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FARMACO
POR:
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EM
CARDS
Farmaco ResumosFarmaco Resumos
FARMACO
CARDS
APRESENTAÇÃO
O que você encontra aqui:
APRESENTAÇÃO
Características farmacológicas e farmacocinéticas
Usos terapêuticos
Posologia
Efeitos Adversos e Contraindicações
Questões para testar seus conhecimentos
Fármacos Usados na Doença de Alzheimer
SUMÁRIOSUMÁRIO
Farmacologia dos Antidepressivos: Inibidores Seletivos 
da Captação de Serotonina
Farmacologia dos Antiparkinsonianos
Farmacologia Básica dos Opióides
Farmacologia dos Antipsicóticos
Farmacologia dos Benzodiazepínicos
Farmacologia dos Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCCs)
Farmacologia dos Antiepiléticos
Farmacologia dos Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta: 
Epinefrina
Farmacologia da Hiperlipidemia (Niacina)
SUMÁRIOSUMÁRIO
Farmacologia da Obesidade (Inibidores da Lipase)
Farmacologia da Rinite Alérgica
Farmacologia da Asma
Farmacologia dos Anti-histamínicos
Farmacologia dos Corticoides
Farmacologia da Coagulação: Heparina e heparinas
de baixo peso molecular
Farmacologia dos Hipoglicemiantes Orais 
Fármacos Usados para Tratar Úlcera Péptica 
SUMÁRIOSUMÁRIO
Farmacologia dos Diuréticos Tiazídicos 
Farmacologia dos Métodos Hormonais Orais
Farmacologia da Osteoporose
Farmacologia da Gota
Alprazolam
Amiodarona 
Farmacologia dos Antieméticos 
Fármacos Antiviróticos
SUMÁRIOSUMÁRIO
Morfina
Nimesulida
Desloratadina
Diazepam
Haloperidol
Ibuprofeno
Metilfenidato
Ácido Acetilsalicílico 
Paracetamol
SUMÁRIOSUMÁRIO
Prednisolona
Roacutan
Sertralina 
Salbutamol
β-bloqueadores
farmacoresumos
farmacoresumos
Fármacos Usados na
Doença de Alzheimer
Fármacos Usados na
Doença de Alzheimer
farmacoresumos
farmacoresumos
Acúmulo de placas senis (acúmulo β-amiloide);
Características da DA
Perda de neurônios corticais, particularmente 
colinérgicos.
Formação de numerosos entrelaçados neurofibrilares;
A doença de Alzheimer (DA) tem 3
características diferenciais
Características da DA
farmacoresumos
farmacoresumos
Melhorar a transmissão colinérgica no SNC;
Objetivos do Tratamento
Evitar as ações excitotóxicas resultantes da 
superestimulação dos receptores NMDA glutamato
em certas áreas do cérebro;
Os tratamentos atuais visam:
Objetivos do Tratamento
As intervenções farmacológicas são paliativas;
Oferecem um benefício modesto e de curta duração;
Nenhum dos fármacos disponíveis altera o 
processo neurodegenerativo.
farmacoresumos
farmacoresumos
Enzima responsável pela metabolização da acetilcolina;
Inibidores da acetilcolinesterase
Donepezila, galantamina e rivastigmina;
Acetilcolinesterase
Inibidores da acetilcolinesterase
Representantes
Efeitos
A inibição da acetilcolinesterase (AChE) no SNC melhora a
transmissão colinérgica, pelo menos nos neurônios que
continuam funcionando.
farmacoresumos
farmacoresumos
Galantamina pode também aumentar a ação da ACh nos
receptores nicotínicos no SNC;
Inibidores da acetilcolinesterase
Rivastigmina é o único fármaco aprovado para o
tratamento da demência associado com a doença de
Parkinson e também o único inibidor da AChE disponível
em formulação transdérmica;
Características
Inibidores da acetilcolinesterase
Efeitos Adversos
Náuseas, diarreia, êmese, anorexia, tremores, bradicardia
e cãibras musculares.
farmacoresumos
farmacoresumos
A estimulação de receptores glutamato no SNC parece
importante na formação de certas memórias;
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
Contudo, a superestimulação de receptores glutamato,
particularmente do tipo NMDA;
Glutamato
Isso pode resultar em efeitos excitotóxicos nos
neurônios, e é sugerida como mecanismo dos processos
neurodegenerativos ou apoptóticos (morte celular
programada).
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
farmacoresumos
farmacoresumos
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
Atua bloqueando o receptor NMDA e limitando o influxo
de Ca2+ no neurônio;
Representantes
Memantina;
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
Características 
Devido ao mecanismo de ação diferente e aos possíveis
efeitos neuroprotetores, a memantina é frequentemente
administrada em associação com inibidor da AChE.
farmacoresumos
farmacoresumos
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
Efeitos Adversos
Antagonistas de receptores
N-metil-D-aspartato
Confusão, agitação e intranquilidade;
Não se distinguem dos sintomas da doença de Alzheimer.
farmacoresumos
Pergunta do dia
A memantina, indicada na doença de Alzheimer moderada a grave,
é um medicamento cujo principal mecanismo é agir como:
Pergunta do dia
A) modulador dos canais de cálcio.
B) modulador dos receptores colinérgicos nicotínicos.
C) agonista muscarínico.
D) antagonista dos receptores de glutamato.
E) inibidor da butiril colinesterase.
farmacoresumos
Pergunta do dia
Resposta correta: D
Pergunta do dia
farmacoresumos
Inibidores Seletivos da 
Captação de Serotonina
Antidepressivos: Antidepressivos: 
farmacoresumos
Os inibidores seletivos da captação de serotonina
(ISCSs) são um grupo de fármacos antidepressivos
que inibem especificamente a captação da
serotonina;
Características 
farmacoresumos
Características 
farmacoresumos
São relativamente seguros e por serem seletivos da
captação de serotonina, apresentam poucos efeitos
adversos consideráveis quando comparado aos
ADTs;
ISCSs substituíram os Antidepressivos Tricíclicos
(ADTs) e os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)
como fármacos de escolha no tratamento da
depressão.
Representantes 
farmacoresumos
Representantes 
farmacoresumos
Citalopram;
Escitalopram;
Fluoxetina;
Fluvoxamina;
Paroxetina;
Sertralina.
Os ISCSs bloqueiam a captação de serotonina,
levando ao aumento da concentração do
neurotransmissor na fenda sináptica. 
Ações
farmacoresumos
farmacoresumos
Em geral precisam de 2 semanas para produzir 
melhora significativa no humor;
Ações
E o benefício máximo pode demorar até 12
semanas ou mais.
Depressão;
farmacoresumos
farmacoresumos
Transtorno do pânico, da ansiedade generalizada e
da ansiedade social;
Usos terapêuticos Usos terapêuticos 
Bulimia nervosa (Fluoxetina).
Transtorno obsessivo-compulsivo;
Transtorno disfórico pré-menstrual;
Bem absorvidos por via oral;
farmacoresumos
farmacoresumos
Alimentos aumentam a absorção de Sertralina;
Farmacocinética 
As dosagens de todos esses fármacos devem ser
reduzidas em pacientes com insuficiência
hepática.
Picos séricos ocorrem em média entre 2 e 8 horas;
Sofrem extensa biotransformação no citocromo
p450;
Farmacocinética 
Embora os ISCSs tenham efeitos adversos menos graves do que
os ADTs e os IMAOs, eles não são isentos de efeitos adversos:
farmacoresumos
farmacoresumos
Náusea, êmese e diarréia;
Efeitos Adversos
Paroxetina e a fluvoxamina são mais sedativas do
que estimulantes e podem ser úteis em pacientes
que têm dificuldade em dormir. Fluoxetina e sertra
lina são mais estimulantes e podem ser úteis em
pacientes que se queixam de sonolência excessiva;
 Perda de libido, ejaculação retardada e anosgarmia
(incapacidade de chegar no orgasmo, mesmo
excitado).
Efeitos Adversos
Cefaleia, sudoração, ansiedade e agitação;
farmacoresumos
farmacoresumos
Farmacologia dos 
Antiepiléticos
Farmacologia dos 
Antiepiléticos
Usos clínicos
farmacoresumos
Ácido valproico e divalproex
farmacoresumos
Ácido valproico e divalproex
Características
Crises generalizadas;
O ácido valproico está disponível como ácido livre;
O divalproex sódico é a associação de valproato de sódio e ácido
valproico, que é convertido em valproato quando alcança o TGI;
Mecanismo de ação 
Bloqueio da excitação mediada pelo receptor de NMDA.
Facilita a ação do ácido glutâmicodescarboxilase (GAD), a 
enzima responsável pela síntese de GABA;
Em doses altas inibe a GABA-transaminase no cérebro, assim
bloqueia a degradação de GABA
Também bloqueia os canais de sódio;
Usos clínicos e características 
farmacoresumosBenzodiazepínicos
farmacoresumos
Potencializa as respostas ao GABAa;
Mecanismo de ação 
 A maioria dos BNZs é reservado para emergências ou
tratamento de crises agudas;
Benzodiazepínicos
Contudo, clonazepam e clobazam podem ser prescritos como
auxiliares no tratamento em tipos particulares de crises;
O diazepam também está disponível para administração
retal para evitar ou interromper convulsões tônico-clônicas
generalizadas prolongadas ou agrupadas, quando a
administração oral não é possível;
Efeitos Adversos 
Principal efeito adverso é a sedação;
Usos clínicos
farmacoresumos
Carbamazepina
farmacoresumos
Características
Crises focais e, adicionalmente, as convulsões tônico-clônicas
generalizadas. Também é útil no transtorno bipolar;
Tem absorção lenta e errática após administração por via oral; 
Mecanismo de ação 
 Diminui a liberação sináptica de glutamato.
Bloqueia o disparo de alta frequência dos neurônios por meio da
sua ação sobre os canais de Na+;
Carbamazepina
Pode variar de genérico para genérico, resultando em amplas
variações de concentração sérica;
Efeitos Adversos 
Náuseas, diplopia, ataxia, hiponatremia, cefaleia.
Não deve ser prescrita para pacientes com crises
de ausência, porque pode aumentá-las.
Usos clínicos
farmacoresumos
Fenitoína e fosfenitoína
farmacoresumos
Características
Crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais;
A fosfenitoína é um pró-fármaco que rapidamente é
convertido em fenitoína no sangue;
A fosfenitoína pode ser administrada por via IM, a fenitoína 
sódica nunca deve ser administrada por essa via, pois
causa lesão tecidual e necrose;
Mecanismo de ação 
Diminuem a liberação sináptica de glutamato;
Fenitoína e fosfenitoína
Bloqueiam o disparo de alta frequência dos neurônios por
sua ação sobre os canais de Na+ regulados por voltagem;
Efeitos Adversos 
Diplopia, ataxia, hiperplasia gengival, hirsutismo,
neuropatia.
Usos clínicos
farmacoresumos
Fenobarbital e primidona
farmacoresumos
Características
Crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais. Fenobarbital
além dos usos já citados, também atua em convulsões neonatais,
estado de mal epiléptico e crises de ausência;
A primidona é biotransformada a fenobarbital
(principalmente) e feniletilmalonamida, ambos com
atividade anticonvulsivante;
Mecanismo de ação 
Fenobarbital potência os efeitos inibitórios dos neurônios
mediados por GABA;
Primidona tem efeitos parecidos com o da fenitoína, única
diferença é que se converte em fenobarbital;
Efeitos Adversos 
Ambos causam sedação, problemas cognitivos, ataxia,
hiperatividade.
Fenobarbital e primidona
O fenobarbital é usado principalmente no tratamento do
estado epilético quando outros fármacos falham;
Usos clínicos
farmacoresumos
Gabapentina
farmacoresumos
Características
É um análogo do GABA;
Contudo, ela não atua nos receptores GABA, potencializa
as ações do GABA nem se converte em GABA;
Mecanismo de ação 
Crises parciais, crises generalizadas e convulsões
tônico-clônicas generalizadas;
Diminui a transmissão excitatória ao atuar sobre 
os canais de Ca;
Efeitos Adversos 
Sonolência, tontura, ataxia;
Gabapentina
É boa escolha para os pacientes idosos porque tem
poucas interações com fármacos.
Usos clínicos
farmacoresumos
Oxcarbazepina
farmacoresumos
Características
Estreitamente relacionada com a carbamazepina e
mostra-se útil nos mesmos tipos de convulsões;
Porém pode ter um melhor perfil de toxicidade quando
comparada à carbamazepina;
Mecanismo de ação 
Crises focais e convulsões tônico-clônicas generalizadas;
É um pró-fármaco que é rapidamente reduzido ao metabólito
10-monoidróxi (MHD), responsável pela atividade
anticonvulsivante;
Efeitos Adversos 
Hiponatremia e outros efeitos semelhantes ao da
Carbamazepina.
Oxcarbazepina
Bloqueia canais de sódio, prevenindo o alastramento das 
descargas anormais;
Usos clínicos
farmacoresumos
Perampanel
farmacoresumos
Características
É um antiepilético novo;
Mecanismo de ação 
Utilizado em pacientes acima de 12 anos;
Efeitos Adversos 
Tontura, sonolência, cefaleia e síndromes
psiquiátricas;
É um antagonista de AMPA;
Liga-se aos receptores AMPA em sítio não competitivo
com alta seletividade;
Perampanel
Aprovado para o tratamento das crises parciais;
Usos clínicos
farmacoresumos
Pregabalina
farmacoresumos
Características
Assim como a gabapentina, pregabalina é um derivado do
GABA;
Mecanismo de ação 
Crises parciais;
Diminui a transmissão excitatória ao atuar sobre os canais de
Ca;
Efeitos Adversos 
Sonolência, tontura, ataxia. Também foram registrados 
aumento de massa corporal e edema periférico.
Pregabalina
Usos clínicos
farmacoresumos
Tiagabina
farmacoresumos
Características
 É um inibidor da captação de GABA tanto nos neurônios 
como na glia;
Ocorreram convulsões em pacientes usando tiagabina que
não tinham epilepsia;
Mecanismo de ação 
Efeitos Adversos 
Nervosismo, tontura, tremor, dificuldade de
concentração e depressão.
É eficaz como tratamento auxiliar nas crises de início parcial;
Faz com que haja uma maior quantidade de GABA
disponível para ligação com o receptor; assim, aumenta a
atividade inibitória;
Tiagabina
Usos clínicos
farmacoresumos
Topiramato
farmacoresumos
Características
Bloqueia os canais de sódio voltagem-dependentes;
É estruturalmente diferente de todos os outros fármacos
anticonvulsivantes;
Mecanismo de ação 
Eficaz para uso em epilepsias parciais e primárias
generalizadas;
Efeitos Adversos 
Sonolência, perda de massa corporal e parestesias.
Cálculos renais, glaucoma, sudorese reduzida 
e hipertermia.
Topiramato
Diminui as correntes de cálcio de alta voltagem (tipo L);
Potencializa o efeito inibitório do GABA;
Deprime a ação excitatória do cainato nos receptores
de glutamato;
farmacoresumos
Pergunta do dia
farmacoresumos
Por inibir fortemente o sistema enzimático do citocromo
P450, a gabapentina é contraindicada em pacientes
polimedicados.
 
