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* CORTES E SEÇÕES DESENHO TÉCNICO * * CORTES E SEÇÕES Introdução Modos de cortar as peças Corte por planos paralelos ou concorrentes Regras gerais em cortes Elementos que não são cortados e representações convencionais Cortes em desenhos de conjuntos e peças * CORTES E SEÇÕES Seções Exemplos de aplicação e de discussão Aplicações em CAD * INTRODUÇÃO necessidade: a peça possui forma interior complicada detalhes importantes para a definição da peça não ficam totalmente definidos por uma projeção ortogonal em arestas visíveis ajudam a esclarecer o desenho, evitando o uso de mais vistas devem ser usados apenas quando trazem algo relevante à representação gráfica convencional obedecem a determinadas regras * * * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS a representação consiste em imaginar a peça cortada por um ou mais planos, sendo suprimida uma das sua partes depois faz-se a projeção da parte do objeto que ficou adotando as regras gerais relativas à disposição de vistas finalmente, executam-se as hachuras sobre as superfícies das partes da peça interceptadas pelo plano ou planos de corte * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS esta projeção, chamada vista cortada ou corte, substitui quase sempre a vista normal correspondente como o corte é imaginário e a peça não está de fato cortada, as outras vistas são desenhadas normalmente o uso dos cortes só se justifica quando favorece a leitura do desenho os planos de corte são, em geral, paralelos aos planos de projeção e devem passar, preferencialmente, pelos planos de simetria e eixos de furos quando existentes * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS a hachura de corte, indicando as partes da peça interceptadas pelo plano de corte, é feita, sempre que possível, a 45º e com o espaçamento conveniente a inclinação da hachura não deve nunca coincidir nem ser perpendicular com a orientação de um ou mais traços de contorno da peça linhas do tipo contínuo fino * * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS embora se deva evitar, pode ser conveniente representar detalhes invisíveis numa vista cortada, se isso poupar a representação de uma outra vista evitar redundância na representação de detalhes invisíveis contudo, às vezes, é necessário a representação de partes ocultas (embora desaconselhável), para definição de um detalhe escondido * * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS Hachuras NBR 12298 Representação indicativa de materiais Pode ser usado com cor, apesar de cor ser desaconselhável em DT Corte Total Meio corte Corte parcial * * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS Simbologia Assinalar o plano de corte na vista onde esse mesmo plano se encontra de topo Linha de traço misto fino com grosso nas extremidades e mudanças de direção (tipo H) Duas flexas, com uma ou mais letras identificadoras maiúsculas, junto à vista cortada, acima ou abaixo Num mesmo desenho, identificação deve ser uniforme Quando evidente, indicação e identificação podem ser omitidas * MODOS DE CORTAR AS PEÇAS Simbologia No meio corte, dois planos concorrentes Tambem traço misto fino (tipo H) No corte parcial, não é usada qualquer simbologia de indicação e identificação O corte parcial é delimitado por uma linha fina ondulada (tipo C) Em peças simétricas é preferível o meio corte, que neste caso acaba sendo o que fornece mais informação Em detalhes restritos a uma zona específica da peça, use corte parcial * * * CORTE POR PLANOS PARALELOS OU CONCORRENTES Quando detalhes de interesse não estiverem alinhados uns com os outros Corte por planos paralelos Corte por planos concorrentes e rebatimento Corte e rebatimento por múltiplos planos concorrentes Caso particular de corte por planos paralelos Corte por planos sucessivos sem rebatimento * * * * REGRAS GERAIS EM CORTES A representação da vista cortada compreende a superfície obtida pelo plano de corte e tudo que se vê para lá desse plano; A porção da peça supostamente retirada não pode ser omitida em todas as vistas; As zonas