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LIPO DE PAPADA TOX UPDATE

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Prévia do material em texto

EDITORA
ANO 1 - número 1 - JAN / FEV - 2017
PAPADA
UMA NOVA
TÉCNICA 
EM 
CADA 
EDIÇÃO
RAINHA
NEFERTITI
EX
TR
A
NE
FE
RT
ITI
EDITORA
1ª EDIÇÃO
2017
Copyright © Editora RGO
Ricardo Cauduro Jr.
Editoria de Texto e Produção de capa
Eliazar Chaves 
Revisão de Emendas
Luís Hoffmann
Editoração e Composição Eletrônica
Ricardo Cauduro Neto
Diretor Científico
Conselho Consultivo:
Antonio Celória (PR)
Aroldo Alves Jr. (RS)
Caroline Seibel (RS)
Joel Alves Jr. (RJ)
Juliana Varão (RJ)
Luciane Negrão (RJ)
Hewerlen Coelho (RJ)
Sidmarcio Ziroldo (PR)
Silvia Gil Sossai (PR)
Vivianni Gil Fregadolli (PR)
Victor Hugo Baggio (PR)
RGO Editora Informação e Didática Ltda
Estrada da Ponta Grossa, 5245
CEP: 91780-580
Porto Alegre/RS
Fone: +55 51 3248-1195
E-mail: rgo@rgo.com.br
EDITORA
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
1 - ANÁLISE SOBRE A HARMONIZAÇÃO FACIAL - 
1.1 Os 30 Procedimentos na Odontologia 
1.2 Resolução 176/2106 do CFO que Normatiza a Harmoni-
zação Facial na Odontologia
1.3 Parecer sobre a Resolução
2 - A CLASSIFICAÇÃO DE GLOGAU
4 graus/grupos, para avaliação/diagnóstico do envelheci-
mento da pele do rosto. 
3 - NOVAS TÉCNICAS* - 
Redução de Gordura Submentoniana com Ácido 
Deoxicólico
4 - EFEITO NEFERTITI* - 
Uma Opção complementar para Harmonizar a Região Sub-
mentoniana
ÍNDICE
5 - ALERTA TOX-UPDATE - 
Campanha para Previnir Resultados Abaixo do Esperado 
nas Aplicações de Toxina Botulínica (Checklist + Diluição + 
Armazenagem + Doses Recomendadas)
6 - EXTRAS (confira o email na sua caixa: “[Extras] Tox Update]”)
1. Série “Artigos que Deram Origem a Harmonização Facial 
na Odontologia” > Vamos disponibilizar para o assinante os 
primeiros artigos internacionais que serviram de base para 
os primeiros cursos >> 5 artigos por edição (em inglês)
2. Instruções pós tratamento para entregar ao paciente 
(Toxina Botulínica e Preenchedores)
*Estes conteúdos estão exibidos neste PDF em texto e fo-
tos, para acessar os vídeos, use o [LINK] abaixo de cada 
parte que contém vídeos. 
1. Os 30 Procedimentos na Odontologia e o Pare-
cer sobre a Resolução 176/2106 do CFO que Nor-
matiza a Harmonização Facial na Odontologia
1.1 OS 30 PROCEDIMENTOS 
DA ODONTOLOGIA
 
Confira os principais procedimentos e 
a legislação sobre Harmonização Fa-
cial (HOF).
 A base inicial para quem tem in-
teresse em realizar preenchimentos e 
aplicar Toxina Botulínica.
As 30 técnicas de harmonização fa-
cial que podem ser feitas pelo den-
tista:
 Informamos que a nova resolu-
ção 167/2016 do CFO, estabeleceu a 
área de atuação do dentista nas har-
monizações faciais. 
 Agora o dentista está respalda-
do para realizar diversas técnicas de 
rejuvenescimento da face. Procedi-
mentos que geram um incremento fi-
nanceiro significativo no consultório, 
visto que são serviços de demanda 
positiva. Um alento para o mercado 
tão competitivo e estagnado da Odon-
tologia.
ATENÇÃO! Não se esqueçam, todas 
as atuações do CD e seus procedi-
mentos, devem sempre ter como 
base e justificativas o uso odonto-
lógico.
 
Vale ressaltar também, que é obriga-
ção legal e ética realizar cursos de 
atualização/comprovação de capaci-
tação, para cada nova técnica que for 
realizar, quando não incluída no currí-
culo da graduação, como é o caso em 
questão.
 
Quanto ao que pode ser realizado na 
prática clínica, dividimos e exemplifi-
camos de acordo com a as regiões da 
face (cerca de 30 os principais proce-
dimentos/técnicas/aplicações):
 
TERÇO SUPERIOR
1. rugas frontais
2. pés de galinha
3. microagulhamento*
4. cefaleia
5. sulcos da glabela
6. fototerapia*
7. levantamento da sobrancelha...
 
