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O ENSINO DE CIÊNCIAS E 
SUAS METODOLÓGIAS
Professor Renato Abelha
1º Aula 
 Nome
 Escola 
 Expectativas
Apresentações
 O que é ciência?
 Quais são as suas 
especificidades?
 Qual é a diferença 
entre a ciência dos 
cientistas e a ciência 
da escola?
 Quem são os 
cientistas?
 Porque a educação 
científica é importante 
para a formação da 
cidadania?
Ciência
O que deverão “saber” e “saber fazer” os professores de Ciências
Proposta baseada, de um lado, na ideia de aprendizagem como
construção de conhecimento com as características de uma pesquisa
científica e, de outro, na necessidade de transformar o pensamento
espontâneo do professor.
 Fundamentos teóricos do processo ensino 
aprendizagem das ciências da natureza
 Organização dos conteúdos do componente 
curricular de ciências no EF
 Estratégias metodológicas para o ensino de 
ciências; 
 A investigação e a pesquisa em fontes 
diversas;
 Experimentação e aulas práticas;
 O uso das tecnologias da informação e da 
comunicação;
 Atividades lúdicas e jogos no ensino de 
Ciências
Ciências nos anos iniciais: currículo e 
experimentação
Saber Analisar criticamente o ensino habitual
☺Conhecer as limitações dos habituais currículos enciclopédicos e, ao mesmo
tempo, reducionistas. Conhecer e ter em conta que a construção do
conhecimento precisa de tempo.
☺Conhecer as limitações dos problemas habitualmente propostos.
☺Conhecer as limitações das formas de avaliação habituais.
☺Conhecer as limitações das formas de organização escolar habituais, muito
distantes das que podem favorecer um trabalho de pesquisa coletivo.
Procedimentos de ensino para uma aprendizagem como pesquisa
☺Saber Propor situações problemáticas que sejam acessíveis, gerem
interesse e proporcionem uma concepção preliminar da tarefa.
☺Orientar o tratamento científico dos problemas propostos, o que inclui, entre
outros:
- a invenção de conceitos e emissão de hipóteses;
- a elaboração de estratégias de resolução para contrapor as hipóteses à luz do
corpo de conhecimentos de que se dispõe.
-Favorecer, em especial, as atividades de síntese.
Saber Dirigir as atividades dos alunos
☺Apresentar adequadamente as atividades a serem realizadas, tornando
possível aos alunos adquirir uma concepção global da tarefa e o interesse pela
mesma.
☺Saber dirigir de forma ordenada as atividades de aprendizagem. Facilitar, em
particular, o funcionamento dos pequenos grupos e os intercâmbios
enriquecedores.
☺Realizar sínteses e reformulações que valorizem as contribuições dos alunos e
orientem devidamente o desenvolvimento da tarefa.
☺Facilitar de maneira oportuna a informação necessária para que os alunos
apreciem a validade de seu trabalho, abrindo-lhes novas perspectivas.
☺Criar um bom clima de funcionamento da aula, sabendo que uma boa
“disciplina” é o resultado de um trabalho interessante e de um relacionamento
correto entre professores e alunos.
☺Saber agir, enfim, como especialista capaz de dirigir o trabalho de várias
equipes de “pesquisadores iniciantes” e de transmitir seu próprio interesse pela
tarefa e pelos avanços de cada aluno.
Saber Avaliar
☺Conhecer e utilizar a avaliação como instrumento de aprendizagem que
permita favorecer um feedback adequado para promover o avanço dos
alunos.
☺Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes,
destrezas e atitudes que interessa contemplar na aprendizagem ,
superando sua habitual limitação à memorização repetitiva de conteúdos
conceituais.
☺Introduzir formas de avaliação de sua própria tarefa docente como
instrumento de melhoria de ensino.
• O componente curricular Ciências da 
Natureza engloba os campos da Biologia, 
Física, Química, Geociências e Astronomia.
• Considera que os conhecimentos dessas 
diferentes disciplinas podem proporcionar ao 
estudante a construção do conhecimento 
científico.
• Exige TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 
SABER ESCOLAR
Ensino de Ciências – Educação 
científica
• Como ele é elaborado
• PNLD
• Escolha
• Utilização pro 3 anos
• Objetivos:
• Servir como instrumento de apoio e mediação no 
processo de construção das capacidades 
necessárias para o aprendizado;
• Mobilizar estudantes e professores na busca de 
informações em outras fontes;
• Abrir um leque de possibilidades de uso e de 
interação com os estudantes.
