PROVA PRÁTICA - MICROBIOLOGIA

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1. COLORAÇÃO DE GRAM
> essa técnica é baseada na diferença para com a composição da parede celular.
Gram - positiva : roxo
Gram - negativa : vermelho/rosa
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2. IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS
> TRICHOPHYTON
> quando os fungos são hialinos, na
observação no microscópio os mesmos estarão corados de azul.
Doença: acomete pele, cabelo e unhas, por serem queratinofílicos, isto é, seu meio de
nutrição é a queratina.
> CÂNDIDA
> Candida
Doença: Candidíase
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> RHIZOPUS
> É um género de bolores que inclui fungos filamentosos cosmopolitas encontrados no
solo, frutos e vegetais em decomposição, fezes de animais e pão velho.
➢ Hifas hialinas não septadas
➢ Infecção pulmonar em imunossuprimidos
➢ Esporângio - é a estrutura anatómica no interior da qual os esporos são formados
> MICROSPORUM
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> fungo antropofílico que coloniza tecidos queratinizados (principalmente cabelo),
causando dermatofitoses em crianças, principalmente tinea capitis e tinea corporis. Não tem
poder de penetração, necessitando um epitélio danificado para infectar o cabelo.
➢ Fungos filamentoso com hifas
asseptadas finas e microconídios
➢ Causam dermatofitose
> PARACOCCIDIOIDES
> Alguns comparam sua forma com o Mickey
Mouse.
Doença: Paracoccidioidomicose
+ Oportunista.
+ Afeta principalmente pessoas que trabalham com serviços rurais (plantação).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatofitose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tinea_capitis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tinea_corporis
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> CRYPTOCOCCUS
> causador da criptococose, uma doença fúngica causada por uma levedura encapsulada,
de distribuição ubíqua, sendo encontrado no solo e em fezes de aves, como pombos.
➢ Células leveduriformes arredondadas
com halo descorado (não se cora pela
tinta)
➢ Criptococose
> CURVULARIA GENICULATA
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2017/09/13/criptococose-uma-doenca-fungica-que-precisa-de-atencao/
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> um fungo anamórfico de rápido crescimento na divisão Ascomycota, mais comumente
encontrado no solo, especialmente em áreas de climas mais quentes. O fungo é um
patógeno, causando principalmente infecções em plantas e animais, e raramente causando
infecções em humanos.
➢Hifas hialinas
➢ Fungo filamentoso
➢ Macroconídios – estrutura reprodutiva
➢ Causa infecções cutâneas
➢ Ágar Sabouraud
> ASPERGILLUS
➢ Fungos filamentoso com hifas
(conidióforos), com vesícula na
extremidade (não há esporos no interior
da vesícula)
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> SCYTALIDIUM HYALINUM
➢ Hifas hialinas septadas
➢ Presença de microconídios
3. BACTERIOSCOPIA
a) Lâmina :
➢ TREPONEMA PALLIDUM
➢ Bactéria espiralada/ espiroqueta
➢ causadora da SÍFILIS
➢ Corada em escuro, lâmina amarela - coloração por prata (Fontana Tribondeau)
Sífilis:
1ª - cancro duro (lesão de borda curta e indolor) - autolimitada dando a sensação de falsa
cura.
2ª -lesões papulares ricas em treponemas→ sorologia
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3ª - aparece anos após a infecção, podendo haver complicações (lesões cardiovasculares,
cerebrais e ósseas)→ sorologia
→ Tratamento: penicilina
b) Lâmina:
➢ Gram-positivo
➢ Bacilos
➢ Clostridium
c) Lâmina:
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➢ Mycobacterium
➢ Coloração BAAR ou Ziehl Neelsen
➢ Mycobacterium Tuberculosis / Mycobacterium Leprae (não pode ser cultivada).
➢ Amostras: escarro, urina,...
➢ Bacilos rosas
➢ População de risco: carcerários e imunossuprimidos.
➢ Tuberculose miliar/ disseminada
➢ Sintoma: sudorese noturna, tosse, perda de peso,...
