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Avaliação On-line 3_ Revisão da tentativa

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22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 1/9
Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS 2023-1 (2023/1) / Tópico 1 / Avaliação On-line 3
Questão 1
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Iniciado em Wednesday, 22 Mar 2023, 09:06
Estado Finalizada
Concluída em Wednesday, 22 Mar 2023, 09:30
Tempo
empregado
24 minutos 20 segundos
Notas 7,00/10,00
Avaliar 28,00 de um máximo de 40,00(70%)
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?
Escolha uma opção:
a. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se
o caso.
b. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método
consegue confirmar um caso de doença de Chagas.
c. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o
caso.
d. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso.
e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. 
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam
positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas,
confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam
positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se
os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes,
uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou
descartar o caso. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de
alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. Resposta INCORRETA: Após uma
suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso. Um teste
sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após suspeita clínica,
são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A positividade de apenas um teste
sorológico não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história
epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja
discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos
utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas
sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas
amostras são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método
sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas
amostras para realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de doença de Chagas. A PCR não é
utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem padronização,
não está disponível na rede de saúde em geral.
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=972
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 2/9
Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Paciente de 65 anos, portador de doença de Chagas de longa data, em consulta inicial na Atenção Básica de
Saúde (ABS), trazendo consigo um eletrocardiograma, cujo laudo descreve bloqueio de ramo direito (BRD),
refere que vem apresentando, há 20 anos, dificuldade para deglutir alimentos mais secos e sólidos e, há 2 anos,
para alimentos mais pastosos, necessitando de ingesta hídrica para auxiliar nessa deglutição, associada à
regurgitação de resíduos alimentares, em pequena quantidade ao deitar-se. O diagnóstico clínico mais provável
e o exame complementar inicial que auxiliará nesse diagnóstico são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta.
b. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
c. Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de esôfago. 
d. Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana.
e. Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta.
Resposta CORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O diagnóstico provável para o
quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico, devido ao quadro lento e progressivo da
disfagia de condução, há cerca de 20 anos – primeiro, com alimentos mais secos e sólidos e, posteriormente, com
pastosos. Além disso, tem critério epidemiológico: sorologia para Chagas positivo, com provável cardiopatia
chagásica associada. A radiografia contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico de
megaesôfago chagásico, pois além de sugerir o diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos,
segundo a classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do paciente tanto em nível primário
quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta. O diagnóstico
provável para o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é megaesôfago chagásico devido a quadro lento e
progressivo da disfagia de condução, há cerca de 20 anos, associado à sorologia de Chagas positiva, além de
possível cardiopatia chagásica associada. Mas o exame complementar inicial para auxiliar no diagnóstico de
megaesôfago não é a endoscopia digestiva alta, e sim a radiografia contrastada de esôfago que, além de sugerir o
diagnóstico de tal entidade clínica, permite ainda classificar o paciente em grupos segundo a classificação de
Rezende, possibilitando melhor acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário. A
endoscopia digestiva alta é utilizada como exame complementar para diagnóstico diferencial de outras etiologias
para disfagia além de ser utilizada para modalidades terapêuticas no megaesôfago chagásico, como a injeção de
toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação endoscópica com balão pneumático. Resposta
INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. O provável diagnóstico para a disfagia
apresentada pelo paciente é megaesôfago chagásico, pois trata-se de uma disfagia de longa data, de evolução lenta
e progressiva, além do critério epidemiológico – sorologia positiva para Chagas. A doença do refluxo
gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida; a disfagia pode
ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação de anel
fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A endoscopia
digestiva alta, no megaesôfago chagásico, auxilia tanto no diagnóstico diferencial de outras entidades clínicas, que
cursam com disfagia de condução, quanto na terapêutica desses pacientes, porém o exame inicial para auxiliar no
diagnóstico de megaesôfago é a radiografia contrastada de esôfago. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo
gastroesofágicoe radiografia contrastada de esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico não é o provável
diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim o megaesôfago chagásico. A doença do refluxo
gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a disfagia pode
ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação de anel
fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A radiografia
contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois, além de
sugerir o diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de Rezende, o que
possibilita melhor acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta
INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana. A doença do refluxo gastroesofágico não
é o provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim megaesôfago chagásico. A doença do
refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a disfagia
pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a formação de
anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A manometria
esofagiana é um exame complementar que auxilia tanto na doença do refluxo gastroesofágico, demonstrando
hipotonia do esfíncter inferior do esôfago, quanto no megaesôfago chagásico, pois demonstra alterações iniciais na
motilidade esofagiana que sugerem o diagnóstico de megaesôfago, as quais podem não ser vistas na radiografia
contrastada de esôfago. Entretanto, não é o exame de eleição inicial em nenhuma dessas entidades clínicas.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 3/9
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica crônica (CCC)?
