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DI - Materiais e Revestimentos para Ambientes [2023]

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Curso Técnico em 
Design de Interiores 
 
Materiais e Revestimentos 
para Ambientes 
Luciana Carneiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Técnico em 
Design de Interiores 
 
Materiais e Revestimentos 
para Ambientes 
Luciana Carneiro 
Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Educação a Distância 
 
Recife 
 
2.ed. | março 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação e Normalização 
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129) 
 
Diagramação 
Jailson Miranda 
 
Coordenação Executiva 
George Bento Catunda 
Renata Marques de Otero 
Arnaldo Luiz da Silva Junior 
 
Coordenação Geral 
Maria de Araújo Medeiros Souza 
Maria de Lourdes Cordeiro Marques 
 
Secretaria Executiva de 
Educação Integral e Profissional 
 
Escola Técnica Estadual 
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
Gerência de Educação a distância 
 
 
Professor Autor 
Luciana Carneiro 
 
Revisão 
Luciana Carneiro 
Danyelle de Holanda Beltrão 
 
Coordenação de Curso 
Danyelle de Holanda Beltrão 
 
Coordenação Design Educacional 
Deisiane Gomes Bazante 
 
Design Educacional 
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger 
Helisangela Maria Andrade Ferreira 
Izabela Pereira Cavalcanti 
Jailson Miranda 
Roberto de Freitas Morais Sobrinho 
 
Revisão descrição de imagens 
Sunnye Rose Carlos Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução ................................................................................................................................... 6 
1.Competência 01 | Reconhecer Tipos de Materiais e Acabamentos Existentes no Mercado ......... 7 
1.1 Revestimento de Pisos ................................................................................................................................9 
1.2 Revestimento de Paredes ........................................................................................................................ 11 
1.3 Revestimentos para o Teto ...................................................................................................................... 12 
1.4 Metal ........................................................................................................................................................ 13 
1.5 Madeira e Derivados ................................................................................................................................ 15 
1.6 Cerâmicas e Porcelanatos ........................................................................................................................ 19 
1.7 Polímeros ................................................................................................................................................. 21 
1.8 Pedras Naturais ........................................................................................................................................ 23 
1.9 Pinturas .................................................................................................................................................... 25 
1.10 Materiais Compósitos ............................................................................................................................ 27 
2.Competência 02 | Identificar e Conhecer Características Gerais, Propriedades, Principais Tipos e 
Aplicações dos Materiais e Acabamentos, Considerando o Equilíbrio na Composição do Ambiente
 .................................................................................................................................................. 30 
2.1 Metal ........................................................................................................................................................ 30 
2.1.1 Aço inoxidável ....................................................................................................................................... 31 
2.1.2 Aço Corten............................................................................................................................................. 31 
2.1.3 Alumínio ................................................................................................................................................ 32 
2.1.4 Cobre ..................................................................................................................................................... 33 
2.2 Madeiras .................................................................................................................................................. 33 
2.2.1 Tacos ..................................................................................................................................................... 34 
2.2.2 Parquet .................................................................................................................................................. 35 
2.2.3 Tábua corrida ........................................................................................................................................ 35 
2.2.4 Carpete de madeira .............................................................................................................................. 36 
2.2.5 Lambri de madeira ................................................................................................................................ 36 
2.2.6 Painéis de aglomerado – MDF, HDF ...................................................................................................... 37 
2.2.7 Chapas de compensado ........................................................................................................................ 37 
2.2.8 Laminados de madeira .......................................................................................................................... 38 
2.3 Cerâmica e Porcelanato ........................................................................................................................... 38 
2.4 Pedras Naturais ........................................................................................................................................ 42 
2.4.1 Granito .................................................................................................................................................. 43 
2.4.2 Mármore ............................................................................................................................................... 44 
2.4.3 Marmoglass ........................................................................................................................................... 46 
2.4.4 Limestone .............................................................................................................................................. 46 
2.4.5 Quartz-Stone ......................................................................................................................................... 47 
2.5 Pisos Vinílicos ........................................................................................................................................... 48 
2.6 Laminado Melamínico .............................................................................................................................. 48 
2.7 Superfície Sólida - Corian® ....................................................................................................................... 49 
2.8 Acrílico ...................................................................................................................................................... 50 
2.9 Pinturas .................................................................................................................................................... 51 
2.10 Revestimentos Cimentícios .................................................................................................................... 52 
 
 
 
 
 
 
2.10.1 Ladrilho hidráulico ..............................................................................................................................52 
2.10.2 Cimento queimado.............................................................................................................................. 53 
2.10.3 Placas cimentícias ............................................................................................................................... 54 
2.11 Pastilhas de Revestimentos ................................................................................................................... 54 
2.11.1 Pastilha cerâmica ................................................................................................................................ 54 
2.11.2 Pastilha de vidro .................................................................................................................................. 55 
2.11.3 Pastilhas autoadesivas ........................................................................................................................ 56 
2.12 Vidros ..................................................................................................................................................... 56 
2.13 Espelhos ................................................................................................................................................. 57 
2.14 Gesso ...................................................................................................................................................... 58 
2.15 Papel de Parede ..................................................................................................................................... 61 
2.16 Tecidos ................................................................................................................................................... 62 
2.17 Revestimentos 3D .................................................................................................................................. 63 
Conclusão................................................................................................................................... 65 
Referências ................................................................................................................................ 66 
Minicurrículo do Professor ......................................................................................................... 67 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Introdução 
Prezado (a) estudante, 
Seja muito bem-vindo (a) à disciplina de Materiais e Revestimentos para Ambientes! 
Nessa disciplina você irá conhecer os tipos de materiais e revestimentos mais utilizados 
pelos designers de interiores em seus projetos. Irá compreender as características e qualidades 
técnicas de cada um deles (variabilidade, dimensões, resistências, desempenho, durabilidade). 
Perceberá que esses materiais são de extrema importância para o sucesso de um projeto, pois, 
garantem funcionalidade, segurança, qualidade estética e sustentabilidade nas suas execuções. 
Apresento muitas ilustrações, alguns vídeos e curiosidades sobre o tema. Acredito que 
aguçará sua curiosidade e fará você querer conhecer pessoalmente alguns dos exemplos que serão 
mostrados. 
Nossa disciplina conterá duas competências, serão duas semanas juntos e imersos nesse 
assunto que é essencial para você, o nosso futuro Técnico em Designer de Interiores. Essas duas 
etapas serão: 
1. Reconhecer tipos de materiais e acabamentos existentes no mercado; 
2. Identificar e conhecer características gerais, propriedades, principais tipos e aplicações 
dos materiais e acabamentos, considerando o equilíbrio na composição do ambiente. 
Todo esse conteúdo foi feito com muito cuidado, são exibidos materiais e revestimentos 
atuais no mercado, as tendências. Mas, é importante que você sempre se atualize, pois, essa área de 
materiais e de revestimentos ganham muitas adaptações e inovações. 
Desejo que você curta bastante essa disciplina e consiga fazer desse conhecimento sua 
fonte de inspiração e de destaque no futuro mercado, pois, saber usar esses materiais, fazer 
ambientes diversificados, funcionais e inovadores será um diferencial para sua carreira. 
Ótimos estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
7 
1.Competência 01 | Reconhecer Tipos de Materiais e Acabamentos 
Existentes no Mercado 
Caro (a) estudante. 
Estamos começando nossa primeira competência, nela você vai compreender e 
reconhecer, de modo geral, os tipos de materiais e acabamentos que existem no mercado e que todo 
designer de interiores deve conhecer para ser destaque no mercado e para poder projetar ambientes 
que satisfaçam seus clientes. 
 
É sempre bom lembrar que o projeto deve seguir as necessidades e desejos de seus 
clientes, e não a sua. Seu papel será transformar o sonho do cliente em realidade, por isso, é 
fundamental você ter conhecimentos técnicos, principalmente nos assuntos que serão abordados a 
partir de agora. 
 
Agora vou te mostrar, porquê é preciso estudar os materiais de revestimentos e 
acabamentos: 
1- Para poder especificar melhor de acordo com cada tipo de ambiente; 
2- Para conhecer suas vantagens, desvantagens, propriedades, limitações; 
Convido você a escutar o nosso Podcast, nele terá a contextualização do que 
será visto nessa primeira competência do e-book. Será mostrado, de modo 
geral, os tipos de materiais e revestimentos para ambientes, sua importância e 
seus critérios de utilização. 
Vou te dar uma dica, antes de começar um projeto e desenhar os ambientes é 
importante você fazer uma coleta de dados e informações sobre o cliente e de 
quem mora com ele. Podemos chamar isso de Briefing. Você já escutou esse termo? 
Ele é muito usado pelos designers de interiores. Vamos assistir agora um vídeo que 
explica o que é, sua importância e como pode ser feito. 
Segue o link: https://youtu.be/GvGPNlqp_Z8 
 
https://youtu.be/GvGPNlqp_Z8
 
 
 
 
 
 
8 
3- Para escolher os de melhor qualidade de acordo com sua solidez, durabilidade, 
praticidade, custo, nível de acabamento e fatores estéticos. 
Viu, o quanto esse conhecimento é necessário para você! 
Fique alerta para tudo que vai estudar, pois o desconhecimento desses materiais acarreta 
muitos prejuízos, podendo até manchar sua imagem e reputação no mercado. 
É preciso entender que o Design de Interiores é responsável pela interface entre o usuário 
e a edificação, ou seja, trata da maneira como os moradores de uma casa ou os funcionários de um 
escritório interagem e vivenciam o ambiente construído. 
Nesse sentido, os materiais utilizados nesses projetos são responsáveis por considerável 
parcela da percepção do espaço habitado e podem ser divididos em duas categorias básicas: os 
materiais construtivos e os materiais de acabamento. Os primeiros formam a base sobre a qual os 
segundos serão, ou não, aplicados. Portanto, mesmo que uma parede seja coberta por um 
revestimento, seus componentes construtivos devem ter qualidade suficiente para permanecerem 
consistentes ao longo dos anos. 
As tendências estéticas estimulam o avanço constante no Design de Interiores, e os 
clientes são incitados a renovar seus espaços — residenciais e comerciais — em busca de identificação 
com o mundo contemporâneo. Os acabamentos se converteram em elementos fundamentais para a 
criação dos novos ambientes e são sinônimos de bom gosto e qualidade, impulsionando 
constantemente a indústria do setor. A vasta gama de materiais disponíveis, bem como, suas 
especificidades técnicas, condiciona-nos a fazer seleções criteriosas, baseadas em requisitos 
estéticos, funcionais, econômicos e técnicos. 
Os materiais de acabamento e revestimento devem ser especificados a partir do contexto 
arquitetônico ou do partido do projeto, levando em consideração os fatores funcionais, estéticos e 
econômicos. Devemos atentar para o fato de que, junto ao mobiliário, os materiais de acabamento 
desempenham um papel essencial na linguagem do espaço interior. Quanto aos fatores envolvidos 
na escolha dos revestimentos,destacam-se os que você confere no quadro a seguir: 
Critérios Funcionais 
Segurança e conforto, durabilidade para o 
período de uso previsto, facilidade de 
manutenção, limpeza e reparo, grau 
necessário de resistência ao fogo, 
propriedades acústicas adequadas. 
 
