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Mimosa tenuiflora (Jurema preta)

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Aspectos Relacionados à Intoxicação de Ruminantes pela Ingestão de Plantas Tóxicas
· No Brasil, está entre as três principais causas de morte de ruminantes no Brasil
· Região norte é a principal causa mortis
· Sistema de criação extensivo
· Animais de corte
Importância econômica
· Perdas diretas
· Morte dos animais
· Queda nos índices reprodutivos (aborto, infertilidade, malformações)
· Queda na produtividade nos animais sobreviventes
· Aumento da susceptibilidade a outras doenças (depressão imunológica)
· Perdas indiretas
· Custos em controlar as plantas nas pastagens
· Medida de manejo para evitar as intoxicações
· Compra de animais para substituir os que morreram
· Redução no valor da terra (infestação de plantas tóxicas)
· Gasto com diagnóstico das intoxicações
· “tratamento” dos animais afetados
· Não específico para a maioria das plantas. Específico apenas para as plantas cianogênicas
Crendices e Fatores Inerentes à Intoxicação
· Planta tóxica: é aquela que quando ingerida pelos animais domésticos, sob condições naturais, causa danos à saúde ou mesmo a morte;
· Do ponto de vista pecuário, para ser tóxica, é necessário ser comprovada experimentalmente;
· Via oral;
· Planta fresca;
· Na espécie que se quer estudar.
Crendices
· Existiriam aspectos morfológicos comuns capazes de caracterizá-los:
· Plantas tóxicas seriam lactescentes (leitosa)
· Nem toda ela é.
· Formato: lanceolada
· Não há característica comum que permita reconhecê-la.
· Quantidades ínfimas da planta tóxica seriam suficientes para causar a morte
· A maioria das plantas tóxicas precisa de 5-40g/kg ou mesmo consumo prolongado;
· Não existem plantas tóxicas tão tóxicas assim.
· Os efeitos das plantas tóxicas se fariam sentir imediatamente após a ingestão
· Em geral só apresenta os 1º sinais de intoxicação, horas após a ingestão, devido o tempo para a absorção;
· Alguma tem efeito acumulativo (semanas e até meses).
· Causam perturbações digestivas, principalmente timpanismo e diarreia
· Pseudotimpanismo (alteração post mortem);
· Alterações da mucosa do rúmen e retículo (se desprendem fácil, alteração post mortem)
· A maioria tem ação remota, ou seja, absorvidas no digestório e atua em outro sistema.
· O “instinto” seria capaz de fazer com que os animais não ingerissem plantas tóxicas
· Animais nascidos e criados na região de ocorrência não comem, enquanto os de outra região, nela introduzidos a ingerem, adoecem e morre;
· Através de um processo de aprendizagem, passam a evitar a planta em função do seu efeito cáustico;
· Se não tiverem acesso a alimento, e estiverem com muita fome, vão comer mesmo se não forem tão palatáveis.
Tinguis e timbós?
· Planta tóxica, erva daninha
· Termo originalmente usado pelos índios para designar uma série de plantas ictiotóxicas (rotenona) – plantas tóxicas para peixes
Ação das plantas tóxicas
· A maioria causa intoxicação quando ingerida uma única vez, outras só se ingeridas por dias seguidos
· Divididas em:
· Ação direta;
· Ação remota.
· Após absorção, os princípios tóxicos são eliminados através do fígado (bile), mucosa intestinal, urina, suor, leite, ar expirado;
· Absorção e eliminação rápida (cianogênicas +/- 1h);
· Eliminação lenta:
· Retidos até alcançarem níveis tóxicos “efeito acumulativos”.
Fatores que influenciam a toxidez
· Ligados a planta
· Fase de crescimento (brotação, madura);
· Partes tóxicas (saber qual é de cada espécie de planta)
· Estado de armazenamento (dessecagem/aos poucos/mantem longos períodos).
· Dependendo da idade da planta, a toxina se encontra muito elevada, logo, devemos evitar oferecer nessa época. Ex: Sorgo
· Ligados ao animal
· Espécie animal * ; *sensibilidade, reações #
· Idade;
· Pigmentação de pele (fotossensibilização);
· Exercício (cardiotóxicas, principalmente as de morte súbita); - não pode ser movimentados de forma rápida;
· Período de ingestão; 
· Tolerância e imunidade;
· Resistência individual
· pode estar associada a adaptação do sistema P450 do fígado; Bactérias no rúmen que hidrolisam o principio ativo da planta, bactérias que contem dealogenases que hidrolisam fluoracetato
· Duração dessa resistência pode variar após parar de consumir
· Ingestão de água: não influencia:
· Diminui o paladar e come + da planta tóxica. 
Condições em que ocorre a intoxicação
· Palatabilidade
· Existe um grande número de plantas tóxicas que são palatáveis. Ex: Palicourea marcgravii;
· Podem ser nativas, cultivadas (forrageiras), Invasoras;
· Algumas plantas por serem pouco palatáveis só são ingeridas em condições especiais (ex: fome, tratamento com herbicidas)
· Fome (oferta alimentar)
· Passam a consumir a planta tóxica em épocas de carência de forragem ou após períodos prolongados de privação alimentar como no caso de animais transportados;
· Após queimadas ou início de chuvas nascem as plantas tóxicas primeiro;
· Recém introduzidos na pastagem – jejum;
· Mesmo as não palatáveis podem consumir;
· Podendo ingerir a quantidade mínima para causar toxicidade.
