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Periodontia I - 2 ano - Apostila Completa.
Periodontia, Odontologia (Universidade da Região de Joinville)
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Periodontia I - 2 ano - Apostila Completa.
Periodontia, Odontologia (Universidade da Região de Joinville)
Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br)
lOMoARcPSD|14755409
 
PERIODONTIA I 
2° ano 
 
 
1 DE JANEIRO DE 2019 
UNIVILLE UNIVERSIDADE 
Sara Siewert dos Santos 
Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br)
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Introdução 
- PERIODONTIA – Ramo da odontologia que 
estuda os aspectos normais e anormais dos 
tecidos do periodonto e suas diversas formas de 
tratamento. 
- PERIODONTO – divido em dois tipos: 
o Proteção: protege o dente, surge durante o 
surgimento do dente na cavidade bucal – 
GENGIVA. 
o Sustentação: sustenta o dente, surge durante 
a formação da raiz – CEMENTO, OSSO, 
LIGAMENTO PERIODONTAL. 
 
Anatomia macro e micro do 
periodonto 
- Mucosa oral. 
o Mastigatória – gengiva e palato duro. 
o Especializada – dorso da língua. 
o Revestimento – lábio, jugal, alveolar, ventre 
da língua. 
GENGIVA 
- Macro. 
- Parte da mucosa mastigatória que cobre o 
processo alveolar e que circunda o dente. 
- Gengiva livre – não aderida. 
- Gengiva inserida – firme e aderida. 
- Margem gengival – forma arredondada, sofre 
invaginação formando o sulco gengival. 
- Sulco gengival – espaço entre a gengiva livre e o 
dente que apresenta profundidade anatômica em 
condições normais. 
- Mucosa alveolar – cor avermelhada, frouxa e 
móvel. 
- Ranhura gengival livre – separa a gengiva livre 
da gengiva inserida. 
- Fibra elástica – fibra colágena (imóvel) 
- COL – Depressão vestíbulo-lingual localizada na 
papila interdental de dentes posteriores. 
- Rosa pálido é a cor de uma gengiva saudável. 
- Gengiva com pontilhados – “casca de laranja” na 
gengiva inserida é presente em apenas 40% das 
pessoas e é causado pela união das cristas 
epiteliais. 
Col 
- Determinado por: 
o Ponto de contato. 
o Largura vestíbulo-lingual. 
o Forma proximal do limite amélo-cementário. 
ANATOMIA MICROSCOCÓPICA 
- Gengiva é dividida em 3 tipos de epitélio: 
o Epitélio oral: epitélio voltado para cavidade 
oral. Epitélio pavimentado estratificado 
queratinizado. 
o Epitélio do sulco gengival: voltado para o 
sulco. Epitélio pavimentado estratificado não 
queratinizado. 
o Epitélio juncional: forma a base do sulco 
gengival, é a porção do epitélio que se une 
ao dente (aderência epitelial). 
- Profundidade histológica média do sulco 
gengival é 0,69mm. 
- Profundidade clínica do suco gengival é 0,5 à 
3mm. 
- Tecido conjuntivo: da base juncional até a crista 
óssea, média 1,2mm. 
- Papila do conjuntivo: são estruturas digiformes 
que penetram o tecido epitelial. “Forma de 
dedo”. 
- Cristas epiteliais: estrutura epitelial que recebe 
as papilas do conjuntivo. 
- COL: epitélio pavimentado estratificado não 
queratinizado. 
- Epitélio da mucosa oral: epitélio pavimentado 
estratificado não queratinizado. 
- Epitélio oral e do sulco gengival tem as 
seguintes camadas: 
1. Basal – germinativa/mais interna. 
2. Espinhosa. 
3. Granulosa. 
4. Córnea – mais externa. 
- Todo epitélio queratinizado pode ser: 
o Paraqueratinizado – apresenta restos de 
núcleos celulares na camada córnea – 
gengiva. 
o Ortoqueratinizado – não apresenta restos de 
núcleos celulares na camada córnea. 
- Células que compõem o epitélio oral 
o 90% queratinócitos. 
o Células claras. 
 Melanócitos. 
 Células de Langerhans (sistema de defesa). 
 Células de Merkel (sensorial). 
 Células inflamatórias (defesa orgânica). 
- Formação da camada córnea: uma célula se 
divide por mitose jogando uma célula mais velha 
para camada espinhosa. A partir, essa célula vai 
perdendo sua função e se enche de queratina. 
Quando chega na camada córnea, ela é expulsa e 
a queratina é jogada para fora do meio interno. 
- Epitélio juncional: formado por camadas basal e 
suprabasal. 
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- Hemidesmossomos: estrutura histológica que 
faz a aderência do epitélio e conjuntivo/ epitélio 
e dente. 
- Desmossomos: par de hemidesmossomos já 
aderidos. 
- Tecido conjuntivo 
o Fibras colágenas (60%). 
o Fibroblastos (5%). 
o Vasos, nervos e matriz (35%) 
o Células 
 Fibroblastos 
 Mastócitos – produz histamina. 
 Macrófagos – fagocitose. 
 Granulócitos e neutrófilos – imunidade. 
 Linfócitos – imunidade. 
 Plasmócitos- imunidade. 
- Fibras reticulares: entre epitélio e conjuntivo/ 
endotélio (vasos) e conjuntivo. 
- Fibras oxitalâmicas: ligamento periodontal 
paralelo a superfície do dente, função 
desconhecida. 
- Fibras elásticas: mucosa alveolar/entre vasos e 
conjuntivo. 
- Fibras colágenas: característica estriada. 
- Protofibrilas – protocoladas em linha. Várias = 
células colágenas. 
- Fibras gengivais 
o Circulantes – localizadas na gengiva livre. 
o Dentogengivais. 
o Dentoperiostais. 
o Alveologengivais. 
o Transeptais. 
o Interpapilares. 
- Ligamento periodontal: tecido conjuntivo denso, 
vascularizado que insere a raiz ao osso alveolar. 
o Origem: ectomesenquimal. 
o Dá mobilidade ao dente - 0,2 mm. 
o Radiograficamente: aparece como uma linha 
radiolúcida contornando o dente. 
- Osso alveolar: radiologicamente - lâmina dura, 
linha radiopaca. 
 
- Principais fibras do ligamento periodontal. 
o Da crista alveolar. 
o Horizontal. 
o Oblíqua – maior quantidade/ aguenta 
pressão da mordida. 
o Apicais. 
o Interradiculares. 
CEMENTO 
- Tecido mineralizado que cobre a raiz e 
ocasionalmente a porção cervical da coroa. 
- Dividido em: 
o Primário ou acelular. 
o Secundário ou celular. 
- Cementócito é a célula do cemento secundário. 
- Sistema extrínseco de fibras do cemento: - 
porção cervical da raiz - produzido pelo 
fribroblasto perpendicularmente as fibras do 
ligamento (fibras de Sharpey). 
- Sistema intrínseco de fibras do cemento: - ápice 
radicular - produzido pelo cementoblasto 
paralelo a superfície do dente. 
- Sistema de fibras mistas do cemento: - porções 
média e apical radicular e região de furca - recebe 
os dois tipos de fibras. 
- Posicionamento do cemento 
o Cemento em cima do esmalte – 60%. 
o Cemento justaposto ao esmalte (se 
encontram mas não está por cima) – 30%. 
o Cemento com recessão gengival (parte da 
raiz fica sem proteção do cemento, gerando 
hipersensibilidade) – 10%. 
- Para criar cemento – fragmentação da bainha 
epitelial de hertez. 
- Recessão gengival: fragmentação no lugar 
errado, mais abaixo. 
PROCESSO ALVEOLAR 
- É uma porção da maxila e mandíbula que forma 
e sustenta o alvéolo, acontece junto a formação 
da raiz. 
- Localizado acima do osso basal. 
- Compreendido pela cortical óssea externa 
vestibular, lingual e palatina. 
- Osso alveolar: formado pelo osso fasciculado e 
osso lamelar. 
- Origem: durante a formação da raiz e erupção 
dentária. 
- Função: alojar a raiz e distribuir forças da 
oclusão. 
- Diversos formatos de crista óssea, esses 
formatos dependem d: 
o Proximidade dos dentes. 
o Formato dos dentes – limite amelo-
dentinário. 
 
- Tábua óssea fina – incisivo inferior e entre raiz 
posterior distal do 1° MS com raiz vestibular 
mesial do 2° MS. (primeiro tipo do desenho). 
-Defeitos ósseos do processos alveolar. 
o Deiscência – a perda de continuidade da 
crista óssea alveolar nas faces livres, pode 
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ocorrer pelo erro no erupcionamento dos 
dentes ou por aparelho ortodôntico. 
o Fenestração – janela no processo alveolar. 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO 
- Irrigação dos dentes feita por artérias alveolares 
inferiores e superiores, mandam ramos ao ápice 
dental chamado de artéria dentária. 
- ARTÉRIA DENTÁRIA: antes de entrar no 
ligamento periodontal emite ramos aos septos 
ósseo, chamado de artéria intraseptal.- ARTÉRIA INTRASETAL: sobe até a crista óssea, 
durante o trajeto emite ramos em direção ao 
alvéolo dental, chamados de ramos perfurantes 
que se anastomosão/unem as artérias do 
ligamento periodontal. 
- ARTÉRIA DENTÁRIA entra no ligamento 
periodontal, forma uma rede de vasos de forma 
poliédrica em volta da raiz dental até a crista 
óssea – chamados de artérias do ligamento 
periodontal. 
- Irrigação na gengiva: 
o Mandíbula: artéria bucal, facial, mentoniana 
e sublingual. 
o Maxila: artéria infraorbitária, dentária, 
alveolar posterior, médio e anterior, palatina 
maior e nasopalatina. 
o Todas essas artérias vão emitir ramos para a 
gengiva chamados de artérias 
supraperiostais. 
- ARTÉRIA SUPRAPERIOSTAL: durante o trajeto 
até a gengiva livre emite ramos em direção ao 
epitélio oral e epitélio do sulco gengival, 
chamados de plexo subepitelial. 
- PLEXO SUBEPITELIAL: emite ramos para dentro 
das papilas do tecido conjuntivo, chamados de 
alças capilares. 
- Epitélio juncional não apresenta alças capilares 
porque não apresenta papila em condições 
normais. 
- PLEXO DENTOGENGIVAL forma alças capilares 
delgadas para cada papila do tecido conjuntivo. 
- VASO SUPRAPERIOSTA forma os plexos, vai 
irrigar a gengiva livre. 
- VASO INTRASEPTAL vai ajudar a irrigar a gengiva 
livre. 
- A gengiva livre é irrigada por: vaso 
supraperiostal, vasos do ligamento periodontal e 
pelos vasos que saem do processo alveolar. 
- Sistema extravascular: bombear sangue. 
- Do lado interno do capilar 35mm de mercúrio e 
fora 30 mm de mercúrio. 
INERVAÇÃO DENTÁRIA 
- Nervo maxilar e nervo mandibular e seus ramos. 
INERVAÇÃO GENGIVAL 
- Maxila: nervo infraorbitário, nero dentário, 
alveolar superior posterior e médio, palatino 
maior, nasopalatino e periopalatino. 
- Mandíbula: nervo bucal, facial, alveolar inferior, 
mentoniano e sublingual. 
 
