Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mastite bovina Processo inflamatório que atinge a glândula mamária das vacas. Contagiosa e de fácil transmissão, cuja a prevalência está relacionada a fatores ambientais e o manejo das vacas. Principal doença que afeta rebanhos leiteiros no mundo Perdas econômicas na produção de leite. 90% A 95% Mastite sub-clinica Sem alterações patológicas do tecido glandular. Alterações na concentração de lactose, proteína e gordura Qualidade do Leite Componentes do leite (gordura, proteína e lactose). Células somáticas (macrófagos, linfócitos, neutrófilos, e células epiteliais). Qualidades organolepticas (odor, sabor e aspectos). Importância saúde Pública Bactérias patogênicas Toxinas Risco a saúde humana Adulteração por água, resíduos e antibióticos O tecido fibroso leva atrofia do parênquima mamário e o animal não produz a mesma quantidade de leite ↳ ⑧ ⑧ ⑧ 8 D 8 ⑧ de M k- 1 ⑨ Classificação das mastites Quanta á forma clinica S/ manifestação da inflamação S/ alteração organoléptica leite Alteração organoléptico leite Bactérias entram pelo canal do teto/ leucócitos do sangue migram para a glândula mamária Quanto a manifestação clínica Sinais evidentes da doença Edema, temperatura, endurecimento, dor, grumos/ pus na glândula mamária. Variam desde o acometimento de apenas um teto até os quatro tetos Variam desde o comprometimento apenas do leite até sério comprometimento sistêmico do animal. Grau I: apenas grumos no leite Grau II: observam-se grumos no leite e alterações locais no quarto mamário afetado (edema) Grau III: leite aguado, úbere inchado e alterações sistêmicas (inapetência, febre, redução de produção de leite. ⑨ & Alterações do aspecto do leite - grumos, pus, sangue. Alteração parênquima glandular Aumento de temperatura Vermelhidão Enrijecimento da glândula Queda na produção de leite Febre Diminuição de consumo de alimento Mastite sub-clínica Não são observados sinais clínicos, nem alterações macroscópicas leite. Alterações macroscópicas em relação a composição do leite Não apresentam sinais visíveis Prejuízos à saúde do animal Prejuízos a produção de leite Pode se disseminar pelo rebanho Para cada caso de mastite clínica, existem de 15 a 40 casos de mastite sua-clínica Difícil de ser diagnosticada - necessita de testes específicos. Se não diagnosticada - destruição da capacidade funcional da glândula mamária CCS (contagem de células somáticas) Rendimento na produção de derivados e tempo de prateleira dos produtos Formas de transmissão: Durante a ordenha Entre as ordenhas Dica: Fazer com que elas se alimentem após a ordenha, fazendo com que elas fiquem em pé para da tempo de fechar os canais do teto. Mastite contagiosa Causada por Microrganismos (MO) presentes nas glândulas mamárias e na pele dos tetos Mastite de longa duração Maior prevalência de casos clínicos Alto CCS (contagem células somáticas) Comum ocorrer disseminação dos agentes dos quartos afetados para os quartos sadios no momento da ordenha. Ordenha: Mão e Equipamentos Bezerro / Panos e esponjas de uso múltiplo Mastite contagiosa Mastite ambiental ⑧ ⑧ ⑧ & ↳ ⑱ ⑧ ⑧ . ⑧ ⑭ ⑧ ↓ - ⑧ ⑧ Ordenha: Mão e Equipamentos Bezerro Panos e esponjas de uso múltiplo Bactérias por mastite contagiosa: Streptococcus agalactiae Staphylococcus aureus Corynebacterium bovis Micoplasma bovis Mastite ambiental Água contaminada Fezes Solo Materiais orgânicos usados como cama Curta duração mastite clínica Prevalência 10-15% Bactérias por mastite ambiental: Escherichia coli (fezes) Klebsiella (pó-de-serra e cepilho) Enterobocter Streptococcus uberis Streptococcus dysgalactiae Diagnóstico mastite Clínico Observação sinais (Mastites clínicas) Inflamação Dor Recusa à ordenha Leite com sangue, pus, flocos dessorando (Teste caneca telada ou de fundo escuro) Outros exames Mastite subi-clínica Cultura e isolamentos dos agentes etiológicos e antibiograma (Adequar manejo das propriedades/ ajustar terapia) Três primeiros jatos É feito em todos os tetos Grumos, pus, sangue M. Clínica (limpar caneca antes de avaliar os demais tetos) Outros exames para diagnóstico mastite sub-clínica CMT (Califórnia mastite teste) CCS ( contagem de células somáticas) Células somáticas são células de defesa e células do tecido epitelial da glândula mamária, naturalmente presentes no leite Estima a CCS no leite de cada quarto do úbere do animal Reação qtd de leite com o reagente CMT Reagente CMT - detergente associado a púrpura de bromocresol (indicador de pH) Reagente CMT - dissolve ou rompe a membrana das células somáticas (leucócitos) e o DNA da célula é liberado - formando gelificação. Aumenta o número de leucócitos e a quantidade de gel formado. ⑧ ⑧ ⑧ ⑧ ⑨ 8 ⑧ 8 ⑧ ⑳ ⑧ ⑲9)!. ⑧ ⑧ ⑧ 8. ⑧ ⑧ ⑧ Tratamento das mastites Realizar cultivo, isolamento e antibiograma antes de iniciar o tratamento (identificar o agente para adequar a terapia antimicrobiana Antibióticos e mucolitico Assepsia do teto Esgotar o teto acometido Administração do canal do teto uma seringa ATB em cada quarto afetado , via intramamaria, massagear em direção ascendente para facilitar a disseminação do princípio ativo e repetir com intervalo recomendado ou até desaparecimento dos sinais clínicos. Casos de mastite GRAU III - terapia sistêmica (anti-inflamatórios) associada a intramamária é mais efetiva. Prevenção das mastites Boas práticas de Manejo Ordenha Higiene no alojamento dos animais Detecção dos casos clínicos e sub- clinicos Impedir que a infecção se perpetue Técnicas de ordenha Lavagem e desinfecção dos tetos Teste de mastite Aplicação de desinfetante Pré- Dipping Secagem dos tetos Colocar o conjunto de ordenha e fazer rápida e eficiente do leite Aplicação de desinfetante/selante Pós-Dipping ⑧ ⑧ ⑧ ⑧ ⑳ 1. 2. jo 4. So 69
Compartilhar