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RELATÓRIO DE PRáTICA 02 CARLA KÉLVIA MATOS CAVALCANTE 0150143 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bases da biologia celular, Molecular e tecidual NOME: Carla Hélvia Matos Cavalcante | MATRICULA: 01501433 CURSO: Nutrição | POLO: Maranguape PROFESSOR: Marcela Maria Pereira De Lemos Pinto MARANGUAPE 2023 SUMÁRIO 1. TECIDO EPITELIAL 2. TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 3. TECIDO CARTILAGINOSO 4. TECIDO MUSCULAR 5. TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO 6. TECIDO NERVOSO 7. TECIDO SANGUINEO TECIDO EPITELIAL O tecido epitelial é formado por células justapostas, estão intimamente unidas umas às outras através de junções intercelulares ou proteínas integrais da membrana. A principal função deste tecido é revestir a superfície externa do corpo, as cavidades corporais internas e os órgãos, também apresenta função secretora. Suas funções são: · Proteção e revestimento (pele); · Secreção (estômago); · Secreção e absorção (intestino); · Impermeabilização (bexiga urinária). A estreita união entre as suas células faz do tecido epitelial uma barreira eficiente contra a entrada de agentes invasores e a perda de líquidos corporais. Características do tecido epitelial: · Células muito próximas, com pouco material extracelular entre elas; · Células unidas de forma bem organizada; · Possui suprimento nervoso; · Não possui vasos (avascular); · Alta capacidade de renovação (mitose) e regeneração; · Nutrição e oxigenação por difusão pela lâmina basal. De acordo com a sua função, existem dois tipos de tecido epitelial: de revestimento e glandular. No entanto, pode haver células com função secretora no epitélio de revestimento. Essa divisão tem finalidade didática, já que nem sempre é possível distinguir de forma clara os dois tipos de epitélio. Tecido epitelial de revestimento As células formam camadas que revestirão tanto a superfície do corpo como órgãos e a cavidade interna. O tecido epitelial de revestimento pode ser classificado de acordo com a quantidade de células e formas. De acordo com o número de células: · Simples: constituído por uma camada de células; · Estratificado: constituído por mais de uma camada de células. · Pseudoestratificado: constituído por uma única camada de células de diferentes alturas, com seus núcleos ocupando diferentes posições. O fato de o núcleo ocupar diferentes posições na célula faz com que esse tecido aparente ser constituído por mais de uma camada de células. Tecido epitelial glandular: As células do tecido epitelial glandular são especializadas na secreção de substâncias. Essas células secretoras podem ser encontradas em epitélios de revestimento, sendo chamadas de glândulas unicelulares. As glândulas podem ser classificadas em: · Glândulas exócrinas: mantêm-se conectadas ao epitélio, formando um ducto que lança secreções para alguma cavidade ou para fora do corpo. São exemplos de glândulas exócrinas as glândulas mamárias e salivares. · Glândulas endócrinas: não possuem conexão com o epitélio, lançando suas secreções na corrente sanguínea. São exemplos de glândulas endócrinas a tireoide e a paratireoide. · Glândulas mistas: alguns autores consideram como glândulas mistas alguns órgãos que lançam suas secreções tanto na corrente sanguínea como em cavidades abertas. As chamadas glândulas mistas podem apresentar células que exercem tanto a função endócrina quanto a exócrina ou células diferenciadas para as duas funções. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO É encontrado na parede de cavidades internas e externas de órgãos, geralmente de superfícies úmidas – cavidade nasal, oral, tubo digestivo, útero. Sua função cobre a superfície do corpo, funcionando como barreira física, mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. TECIDO EPITELIAL GLANDULAR São encontradas em glândulas exócrinas, como as sudoríparas, lacrimais, salivares e mamárias, apresentando um formato fusiforme ou de forma estrelado. Entende-se por secreção a produção e a liberação pelas células de um fluido contendo substâncias como muco, enzimas ou um hormônio. TECIDO CONJUNTIVO PROPIAMENTE DITO Este tecido é o mais indefinido de todos e está presente em todos os órgãos e abaixo da epiderme. Suas funções principais são: preencher os espaços entre os órgãos e outros tecidos; dar suporte e apoio aos epitélios de revestimento e glandular, vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e componentes do tecido muscular; unir os músculos esqueléticos aos ossos formando sob a forma de tendões; proteger e conter os órgãos a partir da formação de cápsulas; servir de meio de troca para restos metabólicos, nutrientes e gases; e auxiliar na defesa e proteção do organismo. É um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras, suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los. Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes. · TECIDO CONJUNTIVO FROUXO: Parte do tecido se constitui de células frouxamente inseridas em fibras (na camada inferior da pele por exemplo). Aqui os núcleos fibroblastos (manchas escuras) aparecem entre fibras e elastina e colágeno. · TECIDO CONJUNTIVO DENSO: Denso, forte encontrado em ligamentos, tendões e na camada profunda da pele (derme). Os tipos de células e a disposição das fibras em seu interior podem variar. · TECIDO ADIPOSO: Sua função é de reserva energética e também proteção contra o frio e impactos. É constituído de pouca matriz extracelular, com quantidade considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, os adipócitos, que acumulam gordura. · TECIDO CONJUNTIVO CARTILOSO: É composto por grande quantidade de matriz extracelular, ela é mais rígida nesse tecido do que no conjuntivo propriamente dito. Isso ocorre devido à presença de glicosaminoglicanas associadas às proteínas, além de finas fibras colágenas. Nas cartilagens, constituídas desse tecido, estão presentes os condrócitos, células que ficam alojadas dentro de lacunas na matriz. Devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso faz a sustentação de diversas regiões do corpo, mas com certa flexibilidade. · TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO: É um tecido mais rígido, presente nos ossos e responsável pela sustentação e movimentação. É composto de abundante matriz extracelular, rica em fibras colágenas e moléculas especiais (proteoglicanas e glicoproteínas). A matriz é calcificada pela deposição de cristais (formados de fosfato de cálcio) sobre as fibras. · TECIDO CONJUNTIVO SANGUINEO: tecido liquido informe, seu principal componente é o plasma liquido, que transporta três tipos principais de células. As células vermelhas transportam oxigênio, as células brancas combatem doenças; e as plaquetas, que são fragmentos celulares, ajudam na coagulação do sangue. Cada tipo de tecido conjuntivo possui tipos específicos de células e sua matriz extracelular contém diferentes moléculas e fibras que determinam sua função. · Preenche espaços entre os diferentes tecidos e estruturas; · Participa na nutrição de células de outros tecidos que não possuem vascularização, uma vez que facilita a difusão dos nutrientes, além de gases, entre o sangue e os tecidos; · Reserva energética nas células adiposas; · Atua na defesa do organismo através das suas células; · Produz células sanguíneas na medula óssea. TECIDO CARTILAGINOSO Também chamado de cartilagem, é um tipo de tecido conjuntivo que se destaca por ser rígido, flexível, esse tipo de tecido é encontrado em várias regiões do corpo, tais como nariz, orelhas e na superfície de órgãos. O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo e, portanto, apresenta células espalhadas em um material intercelular abundante (a matriz). As células do tecido cartilaginoso são chamadas de condrócitos e estãolocalizadas em cavidades no interior da matriz denominadas de lacunas. A matriz do tecido cartilaginoso é relativamente rígida e é formada por colágeno ou por colágeno com elastina, além de glicoproteínas, proteoglicanas e ácido hialurônico. As cartilagens não possuem vasos sanguíneos e, por isso, sua nutrição é feita por vasos sanguíneos presentes no pericôndrio, tecido conjuntivo que envolve o tecido cartilaginoso. Vale destacar que o tecido cartilaginoso também pode receber nutrição por meio do líquido sinovial presente nas cavidades das articulações. Além de não possuir vasos sanguíneos, a cartilagem não apresenta nervos e vasos linfáticos. · Podemos classificar o tecido cartilaginoso em três tipos básicos: cartilagem hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa cartilagem hialina: Cartilagem que apresenta matriz formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo II e é circundada pelo pericôndrio. Essa é a cartilagem que forma o esqueleto do feto, esqueleto esse que é posteriormente substituído por ossos em um processo denominado de ossificação endocondral. A cartilagem hialina pode ser observada também no nariz, traqueia e brônquios. · Cartilagem elástica: Cartilagem que se destaca por apresentar grande quantidade de fibras elásticas e poucas fibrilas de colágeno, além de ser revestida por pericôndrio. Em virtude da presença de fibras elásticas, essa cartilagem possui grande elasticidade. Ela é encontrada no pavilhão auditivo, na laringe e na epiglote. · Cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: Cartilagem que apresenta quantidade relativamente grande de fibras de colágeno tipo I. Diferentemente das outras cartilagens, esta não apresenta pericôndrio. A cartilagem fibrosa pode ser