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Gestão por Processos Prof. Cleber Carvalho de Castro Universidade Federal de Lavras Prof. Cleber Carvalho de Castro 1 Prof. Cleber Carvalho de Castro 2 Definição de Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 3 Definição de Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 4 Estrutura Tradicional Prof. Cleber Carvalho de Castro 5 Estrutura Tradicional Prof. Cleber Carvalho de Castro 6 Estrutura Tradicional (Alfredo Bischoff) É a estrutura tradicional, organizada em departamentos e setores. O trabalho é distribuído entre as áreas, de forma que cada setor ou departamento faz a sua parte. Há gerentes e chefes de departamentos e setores. Não há pessoas responsáveis por processos. O sistema de trabalho funciona com um formato vertical, ou seja, seguindo as linhas de autoridade da organização (Diretor – Gerente – Supervisor – Encarregado – Auxiliar) e realizando partes de processos. Prof. Cleber Carvalho de Castro 7 A maioria dos processos empresariais não é executada em somente um departamento ou setor. Na gestão por processos, há uma visão horizontal dos trabalhos, procurando dar um sentido de conjunto aos processos e organizar a sua execução da melhor forma. Em geral a estrutura organizacional formal funciona como barreira para a gestão por processos. Isso deve ser compreendido e administrado. Necessidade de uma nova Estrutura (Alfredo Bischoff) Prof. Cleber Carvalho de Castro 8 Estrutura por Processo Prof. Cleber Carvalho de Castro 9 Modelo de Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 10 Processos sob Controle (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 11 Processos sem Controle (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 12 Modelo de Controle de Processo com Feedback (Maranhão ; Macieira, 2004) Entradas Processos/Sistemas Hardware/Software Resultados Identificando necessidades e expectativas mutáveis Voz do Cliente Métodos Estatísticos Voz do Processo Produtos ou serviços Prof. Cleber Carvalho de Castro 13 Agregação de Valor nos Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 14 Reunião e Decomposição de Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Entradas Saídas MACROPROCESSO PROCESSOS SUBPROCESSOS Outra forma de ver os processos... TAREFA TAREFA TAREFA TAREFA ATIVIDADE P R O C E S S O TAREFA TAREFA TAREFA TAREFA ATIVIDADE TAREFA TAREFA TAREFA TAREFA ATIVIDADE TAREFA TAREFA TAREFA TAREFA ATIVIDADE Prof. Cleber Carvalho de Castro 16 Reunião e Decomposição de Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Prof. Cleber Carvalho de Castro 17 Organização dos Macroprocessos (Sellito; Mendes, 2006) Prof. Cleber Carvalho de Castro 18 Necessidades dos Clientes e os Requisitos do Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Produto dos processo é feito para atender às necessidades do cliente para o qual o processo existe As necessidades dos clientes devem ser transformadas em requisitos de processos Produzir qualidade nada mais é do que realizar cada processo da cadeia interna em absoluta conformidade com os requisitos estabelecidos Produzir qualidade é “entregar qualidade 100%” ao próximo cliente Prof. Cleber Carvalho de Castro 19 Definição dos Requisitos do Processo (Maranhão ; Macieira, 2004) Exemplo: Concessionária (venda) Obs: É preciso validar continuamente as informações sobre as necessidades e expectativas dos clientes Prof. Cleber Carvalho de Castro 20 Prof. Cleber Carvalho de Castro 21 22 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) Os organogramas são verticais e os processos são horizontais A organização por processo é demandada para aumentar a eficiência na obtenção de produtos ou serviços, melhor adaptação à mudança, melhor integração de esforços e aumento da capacidade de aprendizagem 23 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) Nem sempre os processo são visíveis, principalmente em empresas não fabris Dimensões para análise de processo: Fluxo – volume por unidade de tempo Seqüência de