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Aula 04 - IDENTIFICAÇÃO DE RESULTADOS NEGATIVOS AOS MEDICAMENTOS EM PACIENTES HIPERTENSOS

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48 
Interbio v.7 n.2 2013 - ISSN 1981-3775 
MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
IDENTIFICAÇÃO DE RESULTADOS NEGATIVOS AOS MEDICAMENTOS EM 
PACIENTES HIPERTENSOS 
 
 
IDENTIFICATION OF NEGATIVE RESULTS TO MEDICINES IN HYPERTENSIVES 
PATIENTS 
 
 
MACHADO, Vander Pereira
1
; COELHO, Fabiana Chagas
2
; GARBINATO, Lígia Regina
2
 
 
 
 
Resumo 
 
A partir da década de 50 iniciou em nosso país um significativo aumento na prevalência das doenças crônicas 
não transmissíveis. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) acomete 30% da população adulta brasileira, sendo 
esta de causas multifatoriais, é caracterizada pela presença de valores superiores a 120 mmHg para pressão 
sistólica e 80 mmHg para pressão diastólica num contexto sindrômico. Geralmente a HAS é tratada com a 
associação de fármacos e este fato pode levar ao surgimento de Resultados Negativos aos Medicamentos (RNM) 
e de Problema Relacionados aos Medicamentos (PRM). Este estudo tem como objetivo identificar possíveis 
RNMs existentes na farmacoterapia utilizada pelos pacientes atendidos pela Unidade Básica de Saúde do Bairro 
Maria de Lourdes em Nova Alvorada do Sul – MS. A coleta de dados foi realizada no domicilio dos pacientes, 
por meio do acompanhamento do pesquisador as visitas dos Agentes Comunitários de Saúde. Foram encontrados 
RNMs nos pacientes em estudo, sendo que os mais prevalentes foi o do tipo 4, seguido pelo do tipo 6, do tipo 1 e 
do tipo 2 e os RNMs do tipo 3 e 5 não foram encontrados. Estes resultados demonstram a importância do 
farmacêutico no Sistema Único de Saúde. 
 
Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica, Assistência Farmacêutica, Resultados Negativos aos 
Medicamentos. 
 
 
Abstract 
 
From the decade of 50 started in our country a significant increase in the prevalence of chronic non 
communicable diseases. The arterial high blood pressure affects 30% of the adult Brazilian population, this being 
of multifactorial causes, it is characterized by the presence of values greater than 120 mmHg for systolic blood 
pressure and 80 mmHg for diastolic blood pressure in a context syndromic. Usually the HAS is treated with the 
drug association and this fact can lead to the appearance of Negative Results to Medicines and the Problems 
Related to Medicines. This study expect to identify possible RNM's existing in the pharmacotherapy used by 
patients attending the basic health unit of the district Maria de Lourdes in Nova Alvorada do Sul - MS. The 
collection Data was done in the patients’ home, by means of monitoring the researcher in visits of community 
health agents. RNMs were found in patients in the study, and was the most prevalent type 4, followed by the type 
6, type 1 and type 2 and type 3 and RNMs 5 were not found. These results show the importance of the 
pharmacist in the Unified Health System. 
 
Keywords: Arterial High Blood Pressure, Pharmaceutical Assistance, Negative Results to Medicines 
 
 
 
 
 
 
1
 Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS. 
vanderpmachado@hotmail.com 
2
 Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados / MS. 
ligia.garbinato@gmail.com 
49 
Interbio v.7 n.2 2013 - ISSN 1981-3775 
MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
Introdução 
 
