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3ºAula Metodologias Ativas: a Aprendizagem e a Tecnologia Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • reconhecer as mudanças que a tecnologia provocou em sala de aula e no cotidiano com o passar dos tempos; • compreender que a utilização de metodologias ativas é a melhor maneira de aprendizagem; • conhecer alguns exemplos de metodologias ativas; • entender o que significa alfabetização midiática e informacional; • compreender o que propõe a alfabetização midiática e informacional; • fazer uso da midiatização para desenvolvimento de capacidades. Caros(as) alunos(as), estamos iniciando mais uma aula muito interessante. Nesta aula, abordaremos sobre como as metodologias ativas podem ser incluídas não só nos currículos e planejamento escolar, mas também em reuniões de negócios, grupos de estudos, palestras, seminários, e muitos outros ambientes. São modos atuais de promover a interação e o conhecimento e que, com o auxílio da tecnologia, potencializam o crescimento individual, coletivo, estudantil e profissional. Falaremos também sobre alfabetização midiática e informacional. Vamos iniciar nossa aula? Começaremos, então, com os objetivos e verificando as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula. Bom trabalho! Bons estudos! 26Tecnologias Educacionais e Linguagem 1 – As tecnologias e as mudanças em sala de aula 2 – Metodologias ativas 3 - Alfabetização midiática e informacional 1 - As Tecnologias e as Mudanças em Sala de Aula FIGURA 1 - TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E O USO DA TECNOLOGIA Fonte: Disponível em: https://pensareducacaonline.blogspot.com/2015/10/ a-escola-e-cultura-digital.html. Acesso em: 18 out. 2022. Devido ao avanço da tecnologia nesta era da informação, algumas escolas, alunos e professores estão digitalmente conectados e em constante evolução. Algumas salas de aula sofreram mudanças extremas. Os alunos, agora, não são meros expectadores, são protagonistas de seu aprendizado. Professores introduziram em suas aulas novas formas de ensinar que levam os alunos a descobrir, decifrar e raciocinar. O uso de ferramentas e aplicativos, atualmente, conectam o mundo todo através da internet, de um notebook, um tablet ou um celular. Segundo Moran, Masetto, Behrens (2013), Cada vez mais poderoso em recursos, velocidade, programas e comunicação, o computador nos permite pesquisar, simular situações, testar conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, lugares, ideias. Produzir novos textos, avaliações, experiências. As possibilidades vão desde seguir algo pronto (tutorial), apoiar-se em algo semidesenhado para completá-lo até criar algo diferente, sozinho ou com outros (p.44). Desta maneira, o aluno passa a ser um pesquisador, pois tem acesso a diferentes tipos de ferramentas para buscar as informações desejadas. Basta que seja curioso, instigado a pesquisar, provocado a apresentar soluções, a buscar uma forma de aprendizado por ele mesmo. Seguindo este raciocínio, Bacich, Neto, Trevisani (2015) apontam que: Seções de estudo O aluno pode ser também produtor de informação, coautor com seus colegas e professores, reelaborando materiais em grupo, contando histórias (storytelling), debatendo ideias em um fórum, divulgando seus resultados em um ambiente de webconferência, blog ou páginas da web (p.39). Sabemos que a escola é também uma ferramenta de ensino. É dela que o aluno precisa para ser estimulado, é ela que o fará desenvolver-se e melhorar seu desempenho e sua aprendizagem. Os estudantes de hoje estão entrando em um mundo no qual necessitam de um sistema de ensino centrado neles. A aprendizagem centrada no estudante é essencialmente a combinação de duas ideias relacionadas: o ensino personalizado (que alguns chamam de “ensino individualizado”) e a aprendizagem baseada nas competências (também chamada de “aprendizagem baseada no domínio”), (STAKER, HORN, 2015, p. 8). Atualmente, há diversos recursos tecnológicos que podem ser adicionados às aulas para melhorar a aprendizagem. Animações, videoaulas, plataformas de aprendizagem, laboratório virtual, realidade aumentada, redes sociais, aplicativos, editores de texto, vídeos, testes online, jogos educativos, são alguns deles. Estes recursos devem fazer parte da didática do docente. Oliveira, Silva