Microbiologia periodontal 
BIOFILME DENTAL – placa dental/bactérias 
- Conceito: massa de microrganismos 
heterogênios que estão dentro de uma matriz 
orgânica extracelular. 
- Massa resiliênte, bem estruturada, cor amarelo-
acinzentada que adere a qualquer estrutura 
intrabucal (dura) que não é removida com spray 
(jato de água e ar). 
MATÉRIA ALBA 
- Substância que contém M.O., restos de 
alimentos, tecido do hospedeiro, de cor branca 
(tipo queijo), que não é estruturada e é 
facilmente removida com spray. 
CALCÚLO DENTAL (tártaro) 
- Conceito: massa dura, oriunda de mineralização 
da placa bacteriana, coberto por uma camada de 
placa não mineralizada. 
- Fator etiológico secundário (fator de retenção 
da placa). 
- FATOR ETIOLÓGICO PRIMÁRIO – bactérias (da 
doença periodontal). 
- CLASSIFICAÇÃO DA PLACA 
o Supragengival – acima da gengiva. 
o Subgengival – abaixo da gengiva. 
- BACTÉRIAS PLANTÔNICAS – vivem soltas no 
meio. 
COMPOSIÇÃO DO BIOFILME 
- Massa de bactérias heterogênicas. 
- Matriz extracelular. 
- Canal de água. 
MATRIZ EXTRACELULAR 
- Composição: orgânica e inorgânica. 
- Origem: salivar, fluido gengival e produção 
bacteriana. 
FLUIDO GENGIVAL – composição orgânica 
- Polissacarídeos – carboidratos, produzidos pelas 
bactérias. 
- Proteína – provavelmente produzido pelo fluido 
gengival. 
- Glicoproteína – produzido pela saliva. 
- Material lipídico – gordura, fragmentos das 
membranas de células bacterianas, restos 
alimentares e células do hospedeiro. 
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- DNA – ácido desoxirribonucleico – rompimento 
das bactérias. 
FLUIDO GENGIVAL – composição inorgânica 
- Cálcio. 
- Fósforo. 
- Sódio. 
- Potássio. 
- Flúor. 
- Origem: saliva (suprageng.) e fluigo g. (subgeng). 
- OBS: aumento da concentração de sódio na 
matriz forma o cálculo. 
CANAL DE ÁGUA 
- Conceito: são canais que formam sistema 
circulatório primitivo no interior do biofilme. 
- Função: remover resíduos bacterianos e trazer 
nutrientes para as camadas mais profundas. 
MASSA BACTERIANA 
- Antes do nascimento (vida intrauterina), o feto é 
estéril. 
- Formação: a microbiota oral se forma com o 
nascimento oriunda da microbiota vaginal, e fetal 
(parto normal) ou da pele (cesariana). Ela 
aumenta e se torna mais complexa em contato 
com bactérias externas e com a erupção dental. 
- Caraterísticas: 
o Facultativa aeróbica. 
o Mais de 500 espécies de bactérias podem 
colonizar a boca, mas apenas de 50 a 150 
formam a flora oral. 
o A maioria das bactérias são inofensivas 
(comensais) – isso muda quando aumenta a 
quantidade de bactérias, aumenta a 
patogenicidade das bactérias, junto com a 
baixa na imunidade do hospedeiro. 
o Há uma comunidade entre as bactérias. 
o As bactérias se comunicam sintetizando 
moléculas de sinalização – SENSI QUORUM. 
o Controla concentração bacteriana. 
o Modula genes resistentes a antibióticos. 
o Estimula o crescimento de bactérias 
benéficas ao biofilme, desencorajando o 
aumento das concorrentes. 
o Tipos de moléculas: peptídeos gram + e 
autoindutora 2(IA2) universal. 
- Processo de formação 
o 1ª etapa: formação de película sobre 
superfície dental. 
o 2ª etapa: colonização (transporte, adesão 
inicial e fixação de bactérias). 
o 3ª etapa: maturação. 
- 1ª fase – formação de película adquirida na 
superfície dental ou mole. 
o Denominação: película adquirida. 
o Tempo de formação: 1 minuto 
o Composição: 180 peptídeos, proteínas e 
glicoproteínas em duas camadas; umas 
camada fina – difícil de ser removida, e uma 
camada espessa globular. 
- 2ª fase – colonização. 
o 1º acontece o transportes de bactérias para a 
superfície dental, ocorre por fluido de liquido 
ou por movimento ativo (atividade químico 
tática). 
o Poucas bactérias são móveis. 
o Depois da adesão inicial, acontece a 
interação entre bactérias e a película 
adquirida de maneira não especifica. 
o Características da interação: reversível e 
frouxa. É realizada pela energia total de 
Gibbs – apresenta força de atração de Van 
Der Waals e de repulsão eletrostática (forças 
hidrofóbicas). 
o Fixação: é a interação entre a bactéria e a 
película adquirida de maneira especifica. É 
firme e é realizada pela adesina presente na 
membrana celular bacteriana com os 
receptores presentes na película adquirida. 
Nem todas as bactérias possuem adesina, 
portanto essas bactérias não tem condições 
de aderir a película adquirida. 
o Colonização primaria – bactéria com adesina 
que se aderem a película após a limpeza dos 
dentes. 
o Colonização secundária - bactérias sem 
adesina não conseguem aderir diretamente a 
película então se aderem diretamente a 
colonização primaria. 
- 3ª fase - maturação 
o Receptores de membrana bacteriana que 
permitem a adesão de outras bactérias, 
conhecida como coadesão ou coagregação 
(colonização secundária). 
o Colonização primária + colonização 
secundária = microcolônia. 
o Essa coadesão leva ao desenvolvimento de 
microlônias e, eventualmente, um biofilme 
maduro. 
o Essa adesão célula – célula ocorre na fase 
fluida, ou seja na saliva. 
o Coagregação – interação entre bactérias. 
o Aglutinação – ocorre quando células são 
coladas juntas umas as outas por moléculas 
na solução. 
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FATORES QUE INTERFEREM NA ADERENCIA 
BACTERIANA NA PELÍCULA ADQUIRIDA 
- Forças de remoção: deglutição, mastigação, 
movimento da língua, movimento dos lábios, 
implementos de higiene bucal, efeito de limpeza 
do fluido salivar e crevicular. 
FATORES QUE INTERFEREM A FORMAÇÃO DE 
PLACA BACTERIANA SUPRAGENGIVAL 
- Topografia da superfície dental (rugosidade – 
favorece). 
- Variáveis individuais (da topografia anatômica). 
- Variação dentro da dentição. 
- Impacto da inflamação e saliva – favorece. 
- Idade do paciente. 
- Limpeza espontânea dos dentes. 
FORMAÇÃO DE PLACA 
- Mandíbula forma placa mais rápido, depois a 
maxila na vestibular dos molares superiores – por 
causa da molhabilidade (mais molhado). 
FORMAÇÃO DA PLACA SUBGENGIVAL 
- Através das raspagens tem uma diminuição dasbactérias, abrigam menos placa, tem + bactérias 
voltadas para o tecido mole em superfície rugosa. 
COMPLEXO MICROBIANO SUBGENGIVAL 
 
** amarelo, roxo e azul – primárias, benéficas.** 
**verde, alaranja e vermelho – secundárias, 
periopatogênicas.** 
PERIODONTITE 
- As bactérias porphyromoneasgengivalis (PG), 
tannerella forsythia, aggretibacter 
actinomiummcomito (AA) – SÃO RESPONSÁVEIS 
PELA DOENÇA PERIODONTAL. 
BIOFILME E SUA RESISTENCIA MICROBIANA deve-
se a 
- Presença de matriz extracelular – serve de 
barreira mecânica e retarda a difusão do 
antibiótico. 
- Presença de enzimas extracelulares – inativa 
alguns antibióticos. 
- Bactérias “super-resistentes” – apresentam 
bombas de resistência que expelem os agentes 
antimicrobianos. 
- Interfere: temperatura, composição nutricional, 
propriedade físico-quimicas da superfície e 
presença de antimicrobianos. 
ESPECIFICIDADE DA MICROBIOTA NAS DOENÇAS 
PERIODONTAIS 
- Hipótese de placa inespecífica: a doença 
periodontal resulta da elaboração de produtos 
nocivos por todas flora bacteriana. 
- Hipótese placa especifica: a doença periodontal 
resulta apenas da placa patogênica e sua 
patogenicidade depende da presença ou 
aumento de micro especificos. 
- Hipótese placa ecológica: podem estar 
presentes (os M.O.) porém em níveis mais baixos, 
ocorre um equilíbrio entre a microbiota residente 
com a as bactérias patogênicas. 
TRANSMISSIBILIDADE BACTERIANA 
- Transmissão de patógenes periodontais são 
transmissíveis entre membros de uma família em 
sentido vetical: pai-filho. 
- Não confundir com contagio! 
TRANSLOCAÇÃO BACTERIANA 
- Está provado que a colonização de um nicho 
para outro é difícil. 
CÁLCULO SUPRAGENGIVAL 
- Mais localizada nas lingual dos inferiores e 
vestibular dos molares superiores 
- Avaliação clínica: visual. 
- São brancos amarelados, mas podem escurecer 
com o tempo e exposição ao tabaco. 
CÁLCULO SUBGENGIVAL 
- Cor: marrom, verde. 
- Avaliação clínica: sonda milimetrada. 
- Mais duro e mais escuro. 
CÁLCULO – TEORIA DA MINERALIZAÇÃO 
- Placa bacteriana mineralizada e fortemente 
aderida. 
GENGIVITE 
- Consiste em bacilos gram + e cocos gram + e – . 
BACTERIAS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS 
- Prevotella, tannerella forsythia, treponema 
denticola, porphynomonas gengivalis. 
 