Livro Didático
Ensino de Ciências: história
TENDÊNCIA 
TRADICIONAL 
(Até 1950)
TENDÊNCIA 
TECNICISTA 
(Até 1970)
TENDÊNCIA 
PROGRESSISTA
(Atualidade)
Ensino de Ciências 
Naturais
Tendência 
Cibernética ???
Ensino de Ciências: história
Informativo
Fragmentado
Estanque
Na maioria das vezes, sem
interesse prático para os alunos
Crítico 
Investigativo
Contextualizado 
Propicia a participação do aluno 
na construção e socialização dos 
conceitos trabalhados
Ontem Hoje
Fundamentos Teórico-
Metodológicos
 A produção do conhecimento científico é o 
caminho percorrido pelos pesquisadores 
para formular leis, teorias e modelos;
 Impossibilidade de um único método 
científico ser aplicável a todo e qualquer 
domínio de investigação científica da 
Natureza;
CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS 
NATURAIS
NO ENSINO FUNDAMENTAL
 Critérios de seleção de conteúdos
 Esses critérios, utilizados nas seleções dos 
conteúdos dos eixos temáticos, também 
serão úteis para o professor organizador de 
currículos e planos de ensino, ao decidir 
sobre que perspectivas, enfoques e 
assuntos trabalhar em sala de aula.
Eixos temáticos
 Os eixos temáticos representam uma organização 
articulada de diferentes 
conceitos, procedimentos, atitudes e valores para cada 
um dos ciclos da escolaridade. Nos Parâmetros 
Curriculares Nacionais de primeiro e segundo ciclos, a 
escolha dos eixos orientou-se pela análise dos 
currículos estaduais atualizados
 Eixos temáticos estabelecidos para primeiro ciclo: 
“ Vida e Ambiente” ,“ Ser Humano e Saúde” e 
“ Tecnologia e Sociedade”
 Os eixos temáticos foram elaborados de modo a 
ampliar as possibilidades de realização dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências 
Naturais, com o estabelecimento, na prática de sala de 
aula
Temas transversais e Ciências 
Naturais
 Os textos de cada eixo temático de Ciências
Naturais apontam várias conexões com todos
os temas transversais, seja para a melhor
compreensão dos conhecimentos e questões
científicas, seja para a ampliação das
análises.
 Alguns deles tradicionalmente estão
presentes em muitos currículos de Ciências
Naturais, como Meio Ambiente, Saúde e
Orientação Sexual.
Programa Internacional de Avaliação de
Alunos - PISA
As avaliações do Pisa acontecem a cada três
anos e abrangem três áreas do conhecimento: –
Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a
cada edição do programa, maior ênfase em cada
uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em
Leitura; em 2003, Matemática; e em
2006, Ciências. O Pisa 2009 iniciou um novo
ciclo do programa, com o foco novamente
recaindo sobre o domínio de Leitura; em 2012, é
novamente Matemática; e em 2015, Ciências.
Panorama geral da área de ciências 
do século XXI 
Pisa 2000 Pisa 2003 Pisa 2006 Pisa 2009 Pisa 2012
Número de 
alunos
participantes
4.893 4.452 9.295 20.127 18.589
Leitura 396 403 393 412 410
Matemática 334 356 370 386 391
Ciências 375 390 390 405 405
Desempenho dos alunos em Ciências 
2012
1. Xangai (China) 580 
2. Hong Kong (China) 
555 
3. Cingapura 551 
pontos
4. Japão 547 pontos
5. Finlândia 545 
pontos
6. Estônia 541 pontos
7. Coreia 538 pontos
8. Vietnã 528 pontos
9. Polônia 526 pontos
10. Liechtenstein 525 
11. Canadá 525 
pontos
12. Alemanha 524 
pontos
13. República da China 
523 
14. Holanda 522 
pontos
15. Irlanda 522 pontos
16. Macau (China) 521 
17. Austrália 521 
pontos
18. Nova 
Zelândia 516 
19. Suíça 515 pontos
25. Letônia 502 
pontos
26. França 499 
pontos
27. Dinamarca 498 
pontos
28. Estados 
Unidos 497 
29. Espanha 496 
pontos
30. Lituânia 496 
pontos
31. Noruega 495 
pontos
32. Itália 494 pontos
33. Hungria 494 
