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Design de interiores - Módulo II

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1 
 
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
AMBIENTES COMERCIAIS.......................................................................................3 
TIPOS DE ACABAMENTO PARA PISO.........................................................................11 
TIPOS DE ACABAMENTO PARA PAREDES.........................................................18 
CORTINAS E PERSIANAS......................................................................................20 
TAPETES.................................................................................................................27 
VARANDA................................................................................................................31 
MARCENARIA E DESIGN DE INTERIORES...........................................................36 
DIFERENCIAIS DA MARCENARIA EM PROJETOS DE ARQUITETURA.............38 
DESIGN DE INTERIORES E SUSTENTABILIDADE...............................................51 
ESCALA DE PROJETOS.........................................................................................53 
TIPOS DE PROJETO...............................................................................................56 
VISTAS, TIPOS DE LINHAS E DESENHO TÉCNICO............................................59 
SOFTWARES MAIS UTILIZADOS..........................................................................60 
PRINCIPAIS TERMOS............................................................................................71 
REFERÊNCIAS........................................................................................................86 
 
 
 
 
 
 
3 
AMBIENTES COMERCIAIS 
 
Plantas e um pouquinho de vida 
Colocar algumas plantas, independente do espaço que você possui, é sempre 
uma ótima forma de acrescentar cor e vida ao escritório. Existem plantas 
perfeitas para escritório, como as suculentas, que precisam de pouco cuidado 
para sobreviver e são de fácil manutenção. 
Alguns outros tipos de plantas que se adaptam bem ao ambiente de 
escritório são mini-cactos, bonsais, violetas de diversas cores e ervas 
aromáticas, caso você possua uma cozinha ou copa. 
 
 
Arte faz parte 
Peças de arte, quadros ou esculturas dão um ar mais sofisticado para o seu 
ambiente e ajudam a compor a sua decoração. E não precisa ser nada muito 
caro. É só ter paciência e encontrar alguma coisa bem legal. 
É importante que a sua escolha para as obras de arte seja consistente com a 
imagem profissional que você quer passar. Não vale colocar o quadro que seu 
filho pintou ainda no Ensino Infantil, por exemplo. 
 
 
4 
 
 
Iluminação 
Sempre que possível, faça uso 
da luz natural, mas assegure-se 
de que ninguém vá receber o sol 
do meio-dia direto na cara. 
Caso seja necessário o uso de 
luz artificial, as lâmpadas 
fluorescentes são uma opção 
menos impactante para o meio 
ambiente, além de consumir 
menos energia que as lâmpadas 
convencionais. Não necessariamente são a melhor opção, pois cada tipo de 
lâmpada possui um Índice de Reprodução de Cor (IRC), que define o nível a 
fidelidade da cor exposta (cor da parede, móveis, obras de arte, e afins) à 
iluminação. 
É preciso assegurar que a iluminação seja adequada ao ambiente de trabalho. 
Existe algo chamado de laudo de luminância que é um estudo realizado para 
avaliar se a iluminação não causará nenhum impacto na sua saúde ou na saúde 
dos funcionários. Iluminação em excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta 
dela. 
 
Tratamento para as janelas 
Ao invés de optar por cortinas, escolha persianas. Elas permitem que você 
controle a quantidade de luz que entra, além de esconder possíveis vistas 
indesejáveis, como a parte de trás de um prédio, um outdoor e por aí vai. 
 
 
5 
 
 
Escolha da mobília 
A escolha da mobília é um dos pontos principais para a decoração do seu 
espaço comercial. A mobília certa é um cruzamento entre design, tamanho do 
espaço e usabilidade. 
Com relação ao design, é importante que o mobiliário reflita a imagem que você 
quer passar no seu escritório. Pode ser algo mais descontraído ou formal e 
sóbrio, de acordo com o seu negócio e a proposta que ele quer oferecer. 
Se o espaço for muito pequeno, o uso da mobília não pode ser exagerado. Um 
escritório que não recebe 
muitos visitantes não precisa 
se preocupar tanto com 
espaço para trânsito de 
pessoas. 
A mobília deve também estar 
disposta de maneira que os 
usuários tenham acesso fácil 
aos itens de maior uso como 
computadores, impressoras, 
máquinas de xerox e 
arquivos, por exemplo. 
 
Cores 
Cores são capazes de mexer com as nossas percepções, trazendo sensações 
diferentes dependendo da maneira como são empregadas no ambiente. Existe 
um vasto estudo no campo da psicologia sob a influência das cores no 
comportamento humano. Portanto, a escolha certa das cores dirá muito sobre a 
 
 
6 
impressão que você quer passar para os seus funcionários e visitantes. 
Uma combinação de cores frias e vibrantes é sempre interessante. O importante 
é jogar com elas e, na dúvida, recorrer à orientação profissional para não errar a 
mão. 
O branco é geralmente a cor mais adotada em escritórios e espaços 
comerciais por ser uma cor impessoal e que gera luminosidade ao ser 
combinado com outros tons. Além disso, com o uso do branco, o emprego de 
objetos em outras cores, dá um contraste interessante e chamativo. 
A pedra Nano Prime é bastante 
utilizada na decoração de 
espaços comerciais na 
confecção de bancadas, pisos e 
balcões. Por possuir um branco 
puro e brilhante, ela se encaixa 
perfeitamente com o exemplo 
acima e é uma excelente opção 
para a decoração do seu espaço 
comercial. 
 
Ambiente de trabalho em equipe 
Para cada ramo de atividade e perfil de clientes, um ambiente diferente pode ser 
mais ou menos produtivo no escritório. 
Seja na decoração da recepção, na decoração da sala de reunião ou na decoração 
de um escritório empresarial qualquer de sua empresa, o trabalho em equipe 
precisa ser valorizado. 
Uma empresa muito conceituada de consultoria corporativa ou um escritório de 
direito, por exemplo, podem preferir um ambiente bem sério, mas sem deixar de 
permitir alguma interação entre as equipes. 
Nesse caso, divisórias de vidro em estilo clássico, mas com um toque moderno, 
podem garantir alguma privacidade, sem inibir totalmente a interação da equipe. 
 
 
7 
 
Já uma startup de tecnologia que lida com clientes com um perfil mais tecnológico e 
descolado – em que seus vendedores e consultores têm ―um papo‖ de igual para 
igual com os clientes buscando as melhores soluções para o negócio – a equipe 
pode se sentir mais a vontade em um ambiente totalmente integrado e 
descontraído. 
 
Nesse tipo de empresa, aliás, são famosas as salas de descompressão, com mesas de pebolim e pufes 
coloridos. 
 
Salas de reunião 
Aquele brainstorming cheio de ideias, ―risos e gargalhadas‖ ou uma troca muito 
séria de pareceres e dados técnicos, para construir a proposta de vendas perfeita 
 
 
8 
para aquela grande empresa que produz bens e capital de altíssimo valor. 
A ―cara‖ da sua sala de reunião vai ajudar a manter a postura que você precisa de 
seus colaboradores e, da mesma forma, se for usada para fazer apresentações aos 
clientes, deve passar o posicionamento certo para eles. 
 
 
 
Decoração da recepção 
Impressionar o cliente que chega para uma reunião em sua empresa é fundamental. 
A proposta aqui é diferente da decoração do escritório de vendas. 
Há uma história de que quando foi feito o planejamento urbano de Washington, 
capital dos Estados Unidos, o objetivo era esse: impressionar os visitantes 
estrangeiros e mostrar que estavam chegando para conversar com o líder de uma 
 
 
9 
grande nação. 
A seguir, a abordagem de decoração de uma empresa de tecnologia, que mostra 
grandiosidade sem deixar de passar também modernidade e arrojo. 
 
Já em umaempresa que precisa passar total confiabilidade e tradição, o ambiente 
da recepção é bastante sóbrio e clássico, mas com um toque contemporâneo. 
 
Por outro lado, quem trabalha com inovação e criatividade pode optar por espaços 
amplos, móveis arrojados e muita cor. 
 
 
10 
 
Como decorar uma sala de descompressão 
Muito usada para deixar seus vendedores se relacionarem e manterem um 
companheirismo saudável, as salas de convivência substituem o apertado bate-
papo no cafezinho. 
Ajudam não apenas a espairecer do stress do dia a dia, mas até mesmo a pedir 
sugestões ou trocar novas ideias de trabalho em um ambiente mais descontraído: 
 
 
 
11 
 
Pode parecer um mero detalhe, mas a decoração do ambiente de trabalho e de 
escritórios de vendas pode fazer toda diferença na produtividade da equipe e na 
impressão que sua empresa passa a um cliente que a visita. 
 
TIPOS DE ACABAMENTO PARA PISO 
 
Cerâmicas 
As cerâmicas são o tipo de piso mais conhecido e usado no Brasil. São encontradas 
de vários tamanhos (desde 20x30, 40x40, 60x60, 80x80, 100x100), texturas, 
qualidades e preços. Podem ser utilizadas em áreas internas e externas. 
A escolha para o tipo de ambiente é feita de acordo com o seu PEI –Resistência à 
Abrasão. 
 
 
 
 
12 
Porcelanatos 
O Porcelanato é produzido em massa única já na sua coloração e com matérias-
primas nobres. Pode ser semi-polido, polido e peça rústica. Também há os 
porcelanatos esmaltados e os porcelanatos digitais polidos com a mais alta 
qualidade e com várias texturas, principalmente imitando madeiras, mármores e 
granitos. 
 
 
 
Laminado de madeira 
Esse piso tem esse nome porque são constituídos de lâminas de madeira. É um 
tipo de piso flutuante porque não é colado no contrapiso. São sustentáveis por 
serem de madeira reflorestada. 
 
 
 
 
 
13 
Granito 
O granito é uma pedra muito indicada para pisos devido a sua beleza, resistência e 
durabilidade. São utilizados desde residências até em locais com grande 
movimentação de pessoas como shoppings, supermercados, aeroportos, etc. 
Possuem várias tonalidades e quanto mais raro mais caro. 
Os granitos mais conhecidos são o Cinza Corumbá, Cinza Andorinha, Preto São 
Gabriel, Verde Ubatuba, Branco Itaúna. 
 
 
Mármore 
O mármore também é uma rocha metamórfica, composta principalmente por 
minerais de calcita com colaração mais uniforme e formação de veios definidos. É 
indicado para utilização em ambientes internos apenas. 
O Brasil produz pouco mármore, por isso tem um custo elevado. 
 
