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ANTROPOMETRIA-APLICADA

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1 
 
 
ANTROPOMETRIA APLICADA 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 2 
2. A ANTROPOMETRIA ........................................................................................... 5 
3. PERSPECTIVA HISTÓRICA DA ANTROPOMETRIA ......................................... 6 
4. ANTROPOMETRIA E SUA UTILIZAÇÃO NA ERGONOMIA .............................. 7 
5. A NORMA REGULAMENTADORA (NR-17) E A ATIVIDADE PROFISSIONAL 
DO ERGONOMISTA ................................................................................................. 14 
5.1 Laudo Ergonômico ....................................................................................... 15 
Referências ............................................................................................................... 17 
 
 
2 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
A ergonomia é definida como a adaptação do trabalho ao homem. Segundo a 
Ergonomics Research Society, “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o 
homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos 
conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas 
surgidos desse relacionamento” (IIDA, 1991). “Ergonomia é um conjunto de ciências 
e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e 
seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às 
características do ser humano” (COUTO, 1995). Engenharia dos fatores humanos 
como é denominada nos Estados Unidos, (Human Factors) a ergonomia não é uma 
simples disciplina científica se não uma síntese que integra as ciências biológicas, 
(psicologia, antropologia, fisiologia, medicina, etc.) com a engenharia (PANERO e 
ZELNIK, 1991). No passado quase a totalidade das aplicações da ergonomia teve 
lugar no setor industrial e militar. As aplicações de caráter social foram secundárias 
como o desenho dos espaços interiores de uma casa, equipamentos sanitários e até 
o próprio tanque de lavar roupa. A associação entre o tamanho físico de uma pessoa 
é tão velha que surpreende a frequência com que este fato é negligenciado. Hoje em 
dia, não é rara a cena em que um indivíduo tem que se curvar todo para lavar pratos 
na pia. 
Para a realização dos seus objetivos a ergonomia estuda uma diversidade de 
fatores que são: o homem e suas características físicas, fisiológicas e psicológicas; a 
máquina que constituem todas as ferramentas, mobiliário, equipamento e instalações; 
o ambiente que contempla a temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, etc.; a 
informação que refere-se ao sistema de transmissão das informações; a organização 
que constitui todos os elementos citados no sistema produtivo considerando horários, 
turnos e equipes; e as consequências do trabalho onde entram as questões 
relacionadas com os erros e acidentes além da fadiga e o estresse (IIDA, 1991). 
A meta principal constitui a segurança e o bem-estar dos trabalhadores no seu 
relacionamento com os sistemas produtivos. A eficiência é consequência e não fim, 
pois se colocada a eficiência como objetivo principal poderia significar sofrimento e 
sacrifício dos trabalhadores o que seria inaceitável. Em 1948 com o projeto da cápsula 
espacial norte-americana nasce o conceito de ergonomia moderna, pois foi necessário 
fazer um replanejamento de tempos e meios para se fazer a viagem ao espaço, em 
3 
 
 
decorrência do desconforto que passaram os astronautas no primeiro protótipo, surge 
assim, através da antropometria, o conceito de que o fundamental não é adaptar o 
homem ao trabalho, mas procurar adaptar as condições de trabalho ao ser humano 
(PANERO e ZELNIK, 1991). 
 
A ergonomia está presente no dia a dia das pessoas pois as suas aplicações 
estão presentes na indústria, na mineração, no setor de serviços e no próprio lar. 
Recentemente foi lançado um novo barbeador com três lâminas que se realmente 
concebido e fabricado dentro das especificações fornecidas pelo fabricante, se adapta 
melhor aos contornos do rosto, permite um menor número de passadas diminuindo a 
irritação provocada pelo ato de barbear, constituindo um barbeador ergonômico. 
Uma característica da ergonomia é a sua interdisciplinaridade. Existem 
diversos profissionais ligados com a questão ergonômica seja relacionado à saúde, 
ao projeto de máquinas e equipamentos ou `a organização do trabalho por si. Não 
existe uma categoria profissional capaz de dar uma solução ergonômica completa de 
maneira que engenheiros, médicos, professores de educação física, arquitetos, 
psicólogos, nutricionistas, etc. podem ser observados trabalhando em projetos 
comuns. Os níveis de intervenção de uma equipe ergonômica podem ser classificados 
em: 1) transformação das condições primitivas em postos de trabalho; 2) 
melhoramento das condições de conforto relacionadas ao ambiente de trabalho; 3) 
melhoramento do método de trabalho; 4) melhoramento da organização do sistema 
de trabalho e 5) ergonomia de concepção (COUTO, 1995). 
 
