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EDITORA ANO 1 - número 1 - JAN / FEV - 2017 PAPADA UMA NOVA TÉCNICA EM CADA EDIÇÃO RAINHA NEFERTITI EX TR A NE FE RT ITI EDITORA 1ª EDIÇÃO 2017 Copyright © Editora RGO Ricardo Cauduro Jr. Editoria de Texto e Produção de capa Eliazar Chaves Revisão de Emendas Luís Hoffmann Editoração e Composição Eletrônica Ricardo Cauduro Neto Diretor Científico Conselho Consultivo: Antonio Celória (PR) Aroldo Alves Jr. (RS) Caroline Seibel (RS) Joel Alves Jr. (RJ) Juliana Varão (RJ) Luciane Negrão (RJ) Hewerlen Coelho (RJ) Sidmarcio Ziroldo (PR) Silvia Gil Sossai (PR) Vivianni Gil Fregadolli (PR) Victor Hugo Baggio (PR) RGO Editora Informação e Didática Ltda Estrada da Ponta Grossa, 5245 CEP: 91780-580 Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3248-1195 E-mail: rgo@rgo.com.br EDITORA CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO 1 - ANÁLISE SOBRE A HARMONIZAÇÃO FACIAL - 1.1 Os 30 Procedimentos na Odontologia 1.2 Resolução 176/2106 do CFO que Normatiza a Harmoni- zação Facial na Odontologia 1.3 Parecer sobre a Resolução 2 - A CLASSIFICAÇÃO DE GLOGAU 4 graus/grupos, para avaliação/diagnóstico do envelheci- mento da pele do rosto. 3 - NOVAS TÉCNICAS* - Redução de Gordura Submentoniana com Ácido Deoxicólico 4 - EFEITO NEFERTITI* - Uma Opção complementar para Harmonizar a Região Sub- mentoniana ÍNDICE 5 - ALERTA TOX-UPDATE - Campanha para Previnir Resultados Abaixo do Esperado nas Aplicações de Toxina Botulínica (Checklist + Diluição + Armazenagem + Doses Recomendadas) 6 - EXTRAS (confira o email na sua caixa: “[Extras] Tox Update]”) 1. Série “Artigos que Deram Origem a Harmonização Facial na Odontologia” > Vamos disponibilizar para o assinante os primeiros artigos internacionais que serviram de base para os primeiros cursos >> 5 artigos por edição (em inglês) 2. Instruções pós tratamento para entregar ao paciente (Toxina Botulínica e Preenchedores) *Estes conteúdos estão exibidos neste PDF em texto e fo- tos, para acessar os vídeos, use o [LINK] abaixo de cada parte que contém vídeos. 1. Os 30 Procedimentos na Odontologia e o Pare- cer sobre a Resolução 176/2106 do CFO que Nor- matiza a Harmonização Facial na Odontologia 1.1 OS 30 PROCEDIMENTOS DA ODONTOLOGIA Confira os principais procedimentos e a legislação sobre Harmonização Fa- cial (HOF). A base inicial para quem tem in- teresse em realizar preenchimentos e aplicar Toxina Botulínica. As 30 técnicas de harmonização fa- cial que podem ser feitas pelo den- tista: Informamos que a nova resolu- ção 167/2016 do CFO, estabeleceu a área de atuação do dentista nas har- monizações faciais. Agora o dentista está respalda- do para realizar diversas técnicas de rejuvenescimento da face. Procedi- mentos que geram um incremento fi- nanceiro significativo no consultório, visto que são serviços de demanda positiva. Um alento para o mercado tão competitivo e estagnado da Odon- tologia. ATENÇÃO! Não se esqueçam, todas as atuações do CD e seus procedi- mentos, devem sempre ter como base e justificativas o uso odonto- lógico. Vale ressaltar também, que é obriga- ção legal e ética realizar cursos de atualização/comprovação de capaci- tação, para cada nova técnica que for realizar, quando não incluída no currí- culo da graduação, como é o caso em questão. Quanto ao que pode ser realizado na prática clínica, dividimos e exemplifi- camos de acordo com a as regiões da face (cerca de 30 os principais proce- dimentos/técnicas/aplicações): TERÇO SUPERIOR 1. rugas frontais 2. pés de galinha 3. microagulhamento* 4. cefaleia 5. sulcos da glabela 6. fototerapia* 7. levantamento da sobrancelha... TERÇO MÉDIO 8. olheiras 9. nasomodelação 10. dor orofacial/DTM 11. viscossuplementação da ATM 12. bichectomia 13. preenchimentos/volumização 14. zigomática 15. PRP/PRF* 16. skinbooster*... TERÇO INFERIOR 17. rugas periorais/código de barras 18. bruxismo 19. MD-CODES* 20. sorriso gengival 21. fios* 22. preenchimento de papilas 23. de