Escolha uma opção:
a. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma
b. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio
c. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial
d. Insuficiência cardíaca e doença valvar 
e. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias
Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias. As manifestações mais comuns
da doença de Chagas com acometimento cardíaco são a insuficiência cardíaca por remodelamento resultante de
evolução lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte súbita a fibrilação atrial e fenômenos
tromboembólicos que podem desencadear acidente vascular encefálico. Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca
e doença valvar. Doença valvar primária não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta INCORRETA:
Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial. Hipertensão arterial sistêmica não faz parte das manifestações
clínicas da CCC. Resposta INCORRETA: Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no
eletrocardiograma. A baixa voltagem no eletrocardiograma é uma manifestação eletrocardiográfica, e não clínica.
Resposta INCORRETA: Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio. Infarto agudo do miocárdio não
faz parte das manifestações clínicas da CCC.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 4/9
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Araçuaí, residente em Belo Horizonte. Sua mãe morreu
de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A paciente procura seu médico de família relatando
quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral. Os testes sorológicos para detectar infecção pelo T. cruzi foram
positivos. A entrevista clínica dirigida para sintomas digestivos e cardíacos não revelou anormalidades. Foram
realizados exames complementares (ECG e RX), que também foram normais.
Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos apresentados e as atitudes mais apropriadas a serem
adotadas pelo médico do PSF em relação ao tratamento etiológico, analise as afirmativas de I a V, categorize
cada uma com ‘V” se VERDADEIRA e com “F” se FALSA.  Em seguida selecione a alternativa cuja sequência
de ‘V’ e ‘F’ CORRESPONDE à categorização feita. 
Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização feita:
I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica, na forma
indeterminada.
II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma mulher em idade fértil.
III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há indicação de tratamento etiológico da doença.
IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica na forma
indeterminada, o que contraindica o tratamento.
V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de efeitos adversos e de  sequelas permanentes é inaceitável.
Escolha uma opção:
a. (F), (V), (F), (V), (V)
b. (F), (F), (V), (F), (V)
c. (V), (F), (V), (V), (V)
d. (V), (V), (F), (F), (F) 
e. (V), (V), (F), (V), (V)
A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da doença
de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm
comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não
consigam a cura, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, uma importantíssima
intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da doença de
Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm
comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não
consigam a cura da doença, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, tornando-se
assim uma importantíssima intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para
tratamento etiológico de pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de cardiopatia
avançada, condição na qual já foi demonstrado que o tratamento etiológico não representa benefício clínico.
ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as indicações para tratamento etiológico da doença de Chagas está a forma crônica
indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e laboratoriais de danos viscerais. ALTERNATIVA V:
FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem experimentar algum efeito adverso durante o tratamento etiológico.