 
 
 
14 
Silestone 
Silestone é um material composto por grande quantidade de quartzo, outros 
minerais em menor escala, resina de poliéster e pigmentos. Com porosidade nula, 
possui várias texturas e um custo muito elevado. 
 
 
Piso Vinílico 
É um piso produzido com resina de PVC, com estampas que imitam madeiras e 
formatos de réguas com dimensões que variam de um fabricante para o outro, mas 
geralmente tem dimensões de 15cm x 90cm, 20cm x 120cm, em média. São 
indicados para áreas internas de menor tráfego. Alguns fabricantes têm pisos para 
áreas internas de alto tráfego (como academias). 
 
 
 
 
 
15 
Tábua Corrida 
Em madeira natural de lei, geralmente extraída da Amazônia. Conferem muita 
beleza e conforto, mas não são sustentáveis. A tábua corrida após instalada 
necessita ser raspada e sintecada (verniz que dá o brilho). 
 
 
Tacão 
Os tacos foram sucesso nos anos 1960 a 1980. Atualmente são utilizados em 
ambientes mais específicos e possuem custo elevado. Assim como a tábua corrida, 
necessitam de raspar e sintecar. As madeiras mais comuns para tacão são a 
grápia, cumaru e ipê. 
 
 
 
 
 
16 
Lajota ou Ladrilho Hidráulico 
Revestimento de muito sucesso no século XIX, principalmente os ladrilhos europeus. 
Hoje, estão de volta a moda, mas têm um custo muito elevado se comparado com as 
cerâmicas e porcelanatos. São a base de cimento e tem produção artesanal. 
 
 
Ardósia 
Piso em pedra ardósia foi largamente utilizado nos anos 1980 devido a sua 
durabilidade e baixo custo. Podem ser utilizadas em pisos internos e áreas 
externas. É um piso muito escorregadio quando molhado. 
 
 
 
 
17 
Cimento Queimado 
Solução de baixo custo para pisos e quando bem feita confere ótimo acabamento. 
Indicado tanto para áreas internas quanto para áreas externas. Muito utilizado em 
bares, boates e galpões industriais. O cimento queimado foi muito utilizado no 
passado juntamente com ceras coloridas conhecidas como Vermelhão, Amarelão, 
etc. 
 
 
Pedra Portuguesa 
Muito utilizadas em calçadas, a pedra portuguesa mais famosa do mundo é o 
calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro. A execução do trabalho é bastante 
demorada porque cada pedra é assentada uma a uma. 
 
 
 
 
 
18 
Pedra São Tomé 
Com vários outros nomes pelo Brasil afora, a Pedra São Tomé é o piso mais utilizado 
ao redor das piscinas. São vendidas em regulares 30x30cm e irregulares (retalhos). 
 
 
Granitina 
A granitina é uma massa de cimento misturada com pequenas pedrinhas de granito 
aplicadas no piso. Após a cura do piso, é polida com discos diamantados que 
conferem uma superfície lisa e brilhante. O piso em granitina é muito utilizado em 
áreas internas e externas de clubes, escolas, aeroportos. 
 
 
TIPOS DE ACABAMENTO PARA PAREDES 
 
Ladrilhos hidráulicos 
 
 
19 
O ladrilho hidráulico existe há muito anos, mas, de uns tempos para cá, este tipo de 
revestimento virou tendência. O resultado não poderia ser outro: mais gente 
procurando e mais opções para se encantar. A principal característica do ladrilho 
hidráulico são os desenhos e ornamentos que o tornam um revestimento ideal para 
quem gosta de um decor mais retrô. 
 
Normalmente, estes ladrilhos são usados, sobretudo em cozinhas, próximos às 
bancadas. No entanto, eles podem ultrapassar esta linha e invadir cômodos como 
varanda e banheiro. Algumas vezes, eles podem até estar no chão de tão versáteis 
que são. 
 
Porcelanato 
O porcelanato é um revestimento encantador. Disponível em várias cores, este tipo 
de peça tem por característica a alta resistência e a uniformidade no assentamento. 
Outro detalhe, ele pode ser esmaltado – o que garante um alto brilho – ou técnico – 
que é fosco e mais resistente a manchas. Normalmente, ele é utilizado no chão, 
mas, graças as texturas disponíveis, você consegue transformar o espaço todo. 
 
 
 
20 
 
Pastilhas 
Delicadas, as pastilhas nunca saem de moda e garantem lindas composições 
graças aos diferentes modelos e matérias-primas disponíveis. Muito utilizadas em 
banheiros e cozinhas, a ideia, de maneira geral, é fazer com que este revestimento 
apareça no espaço e se integre ao decor de uma forma completa. Com inspiração, 
você pode fazer uma parede inteira revestida com pastilhas ou então optar pelas 
faixas horizontais que separam azulejos. E hoje em dia, graças as pastilhas 
texturizadas, elas podem estar também em cômodos como quarto e sala. 
 
 
Madeira ou revestimentos que imitam madeira 
A madeira é uma matéria-prima muito versátil – com ela, você faz móveis e mesmo 
uma casa inteira. Na decoração, ela também pode se tornar um tipo de 
revestimento de parede, ideal para quem gosta de dar um ar natural para casa, 
dentro de um estilo mais rústico. 
 
 
CORTINAS E PERSIANAS 
 
Cortinas e persianas têm uma função muito importante no ambiente: decorar e 
controlar a luminosidade. Elas podem transformar a decoração de um ambiente. Por 
 
 
21 
mais que ele esteja perfeitamente decorado, estes itens podem estragar tudo se 
mal escolhidos. São itens muito importantes para dar um toque especial na 
decoração mesmo que não sejam necessárias. 
 
Persianas 
Existem as persianas horizontais e as verticais. Podem ser em PVC, alumínio, 
tecido ou madeira e são mais indicadas para cozinhas, áreas de serviços ou 
escritórios, poissão ambientes de trabalho. Ocupam menos espaço e por isso 
podem ser colocadas em qualquer janela. 
 
As persianas horizontais, que são recolhidas para cima, possuem a desvantagem 
de que, para abrirmos a cortina, não temos a opção de deixar apenas um pedaço 
aberto na lateral da janela. Temos que abri-la totalmente para termos visibilidade 
total do lado de fora 
 
 
 
22 
 
Cortinas 
Cortinas, hoje, não são consideradas apenas aquelas tradicionais de tecido. 
Existem modelos diversos, semelhantes também às persianas na aparência e no 
controle de luminosidade. 
 
Cortinas tradicionais 
Elas podem ser usadas em praticamente todos os ambientes, dependendo do gosto 
de cada pessoa. 
Indicam-se principalmente para os quartos, já que fazem com que o ambiente fique 
mais aconchegante e confortável. Dão um aspecto mais romântico aos ambientes e 
também podem os deixar mais luxuosos. 
A desvantagem é que são mais pesadas, dependendo do tecido usado, e isso 
dificulta um pouco na hora de manuseá-la. Podem desbotar com o tempo de 
exposição ao sol na janela, pegam mais pó e são mais difíceis de limpar ou lavar. 
Ocupam mais espaço no ambiente. 
Nos quartos, use um forro mais grosso ou blackout e nos outros ambientes um 
tecido mais leve e translúcido. 
 
Se o ―pé direito‖ (distância entre o pavimento e o teto) do ambiente for baixo, deve-
se sempre usar cortinas do chão ao teto, isso faz com que a altura do ambiente 
pareça maior. Cortinas até o chão ficam muito mais bonitas e mais imponentes e 
deixam a decoração muito melhor. O legal é fazer a cortina bem maior que a largura 
da janela, isso amplia mais o ambiente. Caso haja alguma coisa embaixo da janela, 
que impeça a cortina de ir até o chão, procure deixá-la num tamanho que não 
atrapalhe. 
 
 
 
 
23 
 
Cortina Rolô 
Possui várias opções de tecido, permitindo escurecimento, visibilidade, 
luminosidade e privacidade. São recolhidas em um tubo superior. 
 
 
Cortina Romana 
Com variedade de tecidos, é dividida em faixas de tecidos que são recolhidos 
sobrepondo-se um ao outro. 
 
 
 
24 
Cortinas Celular e Plissada 
Com estilo sanfonado. 
 
 
 
 
 
 
25 
Painéis 
Painéis que abrem lateralmente. 
 
Cortinas que abrem e fecham suas lâminas para entrar ou não luminosidade 
 
 
 
26 
Cortinas com lâminas e tecidos que ficam parecidas com as cortinas tradicionais 
 
Enfim, os modelos de cortinas são diversos e você pode escolher o que mais 
agrade para compor a decoração do ambiente. Nenhuma escolha será errada, terão 
apenas aquelas que mais se adaptarão de acordo com a funcionalidade de cada 
ambiente. 
 
Manutenção 
Cortinas: devem ser lavadas pelo menos uma vez por ano e sua manutenção pode 
ser feita através do aspirador de pó uma vez por mês ou quinzenalmente, depende 
da exposição ao pó. Para lavagem, pode ser colocada na máquina apenas com 
sabão em pó e deixar secar naturalmente. Se a cortina for muito grande ou de 
tecido muito delicado deve ser lavada em lojas especializadas. 
Persianas: deve ser usado espanador de pó diariamente; e semanalmente usar um 
pano úmido. Se for uma persiana de alumínio ou PVC, a cada seis meses pode ser 
feita a limpeza com pano úmido e detergente, passando lâmina por lâmina e tirando 
bem o excesso de detergente, secando bem. Caso seja de outros materiais o ideal 
é que procure lojas especializadas. 
 
 
 
27 
TAPETES 
 
Projeto da arquiteta Anna Loyola (Foto: Julia Ribeiro) 
 
O tapete é um acessório cheio de utilidades: pode dar mais personalidade e 
aconchego, definir ambientes, melhorar a acústica e a sensação térmica de uma 
casa, por exemplo. Mas existem alguns segredos para não errar na hora de usá-lo. 
 