sulcos, 24. do labio 25. micropigmentação labial 26. volumização do mento... REGIÃO SUBMENTONIANA 27. redução da papada com A.D. 28. efeito nefertite 29. mesobotox* 30. criolipólise 31. volumização da borda mandibular (*) procedimentos também realizados em outras áreas > inclusão didática 1.2 NOVA RESOLUÇÃO 176 DO CFO ---------------------------------------------- DE SETEMBRO / 2016 Abaixo transcrevemos a nova resolução do CFO que altera os an- teriores, sobre uso da TB & PREE na Odontologia. Na sequência, realizamos uma análise sobre as mudanças. ‘‘06 de setembro de 2016 RESOLUÇÃO CFO-176/2016 Revoga as Resoluções CFO- 112/2011, 145/2014 e 146/2014, refe- rentes à utilização da toxina botulínica e preenchedores faciais, e aprova ou- tra em substituição. O presidente do Conselho Fe- deral de Odontologia, no uso de suas atribuições regimentais, considerando deliberação unânime, do plenário do CFO, na 2ª sessão, da CCLXXII reu- nião ordinária, realizada em 1º de se- tembro de 2016, Considerando que a Lei nº 5.081, de 24/08/1966, reza em seu ar- tigo 6°, que compete ao cirurgião-den- tista: I - praticar todos os atos perti- nentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-gradua- ção; II - prescrever e aplicar especia- lidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia; Considerando que o Código de Ética Odontológica em seu artigo 2°, dispõe que a Odontologia é uma pro- fissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano e da coletivida- de sem discriminação de qualquer for- ma ou pretexto; Considerando que o Código de Ética Odontológica em seu artigo 5°, estabelece dentre os direitos funda- mentais do cirurgião-dentista: I - diagnosticar, planejar e exe- cutar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribui- ções, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional; Considerando que o Código de Ética Odontológica em seu artigo 9°, estatui como dever fundamental do ci- rurgião-dentista: VI - manter atualizados os co- nhecimentos profissionais técnicos, científicos e culturais necessários ao pleno desempenho do exercício pro- fissional; Considerando que a Organiza- ção Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e en- fermidades”; Considerando que a principal referência sobre a área de atuação anatômica do cirurgião-dentista é su- periormente ao osso hioide (Resolu- ção CFO-100/2010); Considerando que o cirurgião- dentista atua também na face (artigos 41, 42, 53, 54, 59, 60, 62, 73, 74, 77, 78, 81 e 82 da Consolidação das Nor- mas para Procedimentos nos Conse- lhos de Odontologia, aprovada pela Resolução CFO-63/2005) e em esté- tica (artigos 43, 48, 52, 74, 81 e 83 da Consolidação das Normas para Pro- cedimentos nos Conselhos de Odon- tologia, aprovada pela Resolução CFO 63/2005); Considerando que a pele (epi- derme e derme) é parte constituinte da face, que o cirurgião-dentista sempre atuou nesta área anatômica, como em procedimentos de drenagens de abs- cessos, incisões, remoções de lesões e suturas extra-orais, citando exem- plos mais comuns; Considerando que a especia- lidade odontológica de Acupuntura (Resolução CFO-160/2015) atua na pele, tecidos subcutâneos e múscu- los; Considerando que não existe le- gislação que proíba o cirurgião-dentis- ta de realizar procedimentos estéticos na face, salvo os procedimentos con- tidos na Resolução CFO-100/2010; Considerando que tanto as apli- cações de toxina botulínica como as de preenchedores faciais não são considerados procedimentos cirúrgi- cos; Considerando que, por razões imunológicas, a toxina botulínica deve ser aplicada em toda face em uma única sessão e que, separar a face em aplicações permitidas e proibidas trará enormes dificuldades técnicas, além de transtornos ao paciente; Considerando que o cirurgião- dentista atua na harmonizaçãoda face (artigo 73, da Consolidação das Normas para Procedimentos nos Con- selhos de Odontologia, aprovada pela Resolução CFO-63/2005); Considerando o parecer exa- rado pela