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Estagio Obrigatorio Educação Infantil

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unopar/ANHANGUERA
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
PEDAGOGIA - LICENCIATURA - 4º SEMESTRE
KAUANY DA SILVA alves
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
UNAÍ-MG
2022
kauany da silva alves
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I do Curso de Pedagogia.
UNAÍ-MG
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	6
2	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	7
3	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	9
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	11
5	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	13
6	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	14
7	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	16
8	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	18
9	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	20
10	RELATO DA OBSERVAÇÃO	22
11	PLANOS DE AULA	24
12	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR	34
13	RELATO DA REGÊNCIA	36
14	VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	39
15	CONSIDERAÇÕES FINAIS	40
REFERÊNCIAS	41
INTRODUÇÃO
Neste Portfólio, apresenta-se o plano de trabalho, referente ao Estágio Curricular Obrigatório l: realizado em uma escola pública de Educação Infantil de 0 a 5 anos. O presente relatório pretende apresentar o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola escolhida e sua importância em consonância com o que propõe a BNCC no cotidiano escolar.
Apresenta também uma análise que foi feita dos materiais didáticos disponíveis na escola, dos instrumentos avaliativos utilizados pelo professor em sala de aula e da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina.
Bem como, explana alguns esclarecimentos que se fazem necessários, de modo preliminar, sobre a temática de formação do discente no curso de licenciatura em pedagogia, na qual se faz muito importante ao educando, pois a Educação Infantil é o ponto de partida da vida escolar de uma criança. 
Desde o papel do professor no ensino infantil até a sua chegada nas séries iniciais do ensino fundamental; rotinas do professor em relação aos alunos, equipe pedagógica e administrativa, e entender a abordagem dos temas transversais e contemporâneos da BNCC, as metodologias ativas; como aplicá-las em sala de aula, ainda aprender desenvolver planos de aula alinhados a Base Nacional Comum Curricular. 
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A Educação Infantil como etapa inicial da educação básica é de extrema importância para o desenvolvimento das habilidades que possibilitarão a compreensão e interiorização do mundo humano pela criança, neste sentido é essencial trabalhar atividades operacionais, pois é a partir da interação com o meio, determinado por um ato intencional e dirigido do professor que a criança aprende (Vygotsky, 1998). 
Assim, o desenvolvimento da criança não é determinado por leis naturais universais, mas está intimamente ligado às condições objetivas de organização social, o que aponta para a impossibilidade de estabelecer sucessivos estágios de desenvolvimento psicológico em uma ordem fixa e universal, válida para todas as idades todo o mundo e todas as crianças em qualquer ambiente e a qualquer momento.
Portanto, o desenvolvimento infantil não é determinado por leis naturais universais, mas encontra-se intimamente ligado às condições objetivas da organização social, o que aponta para a impossibilidade de se estabelecer estágios do desenvolvimento psicológico que se sucedam em uma ordem fixa e universal, válida para toda e qualquer criança em todo e qualquer contexto e a qualquer tempo.
Ao se tratar de escola, estamos em um âmbito mais aprofundado, pois para além de transmitir o conhecimento acumulado, este processo deve se dar de forma organizada de modo que, todas as ações realizadas pela escola e seus profissionais devem ser pensadas, refletidas, discutidas e planejadas, pois todas as ações devem ter intencionalidade e finalidade. Na Educação Infantil este processo não pode ser diferente, pois o período dos 0 aos 5 anos que fará mais diferença no futuro, sendo a base para o desenvolvimento posterior. Deste modo, destacamos a importância da escola como local para além dos cuidados na Educação Infantil, porque é nele que a criança deve se envolver, interagir e agir com o meio, com o outro e com si mesma para apreender o mundo que a cerca e ir além apreendendo para além da imagem, mas também os significados por trás delas.
Na medida em que se conclui que as funções psíquicas superiores têm gênese fundamentalmente cultural e não biológica, torna-se evidente que o ensino não deve basear-se na expectativa da maturação espontânea dessas funções (nem tomar tal maturação como condição prévia para as aprendizagens), mas, ao contrário, é responsável por promover seu desenvolvimento.
O ensino e a aprendizagem são, portanto, compreendidos como “fonte de desenvolvimento”. Isso não significa que cada etapa da aprendizagem corresponda a uma etapa no desenvolvimento, ou seja, não há correspondência direta, linear e imediata entre o ensino e o desenvolvimento de determinada função: “no momento da assimilação de alguma operação aritmética, de algum conceito científico, o desenvolvimento dessa operação e desse conceito não termina, mas apenas começa” (Vigotski, 2001a, p.324). Contudo, os processos de desenvolvimento não poderiam produzir-se “por si mesmos sem a aprendizagem”.
A atuação do professor faz-se importante nesse contexto pela determinação no processo de aprendizado, sendo o professor que estimula novos ciclos de aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o nascimento da criança, sendo os atos intelectuais decorrentes de práticas sociais, assim, o indivíduo se faz humano apropriando-se da humanidade produzida historicamente.
Uma importante constatação de nossa pesquisa é que a imitação é apontada como um aspecto fundamental nos processos de ensino, aprendizagem e desenvolvimento. Trata-se, para Vigotski (1995), de uma das vias fundamentais de desenvolvimento cultural, pela qual a criança avança nas suas potencialidades intelectuais: “a imitação, se concebida em sentido mais amplo, é a forma principal em que se realiza a influência da aprendizagem sobre o desenvolvimento”.
Fica evidente que as funções psicológicas devem ser “cultivadas” na criança pelo educador e que isso não significa submeter a criança a um treinamento mecânico. Ao contrário, se o trabalho educativo se resumir a esse treinamento mecânico, o desenvolvimento dessas funções não se efetivará plenamente, em suas máximas possibilidades. 
Na Educação Infantil, é preciso ensinar na e pela brincadeira. É preciso, para isso, romper com a artificial dicotomia entre “atividades dirigidas” (supostamente para ensinar) e “atividades livres” (supostamente para brincar), ainda tão presente nas escolas de Educação Infantil.
RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O que é o PPP e qual importância desse documento para o ambiente escolar? O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que norteia as bases de ação da instituição, ele assumirá as diretrizes da instituição como compromisso da gestão escolar participativa. Nele estão registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Sendo que, as reflexões que são constantes, devem nortear o Projeto Político Pedagógico da instituição e acompanhar a realidade na qual os alunados encontram-se inseridos e, a partir delas, estabelecer as diretrizes de trabalho, revendo, adaptando e atualizando a proposta educativa praticada na instituição.