O Brasil, a partir da década de 50, 
começou a sofrer uma transição 
epidemiológica, as principais causas de 
morte que antes eram doenças 
infectocontagiosas, doenças parasitárias e as 
doenças relacionadas à falta de saneamento 
básico começaram a dar espaço para as 
doenças crônicas não transmissíveis, como 
por exemplo, hipertensão arterial e diabetes 
mellitus (CONVERSO; LEOCÁDIO, 2005). 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é 
uma entidade clínica, de causas 
multifatoriais, caracterizada pela presença 
de valores superiores a 120 mmHg para 
pressão sistólica e 80 mmHg para pressão 
diastólica, num contexto sindrômico e 
estima-se que atualmente acometa 30% da 
população adulta do Brasil (ANDRADE, 
2010). 
A importância de estudos 
relacionados a esta patologia se relaciona ao 
fato da mesma ser determinada como 
precursora de complicações de diversos 
tipos, entre as quais, incluem-se as doenças 
cerebrovasculares, arterial coronariana e 
vascular de extremidades, além de 
insuficiência cardíaca e de insuficiência 
renal crônica (CONVERSO; LEOCÁDIO, 
2005). A emergência relacionada a este 
tema vincula-se aos dados que demonstram 
que nas últimas décadas as doenças 
cardiovasculares estão elencadas como as 
principais causas de morte no País, 
chegando a proporcionar 27% dos óbitos, 
elevando consideravelmente o custo médio 
social brasileiro, sendo também, 
responsáveis por 40% das aposentadorias 
precoces. Estudos apontam que a baixa 
adesão ao tratamento e o diagnóstico tardio 
levam ao aumento da gravidade do quadro, 
sobrecarregando os serviços de saúde 
pública (FARIA, 2008). 
Na maioria dos casos a HAS é 
tratada com a associação de fármacos, e este 
fato pode levar ao surgimento de Resultados 
Negativos Relacionados à Medicação 
(RNM), estes são definidos como resultados 
clínicos negativos, que surgem de um 
tratamento farmacológico que por algumas 
causas não alcançam o objetivo terapêutico 
desejado ou pelo aparecimento de efeitos 
indesejáveis (VICTÓRIO et al., 2008). 
Ao praticar a Atenção Farmacêutica 
(Atenfar), o profissional farmacêutico pode 
detectar, prevenir e resolver os RNMs 
evitando a instalação dos Problemas 
Relacionados aos Medicamentos (PRM), 
antes que estes levem a morbimortalidade 
relacionada com o uso de medicamentos de 
forma irracional (OLIVEIRA et al., 2010). 
Diagnosticar os RNMs prevalentes 
em uma população, também pode direcionar 
ações de assistência farmacêutica e fornece 
diretrizes para ações que visam prevenir a 
ocorrência dos eventos adversos detectados 
e do uso irracional praticado (VICTÓRIO et 
al., 2008). 
Na Estratégia da Saúde da Família 
(ESF), o farmacêutico assegura que os 
medicamentos estejam disponíveis aos 
pacientes, enfatizando os grupos de risco, 
bem como, garante o uso racional de 
medicamentos. Com esta atuação ele 
complementa os outros serviços de atenção 
à saúde, contribuindo de maneira eficaz e 
efetiva para transformar o investimento com 
medicamentos em incremento de saúde e 
qualidade de vida (OLIVEIRA, 2010). 
O objetivo deste trabalho foi 
conhecer o tratamento medicamentoso 
utilizado pelos pacientes hipertensos, 
cadastrados no Programa HIPERDIA e 
atendidos na rede básica de saúde do 
município de Nova Alvorada do Sul – MS, 
quanto à existência de RNMs. 
 