TERÇO MÉDIO
8. olheiras
9. nasomodelação
10. dor orofacial/DTM
11. viscossuplementação da ATM
12. bichectomia
13. preenchimentos/volumização
14. zigomática
15. PRP/PRF*
16. skinbooster*...
TERÇO INFERIOR
17. rugas periorais/código de barras
18. bruxismo
19. MD-CODES*
20. sorriso gengival
21. fios*
22. preenchimento de papilas
23. de sulcos,
24. do labio
25. micropigmentação labial
26. volumização do mento...
 
REGIÃO SUBMENTONIANA
27. redução da papada com A.D.
28. efeito nefertite
29. mesobotox*
30. criolipólise
31. volumização da borda mandibular 
(*) procedimentos também realizados 
em outras áreas > inclusão didática
1.2 NOVA RESOLUÇÃO 176 DO CFO
----------------------------------------------
DE SETEMBRO / 2016 
 Abaixo transcrevemos a nova 
resolução do CFO que altera os an-
teriores, sobre uso da TB & PREE na 
Odontologia.
 Na sequência, realizamos uma 
análise sobre as mudanças.
‘‘06 de setembro de 2016
RESOLUÇÃO CFO-176/2016
 Revoga as Resoluções CFO-
112/2011, 145/2014 e 146/2014, refe-
rentes à utilização da toxina botulínica 
e preenchedores faciais, e aprova ou-
tra em substituição.
 O presidente do Conselho Fe-
deral de Odontologia, no uso de suas 
atribuições regimentais, considerando 
deliberação unânime, do plenário do 
CFO, na 2ª sessão, da CCLXXII reu-
nião ordinária, realizada em 1º de se-
tembro de 2016,
 Considerando que a Lei nº 
5.081, de 24/08/1966, reza em seu ar-
tigo 6°, que compete ao cirurgião-den-
tista:
 I - praticar todos os atos perti-
nentes à Odontologia, decorrentes de 
conhecimentos adquiridos em curso 
regular ou em cursos de pós-gradua-
ção;
 II - prescrever e aplicar especia-
lidades farmacêuticas de uso interno 
e externo, indicadas em Odontologia;
 Considerando que o Código de 
Ética Odontológica em seu artigo 2°, 
dispõe que a Odontologia é uma pro-
fissão que se exerce em benefício da 
saúde do ser humano e da coletivida-
de sem discriminação de qualquer for-
ma ou pretexto;
 Considerando que o Código de 
Ética Odontológica em seu artigo 5°, 
estabelece dentre os direitos funda-
mentais do cirurgião-dentista:
 I - diagnosticar, planejar e exe-
cutar tratamentos, com liberdade de 
convicção, nos limites de suas atribui-
ções, observados o estado atual da 
Ciência e sua dignidade profissional;
 Considerando que o Código de 
Ética Odontológica em seu artigo 9°, 
estatui como dever fundamental do ci-
rurgião-dentista:
 VI - manter atualizados os co-
nhecimentos profissionais técnicos, 
científicos e culturais necessários ao 
pleno desempenho do exercício pro-
fissional;
 Considerando que a Organiza-
ção Mundial de Saúde (OMS) define a 
saúde como “um estado de completo 
bem-estar físico, mental e social e não 
somente ausência de afecções e en-
fermidades”;
 Considerando que a principal 
referência sobre a área de atuação 
anatômica do cirurgião-dentista é su-
periormente ao osso hioide (Resolu-
ção CFO-100/2010);
 Considerando que o cirurgião-
dentista atua também na face (artigos 
41, 42, 53, 54, 59, 60, 62, 73, 74, 77, 
78, 81 e 82 da Consolidação das Nor-
mas para Procedimentos nos Conse-
lhos de Odontologia, aprovada pela 
Resolução CFO-63/2005) e em esté-
tica (artigos 43, 48, 52, 74, 81 e 83 da 
Consolidação das Normas para Pro-
cedimentos nos Conselhos de Odon-
tologia, aprovada pela Resolução 
CFO 63/2005);
 Considerando que a pele (epi-
derme e derme) é parte constituinte da 
face, que o cirurgião-dentista sempre 
atuou nesta área anatômica, como em 
procedimentos de drenagens de abs-
cessos, incisões, remoções de lesões 
e suturas extra-orais, citando exem-
plos mais comuns;
 Considerando que a especia-
lidade odontológica de Acupuntura 
(Resolução CFO-160/2015) atua na 
pele, tecidos subcutâneos e múscu-
los;
 Considerando que não existe le-
gislação que proíba o cirurgião-dentis-
ta de realizar procedimentos estéticos 
na face, salvo os procedimentos con-
tidos na Resolução CFO-100/2010;
 Considerando que tanto as apli-
cações de toxina botulínica como as 
de preenchedores faciais não são 
considerados procedimentos cirúrgi-
cos;
 Considerando que, por razões 
imunológicas, a toxina botulínica deve 
ser aplicada em toda face em uma 
única sessão e que, separar a face 
em aplicações permitidas e proibidas 
trará enormes dificuldades técnicas, 
além de transtornos ao paciente;
 Considerando que o cirurgião-
dentista atua na harmonizaçãoda 
face (artigo 73, da Consolidação das 
Normas para Procedimentos nos Con-
selhos de Odontologia, aprovada pela 
Resolução CFO-63/2005);
 Considerando o parecer exa-
rado pela Comissão Especial, desig-
nada para elaborar estudo sobre a 
modificação da atual resolução sobre 
toxina botulínica e preenchedores fa-
ciais na Odontologia, nomeada pela 
Portaria CFO-SEC-49/2016;
RESOLVE:
 Art. 1º. Autorizar a utilização da 
toxina botulínica e dos preenchedores 
faciais pelo cirurgião-dentista, para 
fins terapêuticos funcionais e/ou es-
téticos, desde que não extrapole sua 
área anatômica de atuação.
 § 1º. A área anatômica de atua-
ção clínico-cirúrgica do cirurgião-den-
tista é superiormente ao osso hioide, 
até o limite do ponto násio (ossos pró-
prios de nariz) e anteriormente ao tra-
gus, abrangendo estruturas anexas e 
afins.
 § 2º. Para os casos de procedi-
mentos não cirúrgicos, de finalidade 
estética de harmonização facial em 
sua amplitude, inclui-se também o ter-
ço superior da face.
 Art. 2º. Revogar as Resoluções 
CFO-112, de 02/09/2011, publica-
da no D.O.U., Seção 1, página 233, 
em 05/09/2011, alterada pela Reso-
lução CFO-145, de 27/03/2014, pu-
blicada no D.O.U., Seção 1, página 
174, em 14/04/2014 e CFO-146, de 
16/04/2014, publicada no D.O.U., Se-
ção I, página 116, em 06/05/2014.
 Art. 3º. Esta Resolução entrará 
em vigor na data de sua publicação na 
Imprensa Oficial.
Rio de Janeiro, 06 de setembro de 
2016.
EIMAR LOPES DE OLIVEIRA, CD
SECRETÁRIO-GERAL
JULIANO DO VALE, CD
PRESIDENTE’’
1.3 ANÁLISE DA 
RESOLUÇÃO 176/2016
 Na prática, quase nada se altera 
do texto / análise feita pelos autores 
do capítulo 1 do livro que você ga-
nhou, tendo como base a Lei 5081 de 
1966 que regulamenta a Odontologia.
 O maior significado está na re-
afirmação / difusão pública dos direi-
tos do CD na harmonização orofacial. 
E na geração de confiança perante o 
CD e entidades da Odontologia.
 E o mais importante, reafirma a 
opinião dos mesmos, de que o terço 
superior da face não é aréa de atu-
ação clínico-cirúrgico do CD, como 
muitos pregavam sem base na legis-
lação, agora confirmada:
 1º. A área anatômica de atuação 
clínico-cirúrgica do cirurgião-dentista 
é superiormente ao osso hioide, até o 
limite do ponto násio (ossos próprios 
de nariz) e anteriormente ao tragus, 
abrangendo estruturas anexas e afins.
 