O CEMEITE fundamenta-se nomaterialismo histórico e dialético, possui objetivos e fins, trabalha com o cuidar e o educar, incluindo os hábitos de higiene como troca de fraldas, banho, higiene bucal, alimentação, sono, repouso e proteção. A creche trabalha com a pedagogia de projetos, permitindo que os alunos analisem problemas, situações e acontecimentos, utilizando os conhecimentos presentes nas disciplinas. A prática de projetos segundo o PPP do CEMEITE surge para romper com as práticas tradicionais e tornar o ensino mais interessante.
O CEMEITE atende crianças de 0 meses a 6 anos em período integral, matutino e vespertino.
A concepção filosófica é baseada nas ideias de alguns autores, no projeto político pedagógico da escola foram citados alguns nomes como: Paulo Freire, Piaget, Vigotsky, Emília Ferreira, Ana Teberosky e Telma Weiz. O construtivismo defende que o aluno pode participar ativamente do processo de aprendizagem através da experimentação, o erro não é visto com algo negativo, mas é visto como algo que faz parte da aprendizagem durante o processo, o aluno é visto como um indivíduo ativo que atribui sentido a tudo o que ele realiza sendo ativo durante todo o processo. 
O Calendário Escolar é elaborado pela Escola, em acordo com os parâmetros definidos em normas específicas, publicada anualmente pela Secretaria de Estado de Educação – SEE, discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente divulgado, cabendo à Inspeção Escolar supervisionar o cumprimento das atividades nele previstas.
-	Serão garantidos, no Calendário Escolar, os mínimos de 200 (duzentos) dias letivos e carga horária de 800 horas no ensino de Educação Infantil.
-	Recesso escolar no mês de julho de aproximadamente 15 dias e férias em julho.
- Planejamento realizado no início do ano letivo.
- Reuniões pedagógicas e reuniões com os pais ou responsáveis realizadas ao final de cada bimestre.
- Os eventos comemorativos são realizados de acordo com as principais datas festivas, como: Dia dos Pais, Dia das Mães, Festa Junina, Formatura dos alunos do 2º Período, Festa do Natal e culminância dos projetos realizados no decorrer do ano letivo.
- Considera-se dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolvem atividades de ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do local onde sejam realizadas.
- Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico e administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.
3
RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
A escola possui uma boa variedade de materiais didáticos disponíveis aos professores para embasar o conteúdo a ser ensinado, em alguns ambientes, como a biblioteca com uma boa quantidade de livros, a sala de vídeos com TV, retroprojetor e computador, a brinquedoteca, um pula-pula grande, um parquinho ao ar livre e um parquinho de areia. Entre os recursos disponíveis estão jogos de dominó de números, do alfabeto, quebra-cabeça, jogos de quantidade, jogos da memória, jogos de bloco, material dourado, brinquedos pedagógicos de coordenação motora, livros, revistas, cartazes.
Os materiais são a grande maioria obtidos com recursos da escola, mas há também os providos de doações e outros construídos pelos professores. Os materiais são bastante utilizados nas aulas e servem de base e apoio aos professores, seu uso é em sala de aula e em salas específicas também.
Na escolha do recurso o professor leva em conta o conteúdo, o grau de desenvolvimento, o interesse as necessidades dos alunos, a adequação as habilidades que ele quer desenvolver (cognitivas, afetivas ou psicomotoras).
Há alguns materiais para alunos com necessidades educativas especiais (mais especificamente jogos). Existem salas específicas para guardar os materiais e espaços próprios para o desenvolvimento das atividades.
Não há uma equipe multidisciplinar constituída, que seja responsável pela organização e uso dos recursos, todos são orientados a manterem a organização deles.
O material didático é uma constante na vida do aluno, estando presente em toda a sua trajetória escolar. Consequentemente, ele também tem grande influência no seu desenvolvimento, o que reforça a importância de selecioná-lo muito bem.
Além disso, o material didático continua a auxiliar o desenvolvimento do estudante de acordo com a sua idade — em cada etapa da educação básica. Na educação infantil, por exemplo, ele traz atividades lúdicas para desenvolver habilidades manuais, o que ajuda muito na coordenação motora da criança.
Desse modo, é a junção dos conhecimentos dos professores e da direção escolar em relação ao contexto da escola — a proposta curricular, a metodologia de ensino, o projeto político pedagógico e, ainda, o perfil dos seus alunos — que vai definir qual é o material didático mais adequado para esse cenário.
Da mesma forma, uma escolha criteriosa contribui bastante para que a prática de ensino-aprendizagem atinja os objetivos da instituição escolar. Professores e alunos ficarão satisfeitos e responderão a isso com resultados concretos, como o melhor aproveitamento possível das aulas e uma maior qualidade na educação.
Portanto, conclui-se que, embora faça parte da rotina escolar, a escolha do material didático é um tema que merece cada vez mais atenção. Essa é uma decisão que deve ser tomada somente após uma análise de todos os fatores, para que, assim, docentes, alunos, e a escola como um todo, possam ser beneficiados pela sua utilização. Afinal de contas, esse material é uma ferramenta essencial para o dia a dia em sala de aula. É ele quem auxilia o professor em seu trabalho de transmitir os conhecimentos de cada disciplina, servindo, inclusive, de guia para o preparo das aulas.
RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE 
A professora FABIA CARDOSO NERI concluiu sua graduação em pedagogia no ano de 2013. Ela estudou pós graduação em Gestão Integrada, atualmente leciona no Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza com as turma matutino e vespertino do Maternal 2. 
Segundo ela o ensino é gradativo, no decorrer do ano, os conteúdos são lançados de acordo com o desenvolvimento dos alunos. 
Em suas aulas é feita a acolhida dos alunos logo após sua chegada, em seguida uma oração e depois a chamada para registro de quantidade dos alunos. Depois desse momento canta-se músicas com as crianças. 
O desenvolvimento da aula é feito de várias formas, através de vídeos sobre os conteúdos, rodas de conversa, brincadeiras, contação de histórias, atividades xerocopiadas, e músicas.
Todos os temas culturais são trabalhados de acordo com o planejamento anual da escola ela costuma trabalhar esses temas em datas específicas do calendário escolar. 
Relatou que sim todos os materiais pedagógicos são disponibilizados pela escola. E.V.A, livros, gibis, cartolinas, folhas diversas, tintas, pincéis, computadores, impressoras, plastificadora, Datashow etc.
Os temas transversais contemporâneos são trabalhados através de jogos, conversas, brincadeiras, e projetos pedagógicos com as crianças.
RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
De acordo com o MEC, os Temas Contemporâneos Transversais têm como objetivo “explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).” 
Diferentemente das disciplinas obrigatórias, os conteúdos das disciplinas horizontais não são divididos em ciclos e podem ser trabalhados em qualquer etapa do trabalho docente. A ideia central do MEC é abordá-las de forma coordenada e interdisciplinar, visando dar aos alunos uma compreensão clara da importância dessas disciplinas no contexto da sociedade contemporânea. 
