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Universidade Estácio de Sá Curso: Farmácia Disciplina: SDE3854 - Farmacotécnica Homeopática Professora: Bruna Zorzanelli MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS 1 B IB LI O G R A FI A D IS C IP LI N A 2 1) OLNEY, L. F. Farmácia Homeopática: Teoria e prática. 5.ed. Barueri: Manole, 2018. 2) Farmacopeia Homeopática: https://www.gov.br/anvisa/pt- br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia- homeopatica/arquivos/8048json-file-1 https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/farmacopeia-homeopatica/arquivos/8048json-file-1 C O N TE Ú D O D A A U LA 3 CONTEÚDO DESTA AULA: v Medicamento homeopático v Processo de cura v Leis de Hering v Origem dos medicamentos homeopáticos v Veículos e excipientes v Recipientes e acessórios v Limpeza v Categorias de Medicamentos v Placebo v Cuidados com o medicamento homeopático v Medicamentos tóxicos em baixa potência v Regras de nomenclatura v Sinonímia v Consulta homeopática v Matéria Médica Homeopática e Repertório v Classificação das doenças PR O C ES SO D E C U R A N A H O M EO PA TI A 4 CURA NA ALOPATIA ATUAL EM UM ÚNICO NÍVEL: FÍSICO CONSIDERA O PRINCIPAL SINTOMA (VISÍVEL, FÍSICO) MEDICAMENTO COMBATE O SINTOMA LEI DOS CONTRÁRIOS ELIMINA O SINTOMA: TRATA O SINTOMA CURA NA HOMEOPATIA ATUA EM 3 NÍVEIS: FÍSICO, EMOCIONAL E MENTAL CONSIDERA A TOTALIDADE DE SINTOMAS MEDICAMENTO ESTIMULA OS MECANISMOS DE DEFESAS DO ORGANISMO LEI DOS SEMELHANTES ELIMINA A CAUSA DO PROBLEMA: TRATA O DOENTE PR O C ES SO D E C U R A N A H O M EO PA TI A 5 LEI DOS CONTRÁRIOS ALOPATIA DROGA “EFEITO CONTRÁRIO” MELHORA INICIAL DOS SINTOMAS: EFEITO PRIMÁRIO SUSPENSÃO OU ELIMINAÇÃO DA DROGA REAÇÃO DO ORGANISMO: EFEITO SECUNDÁRIO PIORA DOS SINTOMAS LEI DOS SEMELHANTES HOMEOPATIA DROGA “EFEITO SEMELHANTE” PIORA INICIAL DOS SINTOMAS: EFEITO PRIMÁRIO SUSPENSÃO OU ELIMINAÇÃO DA DROGA REAÇÃO DO ORGANISMO: EFEITO SECUNDÁRIO MELHORA DOS SINTOMAS: CURA PR O C ES SO D E C U R A N A H O M EO PA TI A 6EFEITO PRIMARIO DO MEDICAMENTO REAÇÃO DROGAL PROVOCADO PELA SUBSTÂNCIA APÓS A ABSORÇÃO DA DROGA CONSEQUÊNCIA DIRETA DA DROGA NO ORGANISMO SINTOMAS PRIMÁRIOS EFEITO SECUNDÁRIO DO MEDICAMENTO REAÇÃO ORGÂNICA: BUSCA A HOMEOSTASE REAÇÃO DO ORGANISMO AO ESTÍMULO QUE O ALTERA APÓS O EFEITO PRIMÁRIO CONSEQUÊNCIA DA REAÇÃO HOMEOSTÁTICA DO ORGANISMO SINTOMAS SECUNDÁRIOS OPOSTOS AO PRIMÁRIO PR O C ES SO D E C U R A N A H O M EO PA TI A 7 Paciente com queixa de diarreia v ALOPATIA v Sintomas físicos: diarreia v Sintomas emocionais e mentais: - v Tratamento: ANTIespasmódico e ANTIdiarreico: v Tratamento a nível físico v Supressão dos sintomas v Pode ocorrer agravamento se a causa não foi eliminada v HOMEOPATIA v Sintomas físicos: diarreia v Sintomas emocionais e mentais: através de consulta homeopática detalhada v Tratamento: Simillimum: v Tratamento nos 3 níveis v Estimula o organismo v Eliminação da causa e não do sintoma PR O C ES SO D E C U R A N A H O M EO PA TI A 8v LEIS DE HERING v Leis da cura v Tendencias que ajudam o médico homeopata a acompanhar a evolução da doença v A cura progride: v Os sintomas desaparecem na ordem inversa do seu aparecimento v De cima para baixo v De dentro para fora v Dos órgãos mais nobre para os menos nobres M EC A N IS M O D E A Ç Ã O D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S U LT R A D IL U ÍD O S 9 HIPÓTESE MOLECULAR AUTO-ORGANIZAÇÃO DO SOLVENTE APÓS A DINAMIZAÇÃO ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NAS MOLÉCULAS DO SOLVENTE INTERAÇÕES, GEOMETRIA E TAMANHO: CLUSTERS ALTERAÇÃO DE PROPRIEDADES FÍSICO- QUÍMICAS DO