Tamanho 
Para definir o tamanho dos tapetes é preciso se basear na medida dos mobiliários e 
dos cômodos. Quando está sendo usado para definir um ambiente, uma sugestão é 
de que deve ficar de 15 cm a 20 cm maior que a área que está demarcando. Abaixo 
do sofá, ele deve entrar cerca de 10 cm, mas se o móvel for encostar na parede, 
pode ser um pouco mais. No caso de poltronas, é ideal que a peça fique inteira 
sobre o tapete. Para salas de jantar, é preciso calcular o espaço necessário para 
manejo da cadeira sem que ela enrosque na peça. 
 
 
 
 
28 
Definir ambientes 
 
Projeto de Milena Niemeyer (Foto: Raphael Briest) 
 
Em espaços conectados, uma tendência dos apartamentos integrados, é possível 
usar o acessório para demarcar ambientes. Uma peça pode definir a área da sala 
de jantar enquanto outra determina o estar, por exemplo. 
 
Como combinar 
Para coordenar os tapetes em ambientes integrados, é mais indicado que uma peça 
tenha mais personalidade, enquanto a outra siga um estilo mais neutro. Vale 
lembrar que os tapetes podem funcionar como uma base neutra para a decoração 
ou como ponto focal. 
 
 
 
29 
Sobreposição 
 
Sobrepor duas peças pode criar um visual diferente e a escolha delas depende 
muito do estilo da decoração e dos moradores. É uma tendência utilizada desde os 
tempos do carpete, quando o tapete vinha por cima. Não há muitas regras, mas 
para acertar, aposte em uma peça mais básica, de tom mais neutro ou fibra natural, 
e ouse no tapete que vai por cima. 
 
Peludos 
Opte por usar em áreas íntimas, como quarto ou sala de TV. Em espaços de alto 
tráfego os tapetes peludos não são indicados, pois retém muito pó e se deterioram 
mais rapidamente. 
 
Redondo 
Eles são mais difíceis de usar, já que não é fácil distribuir os móveis sobre tapetes 
redondos – o ideal é que ele englobe todo o mobiliário. Em espaços enxutos, vale 
combinar pequenas peças sem a necessidade de estarem centralizadas, criando 
um conceito com os acessórios. 
 
 
 
 
30 
Na parede 
 
Ambiente criado pela marca HKliving (Foto: Divulgação) 
 
A tapeçaria na parede virou sucesso absoluto nas redes sociais e nas feiras de 
design manual, e é a aposta máxima para decorar a casa, resgatando o ancestral 
de diferentes formas e estilos. É ideal para quem quer dar um toque mais artesanal 
ao décor. 
 
Pets 
 
Projeto do escritório TEJ Interiores (Foto: Renato Navarro) 
 
 
 
31 
Quem tem pet em casa deve se preocupar com a limpeza dos tapetes. Por isso, 
vale investir em peças mais resistentes e sintéticas, que possam ser molhadas. 
 
Sem escorregar 
Para deixar o tapete fixo ao chão e evitar acidentes, vale colocar um feltro embaixo 
ou forros que melhoram a aderência da peça ao chão. Há também fitas dupla-face 
especiais para tecidos que podem ser muito úteis em ambientes de alto tráfego. 
 
Cuidados 
A indicação dos profissionais é que os tapetes sejam levados em lugares 
especializados para limpeza. Mas é importante fazer a manutenção com certa 
regularidade, a cada seis meses ou um ano, para que a sujeira não impregne. 
 
VARANDA 
 
Ela pode ser transformada em um espaço de convivência, de relaxamento, um lugar 
para ler, descansar ou tomar um café com alguém, por exemplo. 
Algo importante a se fazer para tornar a varanda em um espaço mais funcional é 
fechá-la com vidro para que não tenha o risco de molhá-la com a chuva ou que 
tenha muita incidência de vento enquanto se está ali. Alguns condomínios de 
apartamentos não permitem isso, então na hora de decorar deve-se pensar em algo 
que não tenha interferência pelo vento ou pela chuva. 
Pode-se pensar na varanda como um espaço mais zen, de relaxamento e descanso 
e, para isso, pode-se optar por uma rede, um banco suspenso, um balanço. Quando 
a varanda é aberta, onde pode molhar com a chuva, é preciso pensar muito bem 
em que tipo de móveis serão colocados. Deve-se sempre colocar móveis próprios 
para áreas externas com tecidos impermeáveis. 
 
 
32 
 
Mude o piso, coloque um deck de madeira, isso já vai transformar o espaço 
consideravelmente. 
Você também pode revestir uma das paredes com deck, treliças ou vasos de 
madeira para algumasplantinhas. 
 
 
33 
 
 
Quer um espaço para tomar um café da manhã, um chá ou um refresco com uma 
pessoa especial? Transforme a varanda em um espaço de convivência, com uma 
mesinha e cadeiras ou banquetas. 
 
 
34 
 
Se o espaço é pequeno demais para colocar móveis e ser utilizado pelas pessoas 
que moram no apartamento, você pode decorá-lo e deixá-lo lindo e agradável 
trazendo harmonia e conforto visual para dentro da sua casa. Para isso coloque 
deck, pedrinhas, plantas em vasos bonitos e imponentes. Aplique algum material 
diferente em uma das paredes ou faça um jardim vertical, por exemplo. 
As plantas transformam o ambiente e passam tranquilidade. Essa opção é ótima 
para as varandas que ficam abertas, que pegam vento e chuva. 
 
 
35 
 
 
 
 
 
36 
MARCENARIA E DESIGN DE INTERIORES 
 
Quando pensadas em conjunto, marcenaria e arquitetura rendem parcerias de 
grande sucesso, nas quais todos os envolvidos saem ganhando. 
Embora seja possível desenvolver excelentes projetos contando apenas com a 
própria expertise, geralmente, profissionais de destaque têm em comum a 
habilidade de estabelecer boas conexões. 
No entanto, para acertar na parceria, é preciso cuidar de alguns aspectos. 
Desenvolver um entendimento profundo das atribuições e, principalmente, da 
importância do trabalho desenvolvido pelo marceneiro para o sucesso do projeto 
arquitetônico é fundamental para estabelecer uma parceria produtiva para as duas 
partes. 
 
Quem faz o que na parceria entre marcenaria e arquitetura 
O primeiro passo para uma parceria de sucesso entre marcenaria e arquitetura é 
entender com clareza os limites e atribuições de cada profissional dentro do projeto. 
É importante compreender que embora os trabalhos estejam intimamente 
relacionados, eles não são, sob nenhum aspecto, concorrentes e precisam estar 
bem alinhados. 
 
Projeto de marcenaria e arquitetura (Foto: reprodução site Casa e Jardim) 
 
Arquiteto 
É o responsável por sugerir soluções para ambientes internos e externos levando 
em consideração aspectos como ergonomia, luminotécnica, conforto térmico e 
acústico. 
Trata-se de um profissional com formação de nível superior cujo objetivo 
 
 
37 
é organizar espaços para torná-los mais harmônicos e funcionais, sempre buscando 
a melhor relação custo x benefício para seus clientes. 
 
Designer de interiores 
Trata-se de um profissional de formação técnica ou superior, que tem como objetivo 
principal organizar ambientes internos, residenciais ou corporativos, levando em 
consideração, especialmente, elementos estéticos, de proporção e cores. 
Geralmente trabalha em conjunto com um arquiteto. 
 
Marceneiro 
Trata-se de um profissional com amplo conhecimento técnico e prático sobre 
madeiras, acessórios, ferragens e processos construtivos que o habilitam 
a executar o projeto apresentado pelos arquitetos e designers de interiores. 
É responsabilidade do marceneiro sugerir os melhores materiais e técnicas para 
viabilizar as soluções propostas por esses profissionais, considerando os custos e 
prazos fixados por eles. 
Em geral, os marceneiros não possuem formação superior e seu conhecimento é 
adquirido tanto por meio da observação de profissionais mais experientes, quanto 
pela prática profissional. 
 
A marcenaria como mobiliário (Foto: reprodução Mariskabloem) 
 
O trabalho conjunto desses três profissionais resulta em projetos de sucesso, pois 
se complementam, possibilitando mais harmonia entre questões estéticas e 
funcionais, priorizadas, respectivamente, pelo designer de interiores e pelo 
arquiteto, e técnicas, de atribuição do marceneiro. 
Com isso, saem ganhando o cliente, que recebe um projeto alinhado, com alta 
 
 
38 
durabilidade e baixo risco de desperdício de materiais, e também os 
profissionais, que entregam um trabalho completo, de alta qualidade. 
 
DIFERENCIAIS DA MARCENARIA EM PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
Qualidade 
Em geral, projetos realizados por marceneiros apresentam melhor acabamento e 
maior durabilidade do que móveis comprados prontos, já que se trata de um 
trabalho artesanal. 
 
Segurança 
Ao trabalhar com um especialista, o arquiteto tem a certeza de entregar ao seu 
cliente um trabalho de qualidade, desenvolvido segundo as melhores técnicas, 
respeitando o uso adequado de materiais para cada finalidade. 
 
Flexibilidade 
Ao estabelecer parcerias com marceneiros, o arquiteto tem mais flexibilidade nos 
quesitos preço e condições de pagamento do que ao negociar com grandes 
empresas moveleiras. 
 
Personalização 
Como o trabalho de marcenaria é artesanal, o arquiteto tem mais liberdade para 
definir detalhes como cores, medidas, acabamentos e outros detalhes, o que não 
acontece nos projetos que incluem móveis pré-fabricados. 
Além disso, também é possível atender necessidades específicas do 
cliente, personalizando prateleiras, divisões internas de armários, divisórias de 
ambientes e outros itens específicos de cada projeto. 
 
Custo x Benefício 
Além da alta durabilidade, o projeto feito por um marceneiro pode ser de 30% 
a 50% mais barato do que o realizado por lojas de móveis pré-fabricados. 
 
Valorização 
Ao optar por um projeto sob medida, realizado por um marceneiro, o profissional 
pode valorizar cada ambiente, já que o mobiliário, acessórios e demais adornos 
se ajustam exatamente às particularidades do projeto. 
 
 
39 
 
Combinação de materiais (Foto: reprodução Webandi) 
 
Materiais utilizados na marcenaria e arquitetura 
Para poder realizar parcerias produtivas entre marcenaria e arquitetura, é 
importante conhecer um pouco melhor o trabalho desenvolvido por esses 
profissionais, especialmente no que diz respeito aos materiais utilizados por eles. 
 