O tema transversal daescola visa mostrar que as disciplinas não são isoladas e estão relacionadas à organização social e ao que se aprende na escola. A intersecção das preocupações socioculturais e educativas contemporâneas analisa e constrói oportunidades para formar e desenvolver competências transversais na educação escolar.
Por outras palavras, estas competências, e os conhecimentos em que se baseiam, devem constituir a base de competências transversais que podem ser aplicadas independentemente da idade e da atividade. 
Isso requer explicações pedagógicas de métodos para desenvolver competências transversais. Além disso, há a necessidade de melhorar a preparação dos professores e as qualificações especiais para projetar um ambiente educacional que garanta a conquista de competências transversais como resultados educacionais. Isso, por sua vez, coloca algumas novas demandas em todo o sistema de educação escolar. 
Qual a importância de se trabalhar com os Temas Contemporâneos Transversais na escola? Os TCTs, têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curricular desde forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento, Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia. 
E que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
Com alunos da Educação Infantil, fase em que iniciam o seu aprendizado, é possível trabalhar tais temas por meio de contação de histórias e brincadeiras lúdicas, para trabalhar a diversidade cultural e valorização do multiculturalismo, por exemplo, uma atividade interessante é pedir aos alunos que perguntem aos seus avós, tios, vizinhos mais velhos sobre suas histórias de infância. Num cenário que inclui a valorização e conservação dos recursos naturais pode-se usar jogos didáticos para a simulação de situações-problema, e com isso promover ações coletivas entre as crianças e estimular a conscientização dos seus próprios atos para a questão ambiental.
RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? Em consonância com o que propõe a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, a proposta educativa tem sido norteada pelo que define as aprendizagens essenciais que os alunos têm direito de adquirir, observando a revisão do Currículo Escolar. 
 As competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de exercer plenamente todas elas, não bastam práticas em sala de aula. Elas demandam a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola. 
As aprendizagens essenciais da Base Nacional Comum Curricular -BNCC estão expressas em dez competências gerais. A quais são: -1. conhecimento -2. Pensamento científico crítico criativo -3. Repertório Cultural -4. comunicação -5. cultura digital -6. trabalho e projeto de vida -7. Argumentação -8. Autoconhecimento -9. Empatia e cooperação -10. Responsabilidade, e, Cidadania. As quais foram definidas a partir dos direitos éticos, estéticos e políticos assegurados pelas diretrizes curriculares Nacionais e de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores; Estes acompanham o desenvolvimento dos alunos desde a educação infantil até o ensino Médio.
No entanto se desdobram ao longo de cada etapa da Educação para adequarem-se as particularidades de cada fase do desenvolvimento dos estudantes. As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento, como: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso. E construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula. Neste sentido, o material didático utilizado no Colégio está em constante atualização para atender o que prescreve a BNCC.
As principais mudanças que acontecem ao implementar a BNCC aparecem nas seguintes políticas educacionais: elaboração dos currículos locais, formação inicial e continuada dos professores, material didático, avaliação e apoio pedagógico aos alunos. 
E o que muda de fato na educação?
Bastante coisa não é! Ela potencializa políticas educacionais importantes que, juntas, ajudam a reduzir desigualdades e garantem os direitos de aprendizagem. Vale lembrar que a BNCC é muito mais completa do que as diretrizes adotadas hoje. Por isso, diversas frentes precisam ser repensadas e adaptadas conforme as orientações do documento. A implementação da BNCC na escola é uma realidade desde 2020 e tem sido referência na implementação de ações pautadas nas brincadeiras e nas interações, concepção que vincula o cuidar e o educar, entendendo o cuidado indissociável do processo educativo, Organização escolar de acordo com as normas da BNCC e o Currículo Referência de Minas Gerais com as seguintes ações:
Planejamento anual e plano de aula semanal construídos seguindo orientações da Legislação vigente e de acordo com as necessidades de desenvolvimento dos alunos.
Através de estudos periódicos e acompanhamento da equipe pedagógica nos planos de aula, assistência direta as professoras e acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, monitorando todo o processo educativo. Não existe uma frequência definida, no reunimos sempre que há necessidade.
RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
A avaliação na Educação Infantil deve estar pautada na avaliação diagnóstica e mediadora em que o professor observa a todo o momento o aluno e media na construção do seu conhecimento, transmitindo conteúdos significativos para o seu aprendizado. E é dentro desta perspectiva de avaliação que identificaremos e conceituaremos os instrumentos da avaliação na educação infantil.
Numa perspectiva de cuidado e educação, a avaliação da educação infantil é contemplada, como instrumento de auxílio no processo de ensino aprendizagem, focado no fortalecimento da autoestima da criança e em sua valorização social e histórica, respeitando sua cultura e a integrando à sua comunidade. A avaliaçãoneste contexto é utilizada como um conjunto de ações que auxiliará o professor no ajuste de suas práticas pedagógicas às necessidades das crianças. O Art. 31 da LDB afirma que “Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”, e demonstra assim que a avaliação na educação infantil é apenas para acompanhar o desenvolvimento do aluno e que não serve para classificar e promover.
Na educação infantil, a avaliação não deve ter objetivo de julgar ou promover a criança, mas de oferecer melhores condições de aprendizagem. Portanto, o processo avaliativo deve ser compreendido como um momento reflexivo do professor, os instrumentos utilizados servirão de apoio para essa reflexão, a qual contribuirá de forma positiva para a aprendizagem da criança.
Neste sentido, a avaliação assume um papel importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita que o professor identifique o estágio de compreensão e assimilação do saber e as dificuldades encontradas pelo aluno. Assim, deve-se avaliar para diagnosticar as dificuldades e interferir, modificando o ensino de forma que sejam garantidas as aprendizagens fundamentais. 
 Na escola a avaliação consiste em observar a prática docente e o desenvolvimento infantil, utilizando a avaliação diagnóstica e a avaliação formativa, sendo a diagnóstica realizada no início do ano letivo para verificar os conhecimentos prévios dos alunos e a formativa realizada bimestralmente, através da observação direta da professora e utilizando atividades criativas como jogos, brincadeiras e atividades xerografadas. A escola tem como propósito a avaliação diagnóstica utilizada como orientação da aprendizagem pensada para identificar as necessidades de aprendizagem por parte dos alunos oferecendo à escola indicadores para fundamentar e direcionar as estratégias de planejamentos e possíveis intervenções de aprendizagem. Na avaliação formativa, prioriza a aprendizagem na medida em que os alunos aprendem, com o objetivo de compreender todo o processo de ensino e aprendizagem e identificar o nível de desenvolvimento em que os estudantes se encontram. 