SOLVENTE ESTUDOS: TÉCNICAS DE IV E RAMAM HIPÓTESE NÃO MOLECULAR TROCA DE INFORMAÇÃO NÃO MOLECULAR INFORMAÇÕES SÃO TRANSMITIDAS ATRAVÉS DAS DINAMIZAÇÕES INFORMAÇÃO É CAPAZ DE GERAR MODIFICAÇÕES BIOLÓGICAS INSUMO ATIVO É A MATRIZ; SOLVENTE É O MEDIADOR; ORGANISMO É O RECEPTOR ESTUDOS: TEORIA DOS SIGNIFICADOS CORPORAIS M ED IC A M EN TO H O M EO PÁ TI C O 10 v MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO: v Está em uma forma farmacêutica de dispensação v Seguem o princípio da semelhança v Finalidade curativa e/ou paliativa v Obtido por técnica de dinamização (diluição + sucussão) v Medicamentos para uso externo e para uso interno v Atualmente inclui também os medicamentos obtidos pelo princípio da identidade. Ex: Bioterápicos FO R M A S FA R M A C ÊU TI C A S H O M EO PÁ TI C A S 11v USO INTERNO v Formulações líquidas em gotas v Dose única líquida v Glóbulos v Pós v Tabletes v Comprimidos v Dose única sólida v USO EXTERNO • Linimentos • Preparações nasais • Preparações oftálmicas • Apósitos medicinais • Pós medicinais • Supositórios retais • Supositórios vaginais • Cremes • Géis • Géis-cremes • Pomadas medicinais VI A S D E A D M D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 12 VI A D E A D M IN IS TR A Ç Ã O PRINCIPAL: ORAL UTILIZADA NOS EXPERIMENTOS PATOGENÉTICOS NÃO ENGOLIR EVITA INFLUENCIA DO ESTÔMAGO E FÍGADO ABSORÇÃO PELA MUCOSA ORAL RÁPIDA CUIDADO COM CONTAMINAÇÕES NÃO COLOCAR DIRETAMENTE NA MÃO NÃO ENCOSTAR O CONTA-GOTAS NA BOCA NÃO SE ALIMENTAR OU ESCOVAR OS DENTES PRÓXIMO AO USO OUTRAS: TÓPICO, VIAS AÉREAS O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 13 O R IG EM VEGETAL MINERAL ANIMAL OUTROS: REINO FUNGI REINO MONERA REINO PROTISTA O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 14 v REINO VEGETAL v Preferencialmente: v Colhidas pela manhã, dias ensolarados e sem orvalho v Plantas secas as dessecadas v Utilização imediata: caso contrário, secagem v Silvestres a cultivados v Variação por fatores externos e internos PARTE DA PLANTA OBS EXEMPLO Planta inteira Coletadas no período da floração Belladonna Folhas Coletadas no período de desenvolvimento completo da planta Tabacum Flores Coletadas antes do desabrochar Calendulaofficinalis O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 15PARTE DA PLANTA OBS EXEMPLO Frutos Recolhidos no início da maturação Carduus mariano Sementes Retiradas na total maturidade Nux vomica Raízes, rizomas e bulbos Inicio do inverno ou início da primavera Ipecacuanha Lenho Inicio da primavera Carbo vegetabilis Cascas Desenvolvimento das folhas China officinalis Caule Entre o desenvolvimento das folhas e floração Sarcódio (produto extrativo) - Opium (látex) Nosódio (produto patológico) - Secale cornutum (esporão do centeio) O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 16v REINO MINERAL EXEMPLOS OBS Sulfur v Enxofre v Mineral natural: Minas italianas da Sicília Graphites v Grafite v Mineral natural: Minas Inglesas de Borrowdale Natrium chloratum v Sal Marinho v Mineral natural Petroleum v Petróleo v Áustria ou México Acidum phosphoricum v Ácido fosfórico v Laboratório químico-farmacêutico Kallium sulfuricum v Sulfato de potássio v Laboratório químico-farmacêutico Calcarea acetica v Sal de cálcio do ácido acético v Preparado segundo instruções de Hahnemann O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 17v REINO ANIMAL v Correta identificação v Vivo, recentemente sacrificado ou morto v Dessecado ou não v Sadio, completo desenvolvimento, maior atividade, selvagem PARTE DO ANIMAL EXEMPLO Animal inteiro v Apis mellifica: abelha europeia v Formica rufa: formiga-ruiva Suas