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INTRODUÇÃO Constipação/ Obstipação/ Intestino preso 3% das consultas pediátricas; 25% das consultas com gastroenterologistas pediátricos. Além do desconforto crônico, as repercussões da constipação para o paciente podem levar a comprometimento da qualidade de vida, baixa autoestima, distúrbios comportamentais e retraimento social. Atraso diagnóstico, pouca percepção parental e manejo inadequado são comuns. Entre 17% e 40% das crianças a constipação tem início no primeiro ano de vida Lactente pode apresentar fezes liquidas/ pastosas e mesmo assim apresentar constipação. Na faixa etária menor de 6 meses, não há medicamento para uso via oral. Considerar se há repercussão sobre o desenvolvimento pondero-estatural e causas orgânicas: o Aganglionose, Fibrose cistica, anus anterior, tônus anal aumentado. Sempre que estiver a frente de queixa de constipação, tem que ter em mente se causa orgânica e se esta levando a repercussão no crescimento da criança. CONCEITO Dificuldade ou freqüência reduzida de evacuação, associado a elementos importantes. Dificuldade ou freqüência reduzida de evacuação - eliminação de fezes endurecidas, com esforço ou dor, associada ou não a aumento do intervalo entre as evacuações. Pode fazer todos os dias, mas se associada a dor e aspecto endurecido é constipação. A freqüência intestinal mínima é de pelo menos três dejeções por semana, exceto no lactente amamentando no seio. Em lactente leva em maior consideração a dificuldade para evacuar, já que a consistência pode ser amolecida CARACTERISTICAS Eliminação de fezes endurecidas (cíbalos, seixos ou cilíndricas com rachaduras). Dificuldade ou dor para evacuar; Eliminação de fezes calibrosas (acumulam em grande volume) que entopem o vaso sanitário; Freqüência de evacuações < 3x/ semana exceto em RN e lactentes em aleitamento natural exclusivo. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL CLASSIFICAÇÃO Aguda/eventual - transitória como de viagem, mudança de alimentação abrupta, não costuma ser um problema que leva o pcte ao médico. Crônica/ 30 dias – repete/recorrente; o Primária - causas funcionais – forma mais comum precipitada por dieta pobre em fibras ou comportamento voluntário de retenção de fezes; traz problemas ao longo da infância, inicia na infância e por muitas vezes perdura na fase adulta. o Secundária - outras patologias, causas orgânicas – causas endócrinas (hipotireoidismo), metabólicas (DM), neurológicas (Parkinson), medicamentosa (epiléticos, anti hipertensivos, analg) FUNCIONAL Mais comum; Precipitada por dieta pobre em fibras e água (mecanismo principal) e ou comportamento voluntário de retenção de fezes. Retém Impacta Dor ao evacuar. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ROMA IV - PRIMÁRIOS CRIANÇA ENTRE 0 E 4 ANOS – DURANTE 1 MÊS PELO MENOS 2 CRITÉRIOS Duas ou menos evacuações por semana (uma ou duas); Retenção excessiva de fezes; Comportamento de retenção; História de evacuações endurecidas ou dolorosas; Massa fecal no reto ao toque retal; CRIANÇA COM TREINAMENTO ESFINCTERIANO – CRITÉRIO ADICIONAL: Pelo menos um episódio de incontinência fecal por semana (já tinha o controle e começou com episódios de incontinência); Fezes volumosas que podem obstruir o vaso sanitário; Deve haver critérios insuficientes para o diagnóstico de síndrome do intestino irritável (diarréia intercalada dolorosa); Os sintomas não devem ser plenamente explicados por outra condição médica. OBS: O que muda de 0/4 anos para adolescente e o controle