A principal vantagem do clobazam é a disponibilidade para
aplicação por via intramuscular.
 
A primidona é efetiva contra crises tônico-clônicas
generalizadas, por isso é considerada como um agente de
primeira linha.
 
A fenitoína é o tratamento de escolha para crises de
ausência.
 
O fenobarbital é eficaz no tratamento do estado de mal
epiléptico refratário a benzodiazepínicos e fenitoína.
Assinale a alternativa correta sobre os medicamentos
antiepilépticos não estabilizadores do humor.
Pergunta do dia
a)
b)
 
c)
d)
e)
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: SAP-SP 
Prova:VUNESP - 2013 - SAP-SP - Médico -
Psiquiatria
farmacoresumos
Pergunta do dia
farmacoresumos
Por inibir fortemente o sistema enzimático do citocromo
P450, a gabapentina é contraindicada em pacientes
polimedicados.
 
A principal vantagem do clobazam é a disponibilidade para
aplicação por via intramuscular.
 
A primidona é efetiva contra crises tônico-clônicas
generalizadas, por isso é considerada como um agente de
primeira linha.
 
A fenitoína é o tratamento de escolha para crises de
ausência.
 
O fenobarbital é eficaz no tratamento do estado de mal
epiléptico refratário a benzodiazepínicos e fenitoína.
Assinale a alternativa correta sobre os medicamentos
antiepilépticos não estabilizadores do humor.
Pergunta do dia
a)
b)
c)
d)
e)
farmacoresumos
farmacoresumos
AntiparkinsonianosAntiparkinsonianos
Mecanismos de Ação e Características
farmacoresumos
farmacoresumos
Vários dos sintomas envolvendo a doença de Parkinson
resultam de um desequilíbrio entre os níveis de
Acetilcolina e Dopamina, respectivamente aumento e
diminuição;
Estratégias e princípios
gerais do tratamento
Ou o aumento da função dopaminérgica
para reestabelecer o equilíbrio entre os dois
neurotransmissores.
Assim, os tratamentos visam diminuir os níveis ou a
atividade colinérgica;
Estratégias e princípios
gerais do tratamento
farmacoresumos
LEVODOPA + CARBIDOPA
A levodopa é um precursor da dopamina. Ela aumenta
a neurotransmissão dopaminérgica,resultando em
aumento da síntese de dopamina nos neurônios ainda
ativos;
Antiparkinsonianos
Com isso, a carbidopa aumenta a biodisponibilidade
da levodopa e diminui a dose necessária para a mesma
exercer efeitos clínicos (reduz também os efeitos
adversos).
A carbidopa é um inibidor da dopamina descarboxilase
(metaboliza a levodopa);
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
SELEGILINA E RASAGILINA
Selegilina (deprenila) inibe seletivamente a 
monoaminoxidase (MAO) tipo B (metaboliza 
a dopamina);
Antiparkinsonianos
Rasagilina é um inibidor irreversível e seletivo da MAO
cerebral tipo B.
Assim, a selegilina aumenta os níveis de dopamina no
cérebro, diminuindo o metabolismo da dopamina pela
MAO;
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
INIBIDORES DA CATECOL-O-METILTRANSFERASE (COMT)
Tolcapona e entocapona são os representantes dessa
classe;
Antiparkinsonianos
Tolcapona e entocapona irão inibir a COMT. Isso aumenta
a biodisponibilidade da levodopa.
Quando a carbidopa inibe a dopamina descarboxilase é
formada uma grande quantidade de COMT que irá metilar
a levodopa e formar 3-O-metildopa (compete com a
levodopa);
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
AGONISTAS DO RECEPTOR DE DOPAMINA
Bromocriptina (derivada do ergot), ropinirol, pramipexol,
rotigotina e apomorfina (não derivados do ergot, são os
representantes;
Antiparkinsonianos
Têm efeitos adversos graves (alucinações, sedação, confusão,
náuseas e hipotensão) por isso, têm seu uso limitado a casos
graves e avançados da doença.
São eficazes em pacientes que apresentam flutuações 
em respostas à levodopa;
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
AMANTADINA
A amantadina é um antiviral que de forma acidental
descobriu-se que tem efeitos antiparkinsonianos;
Antiparkinsonianos
A amantadina não é útil como monoterapia para o Parkinson e
é menos eficaz que a levodopa, porém produz poucos efeitos
adversos.
Ela aumenta os níveis de dopamina e também bloqueia
receptores colinérgicos;
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
FÁRMACOS ANTIMUSCARÍNICOS
Benzotropina, triexifenidil, prociclidina e biperideno 
são os representantes dessa classe;
Antiparkinsonianos
São menos eficazes do que a levodopa e somente têm papel
auxiliar no tratamento antiparkinsoniano.
Bloqueiam a transmissão colinérgica e ajudam
a reestabelecer o equilíbrio entre dopamina e 
Aceticolina;
Antiparkinsonianos
farmacoresumos
farmacoresumos
Pergunta do dia
A Doença de Parkinson caracteriza-se pela perda progressiva
e irreversível de neurônios, e a farmacoterapia limita-se a
tratamento sintomático. Sobre os medicamentos utilizados
neste tratamento, assinale a alternativa correta.
a) A Levodopa é um agonista do receptor de dopamina e
afeta todos os sinais e sintomas da Doença de Parkinson.
b) A Levodopa é administrada junto com a Selegilina, pois esta
é uma inibidora da ação periférica da L-aminoácido aromático
descarboxilase, que aumenta a acentuadamente a fração Levodopa
disponível para cruzar a barreira hematencefálica.
c) A Levodopa é um agente antiviral que altera a liberação de
dopamina, tem propriedades anticolinérgicas e bloqueia os
receptores de glutamato.
d) A Levodopa é largamente descarboxilada na mucosa intestinal e
em outros locais periféricos e por isso é administrada juntamente
com a Carbidopa e a Benserazida, que não penetram bem no
Sistema Nervoso Central e inibem essa descarboxilação.
farmacoresumos
Pergunta do dia
Resposta correta: D
Classes e Usos Terapêuticos
ANTIPSICÓTICOS ANTIPSICÓTICOS 
farmacoresumos
farmacoresumos
ANTIPSICÓTICOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO 
(Baixa potência):
 
