Interatividade 
Dentre as funções da magistratura romana, qual área era responsável por cargos 
administrativos e atuantes na questão econômica do Estado, exercendo a vigilância 
da moralidade pública e privada?
a) Questura.
b) Tribunato.
c) Edilidade.
d) Pretura.
e) Censura.
Resposta
O Estado medieval:
 O Império Romano foi o último grande Império da antiguidade, o seu fim, por conta 
das invasões bárbaras, marca o início da Idade Média.
 A Idade Média começa no séc. V, com a queda de Constantinopla (Império Romano 
do Ocidente), e termina no séc. XV, com a descoberta da América.
 O aproveitamento da cultura Romana nesse primeiro momento foi escassa, podemos 
listar apenas um grande sobrevivente, que seria o Direito Romano, modificado 
ao estilo Germânico.
O Estado Medieval 
As principais características do Estado medieval são:
a) forma monárquica de governo, em que o chefe de Estado se mantinha 
no poder vitaliciamente.
b) supremacia do direito natural e costumeiro, posto que não havia uma constituição 
nos novos Estados.
O Estado Medieval 
c) confusão entre direito público e privado, ocasionada com a degradação da unidade 
política, imbricando os direitos ao senhor feudal (o qual será explicado no próximo tópico).
d) descentralização feudal, que foi necessária para defesa de novas invasões, porém 
desorganizou a autoridade do Estado em alguns pontos, autoridade essa que foi exercida 
pelo senhor feudal (em seus feudos).
e) Submissão do Estado ao poder do clero.
O Estado Medieval 
Feudalismo:
 O feudalismo foi a maior característica da Idade Média, pois foi uma fase longa 
e de acentuada decadência da organização política no conceito de unidade.
 Os reis bárbaros, francos, godos, vândalos e lobardos, ao conquistar as terras de domínio 
romano, não podiam mais manter o grande território em unidade. Para administração de um 
vasto território, eles hierarquizaram a administração de forma que zonas territoriais (feudos) 
eram regidas por uma autoridade (senhor feudal), estes deviam lealdade ao rei, seja militar 
ou em pagamento de tributos.
O Estado Medieval – Sistema Feudal 
 O senhor feudal era a autoridade máxima em seu feudo, porém interpretava a vontade 
do clero. A posse das terras era feita de maneira vitalícia e hereditária, em que havia direito 
de primogenitura na sucessão.
 O crescente desenvolvimento e aumento da quantidade de feudos foi originando um 
sentimento de nacionalidade e a restauração do Estado como autoridade do direito Público. 
Iniciou-se então, no fim da idade média, uma fase em que o poder monárquico foi 
extremamente absolutista.
O Estado Medieval – Sistema Feudal 
 A igreja sobreviveu ao tempo, demonstrando todo o seu vigor e prestígio, como refúgio 
para o espírito dos homens nos momentos mais graves da história da humanidade. 
E assim toda a história política da Idade Média gira em torno das relações entre o Estado 
e a Igreja Romana.
Estado Medieval – Igreja e Estado 
Fonte: Adaptado de: https://aulazen.com/wp-
content/uploads/2017/09/Sistema-
Feudal.jpg?ezimgfmt=ng:webp/ngcb3
REI
Sociedade
feudal
CLERO NOBREZAVilões
Servos
Escravos
 A Igreja Romana passou a sofrer ataques do liberalismo religioso e da filosofia racionalista, 
reagiu de maneira vigorosa, enquanto o governo temporal, por sua vez, entrou em luta 
aberta contra o papado.
 Um dos primeiros expoentes do absolutismo monárquico, que se inicia no séc. XV, foi Luiz 
XI, rei da França, o qual anexou à coroa os feudos, subjugou a nobreza guerreira e pôs em 
prática uma violenta política unificadora que seria sustentada por Richelieu e Mazarin, 
até atingir o seu apogeu com Luiz XIV.
O Estado Absolutista 
 Surgiu no fim da Idade Média, com a supremacia do Papado sobre os monarcas, marcando 
uma das principais características do Estado medieval. Formou-se então, a corrente 
reacionária de fundo liberal-religioso, fortalecido na Reforma, liderado por Lutero e Calvino.
