Buscar

TESTE DE CONHECIMENTO - DIREITO DO CONSUMIDOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teste de
Conhecimento
 avalie sua aprendizagem
A "conciliação administrativa" é realizada pelos órgãos públicos que integram o Sistema Nacional de Defesa
do Consumidor. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
DIREITOS DO CONSUMIDOR
Lupa  
 
ARA2113_202001204571_TEMAS
Aluno: SHIRLEY CRISTINA DO NASCIMENTO SOARES Matr.: 202001204571
Disc.: DIREITOS DO CONSUM  2023.1 (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto
para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite
para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
4446PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO SUPERENDIVIDAMENTO
 
1.
O acordo �rmado perante os órgãos públicos de defesa do consumidor poderá contemplar a pessoa
jurídica na condição de consumidora, caso em que deverá ser homologado pelo juízo empresarial do foro
da sua sede.
O acordo �rmado perante os órgãos públicos de defesa do consumidor incluirá a data a partir da qual
será efetivada a inclusão do consumidor em bancos de dados e de cadastros de inadimplentes.
O acordo �rmado perante os órgãos públicos de defesa do consumidor poderá contemplar a pessoa
jurídica na condição de consumidora, caso em que deverá incluir a data a partir da qual será efetivada a
sua exclusão dos bancos de dados e cadastros de inadimplentes.
O acordo �rmado perante os órgãos públicos de defesa do consumidor incluirá o condicionamento de
seus efeitos à abstenção, pelo consumidor, de condutas que importem no agravamento de sua situação
de superendividamento, especialmente a de contrair novas dívidas.
O acordo �rmado perante os órgãos públicos de defesa do consumidor incluirá a data a partir da qual
será providenciada a exclusão do consumidor de bancos de dados e de cadastros de inadimplentes, a
qual deverá corresponder à data de liquidação de todas as dívidas acordadas.
Data Resp.: 23/03/2023 18:58:38
Explicação:
Aqui temos uma questão abordando a conciliação administrativa pelos órgãos do SNDC. Nos termos do art.
104, §2º do CDC, o acordo �rmado incluirá o condicionamento de seus efeitos a que o consumidor se
abstenha de adotar condutas que piorem a situação de superendividamento, em especial, o ato de contrair
novas dívidas. É incorreto falar em inclusão do nome do consumidor em cadastro restritivo, quando o que
decorre do plano é justamente uma data para retirada do nome (art. 104-C, §2º). A pessoa jurídica não está
javascript:voltar();
javascript:voltar();
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
Ao receber a fatura de seu cartão de crédito, Cláudia �cou surpresa com o lançamento de diversas compras
feitas no site Suaroupa.com sem seu conhecimento ou autorização. No mesmo dia, Cláudia entrou em contato
com a administradora de seu cartão, que imediatamente realizou o bloqueio do cartão. No entanto, ao
contatar o site, Claudia é informada que alguns dos itens comprados já foram entregues e que, caso o valor
não seja pago de acordo com a data combinada na compra, o fornecedor inscreverá seu nome no cadastro
protetivo de crédito. Com base na disciplina do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa
correta.
(CESPE - CEBRASPE/2009 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor tem por objetivo proteger o
consumidor nas relações de consumo a partir do reconhecimento de sua vulnerabilidade. Assinale a opção
correta quanto à disciplina jurídica do CDC.
abrangida pela lei. A data de exclusão não corresponde à de liquidação das dívidas. A liquidação poderá
ocorrer posteriormente à exclusão do nome, não havendo interdependência entre esses eventos.
 
