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Exames de imagem do tórax

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EXAMES DE IMAGEM DO TÓRAX 
1. TÉCNICA: 
A radiografia convencional apresenta como principais incidências a posteroanterior, perfil e 
anteroposterior, também existindo a oblíqua, decúbito lateral com raios horizontais e apicolordótica. 
 
 
A imagem deve ser obtida com o paciente em inspiração máxima (o campo pulmonar no filme deve 
registrar entre 9 e 11 costelas). 
 
2. O QUE AVALIAR NO RAIO X – parâmetros técnicos: 
Penetração 
Inspiração 
Centralização (borda medial das clavículas com mesma distância do centro da vértebra) 
 
3. O QUE AVALIAR NO RAIO X: 
- partes moles: mamas, região cervical, tecido subcutâneo, abdome superior 
- ossos: coluna, clavículas, costelas, ombros, esterno 
- área cardíaca: deve caber em um hemitórax (se maior que um hemitórax é uma área cardíaca 
aumentada) 
- aorta e pulmonares 
- mediastino (espaço entre o pulmão e o coração) 
- hilos pulmonares 
- parênquima pulmonar 
- pleura 
- diafragma 
- seios costofrênicos 
 
4. ALTERAÇÕES EM ALGUMAS DOENÇAS: 
Derrame pleural = 
• O espaço pleural tem de 1 a 5 mL de fluido. A produção excessiva desse fluido pode ocorrer 
por seis mecanismos: aumento da pressão hidrostática, como na doença cardíaca 
congestiva; redução da pressão oncótica da microvasculatura, como na hipoalbuminemia; 
redução da pressão do espaço pleural, como nas atelectasias; aumento da permeabilidade 
da microvasculatura, como nas doenças inflamatórias/infecciosas e nas neoplasias; 
drenagem linfática deficiente em tumores ou fibrose e no movimento de fluido do 
compartimento peritoneal por vasos linfáticos diafragmáticos ou por defeitos diafragmáticos. 
 
• Diferenciar entre transudato e exsudato é importante, pois afeta o tratamento, sendo apenas 
possível pela análise do líquido pleural. 
• Derrames loculados ocorrem quando existem aderências entre as pleuras parietal e visceral, 
que não permitem que o fluido se desloque livremente pelo espaço pleural, e podem ocorrer 
nos exsudatos, empiema e hemotórax. Nos casos de empiema pleural, a imagem 
radiográfica pode ser diferenciada do abscesso pulmonar periférico pela sua forma lenticular 
e por formar ângulos obtusos com a parede torácica. 
Pneumotórax = 
• É definido como a presença de ar no espaço pleural, podendo ser espontâneo ou decorrente 
de lesões traumáticas, incidentais e iatrogênicas (ventilação mecânica, introdução de cateter 
venoso central). Sinal radiográfico clássico é a caracterização de uma linha pleural visceral 
sem a presença de marcas pulmonares distais. 
 
• A British Thoracic Society classificou o pneumotórax em pequeno ou grande de acordo com 
a distância da linha pleural visceral até a parede torácica. Um pneumotórax pequeno é 
definido por uma distância menor que 2 cm e grande, por uma distância maior que 2 cm. No 
entanto, é demonstrado que a radiografia é um método pouco específico para determinar o 
tamanho do pneumotórax, sendo a TC considerada o método de imagem de escolha para 
esse intuito. 
• Condições como dobras cutâneas, cirurgias pulmonares e drenos torácicos podem simular 
pneumotórax na radiografia. A radiografia torácica apresenta também importância na 
avaliação pós-tratamento, para avaliação da posição do dreno e exclusão de complicações. 
Atelectasia = 
• Redução parcial ou completa da insuflação pulmonar 
• Deslocamento das fissuras interlobares 
• Achados: elevação da cúpula diafragmática, desvio do mediastino, hiperinsuflação do 
pulmão remanescente 
• Mecanismos: obstrução brônquica, retração passiva, cicatrização 
 
Consolidação = 
• É uma opacidade homogênea 
• Com contornos geralmente mal definidos 
• Pode ter broncograma aéreo 
• Avaliar se é focal ou esparsa 
• Causas: pneumonia, linfoma 
Nódulo x massa pulmonar = 
• Nódulos são opacidades bem delimitadas < ou = a 3 centímetros (medidos na TC) 
• Massas são opacidades bem delimitadas > que 3 centímetros (medidos na TC) 
• Nódulo 
o pode ser homogêneo ou heterogêneo; 
o de bordas bem definidas 
o densidade: partes moles (encaminhar com urgência ao pneumologista), calcificado 
(sem conduta), vidro fosco (pós infeccioso). 
o A calcificação do nódulo pode ser central, difusa, periférica ou em pipoca. 
o 
Cavitação = 
• É um espaço que contêm gás 
• Com ou sem conteúdo 
• É da mesma espessura da parede 
• Se tiver nível hidroaéreo pode ser um abscesso 
• Causas: TB, infecção fúngica, neoplasia 
DPOC/enfisema = 
• DPOC é um diagnóstico espirométrico 
• Enfisema é achado tomográfico (que pode ocorrer na DPOC) 
• Achados: aumento do espaço retroesternal e retrocardíaco 
• Hiperinsuflação pulmonar 
• Área de menor atenuação sem paredes evidentes = destruição dos alvéolos 
• Retificação da cúpula diafragmática 
• Bola fúngica: aspergilose (fungo que cresceu na cicatrização da TB) 
 
5. TOMOGRAFIA 
Método ideal para avaliar algumas lesões como os nódulos. Assim, na suspeita de uma lesão focal, 
a TC pode confirmar ou excluir esse achado e determinar se há sinais de benignidade, pela 
presença de calcificações típicas e/ou gordura. Na ausência de sinais de benignidade, a lesão deve 
ser encarada como indeterminada, pois, apesar de existirem sinais que estão frequentemente 
associados à malignidade, esse diagnóstico jamais pode ser confirmado sem análise citológica. 
Nas lesões nodulares indeterminadas, pode-se também avaliar o padrão de realce após a injeção 
de contraste, que se baseia na ideia de diferença de vascularização entre as lesões benignas e 
malignas, as últimas apresentando neovascularização e, portanto, maior realce após a injeção do 
contraste. 
Para avaliar suspeita de TEP pede-se angiotomografia de tórax. Além disso, pode-se usar a TC 
para: 
• caracterização de nódulos pulmonares; 
• estadiamento de neoplasia pulmonar; 
• pesquisa de TEP; 
• avaliação de bronquiectasias; 
• avaliação de doenças pulmonares difusas; 
• pesquisa de infecções em imunodeprimidos; 
• pesquisa de complicações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); 
• avaliação de complicações de infecções pleuropulmonares; 
• avaliação de tumores de mediastino; 
• avaliação de malformações congênitas; 
• avaliação de aneurismas, dissecção e rupturas da aorta; 
• pesquisa de metástases pulmonares; 
• guia de biópsias torácicas. 
 
6. USG DE TÓRAX: 
Derrame pleural e biópsia guiada 
 
7. RNM DE TÓRAX: 
Não é um bom exame para pulmão 
Indicado para alterações mediastinais 
 
8. CINTILOGRAFIA PULMONAR V/Q: 
TEP crônico

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