esfincteriano. O critério de incontinência fecal e relato de fezes que entopem o vaso só contam nas crianças que já obtiveram o controle esfincteriano (não usam mais fralda), sendo a partir de 4 anos. Se de 0 a 4 anos, só conta os outros critérios (duas ou menos evacuações, retenção, dor, massa fecal ao toque). DE 4 ANOS ATÉ ADOLESCENCIA – UMA VEZ POR SEMANA POR PELO MENOS UM MÊS Duas ou menos evacuações no banheiro por semana; Pelo menos um episódio de incontinência fecal por semana; História de comportamento ou retenção voluntária excessiva de fezes (perguntar a mãe, segura quando vai brincar, não vai ao banheiro fora de casa); História de evacuações dolorosas ou duras; História de fezes de grande diâmetro que podem obstruir; Grande massa fecal no reto no toque retal; Deve haver critérios insuficientes para o diagnóstico de síndrome do intestino irritável. Os sintomas não devem ser plenamente explicados por outra condição médica. ESCALA BRISTOL DE FEZES Fezes tipo 1 e 2 são comuns em indivíduos com tendência a constipação, são fezes endurecidas que indicam trânsito intestinal lento, são características de constipação. As fezes tipo 3 e 4 são comuns em indivíduos com trânsito intestinal regular, são brandas, ideais. As fezes tipo 5, 6 e 7 são comuns em indivíduos com trânsito rápido ou diarréia, são fezes pastosas ou líquida DISQUEZIA DO LACTENTE Lactentes entre 6 meses e 2 anos que apresentam um esforço de pelo menos 10 minutos (10 a 15 minutos), acompanhado de choro e enrubescimento da face, como se estivesse com cólica, com grande desconforto antes da eliminação de fezes pastosas, na ausência de quaisquer problemas de saúde (ganhando peso, alimentando adequadamente). Fezes pastosas ou líquidas e, usualmente, as evacuações são diárias. Inicia nos primeiros meses de vida e desaparecem espontaneamente após algumas semanas (4 a 6 semanas), condição funcional. Ao adquirir uma postura de retenção as fezes irão ficar paradas no colón, reabsorvendo mais água e forma fecaloma (massa fecal endurecida). Volume e tamanho depende da ingesta e tempo de retenção. Ocorre a dilatação do intestino no local, devido à presença das fezes no colón e reto. OBS: Reflexo evacuatorio é um arco reflexo, estimula, aciona a musculatura da pelve, anal para ter um relaxamento de esfíncter e contração da pelve para ter a eliminação das fezes. É um reflexo condicionado, mesmo com a dilatação do intestino, ele inibe, leva a chance das fezes acima do fecaloma passarem no entorno, eliminadas em torno do fecaloma (processo crônico). Leva a criança a ter baixa auto-estima, odor, estigmas na criança, atrapalhando no desenvolvimento da criança. FISIOPATOLOGIA – RETENÇÃO FUNCIONAL Forma mais comum, precipitada por uma dieta pobre em fibras e ou comportamento voluntário de retenção de fezes. RETENÇÃO VOLUNTÁRIA A criança faz retenção voluntária das fezes, inibindo o processo evacuatório normal, com isso a vontade passa no momento e as fezes se endurecem, culminando em posterior desconforto e possível impactação. Isso ocorre por treinamento esfincteriano precoce ou inadequado, postergação da evacuação por estar realizando outra atividade e recusa de evacuar em ambientes estranhos. Associado a dieta pobre em fibras, alimento ricos em pectina e caseína (banana, goiaba, leite de vaca), inanição (pouco alimento), e uso indiscriminado de laxantes (altera a fisiologia). Treinamento esfincteriano desfralde precoce ou inadequado – se for muito precoce/rápido a tendência da criança em ter um comportamento retentor. Postergação da