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Metodologias Ativas e Tecnologia na Aprendizagem

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3ºAula
Metodologias Ativas: a 
Aprendizagem e a Tecnologia
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 reconhecer as mudanças que a tecnologia provocou em sala de aula e no cotidiano com o passar dos tempos;
•	 compreender que a utilização de metodologias ativas é a melhor maneira de aprendizagem;
•	 conhecer alguns exemplos de metodologias ativas;
•	 entender o que significa alfabetização midiática e informacional;
•	 compreender o que propõe a alfabetização midiática e informacional;
•	 fazer uso da midiatização para desenvolvimento de capacidades.
Caros(as) alunos(as), estamos iniciando mais uma aula muito 
interessante. Nesta aula, abordaremos sobre como as metodologias 
ativas podem ser incluídas não só nos currículos e planejamento 
escolar, mas também em reuniões de negócios, grupos de estudos, 
palestras, seminários, e muitos outros ambientes. São modos atuais 
de promover a interação e o conhecimento e que, com o auxílio da 
tecnologia, potencializam o crescimento individual, coletivo, estudantil 
e profissional. Falaremos também sobre alfabetização midiática e 
informacional.
Vamos iniciar nossa aula? 
Começaremos, então, com os objetivos e verificando as seções que 
serão desenvolvidas ao longo desta aula.
Bom trabalho!
Bons estudos!
26Tecnologias Educacionais e Linguagem
1 – As tecnologias e as mudanças em sala de aula
2 – Metodologias ativas
3 - Alfabetização midiática e informacional
1 - As Tecnologias e as Mudanças em 
Sala de Aula
FIGURA 1 - TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E O 
USO DA TECNOLOGIA
Fonte: Disponível em: https://pensareducacaonline.blogspot.com/2015/10/
a-escola-e-cultura-digital.html. Acesso em: 18 out. 2022.
Devido ao avanço da tecnologia nesta era da informação, 
algumas escolas, alunos e professores estão digitalmente 
conectados e em constante evolução. Algumas salas de aula 
sofreram mudanças extremas. Os alunos, agora, não são 
meros expectadores, são protagonistas de seu aprendizado. 
Professores introduziram em suas aulas novas formas de 
ensinar que levam os alunos a descobrir, decifrar e raciocinar. 
O uso de ferramentas e aplicativos, atualmente, conectam o 
mundo todo através da internet, de um notebook, um tablet 
ou um celular. Segundo Moran, Masetto, Behrens (2013),
Cada vez mais poderoso em recursos, 
velocidade, programas e comunicação, o 
computador nos permite pesquisar, simular 
situações, testar conhecimentos específicos, 
descobrir novos conceitos, lugares, 
ideias. Produzir novos textos, avaliações, 
experiências. As possibilidades vão desde 
seguir algo pronto (tutorial), apoiar-se em algo 
semidesenhado para completá-lo até criar algo 
diferente, sozinho ou com outros (p.44).
Desta maneira, o aluno passa a ser um pesquisador, pois 
tem acesso a diferentes tipos de ferramentas para buscar as 
informações desejadas. Basta que seja curioso, instigado 
a pesquisar, provocado a apresentar soluções, a buscar 
uma forma de aprendizado por ele mesmo. Seguindo este 
raciocínio, Bacich, Neto, Trevisani (2015) apontam que:
Seções de estudo
O aluno pode ser também produtor de 
informação, coautor com seus colegas e 
professores, reelaborando materiais em grupo, 
contando histórias (storytelling), debatendo 
ideias em um fórum, divulgando seus resultados 
em um ambiente de webconferência, blog ou 
páginas da web (p.39).
Sabemos que a escola é também uma ferramenta de 
ensino. É dela que o aluno precisa para ser estimulado, é ela 
que o fará desenvolver-se e melhorar seu desempenho e sua 
aprendizagem.
Os estudantes de hoje estão entrando em um 
mundo no qual necessitam de um sistema 
de ensino centrado neles. A aprendizagem 
centrada no estudante é essencialmente a 
combinação de duas ideias relacionadas: o 
ensino personalizado (que alguns chamam de 
“ensino individualizado”) e a aprendizagem 
baseada nas competências (também chamada 
de “aprendizagem baseada no domínio”), 
(STAKER, HORN, 2015, p. 8).
Atualmente, há diversos recursos tecnológicos que 
podem ser adicionados às aulas para melhorar a aprendizagem. 