No entanto, em sua maioria, serão efeitos adversos leves, reversíveis, bem tolerados, tratáveis com medicação
sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria motivo, portanto, para não propor o tratamento etiológico.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 5/9
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
No megaesôfago chagásico, o tratamento visa à melhora dos sintomas apresentados pelo paciente, como a disfagia,
e sua qualidade de vida, uma vez que não é possível reverter a desnervação provocada pelo T. cruzi no sistema
nervoso autonômico do trato gastrointestinal. Um dos tratamentos propostos para pacientes com poucos sintomas,
como disfagia (dificuldade para condução de alimentos do esôfago para o estômago) leve para alimentos sólidos e
secos é o uso de medicamentos que relaxam a musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, facilitando a
passagem do alimento do esôfago para o estômago e melhorando a disfagia. Esses medicamentos são:
Escolha uma opção:
a. dinitrato de isossorbidae amiodarona.
b. nifedipina e dinitrato de isossorbida. 
c. amiodarona e benznidazol.
d. amiodarona e captopril.
e. captopril e nifedipina.
Resposta CORRETA: nifedipina e dinitrato de isossorbida. Tanto a nifedipina, um bloqueador do canal de cálcio,
usado também no controle pressórico, quanto o dinitrato de isossorbida, um vasodilatador de artérias coronarianas,
atuam no relaxamento da musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e podem levar à melhora da disfagia em
pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: captopril e nifedipina. Captopril é um agente
hipertensivo que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona para ajuste no controle pressórico e não tem
função na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. A nifedipina é um bloqueador do canal de cálcio usado
no controle pressórico, mas também tem função de relaxar a musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e leva
à melhora da disfagia em pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: amiodarona e captopril. A
amiodarona é um medicamento antiarrítmico e utilizado em algumas formas cardíacas da cardiopatia chagásica
crônica, como a forma arritmogênica, e não tem função na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. O
captopril, como referido, é um agente hipertensivo que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona, para
ajuste no controle pressórico, e não tem função na musculatura lisa do esfíncterr inferior do esôfago. Resposta
INCORRETA: dinitrato de isossorbida e amiodarona. A amiodarona é um antiarrítmico utilizado em algumas formas
cardíacas da cardiopatia chagásica crônica, como a forma arritimogênica, e não tem função na musculatura lisa do
esfíncter inferior do esôfago. Já o dinitrato de isossorbida é um vasodilatador de artérias coronarianas, mas que
também atua no relaxamento da musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, podendo levar à melhora da
disfagia em pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: amiodarona e benznidazol. A amiodarona
é um antiarrítmico usado em formas arritmogênicas da cardiopatia chagásica crônica e não atua no relaxamento da
musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, não tendo, portanto, ação paliativa na disfagia. O benznidazol, por
sua vez, é um derivado imidazólico utilizado no tratamento etiológico da doença de Chagas para eliminação do
protozoário T. cruzi, e também não tem ação na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. Dessa forma, esses
fármacos não aliviam a disfagia nos pacientes com megaesôfago chagásico já estabelecido.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 6/9
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em relação ao tratamento da cardiopatia chagásica, é correto afirmar que:
Escolha uma opção:
a. O bloqueio neuro-humoral é indicado para pacientes em forma crônica indeterminada.
b. O tratamento padrão da forma cardíaca é o uso de carvedilol, losartana, amiodarona e varfarina, que devem
ser usados em todos os pacientes com cardiopatia chagásica.
c. Independentemente do tipo de alterações constatadas ao eletrocardiograma, o paciente, mesmo estando
assintomático, já deve receber um antiarrítmico para evitar a morte súbita.
d. O tratamento da cardiopatia chagásica deve ser individualizado de acordo com cada estágio e manifestação
clínica do paciente. Pode ser necessário fazer uso de bloqueio neuro-humoral e de diuréticos para o paciente
com insuficiência cardíaca; anticoagulantes para pacientes com fibrilação atrial; e antiarrítmicos para pacientes
com arritmias supra ou ventriculares. 
e. Anticoagulantes só devem ser prescritos para pacientes que já tenham tido algum evento tromboembólico,
com o objetivo de prevenir novos eventos.