observada nos discos intervertebrais, nos discos articulares das articulações dos joelhos e na ligação entre tendões e ossos. As cartilagens estão relacionadas com uma série de importantes funções. Entre as principais funções estabelecidas por esse tecido, são elas: · Sustentação de tecidos moles; · Atuação na formação e crescimento de ossos; · Revestimento de superfícies articulares, facilitando o deslizamento dos ossos; · Absorção de impactos. TECIDO MUSCULAR O tecido muscular, destaca-se por apresentar células alongadas (que também recebem o nome de fibras musculares) capazes de contração. Isso se deve à presença de filamentos de proteínas especiais, por exemplo, de actina e miosina. As células do tecido muscular são eucariontes típicas, ou seja, possuem membrana, citoplasma e núcleo bem definido, além da presença de organelas membranosas. Entre as suas principais características estão: excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e elasticidade. Os músculos representam 40% da massa corporal. Por isso, em muitos animais o tecido muscular é o mais abundante. Suas funções são: · Movimento do corpo · Estabilização e postura · Regulação do volume dos órgãos · Produção de calor O tecido muscular é classificado em três tipos: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso ou não-estriado. Cada tecido é formado por fibras musculares que possuem características morfológicas e funcionais particulares. Tecido Muscular Estriado Cardíaco É o principal tecido do coração, este tecido possui contração involuntária, vigorosa e rítmica, é constituído por células alongadas e ramificadas, dotadas de um núcleo ou dois núcleos centrais. Apresentam estrias transversais, seguindo o padrão de organização dos filamentos de actina e miosina. Porém, não se agrupam em miofibrilas. Diferencia-se do tecido muscular estriado esquelético por suas estriações serem mais curtas e não tão evidentes. Os batimentos cardíacos são controlados por um conjunto de células musculares cardíacas modificadas, denominado de marca-passo cardíaco ou nó sinoatrial. A cada segundo, aproximadamente, um sinal elétrico se propaga pela musculatura cardíaca, gerando a contração. Tecido Muscular Liso ou Não-Estriado Sua principal característica é a ausência de estriações. Presente nos órgãos viscerais (estômago, intestino, bexiga, útero, ductos de glândulas e paredes dos vasos sanguíneos). Constitui a parede de muitos órgãos, sendo responsável por movimentos internos como o movimento dos alimentos através do tubo digestivo. Este tecido possui contração involuntária e lenta. As células são uninucleadas, alongadas e com extremidades afiadas. Ao contrário dos tecidos estriado esquelético e cardíaco, o tecido muscular liso não apresenta estriações. Isto porque, os filamentos de actina e miosina não se organizam no padrão regular apresentado por células estriadas. TECIDO ÓSSEO E OSSIFICAÇÃO O osso é um tipo de tecido conectivo forte como aço, e leve como alumínio. Ele é composto de células especializadas e fibras de proteína. O osso não é nem imóvel e nem morto, e se recompõe e se reconstrói constantemente. Apesar da aparência inerte, os ossos estão em permanente estado de fluxo. Suas funções são: · O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais, como os contidos nas caixas cranianas e torácica e no canal raquidiano; · Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue; · Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando as suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular; · Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando os ou libertando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais. Células osteoprogênitora; células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se e proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Osteoblastos: são células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Osteócitos: estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea. Osteoclastos: são células muito grandes que resultam da fusão de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, participam dos processos de reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Periósteo e endósteo: as superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo que, constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Harvers e os de Volkamnn. O osso forma-se a partir de dois tipos de ossificação: · Intramembranosa: dá-se nos osso chatos da cavidade craniana, a partir de células mesenquimatosas. · Endocondral: ocorre nos ossos longos. Aparece o molde de cartilagem hialina onde surgem o centro de ossificação primário. TECIDO NERVOSO Constantemente vivo e com eletricidade, é um dos tecidos mais especializados. Ele é composto por neurônios e gliais, é um tecido de comunicação, capaz de