pontos
34. Luxemburgo 491 
35. Croácia 491 
pontos
36. Portugal 489 
pontos
37. Rússia 486 
pontos
38. Suécia 485 pontos
39. Islândia 478 
pontos
40. Eslováquia 471 
46. Sérvia 445 
pontos
47. Chile 445 pontos
48. Tailândia 444 
pontos
49. Romênia 439 
pontos
50. Chipre 438 
pontos
51. Costa Rica 429 
pontos
52. Cazaquistão 425 
53. Malásia 420 
pontos
54. Uruguai 416 
pontos
55. México 415 
pontos
56. Montenegro 410 
57. Jordânia 409 
pontos
58. Argentina 406 
pontos
59. Brasil 405 
60. Colômbia 399 
pontos
61. Tunísia 398 
pontos
Padrões de Preferência de 
Estudantes (LAWSON, 2000)
1. Curiosos – aprender a partir de livros, por 
“descobertas” e atividades práticas
2. Executores – Sem preferência por estilo de 
aprendizagem
3. Cumpridores de Tarefas - ensino didático 
convencional (instruções)
4. Sociais – maior afinidade por atividades 
em grupo
...” É QUESTIONÁVEL UMA AÇÃO 
EDUCACIONAL BASEADA EM UM 
ÚNICO ESTILO DIDÁTICO, QUE SÓ 
DARIA CONTA DAS NECESSIDADES 
DE UM TIPO PARTICULAR DE ALUNO 
OU ALUNOS E NÃO DE OUTROS.” 
“Se faz necessário, no ensino de 
Ciências, ampliar os encaminhamentos 
metodológicos para abordar os conteúdos 
escolares, de modo que os estudantes 
superem obstáculos conceituais originados na 
sua vivência cotidiana.” 
Formação de conceitos científicos na 
idade escolar
Para Vygotsky (1991):
 Conceito é um ato real e complexo de 
pensamento que não pode ser ensinado por 
meio de treinamento, só podendo ser 
realizado quando o próprio desenvolvimento 
mental da criança já tiver atingido o nível 
necessário;
Considera que ZDP está:
a) Entre o nível de desenvolvimento real 
(o que o estudante já sabe e 
consegue fazer) e;
b) O nível de desenvolvimento potencial 
(o que o estudante ainda não 
sabe, mas pode vir a saber, com a 
mediação de outras pessoas)
são obtidos principalmente por
mediação didática.
Assim, o conhecimento da vida cotidiana
do estudante deve ser valorizado para que
os primeiros obstáculos conceituais sejam
superados, uma vez que são úteis para o
desenvolvimento de novas concepções.
Tomá-los como ponto de partida e
valorizá-los terá como consequência a
formação dos conceitos científicos.
Apontamentos para Ensino-aprendizagem bem
sucedido é necessário que professor de Ciências:
 Conhecer a história da ciência;
 Conhecer os métodos científicos empregados na
produção do conhecimento;
 Conhecer as relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais
associadas a produção de conhecimentos
 Conhecer os desenvolvimentos científicos
recentes;
 Saber selecionar os conteúdos científicos
escolares adequados ao ensino.
Aprendizagem Significativa no 
Ensino de Ciências
“A aprendizagem significativa no ensino de
Ciências implica no entendimento de que o
estudante aprende conteúdos científicos
escolares quando lhes atribui significados.”
“Assim, a construção de significados é o
elemento central do processo de ensino-
aprendizagem.”
A construção de significados pelo
estudante é o resultado de uma rede de
interações composta:
 Estudante
 Conteúdos escolares
 Professor como mediador do processo de
ensino-aprendizagem
Sendo fundamental considerar:
 Organização dos conteúdos
 Estratégias metodológicas adequadas
 Material didático significativo
◦ Conhecimento prévio relevante do
estudante
O Professor
 Ensino de Ciências é cada vez mais
exigente. O professor deve ser capaz de
ensinar múltiplas ciências e
metodologias, a crianças de habilidades e
culturas variadas, adaptando o ensino às
concepções iniciais dos alunos e às
condições da escola. Conhecer e aplicar
ciências cognitivas, pedagogia, e
ciências; pesquisar literatura e montar
demonstrações.