 A avaliação formativa refere-se a uma avaliação processual, que percorre todo o processo de ensino e aprendizagem, que ao oportunizar a reflexão da prática educativa. A avaliação ocorre sem objetivo de classificação ou promoção assegurado na proposta curricular, nos planejamentos, e em todas as ações pedagógicas o respeito aos direitos de aprendizagem. Avaliação final da escola é organizada orientada de seguinte forma:
Planejamento – é necessário enxergar a avaliação como meio para novas aprendizagens.
Observação - A partir da observação e reflexão da própria prática, o professor deve pensar, avaliar suas ações e dar continuidade ou propor mudanças ao planejamento escolar.
Registro - Observar, ouvir e registrar cuidadosamente o desenvolvimento integral dos alunos pelas atividades propostas, brincadeiras e interações das crianças no seu cotidiano.
Reflexão - Como apontamos, é importante utilizar vários instrumentos de registros, como diários de bordo, cadernos de anotações, planejamento, fotos, vídeos, entre outros recursos que o professor tenha necessidade de utilizar para dar visibilidade às aprendizagens dos alunos.
Comunicação - O professor deve propor a criação coletiva da documentação pedagógica, permitindo que tanto a criança quanto as famílias reconheçam os processos de desenvolvimento e aprendizagens na Educação Infantil. 
A escola realiza reuniões bimestrais com os pais para interação e reflexão dos resultados das avaliações.
RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
A Gestão adotada na escola é democrática. A sistemática de tomada de decisões é a partir do levantamento dos dados que vão ser estudados e analisados pela equipe técnica e professores. Há lideranças efetivas por parte da diretoria na participação das discussões com a equipe técnica. As responsabilidades são divididas cabendo cada uma determinada tarefa a exercer. Sendo acompanhado o desenvolvimento pela equipe técnica onde procura estimular o desenvolvimento dos trabalhos com um clima positivo entre os elementos. 
A equipe técnica é composta por profissionais das áreas da psicologia, pedagogia e psicopedagogia, que possuem uma visão de educação bastante ampla para perceber que os indivíduos precisam ser trabalhados em sua afetividade, em sua cognição e na transformação das suas habilidades em potenciais. Para que sejam pessoas realizadas pessoal e profissionalmente, com possibilidades de se transformarem em profissionais com destaque no mercado de trabalho, competentes e felizes. 
Acreditando nisso, esses profissionais coordenam um planejamento individual e grupal, para que os objetivos propostos possam ser alcançados com êxito. Esses profissionais são: A Secretária Municipal de Educação (SEMED) compete, Conselho Deliberativo, Secretaria Escolar Compete, Secretário, Coordenador (a) Pedagógico (a), Professor Articulado, Professor Regente Corpo Discente, os alunos, Apoio Administrativo, Conselho Deliberativo Escolar, Diretora e Especialista. 
Partindo do pressuposto que a escola é o espaço de formação integral do aluno, entendemos que ela exerce ser críticas ou reflexivas frente aos problemas que venham surgir no contexto social mais amplo. 
Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto. A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível. 
Todo processo avaliativo é supervisionado pela equipe pedagógica, antes de ser aplicado passa pela observação da supervisora, aliás, todos os planejamentos dos professores da instituição passam antes pelo crivo da equipe pedagógica. 
Sabemos que a educação escolar tem sido o meio pelo qual a maioria dos alunos adquire conhecimentos formais e políticos, entendemos que o Projeto Político Pedagógico poderá viabilizar caminhos para solucionar problemas na escola. 
Neste sentido, o fundamento da escola visa preencher a lacuna entre o “pensar e o agir”, formando cidadãos que saibam ouvir, dialogar ativamente e, acima de tudo, que tomem decisões e realizem julgamentos, os quais estejam preparados para colocarem em prática. Trabalhar as habilidades individuais respeitando a diversidade, relacionando conteúdo ao cotidiano, ampliando horizontes na pluralidade cultural e linguística, a fim de formar um cidadão que valorize a vida e seja atuante na sociedade.
A Instituição escolar é concebida como um espaço social, um espaço de ações alternativas que contribui para que haja transformações sociais positivas aos cidadãos.
Kramer (1994), afirma que os professores devem estar em permanente formação, pois assim terão a oportunidade de “construir” e “reconstruir” suas práticas pedagógicas.
RELATO DA OBSERVAÇÃO
 Neste relatório há informações referentes ao estágio que teve por o objetivo investigar a formação e a prática do profissional que atua na educação infantil. Analisamos o papel da formação na prática educativa do professor e a importância que ele atribui a essa formação para melhoria de seu fazer docente. Verificamos o contexto da Educação Infantil, e observamos a forma como as crianças se relacionam entre si e com os adultos com os quais convivem. Ao presenciarmos a profissão de outro docente foi muito importante durante o estágio, fazendo com que todos nós encontrássemos os pontos construtivos e pontos a melhorar. O estágio está sendo uma experiência ótima e com certeza será inesquecível para nós, tornando-se nossa decisão mais rica e grandiosa referente à profissão como docente.
Na observação participante houve muitos elementos que envolveram o cotidiano escolar e que puderam ser observados e avaliados. Pode-se perceber,durante as observações na Escola Infantil, que, predominantemente a relação professor e aluno era de interação, respeito, afeto, amor e responsabilidade. Há o planejamento das atividades que precisam ser realizadas no cotidiano escolar da instituição, elaborada pelos profissionais dela, que precisa ser respeitada e realizada com os alunos seguindo o tempo reservado para tal atividade. 
No CEMEITE a organização do tempo se dá por meio do rodízio de sala, durante o dia as crianças passam pela sala de atividade, biblioteca, tv e a área de recreação, dessa forma, as atividades são desenvolvidas de acordo com o seu espaço adequado, o tempo de cada sala permite que o professor se organize. O espaço tem um papel muito importante durante a aprendizagem, é propicio que o espaço seja planejado de acordo com as necessidades das crianças, sendo também flexível. As atividades propostas aconteceram depois de uma sondagem da rotina das crianças, considerando que um dos métodos utilizados é a apostila que limita o caminho pelo qual o professor vai percorrer. Considerando essas ações, as atividades propostas foram pensadas para sair dessa “rotina”, o planejamento foi elaborado após reflexões, oportunizando que as crianças tivessem acessos a diferentes experiências, valorizando o lúdico. Pude observar que as crianças são bem curiosas, fazem perguntas o tempo todo à professora, por vezes ficam um pouco dispersas nas aulas e a professora tem que lhes chamar atenção. A maioria dos alunos são interessados e respondem de forma significativa às atividades propostas. Na sala não tem espaços reservado para livros didáticos, contudo há uma biblioteca na escola onde as crianças têm horários programados para irem lá. Os materiais utilizados em sala de aula são livros de histórias, pendrives, atividades xerocopiadas, folhas de E.V.A e papel crepom.
PLANOS DE AULA
	PLANO DE AULA 1
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2 
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências:EI03EO02- O eu, o outro e nós
	