receber, interpretar e responder aos estímulos. Tudo acontece de forma muito rápida. Através dos neurônios, o sistema nervoso recebe estímulos, decodifica as mensagens e elabora respostas, sensorial, detecta, transmite, analisa e utiliza informações geradas por estímulos sensoriais, sejam estes recebidos do ambiente externo ou do ambiente interno. Esses estímulos sensoriais podem ser deorigem térmica, luminosa, elétrica, mecânica e química. Organiza e coordena ações, o sistema nervoso, a parir de informações sensoriais ou não pode organizar e coordenar diretamente ou indiretamente ações motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas, manter a Homeostasia sistêmica, estabiliza algumas condições especificas e vitais para a homeostase como pressão, osmolaridade e pH sanguíneo; pressão parcial de H2, O2 e CO2, concentrações hormonais e etc. As células do tecido nervoso podem ser de dois tipos: neurônios e células gliais. Os neurônios transmitem informações através de mediadores químicos, os neurotransmissores, e de impulsos elétricos. Como todas as outras células, um neurônio tem um corpo celular principal com um núcleo. Mais ele também possui processos longos, semelhantes a arames, que se estendem para transmitir mensagens para outros neurônios em junção determinada sinapses. São dois tipos principais desse processo, os dendritos recebem as mensagens de todos os outros neurônios, ou de células semelhantes a neurônios em órgãos dos sentidos, e as conduzem em direção ao corpo celular do neurônio. No segundo tipo os axônios entregam mensagens a distância do corpo celular para outros neurônios ou para músculos ou células de glândulas. Os dendritos tendem a ser curto e muito ramificados, enquanto os axônios são geralmente mais longos e se ramificam menos ao longo do seu comprimento. Os neurônios do encefálo e da medula espinhal são protegidos e nutridos por células nervosas de sustentação conhecidas como células gliais: Microglias: protegem o sistema nervoso, agindo de forma semelhante aos macrófagos. Macroglias: há quatro subtipos, cada uma com função específica, ajudando na transmissão dos impulsos nervosos. São elas: os astrócitos, os oligodendrócitos, os ependimócitos e as células de Schwann. As células da glia, ou neuróglias, são muito mais numerosas do os neurônios. Sua função é nutrir e proteger o sistema nervos, e ajudam também na regulação das sinapses e transmissão dos impulsos elétricos. CORPÚSCULO DE NISSL TECIDO SANGUINEO O sangue ou tecido sanguíneo é um conjunto de células especializadas, suspensas num liquido cor de palha denominada plasma. O sangue transporta oxigênio e nutrientes para o as células do corpo, coleta excreções, distribui hormônios, difunde calor pelo corpo para controlar a temperatura e toma parte no combate a infecções e na cicatrização de ferimentos. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros dessa substância em seu corpo. A porção fluida do sangue é chamada plasma. Ele é constituído predominantemente por água (cerca de 90%); havendo ali também substâncias que são transportadas pelo sangue, como hormônios, nutrientes, gases e excretas; além de sais minerais, proteínas e as células sanguíneas. As principais proteínas são as albuminas, responsáveis pela pressão osmótica sanguínea e transporte de ácidos graxos e hormônios; globulinas, capazes de combater infecções (gamaglobulina) e transportar lipídios (lipoproteínas); e fibrinogênio, que auxilia no processo de coagulação sanguínea. O plasma é a parte líquida do sangue, é composto, em grande parte, por água e várias substâncias dissolvidas. No plasma encontramos íons, como o sódio, potássio, cálcio e magnésio; proteínas, como albuminas e anticorpos; e várias substâncias que são transportadas pelo sangue, como glicose, vitaminas, hormônios, gases respiratórios e resíduos do metabolismo. Essa porção do sangue apresenta uma coloração amarelada. As hemácias são células sanguíneas que se destacam por seu formato de pequeno disco bicôncavo contendo uma grande quantidade de hemoglobina, pigmento responsável pelo transporte de oxigênio. Essas células são numerosas e as mais encontradas em nosso sangue. Os leucócitos são células incolores que apresentam como função principal defender nosso organismo. As duas formas principais de defesa por parte dessas células são a fagocitose e a produção de anticorpos. A fagocitose é um processo em que as células englobam e digerem a partícula estranha, enquanto os anticorpos são proteínas de defesa que atuam, por exemplo, sinalizando uma célula para que ela possa ser fagocitada, ou neutralizando um antígeno. As plaquetas, diferentemente do que muitos pensam, não são células propriamente ditas. São fragmentos de células da medula óssea, chamadas de megacariócitos. HEMACIAS PLAQUETAS