Material e Métodos 
 
Este trabalho tratou-se de um estudo 
descritivo, de campo e transversal. Foi 
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisas 
do Centro Universitário da Grande 
Dourados – UNIGRAN e os participantes 
assinaram o Termo de Consentimento Livre 
e Esclarecido (TCLE) alegando informação, 
compreensão, capacidade e voluntariedade 
em participar da pesquisa. 
50 
Interbio v.7 n.2 2013 - ISSN 1981-3775 
MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
A pesquisa foi realizada na área 
atendida pela Unidade Básica de Saúde 
(UBS) Izabel Menezes Coelho na Cidade de 
Nova Alvorada do Sul – MS e a população 
em estudo são pacientes hipertensos, 
cadastrados no Programa Hiperdia, 
incluindo um total de 400 pessoas, sendo 
determinada por meio do cálculo de 
amostragem, que considerou uma margem 
de erro igual 0,05. Para a realização do 
cálculo foi aplicada fórmula indicada por 
Barbeta (2007), obtendo-se uma amostra de 
202 participantes, selecionados de forma 
aleatória, por meio do acompanhamento do 
pesquisador nas visitas domiciliares dos 
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da 
referida unidade.Foram incluídos na 
pesquisa, pacientes hipertensos com mais de 
18 anos, capazes de se comunicar e que 
aceitaram fazer parte da pesquisa e 
excluídos os pacientes indígenas, menores 
de 18 anos e que estavam impossibilitados 
de se comunicar. 
A coleta dos dados iniciou-se com a 
aferição da Pressão Arterial (PA) do 
paciente, dando sequência, iniciou-se o 
preenchimento do formulário proposto no 
estudo. 
Com os resultados foi realizada uma 
análise uni-variada, por meio do Software 
Estatístico SPSS® versão 12.0, 
determinando-se as porcentagens relativas 
às variáveis estudadas apresentadas no 
formulário de coleta. Os RNMs depois de 
identificados foram classificados para 
calcular a porcentagem presente de cada um 
dos mesmos na amostra estudada. 
 
Resultados e Discussão 
 
A Hipertensão Arterial Sistêmica 
(HAS) é um dos mais importantes 
problemas de saúde pública no Brasil e no 
mundo, pois, tem alta taxa de prevalência e 
baixa taxa de controle (ANDRADE, 2010). 
Diagnosticar os RNMs prevalentes em uma 
população, podem direcionar ações de 
assistência farmacêutica, evitar a instalação 
dos Problemas Relacionados com 
Medicamentos (PRM), diminuir a morbi-
mortalidade relacionada com o uso de 
medicamentos, além de fornecer diretrizes 
para ações que visam prevenir a ocorrência 
dos eventos adversos detectados 
(VICTÓRIO et al., 2008; OLIVEIRA et al., 
2010; MENÉNDEZ-CONDE et al., 2011). 
Neste estudo buscou-se inicialmente 
determinar as características demográficas 
da população em estudo, uma vez que as 
mesmas podem ter influência sobre alguns 
aspectos relacionados ao tratamento 
farmacológico e por consequência causar 
maior frequência de RNMs, além de elevar a 
morbidade e a mortalidade por HAS 
(LIBERMAN, 2007). Este fato se comprova 
diante da análise realizada para a variável 
idade, a grande maioria dos participantes da 
pesquisa encontrava-se no grupo etário de 
50 anos ou mais (Tabela 01), sendo que 
32,7% destes possuíam idade superior a 60 
anos, sabe-se que este grupo etário apresenta 
um maior número de patologias associadas, 
fato que aumenta a possibilidade de 
diagnóstico incorreto e por consequência, a 
ocorrência de RNMs. A média da idade dos 
pacientes entrevistados foi de 56 anos 
(desvio padrão de 11, 54), sendo que a idade 
mínima foi de 32 anos e a máxima 87 anos. 
Outros estudos também observaram 
alta prevalência da doença em pacientes 
com mais de 50 anos, a prevalência 
verificada por Pereira et al. (2008) foi de 
81,5 % e no estudo de Carlos et al. (2009) 
esta prevalência foi de 89,36%. Diante 
destes resultados, fica clara a necessidade de 
uma maior atenção ao tratamento da 
hipertensão em pacientes idosos, 
principalmente nos idosos atendidos pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
Este estudo confirmou dados 
observados em outras pesquisas ao 
determinar uma maior prevalência de 
hipertensão associada ao sexo feminino, no 
estudo de Jesus et al. (2008) a prevalência 
foi de 67,9% e no estudo de Pereira et al. 
(2008) foi de 65,29%, este fato pode estar 
associado a uma busca maior das mulheres 
pelo atendimento médico, uma vez que a 
prevalência global da HAS é de 37,8% em 
homens e de 32,1% em mulheres 
51 
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MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
(PEREIRA et al., 2009). As diferenças 
encontradas entre os estudos, acima citados, 
podem ser justificadas pelo estudo de 
Gomes et al. (2007) que aponta motivos 
para baixa procura de homens aos serviços 
de saúde, como, por exemplo, a cultura da 
masculinidade como fator de impedimento 
de cuidar de si. 
 