Animações, videoaulas, plataformas de aprendizagem, 
laboratório virtual, realidade aumentada, redes sociais, 
aplicativos, editores de texto, vídeos, testes online, jogos 
educativos, são alguns deles. Estes recursos devem fazer parte 
da didática do docente. Oliveira, Silva e André (2016) afirmam 
que:
A tecnologia contribui de modo inovador 
ao possibilitar o desenho de itinerários 
formativos personalizados e adaptativos, 
que partem dos interesses potenciais de 
cada professor para articular conhecimentos 
conceituais e didáticos e outros saberes que 
o apoiem na resolução de problemas da 
sua prática. Ao mesmo tempo, plataformas 
adaptativas promovem o registro com 
diferentes recursos midiáticos, a circulação 
das aprendizagens, a possibilidade de fruição 
e compartilhamento de produtos culturais, 
condições indispensáveis na construção ativa 
do conhecimento e da identidade docente (p. 
23).
Assim, é necessário fazer uso de metodologias ativas 
e de um ambiente inovador de ensino, onde os alunos 
tenham autonomia de buscar novas informações e que 
estejam preparados para serem protagonistas de seu próprio 
aprendizado. Para que isso ocorra, são necessárias mudanças 
comportamentais, como sugerem os autores abaixo:
Por sua vez, o aluno precisa ultrapassar o 
papel passivo de escutar, ler, decorar e de 
repetidor fiel dos ensinamentos do professor 
e tornar-se criativo, crítico, pesquisador e 
atuante (MORAN, MASETTO, BEHRENS, 
2013.p. 71).
De acordo com Freire (1993, p.9) “Ninguém educa 
27
ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: 
os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo 
mundo”. Assim, compreende-se que o homem apreende a 
realidade através da união de esforços, da colaboração dos 
membros de um grupo, quer seja família, escola, ou outro 
grupo social a qual pertence.
À escola compete significar a interação e colaboração dos 
envolvidos na aprendizagem neste grupo social. O professor 
trabalha junto com os alunos e os incentiva a colaborarem 
entre si, o que favorece “uma mudança de atitude em relação 
à participação e compromisso do aluno e do professor, 
uma vez que olhar o professor como parceiro idôneo de 
aprendizagem será mais fácil, porque está mais próximo do 
tradicional. Enxergar seus colegas como colaboradores para 
seu crescimento, isto já significa uma mudança importante e 
fundamental de mentalidade no processo de aprendizagem” 
(MASETTO, 2000, p. 141).
As tecnologias adotadas em sala de aula favorecem a 
criação de redes individuais de significados e a constituição de 
uma comunidade de aprendizagem que cria a sua própria rede 
virtual de interação e colaboração. É preciso ousar, provocar, 
criar desafios, articular saberes para que, fazendo uso delas, 
insira-se no contexto e no mundo, transformando-se e à 
sociedade. 
A grande maioria da população tem internet em casa e 
um celular, pelo menos. É preciso mostrar aos alunos que 
o uso desta tecnologia vai muito além das redes sociais. Ela 
também deve ser uma aliada na discussão de temas como 
fakenews e outros temas atuais. 
Em sala de aula, existem diversas funções que os educadores podem 
explorar nas redes sociais. Por exemplo,  o compartilhamento de 
metodologias e programas de estudo, a criação de comunidades de 
aprendizagem e o desenvolvimento de relações mais dinâmicas com os 
alunos e outros educadores (Disponível em: https://fundacaotelefonicavivo.
org.brnoticias/redes-sociais-educacao-aula/. Acesso em: 10 out. 2022). 
Uma grande aliada desta nova concepção de 
aprendizagem são as metodologias ativas por serem inovadoras, 
descentralizando o professor como fonte de conhecimento. 
Elas podem em uma reunião, palestra ou curso, tornar mais 
agradável o que está sendo discutido, ouvido, pensado. É 
possível fazer uso delas em qualquer situação de aprendizado. 
Vamos conhecer um pouco mais sobre elas?
2 - Metodologias Ativas
O modelo de educação para o século XXI, discutido na 
DeclaraçãoMundial sobre Educação Superior (Organização 
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 
1998), defende a necessidade do aprimoramento dos projetos 
educacionais e aponta para a busca de novas posturas, visando 
a formação de uma mão de obra qualificada, atendendo, 
assim, às demandas da sociedade. O documento também 
destaca como as rápidas inovações, por meio das tecnologias 
de informação e de comunicação, mudarão ainda mais o 
modo como o conhecimento é desenvolvido, adquirido e 
transmitido. Nesse sentido, o próprio documento defende que 
é importante que as novas tecnologias ofereçam oportunidades 
de renovar o conteúdo dos cursos e dos métodos de ensino 
e ampliem o acesso à educação superior, embora reforce que 
novas tecnologias e informações não tornam os docentes 
dispensáveis. Enfatiza que há uma modificação no seu papel 
em relação ao processo de aprendizagem – e que o diálogo 
permanente que transforma a informação em conhecimento 
e compreensão passa a ser fundamental. As metodologias 
ativas de aprendizagem se apresentam como uma alternativa 
com grande potencial para atender às demandas e desafios da 
educação atual (DAROS e CAMARGO, 2018).