2.
O fornecedor tem o direito de realizar a inscrição do nome de Cláudia, desde que tenha a prova de que a
compra foi efetuada com o cartão da mesma.
O fornecedor não pode efetuar qualquer cobrança, uma vez que Cláudia noti�cou a administradora do
cartão de crédito no prazo de 10 (dez) dias da data de vencimento da fatura.
O fornecedor não pode efetuar qualquer cobrança, uma vez que Cláudia noti�cou a administradora do
cartão de crédito no prazo de 20 (vinte) dias da data de realização da compra.
O fornecedor tem o direito de realizar a inscrição do nome de Cláudia, desde que a mesma seja
noti�cada 48 (quarenta e oito) horas antes do apontamento.
O fornecedor não pode efetuar a inscrição do nome de Cláudia, tendo em vista a contestação da compra,
desde que a mesma consiga demonstrar a ocorrência de fraude no prazo de 1 (uma) semana a contar da
operação.
Data Resp.: 23/03/2023 18:59:18
Explicação:
Para proteger o consumidor nas hipóteses de fraude com cartão de crédito, a Lei nº 14.181/2021 proíbe
que o fornecedor efetue qualquer tipo de cobrança a partir do momento em que sabe que a compra está
sendo contestada. Contudo, cabe ao consumidor ser diligente junto à administradora do cartão. Assim, o
titular deve noti�car a administradora dentro do prazo de 10 (dez) dias do vencimento da fatura (art. 54-G, I
do CDC. Não é correto admitir que o fornecedor terá o direito de inscrever o nome de Cláudia após 48 h de
sua noti�cação, já que não é permitido pela lei. Não é possível admitir a inscrição, fundamentada na simples
prova de que houve a compra, o que é incontroverso nesses casos de fraude. O prazo de 1 (uma) semana, a
contar da operação, para demonstrar a fraude, não é compatível com a previsão legal.
4443RELAÇÃO DE CONSUMO
 
3.
Segundo a doutrina maximalista, a interpretação da expressão destinatário �nal deve ser restrita e
somente o consumidor, parte mais vulnerável na relação contratual, merece a especial tutela jurídica que
decorre do CDC.
A sistemática de princípios do CDC presume que mesmo as pessoas jurídicas, quando forem
consideradas consumidores para �ns de aplicação do Código, serão reconhecidas como vulneráveis em
face dos fornecedores junto aos quais adquirem produtos ou obtêm prestações de serviços.
A jurisprudência do STJ superou a discussão acerca do alcance da expressão destinatário �nal e
consolidou a teoria maximalista como aquela que indica a melhor interpretação do conceito de
consumidor.
Para a corrente maximalista, ou subjetiva, o consumidor apenas é o não pro�ssional, aquele que adquire
ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família.
(VUNESP/2019 - Adaptada) - Joaquim caminhava em uma rua de Guaratinguetá, em direção à sua casa,
quando ao passar ao lado de um lava rápido escorregou na água com sabão que a empresa escoava pela
calçada do estabelecimento. Com a queda, quebrou três costelas e �cou internado por dez dias, pois perfurou
o pulmão. Assinale a alternativa correta em relação ao caso.
Para �ns de incidência do CDC, não se considera vulnerável nem hipossu�ciente o consumidor pessoa
física que não possui conhecimentos especí�cos acerca do objeto que adquire e pode ser facilmente
ludibriado no momento da contratação.
Data Resp.: 23/03/2023 19:02:34
Explicação:
O artigo 4º, inciso I, do CDC situa o reconhecimento da vulnerabilidade dos consumidores no mercado de
consumo como um princípio, segundo qual em todas as relações de consumo sujeitas ao CDC, o
consumidor, seja ele pessoa física, jurídica ou até mesmo ente despersonalizado, estará situado em posição
vulnerável em comparação a o fornecedor que integra o outro polo da relação. Trata-se do princípio do
reconhecimento da vulnerabilidade. Segundo a teoria objetiva ou maximalista, como o nome sugere, busca-
se maximizar o campo de aplicação das normas do CDC. Para isso, amplia a interpretação da expressão
"destinatário �nal", reconhecendo como consumidor todo destinatário �nal fático de um produto ou
serviço. Não importa se ele emprega esse bem ou serviço no exercício de uma atividade econômica. Por �m,
em situações normais, a jurisprudência de STJ adota a teoria �nalista na interpretação do conceito de
"destinatário �nal" prevista para caracterização do consumidor pelo art. 2º do CDC, restringindoa
categoria aos consumidores que retiram os produtos ou serviços do mercado de consumo e não os
empregam em qualquer outra atividade econômica, sendo seus destinatários �nais fáticos e econômicos.
Entretanto, em casos envolvendo consumidores-pro�ssionais e até mesmo empresas, o STJ tem aderido à
teoria �nalista mitigada, para reconhecer que podem ser consumidores, ainda que empreguem os produtos
ou serviços obtidos em suas atividades econômicas, desde que seja reconhecia sua vulnerabilidade em face
dos fornecedores ou prestadores de serviços.
 