atividades Esperas e duração do ciclo Dados e informações Pessoas envolvidas Relações de dependência entre as partes comprometidas no funcionamento do processo 24 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) A idéia de hierarquia é fundamental para identificar processos essenciais e processos que podem ser agregados em macroprocessos ou subdivididos em subproc. Empresas tradicionais estão voltadas para sua própria realidade interna Necessidade de implementar visão baseada na percepção de vantagem que o cliente recebe (idéia de valor para o cliente) 25 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) A organização por processos valoriza o trabalho em equipe, a cooperação e a responsabilidade individual Enquanto a estrutura por funções foi dominante no séc. XX, a estrutura por processos deve ser dominante no séc. XXI Mais que comando e controle, é preciso negociação e colaboração Sistemas ERP têm a lógica de processos A essência da gestão por processos é a coordenação de atividades 26 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) Transição de estrutura funcional para processos implica: Atribuir responsabilidade pelo andamento do processo essencial Minimizar o deslocamento de pessoas e material (para reduzir esperas e erros) Maximizar o agrupamento das atividades com equipes multifuncionais Empregar recursos de tecnologia 27 Processo, que processo? (Gonçalves, 2000) O process owner fica responsável pelo projeto do processo O case manager tenta agilizar processos de contato com os clientes externos Nem sempre é conveniente uma mudança imediata e radical para a gestão de processos 28 Gestão de processos (Saccol e Macadar, 2002) Objetivos da gestão de processos: Tornar os processos eficazes: produzindo resultados desejados (eliminando erros e minimizando atrasos) Tornar os processos eficientes: reduzindo o uso de recursos Tornar os processos adaptáveis: deixando-os capazes de se adaptarem às necessidades dos clientes 29 Características de um processo: Organização estruturada – trocas entre atividades Entradas – tangíveis (ex.: produtos, faturas e pedidos) e intangíveis (ex.: decisões) Saídas – resultado do processo Recursos – somatória dos rec. necessários e úteis Custos dos recursos globais – custo do processo Desempenho global – avaliação do resultado Fatores de desempenho – ligados ao pontos críticos Desenrolar temporal – um evento inicia e outro fecha Gestão de processos (Saccol e Macadar, 2002) 30 Escopo de um processo: Onde o processo se inicia? O que o processo inclui? O que o processo não inclui? Onde o processo termina? Mesmo que o processo não esteja claro, visível, organizado, racionalizado e documentado, ele existe e pode ser dividido em atividades. Gestão de processos (Saccol e Macadar, 2002) 31 Metodologia de gestão de processos Mapeamento do processo Análise do processo Implementação do processo Manutenção do processo A equipe de gestão de processos deve ter de 3 a 8 pessoas (analista, operador e gerente) Definir um cronograma, tendo em vista prazos e orçamentos Gestão de processos (Saccol e Macadar, 2002) 32 Passo 1 Mapeamento de processos “Quanto mais entendemos os processos empresariais, mais capazes nos tornamos de aperfeiçoá-los” Ao identificar o processo, considerar as seguintes caract.: Fluxo do processo Eficácia e eficiência Tempo de ciclo Custo e adaptabilidade Motivos: identificar áreas com problemas-chave, fornecer dados para a tomada de decisão e estabelecer metas de aperfeiçoamento 33 Etapas do mapeamento de processos Identificar os processos críticos a serem mapeados Impacto sobre o cliente Índice de mudança – repercussão Situação do desempenho e grau de complexidade Impacto sobre a empresa – importância Impacto sobre o trabalho – disponibilidade de recursos Passo 1 Mapeamento de processos 34 Etapas do mapeamento de processos Relacionar os objetivos dos processos Documentar o processo Quem é o cliente do processo? Como este processo impacta no cliente? O que se espera alcançar? Como isto está