partes v Carbo animalis: couro de boi carbonizado Produtos extrativos e de transformação v Lachesis muta: veneno de cobra surucucu v Calcarea carbonica: parte interna da concha da ostra v Crotalus horridus: veneno da cascavel norte americana Seus produtos patológicos v Diphterinum: membrana diftérica O R IG EM D O S M ED IC A M EN TO S H O M EO PÁ TI C O S 18v REINO FUNGI v Desprovidos de clorofila, celulose e tecidos verdadeiros v Ex: Agaricus muscarius, Lycoperdon bovista, Amanita phalloides v REINO MONERA v Nãoapresentam núcleo organizado (procariontes) v Bactéria e suas toxinas v Ex: Streptococcinum (Streptococcus pyogenes), Colibacillinum (Escherichia coli), Tuberculinum (tuberculina bruta de Koch), Diphterotoxinum (toxina diftérica diluída) v REINO PROTISTA v Núcleo organizado (eucariontes) v Ex: Giardinum (Giardia lamblia) VE ÍC U LO S E EX C IP IE N TE S EM H O M EO PA TI A 19 VE ÍC U LO S E EX C IP IE N TE S INSUMOS INERTES ÁGUA GLICERINA ÁLCOOL SACAROSE LACTOSE GLÓBULOS MICROGLÓBULOS COMPRIMIDOS TABLETES DINAMIZAÇÕES, DILUIÇÕES, TINTURAS PADRÕES FARMACOPEICOS VE ÍC U LO S E EX C IP IE N TE S EM H O M EO PA TI A 20v ÁGUA v Destilação (+ recomendado), bi-destilação, deionização com filtração esterilizante, Mili-Q e osmose reversa. v Límpida, incolor inodora, isenta de impurezas v Recipientes de vidro ou PVC v Renovados pela manhã v GLICERINA v Clara, incolor, consistência de xarope com odor característico v Higroscópica: armazenar em vidro v Tinturas animais: v 3 primeiras dinamizações da escala CH v 6 primeiras dinamizações da escala DH v Bioterápicos VE ÍC U LO S E EX C IP IE N TE S EM H O M EO PA TI A 21v ETANOL v Álcool etílico bi-destilado (etanol) v Límpido, incolor, odor característico, isento de impurezas Ci x Vi = Cf x Vf ETANOL (%v/v) ETANOL 96% (v/v) mL ÁGUA (mL) USO NA HOMEOPATIA 5 52,08 947,92 Doses únicas líquidas 20 208,33 791,67 Dissolução do 3CH da 50 LM 30 312,50 687,50 Gotas 77 802,08 197,92 Intermediárias, armazenamento e impregnar FF sólidas VE ÍC U LO S E EX C IP IE N TE S EM H O M EO PA TI A 22v SACAROSE v Obtido da cana-de-açúcar; purificado v Cristais ou massa cristalina, incolores ou branca, sabor doce característico v Glóbulos, microglóbulos e comprimidos v LACTOSE v Obtido do leite de vaca; purificado v Pó cristalino, branco, inodoro, sabor doce v Acondicionada em recipiente bem fechado: absorve odores v Dinamização dos triturados: insolúveis v Formas farmacêuticas: pó, glóbulos, tabletes, comprimidos R EC IP IE N TE S E A C ES SÓ R IO S 23v RECIPIENTES E ACESSÓRIOS v Acondicionamento: v Frascos de vidro âmbar classe hidrolítica I, II, III e NP v Dispensação: v Frascos de vidro âmbar classe hidrolítica I, II, III e NP v Frascos plásticos de cor branca leitosa de polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato. v Pós: papel impermeável (papel manteiga) v Tampas, batoques e gotejadores: v Polietileno, polipropileno v Cânulas, ponteiras: v Vidro, polietileno de alta densidade, polipropileno ou policarbonatos v Bulbos: v Látex, silicone atóxico ou polietileno LI M PE ZA 24 v LIMPEZA v Frascos de Vidro (novos e usados): v Lavar com água corrente, enxaguar com água purificada (2x) e esterilizar: v Autoclave: 120º C, 1 atm, 30 min v Estufa: 180º C/30 min ou 140º C/60 min v Frascos Plásticos: v Novos: Lavar com água corrente, enxaguar com água purificada (2x) e imergir em etanol 77% (v/v) por 2h v Usados: Lavar com água corrente, enxaguar com água purificada (2x) e esterilizar em autoclave (120º C, 1 atm, 30 min) v Bulbos: v Novos: Lavar com água corrente e enxaguar com água purificada (2x) e em etanol 77% (v/v) v