Objetivos
	Objetivo Geral
· Perceber as possibilidades e os limites do seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa.
Objetivos Específicos
· Identificar as partes do corpo
· traçar as linhas do próprio corpo
· desenvolver a compreensão de mundo ao seu redor
· reconhecer as sensações de seu corpo em momentos de alimentação, higiene, brincadeiras e descanso.
	
Metodologia 
 
	1ª Etapa: Inicialmente os alunos irão refletir sobre os conhecimentos sobre si mesmo e seu corpo com as perguntas:
· Quem sabe identificar as partes do corpo?
· Vamos nomear as partes do corpo?
· Como devemos cuidar do nosso corpo?
2ª Etapa: Cantar com as crianças a música “cabeça, ombro, joelho e pé”. E após a atividade as crianças deverão ser capazes de reconhecer o nome das partes do próprio corpo.
3ª Etapa: mostrar figuras das partes do corpo para que as crianças as nomeiem. Colocar a mão em partes do corpo para que elas digam qual é. Em seguida desenhar no chão com giz o contorno do corpo da criança.
	Recursos 
	Pen drive; Sala de vídeo; músicas
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; respeito às diferenças; 80% de acertos; proposta completada.
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Janisch, Heinz. Eu sou assim e vou te mostrar, ilustrações: Birgit Antoni, Editora: Brinque-Book
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
	PLANO DE AULA 2
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências:EI03EO07- Corpo gestos e movimentos
	
Objetivos
	Objetivo Geral
· Desenvolver a compreensão do mundo ao seu redor.
Objetivos Específicos
· Treinar coordenação motora fina
· Conhecer as regrinhas de boa convivência 
· Identificar dia, mês e ano em que está
· Registrar a quantidade de crianças em sala
· Expressar ideias e sentimentos através de desenhos e conversas entre professor e aluno
· Promover a interação através de brincadeiras
· Identificar vogais em palavras e nomes
	