Madeiras 
A escolha da madeira para um projeto de marcenaria e arquitetura deve levar em 
consideração uma série de fatores, como o tipo de ambiente para o qual o móvel ou 
item decorativo está sendo projetado, o orçamento do projeto, a quantidade de luz 
solar e umidade a que ele estará exposto e, claro, às preferências do cliente. 
Alguns materiais são mais frequentemente utilizados pelos profissionais de 
marcenaria. 
 
Carvalho Americano 
Madeira bastante rígida que pode ser encontrada em diversas tonalidades, 
como marrom, bege, castanho e mel. O Carvalho Americano é bastante utilizado na 
marcenaria e arquitetura para a confecção de móveis, principalmente mesas e 
cadeiras. 
No entanto, essa madeira oferece baixa resistência a fungos, cupins e outros 
insetos. Ela também não resiste às mudanças bruscas de temperatura, razão pela 
qual deve ser protegida de fontes de calor, como panelas quentes. 
 
Cedro 
De coloração marrom avermelhada, é bastante utilizada na marcenaria e arquitetura 
 
 
40 
para confecção de móveis, já que garante fácil manuseio. Com resistência média a 
fungos, cupins e outros insetos, o Cedro seca rápido e pode ser facilmente 
protegido da umidade com a aplicação de verniz ou selantes transparentes. 
 
Cumaru 
Um dos melhores tipos de madeira no que diz respeito à resistência, tanto à 
umidade quanto ao ataque de cupins, insetos e fungos, a Cumaru tem aspecto 
rústico e é bastante rígida, o que tona o seu manuseio bastante difícil. 
Muito utilizada em decks, pergolados, racks e estantes, essa madeira tem coloração 
clara e oferece alta durabilidade. 
 
 
Goiabão 
Pesada e de cor amarelada, essa madeira é utilizada em móveis, decorações e 
tacos. Com textura fina, apresenta baixa resistência ao ataque de cupins e fungos, 
razão pela qual exige tratamento especial. 
 
MDF 
Sigla para ―Medium Density Fiberboard‖, ou em português ―Placa de Fibra de Média 
Densidade‖, o MDF é uma espécie de painel de fibras de madeira mescladas com 
resinas sintéticas e aditivos, coladas umas sobre as outras. 
O material é bastante utilizado na fabricação de móveis que necessitam de cortes, 
relevo eentalhamento, com peças arredondadas e contornos. Maleável e 
ecologicamente correto, o MDF oferece grande variedade de acabamentos e tem 
média durabilidade. 
 
 
41 
 
 
MDP 
Sigla para ―Medium Density Particleboard‖, ou em português ―Placas de Partículas 
de Média Densidade‖, o MDP tem aparência similar à madeira maciça, mas é 
formado pela combinação de partículas de madeira em três camadas, sendo uma 
mais grossa no meio e duas mais finas nas laterais. 
Essa combinação confere boa durabilidade e resistência ao material, o que faz com 
que ele seja bastante utilizado na marcenaria e arquitetura para a construção de 
móveis com linhas retas e planas, como caixas e nichos, e também elementos sem 
cortes ou detalhes. 
 
Mogno 
Considerada de boa qualidade, bem resistente ao fungo e outros insetos, o Mogno 
é uma madeira de fácil manuseio e entalhe. Possui coloração que varia do marrom 
acobreado ao rosado e é bastante utilizada na confecção de móveis de alto padrão, 
portas e batentes. 
 
Pau-Amarelo 
O Pau-amarelo resiste bem ao ataque de fungos e insetos. De coloração marfim 
clara, esse tipo de madeira é bastante utilizado na marcenaria e arquitetura de 
luxo, em móveis, portas, dormentes, assoalhos e objetos torneados. 
 
Peroba 
Com coloração marrom clara, a Peroba é uma espécie de madeira pesada e de alta 
durabilidade, bastante utilizada na marcenaria e arquitetura para a confecção de 
móveis, esquadrias, tacos, peças torneadas e entalhadas. 
 
Pinho 
De coloração amarelada, com superfície lisa e lustrosa, o Pinho possui densidade 
 
 
42 
média e é uma madeira fácil de ser trabalhada. Por isso, ele é bastante utilizado na 
marcenaria e arquitetura para a fabricação de móveis diversos. 
 
Pinus 
Ecologicamente correto, já que se trata de um material de reflorestamento, o Pinus 
é resistente, durável e de fácil corte. Com tonalidade clara, é bastante utilizado na 
marcenaria e arquitetura para a confecção de móveis como racks e prateleiras. 
 
Ferragens 
Tão importante quanto a madeira na confecção do mobiliário, a ferragem ajuda a 
garantir o funcionamento adequado da estrutura. A qualidade das peças escolhidas 
é fator fundamental para o resultado final dos móveis, considerando estética e 
durabilidade. 
Ferragens de baixa qualidade podem causar problemas como o travamento 
de gavetas e portas ou provocar falhas em compartimentos internos que podem, 
inclusive, inviabilizar o uso do mobiliário. Entre as peças mais comuns de ferragens, 
destacam-se: 
 Sistemas de portas de correr: como o próprio nome diz, é utilizado por quem 
deseja poupar espaço e evitar as tradicionais portas de abrir e fechar; 
 Fechos: utilizados para proteger móveis específicos, podem ser encontrados 
em opções com cadeados, chaves, magnéticos ou códigos; 
 Pés: são instalados para sustentar, proteger e, em alguns casos, oferecer 
mobilidade aos móveis; 
 Corrediças: a ferragem é instalada para facilitar o deslizamento de gavetas e 
estantes; 
 
 
 
43 
 Dobradiças: a ferragem é utilizada com o objetivo de facilitar a abertura das 
portas. 
 
 
Acessórios 
Os acessórios dão o acabamento final aos móveis e, além de funcionais, também 
têm função estética no projeto. 
Ainda que à primeira vista possam parecer mero detalhe, acessórios de baixa 
qualidade ou que não estão em harmonia com os móveis podem acabar 
comprometendo toda a estética do projeto. Entre os mais comuns, destacam-se: 
 Puxadores; 
 Botões; 
 Trilhos; 
 Alças; 
 Tubos. 
 
Soluções da marcenaria na arquitetura 
Além de conhecer o material de trabalho dos marceneiros, para estabelecer uma 
parceria produtiva entre marcenaria e arquitetura é importante saber quais são 
os processos construtivos disponíveis e quais são as soluções da marcenaria na 
arquitetura. Assim, você pode desenvolver projetos arquitetônicos aproveitando os 
conhecimentos técnicos desses profissionais. 
Os processos construtivos da marcenaria podem dar uma roupagem totalmente 
nova para itens comuns em projetos de arquitetura e interiores. 
 
Racks 
O projeto de rack com TV embutida é funcional, pois além de proporcionar melhor 
aproveitamento do espaço, também escondeu a fiação, sem deixar de ser um móvel 
elegante. A madeira em tom mais claro favoreceu a sensação de amplitude no 
ambiente. 
 
 
44 
 
Projeto da dupla Joana e Manoela com rack com TV embutida 
 
Beliches 
Solução ideal para espaços pequenos, o beliche conjugada com armário deixou o 
ambiente organizado e funcional. A cômoda serve de apoio para televisão e 
oferece mais espaço para guardar roupas, brinquedos e livros. 
 
 
45 
 
Projeto de Katalin Stammer de quarto com beliche e armário embutido 
 
Mesas 
A mesa de madeira traz o contraste para o branco que predomina no ambiente e 
marca a divisão entre a cozinha e a sala de jantar, além de acomodar 
confortavelmente os convidados. 
 
Projeto MarchettiBonetti + Arquitetos Associados com mesa de refeição 
 
 
46 
Armários de banheiro 
O armário de banheiro feito em madeira clara traz elegância ao projeto de banheiro 
infantil masculino, ganhando destaque no ambiente colorido. Além de ser um 
item organizador de toalhas e produtos de higiene e beleza, ele complementa o 
visual da bancada. 
 
Projeto Trípolli Arquitetura – Armário de banheiro 
 
Organizadores 
Os projetos de marcenaria criam soluções funcionais e estéticas para organizar 
ambientes, como a área de serviço. Com esses recursos é possível embutir 
eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar, sem comprometer o visual do 
mobiliário. 
 
Projeto Greici Midori – Área de serviço com eletrodomésticos embutidos 
 
 
47 
Portas e Fachadas 
 
Projeto de Edgar Monteiro com fachada e porta em madeira 
 
Portas e até mesmo fachadas podem ganhar personalização e charme com projetos 
de marcenaria e arquitetura. 
 
Móveis diversos 
 
Projeto de Fernando Matsucuma Watanabe 
 
Projetos de marcenaria podem criar móveis diversos para tornar o espaço mais 
bonito e organizado, facilitando até a limpeza do ambiente. Balcões, aparadores e 
armários de cozinha são bons exemplos de como a parceria entre marcenaria e 
 
 
48 
arquitetura pode ser proveitosa em um projeto de interiores. 
 
Fases de um projeto de marcenaria 
Antes de partir para uma parceria entre marcenaria e arquitetura, é importante 
compreender como o marceneiro trabalha quando é contratado diretamente pelo 
cliente, de forma independente. Assim, é possível alinhar as expectativas e delimitar 
as atribuições entre vocês. 
De maneira geral, do primeiro bate-papo com o cliente até o momento em que o 
último acabamento é instalado, um projeto de marcenaria independente passa 
por cinco etapas básicas. 
 
Estudo preliminar 
A partir de uma conversa inicial com o cliente, com o objetivo de entender questões 
relativas ao ambiente e ao perfil dos habitantes do lugar — é preciso considerar, 
além de desejos e preferências, quantas pessoas vão ocupar o imóvel, se há 
portadores de necessidades especiais, crianças, animais de estimação e outras 
variáveis que influenciam o projeto — o profissional apresenta um estudo preliminar. 
Esse estudo consiste em um layout com a proposta de divisão dos ambientes e 
distribuição do espaço, além da sugestão de disposição do mobiliário no local. 
Diante desse documento, o cliente pode aprovar a proposta ou solicitar 
modificações. 
 
 
Projeto 
Uma vez aprovado o estudo preliminar, é chegada a hora de conceber o projeto de 
marcenaria propriamente dito. É nessa fase que as dimensões e medidas exatas de 
cada móvel são detalhadas, bem como são especificados os materiais a serem 
utilizados na próxima fase, como o tipo de madeira, acabamentos, puxadores e 
ferragens. 
 