 
 
 
 
 
9 
Critérios Estéticos Cor (natural ou aplicada), textura, padrão. 
Critérios Econômicos 
Custo inicial da aquisição e instalação, custo 
ao longo da vida útil (limpeza, manutenção, 
reparos e substituição). 
Quadro 1: Critérios para escolha de revestimentos. 
Fonte: própria autora, 2021. 
Dos três critérios mencionados, certamente o critério estético é o mais subjetivo, pois não 
pode ser objetivamente mensurado ou determinado. É especialmente nesse universo que atua o 
designer: a concepção de espaços agradáveis é resultante de criatividade, conhecimento das 
propriedades dos materiais de acabamento e de muita sensibilidade do projetista. 
É importante salientar que os espaços são percebidos por meio dos sentidos, e as imagens 
remetem ao universo dos sons, tatos, cheiros e gostos. Por isso, entendemos quando uma 
determinada cor transmite a sensação de frio ou quente, por exemplo. Essa conjunção de sentidos é 
denominada como sinestesia e está associada a uma boa estética ou ao bom gosto. 
Dentre os principais materiais utilizados nos projetos de interiores, são destacados o 
metal, a madeira, a cerâmica, o porcelanato, os polímeros, os materiais compósitos, as rochas 
ornamentais, as pinturas, e outros materiais diversos (tecidos, papel de parede, vidros, espelhos, 
gesso). Suas particularidades conduzem nossas escolhas, evitando que sejam tomadas decisões 
exclusivamente estéticas, que podem prejudicar a funcionalidade do ambiente a ser projetado. A 
seguir, será exposto de modo geral sobre os revestimentos para piso, parede e teto, e em seguida, 
serão descritos os materiais e acabamentos. 
 
1.1 Revestimento de Pisos 
O piso tem uma grande importância dentro de um ambiente, onde é preciso ter muito 
cuidado com a escolha de cada tipo de material, já que suas características variam de ambiente para 
ambiente. Existem pisos que ficam melhor na sala, outros nas áreas íntimas, e outros nas áreas 
molhadas como cozinha e banheiro. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
As lojas oferecem diversos tipos de revestimentos para os pisos, entre eles, são 
destacados: o porcelanato, a cerâmica, as pedras naturais (Figura 1), o piso de madeira, os laminados, 
o cimento queimado, e os ladrilhos hidráulicos. 
 
Figura 1: Piso em pedra natural. 
Fonte: https://casaeconstrucao.org/revestimentos/piso-de-pedra/ 
Descrição da imagem: apresenta espaço interior de uma residência um piso em pedra natural na cor clara, há um 
corredor onde esse piso tem destaque, há paredes nas cores brancas, um piso de madeira com um jardim, plantas e 
tronco de uma árvore. 
 
Além dos requisitos de durabilidade e integridade do material, evidenciam-se três 
importantes fatores para a escolha dos revestimentos de pisos: a segurança, o conforto térmico e o 
conforto acústico. Os quesitos de segurança, dizem respeito principalmente aos materiais com 
superfícies duras, lisas e escorregadias, especialmente proibitivas para usos em superfícies suscetíveis 
a umidade (áreas molhadas, como cozinhas, banheiros e áreas externas). Nessas áreas, recomenda-
se a especificação de pisos antiderrapantes. 
Uma dica necessária é que para o revestimento dos pisos é preciso fazer o 
contrapiso, que é uma camada de argamassa, com cerca de 2 a 5 cm de 
espessura que tem como função corrigir as imperfeições na superfície, e 
também serve como preparação do piso para colocar o revestimento. 
https://casaeconstrucao.org/revestimentos/piso-de-pedra/
 
 
 
 
 
 
11 
Entre os principais pisos com atributos antiderrapantes — e que oferecem uma certa 
facilidade de manutenção —, destacam-se os porcelanatos e pisos de cerâmica, as placas cimentícias 
(cuja forma mais comum é o cimento queimado), as pedras brutas naturais, os emborrachados e os 
ripados (MAPA DA OBRA, 2019). 
Em relação ao conforto térmico, os pisos cerâmicos oferecem essa propriedade, 
especialmente para edificações localizadas em regiões mais quentes do Brasil, porque dificilmente 
absorvem calor. Os pisos de madeiras também proporcionam esse tipo de conforto, tanto para quem 
mora nas regiões frias ou quentes do país. Quanto ao conforto acústico, os pisos de madeira e vinílicos 
são muito recomendados. 
 
1.2 Revestimento de Paredes 
As variedades para revestimento de paredes são inúmeras. Tenho certeza que você já 
reparou isso! Para fazer a escolha, primeiramente, você deve definir a linguagem que pretende 
oferecer ao ambiente e conhecer o material estrutural das paredes: se ela foi levantada em alvenaria 
convencional, gesso acartonado ou madeira. 
O revestimento aplicado deve ser compatível com a base da parede, de modo que não se 
pode azulejar uma parede de madeira ou revestir com papel ou tecido uma parede de tijolos à vista. 
Além disso, há alguns aspectos técnicos que devem ser observados, como o apoio necessário para a 
aplicação do material de revestimento, a facilidade de manutenção do acabamento, o grau necessário 
de absorção de sons, a refletância da luz e a resistência ao fogo (MANCUSO, 2004). Os principais tipos 
de acabamentos e materiais aplicados ao revestimento de paredes (ou divisórias) são: as tintas, as 
placas de gesso, os painéis de madeira (Figura 2), os revestimentos cerâmicos, os acabamentos 
flexíveis (como papel de parede ou tecido), os revestimentos 3D, e as pedras naturais. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Figura 2: Painel de madeira em parede de sala de estar e tv. 
Fonte: https://finger.ind.br/blog/painel-de-madeira-para-parede/ 
Descrição da imagem: sala de tv com painéis de madeira na parede onde está a tv pendurada, ao lado direito espelhos 
refletindo a sala de estar. 
 
1.3 Revestimentos para o Teto 
A variedade de revestimento e acabamento para os tetos é semelhante às paredes, 
porém, os sistemas aplicados aos tetos são, normalmente, estruturas suspensas, o que inviabiliza a 
adoção de elementos muito pesados. Foram selecionados quatro tipos de revestimentos para tetos 
mais frequentes em ambientes interiores: os painéis de gesso, as placas de PVC, os elementos de 
madeira (ou similares), e os elementos metálicos com vedação em vidro. 
Os conhecidos tetos (ou forros de gesso) proporcionam superfícies contínuas que podem 
receber acabamento liso e texturizado. As vantagens do acabamento em gesso para os tetos são a 
camuflagem dos sistemas elétricos das luminárias de teto, o isolamento térmico e as infinitas 
possibilidades estéticas (Figura 3). Os elementos de madeira no teto proporcionam também uma 
grande qualidade plástica aos ambientes, bem como, contribuem para o conforto acústico. 
 
Figura 3: Forro de gesso em uma sala de estar e jantar. 
Fonte: https://www.decoracaoweb.com.br/dicas-e-reformas/forro-de-gesso-tudo-o-que-precisa-saber/ 
Descrição da imagem: sala de estar e jantar com forro em gesso com formas circulares e onduladas iluminação 
embutida. 
https://finger.ind.br/blog/painel-de-madeira-para-parede/
https://www.decoracaoweb.com.br/dicas-e-reformas/forro-de-gesso-tudo-o-que-precisa-saber/
 
 
 
 
 
 
13 
 
Os tetos que se estruturam com metal podem ser abertos diretamente para o exterior e 
receber vedação em vidro (ou demais materiais translúcidos) ou acabamento de chapas metálicas 
perfuradas, por exemplo. No caso das coberturas em vidro, o ambiente interno é banhado por luz 
natural, um ganho estético ímpar. 
Para casos específicos, como espaços comerciais, de saúde ou institucionais, recomenda-
se a adoção de sistemas modulares de teto suspenso, utilizado para integrar e proporcionar 
flexibilidade à instalação de luminárias e saídas de distribuição de ar-condicionado. Também existem 
placas acústicas integradas aos sistemas modulares. Com diversos tipos de acabamentos,as chapas 
acústicas são classificadas quanto à resistência ao fogo ou a altos níveis de umidade. 
Preparados para conhecer mais profundamente as características e tipologias dos 
materiais que podemos usar para revestimentos? Vamos nessa! Saiba que todo esse conhecimento 
será essencial para seu dia a dia como profissional de designer de interiores. 
 