Metodologia 
 
	1ª Etapa: Acolhida das crianças, momento de oração, registro da quantidade de crianças e chamada.
2ª Etapa: Cantar o Hino Nacional.
3ª Etapa: Passar para as crianças um pequeno vídeo explicativo do youtube sobre a história da Independência do Brasil e fazer uma roda de conversa sobre a pátria.
4ª Etapa: Atividade gráfica, atividade impressa de pintar, escrita do nome BRASIL e associações de formas geométricas relacionadas à bandeira.
	Recursos 
	Pen drive; Sala de vídeo; livros; fotografias; músicas; youtube
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; respeito aos mesmos e ao professor.
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
Independência do Brasil /História Infantil Animada / 7 de setembro. Historinhas da Tethéo. Youtube
	PLANO DE AULA 3
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências:EI03CG02- Corpo gestos e movimentos
	
Objetivos
	Objetivo Geral
· Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas.
Objetivos Específicos
· Localizar-se no tempo e espaço
· Interagir com os colegas e o professor
· Desenvolver a compreensão de mundo ao seu redor
· Reconhecer as sensações de seu corpo em momentos de tempo frio ou quente
· Desenvolver coordenação viso motora
	
Metodologia 
 
	1ª Etapa: Acolhida das crianças, momento da oração, registro da quantidade de crianças e chamada.
2ª Etapa: Registrar o dia do mês, da semana e o ano em um calendário fixo na parede da sala e registrar o clima. Fazer perguntas às crianças:
· Como está o tempo hoje?
· Chuvoso, ensolarado ou nublado?
· Que tipo de roupa vestimos no inverno e no verão?
3ª Etapa: musicalidade – Cantar com eles a música “Boa Tarde coleguinhas como vai” e “O Guarda-chuva abre quando está chovendo”
3ª Etapa: traçado de giz no chão; as crianças deverão andar sobre um traçado feito no chão
4ª Etapa: momento das brincadeiras de pular corda e morto/vivo no espaço externo da escola
5ª Etapa: em sala de aula todos sentados em seus lugares contar a historinha do “lobo mau e os três porquinhos”. Depois pedir para que as crianças recontem a história.
	Recursos 
	Pen drive; Sala de vídeo; livros; fotografias; músicas
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; recontagem de história
	
ReferênciasBRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
Jacobs Joseph - Os três porquinhos – Editora Girassol, 2009
	PLANO DE AULA 4
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências:EI03EO06 - EI03EO07 - O eu, o outro e nós
	
Objetivos
	Objetivo Geral
· Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida, vivenciando as tradições regionais e suas identidades culturais.
Objetivos Específicos
· Identificar a importância da água, ar e do solo para os seres vivos;
· Perceber a influência dos elementos (sol, ar, água e solo) na vida humana, enquanto produtores de fenômenos da natureza;
· reconhecer bons hábitos de higiene a fim se que os incorporem diariamente;
· desenvolver a compreensão de mundo ao seu redor.
	
Metodologia 
 
	1ª Etapa: Acolhida das crianças, momento da oração, registro da quantidade de crianças e chamada.
2ª Etapa: fazer uma roda de conversa sobre a importância da água para os seres vivos (animais, plantas e seres humanos) explicando sobre o dia mundial da água.
3ª Etapa: passar para as crianças um pequeno vídeo explicativo “De onde vem a água”. Em seguida fazer perguntas às crianças:
Podemos viver sem água?
A água tem gosto, cheiro ou cor?
Como podemos ajudar o planeta para que nunca falte água?
4ª Etapa: pintar uma atividade xerocada com tinta guache azul simbolizando gotas de chuva caindo.
6ª Etapa: cantar com as crianças uma música: “Cai chuvinha nesse chão, cai chuvinha vai molhando a plantação. Uma gotinha, duas gotinhas, três gotinhas, cai chuvinha nesse chão!
	Recursos 
	Pen drive; Sala de vídeo; livros; fotografias; músicas; tinta; pincéis.
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; respeito à água; 80% de acertos; proposta completada.
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
	PLANO DE AULA 5
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri 
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências: (EI03ET07) - Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
	
Objetivos
	Objetivo Geral
· Adquirir noções de quantidade
Objetivos Específicos
· identificar os números de 0 a 10
· reconhecer as representações gráficas e o nome dos números
· relacionar números às suas respectivas quantidades 
· identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
	
Metodologia 
 
	1ª Etapa: Acolhida das crianças, momento da oração, registro da quantidade de crianças e chamada.
2ª Etapa: conversar com as crianças sobre a importância dos números: servem para nos ajudar a contar (dar exemplos mostrando a contagem de objetos como palitos de picolé, pregadores de roupa etc.), para informarmos a nossa idade (perguntar às crianças qual a idade delas)
3ª Etapa:  iniciar uma contagem a partir do número 1: mostrar às crianças o número colorido em borracha EVA, perguntar se sabem que número é, ensinar o numeral e deixá-lo exposto. Pedir às crianças que mostrem com a mão ao alto o número de palitos de picolé correspondentes. Fazer isso com todos os números. 
4ª Etapa: depois de todos os números expostos, fazer uma contagem sequencial e pedir para as crianças repetirem o nome de cada número dito.
5ª Etapa: por fim, de forma a trabalhar a sequência numérica, retirar aleatoriamente alguns números que estão expostos e ao refazer a contagem, perguntar às crianças que números estão em falta.
6ª Etapa: distribuir por toda a turma diversos números coloridos confeccionados em borracha EVA (cada aluno deve receber um); cantar a música dos indiozinhos pausadamente e pedir aos alunos que mostrem o número correspondente conforme ele for dito na música.
	Recursos 
	livros; fotografias; músicas; números de 1 a 10 em material colorido (exemplo: borracha EVA), pregadores de roupa, 10 palitos de picolé para cada criança, folhinhas de atividades.
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; relação com a quantidade certa; 80% de acertos; proposta completada.
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
	PLANO DE AULA 6
	
