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Parasitologia Humana

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Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS 2023-1 (2023/1) / Tópico 1 / Avaliação On-line 3
Iniciado em Saturday, 25 Mar 2023, 21:33
Estado Finalizada
Concluída em Saturday, 25 Mar 2023, 21:45
Tempo
empregado
12 minutos 2 segundos
Notas 8,00/10,00
Avaliar 32,00 de um máximo de 40,00(80%)
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=9&section=1
https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=972
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
O tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico deve levar em consideração a idade, a presença de
comorbidades associadas, como cardiopatia chagásica, e a estrutura hospitalar onde será realizado. O quadro clínico,
assim como a classificação radiológica do megaesôfago em grupos de Rezende, auxiliam na melhor decisão
terapêutica a ser tomada. Diante disso, a alternativa que melhor engloba os tratamentos disponíveis é:
Escolha uma opção:
a. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de isossorbida),
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. 
b. Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica.
c. Injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda, tratamento cirúrgico convencional e adequação de hábitos alimentares.
d. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional, injeção
de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
e. Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter
inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
Resposta CORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina ou dinitrato de
isossorbida), injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão
pneumático ou sonda e tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. O tratamento de pacientes com
megaesôfago chagásico deve levar em consideração vários fatores, tanto clínicos – como idade do paciente,
comorbidades associadas e a intensidade da sintomatologia, – quanto de infraestrutura – como a disponibilidade e a
operabilidade de recursos no local onde serão feitos o tratamento e o acompanhamento desse paciente, tanto em
nível primário quanto em terciário. A alternativa engloba, segundo o II Consenso Brasileiro de Chagas (Dias et al. ,
2016), as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago, como adequação de hábitos
alimentares e tratamento medicamentoso, que pode ser realizado em nível primário para os casos mais leves, a
injeção de toxina botulínica, a dilatação endoscópica com sonda ou balão pneumático e o tratamento cirúrgico
convencional e endoscópico, realizados, em nível terciário, em hospitais que possuem infraestrutura e têm
disponibilidade dos materiais utilizados nesses tratamentos. Resposta INCORRETA: Injeção de toxina botulínica no
esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda, tratamento cirúrgico
convencional e adequação de hábitos alimentares. Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas
disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citados tratamento
medicamentoso, com nifedipina ou dinitrato de isossorbida, e o tratamento cirúrgico endoscópico. Resposta
INCORRETA: Adequação de hábitos alimentares, tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida) e
tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia endoscópica. Nesse item não estão listadas todas as modalidades
terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas
a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e a dilatação endoscópica por balão pneumático ou
sonda, realizados em hospitais que possuem centro de Endoscopia e os materiais disponíveis para tais
procedimentos. Resposta INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), injeção de
toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago e dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda. Nesse
item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foi citada a adequação de hábitos alimentares, que deve ser orientada em
todos os pacientes com megaesôfago chagásico, independentemente dos grupos radiológicos de Rezende ou da
intensidade da sintomatologia, e também não foi colocado o tratamento cirúrgico convencional ou cirurgia
endoscópica, realizados em serviço hospitalar terciário com infraestrutura para cada procedimento. Resposta
INCORRETA: Tratamento medicamentoso (nifedipina e dinitrato de isossorbida), tratamento cirúrgico convencional,
injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior do esôfago, dilatação endoscópica por balão pneumático ou sonda.
Nesse item não estão listadas todas as modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento do megaesôfago
chagásico, segundo Dias et al., 2016. Não foram citadas a adequação de hábitos alimentares, realizada tanto em
nível primário quanto em nível terciário, nem a cirurgia endoscópica, realizada, normalmente, em Centros de
Endoscopia dentro de Hospitais Terciários com infraestrutura para tal procedimento.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas?
Escolha uma opção:
a. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se
o caso. 
b. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o
caso.
c. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso.
d. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas,
confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso.
e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse método
consegue confirmar um caso de doença de Chagas.