FIGURA 2- METODOLOGIAS ATIVAS E OS 
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
Fonte: Disponível em: https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index.
php?id=2685. Acesso em: 11 out. 2022.
Metodologias são grandes diretrizes que orientam os 
processos de ensino e aprendizagem e que se concretizam 
em estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas e 
diferenciadas. As chamadas metodologias ativas “dão ênfase 
ao papel protagonista do aluno, ao seu envolvimento direto, 
participativo e reflexivo em todas as etapas do processo, 
experimentando, desenhando, criando com a orientação do 
professor” (BACICH; MORAN 2018, p.41).
Isso tudo sem esquecer o que nos apresenta Dewey 
(1979a, p.43) “Aprender é próprio do aluno: só ele aprende, e 
por si; portanto, a iniciativa lhe cabe. O professor é um guia, 
um diretor; pilota a embarcação, mas a energia propulsora 
deve partir dos que aprendem”.
As metodologias ativas têm o potencial de 
despertar a curiosidade, à medida que os 
alunos se inserem na teorização e trazem 
elementos novos, ainda não considerados nas 
aulas ou na própria perspectiva do professor 
(BERBEL, 2011, p.28).
Berbel (2011) ainda acrescenta a característica da postura 
mais autônoma do estudante, sendo esta fundamental no 
futuro para o exercício da autonomia:
O engajamento do aluno em relação a novas 
aprendizagens, pela compreensão, pela 
escolha e pelo interesse, é condição essencial 
para ampliar suas possibilidades de exercitar a 
liberdade e a autonomia na tomada de decisões 
em diferentes momentos do processo que 
vivencia (BERBEL 2011, p.29).
28Tecnologias Educacionais e Linguagem
Moran menciona sobre a importância de pensar 
criticamente quanto os objetivos que buscamos alcançar com 
o uso das diferentes metodologias.
As metodologias precisam acompanhar os 
objetivos pretendidos. Se queremos que os 
alunos sejam proativos, precisamos adotar 
metodologias em que os alunos se envolvam 
em atividades cada vez mais complexas, em 
que tenham que tomar decisões e avaliar os 
resultados, com apoio de materiais relevantes. 
Se queremos que sejam criativos, eles precisam 
experimentar inúmeras novas possibilidades 
de mostrar sua iniciativa (MORAN, 2015, 
p.12).
Pensando nas metodologias ativas de aprendizagem 
que se dá a partir de problemas e situações reais, há grande 
diversidade de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. 
Pode-se criar diferentes estratégias para obter o máximo de 
benefícios com as metodologias ativas.
O que a escola e os futuros profissionais de qualquer área 
precisam, nesse tempo com novos recursos tecnológicos, é 
levar em conta que, agora muito mais que em qualquer tempo 
anterior, a aprendizagem, seja ela individual ou grupal, avança 
muito rápido fora dos limites da escola. São inúmeras as 
oportunidades de cursos, de aprender sozinho. Para a escola 
ser atrativa, precisa trazer para dentro de seus muros todo esse 
processo de entendimento, bem como sua forma de trabalho 
e execução. 
Não podemos deixar o mundo virtual, o mundo 
conectado, só para casa, para depois da aula ou para depois 
do expediente de trabalho. A discussão não deve mais ser do 
tempo que se passa na rede, mas sim de como usar esse tempo 
em favor da aprendizagem, do conhecimento. Para tanto, 
Aragão, Ferreira e Prezotto (2012, p. 95) argumentam que:
É durante a relação dialética que o professor 
vai se constituindo e, diante disso, tem um 
papel importante para que a escola não se 
torne fechada e isolada da vida. É de extrema 
importância que o educador faça com que seu 
local de trabalho seja um local imbricado de 
significados. 
Moran (2018, p. 7) esclarece que:
Alguns componentes são fundamentais 
para o sucesso da aprendizagem: a criação 
de desafios, atividades, jogos que realmente 
trazem as competências necessárias para cada 
etapa, que solicitam informações pertinentes, 
que oferecem recompensas estimulantes, 
que combinam percursos pessoais com 
participação significativa em grupos, que 
se inserem em plataformas adaptativas, 
que reconhecem cada aluno e ao mesmo 
tempo aprendem com a interação, tudo isso 
utilizando as tecnologias adequadas. 
Ainda, o mesmo autor, trazendo uma analogia simples, 
nos mostra a importância de utilizar diferentes metodologias 
ativas.
