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Leia o texto a seguir. TEXTO 2 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista. Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico. O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta." Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante. Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido. "Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os maiores riscos", disse o ministro. Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas. O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes, o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o porte de droga para consumo pessoal. O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras drogas. Analise as asserções abaixo e responda ao que se pede em seguida. I) Das informações do texto acima, podem ser retiradas informações que permitiriam formular uma tese por Culpabilidade PORQUE II) no texto há indicações claras de que fatores são responsáveis pelo consumo de drogas no Brasil. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D. As asserções I e II são proposições falsas. E. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Ribeiro e Souza (2018), conhecer os processos de argumentação desenvolve o melhoramento na expressão dos comunicadores. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto e responda ao que se pede. TEXTO 3 JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso significa A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição social que lhes foi dada. A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente criar as condições para uma vida possível de viver. O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação. Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo raciocínio se aplica a uma mulher masculina. Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos alguma liberdade para determinar esses significados. Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com mais dignidade, alegria e liberdade. JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro "Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. FSP / Ilustríssima 19.11.2017 No texto, temos que: I) A relação do enunciador com a realidade de que fala é de relato e de testemunha. II) A relação do enunciador com o auditório é de crítica ao público-leitor do texto. III) A relação do enunciador com o assunto em discussão é totalmente subjetiva. Assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: A. Somente as afirmativas I e II estão corretas. B. Somente a afirmativa III está correta. C. Somente a afirmativa I está correta. D. Somente a afirmativa II está correta. E. Somente as afirmativas II e III estão corretas. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a fala pode desenvolver mais credibilidade argumentação proposta. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A- Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: Somente a afirmativa I está correta. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Os fragmentos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os de forma coesa e coerente e assinale a resposta correta.A) Na sede da entidade, a Receita recolheu para análise dezenas de notas fiscais, comprovantes de pagamentos e livros contábeis. Com base nos documentos, o órgão federal espera esclarecer a questão. O movimento financeiro durante os dez dias da festa é avaliado pelo Sebrae da cidade em R$ 278 milhões. B) Segundo sua análise, o evento reúne 1 milhão de pessoas, com uma média de R$ 278 gastos por frequentador. Desses R$ 278 milhões, a média de arrecadação é de 3%. Segundo informações obtidas pela Receita, metade desse percentual estaria sendo sonegado - ou seja, R$ 4,17 milhões. Além do clube, devem ser fiscalizados hotéis, restaurantes e a empresa que vende os anúncios da festa. C) A suspeita de sonegação surgiu porque o recolhimento dos tributos por parte de comerciantes e empresários da região, no período da festa, é o mesmo dos outros meses do ano. "Todo mundo diz que o faturamento dobra ou triplica no período da festa, mas o total arrecadado em impostos fica igual", diz o delegado da Receita. O primeiro alvo dos auditores na cidade foi o clube Os Independentes, instituição responsável pela organização da Festa do Peão de Boiadeiro. D) A Receita Federal de Franca está apurando a sonegação de impostos praticada pelas empresas e associações que atuam na Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. (Rogério Pagnan, Folha de S. Paulo, 15/08/2000, p. F2, com adaptações). Escolha uma opção: A. B, C, D, A B. A, B, C, D C. D, C, A, B D. D, B, C, A E. C, A, B, D Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Koch (2014), existem diversos fatores que complementam o sentido do texto, como: o pragmático, o lexical, o semântico, e gramatical, dentre outros que oferecem funcionalidade à comunicação. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11- 37, 2014. A resposta correta é: D, C, A, B Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Com base em seu conhecimento sobre paralelismo sintático e semântico, assinale a alternativa que NÃO apresenta erro desta categoria: Escolha uma opção: A. Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha, ou de levar o toca- discos para o conserto. B. Marcos gosta de chocolate e de jogar futebol. C. Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. D. A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania e é para que o planeta sobreviva. E. A tão inesperada decisão é fruto resultante de humilhações, mágoas, concepções equivocadas e agressores por parte de colegas que almejavam ocupar sua função. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Koch (2014), o texto é um lugar que se desenvolve dentro de um jogo de perguntas e respostas nas relações entre os termos, no qual relacionam os sentidos dos textos. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014. A resposta correta é: Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto abaixo. TEXTO 1 Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente submetidos. Assinale a alternativa que indica corretamente a tese central do texto, considerando que se trata de um texto argumentativo. Escolha uma opção: A. “A violência no País há muito ultrapassou todos os limites”. B. “Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%”. C. “Os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997”. D. “O grau de violência intencional aumentou”. E. “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Ribeiro e Souza (2018), é o entendimento da argumentação que se faz o aprofundamento da exposição dos argumentos que defendem a tese. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica”. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto a seguir e responda ao que se pede: "A coerência envolve fatores lógico-semânticos e cognitivos, já que a capacidade de um texto ser interpretado depende de fatores extralinguísticos que interferem e ajudam na compreensão entre os interlocutores. Por isso, a coerência não é propriedade exclusiva do texto em si, mas um trabalho do leitor sobre as possibilidades interpretativas do texto. Porém, o texto deve permitir o acesso à coerência; caso contrário, não há possibilidade de entendimento. A coerência está mais na mente do leitor e no ponto de vista do receptor do que no interior do enunciado". (Texto adaptado. Disponível em: <http://revistalingua.com.br/textos/105/artigo314961-1.asp>. Acesso em: 28 fev. 2016.). Sobre coerência e fatores de textualidade, assinale a alternativa abaixo que indicam 2 (dois) fatores extralinguísticos de textualidade. Escolha uma opção: A. Coerência e não contradição. B. Referenciação e sintagmática. C. Intencionalidade e aceitabilidade. D. Coesão e progressão temática. E. Situacionalidade e paradigmática. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Rocha e Silva ( 2017), diz que existem fatores multiculturais que modificam o texto. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. A resposta correta é: Intencionalidade e aceitabilidade. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcarquestão Texto da questão Leia o texto a seguir. TEXTO 1 Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente submetidos. Ao longo do texto, é usada uma operação de construção de argumentos que podemos chamar ou de dedutivo (quando parte de uma tese geral e vai desenvolvendo-a), ou de indutivo (quando parte de afirmações e premissas até chegar a uma conclusão). Com base nessas informações, indique abaixo a alternativa em que há uma correspondência correta entre trecho do texto e operação argumentativa: Escolha uma opção: A. “A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando- se em conta o risco de morte por homicídio”. - Indutivo. B. “Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990”. - Dedutivo. C. “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. D. “Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes”. - Dedutivo. E. “Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil.”. - Dedutivo. Feedback Sua resposta está correta. De acordo Koch (2014), a ordem dos argumentos é importante para a compreensão dos fatores e da lógica do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11- 37,2014. A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando- se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto abaixo. Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos de informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos permite NÃO APENAS prever COMO TAMBÉM controlar os acontecimentos de nosso meio. Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos organismos mais simples. Na vida social, a informação é ainda mais essencial PORQUE os fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, PORTANTO, ainda mais incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de mudança em todos os setores da vida. Um traço característico de nossa cultura da aprendizagem é que, EM VEZ DE ter de buscar ativamente a informação com que alimentar nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de informação, na maioria das vezes em formato fast food. Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco equilibrada. Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I) A falta de informação sobre os fenômenos que nos cercam pode gerar insegurança PORQUE II) não nos permite controlar a realidade que nos cerca. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. C. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. D. As asserções I e II são proposições falsas. E. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Ribeiro e Souza (2018), é necessário saber o motivo do que se escreve e em que lugar a temática quer chegar. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto e responda ao que se pede. TEXTO 3 JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso significa A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição social que lhes foi dada. A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero Algumas pessoas vivemem paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente criar as condições para uma vida possível de viver. O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação. Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo raciocínio se aplica a uma mulher masculina. Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos alguma liberdade para determinar esses significados. Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com mais dignidade, alegria e liberdade. JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro "Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. FSP / Ilustríssima 19.11.2017 Dado o fato de que todo texto apresenta um ou mais tipos de enunciadores que estabelecem tendências enunciativas para a enunciação, pode-se dizer que: I - O Texto 3 é escrito em 1ª pessoa e apresenta momentos de interpelação PORQUE II - seu objetivo é dissuadir o auditório do texto das opiniões errôneas que se têm dela e de sua teoria. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. B. As asserções I e II são proposições falsas. C. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. D. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. E. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Ribeiro e Souza (2018), a construção do discurso é resultado dos fatores envolvidos na comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual em que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais clara e objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de paráfrase: A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao X IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição. Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478. (Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o- que-foi-a-inquisicao/>) Escolha uma opção: A. “- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”. B. “Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”. C. “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”. D. “a mais comum era a excomunhão”. E. “A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”.
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