Tabela 1 - Características demográficas dos pacientes hipertensos cadastrados no Programa 
Hiperdia em Nova Alvorada do Sul – MS. 
Características Frequência Porcentagem 
Sexo 
Masculino 53 26,23 
Feminino 149 73,77 
Idade 
< 40 Anos 17 8,41 
40 – 50 Anos 40 19,80 
51 – 60 Anos 79 39,12 
> 61 Anos 66 32,67 
Raça 
Branco 114 56,42 
Negro 26 12.87 
Pardo 62 30,71 
Escolaridade 
Analfabeto 9 4,45 
Alfabetizado 145 71,80 
Ens. Fundamental 35 17,32 
Ens. Superior ou mais 13 6,43 
 
Quanto à etnia, a literatura cita que a 
HAS não é uniforme, os negros têm os 
maiores níveis pressóricos, a variação na 
prevalência da hipertensão arterial tem sido 
encontrada em populações de diferentes 
etnias e também é possível observar que 
algumas delas estão mais expostas às 
complicações do que outras (BRANDÃO et 
al., 2003). Neste estudo verificou-se um 
predomínio de brancos (Tabela1), fato 
também observado por Oliveira et al. (2009) 
com percentual de 44,4% e no estudo de 
Jesus et al. (2008) a predominância de 
brancos foi de 56, 4%. 
Conforme a Tabela 1, observou-se 
que a maioria dos pacientes tem baixo nível 
de escolaridade, 71,80% são alfabetizados, 
com os percentuais menores de 55% e 
51,2%, os estudo de Pierin et al. (2001) e 
Oliveira et al., respectivamente, também 
verificaram este predomínio. Diante destes 
dados, constata-se a necessidade do 
farmacêutico no Núcleo de Apoio à Saúde 
da Família (NASF), desempenhando o papel 
de disseminador de informações referentes à 
patologia, ao tratamento e hábitos de vida 
aconselháveis a vida do hipertenso. 
Diversos estudos a cerca da HAS 
comprovam que modificações no estilo de 
vida tem sido um fator decisivo na eficácia 
do tratamento da hipertensão, a redução do 
peso, diminuição da ingestão de álcool e sal, 
pratica de atividades físicas e o abandono do 
tabagismo ajudam a reduzir significa-
tivamente os níveis pressóricos (STURMER 
et al., 2006; REZA; NOGUEIRA, 2008). 
Este estudo verificou que 17,32% 
dos entrevistados eram fumantes e em média 
consumiam de 10 a 20 cigarros por dia 
(Tabela 2), sabe-se que a nicotina é 
prejudicial ao organismo, pois aumenta a 
chance de formar coágulos nos vasos 
sanguíneos, o debito cardíaco, a resistência 
vascular periférica e, consequentemente a 
pressão arterial (PA) (SILVA, 2010). Reza e 
Nogueira (2008) verificaram que 14,58% de 
52 
Interbio v.7 n.2 2013 - ISSN 1981-3775 
MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
hipertensos eram fumantes e Jesus et al. 
(2008) encontraram o percentual de 13,4% 
para esta variável. 
 
