OS PROFESSORES IDENTIDADE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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OS PROFESSORES: 
IDENTIDADE E 
FORMAÇÃO 
PROFISSIONAL
SER PROFESSOR OU 
PROFESSORA
• Missão ou profissão?
• Professor Sidney Poitier do
filme Ao mestre com carinho.
• Professora de Artes do filme O
sorriso de Monalisa.
• Imagem do professor no Brasil
e desafios/dificuldades da
profissão.
MODELOS DE ESCOLA 
• Ensino elementar ou primário no
Brasil: a escola era uma única sala,
alugada pelo professor, público ou
particular, às vezes ficavam na zona
rural.
• Para continuar os estudos: crianças
e jovens eram encaminhados aos
colégios, ensino de nível
secundário, preparatório para a
universidade.
 ENSINO ACESSÍVEL A POUCOS.
• Escolas mais institucionalizadas:
alunos continuavam misturados em
relação à idade ou ao adiantamento dos
estudos, ensino mútuo (monitores e
assistentes).
• Escolas seriadas: sala única,
revezamento de atividades, ideia de
progressão no ensino.
• Grupo escolar: escola de massas,
escola graduada. Professores
generalistas (ensino primário) e rodízio
de professores especialistas (ensino
secundário).
 HOJE CONHECEMOS COMO ESCOLA
CONDIÇÕES QUE MARCAM O 
TRABALHO DOCENTE ATÉ HOJE
• Trabalho realizado individualmente com
isolamento e autonomia, definindo
poder;
• Ensino limitado à sala de aula, fazendo
com que as outras atividades escolares
não sejam definidas como educativas;
• O professor define sua identidade a
partir do vínculo com o seu lugar de
trabalho;
• O trabalho do professor passa a ser
controlado externamente, pela direção
e pela equipe pedagógica da escola.
ENSINO 
SIMULTÂNEO/TRADICIONAL
• Justificado pelo arranjo das
carteiras dos alunos em fileiras,
voltadas para a frente da sala,
onde deveria ficar postado o
professor.
• Implicitamente: o professor
dominava o conteúdo e os alunos
alcançavam a compreensão.
• Fundamentado na palavra do
professor e na exposição didática.
HERBART
• Filósofo e educador alemão.
• O professor não pode improvisar, ele
tem que preparar ordenadamente as
suas aulas.
• Ensino fundado na intuição (cada lição
parte dos conhecimentos já
incorporados pela criança) e se vale da
indução (a partir dos fatos parciais
chega-se nos gerais).
• O método se baseia na ação do
professor e do aluno mediante o diálogo.
AULAS NO MÉTODO 
HERBARTIANO
• Preparação: recordação da aula anterior;
• Apresentação: exposição do conteúdo
novo;
• Comparação ou assimilação: exemplos;
• Generalização: leis, padrões, aplicação
do conteúdo em circunstâncias diversas;
• Aplicação: exercícios.
 MEADOS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO
SÉCULO XX, EDUCAÇÃO PROPOSTA
COMO UM MODO DE TRANSMISSÃO DA
CULTURA
A IDENTIDADE DOS PROFESSORES: 
CONSTITUIÇÃO, MUDANÇA E CRISE
• Surgimento de propostas pedagógicas:
ensino tradicional, Escola Nova
(psicologia da infância).
• Desde os anos 80, sociólogos,
historiadores e outros estudiosos da
educação têm demonstrado interesse
crescente pelo exame do professor
como pessoa.
• Os professores deveriam ser dotados de
algumas qualidades essenciais:
maturidade, entusiasmo, experiência,
personalidade.
• “Hoje em dia o professor tem
de ter as atitudes adequadas,
que são então traduzidas por
competências. Por exemplo,
tem de ser capaz de trabalhar
em equipe, de estar motivado
e de ser responsável.” (Lawn)
MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS NA 
NATUREZA DA PROFISSÃO
• Os professores recebem uma
sobrecarga de tarefas;
• Intensificação do ritmo de
trabalho e as pressões de
tempos e prazos muito curtos;
• CONSEQUÊNCIA: aumento do
sentimento de culpa.
