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Projeto de Intervenção para Reduzir Gravidez na Adolescência

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
 
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ESTRATÉGIA EM SAÚDE DA FAMÍLIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DUNIA GLICERIA GONZALEZ MARTINEZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO DE INTERVENÇAO PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DE 
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES DA EQUIPE VERDE PSF VIRGEM 
DOS POBRES MUNICIPIO SANTA LUZIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGOA SANTA 
2015 
 
 
 
DUNIA GLICERIA GONZALEZ MARTINEZ 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇAO PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ 
NAS ADOLESCENTES DA EQUIPE VERDE. PSF VIRGEM DOS POBRES. 
MUNICIPIO SANTA LUZIA. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de 
Especialização em Estratégia em Saúde da Família, da 
Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do 
Certificado de Especialista. 
 
 Orientadora: Profa. Dra Selme Silqueira de Matos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA LUZIA 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
DUNIA GLICERIAGONZALEZ MARTINEZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇAO PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ 
NAS ADOLESCENTES DA EQUIPE VERDE PSF VIRGEM DOS POBRES 
MUNICIPIO SANTA LUZIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banca examinadora 
 
 
Examinador 1: Profa Dra Selme Silqueira de Matos 
 
 
Examinador 2 – Profa Dra Célia Maria de Oliveira 
 
 
Aprovado em Belo Horizonte, em 17 de Novembro de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
ÀDeus que iluminou о mеυ caminho durante esta caminhada 
 
À meus pais e irmão que me apoiam em cada um de meus projetos com amor e 
dedicação, 
 
À meus filhos que são meu estimulo de superação na vida e principalmente a meu 
avô que me fez apaixonar pela medicina, já não está entre nós, mas me acompanha 
em cada momento de minha vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço а minha professora orientadora Dra Selme Silqueira de Matos qυе teve 
paciência е qυе mе ajudou bastante a concluir еstе trabalho. 
 
A todos оs professores dо curso, qυе foram importantes para o desenvolvimento do 
projeto. 
 
À minha família pоr sua capacidade dе acreditar е investir еm mim e a todos 
aqueles qυе dе alguma forma estiveram е estão próximos dе mim, fazendo esta vida 
valer cada vеz mais а pena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
 
DST :Doença sexualmente transmissível 
PSF: Posto de Saúde da Família 
BVS: Biblioteca Virtual em Saúde 
DATASUS: Departamento de informática do Sistema Único de Saúde 
SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica 
BH: Belo Horizonte 
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
EBS: Equipe Básica de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na adolescência tudo parece o fim do mundo, mais é apenas o começo. 
 Autor Desconhecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pensador.uol.com.br/autor/desconhecido/
 