Patogênese periodontal 
- Pathos = sofrimento / genesis = geração ou 
criaçãoou origem. 
- Origem e o desenvolvimento da doença. 
- É o mecanismo pelo qual um ou mais fatores 
etiológicos produzem uma doença. 
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- Dois grupos de moléculas principais que 
sinalizam o dano tecidual e produzem resposta 
inflamatória. 
o Respostas derivadas do hospedeiro – 
mediadores inflamatórios. 
o Repostas derivadas da microbiota 
subgengival – fatores de virulência 
microbiana. 
DERIVADAS DA MICCROBITOA SUBGENGIVAL 
-Lipopolissacarídeos 
o Endotoxinas, gram – . 
o Molécula grande 
o Constituída de uma molécula lipídica e poli 
o Localizada na membrana celular 
o MAMPs – padrão molecular bacteriano. 
o Nas bactérias gram + a membrana tem ácido 
lipoteicóico, nas duas produzem forte 
resposta imunológica. 
- Enzimas bacterianas e produtos nocivos 
o Enzimas proteases são enzimas que quebram 
proteína do tecido conjuntivo gengival, 
nutrição, bactérias. 
o Leucotoxinas produzidas pelos AA. 
o Fibrilogênio, são outras proteínas do 
conjuntico, consomem. 
o Produtos nocivos podem ser: amônia, ácido 
carbo, ácido iônico, sulfeto de hidrogênio, 
ácido butirico – todos tem ação direta no 
tecido do hospedeiro – destruição. 
o Detritos resultantes do metabolismo 
bacteriano – ácido lático. 
o Encontrados no fluido gengival ou crevicular 
e tecido a medida que a doença periodontal 
progride (emgrande quantidade). 
- Invasão microbiana 
o Por porphyromonas e AA 
o Encontrados nos espaços intercelulares 
epiteliais na camada basal do epitélio, região 
superficial do tecido conjuntivo, dentro da 
células. 
o Fusubacterium nucleatum – capacidade de 
outra bactéria se aderir a ele e ele leva pra 
dentro. 
o Prevotella intermedia 
o Ocorre ou por processo ativo ou transição 
passiva. 
- Fimbrias - pili 
o Estrutura alongada encontrada no glicocálice 
bacteriano. 
o Participam da adesão bacteriana superfície 
dentaria. 
- Ácido riboxirribonucleicos bacteriano e ácidos 
riborribonucleico extracelular 
o Estimula a produção de citocina pelas células 
do hospedeiro – alimenta resposta 
inflamatória. 
o Oriundos da lisi, fazem parte do 
desenvolvimento e da estrutura do biofilme. 
o Esse DNA extracelular pode ser capitado por 
outra bactéria formando nova bactéria mais 
resistente. 
DERIVADAS DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA 
- Citocinas 
o Proteínas solúveis que agem como 
mensageiras, fazendo comunicação 
intercelular, entre elas mesmas ou entre uma 
célula e outra. 
o Tipos: interleucina (IL) – IL –β,IL-6 e fator de 
necrose tumoral TNF-α. São pró-
inflamatórias. 
o Função: dar inicio e perpetuar a resposta 
imunológica inata e adquirida, e produzir 
crescimento e diferenciação celular. 
o Quando a citocina age sobre ela mesma se 
chama AUTÓCRINO, quando age sobre outra 
célula se chama PARÓCRINO. 
o Tem efeito PLAIOTRÓPICO – ação de várias 
atividade biológicas. 
- Protalglandinas 
o Compostos lipídicos que produzem sinais 
químicos celulares. 
o Função: vasodilatação, estimula a produção 
de mataloproteinase da matriz – enzima. 
o Produzidas pelos macrófagos e fibroblastos. 
o Tipo + importante – PGE2 – fluido gengival de 
sítios com perda de inserção = encontrados 
em maior quantidade. 
- Metaloproteinase da matriz 
o Enzima proteolíticas 
o Componente da matriz extrabucal do 
periodonto. 
o Função: destruir fibras colágenas. 
o Células produtoras: fibroblastos, células 
epiteliais, neutrófilos, macrófagos, 
osteoblastos e osteoclastos. 
PERFIL HIPERFLAMATÓRIO 
o Pacientes que secretam + citocina pró-
inflamatória, exagerada ou desregulada. 
o Tipos diferentes de citocinas. 
o Não há condições clinicamente de 
determinar quem apresenta um perfil 
hiperinflamtório. 
 
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RESPOSTA IMUNE INATA 
- Inespecífica – tem várias ações. 
- Resposta inflamatória, fator herdado. 
- Fazem parte de resposta imune inata 
o Saliva 
o Tecido epitelial 
o Fluido gengival 
o Reconhecimento de patogenicidade e 
ativação de resposta inata celular 
o Função neutrofílica. 
- O patógeno ao entrar no tec é reconhecido por 
células dentriticas e assim ativam o sistema. 
- Função neutrofílica: 8 celulas principais da 
defesa inata que estão no tecido gengival (1% / 
2% no tec saudável e 60% no tecido inflamatório). 
RESPOSTA IMUNE ADPTATIVA 
- Especifica, antígeno-anticorpo 
- Humoral – mediada por anticorpo 
(imunoglobina) produzidos pelos plasmocitos. 
- Celular – ação de células T, inicia quando o 
antígeno penetra no tecido conjuntivo. 
SALIVA 
- Produzida pelas glândulas principais (parotidea, 
sublingual e submandibular), dificulta a adesão 
bacteriana a dentição (cisalhamento do fluxo 
salivar) e tem presença de anticorpo e de 
componentes moleculares que inibem fatores de 
virulencia. 
TECIDO EPITELIAL 
- Servem como barreira mecânica. Epitélio 
juncional permite a passagem de leucócitos para 
dentro do sulco gengival. 
FLUIDO GENGIVAL 
- Produz lavagem e diluição dos produtos 
bacterianos. Transportam componentes do 
sangue para o sulco gengival. 
LESÃO PRIMÁRIA 
- Características histológicas que acontecem no 
processo saúde doença (saúde – gengivite 
induzida por placa – periodontite). 
- Tecido clinicamente saudável ou gengivite 
subclínica. 
- Desenvolve a partir de 2 a 4 dias (0-4) na 
presença do biofilme. 
- Clinicamente há boa higiene bucal – saudável – 
ausência de placa bacteriana visível – discreto 
aumento da vasodilatação e da hipermeabilidade 
vascular. 
LESÃO INICIAL 
- Gengivite clinicamente visível. 
- Rompimento de fibras colágenas abaixo do 
epitélio juncional.- Ocorre o crescimento do epitélio do sulco para 
dentro do...... 
- Cristas epiteliais para dentro do tecido 
conjuntivo. 
- Estão envolvidos: macrófagos e linfócitos. 
LESÃO ESTABELECIDA 
- Aumento do infiltrado celular (neutrófilos, 
linfócitos e plasmócitos), aumento da 
proliferação elevada de metaloproteínas da 
matriz e ..................... lipossomos dos neutrófilos. 
- Surgimentos de plasmócitos dentro do epitélio 
da bolsa caracteriza a lesão estabelecida. 
LESÃO AVANÇADA 
- Passagem da gengivite para a periodontite). 
- Aumento do infiltrado celular: 50% de 
plasmócitos. 
- Destruição das fibras colágenas. 
- Reabsorção da crista óssea. 
- Formação da bolsa periodontal. 
- Início da perda de inserção. 
BOLSA DA DOENÇA PERIODONTAL 
- Aumento da profundidade patológica do sulco 
gengival. 
- Normal 0,5 a 3mm / + de 3mm é bolsa. 
- Movimento coronal da margem gengival. 
- Através do deslocamento para apical da 
inserção gengival (epitélio juncional e inserção 
conjuntiva ou reabsorção óssea ou a combinação 
dos 2 processos) 
- Perda de inserção: histológicamente, 
reabsorção óssea + migração do epitélio juncional 
para apical. 
- Dividido em: 
o BOLSA FALSA – Sem perda de inserção e sem 
aumento da sondagem, só edema. 
o BOLSA GENGIVAL – Aumento da margem 
gengival, sem perda óssea, mas com 
aumento da sondagem (ou seja, acima de 
3mm). 
o BOLSA PERIODONTAL/VERDADEIRA – 
Aumento da profundidade (acima de 3mm) 
com perda óssea, podendo apresentar 
edema. 
BOLSA PERIODONTAL/VERDADEIRA – Dividida 
em: 
- B1 ou SUPRAÓSSEA – também chamada de: 
supracristal ou supra-alveolar, base da bolsa está 
acima da crista óssea alveolar. PERIODONTITE 
ÓSSEA HORIZONTAL. 
- B2 ou INTRAÓSSEA – também conhecida como: 
infraóssea, subcristal ou intra-alveolar, base da 
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bolsa está abaixo da crista óssea alveolar. 
PERIODONTITE ÓSSEA VERTICAL. 
PAREDE GENGIVAL DA BOLSA 
- EDEMATOSA – Predominante de infecção 
inflamatória e celular, cor vermelha ou vermelha-
azulada, gengiva lisa, brilhante e mole/macia. 
PAREDE GENGIVAL DA BOLSA 
- FIBROSA – Predominancia de infecção celular, 
fibras colágenas recém-formadas, cor rosada, 
firme e opaca. 
CONTEÚDO DA BOLSA 
- M.O. e seus produtos. 
- Fluido gengival. 
- Resto alimentar. 
- Leucócitos. 
- Mucinas salivares. 
- Exudato – pode ou não ser purulento. 
- Calculo dental. 
MICROTOPOGRAFIA DA PAREDE GENGIVAL DA 
BOLSA PERIODONTAL 
- Área de quiescência relativa (descanso/normal). 
- A. de acúmulo bacteriano. 
- A. de emergência de leucócitos. 
- A. de interação bact./leuc. 
- A. de descamação epitelial intensa. 
- A. de ulceração (exposição do tecido 
periodontal). 
- A. de hemorragia (ulceração com sangramento). 
MORFOLOGIA DA SUPERFICIE DA PAREDE 
DENTAL DA BOSLA PERIODONTAL 
1- Cálculo. 
2- Placa aderida. 
3- Placa não aderida. 
4- Epitélio juncional. 
5- Fibras do tecido conjuntivo rompidos. 
6- Fibras do tecido conjuntivo intactas. 
 