e André (2016) afirmam que: A tecnologia contribui de modo inovador ao possibilitar o desenho de itinerários formativos personalizados e adaptativos, que partem dos interesses potenciais de cada professor para articular conhecimentos conceituais e didáticos e outros saberes que o apoiem na resolução de problemas da sua prática. Ao mesmo tempo, plataformas adaptativas promovem o registro com diferentes recursos midiáticos, a circulação das aprendizagens, a possibilidade de fruição e compartilhamento de produtos culturais, condições indispensáveis na construção ativa do conhecimento e da identidade docente (p. 23). Assim, é necessário fazer uso de metodologias ativas e de um ambiente inovador de ensino, onde os alunos tenham autonomia de buscar novas informações e que estejam preparados para serem protagonistas de seu próprio aprendizado. Para que isso ocorra, são necessárias mudanças comportamentais, como sugerem os autores abaixo: Por sua vez, o aluno precisa ultrapassar o papel passivo de escutar, ler, decorar e de repetidor fiel dos ensinamentos do professor e tornar-se criativo, crítico, pesquisador e atuante (MORAN, MASETTO, BEHRENS, 2013.p. 71). De acordo com Freire (1993, p.9) “Ninguém educa 27 ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. Assim, compreende-se que o homem apreende a realidade através da união de esforços, da colaboração dos membros de um grupo, quer seja família, escola, ou outro grupo social a qual pertence. À escola compete significar a interação e colaboração dos envolvidos na aprendizagem neste grupo social. O professor trabalha junto com os alunos e os incentiva a colaborarem entre si, o que favorece “uma mudança de atitude em relação à participação e compromisso do aluno e do professor, uma vez que olhar o professor como parceiro idôneo de aprendizagem será mais fácil, porque está mais próximo do tradicional. Enxergar seus colegas como colaboradores para seu crescimento, isto já significa uma mudança importante e fundamental de mentalidade no processo de aprendizagem” (MASETTO, 2000, p. 141). As tecnologias adotadas em sala de aula favorecem a criação de redes individuais de significados e a constituição de uma comunidade de aprendizagem que cria a sua própria rede virtual de interação e colaboração. É preciso ousar, provocar, criar desafios, articular saberes para que, fazendo uso delas, insira-se no contexto e no mundo, transformando-se e à sociedade. A grande maioria da população tem internet em casa e um celular, pelo menos. É preciso mostrar aos alunos que o uso desta tecnologia vai muito além das redes sociais. Ela também deve ser uma aliada na discussão de temas como fakenews e outros temas atuais. Em sala de aula, existem diversas funções que os educadores podem explorar nas redes sociais. Por exemplo, o compartilhamento de metodologias e programas de estudo, a criação de comunidades de aprendizagem e o desenvolvimento de relações mais dinâmicas com os alunos e outros educadores (Disponível em: https://fundacaotelefonicavivo. org.brnoticias/redes-sociais-educacao-aula/. Acesso em: 10 out. 2022). Uma grande aliada desta nova concepção de aprendizagem são as metodologias ativas por serem inovadoras, descentralizando o professor como fonte de conhecimento. Elas podem em uma reunião, palestra ou curso, tornar mais agradável o que está sendo discutido, ouvido, pensado. É possível fazer uso delas em qualquer situação de aprendizado. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? 2 - Metodologias Ativas O modelo de educação para o século XXI, discutido na DeclaraçãoMundial sobre Educação Superior (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 1998), defende a necessidade do aprimoramento dos projetos educacionais e aponta para a busca de novas posturas, visando a formação de uma mão de obra qualificada, atendendo, assim, às demandas da sociedade. O documento também destaca como as rápidas inovações, por meio das tecnologias de informação e de comunicação, mudarão ainda mais o modo como o conhecimento é desenvolvido, adquirido e transmitido. Nesse sentido, o próprio documento defende que é importante que as novas tecnologias ofereçam oportunidades de renovar o conteúdo dos cursos e dos métodos de ensino e ampliem o acesso à educação superior, embora reforce que novas tecnologias e