Comissão Especial, desig- nada para elaborar estudo sobre a modificação da atual resolução sobre toxina botulínica e preenchedores fa- ciais na Odontologia, nomeada pela Portaria CFO-SEC-49/2016; RESOLVE: Art. 1º. Autorizar a utilização da toxina botulínica e dos preenchedores faciais pelo cirurgião-dentista, para fins terapêuticos funcionais e/ou es- téticos, desde que não extrapole sua área anatômica de atuação. § 1º. A área anatômica de atua- ção clínico-cirúrgica do cirurgião-den- tista é superiormente ao osso hioide, até o limite do ponto násio (ossos pró- prios de nariz) e anteriormente ao tra- gus, abrangendo estruturas anexas e afins. § 2º. Para os casos de procedi- mentos não cirúrgicos, de finalidade estética de harmonização facial em sua amplitude, inclui-se também o ter- ço superior da face. Art. 2º. Revogar as Resoluções CFO-112, de 02/09/2011, publica- da no D.O.U., Seção 1, página 233, em 05/09/2011, alterada pela Reso- lução CFO-145, de 27/03/2014, pu- blicada no D.O.U., Seção 1, página 174, em 14/04/2014 e CFO-146, de 16/04/2014, publicada no D.O.U., Se- ção I, página 116, em 06/05/2014. Art. 3º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial. Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2016. EIMAR LOPES DE OLIVEIRA, CD SECRETÁRIO-GERAL JULIANO DO VALE, CD PRESIDENTE’’ 1.3 ANÁLISE DA RESOLUÇÃO 176/2016 Na prática, quase nada se altera do texto / análise feita pelos autores do capítulo 1 do livro que você ga- nhou, tendo como base a Lei 5081 de 1966 que regulamenta a Odontologia. O maior significado está na re- afirmação / difusão pública dos direi- tos do CD na harmonização orofacial. E na geração de confiança perante o CD e entidades da Odontologia. E o mais importante, reafirma a opinião dos mesmos, de que o terço superior da face não é aréa de atu- ação clínico-cirúrgico do CD, como muitos pregavam sem base na legis- lação, agora confirmada: 1º. A área anatômica de atuação clínico-cirúrgica do cirurgião-dentista é superiormente ao osso hioide, até o limite do ponto násio (ossos próprios de nariz) e anteriormente ao tragus, abrangendo estruturas anexas e afins. § 2º. Para os casos de procedimentos não cirúrgicos, de finalidade estética de harmonização facial em sua ampli- tude, inclui-se também o terço supe- rior da face. Quanto ao artigo 1º da resolu- ção 176/2016, mantemos a diretriz de que a lei condiciona toda e qualquer ação terapêutica ou tratamento feito por CD, com necessidade da INDICA- ÇÃO ODONTOLÓGICA: Lei 5081 / art. 6 / II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuti- cas de uso interno e externo, indica- das em Odontologia; Assim, a liberalidade da nova resolução do CFO, para terço superior da face, deve ser baseada numa pri- meira / prévia indicação odontológica e também como extensão da harmo- nização facial em sua amplitude. Como opinam consultores jurídi- cos da área, é fundamental basear-se primeiro na lei (sempre superior à re- soluções, pareceres, normativas...). Portanto, não embarque em voo cego, mantenha a prudência... e, ressaltamos, sempre institua INDICA- ÇÃO ODONTOLÓGICA nos seus pla- nejamentos e prontuários. Em específico ao uso ESTÉ- TICO da TB & PREE, os autores do capítulo 1 do livro, já destacavam que era matéria líquida e certa (veja pági- na 16 do livro): ‘’Conclui-se, ante a esses claros fundamentos normativos, ser absolu- tamente possível ao cirurgião-dentista a prática de atos exclusivamente esté- ticos mediante utilização da toxina bo- tulínica, desde que, por razões óbvias, os mesmos estejam circunscritos no âmbito da Odontologia, sob pena de configuração de infração ética, crimi- nal e civil’’. E também merece destaque ou- tra citação dos autores na pag. 17 do livro, quanto ao resguardo à época so- bre o TERÇO SUPERIOR DA FACE. Hoje confirmado! E mais: mesmo após a nova resolução, leia a citação, pondere a decida: ‘‘Logo, de todo regular a atuação do cirurgião-dentista na região acima mencionada, desde que, evidente- mente, vinculada ao sistema esto- matognático, seja em procedimentos terapêuticos, seja em intervenções estéticas, sendo certo que quando estas são realizadas paralelamente àqueles, se fazem resultante um do outro e se complementam’’. Por último, uma questão / QUIZ: a harmonização orofacial envolvendo o uso da TB e PREE, por si só, pode ser considerada uma INDICAÇÃO ODONTOLÓGICA? 