Exame da doença periodontal 
- Exame: qualquer investigação ou inspeção feita 
com objetivo de diagnóstico. 
- Diagnósticos: determinação da natureza de uma 
doença ou saúde, podendo ser clínico, diferencial, 
definitivo, radiográfico ou laboratorial. 
EXAME CLINICO INTRUMENTAIS 
- Espelho clinico. 
- Pinça clínica. 
- Sonda explorada n5. 
- Sondas periodontais – nabers e calibrada. 
EXAME CLÍNICO PERIODONTAL INTRABUCAL 
- Relacionado a placa supragengival. 
- Relacionado a placa subgengival. 
- Outros exames. 
EXAME CLINICO RELACIONADO COM A PLACA 
SUPRAGENGIVAL 
- Exame que avalia a quantidade de sítios com 
placa supragengival. 
- Exame que avalia a quantidade de sítios com 
sangramento na margem gengival. 
- Exame que avalia a presença de fatores 
retentivos de placa. 
EXAME QUE AVALIA A QUANTIDADE DE SITIOS 
COM PLACA SUPRAGENGIVAL 
- IPV – índice de placa visível. 
- Índice que avalia a quantidade de sítios com 
placa supragengival por meio do cálculo de 
porcentagem no momento do exame. 
- Desvantagem: consiste em mostrar apenas a 
situação no momento do exame, não 
demonstrando o real hábito do paciente em 
relação ao controle de placa. 
- Objetivos: determinar a presença ou ausência 
de placa bacteriana visível e avaliar o grau de 
higiene bucal do paciente. 
- Técnica: 1- lavar os dentes com spray de agua e 
ar e pede-se para o paciente cuspir. 2- com a 
seringa tríplice seca-se a superfície dental e de 
forma visual determina-se a presença ou ausência 
de placa visível. 
- Preenchimento do prontuário – colocar a sigla 
IPV e a data do exame. Contagem dicotômica. 
Presença de placa visível: ponto com caneta azul. 
Ausência: deixar em branco. Fazer o cálculo da 
porcentagem de sítios com placa supragengival. 
- Cálculo: IPV = Nº DE FACES COM PLACA VISIVEL 
X 100 % Nº DE FACES EXAMINADAS 
EXAME QUE AVALIA A QUANTIDADE DE SITIOS 
COM SANGRAMENTO DA MARGEM GENGIVAL 
- ISG – índice de sangramento gengival. 
- Índice que avalia a quantidade de sítios com 
sangramento da margem gengival por meio do 
cálculo de porcentagem. 
- Instrumento usado: sonda periodontal 
calibrada. 
- Objetivos: avaliar a condição da gengiva 
marginal – presença ou ausência de sangramento 
da margem gengival. 
- Avaliar o grau de higiene do paciente. 
- Técnica: passar, levemente, a sonda periodontal 
calibrada na entrada do sulco gengival 
clinico/bolsa nas faces V e L a uma profundidade 
de 0,5mm, aproximadamente. 
- Preenchimento do formulário: colocar a sigla 
ISG e a data do exame. Contagem dicotômica. 
Presença de sangramento da margem gengival: 
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ponto com caneta vermelha. Ausência: deixar em 
branco. Calcular a porcentagem com a margem 
gengival sangrante. 
- Calculo: ISG = Nº DE SITIOS SANGRANTS DA MG 
x 100 % Nº DE FACE EXAMINADAS. 
BINÔMIO IPV/ISG 
- Determinará o grau de higiene bucal do 
paciente (capacidade que tem o paciente de 
controlar a placa bacteriana). 
- Possíveis resultados encontrados em prática: 
PRESENÇA DE PV E PRESENÇA DE SMG 
- Conclusão: má higiene bucal. 
- Conduta: educação em saúde – técnica de 
escovação e motivação – e fazer o 
monitoramento da higiene ao longo do 
tratamento. 
AUSENCIA DE PV E PRESENÇA DE SMG 
- Conclusão: má higiene bucal, o paciente não 
higieniza os dentes diariamente. 
- Conduta: educação em saúde – somente 
motivação – e fazer monitoramento ao longo do 
tratamento. 
PRESENÇA DE PV E AUSENCIA DE SMG 
- Conclusão: má higiene. A ausência de SMG pode 
ser causada: pelo fumo ou pela resposta do 
hospedeiro ou pela qualidade da placa 
bacteriana. 
- Conduta: educação em saúde – técnica de 
escovação e motivação – fazer monitoramento da 
higiene ao longo do tratamento. 
AUSENCIA DE PV E AUSENCIA DE SMG 
- Conclusão: boa higiene. 
- Conduta: elogiar o paciente. 
EXAME QUE AVALIA A PRESENÇA DE FATORES 
RETENTIVOS DE PLACA 
- FRP – fatores de retenção de placa. 
- Determina os fatores de retenção de placa 
bacteriana, não se importando com sua 
localização se subgengival. 
- Objetivos da identificação dos FRP – permitir a 
decisão de sua remoção e facilitar o controle de 
M.O. dando acesso aos recursos de limpeza à 
placa. 
- Tipos de fatores de retenção de placa: 
o . (ponto) – cálculo dental. 
o Hg – hiperplasia gengival. 
o Rr – resto radicular. 
o R – restauração incorreta. 
o P – prótese mal adaptada. 
o Ca – cárie dental. 
o - hiposalivação. 
- Preenchimento do prontuário: colocar FRP e a 
data. Usar caneta preta, colocar as siglas citadas 
anteriormente. 
MÉTODOS DE EXAMINAÇÃO DO CÁLCULO 
DENTAL 
- Visual, secando a superfície dental – calculo 
supra gengival. 
- Tátil, por intermédio da sonda periodontal 
calibrada - calculo subgengival 
EXAMINAR 
- Alteração de cor gengival – presente ou 
ausente. 
- Alteração de volume gengival – presente ou 
ausente. 
EXAME RELACIONADO COM APLACA 
SUBGENGIVAL 
- PS – profundidade de sondagem. 
- NIC – nível de inserção clínica. 
- LF – lesão de furca. 
PS – PROFUNDIDADEDE SONDAGEM 
- Conceito: distancia que vai da margem gengival 
até o fundo da bolsa (falsa ou verdadeira) ou 
fundo do sulco gengival clinico. 
- Objetivos: medir a profundidade do sulco 
gengival clinico/bolsa (falsa ou verdadeira) para 
determinar a dificuldade do tratamento e a 
história passada doença. Dar o diagnóstico da 
presença ou ausência de gengivite induzida por 
placa e determinar a extensão da gengivite 
induzida por placa por meio do cálculo de 
porcentagem e extensão. Informar a presença de 
sangramento e/ou coleção purulenta durante a 
sondagem, que poderá caracterizar atividade de 
placa subgengival – presença de doenças e 
necessidade de tratamento. 
- Cálculo: Nº DE FACES COM SANGRAMENTO x 
100 % Nº DE FACE EXAMINADAS. 
- Técnica: coloca-se a sonda calibrada no sulco 
gengival clinico/bolsa paralelamente a superfície 
dental em direção ao longo eixo do dente. 
- Preenchimento da ficha: anotar, nas faces livre 
V e L as medidas obtidas com a sondagem do 
sulco gengival clinico/bolsa e nas regiões 
interproximais anotar a pior profundidade. Serão 
examinados 06 sitios (V, L, MV, ML, DV, DL) mas 
será anotado somente 04 pontos. Escrever “s” 
para presença de sangramento e “p” para 
presença de pus e “sp” para ambos. 
- Calcular a porcentagem de sítios sangrantes. 
- Erros na sondagem: 
o Na região interproximal – sobrextenção. 
o Presença de cálculo dental. 
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o Tecido inflamado. 
o Espessura da sonda utilizada. 
o Força aplicada. 
o Nas faces livres – angulação inadequada da 
sonda periodontal calibrada. 
NIC – NIVEL DE INSERÇÃO CLÍNICA 
- Conceito: medida, realizada coma sonda 
periodontal calibrada, que vai de um ponto fixo 
(limite amelocementário ou margem de uma 
restauração ou prótese) até o fundo da bolsa 
(falsa ou verdadeira) ou fundo do sulco gengival 
clinico. 
- Objetivos: determinar a atividade de doença 
periodontal, quando feito de forma acumulativa 
(tempo), isoladamente mostra a história passada 
dessa enfermidade e demonstra o possível 
ganho, perda ou manutenção da inserção ao 
longo do tratamento e durante a manutenção 
periódica preventiva. 
- Técnica: pode ser de 2 formas: 
1- quando o ponto fixo está coberto pela margem 
gengival – aplica-se uma formula: NIC = PS – 
Dmg/pf (distancia da margem gengival ao ponto 
fixo). 
2- quando o ponto fixo está descoberto pela 
margem gengival. 
- Preenchimento da ficha: na clínica fazer 
somente nas áreas com recessão gengival do 
tratamento. Na reavaliação fazer nas seis áreas 
em toda a boca. 
LESÃO DE FURCA 
- Objetivos: determinar os dentes com furcas 
comprometidas pela doença e determinar a 
severidade e dificuldade de tratamento. 
- Técnica: 
o M.I. – 2 raízes – faz por V e L. 
o M.S. – 3 raízes – furca V faz por V, furca 
mesial por palatino, furca distal por 
vestibular e palatino. 
o PMS – furca mesial faz por v e p e furca distal 
faz por v e p. 
RECESSÃO GENGIVAL 
- Conceito: deslocamento da margem gengival 
para apical com exposição da superfície radicular. 
- Condição clínica: é necessário que ocorra a 
reabsorção óssea e migração do epitélio juncional 
e da margem gengival para apical. 
- Exame: medir com uma sonda periodontal 
calibrada a distância da margem gengival até o 
ponto fixo (sem valor). Deve-se nessa área usar 
NIC, para controlar o nível de inserção ao longo 
do tempo. 
RETRAÇÃO GENGIVAL 
- Conceito: deslocamento lateral da margem 
gengival provocado por um jato de ar. 
- Condição clinica: é necessária a presença de 
inflamação na margem gengival com rompimento 
das fibras colágenas gengivais. 
- Exame: direcionar o jato de ar ao sulco gengival 
MOBILIDADE DENTAL 
- Conceito: aumento patológico da mobilidade 
dental perceptível clinicamente. 
- Exame: coloca-se a ponta de um dedo na 
superfície lingual do dente a ser examinado e 
com o cabo de um instrumento empurre 
levemente a superfície vestibular. É importante 
usar como referência um dente adjacente não 
móvel. 
 
Classificação das doenças e 
condições periodontais 
DOENÇAS E CONDIÇÕES PERIODONTAIS 
- SAÚDE PERIO-DONTAL 
- DOENÇAS E CONDIÇÕESGENGIVAIS 
o GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA DENTAL 
o DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR 
PLACA DENTAL 
- PERIODONTITES 
o DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE 
o PERIODONTITE 
o PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE 
DOENÇA SISTÊMCA 
- OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O 
PREIODONTO (não é placa dependente) 
o Doenças sistêmicas ou condições que afetam 
os tecidos periodontais de suporte. 
o Abcesso periodontal e lesões 
endodônticasperiodontais 
o Deformidades mucogengivais e condições 
o Forças oclusais traumáticas 
o Fatores relacionados a dentes e próteses 
- DOENÇA PERIODONTAL DIFERENTE DE 
PERIODONTITE! 
GENGIVITE INDUZIDA PELO BIOFILME DENTAL 
- Associada somente ao biofilme dental - não 
tem haver com retenção de placa. 
- Modificado por Condição Sistêmica 
o Hormônio esteroidal sexual 
o Puberdade 
o Gravidez 
o Ciclo menstrual – alteração hormonal, tendo 
maior tendência de doença gengivite – 
discreto. 
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o Contraceptivos orais – tendência de gengivite 
– dose pequena de hormônio – discreto. 
o Hiperglicemia 
o Leucemia. 
o Fumo – mascara a inflamação, estudo mostra 
que fumante tem mais placa (má higiene) e 
menos vasos na região. 
o Má nutrição 
o Deficiência de vitamina C 
- Modificado por fatores locais – favorecem 
retenção de placa. 
o Materiais Restauradores – próteses, 
restaurações em dente. 
o Hiposalivação – dificuldade em controlar 
placa – ex: diabéticos. 
o Cálculo dental 
- Aumento gengival por drogas – favorece o 
aumento gengival, precisa do acumulo de 
bactérias independentes da droga/medicação. 
- Extensão (somente por placa e modificadas) 
o Localizada: menos de 30% de sítios 
sangrantes. 
o Generalizada: 30% ou mais de sítios 
sangrantes. 
o Incipientes: menos de 10% de sítios 
sangrantes, 
- Extensão (para aumento gengival por drogas) 
o Localizada: 1 ou mais grupos de dentes 
apresentam aumento gengival. 
o Generalizada: todos os dentes com aumento 
gengival. 
- Severidade (somente por placa e modificada) 
o Leve: sangramento a uma leve condagem, 
mas não tem alteração de cor ou volume. 
o Moderada: apresenta sangramento a uma 
leve sondagem com alteração de cor e 
volume. 
o Severa: sagramento espontâneo com 
alteração de cor e volume. 
- Severidade (para aumento gengival por drogas) 
o Leve: aumento localizado somente nas 
papilas. 
o Moderada: na papila e gengiva marginal. 
o Severa: papila, gengiva marginal e gengiva 
inserida estão aumentadas. 
DOENÇA GENGIVAL NÃO INDUZIDA POR 
BIOFILME DENTAL 
- Desordem de desenvolvimento/genético - 
Fibromatose gengival hereditária. 
- Infecção específica 
o Origem bacteriana. 
o Origem viral. 
o Origem fungica. 
- Condição e lesão inflamatória e imune 
o Reação de hipersensibilidade 
 Alergia de contato 
 Gengivite de célula do plasma 
 Eritema multiforme 
o Doença autoimune da pele e da membrana 
mucosa 
 Pênfigo vulgar 
 Penfigóide 
 Líquen plano 
 Lúpus eritematoso 
o Condições inflamatória granulomatosa 
(granuloma orofacial) 
 Doença de Crohn 
 Sarcoidose 
- Processo reativo 
o Epúlide 
 Epúlide fibrosa 
 Granuloma fibroblástico calcificante 
 Granuloma piogênico (epúlide vascular) 
 Granuloma de célula gigante periférico 
(ou central) 
o Neoplasias 
 Pré-maligna – leucoplasia e eritroplasia 
 Maligna - carcinoma de célula escamosa, 
leucemia e linfoma 
- Doença endócrina, nutricional e metabólica 
o Deficiência de vitamina C (escorbuto) 
- Lesão Traumática 
o Insulto físico/mecânico 
o Queratose friccional 
o Ulceração gengival induzida por escova 
dental 
o Injúria artificial (auto-prejuízo) 
o Insulto químico 
o Corrosão por ácido 
o Clorexidine 
o Ácido acetilsalicílico 
o Cocaína 
o Peróxido de hidrogênio 
o Detergente dentifrício 
o Paraformaldeído ou hidróxido de cálcio 
o Insultos térmicoso Queimadura de mucosa 
- Pigmentação gengival 
o Melanoplaquia gengival 
o Melanose de fumante 
o Pigmentação induzida por droga 
o Tatuagem por amálgama. 
 
