Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• GD: CONVENIÊNCIA OPERATÓRIA / AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-OPERATÓRIA PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO I - CONVENIÊNCIA OPERATÓRIA / AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-OPERATÓRIA 1o CASO CLÍNICO: Paciente do gênero feminino 55 anos, hipertensa e dislipidêmica, em uso de propanolol e sinvastatina. Realizou colonoscopia , sendo diagnosticado neoplasia maligna do cólon esquerdo; paciente não apresenta queixas e/ou sintomas cardiológicos. Eletrocardiograma normal. Realizou o teste ergométrico, porém o exame não pode ser concluído, pois a paciente apresentou dor intensa nos joelhos. Em relação à condução deste caso, discuta: a) Qual o melhor tratamento para esta paciente? Discuta indicação cirúrgica. b) Classifique a cirurgia de acordo com o momento operatório. c) Classifique o risco cirúrgico desta paciente. Quais os parâmetros que devemos avaliar? d) Quais os exames pré-operatórios que devemos solicitar? Discuta solicitação de exames pré-operatórios. e) É necessário o termo de consentimento informado? Discuta. f) E a reserva de hemoderivados e/ou CTI? Discuta. 2o CASO CLÍNICO: Paciente, 62 anos, gênero feminino, ex-tabagista, portadora de diabetes mellitus tipo 2, de difícil controle clínico, em uso de hipoglicemiante oral (metformina) e insulina NPH. Apresenta baixa tolerância aos exercícios (pequenos esforços). Foi diagnosticado com artrose no quadril, com indicação para tratamento cirúrgico (colocação de prótese). a) É necessário avaliação cardiológica pré-operatória? Discuta. b) O momento operatório é oportuno? Discuta eletivo x urgência. c) Explique o significado de reversibilidade do risco cirúrgico. Exemplifique. d) Classifique a cirurgia quanto a sua complexidade. Conceitue vulto cirúrgico. e) Cite os exames pré-operatórios que devem ser solicitados, justificando a indicação. 3o CASO CLÍNICO: Paciente do gênero masculino, 58 anos, portador de cardiopatia valvar, com fibrilação atrial, em uso diário de antiarrítmico (amiodarona) e anticoagulante oral (warfarim). Iniciou quadro de dor abdominal sendo diagnosticado, após avaliação pelo cirurgião de plantão, apendicite aguda inicial, sem sinais de peritonite. a) Qual o tratamento indicado para este paciente? b) Classifique a cirurgia de acordo com o momento operatório. c) É necessário a suspensão dos medicamentos para operação? Discuta medicamentos pré-operatórios. 4o CASO CLÍNICO: Paciente de 68 anos, gênero feminino, portadora de insuficiência cardíaca em repouso (classe IV da NYHA) e hipertensão arterial moderada. Faz uso de captopril 50 mg (TID), anlodipina 10 mg/dia e carvedilol 3,15 mg (BID). Diagnóstico de neoplasia maligna da tireoide com indicação cirúrgica. a) Classifique o risco cirúrgico desta paciente segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA). Justifique e discuta sobre a classificação. b) Quais são os elementos do risco cirúrgico? Discuta. c) É possível reverter o risco cirúrgico neste caso? Como? d) Como devemos proceder em relação aos medicamentos utilizados pela paciente? Discuta sobre cirurgia em pacientes em uso de medicamentos. - PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO I 1º Caso Clínico (ASSUNTO: PREPARO PSICOLÓGICO) Paciente do gênero masculino, 62 anos, tabagista e etilista, com quadro de disfagia progressiva e emagrecimento com 3 meses de evolução. Exames revelaram um carcinoma espinocelular obstrutivo do esôfago torácico inferior (localizado a 32cm da arcada dentária superior), ressecável e não metastático. Decidido realizar tratamento multimodal (radio e quimioterapia neoadjuvantes e esofagectomia subtotal). HP: portador de DPOC, hipertensão arterial e diabetes mellitus; HF: pai e irmão falecidos de câncer (sic). Paciente acaba de ser notificado em relação à doença e à necessidade do tratamento cirúrgico. a) Quais são os cuidados que devemos tomar ao contar para um paciente que ele tem uma doença de tratamento cirúrgico? E em particular de uma neoplasia maligna? b) Quais são os sentimentos que naturalmente o paciente deverá apresentar ao ser informado? c) Esse paciente vai realizar radio e quimioterapia antes da operação; mesmo assim precisa saber que deverá ser operado após algumas semanas? Discuta. d) Quais são os medos que um paciente pode apresentar ao saber que realizará um procedimento cirúrgico de maior porte? Você, um amigo ou familiares já viveu uma situação dessa? Relate. 