2. A classificação de GLOGAU 4 graus/grupos, para avaliação/diagnóstico do en- velhecimento da pele do rosto. A classificação de GLOGAU A classificação quanto ao foto- envelhecimento foi desenvolvida por Glogau e se constitui como um dos principais critérios para escolha do tipo tratamento de harmonização fa- cial. A classificação de Glogau do fo- toenvelhecimento define de maneira ampla as alterações que podem ser vistas em diferentes idades, com ex- posição cumulativa à luz do sol. Divi- de por idade provável e descreve as características principais. Sistema desenvolvido pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalida- de possibilitar a quantificação do nível de envelhecimento e permite uma pa- dronização do tratamento mantendo uma comunicação efetiva entre os es- pecialistas da área da beleza e saúde. Richard Glogau desenvolveu uma classificação para o fotoenvelhe- cimento que varia do tipo I ao tipo IV. A sua escala fornece os seguintes pa- râmetros para avaliação: Tipo I: mínimas rugas, fotoenve- lhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de queratoses ou lentigos senis; acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de maquiagem; Tipo II: a pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas du- rante a movimento (sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presen- ça de lentigos senis e telangectasias iniciais, mas não possui queratoses visíveis; acomete dos 30 aos 40 anos que necessitam de maquiagem leve; Tipo III: rugas visíveis mesmo na au- sência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e queratoses solares; acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de maquiagem constantemente; Tipo IV: rugas generalizadas, diminuição da espessura da epider- me, pele com coloração amarelo-aci- zentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e fragmenta EXTRA: Para faciltar o entendimen- to, incluímos uma escala de fotos por grau/tipo de pele, tomando como pa- drão a região dos olhos/”pés de gali- nha”. Tratamento da Papada Redução de Gordura Submentoniana com Ácido Deoxicólico INTRODUÇÃO A forma ideal da cara feminina juvenil foi descrito como um triângu- lo de pernas para o ar, que se estrei- ta em direção ao queixo. A forma e o contorno do queixo e pescoço jogam um importante papel em estética fa- cial. Além disso, um queixo simétrico tem associado com autoconfiança e autoridade. Ao mesmo tempo, uma al- teração submental pode fazer um in- divíduo parecer preponderante e mais velho. Uma das causas da alteração é a acumulação de gordura na papa- da, que muitas vezes apresenta como um queixo duplo. Embora o ganho de peso, a dieta e o estilo de vida pos- sam contribuir para a acumulação, o envelhecimento e a genética desem- penham um papel principal. Para al- guns indivíduos, a gordura depositada na área submental é desproporcional com o seu perfil geral, e a dieta e o exercício não são suficientes para sua redução. Segundo os dados de uma pesquisa conduzida pela Sociedade Americana de Dermatologia, 67% dos 7315 entrevistados indicaram ser ex- tremamente incomodados pela gor- dura excessiva abaixo do seu queixo/ pescoço. Na combinação, estes dadosdestacam um aumento do interesse e da preocupação na área submental entre pacientes, bem como, dentro do campo de estética facial. Agora surgiu o ACIDO DEOXI- CÓLICO (DCA) - ATX-101 (deoxycho- lic ácid), KYBELLA® é o primeiro dro- ga injetável aprovada pelo FDA, para melhorar na aparência de moderada e severa da papada. É um ácido secundário da bile produzido no intestino. O ingrediente ativo (DCA) no ATX-101 