➢ Vacina BCG (M. bovinis; não impede a tuberculose pulmonar)
d) Lâmina:
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➢ Hifa septada
➢ Curvularia geniculata
➢ Hialina
➢ Fungo filamentoso
➢ Conídio (macro) – estrutura reprodutiva
➢ Infecção causada por esses fungos possuem natureza cutânea (dermatomicoses)
➢ Ágar sabouraud – mais precisa de outro ágar para ele esporular
e) Lâmina:
➢ Rhizopus oryzae
➢ Hifa hialina não septada
➢ Causa infecção pulmonar
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➢ Grupo de risco: imunossuprimidos
➢ Apresentam esporângio: onde os conídios são abrigados
f) Lâmina:
➢ Scytalidium hyalinum
➢ Hifa septada
➢ Hialina
➢ Presença de microconídios
g) Lâmina:
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➢ Estreptococos
➢ Gram +
➢ Catalase negativos
➢ Anaeróbios facultativos
➢ Não formadores de esporos
➢ Causam: infecções da pele, meningites, infecções pulmonares, bacteremias, febre
reumática e glomerulonefrite
Ex: Streptococcus pneumoniae (pneumonia); Streptococcus pyogenes (mil e uma
complicações - faringite, amidalite, piodermite,...); Streptococcus agalactiae (principalmente
neonatos)
alfa - parcial; beta - total
h) Lâmina:
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➢ Cocos
➢ Gram +
➢ Agrupados em forma de cacho
➢ Staphylococcus
➢ O S. aureus produz coagulase
S. aureus: pneumonia, bacteremia, infecções de pele (Impetigo não bolhoso, foliculites)
Possui toxinas que podem causar: pele escaldada e o Impetigo bolhoso.
Alta resistência a antimicrobianos.
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i) Lâmina:
➢ Diplococos
➢ Gram -
➢ Neisseria
➢ Aeróbios
Observa-se vários cocos organizados aos pares, no interior de células polimorfonucleares
(neutrófilos). A coloração rosácea permite identificar que se trata de bactéria Gram
negativa.
+ N. meningitidis - Vacina tetravalente (A, C, W e Y), a B é geralmente direcionada a
profissionais da saúde
+ N. gonorrhoeae - não apresenta vacina
Diferenças: gonorrhoeae fermenta apenas glicose e não é encapsulada.
OBS: cultura em Ágar Chocolate não
garante que seja Neisseria; o Thayer
Mar tin é o qual garante apenas o
crescimento da Neisseria.
j) Lâmina:
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➢ Escherichia coli
➢ Bacilos gram -
➢ Infecção urinária e infecções gastrointestinais
Outros tipos de bacilos gram-: Salmonella, Shigella, Klebsiella e Yersinia.
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A klebsiella é positiva no teste de citrato.
TESTES DE SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS
Denominado ANTIBIOGRAMA, tem como objetivo verificar a sensibilidade das espécies
bacterianas aos diversos antibióticos.
➢ Analisar a medida do diâmetro do halo pelo método de Kirby-Bauer. Conforme o
diâmetro, a bactéria pode ser sensível ou resistente.
O método mais utilizado é denominado disco de fusão e emprega discos de papel de filtro
impregnado com uma determinada concentração do antimicrobiano.
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Um disco de papel de filtro de 6 mm impregnado com uma concentração de um
determinado antibiótico, para verificar a resistência em relação a cada um deles, então são
uniformemente distribuídos e levemente pressionados sobre a superfície do ágar
Mueller-Hinton.
O antibiótico teste começa a difundir para fora a partir dos pequenos discos, criando
um gradiente de concentração do antibiótico no ágar. Após a incubação, o crescimento
bacteriano em volta de cada disco é observado. A área clara que rodeia o disco (halo).
Sensível – bactéria pode ser inibida com a dose-padrão do antibiótico;
Intermediário – crescimento pode ser inibido com a dose-padrão se houver concentração
do antibiótico no local da infecção ou doses mais concentradas;
Resistente – Crescimento bacteriano não será inibido pela concentração do antibiótico e o
tratamento será ineficaz.
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Já o método de diluição em caldo emprega diferentes concentrações de um mesmo
antimicrobiano em meio líquido, serve para a determinação da CIM (concentração inibitória
mínima) capaz de inibir ou matar o microrganismo.