 
RESUMO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma etapa da vida caracterizada por complexos 
processos de desenvolvimento e tomada de decisões, e por isto uma gestação nesta 
fase pode ter um peso muito importante no rumo da vida da adolescente, de sua 
família e comunidade. JUSTIFICATIVA: Devido à gravidade deste problema, nos 
propusemos criar um plano de ação para reduzir a incidência de gravidez na 
adolescência, visto que traz conseqüências não só para a gestante jovem e sua 
família, mas também para comunidade onde a mesma vive. OBJETIVO: Elaborar um 
projeto de intervenção para reduzir a incidência de gravidez nas adolescentes 
pertencentes á equipe verde, PSF Virgem dos Pobres. MÉTODO: Utilizaram-se os 
bancos de dados nacionais para seleção da literatura acerca da gravidez na 
adolescência em periódicos da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS (SCIELO) 
consultas a programas do Ministério da Saúde (DATASUS) e do Sistema de 
informação (SIAB) do Município Santa Luzia. A proposta de intervenção propõe 
delinear estratégias em parcerias para o enfrentamento do problema CONSIDERAÇÕES 
FINAIS: Os dados do trabalho confirmam a necessidade de uma relação afetiva e 
dialógica entre pais, responsáveis e filhos e a importância do planejamento da 
Equipe de saúde da família para trabalhar de forma consistente com os 
adolescentes da área de abrangência. 
Palavras Chaves: Gravidez. Adolescência. Educação. Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
Introduction: adolescence is a stage of life characterized by complex developmental 
processes and decision-making, and for this a pregnancy at this stage can have a 
very important weight in the course of the life of the teenager, her family and 
community. Rationale: given the severity of this problem, we set out to create an 
action plan to reduce the incidence of teenage pregnancy, since it has consequences 
not only for pregnant women young and his family, but also to the community where 
he lives. Objective: to elaborate a project of intervention to reduce the incidence of 
pregnancy in adolescents belonging to the Green team, FHP Virgin of the poor. 
Method: Using national databases to check the literature about teenage pregnancy in 
the Virtual Health Library periodicals-BVS (SCIELO) queries the programs of the 
Ministry of health (DATASUS) and of the information system (SIAB) in the 
municipality Santa Luzia. The proposed intervention strategies in partnerships for the 
confrontation of the problem. Conclusion: the work have confirmed the need for an 
affective relationship and dialogical between parents, guardians and children and the 
importance of planning the family health Team to work consistently with the 
teenagers of the area. 
Key Words: Pregnancy. Adolescence. Education. Health. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................11 
 
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................12 
 
3 OBJETIVOS.......................................................................................................... 13 
 
3.1 Objetivo geral.................................................................................................... 13 
 
3.2 Objetivos específicos....................................................................................... 13. 
 
4 METODOLOGIA.....................................................................................................14 
 
 
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................... 15 
 
 
6 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO...........................................................................18 
 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................22 
 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................
 
 
 
11 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Santa Luzia é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Situada à 
18 km de Belo Horizonte, localizada de forma estratégica na Região Metropolitana. É 
considerada o 4º polo Industrial da Grande BH e ocupa o décimo terceiro lugar entre 
as cidades mais populosas de Minas Gerais. 
 O município possui uma área de 233,759 km², com 382 288 domicílios e conta 
com o distrito de São Benedito, situado a oito quilômetros do centro onde fica a 
maior concentração habitacional e atividade comercial, segundo o Censo de 2012 de 
IBGE. 
 O posto de saúde Virgem dos pobres, localizado em Nossa Senhora doCarmo, no 740, Bairro São Benedito, tem uma área de abrangência de 21000 
habitantes, segundo censo de 2012, com três equipes básicas de saúde, e 25 
profissionais. 
Usando fontes estadísticas como os prontuários, os receituários médicos, os 
encaminhamentos, etc., além de entrevistas com os pacientes, observação ativa de 
entorno e outros, conseguimos identificar alguns dos problemas que afetam nossa 
área, entre eles: dificuldade para realização de exames complementares para o 
diagnostico de diferentes doenças, elevada incidência de Hipertensão arterial e 
diabetes mellitus, no Pronto Atendimento, que afetam o atendimento de urgência da 
população e elevado índice de gravidez na adolescência. 
 Após análise dos problemas, estabelecemos uma ordem de prioridades, tendo 
em conta a possibilidade de resolutividade dos mesmos. O problema considerado 
prioritário foi o elevado índice de gravidez na adolescência, Trata-se de um 
problema que depende um pouco mais de nosso desempenho cotidiano, apesar de 
o sistema de saúde, isoladamente, não conseguir resolver esta situação tão 
complexa e com tantas conseqüências para a sociedade em geral. 
 
Sendo assim, decidimos elaborar um plano de ação para controle deste fato, 
buscando, através de parcerias municipais e da própria comunidade, uma forma de 
prevenção da gravidez entre as jovens com menos de 19 anos de idade. 
 