cria um com- posto sintético idêntico em estrutura química. ATX-101 é a primeira formu- lação de DCA sintético puro produzido de acordo com regulações e cuja se- gurança e eficácia avaliaram-se posi- tivas e controladas nas pesquisas clí- nicas. A área submental é uma região do foco crescente entre pacientes e dentro do campo de estética facial. Contudo, as opções de tratamento limitaram-se com procedimentos in- vasivos como rejuvenescimento cirúr- gico e lipoaspiração. A aprovação re- cente de ATX-101, primeira na classe droga injetável da redução de papada, ESTRUTURA QUÍMICA DO ÁCIDO DEOXICÓLICO oferece uma alternativa de tratamento minimamente invasiva para pacien- tes. MECANISMO DE AÇÃO / PROTOCOLO Como mencionado, DCA endó- geno é um ácido de bile secundário, que serve para emulsionar gordura (emulsionar gordura é simplesmente, transformá-la em gotículas facilitando a sua quebra). O que ajuda em o seu esgotamento e absorção dentro do sistema gastrintestinal. O protocolo desenvolvido con- ta com uma pequena grade de mar- cação de 10 a 30 pontos, espaçados aproximadamente de um centímetro entre eles. Marca-se e segue-se com a aplicação com injeção do produto no plano profundo dentro da bolsa de gordura. As aplicações são repetidas a cada 3 ou 4 semanas, até atingir o ponto ideal de perda de volume dese- jado. É um processo dolorido, após aplicação é comum o paciente sinta dor na área de gordura tratada, uma dor moderada que começa após a in- jeção e dura de dois a sete dias. O ácido deoxicólico é uma molé- cula existente naturalmente em nosso organismo, derivado dos acidos bilia- res e com capacidade de emulsificar a gordura no organismo. A apresenta- ção lnjetável do ácido deoxicólico, é uma forma sintética deste ácido, cuja principal função quando injetada na gordura sub-mentoniana será a redu- ção da gordura existente no local. Por seu mecanismo de agir di- retamente na célula gordurosa, há di- minuição da quantidade da gordura e pequena inflamação local. O processo de reparação da inflamação local produz diminuição da flacidez. A ação do ácido deoxicólico é local e não há reação sistêmica. Indicações: Gordura submentoniana (papada, queixo duplo) Protocolo: - Anamnese e exame físico - Fotos; frente e perfil (a cada sessão) - Assepssia - Marcação de pontos: delimitar a área a ser tratada e marcar pontos com intervalo de 0,7cm a 1,0cm entre os pontos. - Aplicação: subcutânea (diretamente na gordura sub-mentoniana). Agulha 30g x 1/2 0,30 x 13 mm) de 0.1 a 0.2 ml por ponto. Freqüência: sessões de 15 a 30 dias. 1 a 2 ampolas por sessão. Indi- cado: 4 a 6 sessões. Observação: dose usual de 2 ml por sessão. não ultrapassar o vo- lume de 10 ml por sessão, não injetar próximo ao ramo mandibular do nervo facial, gânglios linfáticos, músculos e glândulas salivares (margem de segu- rança 1,0 - 1,2cm) Reações normais após aplica- ção: - Sensibilidade na região da aplicação. Tabela 3 - Toxinas botulínicas presentes no mercado segundo a composição. KYBELLA - Equimose (se ocorrer é discreto) - Edema (se ocorrer é discreto) Contra - indicações: gravidez, bócio tiroidiano, infecções no local Apresentação: ácido deoxicólico 20 Mg/ 2ml. Caixa com 4 ampolas de 2 ml OPÇÕES NO MERCADO BRASILEIRO O laboratório BIOMETIL lançou no Brasil o ácido deoxicólico. Kit com 4 ampôlas custa cerca de R$ 300. BIOMETIL VICTALAB UMA NOVA FORMULAÇÃO MANIPULADA Além da BIOMETIL e KYBELLA, a farmácia de ma- nipulação VICTALAB (www.victalab.com.br), está co- mercializando uma “mescla de papada”, onde agrega vasodilatador e anestésico ao ácido deoxicólico. Confira a composição: - ácido deoxicólico - 20mg - lubfomedil - 10 mg - lidocaína - 10mg ACÚMULO DE TECIDO ADIPOSO NA REGIÃO SUBMENTONIANA / SUPRA-HIÓDEA Alterações na cinemática mastigatória A área de atuação do dentista locali- za-se da linha capilar ao osso Hióide, ma sua limitação. Para sua atuação, é fundamental, também estabelecer indicação odontológica. Os 4 músculos supra-hóides