informações não tornam os docentes dispensáveis. Enfatiza que há uma modificação no seu papel em relação ao processo de aprendizagem – e que o diálogo permanente que transforma a informação em conhecimento e compreensão passa a ser fundamental. As metodologias ativas de aprendizagem se apresentam como uma alternativa com grande potencial para atender às demandas e desafios da educação atual (DAROS e CAMARGO, 2018). FIGURA 2- METODOLOGIAS ATIVAS E OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM Fonte: Disponível em: https://eskadauema.com/mod/book/tool/print/index. php?id=2685. Acesso em: 11 out. 2022. Metodologias são grandes diretrizes que orientam os processos de ensino e aprendizagem e que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas e diferenciadas. As chamadas metodologias ativas “dão ênfase ao papel protagonista do aluno, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as etapas do processo, experimentando, desenhando, criando com a orientação do professor” (BACICH; MORAN 2018, p.41). Isso tudo sem esquecer o que nos apresenta Dewey (1979a, p.43) “Aprender é próprio do aluno: só ele aprende, e por si; portanto, a iniciativa lhe cabe. O professor é um guia, um diretor; pilota a embarcação, mas a energia propulsora deve partir dos que aprendem”. As metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem na teorização e trazem elementos novos, ainda não considerados nas aulas ou na própria perspectiva do professor (BERBEL, 2011, p.28). Berbel (2011) ainda acrescenta a característica da postura mais autônoma do estudante, sendo esta fundamental no futuro para o exercício da autonomia: O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela escolha e pelo interesse, é condição essencial para ampliar suas possibilidades de exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões em diferentes momentos do processo que vivencia (BERBEL 2011, p.29). 28Tecnologias Educacionais e Linguagem Moran menciona sobre a importância de pensar criticamente quanto os objetivos que buscamos alcançar com o uso das diferentes metodologias. As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa (MORAN, 2015, p.12). Pensando nas metodologias ativas de aprendizagem que se dá a partir de problemas e situações reais, há grande diversidade de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Pode-se criar diferentes estratégias para obter o máximo de benefícios com as metodologias ativas. O que a escola e os futuros profissionais de qualquer área precisam, nesse tempo com novos recursos tecnológicos, é levar em conta que, agora muito mais que em qualquer tempo anterior, a aprendizagem, seja ela individual ou grupal, avança muito rápido fora dos limites da escola. São inúmeras as oportunidades de cursos, de aprender sozinho. Para a escola ser atrativa, precisa trazer para dentro de seus muros todo esse processo de entendimento, bem como sua forma de trabalho e execução. Não podemos deixar o mundo virtual, o mundo conectado, só para casa, para depois da aula ou para depois do expediente de trabalho. A discussão não deve mais ser do tempo que se passa na rede, mas sim de como usar esse tempo em favor da aprendizagem, do conhecimento. Para tanto, Aragão, Ferreira e Prezotto (2012, p. 95) argumentam que: É durante a relação dialética que o professor vai se constituindo e, diante disso, tem um papel importante para que a escola não se torne fechada e isolada da vida. É de extrema importância que o educador faça com que seu local de trabalho seja um local imbricado de significados. Moran (2018, p. 7) esclarece que: Alguns componentes são fundamentais para o sucesso da aprendizagem: a criação de desafios, atividades, jogos que realmente trazem as competências necessárias para cada etapa, que solicitam informações pertinentes, que oferecem recompensas estimulantes, que combinam percursos pessoais com participação significativa em grupos, que se inserem em plataformas adaptativas, que reconhecem cada aluno e ao mesmo tempo aprendem com a interação, tudo isso utilizando as tecnologias adequadas. Ainda, o mesmo autor, trazendo uma analogia simples, nos mostra a importância de utilizar diferentes metodologias ativas. A diversidade de técnicas pode ser útil, se bem equilibrada e adaptada entre o individual e o coletivo. Cada abordagem - problemas, projetos, design, jogos, narrativas... - tem importância, mas não pode ser superdimensionada como a única. A analogia de um cardápio alimentar pode ser ilustrativa. Uma alimentação saudável pode ser conseguida com uma receita básica única. Mas se todos os dias repetimos o mesmo menu, torna-se insuportável. A variedade e combinação dos ingredientes são componentes fundamentais do sucesso de um bom projeto alimentar assim como do educacional (MORAN, 2018, p. 7). As metodologias ativas usadas como estratégias pedagógicas colocam o foco do processo de ensino e aprendizagem no aprendiz, se diferenciando da abordagem pedagógica do ensino tradicional, centrada no professor, que transmite informação aos alunos. São chamadas de ativas pela relação com a aplicação de práticas pedagógicas para envolver os alunos, adotando atividades práticas onde eles são protagonistas da sua aprendizagem. As metodologias ativas propõem-se a criar situações de aprendizagem onde o aprendiz produz ou cria coisas, colocando conhecimentos em ação. Para que o uso dessas metodologias seja de fato pensando para a melhora no aprendizado e desenvolvimento dos alunos, cabe ao professor a reflexão primeiramente sobre sua própria prática pedagógica. Versando sobre as metodologias ativas e sua importância, Bacich (2018) nos traz que A implantação de metodologias ativas no ensino parece um caminho sem volta. Ela coloca o foco no sujeito da aprendizagem, muito semelhante ao que ocorreu com outros segmentos da sociedade, como os serviços e processos de produção. A responsabilidade da aprendizagem agora é do estudante, que precisa assumir uma postura mais participativa, na qual resolve problemas, desenvolve projetos e, com isso, cria oportunidades para a construção de seu conhecimento. O professor passa a ter a função de mediador, consultor do aprendiz. E a sala de aula passa a ser o local onde o aprendiz tem a presença do professor e dos colegas para auxiliá-lo na resolução de suas tarefas, na troca de ideias e na significação da informação (BACICH; MORAN 2018, p.103). Ainda para os mesmos autores, aos professores cabe o alerta quando dizem que “para desenvolver uma metodologia ativa em sala de aula, é necessário transformar objetivos de ensino do educador em expectativas de aprendizagem para os estudantes” (BACICH; MORAN 2018, p.400). Ciente da importância da pesquisa-ação também por partedo professor, Moran nos esclarece que: Os bons materiais (interessantes e estimulantes, impressos e digitais) 29 são fundamentais para o sucesso da aprendizagem. Precisam ser acompanhados de desafios, atividades, histórias, jogos que realmente mobilizem os alunos, em cada etapa, que lhes permitam caminhar em grupo (colaborativamente) e sozinhos (aprendizagem personalizada) utilizando as tecnologias mais adequadas (e possíveis) em cada momento (MORAN, 2018, p.02). A aprendizagem significativa é aquela que possibilita a construção do sujeito e está associada ao que ele consegue transformar com a informação obtida, algo que faça sentido para ele, partindo de seus conhecimentos prévios, suas emoções, sua maturidade cognitiva de processar as informações e seu posicionamento crítico. E, como as metodologias ativas favorecem o aprendizado? Atuais pesquisas realizadas na área da educação já apontam que os estudantes aprendem mais quando participam efetivamente do processo de aprendizagem. Pois, colocando os alunos como protagonistas, eles se tornam muito mais engajados nos conteúdos que estão estudando, assimilando com mais facilidade. Dessa forma, as metodologias ativas ajudam a desenvolver o pensamento crítico e a resolução de problemas. Além disso, elas também fortalecem a autonomia, a confiança, a criatividade e os estudantes aprendem a trabalhar com colaboração, empatia e responsabilidade. Para os professores, os benefícios também são muitos, uma vez que as metodologias ativas promovem mais satisfação com as aulas e, consequentemente, maior atração e retenção dos alunos. Dessa maneira, os docentes podem desenvolver melhor a sua prática pedagógica e ter menos interrupções em suas aulas. Já no caso das escolas, a aprendizagem ativa é uma maneira de acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos, uma vez que os professores podem mapear as dificuldades de cada um e a instituição pode estar apta a