TIPOS DE CULPA, SEGUNDO 
HARGREAVES
• Há dois tipos de culpa que afetam os
professores:
 A culpa persecutória – vem de fora. Por
ex.: apego a conteúdos para os alunos
serem aprovados em testes...
 A culpa depressiva – de dentro para
fora, mal-estar docente. Os professores
se sentem impotentes diante das
crescentes exigências da profissão.
SÍNDROME DE BURNOUT
• A síndrome de burnout, ou síndrome do
esgotamento profissional, é um
distúrbio psíquico descrito em 1974
por Freudenberger, um médico
americano.
• Sua principal característica é o
estado de tensão emocional e estresse
crônicos provocado por condições de
trabalho físicas, emocionais e
psicológicas desgastantes.
• A síndrome se manifesta
especialmente em pessoas cuja
profissão exige
envolvimento interpessoal direto e
intenso.
• Profissionais das áreas de
educação, saúde, assistência social,
recursos humanos, agentes
penitenciários, bombeiros, policiais e
mulheres que enfrentam dupla jornada
correm risco maior de desenvolver o
transtorno.
• O sintoma típico da síndrome de burnout é a
sensação de esgotamento físico e emocional
que se reflete em atitudes negativas, como
ausências no trabalho, agressividade,
isolamento, mudanças bruscas de humor,
irritabilidade, dificuldade de concentração,
lapsos de memória, ansiedade, depressão,
pessimismo, baixa autoestima.
• Dor de cabeça, enxaqueca,
cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta,
dores musculares, insônia, crises de asma,
distúrbios gastrintestinais são
manifestações físicas que podem estar
associadas à síndrome.
• O tratamento inclui o uso de
antidepressivos e psicoterapia.
Atividade física regular e
exercícios de
relaxamento também ajudam a
controlar os sintomas.
REALIDADE
• Para os professores que trabalham em
escolas hoje, ou para aqueles que
estão se formando para assumir essa
profissão, trata-se de perceber as
situações concretas que são vividas no
cotidiano da escola pública brasileira e
procurar encontrar, junto com seus
pares, com os alunos, com os pais e
com os administradores escolares
soluções para os problemas que não
apelem para a ideia de crise nem pela
tentativa de resgate das práticas do
passado.
O QUE SABEM OS PROFESSORES
• Saberes disciplinares e
curriculares;
• Saberes profissionais/pedagógicos;
• Saberes experienciais.
O PROFISSIONAL DOCENTE
• Influência de um ou mais professores
para a sua escolha profissional;
• O impacto do estilo de vida pessoal e
do ambiente sociocultural fora da
escola sobre as práticas educativas;
• O ciclo de vida e o contexto dos
estágios diferentes da carreira, além
de alguns incidentes críticos.
 PARECEM INFLUENCIAR SOBRE AS
MANEIRAS COMO OS PROFESSORES
LIDAM COM O SEU TRABALHO E O
INTERPRETAM
FASES NA CARREIRA DOCENTE
• Entrada na carreira;
• Estabilização;
• Diversificação;
• Questionamento;
• Serenidade: conservadorismo e
lamentações, desinvestimento.
 São variáveis essas fases de acordo
com cada pessoa e não são vividas
homogeneamente e nem na mesma
sequência por todos os indivíduos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Feminização do magistério.
• Professora ou professor, trata-se de
uma profissão que exerce um papel
social muito relevante, embora isso
quase nunca se expresse, pelo menos
no Brasil, em termos de remuneração
adequada e de status atribuído à
profissão.
• Grande parte do que se precisa saber
para o exercício da docência só será
de fato elaborado durante o próprio
exercício profissional.
REFLEXÃO
• Será que podemos abandonar
completamente tudo que vem
indicado nas imagens idealizadas
do mestre abnegado (sacrificado)
e dedicado e admitir que o nosso
trabalho é igual a todos os outros,
praticado apenas em troca da
remuneração?
REFERÊNCIAS
• CORDEIRO, Jaime. Didática. São 
Paulo: Contexto, 2007.
• http://drauziovarella.com.br/letras/
s/sindrome-de-burnout/ Acesso 
em: 19. nov. 2013.
OBRIGADA PELA 
ATENÇÃO!
PROFª. REJANE F. DE 
SOUSA