A antropometria trata das medidas físicas do corpo humano. A origem da 
antropometria remonta-se à antiguidade pois Egípcios e Gregos já observavam e 
estudavam a relação das diversas partes do corpo. O reconhecimento dos biótipos 
remonta-se aos tempos bíblicos e o nome de muitas unidades de medida, utilizadas 
hoje em dia são derivados de segmentos do corpo. A importância das medidas ganhou 
especial interesse na década de 40 provocada de um lado pela necessidade da 
produção em massa, pois um produto o mal dimensionado pode provocar a elevação 
dos custos e por outro lado, devido ao surgimento dos sistemas de trabalho complexos 
onde o desempenho humano é crítico e o desenvolvimento desses sistemas 
dependem das dimensões antropométricas dos seus operadores. Atualmente a 
antropometria (antropologia física) associada aos valores culturais (antropologia 
4 
 
 
cultural) constituem um ponto importante nas questões que envolvem transferência 
de tecnologias, é a denominada antropotecnologia (PANERO e ZELNIK, 1991; IIDA, 
1991; SANTOS et. al., 1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 A ANTROPOMETRIA 
 
A antropometria foi definida como a ciência de medida do tamanho corporal 
(NASA, 1978). A antropometria é um ramo das ciências biológicas que tem como 
objetivo o estudo dos caracteres mensuráveis da morfologia humana. Como diz Sobral 
(l985) "o método antropométrico baseia-se na mensuração sistemática e na análise 
quantitativa das variações dimensionais do corpo humano". 
O tamanho físico de uma população pode ser determinado através da medição 
de comprimentos, profundidades e circunferências corporais, e os resultados obtidos 
podem ser utilizados para a concepção de postos de trabalho, equipamentos e 
produtos que sirvam as dimensões da população utilizadora. 
A antropometria divide-se em: (1) somatometria que consiste na avaliação das 
dimensões corporais do indivíduo- (2) cefalometria que se ocupa do estudo das 
medidas da cabeça do indivíduo- (3) osteometria que tem como finalidade o estudo 
dos ossos cranianos- (4) pelvimetria que se ocupa das medidas pélvicas- (5) 
odontometria que se ocupa do estudo das dimensões dos dentes e das áreas 
dentárias. 
As técnicas antropométricas de que iremos falar parecem ser muito simples. 
Contudo o seu domínio requer um treino rigoroso e uma seleção criteriosa tanto das 
técnicas pré-estabelecidas como dos instrumentos de medida, das medidas e dos 
pontos de referência antropométricos. Deste modo pretendemos minimizar erros de 
observação, causa real de muitos erros encontrados nos resultados de trabalhos 
deste tipo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 PERSPECTIVA HISTÓRICA DA ANTROPOMETRIA 
 
Na era romana a antropometriae o design eram considerados como 
relacionados. O teórico e arquiteto romano Vitrúvius argumentou que o design de 
edifícios devia ser baseado em certos princípios estéticos pré-estabelecidos do corpo 
humano. Foi dele o sistema de proporções humanas mais detalhado que nos chegou 
dos tempos clássicos. Vitrúvios via a ciência das proporções humanas como um 
princípio fundamental na concepção. 
Foi provavelmente Albrecht Dürer (1471-1528) que marcou o início da ciência 
antropometria. Ele tentou categorizar a diversidade de tipos físicos humanos de 
acordo com uma observação sistemática e medição de um largo número de pessoas. 
No entanto, neste período renascentista a teoria da estética permanecia a mais 
importante. O desenho de Leonardo da Vinci (1452-1519) no qual um homem é 
mostrado inscrito dentro de um quadrado e de um círculo deriva diretamente de 
Vitruvios, e é uma das imagens mais conhecidas. 
A ciência antropométrica desenvolveu-se no século XIX e princípio do século 
XX. Era o tempo onde eram feitas tentativas para subdividir e classificar a raça 
humana de acordo com as dimensões físicas. Na última parte deste século o foco tem 
incidido no crescimento humano e classificação de características físicas. Os avanços 
tecnológicos como as viagens espaciais e as atividades militares têm também 
requerido substanciais fontes de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 ANTROPOMETRIA E SUA UTILIZAÇÃO NA ERGONOMIA 
 