ligado com os objetivos da organização? Listar e agrupar hierarquicamente os processos Um processo pode ser desmenbrado – explosão do processo: macroprocessos, subprocessos, atividades e procedimentos Passo 1 Mapeamento de processos 35 Etapas do mapeamento de processos Detalhar os processos Seqüência de atividades de um processo Esboçar o fluxo linear para depois listar as atividades paralelas, ramificações etc. Uso de fluxogramas para descrever graficamente Identificar os recursos para cada fase do processo Equipamentos, pessoal, instalações, sistemas, etc. Passo 1 Mapeamento de processos 36 Etapas do mapeamento de processos Documentar o processo Documentar os processo mapeados Uso da ferramenta 5W 2H Auxílio de ferramentas informatizadas É preciso validar todas as fases do processo mapeado Passo 1 Mapeamento de processos 37 Passo 1- Recomendações práticas Recomendação Finalidade Controle de documentos Assegurar uso de documentos atualizados Desvinculação com a estrutura Assegurar fluxo,impedindo barreiras Evoluir do QUE é feito para COMO é feito Iniciar o mapeamento do que é (estático) econcluir com um fluxograma (dinâmico) Foco no cliente do próximo processo Assegurarqualidade na cadeia de processos Generalidade Evitar“reinventar a roda” e usar experiência Identificar áreas/processo atuais e futuros Não omitir atividadesessenciais e nem inserir atividades desnecessárias Integraçãode processos Estabelecer interaçãoe integração das inf. Previsão de indicadores de desempenho Prover medidasde desempenho Previsão de fatores críticos de sucesso Definir fatores indispensáveispara assegurar eficiência e eficácia Processos construídos pelas equipes Estimular compromisso com os processomodelados Terminologia padronizada Estabelecer linguagem comum Uso debenchmarking Buscar experiências externas Uso plenoda tecnologia da informação Eliminar falhas cometidaspelas pessoas 38 Passo 2 Análise de processos Objetivo: aumentar sua eficiência e eficácia Etapas da análise de processos Identificação de oportunidades de aperfeiçoamento dos processos mapeados Número de pessoas Níveis de aprovação Processos administrativos Tempo de ciclo Complexidade 39 Passo 2 Análise de processos Diagnóstico do processo Identificar sintomas Identificar causas de problemas – Diagrama de Ishikawa Identificar as atividades com: Valor Real Agregado – melhorar Sem Valor Agregado - eliminar 40 Passo 2 Análise de processos Estabelecimento de objetivos de desempenho Estabelecer valores Realizar o benchmarking Geração de alternativas de aperfeiçoamento Eliminar retrabalhos, atividades desnecessárias, revisões e aprovações Diminuir movimentação e esperas Questionar seqüência de trabalho e doc’s escritos Melhorar qualidade, simplificar procedimentos, estabelecer parcerias com fornecedores e automatizar 41 Passo 2 Análise de processos Construção dos Modelos de Processos Simulação por computador para avaliar Análise do custo/benefício do processo e escolha da alternativa mais adequada Análise de trade-offs Análise de retorno sobre investimento (ROI) 42 Passo 2 Análise de processos Padronizar o Processo Assegurar que os participantes façam uso dos melhores meios de realizar atividades Envolve: Esclarecer responsabilidades Estabelecer limites de autoridade Utilizar linguagem única para descrever o processo Esclarecer cada doc – sua função e como ser utilizado Definir necessidades de treinamento Definir padrões esperados de desempenho 43 Passo 3 Implementação de Processos Objetivo: Implementar o novo processo, bem como seus sistemas de controle, possibilitando aperfeiçoamento contínuo Depois do processo validado, a documentação final pode ser desenvolvida Divulgar os processos É bom que os processos estejam disponíveis (Ex,: web ou intranet) Ficar atento às mudanças relacionadas à gestão 44 Passo 4 Manutenção de Processos Objetivo: monitorar os processos organizacionais e implementar uma sistemática de aperfeiçoamento contínuo dos processos Medição e controle de processos Desenvolver