Tabela 2 – Hábitos de vida dos hipertensos cadastrados no Programa Hiperdia em Nova 
Alvorada do Sul – MS. 
Hábitos Frequência Porcentagem 
Tabagismo 35 17,32 
Atividade Física 39 19,30 
Dieta Hipossódica 167 82,60 
 
Juntamente com uma dieta 
equilibrada, a atividade física é uma conduta 
não medicamentosa primordial na prevenção 
e controle da PA, pois ajuda a reduzir 
significativamente os níveis pressóricos 
(MEDINA et al., 2010). Segundo Andrade 
(2010), praticar atividades físicas regular-
mente pode reduzir a pressão arterial 
sistólica de 4 a 9 mmHg. 
Estudos realizados em momentos 
diversos apontam para uma maior adesão 
dos hipertensos a pratica de atividades 
físicas, uma vez que Pierin et al. em 2001 
observou que 11% dos pacientes hipertensos 
praticavam atividades físicas, Jesus et al. no 
ano de 2008 demonstrou em seu estudo que 
este percentual teve um aumento sendo esta 
prática referida por 22,6% dos participantes 
da pesquisa e Oliveira et al. no ano de 2009, 
verificou que 29,6% dos pacientes eram 
adeptos da pratica de atividades físicas. 
Verifica-se na Tabela 2 que o 
percentual de pacientes que praticam 
atividades físicas neste estudo foi de 19,3%, 
sendo que todos estes disseram praticar 
caminhada com frequência média de 3 a 5 
dias por semana. 
Neste contexto, se faz necessário a 
presença de um profissional de educação 
física dentro do Núcleo de Apoio à Saúde da 
Família (NASF), onde o mesmo ficará 
responsável por planejar junto com os 
demais profissionais os planos de atividades 
físicas específicos para as condições de cada 
paciente. Souza eLoch (2011) citam que a 
inclusão de outras profissionais ao quadro 
tradicional do NASF é muito importante no 
processo de construção de um enfoque mais 
ampliado de saúde. 
Consumir baixa quantidade de sal é 
extremamente importante na dieta de um 
hipertenso, pois o cloreto de sódio, em 
excesso, pode elevar a PA, oferecendo 
riscos ao paciente, em relação a este hábito 
de vida, Teixeira et al. (2006) encontram em 
sua pesquisa um percentual de 64% de 
hipertensos que declararam preparar suas 
refeições com pouco sal. Segundo Andrade 
(2010) reduzir o consumo de sal pode 
reduzir a pressão arterial sistólica de 2 a 8 
mmHg. No presente estudo observou-se que 
82,6% (Tabela 2) dos pacientes hipertensos 
declaram adotar o habito de consumir pouco 
sal em suas refeições. 
 
Tabela 3 – História clínica dos pacientes hipertensos cadastrados no Programa Hiperdia em 
Nova Alvorada do Sul – MS. 
Dados Frequência Porcentagem 
Antecedente Familiar 140 69,30 
Doença Crônica 104 51,40 
Complicações 39 19,30 
 