Identificação
	Escola
	Centro Municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
	Professor estagiário
	Kauany da Silva Alves
	
	Disciplina
	XXXX
	
	Série
	Maternal 2
	
	Turma
	B
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Campos de experiências: Traços, sons, cores e formas - EI03TS02
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações-EI03ET03
	
Objetivos
	
Objetivo Geral
· O objetivo deste dia é conscientizar sobre a importância da preservação das árvores e das florestas, incentivando a proteção do meio ambiente com atitudes que trazem benefícios à natureza.
Objetivos Específicos
· Percepção da natureza
· Cuidados com o planeta
· desenvolver a compreensão de mundo ao seu redor
· desenvolver o senso do respeito e da responsabilidade com o meio ambiente em que vivemos
	
Metodologia 
 
	
1ª Etapa: Iniciaremos esta vivência com um passeio para observação das árvores. As crianças podem interagir entre elas em meio às árvores.
· Abraçando simbolicamente e registrando o abraço em fotografias
· Escalando
· Coletando folhas secas para realizar trabalho de artes
· Colhendo frutos
· Observando texturas dos troncos
2ª Etapa: Após observarem todas as partes das árvores sentem embaixo de uma delas para uma roda de conversa. 
Peça que verbalizem sobre:
· O que as árvores fornecem?
· Qual a importância das árvores?
· Como fazer para preservar as árvores?
3ª Etapa: Em um seguida em um momento já em sala de aula faremos um quadrinho utilizando papel crepom e papelão.
4ª Etapa: Neste momento as crianças deverão fazer bolinhas de papel crepom para colar em um tronco já desenhado em um papelão, e depois colarem as folhas naturais recolhidas no passeio.
5ª Etapa: contagem da historinha “A história de uma árvore”.
6ª Etapa: plantar carocinhos de feijão em copinhos com algodão molhado.
	Recursos 
	Pen drive; Sala de vídeo; livros; fotografias; músicas; passeio ao ar livre
	
Avaliação
	Atividades
Responder perguntas; análise de textos e imagens; identificação correta.
Critérios
Interação com os colegas; participação ativa; 80% de acertos; proposta completada.
	
Referências
	BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da EducaçãoInfantil”. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexotexto-bncc-reexportado 
pdf2&category_slug=dezembro2017pdf&Itemid=30192. Acesso em: fevereiro de 2022.
Barros, Andréa de; Agulham, Carla; Loiola, Carla; Ataíde, Rita de. PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, 2° edição, Editora: Wak, 2016
https://pt.slideshare.net/marisaseara/hist-da
RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
No dia agendado da reunião com a professora regente fui à escola apresentar os planos de aula pertinentes aos dias da minha regência na respectiva escola. Expus os meus objetivos dizendo que a construção e a socialização não acontecem em um dia, porque o trabalho com a educação infantil tem especificidades de extrema importância, e é preciso alcançar essas dimensões que envolve o lúdico, o prazer, o brincar, educar, cuidar, enfim, ações que precisam se associar para que possam dar significado a aprendizagens das crianças.
Apresentei os conteúdos elencados do roteiro das aulas concomitando com as normativas da BNCC (habilidades e competências), e planejei a minha prática docente tendo os objetivos articulados com a teoria e realidade das crianças.
Apresentei os tipos de metodologias que iria utilizar e os tipos de atividades, que seria aulas bem divertidas e que faríamos uso de vários recursos durante as aulas e que a avaliação seria o relatório da participação efetiva das crianças como um todo durante as atividades.
Sendo assim, ao planejar a regência de contexto no estágio curricular de Educação Infantil é importante consideramos que um mesmo espaço pode resultar em diferentes posturas das crianças de acordo com a organização que o educador lhe proporciona. 
Segundo Barbosa (2006) o espaço também pode funcionar como um lugar de vigilância ou de controle, quando é pensando para disciplinar os corpos e as mentes, ou para auxiliar na produção das crianças.
Segundo Pimenta e Lima (2008) o estágio oferta novas possibilidades de ensinar e aprender a profissão docente, inclusive para os professores formadores, convidando-os a rever suas concepções sobre o ensinar e o aprender. É importante registrar também que, para a realização desse componente, todas as disciplinas que envolvem o currículo são fundamentais, uma vez que trabalham conhecimentos e métodos (subsídios) a serem desenvolvidos durante a prática e ao longo da carreira profissional.
Diante disso entende-se que o estágio supervisionado é um espaço de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade profissional. Assim, ele é compreendido como campo de conhecimento e a ele deve ser atribuído um estatuto epistemológico indissociável da prática, concebendo-o como práxis, o que o define como uma atitude investigativa que envolve a reflexão e a intervenção em questões educacionais.
RELATO DA REGÊNCIA
	Relato de Regência
	
Identificação da aula
	Escola
	Escola municipal de Educação Infantil Tia Euza
	
	Datas
	12/09 - 13/09 - 14/09 - 15/09 -16/09 - 19/09
	
	Turno
	 Vespertino
	
	Série e turma
	Maternal 2 - turma B
	
	Número de alunos
	15 (5 meninas e 10 meninos)
	
	Conteúdo
	Eu, o outro e nós - corpo gestos e movimentos – traços, sons, cores e formas
	
