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PRINCIPAIS DERMATOPATIAS EM CÃES E GATOS

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Principais Dermatopatias em Cães e Gatos
 Parasitárias
 Bactérias
 Fúngicas
 Protozoários
 Desordens de queratinização
 Imunológicas
 Alérgicas
 Imunomediadas
 Endócrinas
 Neoplásicas
 Ambientais
 Psicogênicas
 Hereditárias e congênitas
Demodicose Canina
 Demodiciose, sarna demodécica, demodiciose
 Demodex canis, D. injai: folículo piloso, ductos e glândulas sebáceas
 Distúrbios genéticos? E/ou imunológico (baixo linfócitos t cutâneos)
 CRDS: modismo, região
 Juvenil (< 12 meses; <18 meses para raças gigantes)
 < 12 meses em 70% dos casos
 Doença 1º
 Adulta
 Investigar neoplasias, endocrinopatias, doenças autoimunes, imunossupressoras (Leish, toxoplasmose) e
iatrogênica
 Doença 2º
 Já avisa que pode ter algo errado com o animal
 Pior prognóstico
Acomete mais fêmeas que machos
Apresentação
 Localizada (+ comum juvenil)
 Até 5 áreas
 Blefarite
 Pododermatite
 Comissura labial, otite
 Bom prognóstico
 Generalizada (+ comum adulto)
 > 5 Áreas localizadas
 Uma região completa ou > ou = duas regiões palmares ou plantares
 Prognóstico: reservado à desfavorável
Figura 1: D. injai
Sinais Clínicos
 Alopecia;
 Eritema e/ou melanose;
 Edema, hiperqueratose, liquenificação;
 Pápulas, nódulos, escamas;
 Colaretes, fístulas, crostas, pústulas: piodermite 2º;
 Pode ocorrer linfadenomegalia regional, febre, anorexia, prostração,claudicação.
Diagnóstico
 Raspado cutâneo profundo, avulsão dos pêlos ,impressão em fila de acetato, biopsia cutânea (crônico),
swab auricular.
 # Piodermatite, dermatofitose, leishmaniose, lupus eritematoso, infecções micóticas e bacterianas atípicas.
Tratamento
 Tosa se necessário
 Castrar adultos acometidos
 Banhos
 Antisseborreicos/removedor de crostas
 Peroxido de benzoila 2,5-3%, enxofre, ácido salicílico
 Acarícida- amitraz ( alto risco de intoxicação)
 4ml/1l de água- 1-2x /semana
 2ml/1l de água- filhotes > 6 meses
 1ml/30ml de óleo mineral- a cada 3 dias
Cuidados na Aplicação do Amitraz
 Diluir imediatamente antes de usar
 Usar seringa para medir quantidade correta
 Aplicar sobre o pelame seco com auxilio de mãos enluvadas e esponja
 Cuidado com os olhos e boca do animal
 Aplicar em local arejado
 Não deixar o animal lamber ou ingerir o produto
Pegar as lesões recentes
Periferia (pele saudável e doente)
Fazer todas as formas de coleta se
necessário para aumentar as chances
de encontrar a causa
 Não fuma, beber ou comer durante a aplicação
 O produto deve ser evitado em paciente e proprietários com diabetes mellitus
 Desprezar o restante no vazo sanitário
 Ivermectnica
 0,4 a 0,6 mg/kg, VO, SID, até cura parasitológica (+/- 126 dias)
 Nunca usar em raças collie, old english sheepdog, pastor alemão branco, pastor australiano, pastor de
shetland, whippet (pelo longo), border collie, bearded collie, samoieda, afghan hound e mestiços.
 Não usar em animais com menos de 6 meses
 Milbemicina oxima
 1-2mg/kg, VO, SID
 Até cura parasitológica
 Moxidectina
 Advocate (moxidectnica + imadacloprida)
 2,5 mg/kg, tópico, a cada 28 dias, 3 doses
 Avaliar se 4º dose pelos raspados
 Até cura parasitológica
 Fluralaner
 25mg/kg, VO, dose única
 Até cura parasitológica
 Afoxolaner
 2,5mg/kg, VO, a cada 14 dias, 3-4 doses
 Até cura parasitológica
 Doramectinica
 600mg/kg, SC, a cada 7 dias
 300mg/kg, VO, a cada 3 dias
 Cura em 5-23 semanas (média 8 semanas)
 Até cura parasitológica
 Nunca usar em raças collie, old english sheepdog, pastor australiano, pastor de shetland, border collie,
Afghan hound e seus mestiços
 Nutracêuticos
 Vitaminas, sais minerais (Zn, selênio...)