CLASSES
farmacoresumos
Clorpromazina e Tioridazina;
CLASSES
ANTIPSICÓTICOS DE PRIMEIRA 
(Alta potência)
Flufenazina; Haloperidol; Loxapina,
Perfenazina; Pimozida; entre outros;
ANTIPSICÓTICOS DE SEGUNDA GERAÇÃO
Risperidona; Olanzapina; Aripiprazol;
Asenapina; Clozapina ; Iloperidona; entre
outros.
farmacoresumos
farmacoresumos
USOS TERAPÊUTICOSUSOS TERAPÊUTICOS
Tratamento da esquizofrenia: 
Os antipsicóticos são considerados o único
medicamentos farmacologicamente eficazes
contra a esquizofrenia;
farmacoresumos
Os antipsicóticos de primeira geração são
mais eficazes em tratar os sintomas positivos
da esquizofrenia;
Os sintomas “negativos” não respondem ao
tratamento com os antipsicóticos de
primeira geração. Vários fármacos de
segunda geração aliviam os sintomas
negativos em alguma extensão.
farmacoresumos
USOS TERAPÊUTICOSUSOS TERAPÊUTICOS
Prevenção de náusea e êmese:
Os antipsicóticos antigos (mais comumente a
proclorperazina) são úteis no tratamento da
náusea causada por fármacos;
farmacoresumos
Esse efeito ocorre devido ao bloqueio dos 
receptores D2 da zona quimiorreceptora
disparadora bulbar;
Haloperidol; Metoclopramida; Procloperazina
são utilizados contra as náuseas devida a
quimioterapia do câncer.
farmacoresumos
USOS TERAPÊUTICOSUSOS TERAPÊUTICOS
Outros efeitos: 
Os antipsicóticos podem ser usados
como tranquilizantes para lidar com o
comportamento agitado e inconveniente 
secundário a outros transtornos. 
farmacoresumos
A clorpromazina é usada para tratar o
soluço intratável.
A pimozida, risperidona e haloperidol são 
indicados primariamente no tratamento
dos tiques fônicos e motores da doença de
Tourette.
farmacoresumos
USOS TERAPÊUTICOSUSOS TERAPÊUTICOS
Outros efeitos: 
A risperidona e o aripiprazol estão 
aprovados para lidar com o
comportamento inconveniente e a
irritabilidade secundárias ao autismo;
farmacoresumos
Lurasidona e quetiapina são indicadas para
o tratamento da depressão bipolar;
Paliperidona está aprovada para o
tratamento do transtorno esquizoafetivo;
Aripiprazol e quetiapina são usados como
adjuvantes aos antidepressivos no
tratamento da depressão refratária.
Características gerais
Benzodiazepínicos
farmacoresumos
farmacoresumos
Benzodiazepínicos
Um fármaco sedativo (ansiolítico) reduz a
ansiedade e exerce um efeito calmante;
farmacoresumos
farmacoresumosSedativo x HipnóticoSedativo x Hipnótico
Um fármaco hipnótico produz sonolência e
estimula o início e a manutenção de um
estado de sono. 
Os benzodiazepínicos são os ansiolíticos mais
usados. 
Barbitúricos, álcool e hidrato de coral são
considerados fármacos sedativos-hipnóticos;
Principal alvo da ação dos BNZs: Receptores tipo A 
GABAa.
farmacoresumos
farmacoresumosMecanismo de ação 
(GABA é o principal neurotransmissor inibitório do SNC)
Mecanismo de ação 
Os benzodiazepínicos modulam os efeitos do GABA
ligando-se a um local específico de alta afinidade
(distinto do local de ligação do GABA);
Os benzodiazepínicos aumentam a frequência da
abertura dos canais produzida pelo GABA;
O aumento da freqüência pelos BNZs sobre o GABA
resultará em aumento da inibição promovido por esse
neurotransmissor.
São fármacos lipofílicos;
farmacoresumos
farmacoresumosFarmacocinética 
Rápida e completa absorção por via oral;
Farmacocinética 
Distribuem-se pelo corpo e entram no SNC;
Meia-vida variada entre os representantes e define a
utilidade terapêutica;
São divididos em grupo de curta, média e longa
duração;
A maioria dos benzodiazepínicos são
biotransformados pelo sistema microssomal hepático.
ALPRAZOLAM: Frontal®, Alpraz® e Tranquinal®;
farmacoresumos
farmacoresumosRepresentantes Representantes 
CLONAZEPAM: Rivotril®;
DIAZEPAM: Valium®, Dienpax®, Noan®;
CLORDIAZEPÓXIDO: Psicosedin®, Limbitrol®, Menotensil®;
FLURAZEPAM: Dalmadorm®;
FLUNITRAZEPAM: Rohypnol®;
MIDAZOLAM: Dormonid®.
Distúrbios de ansiedade:
farmacoresumos
farmacoresumosUsos terapêuticos
(Devem ser reservados para a ansiedade grave, portanto não
devem ser utilizados para o estresse da vida diária)
Usos terapêuticos
(Tem alto poder de gerar dependência, por isso devem ser
usados por pouco tempo)
(Alprazolam é eficaz para tratamentos curtos ou longos)
(Clonazepam, lorazepam e diazepam são preferidos no tratamento
por tempoprolongado)
Distúrbios musculares:
(Diazepam é útil no tratamento de espasmos dos músculos
esqueléticos)
(Tratamento da espasticidade devida a doenças degenerativas,
como esclerose múltipla e paralisia cerebral)
Distúrbios do sono:
farmacoresumos
farmacoresumosUsos terapêuticos
(Diminuem a latência para dormir e aumentam o estágio II do
sono não REM)
Usos terapêuticos
(Benzodiazepínicos comumente prescritos incluem os de ação
intermediária (temazepam) e os de curta ação (triazolam))
(Flurazepam é raramente prescrito devido à sua ação longa, isso
pode gerar sedação excessiva durante o dia)
(Temazepam é útil em pacientes que acordam frequentemente)
(Triazolam é eficaz para tratar indivíduos que têm dificuldade 
em começar a dormir)
Amnésia:
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farmacoresumosUsos terapêuticos
(São utilizados os BNZs de ação curta)
Usos terapêuticos
(Empregados como pré-medicação para procedimentos
desconfortáveis e que geram ansiedade)
(Isso inclui: endoscopias, procedimentos odontológicos e
angioplastia)
Convulsões:
(Lorazepam e diazepam são fármacos de escolha no controle
do estado epilético)
(Clordiazepóxido, clorazepato, diazepam, lorazepam e oxazepam
são úteis no tratamento agudo da abstinência do etanol, reduzindo
o risco de convulsões associadas à abstinência)
(Midazolam é o benzodiazepínico usado para facilitar amnésia
e causar sedação antes da anestesia)
Ação longa: (1-3 dias)
farmacoresumos
farmacoresumosDuração da ação 
Clorazepato 
Clordiazepóxido 
Diazepam 
Flurazepam 
Quazepam
Ação intermediária: (10-20hrs)
Alprazolam 
Estazolam 
Lorazepam 
Temazepam
Duração da ação 
Ação curta: (3-8hrs)
Oxazepam 
Triazolam
Doses elevadas e por longos períodos podem causar
dependência;
farmacoresumos
farmacoresumosDependência 
A interrupção abrupta pode causar sintomas de
abstinência, incluindo confusão, ansiedade, agitação,
intranquilidade, insônia, tensão e (raramente) convul- 
sões;
Os benzodiazepínicos de ação curta, como o triazolam,
induzem reações de abstinência mais abruptas e
graves do que as observadas com os de eliminação
mais lenta, como o flurazepam.
Dependência 
Sedação e confusão são os efeitos adversos mais
comuns;
farmacoresumos
farmacoresumosEfeitos adversos 
Ocorre ataxia em doses elevadas, isso interfere na
coordenação motora fina, podendo atrapalhar a
condução de automóveis;
Efeitos adversos 
Pode ocorrer comprometimento cognitivo.
farmacoresumos
farmacoresumosCuidados
BNZs devem ser usados com cautela em pacientes
com insuficiência hepática;
Cuidados
Todos os benzodiazepínicos atravessam a barreira
hematoplacentária e podem deprimir o SNC de
neonatos;
Uso dos benzodiazepínicos não é recomendado
durante a gestação.
ZOLPIDEM:
farmacoresumos
farmacoresumosÉ bom lembrar...
FLUMAZENIL:
(É um antagonista do receptor GABA)
É bom lembrar...
(Pode reverter rapidamente os efeitos dos benzodiazepínicos)
(A administração é intravenosa)
(Pode provocar abstinência em pacientes dependentes de BNZs)
(Pode causar convulsões em um paciente que está utilizando um
BZNs para controlar convulsão)
(É da classe imidazopiridina e é usado como um agente hipnótico)
(Não é considerado um benzodiazepínico)
(Atua no receptor benzodiazepínico do subtipo ômega-1 no canal
de cloro e assim como os BNZs, potencializa a ação do GABA)
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Farmacologia dos Agonistas
Adrenérgicos de Ação Direta
Farmacologia dos Agonistas
Adrenérgicos de Ação Direta
Epinefrina
Grupo farmacológico:
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farmacoresumosCaracterísticasCaracterísticas
Nomes comerciais:
REFERÊNCIA:
Drenalin (Ariston); Efrinalin (Ariston); Epifrin 0,1% (Cristália)
Vasopressor e simpaticomimético;
Junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina
é uma das 4 catecolaminas;
Parada cardíaca
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Usos
Pode ser empregada para restabelecer o ritmo cardíaco
em pacientes com parada cardíaca independente da
causa;
Anestesia
Aumenta significativamente a duração da anestesia 
local, produzindo vasoconstrição no local da injeção;
Soluções de anestésicos locais podem conter baixas
concentrações de epinefrina (p. ex., 1:100.000 partes).
Broncoespasmo
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Usos
Choque anafilático
É o fármaco de escolha para o tratamento das reações
de hipersensibilidade tipo I (incluindo 
anafilaxia) em resposta a alérgenos.
É o fármaco usado no tratamento de emergência de
condições respiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória;
Utilizada no tratamento da asma aguda e do choque
anafilático;
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Características farmacológicas
Em doses altas, os efeitos α(vasoconstrição) são os mais
fortes.
Interage com os receptores α e β; 
Em doses baixas, predominam os efeitos β
(vasodilatação) no leito vascular;
É um simpaticomimético que atua diretamente nos 
receptores α ou β, produzindo efeitos similares aos
resultantes da estimulação dos nervos simpáticos
ou da liberação de epinefrina endógena 
da medula suprarrenal
farmacoresumos
farmacoresumosFarmacocinética
Nas situações de emergência, ela é administrada por
via intravenosa (IV) para início mais rápido de ação;
Tem início rápido, mas ação de curta duração (devido à
rápida degradação);
A via de administração preferida é a intramuscular
(IM), na coxa anterior, devido à rápida absorção;
É rapidamente metabolizada pela MAO e pela COMT, e
os metabólitos metanefrina e ácido vanilmandélico são
excretados na urina.
farmacoresumos
farmacoresumosPosologia
1 mg (1:10.000) a cada 3-5 min em bolus IV (ou 22,5 
mg via TOT) durante as manobras de reanimação
durante as manobras de reanimação;
Para uso como infusão contínua, a dose é de 2-10
µg/min.
farmacoresumos
farmacoresumosEfeitos Adversos
Ansiedade;
Medo;
Tensão;
Tremores;
Cefaleia;
Arritmias cardíacas;
Particularmente se o paciente está recebendo digoxina;
Hiperglicemia.
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farmacoresumosComentários
Não administrar em locais com perfusão reduzida
para evitar dano tecidual (p. ex., pênis, orelhas,
dedos);
O efeito clínico é dose-dependente. Em doses
baixas, predominam o efeito beta, aumentando a
FC, o volume sistólico e, com isso, o débito cardíaco
(inotrópico e cronotrópico positivo); em altas doses,
predomina o efeito alfa, com aumento da resistência
vascular periférica.
O uso prolongado pode levar a tolerância.
farmacoresumos
farmacoresumosPergunta do dia
Acerca dos receptores adrenérgicos, assinale a
opção correta.
A) Os receptores adrenérgicos podem ser classificados
como alfa-adrenérgicos e betamuscarínicos.
B) Esses receptores podem ser ativados pela
adrenalina, noradrenalina e drogas simpaticomiméticas.
C) A dopamina bloqueia irreversivelmente esses
receptores.
D) Esses receptores apresentam alta afinidade
com a nicotina, sendo, por isso, conhecidos
também como receptores nicotínicos.
farmacoresumos
farmacoresumosPergunta do dia
Resposta correta: B.
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Bloqueadores dos
Canais de Cálcio
Bloqueadores dos
Canais de Cálcio
(BCCs)
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farmacoresumos
Classes
DIFENILALQUILAMINAS:
BENZOTIAZEPÍNICO:
Verapamil é o representante;
Classes
É o menos seletivo dos BCCs;
Inclui nifedipino (o protótipo), anlodipino, felodipino,
isradipino, nicardipino e nisoldipino;
DI-HIDROPIRIDINAS:
O diltiazem é o único membro dessa classe aprovado
para uso;
Diferem quanto as
propriedades farmacocinéticas
e indicações clínicas
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Usos terapêuticos
HAS:
Seja no tratamento inicial ou adicional;
Diferentemente dos β-bloqueadores, eles não têm
potencial de afetar adversamente essas condições. 
Úteis no tratamento de pacientes hipertensos que
também têm asma, diabetes e/ou doença vascular
periférica;
Angina
Usos terapêuticos
Todos os BCCs são úteis no tratamento da angina;
Além disso, diltiazem e verapamil são usados 
no tratamento da fibrilação atrial.
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Ações
Os antagonistas de canais de cálcio bloqueiama
entrada de cálcio;
Isso causa o relaxamento do músculo liso vascular.
Dilatando principalmente as arteríolas;
Ao se ligarem aos canais de cálcio do tipo L no coração
e nos músculos lisos dos vasos coronarianos e
arteriolares periféricos;
Os BCCs não dilatam veias.
Ações
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Farmacocinética 
A maioria dos BCCs apresenta meia-vida curta (3-8 horas)
após uma dose oral;
O anlodipino tem meia-vida muito longa e não requer
formulação de liberação estendida.
Preparações de liberação sustentada estão disponíveis
e permitem dosificação única por dia;
Farmacocinética 
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Efeitos Adversos
Bloqueio atrioventricular de primeiro grau e e
constipação;
Tontura, cefaleia, sensação de fadiga e edema
periférico;
Efeitos Adversos
Efeitos adversos dose-dependentes do verapamil
Ocorrem mais frequentemente com di-hidropiridinas
Verapamil e diltiazem devem ser evitados em pacientes
com insuficiência cardíaca congestiva ou com 
bloqueio atrioventricular, 
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Pergunta do dia
Uma paciente de 58 anos revela que interrompeu
recentemente sua medicação contra hipertensão por
causa do inchaço dos seus pés logo após o início do
tratamento. Qual dos seguintes fármacos é mais
provavelmente o causador do edema periférico?
A) Verapamil
B) Furosemida
C) Felodipino
D) Atenolol
E) Diltiazem
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Pergunta do dia
Resposta correta = C. Edema periférico é um dos efeitos
adversos mais comuns dos BCCs. Nenhum dos demais
fármacos causa edema periférico comumente.
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Farmacologia dos
Hipoglicemiantes Orais
Farmacologia dos
Hipoglicemiantes Orais
Se caracteriza pela falta de sensibilidade dos
órgãos-alvo à insulina;
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Na DM2, o pâncreas mantém alguma função das
células β, mas a secreção de insulina é insuficiente
para manter a homeostasia da glicose;
Diabetes melito tipo 2
A quantidade de células β pode diminuir
gradualmente no DM2 e os pacientes também
podem necessitar de insulinoterapia.
Diabetes melito tipo 2
Representantes:
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Segunda geração: glibenclamida, glipizida e glimepirida;
SulfonilureiasSulfonilureias
Mecanismo de ação:
Inclui principalmente a estimulação da liberação de
insulina das células β do pâncreas;
Bloqueiam canais de K+ sensíveis ao ATP, resultando 
em despolarização, influxo de Ca2+ e exocitose de insulina;
Além disso, podem diminuir a produção de glicose pelo 
fígado e aumentar a sensibilidade periférica à insulina;
Efeitos adversos:
Aumento de massa corporal, hiperinsulinemia e hipoglicemia;
A glibenclamida pouco atravessa a placenta e 
pode ser uma alternativa à insulina em gestantes. 
Representantes:
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farmacoresumos
Incluem repaglinida e a nateglinida;
Glinidas
Mecanismo de ação:
Assim como as sulfonilureias, as glinidas estimulam a
secreção de insulina;
Elas se fixam em local diferente na célula β, fechando
canais de K+ sensíveis a ATP, iniciando uma série 
de reações que resultam na liberação de insulina;
Glinidas têm ação de início rápido e duração mais curta
quando comparadas as sulfonilureias;
Efeitos adversos:
Podem causar hipoglicemia e aumento de massa corporal,
contudo a incidência é menor do que com as sulfonilureias.
Glinidas
Representante:
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Metformina é a única biguanida;
Biguanidas
Mecanismo de ação:
O principal mecanismo de ação é a redução da
gliconeogênese hepática;
Também retarda a absorção intestinal de açúcar e melhora
a sua captação e uso periférico. 
A ADA (Associação Americana de Diabetes) recomenda a
metformina como fármaco de escolha contra o DM2;
Efeitos adversos:
O risco de hipoglicemia é baixo. Ela pode causar perda da
massa corporal e seus efeitos adversos são principalmente
gastrointestinais.
Biguanidas
Representantes:
farmacoresumos
farmacoresumos
Incluem pioglitazona e rosiglitazona;
Tiazolidinadionas
Mecanismo de ação:
Diminuem a resistência à insulina, atuando como
agonistas para o receptor γ ativado por proliferador
peroxissoma (PPARγ), um receptor hormonal nuclear;
A ativação do PPARγ regula a transcrição de vários genes
responsivos à insulina;
Efeitos adversos:
Foram registrados alguns casos de toxicidade hepática. Pode
ocorrer aumento de massa corporal. A pioglitazona pode
aumentar o risco de câncer vesical. 
Tiazolidinadionas
Isso resulta em aumento da sensibilidade à insulina 
no tecido adiposo, no fígado e no músculo esquelético.
Representantes:
farmacoresumos
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Acarbose e miglitol são os representantes;
Inibidores da α-glicosidase
Mecanismo de ação:
As enzimas α-glicosidases hidrolisam carboidratos em 
glicose e outros açúcares simples que podem ser absorvidos.
Fármacos desta classe inibem reversivelmente a α-glucosidase;
Efeitos adversos:
Flatulência, diarreia e cólicas intestinais;
Ingeridos no início da refeição, eles retardam a digestão de
carboidratos, resultando em níveis mais baixos de glicose
pós-prandial;
Inibidores da α-glicosidase
Pacientes com doença inflamatória intestinal, 
ulcerações colônicas ou obstrução intestinal não 
devem usar esses fármacos.
Representantes:
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Alogliptina, linagliptina, saxagliptina e sitagliptina são os
representantes;
Mecanismo de ação:
Inibem a enzima DPP-4, que é responsável pela inativação dos
hormônios incretina, como o GLP-1;
O prolongamento da atividade dos hormônios incretina 
aumenta a liberação de insulina em resposta às refeições e a
redução na secreção imprópria de glucagon;
Efeitos adversos:
Nasofaringite e cefaleia. E de forma infrequente podem causar
pancreatite.
Inibidores da dipeptidilpeptidase-4Inibidores da dipeptidilpeptidase-4
Representantes:
farmacoresumos
farmacoresumos
Canagliflozina e dapagliflozina são fármacos desta
categoria utilizados no tratamento do DM2;
Mecanismo de ação:
O cotransportador 2 sódio-glicose (SGLT2) é responsável por
reabsorver a glicose filtrada no lúmen tubular dos rins;
Ao inibir o SGLT2, estes fármacos diminuem a reabsorção 
de glicose, aumentam a sua excreção urinária e diminuem a
glicemia;
Efeitos adversos:
Infecções genitais de mulheres por fungos (candidíase),
infecções do trato urinário e frequência urinária;
Inibidores do cotransportador 2
sódio-glicose
Inibidores do cotransportador 2
sódio-glicose
Também ocorreu hipotensão, particularmente em 
pacientes idosos ou sob tratamento com diuréticos. 
Também diminuem a reabsorção do sódio, reduzindo a PA.
Porém, não são indicados no tratamento da HAS;
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Farmacoterapia da Asma
Sulfonilureias
Glibenclamida;
Glinidas
Inibidores da α-glicosidaseTiazolidinadionas
Inibidores do cotransportador 
2 sódio-glicose
Inibidores da
dipeptidilpeptidase-4
Glipizida;
Glimeripida.
Repaglinida;
Nateglinida.
Biguanidas
Metformina.
Pioglitazona;
Rosiglitazona.
Acarbose;
Miglitol.
Alogliptina;
Linagliptina;
Saxagliptina;
Sitagliptina.
Canagliflozina;
Dapagliflozina.
