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BIOQUÍMICA Teórico-prática 27/1 Terça-feira Luane Sena Moura Odontologia – FOP 5º ano ÍNDICE Experimento I: Hidrólise do amido pela saliva Experimento II: Desmineralização do ovo Experimento III: Flúor na desmineralização do ovo Experimento IV: Dentifrícios e clareamento dental Experimento 1: hidrólise do amido pela saliva EXPERIMENTO I: MATERIAIS 1 copo de café 25 mL água Hiperboloide 1 colher de maisena 5 ml PVPI SEQUÊNCIA Adicionar maisena na água, com PVPI e saliva não estimulada obter um roxo azulado Mastigar o hiperboloide Incluir a saliva estimulada O QUE PODE SER OBSERVADO? TENTE EXPLICAR Experimento 1: hidrólise do amido pela saliva A SALIVA: Fluido de composição mista Secretado por três pares de glândulas salivares maiores PARÓTIDAS (25%) – Serosa (fluida e rica em amilase) SUBLINGUAIS (60%) – Mucosas SUBMANDIBULARES (78%) – Serosa e mucosa (mista) Glândulas salivares menores (mucosas) – localizada na submucosa dos lábios, bochecha e entre feixes musculares da língua BIOQUÍMICA DA SALIVA Experimento 1: hidrólise do amido pela saliva COMPONENTES SALIVARES: Amilase salivar (ptialina): Digestão do amido Mucina: Lubrificação Lisozina: Ação bactericida Sais: Cloreto de potássio (KCl); Cloreto de sódio (NaCl), Bicarbonato de sódio, Fosfatos de sódio e cálcio, carbonato de cálcio Uréria, Ácido úrico, Creatinina, Aminoácidos, Aglutinogênicos, Sais de metais pesados BIOQUÍMICA DA SALIVA Experimento 1: hidrólise do amido pela saliva 5 propriedades da saliva 1. Lubrificação e proteção: proteínas de superfície reduzem fricção e desgaste 2. Ação tampão e limpeza mecânica: principalmente pelo bicarbonato (neutralização de ácidos), ureia (aumento do pH) e fosfato (sob saliva estimulada) 3. Manutenção da integridade do dente: 4. Atividade antibacteriana: inibição de crescimento de bactérias e interrupção de aderência (proteínas e imunoglobulinas) 5. Paladar e digestão: umedecimento e formação do bolo auxilia na digestão e melhora o paladar. Quebra inicial de amido e gordura. BIOQUÍMICA DA SALIVA Experimento 1: hidrólise do amido pela saliva CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA HIPOSSALIVAÇÃO Causas: beta-bloqueadores; sedativos; antidepressivos; síndrome de Sjogren (doença autoimune glandular), estresse crônico, radioterapia de cabeça e pescoço Consequências: desconforto; dificuldade de deglutição; mucosite; progressões de cárie; esofagite; candidíase; alteração de paladar e halitose. Mucosite oral. Fonte: ANTUNES, A. L., 2018 Osteorradionecrose Fonte: ANTUNES, A. L., 2018 Cárie de radiação Fonte: ANTUNES, A. L., 2018 Cárie de radiação Fonte: ANTUNES, A. L., 2018 BIOQUÍMICA DA SALIVA Experimento II: Desmineralização do ovo EXPERIMENTO II: MATERIAIS 1 par de luvas 1 ovo cozido 1 litro de vinagre 1 copo de vidro SEQUÊNCIA Colocar o ovo cozido dentro do copo de vidro submerso no vinagre Observar as bolhas ao redor do vinagre O QUE PODE SER OBSERVADO? TENTE EXPLICAR Experimento II: Desmineralização do ovo Composição dos dentes O esmalte dos dentes é composto pela hidroxiapatita, mineral constituído por Ca5 (PO4)3 OH (s) A saliva em pH neutro tem altas concentrações de cálcio e fosfato Quando há consumo de sacarose, frutose ou glicose, o biofilme (placa) presente nos dentes resultam da formação de íons H+ Esses íons deslocam facialmente o OH- dos dentes para formação de água, ácido fosfórico e íons Ca² livres A reação diminui o pH e remove os minerais da estrutura dental PERGUNTA: Como os minerais são repostos? MINERAL DE HIDROXIAPATITA Experimento II: Desmineralização do ovo Composição dos dentes Experimento do ovo O cálcio proveniente do carbonato de cálcio presente no ovo é consumido pelos íons H+ do ácido e liberado na solução aquosa, formando como produto, CO² (correspondente às bolhas) e acetato de cálcio, até que se consuma todo o mineral presente Experimento III: FLÚOR NA DESMINERALIZAÇÃO DO OVO EXPERIMENTO III: MATERIAIS 1 ovo 1 copo Flúor gel Vinagre SEQUÊNCIA Passar flúor gel no ovo Colocar dentro do copo de vidro com vinagre Observar a diferença entre o primeiro experimento com o ovo e este O QUE PODE SER OBSERVADO? TENTE EXPLICAR Experimento Iii: FLÚOR NA DESMINERALIZAÇÃO DO OVO 1º - REPOSIÇÃO DOS MINEIRAIS COM O AUXÍLIO DO SISTEMA TAMPÃO O SISTEMA TAMPÃO é um mecanismo fisiológico que regula o pH dentro de uma estreita faixa de variação compatível com a vida Na saliva, assim como no sangue, o bicarbonato, proveniente da saliva, funciona como sistema tampão, aumentando o pH de regiões de biofilme com pH reduzido, quando houve liberação de ácidos