 
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GENGIVITE PERIODONTITE 
- É aquela que apresenta necrose na papila 
gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal 
estar e febre sobre um periodonto intacto. 
PERIODONTITE NECROSANTE 
- É aquela que apresenta necrose na papila 
gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal 
estar e febre sobre um periodonto reduzido. 
ESTOMATITE NECROSANTE 
- É aquela que a necrose do tecido mole excede a 
gengiva podendo ocorrer desnudação óssea 
através da mucosa alveolar e com áreas mais 
largas de osteíte e formação de sequestro ósseo. 
PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE 
DOENÇA SISTEMICA 
- Algumas doenças sistêmicas causam pré-
disposição ao acúmulo de bactérias. 
- Ocorre quando uma condição sistêmica é o 
maior fator predisponente e os fatores locais – 
placa dental e cálculo – não são claramente 
evidentes. 
- Ela segue a classificação da doença principal de 
acordo com a respectiva Classificação de 
Estatística Internacional de doenças e códigos de 
problemas de saúde relatados – CID 
- Desordens sistêmicas que tem um impacto 
maior sobre a perda de tecido periodontal 
inflamatória. 
- Desordens genéticas. 
o Doenças associadas com desordens 
imunológicas. 
 Síndrome de Down 
 Síndrome Papillon-Lefrèvre 
 Síndrome Haim-Munk 
 Síndrome Chediak-Higashi 
CLASSIFICAÇÃO DA PERIODONTITE 
- Estádio 
o I – PERIODONTITE LEVE 
o II – P. MODERADA. 
o III – P. SEVERA COM POTENCIAL DE PERDA DE 
ALGUNS DENTES. 
o IV – P. SEVERA COM POGTENCIAL DE PERDA 
DE TODAS OS DENTES. 
- Extensão - porcentagem de dentes da dentição 
com perda de inserção ou padrão molar/incisivo 
o LOCALIZADA: menos de 30% de dentes com 
perda de inserção. 
o GENERALIZADA: 30% ou mais de perda de 
inserção. 
o PADRÃO MOLAR-INCISIVO 
- Grau - Avalia o risco para mais progressões. 
Analisa os possíveis resultados do tratamento 
(pobre). Avalia o risco que a periodontite ou seu 
tratamento pode afetar negativamente a saúde 
geral do paciente. 
o A – lenta. 
o B – moderada. 
o C – rápida. 
OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O 
PERIODONTO 
- FORÇAS OCLUSAIS TRAUMATICAS: 
o Trauma oclusal primário: acontece sobre o 
periodonto normal com forças excessivas. 
Características clinica: pericimentite 
(inflamação do pericemento/ligamento 
periodontal), espaçamento do ligamento 
periodontal, aumento da mobilidade. 
o Trauma oclusal secundário: periodonto 
reduzido com força normal. Características 
clinicas: espaçamento ligamento periodontal 
e aumento da mobilidade. 
SAÚDE PERIODONTAL 
- A classificação da saúde periodontal se divide 
em duas categorias: 
o Saúde periodontal sobre um periodonto 
intacto. 
o Saúde periodontal sobre um periodonto 
reduzido – perda de inserção, sulco até 3mm, 
não tem alteração de cor e volume, e que 
essa perda de inserção não é periodontite 
(pode ser trauma por escovação, por oclusão, 
por piercing), pode apresentar 10% com 
sangramento a sondagem. 
SAÚDE PERIODONTAL SOBRE PERIODONTO 
INTACTO 
- Saúde periodontal clinica intacta 
o Não tem perda de inserção 
o Profundidade do sulco até 3mm 
o Não tem alteração de volume e cor = não 
tem gengivite 
o Não tem sangramento a sondagem. 
- Saúde periodontal clinicamente saudável 
o Não tem perda de inserção 
o Não tem alteração de cor e volume. 
o Pode haver até 10% de sangramento a 
sondagem. 
o Profundidade do sulco até 3mm. 
 
Ergonomia 
POSTURA DO PROFISSIONAL 
- Postura equilibrada de referência. 
- Ponto de controle ótimo. 
POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL 
Dividido em: 
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VARIÁVEL 
- Posição do clínico/paciente. 
NÃO VARIÁVEL 
- Posição do acento (mocho). 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
Dividido em: 
VARIÁVEL: 
- Posição da cabeça (rotação e inclinação). 
- Abertura intrabucal. 
NÃO VARIÁVEL 
- Posição do paciente. 
- Altura do suporte. 
POSIÇÃO DO PACIENTE 
- Posição supina. 
ALTURA DE SUPORTE DO PACIENTE (CADEIRA) 
- Determinada pelo ponto de controle ótimo. 
POSIÇÃO DA ALTURA DO ACENTO DO CLÍNICO 
- Cabeça da Fíbula. 
POSIÇÃO DO CLÍNICO EM RELAÇÃO AO PACIENTE 
- (PP) 
Determinada de acordo com as horas do relógio. 
- 7:30 às 12:00 destro. 
- 5:30 às 12:00 canhoto. 
POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE 
Pode ser: 
Quanto à INCLINAÇÃO (Pic) 
- Anterior (mandíbula). 
- Neutra. 
- Posterior (maxila). 
Quanto à ROTAÇÃO (Prc) 
- Direita. 
- Neutra. 
- Esquerda. 
DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 
POSIÇÃO DA BANDEJA 
- Ao lado do braço dominante. 
POSIÇÃO DOS INSTRUMENTOS. 
- Horizontal em relação ao profissional. 
POSIÇÃO DA LUZ 
- De forma que ilumine a área de trabalho sem 
atrapalhar o profissional. 
POSIÇÃO DOS PEDAIS DA CADEIRA E PEÇAS DE 
MÃO 
ARRUMAÇÃO DA MESA DE TRABALHO 
Devem ser colocados do lado dominante 
- Porta algodão. 
- Porta resíduo. 
- Pote Dappen. 
- Rolo de algodão. 
- Gaze. 
- Taça de borracha. 
- Escova Robison. 
- Sugador cirúrgico. 
- Pedra de afiar. 
- Instrumentos periodontais. 
- Instrumentos clínicos. 
 
Instrumentação 
EMPUNHADURA 
- Caneta modificada. 
- Palmar. 
VISISBILIDADE 
- Direta. 
- Indireta (espelho). 
ESTABILIZAÇÃO OU PONTO DE ESTABLIZAÇÃO 
- Obtenção: através do ponto de apoio. 
ESTABILIZAÇÃO OU PONTO DE APOIO 
Objetivos: 
- Dar apoio e estabilidade à instrumentação. 
- Limitar a amplitude do movimento. 
- Determinar a quantidade de pressão a ser 
aplicada no dente. 
Critérios do ponto de apoio (estabilização) ideal: 
-Seja intrabucal; 
-Seja estável, evitando tecidos moles; 
-Seja colocado o mais próximo possível da área 
de trabalho, de preferência no mesmo quadrante 
ou arco onde ocorre a instrumentação e 
-Seja colocado em estrutura dura: bordo 
incisal/oclusal ou superfície livre o dente. 
ESTABILIZAÇÃO ALTERNATIVA OU PONTO DE 
APOIO ALTERNATIVO 
Utilização quando não for possível aplicar os 
critérios do ponto de apoio ideal. 
Fatores que levam a utilização do apoio 
alternativo: 
- Abertura bucal limitada do paciente; 
- Interferência da musculatura facial; 
- Anatomia da dentição; 
- Ausência de dentes; 
- Presença de mobilidade dental e 
- Necessidade de aumento da pressão do 
instrumento sobre o dente. 
Tipos: 
-apoio do arco cruzado. 
- apoio do arco oposto. 
- apoio extrabucal. 
- apoio substituto. 
- apoio reforçado. 
- apoio suplementar. 
ATIVAÇÃO 
-Movimento deve ser rítmico. 
- Começa no ponto de apoio e mão/antebraço se 
movem juntas. 
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- Deve se evitar a flexão ou extensão do pulso. 
Objetivo: 
- Produzir o movimento da instrumentação. 
Tipos de movimento 
- Movimento exploratório. 
- Movimento de trabalho. 
Características do movimento: 
- De tração. 
-De impulsão. 
- Combinado. 
Direção do movimento: 
- Vertical. 
- Horizontal. 
- Oblíquo. 
Amplitude do movimento 
- Amplitude de raspagem: deve ser curto, firme e 
forte. 
- Amplitude de aplainamento radicular: deve ser 
longo e leve, para conseguir alisamento da raiz. 
INSTRUMENTAL 
PARTES DO INSTRUMENTAL 
Partes do instrumento: 
 - Cabo. 
 - Haste - haste terminal (parte da haste antes da 
parte ativa). 
 - Parte ativa ou lâmina. 
ESPELHO CLÍNICO 
Utilidade: 
- Visão indireta. 
- Impulsão. 
- Iluminação. 
- Transiluminação. 
Empunhadura: caneta modificada. 
SERINGA TRÍPLICE 
Utilidade: 
- Secar estruturas intrabucais. 
- Afastar o tecido gengival (retração). 
- Lavar as estruturas intrabucais. 
 Empunhadura: palmar. 
EXPLORADORES – SONDAS EXPLORADORAS 
Utilidade: 
- Exploração através da sensibilidade tátil. 
- Detecção. 
Empunhadura: caneta modificada. 
Tipos: 
- Explorador gancho de cajado. 
- Explorador rabo de porco/chifre de vaca/3CH. 
- Explorador Orban ou 17. 
- Explorador 3A. 
- Explorador ODU 11/12 ou Gracey. 
SONDAS PERIODONTAISTipos: 
- Calibrada ou Milimetrada. 
- De Furca ou Nabers. 
Empunhadura: caneta modificada 
SONDA CALIBRADA 
Utilidade: 
- Fazer uma série de exames periodontais. 
 - Verificar a presença de cálculo dental 
subgengival. 
- Verificar a resposta dos tecidos periodontais à 
terapia periodontal. 
- A parte ativa é romba, reta, afilada e 
milimetrada. 
- A parte ativa é geralmente arredondada em 
corte transversal ou retangular. 
- A parte ativa fica em ângulode 90º com a haste 
terminal. 
Inserção: paralela à superfície dental. 
Movimento: sobreposto, 1mm de distância 
(movimento de passeio). 
Leitura: 6 áreas(MV, V, DV, L, LM, LD). 
SONDA NABERS 
Utilidade: 
- Examinar a região de furca de dente bi e tri 
radiculares. 
Desenho: 
- É um instrumento de duas pontas. 
Inserção: 
Movimento: 
CURETAS DE GRACEY – CURETAS PARA ÁREAS 
ESPECÍFICAS. 
Utilidade: 
- Raspagem coronária e aplainamento radicular. 
Desenho: 
- Apresenta 16 partes ativas diferentes; 
- A parte ativa é um semicírculo em corte 
transversal; 
- Sua ponta é arredondada e apresenta somente 
um bordo cortante. 
Desenho: 
- A parte ativa da cureta Gracey está em um 
ângulo de 60o a 70o com a haste terminal. 
- A haste terminal pode ser mais longa (after-five) 
em 3mm e pode apresentar a parte ativa menor 
(mini-five). 
Como identificar o bordo cortante 
- Empunhadura palmar (com a parte virada para o 
operador). 
- Haste terminal perpendicular ao solo. 
- Visualizar o bordo mais baixo é o bordo 
cortante. 
Tipos: 
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- 5-6: Dentes anteriores e pré-molares, todas as 
faces. 
- 7-8: Dentes posteriores – superfícies livres. 
- 11-12: Dentes posteriores – superfície mesial. 
- 13-14: Dentes posteriores – superfície distal. 
Empunhadura de trabalho: caneta modificada. 
Empunhadura para identificação do bordo 
cortante e para afiação: palmar. 
Durante a raspagem a haste terminal deve estar 
PARALELA ao longo eixo do dente. 
CURETA UNIVERSAL 
Utilidade: 
- Raspagem supra e subgengival. 
Desenho: 
- Apresenta dois bordos cortantes. 
- A parte ativa fica em 90o com a haste terminal. 
FOICE, ENXADA, LIMA E CINZEL 
Não são mais usados. 
APARELHO SÔNICO E ULTRASÔNICO 
Indicações 
- Remoção de quantidades moderadas e grandes 
de cálculo dental. 
Contra-indicação 
- Indivíduos com doença transmissível; 
- Indivíduos imunodeprimidos. 
 - Indivíduos com marcapasso não isolados. 
- Crianças. 
- Pacientes com estrutura dentária 
desmineralizada. 
- Pacientes com restaurações de resina composta 
ou porcelana. 
Vantagens 
- Menos tempo gasto para remoção do cálculo 
dental. 
- A irrigação remove detritos, sangue e tecido 
necrótico. 
- Redução da fadiga do clínico. 
- Mais conforto para o paciente. 
- Permite aplicação de agentes antimicrobianos. 
Desvantagens 
- Sensibilidade tátil diminuída. 
- Se usado incorretamente pode causar danos aos 
tecidos moles e duros. 
 