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Ano: 2019 Banca: UFSC Órgão: UFSC Prova:
UFSC - 2019 - UFSC - Farmacêutico
Assinale a alternativa correta a respeito 
da insulina e dos hipoglicemiantes orais:
a) A metformina atua reduzindo a neoglicogênese e a
sensibilidade à insulina e aumentando a absorção de
glicose no trato gastrointestinal.
b)
c)
d)
Os tiazolinedionas, também conhecidos como glitazonas, são 
hipoglicemiantes orais capazes de ativar a enzima PPAR-alfa.
As sulfonilureias são utilizadas, principalmente, por indivíduos 
portadores de diabetes melito do tipo 1, casos cuja maioria está 
liga da à resistência à insulina.
A metformina pertence à classe das biguanidas, que, 
diferentemente das sulfonilureias, não afetam a secreção 
de insulina.
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Ano: 2019 Banca: UFSC Órgão: UFSC Prova:
UFSC - 2019 - UFSC - Farmacêutico
Assinale a alternativa correta a respeito 
da insulina e dos hipoglicemiantes orais:
a) A metformina atua reduzindo a neoglicogênese e a
sensibilidadeà insulina e aumentando a absorção de
glicose no trato gastrointestinal.
b)
c)
d)
Os tiazolinedionas, também conhecidos como glitazonas, são 
hipoglicemiantes orais capazes de ativar a enzima PPAR-alfa.
As sulfonilureias são utilizadas, principalmente, por indivíduos 
portadores de diabetes melito do tipo 1, casos cuja maioria está 
liga da à resistência à insulina.
A metformina pertence à classe das biguanidas, que, 
diferentemente das sulfonilureias, não afetam a secreção de
insulina.
farmacoresumos
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Farmacologia da
Coagulação 
Farmacologia da
Coagulação 
Heparina e heparinas de baixo peso molecular
São inibidores indiretos da trombina;
farmacoresumos
farmacoresumosCaracterísticasCaracterísticas
As HBPMs têm como representantes:
Enoxaparina;
Dalteparina;
Tinzaparina.
As heparinas de baixo peso molecular (HBPMs) têm
cerca de um terço do tamanho da heparina não
fracionada;
A atividade biológica das Heparinas depende do
anticoagulante endógeno, a antitrombina (AT);
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farmacoresumos
Mecanismo de açãoMecanismo de ação
A AT é responsável por inibir a ativação da trombina
e do fator Xa;
Na ausência de heparina, a antitrombina III interage
lentamente com a trombina e o fator Xa;
Quando a AT está ligada às heparinas, seu efeito inibidor 
dos fatores de coagulação é acelerado em até 1000x
Por isso, as heparinas são considerados
inibidores indiretos da trombina. Pois, ao
interagir com a AT, interferem de forma
indireta com a ação da trombina na
coagulação.
Tratamento do tromboembolismo venoso;
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Usos terapêuticos
Trombose venosa pós-cirúrgica em pacientes que
serão operados 
(p. ex., substituição de bacia) e naqueles com IAM. 
São os anticoagulantes de escolha para o tratamento 
da gestante, pois não atravessam a placenta.
Usos terapêuticos
Tratamento do TEP sem comprometimento
hemodinâmico significativo;
Angina instável;
A heparina precisa ser administrada por via 
subcutânea (SC) ou IV, pois não atravessa 
membranas com facilidade;
farmacoresumos
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Farmacocinética
As HBPMs são administradas por via SC;
A heparina tem farmacocinética imprevisível
porque se liga em várias proteínas;
Farmacocinética
Heparina tem meia-vida de 1,5 hora;
HBPMs têm meia-vida de 3 à 12 horas.
Para monitorar a extensão da anticoagulação da
heparina é utilizado o TTPa;
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Monitorização
(Tempo de tromboplastina parcial ativado)
Normalmente, não é preciso monitorar os valores
de coagulação com as HBPMs, pois os níveis
plasmáticos e sua farmacocinética são previsíveis.
Monitorização
Contudo, é recomendado monitorar os nível do fator
Xa em pacientes obesos, gestantes ou com
insuficiência renal tratados com HBPM.
Principal: sangramento;
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Efeitos adversos
O sangramento excessivo pode ser controlado
interrompendo o uso da heparina ou administrando
sulfato de protamina.
Efeitos adversos
Hipersensibilidade;
 As preparações de heparina são obtidas de suínos, por
isso, podem ocorrer reações.
Trombocitopenia induzida por heparina (TIH);
É uma condição grave na qual o sangue circulante tem
uma quantidade anormalmente baixa de plaquetas.
Outras reações adversas incluem calafrios, 
febre, urticária e choque anafilático.
A. Ácido aminocaproico. 
B. Sulfato de protamina. 
C. Vitamina B1. 
D. Ácido tranexâmico.
farmacoresumos
farmacoresumos
Qual dos seguintes é o fármaco mais apropriado 
para reverter o efeito anticoagulante da heparina?
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O sangramento excessivo pode ser controlado
com a interrupção da administração da heparina
e com o uso de sulfato de protamina. Infundida
lentamente, a protamina combina-se ionicamente
com a heparina, formando um complexo inativo e
estável. 
O ácido aminocaproico e o ácido tranexâmico são
aprovados para o tratamento de hemorragias,
mas não especificamente para reverter os 
efeitos da heparina para estancar a hemorragia. A
vitamina K é usada para ajudar a reverter o efeito
do sangramento causado por varfarina.
Resposta correta = B
A. Receptor GP IIb/IIIa. 
B. Trombina. 
C. Antitrombina III. 
D. Fator de von Willebrand.
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Onde a heparina precisa se ligar para 
exercer seu efeito anticoagulante?
farmacoresumos
farmacoresumos
A heparina se liga à antitrombina III, causando 
alteração conformacional. Então esse complexo
heparina/antitrombina III inativa a trombina e o
fator Xa.
Resposta correta = C
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Niacina
Farmacologia da
Hiperlipidemia 
farmacoresumos
Farmacologia da
Hiperlipidemia 
Também chamada de Ácido Nicotínico;
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Características 
farmacoresumos
Pertence ao grupo farmacológico dos
hipolipemiantes;
Nomes comerciais:
Acinic®, Metri®.
Reduz os níveis de colesterol e triglicerídeos no
plasma, ela é útil no tratamento de hiperlipidemias
familiares. 
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Usos terapêuticos
farmacoresumos
Geralmente lovastatina
Também é usada no tratamento de outras 
hipercolesterolemias graves, frequentemente
associada a outros anti-hiperlipêmicos.
A niacina inibe fortemente a lipólise no tecido adiposo;
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Mecanismo de Ação
farmacoresumos
Reduzindo assim a produção de ácidos graxos livres;
O fígado normalmente usa os ácidos graxos livres circulantes
como principais precursores na síntese de triglicerídeos;
Níveis reduzidos de triglicerídeos no fígado diminuem a
produção de VLDL-C hepático;
Isso diminui a concentração de LDL-C no plasma.
É administrada por via oral;
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Farmacocinética
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No organismo, ela é convertida em nicotinamida,
que é incorporada ao cofator nicotinamida adenina
dinucleotídeo (NAD+);
A niacina, seu derivado nicotinamida e outros
metabólitos são excretados na urina.
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Comentários
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Evitar bebidas alcoólicas durante o tratamento;
Usar com cautela em pacientes com DM, gota, angina
instável, fase aguda do IAM ou naqueles que se
submeterão a cirurgia.
Monitorar os níveis de TGO e TGP antes do início do
tratamento, a cada 6-12 semanas, durante o primeiro
ano, e a cada 6 meses, a partir do segundo ano;
Pacientes em uso concomitante de anticoagulante
devem ser monitorados periodicamente por 
meio do TP e da contagem de plaquetas;
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Efeitos adversos
farmacoresumos
A niacina inibe a secreção tubular de ácido úrico, 
predispondo, assim, à hiperuricemia e à gota. 
Intenso rubor cutâneo;
Alguns pacientes também sentem náuseas e dor
abdominal;
Prurido;
A administração de ácido acetilsalicílico previamente à niacina reduz o rubor;
farmacoresumos
Questão do dia
farmacoresumos
Qual dos seguintes fármacos causa redução da
síntese hepática de triglicerídeos limitando a
disponibilidade de ácidos graxos livres necessários
como componentes nessa via?
a) Colestiramina.
b) Fenofibrato.
c) Niacina.
d) Genfibrozila.
e) Lovastatina.
farmacoresumos
Questão do dia
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Resposta correta = A. Com dose na faixa de gramas,
a niacina inibe energicamente a lipólise no tecido
adiposo, o principal produtor dos ácidos graxos livres
circulantes. O fígado normalmente usa esses ácidos
graxos circulantes como principal precursor na síntese
de triglicerídeos. Assim, a niacina causa redução na
síntese hepática de triglicerídeos necessários para a
produção de VLDL-C. Os fármacos das outras opções
não inibem a lipólise no tecido adiposo.
farmacoresumos
Questão do dia
farmacoresumos
O termo niacina é um descritor genérico para designar
tanto o ácido nicotínico como a nicotinamida. A principal
função metabólica da niacina é como fonte de
nicotinamida para formação:
a) da enzima alanina-glioxilato aminotransferase (AGT).
b) da coezima tiamina pirofosfato (TPP).
c) do cofator metilmalonil-CoA mutase.
d) das coenzimas NAD e NADP.
e) das coenzimas FAD e FAH2.
farmacoresumos
Questão do dia
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Resposta correta = D.
farmacoresumos
farmacoresumos
Inibidoresda Lipase
Farmacologia da ObesidadeFarmacologia da Obesidade
Atualmente, o orlistate é o único representante
desta classe;
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Características 
farmacoresumos
É indicado para redução e manutenção da massa
corporal;
Nomes comerciais:
Características 
Sua utilidade clínica é limitada pelos efeitos
adversos no TGI;
Referência: Xenical (Roche); 
Similar: Lipiblock (Germed).
É utilizado no tratamento adjuvante da obesidade;
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Uso e posologia
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Adultos: 120 mg, 3x/dia, em refeições que contenham
gordura (durante ou até 1 h após). Dose máxima de
360 mg/dia.
Posologia
Uso e posologia
 É um éster do ácido pentanoico que inibe as lipases
gástricas e pancreáticas;
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Mecanismo de ação
farmacoresumos
Com isso, diminui a hidrólise da gordura da dieta 
em moléculas menores que possam ser absorvidas;
A perda de calorias devido à diminuição
da absorção de gorduras é a principal 
causa da perda de peso. 
Diminui a absorção de gorduras em até 30%.
Mecanismo de ação
É administrado por via oral com cada alimento que
contém gordura;
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Farmacocinética
farmacoresumos
Tem absorção sistêmica mínima e é excretado
principalmente junto com as fezes;
Nenhum ajuste de dosagem precisa ser feito 
em pacientes com disfunção renal ou hepática.
Farmacocinética
Flatulência com evacuação;
farmacoresumos
Efeitos Adversos
farmacoresumos
Efeitos Adversos
Urgência fecal e defecação aumentada;
Esses efeitos podem ser minimizados por meio de dieta pobre
 em gorduras e uso concomitante de colestiramina.
Diarréia;
Mialgia, artralgia, urticária e irregularidade menstrual
foram descritos.
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Pergunta do dia
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a) A Sibutramina, inicialmente desenvolvida como um
antidepressivo, é um inibidor da recaptação de serotonina nos
locais do hipotálamo que regulam a ingestão de alimentos.
Pergunta do dia
Em relação à abordagem farmacológica no tratamento 
da obesidade, assinale a afirmativa incorreta.
b) O Orlistat é um agonista da lipase pancreática,
impedindo, assim, a degradação da gordura dietética
em ácidos graxos e glicerol.
c) A Bupropiona, um fármaco que age tanto nos
receptores adrenérgicos quanto nos dopaminérgicos, tem
potencial para ser utilizada no tratamento da obesidade.
d) Uma molécula com ação antagonista dos receptores
de leptina é possível candidata a fármaco para o
tratamento da obesidade.
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Pergunta do dia
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Pergunta do dia
Resposta correta: b.
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Farmacologia da AsmaFarmacologia da Asma
É uma doença crônica das vias aéreas caracterizada
por episódios de bronconstricção aguda; 
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Asma
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Causando encurtamento da respiração, tosse,
tensão torácica, respiração ruidosa e rápida;
Asma
Resulta de broncoconstrição por contração de
músculos lisos brônquicos, inflamação da parede
brônquica e aumento na secreção de muco.
A inalação destes fármacos relaxa diretamente o
músculo liso das vias aéreas;
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β2-agonistas adrenérgicos
Os β2-agonistas de curta ação (BACAs) têm rápido 
início de ação (5-30 minutos) e proporcionam alívio de 4 a
6 horas.
β2-agonistas adrenérgicos
Alívio rápido:
Incluem o salbutamol e o levossalbutamol.
Controle por longo prazo:
β2-agonistas de longa ação (BALAs) são análogos químicos
do salbutamol;
Têm duração de longa ação, proporcionando
broncodilatação por pelo menos 12 horas;
Incluem salmeterol e formoterol.
São os fármacos de escolha para controle de longo
prazo em pacientes com algum grau de asma
persistente;
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Corticoides 
Inibem a liberação de ácido araquidônico por meio da
inibição da fosfolipase A2, produzindo, assim, efeito
anti-inflamatório direto nas vias aéreas;
Mecanismo de ação
Vias de administração:
Inalação: reduziu a necessidade do tratamento
corticosteroide sistêmico para controle da asma.
Oral/sistêmico: os pacientes com agravamento da asma 
(estado asmático) podem precisar de metilprednisolona
por via intravenosa (IV) ou prednisona por via oral.
Corticoides 
É um anti-inflamatório profilático que inibe a 
desgranulação e a liberação de histamina dos mastócitos;
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É um tratamento alternativo contra a asma 
leve persistente. 
Efeitos adversos:
Está disponível como solução para nebulização para uso
na asma.
Fármacos alternativos:
Cromolina
Fármacos alternativos:
Não é útil no manejo dos ataques agudos de asma,
pois não é um broncodilatador;
São mínimos e incluem tosse, irritação e gosto
desagradável.
Bloqueiam a contração dos músculos lisos das vias 
aéreas e a secreção de muco mediadas pelo vago;
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Efeitos adversos:
Pode ser útil em pacientes incapazes de tolerar BACAs ou
pacientes com DPOC concomitante;
Fármacos alternativos:
Antagonistas colinérgicos
Fármacos alternativos:
Incluem xerostomia e gosto amargo.
O ipratrópio, um derivado quaternário da atropina,
não é recomendado para o tratamento de rotina do
broncoespasmo agudo na asma por inalação, pois tem
início de ação muito mais lento do que os BACAs;
Oferece vantagem adicional quando é usado com um BACA
para o tratamento de crises agudas de asma em
pronto-socorros;
É um broncodilatador que promove alívio na obstrução das 
vias aéreas na asma crônica e diminui seus sintomas;
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Foi a base do tratamento da asma, sendo amplamente
substituída pelos β2-agonistas e corticosteroides;
Fármacos alternativos:
Teofilina
Fármacos alternativos:
Também possui atividade anti-inflamatória
Dosagens excessivas podem causar convulsões ou 
arritmias potencialmente fatais. 
Deve ser feita monitoração da concentração sérica quando a
teofilina é usada cronicamente.
Os leucotrienos e os cisteinil-leucotrienos são produtos do
metabolismo do ácido araquidônico pela via da
5-lipoxigenase e parte da cascata inflamatória;
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A zileutona é um inibidor seletivo e específico da
5-lipoxigenase, prevenindo a formação de LTB4 e de
cisteinil-leucotrienos;
Fármacos alternativos:
Modificadores leucotrienos
Fármacos alternativos:
Zafirlucaste e montelucaste são antagonistas seletivos do
receptor cisteinil-leucotrieno-1.
O LTB4 (um tipo de leucotrieno) é um potente atraidor
químico de neutrófilos e eosinófilos, ao passo que os
cisteinil-leucotrienos promovem contração de 
músculos lisos bronquiolares, aumentam a permeabilidade
endotelial e promovem a secreção de muco. 
É um anticorpo monoclonal derivado de DNA recombinante
que se liga seletivamente à imunoglobulina E (IgE) humana;
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A diminuição da ligação do IgE na superfície limita a 
liberação de mediadores da resposta alérgica;
Fármacos alternativos:
Omalizumabe
Fármacos alternativos:
É indicado no tratamento da asma persistente moderada 
ou grave em pacientes que são mal controlados com o
tratamento convencional;
Isso diminui a ligação do IgE ao seu receptor na superfície
dos mastócitos e basófilos;
Efeitos Adversos 
Incluem reação anafilática grave (rara), artralgias e 
urticária. Foram relatadas malignidades secundárias.
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Farmacoterapia da Asma
BACAs
Salbutamol;
Levossalbutamol.
BALAs
Formoterol;
Salmeterol.
Corticoides
Inalatórios: beclometasona,
mometasona;
Oral/sistêmico:
metiprednisolona, prednisona.
Fármaco alternativo
Cromalina.
Fármaco alternativo
Teofilina.
Fármaco alternativo
Antagonistas colinérgicos:
ipratrópio.
Fármaco alternativo
Modificadores leucotrienos:
zafirlucaste e zileutona.
Anticorpo monoclonal:
omalizumabe.
Fármaco alternativo
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Qual dos seguintes fármacos relaxa
diretamente a musculatura lisa das
vias aéreas por inalação?
a) Cromolina
c) Salbutamol
b) Ipratrópio
d) Fenilefrina
e) Prednisona
Anti-histamínicos:
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Nossos aliados contra os
processos alérgicos 
Anti-histamínicos:
A histamina é um mensageiroquímico
gerado principalmente nos mastócitos;
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Mas antes de mais nada, o que faz a
histamina?
Ela medeia (participa) das reações alérgicas e
inflamatórias, a secreção de ácido gástrico e a
neurotransmissão em algumas regiões do cérebro;
Não possui aplicações clínicas, mas os fármacos
que interferem na sua ação (anti-histamínicos ou
bloqueadores do receptor da histamina) têm
importantes aplicações terapêuticas.
O termo “anti-histamínico” refere-se primariamente
aos bloqueadores dos receptores H1 clássicos;
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ANTI-HISTAMÍNICOS H1
Os bloqueadores dos receptores H1 podem ser 
divididos em primeira e segunda geração.
Não interferem na síntese ou na liberação de
histamina;
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MECANISMO DE AÇÃO 
Em vez disso, eles bloqueiam a resposta mediada 
pelo receptor no tecido alvo;
Ou seja, se ligam ao receptor H1, e impedem sua 
ativação pela Histamina.
PRIMEIRA GERAÇÃO (forte potencial para provocar
sedação):
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REPRESENTANTES 
Bronfeniramina 
Clorfeniramina 
Clemastina
Ciclizina 
Ciproeptadina 
Difenidramina
Dimenidrinato 
Doxilamina 
Hidroxizina
A maioria entra no sistema nervoso central (SNC), 
causando sedação;
Além disso, eles tendem a interagir com outros 
receptores, produzindo uma variedade de efeitos
indesejados
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REPRESENTANTES 
SEGUNDA GERAÇÃO:
Acrivastina 
Cetirizina
Levocetirizine
(baixo potencial sedativo)
 