A diversidade de técnicas pode ser útil, se 
bem equilibrada e adaptada entre o individual 
e o coletivo. Cada abordagem - problemas, 
projetos, design, jogos, narrativas... - 
tem importância, mas não pode ser 
superdimensionada como a única. A analogia 
de um cardápio alimentar pode ser ilustrativa. 
Uma alimentação saudável pode ser conseguida 
com uma receita básica única. Mas se todos 
os dias repetimos o mesmo menu, torna-se 
insuportável. A variedade e combinação dos 
ingredientes são componentes fundamentais 
do sucesso de um bom projeto alimentar assim 
como do educacional (MORAN, 2018, p. 7).
As metodologias ativas usadas como estratégias 
pedagógicas colocam o foco do processo de ensino e 
aprendizagem no aprendiz, se diferenciando da abordagem 
pedagógica do ensino tradicional, centrada no professor, que 
transmite informação aos alunos. São chamadas de ativas 
pela relação com a aplicação de práticas pedagógicas para 
envolver os alunos, adotando atividades práticas onde eles 
são protagonistas da sua aprendizagem. As metodologias 
ativas propõem-se a criar situações de aprendizagem onde o 
aprendiz produz ou cria coisas, colocando conhecimentos em 
ação. 
Para que o uso dessas metodologias seja de fato pensando 
para a melhora no aprendizado e desenvolvimento dos alunos, 
cabe ao professor a reflexão primeiramente sobre sua própria 
prática pedagógica.
Versando sobre as metodologias ativas e sua importância, 
Bacich (2018) nos traz que
A implantação de metodologias ativas no 
ensino parece um caminho sem volta. Ela 
coloca o foco no sujeito da aprendizagem, 
muito semelhante ao que ocorreu com outros 
segmentos da sociedade, como os serviços e 
processos de produção. A responsabilidade 
da aprendizagem agora é do estudante, que 
precisa assumir uma postura mais participativa, 
na qual resolve problemas, desenvolve 
projetos e, com isso, cria oportunidades para a 
construção de seu conhecimento. O professor 
passa a ter a função de mediador, consultor do 
aprendiz. E a sala de aula passa a ser o local 
onde o aprendiz tem a presença do professor 
e dos colegas para auxiliá-lo na resolução de 
suas tarefas, na troca de ideias e na significação 
da informação (BACICH; MORAN 2018, 
p.103).
Ainda para os mesmos autores, aos professores cabe o 
alerta quando dizem que “para desenvolver uma metodologia 
ativa em sala de aula, é necessário transformar objetivos de 
ensino do educador em expectativas de aprendizagem para os 
estudantes” (BACICH; MORAN 2018, p.400).
Ciente da importância da pesquisa-ação também por 
partedo professor, Moran nos esclarece que:
Os bons materiais (interessantes e 
estimulantes, impressos e digitais) 
29
são fundamentais para o sucesso da 
aprendizagem. Precisam ser acompanhados 
de desafios, atividades, histórias, jogos que 
realmente mobilizem os alunos, em cada 
etapa, que lhes permitam caminhar em grupo 
(colaborativamente) e sozinhos (aprendizagem 
personalizada) utilizando as tecnologias mais 
adequadas (e possíveis) em cada momento 
(MORAN, 2018, p.02).
A aprendizagem significativa é aquela que possibilita a 
construção do sujeito e está associada ao que ele consegue 
transformar com a informação obtida, algo que faça 
sentido para ele, partindo de seus conhecimentos prévios, 
suas emoções, sua maturidade cognitiva de processar as 
informações e seu posicionamento crítico. 
E, como as metodologias ativas favorecem o aprendizado? Atuais 
pesquisas realizadas na área da educação já apontam que os 
estudantes aprendem mais quando participam efetivamente 
do processo de aprendizagem. Pois, colocando os alunos como 
protagonistas, eles se tornam muito mais engajados nos conteúdos 
que estão estudando, assimilando com mais facilidade. 
Dessa forma, as metodologias ativas ajudam a desenvolver o 
pensamento crítico e a resolução de problemas. Além disso, elas 
também fortalecem a autonomia, a confiança, a criatividade e os 
estudantes aprendem a trabalhar com colaboração, empatia e 
responsabilidade. 
Para os professores, os benefícios também são muitos, uma vez 
que as metodologias ativas promovem mais satisfação com as aulas 
e, consequentemente, maior atração e retenção dos alunos. Dessa 
maneira, os docentes podem desenvolver melhor a sua prática 
pedagógica e ter menos interrupções em suas aulas. 