Usados: descartar v Frascos de Tintura: v Descartar ou reutilizar para a mesma tintura MEDICAMENTOS DEFINIÇÃO / RELAÇÃO EXEMPLOS Policrestos Medicamentos mais usados na clínica médica homeopática v Arnica montana v Arsenicum album v Belladonna v Carbo vegetabilis v Chamomilla Semipolicrestos Menos usados na clínica médica homeopática, mas com rica patogenesia v Aurum metallicum v Digitalis purpúrea v Ferrum metallicum v Graphites v Petroleum Agudo Aliviar sintomas agudos Paliativo, suprimindo ou atenuando os sintomas v Belladonna* v Aconitum* Fundo ou de terreno Relacionados a estados crônicos v Phosphorus* v Calcarea carbonica* C AT EG O R IA S D E M ED IC A M EN TO S 25 PL A C EB O N A H O M EO PA TI A 26 v PLACEBO NA HOMEOPATIA v Inerte v Justificativas de seu uso na homeopatia: v Ensaios duplo-cego: experimentos patogenéticos v Interromper dependência medicamentosa antes do simillimum v Satisfazer os impulsos dos hipocondríacos v Nome do medicamento, potencia e escala, acrescido do 0, barra (/) e do volume a peso a ser dispensado Aconitum 6CH 0/20 mL C U ID A D O S C O M O M ED IC A M EN TO H O M EO PÁ TI C O 27 v CUIDADOS COM O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO v Tomar o medicamento na hora e forma correta v Não tomar próximo ao horário de medicamento alopático v Em caso de dúvida, entrar em contato com o homeopata v Conferir o medicamento: informações do rótulo v Medicamentos líquidos são gotejados na boca: Nunca coloque o conta gotas em contato direto com a boca para evitar contaminação. v Medicamentos sólidos são dissolvidos na boca. No máximo são diluídos em uma colher de chá com água. v Separe os glóbulos ou tabletes na tampa do frasco e coloque-os na boca, sem tocá-los com a mão. C U ID A D O S C O M O M ED IC A M EN TO H O M EO PÁ TI C O 28 v CUIDADOS COM O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO v Tomar o medicamento longe das refeições e da escovação: ~30 min. v Guarde seu medicamento longe de substâncias de cheiros fortes, perfumes, inseticidas, etc. v Guarde-o em local ventilado, protegido do sol, calor, umidade e fontes elétricas (rádios, computadores, TV). v Mantenha longe do alcance de crianças v Nunca repita a medicação sem orientação de seu médico. Isto pode agravar o sintoma da doença. Lembre-se: Homeopatia não admite automedicação. v Nunca indique seu medicamento para um amigo. Indique a HOMEOPATIA M ED IC A M EN TO S TÓ XI C O S EM B A IX A S PO TÊ N C IA S 29v MEDICAMENTOS TÓXICOS EM BAIXAS POTÊNCIAS v Alguns exemplos: Nome do medicamento Aconselhado uso a partir de: Uso interno Uso externo Arsenicum album 3CH, 5DH 3CH, 5DH Digitalis lanata 3CH, 5DH # Lachesis muta 4CH, 8DH 4CH, 8DH Nux vomica 3CH, 5DH # Morphinum 12CH, 24DH (Port. 344/98 # Opium 12CH, 24DH (Port. 344/98 # Cannabis indica Proscrito Proscrito Cannabis sativa Proscrito Proscrito Cocainum Proscrito Proscrito Cocainum muriaticum Proscrito Proscrito R EG R A S D E N O M EN C LA TU R A 30v REGRAS DE NOMENCLATURA v Nomes em latim v Não é necessário colocar em itálico, negrito ou sublinhado: v Digitalis purpurea (medicamento) à Digitalis purpurea L. (planta) v Primeiro nome inicia com a letra maiúscula e as demais letras com a letra minúscula: v Ruta graveolens v Quando se emprega apenas uma espécie de determinado gênero, colocar-se apenas o gênero: v Lycopodium (gênero)à Lycopodium clavatum (espécie) v Para espécies muito tradicionais, usa-se o epíteto específico da espécie v Chamomilla (medicamento) à Matricaria chamomilla (espécie) R EG R A S D E N O M EN C LA TU R A 31 v REGRAS DE NOMENCLATURA v Espécies pouco usadas, usar a