Desloratadina 
Fexofenadina
Loratadina
(não sedativo)
 
Não atravessam a barreira hematencefálica, 
causando menos depressão do SNC do que os de 
primeira geração;
Desloratadina, a fexofenadina e a loratadina 
produzem a menor sedação.
CONDIÇÕES ALÉRGICAS E INFLAMATÓRIAS;
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USOS TERAPÊUTICOS
ENJOO E NÁUSEAS DO MOVIMENTO;
SONÍFEROS: Embora não sejam os fármacos de
escolha, vários antihistamínicos de primeira geração,
como a difenidramina e a doxilamina, têm acentuada
propriedade sedativa, sendo usados no tratamento 
da insônia.
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QUESTÕES GERAIS
Contraindicados em pacientes que fazem uso de 
IMAOS;
São fotosensibilizantes (recomenda-se evitar a luz
solar quando se está em uso);
Loratadina pode ter sua eliminação prolongada em 
idosos ou em pacientes com doença hepática;
O envenenamento agudo é relativamente comum, 
especialmente em crianças. 
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EFEITOS ADVERSOS
Vertigem;
Sonolência;
Xerostomia;
Taquicardia;
Hipotensão;
Aumento 
do apetite;
Secura da cavidade nasal e bucal.
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Farmacologia da Rinite
Alérgica
Farmacologia da Rinite
Alérgica
A rinite é uma inflamação das membranas mucosas
do nariz;
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Rinite 
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É caracterizada por espirros, prurido nasal e ocular,
rinorreia aquosa, congestão nasal e, algumas vezes,
tosse improdutiva. 
Rinite 
A crise pode ser desencadeada pela inalação de um
alérgeno (como pó, pólen ou pelos de animais);
O alérgeno interage com mastócitos revestidos
com a IgE gerada em resposta à exposição prévia ao
alérgeno;
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Fisiopatologia 
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Os mastócitos liberam mediadores, como
histamina, LTs e fatores de quimiotaxia;
Promovendo espasmo bronquiolar e espessamento
da mucosa por edema e infiltração celular.
Fisiopatologia 
Representantes:
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Anti-histamínicos (bloqueadores
do receptor H1)
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Fexofenadina, loratadina, desloratadina, cetirizina
e azelastina intranasal) costumam ser mais bem
tolerados;
São úteis no manejo dos sintomas de rinite alérgica
causada pela liberação de histamina (espirros,
rinorreia aquosa e prurido nasal e ocular);
Anti-histamínicos (bloqueadores
do receptor H1)
Uso:
Características:
São mais eficazes na prevenção dos sintomas do que
no tratamento após o aparecimento dos sintomas.
Representantes:
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Corticosteroides
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Beclometasona, budesonida, fluticasona,
ciclesonida, mometasona e triancinolona
(corticoides intranasais);
São as medicações mais eficazes para tratamento
da rinite alérgica;
Uso:
Características:
Para pacientes com rinite crônica, a
melhora pode não ser percebida antes de 1
a 2 semanas após iniciar tratamento.
Corticosteroides
Melhoram espirros, prurido, rinorreia e congestão
nasal;
Representantes:
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Agonistas α-adrenérgicos
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Características:
As formulações intranasais de agonistas
α-adrenérgicos não devem ser usadas por mais de 3
dias, pelo risco de congestão nasal de rebote (rinite
medicamentosa). 
Agonistas α-adrenérgicos
Inclui fenilefrina, oximetazolina, pseudoefedrina;
Contraem as arteríolas dilatadas na mucosa 
nasal e reduzem a resistência das vias aéreas;
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Outros fármacos
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A cromolina intranasal pode ser útil na rinite alérgica,
particularmente quando administrada antes do
contato com um alérgeno;
Uma formulação intranasal de ipratrópio está
disponível para tratar a rinorreia associada com
rinite alérgica e o resfriado comum. Ela não alivia
os espirros e a congestão nasal.
Outros fármacos
Inclui, principalmente, cromolina e ipratrópio;
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Pergunta do dia
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A. Clorfeniramina.
Pergunta do dia
Todos os seguintes são anti-histamínicos preferidos
 
