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Penal parte geral 2

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DIREITO
CHARLENE D AQUINO DA SILVA DOS SANTOS
MATRÍCULA: 202003466931
PROCESSO PENAL PARTE GERAL 
A Prisão em Flagrante
e o Estado de Flagrância em Tempos de Cólera.
A expressão do tema através da presente resenha crítica tem por objetivo analisar a prisão em flagrante, que é uma prisão cautelar e seu objetivo é de interceptar o evento criminoso, e seu estado de flagrância em determinado momento. Primeiramente, temos que a prisão em flagrante é uma prisão que poderá ser aplicada por qualquer um do povo e quando se tratar de autoridades, estas devem prender aquele que seja encontrado em flagrante, em conformidade com o que dispõe o art. 301 do Código de Processo Penal Brasileiro. Além disso, o art. 302 do referido Código anteriormente, vem determinando o que é considerado flagrante, conforme redação ipsis litteris: Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - Está cometendo a infração penal; II - Acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. Dessa forma, a análise de flagrante e seu estado de flagrância em diferentes classificações de crime é de suma importância para a legislação brasileira e sua aplicabilidade. Em virtude disso, vale ressaltar que nos casos de crimes permanentes, o estado de flagrância não cessa enquanto não cessar a permanência do ato delituoso. Ademais, o estado de flagrância em outras duas classificações de crimes, quais sejam elas: o crime instantâneo e o crime instantâneo de efeitos permanentes. O crime instantâneo puro é classificado, como sendo aquele que se completa em determinado instante, não possui continuidade temporal, dessa forma havendo alguma das hipóteses do rol taxativo do art. 302 do CPP, já mencionado acima, o estado de flagrância será evidenciado e não havendo qualquer uma dessas hipóteses para esses tipos de crimes, ou seja, não sendo demonstrada a situação de fragrância, afigura-se ilegal a prisão decretada sob tal fundamento. Já, o crime instantâneo de efeitos permanentes é classificado como, aqueles em que sua consumação também ocorre de imediato, porém os efeitos dele decorrentes são permanentes, como por exemplo o caso de homicídio, e nesses casos deve ser analisado até que momento durou o estado de flagrância. Dessa forma é de se afirmar que em qualquer desses crimes é admissível a aplicação do estado de flagrância e a aplicação da prisão em flagrante, a sua diferença será até onde, quando e como poderá ocorrer a prisão em flagrante para cada caso determinado.

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