§ 2º. Para os casos de procedimentos 
não cirúrgicos, de finalidade estética 
de harmonização facial em sua ampli-
tude, inclui-se também o terço supe-
rior da face.
 Quanto ao artigo 1º da resolu-
ção 176/2016, mantemos a diretriz de 
que a lei condiciona toda e qualquer 
ação terapêutica ou tratamento feito 
por CD, com necessidade da INDICA-
ÇÃO ODONTOLÓGICA:
 Lei 5081 / art. 6 / II - prescrever 
e aplicar especialidades farmacêuti-
cas de uso interno e externo, indica-
das em Odontologia;
 Assim, a liberalidade da nova 
resolução do CFO, para terço superior 
da face, deve ser baseada numa pri-
meira / prévia indicação odontológica 
e também como extensão da harmo-
nização facial em sua amplitude.
 Como opinam consultores jurídi-
cos da área, é fundamental basear-se 
primeiro na lei (sempre superior à re-
soluções, pareceres, normativas...).
 Portanto, não embarque em 
voo cego, mantenha a prudência... e, 
ressaltamos, sempre institua INDICA-
ÇÃO ODONTOLÓGICA nos seus pla-
nejamentos e prontuários.
 Em específico ao uso ESTÉ-
TICO da TB & PREE, os autores do 
capítulo 1 do livro, já destacavam que 
era matéria líquida e certa (veja pági-
na 16 do livro):
 ‘’Conclui-se, ante a esses claros 
fundamentos normativos, ser absolu-
tamente possível ao cirurgião-dentista 
a prática de atos exclusivamente esté-
ticos mediante utilização da toxina bo-
tulínica, desde que, por razões óbvias, 
os mesmos estejam circunscritos no 
âmbito da Odontologia, sob pena de 
configuração de infração ética, crimi-
nal e civil’’.
 E também merece destaque ou-
tra citação dos autores na pag. 17 do 
livro, quanto ao resguardo à época so-
bre o TERÇO SUPERIOR DA FACE. 
Hoje confirmado! E mais: mesmo 
após a nova resolução, leia a citação, 
pondere a decida:
 ‘‘Logo, de todo regular a atuação 
do cirurgião-dentista na região acima 
mencionada, desde que, evidente-
mente, vinculada ao sistema esto-
matognático, seja em procedimentos 
terapêuticos, seja em intervenções 
estéticas, sendo certo que quando 
estas são realizadas paralelamente 
àqueles, se fazem resultante um do 
outro e se complementam’’.
 Por último, uma questão / QUIZ: 
a harmonização orofacial envolvendo 
o uso da TB e PREE, por si só, pode 
ser considerada uma INDICAÇÃO 
ODONTOLÓGICA?
2. A classificação de GLOGAU 
4 graus/grupos, para avaliação/diagnóstico do en-
velhecimento da pele do rosto. 
A classificação de GLOGAU 
 A classificação quanto ao foto-
envelhecimento foi desenvolvida por 
Glogau e se constitui como um dos 
principais critérios para escolha do 
tipo tratamento de harmonização fa-
cial.
 A classificação de Glogau do fo-
toenvelhecimento define de maneira 
ampla as alterações que podem ser 
vistas em diferentes idades, com ex-
posição cumulativa à luz do sol. Divi-
de por idade provável e descreve as 
características principais.
 Sistema desenvolvido pelo Dr. 
Richard Glogau que tem por finalida-
de possibilitar a quantificação do nível 
de envelhecimento e permite uma pa-
dronização do tratamento mantendo 
uma comunicação efetiva entre os es-
pecialistas da área da beleza e saúde. 
 Richard Glogau desenvolveu 
uma classificação para o fotoenvelhe-
cimento que varia do tipo I ao tipo IV. 
A sua escala fornece os seguintes pa-
râmetros para avaliação: 
 Tipo I: mínimas rugas, fotoenve-
lhecimento inicial, alteração suave na 
pigmentação, ausência de queratoses 
ou lentigos senis; acomete pessoas 
dos 20 aos 30 anos que geralmente 
não necessitam de maquiagem; 
 Tipo II: a pele permanece lisa 
na ausência de movimentos, mas du-
rante a movimento (sorriso, franzir a 
testa etc) as rugas aparecem, presen-
ça de lentigos senis e telangectasias 
iniciais, mas não possui queratoses 
visíveis; acomete dos 30 aos 40 anos 
que necessitam de maquiagem leve; 
Tipo III: rugas visíveis mesmo na au-
sência de movimentação, presença 
de lentigos senis, telangectasias e 
queratoses solares; acomete pessoas 
acima dos 50 anos que necessitam de 
maquiagem constantemente; 
 Tipo IV: rugas generalizadas, 
diminuição da espessura da epider-
me, pele com coloração amarelo-aci-
zentado (pelo aumento da espessura 
da camada córnea), maior tendência 
a câncer de pele; acomete pessoas 
acima dos 60 anos que a maquiagem 
não deve ser utilizada porque resseca 
e fragmenta
EXTRA: Para faciltar o entendimen-
to, incluímos uma escala de fotos por 
grau/tipo de pele, tomando como pa-
drão a região dos olhos/”pés de gali-
nha”.
Tratamento da Papada
Redução de Gordura Submentoniana com Ácido Deoxicólico
INTRODUÇÃO
 A forma ideal da cara feminina 
juvenil foi descrito como um triângu-
lo de pernas para o ar, que se estrei-
ta em direção ao queixo. A forma e o 
contorno do queixo e pescoço jogam 
um importante papel em estética fa-
cial. Além disso, um queixo simétrico 
tem associado com autoconfiança e 
autoridade. Ao mesmo tempo, uma al-
teração submental pode fazer um in-
divíduo parecer preponderante e mais 
velho.
 
