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avaliação formativa II - leitura, interpretação e produção textual

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Prévia do material em texto

Leia o texto a seguir. 
 
TEXTO 2 
 
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a 
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. 
Ele 
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, 
promovido pela 
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista. 
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas 
comunidades 
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala 
perdida em 
favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico. 
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e 
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar 
[o 
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só 
aumenta." 
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do 
traficante. 
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido. 
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não 
esteja entre os 
maiores riscos", disse o ministro. 
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser 
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não 
deveriam 
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como 
prestação de serviço 
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela 
inconstitucionalidade de uma 
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas. 
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de 
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por 
porte de 
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar 
Mendes, 
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos 
ministros da 
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará 
descriminalizando o 
porte de droga para consumo pessoal. 
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas 
da 
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida 
para outras 
drogas. 
 
Analise as asserções abaixo e responda ao que se pede em seguida. 
I) Das informações do texto acima, podem ser retiradas informações que 
permitiriam formular 
uma tese por Culpabilidade 
 
PORQUE 
 
II) no texto há indicações claras de que fatores são responsáveis pelo consumo de 
drogas no 
Brasil. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção: 
 
A. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
B. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa 
correta da I. 
 
C. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
D. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
E. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Segundo Ribeiro e Souza (2018), conhecer os processos de argumentação 
desenvolve o melhoramento na expressão dos comunicadores. Podemos encontrar 
em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria 
Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados 
em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. 
 
 
 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas. 
Questão 2 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Leia o texto e responda ao que se pede. 
 
TEXTO 3 
 
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE 
 
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) 
 
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", 
Civilização 
Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que 
isso 
significa 
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos 
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. 
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: 
esta 
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na 
família e no 
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como 
homem. No 
entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que 
não 
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere 
da atribuição 
social que lhes foi dada. 
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e 
adultos 
são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero 
Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras 
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o 
senso mais 
profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade 
urgente 
criar as condições para uma vida possível de viver. 
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira 
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para 
determinar 
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos 
que 
dificultam sua classificação. 
Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não 
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá 
qualquer pista sobre 
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o 
mesmo 
raciocínio se aplica a uma mulher masculina. 
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses 
termos 
não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que 
assumem 
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, 
nós temos 
alguma liberdade para determinar esses significados. 
 
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama 
ampla de 
identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres 
humanos. 
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como 
lésbica, 
gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em 
uma 
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que 
se recusa a 
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em 
doentes e aviltar 
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais 
vivível, com 
mais dignidade, alegria e liberdade. 
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora 
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o 
livro 
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. 
 
FSP / Ilustríssima 19.11.2017 
 
No texto, temos que: 
I) A relação do enunciador com a realidade de que fala é de relato e de 
testemunha. 
II) A relação do enunciador com o auditório é de crítica ao público-leitor do texto. 
III) A relação do enunciador com o assunto em discussão é totalmente subjetiva. 
Assinale a alternativa correta: 
Escolha uma opção: 
 
A. 
Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
 
B. 
Somente a afirmativa III está correta. 
 
C. 
Somente a afirmativa I está correta. 
 
D. 
Somente a afirmativa II está correta. 
 
E. 
Somente as afirmativas II e III estão corretas. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a fala pode desenvolver mais credibilidade 
argumentação proposta. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. 
Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A- Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, 
n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. 
 
 
 
A resposta correta é: Somente a afirmativa I está correta. 
Questão 3 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Os fragmentos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os 
de 
forma coesa e coerente e assinale a resposta correta.A) Na sede da entidade, a 
Receita recolheu para análise dezenas de notas fiscais, 
comprovantes de pagamentos e livros contábeis. Com base nos documentos, o 
órgão federal 
espera esclarecer a questão. O movimento financeiro durante os dez dias da festa é 
avaliado 
pelo Sebrae da cidade em R$ 278 milhões. 
B) Segundo sua análise, o evento reúne 1 milhão de pessoas, com uma média de R$ 
278 
gastos por frequentador. Desses R$ 278 milhões, a média de arrecadação é de 3%. 
Segundo 
informações obtidas pela Receita, metade desse percentual estaria sendo sonegado 
- ou seja, 
R$ 4,17 milhões. Além do clube, devem ser fiscalizados hotéis, restaurantes e a 
empresa que 
vende os anúncios da festa. 
C) A suspeita de sonegação surgiu porque o recolhimento dos tributos por parte de 
comerciantes e empresários da região, no período da festa, é o mesmo dos outros 
meses do 
ano. "Todo mundo diz que o faturamento dobra ou triplica no período da festa, 
mas o total 
arrecadado em impostos fica igual", diz o delegado da Receita. O primeiro alvo dos 
auditores 
na cidade foi o clube Os Independentes, instituição responsável pela organização 
da Festa do 
Peão de Boiadeiro. 
D) A Receita Federal de Franca está apurando a sonegação de impostos praticada 
pelas 
empresas e associações que atuam na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. 
 