A antropologia é a ciência da humanidade com a preocupação de conhecer 
cientificamente o ser humano na sua totalidade (Marconi citado por SANTOS, 1997). 
Devido ao fato de ser um objetivo extremamente amplo que visa o homem como ser 
biológico, pensante, produtor de culturas e participante da sociedade, a antropologia 
se divide em dois grandes campos a antropologia física e a antropometria cultural. A 
antropologia física ou biológica estuda a natureza física do homem, origem, evolução, 
estrutura anatômica, processos fisiológicos e as diferenças raciais das populações 
antigas e modernas. Nesta situa-se a antropometria, com o objetivo de levantar dados 
das diversas dimensões dos segmentos corporais (SANTOS, 1997). A contribuição 
da ciência das medidas tem sido comentada muito na história das civilizações. 
Segundo ROEBUCK (1975), ao estatístico belga Quetelet é creditada a fundação da 
ciência e a invenção do próprio termo “antropometria” com a publicação em 1870 da 
sua obra Antropometrie que constitui a primeira pesquisa somatométrica em grande 
escala. A antropometria tem as suas origens na antropologia física que como registro 
e ciência comparada remonta-se ás viagens de Marco Polo (1273-1295), que revelou 
um grande número de raças humanas diferentes em tamanho e constituição e na 
antropologia racial comparativa inaugurada por Linné, Buffon e White no século XVIII, 
e demonstrava que haviam diferenças nas proporções corporais de várias raças 
humanas (PANERO e ZELNIK, 1991; ROEBUCK, 1975). 
No final do século XIX e início do século XX observou-se o desenvolvimento e 
a ampliação do interesse por estudos detalhados do homem vivo e as suas marcas 
no esqueleto. As estatísticas fornecidas pelos médicos militares de recrutas são de 
especial interesse pois relacionam as dimensões corporais com a ocupação 
(antropologia ocupacional). São notáveis os estudos realizados durante a Guerra Civil 
Americana, Primeira e Segunda Guerra Mundial. 
Durante aproximadamente o mesmo período em que se estudou as dimensões 
corporais estáticas, um interesse no estudo dos movimentos foi desenvolvido. Em 
muitos estudos a ênfase foi no uso dos movimentos corporais no melhor desempenho 
do trabalho. 
Tal interesse, baseado na aplicação das ciências físicas em vez das ciências 
biológicas foi rapidamente classificada num grupo de atividades chamada engenharia. 
8 
 
 
Muitos estudos sistemáticos das dimensões do corpo humano do final dos 1800 e 
início dos 1900 tinham propósitos relacionados com produtos comerciais, registros 
médicos ou seleção militar. Muitas pesquisas antropológicas militares foram 
direcionadas para o estabelecimento dos efeitos das dimensões corporais na 
construção e utilização de equipamento militar. Estes estudos eventualmente 
auxiliaram na convergência das disciplinas tais como psicologia, antropologia, 
fisiologia e medicina com engenharia. A síntese de tudo isso, veio mais tarde se 
chamar engenharia humana nos Estados Unidos e ergonomia na maioria dos outros 
países. A área deste trabalho que envolve as dimensões corporais foi chamado por 
Randal de antropologia física aplicada (ROEBUCK, 1975). 
A necessidade da integração das ciências da vida para aplicações de 
engenharia foi colocada em evidência durante a Segunda Guerra Mundial que criou 
uma nova série de problemas que envolvem o homem, a máquina e o meio ambiente. 
Em adição a tais problemas como a definição das dimensões de roupas para a tropa, 
um grande número de acidentes na operação de aeronaves apontou a necessidade 
do estudo da suas causas. 
Diversos profissionais foram consultados para estudar as ações do homem sob 
o estresse de voar e encontraram que a complexidade dos modernos equipamentos 
militares foram concebidos fora das capacidades do homem para operá-los. Entre 
outros problemas, foi encontrado que as cabines eram frequentemente muito 
pequenas para muitos pilotos dificultando ou impedindo muitos movimentos. O estudo 
das dimensões corporais tomou renovado interesse quando foi constatado que havia 
poucos dados confiáveis dos tamanhos dos pilotos militares que auxiliasse na 
resolução desses problemas. Após a Segunda Guerra Mundial a ênfase em adaptar 
a máquina ao homem tornou-se melhor desenvolvida com objetivos comerciais e 
militares levando em consideração não apenas as medidas corporais mas também os 
fatores fisiológicos e psicológicos envolvidos. 
Se na década de 40 as medidas antropométricas procuravam determinar as 
médias de uma população como peso, estatura, etc. Hoje o interesse principal está 
centrado nas diferenças entre grupos e as influência de variáveis como raça, região 
geográfica e a cultura. Toda população é constituída de indivíduos diferentes e até há 
pouco tempo havia a preocupação para estabelecer padrões nacionais, porém com a 
crescente internacionalização da economia, alguns produtos são vendidos no mundo 
todo, como por exemplo os computadores, automóveis e aviões. Isto contribuiu para 
9 
 