auxiliar na resolução destes problemas. Vejamos agora, de forma mais pontual, uma das formas das metodologias ativas favorecerem o aprendizado dos alunos: 1. Desenvolvem habilidades colaborativas A colaboração entre todos os envolvidos no processo educacional é uma das principais bases da abordagem ativa. Portanto, alunos cuja única experiência na escola ocorre com atividades de redação, avaliação e lição de casa, se encontrarão em desvantagem quando tiverem necessidade de atuar em grupo. Por isso, é importante ver como as metodologias ativas favorecem o aprendizado neste sentido, pois, assim, os estudantes desenvolvem habilidades necessárias para ajudar uns aos outros. Fonte: Disponível em: https://educacao.imaginie.com.br/como-as- metodologias-ativas-favorecem-o-aprendizado/. Acesso em: 11 out. 2022. Buscar o conhecimento através dos meios que se tem à disposição é se manter atualizado. A escola deve ter no aluno seu foco e buscar desenvolver seus aspectos cognitivos, mas também sua capacidade criativa, seu pensamento crítico e demais aspectos necessários ao processo educacional. É preciso pensar em cada aluno como um ser diferente do outro, com ritmos de aprendizagem diferentes dos demais alunos. O uso das metodologias ativas considera o desenvolvimento de todos, bem como o desenvolvimento de suas habilidades e competências, por isso é primordial considerar as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). FIGURA 3- CARACTERÍSTICAS DE ENSINO BASEADO EM METODOLOGIAS ATIVAS Fonte: Disponível em: www.repositório.ufla.br. Acesso em: 21out. 2022 As metodologias ativas desenvolvem a inteligência em todos os aspectos, sejam cognitivos, sociais, emocionais, comportamentais e atitudinais. Aprendizagem significativa é quando o conhecimento é construído e reconstruído. Através dessa reconstrução, desenvolvemos competências para que nos tornemos autônomos, questionadores, buscando a cada dia um novo aprendizado, pois nenhum conhecimento é finito. Neste processo, aprendemos a aprender e isso pode ocorrer por meio de hipóteses e formulação de problemas, jogos, projetos, e outros meios. De acordo com a BNCC – Base Nacional Comum Curricular - quando trabalhamos com metodologias ativas – colaborativas e cooperativas (collaborative and cooperative learning) –, que integram o grupo de técnicas Inquiry-Based Learning (IBL) e que têm suas raízes na visão de Vygotsky, de que existe uma natureza social inerente ao processo de aprendizagem – base de sua teoria de Desenvolvimento por Zona Proximal (DZP) – a construção do conhecimento permite o desenvolvimento de importantes competências, como: • saber buscar e investigar informações com criticidade (critérios de seleção e priorização), a fim de atingir determinado objetivo, a partir da formulação de perguntas ou de desafios dados pelos educadores; • compreender a informação, analisando-a em diferentes níveis de complexidade, contextualizando-a e associando-a a outros conhecimentos; • interagir, negociar e comunicar-se com o grupo, em diferentes contextos e momentos; • conviver e agir com inteligência emocional, identificando e desenvolvendo atitudes positivas para a aprendizagem colaborativa; • ter autogestão afetiva, reconhecendo atitudes interpessoais facilitadoras e dificultadoras para a 30Tecnologias Educacionais e Linguagem qualidade da aprendizagem, lidando com o erro e as frustrações, e sendo flexível; • tomar decisão individual e em grupo, avaliando os pontos positivos e negativos envolvidos; • desenvolver a capacidade de liderança; • resolver problemas, executando um projeto ou uma ação e propondo soluções. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/ praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/202-o-uso-de-metodologias- ativas-colaborativas-e-a-formacao-de-competencias. Acesso em: 10 out. 2022. Um bom exemplo de metodologia ativa é a gamificação, que são os jogos como meio de aprendizagem. Tendo o cuidado ao selecioná-los, a fim de identificar de que maneira o recurso desenvolve o conteúdo, promove o engajamento do aprendiz e o desenvolvimento de suas competências. A aprendizagem por projetos, por problemas, por design, seminários, construindo histórias, vivenciando jogos, interagindo com o apoio de mediadores experientes, equilibrando as escolhas pessoais e as grupais é o caminho que comprovadamente traz melhores e mais profundos resultados em menor tempo na aprendizagem. Os projetos pedagógicos inovadores conciliam, na organização curricular, espaços, tempos e projetos que equilibram a comunicação pessoal e a colaborativa, presencial e on-line e que, sob orientação de um professor ou qualquer pessoa que esteja nos orientando a trilhar um caminho, nos levam a um patamar mais elevado de síntese e de novas habilidades. Disponível em: https://curitiba.