 
49 
Produção 
É nessa etapa que o profissional inicia o corte da madeira e fabrica os móveis de 
acordo com o que foi concebido no projeto, deixandoo material pronto para a etapa 
seguinte. 
 
Execução 
Nessa fase, os móveis fabricados na etapa anterior são efetivamente instalados no 
ambiente para o qual foram projetados. Com as peças cortadas nos formatos 
predeterminados no projeto, o marceneiro inicia a montagem utilizando técnicas 
de encaixe e fixação. 
 
Acabamento 
Por último, com a instalação já finalizada, o marceneiro realiza os ajustes finais no 
projeto. É nessa etapa que são aplicados produtos de acabamento, 
como seladores, vernizes e ceras. Nessa fase também são instalados 
os acessórios, como puxadores e outros elementos decorativos especificados no 
projeto. 
 
Projeto que alia marcenaria e arquitetura bem pensada (Foto: reprodução Pixabay) 
 
Conhecendo melhor o trabalho desenvolvido pelo marceneiro, já é possível 
compreender algumas das vantagens que a parceria entre marcenaria e arquitetura 
pode trazer para os seus projetos. Com esse tipo de parceria, você pode se 
diferenciar no mercado a partir de alguns benefícios. 
 
Agilidade nas questões burocráticas 
Quando marcenaria e arquitetura trabalham em conjunto, a apresentação do 
 
 
50 
orçamento é muito mais rápida, já que não é preciso buscar outros fornecedores. 
Dessa maneira, o cliente tem uma ideia realista dos custos do projeto e não corre o 
risco de se frustrar com expectativas que não poderão ser cumpridas. 
 
Mais segurança no projeto 
A parceria entre marcenaria e arquitetura também deixa o projeto mais seguro para 
o cliente, já que serão consideradas questões relacionadas à engenharia do 
mobiliário, o que diminui o tempo total da obra, evita desperdício de material e, 
consequentemente, reduz o risco de gastos imprevistos. 
 
Assessoria completa 
Com a parceria entre marcenaria e arquitetura, tanto o arquiteto, quanto o 
marceneiro podem fornecer ao cliente informações detalhadas sobre materiais, 
espessuras e acabamentos possíveis. Dessa maneira, é possível analisar em 
profundidade as opções e fazer escolhas mais adequadas para o projeto. 
 
 
Fluxo de trabalho inteligente 
Quando marcenaria e arquitetura trabalham em conjunto, é possível entregar uma 
só proposta, que engloba todos os aspectos do projeto. Dessa maneira, todas as 
etapas da obra podem acontecer mais rapidamente, desde a aquisição dos 
materiais à montagem do mobiliário, já que enquanto o arquiteto desenvolve sua 
parte do projeto, o marceneiro pode revisar as medidas e iniciar a produção, por 
exemplo. 
 
 
 
51 
Montagem e instalação mais adequadas 
Com a parceria entre marcenaria e arquitetura, a tendência é que o mobiliário 
apresente menos problemas técnicos ao longo dos anos, já que a engenharia é 
aplicada desde a concepção do projeto, o que torna o encaixe e a montagem das 
peças muito mais precisos. 
Compreender melhor as atribuições do trabalho do marceneiro, os materiais 
utilizados e as etapas de um projeto de marcenaria é fundamental para estabelecer 
parcerias produtivas entre marcenaria e arquitetura. Essa forma de trabalho traz 
uma série de benefícios não só para os clientes, mas também para os profissionais 
envolvidos, que passam a oferecer projetos de arquitetura e interiores 
diferenciados, bem elaborados e executados. 
 
DESIGN DE INTERIORES E SUSTENTABILIDADE 
 
Socialmente justo, economicamente viável, ambientalmente correto. O conceito de 
sustentabilidade já pode estar presente no seu projeto de design de interiores. 
Utilizar os princípios da sustentabilidade à criação artística, priorizando o fator 
ambiental no ciclo de desenvolvimento do produto e reduzindo seu impacto na 
natureza são desafios para quem busca decorar um novo espaço sem causar 
impactos negativos ao meio ambiente. Além disso, é preciso considerar os 
elementos estéticos, funcionais e de segurança. 
 
Materiais de baixo impacto ambiental para o seu projeto de design de 
interiores 
Estão disponíveis no mercado diversos materiais projetados para gerar menos 
impactos ao meio ambiente e com ampla aplicação no design de interiores, 
especialmente se tratando 
de revestimentos e 
mobiliário. Madeira 
certificada ou reflorestada, 
madeira de demolição, 
materiais de revestimentos 
certificados e renováveis, 
fibras naturais, são apenas 
alguns dos exemplos. 
No entanto, a avaliação 
desses materiais deve ser 
criteriosa e levar em conta 
 
 
52 
não apenas o rótulo do produto, mas o processo de produção ambientalmente 
correto. Neste sentido, é importante considerar que se trata de um recurso 
renovável, se o processo de instalação e manutenção gera resíduo, se a logística 
de distribuição do produto consome muita energia e se possui algum tipo de 
certificação. 
 
Busque eficiência energética 
A adequação da iluminação e o conforto térmico são itens imprescindíveis para 
tornar um ambiente agradável. Aproveitamento da luz e ventilação natural, 
utilização de equipamentos com gasto reduzido de energia são apenas alguns 
exemplos. Investir em energia eólica ou solar também pode gerar inúmeros 
impactos positivos, no entanto, exigem mais investimento. 
Embora o selo não esteja valendo para edificações, o PROCEL (Programa Nacional 
de Conservação de Energia Elétrica) já possui um selo para eletrodomésticos que 
comprovam a eficiência energética do mesmo. Investir em produtos com essa 
característica também é um diferencial. 
 
 
Qualidade e durabilidade 
A qualidade e a durabilidade são questões bem sensíveis quando estamos falando 
de design de interiores. Isso porque, muitos materiais provenientes de 
reaproveitamento e reutilização podem não apresentar a durabilidade e a qualidade 
necessária para substituir um mobiliário, por exemplo. 
Para esses casos, vale investir em acabamento ou mesmo revestimento, fazendo 
com que esses materiais fiquem aptos para a decoração. Existem muitas técnicas 
no mercado, como a pintura em laca para móveis, por exemplo, capaz de dar 
resistência a madeiras e outros móveis usados. 
 
 
53 
Reutilização e reaproveitamento 
Caixotes que se transformam em estantes e nichos. Pallets que servem de estrutura 
para um aconchegante futon. Pneus reaproveitados como pufe. A criatividade é o 
que rege quando o tema é reutilização e reaproveitamento para o design de 
interiores. Cada dia mais novas ideias estão surgindo com o objetivo de reaproveitar 
e reutilizar materiais que tinham como destino certo o descarte. Uma pintura 
adequada e um bom acabamento permitem que esses materiais recriem o 
ambiente, agregando mínimo impacto ambiental e máximo de versatilidade. 
 
Eficiência na utilização da água 
A água é um recurso finito e que vem ganhando destaque na mídia. Poupar é 
necessário e usar com consciência é fundamental. Existem vários recursos 
aplicáveis ao design de interiores voltados a evitar o desperdício de água. A torneira 
ecológica, que reduz em 60% o desperdício de água é um dos exemplos, que pode 
ser amplamente aplicado. 
 
Paisagismo funcional 
Diversos estudos no mundo já concluíram que o convívio com plantas proporciona 
uma vida mais tranquila e saudável, além de diminuir os níveis de stress. O 
paisagismo aplicado ao design de interiores, além de transformar o ambiente em 
um espaço de prazer, contribui para os fluxos de carbono do planeta. Outra ideia é 
utilizar o paisagismo funcional como hortas que decoram e dão mais sabor à 
cozinha. 
 
 
 
 
54 
ESCALA DE PROJETOS 
 
Todo aquele que se dedica ao estudo de 
desenho técnico, seja qual for a 
especialidade, deve ter amplos 
conhecimentos sobre escalas de projetos 
arquitetônicos e a prática no seu 
emprego. A necessidade do emprego de 
escalas de projetos arquitetônicos na 
representação gráfica surgiu da 
impossibilidade de representarmos, em 
muitos casos, em grandeza verdadeira, 
certos objetos cujas dimensões não permitem o uso dos tamanhos de papel 
recomendados pelas Normas Técnicas. 
Nesses casos empregados escalasde redução; quando necessitamos obter 
representações gráficas maiores que os objetos, utilizamos escalas de ampliação. 
Assim, os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou 
reduzidas. 
No desenho de arquitetura, geralmente, só se usam escalas de redução, a não ser 
em detalhes, onde parece algumas vezes a escala real. 
A escolha de uma escala deve ter em vista: 
1. Tamanho do objeto a representar; 
2. As dimensões do papel; 
3. A clareza do desenho. 
 
Cada uma dessas condições deve ser sempre respeitada, pois tem grande peso na 
boa apresentação do desenho. 
 
Escalas gráficas 
Como representar em escala uma grandeza de 20 metros. Vamos supor que 
possuímos um papel de formado A3; isso é, 297mm x 420mm; sendo a maior 
dimensão 420mm e tendo ainda menos 20mm de margem, teremos somente 400mm 
úteis. 
Sabemos, assim, que podemos representar os 20m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 
ou 100 vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a 
dimensão do papel. Se a fizéssemos 10 vezes menor, teríamos 20m representados 
por uma dimensão 10 vezes menor, ou seja, 2m, o que não seria possível, pois o 
papel tem no máximo 400 mm ou 40 cm. 
 
 
55 
Neste exemplo, a escala é redução e é representada por uma fração ordinária própria, 
cujo numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que vamos diminuir 
a grandeza real, isto é, 10. 
Temos assim, 1:10 ou 1/10. Lê-se escala 1 por 10. 
 Cada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 
20m serão representados por 2m, 1m ou100 cm por 10cm. 
 Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1m ou 100cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 
2cm; 20m serão portanto 40cm. 
Quanto maior for o dominador, menos aparecerá a grandeza representada em 
escala. A escala real é representada (1:1), onde se lê 1 por 1. Para evitar 
constantes cálculos na conversão de medidas a uma determinada escala, é 
conveniente o uso de escalas gráficas. A construção de uma escala gráfica é uma 
coisa muito fácil. 
Vejamos: 
A escala escolhida é 1:50, muito utilizada nos desenhos de arquitetura. 
Temos: 
 1m ou 100cm representados por uma grandeza 50 vezes menor, ou seja, 
2cm. 
 Obtém-se este resultado com facilidade dividindo o numerador da fração pelo 
denominador: 100/ 50 = 0,02m 
Traça-se em seguida uma reta qualquer onde se marca um ponto 0 de origem e, à 
partir de 0 para a direita arca-se, de 0,02 em 0,02m, um pequeno traço. 
 