 
que se pensa-se mais amplamente. Ao se projetar um produto deve-se pensar que os 
consumidores podem estar espalhados por muitos países. Embora não existam 
medidas confiáveis para a população mundial, grande parte das medidas disponíveis 
são oriundas de contingentes das forças armadas o que limita bastante pois esta 
população caracteriza-se por ser predominantemente do sexo masculino, na faixa dos 
18 aos 30 anos e que atenderam aos critério para recrutamento militar como peso e 
estatura mínimos (ROEBUCK, 1975; IIDA, 1991; PANERO e ZELNIK, 1991). 
A Revolução Industrial focou suas atividades no mercado de massas e as 
medidas de saúde de massas, isto, devido à necessidade de aplicar as medidas do 
homem para desenvolvimento de produtos para a produção em massa. A noção de 
“normalidade” na proporção e tamanho foi gradualmente substituída por tabelas 
estatísticas. Desde 1940 a 1970 houve um aumento significativo da necessidade das 
dimensões corporais na área industrial. Esta tendência tem sido particularmente forte 
na indústria aeronáutica, onde peso e tamanho constituem fatores críticos na 
performance e economia das aeronaves (ROEBUCK, 1975). 
Sempre que possível e justificável, deve-se realizar as medidas 
antropométricas da população para a qual está sendo projetado um produto ou 
equipamento, pois equipamentos fora das características dos usuários podem levar a 
estresse desnecessário e até provocar acidentes graves. Normalmenteas medidas 
antropométricas são representadas pela média e o desvio padrão, porém a utilidade 
dessas medidas depende do tipo de projeto em que vão ser aplicadas (IIDA, 1991). 
Um primeiro tipo de projeto pode ser considerado como sendo para o tipo médio. O 
homem médio ou padrão é uma abstração, pois poucas pessoas podem ser 
consideradas como padrão, porém uma cadeira construída para a pessoa média, vai 
provocar menos incômodos para os muito grandes e para os muito pequenos do que 
se fosse feita para um gigante ou para um anão. Não será ótimo para todas as 
pessoas, mas causará menos inconvenientes do que se fosse feita para pessoas 
maiores ou menores em relação à média. 
Projetos para indivíduos extremos. Uma saída de emergência projetada pela 
média, provavelmente não permitiria que um indivíduo grande saía, ou num 
determinado painel de controle projetado para a população média uma pessoa baixa 
poderia não alcançar. 
10 
 