 
 
12 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 
 No que concerne à gravidez na adolescência, atualmente no Brasil e nos 
países em desenvolvimento, ela é considerada um risco social e um grave 
problema da saúde pública, devido, principalmente, a sua magnitude e amplitude 
como também aos problemas que dela derivam (NETO et al ,2007). 
 Estima-se que, no Brasil, um milhão de adolescentes dá a luz a cada ano, o que 
corresponde a 20% do total de nascidos vivos. As estatísticas também comprovam 
que, a cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens 
em todo mundo (SILVA; TONETE, 2006). Na equipe verde do PSF Virgem dos 
Pobres, município Santa Luzia, existe um alto índice de adolescentes grávidas, e 
muitas delas com gravidez anterior, com todas as conseqüências e complicações 
psicossociais relacionadas a este fato. 
 Os problemas associados com a gravidez da adolescente concentram-se, mais 
gravemente, no aspecto indesejado da gravidez e a freqüente busca pelo aborto. 
A maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais 
para assumir a maternidade. Por causa da repressão familiar, muitas delas fogem 
de casa e quase todas abandonam os estudos. 
 Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida 
 
Somado a isso, a falta de orientação sexual 
e de informaçõ pertinentes, a mídia que 
passa aos jovens a intenção de sensualidade, 
libido, beleza e liberdade sexual, 
além da comum fase de fazer tudo por impulso, 
 sem pensar nas conseqüências, aumenta ainda 
 mais a incidência de gestação juvenil (NETO et al ,2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
Falta de conhecimento sobre planificação familiar, favorecido pela não realização de 
atividades de promoção e prevenção de saúde. 
Falta de apoio por parte de familiares, governo e comunidade; Falta de vinculo laboral e 
escolar para adolescentes. 
 Devido a gravidade do problema descrito, se torna necessário para nosso 
equipe de saúde, criar um plano de ação para diminuir a incidência de gravidez em 
adolescentes na área de cobertura. 
 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1. Objetivo Geral 
 
Elaborar um Projeto de Intervenção para redução da incidência de gravidez em 
adolescentes atendidas pela equipe verde do PSF Virgem dos Pobres em Santa 
Luzia, 
 
 3.2 Objetivos Específicos 
 
 Realizar o cadastro dos adolescentes em risco/ ou 
 Elaborar um programa de capacitação 
 Propor métodos de abordagem psicológicos para adolescentes e familiares. 
 Viabilizar o acesso dos adolescentes em risco/ ou não aos métodos 
contraceptivos reversíveis. 
 Avaliar o impacto das ações do projeto para redução da gravidez na 
adolescência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4. METODOLOGIA 
 
 Trata-se de uma estratégia de intervenção de caráter educativo dirigida aos 
adolescentes e jovens da área de abrangência da equipe verde do PSF Virgem dos 
Pobres, do município Santa Luzia. Contará com a participação ativa dos 
adolescentes e familiares, através de atividades dinâmicas de promoção da saúde e 
prevenção de doenças direcionadas a reduzir os riscos de gravidez nas 
adolescentes, incorporarando métodos de abordagem psicológicas para 
adolescentes e seus familiares, favorecendo a construção da autonomia pessoal. 
 A construção da proposta prevê interelacionar o trabalho da equipe de saúde 
da família com os diferentes setores sociais situados na área de abrangência do 
PSF Virgem dos pobres, articulando ações com a comunidade e família de 
adolescentes. No lugar de ouvintes e meros expectadores, buscar-se-á colocá-los 
no lugar de protagonistas de seu processo de viver (GOMES; MOUREIRA, 2009). O 
importante é que o instrumento metodológico possa ser um instrumento 
transformador da realidade social desses jovens e adolescentes e de seus 
familiares. 
 Para fundamentar as questões que serão abordadas na construção da 
proposta de intervenção, foi realizada pesquisa acerca da gravidez na adolescência 
em periódicos da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS (SCIELO) bem como consultas 
a programas do Ministério da Saúde (DATASUS) e do Sistema de informação da 
Atenção Básica (SIAB) do Município Santa Luzia. 
As metas definidas foram: capacitar os 25 profissionais (total de profissionais do 
PSF Virgem dos pobres, Bairro São Benedito, que trabalham na área de saúde, para 
oferecer conhecimento á comunidade adolescente.Ter 40 % de adolescentes e 
familiares cadastrados participando nas atividades de promoção programadas; 70% 
de adolescentes e jovens participantes do projeto usando contraceptivos reversíveis 
e 50 % deles usando preservativos. O projeto será implementado no prazo de 02 
meses; 
 