Podemos verificar na Tabela 3 três 
variáveis importantes para o tratamento da 
HAS, destas a presença de antecedentes 
familiares com a doença foi referida por 
69,3% dos entrevistados, este fato está de 
acordo com Zaitune et al. (2006) que citam 
a hereditariedade como um dos principais 
fatores de risco para a ocorrência de HAS. 
53 
Interbio v.7 n.2 2013 - ISSN 1981-3775 
MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
Perin et al. (2001) encontraram um 
percentual bem próximo do apontado neste 
estudo, quando se tratando de antecedentes 
familiares, ele verificou um predomínio de 
70%, já Reza e Nogueira (2008) 
encontraram um percentual relativamente 
baixo, de 46,5% de pacientes que tinham 
antecedentes familiares com HAS. 
O estudo de Coelho e Brum (2009) 
demonstraram que a prevalência simultânea 
de HAS e diabetes mellitus é alta, este fato 
pode aumentar a incidência de RNMs, visto 
que ocorrem várias interações medica-
mentosas entre os fármacos utilizados para 
tratar estas patologias (AMARAL; 
PERASSOLO, 2012). Gonçalves (2008) cita 
o diabetes como um dos principais fatores 
de risco aos hipertensos. 
 Reza e Nogueira (2008) em estudo, 
destacam que as doenças crônicas, por 
exemplo, o diabetes, são as principais causas 
de mortes em hipertensos, e isso acontece 
porque o diabetes está ligado ao 
aparecimento das doenças vasculares 
periféricas e do acidente vascular encefálico 
(PEREIRA et al., 2008). Dos hipertensos 
entrevistados, 54 (26,73%) também eram 
diabéticos, nos estudos de Sturmer et al. 
(2006) e Reza e Nogueira (2008), foram 
encontrados, respectivamente, os per-
centuais de 13,9% e 10% de hipertensos 
diabéticos. 
A HAS é um dos principais fatores 
de morbidade e mortalidade nas doenças 
cardiovasculares e cerebrovasculares, 
complicações como Infarto Agudo do 
Miocárdio (IAM), Acidente Vascular 
Encefálico (AVE) e Doença Renal Crônica 
geram elevados custos médicos e 
socioeconômicos em nosso país 
(ANDRADE, 2010). Pereira et al. (2008) 
verificou que a prevalência de IAM foi de 
9,4% e de AVE foi 5,29% em hipertensos. 
Neste estudo observou-se que 39 pacientes 
já sofreram com alguma complicação da 
HAS, sendo que destes 17 apresentaram 
acidente vascular encefálico e 17 infarto do 
miocárdio. 
Através da avaliação fármaco-
terapêutica realizada com os pacientes foi 
possível identificar e classificar os RNMs. 
De acordo com o Comitê do Consenso 
(2007) três aspectos são utilizados para a 
identificação dos RNMs, sendo eles, a 
aparição de um problema de saúde em 
decorrência à medicação, um não controle 
de uma enfermidade ou pela aparição de um 
efeito indesejado do medicamento utilizado. 
 
Tabela 4 – Frequência e classificação dos Resultados Negativos aos Medicamentos (RNM) 
de acordo com o Terceiro Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados com 
Medicamentos (PRM) e Resultados Negativos aos Medicamentos. 
Classificação RNM Frequência Porcentagem 
Necessidade RNM 1 17 8,41 
 RNM 2 8 3,96 
Efetividade RNM 3 - - 
 RNM 4 136 67,32 
Segurança RNM 5 - - 
 RNM 6 43 21,28 
Não apresentaram RNM 30 14,85 
 