no tratamento da rinite alérgica, EXCETO:
B. Fexofenadina.
C. Loratadina.
D. Cetirizina.
E. Azelastina intranasal.
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Pergunta do dia
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Pergunta do dia
Resposta correta = A. A clorfeniramina é um
anti-histamínico de primeira geração e geralmente não
é o tratamento preferido devido aos riscos dos efeitos
adversos, como sedação, limitações de performance
e outros efeitos anticolinérgicos. Todos os demais
fármacos são anti-histamínicos de segunda geração
e são geralmente mais bem tolerados, tornando-os
preferidos contra a rinite alérgica.
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Pergunta do dia
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A. Corticosteroide sistêmico.
Pergunta do dia
Qual das seguintes categorias de fármacos contra
rinite alérgica mais provavelmente está associada
com rinite medicamentosa diante do uso prolongado
(congestão nasal de rebote)?
D. Azelastina intranasal.
B. Descongestionante intranasal.
C. Anti-histamínico oral.
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Pergunta do dia
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Pergunta do dia
Resposta correta = B. Descongestionantes intranasais
não devem ser usados por mais de 3 dias devido ao
risco de congestão nasal de rebote (rinite
medicamentosa). Por essa razão, os α-adrenérgicos
não têm lugar no tratamento da rinite alérgica de
longa duração.
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Características gerais 
CORTICOIDESCORTICOIDES
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Benefícios
Reações Alérgicas graves;
Os corticosteroides são usados em terapêutica de 
reposição e no tratamento de diversos distúrbios:
Asma;
Lúpus e Pcsoríase;
Artrite;
Distúrbios inflamatórios;
E alguns tipos de cânceres.
Benefícios
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Representantes e Vias
Beclometasona;
Aerossóis inalados ou nasais
Representantes e Vias
Budesonida;
Ciclesonida;
Flunisolida;
Fluticasona;
Mometasona;
Triancinolona.
Oral
Cortisona;
Dexametasona;
Metilprednisolona;
Também disponível em IM e VO
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Representantes e Vias
Betametasona;
Intravenosa e/ou Intramuscular
Representantes e Vias
Dexametasona;
Tópicos 
Triancinolona;
Hidrocortisona;
Metilprednisolona;
Prednisolona.
) Intra-articular
Betametasona;
Hidrocortisona;
Mometasona;
Triancinolona.
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Tempo de Ação
Curta ação (1-12h)
Triancinolona;
Hidrocortisona;
Metilprednisolona;
Cortisona.
Tempo de Ação
Ação intermediária (12-36h)
Prednisolona;
Triancinolona;
Prednisona.
Longa ação (36-55h)
Betametasona; Dexametasona.
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Efeitos Adversos
Por serem fármacos de amplo espectro terapêutico, infelizmente
o espectro de efeitos adversos também é amplo. Os efeitos mais
deletérios estão associados aos corticoides de uso sistêmico e
tempo de duração do tratamento prolongado.
Hiperglicemia,resistência periférica à insulina e
diabetes mellitus;
Osteoporose;
Efeitos Adversos
Ocorre, principalmente, devido ao corticoides serem 
drogas que aumentam a proporção de glicose no corpo.
Ocorre devido à propriedade dos corticoides de suprimir
a absorção intestinal de Ca, inibir a formação do osso e
diminuir a síntese de hormônios sexuais.
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Retirada
A retirada (ou descontinuação) súbita destes fármacos
pode ser um grave problema;
Retirada
A retirada do corticosteroide pode causar insuficiência 
suprarrenal aguda, que pode ser fatal;
A retirada pode também causar agravamento da
doença;
A dosagem deve ser reduzida lentamente de 
acordo com a tolerância individual.
Fármacos
Antiviróticos: 
Mecanismo de Ação e doenças 
ou vírus atingidos
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Aciclovir
Biotransformado em trifosfato de aciclovir, 
que inibe a DNA -polimerase viral, causando
finalização prematura da cadeia de DNA.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Herpes-simples, varicela-zóster, 
citomegalovírus.
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Amantadina
Interferem na função da proteína viral M2,
possivelmente bloqueando, prevenindo a
liberação do vírus no interior da célula
infectada.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Gripe A.
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Cidofovir
Inibição da DNA -polimerase viral, inibindo a
síntese de DNA viral.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Aprovado para o tratamento da retinite por
citomegalovírus (CMV), em pacientes com
síndrome da imunodeficiência adquirida
(Aids). 
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Valaciclovir
O mesmo do aciclovir.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Herpes-simples, varicela-zóster,
citomegalovírus.
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a-interferona
Indução de enzimas celulares que interferem 
com a síntese de proteína viral.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Hepatites B e C, herpes-vírus 8 humano, 
papilomavírus, sarcoma de Kaposi,
leucemia de células pilosas, leucemia
mielogênica crônica.
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Lamivudina
Inibição da DNA -polimerase viral e
da transcriptase reversa.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Hepatite B (casos crônicos), HIV tipo 1.
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Foscarnete
Inibição da DNA -polimerase viral e da 
transcriptase reversa junto ao local de 
ligação do fosfato.
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Mecanismo de Ação:
Vírus ou doenças atingidos:
Citomegalovírus, herpes-simples
resistente ao aciclovir, varicela-zóster
resistente ao aciclovir.
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ANTIEMÉTICOS
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A p l i c a b i l i d a d e n a Q u i m i o t e r a p i a
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ANTIEMÉTICOS
ANTIÉMETICOSANTIÉMETICOS farmacoresumos
N á u s e a s e ê m e s e o c o r r e m e m u m a v a r i e d a d e d e
c o n d i ç õ e s ( p . e x . , d o e n ç a d o m o v i m e n t o , g r a v i d e z
 