1.4 Metal 
Os metais são compostos a partir da interação de um ou mais átomos, que possuem um 
campo elétrico dentro do qual os elétrons livres se movimentam e, por isso, conduzem bem a 
eletricidade e refletem a luz. Os metais são materiais duros, rígidos, fortes, pesados, dúcteis e fáceis 
de usinar, podendo ser utilizados e unidos de diversas maneiras. O metal é um dos principais 
componentes das estruturas dos edifícios. As ligas metálicas são utilizadas tanto isoladamente, na 
forma de pilares e vigas de aço, quanto como parte das estruturas de concreto armado. 
Os materiais metálicos se dividem em duas classes, a dos metais ferrosos e a dos não-
ferrosos: 
• Metais ferrosos: estão susceptíveis à ação da ferrugem, quando não há a conservação 
adequada do material. Exemplo: ferro e aço; 
• Metais não-ferrosos: a oxidação e o uso desse material jamais vão implicar em 
ferrugem. Exemplo: alumínio, bronze, cobre, latão. 
Do ponto de vista ambiental, é importante ressaltar que todo metal pode ser reciclado, 
desde que, no caso dos metais ferrosos, a ferrugem ainda não tenha acontecido. Já com relação às 
propriedades dos metais, temos: 
 
 
 
 
 
 
14 
• Condutor térmico e elétrico; 
• Maleabilidade; 
• Elevada resistência; 
• Peso e custo moderados. 
Esses materiais oferecem muitas possibilidades no Design de Interiores, porém deve-se 
ter cuidado para a excessiva condução de eletricidade, abrasão e arranhões e para o ofuscamento 
devido aos altos níveis de refletância. Além de servirem como material estrutural, os elementos 
metálicos podem ser utilizados como parte de móveis e divisórias, permitindo que aproveite sua 
esbeltez para lograr efeitos estéticos interessantes. Alguns dos metais usados são: o aço corten, o aço 
inox, o alumínio, o cobre polido. 
No quadro abaixo, você pode identificar melhor os tipos de metais e suas aplicações em 
Design de Interiores. 
Tipo de metal Aplicação no Design 
Pastilha de aço inox polido Paredes 
Chapa de aço corten Mobiliário, revestimentos de paredes, 
objetos. 
Chapa de aço inox Mobiliário, equipamentos, revestimentos de 
paredes, bojos de pia. 
Aço inox colorido, polido e escovado Mobiliário, equipamentos, revestimentos de 
paredes, bojos de pia. 
Tela metálica Mobiliário, revestimentos de paredes. 
Chapa de alumínio polido Mobiliário, equipamentos, revestimentos de 
paredes. 
Chapa de alumínio texturizado Mobiliário, equipamentos, revestimentos de 
paredes e pisos. 
Chapa de cobre polido Mobiliário, revestimentos de paredes. 
Quadro 2: Relação de tipos de metais e seus usos em ambientes. 
Fonte: própria autora, 2021. 
 
Abaixo, seguem alguns exemplos de móveis que demonstram o uso de metais na 
decoração de interiores: 
Para você conhecer mais um pouco do uso dos metais no Design de Interiores, acesse 
o link abaixo, onde irá mostrar algumas dicas e exemplos de seus usos. Quanto mais 
exemplos você tiver, mais conhecimento vai adquirir para desenvolver seus projetos. 
Link: https://dicasdearquitetura.com.br/metais-na-decoracao-efeitos-e-exemplos/ 
 
https://dicasdearquitetura.com.br/metais-na-decoracao-efeitos-e-exemplos/
 
 
 
 
 
 
15 
 
Figura 4: Exemplo de estante utilizando metal. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-ferro/ 
Descrição da imagem: estante com estrutura em ferro. 
 
 
Figura 5: Exemplo de móvel de cozinha utilizando metal. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-ferro/ 
Descrição da imagem: cozinha onde é utilizado o metal nos móveis. 
 
1.5 Madeira e Derivados 
A madeira é um material natural proveniente da extração de árvores e amplamente 
utilizado na produção de estruturas e móveis desde tempos imemoráveis devido à sua alta resistência 
estrutural e à facilidade de manejo. Atualmente, a madeira é raramente utilizada em estado natural; 
https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-ferro/
https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-ferro/
 
 
 
 
 
 
16 
na maioria dos casos, são utilizados aglomerados como MDF e MDP ou laminados, como os 
compensados. 
Os revestimentos e acabamentos em madeira podem ser aplicados tanto nos pisos, 
quanto nas paredes e nos tetos, de acordo com as características técnicas dos materiais utilizados. A 
busca por ambientes com aspecto conectado à natureza evidencia a utilização da madeira (e seus 
derivados) no acabamento de paredes e divisórias. 
A tendência de trazer os elementos naturais para o interior confere à madeira o 
protagonismo na concepção de espaços sofisticados, despojados e aconchegantes. Em ambientes 
reduzidos, a orientação é utilizar tons mais claros, ao passo que, em ambientes amplos, os tons mais 
escuros atribuem sobriedade. Além disso, cabe destacar as excelentes propriedades térmicas e 
acústicas das paredes em madeira, incomparáveis com os demais materiais de acabamento. Sua única 
desvantagem, porém, não exclusiva, é a alta combustão e absorção de água. 
Os pisos de madeira são reconhecidos por seu calor, aparência natural e combinação 
entre conforto, elasticidade e durabilidade. Sua manutenção é relativamente fácil, sob uso 
moderado, e, quando danificados, esses pisos podem ser substituídos. Mancuso (2004) observa que 
os pisos de madeira possuem retração elástica aos esforços mecânicos, condutibilidade térmica, 
isolamento e condicionamento acústico. 
A madeira não possui reflexibilidade e, dependendo do tratamento de sua superfície, 
pode ser mais brilhosa e refletir a luz em graus diferentes. É especialmente indicada para áreas secas 
e que demandam conforto, como quartos, salas de TV, ambientes de estar e halls. Os tipos de piso 
de madeira mais aplicados aos interiores são o assoalho de madeira, os tacos e parquets e o carpete 
de madeira. 
O assoalho de madeira é um dos pisos mais nobres e mais caros — a madeira “maciça” é 
aplicada em peças lineares, sendo tratada apenas para essa finalidade. É um piso espesso e durável, 
porém, risca com facilidade. Os tacos de madeira foram largamente utilizados em décadas passadas 
e retornaram nos últimos tempos — sua identidade garante uma ambientação Vintage aos espaços. 
As pequenas peças de madeira são aplicadas sobre o contrapiso nivelado e têm a vantagem de que 
podem ser lixadas e receber nova camada de verniz impermeabilizante, retornando a seu aspecto 
original. A Figura 6, apresenta um piso em assoalho de madeira aplicado em uma sala de estar. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Figura 6: Assoalho de madeira. 
Fonte: https://www.resinaecologica.com.br/assoalhos-madeira.php 
Descrição da imagem: sala de jantar e circulação com piso em assoalho de madeira. 
 
O parquet também é composto por pequenas peças de madeira, porém, sua combinação 
forma desenhos geométricos. O efeito final é plasticamente interessante, contudo, sua execução é 
mais demorada. O carpete de madeira é um revestimento aplicado sobre o contrapiso, não é colado 
ou parafusado à base, mas as peças são encaixadas umas às outras. Por sua fina espessura e sistema 
de execução, pode dar a impressão de estar solto ou “oco”, podendo, inclusive, produzir ruídos 
(MANCUSO, 2004; MAPA DA OBRA, 2019). As sensações estéticas-psicológicas a que estão associados 
os revestimentos de madeira são: calor, aconchego e acolhimento. Remetem-nos a um ambiente 
mais familiar e tradicional. 
A madeira é o material adequado para executar as soluções práticas e funcionais de dividir 
os ambientes sem erguer uma parede. Divisórias leves e plasticamente interessantes podem garantir 
a intimidade necessária sem isolar completamente os espaços. As versáteis estruturas de madeirapromovem a integração dos ambientes, aproveitando o máximo do espaço existente, ideal para 
pequenas dimensões tanto residenciais quanto comerciais. Os painéis ripados são os mais comuns, 
porém, é possível ousar com divisórias em madeira com função de jardim vertical e molduras vazadas 
pintada. 
A seguir, na Figura 7, tem-se uma demonstração de alguns tipos de madeiras vendidas no 
mercado: 
https://www.resinaecologica.com.br/assoalhos-madeira.php
 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 7: Alguns tipos de madeiras. 
Fonte: https://www.pinterest.co.kr/amp/pin/502503270897873323/ 
Descrição da imagem: diversos tipos de madeiras, em distintas tonalidades. 
 
Na Figura 8, abaixo, é visto um ambiente onde os móveis usados são de madeiras, 
passando uma sensação de rusticidade. 
 