evacuação para não atrapalhar alguma atividade da criança – criança inibe o reflexo para continuar brincando. Recusa da criança em usar sanitários fora de casa. Criança inibe o reflexo evacuatório voluntariamente. A evacuação envolve a musculatura abdominal e anal. Prensa abdominal + valsava = reflexo completo (entendimento e maturação do reflexo). FATORES ASSOCIADOS Hábitos erotinas alimentar o Pobre em fibras, verduras e frutas; o Alimentos ricos em pectina e caseína (frutas mais verdes, banana, maçã, goiaba, leite de vaca em excesso, queijo); o Inanição – não alimenta; o Uso sistemático de laxantes - altera fisiologia do reflexo evacuatório e a motilidade intestinal; o Alteração fisiologia da defecação. FATORES DE RISCO Histórico de abuso sexual – principalmente em meninos; Sedentarismo – obeso, abdome flácido; Educação limitada; Baixo nível sócio econômico familiar – orientação alimentar, treinamento precoce; Depressão infantil – dor/escape OBS: Fisiologia normal: reflexo evacuatório se inicia com presença das fezes no reto, culminando em uma mensagem aferente (para o sistema nervoso central), que responde com contração do reto, a pessoa faz manobra de valsalva para uso da musculatura abdominal e completa a evacuação. DIAGNÓSTICO CLÍNICO ANAMNESE Hábito intestinal – atual e evolução Freqüência; Alimentação (qualidade, quantidade) Eliminação de fezes de consistência aumentada. Defecação dolorosa ou com esforço. Tempo de início – identificar evento associado a alteração do habito intestinal. Episódios de incontinência fecal – escapes, freqüência (1x por semana). Risco para comportamento retentivo – como a criança é para ver os riscos de comportamento retentivo; gosta de brincar e posterga a ida ao banheiro. Antecendentes: como foi a primeira eliminação, historia familiar de fibrose cística. EXAME CLÍNICO No exame físico a palpação de massas fecais endurecidas no sigmóide e dos demais quadrantes (fecaloma) confirma e da idéia da gravidade do quadro. Incontinência fecal crônica hiperemia e dermatite perianal. Massa fecal palpável no abdome, pode ou não ter distensão abdominal e dor. Exame retal presença de fezes acumuladas. Atenção para pregas anais salientes e fissuras em lactentes, sinais de doença hemorroidária. Verificar reflexos cutâneos cremastérico e abdominal superficial, força e reflexo de membros inferiores, para afastar distúrbios neurológicos. QUANDO FAZER EXAME TOQUE RETAL? Quando o paciente satisfaz apenas 1 critério de Roma IV e o diagnóstico de constipação funcional é incerto. Quando há sinais ou sintomas de alarme, ou em pacientes com constipação intratável. Quando tiver suspeita de esfíncter anal hipertônico deve-se encaminhar para a manometria. Toque retal ajuda a diagnosticar fecaloma, fissura, tumor, pólipo, estenose e distonias retais. ORGÂNICO x FUNCIONAL SINAIS E SINTOMAS DE ALARME NA CONSTIPAÇÃO Possível causa orgânica (5 a 10% das causas) pode gerar: o Déficit de crescimento o Distensão abdominal importante (obstrução) o Estenose anal o Reto vazio ao toque retal o Alterações neurológicas e motoras evidentes. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE CONSTIPAÇÃO NOS LACTENTES, PRÉ ESCOLARES, ESCOLARES E ADOLESCENTES COMPLICAÇÕES Fecaloma; Plicomas (altera a anatomia anal); Hemorróida; Insensibilidade retal; Fissura anal com sangramentos; Hipotonia esfincteriana com incontinência (longo prazo); Infecções urinarias (por compressão da uretra e esvaziamento inadequado da bexiga e/ou por compressão vesical e bexiga irritável). PROGNÓSTICO 50% de todas as crianças com constipação são tratadas com êxito e se vem livres de laxantes depois de 12 meses de tratamento intensivo. EXAMES COMPLEMENTARES Pacientes com comportamento retentivo bem caracterizado NÃO necessitam de investigação diagnóstica complementar, exceto nos casos de falha terapêutica. RX SIMPLES ABDOME - Informações genéricas do segmento colón; Retenção fecal; Anormalidades da coluna (espinha bífida oculta); quantidade de retenção fecal; MANOMETRIA ANORRETAL - Medir a pressão do esfíncter anal e reto, medindo a força de contração da musculatura. Indica se o reto tem capacidade de responder a qtnd fezes. o Exame prévio que indica a biopsia retal; o Teste de rastreamento/screaning indicado na suspeita de doença de Hirschsprung. Biópsia retal o Constipação precoce o Ausência de resposta ao tratamento usual; o Ampola retal vazia ao toque digital retal (palpa a massa e sem fezes); o Ausência do reflexo inibidor reto anal; RADIOGRAFIA POR ENEMA DE BÁRIO - Sonda retal + injeção de bário, bom para diagnóstico de fistulas. o Pode ser indicada nos casos confirmados de doença de Hirschsprung (confirmada pela biopsia) para avaliar a extensão do segmento aganglionico (ponto de estenose e dilatação) antes da cirurgia. MANEJO Orientações gerais – explicar que a melhora e a longo prazo, podendo demorar ate anos; 50% responde após 1 ano de tto. Dieta rica em frutas e verduras; Hábito evacuação diário (retreinamento/ condicionamento do habito); Exercícios físicos para melhorar a musculatura; Desimpactação Prevenção retenção – prevenir a impactação de fezes. OBS: Doença de Hirschspring é uma anomalia congênita da inervação do intestino baixo, geralmente limitado ao cólon, resultando de obstrução parcial ou total. Os sintomas são de obstipação e distensão. O diagnóstico é feito por meio de enema baritado e biópsia do reto. Manometria anal pode ajudar a avaliar e revelar falta de relaxamento do esfíncter anal interno. O tratamento é cirúrgico. DH, também chamada de aganglionismo, é causada pela ausência de células ganglionares nos plexos nervosos do intestino, causando a distensão da parte proximal do intestino, por isso também chamada de megacólon congênito. Afeta o intestino grosso, em geral, nos seus segmentos mais distais, como o reto e o cólon sigmoide, gerando impactação das fezes inferior a parte afetada e a ausência de movimento posterior, geralmente se manifesta já nas primeiras horas, assim não há eliminação de mecônio e a ampola retal fica vazia. Hirschspring é o segmento do intestino que não tem inervação (aganglionar), deve ser retirada cirurgicamente a parte estenosada. TRATAMENTO Educação/ hábitos comportamentais/dieta; Desimpactação fecal; Prevenção da formação do bolo fecal; Acompanhamento/Seguimento a longo prazo; Psicoterapia SN para a criança e família; TERAPIA COMPORTAMENTAL Educação: diário do que comeu, atividades, qual dia houve evacuação. Treinamento esfincteriano com premiação/elogios. Ter uma rotina para evacuar, com horários predeterminados para ir ao banheiro e tentar evacuar. GUIA PARA O TREINO DE TOILETE COMPORTAMENTO DE HÁBITO INTESTINAL BIOFEEDBACK Orientar a criança a sentar no vaso 2x/dia após as 2 refeições mais importantes, sem pressa, mesmo sem vontade – adaptador e apoio nos pés. Criança não pode ter medo do vaso sanitário. DESIMPACTAÇÃO FECAL Retirada de um bolo que está obstruindo a saída. LAXANTES POR 3 - 6 DIAS 1X AO DIA, osmóticos/lubrificante do bolo fecal Solução de Sorbitol - minilax (1 bisnaga/dia) via retal: retenção de pequeno volume. Solução