 
 
 
 
 
15 
 
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 Etimologicamente adolescência provém do verbo “adolescere”, que significa 
brotar, fazer –se grande. Em geral, acredita-se que o fenômeno da adolescência é 
um processo de mudança que marca a passagem da infância para a fase adulta, um 
período de muitas dúvidas, timidez, inconstância e gravidez. 
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade. Diniz; 
Koller (2012, p.306) afirmam que a gravidez durante a adolescência é mais 
frequente diante da da falta de oportunidades e a vulnerabilidade do contexto 
vivenciado pelos adolescentes. Assim, “[...] a gravidez durante a adolescência é 
mais freqüente em adolescentes que avaliam o seu futuro como pouco promissor e, 
por isso, não haveria motivos para evitarem a exposição ao risco”. 
Para Neto et al. (2007, p.280), no que concerne à gravidez na adolescência: 
 
No Brasil e nos países em desenvolvimento, ela é considerada um risco social e um 
grave problema de saúde pública, devido, principalmente, à sua magnitude e 
amplitude, como também, aos problemas que dela derivam. Dentre estes se 
destacam o abandono escolar, o risco durante a gravidez; este derivado muitas 
vezes pela não realização de um pré-natal de qualidade, pelo fato de a adolescente 
esconder a gravidez ou os serviços de saúde não estarem qualificados para tal 
assistência. 
 
Nível socioeconômico e escolaridade baixa são fatores que parte da literatura 
indica como associados ao início da atividade sexual precoce. Baixa renda familiar e 
pouca escolaridade podem ter uma forte influência para o começo de uma vida 
sexual precoce devido à antecipação de algumas etapas evolutivas. A 
vulnerabilidade social entre os jovens impõe a necessidade de trabalhar maiscedo, 
assumir maiores responsabilidades com o próprio sustento, antecipando em anos 
algumas condutas, inclusive sexual (DIAS; TEIXEIRA, 2010). 
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade 
contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. 
O despertar da sexualidade na adolescência é acompanhado por desinformação, 
como: os pais, por contrangimento ou por não disporem de informação, não falam 
sobre sexo; as famílias não transmitem orientação sexual adequada e os meios de 
comunicação apelam ao sexo, fazendo com que essa jovens iniciem suas atividades 
sexuais(DIAS,2010). 
 
 
16 
O surgimento do interesse sexual é concomitante ao surgimento dos caracteres 
sexuais secundários. Os fatores biológicos, como o início do desenvolvimento da 
menarca nas meninas, dão impulso à atividade sexual.(HENRIQUES, S.; SINGH, 
WULF, 2009). 
Durante a adolescência, o indivíduo atinge a maturidade física, tornando-se apto ao 
início da vida sexual genital. No entanto, as particularidades de cada indivíduo, 
segundo suas interações com o mundo, suas expectativas e exigências culturais 
desempenham um papel relevante na determinação do começo da atividade sexual. 
Logo, podemos afirmar que a iniciação sexual na adolescência está diretamente 
relacionada com a busca da identidade perante o meio em que vive. (CAMARANO, 
1998) 
Estima-se que de 20 a 25% do total de gestantes no Brasil sejam adolescentes, em 
média, há uma adolescente para cada cinco mulheres grávidas (XIMENES et al, 
2007). 
Dados do DATASUS, (2008; 2009), no Brasil, mostram que a incidência da gravidez 
nesta faixa etária de 10 a 19 anos, atinge cifras que vão de 16,27 a 25,96%. Esse 
percentual revela um número bastante expressivo de adolescentes que cada vez 
mais se engravidam em idade bastante precoce(DATASUS 2008-2009) 
Entretanto, dados mais recentes apresentados pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 
2010) mostram que a faixa etária de adolescentes de 10 a 19 anos caiu 22,4% de 
2005 a 2009, indicando que redução foi de 15,6%. 
Apesar desta redução da gravidez entre mulheres adolescentes, todos os autores 
pesquisados evidenciaram que a gravidez na adolescência é uma realidade muito 
frequente, em todos os níveis sociais, mas a maior incidência ocorre nas populações 
de baixa renda. Tal informação traz à tona uma séria questão social, a qual deve ser 
estudada para que sejam apontados métodos de intervenção na resolução do 
problema (MAGALHÃES, 2009). 
 