 (Como as Pessoas Aprendem, NRC/EUA, SENAC/SP2007)
33
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
 ASTRONOMIA
 MATÉRIA
 SISTEMAS BIOLÓGICOS
 ENERGIA
 BIODIVERSIDADE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA
 UNIVERSO
 SISTEMA SOLAR
 MOVIMENTOS CELESTES E TERRESTRES
 ASTROS
 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
 GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
MATÉRIA
 CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
 PROPRIEDADES DA MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
 NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
 CÉLULA
 MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES 
VIVOS
 MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA
ENERGIA
 FORMAS DE ENERGIA
 CONVERSÃO DE ENERGIA
 TRANSMISSÃO DE ENERGIA
BIODIVERSIDADE
 ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
 SISTEMÁTICA
 ECOSSISTEMAS
 INTERAÇÕES ECOLÓGICAS
 ORIGEM DA VIDA
 EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
ENCAMINHAMENTO 
METODOLÓGICO
A Diretriz Curricular de Ciências propõe 
integração dos conceitos científicos e 
valorização do pluralismo metodológico.
Para isso há que superar práticas 
pedagógicas centradas num único método e 
em aulas de laboratório que visem somente 
comprovação de teorias e leis.
Organização dos 
conteúdos e 
planejamento
Planejamento
CULTURAS E 
SOCIEDADES
NATUREZA DA CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA
ECOSSISTEMAS
 Como vem 
trabalhando com a 
área de ciências 
naturais?
 Como organiza seu 
planejamento?
 De onde obtém os 
conteúdos que 
privilegia em sala de 
aula?
 Que materiais 
didáticos e 
paradidáticos utiliza ?
E você?
Considerações 
metodológicas
 PROBLEMATIZAÇÃO
 BUSCA DO CONHECIMENTO
 SISTEMATIZAÇÃO
3 momentos pedagógicos
(Delizoicov, 1998)
 Ponto de partida: conhecimentos 
prévios dos alunos.
“ O professor deve estimular o 
questionamento das situações e as 
interpretações apresentadas pelos 
alunos, para que eles sintam 
necessidade de rediscutí-las 
, reconstruí-las ou ampliá-las”. 
(Porto et al., 2009)
Problematização
• É considerado uma das formas mais efetivas de 
ensino de ciências naturais no momento atual. 
• O método do 5Es foi descrito por Bybee et al. (1989 
apud PATRO, 2008), e se baseia em uma visão 
construtivista da educação, que visa possibilitar um 
papel mais ativo dos estudantes no processo de 
aprendizagem.
Estágios do Ciclo:
• Envolvimento
• Exploração
• Explicação
• Elaboração ou Aprofundamento
• Avaliação[1]
[1] Em inglês, escreve-se “evaluation”. Por isso perfaz, com os demais estágios, os 5Es.
Ciclo de aprendizagem
Estágios do Ciclo de aprendizagem
Avaliação
Envolvimento
Exploração
ExplicaçãoElaboração ou 
aprofundamento
Ciclo de 
Aprendizagem
• Observação (direta ou indireta): atividade intencional 
e planejada.
Exemplo: observação do movimento aparente do 
Sol, as fases da Lua, dia e noite.
• Trabalho de campo: permite a integração da criança 
com o ambiente, possibilitando o desenvolvimento de 
atitudes de preservação.
Exemplo: observação dos componentes vivos e não 
vivos de um local.
Algumas sugestões
• Experimentação (experimentação problematizadora e 
investigação).
Exemplo: identificação do amido nos alimentos, 
existência do ar.
• Atividades de pesquisa: Individual ou coletiva.
– Busca pela internet ou em outras fontes como livros, 
enciclopédias, revistas, CD-ROM;
– Entrevistas;
– Pesquisa de opinião, a pesquisa histórica.
Exemplo: Conversando com um profissional, com 
familiares, pessoas mais velhas.
Algumas sugestões
• O uso de programas da TV e do computador 
• Interpretação de 
gravuras, esquemas, gráficos, tabelas, desenhos;
• Exposições e os murais; 
• Conversação dirigida (roda de conversa);
• Composição de relatório;
• Músicas, poesias, livros de literatura;
• Jogos, brincadeiras; dramatizações
• Dramatizações e história em quadrinhos.
Algumas sugestões
Apontamentos
 Planejar diferentes estratégias,
selecionadas em função de critérios como:
conteúdo, sujeito (estudante), ambiente
de sala de aula, comunidade escolar,
turma, entre outros.
 Problematização, contextualização,
interdisciplinaridade, pesquisa, leitura,
crítica, atividade em grupo, observação,
lúdico, atividades experimentais, aulas
expositivas, entre outros.