 Ácidos graxos essenciais (ômega 3)
 Allerdog, dermocanis, pêlo e derme, organnact, ômega 3, ograx-3 cães e gatos
 Da linha humana: 100mg/kg/dia
 Escabiose Canina
 Sarna sarcóptica ou sarna vermelha
 Sarcoptes scabiei variação canis
 Contagiosa: gatos (imunossuprimidos), roedores, raposa e homem
 Prurido intenso diuturno
 Principalmente <1 ano de idade
 > Pelame longo (motivo desconhecido) x preferência áreas glabras ou rarefeitas
 Ácaros:
 Fêmeas: escavam galerias na camada córnea e granulosa, 2-3mm/dia colocando 4- a 50 ovos/túnel
que eclodem em 3-10 dias
 Machos: morrem após cópula
 Ciclo de vida: 17 a 21 dias
 Mais ativos no calor (>26ºc): piora o potencial zoonótico e o prurido
 Prurido
 Irritação mecânica, hipersensibilidade ao ácaro, substâncias pruridogênicas e inflamação local
 Sinais 2-6 semanas após contato direto ou indireto
 Pavilhão auricular, membros, abdome, cabeça
 Casos crônicos podem generalizar
 Pápulas, eritema, crostas hemáticas ou melicéricas (purulenta), pústulas, escamas, escoriações, rarefação
à alopecia, hiperqueratose e liquenificação
 Casos graves: hipertermia tegumentar, linfadenopatia, anorexia, PP, prostração
Tratamento
 Ivermectina (2 – 6 semanas)
 200-400 mg/kg, semanal, VO ou quinzenal SC 
 Selamectinica (revolution)
 6mg/kg, tópico, 30-30 dias, duas aplicações
 Moxidectina
 200-400mg/kg, SC, semanal ou quinzenal
 Moxidectina + imidacloprida: 0,1 ml/kg, tópico a cada 30 dias, 2 aplicações
 Prednisona (se necessário)
 Redução de prurido e inflamação
Diagnóstico e Tratamento
 Raspado cutâneo extenso (bordas de orelhas, pápulas e articulações): insucesso de 35 a 80%
 Reação otopedal ( bordas de orelhas – zona de Henry)
 # alergias, malassezia, demodicose, piodermite, darmatofitose, seborreia
 Doentes, contactantes, fômites e ambiente( organofosfrados)
 Tosa se necessário e banhos antisseborreicos
 Amitraz: banhos semanais (3 a 4 banhos)
 Escabiose Felina
 Sarna notoédrica, sarna de cabeça e pescoço
 Notoedres cati
 Contagiosa: gatos, cães, roedores, homem
 < 1 ano ou machos inteiros extra/semidomiciliados
 Prurido intenso, alopecia, crostas amarelo-acinzentadas, eritema, escoriações
 Crônico e grave: linfadenopatia, anorexia, PP, prostração intensa
Diagnóstico e tratamento
 Raspado cutâneo (cervical, bordas dos pavilhões) + em 80%
 Diagnóstico terapêutico
 #alergias, malassezia, demodicose, piodermite, dermatofitose, seborreia
 Doentes, contactantes, fômites e ambiente(organofosforados)
 Tosa de necessário
 Banhos: 3-4x/semana
 Antisseborreicos prévios
 Deltametrina( 0,5ml/2l (sol.5%) ou xampu) 
 Enxofre 2-3%
 Ivermectina
 200-400 mg/kg, SC, semanal ou quinzenal, 2-3 aplicações
 Efeitos colaterais e irritante SC
Piodermite
 Alterações na microbiota normal, na umidade, ph, oleosidade, integridade (trauma, lambedura,
parasitos) e/ou na imunidade sistêmica
 Cães carreadores
 Patógeno oportunista: piodermite
 Potencial zoonótico?
 Incomum em gatos
 Localizada ou generalizada/superficial ou profunda
 S. pseudointermedius( 90%)
 S. Epidermidis, S. schleiferi, S.aureus
 P.multocida (gatos)
 Profunda: complicada por Gram – como: E.coli, Proteus sp. , Pseudomonas sp.