Resposta CORRETA: O tratamento da cardiopatia chagásica deve ser individualizado de acordo com cada estágio e
manifestação clínica do paciente. Pode ser necessário fazer uso de bloqueio neuro-humoral e de diuréticos para o
paciente com insuficiência cardíaca; anticoagulantes para pacientes com fibrilação atrial; e antiarrítmicos para
pacientes com arritmias supra ou ventriculares. O tratamento clínico é prescrito de acordo com as manifestações da
cardiopatia. Pode ser que o paciente tenha necessidade de um tratamento mais amplo com antiarrítmicos,
anticoagulantes e bloqueio neuro-humoral, diuréticos e digitálicos para a insuficiência cardíaca, por exemplo.
Resposta INCORRETA: Independentemente do tipo de alterações constatadas ao eletrocardiograma, o paciente,
mesmo estando assintomático, já deve receber um antiarrítmico para evitar a morte súbita. Pois pode ser que o
paciente tenha alterações eletrocardiográficas típicas da cardiopatia chagásica (como, por exemplo, bloqueio do
ramo direito do feixe de His), porém que não exijam tratamento medicamentoso. Antiarrítmicos são prescritos
somente quando o paciente apresenta uma arritmia importante. Resposta INCORRETA: O bloqueio neuro-humoral é
indicado para pacientes em forma crônica indeterminada. O bloqueio neuro-humoral não é indicado para a forma
crônica indeterminada, visto que a FCI se caracteriza pela ausência de sintomas e de alterações ao eletrocardiograma
e exames de imagem; não requerem, portanto, qualquer tratamento cardiológico. Resposta INCORRETA:
Anticoagulantes só devem ser prescritos para pacientes que já tenham tido algum evento tromboembólico, com o
objetivo de prevenir novos eventos. Mesmo que não tenha havido evento tromboembólico, o paciente pode ter a
indicação de anticoagulação. Caso o paciente apresente trombos visualizados no ecocardiograma ou evidência de
fibrilação atrial no eletrocardiograma ou no Holter-24, essas condições indicariam risco alto de eventos
tromboembólicos e estaria iniciada a anticoagulação. Resposta INCORRETA: O tratamento padrão da forma cardíaca
é o uso de carvedilol, losartana, amiodarona e varfarina, que devem ser usados em todos os pacientes com
cardiopatia chagásica. pois não existe tratamento padrão. Pacientes recebem a medicação de acordo com suas
manifestações clínicas. Nem todos os pacientes com cardiopatia chagásica têm necessidade de utilizar todos os
medicamentos citados.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 7/9
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em paciente portador de cardiopatia chagásica com insuficiência cardíaca apresentando edema, cansaço e
congestão sistêmica, quais opções terapêuticas deveriam ser consideradas para seu tratamento?
1- Carvedilol
 2- Furosemida
 3- Espironolactona
 4- Enalapril
 5- Amiodarona
 6- Benznidazol
 7- Nifurtimox
Escolha uma opção:
a. São corretas as opções 1, 2, 3, 7
b. São corretas as opções 2, 3, 5, 7
c. São corretas as opções 1, 2, 3, 4 
d. São corretas as opções 2, 4, 5, 6
e. São corretas as opções 1, 2, 4, 5
Resposta CORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 4. Carvedilol (1), furosemida (2), espironolactona (3) e enalapril (4)
são opções terapêuticas em presença de IC descompensada O uso do carvedilol (1), um betabloqueador, é essencial
para os pacientes com doença cardíaca com disfunção ventricular. O carvedilol, adicionado ao enalapril e à
espironolactona, em estudo randomizado, duplo-mascarado, com placebo, de 42 pacientes com cardiopatia
chagásica crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor que 45%, promoveu melhora estatisticamente
significativa do escore de Framingham e da qualidade de vida, bem como redução do índice cardiotorácico e dos
níveis de BNP sanguíneo, além de aumentar em 2,8% a fração de ejeção. (Ref.Botoni FA, Poole-Wilson PA, Ribeiro AL,
Okonko DO, Oliveira BM, Pinto AS, et al. A randomized trial of carvedilol after renin-angiotensin system inhibition in
chronic Chagas cardiomyopathy. Am Heart J. 2007;153(4):544.e1-8.) A furosemida (2) é um diurético importante,
nesses casos, para ajuste da volemia. Em paciente apresentandocongestão istêmica e insuficiência cardíaca
descompensada, o uso de furosemida melhora a sintomatologia, a dispneia e a congestão sistêmica. A
espironolactona (3) atua no remodelamento cardíaco além de ser um diurético. O bloqueio de aldosterona atua com
efeitos benéficos sobre morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca geral. Na cardiopatia
chagásica, espironolactona está indicada para pacientes com disfunção sistólica, fração de ejeção ≤ 35,0% e
insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV. O enalapril (4) é um inibidor da enzima conversora da
angiotensina (IECA) e já foi bem demonstrado o benefício da administração crônica dos IECA ou de bloqueador
receptor de angiotensina no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca geral, tanto no remodelamento