Filmes Para Assistir
 A língua da Mariposa
◦ http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
◦ http://www.youtube.com/watch?v=QuT2by77zgs
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://pt.fulltv.tv/la-lengua-de-las-mariposas.html
http://www.youtube.com/watch?v=QuT2by77zgs
Discussão Texto (Reflexão)
 Metodologia e prática de ensino de 
ciências: A aproximação do estudante 
de magistério das aulas de ciências 
no 1º grau.
 Fundamentos teórico-metodológicos 
do ensino de ciências.
Algumas observações:
O estudo de ciências naturais
 O estudo das ciências deve contribuir para que os 
aluno compreendam melhor o mundo e suas 
transformações, possam agir de forma responsável 
em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes 
e reflitam sobre as questões éticas que estão 
implícitas na relação entre ciência e sociedade. 
 Nesse processo,o papel do educador é fundamental. 
Sua atitude é sempre uma referência para os alunos: a 
consideração das múltiplas opiniões, a persistência na 
busca de informações, a valorização da vida e o 
respeito às individualidades serão observados e 
servirão de exemplo na formação dos valores dos 
estudantes
O livro texto: uma orientação geral
 O livro texto é apenas um dos fatores 
que podem facilitar a 
aprendizagem, aumentando, por 
exemplo, a compreensão do 
estudante acerca de um conceito. 
 No entanto, é preciso que o livro texto 
seja combinado a estratégias que 
ajudem o estudante a construir o 
significado dos conceitos científicos
 O livro texto não é, nem deve ser, o único 
recurso disponível para o professor. Ele é um 
entre os diferentes meios de aprendizagem no 
processo que visa à construção do 
conhecimento e que acontece por meio da 
interação de estudantes com professores.
 Dependendo dos recursos de cada escola, o 
professor pode valer se de textos de 
jornais, revistas e outros livros, fitas de 
vídeo, CDROM, softwares educativos e sites da 
internet, além da realização de experimentos 
em laboratório e outras atividades que 
envolvam a participação ativa do estudante. 
Sem esquecer, naturalmente, a própria 
exposição do tema pelo professor, que pode ser 
feita de modo a lançar desafios, levando o 
aluno a refletir sobre suas concepções e, com 
isso, desencadear perguntas relacionadas ao 
 As saídas da escola para a realização de
trabalhos de campo devem ter um objetivo
claro e previamente especificado para os
alunos.
 Eles precisam se preparar com leituras
(livros didáticos e paradidáticos, jornais,
revistas, apostilas) e ser orientados sobre
todos os procedimentos adotados, além de
solicitados a resolver determinado problema
durante a visita.
 Após esse trabalho, os alunos devem
apresentar suas observações e dúvidas
oralmente ou em relatório escrito, individual
ou de grupo. Esse procedimento organiza as
visitas, aumenta a motivação e evita ao
.
 O professor deverá desenvolver os 
conteúdos de Ciências, privilegiando os 
que sejam prementes na região, podendo 
desenvolver projetos que auxiliem a 
comunidade a resolver ou eliminar 
problemas relacionados à saúde, ao meio 
ambiente ou à vida.
 Nas últimas décadas, presenciou se a 
divulgação de problemas ambientais nos 
meios de comunicação, o que sem dúvida 
tem contribuído para que as populações 
estejam alerta. 
 No ensino de Ciências, é essencial o 
desenvolvimento de posturas e valores 
pertinentes às relações entre os seres 
humanos, entre eles e o meio, entre o 
ser humano e o 
conhecimento, contribuindo para uma 
educação que formará indivíduos 
sensíveis e solidários, cidadãos 
conscientes dos processos e 
regularidades de mundo e da 
vida, capazes assim de realizar ações 
práticas, de fazer julgamentos e de 
tomar decisões.
 A natureza passou a ser vista como 
algo afetado, em geral de maneira 
desastrosa, pela sociedade humana 
que, por sua vez, tornou se agressora 
do ambiente – sua vítima. 
 Aí, o conhecimento tornou se 
necessário para proteger a natureza e 
corrigir os erros ecológicos
TRABALHO COM ATIVIDADES 
PRÁTICAS
O trabalho com atividades 
práticas é muito importante para 
desenvolver habilidades de 
raciocínio no aluno e motivá lo 
para o aprendizado do tema em 
questão. 