(Rogério Pagnan, Folha de S. Paulo, 15/08/2000, p. F2, com adaptações). 
Escolha uma opção: 
 
A. 
B, C, D, A 
 
B. 
A, B, C, D 
 
C. 
D, C, A, B 
 
D. 
D, B, C, A 
 
E. 
C, A, B, D 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
De acordo com Koch (2014), existem diversos fatores que complementam o sentido 
do texto, como: o pragmático, o lexical, o semântico, e gramatical, dentre outros 
que oferecem funcionalidade à comunicação. Podemos encontrar em KOCH, 
Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-
37, 2014. 
 
A resposta correta é: D, C, A, B 
Questão 4 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Com base em seu conhecimento sobre paralelismo sintático e semântico, assinale a 
alternativa que NÃO apresenta erro desta categoria: 
Escolha uma opção: 
 
A. 
Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam 
a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha, ou 
de levar o toca- discos para o conserto. 
 
B. 
Marcos gosta de chocolate e de jogar futebol. 
 
C. 
Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. 
 
D. 
A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania e é para 
que o planeta sobreviva. 
 
E. 
A tão inesperada decisão é fruto resultante de humilhações, mágoas, concepções 
equivocadas e agressores por parte de colegas que almejavam ocupar sua função. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Com base em Koch (2014), o texto é um lugar que se desenvolve dentro de um 
jogo de perguntas e respostas nas relações entre os termos, no qual relacionam os 
sentidos dos textos. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a 
construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014. 
 
 
 
A resposta correta é: Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. 
Questão 5 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Leia o texto abaixo. 
 
TEXTO 1 
 
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem 
marginalizados, 
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito 
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil 
como um dos 
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por 
homicídio. 
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil 
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência 
intencional 
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% 
-, ou seja, 
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil 
habitantes. 
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, 
em média, 
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 
e 1990. 
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da 
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. 
Contudo, a 
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, 
do sexo 
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da 
escalada da 
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão 
cronicamente 
submetidos. 
 
Assinale a alternativa que indica corretamente a tese central do texto, considerando 
que 
se trata de um texto argumentativo. 
Escolha uma opção: 
 
A. 
“A violência no País há muito ultrapassou todos os limites”. 
 
B. 
“Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%”. 
 
C. 
“Os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 
e 1997”. 
 
D. 
“O grau de violência intencional aumentou”. 
 
E. 
“Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem 
marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Com base em Ribeiro e Souza (2018), é o entendimento da argumentação que se 
faz o aprofundamento da exposição dos argumentos que defendem a tese. 
Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a 
mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de 
Estudos Integrados em Discurso e Argumentação 
 
A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, 
por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”. 
Questão 6 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede: 
 
"A coerência envolve fatores lógico-semânticos e cognitivos, já que a capacidade 
de um texto 
ser interpretado depende de fatores extralinguísticos que interferem e ajudam na 
compreensão entre os interlocutores. Por isso, a coerência não é propriedade 
exclusiva do 
texto em si, mas um trabalho do leitor sobre as possibilidades interpretativas do 
texto. Porém, 
o texto deve permitir o acesso à coerência; caso contrário, não há possibilidade de 
entendimento. A coerência está mais na mente do leitor e no ponto de vista do 
receptor do que 
no interior do enunciado". 
(Texto adaptado. Disponível em: 
<http://revistalingua.com.br/textos/105/artigo314961-1.asp>. Acesso em: 28 
fev. 2016.). 
 
Sobre coerência e fatores de textualidade, assinale a alternativa abaixo que indicam 
2 
(dois) fatores extralinguísticos de textualidade. 
Escolha uma opção: 
 
A. 
Coerência e não contradição. 
 
B. 
Referenciação e sintagmática. 
 
C. 
Intencionalidade e aceitabilidade. 
 
D. 
Coesão e progressão temática. 
 
E. 
Situacionalidade e paradigmática. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
De acordo com Rocha e Silva ( 2017), diz que existem fatores multiculturais que 
modificam o texto. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria 
Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre 
os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 
2017. 
 
A resposta correta é: Intencionalidade e aceitabilidade. 
Questão 7 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcarquestão 
Texto da questão 
Leia o texto a seguir. 
 
TEXTO 1 
 
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem 
marginalizados, 
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito 
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil 
como um dos 
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por 
homicídio. 
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil 
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência 
intencional 
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% 
-, ou seja, 
ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil 
habitantes. 
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, 
em média, 
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 
e 1990. 
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da 
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. 
Contudo, a 
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, 
do sexo 
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da 
escalada da 
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão 
cronicamente 
submetidos. 
Ao longo do texto, é usada uma operação de construção de argumentos que 
podemos 
chamar ou de dedutivo (quando parte de uma tese geral e vai desenvolvendo-a), 
ou de 
indutivo (quando parte de afirmações e premissas até chegar a uma conclusão). 
Com 
base nessas informações, indique abaixo a alternativa em que há uma 
correspondência 
correta entre trecho do texto e operação argumentativa: 
Escolha uma opção: 
 
A. 
“A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados 
recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-
se em conta o risco de morte por homicídio”. - Indutivo. 
 