fosfatada/enema fosfatado (3- 5ml/kg/dia) via retal: retenção volumosa Polietilenoglicol - PEG (1,0 a 1,5g/kg/dia por 3-6 dias) via oral: opção segura e bem sucedida, primeira escolha, bem aceita por ter VO; não é fornecido pelo SUS, custo elevado. Laxante osmótico; opção segura nas impactações de médio volume; pó diluído em água. Se em 6 dias não melhorou tem que fazer solução glicerinada. Solução glicerinada por gotejamento via retal (lavagem intestinal): retenção percebida à palpação no abdome superior, deve ser feito no hospital. PREVENÇÃO DE RETENÇÃO FECAL Orientação comportamental (treinos). Exercícios físicos apropriados para a idade. Dieta rica em fibraalimentar. Água suficiente para a idade. Laxantes. DIETA Água: o 0 a 6 meses: 700 mL (leite) o 7 a 12 meses: 800 Ml o 1 a 3 anos: 1,3L o 4 a 8 anos: 1,7L o 9 a 13 anos: 2,4L o 14 a 18 anos: 3,3L de 0 a 6 meses, só oferece esses 700ml em uso de leite artificial, em aleitamento materno, não precisa oferecer nada de água. Dá-se preferência ao fornecimento de fibra alimentar pelos alimentos da dieta habitual com maior teor de fibras. Necessidade diária de fibras = idade em anos + 5g/dia. OBS: É mito falar que fibras sempre ajudam: constipação do tipo trânsito lento piora com fibra solúvel. Resposta a suplementação deve ser avaliada: na ausência de resposta ou na presença de piora: suspender o uso da fibra. O aumento de fibras na dieta tem que ser acompanhado de aumento de ingesta de água. FRUTAS Depende da fruta, do estado de amadurecimento e da resposta individual. Banana - alto conteúdo de tanino e amido-amilase resistente que podem causar ou agravar uma constipação pré-existente. Nas bananas mais maduras: menos tanino, mais açúcar solúvel. Kiwi tem ação fitoquímica (actinidina) que estimula o TGI. Em algumas pessoas pode ajudar. Ameixa - frutose, sorbitol e fenolftaleína (conteúdo mais laxante). Papa de ameixa pode auxiliar: 100 ml de água e 6 ameixas secas; ferve até diluir, peneira, guarda em vidro põe até 10 dias na geladeira. Caqui não maduro, grande quantidade de tanino que pode agravar constipação. Laranja com bagaço mais fibra solúvel. Se a causa da constipação é trânsito lento de delgado: piora. LAXANTES PARA PREVENÇÃO DA RETENÇÃO FECAL Osmótico aumenta a osmolaridade na luz, aumenta a secreção de água na luz. Lactulose 1-3ml/kg/dia – 1 ou 2x/dia pode ser usado entre 6M-1ª o Pouco absorvida o Evitar usar em DM (avaliar riscos e beneficio) Leite de magnésia 1-3 ml/kg/dia,1- 2x/dia Polietilenoglicol (PEG 3350-4000): 0,26 a 0,84 g/kg/dia - primeira linha em todas crianças maiores 1 ano. o Custo elevado o Uso por muito tempo Mantidos no mínimo por 2 a 3 meses, com redução gradual. LUBRIFICANTES MAIORES DE 1 ANO Óleo mineral (1-3ml/kg/dia, 1-2x/dia). Menores de 2 anos risco de aspiração. o Pouca adesão, gosto ruim. o Usado em falta do efeito dos laxantes osmóticos. o Pode associar com laxante osmótico. Supositório de glicerina: mais para estímulo do lactente, mais em constipação aguda, pode usar de forma mais contínua em lactentes que não podem usar PEG. ESTIMULANTES TRÂNSITO LENTO Bisacodil/lactopurga: comp 5-10mg/dia em dias alternados o Leva a cólica por estimular o intestino a funcionar Sena (outros fitoterápicos): 1-5 anos – 5ml/dia, 1-2x/dia | > 5 anos – 10ml/dia. MANUTENÇÃO Consulta freqüente (vínculo) Hábito evacuação diário - fezes tipos 3 e 4 Ajuste de dose laxantes Prevenir reimpactação Mostrar importância da criança no processo – estimulando e reconhecendo sucessos.
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