em que a peça foi cortada são assinaladas por meio de hachuras (traços oblíquos equidistantes, formando ângulos de 45°, sempre que possível). A hachura numa mesma peça deve ter sempre a mesma direção e o mesmo espaçamento, independentemente da vista em que ocorre; * REGRAS GERAIS EM CORTES Sempre que possível, os planos de corte devem passar pelos eixos de simetria da peça a ser cortada; Na representação em corte, não devem ser usadas linhas de contorno invisível (traços interrompidos), se não trouxerem nada de fundamental à representação da peça; As superfícies de corte são sempre delimitadas por linhas de contorno visível (traço contínuo grosso), por linhas à traço misto (p. ex. nos meios cortes), ou por linhas de fratura. Ex. Ver p. 79 e Figura 5.16 * * ELEMENTOS QUE NÃO SÃO CORTADOS E REPRESENTAÇÕES CONVENCIONAIS Peças maciças: eixos, parafusos, raios de roda, porcas, rebites, chavetas, elos de correntes, nervuras – quando interceptadas longitudinalmente pelo plano de corte, não devem ser tracejadas No corte longitudinal de tambores e volantes, os braços não são representados em corte Diferenças de representação entre peças com nervuras e peças maciças Planos concorrentes, não se cortam as nervuras apesar de interceptadas pelo plano de corte e rebatem-se furos embora não interceptados pelo plano de corte * ELEMENTOS QUE NÃO SÃO CORTADOS E REPRESENTAÇÕES CONVENCIONAIS Distinção entre nervura (reforço de uma peça mecânica para aumentar-lhe a resistência) e aba (parte pendente anexa a alguma coisa) não é clara Em geral, os programas 3D cortam e tracejam todos os elementos que, convencionalmente não são cortados, portanto o usuário deve fazer as alterações necessárias Existem também, alguns detalhes de peças que, quando em corte, tomam uma forma convencional que não corresponde à sua projeção real, mas que é adotada por simplicidade. Da mesma forma os programas de CAD 3D, não fazem estas simplificações, ficando para o usuário esta tarefa * * * * * CORTES EM DESENHOS DE CONJUNTOS DE PEÇAS Peças diferentes, hachuras diferentes Podem ser usadas diferentes orientações (30, 45 ou 60°), ou espaçamentos entre linhas Peças delgadas, como perfis metálicos usa-se preenchimento total em preto, com peças separadas por filete branco Ver exemplos das Figuras 5.26 e 5.27 * * * SEÇÕES Semelhantes aos cortes, e utilizadas também para trazer maior clareza ao desenho Uma seção é uma superfície resultante da intersecção de um plano secante com um corpo (a peça a representar) Em geral, usadas para definir o perfil externo de parte vdas peças como nervuras, braços de polias e volantes, perfis metálicos, peças prismáticas, peças de perfil variável, etc Diferenciam-se dos cortes por representarem somente a intersecção do plano secante (de corte) com a peça, não englobando aquilo que se encontra além desse plano São normalmente transversais, perpendiculares ao eixo principal da peça, sempre tracejadas e nunca contém traços interrompidos * SEÇÕES Seção representada: Fora da peça: traço contínuo grossa Dentro da peça: traço contínuo fino Seção rebatida sobre a própria peça (p. 21) Seções rebatidas sucessivamente ao longo de peças de perfil variável Usadas para perfis alares: asas de avião, pás de turbinas e hélices Diferença entre corte e seção Evitar o uso de seção e preferir o corte, quando este propiciar maior clareza * * * EXEMPLOS DE APLICAÇÃO E DE DISCUSSÃO Cortes e seções de peças mais ou menos complicadas Analisar as representações Encontrar formas diferentes de representar Executá-la em papel Prós e contras * * * APLICAÇÕES EM CAD Vantagens maiores no CAD tridimensional do que no bidimensional Rapidez na obtenção de um corte da peça Representação de convenções para detalhes complicados é muito difícil, contudo sua obtenção deixou de fazer sentido, uma vez que o computador os processa de modo extremamente rápido Programas CAD 3D não observam todas as regras de corte, contudo é possível fazer as alterações e eliminar os erros * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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