Figura 8: Exemplo de móvel de cozinha utilizando madeira. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-madeira-de-demolicao-modelos/ 
Descrição da imagem: Cozinha com todos os móveis em madeira, mesa, estante, móveis superiores e inferiores da 
bancada da cozinha. 
 
https://www.pinterest.co.kr/amp/pin/502503270897873323/
https://www.vivadecora.com.br/revista/moveis-de-madeira-de-demolicao-modelos/
 
 
 
 
 
 
19 
 
1.6 Cerâmicas e Porcelanatos 
Os revestimentos cerâmicos têm uma trajetória milenar na arte de edificar. São 
produzidos a partir de uma mistura de argila e outras matérias-primas inorgânicas que são queimadas 
em altas temperaturas. Enquadram-se como cerâmicos os materiais argilosos, cimento e vidro, todos 
eles considerados isolantes térmicos e elétricos por não possuírem elétrons livres em sua ligação 
química, o que evita a condução de eletricidade e calor (ASHBY; JOHNSON, 2011). 
Os pisos cerâmicos oferecem durabilidade e conforto térmico, especialmente para 
edificações localizadas em regiões mais quentes do Brasil, porque dificilmente absorvem calor. As 
placas cerâmicas são constituídas, em geral, de três camadas: a primeira é o suporte ou biscoito; a 
segunda é o engobe, que tem função impermeabilizante e garante a aderência da terceira camada, o 
esmalte, uma camada vitrificada que também impermeabiliza, além de decorar a face superior do 
revestimento cerâmico (PORTOBELLO, 2016). 
Mais resistentes às altas temperaturas e à abrasão do que os materiais metálicos e 
polímeros, apresentam dureza elevada proporcional à alta fragilidade, bem como, alto grau de 
reciclabilidade. As peças de cerâmica são oferecidas em versões naturais e esmaltadas. Elas podem 
ser classificadas em dois grandes grupos: tradicional e avançado. 
A cerâmica tradicional é aproveitada em diversos revestimentos, desde azulejos até vasos 
para cultivar plantas e flores. Os tijolos também são produzidos assim, como qualquer outro objeto 
que não exige muita sofisticação. A cerâmica avançada é obtida a partir da matéria-prima mais 
purificada, que pode ser a mesma que dá origem à cerâmica tradicional, mas que está em um estado 
maior de pureza. É o caso do porcelanato (PORTOBELLO, 2016). Os porcelanatos e pisos cerâmicos 
são os mais utilizados atualmente no Brasil, em grande parte devido a sua técnica de fabricação, que 
Atualmente, existe uma preocupação com a madeira e seu uso sustentável. Criar 
produtos que não agridam o meio ambiente é uma tendência. Estou trazendo um 
exemplo de empresa que trabalha o design com a madeira extraída de forma legal e 
sustentável. 
Segue o link: https://youtu.be/Ch7sWWv-F4I 
 
https://youtu.be/Ch7sWWv-F4I
 
 
 
 
 
 
20 
permite a criação com grande diversidade de formas, texturas, padrões e cores, podendo atender os 
mais distintos critérios funcionais e estéticos. 
As cerâmicas são extremamente versáteis, podendo ser usadas em pisos, paredes, teto, 
móveis, objetos decorativos. Elas permitem grande versatilidade na decoração. Pode-se ter 
tamanhos, estampas, acabamentos e cores variadas, sendo encontradas de vários tamanhos (desde 
20×30cm, 40×40cm, 60×60cm, 80×80cm, 100×100cm, entre outros). 
Um grande diferencial do porcelanato está no fato dele permitir juntas muito finas (2mm 
ou até “junta seca” – 0mm), criando um visual plano e contínuo, atribuindo bastante neutralidade ao 
ambiente. As placas são oferecidas em tamanhos como 30x180cm, 90×90cm, 20×120cm, 20X180cm, 
60×120cm, 60x180cm, 80x160cm, 120×120cm, 120x240cm, 120x250cm e 300X100cm. 
Quanto as principais diferenças entre cerâmica e porcelanato, o quadro a seguir, 
apresenta essas diferenças, e as Figuras 9 e 10, mostram o exemplo de cada um desses revestimentos: 
Cerâmica Porcelanato 
Composta de argila. Composta de argila; feldspato; quartzo. 
Sua queima durante o processo de 
produção pode chegar a 900°C. 
Sua queima durante o processo de produção 
pode chegar a 1.200°C. 
Mais porosa. Menos poroso. 
Menor resistente. Maior resistência. 
Menos homogênea. Mais homogênea. 
Geralmente mais barata. Geralmente mais caro. 
Quadro 3: Diferença entre cerâmica e porcelanato. 
Fonte: própria autora, 2021. 
 
Você tem curiosidade de saber como é feito o porcelanato? Então, vamos assistir 
um vídeo e conhecer todo o seu processo de fabricação. 
Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=DngLAWj7iws 
 
https://www.youtube.com/watch?v=DngLAWj7iws
 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 9: Sala com piso em revestimento cerâmico. 
Fonte: http://monterre.com.br/app/uploads/2017/05/Porcelanato-e-Ceramica.jpg 
Descrição da imagem: sala de estar e tv com piso com revestimento cerâmico na cor branca. 
 
Figura 10: Sala com piso em porcelanato. 
Fonte: http://monterre.com.br/app/uploads/2017/05/Porcelanato-e-Ceramica.jpg 
Descrição da imagem: Sala de estar e tv com piso em porcelanato na cor bege. 
1.7 Polímeros 
Os polímeros possuem uma estrutura molecular que consiste na repetição de pequenas 
unidades chamadas “meros” — por isso “polímeros”. Dividem-se em naturais (madeiras, lã e couro) 
e sintéticos (plásticos). Os polímeros sintéticos são subdivididos em termoplástico, termofixo e 
elastômero, sendo os termoplásticos aqueles que amolecem quando aquecidos, endurecendo 
quando resfriados. 
Polímeros termoplásticos: plásticos que não passam pelo processo de cura, ou seja, são 
os plásticos que quando aquecidos amolecem e podem ser moldados em qualquer formato, pois são 
fundidos com o calor e endurecidos novamente com o resfriamento à temperatura ambiente. Com 
isso, podem ser reprocessados várias vezes, pois essa propriedade permite que os plásticos dessa 
http://monterre.com.br/app/uploads/2017/05/Porcelanato-e-Ceramica.jpg
http://monterre.com.br/app/uploads/2017/05/Porcelanato-e-Ceramica.jpg
 
 
 
 
 
 
22 
classe sejam reciclados, o que do ponto de vista ambiental é bastante positivo. Como exemplo temos: 
o acrílico, policarbonato, polietileno, polipropileno, poliéster, poliamida (nylon), PVC (vinílicos). 
 
 
Figura 11: Forro em PVC em uma sala (polímero termoplástico). 
Fonte: https://www.plasbil.com.br/produtos/86/forros-relevo-pvc 
Descrição da imagem: a figura mostra uma sala de estar e jantar com forro na cor branca. 
 
Polímeros termofixos: são as resinas que endurecem através do processo de cura, são 
rígidos, resistentes e duráveis, como a fórmica (laminado melamínico) e as tintas. 
 
 
Figura 12: Instalação em ambiente com o piso laminado (polímero termofixo). 
Fonte: https://decorandocasas.com.br/2016/11/07/piso-laminado-preco-m2-colocado/ 
Descrição da imagem: a figura apresenta uma pessoa instalando piso em madeira próximo aos rodapés de cor branca. 
 
Polímero elastômero: possuem como principal característica a elasticidade, são as 
chamadas borrachas. Tais materiais se dividem em dois grupos: borrachas naturais e borrachas 
sintéticas A borracha natural é o produto primário da coagulação do látex da seringueira. Hoje, a 
borracha sintética, concorrente do elastômero natural em algumas aplicações e complementar em 
https://www.plasbil.com.br/produtos/86/forros-relevo-pvc
https://decorandocasas.com.br/2016/11/07/piso-laminado-preco-m2-colocado/23 
outras, é produzida a partir de derivados de petróleo. Um exemplo de polímero elastômero aplicado 
ao Design de Interiores é um tipo de borracha, o EVA. 
 
Figura 13: Piso de academia em EVA (polímero elastômero). 
Fonte: https://www.playgrama.com.br/blog/pisos-blog/tatame-de-eva-para-academias-e-pilates/ 
Descrição da imagem: academia de ginastica com piso quadriculado nas cores verde e azul e alguns equipamentos em 
cima. 
 
1.8 Pedras Naturais 
Os produtos em pedra natural são nobres, duráveis e, assim como, as madeiras, são os 
mais antigos materiais de construção e acabamento utilizados pelas civilizações. As pedras naturais 
são reconhecidas por sua imponência e elevado desempenho estético, o que se soma à qualidade e 
à durabilidade do material. 
No Design de Interiores, são frequentemente utilizadas como revestimento de pisos, 
paredes e divisórias e mobiliário fixo. As pedras podem ser polidas ou rústicas — estas últimas são 
indicadas para revestimento de pisos antiderrapantes. 
As pedras naturais (Figura 14) são materiais geológicos provenientes de rochas e que, 
após sua extração, são submetidas a aperfeiçoamento por meio de tratamentos superficiais. 
Inúmeras pedras podem ser utilizadas como acabamento, mas as pedras com aplicações mais 
frequentes em revestimentos e mobiliário interiores são o mármore e o granito. 
Os mármores (Figura 15) são pedras calcárias e menos resistentes do que os granitos, que 
são pedras rochosas compostas de quartzo, feldspato e mica, com índice de dureza superior. Os dois 
materiais naturais apresentam variações na tonalidade, granulometria e textura. As chapas de 
https://www.playgrama.com.br/blog/pisos-blog/tatame-de-eva-para-academias-e-pilates/
 
 
 
 
 
 
24 
mármore e granito possuem espessura padrão de 2cm e 3cm, havendo também placas menores, 
conhecidas como lajotas (MANCUSO, 2004). 
 
Estudante, agora, veja no quadro abaixo as principais diferenças entre o granito e o 
mármore: 
Características Granito Mármore 
Absorção de líquidos Baixa. Média-alta. 
Resistência (desgastes, 
riscos) 
Alta. Baixa. 
Resistência a impactos Alta. Baixa. 
Porosidade Baixa. Alta. 
Facilidade para manchar Baixa. Alta. 
Aplicação Ambientes internos e 
externos. 
Ambientes internos (exceto 
áreas úmidas de cozinhas) e 
externos de baixo tráfego. 
Efeito visual Comum, mais popular. Mais refinado e elegante. 
Custo Mais baixo. Mais alto. 
Quadro 4: Diferenças entre granito e mármore. 
Fonte: Própria autora, 2021. 
 
Figura 14: Parede de escritório revestida em pedra natural. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/parede-de-pedra/ 
Descrição da imagem: escritório com parede revestida em pedra natural com tons de marrom. 
 