Cada 0,02m vale 1m. À esquerda da origem marcamos também 2cm e 
dividimos em 10 partes iguais, ou seja, de 0,002 m. 
Como 2cm valem 1m, dividimos o metro em dez partes iguais, cada uma dessas 
partes valerá 1dm ou 10cm; assim, cada 2mm valerá na escala de 1:50, 10 cm. 
Feita a escala gráfica, a sua utilização é intuitiva. 
Por exemplo: 
3,60 na escala de 1:50 são 3 divisões de escala iguais a 1m mais seis subdivisões 
da parte esquerda. 
 
Escalas usadas em desenho arquitetônico 
O desenho de arquitetura, por sua natureza, só utiliza escalas de redução. 
 
 
56 
São as seguintes as escalas mínimas: 
a) 1:100 para plantas; 
b) 1:200 para coberturas; 
c) 1:500 para plantas de situação; 
d) 1:50 para as fechadas e cortes ou secções. 
A indicação da escala não dispensará a indicação de cotas. As cotas deverão ser 
escritas em caracteres claros e facilmente legíveis. 
 
Réguas escalas 
As réguas-escalas são de seção triangular e possuem 
gravadas em suas faces 6 escalas gráfica para cada 
caso. 
Réguas-escalas são de grande utilidade para o 
desenhista. Devemos observar com cuidado a face da 
régua antes de utilizá-la a fim de que não haja troca de 
escalas. 
Costumam ser pintadas de cores diferentes as partes 
indicadas pela seta a fim de que se possa identificar mais facilmente as escalas. 
As réguas-escalas não devem ser usadas no lugar dos esquadros ou das réguas 
comuns. 
 
TIPOS DE PROJETO 
 
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou 
resultado específico. Os projetos estão em tudo que fazemos, desde a fabricação 
de clipes a construção de espaçonaves. 
 
Os tipos de projetos para construção 
Na construção residencial, podemos definir os projetos 
para construção como o conjunto de documentos que 
descrevem como a sua casa deve ser construída. Os 
documentos que geralmente compõem o projeto de 
uma casa são: maquetes eletrônicas em 3D, planta 
baixa, planta de locação, planta de cobertura, quadro 
de esquadrias, projeto estrutural, projeto elétrico, 
projeto hidráulico, memorial descritivo dos materiais, 
entre outros. 
 
 
 
57 
Para elaborar cada um destes documentos, são feitos estudos e análises 
detalhadas. Assim, é possível antecipar a identificação de problemas e até ver 
como a casa ficará quando estiver pronta. Além de permitir quantificar todos 
materiais e serviços para melhorar no seu orçamento, identificar os problemas na 
elaboração do projeto custa muito mais barato do que durante a execução. Ou seja, 
um bom projeto ajuda você a economizar na sua obra. 
É nesta etapa que você deve colocar todas as suas ideias no papel. Por isso, anote 
tudo que deseja para a sua casa nova para não esquecer de falar para o seu 
arquiteto considerar no projeto arquitetônico. 
 
Projeto Arquitetônico 
O projeto arquitetônico, ou 
também conhecido como 
projeto executivo, é composto 
por 
um conjunto de desenhos 
técnicos que descrevem como 
será a sua casa. Entre todos os desenhos, o mais importante é a planta baixa, porque 
todos os outros projetos para construção usam ela como base. 
A planta baixa é um corte horizontal da sua casa, onde é possível ver de cima, com as 
paredes cortadas, a disposição e metragem dos cômodos, portas, janelas, escadas, 
entre outros elementos. Em sobrados, cada pavimento (andar) da casa deve ter a sua 
planta baixa. 
Os outros desenhos que normalmente compõem o projeto arquitetônico são: 
 Fachadas; 
 Planta de implantação; 
 Planta humanizada; 
 Cortes verticais das áreas molhadas; 
 Pontos de eletricidade e iluminação; 
 Pontos e elementos da parte hidráulica; 
 Quadro de esquadrias; 
 Paginação dos pisos e revestimentos; 
 Planta de cobertura. 
 
 
 
 
58 
Projeto Estrutural 
Geralmente um engenheiro civil calculista irá analisar a planta baixa, a resistência 
do solo e todas as cargas (peso) para compor cálculo das fundações e estruturas 
necessárias para manter a sua casa de pé e evitar problemas futuros, como 
trincas, rachaduras, e até desabamentos. 
Normalmente, os projetos estruturais detalham a largura, comprimento, diâmetro, 
formas e amarração de todos os elementos estruturais da casa. Os elementos 
mais comuns são: 
 Fundações: sapata, estaca, radier e viga baldrame; 
 Superestrutura: colunas ou pilares, vigas e lajes. 
Geralmente, os tipos de concreto e aço e as quantidades necessárias para a 
execução, também são especificados no projeto. Esta informação será muito 
útil na hora de compras os materiais da sua obra. 
 
Projeto Legal 
Para iniciar uma construção, é 
necessário ter o alvará da obra 
emitido pela prefeitura da sua 
cidade. Sem o alvará, a sua obra 
corre o risco de ser paralisada e 
multada. O alvará também é 
exigido pelos bancos na hora de 
liberar o financiamento. 
Neste projeto, o objetivo é 
demonstrar para a prefeitura que as 
normas e exigências do Código de Obras Municipal foram atendidas. 
Geralmente, os desenhos técnicos exigidos são os mesmos do projeto 
arquitetônico, mas com algumas modificações na planta baixa. 
Cada prefeitura tem a sua regra, mas as exigências mais comuns são: taxa de 
ocupação, taxa de aproveitamento, área de permeabilidade, iluminação, 
ventilação e os recuos a serem utilizados na obra. Se você for construir em 
condomínio, fique 
atento também as regras de construção internas. 
 
 
 
59 
Projeto O que é? 
 
 
Outros projetos para construção 
Para iniciar sua obra,recomenda-se que tenha o alvará da construção e os 
projetos arquitetônicos e estruturais. Os projetos elétrico, hidráulico, 
paisagísticos e de interiores são opcionais, por isso são chamamos de projetos 
auxiliares. 
 
VISTAS, TIPOS DE LINHAS E DESENHO TÉCNICO 
 
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que representa formas, 
dimensões e posições de um objeto de acordo com a necessidade de cada 
situação. Assim como as palavras de um texto ajudam a transmitir a ideia do 
autor, os elementos de um desenho técnico são os responsáveis por passar a 
ideia do projetista para a pessoa responsável pela execução do projeto. Ele é 
usado em áreas que abrangem a engenharia e a arquitetura, como edificações, 
indústrias mecânicas, detalhamentos elétricos, sistemas de infraestrutura, 
projetos de móveis, entre outras. 
Assim como a linguagem humana, uma linguagem gráfica também precisa de 
regras para que as pessoas consigam interpretá-la. No Brasil, o desenho 
técnico segue as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). 
Elétrico Determina como são os circuitos elétricos e seus componentes 
(passagem de eletrodutos, tomadas, interruptores, luminárias, 
ventilador, ar-condicionado e automação). Neste projeto, também é 
especificado o quadro de distribuição com todos os seus 
disjuntores. 
Hidráulico Especifica todos os elementos, ligações e equipamentos do sistema 
hidráulico, inclusive as suas dimensões e capacidades. Geralmente 
é divido em dois projetos: Água pluvial e esgoto; água fria e quente. 
Paisagístico Aborda a implementação do jardim, detalhando: as espécies de 
plantas utilizadas e suas localizações, elementos decorativos e de 
suporte, iluminação e irrigação. 
De Interiores Demonstra como será o interior da residência, detalhando os tipos 
de mobiliário, cores, texturas e elementos que darão o toque pessoal 
a sua casa. 
 
 
60 
A norma geral do desenho técnico é a ABNT/NBR 10647. Ela determina as 
nomenclaturas utilizadas nesse trabalho, os tipos de desenhos, o grau de 
elaboração, o grau de especificação, o material utilizado e as técnicas de 
execução (à mão livre ou no computador). 
 
A diferença entre desenho técnico e desenho artístico 
Um desenho artístico retrata os sentimentos do desenhista. Ele pode ter 
diversas interpretações de acordo com o observador, ou seja, não existem 
informações que determinem o seu significado. Já um desenho técnico precisa 
ter símbolos, numerações e outros elementos que ajudem a pessoa que vai 
executar o projeto a entender o que deve ser feito. O desenho técnico tem que 
transmitir com exatidão as características de uma obra a ser construída. Por 
esse motivo, a matéria de desenho técnico é uma das mais importantes do 
curso de arquitetura. 
 
SOFTWARES MAIS UTILIZADOS 
 
A tecnologia é uma facilitadora em diversos aspectos da vida e, quando se 
trata de um projeto de design de interiores, é ainda melhor que existam essas 
ferramentas. A lista a seguir contém softwares que são ótimos para ajudar os 
profissionais em seus projetos. 
 
 
 
 
61 
Autodesk AutoCAD LT 
É um dos aplicativos de software mais populares usados por designers de 
interiores, arquitetos, engenheiros, profissionais da construção e muito mais. 
Este software permite que os profissionais projetem, rascunhem e documentem 
desenhos precisos com geometria 2D. 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
O AutoCAD LT, além de disponível na versão móvel (como um aplicativo para 
celular), é compatível com os sistemas operacionais Mac e Windows, e a 
versão mais recente também oferece conectividade em nuvem, uma 
funcionalidade de medições atualizada e tempo de desempenho mais rápido. 
 
SketchUp Pro 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
 
 
62 
Com o conjunto de modelagem do SketchUp Pro, os profissionais de design 
encontrarão modelagem 3D rápida e fácil para qualquer item – desde edifícios 
passivos a móveis contemporâneos. Além do software de desktop, o SketchUp 
também oferece uma ferramenta da Web e armazenamento em nuvem 
ilimitado, para que você possa armazenar, colaborar e compartilhar trabalhos 
com facilidade. 
 