têm a função de movimentar o osso-hióide e a mandíbula (retrusos e abaixadores), colaborando na mastigação. Como o osso Hióide não está articulado a ne- nhum outro osso )somente a músculos e ligamentos), o acúmulo de gordura envolvente na região, pode estabele- cer interferências nesta íntima relação do seu dinamismo funcional. Principalmente no que se refere ao ESCALAS DE GORDURA SUBMENTONIANA músculos supra-hióides, principais responsáveis pela cinemática mandi- bular antagonista aos músculos ele- vadores. Limitações podem ocorrer por barrei- ras nas interfaces das fibras muscu- lares, na sua amplitude, contração... Também no posicionamento da hiói- de, alterando sua fixação e, por con- sequência, a dinâmica da oclusão e mastigação. FONTES: - Benjamin Ascher, Jere Fellmann & Gary Monheit (2016) ATX-101 (deo- xycholic acid injection) for reduction of submental fat, Expert Review of Clinical Pharmacology, 9:9, 1131-1143, DOI: 10.1080/17512433.2016.1215911 - Deoxycholic Acyd - Linha Odontoló- gica - PROF. AROLDO ALVES JR (RS) - PROF. ANTONIO CELÓRIA (PR) - PROF. HEWERLEN COELHO (RJ) SEQUÊNCIA DE VÍDEOS APLICAÇÃO DE ÁCIDO DEOXICÓLICO Para acessar os vídeos clique no link abaixo: http://portalrgo.no.comunidades.net/tox-update-1-tratamento-da-papada (clique ou copie cole no seu navegador) VÍDEO 1 - Prof. Antonio Celória VÍDEO 2 e 3 - Prof. Aroldo Alves Jr. BÔNUS EXTRA I > REDUÇÃO DA PADADA COM FIOS PDO VÍDEO 4, 5 e 6 - Fios - Prof. Aroldo Alves Jr. - Parte 1 BÔNUS EXTRA II > CONFERÊNCIA “ANESTESIA SEM AGULHA E REDU- ÇÃO DA PAPADA” Vídeos 7, 8, 9 e 10 PROF. Hewerlen Coelho > Durante o 5º Contox em Maringá Tratamento da Nefertiti Aplicação de Toxina Botulínica para harmonização orofacial, na região do músculo Platisma com o intuito de definir os contornos mandibulares INTRODUÇÃO Desde que foi aprovada para o uso cosmético, a toxina botulínica passou a ser empregada em várias regiões do rosto como uma forma de suavizar rugas ou linhas de expres- são. O mesmo vale para a região do pescoço, principalmente a depressão localizada no platisma - músculo bila- teral que vai da mandíbula até a claví- cula. Para resolver temporariamente a flacidez nesta área existe uma téc- nica chamada de Nerfertiti Lift - uma referência à rainha egípcia Nefertiti, considerada com traços perfeitos. Ela suaviza as pregas do pescoço e a re- gião logo abaixo da mandíbula se ele- va. Conhecida há mais de três mil anos por seus traços perfeitos, a rai- nha egípcia Nefertiti hoje dá nome a uma técnica de harmonização esté- tica-terapêutica, acessível aos pro- fissionais da saúde habilitados e ca- pacitados para aplicação de Toxina Botulínica. Um médico francês chamado Phillipe Levi criou a técnica Nefertiti -Lifting com Toxina Botulínica. Vem se aperfeiçoando com o tempo e sendo adaptadas as condições estéticas-te- rapêuticas de cada paciente. Ana Paula Meski, dermatologis- ta do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatolo- gista (SBD), explica que a aplicação é apenas indicada quando a mulher tem pouca flacidez e gordura localiza- da, geralmente o próprio profissional a que recomenda. “Utilizo em mulheres entre 40 e 50 anos, cuja região não está muito comprometida a ponto de recorrer à cirurgia plástica”, comenta. É um tratamento realizado com a aplicação de Toxina Botulínica para harmonização orofacial, na região do músculo Platisma com o intuito de de- finir os contornosmandibulares, para tratamento coadjuvante da Quelite Angular e assimetrias faciais que en- volvem o terço inferior da face. Visto que a ação do músculo Platisma é tra- cionar e deprimir o lábio inferior e a região da comissura. O tratamento do terço inferior RAINHA NEFERTITI RAINHA NEFERTITI da face que envolve os músculos: de- pressor do ângulo da boca, Platisma, depressor do lábio inferior, mentonia- no, a estrutura chamada de bandas platismais, irá melhorar os contornos mandibulares, prevenir o aparecimen- tos de rugas de marionete e da de- pressão do