cardíaco, como na redução de morbidade e mortalidade. Na cardiopatia chagásica, foi demonstrado que o uso de
doses máximas toleradas de enalapril melhoraram a qualidade de vida, além de reduzir níveis de BNP e o índice
cardiotorácico radiológico. (Ref. I Diretriz Latino-Americana para o Diagnóstico e Tratamento da Cardiopatia
Chagásica). Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 7. O tratamento antiparasitário com o nifurtimox (7)
não é recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São
corretas as opções 2, 4, 5, 6. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente
portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As
indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade
3. O tratamento antiparasitário com o Benznidazol (6) não é recomendado para os pacientes em fase avançada de
cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 3, 5, 7. A amiodarona (5) é um antiarrítmico
indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não
citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia
chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Nifurtimox (7) não é
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as
opções 1, 2, 4, 5. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de
arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso
de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 8/9
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:
Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Almenara (norte de Minas Gerais), residente em Belo
Horizonte desde os 15 anos. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A
paciente não apresenta antecedentes patológicos relevantes e não faz uso de nenhum medicamento de forma
contínua. Procura o médico de família do PSF relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.
Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da família:
Escolha uma opção:
a. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há
nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames.
b. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão graves que
deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol.
c. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção pelo
T. cruzi. 
d. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está colapsado e não há tempo
para outras questões.
e. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de
ela ter a infecção e não há necessidade de investigação.
Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de
infecção pelo T. cruzi. Deve-se levar em conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O primeiro é o fato de se
tratar de uma mulher em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença de Chagas, deveria ser considerada
como integrante de uma importante população-alvo e prioritária para ser oferecido tratamento etiológico. Outro
dado a considerar é que sua mãe foi portadora de doença de Chagas, tornando possível a infecção congênita;
acrescente-se a isso o fato de que a paciente, hoje com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e
adolescência em uma região de alta prevalência de doença de Chagas até a década de 1990. Esses dois fatos tornam
muito alta a probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é uma excelente oportunidade para se fazer uma
triagem. Resposta INCORRETA: Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está
colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve perder a oportunidade de fazer o
diagnóstico de possível doença de Chagas, pois trata-se de mulher em idade fértil (importante população-alvo e
prioritária para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de doença de Chagas e natural de região conhecida
por sua alta prevalência de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas
nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há
necessidade de investigação. A região norte de Minas, onde a paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência
de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas,
não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos
exames. Não se deve perder a oportunidade de fazer o diagnóstico oportuno de doença de Chagas, pois a paciente
pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também considerado por estar em idade fértil. Além
disso, o diagnóstico é importante para estadiamento da doença, avaliação prognóstica e acompanhamento.
Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser
tão graves que deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol. A doença de Chagas é uma
doença infecciosa de curso crônico. Embora possa ser causa de morte em estádios avançados ou em casos de
reativação em pacientes imunossuprimidos, é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de
urgência. Será, portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os pacientes.