Você saberia dizer como é feito o granito que você tem em sua casa, ou no seu local 
de trabalho ou estudo? Vamos ver agora, no vídeo indicado. 
Segue o link: https://youtu.be/aWQxynF1q1s 
 
https://www.vivadecora.com.br/revista/parede-de-pedra/
https://youtu.be/aWQxynF1q1s
 
 
 
 
 
 
25 
 
Figura 15: Piso de sala em mármore Carrara. 
Fonte: https://tecnoartengenharia.com.br/marmore-carrara/ 
Descrição da imagem: sala de estar e jantar com todo o piso em mármore na cor branca com manchas na cor preta. 
 
1.9 Pinturas 
A forma mais comum de revestimento das paredes é a pintura, que pode ser do tipo PVA, 
acrílica, esmalte ou cal. No Brasil, as mais utilizadas são a acrílica e a PVA, ambas solúveis em água. A 
acrílica é indicada para ambientes que fiquem em contato com umidade, enquanto a tinta PVA é 
recomendada para espaços secos. 
Quanto à aparência, as tintas são classificadas em fosca, acetinada e semibrilho de acordo 
com a quantidade de brilho que os elementos pintados apresentam após a secagem. As tintas foscas, 
como o próprio nome já indica, não apresentam brilho, enquanto a semibrilho é a mais brilhante das 
tintas; as acetinadas, por sua vez, constituem uma alternativa intermediária. 
Podemos destacar que as funções das pinturas são: fazer a proteção do interior das 
edificações, servir como impermeabilização de lajes e servir para a questão estética, sendo usada nas 
decorações. Hoje em dia encontram-se variedades de cores proporcionando ambientes diferenciados 
e com conforto visual (Figura 16). 
Algumas dicas são necessárias para fazer a pintura dos ambientes, como: escolher a tinta 
adequada para o local, fechar os buracos das paredes e as imperfeições, verificar o tamanho dos 
ambientes, usar materiais de qualidade, proteger o chão e o rodapé, escolher bem as cores para cada 
tipo de ambiente. 
https://tecnoartengenharia.com.br/marmore-carrara/
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Figura 16: Pinturas geométricas nas paredes. 
Fonte: http://blog.usare.com.br/pintura-geometrica-na-parede/ 
Descrição da imagem: sala de estar e jantar com pintura geométrica em uma das paredes, nas cores cinza, amarelo e 
branca. 
As distribuições das cores, na pintura de um cômodo, mudam a sensação de espaço. A 
combinação é a grande jogada e se revela em um truque bem bacana. Abaixo, na Figura 17, veja como 
ficam os ambientes com essas combinações. 
 
Figura 17: Combinações de cores que modificam as sensações dos ambientes. 
Agora, assista o vídeo e você verá como as cores podem interferir nos ambientes, 
como provocam sensações psicológicas diferentes, instigando sentidos, habilidades 
de comunicação ou mesmo favorecendo um humor mais calmo ou agressivo. Segue 
o link: https://youtu.be/6B6OF3ikqsA 
 
http://blog.usare.com.br/pintura-geometrica-na-parede/
https://youtu.be/6B6OF3ikqsA
 
 
 
 
 
 
27 
Fonte: https://www.arabescoacabamentos.com.br/uma-superdica-pra-voce-alterar-a-percepcao-de-um-ambiente-com-
a-pintura/ 
Descrição da imagem: apresenta nove formas de combinações de cores em um ambiente que dão sensações diferentes, 
como: ampliar, destacar, reduzir, entre outras. 
1.10 Materiais Compósitos 
Os compósitos são aqueles materiais caracterizados pela união de dois ou mais materiais 
distintos, aglutinando propriedades e criando novas propriedades não existentes nos componentes 
individuais. São constituídos de uma matriz (o material de liga, como, por exemplo, a resina) e uma 
parte dispersa em forma de partículas ou fibras. 
Na figura 18, você pode visualizar como é feita essa sua composição, perceba que ele 
pode ser a união de materiais que já foram falados anteriormente 
 
Figura 18: Esquema de composição dos materiais compósitos. 
Fonte: https://www.ctborracha.com/materiais-de-engenharia/ 
Descrição da imagem: esquema com sete círculos coloridos nas cores da esquerda para direita: vermelho, cinza, 
amarelo, azul, rosa e verde, onde seis apontam para o círculo central. 
Descrição de texto: metas, borracha, cerâmica, vidro, plástico, madeira e compósito (no círculo central). 
 
Frequentemente, os compósitos são inspirados em produtos naturais, como o MDF, que 
é o resultado da aglutinação de fibras de madeira com resina sintética; os aglomerados e 
Estudante, que tal assistir um vídeo e aumentar seus conhecimentos? Vamos nessa? 
Ele vai te ajudar a entender um pouco mais das características sobre os compósitos. 
Link: www.youtube.com/watch?v=h04u8lugoqg 
 
https://www.arabescoacabamentos.com.br/uma-superdica-pra-voce-alterar-a-percepcao-de-um-ambiente-com-a-pintura/
https://www.arabescoacabamentos.com.br/uma-superdica-pra-voce-alterar-a-percepcao-de-um-ambiente-com-a-pintura/
https://www.ctborracha.com/materiais-de-engenharia/
http://www.youtube.com/watch?v=h04u8lugoqg
 
 
 
 
 
 
28 
compensados. Também se classificam no grupo dos compósitos os materiais cimentícios, como o 
tijolo de concreto, o ladrilho hidráulico e a fibra de vidro. Esses materiais podem ser usados em 
mobiliários, revestimentos de paredes e de pisos. Nas figuras 19 e 20, são apresentados alguns 
exemplos desses materiais aplicados nos ambientes. 
 
Figura 19: Parede de cozinha revestida com o ladrilho hidráulico, um tipo de material compósito. 
Fonte:http://cerlemrevestimentos.com.br/ladrilhos-hidraulicos/ 
Descrição da imagem: cozinha com parede, acima da bancada, revestida com ladrilho hidráulico. 
 
Figura 20: Casa feita de tijolo de concreto. 
Fonte: https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/casas-economicas-construcoes-de-casas-com-materiais-baratos 
Descrição da imagem: sala de estar com paredes em tijolos de concreto. 
http://cerlemrevestimentos.com.br/ladrilhos-hidraulicos/
https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/casas-economicas-construcoes-de-casas-com-materiais-baratos
 
 
 
 
 
 
29 
 
Figura 21: Vasos de fibra de vidro, são tendências em decoração. 
Fonte: https://ultimasdecoracao.blogspot.com/2019/12/vasos-de-fibra-de-vidro-para-decoracao.html 
Descrição da imagem: vasos de fibra de vidro, na cor preta com plantas. 
 
Chegamos ao fim do nosso primeiro módulo, você pode conhecer alguns tipos de 
materiais de acordo com suas classificações. Com esse conhecimento, você já consegue reconhecê-
los mais facilmente e saber diferenciá-los. 
Estudante, não esqueça que é muito importante você revisar esse conteúdo, fazer as 
atividades e visualizar os vídeos e materiais sugeridos. 
 
Agora que você já conheceu a classificação de alguns materiais, vamos trabalhar na 
nossa videoaula, alguns erros cometidos na fase de acabamento das obras e das 
escolhas desses materiais de revestimentos que prejudicam de algum modo o 
ambiente. Prepara a caneta, e o caderno para anotar as dicas. 
 
https://ultimasdecoracao.blogspot.com/2019/12/vasos-de-fibra-de-vidro-para-decoracao.html
 
 
 
 
 
 
30 
2.Competência 02 | Identificar e Conhecer Características Gerais, 
Propriedades, Principais Tipos e Aplicações dos Materiais e Acabamentos, 
Considerando o Equilíbrio na Composição do Ambiente 
Caro (a) estudante. 
Essa semana estamos começando a segunda competência, agora você vai ver uma 
quantidade ainda maior de conhecimentos em relação aos tipos de materiais, as suas aplicações, 
conhecer detalhadamente as suas características e como eles podem ser aplicados nos ambientes. 
 
Você pode estar se perguntando o porquê de tanta informação e para que irão servir 
tantos detalhes. Entenda que a escolha dos materiais e acabamentos não é nada muito fácil. Já deu 
para perceber que existem diversas opções como: tintas, pastilhas, cerâmicas, porcelanatos, rocha 
ornamentais, entre tantos outros. 
Outro fator importante é a questão estética, quais deles irão combinar com os ambientes 
e com os anseios dos clientes. E além de tudo isso, você ainda deve pensar no custo-benefício, pois o 
quesito preço pode variar muito e isso também será sua responsabilidade de estar verificando. 
Escolher revestimento demanda experiência, conhecimento, responsabilidade e atenção. 
 
2.1 Metal 
Os metais podem aparecer de várias formas na decoração, proporcionando um ar de 
sofisticação e personalidade aos ambientes. Eles podem ser encontrados de diferentes formas, em 
objetos, móveis e revestimentos de pisos e paredes. As escolhas de como e qual metal encaixar na 
decoração vai depender do resultado esperado para o ambiente, seja um estilo mais clássico, mais 
despojado e moderno. Como em toda escolha para uma decoração harmônica, é preciso ter cuidado 
para dosar o uso do metal para não ficar exagerado no ambiente. 
Para entender mais um pouco do que você vai estudar essa semana, escuta o nosso 
segundo Podcast, você vai ter uma visão geral do conteúdo e tenho certeza que vai 
facilitar sua leitura 
 
 
 
 
 
 
31 
Estudante, vamos conhecer características e propriedades de alguns tipos de metais mais 
utilizados no Design de Interiores? 
 
2.1.1 Aço inoxidável 
Composto de liga metálica de aço, com elevada quantidade de cromo (aproximadamente 
12%). Esse metal pode ser pintado. Suporta altas e baixas temperaturas, por isso, pode ser colocado 
em cantoneiras de lareira, por exemplo. Ele tem alta resistência mecânica e baixa resistência ao risco. 
Não sofre oxidação, devido à camada de cromo que o reveste, porém, teme materiais abrasivos. 
O aço inox pode ser usado na decoração, de inúmeras formas (Figura 22). Desde a 
produção de objetos decorativos, até o uso de chapas e perfis, revestindo paredes, móveis e criando 
mobiliário utilitário com design bem inovador. O aço inox nos remete a uma linguagem moderna, 
podendo até ter características futuristas, principalmente quando associada com iluminação de 
tecnologia de ponta. A superfície polida fica marcada pelo contato com as mãos e precisa de uma 
mão de obra específica para seu manuseio. 
 