ângulo da boca que pode- rá causar a Quelite Angular. Ainda a depressão do terço infe- rior da face acentua o sulco mentola- bial e confere ao paciente um aspecto de tristeza. O tratamento denominado Ne- fertiti é discreto e aplicações contínu- as deverão prevenir a depressão do terço inferior da face de uma maneira discreta e natural. Nefertiti é indicado preferencial- mente para pessoas entre 30 e 50 anos, que não apresentam pescoço com excesso de pele ou uma papada excessiva. O procedimento é contraindica- do para gestantes, mulheres em perí- odo de amamentação, pacientes com doenças neuromusculares e alergia à substância utilizada. Técnica de aplicação O tratamento se faz por meio de aplicações de Toxina Botulínica em pontos específicos nos músculos do terço inferior da face. Deve-se dar atenção especial para aplicações no músculo Platisma visto que é um músculo muito fino e deverá ser feito aplicações em forma de pápulas (superficialmente), para evitar que a Toxina se difunda para outros músculos que não o Platisma. Dosagens As unidades preconizadas são para diluição de 100U de Toxina por 2ml de solução diluente. - Triangulo Nefertiti: 5U em cada pon- to do triângulo. - Pontos ao longo do corpo da Man- díbula: 1U em cada ponto (8 pontos lado direito e 8 pontos lado esquerdo). - Depressor da Comissura da boca: 1U (1 ponto lado direito e 1 ponto lado esquerdo). - Depressor Lábio inferior: 1U (1 ponto GRUPOS MUSCULARES DA NEFERTIT lado direito e 1 ponto lado esquerdo). - Mentual: 5U (um ponto lado direito e um ponto lado esquerdo). Eventualmente se estiverem presentes deverá ser aplicado nas Bandas Platismais ou cordões Platis- mais com a dose de 1U distribuídas ao longo dos cordões do pescoço. Os efeitos são discretos e deve- rão começar aparecer entre 3 e 4 dias tendo seu efeito máximo em 15 dias. Após aplicação poderá aparecer pequenas manchas roxas ou averme- lhadas no local de aplicação que de- verão ter a resolução natural em 24 até 48 horas. Após aplicação o paciente deve- rá tomar alguns cuidados como: - Não deitar por 4 horas - Não massagear o local PONTOS APLICAÇÃO DA NEFERTITI - Evitar exercícios físicos por 24 horas FONTES: - Prof. Aristeo Cione (SP) - VILA MULHER (UOL) - Prof. Wilson Mendes (SP) - youtube SEQUÊNCIA DE VÍDEOS APLICAÇÃO NEFERTITI LIFT Para acessar os vídeos clique no link abaixo: http://portalrgo.no.comunidades.net/tox-update-1-tratamento-da-nefertiti (clique ou copie cole no seu navegador) VÍDEO 1 - Prof. Wilson Mendes > Marcação dos Pontos VÍDEO 2 - Seredipity of Beverly Hills > Aplicação UM ALERTA IMPORTANTE Como reduzir os INSUCESSOS nos efeitos da Toxina Botulínica ALERTA 1 - Checklist Doses e Efeitos ALERTA 2 - Técnica de Diluição ALERTA 3 - O Cálculo da Diluição ALERTA 4 - Tempo de Armazenamento ALERTA 5 - Padronização das Doses INTRODUÇÃO Neste momento histórico da Harmonização Facial na Odontologia, não podemos dar margem a qualquer deficiência técnico-científica. A revista TOX-UPDATE e a RGO/CONTOX, realizaram umm reu- nião de pauta e concluiram que dilui- ção e dosagens são os principais pro- blemas nso cursos e consultórios. Decidimos, em conjunto, pela responsabilidade que temos no setor, iniciar uma campanha de alerta. Dividimos 5 segmentos, tendo como ponto de partida o checklist de- senvolvido pelo prof. Aristeo Cione de São Paulo. Confira a sequência de conteú- do dos alertas a seguir, e ajude a di- vulgar e promover. ALERTA 1 - Checklist Doses e Efeitos ALERTA > INSUCESSOS (DOSES/EFEITOS) ------------------------------------------------------------- CHECKLIST BÁSICO SOBRE APLICAÇÕES DA TB Checklist básico para conferir seus prontuários / procedimentos, para preve- nir insucessos (doses / efeitos) e ver se tudo está de acordo com o protocolo (de acordo com o Prof. Aristeo Cione): CONFIRA COM ATENÇÃO: - logística de entrega da TB - armazenamento do produto (confira o tempo de uso de cada marca após diluição) - anamnese fiel e correta (pergunte ao paciente qual