 Infecções primárias são raras
 Secundárias: alergias, parasitoses, fungos, endocrinopatias, seborréia, umidade, incompetência imune
 Piodermite de repetição: causa primária não tratada
 Prurido variável, pápulas pústulas, crostas, colaretes epidérmicos, lesões em “alvo”, alopecia,
descamação, exsudação, edema.
 Foliculite, furunculose, celulite, liquenificação
Apresentações
 Superficial
 Impetigo (piodermite em filhotes)
 Intertrigo (dermatite de dobras cutâneas)
 Dermatite úmida aguda
 Pododermatite superficial
 Piodermatite superficial
 Profunda
 Celulite juvenil (piodermite juvenil)
 Piodermite do pastor alemão (foliculite, furunculose e celulite do pastor alemão)
 Piodermite dos pontos de pressão
 Acne canina(foliculite e furunculose mentoniana)
 Pododermatite profunda: foliculite e furunculose podal
 Fístulas perianais (furunculose anal)
 Dermatite acral de lambedura (granulomas bacterianos)
Diagnóstico
 Cultura + antibiograma (punção de pústulas)
 Citologia
 Biopsia e culta de pápulas
 Causa subjacente
 Raspado cutâneo,testes alérgicos, biopsia, hemograma, testes hormonais...
 #alergias, endocrinopatias, demodicose, dermatofitose, pênfigo foliáceo
Tratamento (cães/gatos)
 Tosa se necessário
 Banhos( imersão ou não)
 Peróxido de Benzoíla 2,5-3,5%, Clorexidina 2-4% (0,5 – 4%), Irgasan 0,5-1% (bacteriostática)
 Tópico
 Cremes, géis, pomadas, soluções
 Ácido fusídico 1%, Mupirocina 2%, Rifamicina sódica (spray), Clorexidina 1%
 Bacitracina, Ciprofloxacina, Clindamicina, Gentamicina, Neomicina, Polimixina B
 ATB sistêmico
 Superficial: p/ 1-3 semanas após a cura clínica
 Profunda: p/12 semanas após a cura clínica
 Antibiograma é o ideal
 Cefalexina, Cefadroxil, Cefpodoxina, Cefovecina (convênia -15/15 dias), Ceftriaxona, Clíndamicina,
Amoxicilina com Clavulanato, Lincomicina, Enrofloxacina
 Piodermites multirresistente: uso racional
 Pulsoterapia: fracasso com protocolos usuais
 Staphage lysate, estafilin: recidivantes
 Cirurgias e cama alcochoada: calos
 Vitaminas, sais minerais
 Ácidos graxos essenciais (ômega 3)
 Allerdog, Dermocanis, pelo e derme, Organnact,ômega 3, Ograx-3 cães e gatos, Ômega 3, SE ou da
linha humana
 Higienização do ambiente e fômites
 Água sanitária, cloreto de benzalcônio
Dermatofitose
 Microsporum canis (zoonose)
 Contato com gato infectado
 Gatos reservatórios
 M. Gypseum (zoonose)
 Contato com solo contaminado (geofílico)
 Trichophyton mentagrophytes
 Contato com roedores
 Epidermophyton sp (zoofílico)
 Sinais clínicos após 1-4 semanas do contato direto/indireto
 > em regiões quentes e úmidas
 Fatores de risco
 Jovens
 Pelo longo
 Incompetência imune (FIV, FELV, leish, corticoides)
 Má nutrição 
 Manejo inadequado
 Alta densidade populacional
 Excesso de banhos
 Portador assintomático
 Alopecia, pelo “cortado por tesoura”, escamas, eritema, granulomas, foliculite, furunculose, prurido,
hiperpigmentação, discromia, onicomicose, comedos variáveis.
