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Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Periodontia I - 2 ano - Apostila Completa. Periodontia, Odontologia (Universidade da Região de Joinville) Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Periodontia I - 2 ano - Apostila Completa. Periodontia, Odontologia (Universidade da Região de Joinville) Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 PERIODONTIA I 2° ano 1 DE JANEIRO DE 2019 UNIVILLE UNIVERSIDADE Sara Siewert dos Santos Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Introdução - PERIODONTIA – Ramo da odontologia que estuda os aspectos normais e anormais dos tecidos do periodonto e suas diversas formas de tratamento. - PERIODONTO – divido em dois tipos: o Proteção: protege o dente, surge durante o surgimento do dente na cavidade bucal – GENGIVA. o Sustentação: sustenta o dente, surge durante a formação da raiz – CEMENTO, OSSO, LIGAMENTO PERIODONTAL. Anatomia macro e micro do periodonto - Mucosa oral. o Mastigatória – gengiva e palato duro. o Especializada – dorso da língua. o Revestimento – lábio, jugal, alveolar, ventre da língua. GENGIVA - Macro. - Parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e que circunda o dente. - Gengiva livre – não aderida. - Gengiva inserida – firme e aderida. - Margem gengival – forma arredondada, sofre invaginação formando o sulco gengival. - Sulco gengival – espaço entre a gengiva livre e o dente que apresenta profundidade anatômica em condições normais. - Mucosa alveolar – cor avermelhada, frouxa e móvel. - Ranhura gengival livre – separa a gengiva livre da gengiva inserida. - Fibra elástica – fibra colágena (imóvel) - COL – Depressão vestíbulo-lingual localizada na papila interdental de dentes posteriores. - Rosa pálido é a cor de uma gengiva saudável. - Gengiva com pontilhados – “casca de laranja” na gengiva inserida é presente em apenas 40% das pessoas e é causado pela união das cristas epiteliais. Col - Determinado por: o Ponto de contato. o Largura vestíbulo-lingual. o Forma proximal do limite amélo-cementário. ANATOMIA MICROSCOCÓPICA - Gengiva é dividida em 3 tipos de epitélio: o Epitélio oral: epitélio voltado para cavidade oral. Epitélio pavimentado estratificado queratinizado. o Epitélio do sulco gengival: voltado para o sulco. Epitélio pavimentado estratificado não queratinizado. o Epitélio juncional: forma a base do sulco gengival, é a porção do epitélio que se une ao dente (aderência epitelial). - Profundidade histológica média do sulco gengival é 0,69mm. - Profundidade clínica do suco gengival é 0,5 à 3mm. - Tecido conjuntivo: da base juncional até a crista óssea, média 1,2mm. - Papila do conjuntivo: são estruturas digiformes que penetram o tecido epitelial. “Forma de dedo”. - Cristas epiteliais: estrutura epitelial que recebe as papilas do conjuntivo. - COL: epitélio pavimentado estratificado não queratinizado. - Epitélio da mucosa oral: epitélio pavimentado estratificado não queratinizado. - Epitélio oral e do sulco gengival tem as seguintes camadas: 1. Basal – germinativa/mais interna. 2. Espinhosa. 3. Granulosa. 4. Córnea – mais externa. - Todo epitélio queratinizado pode ser: o Paraqueratinizado – apresenta restos de núcleos celulares na camada córnea – gengiva. o Ortoqueratinizado – não apresenta restos de núcleos celulares na camada córnea. - Células que compõem o epitélio oral o 90% queratinócitos. o Células claras. Melanócitos. Células de Langerhans (sistema de defesa). Células de Merkel (sensorial). Células inflamatórias (defesa orgânica). - Formação da camada córnea: uma célula se divide por mitose jogando uma célula mais velha para camada espinhosa. A partir, essa célula vai perdendo sua função e se enche de queratina. Quando chega na camada córnea, ela é expulsa e a queratina é jogada para fora do meio interno. - Epitélio juncional: formado por camadas basal e suprabasal. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Hemidesmossomos: estrutura histológica que faz a aderência do epitélio e conjuntivo/ epitélio e dente. - Desmossomos: par de hemidesmossomos já aderidos. - Tecido conjuntivo o Fibras colágenas (60%). o Fibroblastos (5%). o Vasos, nervos e matriz (35%) o Células Fibroblastos Mastócitos – produz histamina. Macrófagos – fagocitose. Granulócitos e neutrófilos – imunidade. Linfócitos – imunidade. Plasmócitos- imunidade. - Fibras reticulares: entre epitélio e conjuntivo/ endotélio (vasos) e conjuntivo. - Fibras oxitalâmicas: ligamento periodontal paralelo a superfície do dente, função desconhecida. - Fibras elásticas: mucosa alveolar/entre vasos e conjuntivo. - Fibras colágenas: característica estriada. - Protofibrilas – protocoladas em linha. Várias = células colágenas. - Fibras gengivais o Circulantes – localizadas na gengiva livre. o Dentogengivais. o Dentoperiostais. o Alveologengivais. o Transeptais. o Interpapilares. - Ligamento periodontal: tecido conjuntivo denso, vascularizado que insere a raiz ao osso alveolar. o Origem: ectomesenquimal. o Dá mobilidade ao dente - 0,2 mm. o Radiograficamente: aparece como uma linha radiolúcida contornando o dente. - Osso alveolar: radiologicamente - lâmina dura, linha radiopaca. - Principais fibras do ligamento periodontal. o Da crista alveolar. o Horizontal. o Oblíqua – maior quantidade/ aguenta pressão da mordida. o Apicais. o Interradiculares. CEMENTO - Tecido mineralizado que cobre a raiz e ocasionalmente a porção cervical da coroa. - Dividido em: o Primário ou acelular. o Secundário ou celular. - Cementócito é a célula do cemento secundário. - Sistema extrínseco de fibras do cemento: - porção cervical da raiz - produzido pelo fribroblasto perpendicularmente as fibras do ligamento (fibras de Sharpey). - Sistema intrínseco de fibras do cemento: - ápice radicular - produzido pelo cementoblasto paralelo a superfície do dente. - Sistema de fibras mistas do cemento: - porções média e apical radicular e região de furca - recebe os dois tipos de fibras. - Posicionamento do cemento o Cemento em cima do esmalte – 60%. o Cemento justaposto ao esmalte (se encontram mas não está por cima) – 30%. o Cemento com recessão gengival (parte da raiz fica sem proteção do cemento, gerando hipersensibilidade) – 10%. - Para criar cemento – fragmentação da bainha epitelial de hertez. - Recessão gengival: fragmentação no lugar errado, mais abaixo. PROCESSO ALVEOLAR - É uma porção da maxila e mandíbula que forma e sustenta o alvéolo, acontece junto a formação da raiz. - Localizado acima do osso basal. - Compreendido pela cortical óssea externa vestibular, lingual e palatina. - Osso alveolar: formado pelo osso fasciculado e osso lamelar. - Origem: durante a formação da raiz e erupção dentária. - Função: alojar a raiz e distribuir forças da oclusão. - Diversos formatos de crista óssea, esses formatos dependem d: o Proximidade dos dentes. o Formato dos dentes – limite amelo- dentinário. - Tábua óssea fina – incisivo inferior e entre raiz posterior distal do 1° MS com raiz vestibular mesial do 2° MS. (primeiro tipo do desenho). -Defeitos ósseos do processos alveolar. o Deiscência – a perda de continuidade da crista óssea alveolar nas faces livres, pode Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 ocorrer pelo erro no erupcionamento dos dentes ou por aparelho ortodôntico. o Fenestração – janela no processo alveolar. SUPRIMENTO SANGUÍNEO - Irrigação dos dentes feita por artérias alveolares inferiores e superiores, mandam ramos ao ápice dental chamado de artéria dentária. - ARTÉRIA DENTÁRIA: antes de entrar no ligamento periodontal emite ramos aos septos ósseo, chamado de artéria intraseptal.- ARTÉRIA INTRASETAL: sobe até a crista óssea, durante o trajeto emite ramos em direção ao alvéolo dental, chamados de ramos perfurantes que se anastomosão/unem as artérias do ligamento periodontal. - ARTÉRIA DENTÁRIA entra no ligamento periodontal, forma uma rede de vasos de forma poliédrica em volta da raiz dental até a crista óssea – chamados de artérias do ligamento periodontal. - Irrigação na gengiva: o Mandíbula: artéria bucal, facial, mentoniana e sublingual. o Maxila: artéria infraorbitária, dentária, alveolar posterior, médio e anterior, palatina maior e nasopalatina. o Todas essas artérias vão emitir ramos para a gengiva chamados de artérias supraperiostais. - ARTÉRIA SUPRAPERIOSTAL: durante o trajeto até a gengiva livre emite ramos em direção ao epitélio oral e epitélio do sulco gengival, chamados de plexo subepitelial. - PLEXO SUBEPITELIAL: emite ramos para dentro das papilas do tecido conjuntivo, chamados de alças capilares. - Epitélio juncional não apresenta alças capilares porque não apresenta papila em condições normais. - PLEXO DENTOGENGIVAL forma alças capilares delgadas para cada papila do tecido conjuntivo. - VASO SUPRAPERIOSTA forma os plexos, vai irrigar a gengiva livre. - VASO INTRASEPTAL vai ajudar a irrigar a gengiva livre. - A gengiva livre é irrigada por: vaso supraperiostal, vasos do ligamento periodontal e pelos vasos que saem do processo alveolar. - Sistema extravascular: bombear sangue. - Do lado interno do capilar 35mm de mercúrio e fora 30 mm de mercúrio. INERVAÇÃO DENTÁRIA - Nervo maxilar e nervo mandibular e seus ramos. INERVAÇÃO GENGIVAL - Maxila: nervo infraorbitário, nero dentário, alveolar superior posterior e médio, palatino maior, nasopalatino e periopalatino. - Mandíbula: nervo bucal, facial, alveolar inferior, mentoniano e sublingual. Microbiologia periodontal BIOFILME DENTAL – placa dental/bactérias - Conceito: massa de microrganismos heterogênios que estão dentro de uma matriz orgânica extracelular. - Massa resiliênte, bem estruturada, cor amarelo- acinzentada que adere a qualquer estrutura intrabucal (dura) que não é removida com spray (jato de água e ar). MATÉRIA ALBA - Substância que contém M.O., restos de alimentos, tecido do hospedeiro, de cor branca (tipo queijo), que não é estruturada e é facilmente removida com spray. CALCÚLO DENTAL (tártaro) - Conceito: massa dura, oriunda de mineralização da placa bacteriana, coberto por uma camada de placa não mineralizada. - Fator etiológico secundário (fator de retenção da placa). - FATOR ETIOLÓGICO PRIMÁRIO – bactérias (da doença periodontal). - CLASSIFICAÇÃO DA PLACA o Supragengival – acima da gengiva. o Subgengival – abaixo da gengiva. - BACTÉRIAS PLANTÔNICAS – vivem soltas no meio. COMPOSIÇÃO DO BIOFILME - Massa de bactérias heterogênicas. - Matriz extracelular. - Canal de água. MATRIZ EXTRACELULAR - Composição: orgânica e inorgânica. - Origem: salivar, fluido gengival e produção bacteriana. FLUIDO GENGIVAL – composição orgânica - Polissacarídeos – carboidratos, produzidos pelas bactérias. - Proteína – provavelmente produzido pelo fluido gengival. - Glicoproteína – produzido pela saliva. - Material lipídico – gordura, fragmentos das membranas de células bacterianas, restos alimentares e células do hospedeiro. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - DNA – ácido desoxirribonucleico – rompimento das bactérias. FLUIDO GENGIVAL – composição inorgânica - Cálcio. - Fósforo. - Sódio. - Potássio. - Flúor. - Origem: saliva (suprageng.) e fluigo g. (subgeng). - OBS: aumento da concentração de sódio na matriz forma o cálculo. CANAL DE ÁGUA - Conceito: são canais que formam sistema circulatório primitivo no interior do biofilme. - Função: remover resíduos bacterianos e trazer nutrientes para as camadas mais profundas. MASSA BACTERIANA - Antes do nascimento (vida intrauterina), o feto é estéril. - Formação: a microbiota oral se forma com o nascimento oriunda da microbiota vaginal, e fetal (parto normal) ou da pele (cesariana). Ela aumenta e se torna mais complexa em contato com bactérias externas e com a erupção dental. - Caraterísticas: o Facultativa aeróbica. o Mais de 500 espécies de bactérias podem colonizar a boca, mas apenas de 50 a 150 formam a flora oral. o A maioria das bactérias são inofensivas (comensais) – isso muda quando aumenta a quantidade de bactérias, aumenta a patogenicidade das bactérias, junto com a baixa na imunidade do hospedeiro. o Há uma comunidade entre as bactérias. o As bactérias se comunicam sintetizando moléculas de sinalização – SENSI QUORUM. o Controla concentração bacteriana. o Modula genes resistentes a antibióticos. o Estimula o crescimento de bactérias benéficas ao biofilme, desencorajando o aumento das concorrentes. o Tipos de moléculas: peptídeos gram + e autoindutora 2(IA2) universal. - Processo de formação o 1ª etapa: formação de película sobre superfície dental. o 2ª etapa: colonização (transporte, adesão inicial e fixação de bactérias). o 3ª etapa: maturação. - 1ª fase – formação de película adquirida na superfície dental ou mole. o Denominação: película adquirida. o Tempo de formação: 1 minuto o Composição: 180 peptídeos, proteínas e glicoproteínas em duas camadas; umas camada fina – difícil de ser removida, e uma camada espessa globular. - 2ª fase – colonização. o 1º acontece o transportes de bactérias para a superfície dental, ocorre por fluido de liquido ou por movimento ativo (atividade químico tática). o Poucas bactérias são móveis. o Depois da adesão inicial, acontece a interação entre bactérias e a película adquirida de maneira não especifica. o Características da interação: reversível e frouxa. É realizada pela energia total de Gibbs – apresenta força de atração de Van Der Waals e de repulsão eletrostática (forças hidrofóbicas). o Fixação: é a interação entre a bactéria e a película adquirida de maneira especifica. É firme e é realizada pela adesina presente na membrana celular bacteriana com os receptores presentes na película adquirida. Nem todas as bactérias possuem adesina, portanto essas bactérias não tem condições de aderir a película adquirida. o Colonização primaria – bactéria com adesina que se aderem a película após a limpeza dos dentes. o Colonização secundária - bactérias sem adesina não conseguem aderir diretamente a película então se aderem diretamente a colonização primaria. - 3ª fase - maturação o Receptores de membrana bacteriana que permitem a adesão de outras bactérias, conhecida como coadesão ou coagregação (colonização secundária). o Colonização primária + colonização secundária = microcolônia. o Essa coadesão leva ao desenvolvimento de microlônias e, eventualmente, um biofilme maduro. o Essa adesão célula – célula ocorre na fase fluida, ou seja na saliva. o Coagregação – interação entre bactérias. o Aglutinação – ocorre quando células são coladas juntas umas as outas por moléculas na solução. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 FATORES QUE INTERFEREM NA ADERENCIA BACTERIANA NA PELÍCULA ADQUIRIDA - Forças de remoção: deglutição, mastigação, movimento da língua, movimento dos lábios, implementos de higiene bucal, efeito de limpeza do fluido salivar e crevicular. FATORES QUE INTERFEREM A FORMAÇÃO DE PLACA BACTERIANA SUPRAGENGIVAL - Topografia da superfície dental (rugosidade – favorece). - Variáveis individuais (da topografia anatômica). - Variação dentro da dentição. - Impacto da inflamação e saliva – favorece. - Idade do paciente. - Limpeza espontânea dos dentes. FORMAÇÃO DE PLACA - Mandíbula forma placa mais rápido, depois a maxila na vestibular dos molares superiores – por causa da molhabilidade (mais molhado). FORMAÇÃO DA PLACA SUBGENGIVAL - Através das raspagens tem uma diminuição dasbactérias, abrigam menos placa, tem + bactérias voltadas para o tecido mole em superfície rugosa. COMPLEXO MICROBIANO SUBGENGIVAL ** amarelo, roxo e azul – primárias, benéficas.** **verde, alaranja e vermelho – secundárias, periopatogênicas.** PERIODONTITE - As bactérias porphyromoneasgengivalis (PG), tannerella forsythia, aggretibacter actinomiummcomito (AA) – SÃO RESPONSÁVEIS PELA DOENÇA PERIODONTAL. BIOFILME E SUA RESISTENCIA MICROBIANA deve- se a - Presença de matriz extracelular – serve de barreira mecânica e retarda a difusão do antibiótico. - Presença de enzimas extracelulares – inativa alguns antibióticos. - Bactérias “super-resistentes” – apresentam bombas de resistência que expelem os agentes antimicrobianos. - Interfere: temperatura, composição nutricional, propriedade físico-quimicas da superfície e presença de antimicrobianos. ESPECIFICIDADE DA MICROBIOTA NAS DOENÇAS PERIODONTAIS - Hipótese de placa inespecífica: a doença periodontal resulta da elaboração de produtos nocivos por todas flora bacteriana. - Hipótese placa especifica: a doença periodontal resulta apenas da placa patogênica e sua patogenicidade depende da presença ou aumento de micro especificos. - Hipótese placa ecológica: podem estar presentes (os M.O.) porém em níveis mais baixos, ocorre um equilíbrio entre a microbiota residente com a as bactérias patogênicas. TRANSMISSIBILIDADE BACTERIANA - Transmissão de patógenes periodontais são transmissíveis entre membros de uma família em sentido vetical: pai-filho. - Não confundir com contagio! TRANSLOCAÇÃO BACTERIANA - Está provado que a colonização de um nicho para outro é difícil. CÁLCULO SUPRAGENGIVAL - Mais localizada nas lingual dos inferiores e vestibular dos molares superiores - Avaliação clínica: visual. - São brancos amarelados, mas podem escurecer com o tempo e exposição ao tabaco. CÁLCULO SUBGENGIVAL - Cor: marrom, verde. - Avaliação clínica: sonda milimetrada. - Mais duro e mais escuro. CÁLCULO – TEORIA DA MINERALIZAÇÃO - Placa bacteriana mineralizada e fortemente aderida. GENGIVITE - Consiste em bacilos gram + e cocos gram + e – . BACTERIAS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS - Prevotella, tannerella forsythia, treponema denticola, porphynomonas gengivalis. Patogênese periodontal - Pathos = sofrimento / genesis = geração ou criaçãoou origem. - Origem e o desenvolvimento da doença. - É o mecanismo pelo qual um ou mais fatores etiológicos produzem uma doença. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Dois grupos de moléculas principais que sinalizam o dano tecidual e produzem resposta inflamatória. o Respostas derivadas do hospedeiro – mediadores inflamatórios. o Repostas derivadas da microbiota subgengival – fatores de virulência microbiana. DERIVADAS DA MICCROBITOA SUBGENGIVAL -Lipopolissacarídeos o Endotoxinas, gram – . o Molécula grande o Constituída de uma molécula lipídica e poli o Localizada na membrana celular o MAMPs – padrão molecular bacteriano. o Nas bactérias gram + a membrana tem ácido lipoteicóico, nas duas produzem forte resposta imunológica. - Enzimas bacterianas e produtos nocivos o Enzimas proteases são enzimas que quebram proteína do tecido conjuntivo gengival, nutrição, bactérias. o Leucotoxinas produzidas pelos AA. o Fibrilogênio, são outras proteínas do conjuntico, consomem. o Produtos nocivos podem ser: amônia, ácido carbo, ácido iônico, sulfeto de hidrogênio, ácido butirico – todos tem ação direta no tecido do hospedeiro – destruição. o Detritos resultantes do metabolismo bacteriano – ácido lático. o Encontrados no fluido gengival ou crevicular e tecido a medida que a doença periodontal progride (emgrande quantidade). - Invasão microbiana o Por porphyromonas e AA o Encontrados nos espaços intercelulares epiteliais na camada basal do epitélio, região superficial do tecido conjuntivo, dentro da células. o Fusubacterium nucleatum – capacidade de outra bactéria se aderir a ele e ele leva pra dentro. o Prevotella intermedia o Ocorre ou por processo ativo ou transição passiva. - Fimbrias - pili o Estrutura alongada encontrada no glicocálice bacteriano. o Participam da adesão bacteriana superfície dentaria. - Ácido riboxirribonucleicos bacteriano e ácidos riborribonucleico extracelular o Estimula a produção de citocina pelas células do hospedeiro – alimenta resposta inflamatória. o Oriundos da lisi, fazem parte do desenvolvimento e da estrutura do biofilme. o Esse DNA extracelular pode ser capitado por outra bactéria formando nova bactéria mais resistente. DERIVADAS DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA - Citocinas o Proteínas solúveis que agem como mensageiras, fazendo comunicação intercelular, entre elas mesmas ou entre uma célula e outra. o Tipos: interleucina (IL) – IL –β,IL-6 e fator de necrose tumoral TNF-α. São pró- inflamatórias. o Função: dar inicio e perpetuar a resposta imunológica inata e adquirida, e produzir crescimento e diferenciação celular. o Quando a citocina age sobre ela mesma se chama AUTÓCRINO, quando age sobre outra célula se chama PARÓCRINO. o Tem efeito PLAIOTRÓPICO – ação de várias atividade biológicas. - Protalglandinas o Compostos lipídicos que produzem sinais químicos celulares. o Função: vasodilatação, estimula a produção de mataloproteinase da matriz – enzima. o Produzidas pelos macrófagos e fibroblastos. o Tipo + importante – PGE2 – fluido gengival de sítios com perda de inserção = encontrados em maior quantidade. - Metaloproteinase da matriz o Enzima proteolíticas o Componente da matriz extrabucal do periodonto. o Função: destruir fibras colágenas. o Células produtoras: fibroblastos, células epiteliais, neutrófilos, macrófagos, osteoblastos e osteoclastos. PERFIL HIPERFLAMATÓRIO o Pacientes que secretam + citocina pró- inflamatória, exagerada ou desregulada. o Tipos diferentes de citocinas. o Não há condições clinicamente de determinar quem apresenta um perfil hiperinflamtório. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 RESPOSTA IMUNE INATA - Inespecífica – tem várias ações. - Resposta inflamatória, fator herdado. - Fazem parte de resposta imune inata o Saliva o Tecido epitelial o Fluido gengival o Reconhecimento de patogenicidade e ativação de resposta inata celular o Função neutrofílica. - O patógeno ao entrar no tec é reconhecido por células dentriticas e assim ativam o sistema. - Função neutrofílica: 8 celulas principais da defesa inata que estão no tecido gengival (1% / 2% no tec saudável e 60% no tecido inflamatório). RESPOSTA IMUNE ADPTATIVA - Especifica, antígeno-anticorpo - Humoral – mediada por anticorpo (imunoglobina) produzidos pelos plasmocitos. - Celular – ação de células T, inicia quando o antígeno penetra no tecido conjuntivo. SALIVA - Produzida pelas glândulas principais (parotidea, sublingual e submandibular), dificulta a adesão bacteriana a dentição (cisalhamento do fluxo salivar) e tem presença de anticorpo e de componentes moleculares que inibem fatores de virulencia. TECIDO EPITELIAL - Servem como barreira mecânica. Epitélio juncional permite a passagem de leucócitos para dentro do sulco gengival. FLUIDO GENGIVAL - Produz lavagem e diluição dos produtos bacterianos. Transportam componentes do sangue para o sulco gengival. LESÃO PRIMÁRIA - Características histológicas que acontecem no processo saúde doença (saúde – gengivite induzida por placa – periodontite). - Tecido clinicamente saudável ou gengivite subclínica. - Desenvolve a partir de 2 a 4 dias (0-4) na presença do biofilme. - Clinicamente há boa higiene bucal – saudável – ausência de placa bacteriana visível – discreto aumento da vasodilatação e da hipermeabilidade vascular. LESÃO INICIAL - Gengivite clinicamente visível. - Rompimento de fibras colágenas abaixo do epitélio juncional.- Ocorre o crescimento do epitélio do sulco para dentro do...... - Cristas epiteliais para dentro do tecido conjuntivo. - Estão envolvidos: macrófagos e linfócitos. LESÃO ESTABELECIDA - Aumento do infiltrado celular (neutrófilos, linfócitos e plasmócitos), aumento da proliferação elevada de metaloproteínas da matriz e ..................... lipossomos dos neutrófilos. - Surgimentos de plasmócitos dentro do epitélio da bolsa caracteriza a lesão estabelecida. LESÃO AVANÇADA - Passagem da gengivite para a periodontite). - Aumento do infiltrado celular: 50% de plasmócitos. - Destruição das fibras colágenas. - Reabsorção da crista óssea. - Formação da bolsa periodontal. - Início da perda de inserção. BOLSA DA DOENÇA PERIODONTAL - Aumento da profundidade patológica do sulco gengival. - Normal 0,5 a 3mm / + de 3mm é bolsa. - Movimento coronal da margem gengival. - Através do deslocamento para apical da inserção gengival (epitélio juncional e inserção conjuntiva ou reabsorção óssea ou a combinação dos 2 processos) - Perda de inserção: histológicamente, reabsorção óssea + migração do epitélio juncional para apical. - Dividido em: o BOLSA FALSA – Sem perda de inserção e sem aumento da sondagem, só edema. o BOLSA GENGIVAL – Aumento da margem gengival, sem perda óssea, mas com aumento da sondagem (ou seja, acima de 3mm). o BOLSA PERIODONTAL/VERDADEIRA – Aumento da profundidade (acima de 3mm) com perda óssea, podendo apresentar edema. BOLSA PERIODONTAL/VERDADEIRA – Dividida em: - B1 ou SUPRAÓSSEA – também chamada de: supracristal ou supra-alveolar, base da bolsa está acima da crista óssea alveolar. PERIODONTITE ÓSSEA HORIZONTAL. - B2 ou INTRAÓSSEA – também conhecida como: infraóssea, subcristal ou intra-alveolar, base da Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 bolsa está abaixo da crista óssea alveolar. PERIODONTITE ÓSSEA VERTICAL. PAREDE GENGIVAL DA BOLSA - EDEMATOSA – Predominante de infecção inflamatória e celular, cor vermelha ou vermelha- azulada, gengiva lisa, brilhante e mole/macia. PAREDE GENGIVAL DA BOLSA - FIBROSA – Predominancia de infecção celular, fibras colágenas recém-formadas, cor rosada, firme e opaca. CONTEÚDO DA BOLSA - M.O. e seus produtos. - Fluido gengival. - Resto alimentar. - Leucócitos. - Mucinas salivares. - Exudato – pode ou não ser purulento. - Calculo dental. MICROTOPOGRAFIA DA PAREDE GENGIVAL DA BOLSA PERIODONTAL - Área de quiescência relativa (descanso/normal). - A. de acúmulo bacteriano. - A. de emergência de leucócitos. - A. de interação bact./leuc. - A. de descamação epitelial intensa. - A. de ulceração (exposição do tecido periodontal). - A. de hemorragia (ulceração com sangramento). MORFOLOGIA DA SUPERFICIE DA PAREDE DENTAL DA BOSLA PERIODONTAL 1- Cálculo. 2- Placa aderida. 3- Placa não aderida. 4- Epitélio juncional. 5- Fibras do tecido conjuntivo rompidos. 6- Fibras do tecido conjuntivo intactas. Exame da doença periodontal - Exame: qualquer investigação ou inspeção feita com objetivo de diagnóstico. - Diagnósticos: determinação da natureza de uma doença ou saúde, podendo ser clínico, diferencial, definitivo, radiográfico ou laboratorial. EXAME CLINICO INTRUMENTAIS - Espelho clinico. - Pinça clínica. - Sonda explorada n5. - Sondas periodontais – nabers e calibrada. EXAME CLÍNICO PERIODONTAL INTRABUCAL - Relacionado a placa supragengival. - Relacionado a placa subgengival. - Outros exames. EXAME CLINICO RELACIONADO COM A PLACA SUPRAGENGIVAL - Exame que avalia a quantidade de sítios com placa supragengival. - Exame que avalia a quantidade de sítios com sangramento na margem gengival. - Exame que avalia a presença de fatores retentivos de placa. EXAME QUE AVALIA A QUANTIDADE DE SITIOS COM PLACA SUPRAGENGIVAL - IPV – índice de placa visível. - Índice que avalia a quantidade de sítios com placa supragengival por meio do cálculo de porcentagem no momento do exame. - Desvantagem: consiste em mostrar apenas a situação no momento do exame, não demonstrando o real hábito do paciente em relação ao controle de placa. - Objetivos: determinar a presença ou ausência de placa bacteriana visível e avaliar o grau de higiene bucal do paciente. - Técnica: 1- lavar os dentes com spray de agua e ar e pede-se para o paciente cuspir. 2- com a seringa tríplice seca-se a superfície dental e de forma visual determina-se a presença ou ausência de placa visível. - Preenchimento do prontuário – colocar a sigla IPV e a data do exame. Contagem dicotômica. Presença de placa visível: ponto com caneta azul. Ausência: deixar em branco. Fazer o cálculo da porcentagem de sítios com placa supragengival. - Cálculo: IPV = Nº DE FACES COM PLACA VISIVEL X 100 % Nº DE FACES EXAMINADAS EXAME QUE AVALIA A QUANTIDADE DE SITIOS COM SANGRAMENTO DA MARGEM GENGIVAL - ISG – índice de sangramento gengival. - Índice que avalia a quantidade de sítios com sangramento da margem gengival por meio do cálculo de porcentagem. - Instrumento usado: sonda periodontal calibrada. - Objetivos: avaliar a condição da gengiva marginal – presença ou ausência de sangramento da margem gengival. - Avaliar o grau de higiene do paciente. - Técnica: passar, levemente, a sonda periodontal calibrada na entrada do sulco gengival clinico/bolsa nas faces V e L a uma profundidade de 0,5mm, aproximadamente. - Preenchimento do formulário: colocar a sigla ISG e a data do exame. Contagem dicotômica. Presença de sangramento da margem gengival: Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 ponto com caneta vermelha. Ausência: deixar em branco. Calcular a porcentagem com a margem gengival sangrante. - Calculo: ISG = Nº DE SITIOS SANGRANTS DA MG x 100 % Nº DE FACE EXAMINADAS. BINÔMIO IPV/ISG - Determinará o grau de higiene bucal do paciente (capacidade que tem o paciente de controlar a placa