Já no caso das escolas, a aprendizagem ativa é uma maneira de 
acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos, uma vez que os 
professores podem mapear as dificuldades de cada um e a instituição 
pode estar apta a auxiliar na resolução destes problemas. 
Vejamos agora, de forma mais pontual, uma das formas das 
metodologias ativas favorecerem o aprendizado dos alunos:
1. Desenvolvem habilidades colaborativas
A colaboração entre todos os envolvidos no processo educacional 
é uma das principais bases da abordagem ativa. Portanto, alunos 
cuja única experiência na escola ocorre com atividades de redação, 
avaliação e lição de casa, se encontrarão em desvantagem quando 
tiverem necessidade de atuar em grupo. 
Por isso, é importante ver como as metodologias ativas favorecem o 
aprendizado neste sentido, pois, assim, os estudantes desenvolvem 
habilidades necessárias para ajudar uns aos outros.
Fonte: Disponível em: https://educacao.imaginie.com.br/como-as-
metodologias-ativas-favorecem-o-aprendizado/. Acesso em: 11 out. 
2022. 
Buscar o conhecimento através dos meios que se tem 
à disposição é se manter atualizado. A escola deve ter no 
aluno seu foco e buscar desenvolver seus aspectos cognitivos, 
mas também sua capacidade criativa, seu pensamento crítico 
e demais aspectos necessários ao processo educacional. É 
preciso pensar em cada aluno como um ser diferente do outro, 
com ritmos de aprendizagem diferentes dos demais alunos. O 
uso das metodologias ativas considera o desenvolvimento de 
todos, bem como o desenvolvimento de suas habilidades e 
competências, por isso é primordial considerar as orientações 
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
FIGURA 3- CARACTERÍSTICAS DE ENSINO 
BASEADO EM METODOLOGIAS ATIVAS
Fonte: Disponível em: www.repositório.ufla.br. Acesso em: 21out. 2022
As metodologias ativas desenvolvem a inteligência em 
todos os aspectos, sejam cognitivos, sociais, emocionais, 
comportamentais e atitudinais. Aprendizagem significativa é 
quando o conhecimento é construído e reconstruído. Através 
dessa reconstrução, desenvolvemos competências para que 
nos tornemos autônomos, questionadores, buscando a cada 
dia um novo aprendizado, pois nenhum conhecimento é 
finito. Neste processo, aprendemos a aprender e isso pode 
ocorrer por meio de hipóteses e formulação de problemas, 
jogos, projetos, e outros meios.
De acordo com a BNCC – Base Nacional Comum 
Curricular - quando trabalhamos com metodologias ativas – 
colaborativas e cooperativas (collaborative and cooperative learning) 
–, que integram o grupo de técnicas Inquiry-Based Learning (IBL) 
e que têm suas raízes na visão de Vygotsky, de que existe uma 
natureza social inerente ao processo de aprendizagem – base 
de sua teoria de Desenvolvimento por Zona Proximal (DZP) 
– a construção do conhecimento permite o desenvolvimento 
de importantes competências, como:
• saber buscar e investigar informações com criticidade 
(critérios de seleção e priorização), a fim de atingir 
determinado objetivo, a partir da formulação de 
perguntas ou de desafios dados pelos educadores;
• compreender a informação, analisando-a em 
diferentes níveis de complexidade, contextualizando-a 
e associando-a a outros conhecimentos;
• interagir, negociar e comunicar-se com o grupo, em 
diferentes contextos e momentos;
• conviver e agir com inteligência emocional, 
identificando e desenvolvendo atitudes positivas 
para a aprendizagem colaborativa;
• ter autogestão afetiva, reconhecendo atitudes 
interpessoais facilitadoras e dificultadoras para a 
30Tecnologias Educacionais e Linguagem
qualidade da aprendizagem, lidando com o erro e as 
frustrações, e sendo flexível;
• tomar decisão individual e em grupo, avaliando os 
pontos positivos e negativos envolvidos;
• desenvolver a capacidade de liderança;
• resolver problemas, executando um projeto ou uma 
ação e propondo soluções.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/
praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/202-o-uso-de-metodologias-
ativas-colaborativas-e-a-formacao-de-competencias. Acesso em: 10 out. 2022.
Um bom exemplo de metodologia ativa é a gamificação, 
que são os jogos como meio de aprendizagem. Tendo o 
cuidado ao selecioná-los, a fim de identificar de que maneira o 
recurso desenvolve o conteúdo, promove o engajamento do 
aprendiz e o desenvolvimento de suas competências.
A aprendizagem por projetos, por problemas, por design, seminários, 
construindo histórias, vivenciando jogos, interagindo com o apoio de 
mediadores experientes, equilibrando as escolhas pessoais e as grupais 
é o caminho que comprovadamente traz melhores e mais profundos 
resultados em menor tempo na aprendizagem.