identificação completa v Datura arborea para diferenciá-la da Datura stramonium v Substâncias químicas: nomes oficiais ou nomes homeopáticos tradicionais: v Barium carbonicum = Baryta carbonica v Acidum sulfuricum = Sulfuris acidum v Pode usar abreviações, desde que não causem dúvidas v Aconitum napellus = Acon. ou Aconit. v Cuidado com nomes parecidos que não representam a mesma espécie/gênero: v China ≠ Cina v Actaea ≠ Althaea SI N O N ÍM IA S 32v SINONÍMIAS v Restrito as sinonímias presentes em obras científicas: nomes científicos e homeopáticos v Arsenicum album = Metallum album v Secale cornutum = Claviceps purpurea (nosódioà produto patológico) v Graphites = Carbo mineralis C O N SU LT A H O M EO PÁ TI C A MÉDICO HOMEOPATA ESCUTAR INTERROGAR OBSERVAR EXAMINAR TOTALIDADE DE SINAIS E SINTOMAS ESCOLHA DO SIMILLIMUM EVITAR RESPOSTAS “SIM”OU “NÃO” IDENTIFICAÇÃO DO SIMILLIMUM MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA REPERTÓRIO HOMEOPÁTICO C O N SU LT A H O M EO PÁ TI C A 33 C O N SU LT A H O M EO PÁ TI C A 34 TIPOS DE PERGUNTAS:ERRADO: Você tem cãibras a noite? CERTO: Como é o seu sono? ERRADO: Apresenta dor de cabeça durante a menstruação? CERTO: Como você se sente antes, durante e após a menstruação? ERRADO: Você gosta de lugares claros ou escuros? CERTO: qual é a sua relação com a luminosidade do ambiente? M AT ÉR IA M ÉD IC A E R EP ER TÓ R IO H O M EO PÁ TI C O S 35 v MATÉRIA MÉDICA HOMEOPÁTICA v Obra que reúne os medicamentos e as suas respectivas patogenesias. v Ex: Hahnemann, Hering, Allen, Lathoud, Vijnovsky v REPERTÓRIO HOMEOPÁTICO v Obra que reúne as patogenesias em ordem alfabética e o associa ao medicamento. v Ex: Kent, Barthel, Boericke, Boenninghausen M AT ÉR IA M ÉD IC A E R EP ER TÓ R IO H O M EO PÁ TI C O S 36 MATÉRIA MÉDICA MEDICAMENTO PATOGENESIAS REPERTÓRIO PATOGENESIAS MEDICAMENTO Auxilia o médico a encontrar o medicamento Auxilia o médico a estudar o medicamento mais detalhadamente M IA SM A 37v MIASMA v Diátese crônica v Predisposição do organismo ou tendência para determinadas enfermidades v Pode ser congênita ou adquirida v Susceptibilidade individual v Hahnemann: teoria dos miasmas v Pacientes não respondiam ao simillimum v Quadro sintomático: aspecto parcial v Explicar a existências das doenças crônicas v Miasmas na homeopatia: v Psora v Sicose v Sífilis M IA SM A 38 M IA SM A S PSORA FENÔMENOS EPISÓDICOS E ALTERNANTES DE DESCARGA DE TOXINAS ALERGIAS, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS SICOSE ACÚMULO DE TOXINAS PELO ORGANISMO EM ÓRGÃOS OU TECIDOS VERRUGAS, CONDILOMAS SÍFILIS ORGANISMO TENTA LIBERAR AS TOXINAS E SACRIFICA O PRÓPRIO TECIDO ÚLCERAS, FURÚNCULOS 39 ESTUDO DIRIGIDO 40 QUESTÕES DISCURSIVAS: 1) Diferencie o processo de cura na homeopatia e na alopatia. 2) Diferencie a lei dos contrários e a lei dos semelhantes. 3) Diferencie efeito primário do efeito secundário do medicamento homeopático. 4) Como ocorre a progressão da cura homeopática segundo as leis de Hering? 5) Diferencie os seguintes mecanismos de ação de medicamentos homeopáticos ultra diluídos: Hipótese molecular e Hipótese não molecular. 6) Quais são as formas farmacêuticas homeopáticas de uso interno e externo? 7) Quais as origens dos medicamentos homeopáticos? Cite exemplos. 8) Quais são os insumos inertes usados em homeopatia? 9) Diferencie policrestos e semipolicrestos. 10) Quais cuidados você deve ter com seu medicamento homeopático? 11) Diferencie repertório de Matéria Médica Homeopática. 12) Quais são os principais miasmas na homeopatia? 41 OBRIGADA! brunaz@id.uff.br
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