 Uma das causas da alteração 
é a acumulação de gordura na papa-
da, que muitas vezes apresenta como 
um queixo duplo. Embora o ganho de 
peso, a dieta e o estilo de vida pos-
sam contribuir para a acumulação, o 
envelhecimento e a genética desem-
penham um papel principal. Para al-
guns indivíduos, a gordura depositada 
na área submental é desproporcional 
com o seu perfil geral, e a dieta e o 
exercício não são suficientes para sua 
redução. 
 
 Segundo os dados de uma 
pesquisa conduzida pela Sociedade 
Americana de Dermatologia, 67% dos 
7315 entrevistados indicaram ser ex-
tremamente incomodados pela gor-
dura excessiva abaixo do seu queixo/
pescoço. Na combinação, estes dadosdestacam um aumento do interesse e 
da preocupação na área submental 
entre pacientes, bem como, dentro do 
campo de estética facial. 
 
 Agora surgiu o ACIDO DEOXI-
CÓLICO (DCA) - ATX-101 (deoxycho-
lic ácid), KYBELLA® é o primeiro dro-
ga injetável aprovada pelo FDA, para 
melhorar na aparência de moderada e 
severa da papada. 
 
 É um ácido secundário da bile 
produzido no intestino. O ingrediente 
ativo (DCA) no ATX-101 cria um com-
posto sintético idêntico em estrutura 
química. ATX-101 é a primeira formu-
lação de DCA sintético puro produzido 
de acordo com regulações e cuja se-
gurança e eficácia avaliaram-se posi-
tivas e controladas nas pesquisas clí-
nicas.
 
 A área submental é uma região 
do foco crescente entre pacientes e 
dentro do campo de estética facial. 
Contudo, as opções de tratamento 
limitaram-se com procedimentos in-
vasivos como rejuvenescimento cirúr-
gico e lipoaspiração. A aprovação re-
cente de ATX-101, primeira na classe 
droga injetável da redução de papada, 
ESTRUTURA QUÍMICA DO 
ÁCIDO DEOXICÓLICO
oferece uma alternativa de tratamento 
minimamente invasiva para pacien-
tes.
 
MECANISMO DE AÇÃO / 
PROTOCOLO
 
 Como mencionado, DCA endó-
geno é um ácido de bile secundário, 
que serve para emulsionar gordura 
(emulsionar gordura é simplesmente, 
transformá-la em gotículas facilitando 
a sua quebra). O que ajuda em o seu 
esgotamento e absorção dentro do 
sistema gastrintestinal. 
 
 O protocolo desenvolvido con-
ta com uma pequena grade de mar-
cação de 10 a 30 pontos, espaçados 
aproximadamente de um centímetro 
entre eles. Marca-se e segue-se com 
a aplicação com injeção do produto 
no plano profundo dentro da bolsa de 
gordura. As aplicações são repetidas 
a cada 3 ou 4 semanas, até atingir o 
ponto ideal de perda de volume dese-
jado.
 
 É um processo dolorido, após 
aplicação é comum o paciente sinta 
dor na área de gordura tratada, uma 
dor moderada que começa após a in-
jeção e dura de dois a sete dias. 
 
 O ácido deoxicólico é uma molé-
cula existente naturalmente em nosso 
organismo, derivado dos acidos bilia-
res e com capacidade de emulsificar 
a gordura no organismo. A apresenta-
ção lnjetável do ácido deoxicólico, é 
uma forma sintética deste ácido, cuja 
principal função quando injetada na 
gordura sub-mentoniana será a redu-
ção da gordura existente no local.
 
 Por seu mecanismo de agir di-
retamente na célula gordurosa, há di-
minuição da quantidade da gordura e 
pequena inflamação local.
 
 O processo de reparação da 
inflamação local produz diminuição da 
flacidez. A ação do ácido deoxicólico é 
local e não há reação sistêmica.
Indicações: Gordura submentoniana 
(papada, queixo duplo)
 
Protocolo:
- Anamnese e exame físico
- Fotos; frente e perfil (a cada sessão)
- Assepssia
- Marcação de pontos: delimitar a área 
a ser tratada e marcar pontos com 
intervalo de 0,7cm a 1,0cm entre os 
pontos.
- Aplicação: subcutânea (diretamente 
na gordura sub-mentoniana). Agulha 
30g x 1/2 0,30 x 13 mm) de 0.1 a 0.2 
ml por ponto.
 
 Freqüência: sessões de 15 a 30 
dias. 1 a 2 ampolas por sessão. Indi-
cado: 4 a 6 sessões.
 
 Observação: dose usual de 2 
ml por sessão. não ultrapassar o vo-
lume de 10 ml por sessão, não injetar 
próximo ao ramo mandibular do nervo 
facial, gânglios linfáticos, músculos e 
glândulas salivares (margem de segu-
rança 1,0 - 1,2cm)
 
 Reações normais após aplica-
ção:
- Sensibilidade na região da aplicação.
Tabela 3 - Toxinas botulínicas presentes no mercado segundo a composição.
KYBELLA
- Equimose (se ocorrer é discreto)
- Edema (se ocorrer é discreto)
 
Contra - indicações: gravidez, bócio 
tiroidiano, infecções no local
 
Apresentação: ácido deoxicólico 20 
Mg/ 2ml. Caixa com 4 ampolas de 2 
ml
OPÇÕES NO MERCADO 
BRASILEIRO
 
O laboratório BIOMETIL lançou no 
Brasil o ácido deoxicólico. Kit com 4 
ampôlas custa cerca de R$ 300.
 
BIOMETIL
VICTALAB
UMA NOVA FORMULAÇÃO MANIPULADA
Além da BIOMETIL e KYBELLA, a farmácia de ma-
nipulação VICTALAB (www.victalab.com.br), está co-
mercializando uma “mescla de papada”, onde agrega 
vasodilatador e anestésico ao ácido deoxicólico.
Confira a composição:
- ácido deoxicólico - 20mg
- lubfomedil - 10 mg
- lidocaína - 10mg 
ACÚMULO DE TECIDO ADIPOSO 
NA REGIÃO SUBMENTONIANA / 
SUPRA-HIÓDEA
Alterações na cinemática mastigatória
 
A área de atuação do dentista locali-
za-se da linha capilar ao osso Hióide, 
ma sua limitação. Para sua atuação, 
é fundamental, também estabelecer 
indicação odontológica.
 