4.
Por se tratar de consumidor por equiparação, Joaquim poderá se valer da lei consumerista para solicitar
reparação de danos.
Não há possibilidade de responsabilização do lava rápido, por não haver qualquer relação jurídica entre
Joaquim e aquele estabelecimento comercial.
Por não haver ligação direta entre Joaquim e o lava rápido, não se con�gura relação de consumo que
justi�que a aplicação do CDC.
O estabelecimento cometeu um ilícito administrativo e Joaquim não tem direitos a pleitear contra o lava
rápido.
Somente os órgãos legitimados pela defesa coletiva poderão pleitear os diretos que favoreçam Joaquim,
pois a relação de consumo, no caso, tem fundamento no enquadramento de Joaquim como membro de
coletividade indeterminada que interviu no mercado de consumo.
Data Resp.: 23/03/2023 19:02:57
Explicação:
A relação de consumo estabelecida entre Joaquim e o lava rápido se fundamenta no artigo 17 do CDC, que
equipara a consumidores as vítimas de danos causados por defeitos na prestação de serviços ou no
fornecimento de produtos no mercado de consumo, mesmo quando estas não tenham celebrado qualquer
contrato com os fornecedores, ou sequer tenham adquirido ou utilizado os bens e serviços que por eles
tenham sido fornecidos. Nesses casos, essas vítimas terão acesso à tutela do CDC e poderão reclamar
indenizações diretamente em face dos fornecedores responsáveis pela atividade que gerou o acidente de
consumo. Por �m, Joaquim possui legitimidade para pleitear seus direitos de forma autônoma.
4444POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
 
(Máxima/2021 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor apresenta, em seu art. 6o, os direitos básicos
do consumidor. Dentre eles, encontram-se:
I. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especi�cação correta de
quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.
II. a modi�cação das cláusulas contratuais para resolver seus interesses pessoais sempre que achar
necessário.
III. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados.
IV. a adequada e e�caz prestação dos serviços públicos em geral.
(FAUEL/2018 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor possui regramento quanto à prestação de
serviço público. Sobre o tema, analise as assertivas a seguir:
I - As empresas públicas, as concessionárias e as permissionárias prestadoras de serviços públicos respondem
objetivamente pelos danos causados a terceiros. 
II - A relação entre concessionária de serviço público e o usuário �nal para o fornecimento de serviços
públicos essenciais é consumerista, sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. 
III - É subjetiva a responsabilidade pelos danos causados pelas empresas públicas, concessionárias e
permissionárias prestadoras de serviços públicos.
5.
Apenas os itens II e III estão corretos.
Apenas os itens I e IV estão corretos.
Apenas os itens I, III e IV estão corretos.
Apenas os itens II e IV estão corretos.
Apenas os itens I, II e III estão corretos.
Data Resp.: 23/03/2023 19:47:45
Explicação:
A revisão das cláusulas contratuais pautar-se-á pela excessiva onerosidade da prestação e, portanto, por
fato objetivo. (cf. artigo 6°, V, CDC). Os itens I, III e IV estão previstos no art. 6o    
 
6.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Data Resp.: 23/03/2023 19:20:03
Explicação:
A relação entre concessionária de serviço público é consumerista, e, portanto, ensejadora de
responsabilidade civil objetiva do fornecedor.
4445RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO
 
(FCC/2020) - Mariana adquiriu numa loja uma geladeira nova, para utilizar em sua residência. Apenas dois
dias depois da compra, o produto apresentou vício, deixando de refrigerar. Mariana então pleiteou a imediata
restituição do preço, o que foi negado pelo fornecedor sob o fundamento de que o produto poderia ser
consertado. Nesse caso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, assiste razão:
(FEPESE/2020 - Adaptada) - A Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do
consumidor, prevê o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, em caso de
fornecimento de serviço e de produtos não duráveis. É correto a�rmar que o referido direito caduca em:
O ordenamento jurídico brasileiro apresenta regramentos especí�cos para os direitos coletivos em sentido
amplo. No que diz respeito à tutela em juízo dos interesses individuais homogêneos, difusos e coletivos,
assinale a alternativa correta.
7.
à Mariana, por se tratar de produto essencial, circunstância que lhe garante exigir a imediata restituição
do preço, ainda que o vício do produto possa ser sanado.
ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço se o vício do produto não for
reparado no prazo legal de trinta dias, que não pode ser aumentado nem diminuído por convenção das
partes.
ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço se o vício do produto não for
reparado no prazo legal de trinta dias, que não pode ser aumentado, mas pode ser diminuído por
convenção das partes.
ao fornecedor, pois o consumidor só terá direito à restituição do preço se o vício do produto não for
reparado no prazo legal de trinta dias, que pode ser aumentado ou diminuído por convenção das partes.
à Mariana, em virtude de o vício ter se manifestado dentro do prazo de sete dias contado da compra,
circunstância que lhe garante exigir a imediata restituição do preço, ainda que o vício do produto possa
ser sanado.
Data Resp.: 23/03/2023 19:14:52
Explicação:
Nos casos de vício do produto, o consumidor pode se valer das prerrogativas do art. 18 do CDC. Contudo, o
CDC também estipula um prazo para o fornecedor, de 30 dias, para sanar o vício do produto, antes do
consumidor exercer alguma dessas prerrogativas. Além disso, o § 2º do art. 18 também permite que esse
prazo seja ampliado ou reduzido, pela convenção das partes, desde que não seja inferior a 7 dias ou supere
180 dias.
 