TurboCAD 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
As últimas versões do TurboCAD oferecem software profissional para usuários 
experientes de CAD 2D e 3D. O conjunto de projetos de arquitetura inclui 
objetos de arquitetura paramétricos, seções e elevações, com maior 
funcionalidade para as áreas arquitetônicas e mecânicas do programa. 
 
 
 
 
63 
Autodesk 3ds Max 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Compatível apenas com o Windows, esse programa é voltado para 
renderização. O software oferece gráficos excelentes para animações e 
modelos 3D, além de jogos e imagens. O renderizador Arnold, integrado e 
interativo, permite que os usuários visualizem imagens precisas e detalhadas 
enquanto trabalham. 
 
Autodesk Revit 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
Este é um software de modelagem de informações da construção compatível 
apenas com o Windows. Com ele, você pode capturar com eficiência e 
precisão a sua ideia de projeto em 3D e produzir trabalhos e documentações 
completos de construção baseados em modelo; atualizar automaticamente 
 
 
64 
plantas, elevações, seções e vistas em 3D; e pode usar a visualização 3D para 
ver um edifício antes de ser construído. 
 
Archicad 23 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Entre as opções mais populares no software de renderização arquitetônica, 
está o Archicad, desenvolvido pela Graphisoft. Permite que arquitetos e 
designers de interiores criem detalhes precisos da construção e estimam as 
quantidades de materiais de construção necessários. 
Com a capacidade de verificar o código do projeto, inserir os requisitos do 
cliente e integrar equipes e documentos, o Archicad continua sendo a melhor 
escolha em software de arquitetura e design de interiores. 
 
 
 
 
65 
Easyhome Homestyler 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Com este software de design gratuito, você pode criar facilmente plantas 
baixas em 2D e 3D com medições precisas. 
Se você está com orçamento limitado, gosta de experimentar e deseja uma 
ferramenta simplificada e fácil de aprender, que forneça uma representação 
precisa de sua decoração e design, esse pode ser o aplicativo para você. 
 
Infurnia 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
O Infurnia é uma plataforma de design baseada na Web, e permite que 
arquitetos, designers de interiores, clientes e fornecedores colaborem e 
interajam durante o processo de design. 
Decore com móveis do catálogo de parceiros da Infurnia ou crie sua própria 
 
 
66 
biblioteca de materiais, papéis de parede, hardware, eletrodomésticos, móveis 
e muito mais. Embora o software da Infurnia seja menos robusto do que 
algumas outras opções, ele é fácil de aprender, para que você possa 
personalizar e compartilhar com facilidade. 
 
Live Home 3D Pro 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Com o Live Home 3D Pro, você pode criar com eficiência layouts precisos e 
mobiliar salas – ou um edifício inteiro. Após a elaboração dos planos 2D 
(importar e rastrear plantas ou desenhar do zero), o software converte 
automaticamente seu plano em 3D. 
Os profissionais do setor com um orçamento menor farão bem em investir 
neste software acessível. 
 
 
 
 
67 
Substance by Adobe 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Esse software permite que os designers criem e adicionem texturas e materiais 
digitais precisos aos seus projetos. Para projetos que exigem referências 
detalhadas, o conjunto de texturas 3D oferecido no Substance não pode ser 
superado. 
 
Morpholio Board 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Lançadas por uma equipe de arquitetos, que se tornaram desenvolvedores de 
software, os aplicativos da Morpholio incluem ferramentas digitais para 
esboçar, registrar em diário e apresentar trabalhos criativos. Ele permite aos 
designers de interiores criar, editar e executar tarefas diárias.68 
 
Fuigo 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Essa é uma ferramenta para permitir que designers de interiores gerenciem 
tudo, desde propostas até a instalação em um só lugar. Além de ajudá-lo a 
organizar e planejar projetos, o Fuigo pode agendar e rastrear faturas e 
pagamentos. Além disso, oferece um mercado somente para negócios, com 
acesso a mais de 100 marcas importantes. Simplifique o fornecimento, a 
compra, o rastreamento e o faturamento com essa ferramenta ‗tudo em um‘, 
que permite que empresas de design menores acessem os recursos de 
empresas muito maiores. 
 
 
 
 
69 
Ivy 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Criado para ajudar empresas de design de todos os tamanhos, Ivy é um 
programa que o ajudará a gerenciar seus negócios com mais eficiência. 
Se você deseja dedicar mais tempo a empreendimentos criativos e menos 
tempo gerenciando operações comerciais, a Ivy pode ajudá-lo a otimizar 
funções. 
 
CoConstruct 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
Construtores, arquitetos, designers de interiores e paisagistas podem reduzir o 
caos dos trabalhos de construção personalizados com o CoConstruct, que 
simplifica a comunicação com clientes e contratados e oferece controle 
financeiro sobre os projetos. Você pode economizar dias de folga nos projetos 
 
 
70 
agrupando gerenciamento, listas de tarefas, faturamento e muito mais com ele. 
 
Mydoma Studio 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
Criado especificamente para a indústria de design de interiores, o Mydoma 
Studio considerou cuidadosamente o que os designers precisam. Aqui, você 
pode concluir a compra de produtos, criar faturas, aceitar pagamentos e 
acompanhar seu tempo. Esse software de design de interiores também permite 
criar uma lista de fornecedores pessoais, enviar pedidos de compra com um 
único clique e depois convertê-los em faturas para enviar aos clientes. 
 
 
 
 
71 
ClickUp 
 
(Divulgação/Casa.com.br) 
 
O ClickUp foi desenvolvido para suportar qualquer setor, mas para designers 
de interiores, esse software pode ser realmente bom. Os modelos específicos 
de design são voltados especificamente para o negócio, e as ferramentas de 
controle de tempo do programa se integram a vários outros aplicativos. 
Organize com ele o fluxo de trabalho e as metas de negócios até o 
gerenciamento de tempo e as listas de tarefas. Ele também permite que todos 
da sua equipe personalizem suas próprias visões e placas, usuários individuais 
podem ajustar o software para melhor se adequar ao seu tipo de produtividade. 
O ClickUp é ideal para quem busca maximizar a produtividade. 
 
PRINCIPAIS TERMOS 
 
Arquitetura 
A arquitetura trata, simultaneamente, de muitos assuntos relacionados à 
construção e à estética de edifícios. Esses, por sua vez, são relacionados 
pelas condições sociais, políticas, econômicas, religiosas e psicológicas de 
um povo. 
Por consequência, surgem muitas definições e termos da arquitetura que 
podem ser bastante complexos, principalmente se não são usados no seu 
dia a dia. 
Aliás, alguns termos técnicos de arquitetura são usados em inglês. Outros 
em português, com traduções equivalentes em diversas línguas. 
 
 
72 
Outros termos da arquitetura, ainda, podem variar de acordo com a região 
em que são falados, mesmo dentro do território nacional. 
Estudando um pouco, logo já começa a se acostumar com todas essas 
palavras e a compreender os seus significados. 
Em seguida, uma lista especial com muitos termos técnicos de arquitetura 
quase como um pequeno dicionário da arquitetura. Isso vai auxiliar, 
principalmente, os estudantes e autodidatas nesse segmento. 
 
Principais termos 
Confira um mini-dicionário de arquitetura, com diversos termos técnicos e 
seus significados: 
 
Termos da arquitetura: Abadia 
 
Abóbada: é uma construção, em forma de arco, que cobre um determinado 
espaço compreendido entre muros, pilares ou colunas. 
Adobe: uma espécie de tijolo, feito da mistura de barro cru, areia, estrume 
e fibra vegetal. Uma parede feita com esse material deve ser revestida de 
massa de cal e areia. 
Aglomerado: placa composta de serragem compacta com cola e prensada 
entre duas placas de madeira. 
Água de telhado: como é chamado o plano inclinado do telhado. 
Água-furtada: como é chamado o vão entre as tesouras do telhado, como 
um sótão, com janelas que se abram num volume para fora do telhado. 
Alicerce: a fundação, a base, da edificação. 
Alinhamento: linha de borda de um terreno ou a margem frente de uma 
construção. 
 
 
73 
Almofada: peça saliente em uma porta. 
Alpendre: geralmente, a extensão de um telhado sobre uma porta de 
entrada. 
Aprumar: acertar a verticalidade de uma parede ou coluna por meio do 
prumo. 
Arcada: sucessão de arcos. 
 
Termos da arquitetura: arcada 
 
Arco: elemento construtivo em traçado curvilíneo destinado a reunir dois 
pontos de apoio. 
Aresta: linha de intersecção entre duas superfícies que cortam em ângulo 
vivo. 
Arquitrave: viga horizontal de sustentação que une duas colunas ou dois 
pilares. 
Átrio: pátio de entrada de uma casa. 
Balanço: situação em que um elemento de uma edificação possui um apoio 
numa extremidade, mas encontra-se sem apoio na outra, isso significa que 
ela está apoiada e tem contrapeso em somente um dos lados. 
Balaústre: pequena coluna ou pilar que sustenta um corrimão. 
 
 
74 
 
 
Balcão: pequena laje, frente a portas e janelas de pisos elevados, 
protegida por uma grade ou peitoril. 
Baldrame: designação genérica para alicerces de alvenaria. 
Bandeira: caixilho ou quadro situado na parte superior de portas e janelas, 
muitas vezes fechado com vidro transparente ou mosaico colorido, podendo 
ser aberto para ventilação de ambientes. 
Barrado: revestimento colocado na metade inferior das paredes. 
Barrote: pequena peça de madeira fixada na laje e que permite a fixação 
do piso de tábua. 
Basculante: um sistema de abertura de janela, onde a folha gira em torno 
de um eixo até atingir posição perpendicular ao batente ou esquadria. 
Beiral: parte do telhado que vai além da parede externa do edifício, ficando 
em balanço ou suportado por mãos francesas. 
Berço: uma abóbada gerada por um arco. 
Betão: nome dado também ao concreto, uma massa compacta feita de 
cimento, areia, brita e água. 
Bisotado: peça plana, como um espelho, cujas bordas são chanfradas. 
Boneca: saliência de alvenaria onde é fixado o marco da porta ou da 
janela. 
Brise: também chamado de brise-soleil ou quebra-sol, é uma peça disposta 
na vertical ou horizontal diante de fachadas para proteger janelas dos 
ventos ou luz solar excessiva. 
 