A gravidez casual na adolescência resulta de um comportamento sexual de risco, 
talvez não indesejada, mas ao encontro de necessidades afetivas e psicológicas não 
preenchidas. A necessidade de querer sair de casa precocemente motivada pela 
violência sexual e/ou doméstica vivenciada é como outra causa certa da gravidez 
precoce, sendo esta violência perpetrada por parte dos pais, padrastos e outros 
familiares (HENRIQUES, S.; SINGH,WULF, 2009). 
 
 
17 
Observa-se que uma considerável porcentagem dessas “adolescentes-mães” refere-
se à jovem com baixa condição financeira, social ou emocional para assumir a 
maternidade, o que nos permite considerar a gravidez nesta fase como uma das 
implicações da atividade sexual de alto risco(IBGE, 2006) 
Raquel e Queiroz, (2008) afirmam que as adolescentes de nível sócio econômico 
elevado consideram que a gravidez compromete os seus planos futuros e, por isto, 
conferem uma carga negativa a esta experiência. Já as adolescentes de baixo nível 
sócio econômicos visualizam uma experiência positiva. Portanto a classe social é 
uma das variáveis que interfere nas diferentes reações dos adolescentes ao 
vivenciarem a gravidez . 
 Pesquisas revelam que em circunstâncias desfavoráveis há o aumento no 
número de adolescentes grávidas decorrente dos fatores concomitantes ao meio em 
que vivem. Estas pesquisas demonstram que as jovens que engravidam, geralmente 
foram criadas por famílias desestruturadas, possuem baixa auto-estima, baixo 
rendimento escolar, falta de interesse por uma religião, menarca precoce, têm um 
modelo de adolescente grávida na família (mãe ou irmã), ausência de supervisão e 
da autoridade parental. Os fatores socioeconômicos também são pressupostos para 
que a atividade sexual entre os adolescentes seja iniciada mais cedo (HENRIQUES, 
S.; SINGH, WULF, 2009) 
Salienta-se a carência de políticas públicas que estimulem a promoção de estilos de 
vida saudáveis, promovendo a prevenção e orientação dos adolescentes por parte 
das famílias às escolas e outros espaços de convivência social destas, que abordem 
temas sobre sexualidade. O impactante e enfático estímulo sexual através da mídia 
vem a ser sempre uma questão levantada para explicar o aumento e a precocidade 
da atividade sexual nessa fase (CAMARANO, 1998) 
Os aspectos psicológicos e afetivos estão profundamente relacionados com o início 
da atividade sexual. A iniciação sexual, como já afirmado, faz parte da busca da 
identidade na adolescência. Nessa busca, a adolescente se identifica com o grupo 
de iguais e a pressão grupal a influência diretamente. A ausência de pensamento 
abstrato faz com que a adolescente não avalie a amplitude das conseqüências do 
início da atividade sexual sem proteção. A baixa auto-estima leva a jovem a se 
entregar facilmente a seus pares em busca de afeto (HENRIQUES, S.; SINGH; 
WULF, 2009). 
 