 No campo político, devido à concentração de todos os poderes, absolutamente, nas mãos 
do monarca, decorreu das pregações realizadas pelos racionalistasda época.
O Absolutismo Monárquico 
Dentre as características do Estado medieval que NÃO podemos considerar, está em:
a) Forma democrática de governo.
b) Confusão entre o direito público e o privado.
c) Descentralização feudal.
d) Submissão do Estado ao poder do Clero.
e) Forma monárquica de governo.
Interatividade
Dentre as características do Estado medieval que NÃO podemos considerar, está em:
a) Forma democrática de governo.
b) Confusão entre o direito público e o privado.
c) Descentralização feudal.
d) Submissão do Estado ao poder do Clero.
e) Forma monárquica de governo.
Resposta
O Estado Moderno – contextos históricos e filosóficos 
Fonte: Adaptado de:
https://www.sabedoriapolitica.com.br/p
roducts/humanismo-renascentista/
O HOMEM
centro dos interesses culturais
RENASCIMENTO
DA CULTURA CLÁSSICA
Estudo das línguas
e dos textos clássicos
Inspiração nos modelos
artísticos da Antiguidade
Espírito crítico Interesse pela Natureza
INDIVIDUALISMO HUMANISMO CLASSICISMO
Naturalismo na arte
Perspectiva
Crítica aos costumes
e à autoridade da Igreja
Ordem, simetria, racionalidade
Salvação pela Fé
Interpretação
livre da Bíblia
Abolição
do clero e do culto
aos santos
CONTRARREFORMA
Index Inquisição
Reafirmação
dos dogmas
Reforma dos
costumes do clero
Companhia
de Jesus
REFORMA PROTESTANTE
 Foi o sistema de liberdade defendida pelas armas que na época recebeu o nome de 
liberalismo. O absolutismo monárquico, procurou instalar-se na Inglaterra, mas encontrou 
resistência e a reação de uma consciência liberal já madura.
 O sistema inglês era monárquico constitucional, limitado pelo Parlamento como a expressão 
soberana de um povo, através de três “Declarações de Direitos”, em 1679, 1689 e 1701, 
que incorporavam o sistema constitucional inglês, destacando as principais vitórias 
do Parlamento, que objetivava refrear os ímpetos absolutistas dos monarcas que 
pretenderam sustentar o princípio já ultrapassado da origem do poder pelo divino.
O Liberalismo na Inglaterra – Estado Moderno 
 O Estado Moderno é um fruto de um processo de cerca de três séculos para se estabelecer. 
A primeira fase dele é o absolutismo monárquico. Por meio da centralização do poder na 
monarquia, começa a ser desenvolvido o aparelhamento das forças armadas, da estrutura 
jurídica e a estruturação da cobrança de impostos.
 A monarquia permite, ainda, a formação da infraestrutura que garante a máquina pública 
e cria as condições para o surgimento do corpo burocrático.
O Estado Moderno 
 Um só poder;
 Um só exército;
 Autoridade soberana do rei para todo o território;
 Administração unificada;
 Criação do sistema burocrático.
Características do Estado Moderno:
 Se a função primordial do Estado consiste em assegurar condições gerais de paz social 
e prosperidade pública, também é sua função a intervenção socioeconômica com seus 
cidadãos, para combater as injustiças e buscar igualdade.
 A crítica apontava inconsistência muito enraizada nos princípios do liberalismo. 
Surgiram tentativas para solucionar a vazão na ideia do liberalismo. O socialismo 
e o fascismo/nazismo foram tentativas de reestruturar o Estado moderno.
 O comunismo russo surgiu como uma solução extremista, completamente oposta 
ao liberalismo, e o fascismo/nazismo foi contra a decadência liberal e também contra 
os excessos do comunismo russo.