e h e p a t i t e ) ;
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C o n t u d o , s ã o a n á u s e a e a ê m e s e i n d u z i d a s p o r 
q u i m i o t e r á p i c o s ( N E I Q ) , q u e e x i g e m m a n e j o m a i s
e f i c a z p a r a a c o n t i n u i d a d e e s u c e s s o d o
t r a t a m e n t o q u i m i o t e r á p i c o .
O PORQUÊ DE
CONTROLAR A ÊMESE
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E n t r e 7 0 e 8 0 % d o s p a c i e n t e s s u b m e t i d o s 
à q u i m i o t e r a p i a e x p e r i m e n t a m n á u s e a s e / o u
ê m e s e ;
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NEIQ não só afeta a qual idade de vida, mas
também pode levar: 
O PORQUÊ DE
CONTROLAR A ÊMESE
R e j e i ç ã o d a q u i m i o t e r a p i a , p o t e n c i a l m e n t e
c u r a t i v a ;
P o d e c a u s a r d e s i d r a t a ç ã o ;
P r o f u n d o d e s e q u i l í b r i o m e t a b ó l i c o ;
E d e p l e ç ã o d e n u t r i e n t e s .
N E I Q : N á u s e a e a ê m e s e i n d u z i d a s 
p o r q u i m i o t e r á p i c o s .
AÇÕES EMÉTICAS DOS
QUIMIOTERÁPICOS
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O s f á r m a c o s q u i m i o t e r á p i c o s p o d e m a t i v a r
d i r e t a m e n t e a z o n a d i s p a r a d o r a q u i m i o r r e c e p t o r a
 
( C T Z ) o u o c e n t r o d a ê m e s e b u l b a r ;
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C o m f r e q u ê n c i a , a c o r o u o o d o r d o s
q u i m i o t e r á p i c o s ( e m e s m o e s t í m u l o s a s s o c i a d o s
à q u i m i o t e r a p i a ) p o d e m a t i v a r o s c e n t r o s
c e r e b r a i s s u p e r i o r e s e i n i c i a r a ê m e s e ;
O s q u i m i o t e r á p i c o s t a m b é m p o d e m a t u a r 
p e r i f e r i c a m e n t e c a u s a n d o l e s õ e s c e l u l a r e s n o
T G I e l i b e r a n d o s e r o t o n i n a d a s c é l u l a s
e n t e r o c r o m a f i n s d a m u c o s a d o i n t e s t i n o d e l g a d o .
AÇÕES EMÉTICAS DOS
QUIMIOTERÁPICOS
A s e r o t o n i n a a t i v a o s r e c e p t o r e s 5 - H T , g e r a n d o
s i n a i s s e n s o r i a i s a o b u l b o , c a u s a n d o 
a r e s p o s t a e m é t i c a .
REPRESENTANTES farmacoresumos
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FENOTIAZÍDICOS: Proclorperazina;
É e f i c a z c o n t r a q u i m i o t e r á p i c o s p o u c o o u
m o d e r a d a m e n t e e m e t o g ê n i c o s ( p . e x . ,
f l u o r o u r a c i l e d o x o r r u b i c i n a ) ;
E s s a c l a s s e é i m p o r t a n t e n o t r a t a m e n t o d a
ê m e s e r e l a c i o n a d a c o m a q u i m i o t e r a p i a ,
p r i n c i p a l m e n t e g r a ç a s à s u a l o n g a d u r a ç ã o d e
a ç ã o e e f i c á c i a s u p e r i o r .
O n d a n s e t r o n a e g r a n i s e t r o n a e v i t a m a ê m e s e d e
5 0 a 6 0 % d o s p a c i e n t e s t r a t a d o s c o m c i s p l a t i n a .
 