Os 4 músculos supra-hóides têm a 
função de movimentar o osso-hióide e 
a mandíbula (retrusos e abaixadores), 
colaborando na mastigação. Como o 
osso Hióide não está articulado a ne-
nhum outro osso )somente a músculos 
e ligamentos), o acúmulo de gordura 
envolvente na região, pode estabele-
cer interferências nesta íntima relação 
do seu dinamismo funcional.
 
Principalmente no que se refere ao 
ESCALAS DE GORDURA SUBMENTONIANA
músculos supra-hióides, principais 
responsáveis pela cinemática mandi-
bular antagonista aos músculos ele-
vadores.
 
Limitações podem ocorrer por barrei-
ras nas interfaces das fibras muscu-
lares, na sua amplitude, contração... 
Também no posicionamento da hiói-
de, alterando sua fixação e, por con-
sequência, a dinâmica da oclusão e 
mastigação.
FONTES:
- Benjamin Ascher, Jere Fellmann & 
Gary Monheit (2016) ATX-101 (deo-
xycholic acid injection) for reduction of 
submental fat, Expert Review of Clinical 
Pharmacology, 9:9, 1131-1143, DOI: 
10.1080/17512433.2016.1215911
- Deoxycholic Acyd - Linha Odontoló-
gica
- PROF. AROLDO ALVES JR (RS)
- PROF. ANTONIO CELÓRIA (PR)
- PROF. HEWERLEN COELHO (RJ)
 
