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RELATÓRIO BIOTECNOLOGIA E BIOENGENHARIA (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA 
DISCIPLINA: BIONOLOGIAENGENHARIA E BIOTECNOLOGIA 
NOME DO ALUNO: SIMONE SOUZA FAGUNDES 
 
R.A: 2027520 POLO: SETOR BUENO/ GOIÂNIA 
 
DATA: 03/ 06 / 2022
 
INTRODUÇÂO 
 
A biotecnologia se desenvolveu a partir de observações e das aplicações destas 
observações em um cenário prático, conforme as necessidades das pessoas em um 
determinado contexto, com intuito de solucionar problemas e contribuir com a melhoria de 
produtos e serviços. O aumento de sua complexidade se deu com a evolução de novas 
tecnologias associada à expansão do conhecimento científico. 
Embora o termo biotecnologia tenha sido cunhado pela primeira vez em 1919, pelo 
engenheiro agrônomo húngaro Karl Ereky, e se popularizado posteriormente, técnicas de 
biotecnologia já haviam sido registradas séculos antes. A história da biotecnologia pode 
ser dividida em três grandes categorias – antiga, clássica e moderna – organizadas de 
acordo com a tecnologia e conhecimento científicos vigentes. Como toda a transição 
histórica, é difícil determinar um único evento que marca a mudança da biotecnologia 
antiga para biotecnologia clássica e sucessivamente da clássica para moderna, sendo 
estas resultado de acúmulo de eventos importantes. 
 
AULA 01 – ROTEIRO 01 - Extração de DNA 
 
Objetivo 
 
Extração de DNA de cebola utilizando produtos de uso doméstico (detergente para 
lavar louça, sal de cozinha e álcool). A extração de ácidos nucleicos (DNA e/ou RNA) 
geralmente é a primeira de várias etapas para o estudo da biologia molecular de qualquer 
organismo. Nesta aula, serão utilizados produtos de uso doméstico para a extração de 
DNA da cebola (Allium cepa), para demonstrar que procedimentos para extração de ácidos 
nucleicos são simples e podem ser executados mesmo em laboratórios sem infraestrutura 
específica para esse fim. 
 
Materiais e Métodos 
 
• Cebola, álcool, sal, gaze, bequer, água, bastão, gelo, detergente, 
 
1.Rale a cebola e coloque o material ralado em um dos frascos (retirar as sépalas). 
2. Adicione 100 mL de uma solução feita com 80 mL de água quente, 20 mL de detergente 
e uma colher de sopa de sal (NaCl) – solução de lise. Misture bem a solução com a cebola 
ralada. Aguardar aproximadamente 5-10 min. 
3. Coloque o frasco com a cebola ralada em um banho de gelo (recipiente com um pouco 
de água e gelo). À medida que a suspensão onde está a cebola ralada esfriar, deverá ser 
possível observar que o líquido parece estar “talhando” (formando grumos). 
4. Quando a suspensão com a cebola ralada estiver fria, filtre-a com gaze e colete o líquido 
filtrado em um frasco limpo. 
5. Incline o frasco de vidro com o líquido filtrado (ângulo de 30º a 40º) e derrame 
vagarosamente, pela parede lateral, o álcool gelado. Você verá que o álcool não se mistura 
prontamente com a solução filtrada, havendo a formação de duas fases (na superior fica o 
álcool). Entre as duas fases, é possível observar a formação de um precipitado com 
aspecto de “fiapos” esbranquiçados, que são os ácidos nucleicos. 
6. Com a ajuda do bastão ou da pipeta de vidro, é possível enrolar os ácidos nucleicos que 
estão precipitando, ou seja, você pode “pescar” o DNA da cebola. 
7. Uma vez enrolados no bastão, os ácidos nucleicos devem secar por alguns minutos ao 
ar para a evaporação do etanol; depois, o material deve ser transferido da extremidade do 
 
bastão para um tubo com 0,5 mL de água destilada. Assim, a amostra será reidratada 
rapidamente e o DNA em solução poderá posteriormente ser analisado por eletroforese em 
gel de agarose (caso tenha os aparelhos para tal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 01 – ROTEIRO 02 - Desenho de Oligonucleotídeos (primers) 
 
Objetivo 
 
Introduzir os bancos de dados de anotação genômica e apresentar as ferramentas de 
bioinformática, como o primer blast. Fundamento: os oligonucleotídeos iniciadores 
(primers) são necessários para a síntese de DNA in vitro. O desenho de iniciadores 
adequados é importante para o bom rendimento da reação de PCR. O iniciador direto 
(forward) amplifica fragmentos na mesma direção da transcrição, enquanto o iniciador 
reverso (reverse) amplifica fragmentos na direção inversa à transcrição. Atualmente, estão 
disponíveis diversos softwares para o desenho de primers. Contudo, certas 
recomendações devem ser seguidas e a análise visual detalhada é primordial para a 
escolha do par correto. Os primers são muito importantes nas reações de PCR, em tempo 
real, para o diagnóstico da COVID-19. Para a realização dessa reação são desenhados 
primers específicos para as 3 regiões do RNA viral, o gene que codifica para o 
nucleocapsídeo (N), o que codifica para RdRp (RNA polimerase dependente de RNA) e o 
envelope (E). A avaliação desses genes por PCR, em tempo real, permite avaliar se o 
paciente está ou não contaminado pelo vírus. 
 