· Vicio
· vicio” (preferência) pela planta tóxica após a ingestão no lugar no alimento que normalmente consome;
· Não existe comprovação que plantas que tem como principio ativo swainsonina possam induzir dependência
· Pequenos ruminantes.
· Facilitação social
· Fator muito importante que determina a ingestão de plantas não palatáveis;
· Algumas espécies de plantas que normalmente não são ingeridas, podem ter a ingestão iniciada por determinadas circunstâncias;
· Um animal, por fome, passa a consumir essa planta. Os outros vêem e passam a comer tambem
· Posteriormente com a volta da oferta alimentar que normalmente comem, eles passam a preferir a planta tóxica do que ela.
· Mesmo surgindo outros vegetais no pasto, eles continuam comendo a planta tóxica porque aprenderam a ingeri-la. Ex. Ipomoea fistulosa
· Brotação após primeira chuva
· Plantas xerófilas (brotam logo após as primeiras chuvas escassas)
· Outras plantas (forrageiras) precisam de mais água para isso
· Plantas tóxicas são as únicas verdes para o animais se alimentarem
· Estreita associação (proximidade... Boa palatabilidade)
· A planta tóxica no meio de um pasto
· Crescem juntos com os outros vegetais não tóxicos, acaba consumindo junto, podendo se intoxicar
· Fenação (cuidado com ervas daninhas)
· Cuidado na hora de colheita
· Transferência de animais – jejum
· Desconhecimento (B. coridifolia que é da região sul, não é comum no Nordeste)
· Algumas plantas são ingeridas somente por animais que não as conhece, nunca tiveram contato no seu local de origem;
· Animais adultos criados em regiões onda a planta ocorre não a inerem mesmo em condições extremas de fome
· Quando ingere as primeiras vezes sem causar intoxicação eles passam a ter uma aversão;
· Acesso às plantas tóxicas
· Só ingere se tiver acesso
· Muito comum crescerem no meio do pasto, porém algumas são árvores, logo devemos impedir o acesso as proximidades dessa árvore para quanto os frutos, folhas estiverem caindo;
· Quando Cortadas, podada ou ramos que se quebram com o evento suas folha podem ficar ao acesso dos animais e estes comerem e se intoxicarem
· “Crença difundida no Nordeste- mais tóxicas quando murchas”, na verdade elas ficam mais palatáveis ou mesmo tem acesso a uma quantidade maior da planta de uma só vez.
· Sede (fator facilitador)
· Quando os animais estão com sede e bebem água, perdem a palatabilidade e a capacidade de seleção, podendo ingerir plantas que antes não comiam e/ou mesmo consumir mais ainda daquela planta, até mesmo as de baixa palatabilidade.
· Dose tóxica
· Varia de uma espécie para outra
· Plantas extremamente tóxicas como Palicourea marcravii e outras que precisam ser ingeridas em quantidades maiores e há ainda o caso de forrageiras que só causam intoxicação quanto compõem a maior parte da dieta.
· Período de ingestão
· Uma única ingestão (cianogênicas)
· Períodos prolongados (Pteridium aquilinum)
· Variações de toxicidade
· Pode variar dentro de uma mesma espécie;
· Fatores: diferentes variedades,épocas do ano, fase de crescimento, tipo de solo, uso de herbicidas
Divisão das plantas tóxicas
· Região;
· Plantas que acometem animais das várias regiões do país
· Região Nordeste
· Ação patológica (quadro clínico);
· Alterações macro e micro se tiverem
· Famílias botânicas;
· Princípios tóxicos.
Diagnóstico de intoxicação -Como proceder?
· Conhecer as plantas tóxicas da sua região;
· Conhecer o quadro clínico patológico.
Aspectos importantes a serem considerados no diagnóstico
· Histórico;
· Conhecer as plantas tóxicas da região
· Cuidado com nome popular;
· Conhecer o quadro clínico-patológico;
· Inspeção das pastagens.
Exames laboratoriais
· Exame histológico (formol 10%);
· Ensaio biológico (própria espécie);
· Patologia clínica (condição geral);
· Identificação botânica (se causa toxicidade ou não);
· Exame bacteriológico, virológico e outros (diferencial descartar outras causas).
Medidas a serem tomadas no caso de intoxicação
· Retirar rebanho do pasto (... Lentamente (plantas cardiotóxicas de ação aguda)
· Tratamento sintomático
· Tirando as cianogênicas, as outras é apenas tratamento sintomático
· Custo beneficio
· Promover a excreção das substancias tóxicas
· Diuréticos
· Purgantes...
· Proporcionar “conforto”
· Sombra (fotossensibilização)
· Repouso (“ morte súbita)
· Boa alimentação
· Glicose
· Sedativos (sinais nervosos de excitação) etc...
Profilaxia das intoxicações
· Ter disponibilidade de oferta alimentar;
· Erradicar/reduzir plantas tóxicas;
· Evitar o acesso dos animais a áreas invadidas nas quais a erradicação não é possível;
· Não colocar animais em certas áreas durante períodos do ano quando ocorre determinada intoxicação (ou transferir);
· Ter cuidado com a transferência de animais.
· Indução da resistência (aversão)
· Selecionar animais “resistentes”
Intoxicação indireta de seres humanos
· Ingestão de carne e leite de animais intoxicados;
· Mel oriundo de flores de plantas tóxicas.
Plantas que Causam Distúrbios Reprodutivos
· Classificação quanto à ação
· Estrogênica (não tem no Brasil)
· Provocam aborto e/ou *
· Malformações congênitas *
*No Nordeste, os dois juntos geralmente (
@futuraanestesistavet by @susybatoli
)

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