 
Nestes casos aplica-se o projeto para indivíduos extremos, maior ou menor 
dependendo do fator limitativo do equipamento. Deve-se tentar acomodar pelo menos 
95% dos casos. 
Projetos para faixas da população. São equipamentos normalmente 
desenvolvidos para cobrir a faixa de 5 a 95% de uma população. Por exemplo bancos 
e cintos de automóveis. Desenvolver produtos para 100% de uma população 
apresenta problemas técnicos e econômicos que não compensam. 
Projetos para o indivíduo. São produtos projetados especificamente para um 
indivíduo. São raros no meio industrial. É o caso dos aparelhos ortopédicos, roupas 
feitas sob medida. Proporciona melhor adaptação entre o produto e o usuário mas 
aumentam o custo e só são justificáveis em casos onde a possibilidade de falha teria 
consequências que deixariam o custo muito maior como as roupas dos astronautas, 
corredores de fórmula 1,etc. 
Do ponto de vista industrial, quanto mais padronizado for o produto, menores 
serão seus custos de produção e de estoque. O projeto para a média é baseado na 
ideia que isso maximiza o conforto para a maioria. Na prática isso não se verifica. Há 
diferença significativa entre as médias de homens e mulheres, e a adoção de uma 
média geral acaba beneficiando uma faixa relativamente pequena da população, cujas 
médias caem dentro da média adotada. 
Nos casos onde há uma predominância de mulheres, deve-se adotar a média 
feminina, pois isso proporcionará conforto para essa maioria. Até a década de 50 os 
automóveis eram dimensionados para motoristas do sexo masculino, à medida que 
foi aumentando o número de mulheres na direção de veículos, tornou-se necessário 
fazer uma adaptação ao projeto, aumentando a faixa de ajustes do banco. 
Em muitas circunstâncias há necessidade de se combinar medidas máximas 
masculinas com medidas mínimas femininas como é o caso das saídas de emergência 
que devem ser projetadas para comportar pelo menos até o percentil 95 masculino. 
Os locais de trabalho onde devem trabalhar homens e mulheres geralmente são 
dimensionados pelo mínimo, isto é, o percentil 5 das mulheres. 
Uma das grandes aplicabilidade das medidas antropométricas na ergonomia é 
no dimensionamento do espaço de trabalho. IIDA (1991), define espaço de trabalho 
como sendo o espaço imaginário necessário para realizar os movimentos requeridos 
pelo trabalho. O espaço de trabalho para um jogador de futebol é próprio campo de 
futebol e até uma altura de 2,5 m (que é a altura de cabeceio). O espaço de trabalho 
11 
 
 
de um carteiro seria um sólido sinuoso que acompanha a sua trajetória de entregas e 
tem uma seção retangular de 60 cm de largura por 170 de altura. Porém a maioria das 
ocupações da vida moderna desenvolve-se em espaços relativamente pequenos com 
o trabalhador em pé ou sentado, realizando movimentos relativamente maiores com 
os membros do que com o corpo e onde devem ser considerados vários fatores como: 
postura, tipo de atividade manual e o vestuário. 
Dentro do espaço de trabalho as superfícies horizontais são de especial 
importância, pois sobre ela que se realiza grande parte do trabalho. Na mesa de 
trabalho os equipamentos devem estar corretamente posicionados dentro da área de 
alcance que corresponde aproximadamente a 35 – 45 cm com os braços caídos 
normalmente e de 55 a 65 cm com os braços estendidos girando em torno do ombro. 
A altura da mesa também é muito importante principalmente para o trabalho sentado 
sendo duas varáveis as responsáveis para a determinação da sua altura, a altura do 
cotovelo que depende da altura do assento e o tipo de trabalho a ser executado. A 
altura da mesa resulta da soma da altura poplítea e da altura do cotovelo. Com relação 
ao tipo de trabalho deve-se considerar se este será realizado a nível da mesa ou em 
elevação. 
O assento é provavelmente, uma das invenções que mais contribuiu para 
modificar o comportamento humano. Muitas pessoas chegam a passar mais de 20 
horas por dia na posição sentada e deitada. Daí o grande interesse dos pesquisadores 
da ergonomia com relação ao assento. Na posição sentada, o corpo entra em contato 
com o assento só através da sua estrutura óssea. Esse contato é feito através das 
tuberosidades isquiáticas que são recobertas por uma fina camada de tecido muscular 
e uma pele grossa, adequada para suportar grandes pressões. Em apenas 25 cm2 
de superfície concentra-se 75% do peso total do corpo. Com relação aos assentos, 
deve-se observar os seguintes princípios gerais: 1) existe um assento adequado para 
cada tipo de função, 2) as dimensões do assento devem ser adequadas às dimensões 
antropométricas, 3) o assento deve permitir variações de postura, 4) o encosto deve 
ajudar no relaxamento, 5) assento e mesa formam um conjunto integrado (IIDA, 1991). 
Existem inúmeros dados antropométricos que podem ser utilizados na 
concepção dos espaços de trabalho, mobília, ferramentas e produtos de forma geral, 
na maioria dos casos pode-se utilizá-los no projeto industrial (SANTOS, 1997). 
Contudo, devido a abundância de variáreis, é importante que os dados sejam os que 
melhor se adaptem aos usuários do espaço ou objetos que se desenham. Por isso, 
12 
 