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam
positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas,
confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam
positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se
os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes,
uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico diferente dos anteriores para confirmar ou
descartar o caso. A PCR não é utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de
alto custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. Resposta INCORRETA: Após uma
suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso. Um teste
sorológico apenas não confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após suspeita clínica,
são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o caso. A positividade de apenas um teste
sorológico não confirmao diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história
epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja
discordância, uma terceira é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos
utilizando-se diferentes metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas
sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem discordantes, outras duas
amostras são coletadas e, se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método
sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas
amostras para realizar PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de doença de Chagas. A PCR não é
utilizada na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem padronização,
não está disponível na rede de saúde em geral.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Considere o relato de caso a seguir e responda ao que se pede:
Paciente DNS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Almenara (norte de Minas Gerais), residente em Belo
Horizonte desde os 15 anos. Sua mãe morreu de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A
paciente não apresenta antecedentes patológicos relevantes e não faz uso de nenhum medicamento de forma
contínua. Procura o médico de família do PSF relatando quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral.
Nessa consulta, qual seria a atitude mais correta do médico de saúde da família:
Escolha uma opção:
a. Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está colapsado e não há tempo
para outras questões.
b. Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas, não se justifica fazer a sorologia, visto que não há
nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos exames.
c. O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de infecção pelo
T. cruzi. 
d. A região norte de Minas nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de
ela ter a infecção e não há necessidade de investigação.
e. O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser tão graves que
deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol.
Resposta CORRETA: O médico assistente deveria aproveitar a consulta para realizar uma sorologia para detecção de
infecção pelo T. cruzi. Deve-se levar em conta três aspectos epidemiológicos desse caso. O primeiro é o fato de se
tratar de uma mulher em idade fértil: caso se confirme ser portadora de doença de Chagas, deveria ser considerada
como integrante de uma importante população-alvo e prioritária para ser oferecido tratamento etiológico. Outro
dado a considerar é que sua mãe foi portadora de doença de Chagas, tornando possível a infecção congênita;
acrescente-se a isso o fato de que a paciente, hoje com 30 anos, nasceu e passou parte de sua infância e
adolescência em uma região de alta prevalência de doença de Chagas até a década de 1990. Esses dois fatos tornam
muito alta a probabilidade de ela ter sido infectada. Portanto, é uma excelente oportunidade para se fazer uma
triagem. Resposta INCORRETA: Apenas resolver o motivo de consulta com medicação sintomática, pois o SUS está
colapsado e não há tempo para outras questões. Neste caso, não se deve perder a oportunidade de fazer o
diagnóstico de possível doença de Chagas, pois trata-se de mulher em idade fértil (importante população-alvo e
prioritária para tratamento etiológico), filha de mãe portadora de doença de Chagas e natural de região conhecida
por sua alta prevalência de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: A região norte de Minas
nunca foi área endêmica de doença de Chagas, portanto não existe risco nenhum de ela ter a infecção e não há
necessidade de investigação. A região norte de Minas, onde a paciente nasceu e viveu, foi região de alta prevalência
de doença de Chagas em passado recente. Resposta INCORRETA: Embora ela tenha risco de ter a doença de Chagas,
não se justifica fazer a sorologia, visto que não há nenhuma intervenção a ser feita em caso de positividade dos
exames. Não se deve perder a oportunidade de fazer o diagnóstico oportuno de doença de Chagas, pois a paciente
pode ter critérios para tratamento etiológico, que deve ser também considerado por estar em idade fértil. Além
disso, o diagnóstico é importante para estadiamento da doença, avaliação prognóstica e acompanhamento.
Resposta INCORRETA: O risco de a paciente ter a doença de Chagas é tão alto e as complicações clínicas podem ser
tão graves que deveríamos iniciar, de imediato, tratamento empírico com benznidazol. A doença de Chagas é uma
doença infecciosa de curso crônico. Embora possa ser causa de morte em estádios avançados ou em casos de
reativação em pacientes imunossuprimidos, é excepcional a indicação de tratamento empírico em caráter de
urgência. Será, portanto, sempre necessário confirmar o diagnóstico antes de tratar os pacientes.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Qual o primeiro exame a ser realizado no paciente assintomático, com doença de Chagas confirmada?