 
75 
 
Termos de arquitetura: brise 
 
Caiar: pintar uma parede ou muro usando cal diluído em água. 
Caibro: peça que sustenta as ripas do telhado, onde são assentadas as 
cumeeiras; ou soalho, onde apoiam-se os barrotes. 
Capitel: parte superior e mais larga de um pilar ou coluna. 
Caixilho: parte da esquadria de uma porta ou janela que sustenta a chapa 
interna da peça, que é de vidro. 
Calafetar: vedar pequenos buracos surgidos durante uma obra. 
Cerca viva: cerca ladeada de vegetação ou construída por arbustos. 
 
Termos da arquitetura: cerca viva 
 
Cisterna: reservatório de água inferior de um edifício, ligada na rede de 
abastecimento e que serviria como reserva, inclusive guardando água das 
chuvas. 
 
 
76 
Cobogó: elemento vazado utilizado para construção de paredes com 
função decorativa, não estrutural. 
Contraforte: corpo maciço de alvenaria aplicado à extremidade de uma 
parede como reforço estrutural. 
Cornija: ornamento saliente que fica na parte de cima de uma porta. 
Corte: representação gráfica da ―fatia‖ vertical de uma edificação. 
Cortina: uma fortificação ou um pano de muralha. 
Chapiscar: lançar argamassa de cimento contra uma parede crua, para 
facilitar a aderência das camadas seguintes de revestimento. 
Chumbar: fixar com cimento. 
Claraboia:abertura feita no alto das edificações e que serve para levar luz 
para dentro de interiores, geralmente, sem janelas. 
 
Termos da arquitetura: claraboia 
 
Croqui: esboço que os arquitetos usam para representar suas primeiras 
ideias de projeto. 
Cumeeira: também chamada de linha de cume ou espigão, é parte mais 
alta de um telhado com águas. 
Cúpula: abóbada em forma de ―taça posta às avessas‖. 
Cura: processo de secagem pelo qual passa a massa de concreto. 
Curva de nível: linha vista em plantas baixas e que indica as altitudes de 
um terreno, o seu relevo. 
Dilatação: aumento do volume dos corpos a partir, principalmente, da ação 
do calor. 
Duto: tudo que conduz líquidos, fios ou ar. 
Edícula: casa pequena localizada no fundo de um terreno. 
 
 
77 
Elevação: representação gráfica da fachada de uma edificação. 
Empena: parte superior – triangular – de uma parede externa, frontão. 
Entablamento: conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte 
superior das fachadas. 
 
Termos da arquitetura: entablamento 
 
Espigão: aresta saliente formada pelo encontro de duas águas em um 
telhado. 
Estaca: peça longa que é cravada na terra onde é transmitido o peso da 
construção até as partes subterrâneas do solo. 
Estuque: um tipo de massa a base de cal, gesso, areia, cimento e água 
que serve para revestimento de paredes e forros. 
Fiada: fileira horizontal de pedras ou de tijolos – de mesma altura – que 
fazem parte da formação de uma parede. 
Fibrocimento: material que resulta da união do cimento comum com fibras 
de qualquer natureza. 
Frechal: componente do telhado que se apoia sobre o topo da parede, 
servindo de apoio à tesoura. 
Friso: parte do entabelamento compreendido entre a arquitrave e a cornija. 
Frontão: coroamento em forma triangular sobre uma parede externa e que 
é uma característica arquitetônica de muitas ordens clássicas. 
 
 
78 
 
Termos da arquitetura: frontão 
 
Galvanizado: peça recoberta com uma superfície metalizada, protegida da 
corrosão. 
Geminada: unidades de habitação, coladas, lado a lado, parede com 
parede, que possuem alguma interligação ou estrutura em comum. 
Guia: peça de pedra ou betão que delimita a calçada da rua. 
Lambri: rodapé, faixa inferior das paredes. 
Layout: distribuição de certos elementos, como móveis, dentro de um 
espaço construído. 
Marquise: pequena cobertura ou laje fixada na parte externa de uma 
edificação, sobre uma porta de entrada, geralmente em balanço. 
Mezanino: piso intermediário que interliga dois pavimentos, que se volta 
para um nível inferior com o pé-direito duplo. 
Misula: elemento arquitetônico saliente e de apoio em forma de ‗S‘. 
Montante: peça vertical, de madeira ou metálica, que serve de sustentação 
a elementos da construção ou de divisão entre vãos. 
Muro de contenção: muro que contém terras e pedras de uma encosta, 
impedido que deslizem além de uma margem. 
Muxarabi: peça feita de tramas de ripas de madeira usada para fechar 
janelas e varandas, permitindo, ainda sim, aproveitar a ventilação natural. 
Nivelar: regularizar um terreno por meio de aterro ou escavação. 
Ogiva: arco que marca uma aresta de uma abóbada do tipo gótica. 
Ombreira: peça vertical de uma porta ou janela responsável pela 
sustentação das vergas superiores. 
Orientação: posição da casa em relação aos pontos cardeais. 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/pe-direito/
 
 
79 
Ornato: elemento com função decorativa. 
Pano de Vidro: fachada envidraçada. 
 
 
Palafita: estaca que sustenta uma habitação sobre a água. 
Passadiço: corredor, galeria ou ponte que liga dois setores de uma 
construção. 
Patamar: piso que separa dois lances de escada. 
Pé-direito: distância vertical de um ambiente – do piso até o teto. 
Peitoril: também chamado de parapeito, parede ou grade de proteção com 
medida até a altura do peito, à borda de janelas, varandas e terraços. 
Pérgula: cobertura decorativa utilizada em jardins e formada por barrotes e 
pilares, às vezes rodeada por plantas. 
Pilotis: conjunto de colunas de sustentação de uma construção que deixa 
livre e sem fechamento o pavimento térreo. 
Pináculo: ponto mais alto de uma edificação, peça piramidal ou em cone 
que amortece o peso de um ponto de apoio vertical. 
Portal: ―porta monumental‖. 
 
 
80 
 
Termos da arquitetura: portal 
 
Pórtico: local coberto na entrada de um edifício, de um templo, de um 
palácio; galeria cujo teto ou abóbada são sustentados por colunas ou por 
arcada. 
Platibanda: faixa horizontal que emoldura a parte superior de uma 
edificação, com a função de esconder o telhado. 
Prumada: direção vertical de uma parede determinada por um prumo. 
Prumo: aparelho que verifica o paralelismo ou a verticalidade de uma 
parede, pilar ou coluna. 
Rufo: chapa que é colocada na linha de encontro entre a água do telhado 
com a alvenaria, protegendo o interior da construção de possíveis 
infiltrações de água da chuva. 
Saibro: areia grossa de cor avermelhada ou amarela-escura, usada na 
composição das argamassas. 
Sapata: parte da fundação, como pilastra que fica enterrada no solo e 
ligada a outras sapatas pelo baldrame, distribuindo as cargas dos pilares de 
forma isolada; ou como uma pequena laje colocada ao longo da alvenaria, 
distribuindo a carga da estrutura por uma faixa maior de terreno. 
Seixo rolado: pedra arredondada e lisa, retirada de rio ou obtida 
artificialmente – rolados em máquinas. 
Sifão: peça localizada na saída da água nos vasos sanitários, ralos e 
caixas de inspeção de esgoto e que impede o retorno dos resíduos sólidos, 
líquidos sujos e maus cheiros. 
Shaft: vão interno em uma construção que serve para passagem de 
tubulações e instalações verticais, comum em banheiros e cozinhas. 
 
 
81 
Talude: rampa ou inclinação de um terreno feito por meio de uma 
escavação. 
Tapume: vedação provisória feita de tábuas que separa a obra da rua. 
Terça: viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. 
Terraplanagem: preparação de um terreno para a construção. 
Testada: lado do terreno voltado para o logradouro público. 
Tirante: cabo de ferro tensionado, que absorve empuxos laterais de parede 
ou abóbadas, ajuda no sustento ou na composição de uma peça estrutural, 
como uma laje de concreto. 
Treliça ou tesoura: cruzamento de ripas de madeira que ajuda na 
sustentação de um telhado. 
 
 
Verga: peça de concreto ou madeira colocada sobre os vãos de portas e 
janelas que apoia a continuação da parede. 
Vigota: pequena viga. 
Vitrificado: material que assume aparência de vidro. 
Voluta: ornato em forma de espiral. 
Zincado: material que foi revestido de zinco. 
Zoneamento: divisão de uma cidade em zonas diferenciadas, 
estabelecidas por um Plano Municipal. 
 
 
 
 
82 
Termos técnicos de arquitetura em inglês 
A lista a seguir mostra como é a tradução de alguns termos da arquitetura 
que foram citados anteriormente. 
 
Abóbada: Dome 
Arco: Arch 
Brita: Gravel 
Caixa d’água: Water tank 
Caixilho: Frame 
Calha: Gutter 
Canteiro de obra: Construction site 
 
Termos da arquitetura: canteiro de obras 
 
Cimento: Cement 
Cobertura: Roof 
Concreto armado: Reinforced concrete 
Corte: Section 
Croqui: Sketch 
Cúpula: Dome 
Dilatação: Dilation 
Empena: Gable 
Fundação: Foundation 
Guarda-corpo: Rail / Railing 
https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/altura-guarda-corpo/
 
 
83 
 
 
Janela: Window 
Madeira: Wood 
Marquise: Marquee 
Nível: Level 
Orientação: Orientation / Direction 
Parede: Wall 
Patamar: Level 
Pavimento: Floor 
Pérgola: Arbour 
Pilar: Pillar 
Plano diretor: Master plan 
Porta: Door 
Prumada: Plumb 
Reboco: Plaster 
Tábua: Board 
Talude: Slope 
Telhado: Roof 
Terraplanagem: Earthwork 
Terreno: Plot 
Tijolo: Brick 
Treliça: Lattice 
Varanda: Balcony 
Vidro: Glass 
Viga: Beam 
 
 
 
84 
REFERÊNCIAS 
ABD.ORG 
Agendor 
Archtrends 
Casa Abril 
Casa

Outros materiais