 
há necessidade de se definir com exatidão a natureza da população que se pretende 
servir em função da idade, sexo, trabalho e raça. Muitas vezes quando o usuário é um 
indivíduo ou um grupo reduzido de pessoas e estão presentes algumas situações 
especiais, o levantamento da informação antropométrica é importante, principalmente 
quando o projeto envolve um grande investimento econômico (PANERO e ZELNIK, 
1991). 
Embora muitas das aplicações de engenharia utilizam técnicas desenvolvidas 
pelos primeiros antropologistas, tem ocorrido muitas mudanças na formas de obter 
dados e principalmente nos instrumentos desenvolvidos para atender a necessidades 
específicas. 
Em especial a necessidade de estabelecer relações espaciais em coordenadas 
tridimensionais foi desenvolvida como aplicação da antropometria na engenharia. Os 
engenheiros devem saber trabalhar não somente com os comprimentos do corpo mas 
também saber onde eles estão localizados durante a atividade física. A antropometria 
possui uma importância muito grande no planejamento do posto de trabalho e no 
desenvolvimento de projetos de ferramentas e equipamentos. As relações entre 
antropometria clássica, a biomecânica e engenharia antropométrica são tão estreitas 
e interrelacionadas que é difícil e muitas vezes desnecessário delimita-las. A 
antropologia física é obviamente a base para cada uma delas e a designação do 
ambiente humano para atender as suas dimensões e atingir as suas capacidades é o 
resultado (ROEBUCK, 1975). 
Durante os últimos anos, o desenvolvimento dos computadores permitiu um 
melhor tratamento dos dados obtidos em grandes levantamentos e permitiu o 
desenvolvimento de modelos matemáticos dos fenômenos antropométricos. No 
futuro, certamente as atividades antropométricascontinuarão no estudos de 
características populacionais e das condições de conforto destas. Com a melhor 
definição das variáveis antropométricas talvez menos pessoas ficarão descontentes 
por pertencer aos grupos que ficam abaixo do percentil e acima do percentil 95. Nas 
áreas de tecnologia avançada haverá um aumento da precisão e automatização das 
técnicas de medida com o desenvolvimento de “scaners” para uma melhor definição 
do tamanho humano e da mecânica do espaço de trabalho, roupas equipamentos e 
ferramentas. Quem sabe um dia observaremos a antropometria instantânea para o 
desenvolvimento de roupas, cadeiras e extensões eletromagnéticas dos sentidos do 
homem “sob medida”. Dentro da engenharia antropométrica o estabelecimento de 
13 
 
 
relações espaciais em coordenadas tridimensionais pode fornecer descrições 
detalhadas das superfícies corporais e uma variedade de novos fenômenos podem 
ser investigados como a localização de ossos, órgãos vitais e outras estruturas para 
a confecção de próteses, reconstrução de órgãos ou então para a aplicação de 
procedimentos diagnósticos a distância ou por controle remoto. Em todas essas 
atividades, o problema básico será a definição numérica da forma humana e as 
características físicas que estão relacionadas com a engenharia antropométrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 A NORMA REGULAMENTADORA (NR-17) E A ATIVIDADE PROFISSIONAL DO 
ERGONOMISTA 
 
A NR-17 é a única norma brasileira relacionada com a Ergonomia. Visa 
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas do trabalhador, de modo a proporcionar um máximo 
de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
Os aspectos envolvidos na norma são: levantamento, transporte e descarga 
individual de materiais; mobiliário dos postos de trabalho; equipamentos dos postos 
de trabalho, condições ambientais de trabalho e organização do trabalho. 
De acordo com a NR-17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho 
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a 
análise ergonômica do trabalho, a qual deve abordar, no mínimo, as condições de 
trabalho, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora. 
 
 
 
 
A ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia), através da Norma 
Regulamentadora BR 1001 (2009), reconhece que o praticante profissional de 
ergonomia é a pessoa que: 
(i) Investiga e avalia as demandas de projeto ergonômico no sentido de 
assegurar a ótima interação entre trabalho, produto ou ambiente e as capacidades 
humanas e suas limitações; 
(ii) Analisa e interpreta os achados das investigações em ergonomia; 
(iii) Documenta de forma adequada os achados ergonômicos; 
(iv) Determina a compatibilidade da capacidade humana com as solicitações 
planejadas ou existentes; 
(v) Desenvolve um plano para o projeto ergonômico ou a intervenção 
ergonômica; 
(vi) Faz recomendações apropriadas para projeto ou intervenção 
ergonômica; 
O Ministério do Trabalho e Emprego disponibilizou na internet um 
manual de aplicação da NR-17: 
(http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR17.pdf). 
 