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2020/08/ Metodologias-Ativas-para-uma-Educacao-Inovadora-Bacich-e-Moran. pdf. Acesso em: 10 nov. 2022. Além dos já citados há outros exemplos de metodologias ativas que podemos elencar: • Aprendizagem baseada em problema: é um método de ensino no qual se resolve, de forma colaborativa, situações problemas para a construção de novos conhecimentos. • Sala de aula invertida: é um modelo de ensino híbrido sustentado, onde os alunos acessam os conteúdos em espaço e horários diferentes da aula, para, posteriormente, ocorrer discussão e resolução de questões. • Aprendizagem baseada em Times ou Team- Based Learning (TBL): são formações em pequenos grupos de aprendizagem, em um mesmo espaço físico, para resolverem desafios lançados antes, durante ou após as aulas, encontros, palestras, reuniões de trabalho, etc. • Aprendizagem baseada em projetos: As pessoas são desafiadas a resolver um problema, por meio de etapas metodológicas, que visam a obtenção de um produto. • Aprendizagem híbrida: une de maneira equilibrada o ensino a distância e o ensino presencial. • Design thinking: o foco são as pessoas e o objetivoé inovar para criar uma solução criativa e eficiente para um problema. Coloca os envolvidos no centro do problema e os obriga a encontrar a melhor solução. • Cultura maker (faça você mesmo): Os envolvidos são desafiados a criar soluções por si só, apresentando um problema e recursos para resolvê-los. • Estudo de casos: Os participantes são expostos a problemas reais. Devem analisá-los e discutirem as possibilidades de solucioná-los. • Seminários e discussões: Propõe-se um tema para discussão geral e cada um deve se posicionar em relação a ele. • Pesquisas de campo: Com pessoas diferentes e sobre qualquer tema. • Storytelling: é a elaboração de narrativas acerca de temas estudados em sala de aula, em seminários, palestras, reuniões, etc. • Aprendizagem entre os pares: é o trabalho em equipes, pares ou times. Desenvolve habilidades socioemocionais. • Rotação por estações: Escolhe-se um tema e divide a sala em estações (uma de leitura de um tema, outra de exibição de um vídeo sobre o tema, outra de discussão em grupo sobre o tema e outra com a produção de texto sobre o tema). Como vimos, são vastas as possibilidades. Para todas estas metodologias ativas é possível fazer uso da tecnologia. Usando as ferramentas apropriadas, desenvolveremos competências e habilidades tão necessárias ao conhecimento, tanto para nosso crescimento pessoal quanto profissional. Diante do exposto, defende-se que as metodologias ativas representam uma alternativa pedagógica capaz de proporcionar ao aluno a capacidade de transitar de maneira autônoma por essa realidade, sem se deixar enganar por ela, tornando-o também capaz de enfrentar e resolver problemas e conflitos do campo profissional e produzir um futuro no qual, a partir da igualdade de fato e de direito, cresçam e se projetem as diversidades conforme as demandas do século XXI (DAROS e CAMARGO, 2018). 3 - Alfabetização Midiática e Informacional A Alfabetização Informacional se refere à primeira etapa do letramento informacional, isto é, abrange os contatos iniciais com as ferramentas, produtos e serviços da informação. Com o passar dos anos, as novas formas de comunicação que emergiram na sociedade têm exigido estratégias para que se possa entender sobre o impacto das mídias e informações na nossa maneira de interagir (RIBEIRO, 2018). A Unesco (2013) propôs a integração da Alfabetização Midiática (AM) e da Alfabetização Informacional (AI) que, apesar de abrangerem duas áreas de estudo distintas, podem ser compreendidas de forma complementar. Enquanto a AM engloba “a capacidade de compreender as funções da mídia, de avaliar como essas funções são desempenhadas”, a AI se caracteriza como “a