bacteriana). - Possíveis resultados encontrados em prática: PRESENÇA DE PV E PRESENÇA DE SMG - Conclusão: má higiene bucal. - Conduta: educação em saúde – técnica de escovação e motivação – e fazer o monitoramento da higiene ao longo do tratamento. AUSENCIA DE PV E PRESENÇA DE SMG - Conclusão: má higiene bucal, o paciente não higieniza os dentes diariamente. - Conduta: educação em saúde – somente motivação – e fazer monitoramento ao longo do tratamento. PRESENÇA DE PV E AUSENCIA DE SMG - Conclusão: má higiene. A ausência de SMG pode ser causada: pelo fumo ou pela resposta do hospedeiro ou pela qualidade da placa bacteriana. - Conduta: educação em saúde – técnica de escovação e motivação – fazer monitoramento da higiene ao longo do tratamento. AUSENCIA DE PV E AUSENCIA DE SMG - Conclusão: boa higiene. - Conduta: elogiar o paciente. EXAME QUE AVALIA A PRESENÇA DE FATORES RETENTIVOS DE PLACA - FRP – fatores de retenção de placa. - Determina os fatores de retenção de placa bacteriana, não se importando com sua localização se subgengival. - Objetivos da identificação dos FRP – permitir a decisão de sua remoção e facilitar o controle de M.O. dando acesso aos recursos de limpeza à placa. - Tipos de fatores de retenção de placa: o . (ponto) – cálculo dental. o Hg – hiperplasia gengival. o Rr – resto radicular. o R – restauração incorreta. o P – prótese mal adaptada. o Ca – cárie dental. o - hiposalivação. - Preenchimento do prontuário: colocar FRP e a data. Usar caneta preta, colocar as siglas citadas anteriormente. MÉTODOS DE EXAMINAÇÃO DO CÁLCULO DENTAL - Visual, secando a superfície dental – calculo supra gengival. - Tátil, por intermédio da sonda periodontal calibrada - calculo subgengival EXAMINAR - Alteração de cor gengival – presente ou ausente. - Alteração de volume gengival – presente ou ausente. EXAME RELACIONADO COM APLACA SUBGENGIVAL - PS – profundidade de sondagem. - NIC – nível de inserção clínica. - LF – lesão de furca. PS – PROFUNDIDADEDE SONDAGEM - Conceito: distancia que vai da margem gengival até o fundo da bolsa (falsa ou verdadeira) ou fundo do sulco gengival clinico. - Objetivos: medir a profundidade do sulco gengival clinico/bolsa (falsa ou verdadeira) para determinar a dificuldade do tratamento e a história passada doença. Dar o diagnóstico da presença ou ausência de gengivite induzida por placa e determinar a extensão da gengivite induzida por placa por meio do cálculo de porcentagem e extensão. Informar a presença de sangramento e/ou coleção purulenta durante a sondagem, que poderá caracterizar atividade de placa subgengival – presença de doenças e necessidade de tratamento. - Cálculo: Nº DE FACES COM SANGRAMENTO x 100 % Nº DE FACE EXAMINADAS. - Técnica: coloca-se a sonda calibrada no sulco gengival clinico/bolsa paralelamente a superfície dental em direção ao longo eixo do dente. - Preenchimento da ficha: anotar, nas faces livre V e L as medidas obtidas com a sondagem do sulco gengival clinico/bolsa e nas regiões interproximais anotar a pior profundidade. Serão examinados 06 sitios (V, L, MV, ML, DV, DL) mas será anotado somente 04 pontos. Escrever “s” para presença de sangramento e “p” para presença de pus e “sp” para ambos. - Calcular a porcentagem de sítios sangrantes. - Erros na sondagem: o Na região interproximal – sobrextenção. o Presença de cálculo dental. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 o Tecido inflamado. o Espessura da sonda utilizada. o Força aplicada. o Nas faces livres – angulação inadequada da sonda periodontal calibrada. NIC – NIVEL DE INSERÇÃO CLÍNICA - Conceito: medida, realizada coma sonda periodontal calibrada, que vai de um ponto fixo (limite amelocementário ou margem de uma restauração ou prótese) até o fundo da bolsa (falsa ou verdadeira) ou fundo do sulco gengival clinico. - Objetivos: determinar a atividade de doença periodontal, quando feito de forma acumulativa (tempo), isoladamente mostra a história passada dessa enfermidade e demonstra o possível ganho, perda ou manutenção da inserção ao longo do tratamento e durante a manutenção periódica preventiva. - Técnica: pode ser de 2 formas: 1- quando o ponto fixo está coberto pela margem gengival – aplica-se uma formula: NIC = PS – Dmg/pf (distancia da margem gengival ao ponto fixo). 2- quando o ponto fixo está descoberto pela margem gengival. - Preenchimento da ficha: na clínica fazer somente nas áreas com recessão gengival do tratamento. Na reavaliação fazer nas seis áreas em toda a boca. LESÃO DE FURCA - Objetivos: determinar os dentes com furcas comprometidas pela doença e determinar a severidade e dificuldade de tratamento. - Técnica: o M.I. – 2 raízes – faz por V e L. o M.S. – 3 raízes – furca V faz por V, furca mesial por palatino, furca distal por vestibular e palatino. o PMS – furca mesial faz por v e p e furca distal faz por v e p. RECESSÃO GENGIVAL - Conceito: deslocamento da margem gengival para apical com exposição da superfície radicular. - Condição clínica: é necessário que ocorra a reabsorção óssea e migração do epitélio juncional e da margem gengival para apical. - Exame: medir com uma sonda periodontal calibrada a distância da margem gengival até o ponto fixo (sem valor). Deve-se nessa área usar NIC, para controlar o nível de inserção ao longo do tempo. RETRAÇÃO GENGIVAL - Conceito: deslocamento lateral da margem gengival provocado por um jato de ar. - Condição clinica: é necessária a presença de inflamação na margem gengival com rompimento das fibras colágenas gengivais. - Exame: direcionar o jato de ar ao sulco gengival MOBILIDADE DENTAL - Conceito: aumento patológico da mobilidade dental perceptível clinicamente. - Exame: coloca-se a ponta de um dedo na superfície lingual do dente a ser examinado e com o cabo de um instrumento empurre levemente a superfície vestibular. É importante usar como referência um dente adjacente não móvel. Classificação das doenças e condições periodontais DOENÇAS E CONDIÇÕES PERIODONTAIS - SAÚDE PERIO-DONTAL - DOENÇAS E CONDIÇÕESGENGIVAIS o GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA DENTAL o DOENÇAS GENGIVAIS NÃO INDUZIDAS POR PLACA DENTAL - PERIODONTITES o DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE o PERIODONTITE o PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE DOENÇA SISTÊMCA - OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O PREIODONTO (não é placa dependente) o Doenças sistêmicas ou condições que afetam os tecidos periodontais de suporte. o Abcesso periodontal e lesões endodônticasperiodontais o Deformidades mucogengivais e condições o Forças oclusais traumáticas o Fatores relacionados a dentes e próteses - DOENÇA PERIODONTAL DIFERENTE DE PERIODONTITE! GENGIVITE INDUZIDA PELO BIOFILME DENTAL - Associada somente ao biofilme dental - não tem haver com retenção de placa. - Modificado por Condição Sistêmica o Hormônio esteroidal sexual o Puberdade o Gravidez o Ciclo menstrual – alteração hormonal, tendo maior tendência de doença gengivite – discreto. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 o Contraceptivos orais – tendência de gengivite – dose pequena de hormônio – discreto. o Hiperglicemia o Leucemia. o Fumo – mascara a inflamação, estudo mostra que fumante tem mais placa (má higiene) e menos vasos na região. o Má nutrição o Deficiência de vitamina C - Modificado por fatores locais – favorecem retenção de placa. o Materiais Restauradores – próteses, restaurações em dente. o Hiposalivação – dificuldade em controlar placa – ex: diabéticos. o Cálculo dental - Aumento gengival por drogas – favorece o aumento gengival, precisa do acumulo de bactérias independentes da droga/medicação. - Extensão (somente por placa e modificadas) o Localizada: menos de 30% de sítios sangrantes. o Generalizada: 30% ou mais de sítios sangrantes. o Incipientes: menos de 10% de sítios sangrantes, - Extensão (para aumento gengival por drogas) o Localizada: 1 ou mais grupos de dentes apresentam aumento gengival. o Generalizada: todos os dentes com aumento gengival. - Severidade (somente por placa e modificada) o Leve: sangramento a uma leve condagem, mas não tem alteração de cor ou volume. o Moderada: apresenta sangramento a uma leve sondagem com alteração de cor e volume. o Severa: sagramento espontâneo com alteração de cor e volume. - Severidade (para aumento gengival por drogas) o Leve: aumento localizado somente nas papilas. o Moderada: na papila e gengiva marginal. o Severa: papila, gengiva marginal e gengiva inserida estão aumentadas. DOENÇA GENGIVAL NÃO INDUZIDA POR BIOFILME DENTAL - Desordem de desenvolvimento/genético - Fibromatose gengival hereditária. - Infecção específica o Origem bacteriana. o Origem viral. o Origem fungica. - Condição e lesão inflamatória e imune o Reação de hipersensibilidade Alergia de contato Gengivite de célula do plasma Eritema multiforme o Doença autoimune da pele e da membrana mucosa Pênfigo vulgar Penfigóide Líquen plano Lúpus eritematoso o Condições inflamatória granulomatosa (granuloma orofacial) Doença de Crohn Sarcoidose - Processo reativo o Epúlide Epúlide fibrosa Granuloma fibroblástico calcificante Granuloma piogênico (epúlide vascular) Granuloma de célula gigante periférico (ou central) o Neoplasias Pré-maligna – leucoplasia e eritroplasia Maligna - carcinoma de célula escamosa, leucemia e linfoma - Doença endócrina, nutricional e metabólica o Deficiência de vitamina C (escorbuto) - Lesão Traumática o Insulto físico/mecânico o Queratose friccional o Ulceração gengival induzida por escova dental o Injúria artificial (auto-prejuízo) o Insulto químico o Corrosão por ácido o Clorexidine o Ácido acetilsalicílico o Cocaína o Peróxido de hidrogênio o Detergente dentifrício o Paraformaldeído ou hidróxido de cálcio o Insultos térmicoso Queimadura de mucosa - Pigmentação gengival o Melanoplaquia gengival o Melanose de fumante o Pigmentação induzida por droga o Tatuagem por amálgama. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 GENGIVITE PERIODONTITE - É aquela que apresenta necrose na papila gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal estar e febre sobre um periodonto intacto. PERIODONTITE NECROSANTE - É aquela que apresenta necrose na papila gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal estar e febre sobre um periodonto reduzido. ESTOMATITE NECROSANTE - É aquela que a necrose do tecido mole excede a gengiva podendo ocorrer desnudação óssea através da mucosa alveolar e com áreas mais largas de osteíte e formação de sequestro ósseo. PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE DOENÇA SISTEMICA - Algumas doenças sistêmicas causam pré- disposição ao acúmulo de bactérias. - Ocorre quando uma condição sistêmica é o maior fator predisponente e os fatores locais – placa dental e cálculo – não são claramente evidentes. - Ela segue a classificação da doença principal de acordo com a respectiva Classificação de Estatística Internacional de doenças e códigos de problemas de saúde relatados – CID - Desordens sistêmicas que tem um impacto maior sobre a perda de tecido periodontal inflamatória. - Desordens genéticas. o Doenças associadas com desordens imunológicas. Síndrome de Down Síndrome Papillon-Lefrèvre Síndrome Haim-Munk Síndrome Chediak-Higashi CLASSIFICAÇÃO DA PERIODONTITE - Estádio o I – PERIODONTITE LEVE o II – P. MODERADA. o III – P. SEVERA COM POTENCIAL DE PERDA DE ALGUNS DENTES. o IV – P. SEVERA COM POGTENCIAL DE PERDA DE TODAS OS DENTES. - Extensão - porcentagem de dentes da dentição com perda de inserção ou padrão molar/incisivo o LOCALIZADA: menos de 30% de dentes com perda de inserção. o GENERALIZADA: 30% ou mais de perda de inserção. o PADRÃO MOLAR-INCISIVO - Grau - Avalia o risco para mais progressões. Analisa os possíveis resultados do tratamento (pobre). Avalia o risco que a periodontite ou seu tratamento pode afetar negativamente a saúde geral do paciente. o A – lenta. o B – moderada. o C – rápida. OUTRAS CONDIÇÕES QUE AFETAM O PERIODONTO - FORÇAS OCLUSAIS TRAUMATICAS: o Trauma oclusal primário: acontece sobre o periodonto normal com forças excessivas. Características clinica: pericimentite (inflamação do pericemento/ligamento periodontal), espaçamento do ligamento periodontal, aumento da mobilidade. o Trauma oclusal secundário: periodonto reduzido com força normal. Características clinicas: espaçamento ligamento periodontal e aumento da mobilidade. SAÚDE PERIODONTAL - A classificação da saúde periodontal se divide em duas categorias: o Saúde periodontal sobre um periodonto intacto. o Saúde periodontal sobre um periodonto reduzido – perda de inserção, sulco até 3mm, não tem alteração de cor e volume, e que essa perda de inserção não é periodontite (pode ser trauma por escovação, por oclusão, por piercing), pode apresentar 10% com sangramento a sondagem. SAÚDE PERIODONTAL SOBRE PERIODONTO INTACTO - Saúde periodontal clinica intacta o Não tem perda de inserção o Profundidade do sulco até 3mm o Não tem alteração de volume e cor = não tem gengivite o Não tem sangramento a sondagem. - Saúde periodontal clinicamente saudável o Não tem perda de inserção o Não tem alteração de cor e volume. o Pode haver até 10% de sangramento a sondagem. o Profundidade do sulco até 3mm. Ergonomia POSTURA DO PROFISSIONAL - Postura equilibrada de referência. - Ponto de controle ótimo. POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL Dividido em: Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 VARIÁVEL - Posição do clínico/paciente. NÃO VARIÁVEL - Posição do acento (mocho). POSICIONAMENTO DO PACIENTE Dividido em: VARIÁVEL: - Posição da cabeça (rotação e inclinação). - Abertura intrabucal. NÃO VARIÁVEL - Posição do paciente. - Altura do suporte. POSIÇÃO DO PACIENTE - Posição supina. ALTURA DE SUPORTE DO PACIENTE (CADEIRA) - Determinada pelo ponto de controle ótimo. POSIÇÃO DA ALTURA DO ACENTO DO CLÍNICO - Cabeça da Fíbula. POSIÇÃO DO CLÍNICO EM RELAÇÃO AO PACIENTE - (PP) Determinada de acordo com as horas do relógio. - 7:30 às 12:00 destro. - 5:30 às 12:00 canhoto. POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE Pode ser: Quanto à INCLINAÇÃO (Pic) - Anterior (mandíbula). - Neutra. - Posterior (maxila). Quanto à ROTAÇÃO (Prc) - Direita. - Neutra. - Esquerda. DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS POSIÇÃO DA BANDEJA - Ao lado do braço dominante. POSIÇÃO DOS INSTRUMENTOS. - Horizontal em relação ao profissional. POSIÇÃO DA LUZ - De forma que ilumine a área de trabalho sem atrapalhar o profissional. POSIÇÃO DOS PEDAIS DA CADEIRA E PEÇAS DE MÃO ARRUMAÇÃO DA MESA DE TRABALHO Devem ser colocados do lado dominante - Porta algodão. - Porta resíduo. - Pote Dappen. - Rolo de algodão. - Gaze. - Taça de borracha. - Escova Robison. - Sugador cirúrgico. - Pedra de afiar. - Instrumentos periodontais. - Instrumentos clínicos. Instrumentação EMPUNHADURA - Caneta modificada. - Palmar. VISISBILIDADE - Direta. - Indireta (espelho). ESTABILIZAÇÃO OU PONTO DE ESTABLIZAÇÃO - Obtenção: através do ponto de apoio. ESTABILIZAÇÃO OU PONTO DE APOIO Objetivos: - Dar apoio e estabilidade à instrumentação. - Limitar a amplitude do movimento. - Determinar a quantidade de pressão a ser aplicada no dente. Critérios do ponto de apoio (estabilização) ideal: -Seja intrabucal; -Seja estável, evitando tecidos moles; -Seja colocado o mais próximo possível da área de trabalho, de preferência no mesmo quadrante ou arco onde ocorre a instrumentação e -Seja colocado em estrutura dura: bordo incisal/oclusal ou superfície livre o dente. ESTABILIZAÇÃO ALTERNATIVA OU PONTO DE APOIO ALTERNATIVO Utilização quando não for possível aplicar os critérios do ponto de apoio ideal. Fatores que levam a utilização do apoio alternativo: - Abertura bucal limitada do paciente; - Interferência da musculatura facial; - Anatomia da dentição; - Ausência de dentes; - Presença de mobilidade dental e - Necessidade de aumento da pressão do instrumento sobre o dente. Tipos: -apoio do arco cruzado. - apoio do arco oposto. - apoio extrabucal. - apoio substituto. - apoio reforçado. - apoio suplementar. ATIVAÇÃO -Movimento deve ser rítmico. - Começa no ponto de apoio e mão/antebraço se movem juntas. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Deve se evitar a flexão ou extensão do pulso. Objetivo: - Produzir o movimento da instrumentação. Tipos de movimento - Movimento exploratório. - Movimento de trabalho. Características do movimento: - De tração. -De impulsão. - Combinado. Direção do movimento: - Vertical. - Horizontal. - Oblíquo. Amplitude do movimento - Amplitude de raspagem: deve ser curto, firme e forte. - Amplitude de aplainamento radicular: deve ser longo e leve, para conseguir alisamento da raiz. INSTRUMENTAL PARTES DO INSTRUMENTAL Partes do instrumento: - Cabo. - Haste - haste terminal (parte da haste antes da parte ativa). - Parte ativa ou lâmina. ESPELHO CLÍNICO Utilidade: - Visão indireta. - Impulsão. - Iluminação. - Transiluminação. Empunhadura: caneta modificada. SERINGA TRÍPLICE Utilidade: - Secar estruturas intrabucais. - Afastar o tecido gengival (retração). - Lavar as estruturas intrabucais. Empunhadura: palmar. EXPLORADORES – SONDAS EXPLORADORAS Utilidade: - Exploração através da sensibilidade tátil. - Detecção. Empunhadura: caneta modificada. Tipos: - Explorador gancho de cajado. - Explorador rabo de porco/chifre de vaca/3CH. - Explorador Orban ou 17. - Explorador 3A. - Explorador ODU 11/12 ou Gracey. SONDAS PERIODONTAISTipos: - Calibrada ou Milimetrada. - De Furca ou Nabers. Empunhadura: caneta modificada SONDA CALIBRADA Utilidade: - Fazer uma série de exames periodontais. - Verificar a presença de cálculo dental subgengival. - Verificar a resposta dos tecidos periodontais à terapia periodontal. - A parte ativa é romba, reta, afilada e milimetrada. - A parte ativa é geralmente arredondada em corte transversal ou retangular. - A parte ativa fica em ângulode 90º com a haste terminal. Inserção: paralela à superfície dental. Movimento: sobreposto, 1mm de distância (movimento de passeio). Leitura: 6 áreas(MV, V, DV, L, LM, LD). SONDA NABERS Utilidade: - Examinar a região de furca de dente bi e tri radiculares. Desenho: - É um instrumento de duas pontas. Inserção: Movimento: CURETAS DE GRACEY – CURETAS PARA ÁREAS ESPECÍFICAS. Utilidade: - Raspagem coronária e aplainamento radicular. Desenho: - Apresenta 16 partes ativas diferentes; - A parte ativa é um semicírculo em corte transversal; - Sua ponta é arredondada e apresenta somente um bordo cortante. Desenho: - A parte ativa da cureta Gracey está em um ângulo de 60o a 70o com a haste terminal. - A haste terminal pode ser mais longa (after-five) em 3mm e pode apresentar a parte ativa menor (mini-five). Como identificar o bordo cortante - Empunhadura palmar (com a parte virada para o operador). - Haste terminal perpendicular ao solo. - Visualizar o bordo mais baixo é o bordo cortante. Tipos: Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - 5-6: Dentes anteriores e pré-molares, todas as faces. - 7-8: Dentes posteriores – superfícies livres. - 11-12: Dentes posteriores – superfície mesial. - 13-14: Dentes posteriores – superfície distal. Empunhadura de trabalho: caneta modificada. Empunhadura para identificação do bordo cortante e para afiação: palmar. Durante a raspagem a haste terminal