controles e metas para avaliação Estabelecer sistema de feedback Auditar o processo periodicamente Dados de medição: atributos (contados) e variáveis (medidos) 45 Passo 4 Manutenção de Processos Medição e controle de processos Medições de eficácia – exatidão, pontualidade, confiabilidade e atendimento Medições de eficiência: produtividade, utilização de pessoal e de computador e redução de custo Medições de adaptabilidade: adaptação às mudanças ambientais (difícil de ser medida) 46 Situação atual vs Situação futura As ferramentas definem o que a organização é no momento atual O passo seguinte é a modelagem do que o processo deveria ser, ou seja, a situação futura ou ideal, eliminando os pontos de estrangulamento ou refazendo o processo Situação Atual (AS IS) Situação Futura (TO BE) Diferença (GAP) Situação atual vs Situação futura A situação futura tem por objetivo tornar o processo capaz de atender às necessidades dos clientes mediante a agregação de valor, provendo competitividade ao processo. O controle e melhoria dos processos modelados e implementados serão baseados nos resultados dos indicadores de desempenho Exemplo de indicador: Resolutividade Número de clientes atendidos com a mesma queixa Total de clientes atendidos no período Prof. Cleber Carvalho de Castro 48 Automação dos Processos (Maranhão ; Macieira, 2004) Automação dos processos repetitivos é um imperativo Razões para automação dos processos repetitivos: Natureza Social: trabalho repetitivo é desgastante, monótono, estressante e pouco atrativo; Natureza Tecnológica: o homem, mesmo capacitado, comete muitos erros, enquanto a máquina, se bem programada, tende a falhar muito menos; Natureza Econômica: o trabalho manual tende a ficar cada vez mais caro que o trabalho automatizado (hardware e software cada vez mais barato). Automação requer trabalho prévio de organização e alinhamento dos processos Prof. Cleber Carvalho de Castro 49 BPM – Business Process Management Prof. Cleber Carvalho de Castro 50 BPM – Business Process Management 51 Uso de ferramentas computacionais Para mapeamento dos processos de negócio pode-se utilizar diversas ferramentas disponíveis. Ex.: IDEF, EPC e SADT A IDEF (Integration Definition for Function Modeling) é uma ferramenta de modelagem desenvolvida na década de 70 pela força aérea americana que mostra o fluxo de informações dentro dos processos São três representações básicas: - IDEF0: mostra o processo e as suas atividades componentes de forma estática (é a mais utilizada) - IDEF1X: representa a estrutura de informação em um negócio - IDEF2: descreve o comportamento dinâmico do sistema - IDEF 3: representa o fluxo de trabalho (workflow) 52 Uso de ferramentas computacionais Visão básica dos elementos do IDEFO 53 Uso de ferramentas computacionais Visão detalhada de funções do IDEFO 54 Uso de ferramentas computacionais Algumas ferramentas estão em um contexto bastante amplo de modelagem, como por exemplo a EPC (Event-Driven Process Chain), que pertence à arquitetura ARIS (Architecture of Integrated Information Systems) Esta ferramenta se insere dentro de um pacote computacional bastante amplo, chamado de ARIS Toolset, possibilitando a modelagem integrada de diversos outros aspectos da organização, tais como estrutura organizacional, árvore de objetivos, sistemas de informação, etc. 55 Integração de modelos na arquitetura ARIS 56 Visão de um EPC usando a ferramenta ARIS 57 Software de mapeamento de processos BPWin: aplicativo específico para mapeamento de processos de negócios Vantagens do BPWin: Baseado na metodologia IDEFX Linguagem gráfica (visão geral e detalhada) Compatível com o software ERWin, específico para modelagem de dados Permite gerar, preparando a integração com os dados, o repositório de objetos (informações + regras) definidos no mapeamento Permite obter relatórios completos sobre os processos, mediante recursos disponíveis para a documentação Prof. Cleber Carvalho de Castro 58 Outras
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