 
SEQUÊNCIA DE VÍDEOS APLICAÇÃO DE ÁCIDO DEOXICÓLICO
Para acessar os vídeos clique no link abaixo:
http://portalrgo.no.comunidades.net/tox-update-1-tratamento-da-papada 
(clique ou copie cole no seu navegador)
VÍDEO 1 - Prof. Antonio Celória
VÍDEO 2 e 3 - Prof. Aroldo Alves Jr. 
 BÔNUS EXTRA I > REDUÇÃO DA PADADA COM FIOS PDO
VÍDEO 4, 5 e 6 - Fios - Prof. Aroldo Alves Jr. - Parte 1
BÔNUS EXTRA II > CONFERÊNCIA “ANESTESIA SEM AGULHA E REDU-
ÇÃO DA PAPADA”
Vídeos 7, 8, 9 e 10 PROF. Hewerlen Coelho > Durante o 5º Contox em Maringá
Tratamento da Nefertiti
Aplicação de Toxina Botulínica para harmonização orofacial, 
na região do músculo Platisma com o intuito de definir 
os contornos mandibulares
INTRODUÇÃO
 Desde que foi aprovada para 
o uso cosmético, a toxina botulínica 
passou a ser empregada em várias 
regiões do rosto como uma forma de 
suavizar rugas ou linhas de expres-
são. O mesmo vale para a região do 
pescoço, principalmente a depressão 
localizada no platisma - músculo bila-
teral que vai da mandíbula até a claví-
cula.
 Para resolver temporariamente 
a flacidez nesta área existe uma téc-
nica chamada de Nerfertiti Lift - uma 
referência à rainha egípcia Nefertiti, 
considerada com traços perfeitos. Ela 
suaviza as pregas do pescoço e a re-
gião logo abaixo da mandíbula se ele-
va.
 Conhecida há mais de três mil 
anos por seus traços perfeitos, a rai-
nha egípcia Nefertiti hoje dá nome a 
uma técnica de harmonização esté-
tica-terapêutica, acessível aos pro-
fissionais da saúde habilitados e ca-
pacitados para aplicação de Toxina 
Botulínica.
 Um médico francês chamado 
Phillipe Levi criou a técnica Nefertiti
-Lifting com Toxina Botulínica. Vem se 
aperfeiçoando com o tempo e sendo 
adaptadas as condições estéticas-te-
rapêuticas de cada paciente.
 Ana Paula Meski, dermatologis-
ta do departamento de Cosmiatria da 
Sociedade Brasileira de Dermatolo-
gista (SBD), explica que a aplicação 
é apenas indicada quando a mulher 
tem pouca flacidez e gordura localiza-
da, geralmente o próprio profissional a 
que recomenda. “Utilizo em mulheres 
entre 40 e 50 anos, cuja região não 
está muito comprometida a ponto de 
recorrer à cirurgia plástica”, comenta.
 É um tratamento realizado com 
a aplicação de Toxina Botulínica para 
harmonização orofacial, na região do 
músculo Platisma com o intuito de de-
finir os contornosmandibulares, para 
tratamento coadjuvante da Quelite 
Angular e assimetrias faciais que en-
volvem o terço inferior da face. Visto 
que a ação do músculo Platisma é tra-
cionar e deprimir o lábio inferior e a 
região da comissura.
 O tratamento do terço inferior 
RAINHA NEFERTITI
RAINHA NEFERTITI
da face que envolve os músculos: de-
pressor do ângulo da boca, Platisma, 
depressor do lábio inferior, mentonia-
no, a estrutura chamada de bandas 
platismais, irá melhorar os contornos 
mandibulares, prevenir o aparecimen-
tos de rugas de marionete e da de-
pressão do ângulo da boca que pode-
rá causar a Quelite Angular.
 Ainda a depressão do terço infe-
rior da face acentua o sulco mentola-
bial e confere ao paciente um aspecto 
de tristeza. 
 O tratamento denominado Ne-
fertiti é discreto e aplicações contínu-
as deverão prevenir a depressão do 
terço inferior da face de uma maneira 
discreta e natural.
 Nefertiti é indicado preferencial-
mente para pessoas entre 30 e 50 
anos, que não apresentam pescoço 
com excesso de pele ou uma papada 
excessiva.
 O procedimento é contraindica-
do para gestantes, mulheres em perí-
odo de amamentação, pacientes com 
doenças neuromusculares e alergia à 
substância utilizada.
Técnica de aplicação
 O tratamento se faz por meio de 
aplicações de Toxina Botulínica em 
pontos específicos nos músculos do 