2º Caso Clínico (ASSUNTO: PREPARO PSICOLÓGICO) Paciente do gênero feminino, tabagista, 50 anos, veio à consulta por causa de presença de um “caroço” na mama direita. Após a propedêutica, foi diagnosticado a presença de tumor de mama avançado com metástases em linfonodos axilares. Foi indicada mastectomia radical unilateral. Após avaliação clínica pré-operatória, a paciente foi classificada como ASA 1. A paciente se mostra relutante em aceitar o tratamento proposto, com muito medo da anestesia e das sequelas pós-operatórias. a) Na prática, como devemos preparar psicologicamente essa paciente para o procedimento cirúrgico? O que dá para o cirurgião mesmo fazer? b) O que pode aumentar ainda mais o medo/angústia/pânico da paciente (além da necessidade de operar), e por isso devemos evitar a todo custo? c) Pode ser necessário encaminhar a paciente para ajuda especializada (saúde mental)? Discuta. 2º Caso Clínico (cont.) (ASSUNTO: PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO) A mesma paciente com o tumor de mama, após receber as devidas orientações e concordar com o procedimento cirúrgico recebe a guia de internação (“leve para você autorizar”), o termo de consentimento livre e esclarecido (“leve para você assinar”) e é encaminhada para avaliação pré-anestésica. Após 2 semanas, surge uma vaga para operá-la e a mesma é contatada, por telefone, para internar em jejum no dia seguinte. Ao admitir a paciente, o mastologista descobre que a mesma está com a guia autorizada, mas não conseguiu fazer a avaliação pré-anestésica e esqueceu de assinar o TCLE. a) Qual seria, na sua opinião, a conduta mais adequada nesse caso? Discuta sobre TCLE e visita pré- anestésica. b) Porquê a paciente precisou “autorizar” a guia de internação? Como é o fluxo para autorização de operações no SUS / Medicina suplementar. Discuta 3o Caso Clínico (ASSUNTO: PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO) Paciente do gênero masculino, 66 anos, apresenta hérnia inguinoescrotal direita recidivada com encarceramento crônico. Não apresenta sinais de estrangulamento, nem de obstrução intestinal (hábito intestinal normal). HP: Hernioplastia inguinal bilateral há 8 anos. HP: hipertensão arterial compensada (Captopril 25mg TID, Hidroclorotiazida 50mg MID, Propanolol 40mg MID), tabagista (10 maços/ano) e insuficiência cardíaca compensada (FE 58%), secundária à hipertensão. a) Cite os principais cuidados no preparo pré-operatório desse paciente (em relação ao jejum pré- operatório, tabagismo, tricotomia, lavagem intestinal, esvaziamento vesical etc.) b) Caso o paciente apresentasse constipação crônica e nos últimos 3 dias antes da operação estivesse sem evacuar, qual deveria ser a conduta? Discuta. c) Nesse caso, qual(is) das reservas deveria(m) ser solicitada(s) para esse paciente (vaga no CTI, corte de congelação, hemoderivados, órtese/prótese, equipamentos)? Discuta. 4o Caso Clínico (ASSUNTO: PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO) Paciente do gênero feminino, 48 anos de idade, apresenta colecistolitíase sintomática. Indicada colecistectomia videolaparoscópica (CVL) eletiva. À admissão hospitalar, relata disúria e dor suprapúbica recentes, suspeitando-se de infecção urinária. Exames laboratoriais demonstram piúria e nitrito positivo (exame de urina rotina) e bactérias gram negativas (exame Gram de gota de urina não-centrifugada). a) Qual seria a conduta mais acertada nesse caso? Discuta: operar ou adiar? usar antibiótico profilático ou terapêutico? fazer controle pós tratamento? b) E se a operação fosse de urgência (por exemplo, pacientecom colecistite aguda e empiema de vesícula), qual a sua conduta? Discuta.
Compartilhar