Os projetos pedagógicos inovadores conciliam, na organização curricular, 
espaços, tempos e projetos que equilibram a comunicação pessoal e a 
colaborativa, presencial e on-line e que, sob orientação de um professor 
ou qualquer pessoa que esteja nos orientando a trilhar um caminho, nos 
levam a um patamar mais elevado de síntese e de novas habilidades.
Disponível em: https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2020/08/
Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao-Inovadora-Bacich-e-Moran.
pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.
Além dos já citados há outros exemplos de metodologias 
ativas que podemos elencar:
•	 Aprendizagem baseada em problema: é um 
método de ensino no qual se resolve, de forma 
colaborativa, situações problemas para a construção 
de novos conhecimentos.
•	 Sala de aula invertida: é um modelo de ensino 
híbrido sustentado, onde os alunos acessam os 
conteúdos em espaço e horários diferentes da aula, 
para, posteriormente, ocorrer discussão e resolução 
de questões.
•	 Aprendizagem baseada em Times ou Team-
Based Learning (TBL): são formações em 
pequenos grupos de aprendizagem, em um mesmo 
espaço físico, para resolverem desafios lançados 
antes, durante ou após as aulas, encontros, palestras, 
reuniões de trabalho, etc.
•	 Aprendizagem baseada em projetos: As pessoas 
são desafiadas a resolver um problema, por meio de 
etapas metodológicas, que visam a obtenção de um 
produto.
•	 Aprendizagem híbrida: une de maneira equilibrada 
o ensino a distância e o ensino presencial.
•	 Design thinking: o foco são as pessoas e o objetivoé inovar para criar uma solução criativa e eficiente 
para um problema. Coloca os envolvidos no centro 
do problema e os obriga a encontrar a melhor 
solução.
•	 Cultura maker (faça você mesmo): Os envolvidos 
são desafiados a criar soluções por si só, apresentando 
um problema e recursos para resolvê-los.
•	 Estudo de casos: Os participantes são expostos a 
problemas reais. Devem analisá-los e discutirem as 
possibilidades de solucioná-los.
•	 Seminários e discussões: Propõe-se um tema para 
discussão geral e cada um deve se posicionar em 
relação a ele.
•	 Pesquisas de campo: Com pessoas diferentes e 
sobre qualquer tema.
•	 Storytelling: é a elaboração de narrativas acerca 
de temas estudados em sala de aula, em seminários, 
palestras, reuniões, etc.
•	 Aprendizagem entre os pares: é o trabalho em 
equipes, pares ou times. Desenvolve habilidades 
socioemocionais.
•	 Rotação por estações: Escolhe-se um tema e 
divide a sala em estações (uma de leitura de um tema, 
outra de exibição de um vídeo sobre o tema, outra 
de discussão em grupo sobre o tema e outra com a 
produção de texto sobre o tema).
Como vimos, são vastas as possibilidades. Para todas 
estas metodologias ativas é possível fazer uso da tecnologia. 
Usando as ferramentas apropriadas, desenvolveremos 
competências e habilidades tão necessárias ao conhecimento, 
tanto para nosso crescimento pessoal quanto profissional.
Diante do exposto, defende-se que as metodologias 
ativas representam uma alternativa pedagógica capaz de 
proporcionar ao aluno a capacidade de transitar de maneira 
autônoma por essa realidade, sem se deixar enganar por ela, 
tornando-o também capaz de enfrentar e resolver problemas 
e conflitos do campo profissional e produzir um futuro no 
qual, a partir da igualdade de fato e de direito, cresçam e se 
projetem as diversidades conforme as demandas do século 
XXI (DAROS e CAMARGO, 2018).
3 - Alfabetização Midiática e 
Informacional
A Alfabetização Informacional se refere à primeira etapa 
do letramento informacional, isto é, abrange os contatos 
iniciais com as ferramentas, produtos e serviços da informação.
Com o passar dos anos, as novas formas de comunicação 
que emergiram na sociedade têm exigido estratégias para que 
se possa entender sobre o impacto das mídias e informações 
na nossa maneira de interagir (RIBEIRO, 2018). 
A Unesco (2013) propôs a integração da Alfabetização 
Midiática (AM) e da Alfabetização Informacional (AI) que, 
apesar de abrangerem duas áreas de estudo distintas, podem 
ser compreendidas de forma complementar. Enquanto a AM 
engloba “a capacidade de compreender as funções da mídia, 
de avaliar como essas funções são desempenhadas”, a AI se 
caracteriza como “a importância do acesso à informação e a 
avaliação do uso ético dessa informação” (UNESCO, 2013, p. 