 
Segundo Andrade (2010) a 
mortalidade por infarto do miocárdio e 
acidente vascular encefálico em pacientes 
hipertensos com níveis pressóricos 
frequentemente elevados é alta. Verificou-se 
que dos 202 pacientes entrevistados, 136 
(67,32%) estavam com os níveis pressóricos 
elevados, caracterizando o RNM 4, onde o 
paciente pode ter um problema de saúde em 
decorrência do uso de um medicamento que 
não está sendo quantitativamente eficaz, 
possivelmente por baixa dosagem do 
54 
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MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
medicamento, visto que todos os paciente 
estavam administrando o medicamento de 
forma correta. 
Em outro estudo realizado com 
hipertensos por Marques (2009) foi 
verificada uma alta incidência do RNM 4, 
fato que encontra-se de acordo com o 
resultado deste estudo. Porém na pesquisa 
de Paredes (2011) a incidência desse tipo de 
RNM foi relativamente baixa, sendo 
encontrado em apenas16% dos pacientes do 
estudo, é relevante o fato de que o mesmo 
foi desenvolvido em serviços de urgências. 
Conforme a Tabela 4, o segundo 
RNM mais prevalente foi o do tipo 6 
(21,28%), descrito pelo Comitê do 
Consenso (2007) como uma insegurança 
quantitativa do medicamento, causada pelas 
interações medicamentosas encontradas no 
tratamento dos pacientes, as interações 
encontradas neste estudo incluíram ácido 
acetil salicílico (AAS) e captopril, AAS-
propranolol, AAS-espironolactona, AAS-
metformina, AAS-glibenclamida, hidro-
clorotiazida-metformina, hidroclorotiazida-
glibenclamida e hidroclorotiazida-captopril. 
Apesar da última ser uma interação 
desejada, dois pacientes que utilizavam esta 
associação relataram sentir tontura (SILVA, 
2010; FONSECA, 2000; ANDRADE, 2010; 
LIMA et al., 2011). Menéndez-Conde et al. 
(2011) verificou em seu estudo que o RNM 
6 foi o mais encontrado, totalizando um 
percentual de 42,9% porém Victório et al. 
(2008) encontrou uma prevalência signi-
ficativamente baixa para este RNM, 
somente 6% dos pacientes apresentaram o 
RNM do tipo 6. 
Definido como um problema 
ocasionado pelo fato do paciente não 
receber o medicamento que necessita, o 
RNM 1 foi verificado em 8,41% dos 
pacientes entrevistados, todos eles eram 
tratados por monoterapia e recebiam doses 
baixas de captopril, losartana e propranolol. 
Silva (2010) e Andrade (2010) citam estes 
três fármacos como bons medicamentos 
empregados em monoterapia, a necessidade 
do monitoramento da pressão arterial até a 
adequação da posologia no tratamento é de 
extrema importância, e caso necessário a 
associação destes fármacos, principalmente 
com um diurético oferece vantagens ao 
tratamento da HAS. Resultado diferente 
foram observados por Menéndez-Conde et 
al. (2011) que encontrou prevalência de 
32,7% e Paredes (2011) que observou a 
prevalência de 2% para este tipo de RNM. 
O RNM 2, caracterizado por um 
problema relacionado a um medicamento 
desnecessário, foi encontrado em 8 
pacientes, sendo que todos estavam tomando 
hidroclorotiazida de forma diferente da 
posologia prescrita pelo médico, eles 
relataram sentir vontade de urinar várias 
vezes durante a noite, isto porque, 
erroneamente, a dose era repetida ao invés 
de ser administrada somente no período da 
manhã. Menéndez-Conde et al. (2011) não 
encontrou nenhum RNM 2 em seu estudo, 
Victório et al. (2008) encontrou um 
percentual de 20% de pacientes que 
apresentavam o RNM do tipo 2. 
Gabe e Cardoso (2006) e Hernández 
et al. (2007) citam que a prática da Atenção 
Farmacêutica (AF) e do seguimento 
farmacoterapêutico no Programa Hiperdia é 
fundamental no tratamento dos hipertensose 
diabéticos, pois os pacientes necessitam de 
informações sobre a medicação e também 
sobre suas patologias, visto que estas 
informações estão relacionadas à adesão ao 
tratamento. 
Por meio da AF o farmacêutico pode 
avaliar e ampliar o conhecimento dos 
pacientes sobre a hipertensão arterial, 
buscando orientá-los e estimulá-los ao uso 
correto dos medicamentos e à adesão a 
estilo de vida adequado. 
 
Conclusão 
 
A presente pesquisa revelou que os 
pacientes hipertensos cadastrados no 
Programa Hiperdia e atendidos pela rede 
básica de saúde do município de Nova 
Alvorada do Sul – MS apresentaram RNMs, 
sendo os mais encontrados o do tipo 4 e do 
tipo 6. 
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MACHADO, Vander Pereira; COELHO, Fabiana Chagas; GARBINATO, Lígia Regina 
Todos os RNMs podem ser 
minimizados com a prática da Atenção 
Farmacêutica, infelizmente esta pratica 
ainda não comum, é de extrema importância 
para o tratamento dos pacientes do 
Programa Hiperdia que haja um profissional 
desenvolvendo a Atenção Farmacêutica e o 
seguimento farmacoterapêutico dentro da 
Estratégia de Saúde da Família e do Núcleo 
de Apoio à Saúde da Família, pois, ao 
desempenhar estas práticas, o farmacêutico 
garante a eficácia do tratamento, identifica e 
sana os resultados negativos aos 
medicamentos antes que estes levem a 
morbimortalidade relacionada à medicação, 
visto que a hipertensão arterial sistêmica é 
um dos mais importantes problemas de 
saúde pública no Brasil. 
 
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