terço inferior da face.
 Deve-se dar atenção especial 
para aplicações no músculo Platisma 
visto que é um músculo muito fino e 
deverá ser feito aplicações em forma 
de pápulas (superficialmente), para 
evitar que a Toxina se difunda para 
outros músculos que não o Platisma.
Dosagens
As unidades preconizadas são para 
diluição de 100U de Toxina por 2ml de 
solução diluente.
- Triangulo Nefertiti: 5U em cada pon-
to do triângulo.
- Pontos ao longo do corpo da Man-
díbula: 1U em cada ponto (8 pontos 
lado direito e 8 pontos lado esquerdo). 
- Depressor da Comissura da boca: 
1U (1 ponto lado direito e 1 ponto lado 
esquerdo).
- Depressor Lábio inferior: 1U (1 ponto 
GRUPOS MUSCULARES DA NEFERTIT
lado direito e 1 ponto lado esquerdo).
- Mentual: 5U (um ponto lado direito e 
um ponto lado esquerdo).
 Eventualmente se estiverem 
presentes deverá ser aplicado nas 
Bandas Platismais ou cordões Platis-
mais com a dose de 1U distribuídas 
ao longo dos cordões do pescoço.
 Os efeitos são discretos e deve-
rão começar aparecer entre 3 e 4 dias 
tendo seu efeito máximo em 15 dias.
 Após aplicação poderá aparecer 
pequenas manchas roxas ou averme-
lhadas no local de aplicação que de-
verão ter a resolução natural em 24 
até 48 horas.
 Após aplicação o paciente deve-
rá tomar alguns cuidados como:
- Não deitar por 4 horas
- Não massagear o local
PONTOS APLICAÇÃO DA NEFERTITI
- Evitar exercícios físicos por 24 horas 
FONTES:
- Prof. Aristeo Cione (SP)
- VILA MULHER (UOL)
- Prof. Wilson Mendes (SP) - youtube
SEQUÊNCIA DE VÍDEOS APLICAÇÃO NEFERTITI LIFT
Para acessar os vídeos clique no link abaixo:
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VÍDEO 1 - Prof. Wilson Mendes > Marcação dos Pontos
VÍDEO 2 - Seredipity of Beverly Hills > Aplicação
UM ALERTA IMPORTANTE
Como reduzir os INSUCESSOS nos efeitos da Toxina Botulínica
ALERTA 1 - Checklist Doses e Efeitos
ALERTA 2 - Técnica de Diluição
ALERTA 3 - O Cálculo da Diluição
ALERTA 4 - Tempo de Armazenamento
ALERTA 5 - Padronização das Doses 
INTRODUÇÃO
 
 Neste momento histórico da 
Harmonização Facial na Odontologia, 
não podemos dar margem a qualquer 
deficiência técnico-científica.
 A revista TOX-UPDATE e a 
RGO/CONTOX, realizaram umm reu-
nião de pauta e concluiram que dilui-
ção e dosagens são os principais pro-
blemas nso cursos e consultórios.
 Decidimos, em conjunto, pela 
responsabilidade que temos no setor, 
iniciar uma campanha de alerta.
 Dividimos 5 segmentos, tendo 
como ponto de partida o checklist de-
senvolvido pelo prof. Aristeo Cione de 
São Paulo.
 Confira a sequência de conteú-
do dos alertas a seguir, e ajude a di-
vulgar e promover. 
ALERTA 1 - Checklist Doses e Efeitos
ALERTA > INSUCESSOS (DOSES/EFEITOS)
-------------------------------------------------------------
CHECKLIST BÁSICO SOBRE APLICAÇÕES DA TB
Checklist básico para conferir seus prontuários / procedimentos, para preve-
nir insucessos (doses / efeitos) e ver se tudo está de acordo com o protocolo 
(de acordo com o Prof. Aristeo Cione):
CONFIRA COM ATENÇÃO: 
- logística de entrega da TB
- armazenamento do produto (confira o tempo de uso de cada marca após 
diluição)
- anamnese fiel e correta (pergunte ao paciente qual toxina usou, por quanto 
tempo, avalie efeito vacina e verifique a veracidade da estória do paciente)
- diluição > refaça seus cálculos usando uma tabela de referência (*)
- subdose > verifique sempre se entrou o liquido (toxina) na seringa
- hábitos do paciente
- correta profundidade muscular para cada músculo
- alteração do padrão muscular durante ação toxina
- cuidados pós aplicação paciente.
Revise todos estes pontos em conjunto com sua documentação(face-
grama).
ALERTA 2 - Técnica de Diluição
DILUIÇÃO
 