toxina usou, por quanto tempo, avalie efeito vacina e verifique a veracidade da estória do paciente) - diluição > refaça seus cálculos usando uma tabela de referência (*) - subdose > verifique sempre se entrou o liquido (toxina) na seringa - hábitos do paciente - correta profundidade muscular para cada músculo - alteração do padrão muscular durante ação toxina - cuidados pós aplicação paciente. Revise todos estes pontos em conjunto com sua documentação(face- grama). ALERTA 2 - Técnica de Diluição DILUIÇÃO A técnica de diluição é extrema- mente importante para obtenção do resultado e eficácia esperada (Tabela 5). O diluente recomendado é solução salina em concentração 0,9%, sem conservantes. Usando uma seringa para reconstituição, puxe uma quan- tidade adequada de diluente. É recomendada para isto uma agulha de 1,5 polegada. Introduza a agulha no frasco de toxina formando um ângulo de 45° e injete a solução salina lentamente, a fim de evitar a formação de espuma no complexo, o que poderia resultar na desnaturação da toxina. Gire o frasco de delicadamente, para homogeneização. Para evitar a contaminação, reconecte uma seringa à agulha que está no frasco e transfira a solução. Não deixe for- mar bolhas! Desconecte a seringa do frasco e coloque uma agulha apropriada para a aplicação. Pode-se utilizar uma agulha de calibre 25,27 ou 30 para músculos superficiais e uma mais longa, de calibre 22 para músculos mais profundos. A concentração da toxina pode variar dependendo dos objetivos do profissional. Para procedimentos em cabeça e pescoço, por exemplo o Botox é diluído em 1 ou 2 mls usualmente resultando em uma concentração de 10U/0,01mL e 5U/0,01mL, respectivamente. ALERTA 3 - O Cálculo da Diluição ALERTA >> CÁLCULO DA DILUIÇÃO DA TB -------------------------------------------------------------------- UMA TABELA PARA AJUDAR Em todas as áreas da saúde, diluição é um grande problema. “Todos erram, cedo ou tarde...”, afirmou uma renomada farmacêutica hospitalar. Por isso, é fundamental desenvolver mecanismos de segurança e re- controles. Uma simples tabela ajuda, como a publicada no livro Toxina Botulínica e Preenchedores na Odontologia e que reproduzimos abaixo (no capítulo de S.Teixeira e T.Barros). Depois, é importante injetar as unidades equivalentes ao volume diluído. Um outro ALERTA. Definir parâmetros/doses é urgente. Padronização é a palavra-chave. Tratamentos com tempos reduzidos comprometem! ALERTA 4 - Tempo de Armazenamento ALERTA >> TEMPO DE ARMAZENAGEM DA TOXINA ---------------------------------------------------------------- APÓS DILUIÇÃO/RECONSTITUIÇÃO Está havendo informações contraditórias nos grupos, redes, cursos... Reproduzimos abaixo tabela publicada por Stephanie Teixeira & Tarley Bar- ros, no livro Toxina Botulínica e Preenchedores na Odontologia. Após ser reconstituída, a toxina deve ser utilizada no menor intervalo de tempo possível, por conta de seu curto período de vida, de acordo com cada fabricante ALERTA 5 - Padronização das Doses ALERTA >> PADRONIZAÇÃO DAS DOSES -------------------------------------------------------------- GRUPO DE PROFESSORES DEVE DEFINIR Abaixo reproduzimos uma tabela de doses máxima-mínima elaborada pelo Prof. Alexander Salvoni da APCD de S.Paulo, específica para toxina botulíni- ca (publicada no 1º livro sobreTB e PREE na Odontologia). Músculo / Região DoseMínima de BOTOX® DoseMáxima de BOTOX® Nº de Pontos Temporal 10U 25U 2 Masseter 25U 75U 2 -3 Pterigóide Lateral 5U 15U 1 Elev. do Lábio Superior 2U 5U 1-2 Mentoniano 5U 25U 1-2 Depress do Âng.da Boca 2U 6U 1 Orbicular do Lábio 2U 7U 2-4 Zigomático 2U 12,5U 1- 3 Frontal 10U 15U 2 Prócero 2,5U 5U 1 Corrugador 5U 15U 1 a 2 Quadro 1 - Dosagem de Toxina Botulínica tipo A por hemi-face. A dose certa é uma das etapas do checklist elaborado pelo Prof. Aris- teo Cione, para o CD alcançar os melhores resultados, dependendo da armazenagem, diluição, planejamento...
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