B. 
“Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, 
em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os 
anos 1980 e 1990”. - Dedutivo. 
 
C. 
“Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem 
marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência 
no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes 
mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em 
conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. 
 
D. 
“Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional 
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% 
-, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem 
mil habitantes”. - Dedutivo. 
 
E. 
“Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da 
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. 
Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os 
jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com 
a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil.”. - Dedutivo. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
De acordo Koch (2014), a ordem dos argumentos é importante para a compreensão 
dos fatores e da lógica do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto 
e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11- 37,2014. 
 
A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, 
por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A 
violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados 
recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-
se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. 
Questão 8 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Leia o texto abaixo. 
 
Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos 
de 
informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato 
social. Nas 
ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a 
incerteza de 
um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos 
permite NÃO 
APENAS prever COMO TAMBÉM controlar os acontecimentos de nosso meio. 
Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive 
nos 
organismos mais simples. Na vida social, a informação é ainda mais essencial 
PORQUE os 
fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, PORTANTO, ainda 
mais 
incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na 
sociedade 
atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos 
ritmos de 
mudança em todos os setores da vida. Um traço característico de nossa cultura da 
aprendizagem é que, EM VEZ DE ter de buscar ativamente a informação com que 
alimentar 
nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados 
de 
informação, na maioria das vezes em formato fast food. 
 
Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco 
equilibrada. 
Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I) A falta de informação sobre os fenômenos que nos cercam pode gerar 
insegurança 
 
PORQUE 
 
II) não nos permite controlar a realidade que nos cerca. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção: 
 
A. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
B. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
C. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa 
correta da I. 
 
D. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
E. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Com base em Ribeiro e Souza (2018), é necessário saber o motivo do que se 
escreve e em que lugar a temática quer chegar. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; 
SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística 
do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e 
Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. 
 
 
 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa correta da I. 
Questão 9 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Leia o texto e responda ao que se pede. 
 
TEXTO 3 
 
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE 
 
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) 
 
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", 
Civilização 
Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que 
isso 
significa 
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos 
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. 
 
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: 
esta 
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na 
família e no 
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como 
homem. No 
entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que 
não 
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere 
da atribuição 
social que lhes foi dada. 
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e 
adultos 
são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero 
Algumas pessoas vivemem paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras 
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o 
senso mais 
profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade 
urgente 
criar as condições para uma vida possível de viver. 
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira 
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para 
determinar 
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos 
que 
dificultam sua classificação. 
Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não 
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá 
qualquer pista sobre 
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o 
mesmo 
raciocínio se aplica a uma mulher masculina. 
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses 
termos 
não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que 
assumem 
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, 
nós temos 
alguma liberdade para determinar esses significados. 
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama 
ampla de 
identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres 
humanos. 
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como 
lésbica, 
gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em 
uma 
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que 
se recusa a 
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em 
doentes e aviltar 
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais 
vivível, com 
mais dignidade, alegria e liberdade. 
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora 
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o 
livro 
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. 
 
FSP / Ilustríssima 19.11.2017 
Dado o fato de que todo texto apresenta um ou mais tipos de enunciadores que 
estabelecem tendências enunciativas para a enunciação, pode-se dizer que: 
 
 
I - O Texto 3 é escrito em 1ª pessoa e apresenta momentos de interpelação 
 
PORQUE 
 
 
 
II - seu objetivo é dissuadir o auditório do texto das opiniões errôneas que se têm 
dela e de 
 
sua teoria. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção: 
 
A. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa 
correta da I. 
 
B. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
C. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
D. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
E. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Segundo Ribeiro e Souza (2018), a construção do discurso é resultado dos fatores 
envolvidos na comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. 
Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A 
- Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, 
n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. 
 
A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa correta da I. 
Questão 10 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Marcar questão 
Texto da questão 
Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito 
comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual 
em 
que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais 
clara e 
objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de 
paráfrase: 
A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, 
julgavam e 
puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas 
versões: a 
medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em 
Portugal e 
Espanha, que durou do século XV ao X 
 
IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório 
 
 
IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial 
para 
investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à 
Inquisição. 
Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval 
tinha penas 
mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse 
autorizada pelo 
papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com 
toda força 
na Espanha de 1478. 
 
(Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-
que-foi-a-inquisicao/>) 
Escolha uma opção: 
 
A. 
“- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”. 
 
B. 
“Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição 
moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”. 
 
C. 
“isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”. 
 
D. 
“a mais comum era a excomunhão”. 
 
E. 
“A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, 
julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”. 
Feedback 
Sua resposta está correta. 
Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é 
necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos 
encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística 
textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de 
textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. 
 
A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.

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