Trabalhando com filmes
 O filme é uma fonte muito valiosa de relação 
entre a realidade e o conteúdo da aprendizagem 
formal, pois se trata de uma forma de linguagem 
mais próxima e distinta das utilizadas 
normalmente nas aulas. 
 como as visitas, a sessão de filmes pode se 
tornar apenas uma diversão. Para evitar que isso 
aconteça, devem ser feitos um trabalho prévio e 
outro posterior.
 Seria interessante discutir com a classe qual a 
contribuição específica do filme para o estudo do 
assunto e dirigir a observação para determinados 
aspectos. 
 Depois da exibição do filme, os alunos devem ser 
orientados a fazer uma pauta das informações
 prioritárias, que será utilizada na troca de idéias. 
Projetos
O trabalho com projetos permite a 
construção coletiva do 
conhecimento. 
São atividades executadas por 
um aluno ou por uma equipe para 
resolver um problema e que 
resultam em um relatório, uma 
coleção de 
organismos, enfim, um produto 
final concreto. 
Temas transversais
 O trabalho com temas transversais 
constitui se numa estratégia que visa a 
globalização do conhecimento, por meio 
de temas contextualizados relativos a 
questões sociais amplas e relevantes; 
permite a abordagem dessas questões 
nos vários campos do saber em toda a 
sua complexidade, evitando assim o seu 
enfoque em uma só área
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: 
Ática, 2001.
BONAMINO, A.; BRANDÃO, Z. Currículo e tensão. 
Cadernos de Pesquisa, São Paulo: nº 92, pp. 16-25, fev
1995.
BORGES, R. M. R.; MORAES, R. Educação em ciências 
nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. 
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 
MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino 
Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: 
Scipione, 1998. Coleção Pensamento e Ação no 
Referências
CARVALHO, A. M. P.;GIL-PÉREZ Formação de 
professores de Ciências: tendências e inovações. São 
Paulo: Cortez, 1993
NARDI, R. (org.) Questões atuais no ensino de ciências. 
São Paulo: Escrituras, 1998.
_____________. Educação em ciências: da pesquisa à 
prática docente. São Paulo: Escrituras, 2001.
OLIVEIRA, D.(org.) Ciências nas salas de aula. Porto 
Alegre: mediação, 1997.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação 
das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. 
WEISSMANN, H.(Org.) Didática das ciências naturais. 
Porto Alegre: Artmed, 1998.
Referências
Grupo 1 – Ambiente
Grupo 2 – Ser Humano e Saúde
Grupo 3 – Recursos Tecnológicos
Grupo 4 – Universo
Trabalho em grupo
Para 3º Aula
Grupo 1 – Concepção de ciência
Grupo 2 – Ciência, tecnologia e sociedade
Grupo 3 – Ensinar ciências: resgate histórico
Grupo 4 – Repensando a prática de ensino de 
ciências naturais nos anos iniciais
Grupo 5 – O uso do livro didático
Trabalho em grupo
Para 4º Aula
2º Aula -ASPECTOS ESSENCIAIS 
PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
HISTÓRIA DA CIÊNCIA 
O uso de 
documentos, textos, imagens e 
registros da história como recurso 
pedagógico contribui para a formação 
do professor e possibilita melhorias na 
abordagem do conteúdo específico.
Ensino de Ciências: história
TENDÊNCIA 
TRADICIONAL 
(Até 1950)
TENDÊNCIA 
TECNICISTA 
(Até 1970)
TENDÊNCIA 
PROGRESSISTA
(Atualidade)
Ensino de Ciências 
Naturais
Ensino de Ciências: história
Informativo
Fragmentado
Estanque
Na maioria das vezes, sem
interesse prático para
os alunos
Crítico 
Investigativo
Contextualizado 
Propicia a participação do aluno 
na construção e socialização dos 
conceitos trabalhados
Ontem Hoje
• Sobrevivência nem sempre científica
• Especificidades do conhecimento 
cotidiano e do conhecimento científico: 
- Contradições
- Terminologia
- Independência do contexto
- Interdependência conceitual
- Socialização
Texto: Conhecimento científico e 
cotidiano – Nelio Bizzo, 2007
DIMENSÃO HISTÓRICA DA 
DISCIPLINA
Objeto de Estudo:
Conhecimento Científico
Resultante da investigação das 
regularidades percebidas na 
Natureza. 
Conceito de Ciência:
Ciência é uma atividade
humana, construída coletivamente, que 
influencia e sofre influências sociais, 
tecnológicas, culturais,éticas e políticas. 