 
 
18 
 
6. PROPOSTA DE INTERVENCAO 
 
 O projeto“ aprendendo a viver” deve envolver os profissionais que compõem a 
equipe de saúde da família e os educadores pertencentes às diversas instituições 
escolares da comunidade . 
Abordaremos temas como paixão, amor, carinho, amizade, namoro, adolescência, 
casamento na adolescência, puberdade, menstruacão, masturbação, autoestima, 
planos de vida, violência, aborto, gravidez, sexo, sexo seguro, drogas, DST e outros 
que serão pautados em situações práticas, os quais devem também ter 
característica de promoção de autoconhecimento dos jovens, de forma a possibilitar 
momentos de reflexão respaldada na ação. 
 
O plano de intervenção será realizado em quatro etapas 
 
1ª Etapa: Mobilização – Os participantes do projeto, receberão um convite para 
participarem do seminário de apresentação do projeto, sua importância na mudança 
de estilo de vida dos jovens e adolescentes da comunidade. 
 
2ª Etapa: Formação de Educadores Sociais – Nesta etapa serão preparados os 
materiais e as oficinas educativas para a equipe multiprofissional serão realizadas, 
utilizando um documentário sobre gravidez na adolescência, textos sobre 
sexualidade, saúde reprodutiva, relações afetivas familiar, o perfil epidemiológico do 
território e o Estatuto da Criança e do Adolescente. 
Na finalização das oficinas serão distribuídos textos informativos sobre o conceito 
histórico da adolescência, em destaque a gravidez na adolescência, causalidades e 
suas conseqüências 
3ª Etapa: planejamento das ações – Buscar-se-á promover a intersetorialidade 
visando a continuidade das formações e sustentabilidade do projeto criando um 
cronograma das ações e definições de espaços e responsabilidade entre os atores 
envolvidos, estabelecendo um processo permanente de monitoramento e avaliação, 
que dê conta de corrigir os rumos e manter a direcionalidade das ações e o impacto 
das mesmas. 
 
 
19 
4ª Etapa: Educação para transformação – Será inicialmente pautada no 
autoconhecimento dos adolescentes. Os Educadores Sociais deverão realizar 
atividades educativas e oficinas com dinâmicas de sensibilização, conscientização e 
atividades recreativas e culturais nos grupos dos quais eles fazem parte com os 
adolescentes, jovens e familiares nos espaços existentes na comunidade, como 
práticas transformadoras e de promoção a cidadania. 
 
Estratégias 
Capacitar os 25 profissionais da saúde do PSF Virgem dos Pobres com relação á 
aumentar os conhecimentos sobre adolescênciae gravidez precoce, além de 
prevenção de agravos, promoção e assistência integral á saúde dos adolescentes, a 
través da realização de oficinas de temas relacionados com o tema central. 
Convocar os adolescentes, familiares e responsáveis para participar do projeto, 
realizando técnicas de motivação. 
 
 
Aumentar em 100% o estoque de contraceptivos para atender as necessidades 
específicas dos adolescentes. 
 
Realizar oficinas sobre adolescência, gravidez, planejamento familiar e outros temas 
relacionados, e esclarecer dúvidas dos adolescentes e familiares participantes. 
 
Reorganizar a logística de distribuição dos dos métodos contraceptivos de forma a 
garantir o fácil acesso aos mesmos. 
 
Elaborar o instrumento de supervisão e monitoramento que possibilite avaliar o 
impacto das acões do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 PLANO OPERATIVO 
 