Diagnóstico
 Tricogrma (baixa sensibilidade)
 Microsporum e trichophyton são ectotrix
 Cultura
 Lampada de Wood
 Mais m. Canis em 60% dos casos
 # Demodicose, piodermite, pênfigo foliáceo, leishmaniose
Tratamento
 Sistêmico
 4-8 semanas ou até 2-3 culturas negativas (semanais)
 Monitorar função hepática
 Antifungigrama
 Cetoconazol (cães) 5 a 10 mg/kg, VO, BID
 Itraconazol 5mg/kg, VO, BID ou 10mg/kg, VO, SID cão
 Após 4 semanas, alternar as semanas ou 2 dias/semana
 Nutracêuticos
 Tópico
 Tosa
 Banhos: cetoconazol 2% e/ou clorexidina 0,5 -2% (micodine, cetodine), enxofre
 Cremes e géis: cetoconazol, miconazol, clotrimazol
 Contactantes: 1 banho por semana
 Isolamento
 Higienização do ambiente e fômites
 Água sanitária (1:10), Cloreto de Benzalcônio
Malasseziose
 Malassezia pachymermatis
 Comensal normal da pele, orelha e regiões mucocutâneas, lipofílico
 Produz muitas lipases e proteases pró-inflamatórias: altera barreira lípidica, altera ph, libera
eicosanoides e ativa complemento
 Comensal inócuo: patogeno?
 Relação com alergia, seborreia, genética e hormônios
 Raças
 West highland white terrier, poodle, teckel, bassethound, cocker spaniel
 > regiões com alta umidade e temperatura
 Prurido, eritema, alopecia, descamação, exsudação oleosa fétida, hiperpigmentação, liquenificação
 Locais de lesões
 Lábios
 Orelhas
 Interdigital
 Áxilas
 Região inguinal, perineal e ventral do pescoço
Diagnóstico
 Cultura
 Citologia
 Imprint, swab, fita adesiva
 Áreas oleosas e descamativas
 Poucas leveduras podem desencadear hipersensibilidade
 Hemograma, hormonal, etc: doença subjacente
 Diferencial:
 Dermatites alérgicas (DAPE, atopia, alimentar)
 Piodermiite
 Seborreia 1º e 2º
 Demodicose
 Escabiose
 Leishmania
 Reação medicamentosa
Tratamento
 Doença subjacente
 Tópico
 Tosar se necessário
 Banhos
 Antisseborreicos
 Cetoconazol 2% +/-, clorexidina 0,5- 2%, sulfeto de selênio 2% (não em gatos)
 Creme e géis: miconazol, clotrimazol, cetoconazol
 Sistêmico
 Idem a dermatofitose: 2- 4 semanas
 Até citologia com raros microrganismos ou por 7 dias após cura clínica
 Recidivas
 Ver causa subjacente
 Pulsoterapia em longo prazo
 Nutracêuticos
Dermatopatias Imunológicas 
 Dermatopatias alérgicas
 Dermatite atópica (58,33%)
 Dermatite trofoalérgica (25%)
 Dermatite de contato (8,33%)
 Produtos de limpeza, tecidos, cosméticos, antibióticos e outras substancias de uso tópico etc...
 Dermatite alérgica por picada de pulgas (4,17%)
 Farmacodermia (4,17%): alergia a fármacos
Dape
 Surge geralmente entre 1-4 anos
 Puliciose (pulíase) ou não
 Pulgas, carrapatos, mosquitos, aranhas, formigas, baratas
 Hipersensibilidade
 Tipo I (imediata)
 Basofílica
 Tipo IV (tardia)
 Região lombossacra, membros posteriores, abdome ventral
 Pode generalizar em crônicos
Sinais Clínicos
 Prurido
 Eritema
 Crostas
 Escamas
 Alopecia
 Hiperpigmentação
 Liquenificação
Diagnóstico e tratamento
 Testes alérgicos: intradérmicos, IgE sérico
 #atopia, sarnas, alergia alimentar, dermatofitose, dermatite miliar idiopatica felina
 Controle de esctoparasitos (pulicidas e pulistáticos- ambiente e todos os animais)
 Prurido
 Prednisosa: 0,5 -1 mg/kg, VO, BID, 5-7 dias, depois em dias alternados por mais 10 doses
 +/- clemastina (0,05 -0,1 mg/kg, BID- cão), hidroxizina (2mg/kg, TID), clorfeniramina (0,4mg/kg, TID)
Dermatite Atópica Canina
 Dermatite crônica, incurável, genética
 2º dermatopatia, alérgica
 Hipersensibilidade tipo i
 Excesso de IgE e IgG contra alérgenos ambientais
 Ativação de mastócitos, liberação de il...
 Via percutânea, inalação ou ingestão
 Genêtica: pouca ceramidas
 Principais alérgenos
 Aeroalérgenos
 Polen (arbustos, gramíneas, ervas), fungos, alérgenos de baratas, penas, lâ, pelos, tabaco,
estofados, ácaros domésticos.