 É necessário e imprescindível determiná-la no 
tempo e no contexto das realizações 
humanas, que também são historicamente 
determinadas.
 A Ciência não revela a verdade, mas propõe 
leis, teorias e modelos explicativos utilizando 
métodos científicos, os quais, por sua 
vez, são construções humanas.
História da Ciência:
Analisar o passado da ciência e 
daqueles que a construíram, significa 
identificar as diferentes formas de 
pensar sobre a Natureza, interpretá-la e 
compreendê-la, nos diversos momentos 
históricos.
“Na Ciência, rompe-se com modelos 
científicos anteriormente aceitos como 
explicações para determinados fenômenos da 
natureza.” (Gaston Bachelard, 1964)
Três períodos do desenvolvimento científico:
Estado Pré-Científico – compreende as 
publicações do período da antiguidade até 
sec. XVIII. Buscava-se a superação dos 
modelos construídos sob o pensamento mítico 
e teológico. Ex: Systema Naturae de Lineu (1735)
 Estado Científico – compreende do final 
sec. XVIII até início do sec. XX. Neste, 
buscou-se a universalidade do método 
científico como estratégia de 
investigação valendo-se de 
procedimentos experimentais e 
levantamento de hipóteses. 
Ex: Origem das Espécies (Charles Darwin 1859)
 Estado do Novo Espírito Científico – de 
1905, a partir da Teoria da 
Relatividade de Einstein que deforma 
conceitos primordiais que eram tidos 
como fixados para sempre. Período em 
que a tecnologia influenciou e sofreu 
influências dos avanços científicos.
Ex: inovações técnicas após a Segunda 
Guerra Mundial.
O Ensino de Ciências no Brasil 
1931 – a disciplina consolidou-se no 
currículo das escolas. Tinha como 
objetivo transmitir conhecimentos 
científicos de diferentes ciências 
naturais com metodologia centrada na 
aula 
expositiva, memorização, privilegiand
o-se a quantidade de informações 
científicas. 
1940 – criou-se o Instituto Brasileiro de 
Educação, Ciência e Cultura que permitiu o 
desenvolvimento de pesquisas e treinamento 
de professores e a implantação de projetos 
que influenciaram a divulgação científica na 
escola.
1950 a 1960 – educação científica centrada em 
aulas que reproduziam modelos científicos por 
meio da experimentação seguindo os modelos 
americanos e ingleses. (Futuro cientista)
1980 – o método científico cedeu espaço 
para aproximações entre ciência e sociedade 
valorizando conteúdos mais próximos do 
cotidiano, identificando problemas e 
propondo soluções.
1990 – LDB 5692/71 conteúdos escolares em 
três eixos: 1-Noções de Astronomia,2-
Transformação de Matéria e Energia, 3-
Saúde
1996 –LDB 9394/96 os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCN) ocorre 
reorganização dos conteúdos escolares das 
Ciências de âmbito federal: 1-Terra e 
Universo, 2-Vida e Ambiente, 3-Ser Humano 
e Saúde, 4- Tecnologia e Sociedade.
Divulgação Científica
O uso didático de materiais de 
divulgação científica como revistas, 
jornais, documentários, visitas a 
museus e centros de ciências requer 
adequação didática. (ex:linguagem, 
relação com o conteúdo específico, 
recortes, rigor teórico conceitual).
3. Atividades Experimentais
São estratégias fundamentais de ensino 
pois propiciam interpretações, discussões e 
confrontos de ideias entre os estudantes, 
além da natureza investigativa.
A intervenção didática do professor ao 
propor atividades experimentais deve gerar 
dúvidas, problematizar o conteúdo, valorizar 
os resultados “errados”, direcionando a 
construção de conhecimentos mais 
consistentes.
AVALIAÇÃO
A avaliação é importante no processo de 
ensino-aprendizagem, pois pode propiciar 
momentos de interação e construção de 
significados para o estudante. 
A avaliação deverá valorizar os 
conhecimentos alternativos do 
estudante, construídos no cotidiano, nas 
atividades experimentais por meio de 
diferentes estratégias e, envolvendo recursos 
pedagógicos diversos. 
APONTAMENTOS
 Utilizar instrumentos avaliativos 
diversificados, compostos por situações novas 
(não familiares);
 Instrumentos que exijam máxima 
transformação do conhecimento 
adquirido, possibilitando que o estudante 
expresse a compreensão do conhecimento 
adquirido;
 Utilização de instrumentos que possibilitem 
investigar o quanto o desenvolvimento 
potencial do estudante tornou-se real 
(aprendizagem significativa para a sua vida).