Figura 22: Cozinha como móveis em aço inoxidável. 
Fonte: https://construindodecor.com.br/aco-inox-na-decoracao-residencial/ 
Descrição da imagem: cozinha com móveis, eletrodomésticos e bancada tudo em aço inoxidável. 
2.1.2 Aço Corten 
Aço patinável, que contém produtos que melhoram suas qualidades anticorrosivas. Sua 
cor é alaranjada. O diferencial estético deste tipo de aço é justamente a camada de pátina que se 
https://construindodecor.com.br/aco-inox-na-decoracao-residencial/
 
 
 
 
 
 
32 
forma na superfície, ficando áspera, alaranjada, de aspecto rústico e moderno. Serve para uso 
interno, estrutura de escadas, móveis e objetos decorativos (Figura 23). 
 
Figura 23: Parede de quarto de casal com revestimento em aço corten. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/o-que-e-aco-corten/ 
Descrição da imagem: quarto de casal com parede de fundo revestida com aço Corten. 
 
2.1.3 Alumínio 
Metal encontrado em grande quantidade na natureza, que pode ser empregado para uso 
na indústria, no design, na decoração. Praticamente não sofre oxidação, tem resistência mecânica 
menor que a do aço, é um material de baixo peso. Seu custo é menor que o do aço inox. Apresenta-
se em chapas lisas e texturizadas e em perfis. O alumínio é prateado, o que remete a uma linguagem 
moderna. Podem ser usados em móveis (Figura 24), luminárias, portas, portões, janelas, esquadrias 
em geral. Não pode ter contato com substâncias alcalinas: cimento, derivados de argamassa. 
Precisando ser protegido. 
 
Figura 24: Móveis em alumínio. 
Fonte: https://casavogue.globo.com/Design/Moveis/noticia/2014/07/elegancia-e-rigidez-do-aluminio.html 
https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/o-que-e-aco-corten/
https://casavogue.globo.com/Design/Moveis/noticia/2014/07/elegancia-e-rigidez-do-aluminio.html
 
 
 
 
 
 
33 
Descrição da imagem: cadeiras e mesas em alumínio. 
2.1.4 Cobre 
Classificado como metal de transição, é um dos metais mais importantes industrialmente. 
É um material dúctil, maleável e bom condutor de eletricidade. Tem boa resistência à corrosão, sendo 
razoável à resistência mecânica. 
O cobre confere um aspecto estético sofisticado quando polido. De cor levemente 
avermelhada, é usado com singular propriedade no design de peças ornamentais (Figura 25), 
equipamentos e utensílios domésticos, bem como, em esculturas. 
 
Figura 25: Luminárias em cobre. 
Fonte: https://www.tuacasa.com.br/cobre-na-decoracao/ 
Descrição da imagem: sala de jantar com luminárias em cobre penduradas acima da mesa de jantar. 
 
2.2 Madeiras 
Esse com certeza é um material que você conhece bastante e praticamente está em todos 
os ambientes. A madeira é um polímero natural composto por fibras e celulose. Mesmo com o avanço 
tecnológico e o surgimento de novos materiais, a madeira é bastante especificada nos projetos, tendo 
a função tanto pelo efeito estético quanto pelas características funcionais. 
Os revestimentos e acabamentos em madeira podem ser aplicados nos pisos, nas paredes 
e nos tetos, de acordo com as características técnicas dos materiais utilizados. Também podem ser 
https://www.tuacasa.com.br/cobre-na-decoracao/
 
 
 
 
 
 
34 
usados na produção de móveis e peças decorativas. Elas temem umidade, portanto necessitam de 
impermeabilizantes ou vernizes. Os produtos de madeira maciça podem ser produzidos a partirde 
madeiras autoclavadas: como pinus ou eucalipto. Para uso em piso, as madeiras indicadas são ipê, 
jatobá, maçaranduba, sucupira, grápia e cumaru, por serem espécies de alta massa específica e 
dureza, que proporcionam maior resistência a impactos, não deixando marcas na madeira. 
Você já percebeu o quanto temos de opções para usarmos a madeira nos ambientes? 
Vamos detalhar ainda mais os tipos e suas características, acredito que assim você ficará ainda mais 
experiente no assunto. 
 
2.2.1 Tacos 
Pequena tábua maciça e retilínea de madeira usada no assoalho (Figura 26), ora disposta 
regularmente com peças retangulares que se encaixam, ora com tabuinhas de formatos e cores 
diferentes, produzindo decorativas figuras geométricas. São assentados com argamassa de cimento 
e areia. 
 
Figura 26: Piso em taco de madeira, na diagonal. 
Fonte: https://www.arquidicas.com.br/o-que-fazer-para-deixar-o-piso-de-madeira-novo/ 
Descrição da imagem: piso todo em taco de madeira, assentado na forma diagonal. 
 
https://www.arquidicas.com.br/o-que-fazer-para-deixar-o-piso-de-madeira-novo/
 
 
 
 
 
 
35 
2.2.2 Parquet 
Placa formada por um conjunto de tacos unidos, de madeira resistente. As placas são pré-
montadas, unidas por papel no verso, assim, têm desenhos pré-estabelecidos, formando quadrados 
(Figura 27). Seu assentamento é feito com cola específica. 
 
Figura 27: Piso em parquet. 
Fonte: https://lemonadelanguages.wordpress.com/2012/01/14/voce-sabe-o-que-significa-parquet/ 
Descrição da imagem: piso todo em parquet, assentado com formas geométricas. 
 
2.2.3 Tábua corrida 
Tábua de madeira, de maior ou menor largura, e resistente. Podendo ser instalada sobre 
barrotes, pregadas ou coladas direto no contrapiso (Figura 28). Atualmente, também se tem usado 
tábua corrida para revestimento de fachadas e paredes internas. As tábuas corridas sempre foram 
associadas a residências e a estabelecimentos, em geral, mais nobres. Conferem elegância quando a 
superfície está lixada e envernizada com brilho. Tem vida útil de cerca de 70 anos em função da 
umidade. 
 
https://lemonadelanguages.wordpress.com/2012/01/14/voce-sabe-o-que-significa-parquet/
 
 
 
 
 
 
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Figura 28: Piso em tábua corrida com verniz. 
Fonte: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/tabua-corrida-semi-brilho_132876 
Descrição da imagem: piso todo em tábuas de madeira. 
 
2.2.4 Carpete de madeira 
Trata-se de um revestimento formado por chapas de madeira com base em MDF ou HDF 
e com capa de madeira natural (por isso diferenciam-se dos “laminados de madeira”). Eles recebem 
uma camada de filme protetor (verniz resistente), em sua face superior. Os carpetes podem ser 
colados direto ao contrapiso ou encaixados no sistema macho - fêmea sobre manta poliuretana. São 
mais frágeis do que a tábua corrida, devido à fina película de madeira da superfície, gerando mais 
arranhões e marcas. Não é resistente à água, com isso, sua limpeza deve ser feita somente com pano 
úmido bem torcido. São pisos que geram ruídos na caminhada. 
 
2.2.5 Lambri de madeira 
O forro de lambri é uma régua de madeira que serve para revestir o teto (Figura 29). O 
forro é ótimo para todos os cômodos e possui um grande diferencial, tem leveza e rapidez na hora 
da instalação. São encaixados no sistema macho-fêmea. As réguas de madeira criam linhas que 
precisam ser consideradas na estética do ambiente. 
 
Figura 29: Residência com forro de lambri. 
Fonte: https://allmadloja.com.br/o-que-e-lambri-de-madeira/ 
Descrição da imagem: forro de lambri, imitando a madeira, no interior de uma residência. 
 
https://fotos.habitissimo.com.br/foto/tabua-corrida-semi-brilho_132876
https://allmadloja.com.br/o-que-e-lambri-de-madeira/
 
 
 
 
 
 
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2.2.6 Painéis de aglomerado – MDF, HDF 
Tenho certeza que você já ouviu falar sobre esse nome MDF. Esses painéis são chapas 
compostas por partículas de madeira, com adição de cola e submetidas a processo de prensa. 
Dependendo do processo de fabricação e do tamanho das partículas de madeira, as chapas 
aglomeradas podem ter diferentes níveis de resistência. 
O nome MDF, vem de Medium Density Fiberboard, ou seja, placa de fibra de média 
densidade feita com um material derivado da madeira. Já o HDF, vem de High Density Fiberboard, 
que é a placa de fibra de alta densidade. A maioria de seus parâmetros físicos de resistência são 
superiores aos da madeira compensada. O MDF e HDF aceitam acabamentos como verniz, pinturas 
em geral, revestimentos com papéis decorativos, lâminas de madeira, laminado melamínico. 
Geralmente são matérias-primas para confecção de móveis (Figura 30) e painéis que ainda serão 
revestidos, e como todo produto derivado da madeira, teme umidade. 
 
Figura 30: Armários da cozinha em MDF. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/foto/124570/sala-de-estar-com-painel-de-mdf 
Descrição da imagem: cozinha com os armários superiores e inferiores a bancada em MDF na cor branca. 
 
2.2.7 Chapas de compensado 
As placas de compensado são feitas de três ou mais camadas de placas de madeira 
natural. As fibras de cada camada correm sempre em direções alternadas, “compensando” os 
esforços de dilatação e retração que a madeira, às vezes, tem e servindo para evitar o empenamento. 
https://www.vivadecora.com.br/foto/124570/sala-de-estar-com-painel-de-mdf
 
 
 
 
 
 
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As placas de compensado são definidas pelo acabamento que receberá: laminagem de madeira, 
laminado melamínico, pintura, papel de parede, tecido, etc. Podem se apresentar de diversas formas, 
finas e mais grossas. 
 