Escolha uma opção:
a. Holter-24h
b. Eletrocardiograma 
c. Ecocardiograma
d. Teste de ergométrico
e. Nenhum exame adicional
Resposta CORRETA: Eletrocardiograma. Um paciente assintomático pode estar na forma crônica indeterminada da
doença de Chagas ou na fase precoce da cardiopatia, na qual podem estar presentes apenas alterações
eletrocardiográficas, sem manifestações clínicas. Assim, o primeiro exame a ser realizado para diagnóstico da
cardiopatia, que contribui para o estadiamento e a determinação do prognóstico, é o eletrocardiograma. A partir
desse exame e de acordo com o quadro clínico do paciente, podem ser necessários outros exames cardiológicos.
Resposta INCORRETA: Ecocardiograma. O ecocardiograma está indicado depois de confirmada a presença de
cardiopatia pelo eletrocardiograma. Resposta INCORRETA: Teste de ergométrico. O teste ergométrico (TE) é um
exame complementar que pode ser solicitado, quando pertinente, após firmado o diagnóstico de doença de Chagas,
mas não na fase inicial da investigação como é o caso da paciente. O TE pode ser necessário para avaliar arritmias e
capacidade funcional em casos de cardiopatia chagásica crônica. Resposta INCORRETA: Holter-24h. O Holter de 24
horas é um exame solicitado após realização de ECG e do ecocardiograma, quando houver evidências clínicas e/ou
eletrocardiográficas de presença de arritmias. Resposta INCORRETA: Nenhum exame adicional. Diante da suspeita de
cardiopatia chagásica, deve-se, primeiramente, fazer o eletrocardiograma, exame que permitirá o diagnóstico da
cardiopatia e contribuirá para estadiamento e determinação de prognóstico da doença.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em Araçuaí, residente em Belo Horizonte. Sua mãe morreu
de doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A paciente procura seu médico de família relatando
quadro inespecífico de cefaleia e mal-estar geral. Os testes sorológicos para detectar infecção pelo T. cruzi foram
positivos. A entrevista clínica dirigida para sintomas digestivos e cardíacos não revelou anormalidades. Foram
realizados exames complementares (ECG e RX), que também foram normais.
Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos apresentados e as atitudes mais apropriadas a serem
adotadas pelo médico do PSF em relação ao tratamento etiológico, analise as afirmativas de I a V, categorize
cada uma com ‘V” se VERDADEIRA e com “F” se FALSA.  Em seguida selecione a alternativa cuja sequência
de ‘V’ e ‘F’ CORRESPONDE à categorização feita. 
Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização feita:
I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doençade Chagas em fase crônica, na forma
indeterminada.
II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma mulher em idade fértil.
III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há indicação de tratamento etiológico da doença.
IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente apresenta doença de Chagas em fase crônica na forma
indeterminada, o que contraindica o tratamento.
V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de efeitos adversos e de  sequelas permanentes é inaceitável.
Escolha uma opção:
a. (F), (F), (V), (F), (V)
b. (V), (V), (F), (F), (F) 
c. (F), (V), (F), (V), (V)
d. (V), (F), (V), (V), (V)
e. (V), (V), (F), (V), (V)
A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da doença
de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm
comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não
consigam a cura, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, uma importantíssima
intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da doença de
Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm
comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não
consigam a cura da doença, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, tornando-se
assim uma importantíssima intervenção de saúde pública. ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para
tratamento etiológico de pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de cardiopatia
avançada, condição na qual já foi demonstrado que o tratamento etiológico não representa benefício clínico.
ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as indicações para tratamento etiológico da doença de Chagas está a forma crônica
indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e laboratoriais de danos viscerais. ALTERNATIVA V:
FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem experimentar algum efeito adverso durante o tratamento etiológico.