O PSF Virgem dos Pobres, abarca uma população estimada de 21000 habitantes 
(IBGE 2013), distribuída em 3 equipes de saúde da família, mas um área 
descoberta que também é acompanhada em nosso posto de saúde. Inicialmente 
implantaremos o projeto com adolescentes pertencentes a equipe de saúde, Verde, 
porque a área de abrangência de nosso PSF é muito extensa e pode interferir na 
qualidade dos resultados do projeto. 
 A população prevista para participar no projecto será composta por 304 
adolescentes, que representa 40 % da população adolescente estabelecido como 
meta para nosso projeto. Desse total, 181 são do sexo feminino (59%) e 123 do 
sexo masculino (41%), prévio consentimento informado e autorização por familiar 
responsável que também participará das ações do projeto segundo sua decisão. 
Das 51 gestantes cadastradas pela Equipe de Saúde de Família Verde, 23 são 
adolescentes menores de 20 anos de idade, o que corresponde a 45% de 
adolescentes grávidas. 
O trabalho deve envolver todos os profissionais do PSF Virgem dos Pobres, 
fundamentalmente os pertencentes a equipe Verde e os educadores das diversas 
instituições escolares da comunidade. 
A organização dos temas a serem tratados com os adolescentes deve ser pautada 
em situações práticas, os quais devem também ter características de promoção de 
autoconhecimento aos jovens, de forma a possibilitar momentos de reflexão 
respaldados na ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 IMPACTOS GERADOS 
 
 Consolidar o serviço de atendimento ao adolescente na Unidade Básica de 
Saúde Virgem dos Pobres São Benedito Santa Luzia. 
 Maior conhecimento sobre adolescência e gravidez 
 Redução do índice de grávidas adolescentes. 
 Maior sensibilização dos adolescentes para os riscos e conseqüências de 
uma gravidez precoce. 
 Maior adesão dos (das) adolescentes ao projeto 
 para o atendimento especifico do (da) adolescente. 
 Maior oferta de contraceptivos por parte da gestão da saúde. 
 Maior envolvimento por parte dos familiares dos adolescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A adolescência é uma etapa da vida que se necessita de muito apoio e 
compreensão, ainda mais quando se vivencia um momento tão especial como a 
maternidade. O serviço de saúde neste sentido tem o papel de orientar e auxiliar 
para que esses momentos sejam vivenciados de maneira suave e tranqüila tanto 
para adolescentes quanto para familiares e comunidade. 
A maternidade na adolescência afeta negativamente diversos níveis de 
desenvolvimento da adolescente, sua educação provocando abandono escolar ou 
menor progressão educacional, sua economia, favorecendo a pobreza, o nível 
ocupacional favorecendo o desemprego, o nível social favorecendo 
monoparentalidade e o nível psicológico, provocando depressão, baixa autoestima e 
isolamento sicial (MAGALHÃES ,2006). 
A resolutividade da problemática gravidez na adolescência vai além das 
competências da gestão devido à sua complexidade, dimensão. 
Todavia, novas formas de abordagens podem permitir que haja melhoria na 
qualidade e no projeto de vida da população jovem e adolescentes, 
conseqüentemente do processo de saúde como um todo. 
Portanto, pode-se enfatizar que as políticas públicas para o enfrentamento de tal 
situação ainda são falhas e que as Equipes de Saúde da Família tem um papel 
fundamental na redução do elevado índice de gravidez na adolescência, os 
profissionais de saúde possuem um papel muito importante, tendo uma função de 
educador-apoiador, enfocando a capacitação dos adolescentes, jovens e seus 
familiares, investigando suas necessidades e inseguranças e proporcionando 
instrução adequada. 
Atuações junto às Equipes de Saúde da Família e a outros atores sociais permitirão 
um entendimento da problemática da comunidade e ajudarão a definir as melhores 
formas de intervenção. Deverão contar com a participação de todos os atores 
envolvidos, com propostas articuladas para obtenção de melhores níveis de saúde 
com foco nas implicações da gravidez precoce e de um novo modelo de atenção aos 
adolescentes. 
 
 
 
 
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	PROJETO DE INTERVENÇAO PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DE GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES DA EQUIPE VERDE PSF VIRGEM DOS POBRES MUNICIPIO SANTA LUZIA
	PROJETO DE INTERVENÇAO PARA REDUZIR A INCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ NAS ADOLESCENTES DA EQUIPE VERDE. PSF VIRGEM DOS POBRES. MUNICIPIO SANTA LUZIA.
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