Afiação 
PEDRAS DE AFIAR 
Pode ser: 
NATURAIS 
-ARKANSAS. 
SINTÉTICAS 
- Cerâmicas, carborundum e rubis. 
OBJETIVOS 
- Afiar o instrumental. 
- Aumentar a eficiência do instrumental. 
- Diminuir o risco de trauma aos tecidos. 
- Manter a forma do instrumento. 
VANTAGENS 
- Aumenta a eficiência do trabalho do clínico. 
- Necessita de menos pressão, diminuindo o risco 
de acidentes. 
- Diminui a fadiga do clínico. 
- É mais confortável ao paciente. 
TÉCNICA 
1. Identifique o bordo cortante (é formado 
pela união entre a face e a superfície 
lateral da lâmina), segurando a cureta 
com a mão não dominante e 
empunhadura palmar. 
2. Ponha a face da parte ativa da cureta 
paralela ao solo. 
3. Segure a pedra de afiar com a mão 
dominante entre o polegar e os dedos 
médio e anular, colocando o dedo 
indicador na face oposta à face de 
trabalho para maior firmeza. 
4. Coloque, inicialmente, a superfície de 
trabalho da pedra contra o bordo cortante 
da cureta fazendo um ângulo de 90o entre 
a face da lâmina e a pedra de afiar. 
5. Gire a pedra, lateralmente, com a 
intenção de abrir o ângulo para 100o a 
110o. 
6. Comece os movimentos, que devem ser 
curtos e sobrepostos, da porção mais 
próxima da haste terminal em direção à 
ponta do instrumento. 
ERRO DE AFIAÇÃO 
Seria aquele relacionado com erro na angulação 
de afiação. 
- O ângulo do bordo cortante é de 70° a 80°. 
ANGULAÇÃO DE TRABALHO 
Conceito: é o ângulo formado entre a superfície 
dental e o bordo cortante da cureta, tendo ação 
de trabalho de 45° a 90°. 
ÂNGULOS 
Bordo cortante: 70° a 80°. 
Parte ativa em relação a haste terminal: 60° a 70°. 
Inclinação para fazer afiação: 100° a 110°. 
Angulação de trabalho: 45° a 90° 
FORMA DE INTRODUÇÃO DA CURETA NA ÁREA 
SUBGENGIVAL. 
Introduz na área subgengival com face da lâmina 
virada para a o dente (0°), parte arredondada da 
cureta virada pro tecido mole. 
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Vai até o funcho da bolsa, vira a cureta devagar 
até atingir o ângulo de trabalho e sobe. 
 
Tratamento não cirúrgico gengivite 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA GENGIVITE 
INDUZIDA POR PLACA 
- Vermelhidão e edema, sangramento, presença 
de placa e cálculo, sem perda óssea 
radiograficamente, mudança no contorno e 
consistência, aumento exsudato gengival, 
aumento temperatura do sulco; 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
- Controle da causa (analisar o quanto o paciente 
escova os dentes, se ele usa o fio dental) 
- Controle da placa supragengival 
- Paciente deve assinar um termo de 
responsabilidade 
- Fazer anamnese completa 
- Objetivo: ausência de sangramento gengival e 
quantidade de placa compatível c/ saúde 
DIAGNÓSTICO 
- Através do IPV e ISG 
TRATAMENTO GENGIVITE 
- Diagnóstico IPV e ISG 
- Irá determinar áreas com necessidade de 
tratamento 
- Remoção do fator retentivo de placa 
COLETANDO EVIDÊNCIAS 
- Evidências clínicas (se está vermelho, sangra) 
- Radiografia (analisar se tem perda óssea), p/ 
caso haja um diagnóstico diferencial 
- Elaborar um plano de tratamento através das 
evidências 
FATORES RISCO 
- Higiene insuficiente 
- Presença de um periodontopatogenoso 
específicos 
- Diabetes melitus tipo 1 
- Fumar mais de 10 cigarros por dia 
- Estresse e gravidez 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
- Periodonto saudável, tem que radiografar? É 
gengivite? É periodontite? Que tipo de gengivite? 
Qual poderá ser o diagnóstico diferencial? 
TRATAMENTO 
- 1º: Controle da doença inflamatória 
Você irá instruir sobre higiene, remover placa e 
cálculo e remover os fatores de retenção de placa 
- 2º: Reavaliação e tratamento 
Ver a necessidade de uma nova raspagem, nova 
reavaliação, tratamento de manutenção 
- 3º: Controle da placa 
Motivação, instrução de higiene, informação, 
habilidades e atitudes, áreas de retenção de placa 
MEIOS E MÉTODOS PARA CONTROLE DE PLACA 
- Escovação: técnicas de fones, stilmann 
modificada 
- Passa fio, palito, limpador de língua 
FATORES DE MOTIVAÇÃO 
- Analisar se o problema é importante p/ o 
paciente 
- Acreditar em você, se o tratamento será 
benéfico, se o paciente tem habilidades físicas, se 
ele precisa de dicas para higiene 
METAS TRATAMENTO 
- Não evoluir para periodontite 
- O bem estar físico e social 
- Métodos preventivos 
- Conseguir atendimento e o comportamento do 
paciente junto c/ o profissional 
- Paciente deve ser conscientizado da sua 
participação no tratamento 
LESÕES PRODUZIDAS PELAS MEDIDAS DE HIGIENE 
ORAL 
- Tecido duro e mole por excesso de força na 
escovação (frequente) 
RASPAGEM 
- Procedimento que remove placa e cálculo da 
superfície dentária 
ALISAMENTO 
- Técnica de instrumentação no qual o cemento é 
removido, deixando a superfície lisa, feito com 
pasta profilática, escova de robson, taça de 
borracha (são descartáveis). 
 
Tratamento não cirúrgico das 
doenças periodontais 
PERIODONTITE 
- Definida como uma doença infecciosa que 
resulta em inflamação nos tecidos de suporte dos 
dentes, progressiva perda de inserção e perda 
óssea. 
CARACERÍSTICAS CLÍNICAS DA PERIODONTITE 
- Profundidadesde bolsas variáveis, perda ósseas 
horizontal e vertical podem ser encontradas 
(acima de 4,5 mm). 
- Mobilidade dental aparece nos casos avançados. 
- A periodontite pode ser diagnosticada 
clinicamente pelas alterações inflamatórias 
crônicas na gengiva marginal, presença de bolsas 
periodontais e perda de inserção óssea. 
- Radiograficamente é diagnosticada pela 
comprovação de perda óssea. 
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FATORES DE RISCO PARA AS PERIODONTITES 
- História prévia de periodontite. 
- Fatores locais. 
- Fatores sistêmicos. 
- Fatores ambientais e de comportamento. 
- Fatores genéticos. 
DISTRIBUIÇÃO DA DOENÇA 
- Periodontite crônica: considerada uma doença 
de sitio especifico. 
- Periodontite localizada: quando menos de 30% 
dos locais avaliados apresentam perda de 
inserção e perda óssea. 
- Periodontite generalizada: quando mais de 30% 
dos locais avaliados apresentam perda de 
inserção e perda óssea. 
CONTROLE DE PLACA 
- Motivação e instrução de higiene oral, 
informação ao paciente. 
- Habilidades e atitudes. 
- Melhorar a higiene oral. 
- Áreas de retenção de placa. 
TRATAMENTO PERIODONTITE 
- Raspagem sub-gengival e alisamento radicular 
(RASUB) reduz os M.O. sub gengivais. 
- Controle das doenças sistêmicas. 
- Instrução de higiene bucal. 
- Manutenção periódica preventiva. 
- Coadjuvantes químicos quando necessários. 
- Avaliação pós tratamento. 
MEIOS E MÉTODOS DE CONTROLE DE PLACA 
PARA AS D.P. 
MÉTODOS DE ESCOVAÇÃO 
- Rolante: Stilmann modificada. 
- Vibratório: Stilmann, Bass. 
- Circular: Fones. 
- Vertical: Leonard. 
- Horizontal: Esfregaço. 
ANTIBIÓTICO EM D.P. 
QUANDO USAR? 
- Após finalizar a terapia mecânica. 
- Após adequado diagnóstico clinico. 
- Com analise microbiológica e teste de 
suscetibilidade microbiana. 
INDICAÇÕES 
- Doença periodontal necrosante. 
- Periodontite associada a doenças sistêmicas. 
- Processo agudo (ex: abcesso). 
RASPAGEM SÔNICA OU ULTRASÔNICA 
(Apenas supra) 
VANTAGENS 
- A lavagem remove detritos, sangue e tecido 
necrosado. 
- Efeito e aplicação de antimicrobianos. 
- Redução da fadiga do clinico. 
- Mais conforto para o paciente. 
CONTRAINDICAÇÕES 
- Indivíduos de risco ou com doença infecciosa / 
transmissível. 
- Imunodeprimidos. 
- Marca-passo não isolado. 
- Crianças. 
- Estrutura dentária desmineralizada. 
- Pacientes com restaurações de resina ou de 
porcelana. 
POLIMENTO RADICULAR 
- Jatos de bicarbonato. 
- Pasta profilática com flúor. 
- Taça de borracha. 
- Tiras de lixa. 
- Fio ou fita dental. 
- Sistema EVA (KAVO). 
ROTATÓRIOS 
- Sulcos radiculares, áreas de furca e superfícies 
radiculares em bolsas profundas e estreitas. 
- CUIDADO: evitar a remoção excessiva de 
estrutura dentária. 
OBJETIVOS DA TERAPEUTICA 
- Estabelecer a saúde gengival. 
- Eliminação dos fatores etiológicos (placa e 
cálculo). 
- Profundidade de sondagem. 
- Redução da mobilidade. 
- Melhora na higiene oral pessoal. 
REAVALIAÇÃO TRATAMENTO 
- Nova raspagem, se necessário. 
- Nova reavaliação. 
- Tratamento de manutenção. 
- Tratamento cirúrgico. 
 