 A técnica de diluição é extrema-
mente importante para obtenção do 
resultado e eficácia esperada (Tabela 
5). O diluente recomendado é solução 
salina em concentração 0,9%, sem 
conservantes. Usando uma seringa 
para reconstituição, puxe uma quan-
tidade adequada de diluente. É recomendada para isto uma agulha de 1,5 
polegada.
 
 Introduza a agulha no frasco de toxina formando um ângulo de 45° e 
injete a solução salina lentamente, a fim de evitar a formação de espuma no 
complexo, o que poderia resultar na desnaturação da toxina. Gire o frasco de 
delicadamente, para homogeneização. Para evitar a contaminação, reconecte 
uma seringa à agulha que está no frasco e transfira a solução. Não deixe for-
mar bolhas! 
 Desconecte a seringa do frasco e coloque uma agulha apropriada para a 
aplicação. Pode-se utilizar uma agulha de calibre 25,27 ou 30 para músculos 
superficiais e uma mais longa, de calibre 22 para músculos mais profundos. A 
concentração da toxina pode variar dependendo dos objetivos do profissional. 
Para procedimentos em cabeça e pescoço, por exemplo o Botox é diluído em 
1 ou 2 mls usualmente resultando em uma concentração de 10U/0,01mL e 
5U/0,01mL, respectivamente.
ALERTA 3 - O Cálculo da Diluição
ALERTA >> CÁLCULO DA DILUIÇÃO DA TB
--------------------------------------------------------------------
UMA TABELA PARA AJUDAR
Em todas as áreas da saúde, diluição é um grande problema. “Todos erram, 
cedo ou tarde...”, afirmou uma renomada farmacêutica hospitalar.
Por isso, é fundamental desenvolver mecanismos de segurança e re-
controles.
Uma simples tabela ajuda, como a publicada no livro Toxina Botulínica e 
Preenchedores na Odontologia e que reproduzimos abaixo (no capítulo de 
S.Teixeira e T.Barros).
Depois, é importante injetar as unidades equivalentes ao volume diluído. Um 
outro ALERTA. Definir parâmetros/doses é urgente.
Padronização é a palavra-chave. Tratamentos com tempos reduzidos 
comprometem!
ALERTA 4 - Tempo de Armazenamento
ALERTA >> TEMPO DE ARMAZENAGEM DA TOXINA
----------------------------------------------------------------
APÓS DILUIÇÃO/RECONSTITUIÇÃO
Está havendo informações contraditórias nos grupos, redes, cursos...
Reproduzimos abaixo tabela publicada por Stephanie Teixeira & Tarley Bar-
ros, no livro Toxina Botulínica e Preenchedores na Odontologia.
Após ser reconstituída, a toxina deve ser utilizada no menor intervalo 
de tempo possível, por conta de seu curto período de vida, de acordo 
com cada fabricante
ALERTA 5 - Padronização das Doses 
ALERTA >> PADRONIZAÇÃO DAS DOSES 
--------------------------------------------------------------
GRUPO DE PROFESSORES DEVE DEFINIR 
Abaixo reproduzimos uma tabela de doses máxima-mínima elaborada pelo 
Prof. Alexander Salvoni da APCD de S.Paulo, específica para toxina botulíni-
ca (publicada no 1º livro sobreTB e PREE na Odontologia).
Músculo / Região DoseMínima de 
BOTOX®
DoseMáxima de 
BOTOX®
Nº de 
Pontos
Temporal 10U 25U 2 
Masseter 25U 75U 2 -3
Pterigóide Lateral 5U 15U 1
Elev. do Lábio Superior 2U 5U 1-2
Mentoniano 5U 25U 1-2
Depress do Âng.da Boca 2U 6U 1
Orbicular do Lábio 2U 7U 2-4
Zigomático 2U 12,5U 1- 3
Frontal 10U 15U 2
Prócero 2,5U 5U 1
Corrugador 5U 15U 1 a 2
Quadro 1 - Dosagem 
de Toxina Botulínica 
tipo A por hemi-face.
A dose certa é uma das etapas do checklist elaborado pelo Prof. Aris-
teo Cione, para o CD alcançar os melhores resultados, dependendo da 
armazenagem, diluição, planejamento...

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