Entrar no site: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/; escolher a base de dados “genome” e digitar 
“sars cov 2” na busca; discutir com os alunos as informações apresentadas; 4. Clicar no 
link que aparece em “RefSeq”; após clicar em FASTA (sequência completa do DNA) e 
Grafics (Organização genômi-ca com a posição dos genes). Aproveitar para introduzir o 
conceito de ORF e discutir com os alunos alguns genes apresentados. 
 
AULA 02 – ROTEIRO 01 - Observação de Leveduras. 
 
Objetivo 
 
Observar as leveduras utilizando diferentes técnicas. As leveduras ou fermentos são 
microrganismos de grande importância econômica. Como agentes biológicos da 
fermentação alcoólica, as leveduras participam tanto na produção de biocombustíveis 
(etanol de cana-de-açúcar) como na indústria de alimentos (pães, bolos, bebidas 
alcoólicas). 
 
Procedimentos 
 
Observação macroscópica e comparar a textura, a cor e o cheiro do fermento seco e do 
fermento fresco. 
Observar, no microscópio, um pouco de levedura fresca em uma gota de água. 
Observação de colônias. Abrir um pacote de fermento e, com uma espátula bem limpa, 
transferir uma pitada de fermento para um tubo de ensaio com 5 mL de água esterilizada. 
Molhar um cotonete na suspensão de leveduras. 
Em condições assépticas, abrir a placa e deslizar o cotonete sobre a superfície do meio 
nutriente. 
Fechar a placa, Incubar a temperatura ambiente de 48 a 72 horas, observar as colônias. 
Desenhar ou fotografar as colônias.8. Pode-se fazer coloração de Gram ou tinta nanquim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais - Fermento de padaria fresco Fermento de padaria seco instantâneo, Conta-
gotas, Cotonetes, Placa de Petri com meio nutriente de Sabouraud estéril preparado como 
indicado no Guia 30 (meios de cultura: Sabouraud para fungos), Tubo de ensaio com 5 mL 
de água destilada. 
 
 
 
 
AULA 02 – ROTEIRO 02 – As proteases nos produtos comerciais 
Objetivo 
 
Identificar a presença de proteases nos produtos comerciais para a lavagem de roupas. As 
enzimas nas máquinas de lavar roupas. Nos produtos comerciais para a lavagem de 
roupas, as enzimas se encontram em proporção de 1% a 2%, às vezes ainda menor. No 
entanto, essa quantidade é considerada suficiente porque, sendo catalisadores, as 
enzimas se recuperam intactas ao finalizar a reação química que promovem. Seu papel é 
aproximar as moléculas, diminuindo a energia necessária para formar ou romper uma 
ligação química. Além de eficientes, as enzimas são específicas. Como um sistema de 
chave e fechadura, cada uma exerce sua ação sobre um substrato específico: as 
proteases atuam sobre as proteínas; as amilases, sobre o amido; as lipases, sobre 
gorduras e azeites; e as celulases, sobre a celulose. As enzimas são proteínas e, por 
conseguinte, biodegradáveis. As enzimas incluídas nos produtos para lavagem de roupas 
eliminam a necessidade de esfregar, um trabalho pesado e que desgasta as roupas. 
Contudo, é necessário deixar as peças de molho durante um tempopara facilitar a ação 
das enzimas. Estas hidrolisam as substâncias orgânicas específicas, fragmentando-as e 
facilitando sua remoção. 
 
Materiais 
 
Envelope de gelatina branca5 copos e 5 colheres de plástico1 colher de sopa de 4 
produtos comerciais para lavagem de roupasÁgua1 pilot. 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
1. Rotular os copos (controle, produto 1, produto 2, produto 3 e produto 4). 
2. Preparar a gelatina conforme as instruções da embalagem. 
3. Distribuir quantidades iguais nos 5 copos e completar os passos 4, 5 e 6. 
4. Colocar 1 colher de água em um dos copos (controle) e misturar bem. 
5. Colocar 1 colher do primeiro produto no copo correspondente e misturar bem. 
 
 
 
6. Repetir o item anterior com os produtos restantes. 
7. Depois de duas horas, colocar na geladeira, até que a gelatina do copo controle so 
lidifique. 
8. Observar se a gelatina solidificou ou não nos copos restantes.9. Interpretar os 
resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 02 – ROTEIRO 03 - Bioplásticos/plásticos de amido 
 
OBJETIVO: 
Preparar um bioplástico a partir de amido e óleo vegetal. A transformação de um polímero 
de origem biológica em bioplástico ocorre quando se altera sua estrutura com alguma 
substância dispersante. Nesta atividade, o óleo vegetal cumpre a função de agente 
dispersante do amido (polissacarídeo). 
PROCEDIMENTOS: 
1. Misturar em um saco plástico 2 colheres de sopa de amido, 2 colheres de sopa de água 
e umas gotas de corante para alimentos. 
2. Acrescentar 4 ou 5 gotas de óleo vegetal no saco plástico e misturar muito bem o 
conteúdo. 
3. Fechar o saco, deixando uma abertura na ponta. 
4. Esquentar no micro-ondas por 30 ou 40 segundos. 
5. Aguardar até a temperatura abaixar e distribuir em formas. 
6. Deixar secar a temperatura ambiente. 
7. Analisar algumas das características do bioplástico obtido (dureza, flexibilidade, de-
gradabilidade, por exemplo). 
 
 
 
Materiais – Maisena, Água, Óleo vegetal, Corante alimentar, Sacos plásticos. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
• PIMENTA, Célia Marques Genética Aplicada à Biotecnologia. São Paulo: Érica, 
2015. 
• RESENDE, Rodrigo Ribeiro. Biotecnologia aplicada à saúde. São Paulo: 
EdgardBlucher, 2014. 
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