Epidemiologia da Doença 
Periodontal 
- Doenças Externas: fraturas e ferimentos 
- Doenças Internas: causas não evidentes -> 
explicação plausível -> teoria das causas das 
doenças 
- Teorias: demoníaca, divina, astro-miasmática, 
microbiana, ecológica 
MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO 
1. Observação 
2. Formulação de hipóteses 
3. Verificação de hipóteses e consequências 
- Conceito: “Estudo da distribuição e das causas 
determinantes das doenças em uma população” 
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OBJETIVOS 
- Fornecer dados sobre prevalência, severidade e 
extensão; fornecer a etiologia e fatores 
determinantes para o desenvolvimento da 
doença periodontal; proporcionar documentação 
referente à eficácia das medidas contra tais 
doenças em uma determinada população. 
ÍNDICES 
- Muitos índices foram criados por diferentes 
autores de 1947 até hoje 
- Problemas dos índices: não há índices aceitos 
universalmente; grande quantidade de índices; 
grau de subjetividade muito grande entre eles. 
- IP 1950 Periodontal de Russel: dados de todo o 
mundo; análise com base na raça, localidade 
geográfica, sexo, status sócio-econômico e nível 
educacional. 
- IHO 1960 de Higiene Oral de Greene e 
Vermellion: IHO=IR+IC (índice de higiene oral = 
índice de placa + índice de cálculo); doença 
periodontal relacionada com higiene oral, ao 
invés de diferenças raciais e geográficas 
- IP e IHO: correlação entre aumento de idade e 
perda progressiva e irreversível de inserção do 
dente; ambos aumentam com a idade; após 40 
anos, o IC chega no nível máximo e a periodontite 
continua a crescer; placa supragengival não varia 
com a idade; ascensão íngreme de IHO com a 
idade deve-se ao aumento das contagens de IC 
do IHO. 
- 1962 de Quigley e Hein: índice para quantificar a 
remoção da placa em estudo comparativo de uso 
de escova manual e elétrica. 
- 1962 de Loe e Silness: 2 índices sutis para 
alterações nos tecidos gengivais de mulheres 
grávidas (IG= índice gengival e IPI= índice de 
placa) 
- 1964: gengivite experimental no homem (causa 
e efeito entre placa bacteriana e gengivite) 
- 1965 de Allen e Kerr: cálculo dental autoclavado 
fica encapsulado no tecido conjuntivo sem causar 
inflamação acentuada 
- 1967 de Bjorby e Loe: índice para retenção de 
placa, para registrar os fatores que contribuem 
para inflamação gengival e para tornar mais 
completo o registro do estado de DP, junto com 
IG e IPI. 
- 1973 de Lindhe: gengivite de longa duração é 
capaz de desenvolver doença periodontal 
destrutiva (realizado em Beagles) 
- 1980 de Baelum: doença periodontal destrutiva 
não deve ser entendida como consequência 
inevitável da gengivite e que por último pode 
levar à perda de dentes 
- Índices de prevalência: realizados por diferentes 
autores em diferentes anos = muitos resultados 
diferentes 
SEVERIDADE 
- Gengivite Associada à Placa Dental: 
o Doença universal 
o Está relacionada com acúmulo de placa 
bacteriana supragengival 
o Severidade aumentada aos 14 e 15 anos 
(interferência de hormônios sexuais 
associados à higiene bucal deficitária) 
o Severidade baixa em adultos (5 a 6% das 
áreas com sangramento) 
o Severidade aumentada em idosos (12 a 13% 
das áreas com sangramento) 
o Gênero em adultos e idosos: menor em 
mulheres (bons hábitos de higiene) 
o Populações sem assistência 
odontológica/baixo grau de higiene: 
gengivite em quase toda dentição 
- Periodontite: 
o Marshall 1949 e 1955 & Miller 1987: 
periodontite de desenvolvimento lento 
começa antes dos 20 anos 
o 1958 de Lovdal: adultos possuem bolsas 
periodontais profundas em dentes 
posteriores e regiões interdentais; países 
industrializados possuem progressão média 
de 0,05 a 0,1mm/ano 
o 1978-1986 de Loe: países em 
desenvolvimento possuem progressão 3x 
maior de 0,1 a 0,3mm/ano 
o Tipos de progressão: gradual (progressivo) ou 
surtos (aleatórios ou múltiplos 
dessincronizados) 
o Homens possuem destruição periodontal 
maior que mulheres 
o Bolsas periodontais profundas em dentes 
posteriores e regiões interdentais 
o Doença inicia antes dos 20 anos com 
evolução lenta ou na infância com evolução 
rápida 
o Número de indivíduos com perda de inserção 
aumenta com a idade 
o Severidade: perda de inserção igual ou maior 
que 4mm aumenta com a idade. 
- Periodontite e Perda Dental: 
1. Contribuição relativa da periodontite como 
razão fundamental para exodontia em 
indivíduos com dentição natural: extração 
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entre 40-45 anos por cárie e idades mais 
avançadas por doença periodontal; 
periodontite responsável por 30-35% de 
extração e cárie 50% 
2. Papel nos casos de exodontia de toda 
dentição: cárie é a responsável 
 
Plano de tratamento da terapia 
antimicrobiana 
-O plano de tratamento paraas doenças 
periodontais está inserido dentro do plano de 
tratamento GERAL do paciente. 
- O plano de tratamento antimicrobiano é 
realizado por: hemiarco / quadrante ou por 
sextante (17-14, 13-23, 24-27, 37-34, 33-43, 44-
47). 
1ª ETAPA 
- Tratamento de urgência – queixa principal 
(paciente com dor, dente fraturado). 
2ª ETAPA 
- Sextante inferior esquerdo. 
- NÃO IMPORTA POR ONDE VAI COMEÇAR – 
professor começa assim. 
- Mostrar ao paciente os sinais e causas dessa 
doença e, ainda, procedimentos que serão 
realizados no sextante inferior posterior 
esquerdo. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana nesse sextante ou hemiarco inferior 
esquerdo, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival. 
- Instruir e fazer treinamento de higiene bucal 
nessa área de atuação, baseado no IPV e ISG 
realizado na consulta inicial. 
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
3ª ETAPA 
- Sextante inferior anterior. 
- Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV 
e ISG), na área de atuação da etapa no 1. De 
acordo com o resultado elogia-se ou corrige os 
erros. 
- Mostrar ao paciente os procedimentos que 
serão realizados no sextante inferior anterior. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana desse novo sextante - o inferior 
anterior, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival . 
- Instruir e treinar a higiene bucal - através de 
técnica de escovação - nesta área de atuação e no 
sextante anterior se a higiene e saúde gengival 
não estiver boa. 
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
4ª ETAPA 
- Sextante inferior posterior direito. 
- Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV 
e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. 
De acordo com o resultado elogia-se ou corrige 
os erros. 
- Mostrar ao paciente os procedimentos que 
serão realizados no sextante inferior posterior 
direito. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival. 
- Instruir e treinar a higiene bucal - através de 
técnica de escovação - nesta área de atuação e 
nos sextantes anteriores se a higiene e saúde 
gengival não estiver boa. 
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
5ª ETAPA 
- Sextante superior posterior direito 
- Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV 
e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. 
De acordo com o resultado elogia-se ou corrige 
os erros. 
- Mostrar ao paciente os procedimentos que 
serão realizados no sextante superior posterior 
direito. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival. 
- Instruir e treinar a higiene bucal - através de 
técnica de escovação - nesta área de atuação e 
nos sextantes anteriores se a higiene e saúde 
gengival não estiver boa. 
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- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
6ª ETAPA 
- Sextante superior anterior. 
- Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV 
e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. 
De acordo com o resultado elogia-se ou corrige 
os erros. 
- Mostrar ao paciente os procedimentos que 
serão realizados no sextante superior anterior. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival. 
- Instruir e treinar a higiene bucal - através de 
técnica de escovação - nesta área de atuação e 
nos sextantes anteriores se a higiene e saúde 
gengival não estiver boa. 
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
7ª ETAPA 
- Sextante superior posterior esquerdo. 
- Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV 
e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. 
De acordo com o resultado elogia-se ou corrige 
os erros. 
- Mostrar ao paciente os procedimentos que 
serão realizados no sextante superior posterior 
esquerdo. 
- Remover os fatores retentivos de placa 
bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: 
o Selamento de cavidades de cárie. 
o Reparo de restaurações defeituosas (excesso 
ou falta). 
o Raspagem supra e subgengival. 
- Instruir e treinar a higiene bucal - através de 
técnica de escovação - nesta área de atuação e 
nos sextantes anteriores se a higiene e saúde 
gengival não estiver boa. 
- Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor 
(caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se 
aplicar flúor tópico). 
8ª ETAPA 
- Reavaliação. 
- IPV, ISG. 
- PS, sangramento/pus à sondagem. 
- Nível de inserção clínica completo. 
- Motivar o paciente ou/e encaminhar para 
terapia complementar (cirurgia periodontal 
complexa (retalhos) ou antibiótico terapia). 
9ª ETAPA 
- Proservação - (Manutenção periódica 
preventiva da MPP ou terapia periodontal de 
suporte – TPS) 
- Determinar o período de retorno de acordo com 
o risco a doença PERIODONTAL. 
PLANO DE TRATAMENTO GERAL DO PACIENTE 
- Observações importantes: paciente apresenta 
alguma doença sistêmica. 
- Anestesia: qual será utilizada ( com ou sem vaso 
constritor). 
- Medicamento sistêmico profilática: é 
necessário ou não? 
1ª fase - Tratamento das urgências (paciente 
com dor, dente fraturado); caso contrário, 
Falar sobre o seu caso e explicar seu plano de 
tratamento. 
2º fase: Orientação de educação em saúde bucal 
3º fase: Tratamento Periodontal – plano de 
tratamento 
4º fase: Exodontias de dentes perdidos - colocar 
os dentes que serão extraídos. 
5º fase: Ajuste oclusal (não realizamos na 
faculdade). 
6º fase: Endodontia (colocar todos os dentes que 
necessitarão de tratamento). 
7º fase: Dentística (colocar o no do dente e classe 
do preparo cavitário e face(s) dental (ais)). 
8º fase: Ortodontia. 
9º fase: Cirurgias periodontais (colocar os 
dentes) somente para aumento de coroa clínica. 
10º fase: Próteses (colocar os dentes e o tipo de 
prótese). 
11º fase: Outras cirurgias (dentes inclusos, lesões 
patológicas). 
12º fase: Reavaliação - IPV, ISG, PS, NIC. - 
Motivar o paciente - Reavaliar lesão branca 
ativas. 
13º fase: Proservação (determinar o período de 
retorno de acordo com seu risco à doença e lesão 
endodôntica – controle radiográfico). 
LEMBRETES 
- Técnica de escovação – controle e tratamento 
da gengivite e periodontite. 
- Monitoramento – ISG e IPV. 
- Raspagem – usar SUGADOR CIRURGICO. 
- Pasta profilática - usar UMA OU DUAS GOTAS DE 
FLUOR, E UM POUCO DE PEDRA POMES. 
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- Profilaxia – ESCOVA DE ROBSON ou TAÇA 
PROFILÁTICA – pega a pasta, passa nos dentes 
sem girar e depois que estiver bem espalhado, 
liga a baixa rotação. 
 