importância do acesso à informação e a avaliação do uso ético dessa informação” (UNESCO, 2013, p. 18). Nesta perspectiva, a AMI pode ser conceituada: 31 Como um conjunto de competências que empodera os cidadãos, permitindo que eles acessem, busquem, compreendam, avaliem e usem, criem e compartilhem informações e conteúdos midiáticos em todos os formatos, usando várias ferramentas, de forma crítica, ética e eficaz, com o objetivo de participar e de se engajar em atividades pessoais, profissionais e sociais (UNESCO, 2016, p. 17). Percebe-se, então, a grande importância que estes recursos midiáticos têm no cotidiano das pessoas, mas principalmente na área da educação que permeia o conhecimento. O engajamento está no fato de fazer uso em suas múltiplas capacidades. Cabe destacar a importância da interface entre as áreas da comunicação e educação, em que podem ser destacadas pesquisas sobre as diversas formas que os meios comunicacionais podem interferir no desenvolvimento e aprendizagem dos indivíduos em um universo de repleto de mídias e informações (VALDIVIA- BARRIOS et al., 2018). Vários estudos apontam que aprendemos melhor através da experimentação. Segundo o psiquiatra William Glasser (1998) é a forma mais eficaz para consolidar a aprendizagem. FIGURA 4 - PIRÂMIDE DE APRENDIZAGEM DE GLASSER Fonte: Revista Espacios. Vol. 40. Nº 23. 2019-Pirâmide de Wiliam Glasser. Acesso em 04 out 2022 Desta maneira, ao fazermos uso das tecnologias em ambientes escolares ou não, desenvolvemos nossas capacidades e habilidades, que são várias, e entre elas estão a de perceber, compreender e aprender a lidar com as mídias, mas que precisam ser desenvolvidas, e muitas vezes, descobertas por nós mesmos e/ou pelas pessoas que nos rodeiam. Embora sejamos nós que pensamos e criamos as mídias e seus conteúdos, são elas que nos direcionam, que nos influenciam, que mediam nossas relações com as pessoas próximas ou distantes. Os dispositivos móveis celulares, têm sido o meio principal de acesso à internet e, principalmente, às redes sociais. Ele tem se tornado um grande aliado para o aprendizado, dentro e fora das salas de aula. Através dele é possível receber e enviar qualquer tipo de atividade ou informação. As pessoas se tornaram mais próximas, as tarefas cotidianas mais rápidas, as pesquisas mais abrangentes. Desde uma simples conversa até grandes negociações, tudo é possível através deste aparelho. Essa facilidade nos torna mais empoderados e ativos. Saber fazer uso das mídias não tem sido tarefa fácil para todos. Os mais jovens, que já nasceram nesta era, onde a tecnologia já existia, não apresentam tanta dificuldade, mas os mais idosos, aqueles que fazem parte de uma geração onde sequer se imaginava tantas possibilidades, precisam de ajuda muitas vezes, tamanha é a novidade. É inegável que a maioria da população aceita, usa e não saberia mais viver sem as mídias. O consumo está inserido nas práticas comunicacionais socioculturais que abrangem a educação, tanto formal e informal, como um lugar para a formação de repertório que “dá ao sujeito o sentido de pertencimento, permitindo-lhe traçar a arquitetura de suas várias identidades” (BACCEGA, 2010, p. 63-64). Sendo assim, a proposta da alfabetização midiática e informacional é a de desenvolver a capacidade dos cidadãos de utilizar mídias, bibliotecas, arquivos e quaisquer outros meios das tecnologias de informação para se expressar, dialogar, criar conteúdos, participar de atividades que não se achava possível anteriormente, e refletir sobre nós mesmos sobre como nos relacionamos no meio em que vivemos. Através dos meios midiáticos, podemos desenvolver capacidades como a de selecionar, identificar, caracterizar, criterizar, criticar, exercitar a imaginação e o pensamento, potencializar a compreensão do universo, a empatia e a união entre as pessoas. Por meio da educação midiática, construímos o conhecimento pelas informações trocadas e coletadas e isso nos leva à transformação de nós mesmos e da realidade onde nos encontramos, chegando até mesmo a descobrir novas soluções para antigos e novos problemas. É uma poderosa ferramenta para a formação cidadã. Ensinar e aprender com e por meio da AI e/ou da AM, torna os cidadãos predispostos a assumirem um papel mais ativo na sociedade, tornando-a mais democrática (LEWIS; HALLY, 