2.2.8 Laminados de madeira 
São lâminas de madeiras, muito fina (Figura 31), que servem para revestir chapas de 
compensados, MDF e aglomerados. Essa lâmina adquire desenhos e texturas naturais da espécie 
vegetal de que é feita. Podem ser encontradas de forma natural, que é proveniente da própria árvore, 
ou de forma processada, que são as lâminas industrializadas, produzidas a partir de resíduos ou de 
outras lâminas de madeira natural. 
 
Figura 31: Exemplos de lâminas de madeira. 
Fonte: http://tecnicasdemarcenaria.blogspot.com/2019/03/lamina-de-madeira.html 
Descrição da imagem: a figura apresenta alguns exemplos de lâminas (folhas) de madeira em diversos tons. 
O efeito estético dependerá dos desenhos formados, podendo ter desenhos orgânicos 
bem dinâmicos e variados, ou em paralelo. O tipo de acabamento, de verniz, de brilho e do tom da 
madeira também interfere na sua caracterização. 
 
2.3 Cerâmica e Porcelanato 
Chegou a vez de falarmos dos pisos mais utilizados atualmente no Brasil. Você pode nesse 
momento estar em um ambiente com esse tipo de revestimento, tanto no piso como na parede. 
Agora você verá como é o processo de fabricação dessas placas de compensado. 
Acesse o link para acompanhar: https://youtu.be/d1ptFj_wqQg 
http://tecnicasdemarcenaria.blogspot.com/2019/03/lamina-de-madeira.html
https://youtu.be/d1ptFj_wqQg
 
 
 
 
 
 
39 
Geralmente, ele é muito usado devido a sua técnica de fabricação, que permite a criação com grande 
diversidade de formas, texturas, padrões e cores, podendo atender os mais distintos critérios 
funcionais e estéticos. A matéria básica para a fabricação dos produtos cerâmicos é a argila. 
Uma dúvida comum entre as pessoas se refere à escolha e à especificação de 
porcelanatos e pisos cerâmicos. A principal diferença entre os dois materiais consiste no processo de 
fabricação: a cerâmica é composta por 30% de pedra e 70% de argila, enquanto o porcelanato é 
composto por 30% de argila e 70% de pedras. As variações conferem qualidades distintas aos 
materiais; entretanto, ambos podem ser aproveitados em ambientes diferentes. 
Tanto o porcelanato quanto os pisos cerâmicos oferecem durabilidade e conforto 
térmico, especialmente para edificações localizadas em regiões mais quentes do Brasil, porque 
dificilmente absorvem calor. Os pisos cerâmicos são versáteis, oferecendo muitas variaçõesde 
modelos e permitindo paginações mais artísticas e cores naturais, remetendo a suavidade e 
aconchego. Os revestimentos cerâmicos para pisos devem ter critérios para o coeficiente de atrito e 
de resistência à abrasão. 
Quanto aos índices aceitáveis à abrasão, o instituto denominado de PEI (Porcelain Enamel 
Institute), regulamentou as normas para a classificação da resistência à abrasão superficial. No Brasil, 
a NBR ISO 13006 (ABNT, 2020) também determina o PEI (índices aceitáveis à abrasão das peças 
cerâmicas). O PEI classifica a superfície da cerâmica com relação à quantidade de tráfego que ela está 
apta a receber, mantendo a integridade do revestimento. No quadro abaixo, você pode verificar os 
índices, seu grau de resistência e os locais apropriados para serem utilizados esses pisos. 
RESISTÊNCIA À ABRASÃO 
(PEI) 
RESISTÊNCIA AO DESGASTE 
POR ABRASÃO 
LOCAL 
0 Baixíssima. Paredes 
1 Baixa. Banheiros e quartos. 
2 Média. Ambientes sem ligação com 
área externa. 
3 Média/alta. Todos os ambientes 
residenciais (cozinha, 
corredores, halls, quintal). 
4 Alta. Locais abertos ao público 
com trânsito médio. 
5 Muito alta. Locais abertos ao público 
com trânsito intenso. 
Quadro 5: Índice de resistência à abrasão. 
Fonte: própria autora, 2021. 
 
 
 
 
 
 
40 
Quanto à questão dos atritos, a norma técnica NBR 16919 (ABNT, 2020) determina as 
especificações do coeficiente de atrito em placas cerâmicas. De acordo com o documento, são 
consideradas antiderrapantes as placas de cerâmica que apresentam coeficiente de atrito maior ou 
igual a 0,4, bem como, materiais rústicos ou brutos não polidos. Veja no quadro abaixo as 
classificações dos coeficientes de atritos: 
CLASSE COEFICIENTE DE ATRITO USO 
1 Inferior a 0,4. Satisfatório para instalações 
normais. 
2 Igual ou superior a 0,4 e 
menor que 0,75. 
Recomendado para uso 
onde se requer resistência 
ao escorregamento. 
3 Igual ou superior a 0,75. Recomendado para áreas 
externas com aclive ou 
declive. 
Quadro 6: Coeficientes de atritos em revestimentos cerâmicos. 
Fonte: própria autora, 2021. 
Outra característica técnica que deve ser levada em consideração é a questão da absorção 
da água, essa determina em relação a porosidade da base cerâmica. Quanto menor a quantidade de 
poros na base, menor é a absorção de água. Quando a cerâmica absorve água e incha, fica com um 
aspecto de rachaduras. 
Estudante! Agora vamos falar um pouco sobre o porcelanato, pois ele tem algumas 
características diferenciadas da cerâmica, que são importante e devem ser entendidas. 
O porcelanato é classificado como um produto cerâmico, pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), com elevada resistência mecânica, ao risco e ao ataque químico. Sua 
aparência é ditada pela textura escolhida, podendo ser impressa superficialmente ou moldada na 
massa da peça. 
Os porcelanatos são divididos em duas categorias quanto à sua absorção de água, sendo 
classificado como esmaltado ou técnico (polido ou não), sendo que para o esmaltado admite-se uma 
absorção de água até 0,5%. Porém, para o porcelanato técnico esta absorção deve ser menor ou igual 
a 0,1%. 
Devido a essas características, os porcelanatos são, atualmente, uma das escolhas mais 
comuns para revestimento das chamadas áreas molhadas, como banheiros e cozinhas, nos quais 
existe constante presença de umidade e agentes que causam manchas. Algumas vezes, no entanto, 
 
 
 
 
 
 
41 
esse material é utilizado em outras áreas, possibilitando acabamentos diferenciados devido à grande 
disponibilidade de texturas. 
O porcelanato técnico não possui aplicação de esmalte em sua superfície. Todo 
porcelanato técnico é retificado, o que significa que o acabamento de suas bordas é totalmente reto, 
reduzindo a aparência de rejunte entre as placas. O segundo tipo é o porcelanato esmaltado, que 
recebe uma camada de esmalte sobre a peça, esse seu processo de fabricação o torna mais resistente 
a manchas e sujeiras do dia a dia. Na Figura 32, você pode conhecer ainda as suas diferenças: 
 
 
Figura 32: Sala com porcelanato técnico (À esquerda) e sala com porcelanato esmaltado (À direita). 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/porcelanato/ 
Descrição da imagem: duas figuras. A primeira, mostra uma sala de estar e jantar com porcelanato técnico na cor 
branca. A segunda, uma sala de estar com todo o piso em porcelanato esmaltado na cor bege. 
 
Os dois tipos de porcelanato possuem classificação por local de uso e podem apresentar 
três distintos acabamentos: polido (técnico), natural (acetinado) e externo. 
O porcelanato polido é extremamente brilhante, já que, após a finalização da massa, as 
peças recebem polimento e uma camada de impermeabilizante. É melhor indicado para as áreas 
secas, como salas, corredores e quartos. 
O porcelanato natural é um produto sem brilho, com acabamento acetinado e pouco 
escorregadio. Esse tipo de porcelanato não recebe nenhum acabamento ao final da sua produção — 
nem esmalte e nem impermeabilizante — resultando em superfícies foscas, o que contribui para a 
sensação de aconchego aos ambientes. Embora possa ser aplicado em qualquer ambiente comercial 
ou residencial, as principais recomendações de aplicação são para as áreas molhadas, como cozinhas 
e banheiros. 
https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/porcelanato/
 
 
 
 
 
 
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Figura 33: Porcelanato polido (À esquerda) e porcelanato natural (À direita). 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/porcelanato/ 
Descrição da imagem: duas figuras. A primeira, mostra um piso em frente a uma escada em porcelanato polido na cor 
branca. A segunda, mostra um piso em porcelanato natural em tons de cinza. 
2.4 Pedras Naturais 
No Design de Interiores, são frequentemente utilizadas como revestimento de pisos, 
paredes, divisórias e mobiliário fixo. As pedras podem ser polidas ou rústicas, estas últimas são 
indicadas para revestimento de pisos antiderrapantes. 
Essas pedras são encontradas de várias composições minerais, retiradas da natureza para 
comercialização. Alguns tipos: ardósia, basalto, arenito, miracema, quartzito, pedra ferro, São Tomé 
(Figura 34). Podem ser cortadas em diferentes formatos: placas (quadradas ou retangulares), 
paralelepípedos, filetes (também conhecido como corte canjiquinha – retângulos finos e de 
comprimento e profundidade com pequenas variações. 
Apresentam grande variedade de texturas e cores, conforme o tipo de rocha. Há rochas 
em vários tons de cinzas, beges, marrons, amareladas, rosadas, alaranjadas (cor de ferrugem), pretas, 
com superfícies manchadas ou mais homogêneas. O uso pode ser interno e externo, considerando o 
tipo de pedra. O que vai determinar o uso é o quanto uma pedra pode acumular sujeira. 
 