O Estado Evolucionista 
 O liberalismo é uma corrente política que abrange diversas ideologias históricas 
e presentes, que proclama como o único objetivo do governo a preservação da liberdade 
individual. Tipicamente, o liberalismo favorece também o direito à discordância dos credos 
ortodoxos e das autoridades estabelecidas em termos políticos ou religiosos. Neste aspecto 
é o oposto do conservadorismo, e vai contra o absolutismo.
 Uma excelente definição é a de Fernando Pessoa, que definiu o liberalismo como: 
A doutrina que mantém que o indivíduo tem o direito de pensar o que quiser, 
de exprimir o que pensa como quiser, e de pôr em prática o que pensa como quiser, 
desde que essa expressão ou essa prática não infrinja diretamente a igual liberdade 
de qualquer outro indivíduo.
O Liberalismo como conceito 
 O Estado liberal espera que as coisas se modifiquem sem uma intervenção individual, 
ou de grupo, e ao mesmo tempo se ajustem de tal forma que as coisas se relacionem 
de forma natural, sem que o Estado tenha a sua intromissão direta no processo de produção, 
como também no consumo, visto que as liberdades individuais devem ser respeitadas 
para que tudo se acomode de forma comum e simples.
 Neste sistema, a autoridade do Homem, isto é, o poder pessoal é substituído pela autoridade 
da Lei, constituindo um dos aspectos essenciais do Estado Liberal: o princípio da legalidade.
O Estado Liberal 
 O liberalismo tem três enfoques: político, ético e econômico. O político constitui-se 
contra o absolutismo e busca nas teorias contratualistas a legitimação do poder, que não 
deve ficar sob o direito dos reis, mas no consentimento dos cidadãos. O ético, com a garantia 
dos direitos individuais: liberdade de pensamento e expressão, religião e estado de direito 
e que rejeita todo tipo de arbitrariedades.
 O econômico se opõe à intervenção do poder nos negócios, exercida com procedimentos 
típicos da economia mercantilista, como a concessão de monopólios e privilégios. Essas 
ideias foram desenvolvidas na defesa da propriedade privada dos meios de produção, 
baseada na livre iniciativa e competição.
Consequências do Liberalismo
 Não se pode negar e ignorar a importância da teoria Liberal no estudo da Teoria Geral 
do Estado. Ela foi revolucionária, pois era a realização plena do direito natural, 
do humanismo e do igualitarismo político e jurídico, fatos antes praticamente inexercidos 
nas diversas nações.
 No entanto, tal teoria não atendia devidamente a realidade. Era como se o Estado Liberal 
fosse realizável em uma coletividade de deuses, nunca numa coletividade de homens. Isso 
porque a principal ideia pregada pelo liberalismo era a da igualdade entre os homens.
Consequências do Liberalismo 
 Liberdade individual – individualismo.
 Igualitarismo (de direitos).
 Contratualismo.
 Utilitarismo.
 Não intervenção do Estado.
 Limitação do poder. (Legalismo/ Constitucionalismo). 
 Livre mercado (ordem espontânea).
 Contratos livremente elaborados.
 Pluralismo nas concepções do bem.
 Neutralidade do Estado.
 Representação política.
Liberalismo clássico (1780/1860) Principais teses
 Propõe uma sociedade cooperativa de indivíduos mutuamente desenvolvendo-se: dá lugar 
a grupos com interesses conflitantes.
 A busca sem limites do lucro permite a existência de monopólios que destroem 
a competitividade e a liberdade de mercado.
 Reconhecem a necessidade de um Estado ético.
 Pluralismo.
Liberalismo conservador (Social) 1860/1945
Surgiu no fim da Idade Média, com a supremacia do Papado sobre os monarcas, marcando 
uma das principais características do Estado medieval. Falamos de:
a) Estado Medieval.
b) Estado contemporâneo.
c) Estado Democrático de Direito.
d) Estado do Absolutismo Monárquico.
e) Estado romano.
Interatividade
Surgiu no fim da Idade Média, com a supremacia do Papado sobre os monarcas, marcando 
uma das principais características do Estado medieval. Falamos de:
a) Estado Medieval.
b) Estado contemporâneo.
c) Estado Democrático de Direito.
d) Estado do Absolutismo Monárquico.
e) Estado romano.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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