 Trofoalérgenos
 Carne bovina, suina, equina, frango, leite, ovo, trigo, aveia, soja, água tratada ou não (fungos e
algas) ácaros de armazenamento.
 Alérgenos microbianos
 Estafilococos, malassezia
 Surge aos 1-3 anos
 Lhasa apso, shih tzu, Beagle, poodle, terriers, pug, retrievers, boxer, dálmata, sharpei, teckel,
buldogues e outros CRD.
 Incomum em felinos
 +/- Piodermatite recidivante, malassezia, seborreia, dermatite por lambedura
 +/- DAPE, trofoalérgia...
 Distribuição das lesões primárias
 Região mentoniana/face
 R.periocular (conjuntivite, blefarite)
 Extremidades de membros
 Pavilhão auricular
 Região axilar
 Região ventral do abdome
 Região perianal
 Prurido
 Perene ou sazonal que se torna perene
 Generalizada ou localizada (face, extremidades dos membros, orelhas, axila)
 Eritema, alopecia, escoriação
 Liquenificação, hiperpigmentação/queratose, hiperidrose
 Pêlo untuoso ou ressecado de cor ferruginosa
 Pode ocorrer tosse, espirros, blefaroconjuntivite, odor intenso (“ cachorro molhado”), desgaste dentário,
irritabilidade.
Diagnóstico
 Pelo menos três critérios primários + 3 secundários
 Primários
 Prurido
 Lesões e localização típicas
 Evolução crônica ou recidivante
 Histórico familiar ou predisposição racial
 Secundários
 Inicio antes do 3º de idade
 Eritema facial e quelite
 Conjuntivite bilateral
 Piodermite superficial
 Hiperidrose
 Teste intradérmico +
 Aumento sérico de IgGD alérgeno específico
 Aumento sérico de IgE alérgeno específico
 Diagnóstico por exclusão
 Testes alérgicos intradérmicos
 Testes de ige específico
 Util para imunoterapia
 # DAPE, hipersibilidade alimentar, piodermite, escabiose, malasseziose, alergia de contato.
Tratamento
 Prednisona (0,5 mg/kg, bid, 7-10 dias – dias alternados – dose mínima eletiva: crises
 Clemastina( 0,05 – 0,1 mg/kg, bid), hidroxizina (2mg/kg, tid), clorfeniramina (0,4 mg/kg, tid)
 Oclacitinib (apoquel- zoetis)
 Lokvetmab (cytopoint –zoetis)
 Ac monoclonal que se liga e neutraliza a il-31
 Reduzir prurido e inflamação
 1mg/kg, SC, 1x/mês
 Edema facial e erupção cutânea- 1:1000
 Ciclosporina Imunoterapia alérgeno –específica
 Tratar infecções secundárias
 Dieta hipoalergênica
 Ração terapêutica
 Batata ou arroz integral + cordeiro ou porco: 30 a 60 dias: reexposição
 Caseira de manutenção precisa de ajustes nutricionais
 Ômega 3, ZN, complexo B, selênio
 Banhos
 Avaliar a necessidade: antissépticos, antifúngicos, Antisseborreicos, emolientes, hidratantes
 Restaurador de barreira: fitoesfingosina em um 2º momento antes de resolver a causa primária.
 Banhos as 1º 3-4 semanas normalmente 2x/semana e depois 1x/semana
Otite Externa
 Classificação
 Evolução
 Aguda ou crônica
 Simetria
 Uni ou bilateral
 Localização
 Externa
 Media
 Interna
 Clínica
 Bacteriana 
 Ceruminosa 
 Aumenta a produção de cerumen ou por otocaríase
 Eczematosa 
 Aumenta a produção de cerumen, otocariase, malassezia, alergias
 Hiperplásica : estenose parcial do conduto
 Estenosante : estenose completa do conduto
Causas Predisponentes
 Modificam o ambiente no canal auditivo, facilitando a inflamação e a infecção secundária
 Conformação e hirsutismo
 Padrão racial, estenose do canal
 Umidade ou cerúmen excessivos
 Lesões iatrogênicas
 Avulsão de pelos, trauma com cotonete, limpeza excessiva, produtos incorretos
 Doenças sistêmicas (imunossupressoras, virais, neoplasias, metabólicas)
 Induzem diretamente a inflamação
 Parasitos (otodectes cynotis, demodex sp., sarcoptes sp., notoedres cati)
 Dermatófitos
 Corpo estranho ( excesso de pelos, restos de medicação, areia, grama...)