	Professor regente
	Fabia Cardoso Neri
	
Descrição da aula
	No geral as aulas por mim ministradas foram satisfatórias, as crianças se atentaram ao que eu estava dizendo e propondo, participaram ativamente das brincadeiras se interagiram com os colegas. A minha proposta foi fazer com que as aulas fossem alegres e divertidas e que todos participassem com prazer.
Utilizei recursos simples, contos infantis, brincadeiras de roda, materiais recicláveis, vídeos, porém adaptado a faixa etária das crianças para que assim elas pudessem compreender melhor a intencionalidade do meu plano de aula. 
As atividades propostas, sobretudo as que implicavam em que fizessem suas próprias criações foram muito bem recebidas pelas crianças. Os momentos de brincadeira aconteceram dentro e fora da prática das atividades propostas.  A forma de segurar um lápis, de colocar a cola sobre o papel, de organizar o material em mesa, de falar, de tratar o colega, tudo foi planejado de modo a não apenas atender necessidades, mas conduzi-los a um aprendizado significativo, social, humano, de valorização do outro. 
O campo de Educação Infantil é fértil, é espaço de criação, de produção coletiva, de valorização do outro e de aprendizado diário.
	
Reflexão sobre a aula
	Para trabalhar com crianças de Creche, e nos Espaços de Desenvolvimento Infantil é preciso ter uma concepção integrada de desenvolvimento e Educação infantil entender que é na faixa de 0 a 6 anos de idade o momento em que ela adquire importantes habilidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais que subsidiarão suas aprendizagens e lhe serão fundamentais para dar seguimento às próximas aprendizagens ao longo da vida.
Para isto, é necessário observação e reflexão. No estágio de Educação Infantil ao realizar minha regência de contexto toda a proposta visava uma forma de se pensar e de fazer a prática educativa de forma mais lúcida e justa, ou seja, a criança deveria ser levada a vivenciar experiências que lhe proporcionassem satisfação, que lhe motivasse e despertasse seu interesse indo ao encontro com suas necessidades.
Atingi meus objetivos no início das aulas, a metodologia prevista no meu plano de aula permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória porque utilizei uma linguagem simples à altura das crianças. Meus conhecimentos sobre o conteúdo aplicado foram satisfatórios.
Utilizei recursos de fácil entendimento e compreensão e suficientes para as minhas aulas. Fiz bastante uso das ferramentas digitais e tecnológicas, pois a nova era que estamos vivendo elas estão presente em quase tudo e as crianças também já estão familiarizadas.
As crianças no início ficaram meio dispersas com a minha atuação, mas depois de algum tempo consegui que elas me compreendessem e assim dei sequência ao que eu tinha proposto para a turma. Por algumas vezes o professor regente interveio em meu auxílio sim.
Por um certo momento achei que falar mais alto que as crianças era o certo, pois algumas delas estavam fazendo muito barulho, mas não era bem assim e então bati palmas pendido atenção, neste momento percebi que todos se calaram e olharam para mim. Então comecei a uma brincadeira e todos participaram. Dessa forma consegui finalmente me interagir com a turma e propus recompensa para quem se comportasse durante toda a aula. No final da aula distribui um chocolate para cada um deles visto que eu já havia planejado dar para as crianças e que veio a justamente calhar no meu dia de regência.
 A experiência foi enriquecedora e por que não dizer encantadora. 
Cada momento vivenciado na prática mostrou de forma mais potente a necessidade de o professor de Educação Infantil adentrar a sala de aula bem instrumentalizado e que de igual modo o olhar precisa ser diferenciado, precisa ser, sobretudo muito humano e sempre amoroso. 
Enfim, objetivo de conhecer a realidade escolar e aplicar um projeto de intervenção que viesse ao encontro da missão da escola foi, nestes seis dias buscado incessantemente e o desejo de que as crianças pudessem ficar encantadas com a Literatura Infantil foi plenamente satisfatório.
Acredito que neste sentido foi possível colocar em prática a frase de Paulo Freire que diz: “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática”.
 
· 
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
	
	
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando a oportunidade vivenciada nesse momento de estudos a prática do estágio trouxe significativas contribuições para nosso saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal, quanto profissional, pois nesse período nos relacionamos com pessoas diferentes do nosso dia a dia, foi preciso colocar em prática a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para o bom desenvolvimentono ambiente de trabalho.
Num primeiro momento aconteceram as observações, que nos propiciaram uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida as atividades desenvolvidas com as crianças foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimento, pois ensinamos, mas também aprendemos. Pudemos de forma geral, desenvolver a proposta de trabalho elaborada e, simultaneamente, de refletirmos sobre nossas ações e de termos a certeza de que estamos no caminho certo. O papel do estágio, desse modo, possibilitou-nos não somente na compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão crítica, possamos, na qualidade de professoras da infância, desenvolver as aprendizagens adquiridas durante nossa formação, de forma a lidar com as diferentes situações que acontecem nos espaços educativos infantis.
Percebemos que a relação entre teoria e prática é indissociável, colocamos em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nos vimos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa.
A experiencia vivenciada no estágio nos fez refletir sobre a nossa formação e nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional queremos ser? Como podemos melhorar nossa atuação juntamente com as crianças, principalmente, no que se refere ao processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil? Que cidadãos queremos formar e para que ambiente social? Essas questões só foram possíveis ser pensadas a partir da rica experiencia advinda do estágio supervisionado em educação infantil.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1999.
FREIRE, Paulo. Prática docente: primeira reflexão. In: Pedagogia da Autonomia. 45º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. p.23-46
GUERRA, Mirian Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio supervisionado: Dos limites às possibilidades. 1999.22 fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso do Sul, 1999.
LOPES, Tânia Maria Rodrigues. Estágio supervisionado na licenciatura em história: articulando ensino e pesquisa. In: XIV ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Anais do XIV ENDIPE, 2008
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poesias, [s. n.], v. 3, n. 3, p. 5-24, 2005/2006.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

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