deve estar PARALELA ao longo eixo do dente. CURETA UNIVERSAL Utilidade: - Raspagem supra e subgengival. Desenho: - Apresenta dois bordos cortantes. - A parte ativa fica em 90o com a haste terminal. FOICE, ENXADA, LIMA E CINZEL Não são mais usados. APARELHO SÔNICO E ULTRASÔNICO Indicações - Remoção de quantidades moderadas e grandes de cálculo dental. Contra-indicação - Indivíduos com doença transmissível; - Indivíduos imunodeprimidos. - Indivíduos com marcapasso não isolados. - Crianças. - Pacientes com estrutura dentária desmineralizada. - Pacientes com restaurações de resina composta ou porcelana. Vantagens - Menos tempo gasto para remoção do cálculo dental. - A irrigação remove detritos, sangue e tecido necrótico. - Redução da fadiga do clínico. - Mais conforto para o paciente. - Permite aplicação de agentes antimicrobianos. Desvantagens - Sensibilidade tátil diminuída. - Se usado incorretamente pode causar danos aos tecidos moles e duros. Afiação PEDRAS DE AFIAR Pode ser: NATURAIS -ARKANSAS. SINTÉTICAS - Cerâmicas, carborundum e rubis. OBJETIVOS - Afiar o instrumental. - Aumentar a eficiência do instrumental. - Diminuir o risco de trauma aos tecidos. - Manter a forma do instrumento. VANTAGENS - Aumenta a eficiência do trabalho do clínico. - Necessita de menos pressão, diminuindo o risco de acidentes. - Diminui a fadiga do clínico. - É mais confortável ao paciente. TÉCNICA 1. Identifique o bordo cortante (é formado pela união entre a face e a superfície lateral da lâmina), segurando a cureta com a mão não dominante e empunhadura palmar. 2. Ponha a face da parte ativa da cureta paralela ao solo. 3. Segure a pedra de afiar com a mão dominante entre o polegar e os dedos médio e anular, colocando o dedo indicador na face oposta à face de trabalho para maior firmeza. 4. Coloque, inicialmente, a superfície de trabalho da pedra contra o bordo cortante da cureta fazendo um ângulo de 90o entre a face da lâmina e a pedra de afiar. 5. Gire a pedra, lateralmente, com a intenção de abrir o ângulo para 100o a 110o. 6. Comece os movimentos, que devem ser curtos e sobrepostos, da porção mais próxima da haste terminal em direção à ponta do instrumento. ERRO DE AFIAÇÃO Seria aquele relacionado com erro na angulação de afiação. - O ângulo do bordo cortante é de 70° a 80°. ANGULAÇÃO DE TRABALHO Conceito: é o ângulo formado entre a superfície dental e o bordo cortante da cureta, tendo ação de trabalho de 45° a 90°. ÂNGULOS Bordo cortante: 70° a 80°. Parte ativa em relação a haste terminal: 60° a 70°. Inclinação para fazer afiação: 100° a 110°. Angulação de trabalho: 45° a 90° FORMA DE INTRODUÇÃO DA CURETA NA ÁREA SUBGENGIVAL. Introduz na área subgengival com face da lâmina virada para a o dente (0°), parte arredondada da cureta virada pro tecido mole. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 Vai até o funcho da bolsa, vira a cureta devagar até atingir o ângulo de trabalho e sobe. Tratamento não cirúrgico gengivite CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA - Vermelhidão e edema, sangramento, presença de placa e cálculo, sem perda óssea radiograficamente, mudança no contorno e consistência, aumento exsudato gengival, aumento temperatura do sulco; PREVENÇÃO E TRATAMENTO - Controle da causa (analisar o quanto o paciente escova os dentes, se ele usa o fio dental) - Controle da placa supragengival - Paciente deve assinar um termo de responsabilidade - Fazer anamnese completa - Objetivo: ausência de sangramento gengival e quantidade de placa compatível c/ saúde DIAGNÓSTICO - Através do IPV e ISG TRATAMENTO GENGIVITE - Diagnóstico IPV e ISG - Irá determinar áreas com necessidade de tratamento - Remoção do fator retentivo de placa COLETANDO EVIDÊNCIAS - Evidências clínicas (se está vermelho, sangra) - Radiografia (analisar se tem perda óssea), p/ caso haja um diagnóstico diferencial - Elaborar um plano de tratamento através das evidências FATORES RISCO - Higiene insuficiente - Presença de um periodontopatogenoso específicos - Diabetes melitus tipo 1 - Fumar mais de 10 cigarros por dia - Estresse e gravidez DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - Periodonto saudável, tem que radiografar? É gengivite? É periodontite? Que tipo de gengivite? Qual poderá ser o diagnóstico diferencial? TRATAMENTO - 1º: Controle da doença inflamatória Você irá instruir sobre higiene, remover placa e cálculo e remover os fatores de retenção de placa - 2º: Reavaliação e tratamento Ver a necessidade de uma nova raspagem, nova reavaliação, tratamento de manutenção - 3º: Controle da placa Motivação, instrução de higiene, informação, habilidades e atitudes, áreas de retenção de placa MEIOS E MÉTODOS PARA CONTROLE DE PLACA - Escovação: técnicas de fones, stilmann modificada - Passa fio, palito, limpador de língua FATORES DE MOTIVAÇÃO - Analisar se o problema é importante p/ o paciente - Acreditar em você, se o tratamento será benéfico, se o paciente tem habilidades físicas, se ele precisa de dicas para higiene METAS TRATAMENTO - Não evoluir para periodontite - O bem estar físico e social - Métodos preventivos - Conseguir atendimento e o comportamento do paciente junto c/ o profissional - Paciente deve ser conscientizado da sua participação no tratamento LESÕES PRODUZIDAS PELAS MEDIDAS DE HIGIENE ORAL - Tecido duro e mole por excesso de força na escovação (frequente) RASPAGEM - Procedimento que remove placa e cálculo da superfície dentária ALISAMENTO - Técnica de instrumentação no qual o cemento é removido, deixando a superfície lisa, feito com pasta profilática, escova de robson, taça de borracha (são descartáveis). Tratamento não cirúrgico das doenças periodontais PERIODONTITE - Definida como uma doença infecciosa que resulta em inflamação nos tecidos de suporte dos dentes, progressiva perda de inserção e perda óssea. CARACERÍSTICAS CLÍNICAS DA PERIODONTITE - Profundidadesde bolsas variáveis, perda ósseas horizontal e vertical podem ser encontradas (acima de 4,5 mm). - Mobilidade dental aparece nos casos avançados. - A periodontite pode ser diagnosticada clinicamente pelas alterações inflamatórias crônicas na gengiva marginal, presença de bolsas periodontais e perda de inserção óssea. - Radiograficamente é diagnosticada pela comprovação de perda óssea. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 FATORES DE RISCO PARA AS PERIODONTITES - História prévia de periodontite. - Fatores locais. - Fatores sistêmicos. - Fatores ambientais e de comportamento. - Fatores genéticos. DISTRIBUIÇÃO DA DOENÇA - Periodontite crônica: considerada uma doença de sitio especifico. - Periodontite localizada: quando menos de 30% dos locais avaliados apresentam perda de inserção e perda óssea. - Periodontite generalizada: quando mais de 30% dos locais avaliados apresentam perda de inserção e perda óssea. CONTROLE DE PLACA - Motivação e instrução de higiene oral, informação ao paciente. - Habilidades e atitudes. - Melhorar a higiene oral. - Áreas de retenção de placa. TRATAMENTO PERIODONTITE - Raspagem sub-gengival e alisamento radicular (RASUB) reduz os M.O. sub gengivais. - Controle das doenças sistêmicas. - Instrução de higiene bucal. - Manutenção periódica preventiva. - Coadjuvantes químicos quando necessários. - Avaliação pós tratamento. MEIOS E MÉTODOS DE CONTROLE DE PLACA PARA AS D.P. MÉTODOS DE ESCOVAÇÃO - Rolante: Stilmann modificada. - Vibratório: Stilmann, Bass. - Circular: Fones. - Vertical: Leonard. - Horizontal: Esfregaço. ANTIBIÓTICO EM D.P. QUANDO USAR? - Após finalizar a terapia mecânica. - Após adequado diagnóstico clinico. - Com analise microbiológica e teste de suscetibilidade microbiana. INDICAÇÕES - Doença periodontal necrosante. - Periodontite associada a doenças sistêmicas. - Processo agudo (ex: abcesso). RASPAGEM SÔNICA OU ULTRASÔNICA (Apenas supra) VANTAGENS - A lavagem remove detritos, sangue e tecido necrosado. - Efeito e aplicação de antimicrobianos. - Redução da fadiga do clinico. - Mais conforto para o paciente. CONTRAINDICAÇÕES - Indivíduos de risco ou com doença infecciosa / transmissível. - Imunodeprimidos. - Marca-passo não isolado. - Crianças. - Estrutura dentária desmineralizada. - Pacientes com restaurações de resina ou de porcelana. POLIMENTO RADICULAR - Jatos de bicarbonato. - Pasta profilática com flúor. - Taça de borracha. - Tiras de lixa. - Fio ou fita dental. - Sistema EVA (KAVO). ROTATÓRIOS - Sulcos radiculares, áreas de furca e superfícies radiculares em bolsas profundas e estreitas. - CUIDADO: evitar a remoção excessiva de estrutura dentária. OBJETIVOS DA TERAPEUTICA - Estabelecer a saúde gengival. - Eliminação dos fatores etiológicos (placa e cálculo). - Profundidade de sondagem. - Redução da mobilidade. - Melhora na higiene oral pessoal. REAVALIAÇÃO TRATAMENTO - Nova raspagem, se necessário. - Nova reavaliação. - Tratamento de manutenção. - Tratamento cirúrgico. Epidemiologia da Doença Periodontal - Doenças Externas: fraturas e ferimentos - Doenças Internas: causas não evidentes -> explicação plausível -> teoria das causas das doenças - Teorias: demoníaca, divina, astro-miasmática, microbiana, ecológica MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO 1. Observação 2. Formulação de hipóteses 3. Verificação de hipóteses e consequências - Conceito: “Estudo da distribuição e das causas determinantes das doenças em uma população” 1616161616161616 Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 OBJETIVOS - Fornecer dados sobre prevalência, severidade e extensão; fornecer a etiologia e fatores determinantes para o desenvolvimento da doença periodontal; proporcionar documentação referente à eficácia das