BLOQUEADORES DO RECEPTOR 5-HT3 
DA SEROTONINA: Dolasetrona, Granisetrona;
Ondasetrona; Palonosetrona;
REPRESENTANTES
REPRESENTANTES farmacoresumos
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BUTIROFENONAS: Droperidol e Haloperidol ;
A t u a m b l o q u e a n d o o s r e c e p t o r e s d e d o p a m i n a . 
A s b u t i r o f e n o n a s s ã o a n t i e m é t i c o s
m o d e r a d a m e n t e e f i c a z e s ;
A m e t o c l o p r a m i d a é e f i c a z e m d o s e s a l t a s
c o n t r a a e m e t o g ê n i c a c i s p l a t i n a , p r e v e n i n d o a
ê m e s e d e 3 0 a 4 0 % d o s p a c i e n t e s e r e d u z i n d o a
ê m e s e n a m a i o r i a .
BENZAMIDAS SUBSTITUÍDAS:
Metoclopramida;
REPRESENTANTES
REPRESENTANTES farmacoresumos
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CORTICOSTEROIDES: Dexametasona 
Meti lprednisolona;
U s a d a s s o z i n h a s , s ã o e f i c a z e s c o n t r a 
q u i m i o t e r a p i a l e v e o u m o d e r a d a m e n t e
e m e t o g ê n i c a . C o m m a i s f r e q u ê n c i a , c o n t u d o , e l a s
s ã o a s s o c i a d a s a o u t r o s f á r m a c o s . S e u 
m e c a n i s m o a n t i e m é t i c o n ã o é c o n h e c i d o , m a s
p o d e e n v o l v e r b l o q u e i o d e p r o s t a g l a n d i n a s ;
BENZODIAZEPÍNICOS:
REPRESENTANTES
A p o t ê n c i a a n t i e m é t i c a d o l o r a z e p a m e d o 
a l p r a z o l a m é b a i x a . S e u e f e i t o b e n é f i c o p o d e s e r
d e v i d o à s s u a s p r o p r i e d a d e s s e d a t i v a s ,
a n s i o l í t i c a s e a m n é s i c a s .
ASSOCIAÇÃO DE 
ANTIEMÉTICOS E EFICÁCIA
CLÍNICA 
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Dexametasona + Ondansetrona
9 1 % d e e f i c á c i a ;
ASSOCIAÇÃO DE 
ANTIEMÉTICOS E EFICÁCIA
CLÍNICA 
Dexametasona + Difenidramina+
Metoclopramida + Droperidol
7 6 % d e e f i c á c i a ;
Lorazepam + Dexametasona+ 
Metoclopramida
6 3 % d e e f i c á c i a ;
Difenidramina + Dexametasona + 
Metoclopramida
5 8 % d e e f i c á c i a .
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Fármacos usados para
tratar Úlcera Péptica
Fármacos usados para
tratar ÚlceraPéptica
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Úlcera Péptica 
Causas principais:
O aumento da secreção de ácido clorídrico (HCl) e a defesa
inadequada da mucosa contra o HCl também têm seu papel nesse
processo.
Infecção por Helicobacter pylori e o uso de
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs);
Tratamento:
1) Erradicação da H. pylori; 
2) Diminuição da secreção de HCl com uso de 
IBPs ou antagonistas de receptor H2:
3) Administração de fármacos que protejam a mucosa
gástrica da lesão.
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Antimicrobianos
Antimicrobianos utilizados:
Em casos de pacientes alérgicos à penicilina pode ser utilizado
metronidazol.
Pacientes com úlcera péptica infectados com H. pylori
precisam de tratamento antimicrobiano;
Amoxicilina;
+
Claritromicina;
O tratamento com um único antibacteriano é muito menos eficaz,
resultando em resistência microbiana, e não é recomendado em
absoluto.
A substituição de antimicrobianos também não é recomendada
Ou seja, não é recomendado trocar amoxicilina por ampicilina.
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Antagonistas de receptor H2 
Os fármacos desta classe regulam a secreção gástrica.
A secreção gástrica é estimulada por acetilcolina
(ACh), histamina e gastrina;
Representantes:
O uso desses fármacos diminuiu com o advento dos IBPs.
Cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina;
Os pacientes com úlceras induzidas por AINEs devem ser tratados
com IBPs, pois esses fármacos curam e previnem úlceras futuras de
modo mais efetivo do que os antagonistas H2.
Usos terapêuticos:
São usados normalmente por infusão intravenosa (IV)
para prevenir e lidar com úlceras de estresse agudo
associadas com pacientes de alto risco nas unidades
de tratamento intensivo.
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IBPs: inibidores da bomba de
prótons
A bomba de prótons ligada à membrana é a etapa final da secreção
de ácido gástrico.
Os IBPs se ligam à enzima H+/K+-ATPase (bomba de
prótons) e suprimem a secreção de íons hidrogênio
para o lúmen gástrico;
Representantes:
Dexlansoprazol, esomeprazol, lansoprazol, omeprazol,
pantoprazol e rabeprazol;
São os fármacos preferidos no tratamento e na profilaxia de úlceras
de estresse e para o tratamento da queimação, úlcera duodenal
ativa e condições hipersecretoras patológicas de HCL.
Usos terapêuticos:
São superiores aos antagonistas H2 no bloqueio da
produção de ácido e na cicatrização das úlceras;
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Antiácidos
Reagem com o ácido gástrico formando água e um sal,
para diminuir a acidez gástrica;
Representantes:
Usos terapêuticos:
São usados para o alívio sintomático da úlcera péptica
e da queimação;
Também podem promover a cicatrização de úlceras
duodenais.
Hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio;
carbonato de cálcio e cloreto de cálcio são os mais
comumente usados;
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Fármacos protetores da
mucosa
Representantes:
Usos terapêuticos:
Apresentam várias ações que aumentam os
mecanismos de proteção da mucosa, prevenindo
lesões, reduzindo inflamação e cicatrizando 
úlceras existentes.
Sucralfato:
Forma géis complexos com as células epiteliais,
criando uma barreira física que protege a úlcera da
pepsina e do ácido, permitindo a cicatrização da
úlcera;
Subsalicilato de bismuto:
Além da sua ação antimicrobiana, ele inibe a atividade
da pepsina, aumenta a secreção de muco e interage
com glicoproteínas na mucosa necrótica, revestindo e
protegendo a úlcera. da úlcera;
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Farmacologia dos
Diuréticos Tiazídicos
Farmacologia dos
Diuréticos Tiazídicos
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Representantes
Hidroclorotiazida (HCTZ):
É o mais potente dos tiazídicos;
Clorotiazida:
Não são tiazídicos verdadeiros. Mas são referidos como diuréticos
do tipo tiazídico, pois contêm resíduos sulfonamidas na sua
estrutura química, e seu mecanismo de ação é semelhante.
Fármaco original do grupo; único disponível
para via parenteral;
Clortalidona:
Tem atividade significativa de inibição da anidrase
carbônica e junto com a HCTZ são os mais utilizados;
Clortalidona, Indapamida e Metolazona:
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Farmacodinâmica
Resultando em aumento da concentração
de Na+ e Cl– no líquido tubular. 
Atuam, principalmente, na região cortical da alça
ascendente de Henle e no túbulo contorcido distal;
Diminuindo a reabsorção de Na+ pela inibição de
um cotransportador de Na+/Cl–; 
 
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Usos terapêuticos 
Hipertensão:
Clinicamente, os tiazídicos são a principal medicação
anti-hipertensiva, porém alguns pacientes podem
precisar de medicação adicional;
São baratos, fáceis de administrar e bem tolerados;
Eficazes na redução da pressão arterial (PA) na maioria
dos pacientes com hipertensão leve e moderada;
A PA pode ser mantida com uma dose diária de tiazídico,
que causa redução da resistência periférica sem ter maior
efeito diurético. 
As ações anti-hipertensivas dos IECAs aumentam quando
são usados em associação aos tiazídicos.
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Usos terapêuticos 
Insuficiência cardíaca: 
Diuréticos de alça (não os tiazídicos) são os diuréticos
de escolha para reduzir o volume extracelular na
insuficiência cardíaca;
Contudo, os diuréticos tiazídicos podem ser
acrescentados se for necessária diurese adicional;
Quando usados em combinação, os tiazídicos devem ser
administrados 30 minutos antes dos diuréticos de alça;
Isso permite que os tiazídicos alcancem o local de ação e
produzam efeito.
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Usos terapêuticos 
Hipercalciúria:
Podem ser úteis no tratamento da hipercalciúria
idiopática;
Porque inibem a excreção urinária de Ca2+;
Benéfico para pacientes com cálculos de oxalato de cálcio
no trato urinário;
É um distúrbio que provoca sede intensa e vontade
excessiva de urinar. Não está relacionada à Diabetes.
Diabetes insípido: 
Parece paradoxal, mas os tiazídicos reduzem a poliúria e a
polidipsia visto no diabetes insípido.
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Farmacocinética 
Eficazes por via oral;
Podem levar de 1 a 3 semanas para reduzir de
modo estável a pressão arterial;
São secretados pelo sistema secretor de ácido
orgânico renal;
Quando a função renal está diminuída, os
diuréticos tiazídicos perdem eficácia:
Precisam ser excretados para o lúmen tubular para
serem eficazes. 
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Efeitos adversos
Hipercalcemia:
Tiazídicos inibem a secreção de cálcio, podendo elevar os
níveis desse eletrólito no organismo;
Tiazídicos aumentam a excreção de sódio.
Hiponatremia:
Hiperuricemia:
Tiazídicos devem ser usados com cautela em pacientes
com gota;
Diminuição de volume:
Pode causar hipotensão ortostática ou tonturas leves.
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Farmacologia da GotaFarmacologia da Gota
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O que é "Gota"?
 É um distúrbio metabólico caracterizado por
concentrações elevadas de ácido úrico no sangue
(hiperuricemia);
 A deposição dos cristais de urato inicia um processo
inflamatório envolvendo a infiltração de granulócitos
que fagocitam os cristais de urato;
O que é "Gota"?
A hiperuricemia pode causar depósito de cristais
de urato de sódio nos tecidos, especialmente
articulações e rins;
 A hiperuricemia nem sempre leva à gota, mas a gota
sempre é precedida pela hiperuricemia. 
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Além de inibir a prostaglandina sintase, os AINEs
também inibem a fagocitose dos cristais de urato;
AINES na gota aguda
O AAS não é utilizado, visto que provoca retenção renal
de ácido úrico em baixas doses;
AINES na gota aguda
A indometacina é considerada o AINEs de escolha
clássico para o tratamento da Gota aguda;
Todos os outros AINEs, com exceção do AAS, dos
salicilatos e da tolmetina, têm sido usados com
sucesso no tratamento dos episódios gotosos
agudos.
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É um alcaloide vegetal usado no tratamento dos
ataques agudos de gota;
Colchicina
Ela não é um fármaco uricosúrico nem

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