provenientes de carboidratos fermentáveis Uma vez o pH retornando ao basal, os minerais presentes na saliva podem ser depositados nas superfícies as quais havia sido removido Desafio cariogênico Experimento Iii: FLÚOR NA DESMINERALIZAÇÃO DO OVO 2º - AÇÃO ANTICÁRIE DO FLUORETO Quando o dente está perdendo hidroxiapatita na forma de íons cálcio e fosfato para o meio bucal, mediante pH baixo, o fluoreto reduz a perda pela precipitação de um mineral menos solúvel, a fluorapatita, sobre a superfície do dente, mais resistente a dissolução ácida Quando o pH retorna ao normal, o fluoreto favorece a remineralização do esmalte pela saliva MINERAL DE HIDROXIAPATITA MINERAL DE FLUORAPATITA Desafio cariogênico Experimento Iii: FLÚOR NA DESMINERALIZAÇÃO DO OVO 2º - AÇÃO ANTICÁRIE DO FLUORETO Quando o dente está perdendo hidroxiapatita na forma de íons cálcio e fosfato para o meio bucal, mediante pH baixo, o fluoreto reduz a perda pela precipitação de um mineral menos solúvel, a fluorapatita, sobre a superfície do dente, mais resistente a dissolução ácida Quando o pH retorna ao normal, o fluoreto favorece a remineralização do esmalte pela saliva Desafio cariogênico Apresentações comerciais de flúor Dentifrício (pasta de dente) Bochechos Flúor gel acidulado Flúor gel neutro Espuma fluoretada Verniz fluoretado Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL APRESENTAÇÕES COMERCIAIS DO FLUORETO para auto uso Meios de disponibilização de flúor Coletivo Auto uso Profissional Combinações Apresentações comerciais de flúor Dentifrício (pasta de dente) Bochechos Flúor gel acidulado Flúor gel neutro Espuma fluoretada Verniz fluoretado Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL APRESENTAÇÕES COMERCIAIS DO FLUORETO para auto uso Devem possuir no mínimo1100 ppm de flúor O flúor no dentifrício, 2x ao dia, auxilia na falha mecânica de escovação para prevenir o desenvolvimento de processos cariosos, mas não substitui Apresentações comerciais de flúor Dentifrício (pasta de dente) Bochechos Flúor gel acidulado Flúor gel neutro Espuma fluoretada Verniz fluoretado Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL O flúor, na formulação, do rótulo pode aparecer como: MFP (Sorriso) F-Amina (Elmex) NaF (Colgate) SnF² (Oral B) APRESENTAÇÕES COMERCIAIS DO FLUORETO para auto uso Características da toxicidade AGUDA e CRÔNICA do flúor: Aguda: ocorre quando se ingere mais que 5mg F/kg, causando hipocalcemia (diminuição Ca²+ sanguíneo) e hipercalemia (aumento de K+) Crônica: pela ingestão crônica de flúor, desencadeando problemas de mineralização do esmalte durante a fase de deposição de matriz mineral Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL TOXICIDADE DO FLÚOR EM DENTIFRÍCIOS Há risco de toxicidade aguda somente com a aplicação profissional de fluoreto (variação de ppm de 9000 a 54.500) Maior atenção de controle de dose de flúor em crianças Sintomas: náusea, vômito, parada cardíaca e morte Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL CLAREAMENTO DENTAL X CASEIRO TIPOS DE PIGMENTOS Podem ser extrínsecos ou extrínsecos Extrínsecos se apresentam na parte mais externa da estrutura dental e podem seu causadas por: Nicotina Café, chá, bebidas Cremes dentais e enxaguatórios com clorexidina Sais metálicos ou ingestão de medicamentos Extrínsecos se apresentam na parte mais interna da estrutura dental, sendo classificadasem adquiridas ou congênitas Fluorose Hipoplasia Amelogênese imperfeita Dentinogênese imperfeita Pré-eruptivas Pós-eruptivas PRINCÍPIO ATIVO DO CLAREAMENTO: São veículos radicais de oxigênio de baixo peso molecular Os pigmentos são cadeias complexas Sua instabilidade e capacidade de desnaturação de proteínas, nos pigmentos de cadeia complexa, promove oxidação, quebra em moléculas menores e consequente remoção dos pigmentos por difusão Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL CLAREAMENTO DENTAL X CASEIRO Experimento Iv: DENTIFRÍCIOS E CLAREAMENTO DENTAL CLAREAMENTO DENTAL X CASEIRO AGENTES CLAREADORES E TIPOS DE CLAREAMENTO Agentes: peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e perborato de sódio Clareamento caseiro: peróxido de carbamida em concentração entre 10 e 22%. Moldeira individual para o paciente. Tempo mínimo de 1 semanas e máximo de 6 semanas. 4 horas de regime diário. Clareamento de consultório: peróxido de hidrogênio a 35%. Resultados observados mais rápido. Pode causar maior sensibilidade. 3 sessões com intervalo de 1 semana. Clareamento interno: perborato de sódio. Indicado para escurecimentos causados em dentes não vitais.
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