medidas contra tais doenças em uma determinada população. ÍNDICES - Muitos índices foram criados por diferentes autores de 1947 até hoje - Problemas dos índices: não há índices aceitos universalmente; grande quantidade de índices; grau de subjetividade muito grande entre eles. - IP 1950 Periodontal de Russel: dados de todo o mundo; análise com base na raça, localidade geográfica, sexo, status sócio-econômico e nível educacional. - IHO 1960 de Higiene Oral de Greene e Vermellion: IHO=IR+IC (índice de higiene oral = índice de placa + índice de cálculo); doença periodontal relacionada com higiene oral, ao invés de diferenças raciais e geográficas - IP e IHO: correlação entre aumento de idade e perda progressiva e irreversível de inserção do dente; ambos aumentam com a idade; após 40 anos, o IC chega no nível máximo e a periodontite continua a crescer; placa supragengival não varia com a idade; ascensão íngreme de IHO com a idade deve-se ao aumento das contagens de IC do IHO. - 1962 de Quigley e Hein: índice para quantificar a remoção da placa em estudo comparativo de uso de escova manual e elétrica. - 1962 de Loe e Silness: 2 índices sutis para alterações nos tecidos gengivais de mulheres grávidas (IG= índice gengival e IPI= índice de placa) - 1964: gengivite experimental no homem (causa e efeito entre placa bacteriana e gengivite) - 1965 de Allen e Kerr: cálculo dental autoclavado fica encapsulado no tecido conjuntivo sem causar inflamação acentuada - 1967 de Bjorby e Loe: índice para retenção de placa, para registrar os fatores que contribuem para inflamação gengival e para tornar mais completo o registro do estado de DP, junto com IG e IPI. - 1973 de Lindhe: gengivite de longa duração é capaz de desenvolver doença periodontal destrutiva (realizado em Beagles) - 1980 de Baelum: doença periodontal destrutiva não deve ser entendida como consequência inevitável da gengivite e que por último pode levar à perda de dentes - Índices de prevalência: realizados por diferentes autores em diferentes anos = muitos resultados diferentes SEVERIDADE - Gengivite Associada à Placa Dental: o Doença universal o Está relacionada com acúmulo de placa bacteriana supragengival o Severidade aumentada aos 14 e 15 anos (interferência de hormônios sexuais associados à higiene bucal deficitária) o Severidade baixa em adultos (5 a 6% das áreas com sangramento) o Severidade aumentada em idosos (12 a 13% das áreas com sangramento) o Gênero em adultos e idosos: menor em mulheres (bons hábitos de higiene) o Populações sem assistência odontológica/baixo grau de higiene: gengivite em quase toda dentição - Periodontite: o Marshall 1949 e 1955 & Miller 1987: periodontite de desenvolvimento lento começa antes dos 20 anos o 1958 de Lovdal: adultos possuem bolsas periodontais profundas em dentes posteriores e regiões interdentais; países industrializados possuem progressão média de 0,05 a 0,1mm/ano o 1978-1986 de Loe: países em desenvolvimento possuem progressão 3x maior de 0,1 a 0,3mm/ano o Tipos de progressão: gradual (progressivo) ou surtos (aleatórios ou múltiplos dessincronizados) o Homens possuem destruição periodontal maior que mulheres o Bolsas periodontais profundas em dentes posteriores e regiões interdentais o Doença inicia antes dos 20 anos com evolução lenta ou na infância com evolução rápida o Número de indivíduos com perda de inserção aumenta com a idade o Severidade: perda de inserção igual ou maior que 4mm aumenta com a idade. - Periodontite e Perda Dental: 1. Contribuição relativa da periodontite como razão fundamental para exodontia em indivíduos com dentição natural: extração Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 entre 40-45 anos por cárie e idades mais avançadas por doença periodontal; periodontite responsável por 30-35% de extração e cárie 50% 2. Papel nos casos de exodontia de toda dentição: cárie é a responsável Plano de tratamento da terapia antimicrobiana -O plano de tratamento paraas doenças periodontais está inserido dentro do plano de tratamento GERAL do paciente. - O plano de tratamento antimicrobiano é realizado por: hemiarco / quadrante ou por sextante (17-14, 13-23, 24-27, 37-34, 33-43, 44- 47). 1ª ETAPA - Tratamento de urgência – queixa principal (paciente com dor, dente fraturado). 2ª ETAPA - Sextante inferior esquerdo. - NÃO IMPORTA POR ONDE VAI COMEÇAR – professor começa assim. - Mostrar ao paciente os sinais e causas dessa doença e, ainda, procedimentos que serão realizados no sextante inferior posterior esquerdo. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco inferior esquerdo, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival. - Instruir e fazer treinamento de higiene bucal nessa área de atuação, baseado no IPV e ISG realizado na consulta inicial. - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 3ª ETAPA - Sextante inferior anterior. - Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV e ISG), na área de atuação da etapa no 1. De acordo com o resultado elogia-se ou corrige os erros. - Mostrar ao paciente os procedimentos que serão realizados no sextante inferior anterior. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana desse novo sextante - o inferior anterior, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival . - Instruir e treinar a higiene bucal - através de técnica de escovação - nesta área de atuação e no sextante anterior se a higiene e saúde gengival não estiver boa. - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 4ª ETAPA - Sextante inferior posterior direito. - Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. De acordo com o resultado elogia-se ou corrige os erros. - Mostrar ao paciente os procedimentos que serão realizados no sextante inferior posterior direito. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival. - Instruir e treinar a higiene bucal - através de técnica de escovação - nesta área de atuação e nos sextantes anteriores se a higiene e saúde gengival não estiver boa. - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 5ª ETAPA - Sextante superior posterior direito - Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. De acordo com o resultado elogia-se ou corrige os erros. - Mostrar ao paciente os procedimentos que serão realizados no sextante superior posterior direito. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival. - Instruir e treinar a higiene bucal - através de técnica de escovação - nesta área de atuação e nos sextantes anteriores se a higiene e saúde gengival não estiver boa. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 6ª ETAPA - Sextante superior anterior. - Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. De acordo com o resultado elogia-se ou corrige os erros. - Mostrar ao paciente os procedimentos que serão realizados no sextante superior anterior. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival. - Instruir e treinar a higiene bucal - através de técnica de escovação - nesta área de atuação e nos sextantes anteriores se a higiene e saúde gengival não estiver boa. - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 7ª ETAPA - Sextante superior posterior esquerdo. - Realizar o monitoramento da higiene bucal (IPV e ISG), na área de atuação das etapas anteriores. De acordo com o resultado elogia-se ou corrige os erros. - Mostrar ao paciente os procedimentos que serão realizados no sextante superior posterior esquerdo. - Remover os fatores retentivos de placa bacteriana nesse sextante ou hemiarco, fazendo: o Selamento de cavidades de cárie. o Reparo de restaurações defeituosas (excesso ou falta). o Raspagem supra e subgengival. - Instruir e treinar a higiene bucal - através de técnica de escovação - nesta área de atuação e nos sextantes anteriores se a higiene e saúde gengival não estiver boa. - Realizar profilaxia de toda a boca, com flúor (caso haja mancha branca ativa de cárie deve-se aplicar flúor tópico). 8ª ETAPA - Reavaliação. - IPV, ISG. - PS, sangramento/pus à sondagem. - Nível de inserção clínica completo. - Motivar o paciente ou/e encaminhar para terapia complementar (cirurgia periodontal complexa (retalhos) ou antibiótico terapia). 9ª ETAPA - Proservação - (Manutenção periódica preventiva da MPP ou terapia periodontal de suporte – TPS) - Determinar o período de retorno de acordo com o risco a doença PERIODONTAL. PLANO DE TRATAMENTO GERAL DO PACIENTE - Observações importantes: paciente apresenta alguma doença sistêmica. - Anestesia: qual será utilizada ( com ou sem vaso constritor). - Medicamento sistêmico profilática: é necessário ou não? 1ª fase - Tratamento das urgências (paciente com dor, dente fraturado); caso contrário, Falar sobre o seu caso e explicar seu plano de tratamento. 2º fase: Orientação de educação em saúde bucal 3º fase: Tratamento Periodontal – plano de tratamento 4º fase: Exodontias de dentes perdidos - colocar os dentes que serão extraídos. 5º fase: Ajuste oclusal (não realizamos na faculdade). 6º fase: Endodontia (colocar todos os dentes que necessitarão de tratamento). 7º fase: Dentística (colocar o no do dente e classe do preparo cavitário e face(s) dental (ais)). 8º fase: Ortodontia. 9º fase: Cirurgias periodontais (colocar os dentes) somente para aumento de coroa clínica. 10º fase: Próteses (colocar os dentes e o tipo de prótese). 11º fase: Outras cirurgias (dentes inclusos, lesões patológicas). 12º fase: Reavaliação - IPV, ISG, PS, NIC. - Motivar o paciente - Reavaliar lesão branca ativas. 