18). Nesta perspectiva, a AMI pode ser conceituada:
31
Como um conjunto de competências que 
empodera os cidadãos, permitindo que eles 
acessem, busquem, compreendam, avaliem e 
usem, criem e compartilhem informações e 
conteúdos midiáticos em todos os formatos, 
usando várias ferramentas, de forma crítica, 
ética e eficaz, com o objetivo de participar e de 
se engajar em atividades pessoais, profissionais 
e sociais (UNESCO, 2016, p. 17).
Percebe-se, então, a grande importância que estes recursos 
midiáticos têm no cotidiano das pessoas, mas principalmente 
na área da educação que permeia o conhecimento. O 
engajamento está no fato de fazer uso em suas múltiplas 
capacidades.
Cabe destacar a importância da interface entre as 
áreas da comunicação e educação, em que podem ser 
destacadas pesquisas sobre as diversas formas que os meios 
comunicacionais podem interferir no desenvolvimento e 
aprendizagem dos indivíduos em um universo de repleto de 
mídias e informações (VALDIVIA- BARRIOS et al., 2018). 
Vários estudos apontam que aprendemos melhor através 
da experimentação. Segundo o psiquiatra William Glasser 
(1998) é a forma mais eficaz para consolidar a aprendizagem.
FIGURA 4 - PIRÂMIDE DE 
APRENDIZAGEM DE GLASSER 
Fonte: Revista Espacios. Vol. 40. Nº 23. 2019-Pirâmide de Wiliam Glasser. Acesso 
em 04 out 2022
Desta maneira, ao fazermos uso das tecnologias 
em ambientes escolares ou não, desenvolvemos nossas 
capacidades e habilidades, que são várias, e entre elas estão a de 
perceber, compreender e aprender a lidar com as mídias, mas 
que precisam ser desenvolvidas, e muitas vezes, descobertas 
por nós mesmos e/ou pelas pessoas que nos rodeiam.
Embora sejamos nós que pensamos e criamos as mídias 
e seus conteúdos, são elas que nos direcionam, que nos 
influenciam, que mediam nossas relações com as pessoas 
próximas ou distantes.
Os dispositivos móveis celulares, têm sido o meio principal 
de acesso à internet e, principalmente, às redes sociais. Ele 
tem se tornado um grande aliado para o aprendizado, dentro 
e fora das salas de aula. Através dele é possível receber e enviar 
qualquer tipo de atividade ou informação. As pessoas se 
tornaram mais próximas, as tarefas cotidianas mais rápidas, as 
pesquisas mais abrangentes. Desde uma simples conversa até 
grandes negociações, tudo é possível através deste aparelho. 
Essa facilidade nos torna mais empoderados e ativos.
Saber fazer uso das mídias não tem sido tarefa fácil para 
todos. Os mais jovens, que já nasceram nesta era, onde a 
tecnologia já existia, não apresentam tanta dificuldade, mas 
os mais idosos, aqueles que fazem parte de uma geração 
onde sequer se imaginava tantas possibilidades, precisam de 
ajuda muitas vezes, tamanha é a novidade. É inegável que a 
maioria da população aceita, usa e não saberia mais viver sem 
as mídias. 
O consumo está inserido nas práticas comunicacionais 
socioculturais que abrangem a educação, tanto formal e 
informal, como um lugar para a formação de repertório que 
“dá ao sujeito o sentido de pertencimento, permitindo-lhe 
traçar a arquitetura de suas várias identidades” (BACCEGA, 
2010, p. 63-64).
Sendo assim, a proposta da alfabetização midiática e 
informacional é a de desenvolver a capacidade dos cidadãos 
de utilizar mídias, bibliotecas, arquivos e quaisquer outros 
meios das tecnologias de informação para se expressar, 
dialogar, criar conteúdos, participar de atividades que não se 
achava possível anteriormente, e refletir sobre nós mesmos 
sobre como nos relacionamos no meio em que vivemos.
Através dos meios midiáticos, podemos desenvolver 
capacidades como a de selecionar, identificar, caracterizar, 
criterizar, criticar, exercitar a imaginação e o pensamento, 
potencializar a compreensão do universo, a empatia e a união 
entre as pessoas.
Por meio da educação midiática, construímos o 
conhecimento pelas informações trocadas e coletadas e isso 
nos leva à transformação de nós mesmos e da realidade onde 
nos encontramos, chegando até mesmo a descobrir novas 
soluções para antigos e novos problemas. É uma poderosa 
ferramenta para a formação cidadã.