Parceria SME/SP – EC/USP
 ECBI – Ensino de Ciências Baseado em 
Investigação (IBSE em inglês)
98
Avaliação Diagnóstica 2007 e 
2008
 Avaliação formativa do método, não 
do aluno
 Exigência SME
 Resistência de Professores, CPs e 
fDEs 
 Parceria SME-EC
 Desafio aos alunos fez sucesso.
 Educadores se converteram.
 Avaliação pode enriquecer um curso!
 E o resultado foi positivo, nos dois 
anos. 99
Atividade Investigativa
2007
Problema
 Como fazer para derreter uma 
pedra de gelo?
 Você terá que derreter o pedaço 
de gelo o máximo possível, 
durante 15 minutos.
2008
Problema
 Muitas plantas crescem pra cima.
O que sustenta esse tipo de planta 
para que ela fique em pé?
100
Resultados e Conclusão 
do Grupo
“Nós embrulhamos o papel filme 
ao redor do gelo e com o jornal 
embrulhamos o papel filme, com 
a lã enrolamos o jornal.
Após 15 minutos o gelo tinha 
derretido muito pouco.
O gelo do nosso grupo foi o que 
derreteu menos, achamos que 
tínhamos enrolado muito e ele 
tinha ficado sufocado...”
Grupo 2 – 3º Ano
Registro Coletivo
da Sala
”Chegamos a conclusão que alguns 
materiais como a 
vela, lâmpada, ventilador e o calor 
das mãos ajudaram o gelo a 
derreter mais rápido e outros 
materiais como o 
jornal, plástico, lã, o papel 
alumínio, o papel filme e o 
pano, conservaram o gelo.”
Atividade Investigativa - 2007
“O que a gente vai fazer: vamos colocar o 
gelo dentro da tigela e vamos colocar a vela 
de baixo da tigela de alumínio e acender a 
vela com fósforo.
O que vai acontecer: o gelo que esta dentro 
da tigela, a gente vai segurar a tigela e colar 
a vela embaixo da tigela , ai vai derreter....”
Grupo 2 - 3º Ano
Registro da Hipótese
do Grupo
101
Atividade de Investigação 2008
 Momento Inicial – concepções prévias do aluno (individual) 
“Descreva e desenhe uma das plantas que 
conhece.”
“Girassol 
tem miolo laranja
folhas amarelas
e tambem tem 
calho verde.”
“A rosa ela é grande os 
galhos são groçose tem 
espinho e folhas bonita”
102
Atividade de Investigação
 Questão-problema
“ Muitas plantas crescem para cima. O que sustenta esse 
tipo de planta para que ela fique em pé?”
“O que sustenta é as raízes 
e os troncos das árvores 
que são bem grossos.”
 Hipótese Individual
“É a raiz, eu não 
acho que é a raiz 
eu tenho certeza 
que é a raiz”
103
Atividade de Investigação
 Verificação das hipóteses do grupo sobre flor Buquê de Noiva 
O
b
s
e
rv
a
ç
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o
 d
a
 p
la
n
ta
104
Alunos: a grande maioria 
confronta suas hipóteses com os resultados 
obtidos e fornece explicação para o fenômeno 
estudado.
expressa suas idéias e observações por escrito.
participa da elaboração do registro coletivo.
relaciona fenômenos observados com seu 
cotidiano .
se apropria de um conceito mais real de ciência.
Resultados
105
é ensino mais atraente para os alunos.
 favorece aprendizagem dos conteúdos e 
ajuda observar, argumentar e organizar.
aumenta prazer de ensinar 
ciências, embora aula mais 
trabalhosa, exige mais preparação.
Professor conduz o trabalho na 
sala, intervém para 
que alunos aprendam.
Auxilia discussão coletiva e conhecimento. 
Resultados - Professores dizem que ECBI:
106
Pesquisa sobre a 
Metodologia
 Implantação é Trabalho Pioneiro.
 Precisa ser concebido como 
pesquisa.
 Planejar cada ação e como avaliá-la.
 Registrar os dados.
 Apresentar ao publico análise do 
trabalho.
 Inclui avaliação.
 Importante para futuro e colegas!
 MUITO OBRIGADO !
107
1. O que é estudar ciências?
Confeccionar um mural com colagens e 
desenhos. 
Sugestão de atividades
2. Quem são os cientistas?

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