 Hipersensibilidade (alimentar, atopia, alergia de contato)
Causas Primárias
 Seborreia( primária, hipotireoidismo)
 Doença autoimune (pênfigo foliáceo, lúpus eritematoso)
 Obstrução (neoplasias, pólipos, acúmulo de pelos, hiperplasia de glândula ceruminosa...)
 Inflamação(granuloma eosinófilico, dermatite solar...)
Causas Secundárias ou Perpetuantes
 Impedem a resolução da doença
 Alterações crônicas progressivas
 Estenose do canal, pólipo, fibrose, calcificação, hiperplasia de glândula ceruminosa
 Retenção de restos de produtos na orelha
 Otite media
 Bactérias
 Fungos
Sinais clínicos
 Prurido
 Dor (orelha pendente, inclinação de cabeça)
 Mudança de qualidade do cerúmen
Diagnóstico
 Otoscopia
 Citologia
 Cultura com antibiograma
Tratamento Tópico
 Lavagem ótica- indicações
 Retirar exsudações e excesso de cerúmen
 Avaliar ulcerações, neoformações, corpos estranhos (algodão, larvas de moscas, etc...)
 Avaliar integridade de membrana timpânica
 Colher material para histopatologia
 Colher material por miringotomia para cultura e antibiograma(otite média)
 Considerar isso
 Lavagem ótica (sob anestesia)
 Sonda uretral (nº6 p/aplicar e nº8 a 12 para aspirar)
 Seringas de 20-60 ml
 Cuba rim
 Sol. Morna de PVP degermante + NaCl 0,9% (1: 20 ou 1:30)
 Aspirador cirúrgico
 Medicações específicas logo após
 Ceruminolíticos
 3-7 dias prévios ao tratamento específico
 Manutenção 1 a 2x/ semana: otite ceruminosa, seborreia primária e raças predisponentes (retrievers,
cockers, sharpei, persas, etc.)
 Ácido lático, ácido salicílico ou propilenoglicol (só em cães)
 Verificar ph do produto: acidificantes possuem maior risco de ototoxicidade e de inflamação
 Antissépticos
 Ácido acético 5%, gluconato de clorexicina 0,05%, paraclorometaxilenol
 Adstringentes
 Álcool isopropílico, ácidos bórico, acético ou salicílico, enxofre, dióxido de silicone.
 Solução caseira adstringente e antisséptica
 Vinagre branco de alcool + água destilada ou solução salina (1:1)
 Anti-inflamatórios
 Betametasona 0,1%, hidrocortisona 1%, triacinolona 0,1%, fluocinolona 0,01%, mometasona 0,09%
 Antimicóticos
 Pimaricina, miconazol, clotrimazol, nistatina, cetoconazol, econazol, posaconazol
 Antibacterianos
 Neomicina, gentamicina, tobramicina, enrofloxacina, orbifloxacino, florfenicol, ciprofloxacina.
Eficazes contra bacilos
 Antiparasitários
 Diazinon ótico: por 21 dias
 Selamectina ou moxidectina cada 15 dias, 2 aplicações
 Ivermectina sistêmica- menos eficaz
 Xampus ou sprays parasiticidas doentes e contactantes(obrigatório)
 Controle do ambiente e fômites(obrigatório)
Tratamento Sistêmico
 Quadros graves ou resistentes
 ATB
 Imipenem, amoxicilina com clavulanato, quinolonas, cefalosporinas
 Antifungicos
 Itraconazol, cetoconazol, fluconazol
 AIE’S
 Reduz edema, dor, produção de cera
Cirúrgico
 Neoplasias
 Pólipos
 Intensa estenose ou obstrução do canal auditivo
 Calcificação de cartilagem
 Otohematoma
 Otite media grave
 Miringotomia (otoendoscopia)
Complicações
 Complicações decorrentes de limpeza incorreta, infecções graves ou crônicas
 Ruptura de membrana timpânica (71%)
 Otite média( 30-50%): +/- sinais neurológicos
 Ototoxicidade (aminoglicosideos, tobramicina, clorexidina >0,05)
 Resolução em 3-4 semanas
 Recidivas: falha terapêutica, fatores perpetuantes
 Prognóstico
 Favorável a reservado

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