22/03/2023, 09:31 Avaliação On-line 3: Revisão da tentativa
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/review.php?attempt=23240&cmid=972 9/9
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O exame mais indicado na avaliação inicial de pacientes com suspeita de megaesôfago chagásico é
Escolha uma opção:
a. Endoscopia digestiva alta.
b. Tomografia de abdome total.
c. Colonoscopia.
d. Manometria esofagiana.
e. Radiografia contrastada de esôfago. 
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada de esôfago. A radiografia contrastada de esôfago é o exame de eleição
inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, permitindo avaliar o diâmetro/calibre do órgão e sua dilatação,
além de alterações funcionais, tais como ondas peristálticas anormais ou ausentes e o tempo de esvaziamento do
conteúdo esofágico para o estômago. Resposta INCORRETA: Endoscopia digestiva alta. A endoscopia digestiva alta é
utilizada para diagnóstico diferencial do megaesôfago chagásico com os de outras etiologias, como doença do
refluxo gastroesfágico,neoplasia de esôfago distal, amiloidose, entre outros. Ela pode sugerir que o paciente tem
megaesôfago, mas não gradua ou classifica o megaesôfago chagásico, como a radiografia contrastada de esôfago,
exame inicial mais indicado para diagnóstico de megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Tomografia de
abdome total. A tomografia de abdome total não é utilizada como exame inicial para diagnóstico de megaesôfago
chagásico. Ela poderá auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias que levam à disfagia de condução,
como neoplasia maligna de esôfago. Resposta INCORRETA: Colonoscopia. A colonoscopia não faz diagnóstico de
megaesôfago chagásico; ela é utilizada para patologias do intestino grosso e do íleo distal, auxiliando no
diagnóstico diferencial de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Manometria esofagiana. A manometria
esofagiana não é utilizada na avaliação inicial de megaesôfago chagásico, como é a radiografia contrastada de
esôfago. A manometria esofagiana auxilia no pré-operatório de cirurgia esofagianas, como megaesôfago chagásico
ou demais patologias. A manometria pode ser utilizada nos casos de megaesôfago chagásico sintomáticos com
disfagia de condução, que apresentam uma radiografia contrastada de esôfago normal. Auxilia no diagnóstico inicial
de megaesôfago chagásico com dismotilidade esofágica e dificuldade para esvaziamento no esfíncter inferior do
esôfago.
Qual o primeiro exame a ser realizado no paciente assintomático, com doença de Chagas confirmada?
Escolha uma opção:
a. Holter-24h
b. Teste de ergométrico
c. Nenhum exame adicional
d. Eletrocardiograma 
e. Ecocardiograma
Resposta CORRETA: Eletrocardiograma. Um paciente assintomático pode estar na forma crônica indeterminada da
doença de Chagas ou na fase precoce da cardiopatia, na qual podem estar presentes apenas alterações
eletrocardiográficas, sem manifestações clínicas. Assim, o primeiro exame a ser realizado para diagnóstico da
cardiopatia, que contribui para o estadiamento e a determinação do prognóstico, é o eletrocardiograma. A partir
desse exame e de acordo com o quadro clínico do paciente, podem ser necessários outros exames cardiológicos.
Resposta INCORRETA: Ecocardiograma. O ecocardiograma está indicado depois de confirmada a presença de
cardiopatia pelo eletrocardiograma. Resposta INCORRETA: Teste de ergométrico. O teste ergométrico (TE) é um
exame complementar que pode ser solicitado, quando pertinente, após firmado o diagnóstico de doença de Chagas,
mas não na fase inicial da investigação como é o caso da paciente. O TE pode ser necessário para avaliar arritmias e
capacidade funcional em casos de cardiopatia chagásica crônica. Resposta INCORRETA: Holter-24h. O Holter de 24
horas é um exame solicitado após realização de ECG e do ecocardiograma, quando houver evidências clínicas e/ou
eletrocardiográficas de presença de arritmias. Resposta INCORRETA: Nenhum exame adicional. Diante da suspeita de
cardiopatia chagásica, deve-se, primeiramente, fazer o eletrocardiograma, exame que permitirá o diagnóstico da
cardiopatia e contribuirá para estadiamento e determinação de prognóstico da doença.

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