No entanto, em sua maioria, serão efeitos adversos leves, reversíveis, bem tolerados, tratáveis com medicação
sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria motivo, portanto, para não propor o tratamento etiológico.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
No megaesôfago chagásico, o tratamento visa à melhora dos sintomas apresentados pelo paciente, como a disfagia,
e sua qualidade de vida, uma vez que não é possível reverter a desnervação provocada pelo T. cruzi no sistema
nervoso autonômico do trato gastrointestinal. Um dos tratamentos propostos para pacientes com poucos sintomas,
como disfagia (dificuldade para condução de alimentos do esôfago para o estômago) leve para alimentos sólidos e
secos é o uso de medicamentos que relaxam a musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, facilitando a
passagem do alimento do esôfago para o estômago e melhorando a disfagia. Esses medicamentos são:
Escolha uma opção:
a. nifedipina e dinitrato de isossorbida. 
b. dinitrato de isossorbida e amiodarona.
c. amiodarona e captopril.
d. captopril e nifedipina.
e. amiodarona e benznidazol.
Resposta CORRETA: nifedipina e dinitrato de isossorbida. Tanto a nifedipina, um bloqueador do canal de cálcio,
usado também no controle pressórico, quanto o dinitrato de isossorbida, um vasodilatador de artérias coronarianas,
atuam no relaxamento da musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e podem levar à melhora da disfagia em
pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: captopril e nifedipina. Captopril é um agente
hipertensivo que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona para ajuste no controle pressórico e não tem
função na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. A nifedipina é um bloqueador do canal de cálcio usado
no controle pressórico, mas também tem função de relaxar a musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e leva
à melhora da disfagia em pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: amiodarona e captopril. A
amiodarona é um medicamento antiarrítmico e utilizado em algumas formas cardíacas da cardiopatia chagásica
crônica, como a forma arritmogênica, e não tem função na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. O
captopril, como referido, é um agente hipertensivo que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona, para ajuste
no controle pressórico, e não tem função na musculatura lisa do esfíncterr inferior do esôfago. Resposta INCORRETA:
dinitrato de isossorbida e amiodarona. A amiodarona é um antiarrítmico utilizado em algumas formas cardíacas da
cardiopatia chagásica crônica, como a forma arritimogênica, e não tem função na musculatura lisa do esfíncter
inferior do esôfago. Já o dinitrato de isossorbida é um vasodilatador de artérias coronarianas, mas que também atua
no relaxamento da musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, podendo levar à melhora da disfagia em
pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: amiodarona e benznidazol. A amiodarona é um
antiarrítmico usado em formas arritmogênicas da cardiopatia chagásica crônica e não atua no relaxamento da
musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago, não tendo, portanto, ação paliativa na disfagia. O benznidazol, por
sua vez, é um derivado imidazólico utilizado no tratamento etiológico da doença de Chagas para eliminação do
protozoário T. cruzi, e também não tem ação na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. Dessa forma, esses
fármacos não aliviam a disfagia nos pacientes com megaesôfago chagásico já estabelecido.
Questão 7
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Pacientes com doença de Chagas, em sua fase crônica, podem evoluir com constipação (dificuldade para evacuação,
ficando dias ou até semanas sem evacuar) associada a acúmulo de gases, distensão abdominal e formação de
fecaloma (massa endurecida de fezes que pode impactar em segmentos de intestino grosso). Diante do exposto, a
principal etiologia e o exame complementar que deve ser realizado para o quadro clínico citado acima desses
pacientes são, respectivamente:
Escolha uma opção:
a. Megacólon chagásico e enema opaco.
b. Megaesôfago chagásico e enema opaco. 
c. Megacólon chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
d. Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta.
e. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago.
Resposta CORRETA: Megacólon chagásico e enema opaco. O megacolon chagásico é o acometimento do intestino
grosso na doença de Chagas. Seus principais sintomas são a constipação, o acúmulo de gases, a distensão
abdominal e a formação de fecaloma. O enema opaco é o exame inicial para diagnóstico de megacólon chagásico.
Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e enema opaco. O megaesôfago chagásico é o acometimento
esofágico pelo T. cruzi, e seu principal sintoma é a disfagia de condução. Constipação pode estar presente no
megaesôfago chagásico, seja por associação com megacólon chagásico, seja por baixa ingesta alimentar em casos
avançados de megaesôfago que não levam à formação de bolo fecal; por isso, a principal etiologia do quadro clínico
em questão é megacólon chagásico. O enema opaco é a radiografia contrastada do intestino grosso utilizada para
auxílio inicial no diagnóstico de megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e radiografia
contrastada de esôfago. O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no enunciado
acima, mas o exame complementar inicial para auxílio no diagnóstico é o enema opaco, que consiste na radiografia
contrastada do intestino grosso, e não a radiografia contrastada de esôfago, utilizada para diagnóstico de
megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta. O megacólon
chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no enunciado acima, mas a endoscopia digestiva alta
é utilizada no megaesôfagochagásico para diagnóstico diferencial com outras patologias. No megacólon chagásico,
o exame inicial indicado é o enema opaco. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada
de esôfago. O quadro clínico descrito no enunciado acima, que pode ocorrer em pacientes com doença de Chagas,
corresponde ao acometimento do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao desnvolvimento do megacólon
chagásico e não ao megaesôfago chagásico, que evolui com disfagia de condução, regurgitação alimentar,
odinofagia, pirose. O exame complementar para diagnóstico de megacólon chagásico é o enema opaco, e não a
radiografia contrastada de esôfago.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Em paciente portador de cardiopatia chagásica com insuficiência cardíaca apresentando edema, cansaço e
congestão sistêmica, quais opções terapêuticas deveriam ser consideradas para seu tratamento?
1- Carvedilol
 2- Furosemida
 3- Espironolactona
 4- Enalapril
 5- Amiodarona
 6- Benznidazol
 7- Nifurtimox
Escolha uma opção:
a. São corretas as opções 2, 3, 5, 7
b. São corretas as opções 2, 4, 5, 6
c. São corretas as opções 1, 2, 3, 7
d. São corretas as opções 1, 2, 4, 5
e. São corretas as opções 1, 2, 3, 4 
Resposta CORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 4. Carvedilol (1), furosemida (2), espironolactona (3) e enalapril (4)
são opções terapêuticas em presença de IC descompensada O uso do carvedilol (1), um betabloqueador, é essencial
para os pacientes com doença cardíaca com disfunção ventricular. O carvedilol, adicionado ao enalapril e à
espironolactona, em estudo randomizado, duplo-mascarado, com placebo, de 42 pacientes com cardiopatia
chagásica crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor que 45%, promoveu melhora estatisticamente
significativa do escore de Framingham e da qualidade de vida, bem como redução do índice cardiotorácico e dos
níveis de BNP sanguíneo, além de aumentar em 2,8% a fração de ejeção. (Ref.Botoni FA, Poole-Wilson PA, Ribeiro AL,
Okonko DO, Oliveira BM, Pinto AS, et al. A randomized trial of carvedilol after renin-angiotensin system inhibition in
chronic Chagas cardiomyopathy. Am Heart J. 2007;153(4):544.e1-8.) A furosemida (2) é um diurético importante,
nesses casos, para ajuste da volemia. Em paciente apresentando congestão istêmica e insuficiência cardíaca
descompensada, o uso de furosemida melhora a sintomatologia, a dispneia e a congestão sistêmica. A
espironolactona (3) atua no remodelamento cardíaco além de ser um diurético. O bloqueio de aldosterona atua com
efeitos benéficos sobre morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca geral. Na cardiopatia
chagásica, espironolactona está indicada para pacientes com disfunção sistólica, fração de ejeção ≤ 35,0% e
insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV. O enalapril (4) é um inibidor da enzima conversora da
angiotensina (IECA) e já foi bem demonstrado o benefício da administração crônica dos IECA ou de bloqueador
receptor de angiotensina no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca geral, tanto no remodelamento
cardíaco, como na redução de morbidade e mortalidade. Na cardiopatia chagásica, foi demonstrado que o uso de
doses máximas toleradas de enalapril melhoraram a qualidade de vida, além de reduzir níveis de BNP e o índice
cardiotorácico radiológico. (Ref. I Diretriz Latino-Americana para o Diagnóstico e Tratamento da Cardiopatia
Chagásica). Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 7. O tratamento antiparasitário com o nifurtimox (7)
não é recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São
corretas as opções 2, 4, 5, 6. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente
portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As
indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade
3. O tratamento antiparasitário com o Benznidazol (6) não é recomendado para os pacientes em fase avançada de
cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 3, 5, 7. A amiodarona (5) é um antiarrítmico
indicado para pacientes comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não
citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes com cardiopatia
chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Nifurtimox (7) não é
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as
opções 1, 2, 4, 5. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de
arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso
de amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3.
Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da cardiopatia chagásica crônica (CCC)?
Escolha uma opção:
a. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial
b. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma 
c. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio
d. Insuficiência cardíaca e doença valvar
e. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias
Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias. As manifestações mais comuns
da doença de Chagas com acometimento cardíaco são a insuficiência cardíaca por remodelamento resultante de
evolução lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte súbita a fibrilação atrial e fenômenos
tromboembólicos que podem desencadear acidente vascular encefálico. Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca
e doença valvar. Doença valvar primária não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta INCORRETA:
Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial. Hipertensão arterial sistêmica não faz parte das manifestações
clínicas da CCC. Resposta INCORRETA: Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no
eletrocardiograma. A baixa voltagem no eletrocardiograma é uma manifestação eletrocardiográfica, e não clínica.
Resposta INCORRETA: Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio. Infarto agudo do miocárdio não
faz parte das manifestações clínicas da CCC.
O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas que o paciente com doença de Chagas, na fase crônica, pode
desenvolver. O sintoma inicial mais prevalente em pacientes com megaesôfago é:
Escolha uma opção:
a. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca)
b. Epigastralgia (dor localizada no estômago)
c. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago) 
d. Constipação (dificuldade para evacuação)
e. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal)
Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago até o estômago). A
disfagia de condução é o sintoma mais prevalente e inicial dos pacientes com acometimento esofagiano na doença
de Chagas levando ao megaesôfago chagásico, uma vez que, ao causar desnervação no sistema autonômico,
ocasiona dificuldade de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago, o que faz surgir a disfagia de condução –
dificuldade de o alimento ser conduzido do esôfago para o estômago. O paciente inicia, normalmente, com disfagia
para alimentos sólidos e secos e, progressivamente, pode desenvolver disfagia para alimentos líquidos e pastosos.
Em referência ao termo médico disfagia de condução, os pacientes relatam dificuldade para deglutir o alimento,
entalo, ”embuxamento”; parece que o alimento fica preso na região do esterno, e há necessidade de ingesta hídrica
para o alimento descer do esôfago para o estômago. Resposta INCORRETA: Epigastralgia (dor localizada no
estômago). A Epigastralgia pode ocorrer em pacientes com megaesôfagochagásico, seja por acometimento gástrico
pelo T. cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, como o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINHs) e
infecção pelo Helicobacterpylori. É importante ressaltar que a disfagia é o sintoma mais prevalente nos pacientes
com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: Constipação (dificuldade para evacuação). A constipação pode
ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja por dificuldade para se alimentar devido à disfagia de
condução, ocasionando pequena demanda de fibras para estímulo de evacuação e formação do bolo fecal, seja por
acometimento simultâneo do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. Entretanto, em
pacientes com megaesôfago chagásico, a disfagia é o sintoma mais prevalente. Resposta INCORRETA: Regurgitação
alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca). A regurgitação alimentar, que consiste no retorno do
alimento do esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Ela pode ser passiva (que
ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando ocorre durante o dia devido à movimentação de musculatura
abdominal). Costuma ser mais prevalente nas formas avançadas de megaesôfago chagásico – grupos III e IV de
Rezende, mas ainda assim é menos prevalente e ocorre após o início da disfagia de condução. Resposta INCORRETA:
Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de queimação em
região retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Isto se deve tanto à esofagite de
estase, provocada pela retenção alimentar na luz e parede esôfago (levando, consequentemente, à agressão química
da mucosa) quanto pela presença de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que também pode ocorrer em
pacientes com megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos prevalente no megaesôfago chagásico e
p g g g p g g g
ocorre, temporalmente, depois de instalada a disfagia, que é o sintoma mais prevalente no megaesôfago chagásico.

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