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Nota Complementar - AV1
Disciplina: Psicologia e Educação I
Modalidade:Trios
Pontuação: 2,0 pontos
Link do Filme: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
Helio Cavalcante Donadi - 2114260
Maryane Ellen Medeiros Silva - 2114535
Mel Oliveira Silva - 2012278
Roteiro de Análise Fílmica
1) Título do filme: Quando sinto que já sei
2) Gênero do filme:
( ) Histórico ( ) Comédia ( ) Ficção ( ) Romance ( ) Animação
( x ) Documentário ( ) Drama ( ) Ação ( ) Outros
3) Grau de entendimento:
( x ) Fácil ( ) Razoável ( ) Difícil
4) Descreva com suas palavras o contexto e as ideias centrais do filme.
O documentário apresenta diversas escolas brasileiras que não seguem o modelo
bancário de ensino, trazendo formas de instrução respeitosas com o estudante,
integrando-o no processo de aprendizagem. Tais escolas apresentam diversas
formas de instrução, mas todas estão marcadas pelo foco na criança e seu
processo de formação de conhecimento. Nota-se o compromisso com todos os
aspectos do desenvolvimento dos indivíduos, procurando integrar os mesmos na
sociedade como cidadãos conscientes de seu papel potencialmente revolucionário.
Uma das ideias presentes neste documentário é expor e trabalhar as capacidades
desses jovens de maneira que os mesmos sejam senhores de sua educação,
entendendo seus processos e sendo capazes de apossar-se de seus destinos.
Também nota-se grande destaque na visão do professor e da escola como
facilitadores do processo de obtenção do conhecimento por parte dos estudantes, e
não como únicos detentores da sabedoria. Essa atitude empodera os jovens,
trazendo confiança e interesse de descobrir-se. Tais objetivos podem ser
alcançados de diversas formas, e muitas delas estão expostas no filme: integração
com outros alunos, contato com a natureza, trabalho em equipe, participação da
comunidade e proximidade com as famílias.
5) Aspectos do filme que mais lhe chamaram atenção. Justifique:
O filme em sua totalidade traz uma série de questões importantes a respeito da
escola e de seus modelos educacionais, dentre essas reflexões as mais marcante
são:
a)A crítica à educação bancária:
O documentário é atravessado pela crítica às formas hegemônicas de educação, no
início da produção cinematográfica já se começa fazendo uma crítica ao modelo que
“ver as crianças como uma página em branco, onde devemos escrever um belo
livro”. O documentário traz esse modelo hegemônico de educação como um modelo
obsoleto que não contempla as necessidades e especificidades das crianças do
século XXI. Além disso, durante a obra é muito bem colocado a forma que esse
modelo aliena e apaga a potencialidades das crianças
b)Uma nova escola:
A obra mostra que uma outra escola, uma outra forma de educação é possível, em
contraponto ao modelo de educação bancária. O documentário inclusive mostra
uma escola que não segue o modelo hegemônico de educação e apresenta também
professores que transformaram escolas trazendo outras formas de ver a educação e
construindo essa mesma educação em conjunto com as crianças, como é o
exemplo da professora que trabalhar em um colégio com grades, sem cores e aos
poucos foi transformando esse ambiente que mais se assemelhava a uma fábrica
do que uma escola, um dos atos da professora foi tirar a grade do colégio e uma
das crianças agradeceu por ela tirar as grades e ressaltou que não são bandidos
para ficarem presos.
6) Articulação do filme com a disciplina:.
A escola vista no documentário muito se assemelha com a teoria de Paulo Freire ,
uma vez que este autor descreve que a educação não pode ser bancária, mas deve
possibilitar a produção de conhecimento. O professor não deve ter a simples tarefa
de repassar informação ao aluno (“sem luz''), mas por meio do entrelaçamento
humano que a educação deve ser produzida, isto significa que "os homens se
educam entre si mediados pelo mundo". Pode-se relacionar esta temática à fala de
uma jovem do vídeo em que afirma estar cansada de olhar para o professor e
apenas ouvir sem poder argumentar nada e agora na escola nova tem a liberdade
de se desenvolver criticamente sem aceitar apenas tudo que lhe é posto.
Dessa forma a teoria freiriana pode ser muito observada durante todo o
documentário, o direito a liberdade , que muito se difere a libertinagem , a interação
aluno e professor sem desigualdade efetiva de posição - sendo um ambiente
propício ao debate de saberes- , socialização de idade e ideias , a construção em
conjunto de conhecimento atrelado à prática. É essa educação que Freire vem
defendendo, chamada de pedagogia libertadora, capaz de torná-la mais humana e
transformadora para que homens e mulheres compreendam que são sujeitos de sua
própria história.
É pelo diálogo e compreensão das situações - como foi mostrado em um conflito
entre os alunos no documentário- que existe a solução de problemas de forma
efetiva , por meio de uma comunicação clara e não violenta para que não se
aprenda apenas o que é certo ou errado , mas como o outro se sentiu em relação a
isso para de uma próxima vez a atitude ser pensada a priori . Embora seja um
método mais trabalhoso , tende a ser mais efetivo , pois ensina ao jovem a pensar e
agir de forma mais atenciosa.
Tendo em vista os conceitos de educação formal, não-formal e informal, sendo
eles o modelo bancário escolar, uma prática fora do sistema formal de ensino mas
ainda organizado e uma educação que se dá nos relacionamentos cotidianos,
respectivamente, podemos compreender as escolas expostas no filme como
modelos de educação não formal. Justifica-se essa constatação na concepção que
a escola não-formal ocorre em ambientes interativos, construídos pelo coletivo, e
podendo ocorrer através da força de certas circunstâncias individuais (GOHN,
2006).Vê-se processos educativos diferenciados, como a formação de "famílias"
para estudo, aulas externas, interações com a comunidade, tendo o estudante como
detentor de conhecimento e diversas outras práticas nas escolas retratadas no
documentário. Nota-se uma dinâmica flexível, onde os alunos não estão presos em
salas de aulas, não se limitam aos conteúdos programáticos dos livros e
experienciam sua capacidade de adaptação a mudanças e desafios.
7) Contribuição do filme para a sua formação em Psicologia:
O filme descrito muito serviu para a nossa formação pessoal enquanto alunos de
graduação em psicologia. Com o olhar mais atento à educação não tradicional
podemos perceber o quanto é importante construir um ambiente de bases libertárias
para a formação da subjetividade e potencialidades humanas. Por meio do
documentário fomos tocados pela experiência singular da educação transformadora
, muito diferente do que a experienciada por nós durante nossa jornada educativa. É
de fato uma nova visão sobre como a educação pode potencializar saberes e que
,assim sendo , não necessariamente precisa ser tradicionalista , mas rompendo
alguns padrões do ensino bancário, é possível atrelar o conceito de liberdade e
aprendizagem.
Este documentário ampliou nossos horizontes sobre o conceito de educação e
trouxe uma rica bagagem de conhecimentos sobre respeito, individualidade, direitos,
deveres, normas, liberdade e saberes. Foi de fundamental importância enquanto
futuros profissionais da psicologia o documentário visto, uma vez que com olhares
ampliados ao novo somos capazes de ressignificar o conceito de educação e poder
usá-las futuramente.
Referências:
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro, v.
14, n. 50, p. 27-38, mar. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40362006000100003&lng=en&nrm=iso.

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