8.
2 anos.
30 dias.
60 dias.
5 anos.
90 dias.
Data Resp.: 23/03/2023 19:07:37
Explicação:
Nos termos do art. 26 do CDC, o prazo decadencial para reclamar de vícios aparentes para produtos e
serviços não duráveis é de 30 dias, sendo 90 dias para os duráveis.
4447DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO
 
9.
A sentença proferida em ação civil pública deverá ser líquida, especi�cando, logo, todos os danos
causados.
(Vunesp/2015) A Ação Civil Pública, em razão do caráter coletivo atribuído a ela, possui regramento próprio,
ainda que o Código de Processo Civil seja aplicável subsidiariamente. Sobre a referida ação, é possível a�rmar
que
Deve ser reconhecida a litispendência entre ações individuais e ação civil pública coletiva que tenham
objetos idênticos.
A Defensoria Pública é instituição legítima para a propositura da ação civil pública.
A sentença prolatada em ação civil pública proposta por entidade associativa na defesa dos interesses
dos seus associados abrangerá apenas os substituídos que tenham, na data da propositura da ação,
domicílio no âmbito da competência territorial do órgão prolator.
A sentençade improcedência proferida em ação civil pública que tenha por objeto a defesa de interesses
coletivos formará coisa julgada secundum eventum probationis.
Data Resp.: 23/03/2023 19:06:05
Explicação:
A Defensoria Pública possui legitimidade para o ajuizamento de ações coletivas, nos termos do artigo 5º, II,
da Lei 7347/1985. Nos termos do artigo 103, II, do CDC, nos casos de direitos coletivos, a sentença fará
coisa julgada ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por
insu�ciência de provas. Vê-se, portanto, que a coisa julgada secundum eventum probationis só se formará
caso ocorra esgotamento das provas, ou seja, caso sejam exauridos todos os meios de provas possíveis. Art.
104. As ações coletivas, previstas nos incisos I e II e do parágrafo único do art. 81, não induzem
litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que
aludem os incisos II e III do artigo anterior não bene�ciarão os autores das ações individuais, se não for
requerida sua suspensão no prazo de trinta dias, a contar da ciência nos autos do ajuizamento da ação
coletiva. O Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do artigo 16 da Lei 7.347/1985 ante
a violação ao necessário tratamento isonômico de todos perante a Justiça, bem como ao Princípio da
E�ciência na prestação da atividade jurisdicional. Assim, a sentença proferida em ação coletiva não �ca
mais restrita ao órgão prolator da decisão judicial. Art. 95 do CDC Em caso de procedência do pedido, a
condenação será genérica, �xando a responsabilidade do réu pelos danos causados.
 
10.
o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará de forma facultativa como �scal da
lei.
admitir-se-á o litisconsórcio necessário entre os Ministérios Públicos da União e dos Estados na defesa
dos interesses difusos e individuais.
os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua
conduta às exigências legais, mediante comunicações, que terá e�cácia de título executivo judicial.
em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público
assumirá a titularidade ativa, de forma exclusiva.
o requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social
evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
Data Resp.: 23/03/2023 19:11:07
Explicação:
Art. 5º, §3º, da Lei 7.347/85: em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação
legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. Art. 5º, § 6° Os órgãos
públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às
exigências legais, mediante cominações, que terá e�cácia de título executivo EXTRAJUDICIAL. Art. 5º, § 5º
Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos
Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei - Art. 5º, § 1º O Ministério Público, se não
intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como �scal da lei. Por �m, segundo o art. 5º, § 4º
do CDC, o requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse
social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser
protegido.
    Não Respondida      Não Gravada     Gravada
Exercício inciado em 23/03/2023 18:48:48.

Outros materiais