15 
 
 
(vii) Implementa recomendações para otimizar o desempenho humano; 
(viii) Avalia os resultados da implementação das recomendações 
ergonômicas; e 
(ix) Demonstra comportamento profissional. 
Para possuir esta competência técnica-profissional é essencial que o 
profissional em ergonomia possua uma formação adequada e tenha uma qualificação 
técnica compatível com esta função. Para isto a ABERGO criou o Sistema de 
Certificação do Ergonomista Brasileiro (SisCEB), que é um conjunto de normas e 
procedimentos que tem como objetivo certificar pessoas, equipes e empresas 
prestadoras de serviços de ergonomia com a garantia de assegurar a competência 
técnica para o fornecimento de tais serviços aos seus clientes. 
 
5.1 Laudo Ergonômico 
 
O laudo ou análise ergonômica identifica os riscos ergonômicos, bem como 
recomenda as intervenções e ou adaptações necessárias, seja no ambiente de 
trabalho, mobiliário, máquinas, equipamentos e ferramentas, ou nos processos de 
trabalho, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho 
eficiente, além de preservar a saúde do trabalhador, em especial, o acometi- mento 
das LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Ósteosmusculares 
Relacionados ao Trabalho). 
Os riscos dos ambientes de trabalho são avaliados de forma qualitativa, 
procedendo-se em seguida, o enquadramento de acordo com os dispositivos legais. 
O laudo ergonômico deve ser realizado por equipe de especialistas em estudos 
ergonômicos e riscos ambientais à saúde, produzindo material descrito das 
operações, dos ambientes, dos equipamentos utilizados, que permitirá elaborar 
considerações e recomendações a respeito dos métodos e da organização do 
trabalho com relação às atividades inerentes à administração. O responsável pelo 
laudo é a pessoa que tem a habilitação para a função, ou seja, o engenheiro de 
segurança do trabalho, o profissional “legalmente habilitado” na área de segurança do 
trabalho e devidamente credenciado junto ao CREA (Conselho Regional de 
Engenharia). 
O laudo ergonômico deverá ser realizado sempre que necessário, observando 
o seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de 
16 
 
 
novas metas e prioridades. Deve, ainda, ser refeito se houver modificações no posto, 
no trabalho ou no usuário. Ele, por fim, deve ser guardado por um período mínimo de 
vinte (vinte) anos. 
A Norma Regulamentadora – NR-17 – Ergonomia (Lei no 6514/77 – Portaria 
no 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte 
de todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos 
ergonômicos. 
O laudo ergonômico de uma estação de trabalho deve ser direcionado à análise 
global do posto de trabalho, sempre levando em consideração o psicobiofísico do seu 
operador. Ele deve ser elaborado por posto de trabalho individual, levando em 
consideração a empresa como um todo. Nada deve ser analisado de forma 
segmentada. 
Conforme a NR 17, o objetivo do laudo ergonômico é estabelecer parâmetros 
para a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos 
trabalhadores. 
Existem três tipos de laudos ergonômicos: 
a) Laudo ergonômico do objeto; 
b) Laudo ergonômico do posto de trabalho; 
c) Laudo ergonômico funcional. 
O laudo ergonômico denominado “consciente” deve ser realizado com estudos 
visando os três tipos de laudos mencionados anteriormente, para que se tenha uma 
real avaliação ergonômica do posto de trabalho. 
O desenvolvimento de um laudo ergonômico consta de: 
a) Estudo detalhado dos processos utilizados no desenvolvimento das 
atividades; 
b) Avaliações qualitativa e quantitativa dos riscos ergonômicos; 
c) Avaliação do mobiliário e equipamentos frente às atividades (hora x homem 
x trabalho); 
d) Aferição e análise das condições ambientais dos locais de trabalho; 
e) Aferição e análise do psicobiofísico do operador; 
f) Recomendações técnicas para melhoria das condições de trabalho; 
g) Implantação de medidas de controle; 
h) Treinamentos e cursos sobre ergonomia. 
 
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