Ensinar e aprender com e por meio da AI e/ou da AM, 
torna os cidadãos predispostos a assumirem um papel mais 
ativo na sociedade, tornando-a mais democrática (LEWIS; 
HALLY, 1998 apud CHEUNG, 2009). Os cidadãos podem 
incrementar seu papel e se tornarem produtores, e não apenas 
consumidores, de conteúdo e conhecimento. 
A AMI é a base para a liberdade de expressão, para o 
acesso à informação e para a educação de qualidade para 
todos. Sem as competências da AMI, os cidadãos não podem 
ser bem informados porque não têm acesso à informação e 
não são capacitados para processá-la e usá-la. Isso torna difícil 
para os cidadãos, incluindo os jovens, participar ativamente 
em suas comunidades e sociedades, bem como inviabiliza 
uma governança boa e eficaz (MENDEL, 2005). 
Os cidadãos alfabetizados em mídia e informação 
assumem uma postura crítica quanto aos próprios processos 
de aprendizagem e tomada de decisão de modo geral (FRAU-
MEIGS; TORRENT, 2009). 
32Tecnologias Educacionais e Linguagem
A AMI renova a importância da metacognição, do aprender a aprendere do saber como aprender, com ênfase nas mídias, nas bibliotecas e 
nos outros provedores de informação, incluindo aqueles na internet 
(UNESCO, Alfabetização midiática e informacional, 2016. Cap. 1. Parte 
II p. 64).
A maior função da educação midiática é, portanto, 
aprender a olhar as coisas que nos cercam e aprender com 
elas.
Vamos ao item “Retomando a aula”, para fazer um breve 
resumo dos conteúdos estudados nesta terceira aula!?
Chegamos, assim, ao final de nossa aula. Espera-se 
que agora tenha ficado mais claro o entendimento de 
vocês sobre Metodologias Ativas: a aprendizagem e a 
tecnologia. Vamos, então, recordar? 
Retomando a aula
1-As tecnologias e as mudanças em sala de aula
Nesta seção, vimos que as tecnologias adotadas em sala 
de aula favorecem a criação de redes individuais de significados 
e a constituição de uma comunidade de aprendizagem que 
cria a sua própria rede virtual de interação e colaboração. É 
preciso ousar, provocar, criar desafios, articular saberes para 
que, fazendo uso delas, insira-se no contexto e no mundo, 
transformando-se e à sociedade. Uma grande aliada desta nova 
concepção são as metodologias ativas, por serem inovadoras, 
descentralizando o professor como fonte de conhecimento.
2 – Metodologias Ativas 
Nesta seção, estudamos que as metodologias são grandes 
diretrizes que orientam os processos de ensino e aprendizagem 
e que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas 
concretas, específicas e diferenciadas. Elas podem ser usadas 
em qualquer situação, sejam reuniões em empresas, seminários, 
palestras, salas de aulas, cursos ou outros encontros.
3- Alfabetização midiática e informacional 
Nesta última seção, vimos que a Alfabetização 
Informacional se refere à primeira etapa do 
letramento informacional, isto é, abrange os contatos iniciais 
com as ferramentas, produtos e serviços da informação e tem 
exigido estratégias para que se possa entender sobre o impacto 
das mídias e informações na nossa maneira de interagir. 
A proposta da alfabetização midiática e informacional 
é a de desenvolver a capacidade dos cidadãos de utilizar 
mídias, bibliotecas, arquivos e quaisquer outros meios das 
tecnologias de informação para se expressar, dialogar, criar 
conteúdos, participar de atividades que não se achava possível 
anteriormente, de refletir sobre nós mesmos e sobre como 
nos relacionamos no meio em que vivemos.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Tecnologia 
na escola. P.74. Disponível em: http:portal.mec.gov.br/sees/
arquivos/pdf/2sf.pdf. Acesso em: 18 out. 2022.
BACCEGA, M. A. Comunicação/educação: relações 
com o consumo. Importância para a constituição da 
cidadania. Comunicação, Mídia e Consumo São Paulo, v. 7 n. 19, 
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BACICH, L; MORAN, J. (ORGS.). Metodologias ativas 
para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. 
Porto Alegre: Penso, 2018.
BACICH, L. NETO, A.T., TREVISANI, F. M.(ORGS.) 
Ensino híbrido. Personalização e tecnologia. Porto Alegre: nos, 
2015.
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Vale a pena ler
Vale a pena
33
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Acesso em: 28 maio 2021.
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escoladigital.pr.gov.br/metodologias_ativas. Acesso em: 18 
Vale a pena acessar
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Para que serve a alfabetização midiática e informacional 
(AMI). Disponível em: https://revistaeducacao.com.br › 
2020/10/26 › alfabetização–midiatica-ami/. Acesso em: 18 
out. 2022.
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