1998 apud CHEUNG, 2009). Os cidadãos podem incrementar seu papel e se tornarem produtores, e não apenas consumidores, de conteúdo e conhecimento. A AMI é a base para a liberdade de expressão, para o acesso à informação e para a educação de qualidade para todos. Sem as competências da AMI, os cidadãos não podem ser bem informados porque não têm acesso à informação e não são capacitados para processá-la e usá-la. Isso torna difícil para os cidadãos, incluindo os jovens, participar ativamente em suas comunidades e sociedades, bem como inviabiliza uma governança boa e eficaz (MENDEL, 2005). Os cidadãos alfabetizados em mídia e informação assumem uma postura crítica quanto aos próprios processos de aprendizagem e tomada de decisão de modo geral (FRAU- MEIGS; TORRENT, 2009). 32Tecnologias Educacionais e Linguagem A AMI renova a importância da metacognição, do aprender a aprendere do saber como aprender, com ênfase nas mídias, nas bibliotecas e nos outros provedores de informação, incluindo aqueles na internet (UNESCO, Alfabetização midiática e informacional, 2016. Cap. 1. Parte II p. 64). A maior função da educação midiática é, portanto, aprender a olhar as coisas que nos cercam e aprender com elas. Vamos ao item “Retomando a aula”, para fazer um breve resumo dos conteúdos estudados nesta terceira aula!? Chegamos, assim, ao final de nossa aula. Espera-se que agora tenha ficado mais claro o entendimento de vocês sobre Metodologias Ativas: a aprendizagem e a tecnologia. Vamos, então, recordar? Retomando a aula 1-As tecnologias e as mudanças em sala de aula Nesta seção, vimos que as tecnologias adotadas em sala de aula favorecem a criação de redes individuais de significados e a constituição de uma comunidade de aprendizagem que cria a sua própria rede virtual de interação e colaboração. É preciso ousar, provocar, criar desafios, articular saberes para que, fazendo uso delas, insira-se no contexto e no mundo, transformando-se e à sociedade. Uma grande aliada desta nova concepção são as metodologias ativas, por serem inovadoras, descentralizando o professor como fonte de conhecimento. 2 – Metodologias Ativas Nesta seção, estudamos que as metodologias são grandes diretrizes que orientam os processos de ensino e aprendizagem e que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas e diferenciadas. Elas podem ser usadas em qualquer situação, sejam reuniões em empresas, seminários, palestras, salas de aulas, cursos ou outros encontros. 3- Alfabetização midiática e informacional Nesta última seção, vimos que a Alfabetização Informacional se refere à primeira etapa do letramento informacional, isto é, abrange os contatos iniciais com as ferramentas, produtos e serviços da informação e tem exigido estratégias para que se possa entender sobre o impacto das mídias e informações na nossa maneira de interagir. A proposta da alfabetização midiática e informacional é a de desenvolver a capacidade dos cidadãos de utilizar mídias, bibliotecas, arquivos e quaisquer outros meios das tecnologias de informação para se expressar, dialogar, criar conteúdos, participar de atividades que não se achava possível anteriormente, de refletir sobre nós mesmos e sobre como nos relacionamos no meio em que vivemos. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Tecnologia na escola. P.74. Disponível em: http:portal.mec.gov.br/sees/ arquivos/pdf/2sf.pdf. Acesso em: 18 out. 2022. BACCEGA, M. A. Comunicação/educação: relações com o consumo. Importância para a constituição da cidadania. Comunicação, Mídia e Consumo São Paulo, v. 7 n. 19, p. 49-65, jul. 2010. BACICH, L; MORAN, J. (ORGS.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. BACICH, L. NETO, A.T., TREVISANI, F. M.(ORGS.) Ensino híbrido. Personalização e tecnologia. Porto Alegre: nos, 2015. BALADELI, A. P. D; BARROS, M. S; ALTO, A. É desafio para o professor na sociedade da informação. Curitiba, n. 45, p. 155-165. Editora UFPR, 2012. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/er/n45/11.pdf. Acesso em: 03 dez. 2020. DEWEY, John. Como Pensamos como se Relaciona o Pensamento Reflexivo com o Processo Educativo: uma reexposição. Tradução: Haydée Camargo Campos. 4. ed. São Paulo: Nacional, 1979a. Atualidades Pedagógicas, v. 2, 292 p. FRAU-MEIGS, D.; TORRENT, J. 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