Reavaliação periodontal 
TRATAMENTO 
• Educação em saúde - objetivos 
- Motivar o paciente a combater a doença 
gengival e periodontal. 
- Instruir o paciente a controlar a placa bacteriana 
supragengival através de técnicas apropriadas de 
higiene oral. 
 Monitoramento da higiene oral - meios 
- índice de placa visível (IPV) 
- índice de sangramento gengival (ISG). 
CONTROLE 
• Objetivo geral: 
- Tratamento da gengivite, através da raspagem, 
alisamento e polimento coronário e do controle 
mecânico da placa bacteriana. 
• Objetivo específico:- Ausência da placa bacteriana visível e 
sangramento marginal da gengiva; 
- Avaliar, motivar e orientar o paciente no 
controle da placa dental; 
- Facilitar o acesso à área subgengival e permitir 
uma diferenciação entre o sangramento marginal 
da gengiva e o sangramento periodontal à 
sondagem e determinar a necessidade de auxílio 
profissional para um efetivo controle de placa no 
período de manutenção. 
TRATAMENTO 
 Raspagem supragengival - objetivos 
- Remoção dos fatores retentivos de placa 
(cálculo dental) 
- Permitir que o paciente, por si só, execute 
diariamente o controle de placa bacteriana 
supragengival. 
- Restabelecer o quadro de saúde gengival. 
 Remoção de outros fatores retentivos de 
placa, tais como: 
- Restaurações e próteses mal adaptadas, restos 
radiculares perdidos e lesões cariosas cavitadas. 
REAVALIAÇÃO 
• Relacionada a placa supragengival 
- Verificar a melhora da higiene oral -IPV e ISG. 
- Avaliar o grau de resolução da inflamação da 
margem gengival - ISG. 
- Verificar a remoção total do cálculo dental. 
- Avaliar o grau de redução da profundidade de 
sondagem (bolsa falsa). 
• Presença de cálculo dental 
- Avaliação do cálculo supragengival: 
• Avaliação visual, com a área devidamente 
seca com jato de ar. 
- Avaliação do cálculo subgengival: 
• Avaliação tátil, através de uma sonda 
periodontal. 
CONTROLE DA PLACA SUBGENGIVAL 
• Objetivo geral: 
- Tratamento da periodontite, através da 
raspagem e alisamento radicular. 
• Objetivo específico: 
- Ausência de sangramento e supuração à 
sondagem; 
- Diminuição da profundidade de sondagem; 
- Ausência de perda de inserção progressiva e 
- Redução da mobilidade dental. 
REAVALIAÇÃO 
• Relacionada a placa subgengival 
- Verificar a melhora da higiene oral - IPV e ISG. 
- Avaliar o grau de resolução da inflamação 
gengival tanto da margem gengival (gengivite) 
quanto da profundidade de sondagem - PS. 
- Avaliar o grau de redução da profundidade de 
sondagem e das alterações nos níveis de inserção 
clínica. 
- Verificar a remoção total do cálculo dental 
(supra e subgengival). 
- Grau de redução da mobilidade dentária. 
• Conceito: 
- É um procedimento realizado após a terapia 
antiinfecciosa ou associada à causa ( raspagem 
supra e subgengival e educação em saúde) e após 
terapia corretiva, para determinar a direção e a 
extensão de um outro tratamento, a partir da 
resposta do hospedeiro. 
REAVALIAÇÃO 
- Possíveis resultados no controle da PLACA 
SUPRAGENGIVAL: Tratamento da GENGIVITE 
• AUSÊNCIA DE PV E AUSÊNCIA DE SG 
• AUSÊNCIA DE PV E PRESENÇA DE SG 
• PRESENÇA DE PV E PRESENÇA DE SG 
• PRESENÇA DE PV E AUSÊNCIA DE SG 
CASO A 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado. 
• Ausência de PV 
• Ausência de SG 
1) Conclusão: 
- Paciente com resposta ideal ao tratamento. 
2) Conduta: 
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- Encaminhar para manutenção 
 
CASO B 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado. 
• Ausência de PV 
• Presença de SG 
1) Conclusão: 
- Ausência de placa demonstra que o paciente 
tem boa capacidade de controlar a placa 
bacteriana supragengival. Contudo, esta prática 
de controle não é diária, pois há presença de 
sangramento da margem gengival. 
2) Conduta: 
- Motivar o paciente a controlar a placa 
supragengival e com isso alcançar a ausência de 
sangramento da margem gengival. 
- Uma vez estabelecida ausência de IPV e de ISG 
faz-se a avaliação da região subgengival. 
CASO C 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado. 
• Presença de PV 
• Ausência de SG 
1) Conclusão: 
- Pode ser devido ao controle inadequado da 
placa bacteriana, de forma esporádica, que 
interfere na qualidade do biofilme ou 
- Pode ser devido ao hábito de fumar. 
2) Conduta: - Avaliar 
- Deve-se motivar e instruir através de técnica de 
escovação e se for fumante estimulá-lo em deixar 
de fumar. 
CASO D 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado. 
• Presença de PV 
• Presença de SG 
1) Conclusão: 
- O paciente não está cooperando, devido à 
presença de placa bacteriana visível. 
2) Conduta: 
- Motivar, instruir e fazer treinamento de higiene 
bucal, até alcançar o controle da placa visível e 
ausência de sangramento da margem gengival. 
- É importante observar a condição motora e o 
estado mental do paciente, pois esses fatores 
interferirão diretamente no resultado que se 
pretende alcançar. 
 
 
REAVALIAÇÃO 
- Possíveis resultados no controle de PLACA 
SUBGENGIVAL: Tratamento da PERIODONTITE 
• REDUÇÃO DA PS E AUSÊNCIA DE SG 
• REDUÇÃO DA PS E PRESENÇA DE SG 
• MESMA PS E AUSÊNCIA DE SG 
• MESMA PS E PRESENÇA DE SG 
CASO A 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com periodontite e gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado e a gengivite 
está tratada. 
• Com diminuição da profundidade de 
sondagem e ausência de sinais clínicos 
inflamatórios. 
1) Conclusão: 
- Foi alcançado o resultado pretendido com o 
tratamento; controle do processo saúde/doença. 
2) Conduta: 
- Encaminhar para um programa de manutenção 
periódica preventiva - controle de placa pelo 
binômio paciente/profissional e controle do nível 
de inserção clínica. 
CASO B 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com periodontite e gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado e a gengivite 
está tratada. 
 Com diminuição da profundidade de 
sondagem e presença de sangramento à 
sondagem periodontal 
1) Conclusão: 
- Demonstra um resultado positivo, por ter 
ocorrido redução na PS que representa uma 
melhora da situação inflamatória (redução do 
edema). 
2) Conduta: 
- Pode encaminhar, diretamente, para um 
programa de manutenção, mas com rigoroso 
monitoramento do controle da inserção clínica ou 
- Realizar novamente a RASUB se achar 
necessário devido insuficiência ou deficiência na 
RASUB anterior ou indicar cirurgia periodontal. 
CASO C 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com periodontite e gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado e a gengivite 
está tratada. 
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• Permanência da mesma profundidade de 
sondagem e ausência de sinais clínicos 
inflamatórios. 
 
1) Conclusão: 
- Neste caso, alcançou-se uma situação estável, 
devido à ausência de sinais clínicos inflamatórios. 
2) Conduta: 
- Encaminhar para um programa de manutenção 
periódica preventiva com atenção no controle do 
nível de inserção clínica ou 
- Indicar cirurgia corretiva para diminuição da 
profundidade de bolsa. 
CASO D 
- Paciente com boa saúde geral. 
- Paciente com periodontite e gengivite. 
- Recebeu tratamento adequado e a gengivite 
está tratada. 
• Permanência da mesma profundidade de 
sondagem e presença de sinais clínicos 
inflamatórios. 
1) Conclusão: 
- Os parâmetros clínicos permanecem inalterados 
apesar da terapia - RASUB. 
2) Conduta: 
- Primeiramente, na maioria dos casos, faz-se 
nova RASUB - mas deve ser avaliada a idade do 
paciente, severidade da doença, o tipo de dente, 
a presença de lesão de furca, condição da 
superfície do dente e hábito de higiene, para 
determinar a necessidade de nova abordagem. 
- Cirurgia periodontal (gengivectomia ou retalho 
reposicionado apicalmente ou retalho modificado 
de Widman). 
- Antibiótico terapia - nos casos mais severos, 
principalmente, nas periodontite molar/incisivo. 
APÓS REAVALIAÇÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIA 
TERAPIA CORRETIVAS E COMPLEMENTARES SE: 
- O paciente controlar a placa bacteriana 
supragengval adequadamente. 
- Houver pouco ou nenhum sangramento da 
margem gengival. 
- Houver pouco ou nenhum sangramento na 
sondagem profunda do sulco gengival. 
- Todas as áreas de supuração estiverem 
resolvidas. 
- Os dentes, previamente com mobilidade, 
estiverem estáveis ou com mobilidade resolvida 
- Todas as regiões de defeitos mucogengival 
estiverem livresde inflamação e estáveis. 
 
 
Anotação IPV e ISG 
 
- Marcar dentes ausentes (A) ou indicados para 
extração (EI). 
- Começar no quadrante 1, sequencia: DVM. 
- Após o dente 11, dizer juntos: check. 
- Continuar no quadrante 2, sequencia: MVD. 
- Após o dente 27/28, dizer juntos: check. 
- Continuar no quadrante 2, sequencia: DPM. 
- Após dente 21, dizer juntos: check. 
- Continuar no quadrante 1, sequencia: MPD. 
- Após dente 17/18, dizer juntos: check. 
- Fazer da mesma forma do quadrante 4 para o 3. 
 
Anotação FRP 
 
- Rr: resto radicular. 
- CA: cavidade aberta. 
- C: cálculo. 
- R: restauração. 
 
Anotação PS, NIC e LF 
 
 
PS - Marcar profundidade do sulco/bolsa (mm) no 
quadrado maior e “S” para sangramento ou “P” 
para pus no quadrado menor. 
NIC - Marcar nível de inserção (mm) desde junção 
amelo-cementária até fundo do sulco/bolsa. 
LF – Marcar, de cada furca, o grau da lesão ( I, II 
ou III), se houver. 
 
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