13º fase: Proservação (determinar o período de retorno de acordo com seu risco à doença e lesão endodôntica – controle radiográfico). LEMBRETES - Técnica de escovação – controle e tratamento da gengivite e periodontite. - Monitoramento – ISG e IPV. - Raspagem – usar SUGADOR CIRURGICO. - Pasta profilática - usar UMA OU DUAS GOTAS DE FLUOR, E UM POUCO DE PEDRA POMES. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Profilaxia – ESCOVA DE ROBSON ou TAÇA PROFILÁTICA – pega a pasta, passa nos dentes sem girar e depois que estiver bem espalhado, liga a baixa rotação. Reavaliação periodontal TRATAMENTO • Educação em saúde - objetivos - Motivar o paciente a combater a doença gengival e periodontal. - Instruir o paciente a controlar a placa bacteriana supragengival através de técnicas apropriadas de higiene oral. Monitoramento da higiene oral - meios - índice de placa visível (IPV) - índice de sangramento gengival (ISG). CONTROLE • Objetivo geral: - Tratamento da gengivite, através da raspagem, alisamento e polimento coronário e do controle mecânico da placa bacteriana. • Objetivo específico:- Ausência da placa bacteriana visível e sangramento marginal da gengiva; - Avaliar, motivar e orientar o paciente no controle da placa dental; - Facilitar o acesso à área subgengival e permitir uma diferenciação entre o sangramento marginal da gengiva e o sangramento periodontal à sondagem e determinar a necessidade de auxílio profissional para um efetivo controle de placa no período de manutenção. TRATAMENTO Raspagem supragengival - objetivos - Remoção dos fatores retentivos de placa (cálculo dental) - Permitir que o paciente, por si só, execute diariamente o controle de placa bacteriana supragengival. - Restabelecer o quadro de saúde gengival. Remoção de outros fatores retentivos de placa, tais como: - Restaurações e próteses mal adaptadas, restos radiculares perdidos e lesões cariosas cavitadas. REAVALIAÇÃO • Relacionada a placa supragengival - Verificar a melhora da higiene oral -IPV e ISG. - Avaliar o grau de resolução da inflamação da margem gengival - ISG. - Verificar a remoção total do cálculo dental. - Avaliar o grau de redução da profundidade de sondagem (bolsa falsa). • Presença de cálculo dental - Avaliação do cálculo supragengival: • Avaliação visual, com a área devidamente seca com jato de ar. - Avaliação do cálculo subgengival: • Avaliação tátil, através de uma sonda periodontal. CONTROLE DA PLACA SUBGENGIVAL • Objetivo geral: - Tratamento da periodontite, através da raspagem e alisamento radicular. • Objetivo específico: - Ausência de sangramento e supuração à sondagem; - Diminuição da profundidade de sondagem; - Ausência de perda de inserção progressiva e - Redução da mobilidade dental. REAVALIAÇÃO • Relacionada a placa subgengival - Verificar a melhora da higiene oral - IPV e ISG. - Avaliar o grau de resolução da inflamação gengival tanto da margem gengival (gengivite) quanto da profundidade de sondagem - PS. - Avaliar o grau de redução da profundidade de sondagem e das alterações nos níveis de inserção clínica. - Verificar a remoção total do cálculo dental (supra e subgengival). - Grau de redução da mobilidade dentária. • Conceito: - É um procedimento realizado após a terapia antiinfecciosa ou associada à causa ( raspagem supra e subgengival e educação em saúde) e após terapia corretiva, para determinar a direção e a extensão de um outro tratamento, a partir da resposta do hospedeiro. REAVALIAÇÃO - Possíveis resultados no controle da PLACA SUPRAGENGIVAL: Tratamento da GENGIVITE • AUSÊNCIA DE PV E AUSÊNCIA DE SG • AUSÊNCIA DE PV E PRESENÇA DE SG • PRESENÇA DE PV E PRESENÇA DE SG • PRESENÇA DE PV E AUSÊNCIA DE SG CASO A - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com gengivite. - Recebeu tratamento adequado. • Ausência de PV • Ausência de SG 1) Conclusão: - Paciente com resposta ideal ao tratamento. 2) Conduta: Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 - Encaminhar para manutenção CASO B - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com gengivite. - Recebeu tratamento adequado. • Ausência de PV • Presença de SG 1) Conclusão: - Ausência de placa demonstra que o paciente tem boa capacidade de controlar a placa bacteriana supragengival. Contudo, esta prática de controle não é diária, pois há presença de sangramento da margem gengival. 2) Conduta: - Motivar o paciente a controlar a placa supragengival e com isso alcançar a ausência de sangramento da margem gengival. - Uma vez estabelecida ausência de IPV e de ISG faz-se a avaliação da região subgengival. CASO C - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com gengivite. - Recebeu tratamento adequado. • Presença de PV • Ausência de SG 1) Conclusão: - Pode ser devido ao controle inadequado da placa bacteriana, de forma esporádica, que interfere na qualidade do biofilme ou - Pode ser devido ao hábito de fumar. 2) Conduta: - Avaliar - Deve-se motivar e instruir através de técnica de escovação e se for fumante estimulá-lo em deixar de fumar. CASO D - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com gengivite. - Recebeu tratamento adequado. • Presença de PV • Presença de SG 1) Conclusão: - O paciente não está cooperando, devido à presença de placa bacteriana visível. 2) Conduta: - Motivar, instruir e fazer treinamento de higiene bucal, até alcançar o controle da placa visível e ausência de sangramento da margem gengival. - É importante observar a condição motora e o estado mental do paciente, pois esses fatores interferirão diretamente no resultado que se pretende alcançar. REAVALIAÇÃO - Possíveis resultados no controle de PLACA SUBGENGIVAL: Tratamento da PERIODONTITE • REDUÇÃO DA PS E AUSÊNCIA DE SG • REDUÇÃO DA PS E PRESENÇA DE SG • MESMA PS E AUSÊNCIA DE SG • MESMA PS E PRESENÇA DE SG CASO A - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com periodontite e gengivite. - Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada. • Com diminuição da profundidade de sondagem e ausência de sinais clínicos inflamatórios. 1) Conclusão: - Foi alcançado o resultado pretendido com o tratamento; controle do processo saúde/doença. 2) Conduta: - Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva - controle de placa pelo binômio paciente/profissional e controle do nível de inserção clínica. CASO B - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com periodontite e gengivite. - Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada. Com diminuição da profundidade de sondagem e presença de sangramento à sondagem periodontal 1) Conclusão: - Demonstra um resultado positivo, por ter ocorrido redução na PS que representa uma melhora da situação inflamatória (redução do edema). 2) Conduta: - Pode encaminhar, diretamente, para um programa de manutenção, mas com rigoroso monitoramento do controle da inserção clínica ou - Realizar novamente a RASUB se achar necessário devido insuficiência ou deficiência na RASUB anterior ou indicar cirurgia periodontal. CASO C - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com periodontite e gengivite. - Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409 • Permanência da mesma profundidade de sondagem e ausência de sinais clínicos inflamatórios. 1) Conclusão: - Neste caso, alcançou-se uma situação estável, devido à ausência de sinais clínicos inflamatórios. 2) Conduta: - Encaminhar para um programa de manutenção periódica preventiva com atenção no controle do nível de inserção clínica ou - Indicar cirurgia corretiva para diminuição da profundidade de bolsa. CASO D - Paciente com boa saúde geral. - Paciente com periodontite e gengivite. - Recebeu tratamento adequado e a gengivite está tratada. • Permanência da mesma profundidade de sondagem e presença de sinais clínicos inflamatórios. 1) Conclusão: - Os parâmetros clínicos permanecem inalterados apesar da terapia - RASUB. 2) Conduta: - Primeiramente, na maioria dos casos, faz-se nova RASUB - mas deve ser avaliada a idade do paciente, severidade da doença, o tipo de dente, a presença de lesão de furca, condição da superfície do dente e hábito de higiene, para determinar a necessidade de nova abordagem. - Cirurgia periodontal (gengivectomia ou retalho reposicionado apicalmente ou retalho modificado de Widman). - Antibiótico terapia - nos casos mais severos, principalmente, nas periodontite molar/incisivo. APÓS REAVALIAÇÃO NÃO SERÁ NECESSÁRIA TERAPIA CORRETIVAS E COMPLEMENTARES SE: - O paciente controlar a placa bacteriana supragengval adequadamente. - Houver pouco ou nenhum sangramento da margem gengival. - Houver pouco ou nenhum sangramento na sondagem profunda do sulco gengival. - Todas as áreas de supuração estiverem resolvidas. - Os dentes, previamente com mobilidade, estiverem estáveis ou com mobilidade resolvida - Todas as regiões de defeitos mucogengival estiverem livresde inflamação e estáveis. Anotação IPV e ISG - Marcar dentes ausentes (A) ou indicados para extração (EI). - Começar no quadrante 1, sequencia: DVM. - Após o dente 11, dizer juntos: check. - Continuar no quadrante 2, sequencia: MVD. - Após o dente 27/28, dizer juntos: check. - Continuar no quadrante 2, sequencia: DPM. - Após dente 21, dizer juntos: check. - Continuar no quadrante 1, sequencia: MPD. - Após dente 17/18, dizer juntos: check. - Fazer da mesma forma do quadrante 4 para o 3. Anotação FRP - Rr: resto radicular. - CA: cavidade aberta. - C: cálculo. - R: restauração. Anotação PS, NIC e LF PS - Marcar profundidade do sulco/bolsa (mm) no quadrado maior e “S” para sangramento ou “P” para pus no quadrado menor. NIC - Marcar nível de inserção (mm) desde junção amelo-cementária até fundo do sulco/bolsa. LF – Marcar, de cada furca, o grau da lesão ( I, II ou III), se houver. Downloaded by GIOVANNA ALENCAR (giovanna.alencar@mail.usf.edu.br) lOMoARcPSD|14755409