Figura 34: Parede em filete de São Tomé Bege Rústico. 
Fonte: https://www.decorpedras.com.br/produtos/filete-de-sao-tome-bege-rustico/ 
Descrição da imagem: parede no interior de uma edificação em filete de São Tomé, na cor bege rústico. 
https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/porcelanato/
https://www.decorpedras.com.br/produtos/filete-de-sao-tome-bege-rustico/
 
 
 
 
 
 
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Inúmeras pedras podem ser utilizadas como acabamento, mas as pedras com aplicações 
mais frequentes em revestimentos e mobiliários interiores são o granito e o mármore, que a partir 
de agora vamos conhecer mais detalhes deles. 
 
2.4.1 Granito 
O granito é uma rocha não-calcária e magmática, ou seja, são rochas originadas no interior 
da terra e não formadas por acúmulos de resíduos de outras rochas (como a argila). É constituída 
basicamente por três minerais: feldspato, mica e sílica na forma de quartzo. Tem resistência ao 
impacto e à abrasão. Ele pode receber corte e polimento. O granito é utilizado como rocha 
ornamental e na construção civil. 
O granito pode ter diversas variações de cores e desenhos pontilhados, isso sendo 
resultantes dasvárias composições desses minerais e da gramatura dos mesmos, a qual pode ser fina, 
média ou grossa. Podemos encontrar centenas de tipos de granito, e diversas cores: cinza, verde, 
lilás, azul, brancos, entre outros. 
Usado para áreas externas e internas, servindo como revestimento de pisos ou de 
paredes, também podendo ser utilizado em bancadas para balcões de cozinha e lavatórios, em 
divisórias de banheiros, peças de mobiliário, estantes, prateleiras, entre outros usos (Figura 35). 
Quanto mais brilhoso, mais sofisticado. Os desenhos elaborados também acentuam o caráter de 
sofisticação do produto final. Se for apicoado ou fosco, terá característica de mais rústico, mais 
visualmente agressivo. 
 
Figura 35: Banheiro com bancada, piso e parede em granito. 
Fonte: https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/5927443/40-cores-de-granito-para-cozinha-e-banheiro-dicas-
nomes-e-informacoes 
Descrição da imagem: banheiro com bancada do lavabo, piso e parte da parede em granito. 
https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/5927443/40-cores-de-granito-para-cozinha-e-banheiro-dicas-nomes-e-informacoes
https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/5927443/40-cores-de-granito-para-cozinha-e-banheiro-dicas-nomes-e-informacoes
 
 
 
 
 
 
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Alguns cuidados devem ser tomados em relação ao granito, como: ter a preocupação com 
as infiltrações de água, pois pode manchá-lo, em degraus de escadas e bordas de piscinas deve fazer 
ranhuras para tornar-se antiderrapante, se for colocá-lo no piso é necessário impermeabilizar o 
contrapiso e usar cimento branco para não interferir na cor da rocha. 
Os principais tipos são: Granito Preto São Gabriel, Cinza Corumbá, Preto Indiano, Amarelo 
Santa Cecília, Café Imperial, Branco Ceará, Preto Absoluto, Verde Ubatuba e Branco Itaúna. Abaixo, 
seguem alguns exemplos: 
 
Figura 36: Tipos de granitos. 
Fonte: https://pedreirao.com.br/diferenca-entre-granito-e-marmore-passo-a-passo-aprenda-agora/ 
Descrição da imagem: 12 tipos de granitos, dentre eles: verde Ubatuba, bege dunas. 
 
2.4.2 Mármore 
O mármore é uma rocha metamórfica, originada do calcário que sofre temperaturas e 
pressões extremamente elevadas durante o processo de formação. Tem baixa resistência ao impacto, 
à abrasão e à compressão. Por ter alta porosidade absorve líquidos. Devido a essas características, o 
mármore é mais frágil e mais suscetível a manchas do que o granito. 
Geralmente é encontrado comercialmente em placas de espessura variável de 8 a 20 mm. 
Existem mármores de inúmeras cores: preto, branco, bege, amarelo, laranja, rosa, verde, azul, 
marrom. Adequado para áreas internas, especialmente em painéis e bancadas secas. Ideal para 
https://pedreirao.com.br/diferenca-entre-granito-e-marmore-passo-a-passo-aprenda-agora/
 
 
 
 
 
 
45 
revestimento de paredes em que a opção for rochas, pois é um pouco mais leve que o granito. Pode 
ser usado em pisos internos, mas evitar em locais de tráfego intenso, podendo ter um desgaste maior. 
Da mesma forma, pode ser usado em banheiros e lavabos, como apresentado na Figura 37. 
 
Figura 37: Banheiro com tampo e piso em mármore. 
Fonte: https://www.limaonagua.com.br/inspiracoes/25-banheiros-com-marmore-para-voce-se-inspirar/ 
Descrição da imagem: a figura mostra um banheiro com bancada e piso em mármore na cor branca com linhas pretas. 
 
A maioria dos mármores possui muitos veios (linhas claras), podendo combinar com a maioria 
dos ambientes (Figura 38). Em cozinhas seu uso deve ser evitado, pois pode ser danificado por ação 
de gorduras e ácidos de vinagre, limão ou materiais de limpeza agressivos. Como o mármore pode 
manchar com infiltração de água, é necessário que as juntas sejam bem vedadas quando o material 
for instalado. 
 
Figura 38: Tipos de mármores. 
Fonte: https://pedreirao.com.br/diferenca-entre-granito-e-marmore-passo-a-passo-aprenda-agora/ 
https://www.limaonagua.com.br/inspiracoes/25-banheiros-com-marmore-para-voce-se-inspirar/
https://pedreirao.com.br/diferenca-entre-granito-e-marmore-passo-a-passo-aprenda-agora/
 
 
 
 
 
 
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Descrição da imagem: 12 tipos de mármores, dentre eles: bege Bahia, crema marfil. 
2.4.3 Marmoglass 
É uma pedra industrializado, desenvolvida na China, que possui superfície e cor uniforme, 
brilho intenso, grande resistência e dureza, é durável, tem absorção nula, é resistente à abrasão e a 
produtos ácidos. É desenvolvido através de um processo de microcristalização de pó de mármore e 
cristais de vidro. Pode ser utilizado em revestimentos de paredes, pisos e bancadas. A superfície lisa 
do marmoglass torna a limpeza muito fácil. Veja abaixo na Figura 39, um banheiro com uma pegada 
mais sofisticada, clean e elegante, utilizando o marmoglass. 
 
Figura 39: Marmoglass usado na bancada do banheiro. 
Fonte: https://www.tudoconstrucao.com/marmoglass/ 
Descrição da imagem: bancada de banheiro toda em Marmoglass na cor branca. 
2.4.4 Limestone 
É uma pedra natural calcária, composta de calcite mineral, porções de argila, areia e óxido 
de ferro. Essa composição proporciona o toque aveludado e pouco brilho e a aparência de rusticidade 
natural. Serve para revestimentos de paredes, pisos (Figura 40), bancadas e cubas sem emendas. 
Porém deve ter muito cuidado com os riscos e manchas, precisando de boa impermeabilização. 
https://www.tudoconstrucao.com/marmoglass/
 
 
 
 
 
 
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Figura 40: Piso em pedra Limestone. 
Fonte: https://www.poliquimicabrasil.com.br/limestone/ 
Descrição da imagem: piso em pedra Limestone, em tom bege, no interior de uma edificação. 
 
2.4.5 Quartz-Stone 
É um produto industrializado com tecnologia de ponta, apresenta absorção nula à água e 
possui ação antibacteriana. É composto em grande parte pelo elemento quartzo, este sendo o 
segundo mineral mais abundante da Terra, tendo muita dureza e durabilidade. Possui desenhos 
modernos (Figura 41) e grande variedade de cores, oferecendo elegância, alta resistência e fácil 
manutenção. Muitas pessoas confundem e acreditam que quartzo e Silestone são materiais 
diferentes, mas na realidade são a mesma coisa. A diferença entre eles é que o Silestone é uma marca 
europeia de quartzo, que também é vendida no Brasil para projetos de Design de Interiores. 
 
Figura 41: Cozinha com bancada em Silestone. 
Fonte: https://www.silestone.com/br/ 
Descrição da imagem cozinha americana com a bancada toda em Silestone na cor preta, com linhas orgânicas na cor 
branca. 
https://www.poliquimicabrasil.com.br/limestone/
https://www.homify.com.br/profissionais/designers-de-interiores-e-decoradores
https://www.silestone.com/br/
 
 
 
 
 
 
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2.5 Pisos Vinílicos 
Os pisos vinílicos são compostos por camadas de PVC. É um tipo de material que oferece 
facilidade de limpeza e manutenção, conforto térmico e acústico, atributos antiderrapantes, 
instalação rápida e baixo acúmulo de sujeira, ideal para crianças e pessoas alérgicas (MANCUSO, 
2004). Abaixo, na Figura 42, você pode ver como se apresenta um piso vinílico, este podendo ser 
instalado à base de cola, autoadesivos e click (encaixe). 
 
Figura 42: Instalação de piso vinílico. 
Fonte: http://anisiorevestimentos.com.br/blog/como-evitar-erros-na-instalacao-do-piso-vinilico/ 
Descrição da imagem: mãos de uma pessoa instalando um piso vinílico imitando uma madeira natural. 
 
2.6 Laminado Melamínico 
Material desenvolvido pela combinação de folhas de celulose e resinas fenólicas, 
submetidas à altíssima pressão e temperatura, resultando em material resistente, utilizado 
principalmente em revestimentos de paredes, pisos, móveis e painéis. Na sua superfície são 
adicionadas texturas e diferentes padrões de acabamento, fazendo a simulação de madeiras, 
granitos, mármores, metais e entre outros. 
 
Esse material é conhecido pelo nome de um dos fabricantes deste tipo de produto: a 
Fórmica®. Acredito que você já deve ter escutado esse nome! Essa é a marca 
registrada da empresa. Segue o site da empresa,

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